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Árvore e Fruto

Salmo 92.12-14
Existem cerca de mil espécies de palmeiras, mas a das Escrituras é a
tamareira (phoenix dactylifera), cujo fruto é a tâmara. Atinge de 15 a 30
metros de altura. Produz fruto durante 100 a 200 anos e tem porte real.
Milhões de pessoas comem diariamente o fruto da tamareira. Faz-se o vinho
do fruto e da seiva da palmeira. Alimentam-se os camelos das sementes
moídas das tâmaras. Usa-se o tronco na construção de casas. Das folhas
fabrica-se escovas, corda, esteiras, sacos e cestos. Supre a maior parte das
necessidades diárias do mundo árabe e egípcio. Prospera em oásis, como se
diz: “a raiz na água e a copa no fogo.”
Este salmo contrasta a condição do justo com o perverso. O homem mau
“nasce como grama”, mas o justo florescerá como a palmeira, o qual não
tem um crescimento tão rápido, mas permanece pelos séculos,
contrastando assim com a transitoriedade da grama.
Quando vemos uma palmeira nobre estendida (ereta), enviando toda a sua
força ascendente em sua coluna ousada, e crescendo em meio a sequidão
do deserto, nós temos uma ligeira figura de um homem piedoso, o qual em
sua verticalidade aponta somente para a glória de DEUS. E independente de
circunstâncias externas, pela graça de DEUS ele sobrevive e supera todas as
coisas perecíveis.
I. A simbologia do cristão como uma árvore.
1.A raiz: No sentido espiritual, fala da profundidade da vida cristã
arraigada e sobre - edificada em Cristo ( Cl 2:6,7,Hb 12:15)
2. Caule: Isto representa a estrutura espiritual de uma vida cristã
equilibrada sobre o fundamento, que é Cristo (I Coríntios 3:11).
3. Folhas: As folhas são a expressão da árvore, assim como as palavras a
expressão de um caráter (MT 5:37, 12:37).
4. Flores: Fala dos resultados de uma vida transformada pelo poder do
sangue de Jesus (Jô 15:5-8)
Brilho (MT 5:16)
Beleza espiritual (Sl 92:12-14)
Cheiro de Cristo (2 Co 2:15)
II. A BIBLIA COMPARA O CRISTÃO A UMA ÁRVORE.
1. Frutos: São os resultados espirituais oriundos de uma vida cristã
fundamentada na palavra de Deus (Lc 6:43-45) Fp 3:12-14
III. AS RAÍZES - SUA “INVISIBILIDADE” E IMPORTÂNCIA
Quando a semente germina, ocorre um crescimento para cima (tronco,
galhos, folhas, flores e frutos) e outro para baixo (raiz). Nossa vida não pode
ser apenas algo exterior, mas interior. A raiz garante firmeza, nutrição e
sobrevivência para a planta (Is.40.24).
MUITAS VEZES, ENFATIZAMOS O QUE A ÁRVORE PRODUZ, O FRUTO, MAS
NOS ESQUECEMOS DAS RAÍZES. Nos mais variados aspectos da nossa vida,
valorizamos mais o que é aparente e menosprezamos o que está oculto.
O FRUTO É MUITO IMPORTANTE, MAS A SUA FALTA PODE INDICAR UM
PROBLEMA NA RAIZ. Estamos muito preocupados com as aparências, com
aquilo que pode ser visto e admirado pelos homens.
ENTRETANTO, NOSSAS RAÍZES SÃO VALORES E PRÁTICAS VISTAS APENAS
POR DEUS
Jesus disse que os fariseus valorizavam muito as orações, jejuns e esmolas
realizadas em público.
Os discípulos, porém, foram ensinados a fazerem tudo isso de maneira
discreta e, às vezes, secreta, de modo que só Deus pudesse vê-los (Mt.6.1-
6,16-18).
Uma vida de dedicação íntima a Deus é uma forma de cultivar raízes
espirituais.
As orações em público são válidas e importantes, mas podem também ser
falsas. Quem ora sozinho, dentro de seu quarto, provavelmente o fará com
sinceridade de coração.
Muitos querem apenas bênçãos visíveis, materiais, mas não buscam virtudes
espirituais que lhes trariam firmeza.
O EXTERIOR É IMPORTANTE, MAS O INTERIOR É IMPRESCINDÍVEL.
TRONCO, GALHOS, FOLHAS, FLORES E FRUTOS, SE FOREM CORTADOS,
PODEM RENASCER A PARTIR DA RAIZ.
Se esta, porém, for arrancada e morrer, será o fim para a árvore.
Será que o nosso cristianismo se resume ao que fazemos no templo?
Se for assim, nossas raízes estão comprometidas ou, talvez nem existam.
Nossa vida cristã é superficial ou profunda?
O exterior depende do interior (Mt.13.5-6,20,21; Os.9.16).
A falta de raiz leva à morte, conforme observamos nas palavras de Jesus:
Lc.8.13.
Aquela semente caiu entre as pedras, onde havia pouca terra. Brotou
rapidamente, mas, por falta de raízes, morreu sob o calor do sol.
Jesus disse que tais pessoas “creem por algum tempo”. São “crentes
provisórios”. Não têm raízes.
Este é o caso daqueles que frequentam a igreja durante algum tempo e
depois desaparecem.
O texto de Lucas nos mostra que há dois momentos na caminhada com
Cristo: alegria e tribulação. Precisamos ter consciência disso.
Devemos conhecer tal possibilidade, pois o conhecimento também é um
tipo de raiz que nos manterá de pé.
Aqueles que esperam apenas momentos de alegria se decepcionam com o
evangelho e o abandonam.
O dia da tentação e tribulação traz o teste para a raiz do servo de Deus. É
NESSA HORA QUE MANIFESTAMOS O QUE SOMOS INTIMAMENTE. O vento
e a tempestade nos atingirão inevitavelmente. Então veremos o que existe
em nós abaixo da superfície.
A ÁRVORE E O TEMPO
A primavera é a estação mais favorável para as plantas.
Contudo, não há como impedir que venha o inverno. No hemisfério norte,
onde a estação fria é muito rigorosa, as árvores perdem toda a sua beleza
por causa da geada e da neve.
Ficam com aspecto de destruição completa. Não têm folhas, não tem flores
nem frutos. Não lhes resta nem mesmo um aspecto agradável ou saudável.
Parecem mortas. CONTUDO, SOB O SOLO GELADO, SUAS RAÍZES
PERMANECEM VIVAS, garantindo que, na próxima estação, a árvore esteja
viva, forte, bela e produtiva. Ler: Jó 14.7-9.
Quando Jó falou sobre a árvore, estava falando sobre sua própria vida (Jó
29.19). Ele havia perdido quase tudo o que possuía.
As bênçãos materiais se foram. Ele se tornou como a árvore devastada e
destruída, porém sobrevivente por causa de suas raízes.
Deus pode permitir que percamos o que é aparente.
FICARÁ APENAS O QUE É INTERIOR. É nessa hora que conhecemos o
verdadeiro cristão, ao vê-lo permanecendo firme pela fé. O falso se
escandaliza, blasfema contra o Senhor e se desvia do evangelho.
IV. ONDE ESTAMOS PLANTADOS?
A vida, o crescimento e a utilidade de uma árvore dependerão diretamente
do solo onde está plantada.
Se estiver em local inadequado, como um pântano ou entre as pedras,
poderá definhar e morrer. O Salmo 92 diz que o justo deve estar plantado
“na casa do Senhor”, “nos átrios do nosso Deus”.
A NATUREZA DA ÁRVORE, POR SI SÓ, NÃO GARANTE SUA SOBREVIVÊNCIA
E PRODUTIVIDADE.
O ambiente também é importante, na medida em que oferece um
conjunto de fatores favoráveis ao pleno desenvolvimento da planta.
Da mesma forma, o cristão precisa estar plantado no lugar certo. Ele não
pode pensar que irá crescer e frutificar em uma seita herege, ou em local
onde se veja vinculado à prática pecaminosa.
SE, PORÉM, SABEMOS QUE ESTAMOS PLANTADOS NUM BOM TERRENO,
PRECISAMOS PERMANECER NELE. PODE SER NECESSÁRIO MUDAR UMA
PLANTA DE LUGAR, MAS ISSO NÃO PODE SE TORNAR ROTINA, POIS
IMPEDIRÁ O CRESCIMENTO DA MESMA.
O TRANSPLANTE CONTÍNUO IMPEDE O LANÇAMENTO DE RAÍZES. É o caso
de quem vive mudando de igreja ou de denominação. Mudanças podem ser
necessárias e importantes, mas não devem se tornar costume ou modo de
vida (Hb.10.25).
DEMONSTRAMOS FIRMEZA OU INSTABILIDADE?
O cristão não pode ser nômade, mutante ou uma “metamorfose
ambulante”. As árvores, normalmente, permanecem onde estão.
Nossos deslocamentos, se necessários, devem ser feitos com cuidado e
oração. O ímpio pode ser “como a palha que o vento dispersa” (Salmo 1),
mas o justo é estável.
Muitas pessoas apresentam uma preocupante instabilidade em suas vidas.
Não se firmam no emprego, na igreja, na profissão, na escola, no
casamento, etc. ESSE MODO DE VIDA PARECE FAVORÁVEL AOS
PROPÓSITOS DO INIMIGO
Imagino que ele fica muito satisfeito quando alguém chega a uma etapa
avançada da vida e não tem emprego, nem profissão definida, nem estudos,
nem recursos materiais, nem família, nem igreja.
É o caso de quem nunca criou raízes. Uma pessoa assim pode até defender o
valor de sua liberdade e independência. Contudo, será solitária, frustrada e
fracassada.
MUITAS MUDANÇAS PODEM OCORRER EM NOSSAS VIDAS, MAS UMA
HORA, E QUE NÃO SEJA MUITO TARDE, PRECISAREMOS PARAR, CRESCER E
FRUTIFICAR.
A instabilidade pode ocorrer por falta de paciência. Alguns querem que o
fruto apareça instantaneamente.
Não é assim. Conseguem um emprego e já querem promoção imediata. Se
isso não acontece, já se mostram desanimados e querem ir embora.
O mesmo acontece com aqueles que se convertem e querem que Deus faça
tudo em suas vidas em pouco tempo.
Não é assim. Se estamos plantados num bom lugar, precisamos ficar firmes,
esperando a estação dos frutos. Tg.5.7-11.
V. QUAIS SÃO NOSSAS RAÍZES?
Assim como as árvores, o cristão precisa ter raízes fortes e profundas.
Raízes são vínculos, tudo aquilo que nos prende a alguém, a um lugar.
Precisamos ter vínculos.
Devem existir pessoas que contam conosco e com as quais possamos contar
também. Ninguém deve estar solto por aí.
MUITOS PARECEM TER AVERSÃO A VÍNCULOS. NÃO QUEREM SE ENVOLVER.
TALVEZ, POR CAUSA DE EXPERIÊNCIAS NEGATIVAS NO PASSADO, TORNAM-
SE FUGITIVOS, EVITANDO COMPROMISSOS, RELACIONAMENTOS SÉRIOS E
RESPONSABILIDADES.
Isto pode ser visto nas relações pessoais e também na igreja. Algumas
pessoas evitam o batismo e a membresia. São eternos visitantes. Não se
envolvem, não participam ativamente em sua comunidade.
Como se faz para que uma árvore lance raízes? Não temos como obrigá-la a
fazer isso, mas ela o faz por força de sua própria natureza. Podemos, porém,
contribuir discretamente.
Basta que a deixemos permanecer em um lugar adequado e a cultivemos,
dando-lhe água, adubo e livrando-a das pragas. São cuidados iniciais
importantes.
Tal é o trabalho do líder que cuida dos filhos de Deus na igreja. Além disso,
cada cristão é responsável por si mesmo, no sentido de se deixar cuidar e
também cuidarse, buscando o conhecimento bíblico e experiências
profundas com Deus.
VII. O Crente como árvore frutífera
. A palavra que fortalece essa temática é FRUTOS. Logicamente, frutos
prazerosos e lucrativos. Essa árvore não é qualquer uma! Existem muitas
“árvores” (crentes), mas há uma grande diferença entre árvores, basta
observar suas qualidades, bem como sua capacidade de frutificar...
Tudo o que se espera de uma árvore é que ela frutifique. Jesus deixou-nos o
belo exemplo da figueira estéril; isto é, aquela árvore que prometia muito,
mas nada produzia e a amaldiçoou, sugerindo assim, que a árvore deveria
frutificar (Mt 21.18-22). Aprofundando um pouco mais o pensamento da
frutificação, só podemos nos alimentar por causa das plantas que frutificam,
isto é, árvores que não decepcionam. Disto depende nossa alimentação,
pois através da frutificação temos a continuidade da vida, sem ela nada
permanece. A frutificação, portanto, gera a felicidade!
a. O crente como árvore frutífera gera felicidade: “Bem aventurado”.Uma
palavra que expressa à felicidade, a essência da vida. Um abençoado e feliz
(Mt 5.3).
b. O crente como árvore frutífera é uma pessoa bendita. “Bendito o varão
que confia no Senhor e cuja esperança é o SENHOR” (Jr 17.7).
c. O crente como árvore frutífera tem raízes profundas. “Por ele será como
a árvore plantada junto às águas, que estende suas raízes para o ribeiro e
não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e, no ano de
sequidão, não se afadiga, nem deixa de dar fruto” (Jr 17.8).
d. O crente como árvore frutífera é possuidor da Bênção de Dt 28.1-14
(ler).
e. O crente como árvore frutífera possui discernimento: Conta-se que um
jovem estava para se formar, ele vinha admirando um lindo carro esportivo.
Sabendo que seu pai podia muito bem arcar com aquela despesa, ele disse
ao pai que o carro era tudo o que ele desejava. Como o dia da formatura
estava próximo, o jovem esperava sinais de que seu pai tivesse comprado o
carro.
Finalmente, na manhã da formatura o pai o chamou e lhe disse o quanto
estava feliz e disse o quanto o amava. Então entregou ao filho uma caixa de
presente lindamente embalada. Curioso e, de certa forma desapontado, o
jovem abriu a caixa e encontrou numa Bíblia de capa de couro, com o nome
dele gravado em ouro. Irado, ele levantou a sua voz para o pai e disse: “com
todo o dinheiro que você tem você me dá uma Bíblia? E violentamente saiu
de casa...
Muitos anos se passaram, e o jovem tornou-se um homem de sucesso nos
negócios. Ele tinha uma linda família e uma ela casa.
Mas, certo dia, percebeu que seu pai já estava idoso e resolveu visitá-lo. Ele
não via o pai desde o dia da formatura. Antes de terminar os preparativos
para a viagem, recebeu um telegrama informando que seu pai havia falecido
e deixado todas as suas posses em testamento para o filho. Ele precisava
imediatamente ir à casa do pai e cuidar de tudo.
VIII. CRESCENDO COMO CEDROS DO LIBANO
O CEDRO DO LÍBANO é uma árvore majestosa que encontramos
especialmente nas regiões montanhosas do Líbano, Síria e Turquia. Essa
árvore vive centenas de anos, e é considerada um símbolo de força e
eternidade.
Os fenícios usavam o cedro do Líbano para construir embarcações militares
e comerciais, bem como para a construção de templos e habitação. Países
distantes procuravam a sua madeira para as suas construções civis ou
religiosas - sendo o caso mais famoso o da construção do Templo de
Salomão em Jerusalém, bem como os Palácios de David e Salomão
Algumas características do cedro no Líbano
1. Crescimento Lento Mas Consistente.
Sabemos acerca do Cedro do Líbano que ele cresce devagar, mas chega a
atingir a altura de até 40 metros. Nos primeiros três anos de vida, as raízes
crescem até um metro e meio de profundidade, enquanto a planta tem
somente cerca de cinco centímetros. Somente a partir do quarto ano é que
a árvore começa a crescer.
Cristão comparado ao cedro - O objetivo dos filhos de Deus, não deve estar
no crescimento em si, mas no lançar das suas raízes.
Parábola do semeador
Mateus 13:5 e 6
“Outra parte caiu em solo rochoso, onde a terra era pouca, e logo nasceu,
visto não ser profunda a terra. Saindo, porém, o sol, a queimou; e, porque
não tinha raiz, secou-se.”
Somente florescerão e crescerão em Deus, aqueles que firmarem suas
raízes, pois como nos mostra a parábola do semeador, a planta que não
tinha raiz foi queimada pelo sol (o sol representa todas as adversidades do
dia a dia)
Efésios 6:13
“Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia
mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis”.
A frente de um circo estava um vendedor de balões, o menino que saia do
circo pediu à mãe que comprasse um dos balões, indeciso o menino pedia
um balão verde, depois já não queria o verde e sim o amarelo e assim
permaneceu nesta indecisão, trocando várias vezes de cor, quando o
vendedor lhe perguntou o motivo de toda aquela dúvida, o menino foi
logo dizendo que queria a cor que faria o balão voar mais alto.
Então o vendedor com muita paciência lhe explicou que o que faria o balão
alçar vôo alto não era o que estava por fora e sim o que estava por dentro.
O que fará você alçar vôos altos (crescer) não é o que está por fora e sim o
que está no teu interior.
Precisamos firmar nossas raízes!
E como fazemos isso?
Com oração
Leitura da palavra (Bíblia)
Santificação sem a qual ninguém verá a Deus
“Quanto mais perto de Deus mais firmes ficarão nossas raízes, e no tempo
certo o crescimento será visível”.
2ª Raízes que Buscam as Águas Profundas
O cedro do Líbano suporta muito calor e muito vento, suas raízes não
dependem nada da chuva porque suas raízes vão buscar águas nos lençóis
freáticos (que é o lugar nas profundezas que tem água potável).
Temos que viver do que cremos e não do que vemos
Ezequiel 47:3, 9
Apesar da ausência de chuvas ou de fatores externos extremamente
desfavoráveis, há de se encontrar as águas mais profundas.
Aquelas que se acham quando são buscadas. Não estão na superfície da
indiferença nem da preguiça. Não estão no limiar do conformismo ou da
apatia espiritual.
Elas estão no lugar da fome e da sede de Deus.
Elas se encontram no lugar do desejo de ser alguém para Deus e para o
mundo.
“Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso
coração.” (Jeremias 29:13)
1. Raízes Que Abraçam a Rocha
Há informações de que toda raiz quando cresce muito e atinge a rocha
pára de crescer.
No caso do cedro do Líbano a raiz continua a crescer em volta da rocha,
abraçando-a.
Pessoas que vivem fora da palavra de Deus, quando se deparam com a
Rocha que é Cristo, com seus imutáveis princípios param de crescer, pois
suas fórmulas e métodos são condenados por ele.
Lucas 6:47, 48
Todo aquele que vem a mim, e ouve as minhas palavras, e as pratica, eu
vos mostrarei a quem é semelhante.
É semelhante a um homem que, edificando uma casa, cavou, abriu
profunda vala e lançou o alicerce sobre a rocha; e, vindo à enchente,
arrojou-se o rio contra aquela casa e não a pôde abalar, por ter sido bem
construída. Quanto mais abraçado à rocha mais firme ficarás
IX. As árvores mortas
pessoas sem raízes. Eram falsos cristãos, ou mesmo falsos mestres, que
queriam benefícios sem compromisso (Jd.4,12,13; 2Pd.2.1,13-17). Eram
como estrelas errantes, sem rumo, sem referência, sem vínculos. Precisamos
tomar cuidado com quem aparece de repente, apresentando-se como
cristão, sem ligação com nenhuma congregação específica. Esse tipo de
pessoa, normalmente, cria problemas por onde anda, pois está apenas em
busca da satisfação de seus próprios interesses. Não está ligado à igreja nem
ao Senhor Jesus. Árvore sem raiz não produz coisa alguma. Tornase
infrutífera e inútil. Este é o desejo do inimigo, mas o propósito do Senhor é
que estejamos arraigados nele, firmes, inabaláveis, e sempre frutíferos para
a sua glória.
X. Os frutos do verdadeiro cristão.
Vamos conhecer agora quais são as características inevitáveis de uma
pessoa que foi verdadeiramente convertida.
Se você possuir estas virtudes, peça a Deus força e humildade para
continuar se santificando mais e mais, se não, abra seu coração, ore e
procure se disciplinar e relacionar com Deus.
Gálatas 5:22 e 23 – ( Efésios 4:29-31)
Características do verdadeiro cristão:
1- Amor: a Deus e às pessoas. Amor que se traduz em ações: guardando os
mandamentos de Deus e fazendo o bem incondicionalmente, sem esperar
nada em troca.
2- Alegria: o verdadeiro cristão é alegre! Contente! Não fica reclamando de
tudo: da política, da escola, do emprego, da igreja, dos irmãos, da família,
etc.
Jesus não era “reclamão”! Pagava os impostos sem reclamar! Apesar de não
ter casa própria, um jumento para andar, um diploma escolar, Ele era feliz e
cumpriu Seu dever. Você deve ter mais coisas que Jesus! Pare de reclamar e
viva a vida como um cristão alegre e feliz!
3- Paz: O verdadeiro cristão não anda estressado! Desesperado! Atribulado!
Ele consegue dormir bem a maioria das noites, e só lhe tira o sono as
provações que enfrenta por ser fiel a Deus, como Jesus no Getsêmani.
Você fica sem dormir orando e triste pelo pecado, ou por causa de
problemas advindos do pecado? Da busca desesperada por dinheiro?
4- Paciência (Longanimidade): O verdadeiro cristão não perde a paciência!
Ele consegue relevar muita coisa do seu irmão! Ele deixa pra lá! “Engole
sapos”! Sem reclamar, imitando Jesus!
É difícil tirar a paciência de um cristão verdadeiro, muito difícil! É só
lembrarmos da história de Estevão, José, Davi perseguido por Saul, etc.
5- Delicadeza (benignidade): O verdadeiro cristão é cuidadoso com as
palavras e ações para não machucar seu irmão. Às vezes ele é indireto,
cuidadoso, como Jesus foi com Judas, para não magoá-lo.
Dizer tudo que pensa, diz a Bíblia, é tolice: “o que guarda a boca conserva a
sua alma, mas o que muito abre os lábios a si mesmo se arruína” (Prov.
13:3).
6- bondade: Ser bondoso é repartir o que tem! Sua casa, seu carro, sua vida!
É fazer, não esperar ser feito! É dar, e não receber!
7- fidelidade: o verdadeiro cristão é fiel! Mesmo sem concordar, entender,
conhecer a fundo, é fiel!
Fiel nos mandamentos, na administração das nossas rendas financeiras
(dízimos e ofertas), cuidado com nosso corpo (alimentação), etc.
Devemos ser fiéis à nossa causa, nossa igreja que é a menina dos olhos de
Deus.
8- humildade (mansidão): A calma e mansidão são características do cristão
verdadeiro. Não “xinga”! Não revida ofensas! Não é conformado com a
natureza humana que é incontrolável!
“Os mansos herdarão a Terra”!
9- domínio próprio: O verdadeiro cristão não perde a cabeça! Não fica
irritado! Não ofende com palavras!
Ele tem domínio de si, de suas emoções!
Não joga tudo para o alto!
É obrigação do homem, não de Deus, a disciplina para escolher fazer o que é
certo ou não! Note os textos seguintes:
Romanos 8:12 : “Portanto, meus irmãos, nós temos uma obrigação, que é a
de não vivermos de acordo com a nossa natureza humana”
Gênesis 4:7: “o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo”.
Na verdade só tem uma forma de sermos verdadeiros cristãos e
produzirmos esses frutos: João 15:5
Jesus é a fonte de toda a energia e vontade de fazer o que é certo. Ligue-se a
Ele através da oração, meditação, leitura da Bíblia, freqüência à igreja e
testemunho: é impossível não produzir os frutos do Espírito Santo!
A vida cristã ligada na videira verdadeira é uma vida completa de:
- Firmezas Espirituais.
- Equilíbrios Espirituais.
- Comunicações Santas.
- Testemunhos exemplares.

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