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1-O SELO DO ESPIRITO SANTO.

EFESIOS 1:13” no qual também vós, tendo ouvido a palavra da verdade, o


evangelho da vossa salvação, e tendo nele também crido, fostes selados com
o Espírito Santo da promessa,...”
4:30 E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual fostes selados para
o dia da redenção.

CONDIÇÃO PARA SER SELADO PELO ESPIRITO SANTO 1


1- OUVIR E PRATICAR A PALAVRA. EFESIO 1:13
2- CRER NO ESTA ESCRITO. EFESIOS 4:30
3- VIVER EM NOVIDADE DE VIDA. GALATAS 2:20
4- OUVIR A VOZ DO CHAMADO DE DEUS. HBREUS 3:15
5- SE POSICONAR DIANTE DA VERDADE DIVINA. JOAO 8:32
6- COMUNHAO COM O DEUS DA PALAVRA. JOAO 14:6
7- OBEDECER A DEUS SEM RESTRIÇÃO QUER SEJA DE LUGAR OU DE
TEMPO OU AOS HOMENS. ATOS 5:29
8- SEGUIR OS MANDAMENTOS DE DEUS. JOAO 14:15
9- OBEDECER AS LEIS DE SAUDE PARA O BEM ESTAR FISICO,
MENTAL E ESPIRITUAL. 1 CORINTIOS 6:19-20
10-BUSCAR A DEUS EM TODO O TEMPO EM ORAÇÃO. EFESIOS 6:10-
18.
... O Espírito Santo é também o agente selador e capacitador dos crentes
para o cumprimento da missão evangélica. Comentando os derradeiros
momentos antes da ascensão de Cristo, Ellen G. White, ESCRITORA
NORTE AMERICANA, diz que “a visível presença de Cristo estava prestes
a ser retirada dos discípulos, mas uma nova dotação de poder lhes
pertencia. O Espírito Santo ser-lhes-ia dado em Sua plenitude, selando-os
para a sua obra” (Atos dos Apóstolos, pág. 30). Em relação ao Pentecostes,
a mesma autora afirma que “os que creram em Cristo foram selados pelo
Espírito Santo”. – Seventh-day Adventist Bible Commentary, vol. 6, pág.
1.055.
Mas a função seladora do Espírito Santo no plano da salvação não conspira
contra a identificação do sábado como “o selo do Deus vivo” (Apoc. 7:2; 9:4)
no desfecho da grande controvérsia entre a verdade e o erro (ver Apoc.
12:17; 14:9-12).
2- SELO DE DEUS
O Selo de Deus na Bíblia tem seu significado. Deus sela para salvação com
explicado acima com as devidas condições Bíblicas. Mas há um selo externo
de identificação que Deus usa em seu povo e A Bíblia esclarece que este povo
seria selado para ser identificado quando fosse enviado as outras nações.
Todos os povos o reconheceriam por este selo.
Deus é o criador de tudo: animais, plantas, seres humanos. Na criação ele
estabeleceu os dias da criação em 7 como vemos em Genesis 1 e 2. El cria
tudo pela sua voz dizendo Haja e tudo passou a existir. Esse é poder de Deus.
Ele não precisa de matéria pre existente para criar. Basta a Deus dizer e as
coisas que não eram visíveis aparecem. Então Deus fez tudo em 6 dias e no2
sétimo dia descansou, abençoou e santificou este dia.
Fazendo assim do sábado um memorial de sua criação.
O sábado então formalizado como memorial da criação devia ser lembrado
pelo povo escolhido na época de Moises como dia a ser guardado como esta
em Exodo 16:22-29, em que o povo foi orientado a não buscar o maná que
caía do céu todos os dias nas devidas por coes para cada familila e no sexto
dia, que pra nós é sextafeira, caída dobrado para que o povo não quebrasse o
mandamento do sábado, pois este dia era exclusivo para adoração.
Logo em seguida desta ato, Deus então coloca o sábado nos 10
mandamentos. O sábado foi revelado para quem ainda não era judeu: Adao e
Eva. Não existia a nação judaica como povo. A estes mais tarde através de
Abraão, Noé e Moises que já eram parte desta nação foram revelados os seus
mandamentos e inclusive o sábado com memorial da criação.
Em Êxodo 20 é revelado o mandamento do sábado com dia de descanso
laboral, físico, mental e espiritual. Deus nos convida a relembrar as coisas
criadas por ele e em meio a natureza relembrar seus feitos.
Existem hoje tentativas frustradas de aboli o mandamento do sábado. E essas
tentativas são mais velhas do que pensamos. No ano de 321 D.C. extamente
no dia 7 de março do ano 321 que o Imperador Constantino proclamou o
domingo como dia de descanso, com o objetivo de organizar o calendário
semanal. Dia do Deus Sol, divindade oficial do Império nesta altura, e que
explica a designação utilizada pelas línguas germânicas para este dia.

Por que ele fez isso? A ideia de que Constantino se converteu à religião cristã
e a transformou na religião oficial do Império Romano está muito difundida,
mas é incorreta. O que o imperador fez foi terminar o período de perseguições,
reconhecer a sua importância e dimensão do cristianismo, enquanto a elevava
à mesma categoria que outras religiões e cultos que existiam no Império.
A certa altura tornou-se realmente patrono e protetor dos cristãos e parece ter-
se tornado cristão, mas à moda romana, ou seja, colocando o deus cristão no
panteão das divindades imperiais, prestando-lhe culto mas não rejeitando as
restantes.

A proclamação do Domingo, o Dia do Sol, como dia de descanso e, portanto,


dia em que os cristãos celebravam os seus deveres religiosos, é um bom
indicador do seu perfil como conciliador e agregador das várias tradições do
Império.

Durante muitos anos os cristãos foram perseguidos até a morte. Morriam3


homens, mulheres e crianças. O problema para Roma, era que apesar de
perseguir e matar muitos cristãos, eles não conseguiam matar o cristianismo! O
sangue dos cristãos na terra era como semente que fazia com que
aparecessem mais e mais cristãos!

Daniel 7: 25 diz que um poder cuidaria em mudar os tempos e as leis. Veja o


poder mencionado seria A Igreja Catolica que aproveitando da falsa conversão
de Constatino ao Cristianismo mudou o dia de guarda para o domingo. E o
cristianismo de modo geral aceitou esse dia com dia de guarda. A Igreja então
para explicar aos cristãos que o sábado foi mudado para o domingo disse que
esse dia é o dia da recriação, de uma nova era. Eles dizem:” Um catecismo da
Igreja Católica Romana, de Peter Geiermann diz:

“Pergunta: Qual é o dia de descanso?

Resposta:O sábado é o dia de descanso.

Pergunta: Por que guardamos o domingo e não o sábado?

Resposta: Guardamos o domingo ao invés do sábado porque a Igreja


Católica… transferiu a solenidade do sábado para o domingo”.

Nós, católicos romanos, guardamos o domingo, em lembrança da ressurreição


de Cristo, e por ordem do chefe de nossa igreja…” – Pe. Júlio Maria, em
Ataques Protestantes, p. 81.

Cristo ressuscitou realmente nesse dia. Mas não vemos Jesus dando ordens
antes de sua morte que esse dia seria mudado para o dia de sua ressurreição.
É um ataque direto ao mandamento do sábado.

Aonde entra o sábado na questão de ser o selo de Deus?

Ezequiel 20:12 e 20 diz” Demais lhes dei também os meus sábados, para
servirem de sinal entre mim e eles; a fim de que soubessem que eu sou o
Senhor que os santifica.”
Assim como os demais preceitos do Decálogo (Êxodo 20:3-17), o sábado é de
aplicabilidade moral, universal e eterna. Ele foi instituído para o benefício de
toda a humanidade:

"Santificai os Meus sábados, pois servirão de sinal entre Mim e vós, para que
saibais que Eu sou o Senhor, vosso Deus. Mas também os filhos se rebelaram
contra Mim e não andaram nos Meus estatutos, nem guardaram os Meus
juízos, os quais, cumprindo-os o homem, viverá por eles; antes, profanaram os
Meus sábados. [...]" (Ezequiel 20:20-21 RA).

"Bem-aventurado o homem que faz isto, e o filho do homem que nisto se firma,4
que se guarda de profanar o sábado e guarda a sua mão de cometer algum
mal." (Isaías 56:2 RA). "O sábado foi estabelecido por causa do homem [...]"
(Marcos 2:27 RA).

Esses textos revelam de forma inequívoca a universalidade do sábado. Os


versos de Ezequiel 20:20-21, que são interpretados intencionalmente às
avessas para indicar que o sábado foi destinado somente para os judeus,
trazem a palavra "homem" proveniente do hebraico "'adam", que significa:
indivíduo humano; espécie humana.

Em Isaías 56:2, a palavra "homem" e a expressão "filho de homem", que


originam-se respectivamente do hebraico "'enowsh" e "ben 'adam", igualmente
referem-se a: pessoa(s), ser humano, humanidade. E a mesma abrangência
ocorre em Marcos 2:27, onde a palavra "homem" é traduzida do grego
"anthropos", que significa: ser humano; indivíduo humano.

Portanto, nenhum dos textos analisados apresenta o sábado como sendo


exclusivo para os judeus. Na realidade, nenhum trecho da Bíblia ensina tal
coisa. Quando Deus ordenou aos israelitas: "Santificai os Meus sábados, pois
servirão de sinal entre Mim e vós", Ele não estava dispensando outros povos
deste preceito. Ele jamais restringiu Sua lei a Israel (c), ao contrário, se os
israelitas tivessem obedecido fielmente a lei de Deus, eles teriam sido
exemplos para o mundo (I Reis 8:41-43; Zacarias 8:20-23). Mas falharam em
sua missão, deliberadamente desonraram a Deus quando optaram por
transgredir a santificação do sábado e os demais mandamentos de Sua lei:

"Assim diz o Soberano, o Senhor: 'Esta é Jerusalém, que pus no meio dos
povos, com nações ao seu redor. Contudo, em sua maldade, ela se revoltou
contra as Minhas leis e contra os Meus decretos mais do que os povos e as
nações ao seu redor. Ela rejeitou as Minhas leis e não agiu segundo os Meus
decretos'.
Portanto assim diz o Soberano, o Senhor: 'Você tem sido mais rebelde do que
as nações ao seu redor e não agiu segundo os Meus decretos nem obedeceu
às Minhas leis. Você nem mesmo alcançou os padrões das nações ao seu
redor'. Por isso diz o Soberano, o Senhor: 'Eu estou contra você, Jerusalém, e
lhe infligirei castigo à vista das nações'." (Ezequiel 5:5-8 NVI).

"Contudo, os israelitas se rebelaram contra Mim no deserto. Não agiram


segundo os Meus decretos, mas profanaram os Meus sábados e rejeitaram as
Minhas leis, sendo que aquele que lhes obedecer por elas viverá. Por isso Eu
disse que derramaria a Minha ira sobre eles e os destruiria no deserto. Mas,
por amor do Meu nome, Eu agi, evitando que o Meu nome fosse profanado aos
olhos das nações à vista das quais Eu os havia tirado do Egito." (Ezequiel
20:13-14 NVI). 5

"Seus sacerdotes cometem violência contra a Minha lei e profanam Minhas


ofertas sagradas; não fazem distinção entre o sagrado e o comum; ensinam
que não existe nenhuma diferença entre o puro e o impuro; e fecham os olhos
quanto à guarda dos Meus sábados, de maneira que sou desonrado no meio
deles." (Ezequiel 22:26 NVI cf. Isaías 52:5).
Sábado: identificação de Deus

O sábado, além de ser uma instituição que relembra a criação (Gênesis 2:3;
Êxodo 20:11; Hebreus 4:4), ele assume também a função de selo da lei de
Deus.3 Unicamente o quarto mandamento, entre todos os dez, apresenta Deus
como o autor da vida e legislador. É o único mandamento que revela quem é o
Criador dos céus e da terra, assim como declara o Seu direito supremo à
reverência e culto. Fora deste preceito, nada há no Decálogo que mostre por
autoridade de quem foi dada a lei.4

Em geral, o selo contém três elementos básicos: o nome do proprietário do


selo, seu título e a jurisdição de seus domínios. Comumente o selo oficial tem o
objetivo de validar e conceder a autoridade de seu detentor ao documento que
o recebe.

E no Decálogo, é justamente o mandamento do sábado que contém os


elementos fundamentais de um selo. Pois é o único que identifica o Deus
verdadeiro ao declarar o Seu nome: "Senhor, o teu Deus" ("Yhovah" - Jeová); o
Seu título: "Criador" (Aquele que fez); e Seu território: "os céus, a terra e o mar"
(Êxodo 20:10-11 cf. Apocalipse 14:7). Uma vez que apenas o quarto
mandamento mostra sob a autoridade de quem foram concedidos os Dez
Mandamentos, é ele que contém o "selo de Deus"; colocado sobre a Sua lei
como garantia de sua autenticidade e vigência.

Na Lei de Deus o único realmente polêmico é o quarto mandamento, o


Sábado.

Destruindo a Lei de Deus, através do descrédito de um só dos seus


mandamentos, o inimigo das almas, cria uma brecha na perfeição do
caráter de Deus. Com a destruição do quarto mandamento, Sátanas6
destroí a principal lembrança que o homem tem de Deus como soberano,
criador e mantenedor de todas as coisas.

Para você entender esta afirmação há necessidade de se abrir um parenteses


e comentar o título deste capítulo.

Sábado, o selo de Deus

Na antigüidade, para se autenticar um documento ou Lei, era necessário que o


governante utilizasse um selo, ou anel de selar, e, com ele, legitimasse ser
aquela a sua vontade. Isto aconteceu em diversos episódios bíblicos como:

– Quando Jezabel escreveu cartas, em nome do rei Acabe, ela selou-as com
seu selo. I Reis 21:8

– Quando o rei Assuero editou a Lei para morte dos Judeus, ele a selou
também com seu sinete. Ester 8:8

– Também nas ruínas de Babilônia, foram encontrados tijolos com o nome do


seu construtor, Nabucodonosor.

Enfim, em qualquer documento importante havia a prova de sua autenticidade


e legitimidade. No sinete ou selo, deveria sempre haver três coisas:

1. O nome do governante.

2. O seu cargo, ou título.

3. Sua area de domínio ou país.

Nos dez mandamentos de Deus, somente em um deles há estas


identificações por completo, veja só:

“Lembra-te do dia do Sábado para o santificar. Seis dias trabalharás e farás


toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus; não farás
nele nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu
servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas
para dentro; porque, em seis dias, fez o Senhor os céus a terra, o mar e
tudo o que neles há, e, no sétimo dia, descansou; por isso, o Senhor
abençoou o dia de Sábado e o santificou”. Êxodo 20: 8-11

Note que em Apocalipse 14: 6,7 há a mesma descrição assinalada em Exodo


20:8-11. Veja:
E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o
proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda a nação, e tribo, e língua, e
povo,
Dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é vinda a hora7
do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes
das águas.

Note que este mandamento traz as três coisas necessárias em um selo,


ou sinete:

1. O nome do governante: SENHOR-JEOVÁ, Aquele que existe por si


mesmo.

2. Seu cargo: CRIADOR DO UNIVERSO, Ele Fez.

3. O seu domínio: O CÉUS, A TERRA E TUDO O QUE NELES HÁ.

Não nos admira ser este o mandamento, juntamente com o criacionismo


que ele sustenta, o mais combatido neste último século.

Destruindo o crédito na criação como a Bíblia nos conta, se destroí também a


necessidade de guardar o quarto mandamento, pois como já vimos, a guarda
do Sábado começou na criação. Não que ele seja o mais importante, pois
sabemos que todos os dez têm igual valor. A sua importância vem
justamente do fato de ser ele o ponto de diferença entre os que crêem em
um Deus Criador e daqueles que crêem ser o homem fruto de um acaso
intergalático.

Isaias 8: 16 diz “Guarde o mandamento com cuidado e sele a lei entre os


meus discípulos. ”
A lei é para ser selada nos corações. Por que Deus iria revelar uma lei para ser
abolida? Por que o homem quer derruba-la? È intuito de Satanás jogar por
terra a verdade no coração do seguidor de Jesus Cristo. Derrubara a verdade
para que o homem possa seguir o seu caminho sem Deus e no fim perder a
salvação tao sonhada e aguardada pelo Seu povo. Ele quer destruir a imagem
de Deus que resta no povo de Deus. E a sua ira é tanta que tem um verso
bíblico que nos revela essa ira. Apocalipse 12:17” O dragão irou-se contra a
mulher e saiu para guerrear contra o restante da sua descendência, os que
obedecem aos mandamentos de Deus e se mantêm fiéis ao testemunho de
Jesus.”
Ele não está irado contra qualquer denominação religiosa ou contra qualquer
segmento religioso. Deus tem um povo sincero dentro dessas denominações.
Apocalipse 18:4 diz: Então ouvi outra voz do céu que dizia: "Saiam dela, vocês,
povo meu, para que vocês não participem dos seus pecados, para que as
pragas que vão cair sobre ela não os atinjam!”

Receber o vinho da cólera de Deus, preparado sem mistura; ser castigado8


pelas sete últimas pragas e, no final, ser lançado no lago de fogo. Que
contraste em relação aos que recusaram a marca da besta e se encontram no
mar de vidro, cantando triunfantemente louvores a Deus e ao Cordeiro!

Que marca é essa que ninguém gostaria de receber? Além disso, o poder do
quarto animal de Daniel 7 (também retratado como a besta do mar em
Apocalipse 13), na sua última fase, cuidaria “em mudar os tempos e a lei” (Dn
7:25). Uma lei que esse poder cuidou em mudar foi o sábado, o quarto
mandamento – o único dos dez que se refere ao tempo e aponta diretamente
para Deus como Aquele que fez “os céus e a Terra, o mar e tudo o que neles
há e, ao sétimo dia, descansou” (Êx 20:11).

Significativamente, a primeira mensagem angélica nos remete a esse


mandamento que o poder da besta tentou mudar, e deixa claro que devemos
adorar somente o Senhor como Criador. De fato, dos sete versos que se
referem à adoração em Apocalipse 12 a 14, Apocalipse 14:7 é o único que fala
da verdadeira adoração; os outros seis advertem contra a falsa adoração à
besta e à sua imagem (Ap 13:4, 8, 12, 15; 14:9, 11). Imediatamente após a
descrição do terceiro anjo sobre o destino dos que participam dessa falsa
adoração, os verdadeiros adoradores de Deus são descritos: “Aqui está a
perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em
Jesus” (Ap 14:12).

Em outras palavras, a proclamação dessas três mensagens separará toda a


humanidade em dois grupos: aqueles que adoraram o Criador, guardando
todos os Seus mandamentos, inclusive a observância do sábado, e os que
adoraram a besta e a sua imagem. Uma alternativa, portanto, à adoração ao
Criador mediante a guarda do mandamento do sábado é essa falsa forma de
adoração.

O selo de Deus continuação

Um selo, como uma assinatura, é usado para validar um documento. Na


Antiguidade, ele era um carimbo pressionado sobre cera mole ou argila,
utilizado para demonstrar autenticidade ou propriedade e trazia consigo a
autoridade de seu proprietário.

Qual é o selo de Deus? Como e quando ele é dado? (Ef 1:13, 14; 4:30; 2Tm
2:19; Ap 7:1-4; 14:1).

O selo de Deus é um sinal da propriedade divina e da proteção que o Senhor


oferece ao Seu povo. Paulo descreveu o selamento em conexão com a
conversão e o recebimento do dom do Espírito Santo. Ele chamou esse dom
de “depósito” ou “sinal” (pagamento antecipado), dado aos cristãos como
garantia de redenção e da herança que receberão quando Jesus voltar. 9

O livro do Apocalipse retrata outro selamento antes da segunda vinda de


Jesus. Esse selo final será dado aos 144 mil no momento do derramamento do
Espírito Santo, por ocasião da chuva serôdia. Os cristãos têm o nome de Deus
(ou assinatura) escrito em suas testas. Mediante a obra do Espírito Santo na
vida, passam a refletir o caráter de Deus.

Compare o selo de Deus com a marca da besta. Qual diferença entre eles é
mencionada? (Ap 7:3; 14:9).

O selo é dado aos verdadeiros adoradores de Deus, enquanto a marca da


besta é recebida pelos seus adoradores. O selo é recebido apenas na testa,
indicando uma escolha mental definitiva de adorar a Deus da maneira que Ele
ordenou. A marca, por outro lado, é recebida na testa ou na mão. Isso significa
que as pessoas podem adorar a besta por uma das duas razões: ao receberem
a marca na testa, concordam com ela em sua mente e pensam que realmente
estão adorando a Deus. Ao receberem a marca na mão, não concordam com
ela, mas continuam nesse caminho porque temem as sérias consequências de
não se adequarem à marca da besta. Temem não poder comprar nem vender
e, por fim, serem mortas (Ap 13:15, 17).

“Os que estão se unindo com o mundo, estão se amoldando ao modelo


mundano, e preparando-se para o sinal da besta. Os que desconfiam de si
mesmos, que se humilham diante de Deus, e purificam a mente
pela obediência à verdade, estão recebendo o molde divino, e preparando-se
para receber na fronte o selo de Deus” (Ellen G. White, Testemunhos Para a
Igreja, v. 5, p. 216).

A marca da besta

Qual é essa marca que precisamos evitar receber? Como vimos em uma lição
anterior, o poder do quarto animal de Daniel 7 (também retratado pela besta do
mar, de Apocalipse 13), em sua última fase, cuidaria “em mudar os tempos e a
lei” (Dn 7:25). Uma lei que ele cuidou em mudar foi a observância do sábado, o
quarto mandamento, o único que aponta diretamente para Deus como Aquele
que fez “os céus e a Terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia,
descansou” (Êx 20:11).

Enquanto isso, a primeira mensagem angélica – indicando esse mesmo


mandamento que o poder da besta tentou mudar – deixa claro que devemos
adorar somente o Senhor como Criador. Em seguida, depois de uma
advertência sobre o destino daqueles que adoram a “besta e a sua imagem”
(Ap 14:9), o povo fiel de Deus é retratado no verso 12.

De acordo com Apocalipse 14:12, por que o sábado é tão central para os
eventos finais? 10

O texto diz: “Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os


mandamentos de Deus e a fé em Jesus” (Ap 14:12). Como vimos, o quarto
mandamento, sobre a guarda do sábado, está incluído nos “mandamentos de
Deus”. Esse preceito revela o Senhor como Criador, o único que deve receber
adoração. Não é de admirar, portanto, que muitos vejam a questão da “marca
da besta” como estando diretamente ligada à questão da adoração dominical,
um falso “sábado” que não é ordenado na Bíblia, ao contrário da guarda do
quarto mandamento, que é prescrita na Palavra de Deus.

Isso significa que os cristãos que adoram a Deus no domingo têm a marca da
besta hoje? Não. De acordo com Apocalipse 13:15, os que se recusarem a se
unir a essa falsa adoração à besta serão mortos. No fim, isso se tornará uma
questão de vida ou morte. Evidentemente, contudo, os eventos ainda não
chegaram a esse ponto, e a marca da besta não será dada até que esse teste
final ocorra. Portanto, ninguém ainda recebeu a marca da besta.

O sábado como o selo

Como já vimos, o sábado tem sido um sinal do verdadeiro povo de Deus ao


longo da história, desde o tempo de Adão e Eva e o período de Israel. Ele
também foi perpetuado na igreja do Novo Testamento com a prática de Jesus e
dos apóstolos, e aparece como sinal distintivo do povo de Deus nos últimos
dias, “os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus” (Ap 14:12).

Por que o sábado é tão importante? Que significado especial ele tem para os
cristãos? Êx 20:8-11; Hb 4:9, 10

O sábado aparece no centro dos Dez Mandamentos. Ele foi dado pelo Criador
como sinal ou selo de Sua autoridade. Esse mandamento O identifica pelo
nome, o Senhor Deus. Identifica o domínio sobre o qual Ele tem jurisdição, “os
céus e a Terra, o mar e tudo o que neles há” (Êx 20:11). Também identifica o
fundamento de Sua autoridade: “Porque, em seis dias, fez o Senhor os céus e
a Terra, […] e, ao sétimo dia, descansou”.
O Novo Testamento identifica Jesus como Aquele por meio de quem Deus fez
todas as coisas (Jo 1:1-3; Cl 1:16; Hb 1:1, 2). Cristo criou nosso mundo em seis
dias e descansou no sétimo. Portanto, é muito significativo o fato de que,
enquanto Jesus estava pendurado na cruz naquela tarde de sexta-feira, Ele
bradou: “Está consumado!” (Jo 19:30). Assim como Cristo descansou no
sábado depois de concluir Sua obra de criação, Ele também descansou no
túmulo durante o sábado, depois de concluir Sua obra sacrifical ao morrer em
nosso lugar para nossa redenção. Portanto, o sábado foi duplamente
abençoado, primeiramente na criação e depois na cruz. Por essa razão, de
acordo com o livro de Hebreus, ao descansar no sábado, o cristão mostra que
“ele mesmo descansou de suas obras, como Deus das Suas” (Hb 4:10). O11
sábado é um símbolo perfeito de que não podemos nos salvar; de que, do
começo ao fim, a salvação é a obra de Cristo, que se torna disponível a nós
mediante a fé (compare com Hb 12:2).

“Assim que o povo de Deus for selado em sua testa – e não se trata de selo ou
sinal que se possa ver, mas uma fixação na verdade, tanto intelectual como
espiritualmente, de modo que não possa mais mudar – estará também selado e
preparado para a sacudidura que virá. Na verdade, ela já começou; os juízos
de Deus estão agora sobre a Terra […] a fim de sabermos o que está vindo”
(Ellen G. White, A Fé Pela Qual Eu Vivo [Meditação Matinal, 2006], p. 285).

“O sábado será a grande prova de lealdade, pois é o ponto da verdade


especialmente controvertido. Quando sobrevier aos homens a prova final, será
traçada a linha divisória entre os que servem a Deus e os que não O servem.
Ao passo que a observância do falso sábado em conformidade com a lei do
Estado, contrária ao quarto mandamento, será uma declaração de fidelidade ao
poder que se acha em oposição a Deus, a guarda do verdadeiro sábado, em
obediência à lei divina, é uma prova de lealdade para com o Criador. Ao passo
que uma classe, aceitando o sinal de submissão aos poderes terrestres, recebe
o sinal da besta, a outra, preferindo o sinal da obediência à autoridade divina,
recebe o selo de Deus” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 605).

Perguntas para discussão

1. Qual é a relação entre o sábado e o selamento do Espírito Santo?

2. O que significa a ideia de que o selamento é “uma fixação na verdade, tanto


intelectual como espiritualmente”?

3. O que caracteriza a Babilônia espiritual, seus valores e métodos? Como eles


diferem dos valores do reino de Deus? Os valores de Babilônia estão entrando
em nossa igreja? Como reconhecer esses valores e lidar com eles de maneira
cristã, refletindo os valores do reino de Deus?
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