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"O tempo da vinda de Cristo, Sua unção pelo Espírito Santo, Sua
morte, e a pregação do evangelho aos gentios, foram definidamente
Oração de Daniel, 70 Semanas, Novo Concerto, Santuário 6
indicados. O povo judeu teve o privilégio de compreender essas profecias e
reconhecer seu cumprimento na missão de Jesus. Cristo insistia com Seus
discípulos quanto à importância do estudo profético. Referindo-Se à profecia
dada a Daniel acerca do tempo deles, disse: 'Quem lê, entenda.' Mat. 24:15."
– DTN., p. 234.
A. As datas envolvidas
1. O início do período - Dan. 9:25.
"Desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém."
a. O decreto de Artaxerxes – 457 A.C.
2. O fim do período – 1844 A.D.
B. O santuário e sua purificação
1. O santuário terrestre ou velho concerto
a. O objetivo do santuário - Êx. 25:8; 29::36-45; Lev. 4
b. Os serviços do santuário
(1) Os serviços e os sacrifícios diários - Heb. 7:27; 9:6; Êx.
29:3645; Lev. 4
(2) O serviço anual – o dia da expiação - Lev. 16; Heb. 9:7
(a) O bode do Senhor e o bode emissário Azazel. Lev. 16:7-22
"O envio do bode era, conforme declaração de 'Nahmanides', uma
expressão simbólica da idéia de que os pecados do povo e suas más
conseqüências eram mandados de volta ao espírito da ruína e desolação, a
fonte de toda a impureza." "Azazel", The Jewish Encyclopedia, vol. II
"Ao lado desta cerimônia, contudo, não é fácil traçar a existência desta
crença numa tal pessoa entre os israelitas, embora fosse bastante comum
entre outros povos. (Wellhausen, Reste Arab. Heid., pp. 135-140). Em Israel
ela sobrevivia como uma sombra, um vestígio da primitiva demonologia
semítica e era usada para expressar o pensamento de que o pecado
pertence a um poder ou princípio hostil a Jeová e, a completa purificação
devia incluir o envio de volta a sua fonte deste ser." – "Azazel", New
Standard Bible Dictionary.
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"A palavra tem sido interpretada de duas maneiras: pessoal e
impessoal, significando: 1. lugar deserto, solitário. 2. O bode da
separação. ... 3. Um substantivo abstrato; remoção. ... 4. Um ser pessoal: (a)
algum demônio do deserto (Strade); (b) um anjo caído que seduz os homens
ao pecado (Livro de Enoch 8:1; 10:4); (c) um epíteto aplicado ao diabo
(Origen, Hengstenberg, Uehler, Kurtz, Keil; veja Milton, Paradise Lost 1).
"Uma das três interpretações é satisfatória: 1. Julgar a palavra como
sendo o nome do espírito que supostamente tinha a sua morada no deserto,
longe de qualquer habitação humana, a quem o bode carregado com os
pecados do povo era enviado. Em Azazel pode estar o traço do ilícito culto
dos demônios ou sátiros. Se este é o caso, o Pentateuco reconhece um
demônio tal apenas como um espírito maligno a quem pertencem os
pecados do povo. 2. Julgar a palavra como uma abstração, 'Arão lançará
sortes sobre os dois bodes; uma sorte por Jeová, e outra sorte por Azazel'
(remover ou exonerar). ... 3. Julgar a palavra como um epíteto do diabo, o
apóstata. Aqueles que estão cheios de pecados pertencem ao diabo. A
objeção a esta interpretação é que Satanás não é mencionado em parte
alguma do Pentateuco. A serpente o é na verdade, mas não é certo que o
diabo fosse, como ainda se reconhece, o possuidor e atuador da serpente
da tentação." – "Azazel", The Westminster Dictionary of the Bible.
"O uso é a preposição o indica (que Azazel é um substantivo próprio).
A mesma preposição é usada nas duas sortes. La-Yehovah, La-Azazel, e se
uma determina uma pessoa, parece natural que a outra o deva fazer
também. Especialmente o ato de lançar sortes. Se um é Jeová, a outra
parece ser alguma outra pessoa ou ser; não uma para Jeová, e outra para o
bode mesmo. ...
"A Septuaginta, ou seja, a mais velha versão grega, o dá por
apopompaios, uma palavra aplicada pelos gregos a uma deidade maligna,
às vezes apaziguada por sacrifícios.
"Outra confirmação se encontra no livro de 'Enoch', onde o nome
Azazel, evidentemente, uma corrupção de Azazel, é dada a um dos anjos
caídos, mostrando assim claramente qual era a idéia prevalecente dos
judeus naquele dia.
"Ainda outra evidência se encontra no Arábico, onde Azazel é
empregado como sendo o nome do espírito maligno. ...
"Outra passo para esta evidência é quando encontramos esta mesma
opinião passando dos judeus para a primitiva igreja cristã. Orígenes era o
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mais instruído dos pais da igreja, e sobre um tal ponto como este, a
significação de uma palavra hebraica, seu testemunho é valioso. Diz
Orígenes: 'Aquele que é chamado na Septuaginta ho apopompaios, e no
hebraico Azazel, não é outro senão o diabo.'
"Por fim, menciona-se uma circunstância do imperador Juliano, o
apóstata, que confirma o argumento. Ele apresentou como objeção à Bíblia,
que Moisés ordenou um sacrifício ao espírito maligno. Uma objeção na qual
ele nunca poderia ter pensado, se Azazel não fosse considerado nome
próprio.
"À vista disso, então, das dificuldades que acompanham algum outro
significado, e das evidencias acumuladas a favor desta, Hengstenberg
afirma, com grande confiança, que Azazel não pode ser outra coisa senão
um outro nome de Satanás." – Charles Beecher, Redeemer and Redeemed,
an Investigation of the Atonement and of the Judgment, pp. 67,68.
"Visto que Satanás é o originador do pecado, o instigador direto de
todos os pecados que ocasionaram a morte do Filho de Deus, exige a justiça
que Satanás sofra a punição final. A obra de Cristo para a redenção dos
homens e purificação do Universo da contaminação do pecado, encerrar-se-
á pela remoção dos pecados do santuário celestial e deposição dos mesmos
sobre Satanás, que cumprirá a pena final. Assim no cerimonial típico, o ciclo
anual do ministério encerrava-se com a purificação do santuário e confissão
dos pecados sobre a cabeça do bode emissário." – PP., p. 358.
(11) A fase executiva final do juízo. Jud. 14, 15; Apoc. 20:4-6;
Dan. 7:22; II Tess. 1:7-9
VIII. BIBLIOGRAFIA