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Caro professor,

Seus alunos estão gostando da


Revista? Esperamos que sim. Nes­
te trimestre, estudaremos a vida de
Presidente da Convenção G eral
das Assem bléias de Deus
Jesus, o nosso Salvador. Veremos
José Wellington Bezerra da Costa como o nosso Senhor chegou ao
Presidente do Conselho Adm inistrativo
José Wellington Costa Jr. mundo; cresceu e se desenvolveu.
D iretor Executivo
Ronaldo Rodrigues de Souza
Do mesmo modo, seus alunos
G erente de Publicações também estão se desenvolvendo e
Alexandre Claudino Coelho
G erente Financeiro
passando por uma fase de profun­
Josafá Franklin Santos Bomfim das mudanças. Nela, surgem muitos
G erente d e Produção
Jarbas Ramires Silva
questionamentos, principalmente os
G erente Com ercial ligados a vida espiritual e ao mundo
Cícero da Silva
C hefe do Setor de Educação Cristã a sua volta. O objetivo desse trimes­
César Moisés Carvalho tre é ajudar os seus alunos a com­
C hefe do Setor de A rte e Design
Wagner de Almeida preenderem como devem lidar com
C om entarista
Sérgio Sodré
esse processo de amadurecimento.
Redatores Cabe ao professor, satisfazer
Marcelo Oliveira de Oliveira
Thiago Santos
esta avidez por conhecimento, com
Designer Gráfico o estudo da Palavra de Deus. Con­
(C apa e Projeto Gráfico)
Fagner Machado verse com seus alunos e esteja à
Ilustrador disposição deles, aconselhando-os de
Gerson Rocha
Telem arketing acordo com as Sagradas Escrituras.
(de 2a à 6a das 8h às 18h e aos sábados das
9h às 13h) - Rio de Janeiro: ( 21) 3171-2723
Procure demonstrar que este perío­
Central de Atendim ento CPAD: do da vida é perfeitamente normal,
0800-0217373 (ligação gratuita)
• Igrejas / Cotas e Assinaturas - ramal 2 e que todos já passaram, inclusive
• Colportores e Lojistas - ramal 3 o nosso Salvador, que mesmo sem
• Pastores e demais clientes - ramal 4
• SAC (serviço de atend. ao consumidor) - ramal 5 pecado, foi um pré-adolescente.
LIVRARIA VIRTUAL: www.cpad.com.br
O uvidoria: ouvidoria@cpad.com.br .
Portanto, que nesse trimestre, seus
alunos cresçam por intermédio des­
se estudo da vida de Jesus Cristo,
nosso Senhor. Que Deus o abençoe!

Os editores.

\
BH BH

2 Crescendo em Sabedoria

4 Nunca mais Terás Sede

5 O Caminho para a Morte

6 Crucificação e Morte de Jesus

7 Jesus Ressuscitou e Subiu aos Céus

8 Ele Venceu a Morte

9 Jesus: A Única Ponte com O Pai

1 0 O Perdão Aproxima-nos de Deus... 6 9

12 O Rei dos Reis Voltará

13 a Minha Missão no Mundo


Chegou
O Salvador

ÇÇv oc° O N a l_ ^ ~A lição de hoje


■ encontra-se em:
SEGUNDA FEIRA Isaías 9.6 Lucas 2.1-7

TERÇA I I IRA Miquoias 3.2

QUARTA FEIRA Romanos 1.3


h M b L ld c ) u : ' 'Pois já nasceu
uma criança, Deus nos mandou
QU M A FE IRA Lucas 2.1 o um menino que será o nosso rei.
Ele será chamado de ‘Conselheiro
SEXTA FEIRA Mnlcus 1.21 Maravilhoso’, ‘Deus Poderoso’, ‘Pai
Eterno’, ‘Príncipe da Paz”.’
SARADO .Mateus 1.23 Isaías 9.6
COMv^rsa 4 e p r o f e s s o r

A época em que vivemos é m arcada por um forte pensam ento de autos-


suficiência. Devido aos avanços científicos e tecnológicos alcançados nas
últimas décadas, o homem se declara senhor do seu destino, esquecendo-se
do Criador, ao qual, um dia prestará contas. O pré-adolescente tende a ser
m oldado pelas influências que recebe da sociedade, pois está passando por
uma fase de profundas transform ações. Ser professor de Escola Dominical
não é apenas preparar a lição durante a semana e ensiná-la no dom ingo, mas
envolve a preocupação com a saúde espiritual de nossos alunos. Por que os
nossos pré-adolescentes vão à igreja? Somente para acom panhar os seus
pais, ou por que reconhecem que precisam de salvação? A lição de hoje é
uma excelente oportunidade para que vidas, até então indecisas, reconheçam
Jesus Cristo com o o único Salvador. Estude a lição com afinco, ore, leia a
Bíblia, com entários bíblicos e livros. Busque sempre a direção de Deus e os
resultados não tardarão em aparecer.

• E ntender o c o n te x to h is tó ric o do
nascim ento de Jesus;
• Reconhecer a necessidade que temos
de um Salvador;
• Buscar s e r ca d a vez m a is parecid o
com Cristo.

Espaço Jo professor

Neste trimestre, estudaremos a vida de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.


É imprescindível que todc) cristão, até mesmo o pré-adolescente^ saiba q ue o.
encarnação do Verbo divino é a manifestação máxima do^amor e da misericórdia^
de Deus paracom a. humanidade pecadora.
O pré-adolescente, geralmente, tem muitas dúvidas sobre vários assuntos,
principalm ente, os ligados a vida espiritual e costumam questionar o mundo
a sua volta. Cabe ao professor, satisfazer esta avidez por conhecim ento, com
o estudo da Palavra de Deus. Nesta faixa etária, o pré-adolescente com eça a
se sentir adulto e busca a sua independência em relação à opinião dos mais
velhos. É necessário que ele reconheça que por mais autossufiçiente que o
homem possa ser, será sempre dependente da graça de Deus. pois é um
pecador carente da salvação oferecida por Deus através do sacrifício de Jesus
Cristo na cruz do Calvário.
A Bíblia afirma enfaticam ente, que o único meio do homem ser salvo e
por interm édio do seu reconhecim ento de q u e é pecador eja_aceitação do
senhoriçTde Jesus Cristo em sua vida. Será que nossos pré-adolèscentes têm
a exata noção da grandeza da salvação q u e lhes é oferecida por interm édio
de Jesus? Será que eles sabem do perigo em viver longe dos cam inhos do
Senhor?
Inicie a aula perguntando aos seus alunos se eles sabem o que é salvação,
aguarde as respostas, e então, apresente para eles um cartaz com o seguinte
título: Salvação. Use nesse cartaz, recortes de jornais e revistas de pessoas
em situação de perigo. Compare estas situações de perigo com asitua ção do
homem aue vive no pecado, enfatize que da mesmiTforma q ü e lis t ilf pessoas
morreríam se não houvesse a lg ü ffrT p ã rirs g fl^ ^ em nossos
pecãdos~seTíesüs nãÕ’ v iis s e g K 3 s fé 7 r^ ^

iv\a+er°aL

• 1 folha de cartolina;
• Recortes de jornais e revistas, cenas de pessoas sendo salvas de situações de
risco como: enchentes, incêndios, desabamentos, etc;
• Mapa do Novo Testamento;
• 1 cola;
• 1 caneta hidrográfica.

L /I o o ./ , o
W i L i ° M a f i co

Segundo as leis romanas, por ocasião de um recenseamento, cada um tinha o


direito de se apresentar no próprio lugar onde residia. Devido à antiga constituição
do povo hebreu por tribos, cada judeu se apresentava na cidade de origem de
sua família, onde eram encontrados seus registros públicos e documentos da sua
genealogia. Ali, tudo era observado de forma cuidadosa (Ed 2.59-62).
A utilização de mapas bíblicos auxiliará o melhor entendimento do tema em
questão. Ao visualizar um mapa de Israel no tempo do Novo Testamento, o aluno
terá noção da viagem feita por José e Maria entre Nazaré, localizada na Galileia, e
Belém, localizada na Judeia. Esta viagem poderia ter levado metade do tempo se
os viajantes passassem por Samaria, mas devido a sua inimizade com os sama-
ritanos (Jo 4.1-9), os judeus preferiam atravessar o rio Jordão e realizar a viagem
via Transjordânia.
Ao imaginarmos José e Maria fazendo essa viagem, a cena que acabam os
por ter em mente é Maria grávida, sentada num jumentinho, enquanto José ca­
minha ao seu lado. Se um judeu agisse desta forma seria objeto de riso dos seus
compatriotas, pois o papel da mulher nos tempos bíblicos era de total submissão
ao seu marido, sendo então de costume, a mulher caminhar enquanto o homem
usava uma montaria.
A lg u m d ia vo c ê já se p e rg u n to u grávida, de Nazaré para Belém, a cidade
por que precisam os de um S alvador? onde haveria de nascer o Rei dos reis.
Talvez, pensem os que respeita ndo os Era uma viagem longa, por aproximada­
mais velhos, sendo educado com todos, mente seis dias a pé. Era assim que pessoas
obedecendo aos nossos pais e tirando simples, como José e Maria, viajavam.
boas notas na escola não tenhamos ne­ Dá para imaginar como eles estavam
cessidade de um Salvador em nossa vida. cansados ao chegar em Belém? Certamente
Ao pensar desta maneira cometemos um queriam achar um lugar para descansar.
à litofc
iaífmmgíM grande erro, pois as boas atitudes não Mas Belém era uma cidade pequena e não
são su ficientes para que uma pessoa havia vaga nas pensões da cidade, pois
EA possa ir para o Céu. A Bíblia diz que não igualmente as estadias estavam ocupadas
existe uma só pessoa que faça o que é por outras pessoas que também seriam
ce rto (Rm 3.10) e, d evido aos nossos contadas na cidade. Mesmo não encon­
erros, estam os afastados de Deus (Rm trando lugar para ficar, a família de Jesus
3.23). Mas para salvar-nos dos nossos foi acomodada no único lugar disponível: a
pecados, Deus enviou o Senhor Jesus estrebaria, onde os animais eram guarda­
(Mt 1.21), o seu único filho. dos. Ali, humildemente, nasceu o Salvador.
Podemos pensar que, por ser Filho
de Deus, Jesus teve algum p riv ilé g io
enquanto estivesse na terra. Que moraria
num palácio cercado por empregados, ou
ostentaria uma série de bens e riqueza
para mostrar que era poderoso. Entretan­
to, a Bíblia afirma o contrário. Jesus veio
Por que precisamos de um
ao m undo com o uma pessoa hum ilde
Salvador?
(Mt 11.29) e, desde o seu nascim ento,
teve uma vida simples (Fp 2.7). Este é o
R: Porque nossos erros nos
nosso assunto.
separam de Deus.
Não havia lugar para
Qual o nome da cidade que
os pais de Jesus
Jesus nasceu?
Na é p o c a em que Jesus nasceu,
o m undo era d o m in a d o pelo Im pé rio R: Belém.
Romano. Os judeus, o povo que Jesus
pertencia, deviam obedecer às ordens Por que José e Maria
do Im perador romano, uma espécie de não encontraram vaga na
rei, que nesta época se chamava Augusto pensão?
(Lc 2.1). Querendo saber quantas pessoas
moravam no seu Estado, Augusto ordenou R: Porque a pensão estava
que todos fossem contados. Os judeus cheia com as pessoas
tinham o costume de serem contados em que também estavam
sua cidade de nascimento. Então José, o na cidade para serem
pai de Jesus neste mundo (Lc 3.23), saiu contadas.
junto com sua esposa Maria, que estava
Auxiliando o Professor fossem ricos, haveria lugar para eles;
mas com o eram pobres, eles precisa­
“As circunstâncias do nascimento vam se arranjar como podiam. [2] Da
do Senhor foram humildes, estando sob corrupção e da degeneração das boas
todas as possíveis marcas de desprezo. maneiras, naquela época, que faziam
Ele era, realmente o primogênito, mas com que uma mulher com reputação
era pouca honra ser o primogênito de de virtude e honra fosse tratada de
uma mulher pobre como era Maria, que m aneira tão bárbara, Se houvesse
não tinha uma herança à qual Ele tivesse algum sentim ento hum anitário entre
direito como primogênito, exceto o que eles, eles não teriam levado uma mulher
havia no seu nascimento. em trabalho de parto a um estábulo.
[,..]Ele sofreu humilhações pecu­ [3] Foi um exemplo da humilhação do
liares a si mesmo. nosso Senhor Jesus. Pelo pecado, nós
(1) Ele nasceu em um estábulo. Este nos tornamos como um bebê exilado,
filho de Davi, que era a glória da casa desam parado e m iserável; e Cristo
do seu Pai, não tinha nenhuma herança foi um bebê assim. Assim, o Senhor
que pudesse utilizar, nem mesmo na Jesus se revelou como aquele que foi
cid ade de Davi, nem um am igo que tipificado por Moisés, o grande profeta
pudesse hospedar sua mãe aflita, com e legislador do Antigo Testamento, que,
alojamentos que ela pudesse repousar. quando bebê, foi colocado em um cesto
Cristo nasceu em um estábulo, para feito de juncos, assim como Cristo, em
indicar que Ele veio ao mundo somente uma manjedoura. Cristo desta maneira
para aqui residir provisoriamente, como despreza toda a glória deste mundo,
em uma estalagem, e para nos ensinar e nos ensina a fazer o mesmo. Uma
a fazer a mesma coisa. Uma estalagem vez que os seus não o receberam, não
recebe todos os que chegam, e também estranhemos que não nos recebam."
Cristo faz a mesma coisa. Ele arvora (HENRY, Matthew. Comentário Bíblico
a bandeira do amor como sua marca, Novo Testamento, Mateus a João. Rio
e quem quer que venha a Ele de ma­ de Janeiro: CPAD, 2008, p. 528).
neira nenhuma ele lançará fora; mas,
diferentemente de outras estalagens,
Ele recebe aqueles que chegam “sem Ele nasceu hum ilde,
dinheiro e sem preço” . Tudo é gratuito. num a m anjedoura
(2) Ele foi deitado numa manjedou­
Quando uma criança está para nascer,
ra; o lugar onde o gado é alimentado.
os pais procuram fazer o melhor possível
Por não haver lugar na estalagem , e
i para que ela tenha conforto, compram roupi-
por falta de alojamento, não, por falta
nhas, um bercinho e alguns brinquedinhos.
do indispensável, Ele foi colocado em
Ao nascer, Jesus não teve nada destas
uma manjedoura, em vez de um berço.
coisas, sua mãe o enrolou em pedaços de
A palavra que nós traduzim os como
pano e o colocou numa manjedoura, que
“panos” alguns julgam derivar de uma
era um tabuleiro feito de madeira ou pedra
palavra que significa rasgar, e deduzem
onde a comida dos animais era colocada.
que Ele estava tão longe de ter um
Mesmo sendo o Rei dos reis, Jesus
bom conjunto de roupa de cama, que
não nasceu num palácio, e sim num lu­
é possível que as suas próprias fraldas
gar mais simples do que muitos meninos
estivessem rasgadas. O fato de que Ele
ju d e u s de sua épo ca. Mas esta era a
nasceu em um estábulo e foi colocado
vontade de Deus, para nos mostrar que
em uma manjedoura, é um exemplo:
o que im porta não é a riqueza que este
[1] Da pobreza dos seus pais. Se eles
mundo pode oferecer, pois muitas vezes
pensamos que o importante é ter a roupa
inserido numa sociedade de consumo,
mais bonita, o melhor sapato, ou melhor,
a c e ita r esta d e c la ra ç ã o p o d e ser
brinquedo, mas para Deus o importante
difícil, visto que significa o desapego
são os sentimentos que temos em nosso
das coisas m ateriais. Para m elhor
coração. Jesus era rei, mas nunca viveu
entendimento deste ensino, o melhor
como rei, era uma pessoa simples e hu­
exemplo a ser dado é a vida do próprio
milde, como seus servos, devemos seguir
Senhor Jesus, que sendo Criador do
o seu exemplo. -
universo, não tinha onde descansar
(Mt. 8.20).

Um nascim ento que


trouxe alegria

O que voce tem feito para O nascimento de uma criança é motivo


de alegria para todos que a cercam. É um
ser uma pessoa simples
dia de muita felicidade, não só para os pais
como Jesus?
que após nove meses de espera, podem
ver o rosto de seu filho, mas também para
Resposta pessoal. avós, tios e primos que curiosos querem
conhecer o mais novo membro da família.
Com Jesus não foi diferente, seu nascimento
trouxe alegria não só para a sua família, como
também foi motivo de felicidade para todo
Auxiliando o Professor
o mundo, pois o Salvador havia nascido.
É necessário enfatizar toda a hu­ No dia em que Jesus nasceu a Bíblia
m ildade do nascimento de Jesus. Nos diz que havia um grupo de pastores no
dias atuais, quando nasce o herdeiro do campo cuidando de suas ovelhas, as pro­
trono de algum país, tal notícia é dada tegendo de lobos e ladrões. De repente um
exaustivamente pela mídia. Jesus nasceu anjo aparece e uma forte luz brilha por cima
para “ser o rei dos judeus” (Mt 2.2), e deles, os deixando bastante assustados (Lc
seu nascimento passou desapercebido 2.8-9), mas o anjo vinha lhes trazer uma boa
por todo Israel. notícia: Jesus, o Salvador, nasceu. Esta era
O fato de não ter lugar para Cristo uma notícia maravilhosa que traria alegria
na pensão, prefigura a rejeição de Israel para todas as pessoas. Até mesmo nós, que
ao Senhor Jesus. Da mesma forma, nos não tínhamos nascido ainda, podemos nos
dias atuais, as nações ocupadas com alegrar, pois Jesus é o Salvador de toda a
guerras e enriquecim ento financeiro, humanidade.
acabam por rejeita r ao Salvador. O O anjo falou que aquela criança que
homem tende a se sobrecarregar de tinha acabado de nascer, de uma maneira
afazeres e não reservar um lugar para tão simples era o Salvador, o Messias, o
Cristo em sua vida (Lc 10.38-42). Senhor. (Lc 2.11) Será que conseguimos
Matthew Henry, no texto utilizado no perceber como essa criança era importan­
auxílio didático, afirma que ao nascer te? Sendo Salvador, Jesus salva do pecado
num estábulo, Cristo afirma o caráter e da morte todos os que confiam nEle,
provisório de sua estadia neste mundo Messias é uma palavra hebraica, a língua
eB ue devemos ter a mesma atitude, A que os judeus falavam, e significa ungido,
Bíblia afirma que somos estrangeiros os reis em Israel, quando iam reinar, eram
neste mundo (1 Pe 2.11). Para o oré- ungidos, ser Messias significa que Jesus é
aaolescente dos dias atuais, que está rei, mas não um rei comum, e sim o Rei dos
reis. Senhor era o nome pelo qual os judeus Auxiliando o Professor
chamavam a Deus, quando o anjo chama
O Evangelho de Cristo são as Boas-
Jesus de Senhor, ele está dizendo que aquela
Novas que trazem alegria. Os primeiros
criança que estava deitada naquela simples
a receberem estas boas notícias foram
manjedoura era Deus.
pastores, que faziam parte de uma das
Naquele instante um exercito de anjos,
mais baixas classes sociais do antigo
forma um corai e canta: “Glória a Deus nas
Israel, ou seja, os prim eiros a ouvir
maiores alturas do céu! E paz na terra para
o Evangelho foram as pessoas mais
as pessoas a quem ele quer bem!” (Lc 2.14).
comuns e humildes.
Deus deve ser glorificado pelo imenso amor
O amor de Deus, manifesto na vinda
que tem pela nossa vida. Você já agradeceu
do Messias, trouxe a verdadeira paz a
a Deus, hoje, por ter nos salvado, enviando
este mundo, pois destruiu a inimizade
o seu Filho Jesus a este mundo?
que o pecado produziu entre Deus e os
Este maravilhoso nascimento trouxe
homens. Tudo isso é motivo de alegria,
paz para o mundo, pois Jesus é o “Prínci­
pois ao obter a paz com Deus, temos
pe da paz” (Is 9.6). Talvez você esteja se
a nossa consciência em paz.
perguntando que tipo de paz é essa, pois
existe tanta guerra e violência no mundo.
Jesus veio para que o homem fizesse as
pazes com Deus. Pois todos estávamos
separados de Deus por causa dos nossos
erros, é por meio de Jesus que o homem
pode ficar junto de Deus, e isso traz paz
para as nossa vida. Uma paz que somente
aquEle que nasceu sendo Salvador, Messias
e Senhor pode dar.

A quem o anjo anunciou o


nascimento de Jesus?

R: Aos pastores que


estavam cuidando de
suas ovelhas.

Quais os três títulos de


Jesus que o anjo anunciou?

R: Salvador, Messias e
Senhor.

Que tipo de paz foi cantada


pelo coral de anjos?

R: A paz entre Deus e os


homens.
1M M M
----
w m-
- -m

Filha, o mais
importante é lem brar do
nascimento de Jesus. A Bíblia não
Mesmo que a Bíblia não diz o dia que Jesus nasceu. 0 dia
diga que Jesus nasceu de dezembro começou a ser comemorado
no dia 25 de como nascimento de Jesus no ano 354 em Roma
Dezembro. Mas não importa saber a data certa, o
im portante é lembrar que Jesus veio a este
i para nos salvar. Esses enfeites até
são bonitos, mas a salvação que temos
T o Cl IC O m i n o m n r / u iilU / v C / l
Crescendo em
Sabedoria

A lição de hoje
encontra-se em
Lucas 2.39-52.

QUAKTA FEIIIA Provérbios 10.»

QITIMA FEIRA Provérbios 4


h Mbll9 du

SAIIADO Tiago 1
COMv^rsa 4 e p r o f e s s o r

A pré-adolescência marca o início de uma fase de profundas m udanças


físicas e mentais: crescimento acelerado, mudança de voz, alterações de humor
e muitas outras transformações bruscas que caracterizam essa fase de transição
entre a infância e a vida adulta.
Mudanças tão repentinas podem causar conflitos emocionais, pois muitas
vezes, o pré-adolescente não se entende e acredita que ninguém é capaz de
entendê-lo. Como professores de Escola Dominical, temos que nos colocar à
disposição de nossos alunos, aconselhando-os de acordo com as Sagradas
Escrituras. Procure dem onstrar aos seus alunos que este período da vida é
perfeitamente normal, e que todos já passaram, inclusive o nosso Salvador, que
mesmo sem pecado, foi um pré-adolescente.
Ore e peça sabedoria ao Senhor. Que os nossos alunos não nos vejam
apenas como professores na sala de aula, mas como conselheiros, sempre que
precisarem.

r • Conhecer o contexto histórico


apresentado na lição;
1 Objetivos: • Refletir se suas atitudes condizem
com um pré-adolescente cristão;
• Buscar m anifestar a sabedoria
divina em sua vida.

Espaço 4° professor

Nesta lição, estudaremos a única passagem bíblica que descreve o momento


da pré-adolescência de nosso Senhor. Com exceção da terceira idade, enquanto
esteve aqui neste mundo, Jesus experimentou todas as fases de desenvolvimento
físico e mental do ser humano.
Como criança, Ele teve que aprender a andar, caindo várias vezes ao tentar,
e aprendeu a falar com o qualquer um de nós. A única diferença era que sua
natureza humana não estava sujeita ao pecado, como a nossa está.
Com doze anos Jesus possuía a sabedoria divina. Mas não deixava de
demonstrar características inerentes a sua idade, como por exemplo, a grande
curiosidade que faz com que qualquer pré-adolescente seja um questionador.
Tanto que, quando foi achado por seus pais no Templo, ouvia e fazia perguntas
aos mestres da Lei (Lc 11.46).
Ser Filho de Deus, não liberou Jesus de suas responsabilidades, mas o
impulsionou para que as cumprisse integralmente. Ele demonstrava sabedoria
divina, mas estava sujeito aos seus pais José e Maria, inclusive aprendendo a
profissão de seu pai terreno que era a carpintaria.
O pré-adolescente Jesus serve de exem plo e inspiração para o pré-ado­
lescente cristão, pois da mesma forma que o Mestre buscava crescer na graça
e no conhecimento, ficando assim evidente a sua filiação divina, como filhos de
Deus, o pré-adolescente cristão deve buscar ter as mesmas atitudes.
O pré-adolescente tem muita energia física e mental. Geralmente, gosta de
participar da lição, procurar textos bíblicos, responder perguntas e fazer trabalhos
relacionados à mesma, sendo que as atividades que mais lhe interessa são aquelas
que são realizadas em grupo. Explore esta característica de seus alunos iniciando
a aula, escrevendo a seguinte pergunta no quadro: “Que atitudes devo ter para
crescer na graça e no conhecimento?” Dependendo do número de alunos, divida
a turma em dois ou três grupos, deixe que discutam por algum tempo e peça para
que cada grupo anote as suas conclusões. Quando terminarem, um representante
de cada grupo, apresentará ao restante da turma as conclusões de seu grupo.

^ a f e r í a l p °c já t°c o :

• Quadro de giz; • Giz; • Apagador.

CONhêc€N4° + f>eMs
Você sabe o que significa ser sábio? • •-
0 m enino Jesus
Às vezes pensamos que ser sábio é co­
crescia em sabedoria
nhecer tudo de matemática, português,
história, geografia, falar várias línguas e Juntamente com seus pais, obedecen­
tantas outras coisas que vemos algumas do ao mandamento do Senhor (Dt 16.16),
pessoas fazerem e ficam os adm irados Jesus saiu de sua casa em Nazaré e iniciou
im aginando com o elas conseguem ser uma viagem de muitos quilômetros com
tão inteligentes. É bom que procuremos destino a Jerusalém. Era uma viagem de
também este tipo de conhecimento que é aproxim adam ente três dias, que tinha
conseguido por intermédio da dedicação como único objetivo a adoração a Deus.
aos estudos. Mas a Bíblia afirma que a Com doze anos de idade, Jesus tinha
verdadeira sabedoria é muito mais do que uma aparência normal para qualquer pré-a­
isso, pois ela é demonstrada em atitudes dolescente. Ele crescia da mesma maneira
que agradam as pessoas que estão co­ que você está crescendo - não realizava mi­
nosco, como nossos pais, amigos, vizinhos lagres, pois o primeiro só foi realizado alguns
e, principalmente, ao nosso Deus. anos depois (Jo 2.11). Diferentemente das leis
O texto bíblico que acabamos de ler brasileiras em que apenas com dezoito anos
narra a sabedoria demonstrada por Jesus uma pessoa é considerada responsável por
quando Ele tinha doze anos de idade. suas atitudes; em Israel, nos dias de Jesus,
O nosso Senhor tam bém foi um pré-a­ um menino de treze anos era considerado
dolescente, assim com o você. Então é adulto, com todas as responsabilidades
importante que tenhamos o Senhor Jesus que isso significava. Será que você está
como nosso exemplo maior, e igualmente preparado para ter responsabilidades e ser
demonstremos um comportamento sábio. cobrado por suas atitudes?
Além de crescer fisicamente, Jesus
na Páscoa, a maior festa israelita. O fato
também estava crescendo em sabedoria.
de José e Maria comparecerem regular­
Aumentar de tamanho pode ser fácil, pois
mente, demonstra sua fiel observância a
mesmo se não quisermos iremos crescer.
Lei de Moisés.
Mas crescer na sabedoria, não é tão fácil
Estar no Templo, na idade que tinha
assim, pois exige muita dedicação e obe­
Jesus era importante, pois os doutores da
diência aos mandamentos de Deus. Por
Lei afirmam que aos doze anos os filhos
isso esteja atento aos exemplos deixados
precisavam começar a jejuar, de tempos
por Jesus para que você também cresça.
em tempos, para aprender a jejuar no Dia
da Expiação. Com treze anos de idade o
filho passa a ser considerado um filho do
Mandamento, sendo obrigado a cumprir
os mesmos deveres religiosos dos adultos,
porquanto desde a sua infância, em virtude
da circuncisão, era um filho da Aliança.

O m e n in o J e s u s d e b a tia
c o m os d o u to re s
Os pais de Jesus, o criavam de acor­
do com os m andam entos do Senhor, e
todos os anos o levavam a Jerusalém
para celebrar a Festa da Páscoa, onde
era comemorada a libertação de Israel da
escravidão do Egito (Êx 12.24-27). Temos
nesta atitude, um grande exemplo deixado
por Jesus, porque apesar de enfrentar uma
longa viagem para chegar ao Templo, Ele
não deixou de com parecer e cum prir a
Lei de Deus. Será de temos esta mesma
disposição em ir para a igreja? Ou ficamos
com preguiça de acordar cedo e ir para a
Escola Bíblica Dominical? A Bíblia nos diz
que a verdadeira sabedoria vem de Deus
Auxiliando o Professor (Pv 2.6), com o ser sábios se não temos
alegria de estar na casa Deus?
A Lei mosaica exigia que todos os
Após ficar uma semana em Jerusalém,
judeus comparecessem em Jerusalém
Maria e José, voltam para casa. Eles não
nas três grandes festas nacionais: Pás­
se preocupam com Jesus, pois acham que
coa, Pentecostes e Dia da Expiação.
Ele está junto com parentes e amigos que
Mas, a dispersão do povo judeu por
também estava voltando para Nazaré. Este
terras estrangeiras acabou por tornar
comportamento pode parecer descuido da
impraticável a observância desta Lei.
parte de Maria e José, mas lembre-se de
Contudo, muitos judeus zelosos, princi­
que um menino de doze anos era quase
palmente, os que moravam na Palestina,
um adulto nos dias de Jesus.
procuravam comparecer a estas festas.
Q uando percebem que Jesus ficou
Somente os homens eram obrigados
para trás, eles voltam para Jerusalém e o
a com parecer, mas se g u n d o M yer
procuram, após três dias o encontram no
Pearlman, o conceituado rabino Hillel,
Templo ouvindo e fazendo perguntas aos
recomendava a presença das mulheres
doutores da Lei. Que belo exemplo Jesus
nos dá! Com quem gostamos de conversar
e aprender? É ótimo conversar com cole­
Auxiliando o Professor
gas e amigos da nossa idade, mas por ter Geralmente, aos doze anos, um
a mesma idade que você, eles também m enino orien ta l é m ais m aduro se
possuem dúvidas iguais as suas. Quando comparado a um ocidental da mesma
você quiser aprender alguma coisa de dife­ idade. Sendo assim, é possível que
rente ou especial para a sua vida, converse Jesus tenha ficado sozinho a maior
com pessoas mais velhas que queiram o parte dos sete dias de duração da
seu bem, como os seus pais, avos, o seu festa. Ao invés de se juntar com os
professor da Escola Bíblica Dominical e o peregrinos e retornar para Nazaré,
seu pastor. Se você tiver esta atitude estará Jesus, perm anece no Templo, onde
demonstrando que é muito sábio. provavelmente tinha passado a maior
Os doutores ficam espantados com a parte do tempo, uma vez que sabia
sabedoria dem onstrada por Jesus, pois que tinha sido cham ado para tratar
nunca tinham encontrado um menino que dos assuntos do Pai. O fato de José
tivesse o entendimento da verdade como e Maria não ter percebido a ausência
Ele. Mais do que um simples aluno muito de Jesus, in d ica que Ele vivia livre
inteligente, Jesus tinha a mente e o coração na com panhia dos m eninos da sua
cheios da sabedoria de Deus (Lc 2.40). idade e que convivia com parentes
Ao encontrá-lo, sua mãe o repreende e amigos.
por tê-la deixado tão preocupada. Esta É interessante observar que Jesus
atitude de Maria faz com que Jesus diga foi encontrado “sentado no meio dos
que está no lugar certo, pois está na casa m estres da Lei” (Lc 2.46). Ele tinha
de seu Pai. Será que ficamos a vontade na re v e la d o ta n to s c o n h e c im e n to s e
casa de Deus, ou ficamos incomodados, tanta sabedoria, que aceitaram que
querendo que o culto acabe logo para Jesus se sentasse entre eles (algo
irmos embora? incom um no antig o oriente), com o
Com doze anos Jesus, declara que um com panheiro ou membro de sua
é Filho de Deus, sabendo da missão que sociedade.
lhe foi dada por seu Pai. Converse com os alunos incen­
tiva n d o -o s a gostar da com pan hia
daqueles que podem lhes ensinar algo
de bom, que tenham disposição em
procurar conhecimento e associar-se
com aqueles que podem instruí-los,
REVOANDO
pois desejar a instrução na juventude
é o sinal de um futuro promissor.
Qual festa Jesus foi A sabedoria e entendim ento de
celebrar em Jerusalém? Je su s eram d e m o n s tra d o s , ta n to
nas p e rg u n ta s que fa z ia , q u a n to
nas respostas que dava, de m odo
R: A Festa da Páscoa. que, “todos os que o ouviam e sta ­
vam m u ito a d m ira d o s com a sua
in telig ência” (Lc 2.47). Os doutores
O que esta festa
da Lei nunca tinham ouvido alguém
comemorava? tão jovem falar daquela maneira. O
pré-adolescente Jesus possuía mais
e n te n d im e n to que aqu e le s velhos
R: A libertação de Israel da mestres (SI 119.99,100).
escravidão do Egito.
Jesus crescia na estatura, na com seus alunos acerca da conduta
espiritua lid ade e na sabedoria. de obe d iê n cia que Jesus tinha em
relação aos seus pais. Jesus obedecia
M esmo sa b e n d o que era Filho de às suas ordens, fazendo tudo conforme
Deus, Jesus não fica orgulhoso ou re­ lhe diziam, e, trabalhava com o seu pai
belde, e como bom filho, volta com seus no ofício de carpinteiro. Mesmo sendo
pais para casa. A Bíblia afirma que Jesus Filho de Deus, Jesus se submetia ao
sempre foi obediente a Maria e José (Lc quinto m andam ento. Em bora seus
2.51). Que e xe m p lo m a ra vilhoso que pais fossem pobres e humildes, ainda
Jesus nos dá! Devemos sempre obede­ assim Jesus lhes dava a honra devida.
cer aos nossos pais, segundo a Bíblia Mesmo que estivesse fortalecido no
quem age desta form a é sábio e alegra espírito, e cheio de sabedoria, em tudo,
os seus pais (Pv 10.1). Ser o be die nte Jesus era obediente aos seus pais.
aos nossos pais é um m andam ento de
Deus (Êx 20.12).
Mesmo com apenas doze anos, Jesus Auxiliando o Professor
tinha um comportamento que demonstrava
“Mateus enfatiza a soberania de
o quanto era sábio, Ele gostava de estar
Cristo. Marcos destaca seus atos. João
na casa de Deus, e procurava aprender
ressalta a sua divindade. Lucas mostra
com as pessoas mais velhas e experien­
em primeiro plano a sua humanidade.
tes, respeitando sempre os seus pais. Se
M ostra-o com o Deus-hom em, o Ho­
agirm os assim, Deus e as pessoas vão
mem perfeito, em todos os aspectos
gostar cada vez mais de nós (Lc 2.52).
sem elhantes a nós — porém isento
de pecado. Faz-nos entender o evan­
gelista que o Filho de Deus viveu uma
vida perfeitamente humana, necessária

para que se tornasse nosso Salvador
Re v id o e Sumo Sacerdote. Não se fez assim
pela degradação da natureza divina,
O meu comportamento mas para glorificar a natureza humana.
demonstra que sou uma Fez-se o Filho do homem a fim de que
pessoa sábia? os seres humanos pudessem tornar-se
filhos de Deus.
Portanto, não é de surpreender
ter sid o Lucas o único a narrar um
incidente da infância de Jesus. O ser
humano passa por etapas específicas
de desenvolvim ento m ental e físico.
Prova-nos Lucas que a encarnação
(Jo 1.14) não era fingida. O Filho de
Deus cresceu como qualquer criança.
Consideremos juntamente os ver­
sos 40 e 52 [E vangelho de Lucas],
pois transmitem a mesma ideia. Estes
versículos declaram que Jesus cres­
cia espiritual, m ental e fisicam ente,
Auxílio Didático e a visita ao Templo ilustra esse fato.
Durante a m inistração da aula, Fisicamente, era como um menino de
faça uma roda de diálogo e converse doze anos, mais deixou atônitos os es­
tudiosos, pelos grande conhecim ento
dem onstrado acerca das Escrituras.
Espiritualmente, possuía o testemunho
íntimo de que era o Filho de Deus — o
Messias.
Nesse período, o Templo exercia
profundo fascínio sobre o menino Je­
sus, porque cheg ara a um m om ento
c rític o de sua vid a : a c o n s c iê n c ia
de sua n a tu re za e m issã o d iv in a s
afetava-o poderosam ente. O escritor
foi inspirado a incluir este incidente
para deixar claro aos leitores que, aos
doze anos de id a d e , Jesus estava
ciente de sua c o n d içã o de Filho de
Deus e de que tinha uma m issão a
cumprir. Nada mais natural, portanto
fosse Ele encontrado na casa de seu
Pai, “assentado no meio dos doutores,
o u v in d o -o s e in te rro g a n d o -o s ” (Lc
2.46). Diz-se que havia uma sinagoga
(casa de reuniões) dentro do Templo,
onde os grandes ensinadores de Israel
m inistravam nos sábados e feriados
religiosos. No decurso das preleções,
os ra b in o s fa z ia m p e rg u n ta s aos
o u vin te s, que p o r sua vez, tinha m
licença para interrogar o mestre. “ E
todos os que o ouviam adm iravam a
sua inteligência e respostas” (Lc 2.47).
E, se o debate era cerca do Messias
e sua obra — o que é bem provável
— podem os entender a estupefação
dos m estres perante as perguntas e
respostas do m enino. S abendo ser
o M essias, Jesus deb atia o assunto
com clareza, unção e autoridade.
[...] o Senhor crescia em conheci­
mento. Melhor ainda, na capacidade de
aplicar este conhecimento — essa é a
sabedoria. O homem cresce em sabe­
doria mediante a correção de erros e
falhas. Jesus, porém, teve crescimento
perfeito, livre das lim itações de uma
natureza peca m inosa” (PEARLMAN,
Myer. Lucas. O Lucas, o Evangelho
do Homem Perfeito Rio de Janeiro:
CPAD, 2002. pp. 61-64, 66).

/
cnnos°4a4çs Mbl°c3s

Irm ã Ester, ontem vi e m ' !


um programa na televisão, que
Jesus fez muitos milagres quando
era criança. Mas procurei esta
passagem em minha Bíblia e
a o achei. Onde está escrito?

r
Evangelho Apócrifo!
A palavra "apócrifo" significa ^
escondido. Existem vários evangelhos Então devemos confiar apenas
apócrifos, que apesar de terem sido nos Evangelhos que estão
escritos há muito tempo, não foram . na Bíblia? a
inspirados pelo Espírito Santo e, por
isso, não merecem a nossa confiança.

Com toda certeza, pois os


Evangelhos da Bíblia foram
inspirados pelo Espírito Santo, e
de João, afirma que Jesus fez
I seu primeiro milagre,
L sendo adulto, nas bodas de Á
■ L Caná da Galileia.
O Amigo dos
Pecadores

SEGUNDA-FEIRA Monianos 3.9

TERÇA FIÍlllA Rom anos 2.11

OrAÜTA I FIRA Mateus <>.<*?

M b lia 4\ E por meio do


próprio Jesus Cristo que nossos
pecados são perdoados. E não
somente os nossos, mas também
os pecados do mundo inteiro.”
1 Jo ã o 2.2
**■ CONv^rsa c|6 professor

0 pré-adolescente tende a ser exclusivista, fechando-se em seu círculo de


amizade e dificilmente aceitando um novo integrante, e, mesmo que alguém ve­
nha a ser aceito, demorará muito para que esta pessoa tenha a confiança total
do grupo. A Bíblia nos diz que Deus não faz acepção de pessoas, porque ama e
aceita a todos como filhos. Converse com seus alunos, realçando que nenhuma
pessoa é melhor que a outra, e que Deus enxerga a todos de uma só maneira:
pecadores carentes da misericórdia divina.
Como cristãos, temos o dever de falar do amor de Deus para todas as pes­
soas. Deixe claro aos seus alunos que não cabe a ninguém selecionar quem é
merecedor de ouvir a mensagem do Evangelho ou não, uma vez que Jesus veio
para toda a humanidade.
Ore, pedindo a Deus que coloque no coração de seus alunos o amor por
todas as almas, independentemente da fé que professam, pois esta é a vontade
do nosso Senhor.

Aprender com o Zaqueu era visto


pela sociedade;
Aprender que D eus não faz acepção
de pessoas;
Entender que todos nós d e pen de­
m os da graça divina.

Espaço cjo professor

Nesta lição, estudaremos a conversão de Zaqueu, um homem que apesar de


possuir muitos bens, não havia encontrado a verdadeira felicidade. Pelo fato de ser
chefe dos publicanos, Zaqueu sofria com o preconceito e a rejeição da sociedade.
Talvez não possuísse uma amizade verdadeira, até que ouviu falar de Jesus, o amigo
dos publicanos. O objetivo do Mestre não era apenas ser amigo de Zaqueu, e sim de
libertá-lo de uma vida de pecado. Porque esse é o propósito da vinda de Cristo a terra.
Utilize a cartolina para confeccionar a grade da prisão, corte duas tiras com
3 cm de largura no comprimento da cartolina e reserve. Em seguida, corte tiras
com 2 cm de largura e cole-as nas tiras reservadas, formando a grade. Para que
as barras da grade fiquem iguais, m eça os espaços entre as tiras de cartolina
antes dé colá-las.
Inicie a aula conversando com os seus alunos, afirme que todo aquele que não
recebe o Senhor Jesus em sua vida, está preso no pecado, sendo esta uma prisão
invisível que somente pode ser desfeita por intermédio da fé em Jesus Cristo. O
pecado é uma prisão que o homem sozinho não consegue se libertar. Somente com
Jesus conseguimos ser livres do pecado.
Diga à turma que Jesus deseja libertar a toda a humanidade, não importa a
condição social, idade ou raça. Ele nos ama e quer ser amigo de todos.
Escolha um aluno e peça que fique de pé, de frente para a classe, segurando
a grade feita com a cartolina. Enfatize que esta é a condição daquele que está
preso no pecado, sem condição nenhuma de libertação. Em seguida, rasgue a
grade libertando o prisioneiro. Fale que da mesma maneira que você destruiu
a grade, libertando o aluno daquela “situação de prisão” , Jesus veio para nos
libertar, destruindo o nosso pecado e tornando-se o nosso melhor Amigo.

naferiaL t>i4áf ic°;


• 1 Cartolina preta; • 1 Tesoura;
• 1 Foto de uma árvore de sicômoro • 1 Régua.
(Figueira brava); -■

CONh^c^Ncj° + PeMs

A Bíblia afirma que Deus é amor (1 Jo Em seu m in isté rio , Jesus tin h a
4.8), Ele nos ama com um amor incondicio­ a satisfação de estar com pessoas
nal, ou seja, Deus não nos impõe nenhuma desprezadas pela sociedade judaica.
condição para nos amar. O Senhor ama a Zaqueu era uma destas pessoas, que
todos da mesma maneira, tanto aqueles sendo desprezado pelos homens foi
que estão na igreja servindo-o, quanto feito am igo de Jesus.
àqueles que não estão. Isso mesmo! O
amor que Deus tem por você é o mesmo
O pequeno Zaqueu
que tem pelo seu vizinho ou colega da
escola que não é cristão. O nome Zaqueu significa “puro”. Mas
Mas se Deus ama a todos de igual apesar de seu nome, este homem levava uma
m aneira, por que tem os que servi-lo? vida de impurezas e distante dos caminhos
Podem os pensar que deveriam os ser do Senhor. Ele era “chefe dos cobradores
mais amados, por fazer a vontade dEle, de impostos” da cidade de Jericó.
no e ntanto, tem os que e n te n d e r que Os cobradores de impostos, também
servir ao Senhor, não nos faz melhores co n h e cid o s com o “ p u b lic a n o s ” , eram
do que ninguém. Somos tão carentes do odiados por toda a sociedade judaica.
perdão divino como qualquer pessoa, a Eram judeus, mas trabalhavam para o
diferença é que nós já alcançam os este governo romano, que nesta época havia
perdão, contudo a vontade de Deus é conquistado Israel. Eram na sua maioria
perdoar e salvar a todos (Tt 2.11). desonestos e opressores, pois fixavam
O pecado separa o homem de Deus valores m uito altos nos im postos que
(Is 59.2), mas por meio de Jesus Cristo, cobravam, se alguém não tivesse como
Deus se reconcilia com a hum anidade, para pagar, os publicanos emprestavam
basta que o homem se arrependa dos dinheiro e cobravam juros ainda maiores.
seus pecados e aceite a salvação ofe­ Os mestres religiosos de Israel chamavam
recida por Deus. os publicanos de ladrões, adúlteros, assas-
sinos e ensinavam que se alguém estivesse
devendo dinheiro para um publicano e não
Auxiliando o Professor
quisesse pagar, estaria fazendo a coisa certa.
Uma das principais causas da po­
Se os cobradores de impostos eram
breza da maioria da população judaica,
odiados, imagine aquele que era o chefe!
na época de Jesus, era os altíssimos
Certo dia, Jesus vindo da G alileia com
impostos cobrados. Tudo era sujeito à
destino a Jerusalém passou por Jericó.
taxação, pois o Estado judaico deveria
Uma multidão o acompanhava. Talvez tanta
ser sustentado e o tributo romano exigido
confusão tenha despertado a curiosidade
deveria ser pago. Existiam contribuições
de Zaqueu, ou então ele tenha ouvido falar
diretas e indiretas, imposto pessoal e
deste Mestre que era conhecido como o
territorial, direitos alfandegários e so­
“amigo dos cobradores de impostos” (Mt
bretaxas recebidas além das fronteiras,
11.19) que tinha um discípulo, cham ado
nos portos, praças, estradas, pontes e
Mateus, que já tinha sido publicano (Mt
entradas das cidades.
9.9). O que importa é que ele queria ver
Os im postos se tornavam mais
Jesus, mas algo poderia atrapalhar os
pesados, pois não eram recolhidos
planos de Zaqueu. Ele era muito baixinho
por meio de uma administração geral,
e uma multidão estava na sua frente.
mas por pessoas e com panhias que
Você consegue im aginar a situação
pagavam para fazer esse serviço. Para
de Zaqueu? Ele tentava abrir caminho na
recuperar a alta quantia investida, co­
multidão, ficava na ponta dos pés, mas
bravam dos contribuintes uma quantia
nada disto era suficiente para resolver o
muito acima do que a fixada por lei.
seu problema, pois Jesus iria em bora e
Seus funcionários, os publicanos,
ele não o veria.
imitavam o exemplo de seus senhores e
Foi quando ele subiu numa figueira
também fixavam sobretaxas em proveito
brava, também conhecida como sicômoro,
próprio. Por estes motivos, e pelo que
uma árvore que chega alcançar até quinze
representavam , os publicanos eram
metros de altura. Lá de cima, Zaqueu con­
odiados por toda a sociedade. Certa
seguiría ver claramente Jesus passando.
vez, perguntado sobre qual era a mais
cruel das feras o poeta grego Teócrito
(310 a.C. - 250 a.C.) respondeu: “Entre
os anim ais do deserto, é o urso e o
leão; entre os animais da cidade, é o
publicano e o parasita” .

J e s u s to rn o u -s e a m ig o
de Z a q u e u
Imaginemos agora a seguinte cena:
Zaqueu, em cima da árvore, no meio das
folhas, olhando para baixo esperando
Jesus passar. Ele sabia que veria Jesus,
mas não imaginava que seria visto.
Ao passar embaixo da árvore que Za­
queu estava, Jesus para, olha para cima
e diz: “Zaqueu desça depressa, pois hoje
preciso ficar na sua ca sa .” . Você pode
estar se perguntado: “Como Jesus sabia
o nome de Zaqueu?” Ora, Jesus é Deus,
e conhece todas as coisas, da mesma
sua localização geográfica, esta cidade
m aneira que sabia o nome de Zaqueu,
servia como principal alfândega para as
Jesus também nos conhece pelo nosso
mercadorias que entravam na Palestina
nome. Que honra para Zaqueu receber
vindas do Oriente.
Jesus, o Rei dos reis em sua casa. Logo
O sicômoro, árvore na qual Zaqueu
ele que era odiado por todos, se tornou
subiu para ver Jesus era de grande
amigo do Criador de todas as coisas. im portância econôm ica, sendo apre­
Ao subir naquela árvore, Zaqueu era
ciada pelo seu fruto e madeira leve e
um p eca dor que desejava conhecer o
duradoura.
Salvador Jesus, ao descer Zaqueu estava
Para uma melhor visualização da
de acordo com o seu nome: “ puro” .
cena descrita na passagem bíblica,
Por maiores que sejam os pecados de
apresente para seus alunos uma foto
uma pessoa se houver um arrependimento
de um sicômoro, destaque a possível
sincero ela se tornará amiga de Jesus, e o
dificuldade que Zaqueu encontrou para
receberá em sua vida, da mesma forma que subir nesta árvore e afirme que aquele
Zaqueu recebeu. Como servos de Jesus,
que deseja encontrar Jesus, não pode
temos que falar do amor de Jesus para
medir esforços.
todas as pessoas, não importando quem
são ou o que fazem, Jesus ama a todos.
Ao encontrar com Jesus,
Z aqueu arrependeu-se
A atitude de Jesus em hospeda-se na
casa de um homem pecador, desperta
Rev is a d o críticas daqueles que se consideravam
melhores por seguir a Lei de Moisés. Será
Escreva (C) para certo e que também somos assim? Achamo-nos
(E) para errado: melhores do que aqueles que não frequen­
tam a igreja? Temos que entender que
• Jesus pediu para Zaqueu todos, inclusive nós, somos pecadores
descer da árvore, pois iria e carentes da salvação, e desejar que
ficar na sua casa. (C) todos sintam a mesma alegria e paz que
• Jesus ama somente sentimos por servir ao Senhor.
aqueles que estão Na presença de Jesus, Zaqueu tor­
na igreja. (£) na-se um homem transform ado e deseja
• Devemos falar do amor que todos saibam da mudança que tinha
de Jesus para todas as ocorrido em sua vida. Ele afirma diante
pessoas. (C) de todos que daria m etade de tudo o
que tinha aos pobres. Zaqueu toma esta
a titu d e não p o rq u e q u e ria ser salvo,
mas porque já era salvo. Sua fé estava
produzindo boas obras. Ah! Ele promete
Auxílio Didático tam bém , devolver quatro vezes mais o
que tinha roubado.
Zaqueu (Zaccai), era um nome
O arrependimento do pecador ale­
comum entre os judeus, havia n*eta
gra o coração do Senhor Jesus, fazendo
época em Israel, um famoso rabino com
com que o Mestre declare que Zaqueu
este nome. Como chefe dos cobradores
havia alcançado a salvação. E nós? Será
de impostos de Jerico, possuía uma
que Jesus pode dizer o mesmo da nossa
considerável riqueza, pois devido a
vida? Já nos arrependemos dos nossos
------ .ví ■
’'Tâ

pecados e procuramos o perdão daquEle


líder judeu, o outro representante dos
que é o “Amigo dos pecadores” .
invasores; um era popular, o outro era
Da mesma form a que Jesus encon­
odiado; enquanto um não tinha uma
trou a Zaqueu, Ele procura pessoas que
multidão a impedi-lo, o outro teve que
estejam afastadas, para levá-las a Deus
superar obstáculos para ver Jesus; um
e a uma vida de retidão.
afastou-se triste, o outro foi embora feliz.
Jesus não exigiu que Zaqueu ven­
desse todos os seus bens, pois sabia
que seu coração não estava nos bens
materiais, sendo assim um maravilhoso
exemplo para os discípulos que pos­
suem riquezas. Zaqueu produziu “frutos
de arrependim ento” (Lc 3.8).

Auxiliando o Professor
“Jesus continua ministrando pelo
poder do Espírito às necessidades das
pessoas. Ele está viajando da Galileia a
Jerusalém, Enquanto viaja, Ele foi ami­
go de publicanos e pecadores. Jesus
agora passa por Jerico. No caminho,
Ele encontra um publicano cham ado
Zaqueu. A narrativa da conversão des­
te homem exprime muitos dos temas
proeminentes no Evangelho de Lucas.
Zaqueu é empregado pelos romanos
a coletar impostos no território. Em ge­
ral, Lucas retrata os publicanos sob luz
Auxiliando o Professor positiva (Lc 3.12-14; 5.27,30; 18.9-14).
Diferente de outros publicanos que encon­
Como evidência de sua mudança,
tramos até aqui no Evangelho de Lucas,
Zaqueu anuncia a doação de metade de
Zaqueu não é apenas um publicano; ele
seus bens aos necessitados. Prometendo
é “chefe dos publicanos” . É provável
também reembolsar a quem enganou,
que uma coletoria esteja localizada em
devolvendo quatro vezes mais do que
Jerico, e Zaqueu emprega outros para
tinha tirado. A Lei judaica só previa a
restituição ao quádruplo para um caso
(Êx 22.1), enquanto a lei romana a im­
punha para todos os furtos manifestos.
Zaqueu am pliou para si mesmo essa
obrigação.
O seu arrependim ento demonstra
que ele servira a somente um senhor
(Lc 16.13). Com pare Zaqueu com o
m oço rico (Lc 18.18-30), pois ambos
possuíam riquezas, mas somente um
era escavo dela: um era homem de
boa moral, o outro, pecador; um era
fazer a arrecadação de impostos. Este um homem que, embora judeu, não guar­
homem está no zênite de sua profissão dava a Lei de Moisés. Como os fariseus
menosprezada, superintendendo o trabalho (Lc 15.1,2), estas pessoas são repelidas
de muitos publicanos. pelo fato de Jesus comer e beber com
[...] Quando Jesus passa debaixo da um homem pecador. Zaqueu se levanta
árvore, Ele para. Mediante conhecimento diante de Jesus, declara sua intenção de
sobrenatural, Ele sabe que Zaqueu está viver uma nova vida, sinal claro de arre­
lá. Ele toma a iniciativa e o convida a des­ pendimento. Sua ação também expressa
cer. “Hoje me convém’’, diz Ele. “Pousar gratidão a Jesus por sua generosidade.
em tua casa” (Lc 19.5). A permanência de [...] Jesus, então, diz a Zaqueu:
Jesus com Zaqueu é um divino “convém” ” Hoje, veio a salvação a esta c a s a ”
( edei , “é necessário” ). Ele foi enviado (v.9). As açõ e s de Z aq ueu revelam
pelo Pai celeste e vê seu alojam ento que ele se tornou um homem de fé e,
com Zaqueu como parte de sua missão então está salvo. Agora com o crente,
divina. Zaqueu responde descendo da ele é um verdadeiro “filho de Abraão” .
árvore com pressa e recebendo Jesus Tomando parte na fé e obras de Abraão,
em casa. Semelhante aos servos que ele se tornou filho de Deus (Rm 4.12; Gl
esperam pela volta do seu senhor (Lc 3.9,29). Aqui, vemos o milagre da graça
12.36-38), Zaqueu está pronto a abrir a salvadora. Zaqueu recebeu a bênção de
porta para Jesus, o Senhor, e o faz com Deus simplesmente pela fé. Ele é o tipo
grande alegria. Esta resposta sempre é de pessoa a quem o Pai celestial enviou
apropriada à iniciativa de Deus. Jesus, o Bom Pastor." (FRENCH L. Arrin
Todos os que veem Jesus entrar na gton. In ARRINGTON, F.L; STRONSTAD
casa de Zaqueu começam a murmurar R Comentário Bíblico Pentecostal do
(v.7). Eles tacham o publicano de “pecador” Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD
e criticam Jesus por ser o convidado de 2003. pp. 440-1).
curiosidades ^íbli^s ►
MMH "*■

nao e muito pequena para que


Zaqueu conseguisse ver Jesus?

Você sabia que é também


conhecida como sicômoro, e que é uma árvore
abundante na Palestina, mas sua madeira é
inferior ao cedro que Davi cultivava? Que um dos
maiores prejuízos da praga da saraiva no Egito
foi devido a destruição desta árvore e que
o profeta Amos colhia os seus frutos?
Nunca mais
Terás Sede

pevoc|oNa l^ /
—a— A lição de hoje
S I UI NDA EEIRA Jerem ias 2.13 encontra-se em:
João 4.7-15.
II IU A EEIRA Salm os 42.2

QUARTA FEIRA Apocalipse 21.6

QUINTA FEIRA Jo ão 7.3S


mmMmmmmissmmmmmm 1

h ^ I b l I ^ < \ | z : ‘Aquele que tem


sede venha. E quem quiser receba
SEXTA I EIRA Apocalipse 7.17
de graça da água da vida.”
Apocalipse 22 . 17 b
SARADO Z acarias 13.1
C O N v^rsa cjÇ p ro fe s s o re s

A mulher samaritana, no seu diálogo com Jesus, demonstrou possuir muitas


questões que foram respondidas satisfatoriamente pelo Mestre.
A pré-adolescência é uma fase marcada por muitas dúvidas, sendo que esta
característica está ligada a sua constante busca por independência. A fé que antes
tinham, quando crianças, fora herdada de seus pais ou de outros adultos merece­
dores de respeito, como por exemplo, os professores da Escola Dominical. Os pré-
-adolescentes criam por que assim foram ensinados. Agora, questionam tudo o que
aprenderam sobre a fé em Deus, a salvação, a Bíblia e a igreja. Tais questionamentos
soam negativamente, pois parece um retrocesso na fé. No entanto, ao contrário do
que possamos pensar, essas dúvidas não equivalem à heresia e incredulidade, e
sim a uma demonstração de que o pré-adolescente está refletindo sobre o que crê,
mostrando seu crescimento em direção a uma fé genuína e madura, que será in­
corporada em sua vida, e não descartada, quando se tornar independente de seus
pais. Procure ser amigo(a) de seus alunos e os ajude neste momento de transição.

Aprender que a água da vida


representa o Espírito Santo;
Entender que somente o Espírito
Santo satisfaz a sede da alma;
Compreender que Cristo é a Fonte
da Água da Vida.

Espaço cjo professor

Nesta semana, estudaremos a conversa de Jesus com a mulher samaritana.


Contrariando todos os costumes sociais da época, Jesus evangeliza uma mulher
que estava à margem da sociedade.
Aquela mulher tinha muitos problemas, um passado e um presente de vergonha,
mas em vez de receber compreensão e ajuda, recebia preconceito e indiferença.
Nos dias atuais, muitas pessoas se encontram na mesma situação da mulher
samaritana, o seu exterior transparece normalidade, mas interiormente clamam
desesperadamente por ajuda.
A mulher samaritana foi ao poço buscar água para satisfazer sua sede física,
mas a sua alma estava sedenta pelas verdades eternas. Somente o Espírito Santo
pode saciar a alma sedenta, proporcionando verdadeira paz e felicidade. Sem
Ele, nossa alma é um deserto infrutífero.
Comece a aula apresentando para seus alunos as fotos das paisagens desér-
ticas. Pergunte para a turma, quais são as possíveis dificuldades de uma pessoa
em um lugar com o esse. Aguarde as respostas e afirme que sem água, a vida
nestes lugares é muito difícil. Apresente também as fotos de paisagens verdejan-
tes, perguntando o que faz essas paisagens serem tão diferentes das primeiras.
Aguarde as respostas e afirme que nestes lugares, devido à presença da água,
a vida é mais fácil. Compare a paisagem desértica com a alma daquele que não
possui o Espírito Santo em sua vida, assegurando que esta é a situação de quem
não conhece o Senhor Jesus. Em seguida, apresente as fotos das paisagens
verdejantes, afirmando que o Espírito Santo transforma a vida deserta e sem es­
perança daqueles que bebem da Água da Vida.

M a f e n a l p ° c |á t° c ° :

• Fotos de paisagens desérticas; • Mapa de Israel nos tempos


• Fotos de paisagens verdejantes; do Novo Testamento.

Você já imaginou o que seria de nós A Bíblia diz que certo dia, Jesus estava
se toda a água do mundo acabasse? Se­ junto a um poço e ali encontrou uma mu­
ria impossível viver. O consumo diário de lher samaritana que estava sedenta, não
água é indispensável para que tenhamos apenas da água que bebemos, mas de
um corpo saudável. Por isso, os médicos uma água especial que somente o nosso
recomendam que cada pessoa beba, no Senhor pode dar.
mínimo, dois litros de água por dia.

0 que fazer quando


temos sede?
Para matar a sede, não existe nada
melhor do que água. Refrigerantes e sucos,
podem até ser muito gostosos, mas são
muito doces. É provável que depois de
beber um copo ainda estejamos com sede.
Como é bom beber um copo d ’água
geladinha num dia quente! A água não serve
apenas para refrescar, mas é importante
para que tenhamos saúde, pois é ela que
leva as vitaminas e minerais pelo nosso
corpo fazendo com ele tenha um bom fun­
cionamento. Algumas pessoas dizem que
não gostam de beber água. (você conhece
Auxiliando o Professor
alguma?). Se não bebermos a quantidade
certa, podemos ficar desidratados. Quando A desidratação, quando em estágio
sentimos sede, é porque o volume de água avançado, pode levar a morte, sendo
que tomamos não foi suficiente para repor que os sinais e sintomas iniciais são:
o volume que perdemos. Então, no primeiro Aumento da sede, língua e boca seca
sinal de sede, devemos beber água, pois e inchada, fraqueza, tonturas, palpita-
ela faz muito bem a saúde.
é que os judeus não falavam com os
ções, confusão, lentidão e desmaios,
samaritanos (Jo 4.9), e o terceiro e que
incapacidade de suar e diminuição
nenhum mestre judeu chegaria perto de
da produção de urina (a cor da urina
uma mulher pecadora como ela.
pode indicar desidratação, se estiver
Jesus inicia a conversa fazendo-lhe
profundamente amarela ou laranja
um pedido:
pode ser um sinal).
— Por favor, me dê um pouco de
Estimule seus alunos a beberem
água. (Jo 4.7)
água, regularmente, e não somente
A mulher fica admirada, porque ninguém
sucos e refrigerantes. Mostre os bene­
falava com ela, e neste momento um homem
fícios que a água traz ao corpo.
judeu lhe pede um favor. Ela não sabia
diante de quem estava (Jo 4.10). Jesus iria
satisfazer todos os desejos de paz. Ela vivia
A mulher samaritana em pecado, sem esperança e alegria, não
teve sede se achando merecedora das bênçãos de
Jesus estava viajando da Judeia em Deus, mas teria a sua vida transformada,
direção a Galileia, entre as duas regiões pois Jesus iria lhe oferecer a água da vida.
estava à província de Samaria. Normal­
mente um judeu não entraria em Samaria,
porque os judeus e samaritanos eram
rivais há quase oitocentos anos, mas
nosso Salvador deseja que todos ouçam
a mensagem do Evangelho. Ke V i S M ip o
Devemos nos lembrar de que, nesta
época, normalmente as pessoas viajavam Escreva (C) para certo e
a pé. Próximo do meio dia Jesus chega a (E) para errado:
uma cidade chamada Sicar. Cansado da
viagem, Ele se senta próximo a um poço. • Jesus estava viajando
Normalmente neste horário seria um da Judeia em direção a
local deserto, pois as mulheres retiravam Galileia. (C)
água do poço de manhã cedo ou no final
• Os judeus eram amigos
da tarde, contudo uma mulher debaixo de
sol forte se aproxima do poço para retirar
dos samaritanos. (E )
água. O que será que aconteceu com • Um homem não poderia
aquela mulher para que precisasse ir na­ conversar com uma mulher
quela hora, tão incomum, retirar água? Ela em público. (C)
retirava água neste horário, pois sabia que
o poço estaria vazio, pois era considerada
• Todos gostavam de
1 conversar com a mulher
uma pecadora, sendo recriminada por todos
samaritana. (E)
naquela cidade. Jesus sabendo de todas
as coisas, não vê aquela mulher como uma
pecadora que merece ser rejeitada, mas
como uma vida carente da salvação.
Existiam alguns costumes da época, Auxílio Didático:
que impediam que Jesus conversasse
Normalmente, um judeu não pas­
com esta mulher. O primeiro é que um
homem não poderia conversar com uma sava pela cidade de Samaria, quando
precisava fazer uma viajem entre a
mulher em público. Os discípulos ficaram
admirados ao verem Jesus conversando Galileia e a Judeia, preferiam viajar em
com uma mulher (Jo 4.27). O segundo direção ao leste contornando-a, esta
calor não teríamos vontade de beber água.
atitude aumentava, consideravelmente,
Aquela mulher queria nunca mais ter sede,
o tempo da viagem e parece que Jesus
queria nunca mais ter que voltar naquele
observou este costume ao menos uma
poço naquele horário, quando ninguém
vez, quando estava fazendo sua última
estava lá, por se sentir envergonhada.
viagem para Jerusalém (Mt 19.1; Mc
Mas a ág[ua da vida não é a água que
10.1). Também durante o seu ministério,
colocam os no copo e bebemos quando
Cristo orientou os seus discípulos a não
estamos com sede, ela é especial, porque
entrarem nas cidades dos samaritanos
representa o Espírito Santo (Jo 7.37-39).
(Mt 10.5). Para melhor visualização dos
Imagine a seguinte situação: Estamos
seus alunos lhes apresente um mapa de p e rdidos em um deserto m orrendo de
Israel nos tempos do Novo Testamento. sede. Cam inhando por vários dias sem
Judeus e samaritanos possuíam uma encontrarmos água, começamos a achar
antiga inimizade que começou no ano 722 que tudo está perdido e que vamos morrer.
a. C., quando Samaria foi destruída pelo Você consegue imaginar esta situação de-
exército assírio. As dez tribos do norte sesperadora? De repente, vemos ao longe
foram espalhadas por todo Império Assírio um pequeno rio, corremos em sua direção
e em seu lugar foram trazidos povos de e bebemos a água. Que alegria estaremos
outras nações que se misturaram com os sentindo ao beber daquela água?
remanescentes que haviam ficado, dando Alegria maior sente aquele que recebe
origem aos samaritanos, que possuíam o Espírito Santo em sua vida, pois da mes­
sangue israelita, mas não totalmente ma maneira que a água renova as forças
puro, o que causava repulsa por parte daquele que está com sede, o Espírito
dos judeus. Essa inimizade é claramente Santo renova a nossa vida.
demonstrada quando os judeus, voltando Aquele que recebe o espírito Santo,
do exílio babilônico, são perseguidos jamais voltará a ter sede, ou seja, nunca
pelos samaritanos (Ne 4 - 6). mais precisará de algo mais para satisfazer
Myer Pearlman afirm a que Jesus o desejo de sua alma, o que ele vai querer
deixou Jerusalém porque os seus mila­ cada vez mais é a presença de Deus em sua
gres estavam atraindo o tipo de pessoa vida. Não terá mais sede porque a fonte de
errada: fariseus curiosos que estavam água, que é o Espírito Santo, estará dentro
mais interessados em disputas teológi­ dele. Não precisará procurar conforto para
cas do que em aprender a verdade do a sua vida, porque terá em seu coração
Evangelho. Jesus não poderia se revelar uma fonte de alegria transbordante.
como o Messias, pois suas mentes cheias
de idéias preconceituosas entenderíam
Auxiliando o Professor
os ensinamentos do Mestre de maneira
errada. Era diante de pessoas sedentas Note a h a b ilid a d e do Mestre ao
como a mulher samaritana que Jesus, se iniciar a conversa com a samaritana:
sentia a vontade para pregar e revelar- Ele pede-lhe um favor, fazendo-a se
se. Jesus iria ensiná-la sobre o poder sentir por um momento, em condição
regenerador do Espírito Santo. de superioridade. Um homem judeu,
ped ind o ajuda para uma m ulher sa­
m aritana. Esta s u p e rio rid a d e seria
Jesus deu-lhe uma momentânea, uma vez que sutilmente
água diferente o Mestre conduz a conversa para que
Jesus disse a mulher samaritana que a mulher reconheça a sua necessidade
se ela bebesse da água da vida, nunca e lhe peça a água da vida.
mais teria sede de novo. Já pensou nunca Fale aos seus alunos que a Igreja,
mais ter sede? Mesmo que fizesse muito incluindo eles, foi incumbida pelo Senhor
Jesus de levar a mensagem da água da e tantas vezes não tomamos conhecimento
vida para aqueles que estão sedentos e desse fato, deixando de lançar nossos bal­
sem esperança, da mesma forma que a des para recebermos a plenitude da sua
mulher samaritana estava. Myer Pearlman graça. O Senhor Jesus abriu os olhos da
afirma que a fonte da água da vida fica mulher samaritana para que ela enxergasse
no nosso interior, pois o prazer mundano a fonte das águas vivas, e fará o mesmo
depende das coisas externas; a fonte de por nós. No cansaço, Ele nos mostrará uma
satisfação do cristão está dentro dele, fonte de refrigério; na tristeza, uma fonte de
independente das circunstâncias. consolação; na enfermidade, uma fonte de
cura; no desencorajamento, uma fonte de
esperança (cf. Gn 21.16-19; Êx 17.1-6; Nm
20.9-11; Is 43.19).
2. Sede da alma. Qualquer que beber
desta água tornará a ter sede. Se nós
colocássemos um vigia numa esquina,
Re v id o
examinando o rosto de cada um dos inú­
Você ainda está sedento, meros transeuntes, veriamos escrito nos
procurando algo para semblantes da maioria: desassossego,
alegrar o seu coração, ou descontentamento e insatisfação. A maioria
já aceitou o convite de das pessoas, segundo parece, sofre a dor
Jesus para beber da água das ânsias não satisfeitas. Procurando a
satisfação que seus corações tanto recla­
da vida?
mam, uns vão ao cinema, outros procuram
R: Resposta pessoal. as drogas, outros procuram esquece-se
dos problemas mediante vários tipos de
atividades febris, Se realmente soubessem
ler seu próprio coração, diriam, juntamente
com o salmista: “A minha alma tem sede
Auxiliando o Professor de Deus, do Deus vivo” (SI 42.2). O Es­
pírito Santo é a Água Viva que satisfaz a
“ 1. Fontes escondidas. A mulher alma, e Jesus Cristo veio a este mundo
samaritana não sabia que falava com o para nos levar “para as fontes das águas
Messias, e que a poucos passos dela, da vida" (Ap 7.17).
estava a Fonte de Água Viva; mas sua 3. O Espírito que habita em nós.
ignorância não alterava a realidade dos Spurgeon escreveu: ‘O poder do Espírito
fatos. As águas do Rio Amazonas pene­ Santo que habita em nós é superior a
tram oceano adentro com tanta força que todos os reveses, como um rio que não
ainda há água doce a grande distância pode ser forçado a ficar debaixo da terra,
da praia. Certo navio não tinha mais água por mais que procuremos represá-lo...’
potável a bordo, e os tripulantes, longe Quando o Senhor dá de beber as nossas
da terra firme, fizeram sinal a outro navio, almas, das fontes que brotam da grande
pedindo água. Demoraram muito tempo profundidade do seu próprio amor eterno,
para acreditarem na resposta: “Desçam [...] o deserto ao nosso redor não pode
os baldes no oceano, porque é de água murchar o nosso crescimento verdejante;
doce”. Finalmente experimentaram fazer nossa alma fica sendo um oásis, mesmo
isso e descobriram que realmente estavam quando tudo ao nosso redor é secura
cercados por água doce. Nós também infrutífera” (PEARLMAN, Myer, João, O
estamos cercados em todos os lados por Evangelho do Filho de Deus, Rio de
Deus, sustentados por Ele e vivendo nEle, Janeiro: CPAD, 2003. pp. 56-58).
-

^N ofaçS e

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S p "
O Caminho
para a Morte

encontra-se em:
Lucas 23.26-32

;;

QUAIITA FEIRA Lucas z z .\


h b íb lia “Foi preso,
condenado e levado para ser morto,
QUINTA l EIRA Marcos «2.
e ninguém se importou com o que ia
acontecer com ele. Foi expulso do
SEXT A FEIRA Mateus 27.2 mundo dos vivos, foi morto por causa
dos pecados do nosso povo.”
S AB ADO 2 Coriniios 3.2* Isaías 53.8
Na pré-adolescência o indivíduo com eça a desejar ser adulto. O professor
deve tratá-los levando esse fato em consideração, mas lembrando que ainda
não são adultos. Sempre que possível, permita que os alunos tomem decisões
sozinhos e assumam responsabilidades, como por exemplo, o planejamento de
alguma festividade da classe.
A Escola Dominical deve ser form ada por um grupo em que todos se sintam
confortáveis, tenham convicção de que fazem parte da classe e se sintam ama­
dos. Como professor, sua contribuição neste processo é de vital importância.
Demonstre interesse pessoal por seus alunos, seja amigo de todos, e não tenha
favoritos. Esforce-se para incluir todos os alunos ao grupo, não permita que criem
grupos seletos e que excluam outros alunos, e se por acaso perceber esse com ­
portamento, procure descobrir o motivo e faça o possível para reverter à situação.

• Entender o quanto Jesus sofreu;


• Aprender que tudo o que Jesus
passou foi planejado por Deus;
• Saber que Jesus sofreu em nosso
lugar.

Estudaremos na lição de hoje, os momentos que antecederam a crucificação


de Jesus. Os motivos que levaram os sacerdotes a quererem matá-lo, o preço da
traição, seu julgamento e a tortura que lhe foi imposta pelos soldados romanos,
porque esse era o preço que deveria ser pago pela salvação de toda a humanidade.
Era necessário que Jesus cumprisse a vontade de Deus. A Bíblia é enfática ao
afirmar que Deus quis que Jesus recebesse o castigo que era nosso (Is 53.6,10).
Diga aos seus alunos que, ao passar por esta situação, Jesus não está demons­
trando fraqueza ou impotência. Ao invés disso, Ele permitiu que lhe fizessem todas
aquelas coisas porque tinha prazer em fazer a vontade de seu Pai (Hb 10.7).
Tudo já havia sido profetizado pelos servos dé Deus no Antigo Testamento.
O Livro de Salmos e do profeta Isaías, possuem diversas profecias acerca deste
momento da vida de Jesus.
Corte a folha de cartolina em diversas tiras, com a caneta hidrográfica escre­
va um fato ocorrido na vida de Jesus, com as referências de profecias feitas no
Antigo Testamento e ao lado coloque a referência do cumprimento da profecia.
Faça conforme o exemplo:
Suas roupas foram repartidas.
Exemplo: Profecia: Salmo 22.18 Cumprimento: Mateus 27.35-36
D ivida a turm a em grupos, d istrib u in d o uma ou duas tiras para cada
grupo, ce rtifiq u e -se que haverá versículos suficientes para todos os alunos
particip arem . D istribua tam bém a folha de papel e caneta para que anotem
as referências. Dê algum tem po para que pesquisem e façam suas anota­
ções. Q uando term inarem , pe ça que um representante de ca d a grupo leia
os textos das profecias e seus respectivos cum prim entos. Faça um breve
com entário sobre os textos lidos, enfatizando que toda a vida de Jesus foi
planejada por Deus.

wa+eriaL pTd3tTco;
• 01 folha de cartolina; • Folhas de papel ofício;
• 01 tesoura; • Canetas.
• 01 caneta hidrográfica;

COm^ c ^Nc|o + P£u s


Mesmo p rega ndo uma m ensagem Q u e in ju s tiç a fiz e ra m
de paz, perdão e amor, muitas pessoas
c o m Je su s!
odiavam Jesus. Os fariseus e os saduceus,
grupos religiosos da época, tinham inveja O governador não encontra nenhum
da popularidade alcançada por Jesus. erro em Jesus, e resolve soltá-lo, pois sa­
Mesmo não o reconhecendo como Mes­ bia que os sacerdotes tinham prendido a
sias, tinham medo de que, se povo assim Jesus porque tinham inveja dEle (Mt 27.18).
o fizesse, os romanos, dom inadores de Mas os sacerdotes convenceram o
Israel, os puniriam destruindo o Templo povo a pedir a crucificação de Jesus. A
páscoa estava chegando e Pilatos tinha
(Jo 11.47,48).
Por isso, Judas Iscariotes, um dos o costum e de soltar, a pedido do povo,
doze discípulos, traiu Jesus pela quantia um crim inoso. O governador então per­
de trin ta m oedas de p ra ta (o e q u iv a ­ gunta ao povo quem deveria ser solto,
lente hoje a q u a tro m eses de salário Barrabás, um conhecido crim inoso, ou
mínimo), entregando-o aos sacerdotes Jesus. O povo escolhe Barrabás e pede
para que Jesus seja crucificado. O go­
(Mt 26.14-16).
Jesus foi preso e levado diante do vernador então faz a vontade do povo
sinédrio (um grupo de sacerdotes que (Mt 27.26).
julgavam os crim es com etidos contra a Quanta injustiça Jesus estava sofren­
Lei judaica) onde foi acusado por falsas do! Depois de fazer tantos milagres, curar
testem unhas (Mc 14.57) e condenado tantos doentes, de tantos ensinamentos
à m orte. Mas d evido à dom in ação ro­ maravilhosos, o povo que recebeu tantas
mana, o sinédrio não dava este tipo de bênçãos, pede a crucificação de Jesus.
condenação a ninguém, então os líderes Quanta ingratidão Jesus estava recebendo!
judaicos levaram Jesus a Pilatos, gover­ Será que tam bém agim os assim? Não
nador romano da Judeia, para que ele sabemos agradecer aos que nos tratam
condenasse a Jesus. bem? Não obedecem os aos nossos pais
que se preocupam tanto conosco e só Auxiliando o Professor
querem o nosso bem?
A n te s de ser c r u c ific a d o , Je su s Converse com os seus alunos, de­
é to rtu ra d o pelos so ld a d o s rom anos. monstrando que todo este sofrimento que
Aqueles homens bateram muito em Je­ Jesus estava passando reflete o seu infinito
sus, usaram um chicote feito com tiras amor para com a nossa vida. Pergunte aos
de couro e boias de ferro nas pontas. seus alunos se eles teriam coragem de,
Q uando usavam este c h ic o te tinham sendo inocentes, sofrer voluntariamente
por único objetivo bater no acusado até no lugar de alguém que é culpado.
ele morrer. Os soldados podiam dar até Jesus foi castigado com as piores
trinta e nove chibatadas, mas raramente torturas de sua época. O comentário da
alguém sobrevivia para receber todas. Bíblia de Estudo Pentecostal, no texto
Será que conseguimos imaginar esta triste de Mateus 27.26, afirma que: “No açoi-
cena? Soldados fortes batendo em um tamento romano, a vítima era despida e
carpinteiro galileu que estava exausto, presa a uma coluna, ou então ela cur­
pois tinha passado a noite toda sendo vava-se sobre um tronco, com as mãos
interrogado, e quase morto. atadas nele. O instrumento de tortura
Eles receberam ordem para chicotear e consistia num curto cabo de m adeira
crucificar Jesus, mas devido à maldade de no qual estavam presas várias tiras de
seus corações resolvem humilhá-lo cuspindo couro com pequenos pedaços de ferro
nEle. Se Jesus era o Rei de Judeus, deveria ou osso, presos nas pontas. Os golpes
usar uma coroa, então aquele homens resol­ eram aplicados às costas da vítima por
veram fazer uma coroa para Jesus, não uma dois algozes, um de cada lado da vítima.
coroa de ouro com pedras preciosas, igual a Os cortes eram tão profundos que apa­
que vemos nos filmes, mas uma coroa feita reciam as veias, as artérias, e, às vezes,
com ramos cheios de espinhos (Mt 27.29). até certos órgãos internos. Muitas vezes,
Será que conseguimos imaginar a dor que a vítima morria durante o açoitamento ou
Jesus estava sentindo quando colocaram flagelação. A flagelação era uma tortura
esta coroa na sua cabeça? Você já se es­ pavorosa. O fato de Jesus não poder
petou com alguma coisa, um espinho, ou levar a cruz deve ter sido por causa
uma agulha ou um alfinete? Doeu? Agora do seu horrível sofrimento, resultante
imaginemos uma coroa contendo dezenas desse castigo” . No comentário do texto
de espinhos, machucando a nossa cabeça. de Mateus 27.28,29, a Bíblia de Estudo
Depois disto tudo pegam um bastão e o Pentecostal, continua analisando as
usam para bater ainda mais nEle, somente torturas impostas pelos soldados roma­
depois de tanta maldade é que dão uma nos: “Desamarraram as mão de Jesus
pesada cruz para que Jesus carregasse, e e o puseram em meio à tropa romana.
o levam para ser crucificado. Os soldados colocam uma capa sobre
Ele, põem um caniço em sua mão e uma
coroa de espinhos na sua cabeça. Os
soldados escarnecem dEle e batem no
seu rosto e na cabeça, fazendo penetrar
Re V i S A P O profundamente os espinhos no couro
cabeludo” (CPAD, 1995, pp. 1448-49).
Você tem reconhecido
a bondade com que as
outras pessoas o tratam,
As mulheres choram por Jesus
ou tem sido ingrato?
Exausto devido aos maus tratos sofri­
dos, Jesus têm dificuldade em carregar
R: Resposta pessoal.

37
uma pesada cruz. Q uando estavam se Auxiliando o Professor
aproximando do local onde iria acontecer
a crucificação, os soldados obrigam um A profecia de Jesus, não tardou em
homem chamado Simão a carregá-la. Os ser cumprida. Jerusalém sofreu o juízo
soldados não tomaram esta atitude porque de Deus por haver rejeitado o perdão
tiveram compaixão de Jesus, mas porque o oferecido por Jesus. Fale com os alunos
Mestre estava muito fraco e poderia morrer que aquele que rejeitar a mensagem do
no meio do caminho. Se isto acontecesse Evangelho estará condenado (Jo 3.18).
Jesus não seria crucificado e a ordem de No ano 70 d.C., Jerusalém foi des­
Pilatos não seria cumprida, o que poderia truída pelos exércitos romanos. Após um
lhes causar complicações. cerco em que milhares morreram de fome,
É bem possível que Simão tenha ficado a cidade é invadida e totalmente destru­
aborrecido em ter que cum prir aquela or­ ída. O historiador judeu, Flávio Josefo,
dem humilhante, mas ele foi recompensado, afirma que pelo menos um milhão e cem
pois é possível que seus filhos tenham se mil judeus morreram durante o cerco e
tornados cristãos (Mc 15.21; Rm 16.13). invasão da cidade, cem mil mulheres e
A multidão que seguia vendo, não era crianças foram vendidas como escravos.
formada apenas de inimigos de Jesus ou O Templo foi destruído sobrando somente
curiosos, havia também muitas pessoas o que hoie é conhecido como “Muro das
am igas. Algum as mulheres, m oradoras Lam entações” , israel deixa de existir
de Jerusalém acompanhavam tudo o que como nação, voltando somente no ano
estava acontecendo e lamentavam, cho­ de 1948. Os judeus sobreviventes foram
rando na presença de todos, a injustiça espalhados por todo o Império Romano.
que estava acontecendo. Esquecendo-se
de suas dores, Jesus diz para aquelas J e s u s foi p re s o ju n to
mulheres não chorarem por Ele, mas por c o m os m a lfe ito re s
seus filhos, pois em breve o juízo de Deus
Jesus era inocente, e mesmo assim foi
viria sobre aquela cidade e atingiría a todos.
preso e condenado a morte. Mas Ele não iria
Finalmente Jesus chega ao local onde
morrer sozinho, porque a Bíblia afirma que
seria crucificado entre dois ladrões.
dois ladrões também foram condenados com
Jesus. O profeta Isaías, aproximadamente
700 anos de Jesus nascer, afirmou que o
Mestre passaria por esta situação (Is 53.12).
A Bíblia não diz os nomes dos ladrões,
mas afirma que um deles se arrependeu de
seus pecados e alcançou perdão. Mesmo
com toda a dor que estava sentindo, Jesus
Marque (C), para Certo e
ofereceu perdão para quem precisava.
(E) para errado.
Auxílio Didático:
• Simão ficou alegre em
A tradução latina da Bíblia afirma
carregar a cruz de Jesus. (E)
que Jesus foi crucificado entre dois la­
• Os soldados temeram que drões, mas segundo o texto grego, eles
Jesus morresse antes de ser eram bandidos, salteadores sediciosos,
crucificado. (C) iguais a Barrabás. Pessoas desse tipo
eram comuns na Palestina. Crucificá-lo
•Algum as mulheres
entre dois malfeitores foi mais uma forma
lamentaram e choraram
de zombar do Rei dos judeus.
a condenação de Jesus a
morte. (C)

■ H S B8H BH
Uma multidão de diversas classes é forçado a levar a cruz nas costas até
sociais estava ultrajando a Jesus, sen­ ao lugar de execução. Jesus começou
do que um dos ladrões que estavam a jornada, mas ficou debilitado pelos
sendo crucificados também participou açoites, e a cruz é muito pesada. Al­
do coro de injúrias. guém é tomado da multidão — Simão,
Converse com os alunos ressal­ de Cirene, Norte da África, — para levar
tando que o ladrão arrependido d e ­ a cruz por Ele ao Gólgota.
monstrou publicamente a sua crença Grande multidão de pessoas segue
na divindade de Jesus. Seu ato de fé Jesus. Incluído em seu número deve
foi admirável, levando-se em conta a haver curiosos e aqueles que pediram
situação em que Jesus se encontrava. a m orte de Jesus. Mas ainda há os
Incentive-os a demonstrar a sua fé em que admiram Jesus. Entre eles estão
situações adversas, e não som ente mulheres que choram profusam ente
quando todas as coisas vão bem. por Ele (não são as m ulheres que o
seguiram desde a Galileia; cf. v. 49).
Em palavras de teor profético, Jesus
as cham a de “Filhas de Jerusalém ” ,
querendo dizer que são mulheres que
moravam naquela cidade (cf. Is 37.22;
ReV i S JW Q
Zc 9.9). O texto implica que o choro é
sincero e adm irável. Estas mulheres
Procure em sua Bíblia a locais estão se com porta ndo assim
resposta dada por Jesus, por causa da tortura e morte iminente
diante do pedido do ladrão de alguém que fez tantas ações boas.
arrependido: Jesus, lembre Enquanto Jesus cam inha para o
de mim quando o senhor vier Gólgota, Ele não está pensando em si,
como Rei” (Lc 23.42). mas nelas. Ele insiste que elas devam
chorar por si mesmas e por seus filhos
R :“- Eu afirmo a você que e não por Ele. Jesus sabe que amargos
isto é verdade: hoje você dias de julgam ento estão vindo (vv.
29,30) — o destino de Jerusalém já foi
estará com igo no p a raíso ”
predito (Lc 13.34; 19.41-44; 21.20, 21).
(Lc 23.43).
[,..]A fim de apoiar o que Ele dis­
se, Jesus apela para um provérbio:
“ Porque, se ao m adeiro verde fazem
isso, que se fará ao seco?” Jesus é
o m adeiro verde; o m adeiro seco é
Auxiliando o Professor
Jerusalém em julgam ento. Se Deus
“ [...] A narrativa de Lucas sobre a ; nao p o u p a o in o ce n te Jesus, qual
morte de Jesus enfoca a jornada ao será o destino daqueles que rejeitam
lugar cham ado “Caveira" (vv. 26-32), o Filho de D e u s7 Je su s s u p o rta o
a crucificação (vv. 33-48), a conversa julgam ento de Deus sobre o pecado
com os dois ladrões (vv. 39-43) e os de fo rm a que o p e rd ã o po ssa ser
sinais extraordinários na crucificação oferecido, mas o fogo do julgam ento
junto com as reações das pessoas à divino será pior para tais p e sso a s”
morte de Jesus (vv. 44-49). (French L. Arrington. In ARRINGTON,
Os soldados romanos conduzem F.L; STRONSTAD, R. C om entário
Jesus da audiência de Pilatos. Como Bíblico Pentecostal. Rio de Janeiro:
era habitual para um condenado, Ele CPAD. 2003, pp. 470-71).
CMnosicjacjes M b t ° cds

Minha querida, você está se


sentido bem?
Crucificação e
Morte de
^ -locUS

A lição de hoje
pev oc°OMal__^ encontra-se em:

Lucas 23.33-48
mm
SECJ UNDA-FEIRA Fi li penses 2.S
;
TERÇA FEIRA Jo ao 15.13
m
h ^ íb lis á \ “O préprio
QUARTA FEIRA Rom anos 5.S Cristo levou os nossos pecados
no seu corpo sobre a cruz a fim
QITXTA FEIRA Apocalipse 1.3 de que morréssemos para 0
pecado e vivéssemos uma vida
SEXTA I EI RA Alos 20.2S correta. Por meio dos ferimentos

SARADO Efésios 2.13 I dele vocês foram curados.”


1 Pedro 2.24
COMVersa Professor

O pré-adolescente deve ser cada vez mais desafiado a pensar por si mesmo
em vez de receber o ensinamento pronto nas aulas semanais. Como professor
é sua função conduzir os seus alunos de modo que aprendam as verdades de
Deus por eles mesmos.
A aula de hoje é uma excelente oportunidade para que os alunos reflitam sobre
o amor de Deus, e façam uma autoavaliação de sua vida como cristão. Ore para que
o Espírito Santo de Deus incomode os corações, levando-os a uma busca pela intimi­
dade com Deus, oferecida com a morte de Jesus na cruz. Prepare-se para os ques­
tionamentos que poderão surgir, tenha paciência e demonstre amor por seus alunos.
Quando os alunos o questionarem sobre o cristianismo, procure dar-lhes res-
postãs~e~ãr^umentõs~NãõTenha m edcTdi dizer: “Eu não sei, mas vou descobrir” ,
em vez de responder qualquer coisa. Sua sinceridade é a melhor resposta, pois
aumentará o respeito por você, em vez de diminuí-lo.

Entender o significado da
morte de Jesus;
Compreender que por intermédio
da morte de Jesus temos
comunhão com Deus;
Procurar ter um relacionamento
mais íntimo com Deus.

L Espaço cjo professor

Hoje, aprenderemos um pouco mais sobre a crucificação e morte de nosso


Senhor Jesus Cristo. Por intermédio da morte de Jesus, o homem pode encon­
tra r solução para problemas com o: o pecado, a culpa diante da Lei de Deus e a
sentença divina que pairava sobre ele.
Jesus oferece a humanidade, por meio de seu sacrifício, a expiação, redenção
e propiciação. Expiação significa remissão de culpa por intermédio de pagamen­
to ou cum prim ento de pena. Devido ao peca d o , pairava sobre a hum anidade
Uma sentença de morte. Jesus aceitou essa sentença e, morrendo na cruz pelos
nossos pecados, Ele a cum priu.
Redenção significa recurso capaz de salvar alguém de uma situação angustiante.
Para nos retirar de uma situação de morte, Jesus pagou urn grandipreço, Ele deu a sua
própria vida paranõs resgatar. Não fomos comprados com ouro e nem prata, mas com
ojpreciosíssimo sangue de CristÕTcomcTde um Cordeiro imaculado e incontaminado.
‘~ P jU p o içã õ U [g n ifica W n ã r favoravêFDevídõao pecado, o homem estava se­
parado de Deus, e sujeito asüã ira, mãsUesus morreu para tirar o nosso pecado e,
por causa desse sacrifício de amor, a ira de Deus se retirou da humanidade e todo
aquele que crer em Jesus Cristo como seu único Salvadoçestá livre de toda culpa/
liU cieT ãu íap êdindo que a turma fique em fila, sendo que a primeira pessoa
ficará sentada e a segunda ficará de pé, e assim sucessivamente. Entregue para
o primeiro da fila a mochila com os livros e peça para que ele passe para trás de
modo que a mochila chegue até o último. Assim que a mochila chegar ao último
aluno, peça que ele a devolva para o penúltimo, mas agora aumentando a velo­
cidade. Quando a mochila chegar novamente no primeiro interrompa a atividade.
Pergunte aos seus alunos se eles tiveram dificuldade de levantar uma mochila tão
pesada. Aguarde as respostas e lhes diga que existem pessoas que carregam um
peso de culpa muito maior do que o da mochila, mas que carregam sem necessida­
de, pois Jesus já levou sobre si as nossas culpas, basta que deixemos o nosso peso
aos pés da cruz e viveremos uma vida de felicidade e cheia das bênçãos de Deus.

nafenaLtMáf°C0: 4

• 1 mochila cheia de livros de forma que fique pesada.

COM^ecÇMcjo + t)ÇMs
Podemos encarar a crucificação de exército romano. Somente os escravos e
Jesus sob dois pontos de vista: o humano e os maiores crim inosos poderiam morrer
o divino. Do ponto de vista humano, Jesus dessa maneira. Assim foi que Jesus teve
foi condenado a sofrer e a morrer porque as mãos e os pés cravados na cruz para
afirmava ser o Filho de Deus, o Messias. se cum prir a profecia bíblica (SI 22.16).
Aos doze anos de idade Ele já sabia de Mesmo sofrendo dores insuportáveis, Jesus
sua condição (Lc 2.49). Quando o sumo não se esqueceu da sua missão: “buscar
sacerdote lhe perguntou se era o Filho de e salvar quem está perdido” (Lc 19.10).
Deus, Jesus respondeu que sim, mesmo Na cruz do C alvário, Ele orou por
sabendo que estaria se condenando (Mt aqueles que queriam matá-lo, pedindo
26.63,64; Mc 4.61,62). para que o Pai os perdoasse. Por isso, o
Quando Jesus foi Interrogado por Pi- Evangelho nos convida a praticar a mes­
latos, bastava Ele negar que era o Rei dos ma atitude de Jesus, por mais difícil que
judeus e seria solto, mas Ele não negou o pareça (Mt 5.43-48; At 7.59,60).
caminho da sua crucificação (Jo 18.33-37). A multidão que acompanhou a crucifi­
Entretanto, não devemos nos esquecer cação reagia de várias formas ao sofrimento
de que tudo o que estava acontecendo com de Jesus. Muitos olhavam com curiosidade,
Jesus havia sido planejado por Deus para outros ficavam tristes, contudo, a maioria
a nossa salvação. Ao ser crucificado, Jesus estava ali para zombar do sofrimento do
parecia ser uma vítima indefesa, porém, se nosso Senhor.
olharmos com fé para esse acontecimento, Os líderes judeus pediram para que
veremos o Jesus que venceu a morte e Jesus mostrasse o seu poder salvando a
cumpriu a vontade do Pai (Fp 2.8). si mesmo. Na verdade eles duvidavam
que Jesus fosse o escolhido de Deus, o
Jesus foi crucificado. Messias prometido. Os soldados também
zombavam de Jesus, oferecendo-lhe vinho
A c ru c ific a ç ã o era a punição mais comum enquanto nosso Senhor era cruci­
hum ilhante e d o lorosa p ra tic a d a pelo ficado. Naquela época, era considerada
ofensa oferecer esse tipo de bebida a um cia de intensa sede, devido à perda
rei. Ainda, o Senhor Jesus foi crucificado de sangue. Enxames de mosquitos e
ao lado de dois ladrões. Um deles ofen­ moscas ajuntavam-se em torno das
deu a Cristo falando que se Ele realmen­ feridas, levando os co n d e n a d o s a
te fosse o Salvador, deveria livrar a Ele gritarem de dor e pedirem por uma
mesmo da cruz. Mas esse ladrão foi logo morte rápida.
repreendido pelo outro, que reconheceu As cruzes não poderiam ser muito
os seus pecados e pediu para Cristo que altas, geralmente mediam o dobro da
se lembrasse dele. E Jesus disse: “hoje estatura humana. O corpo do conde­
você estará com igo no paraíso” . nado ficava bem próximo ao chão para
que fosse devorado por feras selva­
gens. Abutres também começavam a
voar perto da cruz.
A crucificaçã o poderia ser feita
de várias maneiras. Nos quadros que
Re v id o representam a crucificação de Jesus,
mostram Ele deitado sob^uma cruz
Que tipos de pessoas
estendida no chão e sendo pregado,
acabavam sofrendo uma
mas muitas vezes o condenado era
crucificação? pregado com a cruz já suspensa. De
qualquer forma, as duas maneiras eram
R: Os escravos e os piores terríveis, pois os ferimentos causados
crim inosos. pelos pregos aumentavam com o peso
do corpo suspenso e pela imobilidade
Ao oferecer vinho comum do condenado.
para Jesus, por que Procure ser bem d e ta lh is ta ao
os soldados estavam narrar o processo de crucificação do
ofendendo-o? nosso Senhor à turma. Os evangelis­
tas não se detiveram nestes detalhes,
R: Porque oferecer vinho pois os seus leitores conheciam muito
com um a um rei era bem esta fo rm a de p u n içã o . Mas
considerado uma ofensa. nos nossos dias é importante que os
alunos tenham esta informação para
que possam ao menos ter uma ideia
de quanto são preciosos para Deus,
porque o preço que foi pago por nossa
Auxílio Didático: vida foi muito alto. Converse com os
A morte na cruz era sem dúvida a alunos falando que a morte de Jesus
mais dolorosa form a de se morrer no foi uma prova que Deus nos ama e
tempo de Jesus. Se nenhum órgão vital q ue não podem os ser indiferentes a
do condenado fosse atingido, ele poderia taÕ g rãn d e ^ e r rônstraçãcTcleam o r.
sobreviver por mais de um dia e simples­
^m m ^^^sm gM ^m gBÊÊBBBÊÊBÊSÊSÊBÈ
mente morreria de dor e sufocação. Seu
Morreu! Jesus Morreu!
corpo era exposto a dores agoniantes
o que fazia com que o condenado não Enquanto está pendurado na cruz,
conseguisse ficar quieto, mas qualquer alguns sinais começam a acontecer, mos­
movimento feito ocasionava agonia. trando que a morte de Jesus estava próxima.
Devido ao fato de ter sido açoitada O primeiro sinal foi ao meio-dia; o sol
antes de ser crucificada, a vítima pade­ parou de brilhar deixando o país todo no
escuro. Imagine o que as pessoas que cru­
cificaram o Senhor pensaram naquela hora?!
Auxiliando o Professor
O segundo sinal foi que a cortina do
Além de d em on strar o d e s c o n ­
Templo se rasgou no meio. Essa cortina
tentamento de Deus com os judeus, o
era usada para separar o Lugar Santo
sol ter deixado de brilhar ao meio-dia,
(onde se encontrava a mesa dos pães, o
dem onstra que Jesus estava sob o
castiçal e o altar de incenso, usados pelo
julgamento de Deus pelos pecados do
sacerdote para purificar os pecados), do
mundo, pois escuridão e julgam ento
Lugar Santíssimo (onde estava a presença
estão juntos (Jl 2.31; 3.14, 15; Am 8.9).
de Deus e a Arca da Aliança). Esse fato
A cortina usada no Templo era feita
mostrou que, por intermédio da morte de
de um material pesado, alguns estudio­
Jesus, não há mais separação entre Deus
sos afirmam que tinha dez centímetros
e os homens. Antes de morrer na cruz,
de espessura, sendo tão resistente que
Jesus declarou bem alto a sua confiança
um par de bois não poderia rasgá-lo.
em Deus Pai: “ Pai, nas tuas mãos entrego
Somente o sum o-sacerdote poderia
o meu espírito!” Com essas palavras Ele
entrar no lugar santíssim o e apenas
declarou que, tanto na vid a quanto na
uma vez por ano (Lv 16.29-34).
morte, obedecera a vontade de Deus Pai.
Comente com os seus alunos que
Será que confiamos em Deus quando
o fato da cortina do Templo ter sido
estamos passando por alguma dificuldade?
m ilagrosam ente rasgada, dem onstra
Jesus encoraja-nos a confiarmos em Deus
que partiu de Deus, e não do homem,
em todos os momentos.
a iniciativa da reconciliação, ocorrida
A morte de Jesus impressionou várias
por intermédio da morte de Jesus.
pessoas que assistiam a sua crucificação.
O oficial do exército romano vendo tudo
o que estava acontecendo, a brutalidade A mensagem do Calvário,
que Jesus tinha sofrido e a escuridão que
o que é isso?
estava no país desde o meio-dia, declarou
que Jesus era inocente e que não tinha Devemos nos perguntar: Por que Deus
feito nada que m erecia a morte. Muitas permitiu que seu único Filho fosse crucifi­
pessoas que assistiam a crucificação de cado de maneira tão brutal? A resposta é
um inocente foram para aquele local com uma só: Por amor!
o objetivo de se divertirem, mas voltaram Jesus sofreu o castigo que era nosso,
para casa entristecidos e angustiados, pois nascemos pecadores e não temos como
pois perceberam que homens culpados nos redimir sozinhos dessa culpa. Mas Deus
crucificaram um homem inocente. Nosso nos deu uma oportunidade para que além de
Senhor tomou a cruz em nosso lugar! nos livrar da vida de pecado, tenhamos uma
vida de comunhão com Ele, porque Deus
enviou ao mundo o seu Filho Jesus Cristo
que “levou os nossos pecados no seu corpo
sobre a cruz, afim de que morréssemos para
o pecado e vivéssemos uma vida correta” (1
KeVis Im^O Pe 2.24). Esta é a verdade: Jesus carregou os
pecados da humanidade, porém, nós temos
Quais foram os sinais que que assumir essa verdade em nossa vida,
demonstraram que a morte tendo fé e confessando a Ele como único e
de Jesus estava próxima? suficiente Salvador, conforme disse o Apóstolo
Paulo: “E esta vida que vivo agora, eu a vivo
R: Ao m eio-dia o sol parou pela fé no Filho de Deus, que me amou e se
de b rilhar deixando o país deu a si mesmo por mim” (Gl 2.20b).
no escuro e a cortina do
Templo rasgou ao meio.
A crucificação e morte de Jesus en­ o pecado pelo sacrifício de si mesmo
sina-nos a dem onstrar o amor de Deus, (cf. Hb. 9.28). Para isso foi necessário
que não teve limites para nos salvar do que levasse em seu corpo os nossos
pecado e da morte (1 Jo 3.16). pecados (cf. 1 Pe 2.24).
Na lei do sacrifício pelo pecado
temos um detalhe que, de modo ma­
ravilhoso, serve de figura para esse
assunto. Antes que o sacrifício fosse
K eV i s A W ) d e g o la d o ju nto ao altar, o c u lp a d o
deveria pôr a sua mão sobre o mes­
Você reconhece o que mo, confessando os seus pecados,
Jesus fez na sua vida, e passando assim, sim bolicam ente, a
o confessou como o seu sua culpa para a vítima (cf. Lv 4.4,24).
Salvador pessoal? Exatamente assim aconteceu quando
Jesus orava no G etsêm ani. Foi-lhe
então entregue o cálice continha todo
R: Resposta pessoal. o p e c a d o da h u m a n id a d e . Com a
palavra: “Seja feita a tua vontade” (cf.
Mt 26.39; SI 40.7,8), Jesus o aceitou
e, desde aquele momento, estavam
sobre Ele os nossos pecados (cf. Is
Auxiliando o Professor 53.4,5; Rm 3.25; 1 Pe 2.24).
“A morte de Jesus tem sido o tema Aceitando Jesus essa carga tão
central de eternidade a eternidade. Antes pesada, Ele se identificou com o pe­
da fundação do mundo, a morte de Jesus ca d o de tal m odo que a Bíblia diz:
já era o tema central do céu. Deus, que “Àquele que não conheceu pecado,
na sua onisciência previu a queda do 0 fez pecado por nós” (cf. 2 Co 5.21).
homem e as tristes consequências da A ssim , Jesus “foi c o n ta d o com os
mesma, determinou, no seu grande amor, transgressores” (Is 53.12) e expulso
dar seu Filho unigênito como sacrifício da sociedade, “Padeceu fora da porta”
pelo pecado do povo (Cf. Ap 13.8, Ef 1.4; (Hb 13.12).
3.11; 1 Pe 1.19,20). A graça foi dada já [...] Pela sua m orte, Jesus não
antes dos séculos (cf. Tt 1,9). Também somente nos resgatou da culpa e fez
no presente tempo, milhões de salvos a expiação e propiciação dos nossos
no mundo inteiro estão louvando a Deus pecados, mas pelo seu sangue também
pelo Cordeiro, que deu a sua vida por nos reconciliou com Deus (cf. Cl 1.20-
eles. A Bíblia revela que tam bém no 23). Éramos inim igos de Deus, mas
futuro, através de toda a eternidade, fomos reconciliados pela morte de seu
os rem idos louvarão ao Senhor, que filho (cf. Rm 5.10), e assim chegamos
derramou o seu sangue por eles (cf. Ap até Ele pelo sangue de Jesus (cf. Ef
5.9,10; 7.14; 15.3). Por isso, digno é o 2.13). A parede de separação ruiu (cf.
Cordeiro de receber ações de graças Ef 2.14). Jesus, o nosso Mediador (cf.
para sempre. Amém! 1 Tm 2.5), nos revestiu da sua justiça
[...] Todos os homens estavam de­ (cf. Is 61.10; Ap 19.7,8; 2 Co 5.21), e
baixo do pecado (cf. Rm 3.23) e, por assim temos paz com Deus (cf. Rm 5.1).
isso, também debaixo da ira de Deus Jesus é o nosso Emanuel, isto é, Deus
(cf. Rm 1.18; Ef 5.6), marchando para a conosco (cf. Mt 1.23)” (BERGSTÉN,
ira futura e para a perdição (cf. Rm 2.5). Eurico Teologia Sistemática. Rio de
Mas Jesus se manifestou para aniquilar Janeiro: CPAD, 2006. pp. 64-68,70).
Jesus Ressuscitou
e Subiu aos
Céus

pev oc°oMaL
SKGEXDA FEIRA 1 (ormtios 15.4

TERÇA FEIRA Atos 1.3

QUARTA FEIRA i Pedro 1.21

QUINTA FEIRA Alos 1.9


“Eu sou aquele
SEXTA FEIRA l ilippiisps 2.9 que vive. Estive morto, mas agora
estou vivo para todo o sempre.”
SARADO Atos 2.33 Apocalipse 1.18a
Co^v^rsa proféssor

Muitas vezes, devido ao seu idealismo, o pré-adolescente toma sólidas deci­


sões espirituais. Quando vencem suas dúvidas, o cristianismo torna-se pessoal.
Os estudiosos divergem em relação à idade m édia para a conversão. A maioria
reconhece que o período entre doze e treze anos é o ponto alto para que o indi­
víduo aceite e entregue sua vida a Jesus Cristo.
Busque orientar seus alunos a decidirem por Jesus Cristo, mas leve em
consideração que o pré-adolescente, muitas vezes, baseia suas decisões em
emoções, pois é muito suscetível a apelos emocionais e pode tomar qualquer
tipo de decisão quando suas emoções sofrem investidas perspicazes e públicas.
Assim, reforce para os seus alunos o maravilhoso ato de amor realizado por Cristo,
deixando claro que a morte do Senhor foi para que tivéssemos vid a , e vida com
abundância (Jo 10.10b).
A lição de hoje é uma excelente oportunidade para que seus alunos experi­
mentem uma sólida conversão a Jesus, pois a Bíblia afirma que a nossa fé está
firm ada na ressureição de Cristo. Ore ao Senhor e peça que o Espírito Santo
trabalhe no coração de seus alunos.

Compreender o que aconteceu com


Jesus na ressurreição;
Entender que Cristo vive para todo
sempre;
Aprender que Jesus tem todo o poder
e está assentado a destra de Deus.

Espaço cjo professor

O apóstolo Paulo afirma que se Cristo não ressuscitou, a nossa fé é uma ilusão
(1 Co 15.17). É na ressurreição de Cristo que nossa fé esta firmada, pois pode­
mos ter a certeza de que todas as promessas feitas por Jesus serão cumpridas.
os discjjoulos ficaram sem esp erança, pois se esque­
ceram das prom essasjeitas pelo Mestre de que seria m orto, mas que retornaria,
ãpós-três dias.
Se Jesus não tivesse ressuscitado, os discípulos voltariam a sua vida cotidiana e
a mensagem do Evangelho estaria perdida para sempre. Com a ressurreição a fé dos
primeiros cristãos foi renovada e com ousadia se tornaram testemunhas da ressurreição
de Jesus (Àt 4.10-20). A lição de hoje aborda os últimos quarenta dias de Jesus nesie,
m undo,juandojEle passou as suas últimas instrucõeaLãQSJSfitiB tlagfeujS&_
.C Je susé o presente de Deus para a humanidade, toda a sua vida foi planejada- '
de modo que pudéssemos novamente ter comunhão com o Criador. Seu nasci­
mento virginal, seus milagres e sermões, sua crucificação, morte e ressureição
são provas do amor de Deus Pai para com a humanidade.
Inicie e diga para os seus alunos que Jesus é o presente de Deus para nós.
Peça que os alunos formem um círculo, pegue a caixa enfeitada com o laço e
ao som de um hino faça com que o presente passe de mão em mão. Interrompa
o hino e o aluno que estiver segurando o presente deverá falar um momento da
vida de Jesus: Por exemplo, “nasceu em Belém", “seus pais na terra chamavam-se
José e Maria” , “era carpinteiro” , “tinha doze discípulos”, “multiplicou cinco pães e
dois peixes” , “curou dez leprosos” , etc. O exercício deve continuar até que todos
os alunos tenham falado pelo menos um momento da vida de Cristo. Após o exer­
cício, ore com a turma e agradeça a Deus por ter enviado Jesus a este mundo.

Matinal. p°4át°co:
• 1 Caixa enfeitada com um laço de fita.

■ . c ° n V\^ c ^ nc )0 +

Se a história de Jesus tivesse terminado O mesmo pode acontecer conosco, pois


na cruz, morreria junto com Ele a esperança muitas vezes ficamos tristes e perdemos
de salvação de toda a humanidade. Jesus a fé nas promessas de Jesus.
teria sido mais um homem que morreu por O túmulo de Jesus era uma caverna
acreditar em uma causa nobre, igualzinho com uma g ra n d e e p e s a d a p e d ra fe ­
a de Tiradentes, que, segundo alguns his­ chando a entrada. Quando as mulheres
toriadores, morreu por defender um Brasil chegaram no lugar que Jesus havia sido
independente de Portugal. colocado, perceberam que a pedra tinha
A ressurreição de Jesus prova-nos sido removida. Foi quando entraram no
que Ele não era um homem comum, mas túmulo e viram dois anjos que, de pronto,
o verdadeiro Filho de Deus, o Messias pro­ perguntaram o motivo de estarem naquele
metido no Antigo Testamento, o Salvador local procurando aquEle que estava vivo.
da humanidade. Os anjos lembraram as mulheres de
todas as promessas feitas por Jesus e o
quanto era necessário que Ele fosse morto
Jesus Ressuscitou! na cruz, para depois de três dias tornar
Jesus foi crucificado numa sexta-feira. a viver. Elas tem eram , mas ao m esmo
A Bíblia nos diz que no domingo, antes do tempo ficaram alegres (Mt 28.8) e saíram
nascer do sol, um grupo de mulheres foi correndo para anunciar aos apóstolos o
ao túmulo de Jesus para levar perfumes. que havia acontecido.
Os judeus desta época tinham o costume Depois de tudo o que havia acontecido
de colocar perfume no lençol que cobria o em Jerusalém, esses homens, que durante
corpo da pessoa morta. Mesmo achando três anos conviveram com Jesus, vendo os
que Jesus estaria morto, essas mulheres milagres e as ações do Filho de Deus, duvi­
não perderam o amor por Ele. daram da mensagem das mulheres. Mesmo
No entanto, a tristeza que se abateu ouvindo Jesus falar por várias vezes que
no co ra çã o dessas m ulheres fez elas iria morrer e, depois de três dias, voltaria a
esquecerem a promessa feita por Jesus: viver (Mt 16.21; Lc 9.22), os apóstolos não
ao terceiro dia Ele haveria de ressuscitar. acreditaram no anúncio daquelas mulheres.
Então, o a p ó s to lo P edro resolveu
gar à esperança, a alegria e a coragem.
investigar e foi até ao túmulo de Jesus.
Por toda parte os discípulos davam
Chegando lá, ele encontrou no chão, os
testemunho da ressureição de Jesus
lençóis que envolviam o corpo do Senhor!
(At 2.24-27, 32, 33; 3.15; 4.10,33). Os
Ele voltou para casa admirado. Jesus ha­
cristãos primitivos foram martirizados,
via ressuscitado como prometido, Aleluia!
mas não negavam ao Senhor ressurreto.
Durante quarenta dias Ele apareceu aos
Lembre aos alunos que os cristãos de
seus discípulos antes de subir aos céus.
hoje tem a missão de serem as teste­
munhas da ressureição. Porque Jesus
está vivo para todo aquele que crê.

Ele apareceu a dois discípulos indo para


Emaús e depois aos doze apóstolos

Após a sua ressureição, Jesus apare­


ceu diversas vezes para os seus discípulos.
A Bíblia nos conta que dois discípulos
estavam cam inhando em direção a um
pequeno povoado cham ado Emaús (Lc
24.13-35). Eles estavam tristes e desani­
mados, pois suas esperanças acabaram
ao verem Jesus crucificado.
Enquanto caminhavam, aproximou-se
deles um homem que passou a acom pa­
nhá-los, mas eles não reconheceram que
Auxiliando o Professor aquele homem era Jesus Cristo. Por que
Converse com os alunos, dem os­ será que aqueles homens não reconhece­
tra n d o que a B íblia fo rn e ce provas ram Jesus? Não sabemos como o milagre
irrefutáveis acerca da ressureição de da ressurreição de Jesus transformou o
Jesus. Várias testemunhas viram o Senhor seu corpo moído. O fato é que as pessoas
ressurreto: Maria Madalena (Jo 20.11-18); não podiam reconhecê-lo imediatamente,
As mulheres que voltavam do sepulcro e também os discípulos não sabiam que
(Mt 28.9); Pedro (Lc 24.34; 1 Co 15.5); Jesus estava vivo e, por isso, não espe­
os dois discípulos a caminho de Emaús ravam vê-lo. Isso prova que sem fé não
(Lc 24.13-35; Mc 16.12,13); os onze podemos ver o Cristo ressuscitado.
discípulos, menos Tomé (Jo 20,19-24); Os discípulos começaram a conversar,
os onze discípulos junto com Tomé (Jo contando ao viajante tudo o que tinha acon­
20.26-29); Pedro com mais seis discí­ tecido com Jesus, sua crucificação e morte.
pulos (Jo 21 1-23); mais de quinhentos Jesus respondeu-lhes que era necessário que
crentes (1 Co 15.6); Tiago (1 Co 15.7); o Messias prometido sofresse e recebesse
os discípulos que foram para a Galileia de Deus toda a glória, pois assim foi profe­
(Mt 28.10); os discípulos que assistiram tizado por todos os profetas (Lc 24.25-27).
a ascensão de Jesus (Lc 24. 50-53; At Quando estavam chegando perto de
1.9-14); Paulo (At 9. 3-6; 1 Co 9.1). Emaús, os discípulos convidaram o viajante
A ressurreição operou uma transfor­ para comer e repousar em suas casas, pois
mação na vida dos discípulos, porque já era muito tarde. Quando sentaram-se à
o desespero, a tristeza e o desânimo mesa e o viajante partiu o pão, os discípulos
provenientes da crucificação deram lu­ reconheceram que era Jesus, mas imedia­
tamente o Mestre desapareceu.

Adolescentes
i

Com grande alegria aqueles homens


que mostravam as glórias e conquistas
foram ao encontro dos outros apóstolos
do Messias. Jesus acom panha-os na
para contar a novidade. Quando estavam
caminhada e expõe todas as profecias
reunidos, Jesus apareceu novamente entre
do Antigo Testamento, começado pelos
eles e disse-lhes: “— Que a paz esteja
livros de Moisés e recapitulando os demais
com vocês!” Todos ficaram muito assus­
escritos, principalmente os profetas.
tados, pois acharam que estavam vendo
O corpo ressuscitado de Jesus não
um fantasma! Então, Jesus mostrou-lhes
estava sujeito a nenhuma lei da física, por
as mãos e os pés marcados pelos pregos
isso, Ele poderia desaparecer facilmente
da cruz. Jesus queria provar que não era
e atravessar qualquer obstáculo. Lembre-
um fantasma, mas que estava ali em car­
se de enfatizar que Jesus ressuscitou
ne e osso (Lc 24.39). Ele pediu-lhes algo
corporalmente, isto é, Ele possuía um
para comer, e os apóstolos oferecem um
corpo físico e glorificado. Procure saber
pedaço de peixe e Jesus comeu diante
se os alunos estão entendendo o que
de todos, não deixando mais dúvidas de
isso significa, ou estão confusos da
que havia ressuscitado.
mesma maneira que os discípulos, que
Antes de subir para o céu, Jesus afir­
acharam que Jesus era um fantasma.
mou que os seus discípulos anunciariam a
A borde os sinais que Jesus deu aos
sua mensagem e seriam suas testemunhas
discípulos para que tivessem a certeza
para todas as nações.
de que Ele tinha um corpo m aterial:
permitir que tocasse suas mãos e pés,
e comer peixe diante deles.

Re v is t o Jesus subiu aos céus e está


à direita de Deus Pai
Em que momento os dois Após ter cumprido a missão que Deus
discípulos reconheceram lhe deu neste mundo, Jesus subiu aos
Jesus? céus. Será que conseguimos imaginar o
que aconteceu no céu neste momento?
R: Q uando Ele partiu o pão. Milhares e milhares de anjos louvando ao
Rei Jesus, que venceu a morte e que reinará
para todo o sempre. Aleluia!
O que Jesus fez para
Quando voltou para o céu, Jesus foi co­
provar que não era um roado de honra e glória (Hb 2.7) e foi exaltado
fantasma? soberanamente (Fp 2.9), sentando-se a direita
de Deus Pai (At 2.33). O Pai deu-lhe poder
R: Deixou que os discípulos sobre todas as coisas (Ef 1.21,22) e colocou
tocassem suas m ãos e o seu nome acima de todo o nome (Fp 2.9,
pés e com eu peixe. 10). O nome de Jesus está ligado à obra
redentora realizada na cruz do Calvário. Todo
aquele que quiser ser salvo terá de chamar
pelo nome de Jesus (At 4.12; Rm 10.13).

Auxílio Didático: Auxiliando o Professor


Os dois discípulos que estavam ca­ Jesus está vivo e reina para todo
minhando para Emaús tinham entendido, sempre! Aleluia! Enfatize esta verdade
conforme todo Israel, somente as profecias para os alunos. Nosso Salvador não
está morto, Ele mesmo disse que estaria Auxiliando o Professor
conosco todos os dias (Mt 28.20).
“ R essurreição-ascensão : A res-
Myer Pearlman, famoso teólogo pen-
tecostal, nos conta uma história retirada de sureição de Jesus é muito enfatizada
em Lucas-A tos. Além disso, m uitos
uma revista de Escola Bíblica Dominical.
“Em nossa casa havia um quadro que dos d is c u rs o s de A tos ce n tra m -se
na relevância da ascensão. Lucas é
mostrava Cristo dizendo suas palavras de
despedida aos discípulos, a promessa o único autor do Novo Testamento a
descrever a ascensão. Q uando d is­
suprema: ‘Eis que estou convosco sempre'.
Certo dia, um vendedor judeu passou, cute o assunto, ele também aponta a
estando eu sozinho em casa. O judeu relevância da ressurreição de Jesus,
ficou fascinado pelo quadro. Contemplou-o motivo pelo qual hifenizamos os dois
longamente e depois, virando-se para eventos. Para Lucas, eles são eventos
mim, perguntou: 'É este o seu Messias, d istin to s, mas ligad os. A re ce p çã o
de Jesus, no céu, à direita de Deus
o seu Deus? ’ Disse-lhe que era Cristo
o Salvador, e expliquei o significado do exerce grande im pacto sobre a visão
quadro. ‘E o que Ele diz? ’ Perguntou. Li de Lucas em relação à obra de Cristo.
Inúmeras passagens de Atos sinalizam
a promessa escrita na parte de baixo: |
‘eis que estou convosco todos os dias, que a ressurreição indica vindicação
até a consumação dos séculos’. O judeu (2.23,24; 3.14,15; 4.10-12; 5.30, 17.31).
E também que sua ressurreição levou-o
pensou um pouco, e, voltando-se para
mim, disse: ‘Que Messias maravilhoso a estar posicionado à direita de Deus,
vocês, cristãos, têm. Ele sempre está podendo, assim, derram ar o Espírito
com vocês.’ Olhou mais uma vez para o Santo e exercer autoridade (2.30-34).
quadro, tomou a maleta e deixou a sala, Conforme já mencionado, a ressurrei­
enquanto repetia, suavemente: 'Que Mes­ ção de Jesus é o fundamento sobre o
qual seus discípulos podem ministrar
sias maravilhoso: sempre está convosco!’
Cristo não somente morreu por nós, mas em nome dEle. Jesus perm anece no
vive por nós” (PEARLMAN, Myer. Lucas, céu até seu retorno (3.21). Todavia,
O Evangelho do Homem Perfeito. Rio de Ele, quando retornar governará sobre
Janeiro: CPAD, 2002. pp. 150-151). a terra e julgará toda a hum anidade
(3.20,21; 17.30,31).
[...] Para Lucas, a morte e ressurrei­
ção de Jesus são importantes, porém
mais im portante ainda é seu reinado,
presente e na era por vir. Para Lucas,
Jesus não está se n ta d o no céu de
forma passiva à espera de seu retorno; X *.
Ele vive e gove rn a em a n te cip a çã o
O que aconteceu com
ao governo mais visível por vir. Tudo
Jesus quando Ele voltou
está, e estará sujeito a Ele” (DARRELL
para o céu? L B ock Teologia de Lucas-Atos.
In. ZUCK, ROY B. Teologia do Novo
R: Foi coroado de honra Testamento. Rio de Janeiro: CPAD,
e glória e foi exaltado 2008. p. 128).
soberanam ente.

O que a pessoa deve fazer


para ser salva?

R: Chamar o nome de Jesus.


w

cunosÍ4acles 'fríkL°cas

Iguem podería me dizer


por que Nicodemos e José
de Arimateia usaram cer­
ca de trinta e cinco quilos
¥ ' de erva aromática no
sepultamento de Jesus?

A Bíblia afirma que era


assim que os judeus
preparavam os corpos dos
mortos para serem
sepultados.

Muito bem! Estou vendo


que você l i a Bíblia. Mas I
com que objetivo eles
faziam isto? Para neutralizar o
^ cheiro que o corpo exala durante a
decomposição, os panos que envolviam o morto
chegavam a ficar rígidos de tanta pasta
aromática que era colocada nele. Perfumes
também eram colocados ao lado do corpo. A
quantidade de perfume usada dependia do
dinheiro que a família do morto tinha. Jesus
teve um sepultamento muito caro.

Meu Deus! Como você


sabe de tudo isso?

j É que eu procuro estudar 1


bem a lição, e tudo o que diz
respeito a ela, para estar
bem preparada para a aula.

______
Ele Venceu
a Morte

ç ç v ° c ° 0 N a L _ ^ A lição de hoje
encontra-se em:
SEGUNDA FEIRA i (o n n lio s 15.26 1 Coríntios
15.53-58
TERÇA FEIRA i ( o n n lio s .5.22

QUARTA FEIRA lilipon sos 3.21

QUINTA FEIRA 1 ( o n n lio s 15.42 h ^ íb lia á \ Então Jesus


afirmou: - Eu sou a ressurreição
e a vida. Quem crê em mim, ainda
que morra viverá.”
SARADO Apocalipse» 20. João 11.25
CQNv^rsa de professor

Você conhece os seus alunos? Tem ciência de seus problemas? Você os aju­
da em suas aflições? Sua responsabilidade como professor de Escola Dominical
vai muito além da sala de aula, porque você foi levantado por Deus para ser um
orientador cristão. É seu trabalho ajudá-los em todas as situações. Existe em sua
turma algum aluno que tenha perdido um ente querido recentemente? Corr e você
o tem ajudado neste momento de luto? Seja mais do que um professor que eles
veem aos domingos, faça a diferença, os seus alunos precisam confiar em você
para se sentirem a vontade para expor suas tristezas e amarguras.
A lição de hoje é uma ótima oportunidade para que este assunto tão delica­
do seja abordado. Ore pedindo sabedoria ao Senhor, para que o Espirito Santo
console os corações abatidos, fazendo com que a tristeza se transform e em
esperança, pois em Jesus a morte não é uma separação eterna.

• Saber que a morte não significa o


fim de tudo;
Objetivos • Aprender que Jesus ressucitará
os seus servos;
• Ter esperança na ressurreição.

Espaço cjo professor

Vivemos numa sociedade secularizada, onde as atenções humanas se voltam


para esta vida. Somente é válido aquilo que pode ser tocado. Por este motivo,
tudo aquilo que está no cam po da fé é desprezado, porque é considerado como
superstição, o que impede o avanço da razão humana.
Os sentimentos são relegados ao segundo plano, o ser humano é avaliado
pelo que tem e não pelo que é. Neste contexto, o homem é impulsionado a querer
conquistar cada vez mais nesta vida, pois ela é a única que importa.
Infelizmente, muitos crentes pensam desta maneira e buscam somente as
bênçãos materiais, se esquecendo de que a Igreja de Cristo está neste mundo,
mas não é deste mundo (Jo 17.16). Acabam por esperar em Cristo somente nesta
vida, mas a Bíblia afirma que “se a nossa esperança em Cristo só vale para esta
vida, nós somos as pessoas mais infelizes deste m undo” (1 Co 15.19).
Por negligenciarem essa importante doutrina cristã, quando são confrontados
com a morte “ficam tristes como ficam aqueles que não têm esperança” (1 Ts
4.13). A lição de hoje afirma que “Cristo foi ressuscitado, e isso é a garantia de
que os mortos também serão ressuscitados” (1 Co 15.20).
Inicie a aula escrevendo as seguintes perguntas no quadro: “ Por que as
pessoas têm tanto medo da morte?” e, “O cristão deve temer a morte?” . Divida a
turma em grupos, dê alguns minutos para que cada grupo dialogue sobre uma
pergunta.
Após o terminarem, peça que cada grupo escolha um representante para
expor as conclusões a que chegaram. Em seguida, corrija os possíveis erros. No
final da apresentação, reflita com toda a turm a para que uma conclusão geral
seja alcançada.

M a t i n a l í° c )á t° c o :

Quadro de giz; Apagador.


Giz;

C O N h ^ N c j0 +

A palavra “evangelho” significa “boas- A Bíblia nos diz que por causa da deso­
novas” ou “boas notícias” . A ressurreição bediência de Adão, a morte entrou no mundo
de Jesus é fundamental para a mensagem (Gn 3.17-19; Rm 5.12) e, daquele momento em
do Evangelho, pois como poderia ser uma diante, Adão e todos os seus descendentes,
boa notícia se terminasse com sua morte? incluindo nós, passariam pela morte.
Todas as pessoas, homens ou mulhe­
Guerra de verdade res, ricas ou pobres, jovens ou velhos, são
vencidos pela morte. A única pessoa que
Nenhuma pessoa que esteja saudável viveu neste mundo e não foi derrotado pela
emocionalmente deseja morrer. Milhões de morte foi o Senhor Jesus Cristo. Por quê?
pessoas morrem todos os dias, mas não Jesus foi perfeito em todas as suas
queremos nem imaginar como será a nossa atitudes, nunca pecou (2 Co 5.21). Ora, se
vez. Por que será que temos tanto medo a morte é uma punição pelo pecado, então
de morrer? Em primeiro lugar, podemos Jesus não poderia sofrer esta punição, uma
dizer que temos medo do desconhecido. vez que é Ele totalmente puro (1 Jo 3.3).
Ninguém aqui morreu antes para saber ■ ■ ■ ■
como é. Como é? Será que doí? Não sabe­
mos. Em segundo lugar, a morte significa ■ ■ ■
o fim de tudo o que estávamos planejando
fazer. Se morrermos, não poderemos fazer
aquela viagem que tanto sonhamos, não
poderemos mais passear e fazer tantas
O que significa a palavra
coisas que gostamos. Em terceiro lugar,
“Evangelho”?
não estamos preparados emocionalmente
para passar pela morte. Sabe por quê?
Porque quando Deus criou o homem, não R: Boas-Novas ou Boas
o criou para a morte. Por isso sofremos Notícias.
tanto quando alguém que amamos morre.
A morte é uma consequência do pecado O que causou a entrada
(Rm 6.23). Isso mesmo! Se o homem não da morte no mundo?
tivesse pecado, a morte não existiria.
R :A desobediência de
Adão.
7TXX\
Jesus tomou sobre si os nossos pecados,
Auxiliando o Professor levando-os para a cruz (1 Pe 2.24), pois
O teólogo pentecostal Stanley Hor- quando morreu, já tinha recebido a puni­
ton afirma que o Evangelho está fun­ ção que era nossa, desta forma a morte
dam entado nas promessas do Antigo não tinha forças para prendê-lo (At 2.24)
Testamento e nos fatos históricos da e, assim ressuscitou, vindo a ser a causa
morte e ressureição de Jesus. Lembre da nossa salvação (Hb 5.9).
aos alunos de que Jesus morreu na Nossa fé está firm ada na ressurrei­
cruz, derramou o seu sangue, deu sua ção de Jesus Cristo (1 Pe 1.21). Éramos
vida por nós, por causa dos nossos prisioneiros do p e ca do (Ef 2.1,2), não
pecados e em nosso lugar (Rm 4.25; tínhamos com o nos libertar. Pela ressur­
5.8; 1 Pe 3.18). Tudo o que Ele fez foi reição de Jesus foram cumpridas todas as
para cum prir as Escrituras. Comente promessas de salvação (At 13.32,37,38).
sobre os sacrifícios feitos no Antigo Assim, quando alguém crê em Deus, que
Testamento cuja simbologia nos lembra 0 ressuscitou dentre os mortos, recebe a
de que "o salário do pecado é a morte” salvação gratuitam ente (Rm 10.9).
(Rm 6.23) e que o sangue do sacrifício Por intermédio da ressureição de Je­
representa a vida derramada na morte sus somos vitoriosos. Quando aceitamos
(Lv 17.11). Jesus como nosso salvador, vencemos o
Na cruz, Jesus declarou “está con­ pecado, pois morremos assim como Cristo
sumado" e morreu (Jo 19.30). Seu traba­ morreu (2 Co 5.14,15); mas ressuscita­
lho por nossa redenção estava completo. mos para uma nova vida, p articip ando
Só faltava fazer uma coisa: ressuscitar
da ressurreição de Jesus (Fp 3.10), pois
para a nossa justificação (Rm 4.25). Sua
Cristo passa a viver em nós (Gl 2.20; Cl
ressureição é a ousada proclamação ao
3.4; 1.27). Por intermédio da ressureição,
universo de que a sua morte foi eficaz,
temos a certeza de que Jesus é o nosso
as hostes malignas foram conquistadas
intercessor diante de Deus (Rm 8.34).
e que nossa ressurreição está garantida
Se Jesus ressuscitou, podemos ter a
com a ressurreição triunfante de Jesus.
certeza de que Ele tem poder para curar
q u a lq u e r tip o de doença. O p o d e r de
Dentre os mortos, Deus fez com que o corpo morto de Jesus
Jesus ressuscitou! tornasse a viver (Rm 8.11).
A morte não poderia deter nosso Se­ A ressurreição de Jesus é a garantia
nhor, então ao terceiro dia Ele ressuscitou, da nossa própria ressurreição (2 Co 4.14;
provando assim que era o Messias, Filho 1 Co 15.21,22). Q uando re ssu scito u ,
do Deus Altíssimo! Aleluia! Jesus quebrou o poder da morte (1 Co
Mas o que a ressurreição de Jesus re­ 15.55-57). Se cremos que Jesus morreu e
presenta para nós? O que ganhamos com ressuscitou, podemos ter a certeza de que
ela? Pelo fato de Jesus ter ressuscitado, Deus ressuscitará aqueles que morreram
podem os ter a certeza de várias coisas: servindo a Jesus (1 Ts 4.14). Esta era a fé
(1) Pela ressurreição, Deus confirmou dos apóstolos! Esta era a fé dos discípulos
que Jesus era o seu Filho. (2) Confirmou de Cristo! Esta é a fé da Igreja!
também todo o trabalho que Jesus tinha
feito (Rm 1.3,4). (3) A ressureição de Jesus Auxílio Didático:
provou que Ele era inocente, mas que tinha
morrido no lugar dos culpados. (4) Jesus Explique para seus alunos que a
viveu na terra absolutamente sem pecado ressurreição do corpo é uma doutrina
(Hb 4.15) e, por isso, a morte que veio pelo fundam ental das Escrituras. Procure
pecado, não tinha poder para vencê-lo. (5) corrigir possíveis dúvidas que possam

Pré
surgir, pois o pré-adolescente possui “O n d e está , ó m o rte,
uma im aginação muito fértil. Comente a tu a v itó ria ? ”
que a ressurreição dos mortos, conforme
A ressurreição dos m ortos é c la ra ­
é descrita na Bíblia, é algo totalmente
mente ensinada pela Bíblia. Ela é a prova
diferente do que é abordado em alguns
de que os que morrem não deixam de
filmes de terror hollywoodianos.
existir. Se a m orte nos separou de a l­
S egundo as Escrituras, existem
guém que amamos, em Cristo, podemos
pelo menos três m otivos para que a
ter a certeza de que um dia a veremos
ressurreição do corpo seja necessária:
novamente.
O corpo é parte essencial para que o
Na ressureição dos m ortos, a mor­
homem seja um ser completo. Costu­
talidade será revestida de im ortalidade
mamos valorizar somente o espiritual,
(1 Co 15.54). Todas as lim itações que
colocando o corpo com o sendo algo
tivem os nesta vida, com o cansaço, al­
impuro, mas Cristo oferece redenção
gum a deficiência ou doença, acabarão
para a pessoa na sua totalidade, inclu­
para sempre, pois Cristo, que é a própria
sive o corpo (Rm 8.18-25); O corpo é o
vida (Jo 11.25), nos dará a vida eterna!
Templo do Espírito Santo (1 Co 6.19),
Glórias a Jesus!
na ressurreição ele continuará sendo
O homem por meio da morte e res­
esse Templo; Para desfazer o resultado
sureição de Jesus, consegue vencer o
do pecado em todas as suas áreas, o
peca do. Mas ainda não co nse guim os
último inimigo do homem (a morte do
vencer a morte, uma vez que ela é o úl­
corpo) deve ser derrotada na ressur­
timo inimigo a ser vencido (1 Co 15.26),
reição (1 Co 15.26).
mesmo aquele que serve a Jesus pode
passar pela morte. Mas quando Jesus
vier buscar a sua Igreja, a m orte será
vencida para sempre, os que morreram
servind o a Jesus serão re ssuscitad os
e os que estiverem vivos terão os seus
corpos transformados e todos terão uma
Marque (C) para certo e vida eterna de paz e felicidade ao lado
(E) para errado: do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Por intermédio da
ressurreição de Jesus, Auxiliando o Professor
podemos ter certeza:
Existem pelo menos três propósitos
para que o corpo do crente seja revestido
(E) De que somos de imortalidade: Para que os crentes ve­
melhores que as outras nham a ser tudo aquilo que Deus planejou
pessoas. para o homem quando o criou (1 Co 2.9);
(C) De que Jesus tem Para que os crentes conheçam a Deus
de maneira completa, pois é desta forma
poder para curar
que Ele quer ser conhecido (Jo 17.3); Para
qualquer tipo de
que Deus manifeste todo o seu amor para
doença.
com seus filhos, porque assim Ele deseja
(£) De que Jesus foi (Jo 3.16; Ef 2.7; 1 Jo 4.8-16).
embora e nos Converse com seus alunos, ensi­
abandonou. nando que a esperança de possuir um
corpo glorificado não se resume somente
(C) De que Jesus intercede
por nós diante de Deus.
para aqueles que morreram em Cristo, diz respeito a tirar toda a desgraça do
pois a Bíblia ensina que os crentes que povo de Deus. ‘Implica o trabalho de
estiverem vivos, na ocasião da volta de Cristo e a restauração que virão quando
Cristo, terão seus corpos transformados Jesus voltar para estabelecer o seu Reino
(1 Co 15.51-54), recebendo assim, novos milenar’. Também significa que o Deus
corpos, idênticos aos dos ressurretos. que é Espírito (Jo 4.24; 1 Tm 1.17) e que
Não estando assim, mais sujeitos a vive na 'luz inacessível’ (1 Tm 6.16) será
morte física. então acessível de uma maneira nova.
Nosso corpo ressurreto, em termos Na Nova Jerusalém, a habitação de Deus
gerais, será semelhante ao corpo ressur­ será ‘com os homens [o povo redimido],
reto de Jesus: (Rm 8,29; 1 Co 15.20,42- pois com eles habitará, e eles serão o
44,49; Fp 3.20,21; 1 Jo 3.2). Será um seu povo, e o mesmo Deus estará com
corpo que terá continuidade e identidade eles e será o seu Deus. E Deus limpará
com o corpo atual. Portanto, seremos de seus olhos toda lágrima, e não haverá
reconhecidos (Lc 16.19-31), será um mais morte, nem pranto, nem clamor,
corpo celestial, apropriado para morar nem dor, porque já as primeiras coisas
no novo céu e na nova terra (Ap 21.1). são passadas’ (Ap 21.3,4).
Para o crente, embora a morte ain­
da seja o ‘último inimigo’ (1 Co 15.26),
ela não pode ter vitória sobre nós. A
vitória de Jesus sobre o Diabo libertou
a ‘todos os que, com medo da morte,
estavam por toda a vida sujeitos à ser­
vidão’ (Hb 2.14,15). Não precisaremos
mais ter medo da morte! Deus disse:
‘Não te deixarei, nem te desampararei.
E, assim , com confia nça, ousem os
dizer: O Senhor é o meu ajudador, e
não temerei o que me possa fazer o
homem’ (Hb 13.5,6).
[...] Por causa desta verdade glo­
riosa, ele pode incentivá-los a per­
m anecerem firm es e constantes em
meio a todas as perseguições, falsas
Auxiliando o Professor doutrinas e tudo mais que estivesse
"A ressurreição dos mortos na qualida­ acontecendo. Eles não devem deixar
de de incorruptíveis é uma necessidade, que nada os remova de sua firme po­
pois como um corpo sujeito à deterioração sição no Senhor. Mas isso não significa
pode ser imortal? A incorruptibilidade e a inatividade. Eles mostrarão que estão
imortalidade são ambas necessárias para firm es na verdade, não d iscutindo ,
que o nosso novo corpo seja adequado mas entregando-se completamente à
para o futuro eterno que Deus preparou obra do Senhor. Eles podem dispor-se
para nós. Então, citando Isaías, Paulo ce­ a fazê-lo porque sabem que todo o
lebra o fato de que a morte será ‘tragada trabalho duro que fazem não é “vão” ,
[...] na vitória’, pois não haverá mais morte não é inútil e sem recompensa - nem
para os crentes. Isaías profetizou isso o nosso” . (HORTON, Stanley M. I e II
numa época em que os assírios estavam Coríntios: Os problemas da Igreja e
causando muitas mortes e lágrimas (Is suas soluções, Rio de Janeiro: CPAD,
25.8). Isaías entendeu que a promessa 2003. p. 160-162).
Jesus: A Unica
Ponte com
O Pai

A lição de hoje
pevoc|OMaL_*/ encontra-se em:
mm João 14.1-7;
SEGUNDA FEIIU llebreus 10.19 1 Timóteo 2.5,6

TERÇA FEIRA llobrous 9.15

QUARTA FEIIU 1 Joao 2.23


f\ ^ I b ^ - 13 cj \ t,'* “A salvação só
QUINTA I EIRA 2 (ormtiox 3.20 pode ser conseguida por meio
dele. Pois não há no mundo inteiro
nenhum outro que Deus tenha
SEXTA FEIRA 1 João 2.1 dado aos seres humanos, por meio
do qual possamos ser salvos.”
SABAIM) Romanos 3.1 Atos 4.12
Co^v^rsa cje professor
wM

A insegurança é uma das características da pré-adolescência. Dúvidas em


relação à aparência, o medo de errar e o hábito de dar importância exagerada
à opinião alheia, principalm ente, se for do sexo oposto, pode refletir em uma
timidez que impede a sociabilização na sala de aula.
Seu papel como educador cristão é ajudar os alunos que se encontram nesta
situação e superarem este período da vida da maneira menos traumática possível.
Incentive-os a buscarem a segurança emocional em Jesus Cristo, o amigo,
que apesar das nossas limitações, nos ama da maneira que somos e jamais nos
rejeita, pelo contrário, intercede constantemente por nós diante de Deus Pai.
Ore para que seus alunos compreendam a manifestação constante do amor
de Jesus Cristo em suas vidas. Pois, por intermédio desse entendimento, eles
se sentirão seguros e encontrarão forças para vencer a timidez.

Aprender que Jesus é o único


M Objetivos: mediador entre Deus e os homens;
Compreender que Jesus é totalmente
homem e totalmente Deus;
Entender que um relacionamento com
i Deus deve ter como base a fé.

i /i O O */ . o
tW iu 0 Ma+jco
A quebra de um relacionamento de amizade sempre é traumática para as
pessoas que estão envolvidas. A Bíblia nos diz que a humanidade estava nesta
situação com Deus, por causa da queda do homem e pelo pecado ter entrado no
mundo. Antes havia um relacionamento completo entre a criatura e o seu Criador,
mas o homem escolheu desobedecer aquEle que lhe deu o fôlego de vida.
Deus que é Santo e Puro, não podendo tolerar o pecado, expulsa o homem
de sua presença. A humanidade, estando prisioneira do pecado, não consegue
se libertar da inclinação da sua carne e, portanto fica afastada do Autor da vida
e a caminho da morte.
Deus é m isericordioso, e não permite com que a hum anidade fique nesta
situação para sempre. Pelo seu amor e graça, Ele envia o seu Filho Jesus, para
que por meio de sua morte, pudéssemos, outra vez, ter acesso à presença de
Deus, recebendo assim a vida eterna.

È
Jesus é o plano de Deus p ara q ue essa reconciliação aconteça. Somente
Ele tem todos os atributos necessários para trazer a paz entre Deus e os Ho
mens. Jesus é a Palavra de Deus que encarnou e habitou entre nós (Jo 1.1,14).
Somente aquEle que é Deus com pleto e homem com pleto pode fazer com que
a humanidade pecadora seja novamente amiga de Deus.
Comece a aula desenhando no quadro um grande abismo. Escreva num
lado do abismo “NÓS”, e do outro escreva “DEUS” , no meio escreva “PECADO” .
Ensine que essa era a nossa situação. Devido ao pecado, estávamos afastados
para sempre de Deus, não tendo condição espiritual nenhuma de nos chegarmos a
Ele, porque apesar de amar o pecador, Deus é santo e não convive com o pecado.
Partindo do espaço onde está escrito "DEUS” , desenhe uma ponte até onde
está escrito “NÓS” . Mostre que apesar de não conseguirm os vencer o pecado
e nos chegar até Deus, sua graça é maior do que qualquer distância que possa
nos separar dEle.
Sobre a ponte escreva “JESUS” , explique aos seus alunos que Jesus Cristo
é a única ponte para que a humanidade vença o pecado e se aproxime de Deus.

wa+enaL p ° < $ + ° c o :

• Quadro; • Apagador.
• Giz ou caneta para quadro;

&

Co^éceNcjo + t)éMs

Deus criou o homem para este adorá- elas são as nossas intercessoras diante de
-Lo. Antes de pecar, o homem tinha acesso Deus. Você conhece alguém assim? Então
pleno à presença de Deus. Mas por causa ore para que um dia ela possa encontrar
da sua desobediência, o pecado entrou no a verdade que está em nosso Senhor e
mundo, desfazendo assim uma comunhão Salvador Jesus Cristo.
perfeita. Por esse motivo, Deus enviou Jesus M uitos dos ch a m a d o s santos são
ao mundo para que, por intermédio de sua realmente dignos de serem assim deno­
morte, o homem fosse reconciliado com minados, pois “santo” é todo aquele que
o seu Criador e reatasse essa comunhão. se separa do mal e dedica a sua vida em
Somente por intermédio da fé no sacrifício fazer a vontade de Deus. Assim, até mes­
e na ressureição de Cristo podemos ter de mo nós somos santos também. Homens
volta a amizade perdida com o Pai. e m ulheres com o Pedro, Paulo, João,
Tiago, Maria e tantos outros foram santos
Nunca houve e jamais haverá outro de Deus. Entretanto, mesmo tendo uma
caminho que nos leve a Deus Pai vida exemplar diante de Deus, e que nos
Você já ouviu um ditado popular que diz: inspiram a fazer o melhor para Ele, esses
“Todos os caminhos levam a Deus?” Pois homens e mulheres não têm autoridade
bem, esse ditado é uma grande mentira, para serem os nossos interm ediadores
uma vez que Jesus afirmou que Ele é o diante do Altíssim o, pois eles tam bém
único caminho que leva a Deus (Jo 14.6). foram pecadores carentes da salvação
Existem pessoas que buscam ajuda que som ente pode ser a lc a n ç a d a por
em im agens (Hc 2.18), pois dizem que intermédio da obra de Jesus Cristo.
Muitas pessoas prestam culto aos Sá
REViSfcpO anjos, atitude condenada pela Palavra ^
de Deus (Cl 2.18). No livro de Apocalip­
Quem pode ser se, vemos o apóstolo João, maravilhado
considerado “santo”? com as revelações que estava receben­
do de Deus, se prostrando diante de
R: Aquele que se separa do
um anjo, o qual, rejeitando tal atitude,
m al e dedica a sua vida em
lhe diz: “— Não faça isso! Pois eu sou
fazer a vontade de Deus.
servo de Deus, assim como são você
e os seus irmãos, os profetas, e todas
Por que os santos não têm as pessoas que obedecem às palavras fy "
autoridade para serem deste livro. Adore a Deus!” (Ap 22.9).
nossos intermediadores
diante de Deus?
J e s u s C risto, o H o m e m :
R: Pois tam bém eram
N o s s o M e d ia d o r
p e cadores e carentes da
salvação. A Bíblia afirma que o homem e a mulher
foram criados “parecidos com Deus” (Gn
1.27; 5.1), foram criados puros e inocentes,
mas poderiam escolher pecar ou não.
Auxílio Didático: O homem tomou a pior decisão, de­
sobedecendo o seu Criador, tornando-se
Professor(a), neste momento você
impuro e culpado diante de Deus. Mesmo
pode enriquecer a exposição da aula
não estando no jardim do Éden, quando
abordando, mesmo que rapidamente,
Adão pecou, a sua desobediência nos
a questão da ado ra çã o a im agens.
atingiu (Rm 5.14), pois como seus descen­
Mostre que apesar de ser um costume
dentes, somos parecidos com Adão (Gn
com um em nossa so cie d a d e , é um
5.3), e , por isso, também somos impuros,
grande pecado diante do nosso Deus. culpados e pecadores, procurando fazer
A Bíblia é firm e em condenar tal
sem pre o que é errado (Gn 6.5) desde
prática, o segundo mandamento proíbe
a nossa juventude (Gn 8.21). Por isso, o
que façamos imagem de escultura para homem está afastado de Deus e não pode
representar o que existe no céu (Êx
reverter a sua situação.
20.4,5). Carregar imagens em procis­
Mas a graça de Deus é infinitamente
sões também é uma atitude contrária
maior do que o nosso pecado (Rm 5.20).
à Palavra de Deus (Is 45.20).
Sua graça é o favor imerecido para a nossa
E nsine que a B íb lia relata que
vida, pois apesar de sermos quem somos,
muitos servos de Deus, que hoje são
Ele nos deu a salvação em Jesus Cristo
adorados, enquanto vivos rejeitaram
(Rm 5.15). Por causa da graça de Deus
receber aquilo que só pertence a Deus.
somos salvos (Ef 2.5)!
Maria, mãe de Jesus, é considerada
Se pela desobediência de um só ho­
por muitos como auxiliadora da salva­
mem todos foram feitos pecadores afastados
ção, mas reconheceu que também era
da glória de Deus, a salvação nos alcançou
necessitada de um salvador (Lc 1,47).
por meio da obediência de um só homem
Pedro, tido como a rocha que sus­
(Rm 5.17-19): Jesus Cristo. A Bíblia diz que
tenta a igreja, o possuidor das chaves
Jesus foi “humilde e obedeceu a Deus até
do Reino do Céu, rejeitou a adoração a morte — morte de cruz” (Fp 2.8).
feita por Cornélio, dizendo que era um
Entretanto, o que faz Jesus tão espe­
homem comum (At 10.25,26). cial? Jesus é Deus, por meio dEle todas
as coisas foram feitas (Cl 1.16), mas a
Bíblia afirma que, apesar de Ele ser to­
Auxiliando o Professor
talmente Deus, Ele é totalmente homem. Procure abordar alguns conceitos
Assim com o nós, Jesus foi tentado, mas errôneos sobre a natureza da pessoa de
com uma diferença: jam ais pecou (Hb Jesus, porque um entendimento errado
4.15). Jesus foi p e rfe ito em to d a s as neste assunto com prom ete o ensino
coisas, mesmo inocente, assum indo o sobre o plano de salvação de Deus.
castigo que era nosso. Por esses motivos, a) Ebionismo - Advindo do cristia­
Jesus é o único Mediador entre o homem nismo judaizante, dizia que Jesus era
e Deus Pai. só homem, nada de Deus.
Para que não haja dúvidas, vamos b) Docetismo - Para o docetismo,
im a g in a r um a ponte. Para que serve Jesus só parecia ser humano (o vocá­
uma ponte? Para ligar dois lugares que bulo grego doceo significa “parecer” ).
estejam separados e que não possam c) Gnosticismo - Para os gnósticos,
ser unidos. Pois bem , a g o ra im agine Cristo não era Deus, mas um ser espiri­
que nós estamos em um destes lugares tual superior que desceu da “estratos­
e Deus, no outro, e um enorm e abism o fera celestial” e se uniu, durante algum
cham ado pecado nos separando. Como tempo, a uma pessoa histórica, Jesus.
podemos chegar a Ele? Somente através
d) Arianismo - Ensino de Ário (256-
de uma ponte. Esta ponte é Jesus Cristo,
336 d.C.), consistia na ideia de que
o Deus-Homem. Por ser homem, o Deus
Jesus era criatura e não Deus. Ainda
Filho pode conduzir-nos ao Deus Pai. Por
hoje vemos esse ensino em seitas como
intermédio do Homem Jesus, a plenitude
as Testemunhas de Jeová.
da divindade, Deus pode se relacionar
e) Apolinarismo - Para Apolinário
novamente com o ser humano.
(310-390 d.C.), na encarnação, o Deus
Jesus é o Mediador perfeito entre Deus
Filho tomou o lugar da alma humana.
e os homens, porque é 100% Deus e 100%
Assim, Jesus era Deus possuindo um
homem. Ninguém reúne tais características
corpo humano. Seu corpo era huma­
tão especiais no céu ou na terra. Por meio
no, mas sua alma não. Logo, não era
do nosso am ado M ediador, ainda que
plenamente humano
pecadores, recuperam os o acesso que
f) Nestorianismo - Nestório, preo­
tínhamos perdido com Deus Pai.
cupa do em defender a hum anidade
de Cristo, acabou dividindo demais as
duas naturezas, colocando em dúvida
a unidade pessoal em Cristo.
g) Eutiquianismo - É o outro extremo.
Se o nestorianismo ensinava a separa­
ção exagerada entre as duas naturezas,
Eutiquio ensinou uma união radical, ao
Por que Jesus é o único que ponto de afirmar que, na encarnação, a
pode ser o Mediador entre natureza humana se fundiu com a divina,
Deus e os homens? ao ponto de surgir uma terceira espécie
de natureza. Assim, Jesus seria uma
R: Porque Jesus Cristo terceira espécie de ser, nem plenamente
é totalmente hom em e homem, nem plenamente Deus.
totalmente Deus. (Texto extraído do artigo: Jesus
100% homem e 100 % Deus. Revista
Resposta Fiel. Rio de Janeiro: CPAD,
n° 22, Dez - Jan- Fev/ 2007).
Auxiliando o Professor
Temos livre acesso ao Pai
“Diferente de outros termos bíblicos
Então, como é feita esta mediação? A e teológicos, ‘reconciliação’ aparece
resposta pode ser resumida em somente em nosso vocabulário comum. É um
uma palavra: fé. Ao manifestar sua gra­ term o tirado do âm bito social. Todo
ça para a hum anidade, Deus tem dois relacionam ento in terrom p ido clam a
objetivos: O prim eiro é salvar o homem por reconciliação. O Novo Testamento
do peca do, o segu ndo é in ibir a ação ensina com clareza que a obra salvífica
do pecado na vida do homem, levando de Cristo é um trabalho de reconcilia­
a hum anidade a ter acesso às regiões ção. [...] Os textos mais relevantes são
celestiais por intermédio de Jesus Cristo. Romanos 5.9-11 e 2 Corfntios 5.16-21.
Mas para que isso aconteça é necessário Em Romanos, Paulo coloca a ênfase na
que o homem tenha fé na obra de salvação certeza de salvação usando duas vezes
realizada por Jesus Cristo. a expressão 'quanto mais’, ele assevera
É impossível agradar a Deus se não que a obra de Cristo nos salvará da ira
tiverm os fé (Hb 11.6), ela é a base de de Deus (Rm 5.9) e que quando ainda
todo o nosso relacionamento com Deus. éramos inimigos (Cl 1.21-22) a sua morte
Quando temos fé em Jesus Cristo somos nos reconciliou com Deus. Logo, o fato
aceitos por Ele (Rm 3.22). de Ele estar vivo garante a nossa salva­
Pela fé, crem os que quando p e ca ­ ção (Rm 5.10). Podemos nos regozijar
mos, Jesus Cristo nos defenderá diante em nossa reconciliação com Deus por
de Deus (1 Jo 2.1). Cremos que Jesus meio de Cristo (5.11). Se em Romanos,
nos salvou de uma vida de pecado, nos a ênfase recai sobre o Deus que fez ‘por
fazendo santos. Cremos que por inter­ nós' em Cristo, em 2 Coríntios incide
m édio do sacrifício de Jesus na cruz, a sobre Deus como agente principal da
distância que nos separava de Deus foi reconciliação (cf. Cl 1.19,20). O sermos
vencida. Não estam os mais afastados novas criaturas provém de Deus ‘que nos
de Deus, mas tem os a certeza de que reconciliou consigo mesmo por Jesus
“não há nada que possa nos separar do Cristo’ (2 Co 5.18) e que ‘estava em Cristo
amor de Deus, que é nosso por meio de reconciliando consigo o mundo’ (5.19).
Jesus Cristo, o nosso Senhor” (Rm 8.39). Estes versículos enfatizam o que pode
Portanto, temos com pleta liberdade de
ser chamado reconciliação ativa: isto é,
entrar no Lugar Santíssimo, local da Glória para que a reconciliação aconteça, a
de Deus (Hb 10.19).
parte lesada desempenha papel primário.
Se a pessoa lesada não demonstrar a
disposição de acolher quem a lesou,
não poderá haver reconciliação.
[...] Em Cristo, Deus nos garante
que já tomou a iniciativa. Ele já nos
perdoou. Agora, devemos corresponder,
reconhecendo que já rasgou de cima
a baixo o véu que nos separava dEle,
e entrar com ousadia na sua presença
p e rd o a d o ra ” (PECOTA, Daniel B. A
Obra Salvífica de Cristo. In HORTON,
Stanley M., Teologia Sistemática, Uma
Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro:
CPAD, 2006. p 355-356).
______
Antes de aceitar a J e s u s ^ ^
eu me ajoelhava diante de
uma imagem e lhe fa zia
pedidos, eu estava errada?
Esta não é a vontade
de Deus?
W' A Bíblia d iz que se a jo e lh a r
diante de imagens é p e c a d o ,
mas Deus nao leva esta sua
a titu d e em consideração, pois
você não conhecia a verdade.
Além do mais, a adoração a
pessoas, mesmo santas, não
é a vontade de Deus, mas foi
instituída p o r homens.

O senhor poderia me
explicar melhor?

Por exemplo, a festa de todos


os santos fo i instituíd a no ano
de 610 pelo papa Bonifácio
IV, que s u bstitu iu os deuses
romanos pelos santos,
incluindo M aria.
O Perdão
Aproxima-nos

PÇ\/0C| 0N A lição de hoje


encontra-se em
SEGUNDA FEIRA Isai a s 43 Mateus 5.43-48;
Marcos 11.25,26
T E R Í V FEIRA Isa .a s

QUARTA FEIRA l u ta s 23.34

QUINTA FEIRA Luc as 23.34 h t f b l i a 4'


\í - “Porque, se
vocês perdoarem as pessoas que
ofenderem vocês, o Pai de vocês,
SEXTA FEIRA E ífs io s 4.32
que está no céu, também
perdoará vocês.”
SARADO L u tas 17.3 Mateus 6.14
CONv^rsa professor

Como anda o seu relacionamento com Deus? A lição de hoje aborda uma questão
em que todos somos alunos, o perdão. Você se sente plenamente capaz de abordar
este assunto, ou existe algo que o impede de falar com sinceridade à sua turma?
Os alunos veem os professores como exemplos a serem seguidos. Principal­
mente os pré-adolescentes, que estão passando por um momento de transição,
eles precisam de um porto seguro, um referencial no qual possam se espelhar
para que suas constantes dúvidas existenciais sejam sanadas.
Não é errado adm itir suas fraquezas para seus alunos, pelo contrário, eles
lhe admirarão muito mais por sua sinceridade.
Se tratando desta questão, não existe Mestre maior do que Jesus. O Senhor
mesmo nos disse para aprendermos com Ele que era bondoso e tinha um coração
humilde (Mt 11.29).
Ore e busque orientação no Senhor Jesus para que Ele faça de você um canal
de bênção ao abordar este assunto delicado. Tenha sabedoria e vise a edificação
espiritual de seus alunos.

Entender o verdadeiro significado


do perdão;
Objetivos Saber que Jesus perdoou os
nossos pecados;
Perdoar aqueles que lhe ofendem

Espaço cjo professor

A lição de hoje fala de um tema que para muitos faz com que o Cristianismo
seja algo impossível de ser feito na prática: o perdão.
O perdão é um traço do caráter misericordioso de Deus. Como seus filhos,
devemos também possuir um caráter perdoador. Mas por que é tão difícil perdoar?
Porque perdoar significa abrir mão do próprio orgulho, algo impensável para a
nossa natureza altiva e pecadora.
O orgulho somente é vencido com o sentimento mais nobre de todos: o amor.
A Bíblia nos diz que quem ama é paciente e bondoso, não é ciumento, nem or­
gulhoso, nem vaidoso, não é grosseiro nem egoísta, não fica irritado, nem guarda
mágoas, suporta tudo com fé, esperança e paciência (1 Co 13.4,5,7).
Inicie a aula dizendo aos alunos que perdoar a pessoa que o ofendeu, não
é algo opcional para o cristão, pois se assim não fizermos, Deus também não
perdoará os nossos pecados.
Pergunte se eles acham este ensinamento de Jesus com plicado de ser feito,
aguarde as respostas e lhes diga que você sabe que não é fácil e que na verdade
é muito difícil, mas não é impossível, pois se o fosse, Jesus não nos diria para
assim fazer. Explique que existem sentimentos que devemos guardar em nosso
coração, porque se os tivermos ficará fácil perdoar.

!> fí

Ãdoiescentes
Desenhe um grande coração no quadro e peça para que seus alunos digam
os sentimentos que para eles facilitam ao ser humano perdoar aquele que lhe
ofende e amar quem lhe persegue. Estimule os mais tímidos a também respon­
derem. À m edida que as respostas forem sendo dadas, escreva-as dentro do
coração que está desenhado no quadro. Ao final, ore junto com os alunos para
que o coração de todos possua os sentimentos que foram ditos.

^ a f e r i a l t ) ° c já f ° c o :

• Quadro; • Apagador.
• Giz;

coNhece^o + peMs
Existe um ditado que diz: “O perdão tivessem a ca b a d o de sofrer a afronta.
é algo que todos querem receber, mas Acabam por se tornar pessoas am argu­
nem todos querem dar” . Por que é tão radas e tristes, não conseguindo ter uma
difícil perdoar quem nos magoou? Você vida feliz, pois estão presas no passado.
está nesta situação? A Bíblia diz que se Quando perdoamos, retiramos completa­
quisermos receber o perdão da parte de mente o peso da amargura do nosso coração.
Deus, devemos aprender a perdoar. É como se libertássemos um “cadáver” que
Mas o verdadeiro perdão envolve muito estava preso ao nosso corpo. Acordávamos
mais do que apenas dizer “eu o perdoo”, com ele, almoçávamos com ele, jantávamos
envolve uma mudança de sentimento, que com ele e dormíamos com ele. Mas quando
somente com a ajuda do Espírito Santo é perdoamos somos libertos para sempre e
possível ser feita completamente. Deus nos perdoa completamente dos nossos
pecados, quando buscamos sinceramente,
O que é perdão? e de coração, o seu perdão.

Perdoar significa deixar de ter raiva ou


mágoa em relação à outra pessoa ou a si
mesmo. Perdoar significa deixar tudo no
passado, é com o se aquela pessoa que
nos ofendeu jamais tivesse feito tal coisa.
Você já viu alguém dizer que perdoou Coloque (C) para certo e
uma pessoa, mas que não quer mais falar (E) para errado. Em relação
com ela? Se estiver agindo desta form a ao perdão podemos dizer:
é porque não perdoou de verdade.
Perdoar faz bem para quem foi per­ • Significa deixar de ter raiva ou
mágoa em relação a outras
doado, mas principalm ente para quem pessoas. (C)
perdoou, pois o perdão faz com que nosso • É lembrar todos os dias da
coração fique limpo. ofensa recebida. (£)
Existem pessoas que foram ofendidas • Significa deixar tudo no
há m uito tem po, mas sofrem com o se passado. (C)
• O perdão também faz bem
para quem perdoa. (C)
algum pecado que cometeu? Peça perdão
Auxiliando o Professor ao Senhor, pois Ele tem prazer em perdoar.
O dicionário VINE afirma que: per­ O perdão que recebemos de Jesus
doar (aphiem i ) possui o sig n ifica d o foi completo, Ele não fica nos lembrando
primário de enviar para frente, mandar do pecado que cometemos. Quando uma
embora, despachar, este verbo significa pessoa reconhece que é pecadora e aceita
“remir” ou “perdoar” : as dívidas (Mt 6.12; Jesus como seu Salvador, seus pecados
18.32,33, sendo estas completamente são apagados e, então, ela torna-se “uma
canceladas); pecados (por exemplo, Mt nova pessoa” (2 Co 5.17), ou seja, para
9.2,5,6; 12.31,32; At 8.22). Neste último Jesus é como se ela tivesse acabado de
aspecto do verbo, significa prim aria­ nascer e nunca tivesse pecado.
mente a remissão do castigo devido à Que paz maravilhosa sentem aque­
conduta pecaminosa, a libertação do les que são perdoados por Jesus! Sua
pecador que recebeu uma pena divina, consciência não lhe acusa, não há mais
envolvendo uma completa remoção da remorso, pois não existe nenhuma culpa
causa da ofensa. Tal remissão é baseada na sua vida, pois estam os unidos com
no sacrifício vicário e expiatório de Cristo. Cristo (Rm 8.1). Quando estamos unidos
O “perdão” humano dever ser estri­ com Cristo devemos ser parecidos com
tamente análogo ao “perdão” divino (Por Ele e tomar as atitudes que Ele tomaria.
exemplo, Mt 6.12). Se certas condições
são cumpridas, não há limitação à lei de
Cristo sobre o “perdão” (Mt 18.21,22).
As condições são arrependim ento e
confissão (Mt 18.15-17; Lc 17.3).
Ensine aos seus alunos que para os
cristãos, o perdão não é algo que se es­
colha ou não fazer, ele é um mandamento
do Senhor Jesus. Por isso, aquele que
sabe perdoar demonstra possuir amor,
fé e maturidade cristã. (Dicionário Vine.
CPAD, 2009, p. 867).

Jesus perdoou-nos!
O apóstolo Paulo disse que uma das
alegrias da mensagem do Evangelho é o
perdão oferecido por Deus para todo aquele
que tem fé (Rm 4.7). Deus não rejeita quem Auxílio Didático:
pede perdão com humildade e um coração
Comente com os seus alunos que
arrependido (SI 51.17), pelo contrário, Ele
Jesus é o “Príncipe da Paz”, a paz que
convida a todos ao arrependimento para
Jesus nos traz é a paz de Deus com os
que recebam o seu perdão (Jl 2.12,13).
homens. Para se conseguir ter paz com
O arrependimento produz um pesar no
Deus é necessário ter fé no sacrifício
coração pelo pecado cometido, enquanto
de Jesus, quando isso acontece todos
não receberm os o perdão estamos car­
os pecados são perdoados.
regando um peso em nosso coração. No
Ensine que apesar de abom inar
entanto, Jesus nos convida a aliviar este
o pecado, Deus ama o pecador. Não
peso (Mt 11.28). Você está arrependido por
não tinha nenhum dinheiro para pagar. O
existe pecado que não possa ser per­
rei então mandou que o empregado, sua
doado, porque Deus deseja que todos
esposa, seus filhos e tudo o que tinha
sejam alcançados por sua graça.
fossem vendidos para que a dívida fosse
Ladrões, assassinos e tantos outros
paga. Em desespero o empregado ajoelha-
se aceitarem Jesus como seu Salvador,
se diante do rei e pede-lhe um pouco mais
receberão instantaneamente o perdão
de paciência, pois lhe pagaria o que devia.
divino. Converse com os seus alunos,
O rei teve pena do empregado e perdoou
mostrando que nós também recebemos
completamente a sua dívida.
o perdão de Deus, por isso não somos
Saindo da presença do rei, o em pre­
melhores do que ninguém, pelo contrá­
gado encontrou um colega de trabalho
rio, por reconhecer a nossa miséria é
que lhe devia cem m oedas de prata. O
que buscamos abrigo em Cristo.
empregado, então, agarrou o seu colega
Jesus acolheu-nos e acolhe amo­
com violência e exigiu que este lhe pagasse
rosamente a quem quer que o busque,
o que devia.
oferecendo o perdão que alivia o cora­ O colega do empregado pediu-lhe um
ção e traz a paz. Mostre que se Cristo é
pouco de paciência, pois lhe pagaria o
perdoador, nós também devemos ser.
que devia. O empregado não quis esperar
e mandou prender o seu colega até que
a dívida fosse paga. Os outros em pre­
Por que não perdoar? Quando perdoamos os
gados viram a cena. Revoltados, foram
outros somos perdoados por Deus
contar para o rei, que mandou chamar o
A Bíblia diz que estávamos afastados seu em pregado e lhe disse: “Empregado
de Deus, sendo seus inimigos, mas quando miserável! Você me pediu, e por isso eu
nos arrependemos de nossos pecados, perdoei tudo o que você me devia. Portanto,
Jesus nos perdoou, fazendo com que, de você devia ter pena do seu companheiro,
inimigos, tornássemos seus amigos, pois com o tive pena de você” (Mt 18.32,33).
não estamos mais afastados, mas estamos O rei soltou o que estava preso, e então,
unidos com Ele. mandou prender aquele empregado, até
Se nós que somos pecadores fomos que ele pagasse toda a dívida.
perdoados, por que não podemos também Você e n te n d e u o que Jesus q u is
perdo ar aqueles que nos ofenderam ? ensinar com essa história? As ofensas
Jesus ensinou-nos que se somos filhos que recebem os de outras pessoas são
de Deus, temos que aprender a perdoar pequenas com paradas aos nossos erros
e amar até àqueles que não gostam de diante de Deus. Da mesma forma, cem
nós. Não existe nada de especial em se moedas de prata que o colega de trabalho
am ar som ente aqueles que nos fazem devia ao em pregado, eram quase nada
bem, pois até mesmo as pessoas que se co m p a ra d o aos m ilhões que foram
são más agem dessa form a. Antes de perdoados por Deus.
orar, pedindo perdão pelos nossos erros, Se Deus nos ofereceu um gra n d e
devemos prim eiro perdoar aqueles que perdão, igualmente devemos perdoar. Do
nos ofenderam (Mt 6.12,14,15) e se não contrário, Ele não nos perdoará.
perdoarmos, também não seremos per­
doados por Deus.
Certa vez, querendo ensinar o valor do
perdão, Jesus contou uma história para os
seus discípulos (Mt 18.21-35). Certo dia um Ke V i S M P O
rei resolveu cobrar de seus empregados o
que cada um lhe devia, apareceu um que Você tem perdoado quem
lhe devia milhões de moedas de prata, e lhe fez o mal?

1 M — R: Resposta pessoal.
C u nosujacje s i» íb L °c3s

Estávamos conversando sobre quantas


vezes devemos perdoar. É verdade que
Jesus disse que devemos perdoar 490
vezes a mesma pessoa que nos ofende.

Quando Jesus disse que devemos perdoar


setenta vezes sete, não estava dando uma
fó rm u la m atem ática para o perdão, Ele
estava querendo d ize r que devemos perdoar
infinitam ente.

I g r e j a E v a n g é l :,, ,

I g r e ja E v a n g

Isso mesmo que vocês ouviram,


pois o c ris tã o é caracterizado
pelo am or que sente pelo seu
próxim o e a Bíblia d iz que quem
ama é paciente e bondoso, não é
orgulhoso, não é grosseiro e não
guarda mágoas.
Jesus, o Bom
Pastor

pev oc |oNa|_ A lição de hoje


encontra-se em:
Mateus 18.10-14
SEGUNDA FEIRA llebreus 13.20

TERÇA FEIRA Ey.oquiol 34.23

QUARTA FEIRA M arcos 6.34

QUINTA FEIRA Jo ão 10.3


h mia dl í -: “Eu sou 0 bom
SENTA FEIRA Jo ao 10.14 pastor; 0 bom pastor dá a vida
pelas ovelhas.”
SARADO Salm os 23.1 João 10.11
F
ü
iflPgflffi
CQNv^rsa cje professor

Você possui controle da frequência de sua turma? Existe algum aluno que
não com parece a Escola Dominical, a duas aulas seguidas? Se existe, o que
você tem feito para contornar a situação?
Procure saber o que está acontecendo com os alunos faltosos, se eles com ­
parecem no culto da noite, chame-os e diga o quanto são im portantes para a
turma e o quanto todos sentem a sua falta.
Como educador cristão, não permita que nenhum dos seus alunos perca o
estímulo para com parecer à Escola Dominical, mantenha a ficha de matrícula
da classe com endereço e telefone de cada aluno, pois se for preciso entre em
contato com a família e peça-lhes permissão para fazer uma visita.
Todas as ovelhas são importantes para Jesus, pois não é da sua vontade que
nenhuma se perca. Procure se apresentar ao Senhor como instrumento desse impor­
tante trabalho de resgate, sabendo que Deus honrará o seu zelo com as ovelhas dEle.

Aprender que Jesus é o Bom


Pastor;
Objetivos Saber que o Bom Pastor é seu
amigo e o ama;
Procurar obedecer à voz do
Bom Pastor.

i /| u O ./.O
IW iL io ? i J a t i co

A Bíblia afirma que somos ovelha de Jesus Cristo e que Ele é o nosso Pastor.
Por intermédio do seu pastoreio, encontramos paz e gozo espiritual. O pastor é
aquele que cuida das suas ovelhas, alimentando-as, guiando-as para um local
seguro e protegendo-as de todos os perigos.
Esta cena do pastor cuidando do seu rebanho pode ser perfeitamente aplicada
ao relacionamento de Jesus com cada um de nós. Somos guiados, protegidos
e alimentados espiritualmente pelo nosso Bom Pastor.
Quando nos desgarramos, Jesus vai ao nosso encontro e nos trás de volta para
o seu redil, onde encontramos a segurança que precisamos para sermos felizes.
Por ser um animal extremamente dócil, a ovelha precisa de orientação, pois não
sabe discernir os perigos que se encontram ao seu redor. O ser humano também é
assim, por mais autossuficiente que possa se achar, não sabe o que é melhor para si
mesmo, sendo carente da orientação divina para que encontre a verdadeira felicidade.
Recorte um pequeno pedaço de cartolina para ser o portão do redil e separe. Cole
no restante da cartolina as imagens das ovelhas e desenhe um cercado. Em torno
delas, deixe o espaço do portão em branco. Pegue o portão do cercado e coloque
um pouco de fita adesiva atrás, de modo que o portão possa se colado no cartaz.
Inicie a aula dividindo a turm a em dois grupos iguais, peça para que cada
grupo escolha um representante. Os escolhidos terão seus olhos vendados com o
lenço de forma que não possam enxergar. Essa pessoa terá a responsabilidade de
colar o portão no local certo do cartaz, enquanto os outros o orientarão para isso.
Use o apito uma vez para iniciar e dê dois minutos para cada grupo completar
a atividade. Ao final do tempo, use o apito duas vezes para encerrar a dinâmica.
Será vencedor o grupo que conseguir colar o portão no local mais próximo do
certo. Após a dinâmica, explique a importância de estarmos dentro do redil Jesus
Cristo, o Bom Pastor.

M a + e n a L D u )á t° co:

• Lenço apito; • Gravuras de ovelhas;


• Fita adesiva; • Canetas hidrográficas de várias cores.
• Folha de cartolina;

c o N h ê c e ^ o + p e Ms

Nos tempos bíblicos, a responsabilidade O trabalho do pastor era muito difícil,


do pastor era conduzir o seu rebanho de pois lutava contra várias d ificu ld a d e s.
ovelhas para aonde houvesse pastagens e Im agine enfrentar leões, lobos, ursos,
água limpa. Sua obrigação era protegê-las panteras e ladrões para proteger uma
dos constantes perigos que as cercavam, ovelha. Coragem e bom ânimo deveríam
pois animais selvagens, como leões e ursos, nortear a vida desse pastor. Este precisava
eram grandes ameaças ao rebanho (Jz 14.8; também cuidar das ovelhas doentes, das
2 Rs 2.24). O pastor dedicava-se a cuidar de feridas, das que estavam grávidas e dos
ovelhas que não lhe pertenciam, tendo que cordeirinhos recém-nascidos. Animaizinhos
ressarcir ao proprietário o possível prejuízo. indefesos, que precisavam de toda atenção
e de maior proximidade do pastor!
0 Bom Pastor cuida O principal instrumento do pastor para
das ovelhas realizar o seu trabalho era o cajado (SI
23.4), na verdade um bastão com cerca de
As ovelhas eram mansas e não sabiam
dois metros de comprimento que possuia
cuidar-se sozinhas, por isso, a principal uma curva na extremidade e que poderia
ocupação do pastor era velar pelas ove­ ser usado como arma, mas na maioria das
lhas. Encontrar águas e boas pastagens vezes servia de auxílio ao pastor na sua
dependiam da orientação do pastor às peregrinação pelos terrenos montanhosos
ovelhas. Quando atacadas por um animal, e na condução das suas ovelhas.
o rebanho não sabia se defender. Então, o De noite, o pastor recolhia o rebanho
pastor deveria acompanhá-las sempre. Se num lugar seguro, chamado redil, e o vigia­
alguma se perdesse, o pastor saía à sua va concentradamente. Esse lugar era uma
procura. À noite, o pastor observava se pequena caverna onde um muro de pedras
as suas ovelhas estavam bem protegidas. era construído na sua frente, formando um
Carinhoso e cuidadoso eram os adjetivos cercado, deixando uma pequena abertura
de um pastor de ovelhas (Is 40.11). nesse muro. Este era construído com pedras
encontradas no local e espinhos era colo­
dio, muitos viajantes têm com provado
cados no topo do muro. Quando as ovelhas
que nenhum disfarce de roupas, voz
entravam, o pastor se deitava na abertura,
e gestos faz com que as ovelhas se
transformando-se ele mesmo na porta (Jo
confundam quanto ao seu verdadeiro
10.7). Era uma vida difícil, o pastor sofria com
pastor. Naquelas regiões, há profundos
a sede, o frio e a falta de sono (Gn 31.40).
laços de simpatia, afeição e reconheci­
mento entre o pastor e suas ovelhas, o
pastor reconhece cada uma delas, que
parecem idênticas ao olhar do estranho,
e elas reconhecem o pastor.

Relacione a coluna de cima O Bom Pastor é nosso amigo


com a de baixo:
Jesus disse que é o Bom Pastor. Ele
(a) Local onde as ovelhas cuida das ovelhas que seu Pai lhe deu (Jo
dormiam a noite. 17.12). Jesus contou a história do pastor
que tendo cem ovelhas, ao descobrir que
(b) Inimigos enfrentados
uma se perdeu, deixou as noventa e nove
pelo pastor.
no redil e saiu à procura da perdida. Quem
(c) Principal instrumento do
ouviu Jesus contando essa história não a
pastor.
achou exagerada, pois ela representava
(c) Cajado. uma situação comum nos tempos bíblicos.
(a) Redil. O pastor amava suas ovelhas e sentia muito
a perda de uma delas. Da mesma forma
(b) Urso, leão, lobo, ladrão.
Jesus sente uma dor profunda quando uma
alma se perde, Por isso, Ele se apressa em
procurá-la, e quando a encontra a carrega
de volta nos seus om bros (Lc 15.5). As
Auxiliando o Professor verdadeiras ovelhas de Jesus conhecem
a voz do seu pastor (Jo 10.14 a). Sabe que
Mostre para seus alunos que Jesus quando o seu Senhor chama ela precisa
Cristo cuida de nós em todos os mo­ atendê-lo imediatamente, pois reconhece a
mentos da nossa vida. Se acordamos sua voz de amor, carinho e ternura. E você,
é porque Ele nos protegeu (SI 3.5), se reconhece a voz do seu pastor Jesus? As
temos o que comer, o que vestir, se te­ verdadeiras ovelhas do Senhor confiam na
mos saúde é sinal do cuidado do Senhor voz de seu pastor, pois sabem que Ele as
para com a nossa vida (Mt 6.28-32). conduz por lugares tranquilos e, se ainda
Deus cuida das suas ovelhas indo passarem por algum local perigoso, o
adiante delas. Por saber o que é me­ Bom Pastor as protegerá do perigo (SI 23.
lhor para nós, Jesus nos dá o que 2-4). Por isso, podemos confiar naquEle
necessitamos e não o que queremos. que é o “Grande Pastor” (1 Pe 5.4). Jesus
O Pastor Divino tem milhões e milhões nunca nos desamparará. Ele está conosco
de ovelhas, mas mesmo assim sabe o ^ todos os dias (Mt 28.20). E quando temos
nome de cada uma delas, conhecendo um problema, podemos contar com a sua
cada traço de suas personalidades. ajuda. Portanto, você pode e deve ter uma
Este cuidado faz com que Jesus relação de intimidade com Jesus, pois Ele
seja único para nós. Sabemos quem é o nosso melhor amigo, o nosso supremo
é o nosso Bom Pastor. No Oriente Mé­ pastor (Jo 15.15).
Re V i S M T O illill

Você tem confiado naquEle Pela manhã, quando levava os animais


que é o seu Melhor Amigo? para beber água, o pastor os cham ava
gritando em um tom agudíssimo conhecido
das ovelhas. Elas não se enganavam ao
R: Resposta pessoal.
ouvir a voz do seu pastor e o seguiam.
Podemos dizer que somos verdadeiras
ovelhas de Jesus quando correspondemos
ao seu amor e o seguimos. Se Jesus nos
Auxiliando o Professor ama, será que podemos dizer a mesma
coisa em relação a Ele?
Myer Pearlman fez o seguinte co­ Aquele que se diz ovelha de Jesus Cristo
mentário: “O Senhor Jesus considera a deve obedecê-lo, pois a ovelha obedece à
raça humana necessitada como rebanho voz do seu pastor. Jesus disse que aquele
seu (Mt 9.36), fazendo pelas suas ove­ que diz amá-lo deve obedecer a sua Palavra
lhas o supremo sacrifício. Não somente (Jo 14.21). Como está o seu relacionamento
morreu em prol delas, como também res­ com a Bíblia? Você a lê diariamente ou só se . .......feáRf...

suscitou para lhes dar a vida (Hb 13.20) lembra dela na hora do culto? Não se pode
— voltou para o Céu com a intenção de dizer que amamos a Jesus e não darmos
levá-las consigo. Removeu a peçonha a mínima para a sua Palavra. A Palavra de
da taça da morte, para transformá-la em Deus é vida! É verdade! É eterna! Ainda que
simples soporífico visando o despertar sejamos amados pelos nossos pais, fami­
saudável, de modo que seus seguidores liares e amigos, todavia, ninguém nos ama
possam dizer, como Davi: “Ainda que mais do que Jesus Cristo, que se entregou
eu ande pelo vale da sombra da morte, por nós para morrer na cruz do Calvário e,
não temerei mal algum, porque tu estás por intermédio da sua morte e ressurreição,
com igo (PEARLMAN, Myer. João, O nos trouxe de volta à presença de Deus.
Evangelho do Filho de Deus, Rio de Por isso, não podemos ficar indiferentes à
Janeiro: CPAD, 2003. p. 126). tamanha prova de amor registrada na Bíblia.
Fale com seus alunos, de todo o Jesus disse que os seus amigos fazem a
carinho e am izade que o nosso Bom sua vontade (Jo 15.14) e só vivendo assim
Pastor tem pela nossa vida. Mostre que podemos guardar a sua Palavra em nosso
o amor de Jesus é tão real quanto qual­ coração (S1119. 11).
quer outra coisa que nos cerca como:
o ar que respiramos. Auxiliando o Professor
Seja enfático em afirm ar que por
Encerre a aula, mostrando para os
mais amigos que possamos ter nenhuma
seus alunos que ser ovelha de Jesus
amizade é ou será mais importante do
Cristo é a maior felicidade que o ser hu­
que a Jesus Cristo, nosso Bom Pastor.
mano pode ter, porque somente quando
pertencem os ao redil do Bom Pastor,
encontram os a paz e a tranquilidade
O Bom Pastor Am a-nos tanto almejadas.
Fale sobre a questão de ouvirmos
Jesus nos deu a maior prova de amor
e obedecem os à voz de Jesus, pois
que alguém poderia dar para outra pessoa.
isso é de fundamental im portância se
Ele deu a sua vida por nós (Jo 15.13).
quisermos ter uma vida feliz, porque a
Quando Jesus disse que o “bom p a s to r^
ovelha que não ouve ao seu pastor se
dá a vida pelas ovelhas” (Jo 10.11) não
desgarra e se torna presa fácil do leão
estava.de forma alguma exagerando, pois
que está a espreita e sp e ra n d o uma
naquela época, muitos pastores morriam
oportunidade para atacar (1 Pe 5.8).
protegendo as suas ovelhas.

m
Para conhecer a voz do Bom Pastor e 1. Conduz suas ovelhas. 'E, quando
obedecer aos seus mandamentos, temos tira para fora as suas ovelhas, vai adiante
que meditar na Palavra. Para isso, preci­ delas, e as ovelhas o seguem, porque co­
samos dedicar um momento no decorrer nhecem a sua voz’ (Jo 10.4). Como disse
do dia. Oriente seus alunos para que eles Davi: ‘Guia-me mansamente as águas
saibam que devem priorizar a leitura da tranquilas... guia-me pelas veredas da
Bíblia, ao invés das redes sociais, que justiça por amor do seu nome’ (SI 23.2,3).
podem ser interessantes, mas não devem 2. Conhece suas ovelhas. ‘As ovelhas
substituir os ensinamentos do seu Melhor ouvem a sua voz, e chama pelos nomes
Amigo. O modo de viver da sociedade às suas ovelhas... e as ovelhas o seguem,
moderna está cada vez mais distante dos porque conhecem a sua voz. Mas de
padrões bíblicos, sendo uma armadilha modo nenhum seguirão o estranho, antes
para os jovens e pré-adolescentes que fugirão dele, porque não conhecem a voz
servem ao Senhor. Somente conhecendo dos estranhos’ (Jo 10.3,4,5). Como disse
a Palavra de Deus, é que o jovem pode Davi: ‘O Senhor é o meu pastor’.
resistir às tentações (S1119.9). Não basta 3. Ele dá vida às ovelhas. ‘O ladrão
saber que o Bom Pastor nos ama, aquele não vem senão a roubar, m atar e a
que diz ser sua ovelha tem que demonstrar destruir; eu vim para que tenham vida,
o seu amor por Jesus. e atenham em abundância’. O Senhor
ainda tem em mente o falso pastor, o
ladrão das almas — o homem que, sem
real amor pela causa, se estabelece
com o líder religioso baseado no seu
próprio egoísm o, o homem que não
Re V i s M p o
deseja que as ovelhas tenham livre
Qual foi a maior prova de acesso ao Reino dos Céus (Mt 23.13).
amor dada por Jesus? 4 .0 Pastor morre pelas ovelhas. “Eu
sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a vida
R: Dar a sua vida po r nós. pelas ovelhas.” Jesus assim se destaca
do mercenário (Jo 10.12), que pensa ser
Você tem procurado fazer o pastorado uma profissão, como a de
a vontade de Jesus, porqueiro, vinhateiro, pedreiro, advogado,
obedecendo a sua Palavra? médico ou negociante. O mercenário não
se preocupa com as ovelhas; procura
R: Resposta pessoal.
apenas salário. Sua disposição não é
ver o quanto pode dar de si às ovelhas,
e sim o quanto pode arrancar delas. É
Auxiliando o Professor natural que fuja quando se aproxima o
perigo, porque o motivo dominante no
“Cristo, o Pastor das Ovelhas seu trabalho é a autopreservação. Em
[...] A ilustração fala muitas coisas ao contraste com tal atitude, o objetivo do
nosso coração, especialmente quando verdadeiro pastor é procurar para as
levamos em conta certas semelhanças suas ovelhas uma vida mais abundante.
entre as ovelhas e os homens. Os homens Na Palestina, a devoção dos pastores às
tendem a seguir um líder; facilmente se suas ovelhas, muitas vezes, tem levado
extraviam (espiritualm ente); precisam alguns deles a morrer na luta contra feras
de proteção; necessitam de sustento. e salteadores.” (PEARLMAN, Myer. João,
Notemos o que o Pastor faz em prol das O Evangelho do Filho de Deus, Rio de
suas ovelhas. Janeiro: CPAD, 2003. pp. 123-126).
C u n o s ic ja ^ s M b t icas

Foi aqui neste lugar que os pastores estavam com os seus rebanhos
quando o anjo veio lhes anunciar o nascimento de Jesus. Fato este ■■
que com certeza nao aconteceu no dia 25 de Dezembro, pois é
inverno e neste período as ovelhas ficam protegidas. O período que pF*"
ficam ao a r livre vai de uma semana antes da Páscoa até meados de
Novembro. Alguma pergunta?

A data carta não, mas é possível que Jesus tenha nascido próximo
da Páscoa, pois nesta época os rebanhos ficavam concentrados neste
O Rei dos
Reis Voltará

P € v O c°O N al

Ip l S E G U N D A F K IH A M a te u s 24.36
w m --------------
M Êm T I R < \ I I I R \ Mateus 24.27
■ B B
w ----------------------------------------
QUARTA I P llt \ Jo ão 14.3 -vv--

Q llX T A I P IR A 1 T o s s a lo iiic ense s 4 . i( i ‘A quele que dá


----------------------------------------------------------------- k teste m un ho de tu d o isso diz: —
SEXTA PPIRA 1 Tessalonicenses 4.17 C e rtam ente venho logo! A m ém !
I Vem, S e nhor Je su s!”
SARADO 2 T e s s a lo n ic e n s e s i.S Apocalipse 22.20


* f h iJ- - '' %’»- :

CONv^rsS cje professor


3#

A cultura cada vez mais secularizada, em que vivemos, tenta fazer com que
nos esqueçamos do que realmente somos: “estrangeiros e refugiados, de passa­
gem por este m undo” (Hb 11.13).
O jovem que está na faixa etária dos seus alunos, está com eçando a planejar
e criar perspectivas em relação ao futuro. Imagina-se exercendo no futuro, esta
ou aquela profissão, o tipo de casa em que deseja morar, os bens materiais, etc.
Atitudes como esta são saudáveis e fazem parte do longo processo de amadureci­
mento que o pré-adolescente estará com eçando a enfrentar. Porém, é necessário
que eles aprendam que, por mais que conquistemos coisas neste mundo, nada
disso se com para com o que Cristo preparou para a sua Igreja.
Mostrar esta realidade para seus alunos faz parte da sua missão de professor
da Escola Dominical. Sabemos que não é fácil fazer com que esta geração, cada
vez mais, “enraizada" neste mundo, coloque suas perspectivas no porvir. Mas não
desamine, ore para que o Senhor toque nos corações e abra as mentes para esta
que é a nossa grande esperança.

Saber que Jesus voltará para buscar


a sua Igreja;
Objetivo: Identificar os sinais que antecedem
a volta de Cristo;
B uscar a san tificaçã o enquanto
aguardam a volta de Cristo.

Espaço cjo professor

A segunda vinda de Jesus é m encionada mais de trezentas vezes no Novo


Testamento. O apóstolo Paulo refere-se a ela nas suas epístolas, pelo menos, cin­
quenta vezes. Calcula-se que a Bíblia menciona a segunda vinda oito vezes mais
do que a primeira. Livros inteiros como: 1 e 2 Tessalonicenses e capítulos inteiros
de Mateus 24 e Marcos 13 são dedicados ao assunto. Sem dúvida, é uma das
mais importantes doutrinas do Novo Testamento.
Muitos cálculos foram feitos para marcar a data do retorno de Cristo. Entretanto,
somente Deus sabe quando será. Myer Pearlman afirma que o fato desta data estar
oculta faz parte de um sábio plano de Deus, pois quem, por exemplo, gostaria
de saber antecipadamente o momento exato da sua morte? Este conhecimento
perturbaria a pessoa e a deixaria incompetente para os afazeres da vida. Este
mesmo pensamento pode ser aplicado ao dia da volta de Jesus. Este dia não nos
foi revelado, mas sabemos que será repentino.
As Sagradas Escrituras ensinam que a vinda de Cristo será precedida por
um período caracterizado por distúrbios físicos, guerras, dificuldades econô­
micas, declínio moral, apostasia religiosa, infidelidade, pânico e perplexidade
generalizados.

st
Inicie a aula escrevendo no quadro a seguinte pergunta: “Em sua opinião, o
que acontecerá quando Jesus voltar?” Fazer esta pergunta lhe ajudará a identi­
ficar o grau de conhecim ento dos seus alunos sobre o assunto que desperta a
curiosidade de muitas pessoas.
Divida a turma em grupos de no máximo quatro alunos, deixe que conversem,
entre si, sobre o tema. Após o término do tempo estipulado, peça que o grupo
apresente as suas conclusões. Anote as respostas de forma resumida no quadro,
mesmo que não estejam corretas. À medida que a aula for sendo ministrada, corrija
os erros e use os acertos na construção de uma conclusão geral.

wafenal p° áf<
íco: 4

• Giz;
• Quadro de giz;
• Recortes de jornais ou notícias de desastres naturais, epidemias,
escassez de alimento, etc.;
• Apagador.

CONln^c ^ N c jo +

A Bíblia nos mostra por diversas ve­ que só o Pai conhece o dia exato da sua
zes que Jesus Cristo prometeu aos seus vinda (Mt 24.36).
discípulos que, embora fosse para junto Entretanto, apesar de não ter divulga­
de seu Pai, em breve voltaria para buscar do a data do seu retorno, Jesus declarou
a sua Igreja. Apesar de ter sido morto na que alguns acontecimentos tornariam-se
cruz, a promessa da vinda do Senhor não frequentes e saberiamos que a sua volta
foi esquecida. Quando uma pessoa morre, estaria próxima.
sabemos que todas as promessas que ela A Bíblia nos diz que antes de Jesus
fez antes de falecer não serão cumpridas. voltar, as falsas religiões se multiplicariam,
Contudo, no caso de Jesus é diferente: muitas pessoas apareceríam dizendo ser
Ele ressuscitou! As suas promessas não o Cristo, haveria frequentes ameaças de
foram esquecidas, Ele prometeu voltar e guerras entre as nações, m ultiplicação
é fiel para cum prir a sua promessa. das doenças, da fome, dos terremotos (Mt
24.4-6; Lc 21.8-11) etc. Pelo que temos visto
nos noticiários e jornais, podemos dizer que
Jesus Ressuscitou e voltará!
a volta de Jesus está próxima? Com toda
Antes de subir para junto do Pai, Je­ certeza, podemos afirmar que sim. Por isso,
sus prometeu voltar para arrebatar a sua estejamos preparados para esse dia! Jesus
Igreja. Entretanto, Ele não disse o dia nem disse que deveriamos ficar atentos para os
a hora que esse evento ocorreria. Quando sinais que antecederíam a sua vinda, pois
você ouvir alguém dizer que sabe o dia ela aconteceria de surpresa. O nosso Senhor
da volta de Jesus, não acredite, pois ele comparou a sua volta ao dilúvio, ocorrido nos
está m entindo. O próprio Senhor disse dias de Noé (Mt 24.37-39). Naquele tempo,
as pessoas estavam desatentas para o que
terremotos, vendavais, doença, fome,
iria acontecer no mundo e só Noé e sua
etc. (Procure se possível levar mais
família estavam prontos. Quando o dilúvio
de duas notícias sobre determ inado
se abateu sobre a terra, só Noé e a sua
fenômeno.)
família sobreviveram à tragédia universal.
Deixe que a turma analise o mate­
Hoje, vivemos uma época parecida com a
rial. Pergunte aos seus alunos que, se
de Noé. As pessoas andam preocupadas
tomando por base as declarações de
apenas com os afazeres do dia a dia, fi­
Jesus, sobre os sinais da sua vinda,
cando desatentas aos sinais que mostram
e as noticias que eles acabaram de
que a volta de Jesus está próxima. Ele
ler, podemos concluir que a volta de
mesmo nos alertou para sermos vigilantes
Cristo está próxima? Dê oportunidade
aos acontecimentos atuais (Lc 21.34,35),
para que falem, corrigindo os erros que
orando para sermos fortalecidos até o dia
possam surgir.
em que Ele voltar.
Ensine aos seus alunos o que deve
ser feito para estarm os preparados
para este grande Dia. Diga a eles que
a santificação é a única forma de nos
prepararmos.
Re v is t o
Procure explicar que a santifica­
ção é um processo que com eça na
Quais sinais mostram
conversão. Q uando uma pessoa se
que a volta de Jesus está arrepende e volta para Deus, passa
próxima? a ser um “santo” . Mas, esse é apenas
o com eço de um processo contínuo e
R: As falsas religiões se
progressivo. A pessoa torna-se santa
m ultiplicariam ; muitas
por um ato de fé em Cristo Jesus, que
pessoas apareceríam
nos atribui esse título, mas ser santo
dizendo ser Jesus;
em cada aspecto da vida leva tempo,
haverá m uitas am eaças
por isso precisamos crescer na graça
de guerra, guerra entre
e no conhecimento de Jesus Cristo.
as nações, doenças,
fome, terremotos, etc.
E le p ro m e te u e os
Como deve ser a nossa a n jo s c o n firm a ra m
preparação para a volta de Antes de subir ao céu, Jesus foi per­
Jesus? guntado pelos seus d iscípu los acerca
da restauração do reinado de Israel. Sua
R: Vigiando e orando para resposta foi que os discípulos não deve­
que possam os estar ríam procurar saber daquelas questões
fortalecidos no dia em naquele momento, pois o que importava
que Ele voltar. era que eles fossem as suas testemunhas
por todo o mundo.
Após Jesus subir ao céu, os discípulos
ainda estavam olhando para cima, quando
Auxílio Didático: de repente dois anjos apareceram a eles
e perguntaram: “Homens da Galileia, por
Procure levar para a sala de aula
que vocês estão aí olhando para o céu?”
recortes de jornais, ou notícias impressas
E logo afirmaram: “Esse Jesus que estava
da internet, que abordem temas como
com vocês e que foi levado para o céu
voltará do mesmo modo que vocês o viram
faz a obra, somos apenas seus instru­
subir” (At 1.11).
mentos, mas temos que nos apresentar
Quando lemos as Escrituras, acerca
para o trabalho na seara do Senhor.
da volta de Jesus, aprendemos que não
Esta é a ordem de Jesus, trabalhar
devemos tentar “adivinhar” o dia exato da
enquanto é dia, pois vem a noite e
volta de Jesus. Muitos tentaram e falharam,
ninguém pode trabalhar.
causando grande frustração nas pessoas
que acreditaram nestas previsões. Da
mesma forma, não devemos ficar para­ Jesus virá para julgar grandes e pequenos,
dos, “olhando para cima” e esperando de mas para acolher os que lhe acolheram
“ braços cruzados” pela volta do Senhor.
Quando veio pela primeira vez, Jesus
Jesus ordenou-nos e capacitou-nos com
o Espírito Santo, para sermos as suas tes­ apareceu como o nosso Salvador. Entre­
temunhas diante de todas as pessoas (At tanto, quando da ocasião de sua vinda,
1.8), ensinando que, por amor, Deus enviou Jesus Cristo virá como juiz. Será o dia em
o seu único Filho ao mundo para morrer em que todos, vivos e mortos, comparecerão
nosso lugar. Mas que no terceiro dia Ele diante dEle e serão julgados (Ap 20.11-15).
ressuscitou, subiu ao céu e prometeu um Jesus voltará de surpresa (Mt 24.27) para
dia retornar para julgar os vivos e os mortos. julgar o ser humano segundo as suas obras.
Será um dia de tristeza para as pessoas
que rejeitaram o Salvador e decidiram viver
longe de Deus, praticando o que é mau aos
olhos do Senhor. Por isso, as suas próprias
atitudes as condenarão (Jo 3.18,19). Tam­
Re v is t o bém será um dia em que Deus manifestará
a sua ira. Mas aqueles que creram no Evan­
O que devemos fazer gelho, a Bíblia diz que não passarão pela
enquanto Jesus não volta? ira de Deus (1 Ts 5.9), pois Jesus Cristo os
conservará firme para o dia de sua volta (1
Co 1.8). Nesse dia, juntamente com Ele, os
servos do Senhor julgarão o mundo (1 Co
6.2). Essa é a recompensa da Igreja que
foi fiel a Jesus diante das perseguições.
Jesus Cristo voltará para ficarm os junto
dEle para sempre (Jo 14.3).
A Bíblia diz que na volta de Jesus
Auxiliando o Professor haverá um “grito de comando, e a voz do
arcanjo, e o som da trombeta de Deus” (1
Pergunte aos seus alunos o que Ts 4.16), então o próprio Senhor descerá
eles têm feito para pregar o Evangelho do céu e nos arrebatará, levando-nos para
de Jesus C risto. Ensine que fom os junto dEle nas nuvens.
cham ados para trabalhar para Deus. Você sabe o que significa a palavra
Somos filhos de Deus, mas também “arrebatar”? Quer dizer “arrancar” , “reti­
som os seus servos in cu m b id o s da rar” e “tirar de um lugar com violência” .
missão de pregar o evangelho para
Será dessa form a que Jesus retirará a
cada ser humano. sua Igreja deste mundo. Nada im pedirá
Não estamos sozinhos neste traba­
a ação do Senhor Jesus. Contudo, para
lho. Antes de subir para junto do Pai,
passarmos por essa experiência, devemos
Jesus nos prometeu enviar o Espírito
nos preparar para a volta de Jesus; pois o
Santo para estar conosco. É Ele que
Arrebatamento da Igreja será “num abrir e

iolescentss
fechar de olhos” (1 Co 15.52). Não haverá
tempo para nada, temos de estar prontos Mas, se fiquei aflito e perturbado
antes do arrebatamento acontecer. Você achando que ao voltar, Jesus me encon­
sabe como? Busque ser santo, pois sem trará desprevenido e não serei levado
santidade ninguém verá a Deus (Hb 12.14). para o céu, é sinal de que algum pecado
acusa a minha consciência e que preciso
confessar e pedir perdão a Deus.
Ore com seus alunos, pedindo ao
Senhor que ajude a todos no processo
de santificação, para que possamos
KEViSfcWPO estar preparados para o retorno do seu
amado Filho Jesus.
Voce esta buscando a
santificação, enquanto
aguarda a volta de Jesus?

R: Resposta pessoal.

Auxílio Didático:
Termine a aula perguntando os alu­
nos se eles se sentem preparados para
o retorno de Jesus. Peça que analisem
o seu comportamento diário, lembrando
de que: “Não há nada que se possa
esconder de Deus. Em toda a criação,
tudo está descoberto e aberto diante
dos seus olhos, e é a Ele que todos nós
teremos de prestar contas (Hb 4.13)” .
Este será um momento de intros-
pecção, uma boa dica para se chegar
a uma conclusão segura neste assunto
é que cada aluno analise o sentimento
que esta aula gerou em si mesmo.
Se ao saber que Jesus voltará para
buscar a sua Igreja fiel, aqueles que se
santificam e fogem de praticar o mal, e
os levará para o céu onde serão felizes
por toda a eternidade, mas que punirá
os maus e aqueles que rejeitam fazer a
sua vontade, fiquei alegre e esperanço­
so desejando que este dia aconteça o
quanto antes, então, posso estar com a
consciência tranquila que estou fazendo
a vontade de Deus.
Auxiliando o Professor
“Jesus também comparou o mundo C o nfirm an do a e xo rta çã o para
na ocasião da sua Segunda Vinda ao estarm os constantem ente prontos,
mundo nos dias de Noé. A despeito Jesus também repetiu o fato de que
das advertências, das pregações, da ninguém sabe o tem po da sua vo l­
construção da Arca, do ajuntamento dos ta, a não ser o Pai (Mt 24.36,42,44;
animais, o povo não prestava atenção Mc 13.32-37). Isso era difícil para os
nem se preparava para o inevitável. Não discípulos com preenderem, por isso
acreditavam que o juízo divino chegaria. perguntaram : “Restaurarás tu neste
Para eles, o dia do dilúvio raiou como tempo o reino a Israel?" (At 1.6). Jesus
qualquer outro dia. Tinham planejado respondeu: ‘Não vos pertence saber
suas refeições, seus serviços, suas os tem pos ou as estações que o Pai
festas e casamentos, mas aquele dia estabeleceu pelo seu próprio poder'
trouxe consigo, o fim do mundo que (v.7). Noutras palavras: essas datas
co n h e cia m . Da m esm a m aneira, o não são da responsabilidade deles.
presente mundo continuará cegamente, A nossa responsabilidade é Atos 1.8
fazendo seus próprios planos. Mas um 'Recebereis a virtude do Espírito Santo,
dia, Jesus voltará (Mt 24.37-39). que há de vir sobre vós; e ser-me-eis
Para enfatizar que aquele dia será testemunhas... até aos confins da ter­
com o q u a lq u e r outro, Jesus disse: ra’. Essas palavras excluem qualquer
‘Então, estando dois no campo, será tentativa de fixar datas, inclusive todas
levado um, e deixado o outro; estando as sugestões a respeito da época ou
duas moendo no moinho, será levada até mesmo da estação do ano em que
uma, e deixada outra’ (Mt 24.40,41). Cristo poderá voltar. A atenção dos
Isso quer dizer que as pessoas esta­ crentes deve fixar-se em Jesus (Hb
rão cumprindo suas tarefas cotidianas 12.2,3) e no cumprimento fiel da Gran­
quando, de repente, haverá a sepa­ de Comissão (Mt 24.45,46; 25.21,23)”
ração. ‘Levado’ (gr. paralambanetei) (HORTON, Stanley M , Teologia Siste­
significa ‘levado junto ou re ce b id o ’. mática, Uma Perspectiva Pentecostal,
Jesus ‘levou consigo Pedro e os dois Rio de Janeiro: CPAD, 2006. pp. 613-4).
filh os de Z e b e d e u ’ (M t 26.37). Ele
m esmo prom eteu: ‘Virei outra vez e
vos levarei para mim mesmo’ (Jo 14.3).
Logo, aquele que é levado é recebido
na presença de Jesus para estar com
Ele para sempre (1 Ts 4.17). ‘Deixado’
(gr. aphietai) significa ‘deixado para
trás’ assim como em Marcos 1.18,20,
a fim de enfrentar a ira de Deus e os
seus juízos. Noutras palavras: não ha­
verá aviso prévio no último momento, e
nenhuma oportunidade de ficar pronto
em tão curto prazo. A mesma verdade
é ressaltada na Parábola das Dez Vir­
gens (Mt 25.1-13). Tudo isso faz-nos
lembrar de que, a despeito da demora,
devemos sempre considerar iminente
a volta de Cristo.
cunos®cjac|es M b L ° cas ►

M uito bom, vocês aprenderam


que devemos vive r em estado de
É llf J l
vigilância, como se Jesus fosse
vo lta r hoje mesmo.

Com toda a certeza, basta você le r os textos ^


Os cristãos antigos em que o Apóstolo Paulo fala da volta de Jesus,
viviam assim? percebemos claramente que ele tinha certeza
de que estaria vivo quando Jesus voltasse.

E verdade! Ensinando sobre a Se o Apóstolo Paulo, que viveu e m orreu há quase


transform ação do corpo ele fala dois mil anos, tinha certeza de que a volta de
" e nós os que estiverm os vivos". Jesus estava próxima, também nós devemos ter.
A Minha Missão
no Mundo

A lição de hoje
pÇvOcjoNal encontra-se em:
Marcos 5.13-16;
SEGITXDA FEIRA Tilo 2.11
16.15,20
TERÇA FEIRA i Timóteo 2.4

“Porém, quando
QUARTA FEIRA Lucas 24.47
o Espírito Santo descer sobre
vocês, vocês receberão poder e
QUINTA FEIRA Atos 10.42 serão minhas testemunhas em
Jerusalém, em toda a Judeia e
SENTA FEIRA A to s4.31 Samaria e até nos lugares mais
distantes da terra.”
SARADO Rom anos 10.17 Atos 1.8
Conversa professor

Estamos chegando ao final de mais um trimestre, e com certeza foi muito


edificante para nós, porque tivemos a oportunidade de meditar sobre a vida e
os ensinamentos de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Agora seus alunos conhecem um pouco mais a Jesus, o que Ele disse e
como Ele agiu. Cabe a você professor, incentivar os que estiverem indecisos a
tomarem a decisão de serem discípulos de Cristo.
Esta última lição, mostra-nos que não devemos guardar somente para nós
mesmos o que ouvimos e aprendemos de Jesus, mas que devemos espalhar as
Boas-Novas de Jesus Cristo para todas as pessoas.
Incentive seus alunos a fazerem parte do trabalho de evangelismo da igreja.
Os pré-adolescentes estão cheios de energia e disposição para este tipo de tra­
balho, basta somente que recebam o incentivo certo. Ore para que este trabalho
produza muitos frutos, e assim a sua classe possa crescer, cada vez mais, como
aqueles que serão enviados por Deus.

Conhecer a missão dada por


Jesus a sua Igreja;
Objetivos: Saber que o evangelismo também
é sua responsabilidade;
Falar de Jesus Cristo a todas as
1 essoas.

Espaço 4° professor

Antes de subir ao céu, Jesus manda seus discípulos irem às nações para
que o Evangelho seja pregado a toda a criatura. Se hoje, dois mil anos após
esta ordem ser dada, estamos congregando numa igreja com comunhão com
Deus e os nossos irmãos, podemos então ter certeza de que aqueles discípulos
cumpriram o que lhe foi ordenado.
Mas o evangelismo não pode parar. A ordem ainda vale para cada um de
nós, temos que pregar o Evangelho, pois ainda hoje muitas vidas perecem por
não conhecerem o amor de Jesus Cristo.
O evangelismo pode acontecer em três níveis: pessoal, local e transcultural.
O evangelismo pessoal acontece quando falamos de Jesus para a pessoa que
está ao nosso lado, no ônibus, na fila do banco, aos nossos vizinhos e parentes,
sendo este o modelo mais adotado pelos cristãos da Igreja Primitiva.
O evangelismo local, é o trabalho feito pela igreja dentro da sua localidade,
quando visita os doentes nos hospitais, os encarcerados nas prisões, faz evan­
gelismo nas praças e distribui alimentos aos necessitados.
O Evangelismo transcultural é quando missionários são enviados a outros
países, e encontram naquele lugar uma cultura diferente da sua. Existem ainda

Adotescwtes
nações que precisam ser evangelizadas, onde os crentes correm perigo de serem
presos e mortos, pelo fato de servirem a Jesus. A liberdade de culto que temos
em nosso país é uma benção que muitos países não desfrutam.
Inicie a aula m ostrando para a turm a o m apa mundi, com a janela 10x40
marcada com caneta hidrográfica, conforme o modelo:

Cite alguns dos 62 países que estão localizados na área destacada como,
por exemplo, Coréia do Norte, Turquia, Afeganistão, Kuwait, Mongólia, Emirados
Árabes Unidos, etc. Pergunte aos seus alunos se eles conhecem alguma caracte­
rística dessas nações. Aguarde as respostas e fale que nestes países, os cristãos
são minoria da população e que são perseguidos e mortos porque aceitaram
a Cristo com o Salvador. M antenha o m apa exposto por toda a aula e após a
introdução da aula, ore com os seus alunos para que o Senhor possa alcançar
estas nações, proteger os cristãos que lá residem e enviar novos missionários.

ÊÈ Matinal Pwjátfco:
• Mapa mundi; • Caneta hidrográfica.

Todo cristão tem uma missão dada Qual a minha


diretamente por Deus. Mas você sabe o
missão no mundo?
que o que quer dizer a palavra “missão”?
Significa o “ato de enviar ou ser enviado” , Quando tomamos posse da salvação
“encargo, incumbência, desempenho de que nos foi oferecida gratuitam ente por
um dever” . Jesus enviou os seus discí­ Jesus Cristo, tornamo-nos filhos de Deus.
pulos para eles cum prirem uma tarefa Desenvolvemos uma íntima relação com
im portante por todo o mundo: pregar o o nosso C riador e som os abençoados
Evangelho. No entanto, essa responsabi­ com sua doce presença. Mas Deus não
lidade não ficou restrita àquele pequeno nos salvou para que ficássemos apenas
grupo que ouviu as palavras de Jesus. desfrutando de suas bênçãos, pois além
Nós som os os seus d iscíp u lo s e essa de seus filhos, som os tam bém servos
missão também é nossa. chamados para trabalhar no seu Reino.
Muitas pessoas reclamam dizendo que
da janela 10x40, como por exemplo,
suas vidas não têm sentido e que não sabem
dentro desta “ja n e la ” está um terço
porque estão neste mundo. Este não poder
da área total do planeta, residindo
ser o nosso caso, pois como servos de Je­
cerca de dois terços da população
sus, vivemos para cumprir uma ordem clara
m undial, ou seja, aproxim adam ente
que nos foi dada pelo nosso Senhor: “Vão
4,5 bilhões de pessoas m oram lá.
pelo mundo inteiro e anunciem o evangelho
C om ente com os seus alunos que
a todas as pessoas” (Mc 16.15). O nosso
a m aioria nunca ouviu, sequer, falar
dever diante de Deus, e do mundo, é o de
do nome de Jesus Cristo. É form a­
anunciar a mensagem de arrependimento
da por 62 países, sendo que, dos
e perdão dos pecados para a humanidade.
50 p a íse s m enos e v a n g e liz a d o s ,
Jesus nos deixou uma regra de ouro
37 fazem p a rte dela. As re lig iõ e s
para a vida: “ Façam aos outros o que
predo m inantes são o islam ism o, o
querem que eles façam a vocês”(Mt 7.12).
hinduísm o e o budism o.
Ou seja, o bem que queremos para nós,
Leve para a saia de aula, recor­
devemos fazer para outras pessoas. Não
tes de jornais ou notícias impressas
somos felizes por conhecer a Jesus Cristo
da internet, m ostrando perseguição
e servir a Deus? Não é bom ter paz com
e morte dos cristãos destes países.
Ele, sabendo que os nossos pecados foram
perdoados? Se temos essa felicidade hoje é Ensine que não devemos odiar aque­
les que perseguem os cristãos, além
porque ouvimos a mensagem do Evangelho
de ser um sentimento não condizente
que nos foi pregada por alguém. Então,
com um servo de Jesus, Deus ama os
façamos para outras pessoas o bem feito
a nós quando nos anunciaram a Palavra de perseguidores da mesma maneira que
os perseguidos.
Deus: Preguemos o Evangelho! Sejamos as
Desperte em seus alunos o sen­
testemunhas da mensagem de Jesus Cristo!
timento de com paixão por estas pes­
soas, m ostrando a u rg ê n cia de se
evangelizar estas nações. C onclua
dizendo que a Igreja ainda tem muito
trabalho a fazer.
KeVis ^ p o
Qual foi a grande ordem S endo discípulo: Sal
dada por Jesus Cristo a da Terra e Luz do M undo
todos os seus discípulos?
Jesus disse aos seus discípulos que
eles eram “o sal para a humanidade; mas
R: Vão p e lo m undo inteiro e se o sal perde o gosto, deixa de ser sal e
anunciem o evangelho a não serve para mais nada. É jogado fora
todas as pessoas e pisado pelas pessoas que passam” (Mt
(M c 16.15). 5.13). O que nosso Senhor quis dizer quando
comparou os seus discípulos com o sal?
Sabemos que o sal tem duas funções
importantes: a primeira, é dar sabor aos
Auxílio Didático: alimentos; a segunda, conservá-los. Assim,
Jesus ensinou que devemos influenciar
Pergunte aos alunos: Podem os
este mundo, lutando contra o pecado,
d izer que as nações já conh ecem
não deixando jam ais de ser discípulos
a Jesus Cristo? Infelizm ente a res­
de Jesus, pois se deixarmos de fazer a
posta é não. Explique alguns fatos
nossa missão, perdemos a condição de
discípulo, não mais servindo à vocação
Auxiliando o Professor
dada por Deus a nós.
Ig u a lm e n te , Jesus d isse que nós C om ente com seus alunos que
somos ”a luz para o m undo” (Mt 5.14) e para evangelizar, não basta apenas
que, por isso, podem os nos esconder, falar de Jesus, mas também temos que
mas devemos iluminar a todos para que agir como Ele. As atitudes do servo de
vejam as coisas boas que Deus fez e faz Cristo têm que condizer com as suas
por intermédio de nós (Mt 5.16). palavras. Somente desta maneira nosso
A Bíblia diz que antigamente vivíamos evangelismo será eficiente.
em trevas, mas agora pertencemos ao Se­ Não basta falar de amor, temos que
nhor e estamos na luz (Ef 5.8). Entretanto, amar; não basta falar de paz, temos
milhares de pessoas ainda não reconhece­ que ser pacíficos; não basta falar de
ram Jesus como o seu Salvador pessoal. honestidade, temos que ser honestos.
Por isso, ainda vivem na escuridão do pe­ Existe um ditado que diz: “As pala­
cado, sem esperança de salvação. Sobre vras são levadas pelo vento” , por esse
essas vidas é que devemos resplandecer motivo as pessoas que experimentam
“como as estrelas no céu, entregando a o novo nascimento têm que demonstrar
elas a mensagem da vida” (Fp 2.15,16), um novo comportamento. Se as palavras
pois Jesus disse que a luz não pode se cristãs não forem acompanhadas de ati­
esconder. Portanto, não podem os nos tudes cristãs, são apenas “como o som
envergonhar de falar sobre o seu amor de um gongo ou como o barulho de um
na família, na escola, na universidade, sino” (1 Co 13.1), não produzem efeito
no trabalho, ou seja, em todas as esferas algum no coração de quem as ouve.
onde um pecador necessita de salvação, Tenha em mente que as atitudes
temos a missão de propagar o amor de cristãs são muito valiosas no nosso dia
Deus derram ado em todos os corações a dia, pois sem elas seremos parecidos
por intermédio de Jesus, o nosso Senhor. ■ ao sacerdote e ao ievita da “Parábola
do Bom S am aritano” (Lc 10.25-37),
que priorizaram a sua vida religiosa em
vez de ajudar o necessitado. O cristão
cujas atitudes não condizem com suas
Re V i S M P O palavras é semelhante ao sal sem sabor
que é pisado pelos homens (Mt 5.13) e
Coloque (C) para certo e perde totalmente o propósito idealizado
(E) para errado. pelo Criador.

• Jesus comparou os seus E s p a lh a n d o o E v a n g e lh o


discípulos com o sal e p a ra o n d e fo rm o s :
com a luz. (C)
Se realmente quisermos ser sal da terra
• Não precisamos lutar e luz do mundo, temos que fazer a diferença
contra tudo o que é por onde formos. Devemos pregar o Evan­
errado. (E) gelho em todos os lugares, pois isso não é
responsabilidade apenas do pastor, obreiros
• Não precisamos ter e professores de Escola Bíblica Dominical,
coragem para falar do e, sim de todo aquele que ama a Jesus e se
Evangelho de Jesus para sente feliz em fazer a sua vontade.
ninguém. (E) Os cristãos da Bíblia agiam desta ma­
• Precisamos resplandecer neira. Eles anunciavam o Evangelho a todas
como a luz para as as pessoas que encontravam (At 5.42; 8.4),
pessoas que estão na
escuridão. (C)
t
por que descobriram a verdade que liberta
fundamental no crescimento da Igreja
e queriam dividir essa felicidade com todos.
Primitiva. Quando lemos o Livro de Atos
O Senhor Jesus é o maior exemplo a
dos Apóstolos, vemos Paulo e Pedro
ser seguido, pois tinha prazer em anunciar
p rega ndo para m ultidões e m uitas
o amor de Deus para todas as pessoas, sem
pessoas se convertendo, no entanto
exceção, Ele teve prazer em conversar com
o grande crescimento do cristianismo
Nicodemos (Jo 3.1-21), um homem rico e
naquela época, deve-se ao trabalho
respeitado em Israel, da mesma maneira que
de cristãos anônim os que levavam
ensinou a mulher samaritana (Jo 4.1 -42), que
a sem ente do Evangelho por onde
era rejeitada por todos que a conheciam.
passavam.
Não podemos rejeitar a oportunidade
Termine a aula reforçando a mensa­
de falar do Evangelho para alguém, pois
gem de que todos nós, independente
“Deus amou o mundo tanto, que deu o seu
de cargo eclesiástico, somos funda­
único Filho, para que todo aquele que nele
mentais para a expansão do Reino de
crer não morra, mas tenha a vida eterna.”
Deus aqui nesta terra. No momento
(Jo 3.16). Certa vez, o apóstolo Pedro não
queria pregar o Evangelho para a família da oração, reúna a turma em círculo e
peça a cada um deles que pense em
de Cornélio porque eles não eram judeus,
mas Deus lhe orden ou que pre g a sse uma pessoa que precise conhecer o
mesmo assim, então toda aquela família Evangelho. Diga que enquanto você
foi salva (At 10.1-30). estiver orando, eles devem ped ir a
O evangelismo é um trabalho importan­ Deus a oportunidade de falar do amor
te que fazemos, pois é o envio de socorro de Jesus para essa pessoa.
que a igreja manda para aqueles que estão
sedentos por Jesus Cristo. Vivemos num Auxiliando o Professor
mundo em que o certo é tido como errado
e o errado é tido com o certo, por esse “[...] O testemunho diante do mundo
motivo é necessário que as verdades da é a operação prática de nossa partici­
Bíblia sejam pregadas, para que alcancem pação na missão de Deus: a reconci­
e transformem vidas. liação com o mundo. Proclamamos e
O evangelismo pode e deve ser feito demonstramos o caráter com passivo
a qualquer hora e em qualquer lugar (na e o poder autoritativo de Cristo, que
escola, no supermercado, em casa com já irromperam nesta era. Por meio de
amigos, parentes, etc.), ou seja, “no tempo palavras e de ações, damos testemunho
certo ou não” (2 Tm 4.2), porque cada um das Boas-Novas de que Jesus ama
de nós foi cham ado por Deus para falar os pobres, os doentes, os famintos,
do amor de Jesus Cristo. o endem onin hado s, os fisica m e n te
Deus nos convida a fazer o bem para torturados, os emocionalmente feridos,
todas as pessoas, e a melhor forma de fazer os destruídos de amor e até mesmo os
isso é dando uma boa notícia, pois “boa autossuficientes. E então continuamos a
notícia faz a gente sentir-se bem” (Pv 11.30). amá-los e a cuidar deles, fazendo deles
discípulos que já não sejam “meninos
Auxílio Didático: inconstantes, levados em roda por todo
vento de doutrina, pelo engano dos
Comente com seus alunos que o homens que, com astúcia, enganam
evangelismo com eça em casa, no dia fraudulosam ente (Ef 4.14)” (KLAUS.
a dia. Deus chama homens e mulheres, Byron D. A M issão da igreja. In HOR-
para as m issões transculturais, mas TON, Stanley M , Teologia Sistemática,
não devemos esquecer o evangelismo Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de
pessoal. Os apóstolos tiveram papel Janeiro: CPAD, 2006. p 605-6).
« ■ , * * * • < H jj rfc :
O
Cunosidacjes 'í>íblicas
O

O sal era recolhido na região do M a r M orto,


uma p a rte era boa para salgar e cozinhar,
mas a outra havia perdido o seu sabor. Esse
sal, porém, não era jo g a d o fo ra . Era guardado
no Templo de Jerusalém e quando as chuvas
de inverno tornavam os pátios de márm ore
escorregadios, eles jogavam o sal no chão
para re d u z ir o risco de quedas. Então o sal
que perdia o seu sabor era pisado pelos
homens.

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