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AS EXCELÊNCIAS DE CRISTO - ALLEN HOOD

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Sessão 8: O Senhor Ressuscitado Página 2

Sessão 8: O Senhor Ressuscitado

I. INTRODUÇÃO

A. Uma pergunta e sete palavras deram testemunho a humanidade que o mundo que nó s
conhecíamos tinha acabado e uma nova era estava sobre nó s; era em que o amor tinha
finalmente rompido e ganhado! Por que você está procurando o vivo entre os mortos? Ele
nã o está aqui. Ele ressuscitou. Foi o que os anjos disseram à s mulheres que foram ao tú mulo
de Jesus no início da manhã de domingo, testemunhando uma mudança significativa na
histó ria da humanidade.

B. Poucas coisas sã o constantes e menos ainda sã o certas. No entanto, uma coisa todos nó s
sabemos com certeza: cemitérios de todo o mundo atestam a constâ ncia e certeza da morte.

C. A Bíblia nos informa que a morte entrou no mundo através do pecado da humanidade e que o
salá rio do pecado é a morte. No jardim, a maior e mais querida criaçã o de Deus foi dada a
dignidade de escolher livremente a amar e obedecer a Deus. A instruçã o foi muito clara. Ande
de acordo com os caminhos de Deus e você vai experimentar a comunhã o sem fim e
prazerosa de Deus. Ande de acordo com os anseios e desejos do seu coraçã o e você vai
experimentar a morte certa.

D. A Bíblia registra o dia trá gico quando Adã o pecou, a morte física e espiritual entrou na
experiência humana. Na verdade, Hebreus 9:27 nos diz que foi apontado ao homem morrer
uma só vez e dar contas a Deus. Na verdade, a sepultura vai abrir a boca hoje largamente e
cerca de 150.000 pessoas vã o cair de cabeça com seus rostos em terra. Um princípio
iminente prevaleceu – quem entra nã o sai!

E. No entanto, há 2.000 anos atrá s uma boa notícia foi divulgada na histó ria humana. Uma nova
era amanheceu. Um homem fez o impensá vel. Levantou-se! Alguém pode dizer: "Entã o, é
apenas um homem. O resultado ainda é morte – milhõ es, sim bilhõ es, e a humanidade – um?
Entã o, como? "Mas este homem era diferente de qualquer outro homem. Ele era Aquele
profetizado que viria como Deus em carne, para viver uma vida sem pecado, morrer pelos
pecados da humanidade, ressuscitar dos mortos, conquistar todos os inimigos do amor, e
ressuscitar todos os que creem nEle para a vida eterna.

F. A semente prometida em Gênesis 3:15 que esmagaria a cabeça da serpente veio e viveu uma
vida sem pecado, perfeita, para que pudesse trocar Sua vida pela nossa e morrer a morte que
era devida a nó s. Sua inocência, sua vida perfeita, trocada pela a nossa culpada e pecaminosa
vida. Assim, pelo pecado de um só homem a morte entrou na histó ria humana, e agora
através da vida sem pecado de um homem, a vida eterna entraria na histó ria humana.

G. O que parecia tragédia na sexta-feira se tornou-se a mais maravilhosa notícia no domingo. A


morte perdeu seu aguilhã o!

“Se Sexta-feira Santa levantou perguntas, então o Domingo de Páscoa ressuscitou o


Homem, e o Homem ressuscitado é a resposta para todas as questões levantadas” (E. Stanley
Jones).

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II. A RESSURREIÇÃO DE JESUS

A. A Ressurreiçã o é a pró pria essência da fé cristã . Na medida em que a ressurreiçã o pode ser
validada e estabelecida, o Cristianismo permanece ou cai. Nó s somos o povo da ressurreiçã o;
acreditamos na ressurreiçã o dos mortos. Fora das quatro religiõ es globais que sã o baseadas
em uma personalidade, nã o apenas um có digo de ética ou construçã o filosó fica, apenas uma
tem um fundador, que alegou que iria ressuscitar dos mortos e assim o fez.

B. As pró prias reivindicaçõ es messiâ nicas de Jesus ligadas à sua Ressurreiçã o - Jesus afirmou as
Suas pró prias reivindicaçõ es sobre a Ressurreiçã o. Ele previu sua pró pria morte e afirmou
que a prova da sua identidade seria baseada em Sua ressurreiçã o dos mortos. Imagine o
nervosismo de um mestre religioso afirmando: “A veracidade das minhas ideias religiosas e
minha identidade messiâ nica podem ser exibidas em minha morte e ressurreiçã o dos mortos
no terceiro dia”. Nenhum outro fundador religioso baseou a veracidade das suas afirmaçõ es,
bem como a sua ética, sobre um tú mulo vazio e sobre apariçõ es pó s-morte em um corpo
físico. Maomé, Buda, e Joseph Smith todos têm tú mulos com ossos neles - mortos, ossos em
decomposiçã o.
18
Responderam, pois, os judeus e disseram-lhe: Que sinal nos mostras para fazeres
isso? 19Jesus respondeu e disse-lhes: Derribai este templo, e em três dias o levantarei.
20
Disseram, pois, os judeus: Em quarenta e seis anos, foi edificado este templo, e tu o
levantarás em três dias? 21Mas ele falava do templo do seu corpo. 22Quando, pois,
ressuscitou dos mortos, os seus discípulos lembraram-se de que lhes dissera isso; e
creram na Escritura e na palavra que Jesus tinha dito (Jo 2:18-22).

C. O nascimento da Igreja depende da ressurreiçã o de Cristo dentre os mortos. Sem o tú mulo


vazio e as apariçõ es de Jesus, nunca nenhum discípulo teria deixado os seus barcos de pesca,
e ninguém jamais teria se reunido no cená culo. O que ocorreu no início no terceiro dia apó s a
crucificaçã o selou o início de uma mudança histó rica na histó ria do mundo.

“Sem ela (A Ressurreição) o Cristianismo teria sido nascido morto, porque uma fé viva não
pode sobreviver a um salvador morto”.1

William Lane Craig: É difícil exagerar o efeito devastador que a crucificação deve ter tido sobre
os discípulos. Eles não tinham a concepção de um morto, muito menos de um ressurreto, Messias,
porque o Messias reinaria para sempre. Sem a crença prévia na ressurreição, a crença em Jesus
como Messias teria sido impossível à luz da sua morte. A ressurreição tornou catástrofe em
vitória[...] foi Sua ressurreição que permitiu a vergonhosa morte de Jesus ser interpretada em
termos salvíficos. Sem ela, a morte de Jesus teria significado apenas na humilhação e maldição por
Deus; mas em vista da ressurreição pode ser vista como o evento pelo qual foi obtido o perdão dos
pecados. Sem a ressurreição, o Caminho cristão nunca poderia ter surgido. 2

1
Lewis, Peter. A Glória de Cristo [The Glory of Christ]. Grã-Bretanha: Paternoster Press, reimpresso 2004. p. 339.
2
McDowell, Josh. Evidência que Exige Veredicto: Volume 1 [Evidence That Demands A Verdict: Volume 1]. Nashville, TN: Nelson
Referência, 1999. p. 207.
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D. Evento Histó rico – O Cristianismo afirma que a ressurreiçã o nã o era meramente Jesus
aparecendo como um espírito eterno. Também nã o foi uma ressurreiçã o espiritual nos
coraçõ es dos discípulos. Os apó stolos declaram que Jesus em tempo e espaço real ressuscitou
dos mortos com um corpo físico e apareceu em carne para uma multidã o de pessoas.

E. Antes de examinar as especificidades da ressurreiçã o de Jesus, devemos primeiro


compreender corretamente a definiçã o bíblica da ressurreiçã o. A palavra para ressurreiçã o
no Novo Testamento é anastasis e significa vida apó s vida apó s a morte. Cada cultura
acreditava na vida apó s a morte em um estado imaterial. No entanto, o cristianismo
diferenciou-se de todos os outros pensamentos de vida apó s a morte, quando começou a
proclamar que uma nova era amanheceu na experiência humana; um homem tinha saído da
sepultura e ficou fora. Redençã o para o cristã o nã o é uma fuga da morte. É a conquista da
morte através da ressurreiçã o física.

Quando os primeiros cristãos falaram de Jesus ter ressuscitado dos mortos, o significado
natural dessa declaração, através o mundo antigo, foi a alegação de que algo tinha acontecido
com Jesus que não tinha acontecido com mais ninguém. Um grande número de coisas
supostamente aconteceram com os mortos, mas a ressurreição não aconteceu. O mundo pagão
assumiu que era impossível; o mundo judeu acreditava que isso iria acontecer eventualmente,
mas sabia perfeitamente bem que não tinha ocorrido isso ainda[...] Ressurreição (anastasis e
seus cognatos) não estava em uso em outras partes do mundo antigo como uma descrição da
vida não-corpórea após a morte.3

III. A EVIDÊNCIA DA RESSURREIÇÃO DE JESUS

A. O tú mulo vazio permanece como uma prova da Ressurreiçã o. Tudo o que teria levado para
dissipar o “mito” e esmagar o início desta religiã o que começava, teria sido produzir o corpo
de Jesus no sepulcro. Um corpo no tú mulo de José, e o testemunho teria terminado. É
importante notar que mesmo os inimigos do Evangelho admitiram o tú mulo vazio e nã o
tentaram dissuadir as pessoas de acreditar em um tú mulo vazio. Em vez disso, eles
espalharam o boato de que os discípulos roubaram o corpo e pagaram os guardas para dizer
o mesmo.

Tom Anderson (o ex-presidente da Associaçã o dos Advogados de Julgamento da


Califó rnia): Vamos supor que os relatos escritos de suas aparições para centenas de pessoas são
falsas. Eu quero fazer uma pergunta. Com um evento tão bem divulgado você não acha que é
razoável que um historiador, uma testemunha ocular, um antagonista iria gravar para sempre
que ele tinha visto o corpo de Cristo? O silêncio da história é ensurdecedor quando se trata do
testemunho contra a ressurreição. Como veremos, Seus adversários nem sequer argumentaram o
fato do túmulo estar vazio. Eles admitem isso.4

B. A multidã o de apariçõ es de Jesus ficam como uma prova da Ressurreiçã o. A ressurreiçã o de


Jesus ocorreu no início no terceiro dia. Durante os pró ximos quarenta dias que Jesus faria
numerosas apariçõ es em Seu corpo ressuscitado.

3
NT Wright. A Ressurreição do Filho de Deus [The Resurrection of the Son of God] (Minneapolis: Fotress Press, 2003), p. 83.
4
Zukeran, Patrick. “A Ressurreição: Fato ou Ficção” [The Resurrection: Fact or Fiction?] Ministérios Probe. 1997.
<http://www.probe.org/theology-and-philosophy/theology---christ/the-resurrection-fact-or-fiction.html>.
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1. As mulheres recebem o relató rio angelical e contam aos discípulos.

2. A corrida para o tú mulo: Pedro e Joã o correram ao sepulcro para verificar o relató rio das
mulheres. Joã o ganhou de Pedro na corrida para o tú mulo, mas parou na entrada enquanto
Pedro entrou correndo, encontrando a roupa cuidadosamente dobrada. Apesar do relató rio
angelical, Maria Madalena acredita que alguém roubou o corpo de Jesus.

3. Maria Madalena (Joã o 20): Quem você escolheria para aparecer em primeiro lugar, se você
fosse Jesus? Talvez Herodes? Pô ncio Pilatos? O Sinédrio? César? Jesus escolheu o mais fraco
que tinham encontrado vida em sua presença, aquele que lavou os pés com lá grimas e
cabelos. Maria tinha sido perdoada muito e tinha aprendido a amar muito.

4. Cefas / Simã o

5. O caminho de Emaú s (Lucas 24): Jesus apareceu a dois discípulos no caminho de Emaú s.
Enquanto Jesus os guiou através da Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos, os discípulos se
moveram em uma compreensã o sobrenatural das Escrituras. Seus olhos foram capazes de
ver tanto o sofrimento como a gló ria do Messias.

E disseram um para o outro: Porventura, não ardia em nós o nosso coração


32

quando, pelo caminho, nos falava e quando nos abria as Escrituras? (Lc 24:32).

6. Tomé: Jesus apareceu a Tomas e respondeu a questã o de sua dú vida.

Depois, disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; chega a tua mão e
27

põe-na no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente. 28Tomé respondeu e disse-lhe:
Senhor meu, e Deus meu! 29Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-
aventurados os que não viram e creram! (Jo 20:27-29 - ênfase adicionada).

7. Perto do Mar de Tiberíades (Joã o 21): Jesus apareceu pela costa do mar da Galiléia e repete o
milagre da captura de peixes, lhes serve um café da manhã , e restaura Pedro.

8. Para Tiago, aos quinhentos, e a Paulo:


3
Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por
nossos pecados, segundo as Escrituras, 4e que foi sepultado, e que ressuscitou ao
terceiro dia, segundo as Escrituras, 5e que foi visto por Cefas e depois pelos doze.
6
Depois, foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a
maior parte, mas alguns já dormem também. 7Depois, foi visto por Tiago, depois,
por todos os apóstolos 8e, por derradeiro de todos, me apareceu também a mim,
como a um abortivo (1 Co 15:3-8 - ênfase adicionada).

C. As vidas transformadas dos apó stolos sã o uma prova da Ressurreiçã o. Os Evangelhos sã o


claros de que os discípulos estavam em um estado de desilusã o quando a ressurreiçã o
ocorreu. Os evangelhos testificam que os discípulos nã o tinham entendido as profecias de
Jesus sobre a Sua morte e ressurreiçã o. Confusos e quebrados, eles estavam voltando para
casa depois de sua morte. A estrada para Emaú s demonstrou sua fé despedaçada. Mesmo
depois do tú mulo vazio, alguns nã o acreditaram até que tivessem visto o Senhor
ressuscitado. É claro que Tomé nã o acreditou. Antes da Ressurreiçã o, Tiago, Joã o, Simã o e
André tinham retornado à pesca, e Mateus retornou para coleta de impostos.

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1. Sua mudança rá pida em coragem: os apó stolos mudaram de negaçã o, dispersã o, e desilusã o à
proclamaçã o ousada da ressurreiçã o de Jesus dentre os mortos. Por exemplo, Pedro moveu-
se a negar por conta do medo da pergunta de uma jovem. Pouco depois, Pedro estava
corajosamente proclamando a ressurreiçã o de Cristo em face da morte.

2. Seu auto sacrifício: os apó stolos mudaram de discussã o sobre quem era o maior para uma
auto entrega e sacrifício pelo testemunho de Cristo. Depois da ressurreiçã o, uma mudança
moral ocorreu entre os Doze; através de Atos 15, o leitor nã o tem certeza de quem estava no
comando. Foi Pedro? Foi Tiago? Humildade permeou a cena. Este é um argumento de peso
para a Ressurreiçã o. Como poderia homens que pregavam e viveram vidas nos mais altos
padrõ es morais criarem a base da sua construçã o moral em um estranho e intencional
engano?

3. Seu martírio: até mesmo os estudiosos que nã o acreditam na ressurreiçã o corporal de Jesus
admitem que algo poderoso deve ter acontecido porque os discípulos estavam disposto a
morrer pelo testemunho da Ressurreiçã o - poderoso o suficiente para torná -los dispostos a
morrer a mais horrível morte e sofre tortura imaginá vel.

D. A pregaçã o dos apó stolos em Jerusalém permanece como uma prova da Ressurreiçã o. Os
discípulos imediatamente pregaram a mensagem da ressurreiçã o na pró pria cidade, onde
todos os acontecimentos descritos tinham acontecido à vista de todos. Nã o havia passado
tempo suficiente para lendas ou mitos terem circulado e acreditado, porque os eventos sendo
proclamados tinha acontecido apenas algumas semanas antes. A criaçã o de lendas e mitos
sobre Jesus na mesma cidade onde ele tinha sido morto algumas semanas antes teria sido
impossível.

John Warwick Montgomery: Note que quando os discípulos de Jesus proclamaram a


ressurreição, assim o fizeram como testemunhas e eles fizeram isso enquanto as pessoas ainda
estavam vivas, que tiveram contato com os eventos que proclamavam. Em 56 d.C. Paulo
escreveu que mais de 500 pessoas tinham visto o Jesus ressuscitado e que a maioria deles ainda
estavam vivos (1 Co 15:6). Ele passa os limites da credibilidade que os primeiros cristãos
poderiam ter fabricado tal conto e depois pregou-o entre aqueles que poderiam facilmente ter
refutado ele, simplesmente produzindo o corpo de Jesus.5

E. A conversã o de Saulo de Tarso para o Apó stolo Paulo se destaca como uma prova da
Ressurreiçã o. Para contestar as alegaçõ es do Cristianismo e da ressurreiçã o de Jesus, é
preciso explicar a dramá tica conversã o de Saulo de Tarso. Como você explica um homem que
deu sua vida para matar os cristã os, mas, em um momento, virou-se e juntou-se aqueles
mesmos a quem ele estava matando, até mesmo entregando sua pró pria vida por eles? O que
aconteceu na estrada para Damasco? Seus argumentos contra o Cristianismo podem ser
infalíveis e sua posiçã o pode ser forte. No entanto, nã o há defesa contra um Senhor
ressuscitado que aparece do jeito que Ele apareceu a Saulo de Tarso naquele dia. Paulo deu o
motivo de sua mudança surpreendente na crença e comportamento perante o Sinédrio em
Jerusalém (Atos 22). Ele declarou que havia encontrado o Senhor ressuscitado.

5
McDowell, Josh. Evidência que Exige Veredicto: Volume 1 [Evidence That Demands A Verdict: Volume 1]. Nashville, TN: Nelson
Referência, 1999. p. 249.
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1. Em Atos 7:58 e 8:1, Saulo foi encontrado na cena do martírio de Estêvã o, dando
consentimento e auxiliando na sua execuçã o, segurando as roupas dos que apedrejavam. Atos
8 e 9 descrevem o grande ó dio de Saulo para com os que criam em Jesus. Atos 9:1 nos conta
que Saulo constantemente respirava ameaças e morte contra os discípulos do Senhor.

2. De repente, na estrada para Damasco, Saulo foi encontrado pelo Senhor ressuscitado e foi
mudado para Paulo, o Apó stolo. Apó s esse encontro, Paulo viveu uma vida de auto sacrifício e
perseguiçã o. Daquele dia em diante, Paulo sofreu por amor a seus discípulos a pró pria
perseguiçã o que uma vez que ele havia praticado.

3. Paulo deu o motivo de sua mudança surpreendente na crença e comportamento perante o


Sinédrio em Jerusalém (Atos 22). Ele declarou que havia encontrado o Senhor ressuscitado.
Diante do rei Agripa em Atos 26, Paulo novamente deu o motivo de sua mudança de coraçã o.
Ele tinha encontrado o Senhor ressuscitado, Jesus o Messias.
1
Varões irmãos e pais, ouvi agora a minha defesa perante vós. 2(E, quando ouviram falar-lhes
em língua hebraica, maior silêncio guardaram.) E disse: 3Quanto a mim, sou varão judeu,
nascido em Tarso da Cilícia, mas criado nesta cidade aos pés de Gamaliel, instruído conforme a
verdade da lei de nossos pais, zeloso para com Deus, como todos vós hoje sois. 4Persegui este
Caminho até à morte, prendendo e metendo em prisões, tanto homens como mulheres, 5como
também o sumo sacerdote me é testemunha, e todo o conselho dos anciãos; e, recebendo destes
cartas para os irmãos, fui a Damasco, para trazer manietados para Jerusalém aqueles que ali
estivessem, a fim de que fossem castigados. 6Ora, aconteceu que, indo eu já de caminho e
chegando perto de Damasco, quase ao meio-dia, de repente me rodeou uma grande luz do céu.
7
E caí por terra e ouvi uma voz que me dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? 8E eu
respondi: Quem és, Senhor? E disse-me: Eu sou Jesus, o Nazareno, a quem tu persegues (At 22:1-
8 - ênfase adicionada).

IV. EXPLICAÇÕES ALTERNATIVAS PARA A RESSURREIÇÃO

A. A teoria do tú mulo errado: Essa posiçã o sustenta que porque estava escuro, as mulheres
foram ao tú mulo errado. Tendo encontrado o tú mulo errado vazio, elas correram de volta
com alegria para contar aos discípulos, e, assim, o que tinha sido um boato foi apresentado
como verdade.

Argumento contra a teoria do tú mulo errado:


1) Todo mundo sabia onde o tú mulo estava. Pedro e Joã o verificaram o que as mulheres contaram mais
tarde e encontraram as roupas de sepultamento dobradas no tú mulo vazio.
2) Os inimigos de Jesus sabiam onde o tú mulo vazio estava e poderiam facilmente ter produzido o corpo
para silenciar o nascente movimento.

B. A teoria do corpo roubado: Esta teoria afirma que tanto as autoridades romanas ou judaicas
roubaram o corpo.

Argumento contra a teoria do corpo roubado:

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1) À luz dos problemas que os apó stolos causaram por pregar sobre a ressurreiçã o tanto para as
autoridades judaicas e romanas, este ponto de vista é impensá vel. Nã o se pode imaginar que as autoridades
teriam escondido o pró prio objeto que teria dissipado todos os rumores da ressurreiçã o.
2) A produçã o de corpo morto de Jesus teria terminado toda a disputa.

C. A teoria do desmaio: Esta teoria sustenta que Jesus nã o chegou a morrer na cruz. Ao parecer
a morrer, Ele realmente desmaiou. Supostamente, Seus ferimentos o deixaram em estado de
choque, mas ainda vivo, e a frieza do tú mulo reanimou-o de tal forma que Ele foi capaz de
sair da sepultura no terceiro dia.

Argumento contra a teoria do desmaio:


1) É claro que Jesus estava morto. Ninguém poderia ter sobrevivido essas lesõ es,
especialmente sem ajuda ou assistência. Além disso, o sangue e a á gua que fluíram do
Seu lado indicou claramente que Jesus estava morto.
2) Os soldados eram especialistas em crucificaçã o. Eles tinham certeza e testemunharam
que Jesus estava morto. Eles nã o lhe quebraram as pernas devido a sua certeza de sua
morte, mas perfuraram com uma lança o Seu lado para garantir que estavam corretos.
3) Jesus foi coberto com roupas de enterro e oitenta libras de especiarias apó s a
crucificaçã o. Como poderia Jesus ter vivido por três dias sem comida ou á gua, estando
completamente envolto da cabeça aos pés em linho e coberto por oitenta libras de
especiarias?
4) Como poderia ter Jesus ressuscitado, se desembrulhado, rolado uma grande pedra
que mobilizou muitos homens para a colocar no lugar, lutado contra uma guarda
romana, e entã o caminhado vá rias milhas na estrada para Emaú s, enquanto dialogava
com dois discípulos?
5) Como poderia Jesus ter desaparecido os pró ximos quarenta ou mais anos sem um
rastro enquanto os discípulos morreriam por uma mentira propagada? Além disso, por
que ele teria feito uma coisa dessas?

D. A teoria da alucinaçã o: Esta teoria sustenta que a ressurreiçã o ocorreu nas mentes dos
discípulos. Dr. William McNeil articula esta posiçã o: As autoridades romanas em Jerusalém
prenderam e crucificaram Jesus [...] Mas logo depois os Apóstolos desanimados se reuniram em
uma sala no andar de cima e de repente sentiram novamente a presença reconfortante de seu
mestre. Esta parecia evidência absolutamente convincente de que a morte de Jesus na cruz não
foi o fim, mas o começo [...] Os Apóstolos se encheram de emoção e tentaram explicar a todos
que quisessem ouvir tudo o que tinha acontecido.6

Argumento contra a teoria da alucinaçã o:


1) Alucinaçõ es deste tipo só pode acontecer se determinadas condiçõ es ocorrerem.
2) Além disso, alucinaçõ es sã o percebidas apenas por indivíduos, nã o grupos, e sã o
muito subjetiva. Grupos inteiros de pessoas viram o Jesus ressuscitado, e todos eles
viram a mesma coisa.

6
Zukeran, Patrick. “A Ressurreição: Fato or Ficção” [The Resurrection: Fact or Fiction?] Ministérios Probe. 1997.
<http://www.probe.org/theology-and-philosophy/theology---christ/the-resurrection-fact-or-fiction.html>.
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3) Os discípulos nã o afirmam ter visto uma visã o. Eles testemunharam tocá -lo e
comerem com ele.
4) Além disso, alucinaçõ es sã o muito restritas a respeito de quando, onde e com que
frequência elas ocorrem. As apariçõ es da ressurreiçã o aconteceu em vá rios ambientes
diferentes e em momentos diferentes.
5) As alucinaçõ es ocorrem quando uma pessoa está esperançoso e esperando que algo
aconteça. Os discípulos nã o estavam em um estado de esperança, esperando. Em vez
disso, eles estavam desiludidos e em desespero. Jesus mostrou-se sem aviso prévio e, de
repente.

E. A teoria do roubo: Esta teoria é o mais popular e foi a ú nica que os Judeus circularam na
tentativa de desacreditar e silenciar o ministério dos Apó stolos em Jerusalém.
11
E, quando iam, eis que alguns da guarda, chegando à cidade, anunciaram aos
príncipes dos sacerdotes todas as coisas que haviam acontecido. 12E, congregados
eles com os anciãos e tomando conselho entre si, deram muito dinheiro aos
soldados, ordenando: 13Dizei: Vieram de noite os seus discípulos e, dormindo nós, o
furtaram. 14E, se isso chegar a ser ouvido pelo governador, nós o persuadiremos e
vos poremos em segurança. 15E eles, recebendo o dinheiro, fizeram como estavam
instruídos. E foi divulgado esse dito entre os judeus, até ao dia de hoje (Mt 28:11-
15).

Argumento contra a teoria do roubo:


1) Se os romanos estavam dormindo, como eles sabiam que era os discípulos que
roubaram o corpo?
2) A possibilidade de um guarda Romano dormindo era altamente imprová vel.
Adormecer vigiando a noite era motivo de puniçã o com a morte de um soldado romano.
3) É altamente imprová vel que os discípulos se reuniram em um só lugar para traçar
estratégias para tal conspiraçã o. Suas vidas estavam em perigo, e eles estavam
escondidos.
4) Mesmo que houvessem se ajuntado e formulado tal plano, a sepultura também estava
protegida com um selo romano, e o castigo por quebrar o selo era morte. É inimaginá vel
que os discípulos teriam arriscado suas vidas por seu mestre morto enquanto eles nã o
estavam dispostos a arriscar suas vidas por seu mestre quando ele estava vivo.
5) Se os discípulos tivessem superado sua covardia, quebrado o selo romano, rolado a
grande pedra subindo a colina sem acordar os soldados e roubado o corpo, por que eles
teriam tido tempo de desembrulhar Jesus e deixar Sua roupa de sepultamento bem
dobrada no tú mulo?

V. NO QUE VOCÊ ESTÁ DISPOSTO A APOSTAR SUA VIDA ETERNA?

A. Meu Testemunho

B. Histó ria Mal Assombrada

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VI. O SIGNIFICADO DA RESSURREIÇÃO

A. A ressurreiçã o confirma a identidade de Jesus como o Messias, o Filho de Deus, e o Senhor.


Jesus é o Senhor, o Cristo ressuscitado, e nó s somos as pessoas que testemunham a
ressurreiçã o. Ele vai julgar a raça humana com base naquilo que acreditam a respeito de Sua
ressurreiçã o.
18
Responderam, pois, os judeus e disseram-lhe: Que sinal nos mostras para fazeres
isso? 19Jesus respondeu e disse-lhes: Derribai este templo, e em três dias o
levantarei. 20Disseram, pois, os judeus: Em quarenta e seis anos, foi edificado este
templo, e tu o levantarás em três dias? 21Mas ele falava do templo do seu corpo.
22
Quando, pois, ressuscitou dos mortos, os seus discípulos lembraram-se de que lhes
dissera isso; e creram na Escritura e na palavra que Jesus tinha dito (Jo 2:18-22).

B. A pregaçã o apostó lica no livro de Atos está centrada na ressurreiçã o de Jesus Cristo. O destino
eterno de seres humanos é determinado sobre se eles acreditam ou nã o em seus coraçõ es e
confessam com sua boca que Jesus é Senhor e que Deus o ressuscitou dentre os mortos (Rm
10:9); o futuro de cada pessoa é determinada por aquilo que ele ou ela acredita sobre quem
Jesus diz que Ele é, e o que Ele fez no terceiro dia apó s sua morte. Atos 4:33 diz: “E os apó stolos
davam, com grande poder, testemunho da ressurreiçã o do Senhor Jesus, e em todos eles havia
abundante graça”. Devemos pregar a ressurreiçã o de Jesus Cristo como uma parte essencial da
apresentaçã o do evangelho.

C. Nó s nã o temos nenhuma razã o para recuar diante dos estudiosos hostis. O evangelho foi
converter as maiores mentes desde seus primeiros dias. O Novo Testamento é historicamente
confiá vel, e a pró pria evidência leva a uma ú nica conclusã o honesta: Jesus Cristo morreu na cruz
e ressuscitou dos mortos no terceiro dia. Desde a madrugada de domingo em Jerusalém, a Igreja
fielmente testemunhou que Deus fez esse mesmo Jesus, que foi crucificado Senhor e Cristo (At
2:36).

É necessário, pois, que, dos varões que conviveram conosco todo o tempo em que o
21

Senhor Jesus entrou e saiu dentre nós, 22começando desde o batismo de João até ao
dia em que dentre nós foi recebido em cima, um deles se faça conosco testemunha
da sua ressurreição (At 1:21-22).
32
Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas. 33De sorte que,
exaltado pela destra de Deus e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo,
derramou isto que vós agora vedes e ouvis. 34Porque Davi não subiu aos céus, mas
ele próprio diz: Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, 35até que
ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés. 36Saiba, pois, com certeza, toda a
casa de Israel que a esse Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo
(At 2: 32-36).

Ressuscitando Deus a seu Filho Jesus, primeiro o enviou a vós, para que nisso vos
26

abençoasse, e vos desviasse, a cada um, das vossas maldades (At 3:26).

Seja conhecido de vós todos e de todo o povo de Israel, que em nome de Jesus
10

Cristo, o Nazareno, aquele a quem vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dos
mortos, em nome desse é que este está são diante de vós. 11Ele é a pedra que foi

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rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina. 12E em
nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome
há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos (At 4:10-12).
33
E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor
Jesus, e em todos eles havia abundante graça (At 4:33).

O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, ao qual vós matastes, suspendendo-o no


30

madeiro. 31Deus, com a sua destra, o elevou a Príncipe e Salvador, para dar a Israel
o arrependimento e remissão dos pecados. 32E nós somos testemunhas acerca
destas palavras, nós e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe
obedecem (At 5:30-32).
5
E, descendo Filipe à cidade de Samaria, lhes pregava a Cristo (At 8: 5).

Então, Filipe, abrindo a boca e começando nesta Escritura, lhe anunciou a Jesus
35

(At 8:35).

como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual
38 [...]

andou fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era
com ele. 39E nós somos testemunhas de todas as coisas que fez, tanto na terra da
Judeia como em Jerusalém; ao qual mataram, pendurando-o num madeiro. 40A este
ressuscitou Deus ao terceiro dia e fez que se manifestasse, 41não a todo o povo, mas
às testemunhas que Deus antes ordenara; a nós que comemos e bebemos
juntamente com ele, depois que ressuscitou dos mortos. 42E nos mandou pregar ao
povo e testificar que ele é o que por Deus foi constituído juiz dos vivos e dos mortos
(At 10:38-42).
29
E, havendo eles cumprido todas as coisas que dele estavam escritas, tirando-o do
madeiro, o puseram na sepultura. 30Mas Deus o ressuscitou dos mortos. 31E ele, por
muitos dias, foi visto pelos que subiram com ele da Galileia a Jerusalém, e são suas
testemunhas para com o povo. 32E nós vos anunciamos que a promessa que foi feita
aos pais, Deus a cumpriu a nós, seus filhos, ressuscitando a Jesus, 33como também
está escrito no Salmo segundo: Meu filho és tu; hoje te gerei. 34E que o ressuscitaria
dos mortos, para nunca mais tornar à corrupção, disse-o assim: As santas e fiéis
bênçãos de Davi vos darei. 35Pelo que também em outro Salmo diz: Não permitirás
que o teu Santo veja corrupção (At 13:29-35).

E alguns dos filósofos epicureus e estoicos contendiam com ele. Uns diziam: Que
18

quer dizer este paroleiro? E outros: Parece que é pregador de deuses estranhos.
Porque lhes anunciava a Jesus e a ressurreição (At 17:18).
22
Mas, alcançando socorro de Deus, ainda até ao dia de hoje permaneço, dando
testemunho, tanto a pequenos como a grandes, não dizendo nada mais do que o
que os profetas e Moisés disseram que devia acontecer, 23isto é, que o Cristo devia
padecer e, sendo o primeiro da ressurreição dos mortos, devia anunciar a luz a este
povo e aos gentios (At 26:22-23).
1
Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para apóstolo, separado para o evangelho
de Deus, 2o qual antes havia prometido pelos seus profetas nas Santas Escrituras,
3
acerca de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne,
4
declarado Filho de Deus em poder, segundo o Espírito de santificação, pela
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ressurreição dos mortos, — Jesus Cristo, nosso Senhor, 5pelo qual recebemos a
graça e o apostolado, para a obediência da fé entre todas as gentes pelo seu nome,
6
entre as quais sois também vós chamados para serdes de Jesus Cristo (Rm 1:1-6).

para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu
17 [...]

conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação, 18tendo iluminados os olhos


do vosso entendimento, para que saibais qual seja a esperança da sua vocação e
quais as riquezas da glória da sua herança nos santos 19e qual a sobre-excelente
grandeza do seu poder sobre nós, os que cremos, segundo a operação da força do
seu poder, 20que manifestou em Cristo, ressuscitando-o dos mortos e pondo-o à sua
direita nos céus, 21acima de todo principado, e poder, e potestade, e domínio, e de
todo nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro. 22E
sujeitou todas as coisas a seus pés e, sobre todas as coisas, o constituiu como
cabeça da igreja, 23que é o seu corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em
todos (Ef 1:17-23).

e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à


8 [...]

morte e morte de cruz. 9Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu
um nome que é sobre todo o nome, 10para que ao nome de Jesus se dobre todo
joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, 11e toda língua
confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai (Fp 2:8-11).

D. A ressurreiçã o indica a justiça de Cristo e a justiça de Deus. Deus foi indicado como justo juiz do
pecado e Jesus foi justificado como o sacrifício sem pecado, aceitá vel. Na economia de Deus o
pecado teve de ser julgado, mas ao mesmo tempo uma forma foi fornecida para os humanos
fracos voltarem a ter relacionamento com Deus através do sacrifício expiató rio de Jesus Cristo.

E. Compartilhamos o poder da ressurreiçã o de Cristo. Sua vida ressuscitada habita em cada crente,
liberando poder divino e poder para transformaçã o. A vida da ressurreiçã o de Jesus quebra o
poder do pecado em nossas vidas e nos faz uma nova criaçã o. Há uma nova vida trabalhando em
nó s. A lei do pecado e da morte nã o é mais predominante em nossos corpos mortais. O poder da
ressurreiçã o nos permite viver a vida crucificada, uma vez que produz uma nova criaçã o
gloriosa dentro de nó s. Somos um povo sobrenatural e o povo da ressureiçã o que testemunham
o Cristo ressuscitado que agora habita em nó s pelo Seu Espírito. Olhamos para o funcionamento
insepará vel de Cristo e do Espírito Santo, veja Atos 16:7-10 e 1 Pedro 1:11.
14
Por causa disso, me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo,
15
do qual toda a família nos céus e na terra toma o nome, 16para que, segundo as
riquezas da sua glória, vos conceda que sejais corroborados com poder pelo seu
Espírito no homem interior; 17para que Cristo habite, pela fé, no vosso coração; a
fim de, estando arraigados e fundados em amor, 18poderdes perfeitamente
compreender, com todos os santos, qual seja a largura, e o comprimento, e a altura,
e a profundidade 19e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento,
para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus (Ef 3:14-19).

E, se o Espírito daquele que dos mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele
11

que dos mortos ressuscitou a Cristo também vivificará o vosso corpo mortal, pelo
seu Espírito que em vós habita (Rm 8:11).

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e qual a sobre-excelente grandeza do seu poder sobre nós, os que cremos,


19 [...]

segundo a operação da força do seu poder, 20que manifestou em Cristo,


ressuscitando-o dos mortos e pondo-o à sua direita nos céus, 21acima de todo
principado, e poder, e potestade, e domínio, e de todo nome que se nomeia, não só
neste século, mas também no vindouro (Ef 1:19-21).

pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes
4 [...]

da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que, pela concupiscência, há no mundo[...] (2 Pe 1:4).

F. Paulo ensina que a ressurreiçã o foi mais do que apenas um evento histó rico; foi um evento
escatoló gico. Era as primícias de uma transiçã o na experiência humana. Durante a colheita, as
primícias sã o retiradas para ver se a colheita está pronta e sã o apreciadas antes de toda a
colheita. A ressurreiçã o de Jesus foi o início de uma ressurreiçã o escatoló gica de toda a raça
humana no fim dos tempos. Assim como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, você será
ressuscitado dentre os mortos, quando Ele se manifestar, mas no tempo entre a ressurreiçã o
dEle e sua ressurreiçã o você tem acesso a Sua vida ressuscitada pelo Espírito.
5
Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte,
também o seremos na da sua ressurreição; 6sabendo isto: que o nosso velho homem
foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, a fim de que não
sirvamos mais ao pecado (Rm 6:5-6).

1
Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde
Cristo está assentado à destra de Deus. 2Pensai nas coisas que são de cima e não
nas que são da terra; 3porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com
Cristo em Deus. 4Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, também
vós vos manifestareis com ele em glória. 5Mortificai, pois, os vossos membros que
estão sobre a terra: a prostituição, a impureza, o apetite desordenado, a vil
concupiscência e a avareza, que é idolatria (Cl 3:1-5).

3
Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande
misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de
Jesus Cristo dentre os mortos, 4para uma herança incorruptível, incontaminável e
que se não pode murchar, guardada nos céus para vós 5que, mediante a fé, estais
guardados na virtude de Deus, para a salvação já prestes para se revelar no último
tempo (1 Pe 1:35).

G. A habitaçã o do Espírito Santo é a garantia da nossa ressurreiçã o futura. Assim como as mortes
de nossos espíritos na queda assegurou nossa morte física, assim também a habitaçã o do
Espírito Santo em nossos espíritos nos assegura a ressurreiçã o de nossos corpos. O Espírito que
habita em nó s nos faz gemer pelo nosso corpo celestial.

Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o


13

evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o
Espírito Santo da promessa; 14o qual é o penhor da nossa herança, para redenção
da possessão de Deus, para louvor da sua glória (Ef 1:13-14).

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Sessão 8: O Senhor Ressuscitado Página 14

2
E, por isso, também gememos, desejando ser revestidos da nossa habitação, que é
do céu; 3se, todavia, estando vestidos, não formos achados nus. 4Porque também
nós, os que estamos neste tabernáculo, gememos carregados, não porque queremos
ser despidos, mas revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida. 5Ora,
quem para isso mesmo nos preparou foi Deus, o qual nos deu também o penhor do
Espírito. (2 Co 5:2-5).

H. A ressurreiçã o anunciou a destruiçã o da morte.


25
Disse-Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja
morto, viverá; 26e todo aquele que vive e crê em mim nunca morrerá. Crês tu isso?
(Jo 11:25-26).

51
Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos
seremos transformados, 52num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a
última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão
incorruptíveis, e nós seremos transformados. 53Porque convém que isto que é
corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da
imortalidade. 54E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e
isto que é mortal se revestir da imortalidade, então, cumprir-se-á a palavra que
está escrita: Tragada foi a morte na vitória. 55Onde está, ó morte, o teu aguilhão?
Onde está, ó inferno, a tua vitória? 56Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força
do pecado é a lei. 57Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus
Cristo (1 Co 15:51-57).

I. A ressurreiçã o de Jesus testemunha uma ressurreiçã o dos mortos que virá , onde Cristo, ‘a
primícia’, julgará entre os ímpios e justos. Os justos ressuscitarã o para a vida e os ímpios vã o
ressuscitar para a destruiçã o.

E serás bem-aventurado; porque eles não têm com que to recompensar; mas
14

recompensado serás na ressurreição dos justos (Lc 14:14).

33
Portanto, na ressurreição, de qual deles será a mulher, pois que os sete por
mulher a tiveram? 34E, respondendo Jesus, disse-lhes: Os filhos deste mundo casam-
se e dão-se em casamento, 35mas os que forem havidos por dignos de alcançar o
mundo vindouro e a ressurreição dos mortos nem hão de casar, nem ser dados em
casamento; 36porque já não podem mais morrer, pois são iguais aos anjos e são
filhos de Deus, sendo filhos da ressurreição. 37E que os mortos hão de ressuscitar
também o mostrou Moisés junto da sarça, quando chama ao Senhor Deus de
Abraão, e Deus de Isaque, e Deus de Jacó. 38Ora, Deus não é Deus de mortos, mas de
vivos, porque para ele vivem todos (Lc 20:33-38).

21
Pois assim como o Pai ressuscita os mortos e os vivifica, assim também o Filho
vivifica aqueles que quer. 22E também o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo
o juízo, 23para que todos honrem o Filho, como honram o Pai. Quem não honra o
Filho não honra o Pai, que o enviou. 24Na verdade, na verdade vos digo que quem
ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará
em condenação, mas passou da morte para a vida. 25Em verdade, em verdade vos

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Sessão 8: O Senhor Ressuscitado Página 15

digo que vem a hora, e agora é, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e
os que a ouvirem viverão. 26Porque, como o Pai tem a vida em si mesmo, assim deu
também ao Filho ter a vida em si mesmo. 27E deu-lhe o poder de exercer o juízo,
porque é o Filho do Homem. 28Não vos maravilheis disso, porque vem a hora em que
todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz. 29E os que fizeram o bem sairão
para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal, para a ressurreição da
condenação. 30Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma; como ouço, assim
julgo, e o meu juízo é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade do
Pai, que me enviou (Jo 5:21-30).

1
E, estando eles falando ao povo, sobrevieram os sacerdotes, e o capitão do templo,
e os saduceus, 2doendo-se muito de que ensinassem o povo e anunciassem em Jesus
a ressurreição dos mortos (At 4:1-2).

42
E nos mandou pregar ao povo e testificar que ele é o que por Deus foi constituído
juiz dos vivos e dos mortos (At 10:42).

Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os
30

homens, em todo lugar, que se arrependam, 31porquanto tem determinado um dia


em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do varão que destinou; e disso
deu certeza a todos, ressuscitando-o dos mortos (At 17:30-31).

6
E Paulo, sabendo que uma parte era de saduceus, e outra, de fariseus, clamou no
conselho: Varões irmãos, eu sou fariseu, filho de fariseu! No tocante à esperança e
ressurreição dos mortos sou julgado! (At 23:6).

Tendo esperança em Deus, como estes mesmos também esperam, de que há de


15

haver ressurreição de mortos, tanto dos justos como dos injustos. 16E, por isso,
procuro sempre ter uma consciência sem ofensa, tanto para com Deus como para
com os homens (At 24:15-16).

20
Ou digam estes mesmos se acharam em mim alguma iniquidade, quando
compareci perante o conselho, 21a não ser estas palavras que, estando entre eles,
clamei: hoje, sou julgado por vós acerca da ressurreição dos mortos! (At 24:20-21).

21
Porque, assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos
mortos veio por um homem. 22Porque, assim como todos morrem em Adão, assim
também todos serão vivificados em Cristo. 23Mas cada um por sua ordem: Cristo, as
primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda. 24Depois, virá o fim, quando
tiver entregado o Reino a Deus, ao Pai, e quando houver aniquilado todo império e
toda potestade e força. 25Porque convém que reine até que haja posto a todos os
inimigos debaixo de seus pés. 26Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a
morte. 27Porque todas as coisas sujeitou debaixo de seus pés. Mas, quando diz que
todas as coisas lhe estão sujeitas, claro está que se excetua aquele que sujeitou
todas as coisas. 28E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então, também o
mesmo Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja
tudo em todos (1 Co 15:21-28).

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Sessão 8: O Senhor Ressuscitado Página 16

5
Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram. Esta é a
primeira ressurreição. 6Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira
ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte, mas serão sacerdotes de
Deus e de Cristo e reinarão com ele mil anos (Ap 20:5-6).

11
E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença
fugiu a terra e o céu, e não se achou lugar para eles. 12E vi os mortos, grandes e
pequenos, que estavam diante do trono, e abriram-se os livros. E abriu-se outro
livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas
nos livros, segundo as suas obras. 13E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte
e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as
suas obras. 14E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a
segunda morte. 15E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado
no lago de fogo (Ap 20:11-15).

J. A ressurreiçã o celebra e dá honra ao corpo humano. Na verdade, o corpo ressuscitado de Jesus


exibia algumas das características que nossos ressuscitados, corpos humanos glorificados terã o.
O corpo é muito honrado no Cristianismo (Rm 6:19; 12:1; 1 Co 6:19-20; 9:27), nã o só na
encarnaçã o, que é a vinda de Deus na carne, mas a ressurreiçã o também, que é a reuniã o do
corpo-alma humano para um destino eterno perto de ou separado de Deus. 7
42
Assim também a ressurreição dos mortos. Semeia-se o corpo em corrupção,
ressuscitará em incorrupção. 43Semeia-se em ignomínia, ressuscitará em glória.
Semeia-se em fraqueza, ressuscitará com vigor. 44Semeia-se corpo animal,
ressuscitará corpo espiritual. Se há corpo animal, há também corpo espiritual.
45
Assim está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o
último Adão, em espírito vivificante (1 Co 15:42-45).

1
Vede quão grande amor nos tem concedido o Pai: que fôssemos chamados filhos de
Deus. Por isso, o mundo não nos conhece, porque não conhece a ele. 2Amados, agora
somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos
que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o
veremos. 3E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como
também ele é puro (1 Jo 3:1-3).

7
Thomas C. Oden, Vida no Espírito, Vol. 3 (New York: Harper Collins Publishers, 1992), 401.
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