Você está na página 1de 6

A Ressurreição de Cristo, Fundamento da Nossa

Esperança

At. 3.13-15

Introdução: As melhores notícias do mundo vieram de um


túmulo vazio.
A tumba vazia de Cristo é o berço da Igreja.
Se a morte tivesse triunfado sobre Jesus, estaríamos
desprovidos de esperança.
A ressurreição de Cristo é a pedra de esquina da nossa fé, o
alicerce da nossa esperança, a garantia absoluta de que
caminhamos para um glorioso amanhecer e não para um
ocaso tenebroso.
A morte não tem mais a última palavra. Seu aguilhão foi
arrancado e porque Cristo vive, podemos crer no amanhã.

Transição: Sob o tema: ‘A Ressurreição de Cristo,


Fundamento da Nossa Esperança’, quero destacar três
realidades benditas sobre a ressurreição de Cristo.

I – A Ressurreição de Cristo é Um Fato


Incontroverso.

1. Cristo ressuscitou e apareceu a Pedro, aos doze


apóstolos, a mais de quinhentas pessoas de uma só
vez, a Tiago e a Paulo.
1.1 – Várias testemunhas oculares presenciaram
Jesus com um corpo de glória.
a) I Co. 15.3-8 ‘³Antes de tudo, vos entreguei o
que também recebi: que Cristo morreu pelos
nossos pecados, segundo as Escrituras, ⁴e
que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro
dia, segundo as Escrituras. ⁵E apareceu a
Cefas e, depois, aos doze. ⁶Depois, foi visto
por mais de quinhentos irmãos de uma só
vez, dos quais a maioria sobrevive até agora;
porém alguns já dormem. ⁷Depois, foi visto
por Tiago, mais tarde, por todos os apóstolos
⁸e, afinal, depois de todos, foi visto também
por mim, como por um nascido fora de
tempo’.

2. Sua ressurreição não foi uma surpresa, mas uma


profecia.
2.1 – Tanto o AT como o NT anunciaram a bendita
realidade da ressurreição.
2.2 – Jesus a proclamou com clareza antes de ser
entregue nas mãos dos pecadores.
a) Lc. 9.22 ‘É necessário que o Filho do Homem
sofra muitas coisas, seja rejeitado pelos
anciãos, pelos principais sacerdotes e pelos
escribas; seja morto e, no terceiro dia,
ressuscite’.
b) Mt. 20.18-19 ‘¹⁸Eis que subimos para
Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue
aos principais sacerdotes e aos escribas. Eles
o condenarão à morte. ¹⁹E o entregarão aos
gentios para ser escarnecido, açoitado e
crucificado; mas, ao terceiro dia, ressurgirá’.
2.3 – A ressurreição de Cristo abalou o inferno, fez
estremecer os inimigos e perturba ainda hoje os
céticos.

3. Muitas foram as tentativas para negar esse fato


incontroverso.
3.1 – Há aqueles que negam que Jesus tenha de fato
morrido.
3.2 – Outros dizem que os discípulos roubaram o seu
corpo.
3.3 – Outros afirmam que as mulheres foram ao
túmulo errado no primeiro dia da semana.

4. Mas, a ressurreição não é um embuste, mas uma


verdade absoluta e incontestável.
4.1 – Se Cristo não ressuscitou, ele seria um lunático e
não o Filho de Deus.
4.2 – Se Cristo não ressuscitou estamos todos
enganados.
a) I Co. 15.14,17 ‘¹⁴E, se Cristo não
ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã, a
vossa fé; ¹⁷E, se Cristo não ressuscitou, é vã
a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos
pecados’.
4.3 – Se Cristo não ressuscitou, os mártires que
verteram seu sangue morreram por uma causa
tola.
a) I Co. 15.18 ‘E ainda mais: os que dormiram
em Cristo pereceram’.
4.4 – Se Cristo não ressuscitou, então, nós somos os
mais infelizes de todos os homens.
a) I Co. 15.19 ‘Se a nossa esperança em Cristo
se limita apenas a esta vida, somos os mais
infelizes de todos os homens’.

5. A ressurreição de Cristo tem provas irrefutáveis.

II – A Ressurreição de Cristo é Uma Verdade


Transformadora.

1. A ressurreição de Cristo produziu um profundo


impacto na vida dos discípulos.
1.1 – Eles estavam trancados de medo por causa da
fúria dos judeus.
1.2 – Quando a porta o túmulo foi aberta, eles foram
trancados em prisões dos judeus por falta de
medo.
1.3 – Então, eles se dispuseram a ser presos, açoitados
e mortos por causa dessa convicção.
1.4 – O poder da ressurreição inundou o coração deles
de santa convicção e eles saíram a pregar, no
poder do Espírito, a mensagem do Cristo
ressurreto.

2. Essa mensagem como rastilho de pólvora espalhou-se


por todo o mundo.
2.1 – Corações endurecidos foram quebrados.
2.2 – Barreiras de incredulidade foram derrubadas.
2.3 – O império das trevas foi saqueado e uma
multidão de pessoas foram salvas e, transportadas
para o Reino da luz.
2.4 – Ainda hoje, a mensagem da ressurreição
transforma vidas, restaura famílias e nos dá razão
para cantar mesmo em face da morte.

III – A Ressurreição de Cristo é Uma Esperança


Gloriosa.

1. A ressurreição de Cristo é a garantia da nossa


ressurreição.
1.1 – Ele levantou-se dos mortos como primícias de
todos aqueles que um dia ouvirão de seus túmulos
a voz de Deus e sairão.
a) I Co. 15.20 ‘Mas, de fato, Cristo ressuscitou
dentre os mortos, sendo ele as primícias dos
que dormem’.
1.2 – Paulo afirma que se Cristo não ressuscitou é vã a
nossa pregação e vã a nossa fé.
1.3 – Se Cristo não ressuscitou ainda permanecemos
nos nossos pecados e os que dormiram em Cristo
pereceram.
1.4 – Se Cristo não ressuscitou somos falsas
testemunhas de Deus e nossa esperança está
fadada ao fracasso total.
a) I Co. 15.14-15 ‘¹⁴E, se Cristo não
ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã, a
vossa fé; ¹⁵e somos tidos por falsas
testemunhas de Deus, porque temos
asseverado contra Deus que ele ressuscitou a
Cristo, ao qual ele não ressuscitou, se é certo
que os mortos não ressuscitam’.

2. Mas, de fato Cristo ressuscitou como o primeiro da


fila.
2.1 – No último dia, quando a trombeta de Deus
ressoar e quando se ouvir a voz do arcanjo, o
Senhor Jesus descerá dos céus e os mortos sairão
de seus túmulos.
2.2 – Teremos, então, um corpo incorruptível,
poderoso, glorioso, espiritual e celestial,
semelhante ao corpo da sua glória.

3. Essa esperança não é algo vago, mas uma convicção


gloriosa.
3.1 – Nosso corpo surrado pela doença, debilitado
pelo peso dos anos, timbrado por fraquezas e
deficiências se revestirá de uma beleza
indescritível, de uma perfeição indizível e de uma
glória inefável.
3.2 – Seremos semelhantes ao que Ele é.
a) I Jo. 3.2 ‘Amados, agora, somos filhos de
Deus, e ainda não se manifestou o que
haveremos de ser. Sabemos que, quando ele
se manifestar, seremos semelhantes a ele,
porque haveremos de vê-lo como ele é’.

Conclusão:

Cristo é o Salvador enviado de Deus para nos resgatar da


condenação eterna, pois somos pecadores e culpados diante
de Deus.

A ressurreição de Cristo é o selo e a garantia de que seu


sacrifício foi completo e suficiente para a nossa salvação.

(Hernandes Dias Lopes - pastor da Igreja Presbiteriana


do Brasil, escritor, membro da Academia Evangélica de
Letras do Brasil e diretor executivo da Editora Luz para o
Caminho).

Você também pode gostar