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PÁSCOA

Esboços Temáticos
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QUE SE CALE O GALO


Lucas 22:54-65

"Eles prenderam Jesus e o levaram até a casa do Grande Sacerdote. E


Pedro os seguia de longe. 55 Quando acenderam uma fogueira no meio
do pátio, Pedro foi e sentou-se com os que estavam em volta do fogo. 56
Uma das empregadas o viu sentado ali perto da fogueira, olhou bem para
ele e disse: -Este homem também estava com Jesus! 57 Mas Pedro
negou, dizendo: -Mulher, eu nem conheço esse homem! 58 Pouco tempo
depois, um homem o viu ali e disse: -Você também é um deles! Mas Pedro
respondeu: -Homem, eu não sou um deles. 59 Mais ou menos uma hora
depois, outro insistiu: -Você estava mesmo com ele porque também é
galileu. 60 Mas Pedro respondeu: -Homem, eu não sei do que é que você
está falando! Naquele instante, enquanto ele falava, o galo cantou. 61
Então o Senhor virou-se e olhou firme para Pedro, e ele lembrou das
palavras que o Senhor lhe tinha dito: "Hoje, antes que o galo cante, você
dirá três vezes que não me conhece." 62 Então Pedro saiu dali e chorou
amargamente".

Introdução
Amados, a figura de Pedro é uma das mais humanas de toda a Bíblia (em
Pedro vemos o processo de transformação da fragilidade em firmeza de
uma forma extraordinária).

Quando Jesus chamou a Simão para segui-lO, Jesus deu a ele um novo
nome que apontava para o que ele chegaria a ser algum dia.

Mas o nome de "Simão" era muito apropriado para este impulsivo e rude
homem, pois significa: "Cana agitada pelo vento", frágil, instável, que pode
quebrar-se facilmente.

Nos primeiros três anos que este homem passou seguindo a Jesus, ele
havia feito horrores ao seu próprio nome... essa "cana agitada pelo vento"
em incontáveis ocasiões demonstrava uma maturidade impressionante e
outras vezes uma insensatez igualmente impressionante.

Mas Jesus disse à esse homem: "Você é Simão... mas de agora em diante
o seu nome será Pedro... que quer dizer "pedra", rocha". De cana frágil
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para uma rocha sólida, de instável personalidade para um caráter firme e


estável.
Amado: O mesmo, Jesus faz contigo e comigo quando Ele nos encontra:
Ele nos vê como somos, mas se propõe a não nos deixar assim. Jesus vê
o que nós não vemos em nós mesmos: nossa fragilidade, nossa
instabilidade, nossa insegurança, nossos temores... e Ele vê o produto
terminado, vê a obra concluída - a Simão, Ele disse: "Você é Simão, mas
eu te vejo como Pedro, rocha". Aleluia!

Oh! Como Jesus é diferente! Quem conhece a História, sabe que Ele ficou
ao lado da mulher adúltera, quando todos se afastavam dela....
Que Ele entrou na casa do publicano, quando todos se revoltavam contra
ele...
Que Ele chamou as crianças para perto dEle, quando todos queriam
mandá-las embora...
Jesus perdoou a Pedro, quando ele próprio se condenava.
Jesus elogiou a viúva pobre, quando todos a ignoravam.
Ele resistiu ao diabo, quando todos teriam cedido à sua tentação.
Jesus amou os pobres, quando todos buscavam riquezas.
Curou enfermos, quando foram abandonados pelos outros.
Jesus morreu na cruz, quando todos festejavam a páscoa.
Jesus assumiu a culpa pelos pecados do mundo, quando todos lavavam
suas mãos na inocência.
Jesus ressuscitou da morte, quando todos pensavam que Ele estivesse
derrotado.
Oh! Jesus é único! Incomparável! Ele é diferente!

Jesus viu em Simão um Pedro, uma rocha mesmo! ...todavia, era Simão,
"a cana"! E Jesus não desistiu até vê-lo transformado em rocha (o
processo seria longo e doloroso, tanto para Pedro como para Jesus), mas
Jesus aguardaria e veria o resultado.
Esta noite Jesus está vendo você de um modo muito especial! Está bem?

Os acontecimentos da última semana de Jesus na terra estavam


avançando.
Jesus se reuniu com os Seus discípulos pela última vez, comeu com eles,
aproveitou para lhes dar os últimos conselhos, os animou, os consolou,
reafirmou para eles as Suas promessas...
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E ali estava Pedro muito próximo, quando, surpreendentemente, Jesus fez


a declaração de que naquela mesma noite todos se escandalizariam,
tropeçariam e cairiam por causa dEle (Mt 26.31-35; Mc 14.27-31).

A reação da "cana" chamada Pedro, cheia de emoção, não se fez esperar:


"Pedro respondeu: -Eu nunca vou dizer que não o conheço, mesmo que
eu tenha de morrer com o Senhor!...".
E ali mesmo a "cana" se balançou com força como se fosse um furacão,
outra vez.

E Jesus disse a Simão Pedro o que ele nem imaginava: "Nesta mesma
noite, antes que o galo cante, você [minha querida cana agitada pelo
vento, se quebrará de tal maneira que] ...dirá três vezes que não me
conhece" (Mt 26.34).
Você negará as vezes que rimos juntos...
Negará as vezes que passou ao meu lado e viu mortos ressuscitar...
Negará as vezes que curei doentes e você mesmo sarou em meu nome...
Você negará as vezes em que se recostou ao meu lado para ouvir os
meus ensinos...
Negará o que lhe foi revelado de mim a você, que sou o Yeshua
Hamaschia - o Messias, o Filho do Deus Vivo...
Por fim, Pedro, você negará o seu melhor Amigo, o seu Senhor e Mestre.

A noite escura da prisão de Jesus havia chegado e levaram Jesus para a


casa do Sumo Sacerdote.
A Bíblia diz que João e Pedro foram atrás, seguindo a Jesus, que estava
sendo escoltado por soldados, por oficiais e por outras autoridades...

Mas sobre isto, o v.54 (final) diz de Pedro: "E Pedro os seguia de longe".
A hora escura de Pedro havia chegado também: as perguntas que faziam,
a confusão do momento e toda aquela multidão sufocava o coração de
Pedro.

No v.55 lemos que quando chegaram à casa do Sumo Sacerdote, Pedro


parou no pátio. Mas do lugar onde estava, ele podia ver como castigavam
a seu Amigo, como O esbofeteavam, como O injuriavam. E Pedro se
sentou junto a uma fogueira com um grupo de gente que não cria em
Jesus.
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Irmãos: Há dois graves perigos que devemos evitar: seguir a Jesus de


longe e sentar-nos para nos aquecer junto daqueles que zombam de
Jesus.

Enquanto estava sentado ali, três vezes disseram que Pedro conhecia a
Jesus, e três vezes ele negou enfaticamente que não era verdade.
Primeiro, no v.56 diz que veio uma empregada, viu Pedro sentado ali,
olhou bem para ele e disse: "Este homem também estava com Jesus! Mas
Pedro negou dizendo: Mulher, eu nem conheço esse homem!"

Na segunda vez, diz o v.58, veio um homem e vendo a Pedro disse: "Você
também é um deles". E Pedro respondeu: "Homem, eu não sou um deles".

Na terceira vez, mais ou menos uma hora depois, veio outro e tornou a
dizer, v.59: "Você estava mesmo com ele porque também é Galileu". E
Pedro, já meio saturado com aquilo respondeu: "Eu não sei do que é que
você está falando".

Então, num momento e de forma inesperada, se ouviu um ruído que


encheu a noite: era um galo!
Onde havia se escondido esse galo? Ora, é comum que os galos cantem
pela manhã, anunciando o amanhecer, mas esse galo [esse galo]
anunciou a noite mais escura na vida de Pedro.

O galo cantou! Cantou uma, duas, três vezes... QUE SE CALE ESSE
GALO!

O coração e a alma de Pedro desfaleceram, não só porque o galo havia


cantado e porque ele havia negado a Jesus, mas porque o seu próprio
Senhor e Amigo o viu naquela hora escura.
V.61 registra: "...o galo cantou. Então o Senhor virou-se e olhou firme para
Pedro, e ele lembrou das palavras que o Senhor lhe tinha dito".

O olhar de Jesus para Pedro não foi de condenação. Com certeza foi um
olhar de misericórdia, um olhar através do qual Jesus dizia: "Pedro, meu
amigo, minha frágil cana, está lembrado do que eu lhe disse? ...Satanás
conseguiu cirandar sua mente e assim tem feito, mas não se esqueça, eu
orei e estou orando por você, para que sua fé não falte e quando você
voltar ao seu lugar depois desta noite escura, o meu plano para você
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continua em vigor (o que eu lhe disse, continua valendo), e será você


quem vai ajudar a seus irmãos, será você quem os animará, será você
quem os levantará. Desde o princípio declarei que você é Pedro, "rocha", e
muito em breve você deixará de ser "cana agitada pelo vento" (Lc 22.31,
32). Aleluia!

O texto diz no v.62 que "Pedro saiu dali e chorou amargamente". Lhe veio
a culpa, a vergonha e a dúvida acerca do amor de Jesus por ele.
Seria possível que depois disto, seu Senhor lhe continuaria amando?
Poderia Pedro satisfazer as expectativas de seu Senhor de algum dia
converter-se em "rocha" e deixar de ser a "cana frágil" que até agora tem
sido?

Pedro seguiu para o seu lugar de esconderijo, mas não sabia que algo
havia acontecido: aquele canto do galo havia entrado por dentro dos seus
tímpanos de modo que ele não conseguia fazer com que se calasse.
Pedro se levantou na manhã seguinte e ali estava esse cântico:
"Co-co-ro-co-có", ...mas era ensurdecedor, não se ouvia mais nada... só o
galo. Pedro deve ter feito como o Quico da turma do Chaves faz: "Cale-se!
Cale-se! você me deixa louco!".

Em Jo 21.3 lemos o que Pedro fez depois disto: Ele disse aos discípulos
que ia pescar: "Eu vou pescar... é o que sei fazer melhor". Acabou o
assunto de ser evangelista ou pregador. Pedro disse: "Eu vou fazer a única
coisa que sei fazer direito: vou pescar... quem sabe assim, esse galo se
cala de uma vez!"

Mas não havia forma de calar o galo: Pedro preparou as redes, organizou
o barco, mas o galo continuava cantando.

No dia da ressurreição, as mulheres receberam uma mensagem do anjo,


que havia se sentado no lado direito do túmulo onde Jesus fora sepultado
(Mc 16.6-7).
Era um recado do próprio Jesus em que Ele dizia: "vão e digam a todos os
discípulos, E A PEDRO... Digam a Pedro que, todavia, seu amigo o ama.
Assegurem a Pedro que Eu, Jesus, quero vê-lo. Digam-lhe que, apesar do
que aconteceu, Eu continuo vendo-o como "rocha" mesmo que se haja
quebrado como "cana frágil".
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As mulheres lhe deram a mensagem, mas o galo não se calava...


Esse insistente galo cantava e cantava e com cada entonação gritava na
lembrança de Pedro: "Jamais poderás ser o que Ele disse que serías,
jamais deixarás de ser cana, foi um sonho crer que algum dia serias uma
rocha".

E nisso mais o galo cantava, e mais Pedro pedia: "Que se cale esse galo!"

Conclusão
Intentaram pescar toda a noite, mas não conseguiram nem um só peixe...
À distância, um estranho lhes pergunta se conseguiram pescar alguma
coisa e lhes dá umas instruções que eles obedecem e naquele instante se
enchem as redes (Jo 21.4-14).

João disse a Pedro que o estranho era Jesus e Pedro se lançou desnudo
(como estava) a seu encontro.
Amados: A melhor forma de irmos ao encontro com Jesus é desnudos,
descobertos, sem cobertas externas que ocultam o que há dentro.

E de forma milagrosa o cântico do galo começou a diminuir. Aleluia!

Já à margem, Jesus começou uma conversa que determinou o futuro de


Pedro.
Jesus se dirigiu a ele chamando-o Simão, ou seja "cana agitada pelo
vento".

O que Jesus lhe perguntou também era um ponto final à pergunta que
Pedro vinha fazendo todos estes dias."Simão, filho de João, você me
ama...?". (Jo 21.16).

Ao perguntar a Pedro se Ele O amava, Jesus lhe estava afirmando que,


todavia (sem importar o acontecido), Ele amava a Pedro.

Três vezes Jesus perguntou a Pedro se ele o amava e, três vezes o


comissionou ao cumprimento do que havia determinado para ele:
apascentar Suas ovelhas.
Duas vezes Pedro contestou a pergunta de Jesus, dizendo: "por que se
me pergunta outra vez"?
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Entretanto, Jesus perguntava a Pedro por seu compromisso de amor... é


quando ele disse: "O Senhor sabe que eu o amo".

Então, algo começou a ocorrer: O cântico do galo se foi convertendo em


sussurro, começou a diminuir sua intensidade, o eco foi sumindo.

E na terceira vez que Jesus lhe perguntou: "Simão, filho de João, você me
ama?", Pedro já não podia dizer outra coisa, senão, que apelar para o
conhecimento sobrenatural de Jesus de todas as coisas.
Em Jo 21.17 está escrito que Pedro respondeu assim: "O Senhor sabe
tudo e sabe que eu o amo, Senhor!".
Pedro estava dizendo: "Jesus, o Senhor sabe de tudo e só o Senhor pode
confirmar se eu O amo ou não; só o Senhor pode dizer se ainda há
possibilidade de algum dia eu vir a ser aquilo que o ser planejou para
mim".

Então, algo ocorreu surpreendentemente dentro de Pedro: O galo deixou


de cantar!
Jesus afirmou para Pedro que aquilo que ele havia dito um dia, (de morrer
com Ele), seria verdade: a frágil cana, o impulsivo pescador, o rude e
apressado discípulo ao fim se converteria em uma rocha sólida que
dificilmente seria sacudida.

E o galo se calou para sempre.

Haverá alguém aqui nesta noite com um galo cantando assim por dentro?
Com a consciência doída por um peso, por um sentimento de culpa, de
miséria tão grande?

Quantos aqui, à semelhança de Pedro, também têm negado a Jesus um


lugar no coração? Negado a Jesus a sua atenção, a sua obediência, o seu
amor... e que hoje, se encontram fazendo de tudo para calar, mas esse
galo não se cala?

Ouça, você precisa responder a Jesus.


Ele pergunta: "Você me ama?"

Jesus só está aguardando ouvir a confirmação do seu amor por Ele. E


enquanto você assegura para Jesus que O ama, Ele confirma a você que,
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todavia, sem importar o que tenha acontecido, (sem importar a idade do


seu pecado e quão terrível tenha sido), Ele pode mudar você, transformar
a sua vida de uma "cana frágil" em uma "rocha sólida".

E quando isto ocorrer, você perceberá que já deixou de cantar o galo.

Que tal assegurar para Jesus esta noite o seu amor por Ele?
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CENAS DA CRUCIFICAÇÃO
Lucas 23.33-49

Introdução
Lucas utiliza a palavra “espetáculo” para se referir aos acontecimentos do
Calvário.
Dependendo de para onde você olhasse, veria cenas diferentes. Todas
elas fortes, dramáticas e reveladoras.
Vamos olhar com atenção, e contemplar algumas das cenas mais
impressionantes de toda a história!

1) PRIMEIRA CENA: UM CONDENADO PERDOANDO SEUS ALGOZES


As autoridades zombavam, os soldados escarneciam, e até o letreiro
colocado sobre a cabeça de Cristo era um insulto (vs.33-38).
Ainda assim, Jesus orava pelos seus agressores. O Filho de Deus não
encontrou misericórdia em parte alguma, a não ser no seu próprio coração.
“Quem entregou Jesus para morrer? Não foi Judas, por dinheiro; não foi
Pilatos, por temor; não foram os judeus, por inveja – mas o Pai, por amor”
(Octavius Winslow).

Misericórdia é Deus não dar a você o que você merece…

2) SEGUNDA CENA: UM MALFEITOR RECEBENDO A VIDA ETERNA


Naquelas três cruzes havia:
Um homem morrendo pelo pecado,
Um homem morrendo no pecado e,
Um homem morrendo para o pecado (vs.39-43).

Algumas pessoas dizem que a salvação é um prêmio por bom


comportamento. Outras afirmam que ela depende de sucessivas
reencarnações.
A Bíblia diz – que “pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem
de vós, é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie”
(Ef. 2:8,9) – então, as palavras de Jesus fazem todo sentido!
Graça é Deus dar a você o que você não merece…

3) TERCEIRA CENA: UM EXPECTADOR TESTEMUNHANDO A
REDENÇÃO
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O véu do templo tinha 10 centímetros de espessura. Sua função era


simbolizar a separação entre o Deus santo e a humanidade pecadora.
Foi esse véu que se rasgou de cima abaixo quando Jesus morreu
(vs.44-49).
Pelo sangue de Jesus, temos livre acesso ao Pai.
O centurião responsável pela crucificação era um soldado experiente.
Mesmo assim, foi ele quem teve a sensibilidade de perceber que Jesus era
justo. Ele viu e creu. Muitos outros viram, e alguns até lamentaram. Mas
nem por isso creram…
A distância entre o céu e o inferno é de 20 centímetros: é a distância entre
o cérebro e o coração. Não basta saber: é preciso crer!

CONCLUSÃO
Olhemos para as cenas do Calvário com gratidão e quebrantamento.
Mas, acima de tudo, olhemos com fé!
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AS SETE PALAVRAS DA CRUZ


Lucas 23.33-34

Hoje celebramos a Páscoa, que é uma das festas mais antigas e


importantes do cristianismo, e também, a festa mais distorcida da história.
Não é surpresa. No Natal, o Papai Noel rouba a cena do Filho de Deus. Na
Páscoa, é o coelhinho e o chocolate.
Nada contra coelho e chocolate, mas você sabe o significado da Páscoa, o
que exatamente se comemora hoje?
A origem da Páscoa está na história que a Bíblia conta, no livro do Êxodo,
sobre a libertação do povo de Israel da escravidão em que viviam no Egito.
Ramsés II, rei do Egito, estava apavorado com o crescimento do povo de
Israel, achando que iria perder o seu trono. Então, o povo de Israel foi
colocado em regime de escravidão. E Deus preparou e usou Moisés para
libertar o povo daquela situação. E feito isso, Deus mesmo ordenou que o
povo celebrasse, geração em geração, esta libertação. A palavra “páscoa”
significa “passagem” no caso, a passagem do povo de Israel da escravidão
para a liberdade.
Com Jesus, a Páscoa ganhou um novo significado. Com Jesus, passamos
da condição de pecadores, para perdoados, passamos da morte para a
vida.
Então, enquanto muitos comemoram a Páscoa esvaziada do seu
verdadeiro sentido, onde o coelho tomou o lugar de Jesus e o chocolate, o
lugar do sangue derramado na cruz, eu convido você hoje, a refletirmos
mais de perto no significado da morte do Senhor na cruz.
Veja comigo: sete palavras Jesus pronunciou no alto da cruz. E é curioso
isso, porque embora estivesse num momento de dor, Jesus reuniu forças
para nos deixar uma mensagem perfeita do amor de Deus.

A primeira palavra que Jesus pronunciou da cruz, foi uma PALAVRA DE


PERDÃO. Foi quando Ele disse (Lc 23.34 – NVI): “Pai, perdoa-lhes, pois
não sabem o que estão fazendo”.
Naquele momento, Jesus não apenas orou em favor dos que O
crucificaram, mas diminuiu a culpa deles, dizendo: “eles não sabem o que
estão fazendo”.
Que coração bondoso é coração de Jesus! Que amor perfeito! Talvez você
carregue a dor dos seus pecados, a culpa e a nojeira deles. Mas, você
pode ter esperança, porque Jesus pede ao Pai o perdão para você!
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E isto é exemplo pra nós: alguém nos ofendeu? Nos entristeceu?


Liberemos perdão, orando a Deus: “Pai, perdoa essa pessoa porque ela
não sabe o que faz”. Pensa que sabe!

A segunda palavra que Jesus pronunciou do alto da cruz foi uma
PALAVRA DE SALVAÇÃO.
Quando o criminoso que estava crucificado à direita de Jesus, viu a
maneira abençoada de Jesus reagir a ofensa e fazer aquela oração
rapidinha, pedindo ao Pai que perdoasse os que O crucificavam, isso
tocou o coração daquele malfeitor. Trouxe arrependimento.
Foi aí que ele disse (v.42): “Jesus, lembra-te de mim quando entrares no
teu Reino”. E Jesus respondeu a ele, certamente, com voz trêmula,
sufocada (v.43), disse disse: “Eu lhe garanto: Hoje você estará comigo no
paraíso”.
Que coisa gloriosa, você está vendo? Aquele homem viveu a vida toda
como um malfeitor, um criminoso, fazendo coisas erradas, vivendo do
crime, mas na última hora ele se arrepende e na última hora ele é salvo.
Isso mostra pra nós que a salvação ninguém ganha porque fez o bem ou
foi uma boa pessoa e coisa e tal.
A salvação é um presente. A salvação é dada por Deus e todos que crêem
que Jesus Cristo é o Salvador, a recebe, E foi o que o malfeitor fez
naquela hora.
Se você ainda não recebeu este presente, você ainda não está salvo.
Então, creia que Jesus é o Salvador, porque até que você faça isso, você
não estará salvo.

A terceira palavra que Jesus pronunciou na cruz, foi uma PALAVRA DE


AMOR.
No evangelho de João está escrito (19.25-27 – NVI): “Perto da cruz de
Jesus estavam sua mãe, a irmã dela, Maria, mulher de Clopas, e Maria
Madalena. Quando Jesus viu sua mãe ali, e, perto dela, o discípulo a quem
ele amava, disse à sua mãe: "Aí está o seu filho", e ao discípulo: "Aí está a
sua mãe". Daquela hora em diante, o discípulo a levou para casa”.
Quando Jesus disse a Maria: “aí está o seu filho” e para o discípulo disse:
“aí está a sua mãe”, Jesus estava mostrando, mesmo do alto da cruz, que
Ele não estava preocupado consigo mesmo, mas sim, no bem-estar das
pessoas.
Jesus demonstrou um cuidado especial por Maria, sua mãe. Com aquela
palavra, Jesus estava dizendo ao apóstolo João: “cuida de Maria”.
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Então, nesse gesto, Jesus ensina que devemos ter um cuidado especial
com a nossa família. E Jesus mostrou isso mesmo pregado na cruz. Que
tremendo!
Ame a sua família. Honre os seus pais. Cuide bem dos entes queridos,
porque esse é o seu maior patrimônio.

A quarta palavra que Jesus pronunciou do alto da cruz, foi uma PALAVRA
DE ANGÚSTIA.
Jesus disse (Mc 15.34): “Meu Deus! Meu Deus! Por que me
abandonaste?”, é porque naquele momento, Jesus foi feito o próprio
pecado por nós.
O pecado corta a ligação do homem com Deus. Da mesma maneira que o
fio partido não permite mais a energia elétrica de chegar à uma lâmpada,
assim é o pecado. Ele corta a nossa ligação com Deus.
Então, naquele momento em que Jesus disse “Deus meu, Deus meu, por
que me abandonaste?”, é porque naquela hora, Ele recebeu sobre Si os
nossos pecados e a ira de Deus, que devia ter vindo sobre nós, era
merecido, mas veio sobre Ele. Jesus morreu desamparado.
Mas, que fato extraordinário! Jesus foi desamparado na cruz, para que
você e eu fôssemos amparados por toda a eternidade. Está escrito no
evangelho de João: “Quem crê no Filho tem a vida eterna” (Jo 3.36 – NVI).
Você crê no Filho de Deus como o seu Salvador? Pensa nisso, porque
quem rejeita Jesus, permanece debaixo da ira de Deus.

A quinta palavra da cruz foi uma PALAVRA DE AGONIA, quando Jesus


disse, (Jo 19.28): “tenho sede”.
Na cruz, Jesus já estava sofrendo dores, cãibras e agora, garganta seca,
uma terrível sede.
E, em vez dos homens diminuirem o sofrimento de Jesus, o que fizeram?
Em vez de água, deram vinagre para Jesus beber. Ora, vinagre é uma
bebida ácida. O propósito era aumentar ainda mais o sofrimento de Jesus.
Foi muito cruel. Na cruz, Jesus sofreu fisicamente, sofreu moralmente,
sofreu espiritualmente. Na cruz, Jesus morreu em nosso lugar. Você
reconhece que Jesus sofreu o que você deveria sofrer?

Mas, a sexta palavra de Jesus na cruz foi uma PALAVRA DE VITÓRIA,


quando Ele disse (Jo 19.30 – NVI): “está consumado”.
No grego é a palavra tetelestai, que significa “está pago, está quitado, não
deve mais nada”.
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Ao morrer na cruz, Jesus estava quitando a nossa dívida com Deus. Jesus
estava dizendo: “Aquele que crê em mim, não deve mais nada. Seus
pecados estão perdoados. A sua dívida está paga. Agora, eu estou
abrindo um novo caminho para o céu. Você pode voltar para a bênção de
Deus”.
Que verdade gloriosa! Você crê em Jesus para a sua salvação?

E a sétima e última palavra de Jesus na cruz, foi uma PALAVRA DE


ENTREGA, porque diz o texto (Lc 23.46 – NVI): “Jesus bradou em alta
voz: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito”.
No momento que Jesus estava morrendo pelos nossos pecados, Ele dá
por completa a Sua missão.
Quando Jesus entrou em óbito, o inferno festejou. O corpo foi levado para
a sepultura, onde permaneceu três dias, porque no terceiro dia,
comemoramos hoje, você sabe, Jesus ressuscitou!
Mas, preste atenção nesse espaço de tempo entre a morte e a
ressurreição: nesse espaço de tempo, o corpo de Jesus não entrou em
putrefação, que é o processo de apodrecimento do corpo.
Por que não? Porque o veneno da morte foi tirado, foi arrancado. Jesus
venceu a morte com a Sua própria morte!
A partir daquele momento, a morte não tem mais a última palavra. Pensa
nisso: a pessoa pode até fechar os seus olhos nesse mundo e ter o seu
corpo levado para o cemitério e voltar a ser pó, mas quem crê em Jesus, o
Filho de Deus, tem a vida para sempre!
Jesus até havia dito aos discípulos: “quem crê em mim, ainda que esteja
morto, viverá” (Jo 21.25).
Que fato glorioso: Jesus morreu na cruz e destruiu a morte!

Conclusão
Hoje é Domingo de Páscoa, o mais diferente da nossa vida, porque
estamos em quarentena por conta do coronavírus.
Mas este Domingo de Páscoa pode ser ainda mais diferente se você tomar
a decisão mais importante da sua vida: a decisão de entregar a sua vida
para Jesus dirigir e abençoar.
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AS SETE PALAVRAS DA CRUZ


Lucas 23.33-34

Hoje, celebrando a Páscoa, convido você para refletirmos sobre as sete


palavras que Jesus pronunciou durante os momentos que passou no alto
da cruz.
Muitos pregadores já exploraram este tema: as sete palavras da cruz. Sim,
enquanto Jesus esteve crucificado, Ele pronunciou sete palavras do alto
da cruz.
É bom recordar que o número sete na cultura hebraica, era muito usado
para transmitir a ideia de perfeição, a ideia de completo, inteiro, perfeito
mesmo. Isso lembra a criação: Deus criou o mundo em seis dias e o
sétimo dia santificou, porque tudo estava completo e perfeitamente criado
no sétimo dia.
E do alto da cruz, interessante isso, Jesus pronunciou sete palavras.
Embora estivesse num momento de dor, Jesus reuniu forças para nos
deixar uma mensagem perfeita do amor de Deus.

Diz o texto: “Quando chegaram ao lugar chamado Caveira, ali o


crucificaram com os criminosos, um à sua direita e o outro à sua esquerda.
Jesus disse: "Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo".
Então eles dividiram as roupas dele, tirando sortes” (NVI).
O lugar onde Jesus foi crucificado tem o nome de Caveira, também
chamado Calvário ou Gólgota, porque era um lugar de execuções.
Chamava-se Caveira porque crânios eram encontrados naquele lugar.
Jesus foi crucificado entre dois ladrões. Era uma sexta feira. E Jesus
estava acusado de dois crimes: blasfêmia contra Deus e conspiração
contra César, o imperador romano.
Quer dizer, o poder religioso e o poder político da época, se uniram para
condenar o Filho de Deus à morte de cruz. Isto, sim, foi o maior crime da
história e, por outro lado, do lado de Jesus (claro!), foi a maior
demonstração de amor aos pecadores.
Quando Jesus esteve pregado na cruz, Ele sofreu cãibras, sofreu dores
alucinantes e em vez de ofender ou de amaldiçoar os que O crucificavam,
Jesus transformou as seis horas que ficou na cruz, (porque foi das 9 da
manhã às três da tarde), Jesus transformou aquelas horas numa
oportunidade para demonstrar o grande amor de Deus, liberando sete
palavras do alto da cruz.
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A primeira palavra que Jesus pronunciou da cruz, foi A PALAVRA DO


PERDÃO. Foi quando Ele disse (Lc 23.34 – NVI): “Pai, perdoa-lhes, pois
não sabem o que estão fazendo”.
Naquele momento, Jesus não apenas orou em favor dos que O
crucificaram, mas diminuiu a culpa deles, dizendo: “eles não sabem o que
estão fazendo”.
Que coração bondoso o de Jesus! Que amor de Jesus! Quando alguém
lhe ofende, você tem esse coração capaz de orar: “Pai, perdoa essa
pessoa que me ofendeu com palavras, que me feriu com desprezo, porque
ela não sabe o que faz”?
Que perdão glorioso é este que Jesus oferece.
Meu irmão, Jesus ama você. Ele está sempre pronto para perdoar você.
Talvez você carregue a dor dos seus pecados, a culpa e a nojeira deles.
Mas, você pode ter esperança, porque Jesus pede ao Pai o perdão para
você!
E é exemplo pra nós: alguém nos ofendeu? Nos entristeceu? Liberemos
perdão, orando a Deus: “Pai, perdoa essa pessoa porque ela não sabe o
que faz”.

A segunda palavra que Jesus pronunciou do alto da cruz foi A PALAVRA


DA SALVAÇÃO.
Quando o criminoso que estava crucificado à direita de Jesus, vendo a
maneira abençoada de Jesus reagir a ofensa e ouvindo a oração rapidinha
que Jesus fez, rogando ao Pai que perdoasse os que O crucificavam, isso
tocou o coração daquele malfeitor. Trouxe arrependimento.
Foi aí que esse ladrão à direita, falou (v.42): “Jesus, lembra-te de mim
quando entrares no teu Reino”. E Jesus respondeu a ele, certamente, com
voz trêmula, sufocada (v.43): “Eu lhe garanto: Hoje você estará comigo no
paraíso”.
Que coisa gloriosa, você está vendo? Aquele homem viveu a vida toda
como um malfeitor, um criminoso, roubando e quem sabe, matando
pessoas, mas na última hora ele se arrepende e na última hora ele é salvo.
Na última hora ele recebe de Jesus a garantia de que vai estar com Ele no
paraíso.
Isso mostra que a salvação não se ganha por fazer o bem ou por alguém
ser uma boa pessoa.
A salvação é um presente. A salvação é dada por Deus a todos que crêem
que Jesus Cristo é o Salvador.
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Se você não recebeu este presente, você ainda não está salvo. Então,
creia que Jesus é o Salvador e você estará salvo. Receba confiando em
Deus, porque até que você faça isso, você não estará salvo.

A terceira palavra que Jesus pronunciou do alto da cruz, foi A PALAVRA


DO AMOR.
Observamos isto no cuidado de Jesus para com a Sua mãe, Maria. Está
no evangelho de João (19.25-27 – NVI): “Perto da cruz de Jesus estavam
sua mãe, a irmã dela, Maria, mulher de Clopas, e Maria Madalena.
Quando Jesus viu sua mãe ali, e, perto dela, o discípulo a quem ele
amava, disse à sua mãe: "Aí está o seu filho", e ao discípulo: "Aí está a
sua mãe". Daquela hora em diante, o discípulo a levou para casa”.
Quando Jesus disse a Maria: “aí está o seu filho” e para o discípulo: “aí
está a sua mãe”, Jesus estava mostrando, mesmo do alto da cruz, que Ele
não estava preocupado consigo mesmo, mas sim, no bem-estar das
pessoas à Sua volta.
Jesus demonstrou um cuidado especial por Sua mãe, a Maria.
Com aquela palavra, Jesus estava confiando ao apóstolo João que ele
cuidasse de Maria.
Maria teve outros filhos além de Jesus, mas esses filhos (irmãos de
Jesus), só vieram a crer que Ele era o Salvador, depois da ressurreição.
Então, nesse gesto, Jesus ensina que nós devemos ter cuidado especial
com a nossa família. E Jesus mostrou isso mesmo pregado na cruz. Que
tremendo!
Ame a sua famíia. Honre os seus pais. Cuide bem da sua família, porque é
o seu maior patrimônio. Deseje que todos da sua casa tenham a salvação!

A quarta palavra que Jesus pronunciou do alto da cruz, foi A PALAVRA


DA ANGÚSTIA.
Quando Jesus disse (Mc 15.34): “Meu Deus! Meu Deus! Por que me
abandonaste?”, é porque naquele momento, Jesus foi feito pecado por
nós.
O pecado corta a ligação com Deus. Da mesma maneira quando o fio de
energia elétrica está partido e não permite mais ter a luz dentr o de casa,
assim é o pecado. Ele corta a nossa ligação com Deus.
Então, naquele momento em que Jesus disse “Deus meu, Deus meu, por
que me abandonaste?”, é porque naquela hora, Ele recebeu sobre Si os
nossos pecados e a ira de Deus, que merecia vir sobre nós, veio sobre
Ele. Jesus morreu desamparado por Deus.
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Mas, que fato extraordinário! Jesus, o Filho de Deus, foi desamparado na


cruz, para que você e eu fôssemos amparados por toda a eternidade.
Está escrito no evangelho de João: “Quem crê no Filho tem a vida eterna”
(Jo 3.36 – NVI).
Como você está na vida espiritual? Você crê no Filho de Deus como o seu
Salvador? Pensa nisso, porque quem rejeita Jesus, permanece debaixo da
ira de Deus.

A quinta palavra da cruz foi A PALAVRA DA AGONIA FÍSICA , quando


Jesus disse, (Jo 19.28): “tenho sede”.
Na cruz, Jesus já sofria dores, sofria cãibras e agora com a garganta seca,
sofria terrível sede.
E, em vez dos homens diminuirem o sofrimento, oferecendo água, deram
vinagre para Jesus beber. Vinagre é uma bebida ácida. O propósito era
aumentar ainda mais o sofrimento do Filho de Deus.
E que sofrimento! Na cruz, Jesus sofreu fisicamente. Na cruz, Jesus sofreu
moralmente. Na cruz, Jesus sofreu espiritualmente. Na cruz, Jesus morreu
em nosso lugar.
Você reconhece que Jesus sofreu o castigo que você deveria sofrer?
Jesus é o Salvador!

A sexta palavra de Jesus na cruz foi A PALAVRA DA VITÓRIA, quando


Ele disse (Jo 19.30 – NVI): “está consumado”. No grego é a palavra
tetelestai, que significa “está pago, está quitado, não deve mais nada”.
Naquela cruz, Jesus estava quitando a nossa dívida com Deus. Ao morrer
na cruz, Jesus estava dizendo: “Aquele que crê em mim, não deve mais
nada. Seus pecados estão perdoados. A sua dívida está paga. Agora, eu
estou abrindo um novo caminho para o céu. Você pode voltar para a
bênção de Deus”.
Que verdade gloriosa! Você crê em Jesus para a sua salvação?

E a sétima e última palavra de Jesus na cruz, foi A PALAVRA DA


ENTREGA, porque diz o texto (Lc 23.46 – NVI): “Jesus bradou em alta
voz: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito”.
No momento que Jesus estava morrendo e morrendo pelos nossos
pecados, Ele completa a Sua missão.
Quando Jesus entrou em óbito, o inferno festejou. Jesus morreu e teve o
Seu corpo levado para a sepultura, onde permaneceu três dias, porque no
terceiro dia, Jesus ressuscitou.
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Mas, preste atenção nesse espaço entre a morte e a ressurreição: nesse


espaço de tempo o corpo de Jesus não deteriorou, porque o veneno da
morte foi tirado, foi arrancado. Jesus venceu a morte com a Sua própria
morte!
A partir daquele momento, a morte não tem mais a última palavra. Com a
morte, nosso corpo pode até voltar a ser pó, mas quem crê em Jesus, o
Filho de Deus, tem a vida para sempre! Jesus até havia dito aos
discípulos: “quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá” (Jo 21.25).
Aleluia!
Que fato histórico glorioso: Jesus morreu na cruz por nós e com a Sua
morte, Ele destruiu a morte!
Se você rejeitar Jesus, se você ignorar Jesus, você não vai ver a vida e a
ira de Deus permanecerá sobre você.

Ministração
Então, hoje, nesse Domingo de Páscoa, você pode fazer a decisão mais
importante da sua vida. Hoje você pode arrepender-se do seu pecado e
colocar a sua confiança em Jesus e receber de presente a vida eterna.
Eu vou orar em seu favor agora. Quantos de vocês querem participar
desta oração, venham à frente.
Senhor nosso Deus e Pai. Quero pedir que o Senhor abençoe as pessoas
que estão reunidas aqui. Eu peço que o Senhor grave a Sua Palavra no
coração de cada um. Que todos entendam o grande amor do Senhor por
nós e possam receber o presente da salvação.
Se você reconhece que precisa da salvação, entregue agora a sua vida
para Jesus dirigir e abençoar. Coloque sua confiança em Jesus.
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O SACRIFÍCIO DA CRUZ
Diversos

Quero que você assista a um pequeno vídeo. O Clauber me passou essa


semana e achei esse muito interessante. Veja!
Não foi um coelho que morreu para te salvar. Foi Jesus!
Existe um documento sobre o sofrimento de Jesus, que é muito divulgado
hoje em dia... esse documento é o relato de um médico francês, que, a
partir dos seus conhecimentos de medicina, analisou o sofrimento de
Jesus – um sofrimento que foi por mim e por você. Foi por nós!

NO GETSÊMANI (Lucas 22.44)


Lemos em Lc 22.44 que: “Cheio de uma grande aflição, Jesus orava com
mais força ainda. O seu suor era como gotas de sangue caindo no chão”.
Jesus entrou em agonia no Getsêmani e seu suor se tornou como gotas de
sangue e essas gostas caiam na terra.
Lucas foi o único evangelista que registrou esse fato, afinal, ele era um
médico, E por ser médico, Lucas viu o sofrimento de Cristo com olho
clínico. Ele disse que “o suor era como gotas de sangue caindo no chão”.
O suar sangue é um fenômeno raríssimo. A isso se dá o nome de
"hematidrose. Acontece quando a pessoa está colocada em condições
excepcionais de uma fraqueza física tal, acompanhada de um abatimento
moral violento, causado por uma profunda emoção e por um grande medo.
O terror, o susto, a angústia terrível de se sentir carregando todos os
pecados dos homens, isso deve ter esmagado Jesus. Emocionalmente Ele
estava tenso, e essa tensão extrema, produziu o rompimento das veias
mais finas do rosto, fazendo o sangue se misturar ao suor, e essa mistura
ficou concentrada sobre a pele e aí, começou a escorrer por todo o corpo,
pingando no chão.

A FLAGELAÇÃO E A COROA DE ESPINHOS (Lucas 23.1-25, João


19.1-17)
No capítulo seguinte, Lucas 23.10-25, lemos: “Os chefes dos sacerdotes e
os mestres da Lei se apresentaram e fizeram acusações muito fortes
contra Jesus. 11Herodes e os seus soldados zombaram de Jesus e o
trataram com desprezo. Puseram nele uma capa luxuosa e o mandaram
de volta para Pilatos. 12Naquele dia Herodes e Pilatos, que antes eram
inimigos, se tornaram amigos.
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13Pilatos reuniu os chefes dos sacerdotes, os líderes judeus e o povo 14e


disse: – Vocês me trouxeram este homem e disseram que ele estava
atiçando o povo para fazer uma revolta. Pois eu já lhe fiz várias perguntas
diante de todos vocês, mas não encontrei nele nenhuma culpa dessas
coisas de que vocês o acusam. 15Herodes também não encontrou nada
contra ele e por isso o mandou de volta para nós. Assim, é claro que este
homem não fez nada que mereça a pena de morte. 16Eu vou mandar que
ele seja chicoteado e depois o soltarei.
17[Na Festa da Páscoa, Pilatos tinha o costume de soltar algum preso, a
pedido do povo.] 18Aí toda a multidão começou a gritar: - Mate esse
homem! Solte Barrabás para nós!
19Barrabás tinha sido preso por causa de uma revolta na cidade e por
assassinato.
20Então Pilatos, querendo soltar Jesus, falou outra vez com a multidão.
21Mas eles gritavam mais ainda: - Crucifica! Crucifica!
22E Pilatos disse pela terceira vez: – Mas qual foi o crime dele? Não vejo
neste homem nada que faça com que ele mereça a pena de morte. Vou
mandar que ele seja chicoteado e depois o soltarei.
23Porém eles continuaram a gritar bem alto, pedindo que Jesus fosse
crucificado; e a gritaria deles venceu. 24Pilatos condenou Jesus à morte,
como pediam. 25E soltou o homem que eles queriam – aquele que havia
sido preso por causa de revolta e de assassinato. E entregou Jesus para
fazerem com ele o que quisessem”.
Vemos aqui o jogo de empurra das autoridades: Jesus foi levado diante de
Herodes, que O mandou de volta para Pilatos...
Pilatos, porém, cedeu e ordenou a flagelação de Jesus... ordenou que
Jesus fosse chicoteado... os soldados então, retiraram aquela capa posta
sobre Jesus e pelo pulso, prenderam Jesus a uma coluna de madeira que
estava no pátio.
Aí, começou a flagelação... começou os açoites, as chicotadas ou melhor
dizendo, as chibatadas.
Porque naquele tempo os soldados usavam a chibata – que é uma espécie
de chicote, só que feito de tiras de couro e com bolinhas de chumbo e de
pequenos ossos presos nas pontas.
Os carrascos devem ter sido dois, ficando um de cada lado! E cada
chibatada que davam sobre a pele de Jesus, abria enormes feridas... a
pele rompia e sangue espirrava. Para cada golpe daqueles, Jesus tinha
um sobressalto de dor. Suas forças esvaiam... Ele suava frio, a cabeça
parecia rodar em uma vertigem de náusea e calafrios correndo pelas
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costas. Sabe, se Jesus não tivesse sido amarrado, no alto daquele tronco,
pelos pulsos, Ele teria caído numa poça de sangue – do seu próprio
sangue.
E teve ainda o escárnio da coroação, porque, arrumaram uma coroa
entrelaçada de espinhos, espinhos compridos e duros, e como se fosse
uma espécie de capacete, colocaram sobre a cabeça de Jesus. E aqueles
espinhos penetraram no couro cabeludo fazendo a cabeça sangrar (os
médicos-cirurgiões sabem muito bem o quanto que sangra o couro
cabeludo).

A CAMINHADA ATÉ O CALVÁRIO (Lucas 23.26-32)


Vamos, depois disto, olhar agora para o v.26 ao 32, de Lucas capítulo 23,
onde está escrito: “Então os soldados levaram Jesus. No caminho, eles
encontraram um homem chamado Simão, da cidade de Cirene, que vinha
do campo. Agarraram Simão e o obrigaram a carregar a cruz, seguindo
atrás de Jesus.
27Uma grande multidão o seguia. Nela havia algumas mulheres que
choravam e se lamentavam por causa dele. 28Jesus virou-se para elas e
disse: – Mulheres de Jerusalém, não chorem por mim, mas por vocês e
pelos seus filhos! 29Porque chegarão os dias em que todos vão dizer:
“Felizes as mulheres que nunca tiveram filhos, que nunca deram à luz e
que nunca amamentaram!” 30Chegará o tempo em que todos vão dizer às
montanhas: “Caiam em cima de nós!” E dirão também aos montes: “Nos
cubram!” 31Porque, se isso tudo é feito quando a lenha está verde, o que
acontecerá, então, quando ela estiver seca?
32Levaram também dois criminosos para serem mortos com Jesus.
Pilatos, depois de ter mostrado aquele homem dilacerado á multidão feroz,
o entrega para ser crucificado”.
Lemos aqui que colocaram sobre os ombros de Jesus aquela peça de
madeira, que seria o grande braço horizontal da cruz.
Aquela peça pesava uns 50 quilos – é o peso de um saco de cimento, é o
peso de 4 botijões de gás de cozinha cheios!
O mastro vertical da cruz já está lá, fincado no Calvário, mas a trave, o
braço horizontal da cruz, Ele teve de carregar.
E Jesus fez isso, caminhando com os pés descalços, pisando sobre um
terreno irregular, cheio de pedregulhos. Os soldados iam na frente,
puxando Jesus com cordas. O trajeto era em torno de 600 metros... como
daqui até à Rodoviária?
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Jesus carregou aquele peso, fatigado, arrastando um pé após o outro, de


vez em quando caía sobre os joelhos, e quando isso acontecia, aquela
viga de madeira esfolava o pescoço.
Até que, pra ganhar tempo, os soldados escolheram um homem na
multidão, chamado Simão Cireneu, porque era da cidade de Cirene... os
soldados puseram a viga de madeira nas costas desse homem, para que
ele a carregasse por um pouco.

A CRUCIFICAÇÃO (Lucas 23.33-49, João 19.18-37)


Vamos agora ao v.33-39: “Quando chegaram ao lugar chamado “A
Caveira”, ali crucificaram Jesus e junto com ele os dois criminosos, um à
sua direita e o outro à sua esquerda.
34[Então Jesus disse:
– Pai, perdoa esta gente! Eles não sabem o que estão fazendo.]
Em seguida, tirando a sorte com dados, os soldados repartiram entre si as
roupas de Jesus. 35O povo ficou ali olhando, e os líderes judeus
zombavam de Jesus, dizendo:
– Ele salvou os outros. Que salve a si mesmo, se é, de fato, o Messias que
Deus escolheu!
36Os soldados também zombavam de Jesus. Chegavam perto dele e lhe
ofereciam vinho comum 37e diziam:
– Se você é o rei dos judeus, salve a você mesmo!
38Na cruz, acima da sua cabeça, estavam escritas as seguintes palavras:
“Este é o Rei dos Judeus”.
39Um dos criminosos que estavam crucificados ali insultava Jesus,
dizendo:
– Você não é o Messias? Então salve a você mesmo e a nós também!”
É no alto do monte Calvário que teve início a crucificação de Jesus,
propriamente dita. Os carrascos puxaram as roupas de Jesus... Ele usava
uma túnica, mas essa túnica, na altura dos acontecimentos, estava colada
nas feridas; pois os soldados puxaram a túnica, produzindo mais dor.
Quem já tirou com força, uma atadura ou um esparadrapo de uma ferida,
sabe a dor que é. O tecido daquela túnica havia aderido à carne viva...
com o puxão violento que deram, as feridas foram abertas mais ainda. É
mais sangue a escorrer.
E Jesus, para ser crucificado, foi deitado no chão, de costas, e nisso, suas
feridas tocam a terra, enchendo-se de pó. Depois, Ele é deitado sobre o
braço horizontal da cruz. Os soldados, com uma espécie de broca, fazem
um furo na madeira para facilitar a penetração dos pregos. Então,
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apanham um prego (um prego grande, pontudo e quadrado), e apoiando


esse prego sobre o pulso de Jesus, deram um golpe certeiro, prendendo
Jesus sobre a madeira. Ele deve ter contraído o rosto de pânico... o nervo
mediano foi lesado. Jesus deve ter provado uma dor lancinante,
agudíssima, que se espalhou pelo corpo.
A dor mais insuportável que uma pessoa pode experimentar, é aquela
produzida pela lesão dos grandes troncos nervosos do corpo... isso
provoca uma síncope, isto é, uma perda repentina da consciência. Mas no
caso de Jesus, não. É que o nervo foi destruído só em parte: a lesão do
tronco nervoso ficou em contato com o prego – depois, quando o corpo
ficasse suspenso na cruz, esse nervo seria esticado como uma corda de
violino como uma corda de violão, e a cada solavanco, a cada movimento,
a vibração causaria dores dilacerantes. Aquilo foi um sofrimento que durou
horas.
E tendo sido pregado sobre o braço horizontal da cruz, chegou a hora
desse braço ser encaixado sobre o mastro vertical. Os soldados
levantaram Jesus...
Os ombros dEle esfregavam dolorosamente sobre aquela madeira áspera.
Não dava para levantar a cabeça e apoiá-la na madeira, porque os
espinhos da coroa penetravam o crânio. Então, Jesus teve que inclinar a
cabeça para frente, e quando cansava, cada vez que procurava levantar a
cabeça, as pontadas agudas de dor recomeçavam.
Por fim, também pregaram os pés.

AS HORAS NA CRUZ
O texto bíblico ainda registra que Jesus teve sede. Ele não havia bebido
desde a tarde do dia anterior... a garganta estava seca, parecia queimar,
mas nem engolir Jesus podia. Ele teve sede. Um soldado, pegou uma vara
com uma esponja na ponta, encharcou essa esponja com vinagre e com
ela, esfregou a boca de Jesus. Tudo aquilo foi uma tortura.
Ondas de dor corriam pelo corpo, contraindo os músculos...
A respiração também se tornava ofegante, se tornava cada vez mais curta.
Jesus respirava com a última força dos pulmões. Ele também teve sede de
ar... e como um asmático em plena crise, o Seu rosto pálido pouco a pouco
foi ficando vermelho, depois roxo... era asfixia.
Mas o que acontece? Lentamente, com um esforço extra, sobre-humano,
Jesus tomou um ponto de apoio sobre o prego dos pés, recobrou a
respiração, recuperou a palidez inicial do rosto. E por que este esforço?
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Ah! Foi porque Jesus queria falar, e Ele falou: "Pai, perdoa-lhes porque
não sabem o que fazem".
E logo em seguida, o corpo começou a se afrouxar de novo e recomeçou a
asfixia.
Jesus falou umas sete frases enquanto esteve pendurado vivo na cruz... e
cada vez que Ele queria falar, teve de se firmar sobre o prego dos pés.
Que tortura!
Isso tudo, sem ainda considerar as moscas que, atraídas pelo sangue,
ficavam a zunir ao redor do seu corpo, sem que Ele pudesse enxotá-las.
Pouco depois, o céu escurece... o sol se esconde... de repente, a
temperatura diminui, a pressão abaixa.
Logo, serão três horas da tarde. Aí, então, todas as dores sentidas por
Jesus, e a sede, e as cãibras, e a asfixia (a falta de ar), e o latejar dos
nervos, arrancaram de Jesus um lamento; Ele disse: "Deus meu, Deus
meu, porque me abandonastes?".
E dito isso, Jesus deu um último suspiro e falou: "Está tudo consumado...
"Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito".
E assim, Jesus morreu. Não foi um coelho. Foi Jesus, um homem
inocente, que morreu em meu lugar e morreu no seu lugar.

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