Evangelho de João – quem é jesus e qual a sua relação conosco?

Diferença dos demais:

 Roteiro teológico do que cronológicos

 Mateus mostra jesus como rei através de sua genealogia. Marcos mostra Isaias como cumprimento da
promessa messiânica, Lucas mostra o contexto, jesus veio no momento certo, no lugar certo conforme
decretou Deus. Jesus é apresentado como Deus encarnado
 Privilegia Posicionamento de jesus e não as suas parábolas – suas declarações sobre Deus, mal,
redenção, a igreja e o juízo.
 Milagres e sinais que (7) atestam a divindade.
 Mais espaço no interno de jesus com seus discípulos do que seu ministério público.

Jesus estava se despedindo avisando sobre sua morte e partida.

Passa a ensinar questões fundamentais – o fundamento da sua missão que passara a ser dos seus discípulos.
Esse fundamento será uma das marcas dos seus discípulos. Apresentando nossa filiação com o senhor: o
amor!

Como seus discípulos eram conhecidos? As marcas dos discípulos de cristo:

Teológica- eles tinham a mesma convicção que Jesus tinha sobre Deus, seu reino, sua igreja e sua missão.
Missionária- o propósito e seu alvo de vida e investimento de tempo. Priorizando pessoas e não coisas
Relacional- eles sempre estavam com jesus. Mas agora ele não estará mais com eles. O amor deve ser nosso
impulso e o principal fundamento da missão e embeleza a mensagem.
A missão sem a verdade é débil. A missão sem a proclamação é infrutífera. Mas tudo isso sem estar
fundamentado no amor é vão. O amor não é a missão, mas é o fundamento da missão:

Novo? Nem tanto, mas o fundamento

Amar sempre foi uma exigência de Deus para a humanidade, e pós queda, para o seu povo: Dt 6.5, Lv 19.18

Mateus 22.37–40 (NVI) 37 Respondeu Jesus: “ ‘Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua
alma e de todo o seu entendimento’. 38 Este é o primeiro e maior mandamento. 39 E o segundo é semelhante a
ele: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’.40 Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas”.

o mandamento de Jesus em relação ao amor apresentava um novo padrão por dois motivos:

(1) era um amor sacrificial baseado em seu amor (“Como eu os amei”; cf. 15:13)

(2) era produzido através da Nova Aliança, pelo poder transformador do Espírito Santo (cf. Jeremias 31:29-
34; Ezequiel 36:24-26; Gálatas 5:22).

Sua novidade não apenas está apenas relacionada ao padrão (como Jesus) mas também ele é um mandamento
designado para refletir o amor do Pai ao filho e a unidade que há entre eles e agora, entre nós- os discípulos
de Cristo. Gl 5. 13-18

Se na nossa cidade os cristãos protestantes não tiver palavras mais santas, paciência mais prolongada e
amor mais evidente, quem somos nós? Que testemunho é esse? Esse mandamento serviria de teste para
autenticar o cristianismo diante dos homens: “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes
amor uns aos outros”.
 Se pretendemos dizer algo quando afirmamos que somos crentes, isso será percebido em nossa conduta e em
nossas palavras, em nossa tolerância e em nossas realizações, em nosso comportamento dentro e fora de
casa e em nossas atitudes relacionadas à vida. Em especial, isso se evidenciará em nossa maneira de lidar
com os outros crentes. Devemos considerá-los irmãos em Cristo, alegrando-nos em fazer qualquer coisa
que promova a felicidade deles. Temos de abominar a inveja, a malícia e os ciúmes em relação a um membro
do corpo de Cristo, considerando pecado esse tipo de atitude. Isso é o que o Senhor pretendia dizer ao nos
mandar amar uns aos outros.

Ryle, J. C.. Meditações no Evangelho de João (Meditações nos Evangelhos Livro 4) (Portuguese Edition) (p.
270). Editora Fiel. Edição do Kindle.

Um amor sobrenatural

Devemos para esse mandamento não apenas como uma meta a ser batida e mas uma dadiva a ser recebida pois
de fato esse amor é SOBRENATURAL. Jesus não nos pede que amemos conforme o melhor dos nossos
esforços, mas sim como ele nos amou. PARA AMAMOR COMO JESUS PRECISAMOS DO PRÓPRIO
JESUS.

1Jo 4:7-13 7 Amados, amemo-nos uns aos outros, pois o amor procede de Deus. Aquele que ama é nascido
de Deus e conhece a Deus. 8 Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor. 9 Foi assim que
Deus manifestou o seu amor entre nós: enviou o seu Filho Unigênito ao mundo, para que pudéssemos viver
por meio dele. 10 Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou
e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados. 11 Amados, visto que Deus assim nos amou, nós
também devemos amar-nos uns aos outros. 12 Ninguém jamais viu a Deus; se nos amarmos uns aos outros,
Deus permanece em nós, e o seu amor está aperfeiçoado em nós. 13 Sabemos que permanecemos nele, e
ele em nós, porque ele nos deu do seu Espírito.

UAL SÓ PODE SER DEUS.

Tomados dessa promessa, dessa maneira, todos começarão a ver “o Cristo no cristão” .

A peste e Cipriano- Entre o medo e a conversão: reflexões sobre a peste de Cipriano a partir dos escritos de
Cipriano de Cartago e Dionísio de Alexandria (249-265 d.C.).
O presente artigo visa analisar a chamada “Peste de Cipriano”, que se manifestou no Império Romano entre os
anos 249 e 265 d.C. Sobre esse assunto, apesar de as perdas humanas terem gerado um grande impacto sobre
as comunidades cristãs, a resposta da ekklesia diante da epidemia se revelou determinante para a ascensão do
cristianismo enquanto religião do Império.

Segundo Dionísio de Alexandria, em uma de suas cartas, havia um serviço cristão sendo prestado durante a
epidemia

Certamente muitos de nossos irmãos não se pouparam em seu amor e bondade fraternos, e, mantidos um pelo
outro, visitaram os doentes sem pensar, por sua própria conta e risco, ministrando-lhes assiduamente, e
tratando-os para sua cura em Cristo. Morriam eles de vez em quando com mais alegria, acompanhando-os
de dores derivadas de outros, e recorrendo às doenças de seus vizinhos, e, de boa vontade, assumindo na sua
própria pessoa o fardo dos sofrimentos daqueles ao seu redor. E muitos que assim curaram outros de suas
doenças e os restauraram à força, morreram eles mesmos, tendo transferido para seus próprios corpos a
morte que estava sobre eles