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Sl. 18.1-30
2
Calvino, João, Comentário de Salmos, Vol. 1, Ed. Fiel, pág. 357.
sofre as dores de parto e não tem força para dar
à luz e corre risco de vida’.
c) ‘... torrentes de impiedade’, literalmente no
hebraico seria ‘torrentes de Belial’, o que
caracteriza a maldade, uma vez que o termo se
aplica, muitas vezes ao próprio diabo.
d) Davi as chama de ‘as torrentes de Belial’, visto
que eram homens perversos e ímpios os que
haviam conspirado contra ele.
e) Calvino3: ‘O que se segue concernente a
torrentes implica que ele havia quase que
sucumbido pela violência e pela impetuosidade
de seus inimigos contra ele, assim como alguém
que se vê envolto em vagalhões se sente
perdido’.
5.2 – O verso 5 expressa de forma similar, o mesmo
conteúdo do anterior, o que caracteriza o
paralelismo próprio da poesia hebraica.
3
Calvino, João, Comentário de Salmos, Vol. 1, Ed. Fiel, pág. 362.
4
Calvino, João, Comentário de Salmos, Vol. 1, Ed. Fiel, pág. 358.
ele tem virtude e poder para assistir-nos de
diferentes formas’.
5
Calvino, João, Comentário de Salmos, Vol. 1, Ed. Fiel, pág. 365.
4. Figuras dantescas são apresentadas pelo poeta para nos
impressionar com a grandeza do poder de Deus.
4.1 – Davi apresenta Deus com um semblante
ameaçador, desferindo relâmpagos e trovões como
fogo chamejante procedente de sua boca (vs. 8-9).
4.2 – Também o apresenta como que cavalgando sobre os
ventos e tempestades, ‘cavalgando um querubim’ e
‘voando nas asas do vento’ (vs. 10).
4.3 – Esconde-se, como que se envolvendo num manto,
quando os céus se tornam trevosos antes de uma
tempestade; e com trovões e raios, seguidos de
copiosas chuvas, e assim, fortalece a consciência
humana com sua presença (vs. 12-15).
4.4 – Allan Harman6: ‘Em meio à tempestade, o
Senhor estava ali, controlando todas as forças à sua
disposição. Ele vem com majestade para trazer
livramento’.
6
Harman, Allan, Comentário do AT, Cultura Cristã, Pág. 115.
6. É muito bom que, ao percebermos o poder do homem,
vejamos, como Davi aqui expõe, que este está
subordinado e submetido ao poder de Deus.
6.1 – Sl. 18.18-19 ‘Assaltaram-me no dia da minha
calamidade, mas o Senhor me serviu de amparo.
Trouxe-me para um lugar espaçoso; livrou-me,
porque ele se agradou de mim’.
6.2 – Mathew Henri7: ‘Deus não somente livrará os
seus eleitos dos problemas que possuem no devido
tempo, mas enquanto o livramento não chegar, os
sustentará nas tribulações que atravessarem’.
8
Calvino, João, Comentário de Salmos, Vol. 1, Ed. Fiel, pág. 390.
9
Harman, Allan, Comentário do AT, Cultura Cristã, Pág. 118.
6.2 – Sl. 18.1-2 ‘Eu te amo, ó Senhor, força minha. O
Senhor é a minha rocha, a minha cidadela, o meu
libertador; o meu Deus, o meu rochedo em que me
refugio; o meu escudo, a força da minha salvação,
o meu baluarte’.
Conclusão: