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O Impacto da Ressurreição de Jesus

Lc. 24.13-35

Objetivo: Apresentar o impacto da ressurreição de Cristo


sobre os primeiros discípulos e também sobre a vida dos
discípulos atuais.

Introdução: A história da Páscoa não termina num funeral,


mas sim com uma festa.
Nós pregamos um Cordeiro que esteve morto e está vivo e
não um Cristo que esteve vivo e está morto.
A morte é o rei dos terrores; mas Cristo é o Rei dos reis.
A ressurreição de Cristo é a demonstração do supremo poder
de Deus.

I – Os Discípulos Antes do Impacto da Ressurreição


de Jesus.

1. Seus olhos estavam cegos a despeito da proximidade


de Jesus.
1.1 – Muitos caminham pela vida vencidos, como se a
morte tivesse a última palavra e como se Jesus não
tivesse ressuscitado; embora Jesus estando perto,
não o percebem.
1.2 – Assim estavam os discípulos.
a) Lc. 24.14,15 ‘¹⁴E iam conversando a
respeito de todas as coisas sucedidas.
¹⁵Aconteceu que, enquanto conversavam e
discutiam, o próprio Jesus se aproximou e ia
com eles’.
2. Seus olhos estavam tapados mesmo tendo o relato das
Escrituras.
2.1 – Jesus lhes mostra como todas as Escrituras
apontam para ele e para a sua vitória sobre a
morte, mas eles não compreendem, não porque
falte luz, mas porque falta visão.
a) Lc. 24. 25 ‘Então, lhes disse Jesus: Ó néscios
e tardos de coração para crer tudo o que os
profetas disseram!’.
2.2 – Quando os nossos olhos não são iluminados pela
Palavra, caminhamos pela vida cabisbaixos,
achando que a morte é mais forte que a vida, que o
mal é mais forte que o bem.

3. Os olhos destes discípulos estavam fechados a despeito


do testemunho dos irmãos.
3.1 – Lc. 24.22-24 ‘²²É verdade também que
algumas mulheres, das que conosco estavam, nos
surpreenderam, tendo ido de madrugada ao
túmulo; ²³e, não achando o corpo de Jesus,
voltaram dizendo terem tido uma visão de anjos,
os quais afirmam que ele vive. ²⁴De fato, alguns
dos nossos foram ao sepulcro e verificaram a
exatidão do que disseram as mulheres; mas não o
viram’.
3.2 – Aqueles discípulos já tinham várias evidências
da ressurreição de Cristo:
a) As promessas de Jesus de que morreria e
ressuscitaria ao terceiro dia;
b) O túmulo vazio;
c) As mulheres viram-no ressuscitado;
d) Os anjos deram testemunho da ressurreição;
e) Alguns dos discípulos já haviam visto o
túmulo vazio, mas eles ainda estavam
carregados de dúvidas.
f) Lc. 24.21 ‘Ora, nós esperávamos que fosse
ele quem havia de redimir a Israel; mas,
depois de tudo isto, é já este o terceiro dia
desde que tais coisas sucederam’.
3.3 – Hoje, muitos vivem esse reducionismo, porque
não dão crédito ao testemunho que outras pessoas
têm dado do poder da ressurreição em suas vidas.

4. Os pés daqueles discípulos estavam na estrada da fuga


a despeito de várias evidências da ressurreição.
4.1 – Aqueles dois discípulos se acovardaram e
desistiram de tudo.
a) Lc. 24.14,20 ‘¹⁴E iam conversando a
respeito de todas as coisas sucedidas [...]; ²⁰e
como os principais sacerdotes e as nossas
autoridades o entregaram para ser
condenado à morte e o crucificaram’.
b) Desistiram da caminhada da fé.
c) Desistiram do discipulado.
d) Desistiram de Jesus.
e) Desistiram de crer.

4.2 – Tem muita gente que vive um projeto de vida


assim; com sua história terminando na sexta-feira
da paixão e não no domingo da ressurreição.
4.3 – Gente que abandona a igreja e a fé, e volta triste,
decepcionado e sem esperança para o seu passado
de sombras.

5. Os pés daqueles discípulos caminhavam para o ocaso e


não para o amanhecer.
5.1 – Lc. 24.13,20 ‘¹³Naquele mesmo dia, dois deles
estavam de caminho para uma aldeia chamada
Emaús, distante de Jerusalém sessenta estádios;
²⁰e como os principais sacerdotes e as nossas
autoridades o entregaram para ser condenado à
morte e o crucificaram’.
5.2 – Emaús ficava no oeste e o dia já estava se pondo.
a) Caminhavam para o entardecer.
b) Tem muita gente assim.
c) Só olha para o passado.
d) Mas o cristão não caminha para o ocaso, mas
para o amanhecer.
5.3 – Não se concentre nos problemas, mas nas
soluções.
a) Não se desespere com a sexta-feira da paixão,
olhe para o domingo da ressurreição.
b) Não viva como um vencido, mas como um
vencedor.

6. Os corações daqueles discípulos estavam tomados de


profunda tristeza.
6.1 – Estavam tristes, quando deveriam estar
exultando de alegria.
a) Lc. 24.17 ‘Então, lhes perguntou Jesus: Que
é isso que vos preocupa e de que ides
tratando à medida que caminhais? E eles
pararam entristecidos’.
6.2 – Para muitos a vida é uma via sacra de lamento,
dor, tristeza porque não tomam posse do poder da
ressurreição em suas vidas.
6.3 – A vida cristã é uma vida de esperança e alegria.
6.4 – É hora de você sacudir o jugo da tristeza do seu
coração, da sua família, do seu trabalho.
7. Os corações daqueles discípulos estavam perturbados
pelo drama do sofrimento de Jesus.
7.1 – Como conciliar o fato de Jesus ser o amado de
Deus, poderoso em obras e palavras e mesmo
assim ser pregado na cruz como um criminoso?
a) Lc. 24.19,20 ‘¹⁹Ele lhes perguntou: Quais?
E explicaram: O que aconteceu a Jesus, o
Nazareno, que era varão profeta, poderoso
em obras e palavras, diante de Deus e de todo
o povo, ²⁰e como os principais sacerdotes e
as nossas autoridades o entregaram para ser
condenado à morte e o crucificaram’.
7.2 – Talvez esta seja também a sua angústia: ver o
justo sofrendo, o piedoso sendo injustiçado, o
inocente pisado.
7.3 – Como conjugar o amor de Deus com o
sofrimento do justo?

8. Os corações daqueles discípulos estavam cheios de


esperanças frustradas.
8.1 – Lc. 24.21 ‘Ora, nós esperávamos que fosse ele
quem havia de redimir a Israel; mas, depois de
tudo isto, é já este o terceiro dia desde que tais
coisas sucederam’.
8.2 – O caminho de Emaús é o caminho da desistência
do discipulado.
a) É o caminho da falência dos projetos.
b) É o caminho dos sonhos desfeitos.
c) É o caminho da esperança morta.
d) É caminho daqueles que acham que não têm
mais jeito.
e) Exemplo de Pedro: ‘eu vou pescar’.
8.3 – Talvez você pense assim do seu casamento, da
sua vida, do seu trabalho.
a) Você já arrumou as malas, já botou o pé na
estrada da fuga.
b) Não desanime, não se capitule.

II – O Impacto da Ressurreição de Jesus nos


Discípulos.

1. Olhos abertos pela explicação das Escrituras.


1.1 – Lc. 24.26-28,31 ‘²⁶Porventura, não convinha
que o Cristo padecesse e entrasse na sua glória?
²⁷E, começando por Moisés, discorrendo por
todos os Profetas, expunha-lhes o que a seu
respeito constava em todas as Escrituras.
²⁸Quando se aproximavam da aldeia para onde
iam, fez ele menção de passar adiante. [...]
³¹então, se lhes abriram os olhos, e o
reconheceram; mas ele desapareceu da presença
deles’.
1.2 – Jesus revelou-se pelas Escrituras.
a) ‘Examinai as Escrituras, porque são elas que
testificam de mim’.
1.3 – Hoje muitos crentes estão buscando conhecer a
Jesus fora das Escrituras.
a) Se você quer conhecer mais a Jesus, leia as
Escrituras.
b) Jo. 5.39 ‘Examinai as Escrituras’.
c) Se você quer luz da sua vida, leia as Escrituras
(Sl. 119.105).
d) Se você quer ter mais fé, leia as Escrituras – ‘A
fé vem pelo ouvir’ (Rm. 10.17).
e) Se você quer mais santidade, leia as Escrituras
– ‘Santifica-os na verdade…’ (Jo. 17.17).
f) Se você quer ser bem-sucedido na vida, leia as
Escrituras (Js. 1.8) ‘Não cesses de ler... então
serás bem-sucedido’.
1.4 – Quando reconhecemos em nosso caminho que
Jesus está vivo, não há mais espaço para a
preocupação (v. 17), tristeza (v. 17), desesperança
(v. 21), incredulidade (v. 25).

2. Corações ardentes pela comunhão com Jesus.


2.1 – Lc. 24.29,32 ‘²⁹Mas eles o constrangeram,
dizendo: Fica conosco, porque é tarde, e o dia já
declina. E entrou para ficar com eles. ³²E
disseram um ao outro: Porventura, não nos
ardia o coração, quando ele, pelo caminho, nos
falava, quando nos expunha as Escrituras?’.
2.2 – Quando temos comunhão com o Jesus vivo,
nosso coração arde, o fogo de Deus nos inflama.
a) Há entusiasmo em nosso coração.
b) O vento do Espírito sopra sobre nós e remove
as cinzas do comodismo e reacende o fogo do
zelo em nosso coração.
2.3 – Quando o coração arde, acaba a frieza espiritual,
o marasmo.
a) Andar com Jesus é o sentido da vida.
b) Vir à Casa de Deus é alegria.
c) Louvar a Deus é prazer.
d) Orar é necessidade.
e) Quando o nosso coração arde, nossa vida se
torna um graveto seco para o fogo do Espírito.

3. Pés velozes para proclamar a ressurreição.


3.1 – Lc. 24. 33-35 ‘³³E, na mesma hora,
levantando-se, voltaram para Jerusalém, onde
acharam reunidos os onze e outros com eles, ³⁴os
quais diziam: O Senhor ressuscitou e já apareceu
a Simão! ³⁵Então, os dois contaram o que lhes
acontecera no caminho e como fora por eles
reconhecido no partir do pão’.
a) Quem tem olhos abertos, coração ardente, tem
pés velozes para falar de Jesus.
3.2 – Os mesmos que fugiram de Jerusalém, agora
voltam para Jerusalém.
a) Eles que disseram que já era tarde, não se
importam com os perigos da noite.
b) Eles que deixaram o convívio com os
discípulos, volta à companhia deles.
c) Nem distância, nem a noite, os prende.
d) Eles voltam para ter comunhão e para
proclamar que Jesus está vivo.
e) Eles voltam para dizer que a morte não tem a
última palavra.
f) A última palavra é que Jesus venceu a morte.
g) A tristeza não pode mais nos dominar.
h) Caminhamos para o glorioso amanhecer da
eternidade e não para a noite fatídica da
desesperança.

Conclusão:

A morte foi vencida por Jesus. Ele matou a morte. Ele arrancou
o aguilhão da morte. A morte será lançada no lago do fogo.
A ressurreição de Jesus abriu os olhos, aqueceu o coração e
apressou os pés dos discípulos de Emaús
E em você, que tipo de impacto a ressurreição tem provocado?
Como você tem caminhado pela vida?
Tem você se encontrado com o Cristo ressurreto?
O Senhor nos encontra nas angústias da nossa caminhada.
Ele abre nossos olhos, nossa mente, nosso coração e nossos
lábios.
(Rev. Hernandes Dias Lopes).

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