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Texto: Amós 1

Introdução:

a. O profeta Amós era natural de um lugar chamado “Tecoa”, localizada à 12 km ao


sudeste de Belém na Cisjordânia.

b. A palavra Tecoa significa provavelmente o ato de armar tendas, ou o soar das


trombetas (*veja Jr 6.1).

c. Amós pastor de ovelhas (Am 1.1), Boiadeiro e colhedor de sicômoros, um tipo


de figo (Am 7:14).

d. O Profeta Amós foi chamado por Deus para profetizar sobre o juízo de Deus que
seria derramado sobre o povo por causa da sua infidelidade.

e. O significado do nome do profeta Amós é “aquele que carrega fardos”, ou


“carregador de fardos”.

f. O livro de Amós revela Revela de forma convincente que Deus é Soberano na


história do universo e do nosso mundo, como também nos revela a soberania de
Deus diante das catástrofes naturais.

g. Quais as lições práticas do capítulo 1 de Amós para nós hoje?

TEMA: O DEUS QUE JULGA AS NAÇÕES

I. AMÓS NOS ENSINA QUE O JUÍZO PERTENCE AO SENHOR NOSSO DEUS

a. Amós denuncia de maneira veemente o pecado de seis nações gentílicas, antes


de apontar o julgamento de Israel.

b. Mesmo sem ter dado sua lei formal as nações gentílicas, Deus as julga pelo fato
de ter eles a lei da consciência (1.4,7,10,12; 2.2) Rm 2.12-16.

c. Judá pecou contra a lei da consciência e também contra a lei de Deus (2.4).

d. Diante de toda ação pecaminosa destas nações e também da nação de Israel,


Deus resolve lançar o seu olhar de juízo.

e. Deus não julga ninguém por aquilo que ele ouviu falar, o julgamento divino se dá
com comprovações vindas do próprio Deus, pois Ele tudo vê, conforme nos é
dito em Provérbios 15:3.

f. No Salmo 9.8 nos é dito que Deus julga com justiça e retidão. (Salmos 98:9).

II. AMÓS NOS ENSINA QUE O JUÍZO DE DEUS É INEVITÁVEL.

a. Os pecados cometidos pelo povo chegaram ao ponto de transbordar o cálice da


ira divina.
b. A expressão “por três transgressões [...], por quatro, não retirarei o castigo”
repetida oito vezes nos mostra que Deus havia chegado ao limite. O cálice da ira
havia transbordado.

c. O Juízo seria inevitável. O povo havia deixado de ouvir os profetas enviados por
Deus. Os governantes haviam proibido o profeta Amós de falar a Palavra de
Deus ao povo (Am 7.12).

d. A Palavra de Deus nos mostra claramente que o pecado levou a humanidade a


adorarem a criatura ao invés do Criador. Nos tempos de Amós, as nações
gentílicas agiam com crueldade contra o próximo; havia também o mercado
impiedoso de escravos (1.6); o ódio era marcante em cada coração (1.11), e
ainda havia grandes atrocidades contra os desamparados (1.3-8).

e. Diante de todos estes pecados, estava o negligenciar ouvir a de Deus. Quando


fechamos os nossos ouvidos a voz de Deus, nossos corações se abrem para a
voz de satanás, daí vem o julgamento inevitável de Deus.

f. O julgamento não veio de maneira repetina e imediata. Ouve avisos e


exortações. Deus havia enviado os seus profetas para falarem ao povo. Para
que o povo se arrependesse e se voltassem a Ele. Mas fecharam o0s ouvidos e
as portas dos seus corações.

g. Hoje Deus também tem falado através de Jesus (Hb 1.1), Como nos dias de
Amós, muitos tem endurecido os corações para não ouvirem Deus falar através
do pregadores. Como nos dias de Amós, o cálice da Ira do Senhor está prestes
a ser derramado sobre tudo e sobre todos aqueles que se recusam ouvira a Voz
de Deus; se arrepender dos seus pecados e se voltar para o Senhor.

III. DEUS REINA SOBRE OS REINOS DO MUNDO

a. Lemos, na profecia de Amós, revela Deus tratando com seis nações que se
localizavam ao redor de Israel. O primeiro grupo se trata de nações estrangeiros,
porém o segundo grupo eram nações parentes distantes de Israel.

b. Deus chama a atenção de Israel, fazendo ameaças as nações vizinhas, para


isto, ele levanta Amós, como seu profeta.

c. Sendo Deus, o Rei dos reis e Senhor dos senhores, ele não é indiferente para
com o mundo.

d. Deus premia quem lhe obedece, mas age com punição com aqueles que pecam
contra sua Lei.

e. Deus está rugindo desde Sião (cf. Am 1.2). Deus está falando: “Assim diz o
Senhor”.

f. O que move Deus a falar são as “transgressões”; os atos de rebelião das nações
contra Deus. Por conta destas transgressões, Deus castigará inevitavelmente,
“não sustarei o castigo”.
g. Deus se importa com o mundo a ponto de intervir pessoalmente, aplicando
castigo.

h. Deus implementará o castigo, usando outras nações. A profecia contra Damasco


(v. 4-5) “foi cumprida em 732 a.C., quando o rei assírio Tiglate Pileser III
conquistou Damasco”.24 A profecia contra a Filístia “foi cumprida mais tarde, no
século 8º, quando os reis de Judá, Uzias e Ezequias, invadiram a Filístia (2Cr
26.6-7; 2Rs 18.8).

i. Tiro foi definitivamente destruída em 332 a.C., por Alexandre, o Grande.26


Edom, Amom e Moabe, foram devastados pelos babilônios.

j. Tudo isto nos mostra o Governo soberano de Deus sobre o mundo, não
importando se o servem ou não. Deus Reina! Ele está assentado a cima dos
Querubins! Diante dele a terra se cala. Reinos se desovem.

CONCLUSÃO:

Diante de tudo o que ouvimos nesta noite, quais as aplicações essenciais


para nós? O que Amós tem a ver conosco nos dias de hoje?

a. Precisamos prestar a atenção nas questões humanitárias. Os governantes


nos dias de Amós foram impiedosos com as pessoas. Precisamos notar o
sofrimento alheio.

b. Outra consideração prática, a partir de Amós 1.3—2.3, é que as nações


podem agir como se Deus não existisse ou como se Deus não ligasse para as
maldades cometidas, ou não interferisse nos assuntos humanos.

c. Finalmente, as ações divinas contra as nações, no tempo de Amós, eram


amostras ou preparativos para o dia do juízo final, chamado pelo profeta de “o
Dia do Senhor” (cf. 5.18-20).

d. Sendo assim, usando palavras do próprio Amós, em 5.4: “Buscai-me e vivei”;


e em 5.6: “Buscai ao Senhor e vivei”; e também em 5.14: “Buscai o bem e não
o mal”.

e. Temos de buscar a Deus, nos arrepender do mal que fizemos e trilhar os


caminhos de Deus e do bem. Tem de ser assim, porque o Dia do Senhor está
chegando.

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