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Por que ele fez isso? A ideia de que Constantino se converteu à religião cristã
e a transformou na religião oficial do Império Romano está muito difundida,
mas é incorreta. O que o imperador fez foi terminar o período de perseguições,
reconhecer a sua importância e dimensão do cristianismo, enquanto a elevava
à mesma categoria que outras religiões e cultos que existiam no Império.
A certa altura tornou-se realmente patrono e protetor dos cristãos e parece ter-
se tornado cristão, mas à moda romana, ou seja, colocando o deus cristão no
panteão das divindades imperiais, prestando-lhe culto mas não rejeitando as
restantes.
Cristo ressuscitou realmente nesse dia. Mas não vemos Jesus dando ordens
antes de sua morte que esse dia seria mudado para o dia de sua ressurreição.
É um ataque direto ao mandamento do sábado.
Ezequiel 20:12 e 20 diz” Demais lhes dei também os meus sábados, para
servirem de sinal entre mim e eles; a fim de que soubessem que eu sou o
Senhor que os santifica.”
Assim como os demais preceitos do Decálogo (Êxodo 20:3-17), o sábado é de
aplicabilidade moral, universal e eterna. Ele foi instituído para o benefício de
toda a humanidade:
"Santificai os Meus sábados, pois servirão de sinal entre Mim e vós, para que
saibais que Eu sou o Senhor, vosso Deus. Mas também os filhos se rebelaram
contra Mim e não andaram nos Meus estatutos, nem guardaram os Meus
juízos, os quais, cumprindo-os o homem, viverá por eles; antes, profanaram os
Meus sábados. [...]" (Ezequiel 20:20-21 RA).
"Bem-aventurado o homem que faz isto, e o filho do homem que nisto se firma,4
que se guarda de profanar o sábado e guarda a sua mão de cometer algum
mal." (Isaías 56:2 RA). "O sábado foi estabelecido por causa do homem [...]"
(Marcos 2:27 RA).
"Assim diz o Soberano, o Senhor: 'Esta é Jerusalém, que pus no meio dos
povos, com nações ao seu redor. Contudo, em sua maldade, ela se revoltou
contra as Minhas leis e contra os Meus decretos mais do que os povos e as
nações ao seu redor. Ela rejeitou as Minhas leis e não agiu segundo os Meus
decretos'.
Portanto assim diz o Soberano, o Senhor: 'Você tem sido mais rebelde do que
as nações ao seu redor e não agiu segundo os Meus decretos nem obedeceu
às Minhas leis. Você nem mesmo alcançou os padrões das nações ao seu
redor'. Por isso diz o Soberano, o Senhor: 'Eu estou contra você, Jerusalém, e
lhe infligirei castigo à vista das nações'." (Ezequiel 5:5-8 NVI).
O sábado, além de ser uma instituição que relembra a criação (Gênesis 2:3;
Êxodo 20:11; Hebreus 4:4), ele assume também a função de selo da lei de
Deus.3 Unicamente o quarto mandamento, entre todos os dez, apresenta Deus
como o autor da vida e legislador. É o único mandamento que revela quem é o
Criador dos céus e da terra, assim como declara o Seu direito supremo à
reverência e culto. Fora deste preceito, nada há no Decálogo que mostre por
autoridade de quem foi dada a lei.4
– Quando Jezabel escreveu cartas, em nome do rei Acabe, ela selou-as com
seu selo. I Reis 21:8
– Quando o rei Assuero editou a Lei para morte dos Judeus, ele a selou
também com seu sinete. Ester 8:8
1. O nome do governante.
Que marca é essa que ninguém gostaria de receber? Além disso, o poder do
quarto animal de Daniel 7 (também retratado como a besta do mar em
Apocalipse 13), na sua última fase, cuidaria “em mudar os tempos e a lei” (Dn
7:25). Uma lei que esse poder cuidou em mudar foi o sábado, o quarto
mandamento – o único dos dez que se refere ao tempo e aponta diretamente
para Deus como Aquele que fez “os céus e a Terra, o mar e tudo o que neles
há e, ao sétimo dia, descansou” (Êx 20:11).
Qual é o selo de Deus? Como e quando ele é dado? (Ef 1:13, 14; 4:30; 2Tm
2:19; Ap 7:1-4; 14:1).
Compare o selo de Deus com a marca da besta. Qual diferença entre eles é
mencionada? (Ap 7:3; 14:9).
A marca da besta
Qual é essa marca que precisamos evitar receber? Como vimos em uma lição
anterior, o poder do quarto animal de Daniel 7 (também retratado pela besta do
mar, de Apocalipse 13), em sua última fase, cuidaria “em mudar os tempos e a
lei” (Dn 7:25). Uma lei que ele cuidou em mudar foi a observância do sábado, o
quarto mandamento, o único que aponta diretamente para Deus como Aquele
que fez “os céus e a Terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia,
descansou” (Êx 20:11).
De acordo com Apocalipse 14:12, por que o sábado é tão central para os
eventos finais? 10
Isso significa que os cristãos que adoram a Deus no domingo têm a marca da
besta hoje? Não. De acordo com Apocalipse 13:15, os que se recusarem a se
unir a essa falsa adoração à besta serão mortos. No fim, isso se tornará uma
questão de vida ou morte. Evidentemente, contudo, os eventos ainda não
chegaram a esse ponto, e a marca da besta não será dada até que esse teste
final ocorra. Portanto, ninguém ainda recebeu a marca da besta.
Por que o sábado é tão importante? Que significado especial ele tem para os
cristãos? Êx 20:8-11; Hb 4:9, 10
O sábado aparece no centro dos Dez Mandamentos. Ele foi dado pelo Criador
como sinal ou selo de Sua autoridade. Esse mandamento O identifica pelo
nome, o Senhor Deus. Identifica o domínio sobre o qual Ele tem jurisdição, “os
céus e a Terra, o mar e tudo o que neles há” (Êx 20:11). Também identifica o
fundamento de Sua autoridade: “Porque, em seis dias, fez o Senhor os céus e
a Terra, […] e, ao sétimo dia, descansou”.
O Novo Testamento identifica Jesus como Aquele por meio de quem Deus fez
todas as coisas (Jo 1:1-3; Cl 1:16; Hb 1:1, 2). Cristo criou nosso mundo em seis
dias e descansou no sétimo. Portanto, é muito significativo o fato de que,
enquanto Jesus estava pendurado na cruz naquela tarde de sexta-feira, Ele
bradou: “Está consumado!” (Jo 19:30). Assim como Cristo descansou no
sábado depois de concluir Sua obra de criação, Ele também descansou no
túmulo durante o sábado, depois de concluir Sua obra sacrifical ao morrer em
nosso lugar para nossa redenção. Portanto, o sábado foi duplamente
abençoado, primeiramente na criação e depois na cruz. Por essa razão, de
acordo com o livro de Hebreus, ao descansar no sábado, o cristão mostra que
“ele mesmo descansou de suas obras, como Deus das Suas” (Hb 4:10). O11
sábado é um símbolo perfeito de que não podemos nos salvar; de que, do
começo ao fim, a salvação é a obra de Cristo, que se torna disponível a nós
mediante a fé (compare com Hb 12:2).
“Assim que o povo de Deus for selado em sua testa – e não se trata de selo ou
sinal que se possa ver, mas uma fixação na verdade, tanto intelectual como
espiritualmente, de modo que não possa mais mudar – estará também selado e
preparado para a sacudidura que virá. Na verdade, ela já começou; os juízos
de Deus estão agora sobre a Terra […] a fim de sabermos o que está vindo”
(Ellen G. White, A Fé Pela Qual Eu Vivo [Meditação Matinal, 2006], p. 285).