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Leitura Bíblica: Habacuque 3.

1-19
1. Introdução
Em nossa atualidade, vivemos uma crise
política. Após um tempo de pandemia e crise
global, em nosso país desencadeou-se uma
crise no âmbito político. Há 2 meses atrás, o
fruto de um tempo de angústia, pecado e
ganância da parte de governantes
antepassados se revelou.

Jamais o Brasil, nosso país estivera tão


divido ou bipolarizado. Dois lados brigaram
entre si, uma batalha ferrenha. Talvez para
alguns estava claro que um lado era o melhor
pois em seu bojo ideológico trazia conceitos
semelhantes ao que nós como cristãos
defendemos.

O fato é que um questionamento que


podemos fazer olhando o contexto inserido é:
como Deus permite o mal e qual atitude tomar
diante a isso (certificar de responder no final da
pregação)

Transição para o contexto e exposição


2. Contexto:

Habacuque era um profeta diferente dos


habituais, normalmente os profetas erguiam
sua voz para confrontar o povo e chamá-lo ao
arrependimento, diferente dessa atitude o
profeta não confronta o povo, mas confronta a
Deus pelo povo. Sua posição foi de falar do
povo a Deus e não de Deus ao povo. Em vez
de chamar a rebelde Jerusalém ao
arrependimento, ele cobrou de Deus Seu
silêncio diante das calamidades que saltavam
aos seus olhos. J. Sidlow Baxter diz que, ao
contrário dos outros profetas, Habacuque não
se dirige nem a seus compatriotas nem a um
povo estrangeiro: seu discurso é feito apenas
para Deus.
Habacuque vive um período de extrema
angústia e questionamentos, o tom como é
descrito os dois capítulos pode soar estranho
para nós pois o modo como descreve seus
pensamentos denotam, ou melhor, nos leva a
entender que ele está em profundo
questionamento para com Deus. No ínicio de
seu escrito ele diz: (Capítulo 1 verso 2 e 3):
‘’Porque me mostras a
iniquidade e me fazes ver a
opressão? Pois a
destruição e a violência
estão diante de mim: Há
contendas, e o litígio se
suscita. Por esta causa, a
lei se afrouxa, e a justiça
nunca se manifesta, porque
o peverso cerca o justo e a
justiça é torcida’’
Um profundo questionamento perpassa a
alma do profeta que não conseguia entender a
situação de seu povo, que outrora era
considerada a nação amada e escolhida por
Deus a agora estava sendo ameaçado por
povos ímpios. Sua cidade (Judá) estava a beira
de um colapso pois não se arrependia de seus
pecados e má procedência diante de Deus.
Seu tempo de atuação foi no final do
período do reino de Judá, e provavelmente viu
a Ascenção do reino da Babilônia e queda da
Assíria, a poderosa nação que havia subjugado
o reinado do Norte (Israel 722 A.c), Isso explica
o medo e o questionamento do profeta, ele
estava presenciando uma nação íniqua e
impiedosa ascender e se tornar uma poderosa
nação enquanto a sua cidade estava cada vez
mais caminhando para o mesmo fim de Israel:
Exílio.

3. Explicação.
Um tema que é muito presente na literatura
habacuquiana é o problema do mal e o caráter
de Deus. Nos versos 5 ao 11 é possível ver
que a resposta que Deus dá ao profeta é muito
diferente da aquela que ele queria receber.
Segundo o verso 6 Deus levantaria os caldeus
(Babilônicos), para dominarem o mundo
conhecido, leia comigo o verso 6:

‘’Pois eis que suscito os


Caldeus, nação amarga e
impetuosa, que marcham pela
largura da terra para apoderar-
se de moradas que não são
suas’’ (verso 6)

O texto segue narrando as características


desse povo dizendo que eles eram pavorosos e
terríveis (verso 7), seus cavalos eram muitos
rápidos e muito ferozes (verso 8),vinham com
violência e amontoavam os cativos como areia,
ou seja, aqueles que eles dominavam eles
reuniam e levavam para sua terra. (Verso 9)

E mais, é importante atentar para as figuras de


linguagem nesse versos (5-9), eles mostram o
calibre poético de Habacuque. Figuras de
linguagem são forma pelas quais normalmente
se usa para expressar uma ideia. O profeta
utiliza a símile que é como uma comparação
específica. É muito interessante e forte como o
profeta descreve a resposta de Deus nesses
versos.

O motivo principal da crise do profeta e de


seu questionamento é o fato de Deus ser justo,
bom e usar um povo maldoso, feroz que
praticava toda sorte de injustiças para punir seu
povo. Leia comigo o verso 12 e 13:
‘’Não és tu desde a
eternidade, Ó SENHOR,
MEU DEUS, Ó MEU
SANTO?, não morreremos. Ó
SENHOR, para executar
juízo, puseste aquele povo ;
tu ó Rocha, O fundaste para
servir de disciplina. Tu és tão
puro de olhos, que não podes
ver o mal e a opressão não
podes contemplar; porque,
pois, toleras os que
procedem perfidamente e se
calas quando o peverso
devora aquele que é mais
justo do que ele?’’
É possível sentir um tom muito pessoal e
de confidência. O profeta intecerde como que
com lágrimas nos olhos e com um dilema
profundo: COMO DEUS HÁ DE USAR UM
POVO INÍQUO PARA EXORTAR O SEU
POVO ESCOLHIDO? (FALAR COM
EXCLAMAÇÃO) É claramente dito que esse
povo (Os babilônios) foi fundado por Deus,
edificado pelo próprio senhor para servir de
disciplina para seu povo!
E mais, a queixa do profeta é que esses
homens iníquos, raivosos, maldosos e
peversos se orgulham de serem maldosos e
carniceiros. No verso 15 é dito que eles
levantavam seus inimigos com um anzol (figura
de linguagem para força e poder) e se alegram
em juntar os inimigos saqueados como em uma
rede de pesca. Ou seja, eram impiedosos,
ajuntavam seus presos em milhares e se
alegravam com isso.
Habacuque tem seu dilema exatamente no
fato de tomar conhecimento que fora o próprio
Deus que levantara esse povo para disciplinar
seu povo, e então intercede por ele.
No capítulo 2 o texto usa outra figura de
linguagem, após sua intercessão, o profeta vai
para a torre de vigia para ver a resposta de
Deus mediante o seu questionamento. O
profeta não foi a torre de vigia literalmente, mas
a idea é que assim como os vigias das
fortalezas aguardavam mensagens boas em
tempos de eminente perigo, Habacuque estava
em alerta esperando boas notícias da parte de
Deus.
O texto então narra a resposta do Senhor,
os Babilônicos teriam seu juízo, mas o povo de
Judá não escaparia do Juízo de Deus. Em 586
Judá é invadida e desolada. Apesar disso, a
partir do verso 3 o profeta escreve as visões do
futuro enfatizando que mesmo que a profecia
demore a se cumprir, ela acontecerá.
O verso 4 diz:
‘’Olhe para os
arrogantes, os
perversos que em si
mesmos confiam; o
justo, porém viverá por
sua fidelidade a Deus’’
Os justos viveriam por sua fidelidade a
Deus, apesar da força dos ímpios ele iriam cair
pois o que eles planejavam era ilusório, até os
cativos iriam insultar os babilônicos (verso 6),
aqui jaz outras figuras de linguagem, esse
verso não deve ser interpretado literalmente. O
sentido desse versículo é que o reinado
babilônico iria cair, aqueles que faziam
prisioneiros e amontoavam corpos, teriam seus
corpos amontados, pois a justiça que veio
sobre Judá, viria sobre os Babilônicos também.
Leia comigo os versos 8 e 9:
‘’Porque saquearam
muitas nações, agora
todos os sobreviventes
os saquearão.
Cometeram homicídio
nos campos e
encheram as cidades
de violência. Que
aflição espera vocês
que constroem casas
enormes com dinheiro
obtido por meio de
opessão. Acreditem
que a riqueza comprará
segurança e manterá
sua família afastada do
perigo’’ (Versos 8 e 9)
O próprio Senhor transformaria as riquezas
podres das nações em cinzas (verso 13), pois o
conhecimento da glória do Senhor encheria a
terra. O Senhor haveria de destronar o forte na
sua força pois como diz o texto de provérbios,
há vasos para honra e uns para desonra, mas
todos estão sobre o domínio de Deus para
cumprir seus eternos propósitos.
Como nos é dito no verso 18: de que vale o
ídolo esculpido?, somente o Senhor é o único
Deus e esse Deus justo tem controle sobre
todas as coisas.
Após intensos questionamentos e
respostas da parte de Deus, parece que
Habacuque descansa em Deus. O texto que
lemos (o capítulo 3), traz enfaticamente o
descanso em Deus apesar das aflições. Após
derramar-se diante de Deus, levar sua angústia
a Deus, parece que finalmente o profeta
descansa em Deus apesar das tribulações,
sofrimentos e desolação que viria, pois o justo
viveria por fé: (Habacuque 2.4)
A oração indica que o profeta não tinha mais
nenhuma causa para apresentar, então o
profeta escreve uma oração que serviria de
coro, uma oração em forma de canto.
O verso 2 o profeta após tomar conhecimento
dos feitos do Senhor, teme e clama para que o
senhor avive a obra e a torne conhecida e
assim, na ira lembrar-se da misericórdia. O
‘’aviva’’ nesse contexto, tem um sentido bem
mais amplo do que o que normalmente é
empregado.
Palmer Robertson comentarista do antigo
testamento, em seu comentário ao livro de
Habacuque comenta que esse trecho deve ser
entendido à luz do capítulo anterior (capítulo 2,
verso 4), ‘’o justo viverá por fé’’. Isso quer dizer
que o profeta fundamenta seu pedido na
perseverança que e proteção de Deus ao seu
povo.
Apesar dos sofrimentos, o justo sobreviveria
e ’’ viveria por sua sólida confiança, 0 profeta
agora faz desta promessa o ponto central de
sua petição. Desta maneira ele encoraja Israel
a continuar suplicando pela vida ao longo dos
anos trevosos que viriam com o Juízo.’’
Como vimos no capítulo 1 verso 6 o próprio
Deus suscitara o povo babilônico contra Judá
como Juízo e purificação de seu povo. Deus
purificava seu povo através dos juízos
concedidos a eles. Portanto, o clamor do
profeta no capítulo 3 verso 2 é
‘’Senhor, tenho ouvidos seus feitos e tenho
tremido, continue a nos avivar (purificar,
disciplinar) e no discurso dos anos faz
conhecida a sua ira, mas lembre-se de sua
misericórdia para conosco’’ (Paráfrase própria
baseada no comentário bíblico supra citado)
Que magnífico é esse trecho, o profeta aceita
a repreensão do Senhor e entende que era
para a purificação de seu povo. Mesmo
sabendo que muitos sofreria, o justo viveria por
fé.
‘’A partir do verso 3 até o 15 a oração pode
ser dividida em duas seções:
(1) a glória do Senhor em sua vinda (v. 3-
7); (2) o diálogo com o Senhor em sua
vinda (v. 8-15)’’ A vinda nesse contexto
consiste na futura concretização do juízo
de Deus aos babilônicos.

O verso 4 diz: o seu resplendor


é como a luz, raios brilham de
suas mão, ali está velado o seu
poder’’
O Deus soberano contém todo poder, até as
peste o obedecem (verso 5) ele faz tremer a
terra e sacode as nações com seu poder
(verso 6) O Deus de Israel é poderoso,
soberano e todas as coisas estão sobre se
domínio: Poderes cósmicos, pestes, o tempo,
tudo está sobre o poder de suas mãos.
A partir do verso 8, a segunda parte da
oração, uma espécie de diálogo é construído,
cuja vinda no Senhor em poder é anunciada.
Os inimigos fortes e poderosos que faziam as
nações tremerem, seriam destroçadas pelo
Senhor e seu povo seria salvo (verso 13 e 14).
Na seção final (17 ao 19), após o clímax da
oração, O profeta exalta a Deus dizendo que
apesar de qualquer situação, ele se alegraria
no Senhor e bendizer-ia ao nome Dele.
Ainda que a figueira não florescesse e a vide
não desse fruto ( árvores específicas da
palestina), o que representava o resultado do
juízo de Deus e a desolação que seria causada
pelos babilônicos, O profeta se alegria no
Snehor que a sua fortaleza. Muitos
ensinamentos esse livro e oração tem a nos
ensinar. É essa Será a base de nossa relfexão
de hoje.
Diante ao que fora exposto, do contexto de
perdição e morte que estava o povo de judá,
prestes a serem invadidos e exortado pelo
senhor, a atitude do profeta e seu descansar
em Deus, apesar dos conflitos, refletiremos
sobre as atitudes de um cristão em meio a
tempos difíceis.
3- Tema: As atitudes de um cristão em
tempos difíceis

4-Argumentação.

4.1 Meditar na glória de Deus (Vs.4-8)

Em tempos difíceis é necessário trazer a


mente o que da esperança. Nosso país está
passando por momentos difíceis, á
semelhança do contexto apresentando por
Hacabuque, parece que a justiça está sendo
torcida, o errado se tornou o certo, ser justo é
conotação de ingenuidade, uma vida que
busca glorificar a Deus é tida como fuga da
realidade.

Aos nossos olhos parece que o mal, a


imoralidade passa desapercebida aos olhos
de Deus. Corrupção, imoralidade e tudo o
mais perpassa diante aos nossos olhos e
parece que o Senhor compactua com essas
coisas.
Essa era justamente a crise de Habacuque
e talvez seja a sua crise hoje. Como pode
Deus permitir que os maus triunfem em
detrimento dos justos? A resposta é que
Deus tem seus planos e desígnios que
muitas vezes ferem a nossa mente terrena e
obstinada com o que é bom aos nossos
olhos.

Habacuque entendeu que o Juízo punitivo


de Deus na pessoa dos babilônicos seria
para purificar seu povo e por isso ele entoa
"aviva a sua obra senhor" (verso 2) Nesse
sentido, a atitude de nós como cristãos é
meditar na glória de Deus. Entendendo o
plano de Deus, Hacabuque louva a Deus e
entoa um cântico exaltando a majestade de
Deus. O texto no verso 3, parte b do
versículo diz:

"Seu esplendor envolve os céus e a terra se


enche de seu louvor"

Apesar do caos temporário que se


apresenta diante de nós, a terra está cheia
de seu louvor. O que Habacuque entendeu
de maneira ínfima, pequena, hoje após a
encarnação de nosso Senhor Jesus Cristo,
entendemos com mais ênfase.

Colossenses 1 nos diz que a plenitude


habita corporalmente em Cristo Jesus, nele
todas as coisas foram criadas e são
sustentadas (Colossenses 1. 16 e 17) Em
Cristo entendemos o mistério da gloria de
Deus que tem o poder de todas as coisas.

Esse domínio e soberania pode ser atestado


também pelo profeta no verso 5:

"A peste marcha adiante dele, e a praga vem


logo atrás"

O domínio sobre todas as coisas está


diante dele, até às pestes o obedecem. Em
Deus, por meio de Cristo e através do
espírito Santo podemos colocar nossas
esperanças nesse Deus, até às pestes se
submetem a ele. Nada foge de seu controle.
Às pestes, o exército babilônico fora
suscitado pelo próprio senhor (capítulo 1
verso 3 e 4) para disciplinar seu povo.

Em seus soberanos decretos os ímpios


também são usados para disciplinarem os
justos. E Deus é glorificado nisso pois a
soberania de Deus é manifesta no fato de
que até os ímpios obedecem a soberana
vontade de Deus e seu eterno propósito.

as atitudes de um Cristão em tempos


difíceis é manifesto em: Meditar na glória de
Deus É difícil entender essas coisas e após
tomar o conhecimento que o próprio Deus
usou os ímpios para punir seu povo, fica a
pergunta: E Deus, não fará nada? Veremos
os ímpios triunfando e a justiça será torcida?

De modo algum, Deus é justo e nisso


podemos confiar. Os versos 9 ao 16 trazem o
ensinamento de que Deus puni seu povo,
mas a justiça divina age contra os ímpios
também.

4.2 Confiar na Justiça de Deus (Vs.13-17)

Confiar na justiça de Deus é a segunda


atitude de um cristao em dias difíceis os
versos 13 ao 17 esboçam a grandeza e força
de Deus que vence os inimigos e os
destrona. O profeta coloca a sua confiança
na justiça de Deus, sabedor de que ele iria
retribuir aos babilônicos. Assim como eles
faziam cativos e despojava os inimigo, eles
mesmos seriam despojados e vencidos.
O nosso Deus é justo, não há sombra de
mudança nele. Tudo está diante aos seus
olhos e nada, absolutamente nada foge de
sia justiça.

Em Cristo temos a segurança de que os


ímpios serão julgados como os babilônicos
foram julgados. Todos hão de reconhecer a
soberania de Deus sobre o mundo. A
Babilônia literal foi destruída e caiu como
todas os outros impérios, mas haverá um dia
que a justica divina irá pesar e a Babilônia
(sistema de mundo) será derrotada. Os
inimigos do Senhor serão plenamente
derrotados e destronados. (Apocalipse 18)

Em nosso país vemos um decaimento moral


enorme. Parece que a lei não funciona, os
poderosos zombam das leis que regem o
país, para quem costuma ver noticiários, as
vezes um sentimento normal é o de
embrulhar o estômago diante a sujeira e
corrupção moral.

O maus cometem crimes, os governantes


roubam e ambos não são penalizados, mas,
irmãos, a nossa esperança está na justiça de
Deus que será revelada, Babilônia cairá,
Deus não deixará impunes e enquanto isso
devemos orar pelos governantes e
autoridades, sabedores de que o senhor a
tudo vê.

Outrossim, quando Deus permite que


homens mals governem, isso se torna um
meio de purificação de seu povo. Mais do
que nunca é tempo da igreja se firmar em
Cristo, fortelecer-se nele e seguir em frente.

Assim como Habacuque devemos entender


que as atitudes que um cristao deve tomar
em tempos difíceis é : 1: meditar na glória de
Deus, 2 confiar em sua justiça e por fim, 3 se
alegrar em Deus independente das
circunstâncias

4.3 Se alegrar em Deus independente das


circunstâncias

Os últimos versos trazem para nós da


alegria em Deus e o contentamento. A
conclusão dessa oração de Habacuque traz
os dois últimos elementos em si. Ele só
descansou em Deus porque entendeu que
Deus é soberano, sua justiça jamais será
ferida e ele não desamparou seu povo.
Portanto, mesmo que a figueira não
florescesse ele iria adorar ao Senhor pois a
alegria nele está fundamentada somente em
Deus.
Vivemos tempos difíceis, mas a nossa
confiança deve estar firmada em Deus,
somente nele. Foi após compreender a
soberania de Deus e a sua justiça que não
falha que o profeta conseguiu descansar em
Deus. Assim será conosco, só
conseguiremos descansar em Deus quando
entendermos seus atributos.

Os atributos de Deus: Soberania,


imutabilidade, sabedoria e etc, não são
coisas teológicas, mas realidades que se
chocam nas nossas vidas, portanto a nossa
vida cristã avança a medida que conhecemos
ao Senhor e seus atributos. Uma vida de
oração é primordial para termos uma vida
feliz em Deus.

Em Cristo temos a perfeita imagem de


Deus, e é olhando para ele que temos a
verdadeira vida cristã. Seguir a Cristo e imitá-
lo é seguir a Deus e assumir a identidade de
Filho e é nesse relacionamento que podemos
conhecer ao Senhor, nos tornarmos
discípulos de Cristo e através o espírito
Santo vivermos uma vida plena em Deus.

Apóstolo Paulo entendeu isso e viveu, em


sua Vida ele vivia com muito e com pouco,
sua força não dependia das circunstâncias,
mas Sim da provisão do Senhor e da
felicidade que encontrava Em Cristo. Em
Cristo, que o fortalecia ele conseguia passar
por qualquer situação.

Habacuque entendera isso e nós como


Igreja somos convidados a viver isso,
lancemo-nos a Deus e que ele nos conduza e
nos guie em todas as coisas. Que a nossa
postura como Cristãos mediante aos tempos
difíceis seja de meditar na glória de Deus,
confiar em sua justiça e se alegrar nele
independendo das circunstancias

5. Conclusão.

Esses ensinamentos são preciosos para nós,


Deus utiliza o mal para purificar seu povo, nada
foge de seu controle e tudo está sobre seu
domínio. Devemos pois tomar por base as
atitudes de Habacuque expostas nessa oração
cantada. A soberania de Deus deve ser o alvo
de nossa reflexão, a sua justiça deve ser a
nossa esperança, pois nada passa impune
diante aos seus olhos, Babilônia sera destruída
e o Senhor rirá dos homens maus que acham
que triunfaram. E, apesar de tudo isso,
devemos nos alegrar em Deus sabedores de
que ele está diante de nos e nos guardará.

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