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Leitura Bíblica: 1 João 4.

7-21

1. Introdução
‘’Faça amor, não faça guerra’’, o lema dos anos 70 que desencadeou
uma série de revoluções como a sexual ainda reverbera na sociedade. Não
importa mais, como falamos na semana passada, as narrativas de base da
sociedade, o que importa é amar, mas o que é esse amor? Apenas um
sentimento? Uma sensação? Do ponto de vista dos propagadores desse
movimento, amor é um estilo de vida que baseia-se em viver sem julgar,
sem proferir preconceitos,não importa mais nada, o bom mesmo é viver
como se não houvesse amanhã pois a vida é curta de mais para perder
tempo com ideologias totalitaristas (dizem eles)

Em nosso contexto de mundo, essa revolução do amor ainda está


reverberando e atingiu o meio que tentaram destruir e não conseguiram: O
cristianismo. Pastores pregando que deve-se amar, porém com a desculpa
de que a bíblia deve ser atualizada, outros pregando que deve-se pedir
desculpas por ser cristão e uma série de coisas que vem ocorrendo no
cenário atual. Chegamos ao ponto onde a linha é tênue, de fato devemos
amar, mas como se dá o amor, na perspectiva bíblica?

2. Explicação.
Como foi dito na semana passada, a primeira epístola á João foi uma carta
circular, ou seja, não tem um destinatário específico, o fato de não mencionar
nenhum nome de modo específico comprova isso, ela não foi escrita para uma
igreja específica, mas para várias delas em determinada região, e foi escrita a
fim de combater falsos ensinamentos que ameaçavam a fé dos cristãos, os
ensinos heréticos, pregados pelos falsos mestres baseavam-se na negação de
que Jesus tenha de fato encarnado (LOPES, Pg.11 2019) Desse modo, João
apresenta nessa carta os princípios de uma fé verdadeira.
Na semana passada vimos que uma fé verdadeira está fundamentada no
verdadeiro conhecimento de Deus que se fundamenta nas escrituras e na
realidade da encarnação de Cristo. Desse modo, a escrita do capítulo 4 é uma
espécie de ‘’testes’’, como exposto na semana passada os versos 1 ao 6 João
foca na doutrina correta que deve ser baseada em Cristo, dos versos 7 ao 21 o
‘’teste’’ fundamenta-se na prática cristã, Doutrina correta e amor verdadeiro se
conectam nesse capítulo (LOPES, Pg.10 2019)
Não é possível desassociar a doutrina correta de uma vida piedosa, o
apóstolo então exorta os cristãos a não somente perseverarem na sã doutrina,
mas também no amor piedoso para com os outros. Seguindo nessa
perspectiva nos deparamos com os versos 7 e 8.
Vs. 7-8: Leia comigo o verso 7:
‘’Amados, amemo-nos uns aos outros,
porque o amor procede de Deus e todo
aquele que ama é nascido de Deus e
conhece a Deus’’
O apóstolo inicia a perícope com duas ideias: DEUS como fonte do amor
e o amor do Cristão como o fator distintivo pessoal, os cristãos devem amar
uns aos outros porque Deus é amor e o que ama demonstra que nasceu de
Deus. É a idea de que um filho possui as características do pai, a igreja a quem
João endereça a carta deveria amar uns aos outros porque aquele que não
ama não é nascido de Deus, João aponta a distinção essencial de um Cristão:
o Amor para com os outros. Deus derrama seu amor para seu povo e espera
que estes manifestem esse amor mutuamente (KISTEMAKER, Pg.241. 2019)
O verso 8 aprofunda a questão pois enfatiza que aquele que não ama
não conhece a Deus, ou seja, o amor confirma o conhecimento de Deus, João
enfatiza aos cristãos que qualquer outro conhecimento que fuja disso, não vem
de Deus, mas sim dos ardis enganosos que rondavam a igreja. A falta de amor
revela o verdadeiro estado espiritual (LOPES, Pg.111 2019)
Vs.9-11: Se nos versos 7 e 8 João apresenta o argumento de que o amor
procede de Deus e quem é dele ama, os versos seguintes apresentam a prova
cabal do amor de Deus e o fundamento do amor Cristão, ou melhor, o porquê
amar uns aos outros. O amor baseia-se em Deus, o Senhor é a origem do
amor, o ato de amar deve vir fundamentado dele, mas porque? O verso 9
responde:
‘’Nisto se manifestou o amor de
Deus em nós: Em haver Deus enviado
o seu filho unigênito ao mundo, para
vivermos por meio dele.’’
João tem a intenção de mostrar aos cristãos que Deus demonstrou seu perfeito
amor enviando seu filho. O verbo ‘’manifestar’’ traz o sentido de dar a
conhecer, ou seja, o amor é conhecido por meio de Cristo, tanto no seu ser
quanto na sua obra. O texto ainda destaca ‘’unigênito’’, único, Deus não
poupou seu filho unigênito, o deu em sacrifício e isso devia permear a mente
daqueles cristãos. O poderoso amor de Deus que é manifesto em Cristo. Deus
enviou a seu Filho para que morresse na cruz a fins de que nós pudéssemos
ter vida eterna (KISTEMAKER, Pg.244. 2019)
Dizer isso talvez soasse a aqueles cristãos um pouco egocêntrico, não? Talvez
pudessem ter dito: ‘’Uau, sou a última bolacha do pacote’’, ou como um famoso
pregador disse, talvez tivessem achando-se o ponto fraco de Deus, mas como
um antídoto o apóstolo escreve no verso 10:
‘’Nisto consiste o amor: não em que
nós tenhamos amado a Deus. Mas em
que ele nos amou e enviou se filho
como propiciação pelos pecados.’’
A gratuidade do amor de Deus foi exposta. O apóstolo quer que os cristãos
entendam que o amor de Deus para com eles não decorre de algo feito por
eles, mas pela grandeza de seu amor. (LOPES, Pg.112.2019)
Mas essa gratuidade exige que os cristãos exerçam também esse amor para
com os outros, a semelhança do servo que foi perdoado pelo seu senhor na
parábola do servo credor. O verso 11 diz claramente: Se Deus, de tal
maneira amou, devemos nós também amar uns aos outros, O cristão, a
partir do amor de Deus é chamado a amar.
Vs. 12-17: O apóstolo João a partir dos versos 12 até o 17 expõe a aplicação
pessoal do amor para com Deus, se anteriormente ele exorta ao amor para
com o próximo e Deus como fonte desse amor manifesto em Cristo, nesses
versos ele aponta para o amor pessoal do cristão. O amar uns aos outros
torna-se o resultado do amor que os cristãos tem para com Deus, se eles ama,
Deus permanece neles e o amor deles para com Deus é aperfeiçoado (diz o
verso 12)
Já no verso 13 até o 17 é exposto a identidade dos cristãos em Deus a partir
desse amor, que é revelado em Cristo, com o auxílio do espírito santo, por isso
o verso 13 diz que através dessa atitude de amar, os cristãos permaneceriam
em Deus e Deus nele, pelo espírito Santo. E isso é expresso pelo envio do
filho, como já foi falado, pois Jesus é o salvador do mundo, que fora enviado
por Deus Pai para salvar os que nele creem. Assim quem Confia nesse fato é
de Deus e permanece nele, o verso 15 diz:
‘’Aquele que confessar que
Jesus cristo é o filho de
Deus,Deus permance nele e ele
em Deus’’
João usa uma linguagem de ‘’conhecer’’, ‘’estar’’, ‘’permanecer’’, pois era as
palavras prediletas dos gnósticos, ou falsos mestres que propagavam as
mentiras contra a encarnação de Cristo, por isso, o verbo conhecer é
demasiamente exposto, pois ele representa a idea principal dos gnósticos ,
mas João enfatiza que o conhecimento se dá por meio de Cristo.
Vs. 17-21: Por meio de Cristo temos o amor e a esperança da confiança em
Deus, o texto diz que ‘’ o amor é aperfeiçoado em nós para que no dia do
Juízo, mantenhamos confiança pois, segundo ele é, também nós somos neste
mundo’’ O amor é aperfeiçoado no Cristão pois como diz no verso 18, o
perfeito amor lança fora todo medo, e ainda deve-se a partir de Deus
fundamentar as atitudes no mundo. O verso 19 dá uma declaração primorosa e
confortante para os cristãos: Ele nos amou primeiro!. Porém, esse amor deve
ser demonstrado a outros (verso 20) pois aquele que ama a Deus, deve amar
seu irmão (verso 21), os versos finais encerram-se com a conclusão do
capítulo repetindo ideais anteriores.
Desse modo, hoje meditaremos nos efeitos práticos do amor de Deus!

3- Tema: Os efeitos práticos do Amor de Deus

4- Argumentação.

4.1 Nos relacionamentos na igreja(vs.7,8,11,19,20)


Os efeitos práticos do amor de Deus devem ser percebidos nos
relacionamentos na igreja. Deus é a fonte do amor e irradia através de seu
filho o seu amor para que então nós manifestemos esse amor
principalmente na comunidade de fé. João escreve a sua carta para uma
região, onde a carta seria lida em voz alta para todos, portanto, o tema
central é o amor que os cristãos devem ter uns para com os outros.

O verso 7 como vimos é claro em seu conselho: ‘’Amemos uns aos


outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido
de Deus e conhece a Deus’’ O senhor sendo a fonte do amor, irradiando
através de Cristo nos desafia amar uns aos outros. E mais, o amor se torna
a identidade do Cristão, quem não ama, não pertence a Ele.

Chegamos então a um dilema: Amar os outros, e isso pra nós é


problemático, se torna um problema por sermos seres complicados, com
criações diferente, jeitos diferentes e por vezes, visões diferentes, visões
essas que foram manifestas com força nas última eleições. Amar dá
trabalho porque geralmente somos desafiados a suportar aqueles a quem
mais temos aversão. E isso é hilário e até parece um teste, não é verdade?

Mas é exatamente isso, o amor, essa decisão nos deixa vulneráveis, e


nosso ego não gosta disso. Somos por natureza orgulhosos e duas coisas
surgem daí: O egocentrismo e o narcisismo. Por vezes cultuamos a nós
mesmos e comparamos por demais. A comunidade de fé nos expõe, nos
deixa vulneráveis pois mostra o pecado que nos assola, a dificuldade e até
os desafetos. E diante a isso, qual a saída que normalmente é feita?

O isolamento! Somos bons demais em nos isolar, dar desculpas: ‘’Mas


fulano é desse jeito’’, ou ‘’Mas ele tem esse comportamento’’, e assim,
vamos deixando o orgulho e a falsa sensação de sermos melhores entrar
em nossos corações e o nosso amor vai esfriando, esfriando até que nos
tornemos meros crentes e tudo, menos cristão. O texto é claro quando diz:
‘’Aquele que não ama, não conhece a Deus’’ (Verso 8).

Um desafio em tanto amar, conviver e entender, porque estamos sempre


olhando para o nosso umbigo, sem excessão. Esse que vos fala é um dos
tais, somos extremamente narcisistas, amantes de nós mesmos e por vezes
detestamos a comunhão porque ela nos expõe. E qual o maior exemplo que
temos de graça e humildade? Deus que enviou o seu filho. Leia comigo o
verso 9 e 10:
‘’Nisto se manifestou o amor de
Deus em nós : Em haver Deus enviado
o seu filho unigênito ao mundo, para
vivermos por meio dele. Nisto consiste
o amor: Não em que nós tenhamos
amado a Deus mas em que ele nos
amou e enviou o seu filho como
propiciação pelos nossos pecado’’
O apóstolo João expressa nesses versos o meio pelo qual devemos amar, e
mais o motivo primordial: Cristo! Deus nos amou quando ainda éramos
inimigos, o texto sagrado em efésios diz que ele nos amou quando ainda
éramos filhos da ira, seu amor nos trouxe vida, isso por intermédio de seu filho,
a propiciação pelos nossos pecados. O ministério da reconciliação está em
Cristo, e isso é extendido a nós, devemos olhar ao próximo com o olhar de
Cristo.

Exerça misericórdia para com seu irmão, caminhe a segunda milha, cristo
morreu por você quando ainda era um inimigo, não deixe que o orgulho de seu
coração faça com que olhe para o outro com sua própria justiça, aplique a
justiça de Cristo: ‘’Ele encarnou, assumiu a forma de servo, é a propiciação de
meu pecado, mesmo ainda não sendo o que devo ser, vou perdoar meu irmão
também’’

Devemos amar nosso irmãos pois somos todos navegantes do mesmo barco,
apesar de diferentes. Há um livro recentemente lançado chamado ‘’Igreja é
essencial’’, nele é trabalho as dificuldades da igreja e a importância da
comunhão, o autor escreve que ‘’ a igreja é uma comunhão dos diferentes.
A congregação local é onde Jesus nos ensina a amar todos os tipos de
pessoas, até mesmo os desafetos’’ (HANSEN, LEEMAN,2021;Pg.103)

Através da igreja local somos desafiados a amar e isso começa quando


reconhecemos que nós também somos pecadores e precisamos tanto quanto
nossos irmãos de Cristo, a partir do verso 11, finalizando a primeira parte,
somos chamados a amar a semelhança de Deus que nos amou.

Desse modo, os efeitos do amor de Deus são manifestos nos relacionamentos


da igreja e no relacionamento com os de fora, na vida secular.

4.2 No relacionamento com os de fora (vs.16 e 17)

Após discorrer sobre o amor para com os que professam a mesma fé,
devemos também expressar amor para os que são de fora também, e como
fazer isso? Pela prática de vida. A melhor forma de provar a existência de Deus
é por meio de frutos que demonstrem o arrependimento sincero e verdadeiro.
Reconhecendo o amor de Deus, abrangeremos o amor aos irmãos de fé e
também ao mundo pois quem ama está em Deus e Deus está nele.

Leia comigo os versos 16 e 17:

‘’E nós conhecemos e cremos no


amor que Deus tem por nós. Deus é
amor, e aquele que permanece no
amor permanece em Deus, e Deus
nele. Nisto é em nós aperfeiçoando o
amor, para que, no dia do juízo,
mantenhamos confiança, pois segundo
ele é, também nós somos neste
mundo’’
O texto diz que aquele que ama está em Deus, ou seja, a sua vida é
construída a partir de Deus e isso é refletido na vida diária. Joao está dizendo
que aquele que ama levará consigo a marca de pertencer a Deus, o fato de
amar, demonstra que é nascida de Deus. Desse modo, a forma de manifestar
ao mundo também é pelo amor, mas é pelo exemplo.

O texto diz, segundo ele é também nós somos como ele é, ou seja, a
identidade do cristão é manifesta no mundo pelas suas atitudes que revelam
quem ele é. Isso é explicado pelo conceito da cosmovisão. ‘’A cosmovisão
envolve a mente, mas é antes de tudo um compromisso, uma questão de alma.
Mais que apenas uma inteligência, é uma orientação espiritual.’’ (SIRE, 2018,
Pg.23), a partir do entendimento do amor, manifestamos em todas as situações
o conceito e este se torna uma realidade.

E essa realidade, é apresentada na forma como agimos, pois é nascia


ou enraizada na forma de enxergar o mundo. Se na igreja o amor é a partir de
Cristo, pelo ministério da reconciliação, em relação ao mundo, a relação é a de
salvação. Na igreja, podemos dizer que é de modo micro, quando é em relação
ao mundo, é de modo macro, expandido. Manifestar as características de Deus
no mundo é uma tarefa difícil.

E , vai além de um discurso vazio de ‘’faça amor’’, oque os cristãos


devem demonstrar é a misericórdia de Deus ao conceder a graça do tempo de
arrependimento e perdão para aqueles que sentirem a inclinação a fazê-lo,
portanto, seguindo essa lógica, o cristão é chamado a amar, sim, mas com o
Amor de Deus que é santo e Justo. Não se poder levar esse discurso ao lado
extremo que bebe do liberalismo.

‘’Deus é amor’’, portanto, podemos liberar os pecados da


homoafetividade, do adultério, fornicação, aborto, embriaguez, não! O amor
exercido é a partir do conhecimento de Deus, é uma via de mão dupla, como o
texto diz: ‘’segundo ele é, também nos somos neste mundo’’ (verso 17), é a
partir do entendimento de quem Deus é e de seu amor que eu construo minha
personalidade e atitudes nesse mundo.

Muitos confundem a idea de um Deus amoroso com a de um Deus


permissivo, amor nessa atual geração está ligado a poder fazer tudo que der
na telha sem julgamento e repreensão! Não, o amor soberano de Deus não
está e nem pode ser concebido sem levar em consideração os outros atributos
de Deus e o que está revelado em suas palavras. Deus é amor, mas é amor
justo, amor soberano, um amor que está além de nossa compreensão.

O evangelho é amor, mas um amor Santo, que prega o arrependimento


e mudança de vida, Deus não faz acepção de pessoas, assim como Jesus
disse: ‘’vinde a mim os que estão cansados e aflitos’’, mas há o ‘’vinde após
mim e negue-se a si mesmo’’, o amor para com os que são de fora é baseado
na misericórdia de Deus e na esperança de que ouçam a pregação através da
sua vida e se arrependam. Porém a semelhança com o amor para os que são
da fé, na vida secular, não deve=se ter o sentimento de superioridade para
com os de fora. Nós somos em essência pecadores, e estávamos na mesma
situação cáidos, mortos, portanto, ao olhar para aqueles de fora, não olhe
apontando, mas com o coração quebrantado, pedindo ao Senhor que
transforme e mude como fez na sua. O olhar de misericórdia deve ser o nosso
alvo e fundamento para com os de fora. Seja você a pregação que eles
precisam ouvir, exerça o amor, não o amor mundano, mas o amor cristão.

Os efeitos práticos do amor de Deus podem ser vistos no


relacionamento da igreja, no relacionamento com os de fora e na pessoalidade
de Deus.

4.3 Na pessoalidade com Ele (vs.12-16)


Os efeitos práticos do amor de Deus podem ser visto na pessoalidade
com ele o que nos motiva a desenvolver um relacionamento com ele é o
próprio Deus, a compreensão de seu amor motiva a termos uma relação
íntima com o criador. Através de Cristo o amor de Deus é revelado e Deus é
apresentado. Por meio dele podemos conhecer ao Senhor.

O senhor é amoroso, seu amor é precioso e inexplicável, portanto,


devemos desenvolver o relacionamento em amor a Deus, vir a igreja, ser
servo, é bem interessante , mas tudo isso deve partir de um relacionamento
íntimo com o Senhor. Não somos chamados à servidão, no sentido de
apenas trabalho, o trabalho flui do amor, servimos porque entendemos o
amor de Deus e por isso, desenvolvemos o serviço.

Nos evangelhos é narrado a história de Marta e Maria, Marta afoita pelo


trabalho estava preparando comida, servindo pessoas, e enquanto isso,
Maria estava tranquila, ouvindo Jesus e desfrutando da presença do Mestre,
Marta então se enfurece e diz: ‘’eu estou trabalhando enquanto Maria está
sentada’’, a visão de marta estava condicionada ao trabalho, mas Maria
escolheu a melhor parte.

Relacionar-se com o Senhor é o que deve constituir a nossa


personalidade e o que devemos fazer, o modo como devemos agir e nos
portar está fundamentado no amor ao Senhor. O verso 19 diz:

‘’Nós amamos porque ele nos amou


primeiro’’

Nós só amamos porque ele nos amou primeiro, a partir desse amor
recebido devemos amar e nos relacionar com o Senhor, a nossa vida é para
servir a ele, e dedicar ao Senhor cada batida e respirar. Ele nos amou primeiro.

5. Conclusão.
O amor do mundo é baseado no prazer, na sensação, nas coisas que
perecem o amor do cristão é baseado em Cristo, é por meio dele que
deve-se exergar o próximo seja na igreja demonstrando o amor e
humildade, no mundo refletindo a imagem de Cristo nas atitudes e
vivendo uma vida que glorifique a Deus, fundamentando tudo através de
um relacionamento com Jesus. Pois, a forma como demonstramos o
amor, é medida pela compreensão que temos da graça de Cristo. Deus
nos abençoe.

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