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Nos primórdios do século XIX (de 1801 a 1900), um intenso interesse pelo advento
(vinda) de Jesus Cristo se instalou na teologia cristã contemporânea. Guilherme
Miller, pastor Batista em N.Y.U.S.A., destacou-se como estudioso da Bíblia, em
assuntos proféticos, seus livros preferidos eram Daniel e Apocalipse. Lendo o texto
de Daniel 8:13,14 e depois de realizar muitos cálculos chegou a conclusão e passou
a ensinar que, as 2.300 tardes e manhãs ali referidas eram dias e anos. Somou
2.300 dias por anos de 457 a.C., data em que Esdras chegou a Jerusalém vindo, de
Babilônia, e encontrou o ano de 1843 d.C. (ideia de Guilherme Miller). Passou então
a pregar que Cristo voltaria a terra naquele ano. Daí o título de “adventista”.
Muitos lhe acreditaram tendo confiança, a ponto de venderem seus pertences e
propriedades esperando o 2* advento de Jesus. Contudo o passar do tempo provou
que Miller estava errado. Mesmo assim Miller alegou que havia errado aos cálculos,
visto que usava o calendário hebraico em vez do romano.
Recalculou e marcou nova data para 22/10/1844. No dia previsto o povo reuniu-se
no topo dos telhados e nas montanhas, aguardando o evento (2* volta de Jesus).
Grande foi o desapontamento e a decepção, Cristo não veio no dia indicado e nem
virá em qualquer outro dia marcado por homem, pois a palavra de Deus é
claríssima.
Guilherme Miller nunca ensinou a guarda do sábado, seu interesse era em descobrir
o dia da segunda vinda de Jesus. Mesmo depois do desapontamento e de Miller ter
se arrependido por esse erro de querer calcular o dia da volta de Jesus o movimento
não esfriou e seus adeptos continuaram e o resultado como veremos mais adiante
foi o surgimento do movimento que hoje se denomina de ADVENTISMO DO 7* DIA.
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Algum tempo depois inspirados numa série de profecias de uma das mais
importantes personagens e uma das fundadoras do grupo, o trabalho continuou e o
movimento foi estabelecido como Igreja Adventista do 7* Dia em 1860.
Por fim, morreu Guilherme Miller, aos 68 anos de idade.
Está escrito: Hebreus 7:27 Que não necessitasse, como os sumos sacerdotes, de
oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente por seus próprios pecados, e depois
pelos do povo; porque isto fez ele, uma vez, oferecendo-se a si mesmo.
Está escrito: Hebreus 10:12-14 Mas este, havendo oferecido um único sacrifício
pelos pecados, está assentado para sempre à destra de Deus, daqui em diante
esperando até que os seus inimigos sejam postos por escabelo de seus pés. Porque
com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados.
Está escrito: Filipenses 1:23 Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo
desejo de partir, e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor.
Está escrito: Mateus 16:12 Então entenderam que não lhe dissera que se
acautelasse do fermento de pães, mas da doutrina dos fariseus e saduceus.
Está escrito: Hebreus 10:14-17 Pois com uma só oferta tem aperfeiçoado para
sempre os que estão sendo santificados. E o Espírito Santo também no-lo testifica,
porque depois de haver dito: Este é o pacto que farei com eles depois daqueles dias,
diz o Senhor: Porei as minhas Leis em seus corações, e as escreverei em seu
entendimento; acrescenta: E não me lembrarei mais de seus pecados e de suas
iniquidades.
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Como poderia Deus quebrar sua promessa de “não se lembrar mais de nossos
pecados e iniquidades”, mas ao mesmo tempo manter um registro deles no céu?
Isso é completamente ilógico e sem sentido. De forma alguma, pois deus é fiel e não
há nenhum registro de nossos pecados confessados e perdoados. O texto de
Hebreus não foi escrito como uma promessa futura, referindo-se a 1844, mas uma
realidade a partir da morte de Cristo em nosso lugar. A misericórdia divina, indica
que os nossos pecados perdoados são apagados dos registros. É uma equação
lógica. São lançados nas profundezas: “Tornará a apiedar-se de nós; sujeitará as
nossas iniquidades, e tu lançarás todos os seus pecados nas profundezas do mar”
(Miquéias 7:18,19).Se existe juízo investigativo, o Espírito Santo trabalha em vão e o
trabalho celestial é muito lento. Se há juízo investigativo, os pecados (perdoados)
dos ímpios são expiados antes que sejam expiados os pecados dos justos.
O juízo investigativo é a mais clara e próxima descrição do PURGATÓRIO na
TEOLOGIA MODERNA. Não existe juízo investigativo, porque Cristo não está nos
julgando agora, ele está intercedendo por nós, e isso de maneira nenhuma se
constitui num juízo.
Está escrito: 1 João 2:2 E ele é a propiciação (expiação) pelos nossos pecados, e
não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo.
Está escrito: João 5:22 E também o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o
juízo.
Está escrito: Atos 10:42 E nos mandou pregar ao povo, e testificar que ele é o que
por Deus foi constituído juiz dos vivos e dos mortos.
Está escrito: Atos 17:31 Porquanto tem determinado um dia em que com justiça há
de julgar o mundo, por meio do varão que destinou; e disso deu certeza a todos,
ressuscitando-o dos mortos.
Mas em todos estes versos se vê claramente que o “juízo” não é para os santos,
mas para os ímpios. Observação: O significado de ímpio é quem não tem fé,
incrédulo, sem compaixão. Devemos ler as Escrituras para não sermos enganados,
e crer no Testamento que Jesus deixou para nós. Crer em Jesus é aceitar o que
está na sua palavra. Não temos que guardar o sábado, o Paraíso existe, a alma do
ímpio não morre, o ímpio terá castigo eterno, o inferno existe e a a alma do ímpio
após a morte continuará consciente. Mais importa obedecer a Deus do que aos
homens. Nosso compromisso é com Jesus. E conhecereis a verdade e a
verdade vos libertará.
Mesmo antes da fundação do mundo Deus planejou criar o ser humano para adorá-
lo. Infelizmente a maioria dos seres humanos preferem se afastar de Deus. Muitos
nem se dão conta mas se afastam de Deus até pelo fato de não acreditarem nos
acontecimentos referentes a Bíblia.