O HOMEM DA MÃO RESSEQUIDA (Mc 3.
1-6)
O texto que acabamos de ler, faz
parte de um só tema que diz respeito a
autoridade de Jesus sobre o dia do
Sábado. O que deveria ser feito, ou o que
deveria deixar de ser feito neste dia.
Jesus Fora acusado de quebrar o
Quarto Mandamento da Lei de Deus por
dois motivos: por permitir que seus
discípulos colhessem espigas no dia do
“Sabbath”; e por curar um homem neste
mesmo dia. Segundo R.C Sproul (2011),
Jesus não estava sendo acusado de ter
quebrado um mandamento da Lei de
Deus, mas uma lei rabínica:
Ao entrar na sinagoga, Jesus
observou um homem que sofria de uma
enfermidade na mão. Sua mão estava
atrofiada, encolhida, sem movimento. Era
um dia de sábado, o que fazer? Curar ou
deixar de curar? Havia um ritualismo
rabínico que não permitia tal feito. O que
você faria? Era licito deixar de fazer o
bem em prol a um ritualismo meramente
humano?
Comentando estes versículos, o
Rev. Hernandes Dias Lopes observa que
”há pessoas mirradas ainda hoje no meio
da congregação, gente com
deformidades físicas, emocionais e
morais”. Também observa que nas
mesmas congregações, também há
“muitos vão à igreja e saem libertos,
salvos e perdoados; outros, vão e saem
piores, mais duros e mais culpados”.
Estes últimos são semelhantes aos
fariseus que estavam observando se
Jesus “curaria (aquele homem) no
sábado, para o acusarem”.
Rev. Davi Gomes do Nascimento
IPF em Tabira - PE
Nisto perguntamos: Qual o seu
papel na Igreja? E enquanto Auxiliadora,
como você tem contribuído para o
desenvolvimento da sua AAF? Você é
uma critica assídua? Mulher que está
como associada apenas para cobrar e
condenar? Ou no seu coração há uma
preocupação real com o Reino de Cristo?
Aqueles fariseus foram até a
Sinagoga com uma falsa religiosidade e
moralidade. Eles não estavam ali para
adorar o soberano deus, mas para criticar
e julgar os feitos de Jesus. Não estavam
ali para ajudar o próximo, nem ao menos
para se alegrar com ele por sua cura.
Quanto valia uma vida para os
Fariseus? Quanto vale para você meu
caro leitor? Os fariseus davam mais
valor aos rituais, do que o socorrer o
próximo em suas tribulações; eles, os
fariseus, valorizavam uma vida de falsa
aparência religiosa. Muitas vezes
vivemos uma vida marcada pelo cuidado
e zelo religioso, enquanto
negligenciamos um cristianismo vivencial
e prático. Jesus não repreendeu os
fariseus pelo seu zelo com a Lei de deus,
mas os acusou de serem hipócritas.
Talvez uma vida para nós seja
insignificante, porém para Cristo, uma
vida tem um valor inestimável. Devemos
ter cuidado com o legalismo extremo,
pois este busca cegamente o desprezo
do próximo fazendo-nos pecar contra o
nosso Deus, ferindo o mandamento do
amor (Jo 13:34)