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04 - A Vocação do Discípulo
05 - A Vida do Discípulo
06 - Graça e Discipulado
07 - Discipulado e Cruz
08 - Requisitos do Discipulado
10 - Comunidade Discipuladora
11 - Evangelização e Discipulado
13 - Discipulado Relevante
01
Entendendo o que é Discipulado
Lucas 5.1 a 11
LEITURA DIÁRIA
SEG - Mateus 5.1-16
TER - Mateus 16.24-27
QUA - Lucas 5.1-11
QUI - Lucas 5.27-32
SEX - Lucas 9.57-62
SAB - Lucas 14.25-35
DOM - João 13.31-35
DISCUSSÃO
LEITURA DIÁRIA
SEG - Isaías 61
TER - Mateus 10.24-34
QUA - Mateus 15. 21-28
QUI - Mateus 28.16-20
SEX - Marcos 3.13-19
SAB - Marcos 16.14-20
DOM - João 1.35-51
O acontecimento relatado em Lucas 4.16 a 30 aponta para o início
do ministério de Jesus. Ele estava na sinagoga de Nazaré, cidade onde havia
sido criado. A partir daquele momento, a mensagem de Isaías se tornou a
agenda ministerial de Jesus. Era, então, necessário desenvolver uma
estratégia que permitisse concretizar sua missão. Jesus optou pelo caminho
do discipulado. Decidiu investir em vidas, preparando pessoas para a
missão.
O objetivo deste estudo é focar a pessoa de Jesus como modelo de
discipulador. É possível afirmar que ele foi o discipulador por excelência.
Em seu ministério público, deixou evidências claras de um verdadeiro
discipulador, investindo em vidas e desafiando a igreja a fazer de forma
semelhante.
DISCUSSÃO
1. Você acha relevante a igreja ter um programa continuado de
treinamento para que cada discípulo seja transformado em discipulador?
Sua igreja tem?
2. Atualmente, alguém do grupo está desenvolvendo discipulado com
novos convertidos? Se houver, é oportuno compartilhar a experiência.
03
O Discipulado na Igreja Primitiva
Atos 2.42 a 47; 4.32 a 37
LEITURA DIÁRIA
SEG - Salmo 133
TER - Atos 8.26-40
QUA - Atos 11.19-26
QUI - Atos 16.27-34
SEX - I Coríntios 11.17-34
SAB - Filipenses 2.1-11
DOM - Colossenses 1.3-12
1. A necessidade de perseverança
O primeiro fator que o texto bíblico de Atos 2.42 evidencia é a
necessidade de perseverança. O discipulado requer perseverança, tanto da
parte do discipulador quanto do discipulando.
Muitas igrejas, hoje, se valem de estratégias de marketing para
chamar a atenção e atrair as pessoas. Aparentemente funciona, pois, muitas
delas estão transbordando de gente. Entretanto, nem sempre há um real
crescimento. Inúmeras pessoas são atraídas, mas nem todas permanecem.
Em diversos casos, são igrejas cheias de pessoas vazias. Boa parte delas, em
algum momento, sairá à procura de outras comunidades, pois não há um
trabalho consistente de discipulado.
A superficialidade está sempre em busca de “novas emoções”. As
pessoas comem, mas não se satisfazem, pois o alimento oferecido não é
substancial. Os crentes que vivem nesse contexto se tornam vulneráveis a
todo vento de doutrina e, sem que perceberem, são explorados pelos seus
líderes. Esse é um modelo que não deve ser imitado.
Conforme a orientação bíblica, é preciso crescer na graça e no
conhecimento de Cristo; e esse crescimento não acontece da noite para o
dia: é um processo que demanda esforço e tempo, exigindo, portanto,
perseverança (Ef 4.11-16).
Em Atos 11.25 e 26, vemos o relato acerca do resultado de um
discipulado bem feito, a saber: a formação de verdadeiros cristãos: “E
partiu Barnabé para Tarso à procura de Saulo; tendo-o encontrado, levou-o
para Antioquia. E, por todo um ano, se reuniram naquela igreja e ensinaram
numerosa multidão. Em Antioquia, foram os discípulos, pela primeira vez,
chamados cristãos.”
2. A doutrina como fator de consolidação
O discipulado na igreja primitiva tinha um caráter fortemente
doutrinário. O seu conteúdo era a doutrina apostólica. A igreja tinha solidez
doutrinária, pois estava bem alicerçada na Palavra.
Hoje, um dos mais graves problemas das igrejas é a fraqueza
doutrinária. Boa parte dos crentes não conhece os fundamentos da sua fé.
Por isso, se deixam enganar, demonstram instabilidade, adotam práticas
absurdas e, alguns, acabam se frustrando tanto que, depois, acabam
abandonando tudo.
Paulo recomendou aos colossenses: “Habite, ricamente, em vós a
palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a
sabedoria” (Cl 3.16).
Ao jovem Timóteo, o apóstolo recomendou: “Expondo estas coisas
aos irmãos, serás bom ministro de Cristo Jesus, alimentado com as palavras
da fé e da boa doutrina que tens seguido. (...) Ordena e ensina estas coisas.
Ninguém despreze a tua mocidade; pelo contrário, torna-te padrão dos fiéis,
na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza. Até à minha
chegada, aplica-te à leitura, à exortação, ao ensino. Não te faças negligente
para com o dom que há em ti, o qual te foi concedido mediante profecia,
com a imposição das mãos do presbitério. Medita estas coisas e nelas sê
diligente, para que o teu progresso a todos seja manifesto. Tem cuidado de
ti mesmo e da doutrina. Continua nestes deveres; porque, fazendo assim,
salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes.” (I Tm 4.6; 11-16).
O discipulado cristão autêntico passa pelo caminho da doutrina. É
impossível a existência de uma igreja forte e saudável, se não houver
investimento sério em discipulado bíblico, bem orientado no aspecto
doutrinário. Com a igreja primitiva, aprendemos sobre a perseverança na
doutrina.
DISCUSSÃO
1. Você tem conseguido espaço em sua agenda para, além de participar
das atividades da igreja, desenvolver o discipulado junto a amigos e
colegas de trabalho? O que você tem a compartilhar sobre isso?
2. Os fatores vinculados ao discipulado eficaz, destacados neste estudo,
têm sido considerados pela sua igreja? Há muitas pessoas em sua
igreja envolvidas em discipulado?
04
A Vocação do Discípulo
Mateus 4.18 a 25
LEITURA DA SEMANA
SEG - Mateus 10.1-15
TER - Mateus 10.16-23
QUA - Mateus 10.24-33
QUI - Mateus 10.34-42
SEX - Atos 9.1-19
SAB - Atos 9.20-31
DOM - Hebreus 12.1-3
DISCUSSÃO
LEITURA DIÁRIA
SEG - Gênesis 12.1-9
TER - Êxodo 3
QUA - Mateus 16.13-20
QUI - João 15.8-27
SEX - João 17
SAB - I Pedro 1
DOM - I Pedro 2.11-25
DISCUSSÃO
LEITURA DIÁRIA
SEG - Romanos 5.1-11
TER - Romanos 5.12-21
QUA - Romanos 6. 1-14
QUI - Romanos 6.15-23
SEX - Gálatas 1.6-17
SAB - Gálatas 5.1-15
DOM - Efésios 4.7-24
DISCUSSÃO
1. Quais são as evidências, em sua igreja, de que a graça de Deus é
valorizada?
2. Que práticas, comuns hoje em dia, promovem o barateamento da
graça de Deus?
07
Discipulado e Cruz
Marcos 8.27 a 9.1
LEITURA DIÁRIA
SEG - Mateus 10.34-42
TER - Mateus 27.33-56
QUA - Gálatas 6
QUI - I Coríntios 1
SEX - Filipenses 3.17-4.1
SAB - Colossenses 1.13-29
DOM - II Timóteo 1.15 – 2.13
DISCUSSÃO
1. Por que muitas igrejas não ensinam que o discipulado cristão inclui a
cruz?
2. Você poderia apresentar alguns exemplos práticos sobre o
significado de “a si mesmo se negar e, dia a dia, tomar a cruz”?
08
Requisitos do Discipulado
Lucas 9.57 a 62
LEITURA DIÁRIA
SEG - I Reis 19.19-21
TER - Isaías 6
QUA - Mateus 4.18-22
QUI - Mateus 10.1-23
SEX - Mateus 10.24-33
SAB - Mateus 10.34-42
DOM - Lucas 14.25-33
3. Consagração total
O texto apresenta, ainda, um terceiro candidato ao discipulado:
“Outro lhe disse: Seguir-te-ei, Senhor; mas deixa-me primeiro despedir-me
dos de casa.” (v.61). A este, disse Jesus: “Ninguém que, tendo posto a mão
no arado, olha para trás é apto para o reino de Deus.” (v.62). O discipulado
deve ser iniciado e concluído com a mesma disposição. Não se pode ficar
preso a questões que foram deixadas para trás. É preciso romper com os
outros interesses.
O discípulo do Senhor Jesus é chamado a compreender que Deus
deve ser amado e servido de todo o coração, de toda a alma, com toda a
força, de todo o entendimento (Lc 10.27). Se não for assim, não servimos
para o discipulado.
Com certeza, esse requisito também tem sido fator de impedimento
para que muitos sigam a Cristo hoje. Jesus foi claro ao dizer: “Ninguém
pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um, e amar ao
outro; ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus
e às riquezas.” (Mt 6.24).
O apóstolo Paulo entendeu muito bem esse requisito do discipulado;
por isso, entregou-se de corpo e alma ao serviço do reino de Deus, como
testemunha em Atos 20.17 a 35. A consagração de sua vida foi tal, que
chegou a escrever: “já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim”! (Gl
2.20).
Escrevendo aos coríntios, Paulo falou sobre a plena consagração que
determina a caminhada cristã: “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes,
inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no
Senhor, o vosso trabalho não é vão.” (I Co 15.58).
O discipulado cristão pode incluir dificuldades, mas a recompensa
prometida por Jesus supera todas as perdas e sofrimentos que possam
atingir o discípulo nesta vida: “Em verdade vos digo que vós, os que me
seguistes, quando, na regeneração, o Filho do Homem se assentar no trono
da sua glória, também vos assentareis em doze tronos para julgar as doze
tribos de Israel. E todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs,
ou pai, ou mãe [ou mulher], ou filhos, ou campos, por causa do meu nome,
receberá muitas vezes mais e herdará a vida eterna.” (Mt 19.28,29).
DISCUSSÃO
LEITURA DIÁRIA
SEG - Mateus 5.1-12
TER - Mateus 5.13-16
QUA - Marcos 8.34-38
QUI - Lucas 6.20-23
SEX - II Timóteo 2.1-13
SAB - II Timóteo 3.10-17
DOM - Tito 1
Geralmente, no mundo do futebol, um dos maiores desafios do
técnico é a motivação de seus jogadores. Um técnico capaz de motivar seus
liderados é considerado um ótimo técnico no mundo dos esportes. Uma
equipe motivada adequadamente dificilmente será derrotada; e, mesmo que
sofra alguma derrota, saberá assimilar o golpe e se reerguer. Maior
motivação é igual a maior capacidade de vitória; menor motivação é igual a
menor capacidade de superação. Nenhuma motivação, nenhuma vitória.
Assim é o mundo do futebol e dos esportes em geral.
No discipulado cristão aplica-se uma regra semelhante. Discípulos
motivados são discípulos dispostos a assumir compromissos com o Senhor
do reino; são cheios de entusiasmo; mostram-se prontos e dispostos a
cumprir os requisitos do discipulado. Foi por isso que Jesus sempre
motivou e inspirou seus discípulos na caminhada da vida cristã.
Este estudo tem como objetivo apontar quais são algumas motivações
do discipulado cristão. Mais do que isso, também tem como objetivo
motivar aqueles que são discípulos do Senhor Jesus Cristo e labutam no
reino de Deus.
TÓPICOS PARA REFLEXÃO
LEITURA DIÁRIA
SEG - Mateus 5.1-12
TER - João 15.1-8
QUA - Atos 9.26-31
QUI - Atos 14.19-28
SEX - Filipenses 2.12-18
SAB - Colossenses 1.24-29
DOM - II Timóteo 2.1-13
Não é difícil constatar que há hoje na igreja evangélica problema
quanto ao cumprimento da missão ordenada pelo Senhor Jesus. Há uma
busca frenética pelo crescimento numérico, muitas vezes, abrindo-se mão
de princípios inegociáveis da Palavra de Deus. Esse vale tudo pelo
crescimento tem um impacto sobre a comunidade e pode estar conduzindo a
um “estresse espiritual”, à diluição da fé e ao enfraquecimento qualitativo
dos crentes.
A igreja evangélica brasileira está sofrendo porque não acata o
discipulado como o estilo de vida do cristão. Nem sempre os crentes são
devidamente discipulados; consequentemente, não são desafiados a fazer
discípulos. Em muitos casos, eles são simplesmente condicionados a
alimentar o sistema eclesiástico em que estão inseridos, sendo convencidos
de que a sua dedicação à igreja lhes garantirá vantagens pessoais, felicidade
e a aprovação do Senhor. Nem sempre são desafiados e preparados para
encarar o discipulado cristão com todas as implicações até aqui explanadas
nesta série de estudos bíblicos.
Waylon B. Moore, em seu livro Integração segundo o Novo
Testamento, afirma que “fazer discípulo de uma pessoa é levá-la à
experiência de ter Jesus como Senhor e Centro de sua vida. Ser discípulo
implica num ato de entrega e num processo de obediência. Um homem é
discípulo de Cristo, quando permanece em sua palavra, glorifica ao Pai e dá
frutos. (Jo 8.31; 15.8).”
A igreja do primeiro século era uma comunidade discipuladora. Lá,
esse princípio era uma prioridade. O ensino estava presente e o crescimento
se consolidava a cada dia.
O trabalho realizado por Paulo e seus companheiros, em suas
viagens missionárias, consistia em proclamar toda a verdade de Deus e
educar os crentes no caminho do discipulado (At 20.27). O exemplo
apresentado no texto básico deste estudo, envolvendo os missionários
Áquila e Priscila, confirma isso. O tratamento dispensado por esse casal a
Apolo é inspirador e exemplifica bem o que significa ser uma comunidade
discipuladora.
O objetivo deste estudo é mostrar quão importante e necessário é o
discipulado como recurso para o fortalecimento e o desenvolvimento
saudável da igreja. É também mostrar que essa responsabilidade tem a ver
com cada membro da igreja.
DISCUSSÃO
LEITURA DIÁRIA
SEG - Mateus 5.1-16
TER - Marcos 16.14-18
QUA - Lucas 9.23-27
QUI - Lucas 9.57-62
SEX - Lucas 14.25-35
SAB - Atos 11.19-26
DOM - Atos 14.19-28
DISCUSSÃO
1. Por que, geralmente, evangelização e discipulado estão
desassociados na igreja evangélica brasileira?
2. Como articular um trabalho que integre evangelização e discipulado
e assim criar uma nova realidade?
12
Discipulado e Crescimento da Igreja
Atos 1.1 a 14
LEITURA DA SEMANA
SEG - Marcos 3.13-19
TER - João 17
QUA - Atos 2.37-46
QUI - Atos 8
SEX - II Timóteo 2
SAB - Tito 1
DOM - I Pedro 2
DISCUSSÃO
1. Quais são algumas das dificuldades encontradas para envolver os
leigos no trabalho de discipulado? O que pode ser feito a fim de
superar essas dificuldades?
2. Alguém pode alegar que não precisa de discipulado para alcançar o
crescimento da igreja, pois a igreja está cheia, mesmo sem
discipulado. Como você analisa esse ponto de vista?
13
Discipulado Relevante
Atos 9.20 a 31
LEITURA DIÁRIA
SEG - Atos 4.32-37
TER - Romanos 15.1-13
QUA - Romanos 16.1-16
QUI - Colossenses 2.1-6
SEX - I Tessalonicenses 2.1-12
SAB - II Timóteo 1
DOM - II Timóteo 2.1-13
DISCUSSÃO
1. Você acha que a sua igreja tem demonstrado sensibilidade para
receber com alegria, indistintamente, todos os que dela se
aproximam, crendo no potencial transformador da graça de Deus?
2. Em sua igreja há muitos elementos que cumprem o papel que
Barnabé cumpriu, no sentido de facilitar a integração dos novos
convertidos? O que pode ser feito para melhor ainda mais esse
trabalho?