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MOVIMENTO DISCIPULADO DE CRISTO

Lema: aprender, viver e anunciar a Palavra de Deus Mat 7, 24; Fil 4, 9!

MOVIMENTO DISCIPULADO DE CRISTO


(Mateus 28, 18-20; Marcos 16, 15-18 e Lucas 10, 1-9)

RESUMO SOBRE O MOVIMENTO


Antes de partir para os Céus, Jesus Cristo deixou uma ordem aos seus discípulos:
“...façam discípulos...”. Esta ordem é o centro da Grande Missão dada pelo Senhor a todos
os que viriam a crer nele. Cristo tinha desejo que todo homem, em todo lugar viesse a
conhecer o Seu Evangelho todo. Por isso apontou o modo como seus discípulos, homens
simples, poderiam cumprir a sua ordem, ou seja, por intermédio do discipulado. Este vem
a proporcionar para a Igreja de Cristo fortalecimento através da maturidade Espiritual,
Comunhão e pastoreio mútuo. Além disso, o discipulado conduz o discípulo de Cristo
à proclamação do Evangelho que o alcançou. Pode-se ver que os seus discípulos
praticaram esta ordem usando o discipulado como ferramenta, e ensinaram outros a fazer
o mesmo. Assim como foi útil no passado, o discipulado ainda o é. Cabe à Igreja
contemporânea usá-lo compreendendo que este é o modelo bíblico de multiplicação de
discípulos por excelência, pois gera discípulos maduros e produtivos para a expansão da
Igreja.

INTRODUÇÃO AO MOVIMENTO DISCIPULADO DE CRISTO


Muito se tem falado sobre crescimento dos fiéis batizados e crismados, aumento dos fiéis
no Centro e sobre tudo alcançar os irmãos perdidos nos últimos anos, esta acção tem
visando somente o crescimento numérico dos irmãos batizados e não só, mas sem ao
menos fazer o devido acompanhamento, inserção aos grupos ou movimentos para melhor
servirem á Igreja. Não basta gerar a “criança espiritual”, é necessário levá-la ao
crescimento rumo à maturidade em Cristo
A partir desta necessidade e da grande incumbência, expressa em Mateus 28,19-20,
percebe-se que o Senhor Jesus, antes da Sua Ascensão ao Céu, apontou o meio pelo qual
os discípulos, homens simples, poderiam alcançar o mundo com o Evangelho: fazendo
discípulos. Esta ação se chama discipulado, dando origem a este movimento.
O discipulado já era praticado no Antigo Testamento, por alguns personagens bíblicos.
Jesus apenas utilizou deste para que pudesse ensinar os princípios do Reino aos seus
discípulos e para que o Evangelho continuasse a ser propagado após sua Ascensão aos
Céus. Discípulo de Cristo é aquele que compreendeu o Evangelho do Senhor, rendendo
a sua vida para ser transformada a imagem do Filho de Deus. Fazer discípulos ou
discipulado é o acompanhamento da pessoa (irmão) que decidiu viver conforme os
ensinamentos de Jesus, a ponto de gerar outro discípulo que gere outros discípulos.
O discipulado auxilia no fortalecimento da Igreja, através da maturidade dos seus
membros, da comunhão uns com os outros e do pastoreio mútuo. Pois no discipulado há

CENTRO DE SANTO EUGÉNIO DE MAZENOD


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busca do conhecimento e da prática da Palavra de Deus. Também há proximidade entre


os discípulos, possibilitando o encorajamento e o aconselhamento, gerando comunhão.
Como resultado disso é estabelecido o pastoreio mútuo em meio à Igreja, proporcionando
a edificação dos fieis e da Igreja como um todo. Por meio do discipulado, muitos
problemas da Igreja atual poderiam ser tratados. Por isso criou-se este movimento para
ajudar as pessoas (irmãos) que terminarem o sacramento e os fiéis no geral a fortalecerem
a sua fé e fazendo o seu discipulado na vinha do Senhor, ovelha gerando ovelha.

VISÃO DO DISCIPULADO DE CRISTO:


 Levar a conversão e arrependimento das pessoas (irmãos) à Cristo (Actos 3, 19;
2ºCrônicas 7, 14; Joel 2, 13; Actos 2, 38 e Lucas 15, 7)
MISSÃO DO DISCIPULADO DE CRISTO (Propósito):
 Ensinar e converter pessoas(irmãos) através do Evangelho de Cristo (Romanos
12, 7-8; 2º Timóteo 3, 16 e Deut 4, 10; 1º João 2, 27 e Marcos 2, 13)
 Ajudar as pessoas (irmãos) e famílias carenciadas (1º Coríntios 12, 28; Gálatas
6, 2; Mateus 19, 21).
Um alvo é - um sonho, uma meta, um objectivo que se pretende alcançar.
Um sonho, Meta Alvo pode ficar limitado a uma ilusão que nunca acontece. E há muito
“sonhador” no mundo que não alcança nada, e não vai a parte alguma. Sonhar não chega.
Condição para um alvo se materializar deve haver um bom planeamento e haver muito
trabalho, para alcançar o alvo.

OBJECTIVO:
o Fazer o acolhimento dos fiéis no portão, no pátio da Igreja antes da entrada do
templo e antes do início da Missa, também poderá ser de casa em casa (Actos 20,
20.28; Actos 5, 42);
o Moldar as pessoas à semelhança de Cristo (Prov 31, 26; Salmos 32, 8);
o Levar as pessoas (irmãos) a conhecerem a Palavra de Jesus Cristo (Salmos 143,
10; Salmos 16, 7; 2º Timóteo 3, 15);
o Fazer as pessoas (irmãos) discípulas e seguidoras do Senhor Jesus “ovelha
gerando ovelha” (2º Timóteo 2, 2.24);
o Partilhar com os irmãos as leituras bíblicas do dia (Deut 6, 7; 1º Timóteo 4, 6);
o Levar os irmãos ao arrependimento das suas más acções e atitudes (Marcos 1, 15
e 2º Samuel 12, 13);
o Recrutar e treinar os membros para melhor cumprir com discipulado (Prov 9,9-
10; Salmos 34, 11 e Isaías 28, 26);
o Associar os jovens recém-baptizados ou crismados ao serviço da Igreja (Isaias
48, 17; Colossenses 3, 16);
o Incentivar o estudo e a meditação da Sagrada Escritura (Oséias 4, 6; Jó 21, 22);

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o Meditar e Orar fervorosamente (Jó 34,4; 1º Tess 5, 17-19; Efésios 6, 18; Col 1,
9; 2º Timóteo 1, 3; Salmos 86, 3 e 1º Samuel 12, 23);
o Estimular os irmãos a fazerem a catequese “Sacramentos” (Salmos 119, 66);
o Recolha de bens não perecíveis para ajudar os irmãos da comunidade mais
necessitados (Gálatas 6, 9-10; Mateus 25, 31-46 e Lucas 21, 1-4).
REFERÊNCIAS PARA FAZER PARTE DO MOVIMENTO
 Recém-batizados e recém-crismados;
 Casados e não casados.
O irmão “Batizando e Crisma” implica que é alguém que já foi evangelizado, convertido
e incorporado na Igreja, este pode fazer parte do movimento.

BREVE HISTÓRICO DO MOVIMENTO DISCIPULADO DE CRISTO

 O movimento do discipulado começou a ser idealizado pelo irmão António


Zangui em 2022.
 Por ser um movimento pensado localmente, poderá impactar todos os fiéis de
modo particular os irmãos recém- Batizados e Crismados do Centro de Santo
Eugénio e de modo geral a Paróquia de Santo André (2º Timóteo 4, 2).

O PROBLEMA

Temos nos esquecido do sacerdócio universal de todos os crentes (1 Pedro 2, 9-10)

ORIGEM DO TERMO DISCIPULADO:

 A palavra discipulado vem do termo latino discipulatus. O seu sentido é


governado pelo termo grego mathētēs, para “discípulo” ou “aprendiz.”
 Discipulado, então, significa “aprendizagem”.

DEFINIÇÃO DO TERMO DISCIPULADO:

O discipulado cristão é um relacionamento de mestre e aluno baseado no modelo de


Cristo e seus discípulos, no qual o mestre reproduz tão bem no aluno a plenitude da
vida que tem em Cristo que o aluno é capaz de treinar outros para que ensinem outros.

Discipulado refere-se a um processo dinâmico de ensino recíproco entre um “mestre” e


“aprendiz”, entre discipulador e discípulo, que tem como objetivo principal a formação
de novos discípulos.
 O discípulo é mais que “aluno” ou “estudante”; é um “adepto” ou “aprendiz”.
 O discípulo aprende e aceita os ensinos do mestre na convivência com ele e
procura viver e fazer tudo que o mestre ensinou e gerar outros discípulos. Veja-
se, por exemplo, André. (João 1, 40-42).

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Um estudo cuidadoso do ensino e da vida de Cristo revela que o discipulado possui dois
componentes essenciais: a morte de si mesmo e a multiplicação. São essas as ideias
básicas de todo o ministério de Jesus. Ele morreu para que pudesse reproduzir nova vida.
E ele requer que cada um de seus discípulos siga o seu exemplo.

O CHAMADO AO DISCIPULADO (MORRER PARA SI MESMO)

O chamado de Cristo para o discipulado é um chamado para a morte de si mesmo, uma


entrega absoluta a Deus. Jesus disse: “Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si
mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida, a
perderá; mas quem perder a sua vida por minha causa, este a salvará” (Lc 9, 23.24).

Da perspectiva do mundo, a franqueza de Cristo em chamar as pessoas para segui-lo


parece exagerada. Hoje, se alguém quisesse “vender” um estilo de vida tão exigente, um
compromisso tão radical, provavelmente contrataria a empresa mais sofisticada de
publicidade para descrever detalhadamente, num folheto ilustrado com lindas
fotografias coloridas, os benefícios de tal decisão. Ou contrataria uma atriz
deslumbrante e a cercaria de figuras famosas obviamente felizes pelo deleite e a
satisfação de sua nova vida em Cristo. Depois captaria a magia do momento em vídeo
teipe, com a esperança de colocar o filme no ar no intervalo do programa de maior
audiência.
Jesus, porém, é honesto e direto: para compartilhar de sua glória, primeiro a pessoa tem
de compartilhar de sua morte.

Jesus é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis. E o Senhor do Universo ordena que toda
pessoa o siga. Seu chamado a Pedro e André (Mt 4, 18.19) e a Tiago e João (Mt 4, 21)
foi uma ordem. “Siga-me” sempre tem sido uma ordem, nunca um convite (Jo 1, 43).
Jesus nunca implorou que alguém o seguisse. Ele era embaraçosamente direto. Ele
confrontou a mulher no poço, com o seu adultério; Nicodemos, com seu orgulho
intelectual; os fariseus, com sua justiça própria. Ninguém pode interpretar
“Arrependam-se, poiso Reino dos céus está próximo” (Mt 4, 17) como uma súplica.
Jesus ordenou a cada pessoa que renunciasse a seus interesses, abandonasse os pecados
e obedecesse completamente a ele.

Quando o jovem rico se recusou a vender tudo o que possuía para segui-lo (Mt 19, 21),
Jesus não foi correndo atrás dele tentando conseguir um acordo, tile nunca minimizou
seu padrão. Jesus declarava apenas: “Quem me serve precisa seguir-me.…” (Jo 12, 26).
Jesus esperava obediência imediata. Ele não aceitava desculpas (Lc 9, 62) Quando um
homem quis primeiro sepultar o pai antes de seguir Cristo, ele replicou: “...Siga-me, e
deixe que os mortos sepultem os seus próprios mortos” (Mt 8, 22). Homem algum
recebeu algum elogio por ter obedecido à ordem de Cristo de segui-lo e tornar-se seu
discípulo; era o que se esperava de todos. Jesus disse: “Assim também vocês, quando
tiverem feito tudo o que lhes for ordenado, devem dizer- ‘Somos servos inúteis; apenas
cumprimos o nosso dever’” (Lc 17, 10).

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Assim, quando é que você se torna um cristão, um discípulo de Cristo? Quando vai à
frente em resposta a um apelo? Quando se ajoelha diante do altar? Quando chora
sinceramente? Nem sempre. Os primeiros seguidores de Cristo tornaram-se discípulos
quando lhe obedeceram, quando “eles, deixando imediatamente seu pai e o barco, o
seguiram” (Mt 4, 22)
A obediência à ordem de Cristo “Siga-me” resulta na morte de si mesmo. O
cristianismo sem essa morte é apenas uma filosofia abstrata. É um cristianismo sem
Cristo.
Talvez o erro fundamental cometido por muitos cristãos seja fazer distinção entre
receber a salvação e tornar-se discípulo. Colocam as duas coisas em níveis diferentes de
maturidade cristã, presumindo que é aceitável ser salvo sem assumir compromisso com
as exigências mais radicais de Jesus, como “tomar a sua cruz” e segui-lo (Mt 10, 38).

A glória de Deus é mais importante do que o bem-estar do homem (Is 43, 7).
Ninguém que compreenda o propósito da salvação ousaria especular que uma pessoa
pudesse ser salva sem aceitar o senhorio de Cristo. Cristo não pode ser o Senhor da
minha vida se eu for o senhor dela. Para que Cristo esteja no controle, tenho de morrer.
Não posso me tornar discípulo sem morrer

DEFINIÇÃO DO TERMO DISCÍPULO

Em grego, a palavra mathētēs refere-se a alguém que aprende por instrução de outra
pessoa.
O discípulo não está acima do seu mestre (Mt 10, 24);
O discípulo não está acima do seu mestre; todo aquele, porém, que for bem
instruído será como o seu mestre. (Lc 6,40)
Um discípulo é alguém que se associa constantemente com uma pessoa que tem fama
pedagógica ou uma certa Teologia ou Filosofia. É, portanto, um discípulo ou aprendiz.

DIFICULDADES OU PROBLEMAS NO MINISTÉRIO:

Jesus não nos prometeu uma vida sem lutas e dificuldades. Na vida cristã existem também
desafios e obstáculos a serem superados. Quantos desistem nos primeiros passos! Mas o
evangelho é para os fortes, para aqueles que querem ser vencedores nas dificuldades. Ele
afirmou que “…no mundo passais por aflições”. Mas nos garantiu a vitória, ao dizer:
“mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (Jo 16,33).

Busque forças em Jesus para prosseguir. Aprenda na sua Palavra, a Bíblia Sagrada, a
vencer o inimigo e a edificar a sua mente. E assim, o irmão será um vencedor.

Hebreus 12,2 diz: “Corramos com perseverança a carreira que nos está proposta

 Mateus 10, 16-25;


 Marcos 13, 9-13;
 Lucas 21, 12-17.

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MEDOS NO MINISTÉRIO:

Deus fala que não é bom ser dominado pelo medo. O medo é um sentimento natural
mas pode nos paralisar e levar a decisões erradas. Quem confia em Deus não precisa ter
medo do futuro.

Pensando nisso, percebemos que o cristão e o medo não combinam, isso porque o medo
é a resposta da falta de conhecimento a respeito de quem Deus é – é como se disséssemos
que Ele não é capaz de guiar nossas vidas pelo caminho correto, que somos melhores
tomadores de decisão. Isso pode ocorrer porque acreditamos nas histórias de que Deus é
mau e severo e que nos castigará a qualquer momento, é o resultado de viver na ausência
da graça de Cristo Jesus.

“Bons pensamentos sobre Deus geram amor, e esse amor nos torna diligentes e fiéis;
mas pensamentos severos sobre Deus geram medo, e esse medo nos torna indolentes e
incrédulos.”

 Mateus 10, 26-31;


 Marcos 4, 35-41;
 Lucas 12, 2-7.
Permanece na Palavra

O texto de João 8,31 diz o seguinte: “Se permanecerem firmes na minha Palavra,
verdadeiramente serão meus discípulos”. Ninguém pode ser discípulo de alguém sem ao
menos saber o que o Mestre lhe exige e sem obedecer às condições impostas por este. Por
isso, permanecer na Palavra significa não apenas ouvir o que as Escrituras dizem, mas
meditar e colocar em prática os ensinos de Jesus para que estes se tornem parte de sua
vida. As Escrituras são um guia para os discípulos de Cristo. A obediência ao querer de
Cristo deve ser o distintivo de todo discípulo de Jesus, pois o discípulo acata o ensino do
Mestre.

O discípulo de Cristo permanece em Sua Palavra. Permanecer é crer e obedecer, e não


apenas crer. O verdadeiro discípulo é aquele que tem um compromisso com a Palavra de
Deus.

Ama o próximo

Em João 13,34-35 estão registradas as seguintes palavras de Jesus:

Um novo mandamento lhes dou: Amem-se uns aos outros. Como eu os amei, vocês devem
amar-se uns aos outros. Com isso todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês
amarem uns aos outros.

Estas foram algumas palavras de Jesus na noite em que foi preso. Ele instruiu os seus
primeiros discípulos a amarem uns aos outros com o mesmo amor que Ele estava a
demonstrar por eles. Jesus chama os seus discípulos para amarem de uma forma
incondicional, mesmo que isto fique a mal-entendido diante do mundo. Assim como

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Cristo se sacrificou para o bem dos seus, os seus discípulos devem se sacrificar para bem
uns dos outros. O amor deve ser a marca dos seguidores de Cristo.

É impossível que um indivíduo seja discípulo de Cristo sem amar os seus irmãos em
Cristo. Todo aquele que deseja ser discípulo de Jesus deve amar como Ele amou. O
discipulado de Jesus está intimamente ligado ao relacionamento com o próximo. Pois
aquele que diz que ama a Deus, deve amar o seu irmão também (1 Jo 4, 20- 21).
O amor mútuo é a característica dos discípulos de Jesus. Há pessoas que usam roupas
especiais, distintivo e togas para serem identificados como integrantes de um grupo. Mas
os discípulos de Cristo não precisam de roupas especiais, mas de atitudes que os
caracterizem como seguidores de Jesus.

Produz frutos

Jesus aponta em João 15,8 mais uma evidência dos seus discípulos: eles dão frutos.55 O
texto expressa o seguinte: “Meu Pai é glorificado pelo fato de vocês darem fruto; e assim
serão meus discípulos”.
O Pastor afirma:

A evidência de que uma pessoa vive em um relacionamento contínuo com Cristo, a


Videira verdadeira, são muitos frutos que permanecem... Se você vive em um
relacionamento continuo com Cristo, pode esperar que a sua vida dê muitos frutos que
permaneçam para a glória do Pai. Esta é a prova de que é realmente um discípulo dele.

Nota-se que o fruto só pode ser gerado na vida do crente a partir da sua união com Cristo.
Quando há uma íntima ligação do discípulo com Cristo, então, assim como uma árvore
cheia de seiva, é gerado o fruto. O texto anterior mostra que é importante que o discípulo
esteja ligado ao Mestre: “... se vocês permanecerem em mim...” (Jo 15,7)

A partir das palavras de Jesus mencionadas no texto acima, pode-se notar que o fato de
dar frutos é uma prova de que o indivíduo é discípulo de Jesus. Caso contrário, ele mostra
que não é um discípulo, ou seja, é uma contradição.
O fruto que o texto indica são resultados na mudança de caráter, na atuação do Espírito
na vida do crente, no serviço no ministério, fazendo outros discípulos. Todo discípulo tem
o chamado para se reproduzir, ou seja, gerar frutos.

Segundo o Pastor, que expressa sua opinião de forma bem sucinta, discípulo de Cristo é
aquele que deseja, acima de tudo, ser como Ele, gerando frutos da Sua presença.

PERDÃO

O discípulo não pode amar a Deus ou a si mesmo, e muito menos aos outros, a não ser
que aceite o completo perdão de Deus e com base nisso perdoe a si mesmo, aos outros e
aceite o perdão dos outros.

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Aceite o perdão de Deus

Você precisa aceitar o completo perdão de Deus para o seu passado, presente e futuro.
Não existe pecado que não possa ser perdoado com a confissão e com o genuíno
arrependimento. Deus promete purificar-nos de toda injustiça (1º Jo 1,9) e esquecer para
sempre nossos pecados (Is 43, 25). O perdão de Deus é perfeito. Deus é perfeito. Ver
abaixo um exemplo prático:

Há sete anos, Pat Williams assistiu à sua primeira reunião do grupo de estudo bíblico da
Impacto Mundial em um terreno baldio em Watts. Quando ela se entregou a Jesus, sua
vida começou a mudar. Ela estudava a Bíblia com fidelidade, orava e adorava
a Deus. Depois de formar-se, entrou para nossa equipe e começou a trabalhar na própria
comunidade em que ela cresceu. Pat parecia ser um exemplo de ouro do poder redentor
de Deus.
Entretanto, por baixo do seu sorriso contagiante, Pat escondia uma infância marcada por
opressão e abuso físico. Seu pai havia abandonado a família quando sua mãe estava
grávida de três meses de Pat. Ela e seus cinco irmãos tinham três pais diferentes. Viviam
na pobreza, às vezes, sem ter o que comer.
Contudo, o que mais feria a memória de Pat era o abuso sexual que tinha sofrido. Seu
próprio tio começou a estuprá-la quando era ainda criança. Ela recorda: “Ele me dava
doces e me pegava sempre que queria. Como ele fazia parte da família, não havia nada
que eu pudesse fazer. Ele ameaçava me matar se eu contasse” Pat cresceu com ódio de
todos os homens e odiando a si mesma por aquilo que seu tio fizera com ela. Mesmo
depois de ser missionária de nossa equipe, detestava ter de estar com homens. Sua vida
cristã estava enfraquecida pela culpa, pelo ódio e por um espírito ferido. Como tantos
cristãos, Pat havia aceitado o dom de Deus da salvação, mas não tinha aceitado o seu
completo perdão.

DISCIPULADO COMO FORMA DE MULTIPLICAÇÃO

Há nos dias de hoje certa confusão quanto ao plano de Jesus a respeito da evangelização
mundial. Há muitos que olham para a quantidade de pessoas perdidas e veem o resgatar
do mundo como algo impossível. Mas o problema está em não compreender que o plano
de Jesus não é de adição, mas de multiplicação.

Um Padre destaca que melhor do que ganhar alguém para Cristo é ver um filho na fé se
desenvolvendo e produzindo novos discípulos em Cristo. Com base nisso, o Padre afirma
que é importante que se veja além dos “convertidos imediatos”: é necessário ver que um
discípulo pode se multiplicar, gerando outros discípulos de Jesus, que geram outros.

Crescimento natural (discípulos que fazem discípulos naturalmente)

É importante que cada discípulo de Cristo tenha em mente que todos os crentes em Jesus
são ministros em tempo integral. Não se pode estar indiferente à obra de Deus na Terra.
O discípulo de Cristo gera outros discípulos naturalmente, assim como uma árvore gera
os seus frutos. Esta reprodução não vem de esforços humanos, mas quando o discípulo

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está ligado ao Mestre, naturalmente ele irá gerar novos discípulos de Cristo, que
permaneçam nEle.

Há uma diferença entre ser apenas um indivíduo que aceitou a Jesus e ser um discípulo
multiplicador. No processo do discipulado, é importante que o discipulador invista no
treinamento da reprodução. Pois o novo discípulo de Cristo precisa entender sua missão
em Cristo. Ele deve compreender que o Evangelho não deve parar nele, mas continuar a
partir dele.

Deus pode e quer usar a todos os seus discípulos de forma tremenda no meio secular. As
Igrejas crescerão mais rapidamente quando os discípulos de Cristo entenderem a sua
missão e a terem em mente sempre, assim como Paulo tinha sempre diante de si a sua
missão e dependia do operar do Espírito através dele.

O discipulado é um processo corrente. O texto de 2º Timóteo 2, 2 para explicá-lo - “E as


palavras que me ouviu dizer na presença de muitas testemunhas, confie-as a homens fieis
que sejam também capazes de ensinar a outros”. Neste texto está contido o caráter de um
ministério discipular fiel, com homens discipulando homens que, em troca discipulam
outros homens. Dessa forma acontece um processo natural de expansão como aconteceu
na história de Paulo e sua descendência espiritual: Paulo discipulou Timóteo, que
discipulou homens fiéis, que discipularam homens capazes...

A colocação acima exposta, indicando que, quando um indivíduo é bem cuidado através
do discipulado, e se entrega de fato ao Senhor, ele em breve gerará novos discípulos de
Cristo. E através de poucas pessoas, muitas podem ser alcançadas para Cristo, e isso é
natural quando se entende o valor do discipulado.

O discipulado não deve se ater somente a levar o indivíduo se torna como Cristo na sua
maneira de ser, mas também a Cristo em seu serviço. Assim como Cristo investiu sua
vida na vida de homens para produzir discípulos, deve-se fazer aquele que almeja se
parecer com o Mestre. Após se tornar ovelha de Cristo, naturalmente irá gerar novas
ovelhas de Cristo.
Jesus chamou os seus discípulos para serem suas testemunhas, como é visto em Atos 1,
8. Mas este testemunhar não é algo que o indivíduo faz, mas que vive. Todas as atitudes,
palavras e modo de viver são evangelísticos e refletem a sua mudança em Cristo. Para o
discípulo de Cristo, manifestar o Reino é natural, como respirar. Por isso, fazer discípulos
de Cristo para este é um processo natural.
No processo em que o discípulo vai se tornando parecido com o Mestre, pelo operar do
Espírito Santo em sua vida ele vai transbordando o Evangelho a outras pessoas. Isso se
torna algo natural para ele. É muito mais do que um método, é um estilo de vida.

Discipulado gera discípulos produtivos

A consciência da necessidade do crescimento é algo que não se pode descartar. Através


da Palavra nota-se que Deus criou o homem e após ordenou à sua criatura que se
reproduzisse, que se multiplicasse e enchesse a terra. Em Cristo é dada a mesma ordem

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aos indivíduos que se tornam uma nova criatura nele: que se reproduzam, ou seja, que
façam outros discípulos por toda a terra.

Entre os muitos benefícios que o discipulado concede, pode-se citar a consciência de que
o discípulo de Cristo deve fazer outros discípulos. Pois o amor e o investimento feito pelo
discipulador irão tocar o discipulando a ponto de este fazer o mesmo com outras pessoas.
Isso gera discípulos produtivos.

Paulo provou da maravilhosa oportunidade de ser acompanhado e discipulado por


Barnabé. Isso foi tão marcante na vida do apóstolo, que este se sentiu motivado a investir
em outros novos discípulos de Cristo: Timóteo e Tito. A lição aprendida com Barnabé
impactou a vida de Paulo e as gerações futuras. Isso demonstra que discípulos bem
acompanhados geram novos discípulos de Cristo.
O discípulo que gera frutos é aquele que reproduz novos discípulos. Ele não se contenta
apenas em produzir um fruto, mas visa até a terceira geração de discípulos de Cristo. O
discípulo frutífero se importa com que seu filho espiritual se multiplique como ele. Este
se torna um multiplicador de discípulos! Este deve ser o objetivo de todo crente em Jesus,
pois o discipulado multiplicador não se contenta em estancar a geração espiritual.

O discipulado é “a maneira mais rápida e mais segura de mobilizar todo o corpo de Cristo
para evangelizar”. O discipulado é tanto um resultado da evangelização como uma forma
de realizá-la. Pois o discipulado facilita o crescimento do indivíduo, e este crescimento o
impulsiona a ser produtivo. O discipulado leva o novo convertido a se arraigar em Cristo.
Esta ligação com o Mestre impede que este se torne improdutivo.

Algo que passa despercebido a muitos, é o discipulado de Paulo que frutificou em uma
das Igrejas mais importantes do Novo Testamento. O texto de 1º Coríntios 1,14 aponta
que Paulo batizou apenas Crispo e Gaio na cidade de Corinto. Certamente Paulo tenha
investido nesses discipulando-os e acompanhando-os e a partir deles outros puderam
conhecer do mesmo Evangelho, sendo então batizados por eles. Foi o discipulado de
Paulo com Crispo e Gaio que gerou a Igreja de Corinto.

Outra Igreja que foi gerada pelo discipulado de Paulo e seus companheiros Timóteo e
Silas foi a Igreja de Tessalónica. Isso se evidência no texto de 1º Tessalonicenses 1,6a:
“De fato, vocês se tornaram nossos imitadores e do Senhor...” Paulo e seus companheiros
pregaram aos moradores daquela cidade, e estes se tornaram seus imitadores, imitando
aquele a quem eles três imitavam – o Senhor Jesus. E este fato se torna mais
surpreendente pelo fato de os tessalonicenses se tornarem exemplo para os moradores da
Acaia e da Macedônia, aos quais eles mesmos pregaram o Evangelho. Ou seja, eles
frutificaram se reproduzindo espiritualmente.

Ainda outro exemplo do apóstolo Paulo é o nascimento da Igreja em Éfeso. Nesta cidade
ele ensinou durante dois anos na escola de Tirano. Neste local ele discipulou alguns
homens. Após os dois anos já citados anteriormente, todos os judeus e gregos habitantes
da Ásia haviam ouvido do Evangelho (At 19,9-10). Possivelmente não tenha sido apenas
Paulo que tenha falado do Evangelho, mas também seus discípulos. Pois muitos dos que

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iam estudar em Éfeso, estudavam por algum tempo e voltavam a sua terra natal. Dessa
forma levavam o Evangelho ainda a outro lugar.
O discipulador deve se empenhar no preparo do novo discípulo de Jesus, para que este
possa discipular ainda outros e seja frutífero. Os discípulos foram criados para se
reproduzirem. O texto de João 15,5 aponta que, se o discípulo permanece firmado com o
Senhor, este produzirá muitos frutos. O chamado à multiplicação de discípulos é “muito
alto” no Novo Testamento. Pois aquele que já conheceu a Cristo deve reproduzir em outro
aquilo que Cristo gerou em si.

Paulo é muito enfático no fato de que crentes maduros deveriam ser produtivos. Se não
fossem produtivos, ainda não eram maduros, pois nenhum discípulo maduro se contenta
com a esterilidade espiritual.

Nisso entende-se que os discípulos de Cristo devem gerar outros discípulos, e isso não é
uma opção, mas uma ordem dada pelo Mestre. Jesus além de dar a ordem, exemplificou
com a sua vida, investindo em doze homens durante três anos de seu ministério. A Palavra
aponta que foi Cristo quem escolheu os seus discípulos (Jo 15,16), com uma finalidade:
que vão e dêem frutos. Os frutos aqui mencionados são almas salvas.

O discipulado gera discípulos que se reproduzam, que levem outros a se tornarem como
o Mestre. Um leigo afirma: “À medida que se assemelha a Ele, eles irão viver para
reproduzi-lo em outros.”

A reprodução espiritual é resultado do amor a Cristo e do reconhecimento do seu ato


sacrificial em favor de cada homem. Em gratidão ao ato de Cristo, esta busca glorificar a
Deus gerando muitos frutos, ou seja, muitos outros discípulos. Nisso cumpre-se a Grande
Missão!

COMUNIDADE

Não se pode experimentar o verdadeiro cristianismo em isolamento. O próprio Deus é


uma comunidade de três pessoas, constantemente interligadas de modo íntimo. Como
fomos criados à imagem de Deus, quanto mais intimamente nos conformarmos
à natureza divina, mais abundante será a nossa vida. Só poderemos realizar a plenitude
de nossa humanidade em relacionamentos saudáveis.
Jesus reconheceu a necessidade dos relacionamentos. O ato inicial de seu ministério foi
chamar 12 homens a “estar com ele” (Mc 3,14). Ele formou uma comunidade. Foi neste
contexto que ele ensinou seus discípulos a manter relacionamentos duradouros e íntimos
com Deus e com o homem: amar ao Senhor de todo o coração — e ao próximo como a si
mesmo.

A comunidade é o seu principal elo com Deus

Cristo é cabeça do corpo (Ef 1,22.23), e Deus é o cabeça de Cristo (1º Cor 11,3). Se você
não faz parte de um corpo cristão, está fora do propósito corporal e criativo de Deus para
o seu povo e perde seu mais importante elo com Deus.

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MOVIMENTO DISCIPULADO DE CRISTO

Lema: aprender, viver e anunciar a Palavra de Deus Mat 7, 24; Fil 4, 9!

O Espírito Santo usa repetidamente o exemplo do funcionamento do corpo humano como


auxílio visual para explicar como os cristãos devem relacionar-se com Cristo e uns com
os outros. Nossa compreensão da comunidade cristã é ressaltada quando fazemos
paralelos entre o corpo de Cristo, ou seja, a igreja, e nosso corpo físico.
Nunca houve caso de um pé estar ligado diretamente à cabeça sem um corpo. É uma
impossibilidade física. Semelhantemente, nenhum cristão pode ter ligação exclusiva com
Deus. “O corpo não é feito de um só membro, mas de muitos” (1º Cor 12, 14). O cristão
relaciona-se com a cabeça por meio do corpo.
Nunca me esquecerei de quando vi um granjeiro cortar a cabeça de um frango. Quando a
cabeça caiu no chão, o resto do frango girou em círculos loucamente. A poeira voava.
Penas se espalharam. Então, de repente, o corpo entrou em colapso.
O cristão separado da cabeça pode parecer estar vivo por algum tempo. Mas logo entrará
em colapso, porque existe apenas um modo de obter alimento e direção da cabeça — é
como parte do corpo (v. Cl 2, 19). O cristão sem a comunidade é como um frango cuja
cabeça foi cortada. A comunidade cristã é a linha vital que o liga a Deus.

A comunidade é o seu elo com outros cristãos

Como o discípulo pode obedecer à ordem de Cristo de “amar uns aos outros” sem que
outros possam receber seu amor? Nenhum cristão pode ter saúde sem outros cristãos. E
por isso que todo cristão imediatamente faz parte do corpo quando se converte: vocês são
o corpo de Cristo, e cada um de vocês, individualmente, é membro desse corpo”... “Pois
em um só corpo todos nós fomos batizados em um único Espírito...” (1º Cor 12, 27; 13,
grifo do autor).
Nesse sentido, todo cristão é membro da comunidade redimida de Cristo. A Bíblia nunca
fala da possibilidade de posição sem função. Tentar viver a vida cristã sem um
relacionamento prático com o corpo é, no máximo, uma especulação arriscada.
Consequentemente, é prioridade para todo discípulo pertencer a um corpo cristão
saudável, que funciona.
Um corpo cristão saudável é caracterizado pela união. É composto de discípulos que
morreram para si mesmos e estão em completa submissão a Cristo. Eles descansam no
conhecimento de que “Deus dispôs cada um dos membros no corpo, segundo a sua
vontade” (1º Cor 12,18).
O livro de Atos documenta a unidade na Igreja cristã como ponto central. Os cristãos
primitivos eram uma família intimamente ligada. Quando Pedro pregou no dia de
Pentecostes, os outros apóstolos ficaram em pé com ele (At 2, 14). Os discípulos do
século 1º - aprendiam, comiam, comungavam e oravam juntos (At 2, 42). Eles “tinham
todas as coisas em comum” (At 2, 44).
Nenhuma parte de um corpo saudável pode agir independentemente. Minha corrida diária
seria grandemente impedida se as minhas pernas se recusassem a cooperar uma com a
outra.
Se minha perna direita insistisse em ir para a frente enquanto a esquerda tosse para trás,
eu cairia de cara no chão.
As palavras e os atos de cada membro do corpo de Cristo devem promover a união entre
os irmãos. A união é desenvolvida pela comunhão: comunicação regular e honesta e o dar
e receber livremente o perdão. O discípulo entrega-se ao sacrifício de seu próprio bem
em favor do bem do corpo, porque sabe que essa união dará glória a Deus.

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Lema: aprender, viver e anunciar a Palavra de Deus Mat 7, 24; Fil 4, 9!

A união é o propósito e o fruto da comunidade. No Impacto Mundial, nós nos


preparamos em grupos, damos aulas em equipe, trabalhamos, vivemos e descansamos
juntos. Isso fortalece nossa união e aumenta nosso crescimento e ministério cristão.
Nossos alunos e vizinhos aprendem muito mais a respeito de amor cristão enquanto
observam como nos relacionamos uns com os outros do que ouvindo o que nós dizemos.
O mundo entende o amor de Deus pela nossa união (Jo 17,21-23).
A maior parte da desunião no corpo é baseada no orgulho. Começamos a exigir nossos
direitos e guardar nosso tempo, esquecendo-nos de que trocamos isso pela paz com Deus
quando nos encontramos com Cristo na cruz. Procuramos receber o louvor dos homens,
em vez de dar glória a Deus por meio de tudo o que fazemos. Jesus condenou os fariseus
porque “preferiam a aprovação dos homens do que a aprovação de Deus” (Jo 12, 43).
O orgulho é a negação da morte de si mesmo e não tem lugar entre o povo de Deus.
Uma forma perigosa de orgulho é a inveja. A inveja invalida o corpo, que deve contar
com a cooperação entre todos os seus membros para servir eficazmente a Deus. Tiago 3,
16 diz: “Pois onde há inveja e ambição egoísta, aí há confusão e toda
espécie de males.”
Eu entendo como a inveja pode entrar em um corpo cristão. Até este livro poderia causar
divisão. Embora eu seja o autor, tenho recebido muitos benefícios das sugestões de nossos
irmãos e de alguns outros líderes. Então, cinco do nosso movimento me ajudaram a redigi-
lo. Mais duas pessoas trabalharam altruisticamente na digitação dos manuscritos.
Qualquer desses colaboradores poderia dizer: “Veja só como eu trabalhei naquilo, e
ninguém jamais saberá. É o Zangui que fica com todas as honras” Ciúmes. Contudo,
porque esses discípulos sabem que Deus, e não Zangui, é quem recebe toda a glória, o
ciúme é afastado. Deus utiliza pessoas de espírito quebrantado, coração humilde,
desinteressado em promoção pessoal, que se gloriam somente na cruz de Cristo. “Como
é bom e agradável quando os irmãos convivem em união!” (SI 133, 1).
Um corpo cristão que funciona procura estimular a maturidade de todos os seus membros.
Como o corpo não é mais forte do que sua parte mais fraca, sua saúde depende do bem-
estar de cada membro. Romanos 12.5 diz: “assim também em Cristo nós, que somos
muitos, formamos um corpo, e cada membro está ligado a todos os outros” O
relacionamento entre os membros do corpo é tão íntimo que aquilo que afeta a um afeta
a todos.
Certa vez, eu estava velejando com um amigo num pequeno barco. Quando voltamos, ele
pediu que eu impedisse o barco de bater no cais amarrando-o a uma cunha de metal que
havia no desembarcadouro. Descalço e querendo agradar, pulei do barco, com a corda na
mão. Infelizmente, meu dedão do pé tentou levantar a cunha sólida, mas ela nem se
mexeu. Meu dedão latejava de dor. Deixei cair a corda, e o barco chocou-se
contra o cais.
Imediatamente, todo órgão, membro e toda faculdade do meu corpo concentraram
atenção total à situação do dedão. Meu estômago já não estava preocupado com o almoço.
Minha boca não repreendeu o dedão por ser tão desajeitado. Minha mão já não ansiava
por segurar a corda. Minha cabeça não pensava nos danos causados ao barco. Todas as
partes do meu corpo não sentiam vergonha em ocupar-se com o bem-estar do dedão.
Quando o dedão doía, todo o corpo doía.
Assim é com o corpo de Cristo. Estamos em comunhão tão íntima que, quando um
membro se machuca, todos nós sofremos; quando uma parte se alegra, há regozijo em
todas as partes (Rm 12, 15).

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O cristão que sofre não pode esconder suas lutas da comunidade. Seus fardos, suas dores
e suas preocupações são imediatamente comunicados por meio do corpo à cabeça, que
coordena uma resposta apropriada. O corpo promove a saúde canalizando toda fraqueza
e dor à sua própria corrente sanguínea para purificação por meio do perdão e da cura. Só
a um corpo doentio falta essa intimidade.
Os membros de um corpo maduro ultrapassaram a ideia incompleta de “ir à igreja” e
entendem que eles são a Igreja. Em Cristo, os discípulos estão “sendo edificados juntos,
para se tornarem morada de Deus por seu Espírito” (Ef 2, 22). Não mais restrita a tijolos
e argamassa, a igreja funciona com força total no mundo dos negócios, na escola e na
vizinhança. A adoração já não se confina ao culto de domingo. Todo ato, toda palavra
e todo pensamento é oferecido em adoração a Deus.
Os benefícios da comunidade para o discípulo são tão grandes que é quase impossível
sobreviver sem eles. Em que outro lugar um discípulo pode estar submisso a homens
espirituais que o conheçam bem? Em que outro lugar pode ser nutrido e receber suporte
para seu crescimento e sua maturidade cristã? Em que outro lugar pode se tornar
semelhante a Cristo pela observação da vida de outros? Pode experimentar comunhão
doce e pura? Pode estar tão seguro no amor do seu próximo de forma que é liberado
para amar aos outros como Deus o ama? Pode pertencer a um coro que canta em uma
só voz um hino contínuo de louvor e adoração ao Criador? Em que outro lugar seu
testemunho para o mundo pode brilhar tanto assim? Em que outro lugar ele pode ser um
discípulo?

Lista de verificação do discípulo — Amar uns aos outros

□ Meu amor a outros cristãos e visível. Aceitei o perdão de Cristo por meu passado, presente e futuro.

□ Perdoei a mim mesmo baseado no perdão de Deus por mim.

□ Perdoo prontamente aos outros.

□ Aceito o perdão dos outros.

□ Participo de uma comunidade crista saudável.

Oração

A oração é a quarta característica do discípulo. Pela oração, o cristão encontra-se com


o Deus vivo. “... em Jesus, nosso Senhor [...] por intermédio de quem temos livre acesso
a Deus em confiança, pela fé nele” (Ef 3, 11.12). O caráter do cristão é formado
pela sua comunicação com Deus.

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A comunicação é o segredo de todo relacionamento saudável. Não demorou muito para


minha esposa e eu percebermos que nossa união melhoraria ou pioraria dependendo da
qualidade de nossa comunicação; quanto mais profundamente nos comunicássemos um
com o outro, mais rapidamente nos tornaríamos um. Isso não é de surpreender, pois meu
relacionamento com Esa da Rosa está moldado segundo o relacionamento de Cristo
comigo (Ef
5, 23-25). A boa comunicação transforma conhecidos em amigos e superficialidade em
intimidade.
A qualidade de minha comunicação com Esa da Rosa é reforçada se observo quatro
diretrizes. Esses mesmos princípios aplicam-se à vida de oração do cristão.
PRIMEIRO, O LOUVOR

Nada facilita mais uma relação saudável do que um elogio sincero. Um comentário
positivo e edificante é um gesto de respeito e admiração.
Quando chego a minha casa, as primeiras palavras determinam o ambiente para a noite
inteira. Uma vez estabelecida a direção, é difícil mudar. Se, ao contrário, digo à minha
mulher: “Você nunca se lembra de trancar o portão? Não sabe como é perigoso com os
meninos no quintal?”, já se pode imaginar as consequências. Que diferença faz quando
digo: “Querida, você está maravilhosa!”.
Esa da Rosa sabe que minhas palavras são uma extensão do meu coração. Não existe um
filtro melhor para se manter o entusiasmo do namoro num casamento do que o elogio.
Quando tenho a sabedoria de usar de uma palavra elogiosa em primeiro lugar, nossa
comunicação é saudável e edificante.
Celeste reconheceu isso ao aconselhar quanto ao modo de aproximar-nos de Deus:
“Entrem por suas portas com ações de graças, e em seus átrios, com louvor; dêem-lhe
graças e bendigam o seu nome” (SI 100, 4).

A oração é, antes de tudo, uma avenida pela qual o discípulo adora e honra ao seu Deus.
Aguarde com alegria a oportunidade de estar na presença do Rei dos reis. Permita que a
gratidão flua de seus lábios, e que todo o seu ser expresse admiração e temor diante do
Todo-poderoso. Você tem uma boa razão para declarar o seu amor a Deus: “Pois o Senhor
é bom e o seu amor leal é eterno; a sua fidelidade permanece por todas as gerações” (SI
100, 5).

SEJA UM OUVINTE ATIVO

Certa vez, no início de nosso casamento, Esa da Rosa contava-me notícias alarmantes
vindas de Caxito. No meio da sua descrição. eu a interrompi e terminei de contar-lhe a
história. Nada a frustrou mais do que meu gesto. Embora ela nunca o dissesse diretamente,
percebi de imediato que ou o meu hábito ou o marido teria de sair. Deus usou minha
esposa paciente para me ensinar uma lição valiosa: comunicar é muito mais do que
conversar. Ê ouvir atentamente, dando atenção exclusiva.
Deixar de escutar é um insulto. Quando Esa da Rosa me fala de conversas com amigas,
lugares aonde foi e coisas que ela aprendeu, eu a amo o bastante para tomar parte em sua
vida concentrando-me naquilo que ela diz.

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Eu me sentiria lesado se, depois de derramar o coração diante de Deus, não houvesse
resposta. Mas o Senhor promete responder (SI 91, 15). Deus deseja a perfeita
comunicação com os seus filhos. Ele fala comigo por meio da sua Palavra, trazendo-me
à memória versículos, enchendo-me a mente da sua beleza, coragem e vontade. Preciso
apenas atender ao seu conselho: “Parem de lutar! Saibam que eu sou Deus” (SI 46, 10).
Descobri que com Deus, assim como com Esa da Rosa, nossa comunicação mais
significativa ocorre quando estamos a sós.
Ouço melhor quando não há distrações — rádio, Televisão, telefone e outras pessoas.
Estou certo de que era isso que Jesus tinha em mente quando disse a seus discípulos: “...
Venham comigo para um lugar deserto e descansem um pouco” (Mc 6, 31).

SEJA CONSTANTE

E fácil demais eu chegar a minha casa depois de um longo dia de trabalho, dizer algumas
palavras frequentemente repetidas, jogar-me numa poltrona e ler a correspondência —
quase ignorando minha querida esposa. Exige-se uma disciplina verdadeira ir além dos
lugares-comuns e falar abertamente de novas ideias, planos empolgantes ou eventos
incomuns. Mais difícil ainda é ser honesto quanto a mágoas, preocupações e problemas
com os quais estou lutando.
Às vezes, sinto que, após ter sido bombardeado por pessoas, problemas e necessidades o
dia todo, é pura agonia reviver esses incidentes ao compartilhá-los. Tolice! Esa da Rosa
é o meu maior apoio. Ela quer ajudar-me a carregar os fardos e compartir as alegrias. A
comunicação constante capacita-nos a pensar igual, agir igual e ter confiança um no outro.
Partilhar com Esa da Rosa e buscar seu conselho afirmam que eu valorizo quem ela é. Se
deixo de me comunicar, eu a excluo daquilo que sou, e nosso pacto de casamento fica
reduzido a um pedaço de papel.
É por demais frequente que a tentação à preguiça entre furtivamente em minha vida de
oração. Posso racionalizar: “Deus sabe de tudo. Estou cansado demais; não tenho tempo.
Amanhã falarei com ele”. Como acontece em relação a Esa da Rosa, é fácil deixar para
depois. Ninguém fica sabendo. Ninguém me culpa. Mas é um erro pensar que a
comunicação constante com Deus seja uma opção. Se minha comunicação for esporádica,
nosso relacionamento deteriora. Primeiro, minha mulher e eu ficamos sabendo. Depois,
outras pessoas. Finalmente, todo mundo.
A constância na vida de oração do discípulo é como a resistência na vida de um corredor
fundista. Não há atalhos que encurtem o caminho. E atingida mediante um período
extenso de prática diária. Mas, se não usar essa resistência, você a perde.
Quando você pára por algum tempo, não pode recomeçar no ponto em que parou.
A intimidade com Deus exige comunicação regular. Se você não tem conversado com ele
há muito tempo e surge uma crise, sente-se desajeitado e inseguro na sua presença. Sem
comunicação constante, o cristão enfrenta a vida em terreno muito incerto. A
comunicação constante com Deus faz que o coração, a motivação, os pensamentos e até
mesmo os instintos do cristão coincidam com os de Deus. E por isso que lº
Tessalonicenses 5,17 nos instrui: “Orai continuamente” Sua fidelidade faz que você seja
bem-vindo à presença de Deus: “Assim, aproximemo-nos do trono da graça com toda a
confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude no
momento da necessidade” (Hb 4, 16).

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SEJA TOTALMENTE SINCERO

No início de nosso relacionamento, Esa da Rosa e eu assumimos um compromisso de


sermos totalmente sinceros um com o outro. Sabíamos que nosso casamento se
fortaleceria se as únicas surpresas nele fossem agradáveis. Um relacionamento baseado
em meias-verdades ou distorções enganadoras é como uma casa de cartas: desmorona
com a mínima pressão. Discutimos juntos as nossas finanças, fazendo orçamento daquilo
que podemos gastar, concordando naquilo que não podemos comprar. Concordamos
quanto aos nossos compromissos sociais e atividades de ministério antes de assumirmos
compromissos.
Nunca há ocasião em que Esa da Rosa não saiba onde eu me encontro. Deixo um itinerário
detalhado quando viajo: número de vôo, hora de chegada, hotéis, pessoas a contatar,
compromissos de palestras e horas marcadas. Ela sempre pode se comunicar comigo.
Telefono-lhe todos os dias quando estou fora.
Nosso compromisso de sinceridade constante não apenas nos capacita a compartilhar
nossas necessidades, mágoas e dúvidas antes que se tornem em frustrações, como também
evita a suspeita e a desconfiança.
Muitos cristãos têm a audácia de achar que podem enganar ao Deus que tudo sabe.
Racionalizam os seus motivos, recusam confessar alguns de seus pecados ou não querem
entregar certas áreas da vida. Davi foi assim. Ele tentou esconder seus
pecados de assassinato e adultério ate que finalmente Deus o confrontou por meio de Nata
(2º Sm 12). Mas Davi aprendeu a lição. Tornou-se completamente transparente com
Deus: “Pois eu mesmo reconheço as minhas transgressões, e o meu pecado sempre me
persegue” (SI 51, 3).
Deus não ouvira suas orações se você tentar esconder seus pecados (SI 66, 18). Isaias 59,
2 diz: “... as suas maldades separaram vocês do seu Deus; os seus pecados esconderam
de vocês o rosto dele, e por isso ele não os ouvira” Sem ouvir, não existe comunicação;
sem comunicação, não existe relacionamento; sem relacionamento, não existe
discipulado. A sinceridade absoluta com Deus e essencial para o discípulo.
A oração é o canal de comunicação mais intimo que o discípulo pode ter com o seu Deus.
A qualidade de sua comunicação determina a força de seu relacionamento. A oração é a
prova e a prioridade inquestionável da pessoa que busca a
Deus (Lc 18,1).

Lista de verificação do discípulo — Oração

Minha vida de oração e caracterizada por:

□ Louvor a Deus em primeiro lugar.

□ Ouvir ativamente.

□ Constância.

□ Sinceridade total.
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PASSAGENS BÍBLICAS DE APOIO AO MINISTÉRIO:

Encontra-se este material especialmente nos cinco discursos, que se resumem no Grande
Mandamento:
 Mateus 5, 7;
 Mateus 10, s;
 Mateus 11, 28-30;
 Mateus 13, s;
 Mateus 18, s;
 Mateus 20, 20-28
 Mateus 23, s;
 Mateus 24, s;
 Marcos 10, 32-45;
 1º Cor 9, 16;
 Efésios 4, 12;
 Colossenses 1, 28;
 Colossenses 3, 12-17;
 2º Timóteo 2, 1-3;
 1º Coríntios 15, 1-8;
 Actos 11, 26

Discípulo fiel:
 Colossenses 1, 28.

Para líder novo:


 2º Timóteo 2, 2.

Para irmãos recém-convertidos:


 Marcos 1, 14-15.

FORMAÇÃO ESPERITUAL (2ºPedro 1, 5-7)


 Amor;
 Fraternidade;
 Piedade;
 Perseverança;
 Domínio próprio;
 Conhecimento;
 Virtude;
 Fé.

TIPOS DE TREINAMNETOS “CURSOS” A SER INSTRUIDOS:

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1. Curso de Conceitos Básicos da Bíblia;


2. Curso de Líderes de grupo ou Movimento Cristão;
3. Curso de conselheiros;
4. Curso de interpretação da Bíblia;
5. Temas sobre os Dogmas da Igreja;
6. Temas sobre a Doutrina da Igreja.

COMO FUNCIONA AS REUNIÃOS DO MOVIMENTO DISCIPULADO:


1. Louvor;
2. Oração Inicial;
3. Reflexão sobre o discipulado anterior, ou seja, o ministério passado;
4. Finanças;
5. Estudo Bíblico;
6. Intercessão (Efésios 1);
7. Perguntas e respostas;
8. Diversos;
9. Oração final.

Os cânticos devem ser conhecidos de todos de um modo geral, para que todos participem.

CONCLUSÃO:

O discipulado é o método traçado por Cristo, em que, por intermédio de um


relacionamento, um discípulo de Cristo leva outro a um comprometimento com o Senhor,
incentivando-o à ser imitador do Mestre, crescendo em maturidade e gerando novos
discípulos deste. Discipulado não é apenas transmitir informações da Palavra, mas um
processo onde o discipulador ensina com a sua vida e suas experiências como ser um
discípulo genuíno do Senhor Jesus.

O verdadeiro discípulo de Cristo é aquele que dá evidências de Sua presença nele, por
meio da permanência na Palavra (conhecer e praticar), amor ao próximo e do gerar frutos
para a Glória do Pai.

Mas percebe-se que muito se têm negligenciado o plano traçado por Jesus e ensinado por
Ele aos seus discípulos. Os novos métodos de expansão de Igreja apresentados dia após
dia não conseguirão substituir o plano apresentado pelo Mestre. Pois nenhum outro
resulta em maturidade, comunhão e expansão natural como o método de Jesus. Pois estes
são subprodutos do discipulado.

CENTRO DE SANTO EUGÉNIO DE MAZENOD


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A maturidade é alcançada por meio do conhecimento da Palavra, do impacto desta na


vida do indivíduo, movendo-o a ser um praticante do que aprende e da transmissão de
experiências vividas com Cristo. A comunhão entre os discípulos é simplesmente o
resultado de um relacionamento entre os destes com o Mestre. Esta comunhão gera
encorajamento e cuidado entre o Corpo de Cristo.

No decorrer da pesquisa, nota-se que o discipulado foi praticado por Jesus e ensinado aos
seus primeiros discípulos, os apóstolos. Estes receberam a ordem de dar continuidade ao
trabalho iniciado por Cristo, porquanto deveriam ensinar a outros tudo o que Jesus os
tinha ensinado. Isso inclui a ordem de fazer outros discípulos apresentada logo antes.

Esta forma de expansão do Evangelho foi levada a sério pelos primeiros discípulos de
Jesus. O apóstolo Paulo apontou em 2º Timóteo 2,2 que o discipulado é repassar a outros
aquilo que já foi aprendido da Palavra e da sua prática. E estes que receberem o ensino,
devem repassar ainda à outros que passem à outros. Isso é multiplicar discípulos de forma
saudável!

Assim como foi eficiente para os primeiros discípulos e para a Igreja Primitiva, o
discipulado é útil para a Igreja contemporânea. Pois visa o crescimento do indivíduo em
Cristo de forma saudável, para que este venha frutificar e gerar novos discípulos do
Senhor. Com isso todo o Corpo é beneficiado.

O processo do discipulado conduz naturalmente o novo discípulo de Cristo à proclamar


o Evangelho que o alcançou. Não é um processo forçado, mas um resultado natural do
relacionamento com Cristo.

O discipulado é um excelente instrumento para a expansão do Evangelho na terra. Boa


parte dos problemas encontrados na Igreja contemporânea poderiam ser solucionados por
meio deste. Pois o discipulado não traz nenhum malefício, mas tão somente benefícios ao
Corpo de Cristo e aos seus membros.

CENTRO DE SANTO EUGÉNIO DE MAZENOD


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ORAÇÃO DO MOVIMENTO

Agradecemos a Deus, porque o Senhor Jesus veio para o nosso encontro, chamando cada
um de nós para segui-lo, servir o nosso próximo de coração sinceiro e fraterno,
agradecemos Pai pela valorização na missão deste ministério e que o Espírito Santo seja
o nosso meio de ensinar a sua Palavra, dai-nos os dons e talentos para que possamos saber
dar os próximos passos nesta missão. Por nosso Senhor Jesus Cristos que Deus convosco
na Unidade do Espírito Santo. Amém

LEMA DO MOVIMENTO:

Discípulo de Cristo: aprender, viver e anunciar a Palavra de Deus!

CARTA AOS NOVOS CONVERTIDOS À CRISTO:

Estimado (a) irmão (a) em Cristo

Em primeiro lugar queremos felicitá-lo (a) pela decisão mais importante da sua
vida entregar a vida a Jesus.
Agora uma nova vida começa cheia de bênçãos para si. Você foi feito (a) uma nova
criatura (2º Cor 5,17) em Cristo Jesus. Foi feito (a) um (a) filha(o) de Deus (João 1, 12).

O que nós aconselhamos é o de estudar a Palavra de Deus, a tradição, Magistério da


Igreja e aprender a reinar em Cristo Jesus (Gálatas 4, 1.29). o
Exortamo-lo (a) a servir a Deus (Mateus 6, 33) num grupo ou movimento, com a
finalidade de se enraizar em Cristo e nas suas doutrinas mais elementares (Hebreus 6, 1-
3), é nos grupos ou movimentos que fazemos também amizades saudáveis cristãs e
tiramos dúvidas que possam existir.
Vamos dar-lhe agora alguns contactos importantes para todo o tipo de informação:

Irmãos do Centro Santo Eugénio:


Antonio Zangui;

CENTRO DE SANTO EUGÉNIO DE MAZENOD


MOVIMENTO DISCIPULADO DE CRISTO

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José Cristina;
Isabel Zacarias;
Benedito Jamba;
Mauro Conda.

Pároco e Vigário da Paróquia:


Padre Cristiano Malenguila;
Padre Cláudio Belenda

Grupos das Redes Sociais:


Messeges: Movimento Discipulado de Cristo
WhatsApp: Movimento Discipulado de Cristo

Desejamos que através destes contactos nasça em si um forte desejo de servir ao único
Deus vivo e verdadeiro, temos toda uma disponibilidade para apoiar nesta nova
caminhada com Jesus.

Despedimo-nos com amizade, Paz Amor e Prosperidade em Cristo Jesus.

Centro de Santo Eugénio

QUESTIONÁRIO DE APOIO AO DISCIPULADO

1. O que é o discipulado cristão?


O objetivo do discipulado bíblico é levar as pessoas a conhecerem a salvação que está
em Jesus Cristo e, a partir daí, essas pessoas também serem discípulas e seguidoras do
Senhor Jesus. No ditado popular é “ovelha gerando ovelha”

2. Qual a base do discipulado?


As bases do discipulado visam instruir, dirigir, treinar, estimular e ensinar pessoas no
caminho em que devem andar. É possível afirmar, então, que discipulado é o processo
de uma vida.

3. O que é ser um discípulo?


1. Pessoa que recebe instrução (em relação a quem lha dá). 2. Aquele que aprende.

4. O que ensinar aos novos convertidos?

CENTRO DE SANTO EUGÉNIO DE MAZENOD


MOVIMENTO DISCIPULADO DE CRISTO

Lema: aprender, viver e anunciar a Palavra de Deus Mat 7, 24; Fil 4, 9!

Além disso, uma boa dica são as escolas bíblicas voltadas especificamente para os novos
convertidos, abordando temas fundamentais como a mensagem da cruz, como funciona
a salvação, a questão da culpa e da graça, a fé como estilo de vida e os pilares da doutrina
da sua igreja são alguns exemplos

5. Como implantar o discipulado na Igreja?


Dicas para discipulado e cuidado de pessoas

 Comece com pequenos passos. ...


 Seja flexível e estratégico. ...
 Adeque o discipulado de acordo com as necessidades. ...
 Invista nos líderes da sua igreja. ...
 Foque nas células.

6. Como ser discípulo?


Assim, ser discípulo significa estar em companhia, aprendendo tranquilidade e atenção,
expectativa, aprendendo a se dispor a ir aonde Jesus vai e estar em companhia de quem
ele tem companhia, permitindo a ação acontecer e a relação se concretizar — permitindo
a ação dele acontecer por meio de nós

7. Como ser discípulo nos dias de hoje?


Hoje, ser discípulo de Jesus é ter a coragem de desalojar-se do cotidiano de nossas
certezas e vaidades para colocar-se inteiramente nas mãos de DEUS procurando realizar
a Sua vontade

8. Como trabalhar com os novos convertidos?


Encaminhe os novos convertidos para algum discipulador. Ter alguém ao lado para
desabafar, receber apoio e orações e ter alguém para quem prestar contas aumenta muito
a chance de permanecer

9. Sou novo convertido por onde começar a ler a Bíblia?


Quem acabou de se converter precisa inicialmente conhecer mais sobre Jesus Cristo, e é
nos evangelhos que terá essas informações. Então, comece por Mateus, Marcos, Lucas,
João e Atos. Feita essa leitura, O ministro António Zangui recomenda que volte e leia
novamente esses cinco livros.

10. Porque eu vim para servir e não para ser servido?


“O filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate
por muitos.” (Marcos 10,45)

11. Em qual livro da Bíblia Jesus diz que veio para servir?
O Filho do homem veio para servir se refere a um episódio da vida de Jesus narrado em
Mateus 20:20-28 e Marcos 10:35-45. Nele Jesus trata do tema da expiação.

12. Como é o dom de servir?

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Lema: aprender, viver e anunciar a Palavra de Deus Mat 7, 24; Fil 4, 9!

O importante é que cada pessoa tenha a oportunidade e a consciência de servir. Servir


significa fazer alguma coisa, dançar uma dança, realizar um trabalho, estar sempre pronto
e vigilante para ajudar as pessoas em suas necessidades.

13. Como Jesus nos ensina a servir?


Como também em Lucas 22: 25, Jesus nos mostra que para ser o primeiro é preciso
servir, pegar o que temos de melhor e oferecer ao outro. E quanto a isso, Ele é o próprio
modelo, pois Ele veio para servir. Somos chamados para essa proposta que é difícil, que
exige de nós coragem, de testemunhar em quem cremos.

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