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O Pai e o Filho são termos que indicam relacionamento, da mesma forma, o Espírito
Santo é assim chamado pela sua natureza e pela sua operação como a causa da
regeneração e santificação dos homens. O Filho é a perfeita imagem de Deus, e o
Espírito é a operação do poder de Deus.
Natureza: O Espírito não é uma emanação ou manifestação do poder de Deus, mas uma
pessoa eterna e coexistente na essência do Deus único da Trindade Divina, ele é infinito,
perfeito e santo possuindo todas as qualidades e atributos divinos em posse de sua
pessoa, sendo distinto do Pai e do Filho em uma essência única que é o Deus da
Escritura.
Gênesis 1,2: “A terra, porém, estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do
abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas”.
Romanos 8,11: “Se habita em vós o Espírito daquele que ressuscitou a Jesus dentre os
mortos, esse mesmo que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos vivificará também
o vosso corpo mortal, por meio do seu Espírito, que em vós habita”.
Cristo é a luz do mundo, dele emana todo o conhecimento de homens e anjos, salvos ou
caídos, mas o Espírito é quem distribui estes dons, sendo a origem e razão da vida
intelectual em toda a terra. O Espírito se relaciona com o homem através da mente
extracorpórea, entende-se aqui a mente como a alma (espírito), que constitui juntamente
com o corpo a unidade psicossomática do homem. O Espírito opera a natureza racional
do homem através da alma, esta ação do Espírito é geral para toda a humanidade e não
se relaciona com a ação santificadora que exerce nos regenerados para a preservação de
sua salvação.
Jó 35,10-11: “Mas ninguém diz: Onde está Deus, que me fez, que inspira canções de
louvor durante a noite, que nos ensina mais do que aos animais da terra e nos faz mais
sábios do que as aves dos céus?”.
Esta sabedoria referida nestes versos, no livro de Jó, pode ser a sabedoria secular:
cientistas, artistas, técnicos e enfim, todas as qualidades intelectuais que fazem o
homem sábio em suas atividades no mundo.
Êxodo 31,2-5: “Eis que chamei pelo nome a Bezalel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo
de Judá, e o enchi do Espírito de Deus, de habilidade, de inteligência e de
conhecimento, em todo artifício, para elaborar desenhos e trabalhar em ouro, em
prata, em bronze, para lapidação de pedras de engaste, para entalho de madeira, para
toda sorte de lavores”.
A encarnação: O corpo de Cristo no ventre da virgem foi gerado pelo poder de Deus
através do Espírito Santo.
Lucas 1,35: “Respondeu-lhe o anjo: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do
Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso, também o ente santo que há de
nascer será chamado Filho de Deus”.
João 3,34: “Pois o enviado de Deus fala as palavras dele, porque Deus não dá o
Espírito por medida”.
Isaías 42,1: “Eis aqui o meu servo, a quem sustenho; o meu escolhido, em quem a
minha alma se compraz; pus sobre ele o meu Espírito, e ele promulgará o direito para
os gentios”.
Lucas 11,13: “Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos,
quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?”.
Pode-se ver, desta forma, que o Espírito Santo é o operador de toda a verdade, da
santidade, da consolação e preservação dos eleitos e da igreja, assim como o equilíbrio
do mundo pela restrição da maldade pretendida pelos réprobos e anjos caídos.
Os cristãos primitivos, até o início do quarto século, acreditavam que havia um Espírito
Santo, da mesma natureza do Pai e do Filho, pelo qual eles eram, por meio de Cristo,
reconciliados com o Pai. Os crentes confessavam esta fé no ato do batismo e no
recebimento da bênção apostólica. Não havia entre os teólogos da época uma definição
da pessoa e ofício do Espírito Santo, mas no século terceiro a controvérsia ariana tomou
vulto, e o Concílio de Nicéia, em 325 d.C. e logo em seguida o Concílio de
Constantinopla, em 381 d.C. foi convocado para definir a doutrina do Espírito Santo.
“Creio no Espírito Santo, o divino, o doador de vida, que procede do Pai, o qual deve
ser adorado e glorificado com o Pai e com o Filho, e o qual falou pela boca dos
profetas”.
A personalidade do Espírito
Na criação do mundo, de acordo com livro do Gênesis, além do segundo verso, onde o
Espírito paira sobre o caos, Deus manifesta claramente a pluralidade de pessoas na sua
essência.
Existem no Velho Testamento profecias sobre a obra do Espírito Santo e o ministério de Jesus
Cristo.
A unção do Espírito:
Isaías 61,1: (*) “O Espírito (RUAH) do SENHOR (YAHWEH) Deus (ADONAI) está
sobre mim, porque o SENHOR me ungiu para pregar boas-novas aos quebrantados,
enviou-me a curar os quebrantados de coração, a proclamar libertação aos cativos e a
pôr em liberdade os algemados”.
(*) Também fica definida, neste verso, a pluralidade de Deus, as três pessoas da
divindade são apresentadas de forma distinta e pessoal.
O conhecimento:
Isaías 11,1-2: “Do tronco de Jessé sairá um rebento, e das suas raízes, um renovo.
Repousará sobre ele o Espírito do SENHOR, o Espírito de sabedoria e de
entendimento, o Espírito de conselho e de fortaleza, o Espírito de conhecimento e de
temor do SENHOR.
Isaías 44,3: “Porque derramarei água sobre o sedento e torrentes, sobre a terra seca;
derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade e a minha bênção, sobre os teus
descendentes”.
A regeneração:
Ezequiel 36,27: “Porei dentro de vós o meu Espírito e farei que andeis nos meus
estatutos, guardeis os meus juízos e os observeis”.
O Pentecostes:
Joel 2,28-29: “E acontecerá, depois, que derramarei o meu Espírito sobre toda a
carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão, e vossos
jovens terão visões; até sobre os servos e sobre as servas derramarei o meu Espírito
naqueles dias”.
Antes de sua morte, Jesus prometeu que ele e o Pai enviariam a seus discípulos outro consolador,
ou paráclito (Parakletos) - o Espírito Santo - um ajudador e conselheiro que daria continuidade à
obra de Cristo. O fato de Jesus prometer outro paráclito indica que Jesus foi o primeiro deles e
promete outro que irá proceder à aplicação e manutenção de sua obra, em seu nome e como um
dom de Deus, infundindo e mantendo no crente justificado a fé e o arrependimento para a vida,
necessários à salvação. O ministério do Espírito Santo é um ministério relacional e pessoal, o que
implica na pessoalidade do Espírito.
João 14,16-17: “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que
esteja para sempre convosco, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber,
porque não no vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará
em vós”.
Após sua ressurreição Jesus coloca o Espírito sobre os apóstolos, afim de que o
recebessem, como um dom de Deus, para a realização da obra a eles destinada. Pode-se
observar claramente pela Escritura, que os apóstolos somente venceram o seu medo e
timidez após a ressurreição. A obra dos apóstolos é a continuação da obra de Jesus,
motivo pelo qual ele os envia no poder do Espírito.
João 20,22: “E, havendo dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito
Santo”.
Os apóstolos não receberam somente a ousadia através do Espírito, mas também foram
guiados pela instrução do Espírito em seu ministério.
João 16,13-14: “Quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a
verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos
anunciará as coisas que hão de vir. Ele me glorificará, porque há de receber do que é
meu e vo-lo há de anunciar”.
O Pentecostes
Pode-se notar claramente nos versos abaixo, no livro de Atos, que as línguas faladas
neste dia eram perfeitamente inteligíveis às pessoas presentes, tratando-se de línguas
utilizadas usualmente em diversos outros países e regiões, línguas oficiais e
reconhecidas pelos visitantes presentes como linguagem corrente em seus países de
origem. Não se pode utilizar estes versos para justificar o falar em línguas que se vê
hoje nas igrejas pentecostais, que não passam de grunhidos e sons grotescos e
ininteligíveis, constituindo nada mais que superstição grosseira que desonra a igreja de
Cristo.
João Batista profetizou que Jesus batizaria com o Espírito, este fato havia sido previsto
no Velho Testamento pelo profeta Joel e Jesus tinha repetido a promessa. O Pentecostes
selou de forma definitiva o final da era do Velho Testamento e marcou o início do
cristianismo. A partir do derramamento do Espírito no Pentecostes, o desenvolvimento
do ministério cristão recebeu um avivamento formidável que o levou a todos os povos
do mundo conhecido naquela época.
Colossences 1,6: “Que chegou até vós; como também, em todo o mundo, está
produzindo fruto e crescendo, tal acontece entre vós, desde o dia em que ouvistes e
entendestes a graça de Deus na verdade”.
O Espírito Santo é descrito na Escritura como uma pessoa, tanto quanto o Pai ou o
Filho. A negação da pessoalidade ou divindade do Espírito se constitui em heresia
grave, pois nega a Trindade Divina e como consequência todo cristianismo. Por outro
lado, existe hoje na igreja evangélica grande abuso no relacionamento com o Espírito
nas religiões pentecostais e carismáticas.
É necessário muito cuidado com as referências e relações com o Espírito, não é possível
ter muito ou pouco de um ser infinito, também não é possível a um ser onipresente estar
em um lugar e não estar em outro, também não é possível a um ser onipotente estar em
algum lugar com muito poder e em outro com menor poder, não se deve esquecer que o
Espírito é Deus e usar o seu nome em vão é desobedecer aos mandamentos divinos,
principalmente ao terceiro, que é o único mandamento que vem com advertência.
Êxodo 20,7: “Não tomarás o nome do SENHOR, teu Deus, em vão, porque o SENHOR
não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão”.
João 3,8: “O vento sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem
para onde vai; assim é todo o que é nascido do Espírito”.
João 14,26: “Mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome,
esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito”.
1 Coríntios 2,10: “Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as
coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus”.
Romanos 8,27: “E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito,
porque segundo a vontade de Deus é que ele intercede pelos santos”.
Efésios 4,30: “E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia
da redenção”.
Salmo 51,11: “Não me repulses da tua presença, nem me retires o teu Santo Espírito”.
Salmo 104,30: “Envias o teu Espírito, eles são criados, e, assim, renovas a face da
terra”.
A bênção apostólica:
A fórmula batismal:
Hebreus 9,14: “Muito mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, a si mesmo se
ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de obras mortas, para
servirmos ao Deus vivo!”
Oséias 6,6: “Pois misericórdia quero, e não sacrifício, e o conhecimento de Deus, mais
do que holocaustos”.
Criação:
Encarnação:
Mateus 1,18: “Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: estando Maria, sua mãe,
desposada com José, sem que tivessem antes coabitado, achou-se grávida pelo Espírito
Santo (*)”.
Regeneração:
A nova vida:
Romanos 8,11: “Se habita em vós o Espírito daquele que ressuscitou a Jesus dentre os
mortos, esse mesmo que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos vivificará também
o vosso corpo mortal, por meio do seu Espírito, que em vós habita”.
As profecias:
2 Pedro 1,21: “Porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana;
entretanto, homens santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo”.
Vê-se ainda que no livro de Isaías, onde ele apresenta o SENHOR dos exércitos falando,
o apóstolo Paulo reapresenta estes mesmos versos no livro de Atos como o Espírito
assumindo esta fala;
Isaías 6,5-9: “Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios
impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o
SENHOR dos Exércitos! Então, um dos serafins voou para mim, trazendo na mão uma
brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; com a brasa tocou a minha boca e disse:
Eis que ela tocou os teus lábios; a tua iniqüidade foi tirada, e perdoado, o teu pecado.
Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por
nós? Disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim. Então, disse ele: Vai e dize a este povo:
Ouvi, ouvi e não entendais; vede, vede, mas não percebais”.
Novamente em Isaías, onde Deus foi contristado, o Espírito foi contristado e se tornou
em inimigo pelejando contra eles.
Mateus 12, 31-32: “Por isso, vos declaro: todo pecado e blasfêmia serão perdoados
aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada. Se alguém proferir
alguma palavra contra o Filho do Homem, ser-lhe-á isso perdoado; mas, se alguém
falar contra o Espírito Santo, não lhe será isso perdoado, nem neste mundo nem no
porvir”.
O Espírito Santo tem o ministério de atuar na vida dos crentes, aplicando e preservando
a salvação adquirida por Cristo.
Jó 1,12: “Disse o SENHOR a Satanás: Eis que tudo quanto ele tem está em teu poder;
somente contra ele não estendas a mão. E Satanás saiu da presença do SENHOR”.
Por tudo que já foi dito, pode-se afirmar que o Espírito é uma pessoa e sua atuação é
pessoal, por isso, são revelados na bíblia, alguns pecados contra o Espírito.
Atos 5,3-4: “Então, disse Pedro: Ananias, por que encheu Satanás teu coração, para
que mentisses ao Espírito Santo, reservando parte do valor do campo? Conservando-o,
porventura, não seria teu? E, vendido, não estaria em teu poder? Como, pois,
assentaste no coração este desígnio? Não mentiste aos homens, mas a Deus”.
Entristecer o Espírito:
Efésios 4,30: “E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia
da redenção”.
Resistir ao Espírito:
Atos 7,51: “Homens de dura cerviz e incircuncisos de coração e de ouvidos, vós sempre
resistis ao Espírito Santo; assim como fizeram vossos pais, também vós o fazeis”.
O pecado contra o Espírito é gravíssimo, como afirmou Jesus, todavia, não se deve
esquecer que as pessoas que assim o fazem foram destinadas a isso na eternidade, os
ímpios existem para que a glória de Deus se manifeste na salvação dos eleitos, e
continuam praticando o mal para que se encha a medida de sua iniquidade.
Gênesis 15,16: “Na quarta geração, tornarão para aqui; porque não se encheu ainda a
medida da iniquidade dos amorreus”.
A Escritura revela por si mesma a prova inquestionável de sua autoridade divina, além
disso, apresenta muitos sinais desta autoridade, todavia todas essas provas e evidências
não são por si mesmas suficientes para persuadir qualquer pessoa de sua veracidade.
Este convencimento e persuasão somente acontecem pelo testemunho interior do
Espírito Santo, este era o ensino claro dos reformistas, principalmente João Calvino.
Existe uma grande diferença entre apresentar as provas e persuadir a pessoa, é preciso
sempre, expor a Palavra com veracidade, paciência e conhecimento, mas, ainda assim, o
ministério do ensino pertence ao testemunho interior do Espírito Santo, que atua
unicamente mediante a pregação expositiva fiel das verdades bíblicas, abrindo a mente e
o coração do homem para o entendimento e aceitação da Palavra.
Por este motivo, nenhum pregador tem, por si mesmo, a capacidade de conversão de
seus ouvintes a não ser pelo ministério do Espírito.
Romanos 8,16: “O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de
Deus”.
Esta persuasão do Espírito não se manifesta em atos exteriores, nem apresenta sinais
evidentes da persuasão ou conversão, como por exemplo: falar em línguas ou entrar em
êxtase. Muito menos é possível que uma pessoa, seja ela quem for, possa induzir, por
sua vontade, algum ato do Espírito.
João 3,8: “O vento sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem
para onde vai; assim é todo o que é nascido do Espírito”.
Iluminação
A iluminação da pessoa destinada à salvação é um ministério do Espírito Santo, ela faz
parte da graça concedida por Deus e começa no ato da justificação, despertando o
interesse do crente pela Escritura, a curiosidade a respeito de Jesus Cristo, a
compreensão progressiva da Palavra, a necessidade de se congregar com outros crentes
e o serviço na obra de Deus.
João 16,13: “Quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a
verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos
anunciará as coisas que hão de vir”.
Existe, de fato, bastante radicalismo nisso; deve-se culpar a Jesus? Ele diz que o
Espírito guia a“TODA A VERDADE”. Não é uma aceitação parcial da Escritura, não é
uma salvação a ser complementada, não é uma salvação a ser aceita ou rejeitada; todas
essas coisas não provêm do Espírito, mas do ego humano.
Romanos 3,3-4: “E daí? Se alguns não creram, a incredulidade deles virá desfazer a
fidelidade de Deus? De maneira nenhuma! Seja Deus verdadeiro, e mentiroso, todo
homem, segundo está escrito: Para seres justificado nas tuas palavras e venhas a
vencer quando fores julgado”.
A regeneração:
O efeito da regeneração é fazer com que o crente passe da morte para a vida espiritual
através da mudança na disposição da mente, voltando o seu pensamento e suas ações
para a obediência e o prazer na Palavra de Deus, os dons concedidos na regeneração
são: a fé em Cristo e o arrependimento para a vida, desta forma, a justificação antecede
à fé, pois a fé é um dom de Deus procedente da salvação, sendo infundida no crente
através da ação do Espírito Santo.
Uma criança pode ser regenerada, tanto quanto um adulto ou idoso ou ainda uma pessoa
incapaz, não existe a consciência de quando ou onde ocorreu a regeneração, somente se
pode perceber a regeneração pelo amor a Cristo e a aceitação incondicional da Palavra
(veja acima: “TODA A VERDADE”).
John Gill: “Água e Espírito (twnv – twlm), duas palavras hebraicas que expressam a
mesma coisa: “A graça de Deus derramada através do Espírito”.
Habitação:
Quando a pessoa é justificada, ela recebe o Espírito, que passa a habitar com os filhos
de Deus.
1 Coríntios 6,19: “Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo,
que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?”.
Somente Cristo pode batizar os eleitos com o Espírito Santo, unindo todos em um só
corpo que é a Igreja de Deus (a Igreja Universal), nenhuma igreja, eclesiástico ou
denominação detêm o poder de batizar no Espírito ou salvar quem quer que seja.
Mateus 3,11: “Eu vos batizo com {com; ou em} água, para {para; ou à vista de}
arrependimento; mas aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu, cujas
sandálias não sou digno de levar. Ele vos batizará com {com; ou em} o Espírito Santo e
com {com; ou em} fogo”.
Marcos 1,8: “Eu vos tenho batizado com {com; ou em} água; ele, porém, vos batizará
com {com; ou em} o Espírito Santo”.
Lucas 3,16: “Disse João a todos: Eu, na verdade, vos batizo com {com; ou em} água,
mas vem o que é mais poderoso do que eu, do qual não sou digno de desatar-lhe as
correias das sandálias; ele vos batizará com {com; ou em} o Espírito Santo e com
{com; ou em} fogo”.
João 1,33: “Eu não o conhecia; aquele, porém, que me enviou a batizar com {com; ou
em} água me disse: Aquele sobre quem vires descer e pousar o Espírito, esse é o que
batiza com {com; ou em} o Espírito Santo”.
Em todos os versos paralelos nos evangelhos, João Batista afirma o seu batismo com
água para arrependimento, ao passo que Jesus iria batizar com o Espírito. Ele contrasta
o sinal externo do batismo, que é a água com o sinal interno que é privativo dos eleitos
de Deus por intermédio de Cristo somente: o batismo com o Espírito.
O Pentecostes:
Joel 2,28: “E acontecerá, depois, que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne;
vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão, e vossos jovens terão
visões”.
Jesus promete que ele iria batizar os apóstolos com o Espírito no dia de Pentecostes,
esta é uma promessa feita através do profeta Joel no Velho Testamento que foi
cumprida neste dia, mas vemos que nenhum ministro ou apóstolo efetuou o batismo,
este batismo com o Espírito aconteceu espontaneamente, pela única ação de Deus em
Cristo, sem adição de nenhuma iniciativa por parte dos apóstolos.
Atos 1,5: “Porque João, na verdade, batizou com {com; ou em} água, mas vós sereis
batizados com {com; ou em} o Espírito Santo, não muito depois destes dias”.
O que vemos aqui é que Jesus não outorgou a nenhum dos apóstolos este batismo, ele
mesmo envia o seu Espírito a batizar aqueles destinados à salvação.
O verdadeiro sentido do batismo com o Espírito está na Carta aos Coríntios, esta sim é
uma declaração da universalidade do batismo como um ato salvífico de Cristo.
Este verso se refere ao batismo real, aquele que não é apenas uma manifestação externa
ministrada pelo homem, este batismo é o “novo nascimento” outorgado diretamente
pela graça de Deus em Cristo na justificação do crente, este é um ato divino concedido a
todos os que passam, pela graça de Deus, a fazer parte do reino de Deus, ou da Igreja
Universal que não é conhecida dos homens, somente Deus conhece seus filhos.
João 3,6: “O vento sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem
para onde vai; assim é todo o que é nascido do Espírito”.
Este é um ato único que ocorre uma só vez na vida do eleito, a partir deste momento ele
é eternamente salvo e jamais poderá perder esta salvação, pois é uma obra de Deus e
não do homem, por este motivo, Jesus promete a suas ovelhas, nada menos que a vida
eterna, não existe em toda a bíblia uma única justificativa, que seja, para a necessidade
de uma segunda obra do Espírito na vida do crente, esta é, sem dúvida, uma heresia
grave que não deve ser aceita em nenhuma hipótese.
Já foi visto acima que expressão “Batismo no (ou do) Espírito” não ocorre na bíblia, as
formas em que a fórmula do batismo ocorre são: Batismo de João, Batismo de
Arrependimento ou Batismo com o Espírito Santo, este último realizado exclusivamente
por Jesus.
O selo do Espírito:
Todos os homens e mulheres eleitos em Jesus Cristo têm uma garantia eterna de que
perseverarão até o final e serão glorificados, essa regeneração somente pode acontecer
pela obra do Espírito Santo, o selo e o penhor do Espírito são outorgados por Deus de
forma imediata e permanente no ato da justificação.
É completamente errado e herético pensar que o crente somente irá receber o selo ou o
penhor do Espírito pela perseverança e aperfeiçoamento após a justificação
(Lloyd Jones), o selo e o penhor do Espírito fazem parte imediata da justificação, que é
um ato judicial de Deus.
2 Coríntios 1,22: “Que também nos selou e nos deu o penhor do Espírito em nosso
coração”.
Não se deve, em hipótese alguma, fazer distinções entre os crentes, sempre irão existir
diferenças entre estes crentes, os dons de Deus são diversos e distribuídos pelo Espírito
como convém a ele, não existem crentes mais santos ou melhores que outros, existem
sim, crentes com dons diversos, mas isto não implica em diferença por classes, pois a
eleição é eterna e assim é o chamado de Deus, uma vez que o crente foi justificado, ele
está eternamente salvo.
A única diferença que existe é entre os eleitos e os réprobos, não importa o quanto estes
réprobos sejam religiosos e falem em nome de Cristo, eles jamais aceitarão toda a
Palavra sem que coloquem jeitosamente, à exemplo dos fariseus, alguma restrição.
Encher-se do Espírito:
O enchimento com o Espírito é um dom de Deus, ninguém é capaz, por si mesmo, de
atingir esta meta; a plenitude do Espírito nos crentes leva ao crescimento e
amadurecimento no conhecimento e na adoração a Deus em Cristo. Este é um assunto
delicado, não existe perante Deus um crente melhor ou mais habilitado que outro, não
existem categorias de crentes, todos os eleitos são exatamente iguais perante Deus, pois
ninguém é salvo pelos seus méritos, mas, todos são salvos somente pela justiça perfeita
de Cristo, que é a mesma para todos.
Não existem pecadores condenados e santos salvos, o que existe são pecadores
condenados e pecadores salvos pela justiça de Cristo. Os eleitos, já regenerados, apesar
de constrangidos, continuam nos seus pecados e delitos carregando o peso do pecado
original e dos pecados do dia a dia, incapazes em toda sua vida de agradar a Deus e
perseverar em sua salvação à parte da comunhão permanente do Espírito.
Efésios 5,18: “E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-
vos do Espírito”.
Isto não exime os crentes de se esforçar e procurar sinceramente dentro de si, força e
determinação para cumprir os mandamentos e agradar a Deus, orando sempre e sabendo
que somente irão perseverar através da graça de Deus em Cristo, aplicada pelo Espírito,
todavia, o verdadeiro crente tem seu prazer e segurança na soberania de Deus.
Filipenses 2,13: “Porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar,
segundo a sua boa vontade”.
Orientação:
Na primeira carta do apóstolo Pedro, Deus diz: ‘Sede santos, porque eu sou santo’. O
Deus cristão não é um deus caprichoso e cruel que enche seus filhos de desejos e exige
continência, esta frase acima não é uma ordem, mas um decreto, tanto no Velho quanto
no Novo Testamento.
Por este motivo Deus envia aos seus filhos o seu Espírito que os ajuda e intercede por
eles, de forma que o pecador justificado é regenerado e persevera na salvação somente
pela ação contínua do Espírito durante toda sua vida terrena.
1 - Em primeiro lugar, todos os salvos são santificados com base no sacrifício de Cristo,
que morreu em lugar do pecador e conquistou a justiça que jamais seria possível ao
homem, quem é justificado recebe, pelo Espírito, o dom da fé em Cristo, quem crê no
filho de Deus recebe a sua justiça por imputação.
Mateus 9,6: “Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra
autoridade para perdoar pecados—disse, então, ao paralítico: Levanta-te, toma o teu
leito e vai para tua casa”.
2 - Em segundo lugar, o crente somente é santificado nesta vida pela ação do Espírito
Santo, que o capacita para agir de maneira agradável a Deus, veja, por exemplo, que
crentes em Filipos, que já haviam recebido a unção do Espírito, temiam a Deus e eram
obedientes e disciplinados.
Se alguém acredita em um deus da mesma natureza que ele e este deus vai
depender da vontade e decisão do homem para realizar seus planos, temê-lo seria
imoral, pois ninguém deve temer uma criatura da mesma natureza, pois todo
aquele que acredita no livre-arbítrio está criando uma obrigação para Deus, que
deverá
salvá-lo pelos seus próprios méritos: Se existe uma obrigação de Deus para com o
homem, então, por que temê-lo?
A vontade e a determinação de Deus é tão abrangente nos crentes como nos ímpios, a
soberania de Deus é absoluta no bem e no mal, Deus mantém os crentes, através do
Espírito, direcionados para uma vida em constante regeneração. Ao mesmo tempo,
mantém os ímpios, também pelo ministério do Espírito, sempre ativamente voltados
para o mal, tanto para a execução do mal em si como para receber o ministério do
engano.
Não se deve confundir estes fatos; a vontade de Deus não anula a personalidade do
homem, este é sempre responsável pelas suas ações em qualquer situação.
1 Pedro 2,7-8: “Para vós outros, portanto, os que credes, é a preciosidade; mas, para
os descrentes, a pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra,
angular e: Pedra de tropeço e rocha de ofensa. São estes os que tropeçam na palavra,
sendo desobedientes, para o que também foram postos”.
OS FRUTOS DO ESPÍRITO
A justiça do salvo é somente a justiça de Cristo, o homem não possui justiça própria em
nenhuma condição, todavia, os crentes regenerados têm sobre si o Espírito de Deus e
isso produz frutos visíveis, são os frutos do Espírito que se manifestam no salvo,
unicamente pela ação do Espírito.
Estes frutos do Espírito não constituem mérito para a salvação e não são frutos
produzidos pelo crente através da ação do Espírito, são dons de Deus distribuídos
pelo Espírito.
Os frutos do Espírito são manifestos em várias graças que não são próprias do homem
natural.
Os frutos do Espírito, ao contrário dos dons, são manifestos na vida do crente de forma
global, não são manifestos alguns frutos em alguns crentes, mas todos os frutos
simultaneamente em todos os que são realmente salvos. Isto porque a finalidade da
regeneração é a de conformar o crente a Jesus Cristo.
A santidade não será atingida nesta vida, essa pretensão só pode trazer insanidade e
hipocrisia. O crente deve ter em mente o esforço constante e humilde para chegar o mais
perto possível deste alvo apesar de saber que jamais atingirá a perfeição, mas pela ação
do Espírito, poderá progredir em sua santificação paulatinamente durante toda sua vida.
Ora, se alguém recebe estes frutos pela graça de Deus, maior é o seu mérito visto
procederem de origem divina, pois desta forma são permanentes e eternos, a soberania
de Deus não constitui obstáculo, mas estímulo para os seus filhos perseverarem na
salvação, pois o verdadeiro cristão conhece e entrega sua segurança somente à soberania
de Deus.
1 Coríntios 9,25: “Todo atleta em tudo se domina; aqueles, para alcançar uma coroa
corruptível; nós, porém, a incorruptível”.
OS DONS DO ESPÍRITO
Os dons do Espírito são capacidades, além dos talentos naturais das pessoas, dados pela
ação interna e sobrenatural do Espírito Santo, estes dons serão descritos no próximo
ítem. Esse é um assunto completamente subvertido pelas religiões pentecostais e
carismáticas, principalmente, mas muito disto existe dentro da igreja cristã, a esse
respeito é preciso fazer algumas considerações:
1 – Estes dons do Espírito não devem ser confundidos com os dons iniciais recebidos
pelo cristão convertido (o novo nascimento), que são a fé e o arrependimento para a
vida, estes dons resultam da justificação e são comuns a todos os crentes que receberam
a graça de Deus em Cristo.
Não existem classes ou categorias de crentes, todos os salvos, são pecadores sem mérito
algum e tem a seu crédito somente a justiça de Cristo, todos os eleitos justificados são
iguais perante Deus que passa a ver todos estes pecadores regenerados como seus filhos
adotivos pela ótica da vida de obediência irrestrita e da justiça perfeita de seu Filho
amado.
Existem algumas questões a respeito dos dons do Espírito, porém muitas certezas
reveladas na Escritura; nenhum dom do Espírito é concedido sem propósitos
específicos, que são basicamente dois: o conhecimento de Cristo e a edificação da
igreja. Se os dons não se encaixam em uma destas duas finalidades, eles são vãos e não
procedem do Espírito de Deus.
- Conhecimento:
Todos os dons, concedidos por Deus através do Espírito, visam em última análise o
pleno conhecimento de Cristo, sem o que, a obra missionária e a preservação da
salvação se perdem por completo.
Efésios 4,11-13: “E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas,
outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao
aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do
corpo de Cristo. Até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do
Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo”.
- Edificação:
Um dom espiritual nada mais é que a capacidade de glorificar a Deus e transmitir o
conhecimento de Cristo, este dom somente é legítimo quando edifica o Corpo de Cristo,
isto é particularmente válido para o dom de línguas, é bastante claro que no dia do
Pentecostes os cristãos falavam línguas inteligíveis a outros povos ali presentes, pois
cada um entendeu perfeitamente o que era dito em seu idioma natal.
Continuando ainda neste item, segue abaixo a séria advertência do apóstolo Paulo
quanto à inutilidade do dom das línguas quando não há entendimento
Romanos 12,6-9: “Tendo, porém, diferentes dons segundo a graça que nos foi dada: se
profecia, seja segundo a proporção da fé; se ministério, dediquemo-nos ao ministério;
ou o que ensina esmere-se no fazê-lo; ou o que exorta faça-o com dedicação; o que
contribui, com liberalidade; o que preside, com diligência; quem exerce misericórdia,
com alegria. O amor seja sem hipocrisia. Detestai o mal, apegando-vos ao bem”.
Ao contrário dos frutos do Espírito que se manifestam de forma uniforme nos salvos, os
dons do Espírito nem sempre significam que a pessoa que os recebe é salva, a resposta a
essa questão é como a pessoa usa este dom: a única forma apropriada é a que resulta no
conhecimento de Cristo e na real edificação da igreja.
1 Pedro 4,10-11: “Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como
bons despenseiros da multiforme graça de Deus. Se alguém fala, fale de acordo com os
oráculos de Deus; se alguém serve, faça-o na força que Deus supre, para que, em todas
as coisas, seja Deus glorificado, por meio de Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o
domínio pelos séculos dos séculos. Amém!”
Todo cristão recebe, de alguma forma, a capacidade de servir a Deus por intermédio de
dons espirituais, estes dons provém de Deus, e por isso, todo o crente tem o dever de
desenvolver, e principalmente, usar adequadamente estes dons para o serviço que Deus
concedeu.
Efésios 4,7: “E a graça foi concedida a cada um de nós segundo a proporção do dom
de Cristo”.
Os dons do espírito nem sempre são concedidos como uma bênção, muitas vezes eles
são concedidos a pessoas perdidas e sem esperança de salvação, outras vezes eles
produzem vaidade ou interesse financeiro nas pessoas que os recebem, tornando-os para
perdição. Considerem o exemplo de Judas e Balaão, que receberam os dons do Espírito
para sua própria perdição. Balaão recebeu de Deus a permissão para aderir a Balaque na
maldição do povo judeu, a maldição não aconteceu, mas o plano sugerido por Balaão
para perdição do povo judeu foi bem sucedido, vê-se claramente que todas essas
atitudes foram provocadas deliberadamente por Deus e concedidas pelo Espírito que
estava sobre Balaão.
Números 22,38: “Respondeu Balaão a Balaque: Eis-me perante ti; acaso, poderei eu,
agora, falar alguma coisa? A palavra que Deus puser na minha boca, essa falarei”.
João 7,39: “Isto ele disse com respeito ao Espírito que haviam de receber os que nele
cressem; pois o Espírito até aquele momento não fora dado, porque Jesus não havia
sido ainda glorificado”.
O batismo com água é um sacramento e não deve ser confundido, este batismo é apenas
a declaração pública da fé em Jesus Cristo, ao passo que, o Batismo com o Espírito é
uma ação sobrenatural de Deus na justificação de seus eleitos – o novo nascimento.
A mais importante declaração bíblica a respeito do Batismo com o Espírito está na Carta
aos Coríntios, aqui este conceito está explicado de forma correta como uma experiência
universal dos eleitos de Deus, esta experiência não divide os cristãos em classes ou
categorias de crentes, mas reafirma o sacerdócio de todo o povo de Deus.
O Batismo no Espírito não deve ser procurado como uma segunda obra necessária na
salvação, muito menos como uma expectativa de santificação nesta vida. A salvação é a
obra sobrenatural do Deus triúno, concedida por Deus Pai na eternidade, realizada por
Cristo na cruz do calvário e aplicada pessoalmente a cada crente pela obra contínua do
Espírito Santo, por todas estas coisas, é preciso ver a obra do Espírito sempre em
conexão com a Trindade Divina, o Espírito somente atua na obra da salvação do homem
procedente do Pai e do Filho.
João 14,16-17: “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que
esteja para sempre convosco, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber,
porque não no vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará
em vós”.
Comentarios (12)
...
escrito por RAFAEL MARCOS GARCIA, setembro 17, 2012
O Espirito Santo é fiel. Amém
+6
Prudência
escrito por Tito Ruivo, dezembro 28, 2013
Sou adenominacional,interdenominacional,cristão no sentido original,admirador,por
isso,dos congregacionais da IGREJA EVANGÉLICA FLUMINENSE,POR SER A MAIS
PRÓXIMA DA VERDADE,EM DOUTRINA,ESPÍRITO,CULTO E GOVERNO:IGREJA
DE FILADÉLFIA DO LIVRO DE APOCALIPSE.TEU ARTIGO MUITO ME EDIFICOU
E ENSINOU,PORTANTO,VEIO DO ESPÍRITO SANTO.Porém,devo te dizer no mesmo
ESPÍRITO,que as igrejas reformadas também apresentam erros doutrinários como as
outras,como Jesus se referiu aos seguidores de João Batista.
Graça e paz.
deus
escrito por nathanael, fevereiro 24, 2014
deus e o amor de todos ele morreu para nos salvar
+1
Fruto do Espirito
escrito por Pr Lucas Farias, abril 24, 2014
Muito interessante o texto, só tenho um ponto a questionar, quando se fala dos frutos do
Espirito! Não existe frutos do Espirito e sim FRUTO DO ESPIRITO é um fruto com nove
gomos, em outras palavras um fruto e nove virtudes. Abraço na paz do Senhor.
+0
Frutos do Espírito
escrito por Edmilson Nunes Soares, maio 06, 2014
Muito bom. Apenas uma ligeira correção: não é "frutos do Espírito", mas fruto do Espírito;
no singular, portanto. É um conjunto. Como igreja o é.
+1
Pneumatologia
escrito por Janayna Martins, julho 29, 2015
Estou fazendo um trabalho para a faculdade sobre Pneumatologia; esse texto foi
muito esclarecedor para tirar algumas duvidas e acrescentar alguns tópicos para o
meu trabalho.
A paz do Senhor Jesus Cristo para todos.