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Pedro, João e Judas

Prof. Clóvis Jair Prunzel


1 Pedro - A salvação e a vida
dos crentes
• Autor
• O autor da carta se identifica como “Pedro, apóstolo de Jesus Cristo”
[1.1] e também como um “presbítero como eles, e testemunha dos
sofrimentos de Cristo” [5.1]. Há várias citações na carta que
caracterizam alguém que estava com Jesus. Em 2.20-25 o autor
menciona várias situações pelas quais Jesus passou é que
claramente refletem o testemunho dos evangelistas, especialmente
Marcos [que é conhecido como memórias de Pedro]. Há também
palavras utilizadas por Pedro no livro de Atos. Cristo é a pedra [At
4.10-11 e 1 Pe 2.7-8], por exemplo.
• Alguns questionam a autoria de Pedro destacando que um homem
“iletrado e inculto” [At 4.13] não poderia ter escrito o texto da carta.
Outros acrescentam que a carta apresenta muitos conteúdos que a
aproximam das cartas de Paulo. Outros sugerem que Pedro, como
testemunha ocular dos fatos, poderia ser mais específico nos
detalhes, o que não acontece na carta. Mas essas objeções não são
determinantes para descaracterizarmos a autoridade apostólica da
carta.
1 Pedro - A salvação e a vida
dos crentes
• Local, data e destinatários
• Em 5.13, o autor menciona saudações enviadas por aqueles que se
encontram na Babilônia. Não é uma referência à Babilônia do Antigo
Testamento mas uma forma simbólica de descrever Roma. Roma é
descrita com orgulho, fausto, imoralidade e impiedade e o autor deve
estar na cidade quando escreve a carta.
• Quanto à data, a carta deve ter sido escrita próxima ao final da vida de
Pedro, na década de 60, durante o reinado de Nero.
• Os destinatários mencionados em 1.1 podem ser moradores dos antigos
distritos ou províncias nos quais os romanos iriam se instalar, região da
atual Turquia. São cristãos de origem gentílica, que foram resgatadas
“do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram” e a ênfase do
autor é caracterizar aqueles que em Cristo se tornaram o povo de Deus,
descartando qualquer situação anterior.
• Outro aspecto importante é mencionar a idéia de uma carta circular.
“Desde o seu início a carta teve claramente o propósito de ser aplicável
às necessidades de crentes de muitos locais. Certamente Pedro sabia
que aquilo que ele tinha a dizer era relevante para cristãos em geral”.
1 Pedro - A salvação e a vida
dos crentes
• Conteúdo
• 1.1-12 - Saudação e a exaltação da esperança - Pedro
identifica seus leitores: cristão gentios de várias regiões, que
vivem em dificuldades devido a sua fé, o tema da carta é
esperança, a qual Pedro coloca acima de qualquer sofrimento.
A doxologia (as palavras de glória) referem-se à obra salvífica
realizada por Deus, através da obra de Cristo. A viva esperança
baseada na ressurreição de Cristo, prometida desde os
profetas, é a grande força para se passar pelas dificuldades da
vida.
1 Pedro - A salvação e a vida
dos crentes
• 1.13-4.6 - Jesus, o ministro da esperança
• 1.13-2.3 Jesus é o ministro, aquele que dá esperança. Através dele,
os cristãos tornam-se filhos inteiramente, vivendo em santidade de
vida em todo o procedimento. Esta santidade o próprio Deus a
providenciou através do Cordeiro de Deus, Cristo. O Cordeiro de
Deus se mostrou como a Palavra viva ao mundo, que permanece
eternamente. Pedro diz, usando uma citação de Isaías, que o
homem é igual a uma flor, que tem seu apogeu mas que acaba,
porém a Palavra (Cristo) de Deus permanece eternamente. Por isso,
o cristão deseja, como uma pequena criança, esta certeza espiritual,
pois é como um leite para a criança.
• 2.4-10 Os cristãos são um povo edificado como a casa espiritual de
Deus. Cristo é a pedra, a que dá base para toda a construção, e cada
cristão é uma pedra que faz parte da casa espiritual de Deus. Pedro
ainda usa o termo sacerdotes espirituais para identificar os cristãos,
pois a própria vida dos cristãos é um sacrifício agradável a Deus.
Conclui afirmando que os cristãos são raça eleita, sacerdócio real,
nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus (vv. 9).
1 Pedro - A salvação e a vida
dos crentes
• 2.11-4.6 O cristão não é do mundo mas vive no mundo. É esta
a intenção de Pedro ao escrever sobre a responsabilidade do
cristão. Primeiramente, diz que os cristãos não podem
“entrar” na do mundo; depois, argumenta em favor da
necessidade de seu sujeitar às instituições humanas (13-17),
em relação aos senhores (18-25), no casamento,
principalmente se um dos cônjuges não é cristão (3.1-7) e em
relação a todos, com uma vida exemplar de cristãos, movidos
pelo amor. Termina esta parte trazendo o exemplo de Cristo,
que se sujeitou através de seu sofrimento e que através deste
sofrimento culminou na salvação de toda a humanidade (3.13-
22).
1 Pedro - A salvação e a vida
dos crentes
• 4.7-5.11 - A sobriedade da esperança
• Com a aproximação do fim de todas as coisas, a sobriedade do
Cristão resume-se numa vida vigilante em oração, numa vida de amor e
mútuo ministério, para a glória de Deus, através de Jesus Cristo (7-11).
Pedro também alerta aos cristãos de que em nome de Cristo eles
sofrem e que este sofrimento faz parte da glória e é um sinal da
proximidade do julgamento (12.19). Os presbíteros ou ministros
precisam exercer suas atividades com pureza e zelo, assim como fez
Cristo. A igreja precisa seguir os conselhos destes ministros e que tudo
seja feito com o espírito de humildade (5.1-4). Convoca a todos a se
submeterem ao governo de Deus e a permanecer sob seus cuidados, a
fim de serem vigilantes e firmados contra os ataques do diabo, para que
os sofrimentos sejam normais para o entendimento do cristão (5-11).

• 5.12-24 - Conclusão
• Pedro identifica quem escreveu a carta - Silvano. Conclui a carta
com saudações enviadas da Igreja de Roma (a Babilônia) e de Marcos.
1 Pedro - A salvação e a vida
dos crentes
• Contribuição teológica
• Ao lado de 1 João e de Romanos, 1 Pedro é uma das cartas que mais
nos traz uma compreensão de quem é Deus e do que ele está
fazendo. A natureza divina na obra de Cristo é outra marca de Pedro.
É através de seu sofrimento que a humanidade tem salvação de seus
pecados e esta escolha é feita “antes da criação do mundo” [1.20].
• O sofrimento de Cristo é exemplo para o seu povo. É a teologia da
cruz sempre expressa de forma clara e direta. Assim como Cristo
sofreu, a sua igreja também sofre.
• O tema da expiação é outro presente na carta. “Cristo morreu, uma
única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a
Deus” [3.18]. Desta forma, o Antigo Testamento é cumprido.
• A salvação já é certa no presente mais se completará no futuro. É a
tensão entre o já e ainda não, entre a obra completada por Cristo e a
salvação preparada para se revelar no último tempo.
• Mesmo sendo breve, a carta é riquíssima de conteúdo teológico,
ensinando-nos sobre a obra de Deus em Cristo Jesus em favor de
toda a humanidade.
1 Pedro - A salvação e a vida
dos crentes
• Contribuição teológica
• Ao lado de 1 João e de Romanos, 1 Pedro é uma das cartas que mais
nos traz uma compreensão de quem é Deus e do que ele está
fazendo. A natureza divina na obra de Cristo é outra marca de Pedro.
É através de seu sofrimento que a humanidade tem salvação de seus
pecados e esta escolha é feita “antes da criação do mundo” [1.20].
• O sofrimento de Cristo é exemplo para o seu povo. É a teologia da
cruz sempre expressa de forma clara e direta. Assim como Cristo
sofreu, a sua igreja também sofre.
• O tema da expiação é outro presente na carta. “Cristo morreu, uma
única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a
Deus” [3.18]. Desta forma, o Antigo Testamento é cumprido.
• A salvação já é certa no presente mais se completará no futuro. É a
tensão entre o já e ainda não, entre a obra completada por Cristo e a
salvação preparada para se revelar no último tempo.
• Mesmo sendo breve, a carta é riquíssima de conteúdo teológico,
ensinando-nos sobre a obra de Deus em Cristo Jesus em favor de
toda a humanidade.
2 Pedro - A Defesa do
Evangelho
• Conteúdo
• 1.1-11 - A grandeza da esperança cristã
• Sem identificar os leitores, Pedro ressalta que a esperança é uma dádiva,
porque é uma grande e preciosa promessa de Deus, na qual faz o homem viver
em comunhão com o próprio Deus (3-4). A posse desta esperança chama o
cristão a uma vida de vigorosa santidade.
• 1.12-2.22 - A segurança da esperança cristã
• A esperança cristã é guiada e sustentada pela inspiração das palavras
proféticas do Antigo Testamento, agora muito mais através do testemunho dos
apóstolos, que falam da majestade de Cristo, o cumprimento de toda a profecia
(1.12-21). Por isso, a esperança cristã não pode ser abalada pelo ensino dos
falsos mestres, os quais a igreja precisa conhecer e condenar (2.1-22).
• 3.1-18 - O Cumprimento demorado da esperança cristã
• Os descrentes que perguntam “onde está a promessa da sua vinda?”
ignoram simplesmente o fato que Deus que julgou o mundo com água vai julgar
o mundo com fogo. A igreja tem na demora de Cristo uma ordem missionária: a
demora é proposital, porque Deus não quer que ninguém pereça, mas todos
cheguem ao arrependimento (8-10). A igreja vê na demora de Cristo a
oportunidade de viver, estudar e crescer na Palavra de Deus (11-18).
2 Pedro - A Defesa do
Evangelho
• Autor, Local, Data e Destinatários
• Aparentemente, o texto de 2 Pedro não se aproxima da
primeira carta. Esta carta apresenta um alto índice de palavras
que só ocorrem nela. A autoridade da carta é requerida por
Pedro [1.1]. Menciona o episódio no monte da transfiguração
[1.17-18] e destaca um momento em que Jesus lhe havia dito
sobre sua morte [1.14]. Menciona a carta anterior [3.1] e do
que havia ensinado nela.
• A carta foi escrita logo após a primeira, isto é, meados dos
anos 60, antes do martírio de Pedro. O local deve ser Roma,
pois foi ali que Pedro passou o restante de seus dias.
• Os destinatários são os mesmos da carta anterior [3.1], com o
objetivo genérico em tratar de assuntos comuns.
2 Pedro - A Defesa do
Evangelho
• Contribuição teológica
• A segunda carta de Pedro tem muitas semelhanças com a carta de
Judas. Alguns sugerem que Pedro utilizou-se de Judas para escrever
a segunda carta. Mesmo tendo semelhanças, provavelmente os
autores têm objetivos diferentes para tratar os mesmos assuntos em
suas cartas.
• Uma contribuição é a exortação do autor para que seus leitores
tenham na lembrança os conteúdos tratados. O autor está
chamando atenção à autoridade apostólica das Escrituras, pois
“homens falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo”
[1.21].
• Assim como em Judas, Pedro ataca e denuncia os falsos mestres no
capítulo 2. No capítulo 3 é descrita a segunda volta de Cristo.
Exortação à vida cristã também estão presentes na carta como
preparatório à segunda vinda de Cristo.
Judas - Ataque a Falsos Mestre
• Conteúdo
• O escritor é Judas, que se autodenomina “servo de Jesus
Cristo, e irmão de Tiago”. Tiago e Judas são meio-irmãos do
próprio Jesus (Mc 6.3; Mt 13.55). Não se tem uma data
aproximada quanto à escrita, mas julga-se que seja entre 60 e
70 A.D., devido ao tema tratado: ataque à idolatria dos falsos
mestres, que estavam permeando a igreja cristã. Existe muita
similaridade com a segunda certa de Pedro.
• 1-4 - Saudação e propósito da carta
• A saudação possui forte ênfase no amor protetor de
Deus. O propósito da carta é um apelo à verdadeira fé contra
os mestres intrusos que querem perverter a graça de Deus em
Cristo, fazendo dela algo que permite o pecado.
Judas - Ataque a Falsos Mestre
• 5-13 - Advertência contra os falsos mestres
• Os falsos mestres, que estão longe de Deus e que aparecem
disfarçados em meio à igreja com seus ensinamentos, serão julgados
e punidos assim com foram os israelitas no deserto, os anjos
rebeldes, Sodoma e Gomorra, Caim, Balaão e os filhos de Coré.
• 14-23 - A proteção da igreja
• A igreja sempre foi advertida e acautelada dos seus inimigos.
Desde Enoque, o sétimo após Adão, o juízo de Deus é laçado sobre
os ímpios.
• A função da igreja é uma só: perseverar firma na pureza de fé e
esperança.
• 24-25 - A doxologia
• As palavras de glória mostram o poder assegurado de Deus,
que protege e sustenta através de seu amor.
Judas - Ataque a Falsos Mestre
• Autor, data, local e destinatário
• Humildemente, o autor da carta se descreve “servo de Jesus Cristo e irmão de
Tiago”. Trata-se do irmão de Jesus [Mc 6.3].
• A data mas provável gira em torno dos anos 70. Não é uma das cartas mais
antigas mas apresenta problemas com falsos ensinamentos.
• Os “chamados, amados em Deus Pai e guardados em Jesus Cristo” são os
destinatários da carta mas não podemos precisar quem são eles muito menos o
local onde o texto foi escrito.

• Contribuição teológica
• Judas não é tolerante com a impenitência e a impiedade. Falsidade teológica e
falsidade na vida serão castigadas pois ambas são heresias e sobre elas virá o
juízo divino. Fé falsa e vida falsa não fazem parte do reino dos céus e sobra elas
virá o juízo como ocorreu com Sodoma e Gomorra, com Caim, Balaão e Coré e
seus companheiros.
• Em meio ao problema da falsidade, a igreja é conclamada a ser tolerante pelo
evangelho. Só que a tolerância tem um limite para que ela não perca a sua
essência de igreja. Neste sentido, o texto de Judas é atual e justifica-se como
texto apostólico.
1,2 e 3 João - Instruções de um
Pai para seus Filhos
• Conteúdo das cartas
• As três cartas de João foram durante seu ministério na
Ásia Menor, para prevenir a igreja cristã dos ataques dos falsos
mestres e ao mesmo tempo testemunhar como verdadeira
vida e a obra de Cristo. Assim como um pai trata seus filhos,
chamando a atenção deles para os perigos, também João trata
a igreja cristã e aqueles que estão na sua liderança. Na
primeira carta o testemunho de João trata do amor de Deus
para iluminar os caminhos da humanidade. Na segunda carta,
o incentivo é quanto ao amor fraternal entre os irmãos na fé.
A terceira, escrita a Gaio, um líder congregacional, enfatiza o
trabalho deste cristão junto a sua congregação.
1,2 e 3 João - Instruções de um
Pai para seus Filhos
• 1 Jo - Os três fundamentos da fé cristã
• 1.1-2.28 Após a introdução reveladora da Palavra de Deus
(Cristo) ao mundo, João define a primeira fase da fé: “Deus é luz, e
não há nele nenhuma escuridão” (1.5); por isso, quem está com
Deus caminha na luz. Portanto, podemos saber se estamos
caminhando na luz ou na escuridão.
• 2.29-4.6 O segundo fundamento da fé é que “agora nós somos
filhos de Deus” (3.2). Temos comunhão com Deus pois somos seus
filhos através da obra de Cristo.
• 4.7-5.12 O terceiro fundamento da fé é “Deus é amor” por ter
enviado sua Palavra Salvadora (Cristo ao mundo), qual venceu o
muno e agora reina entre os cristãos.
• 5.13-21 A conclusão reforça a vida eterna, a oração que é
ouvida por Deus, o afastamento do pecado e do mundo e a certeza
de que Cristo veio trazer o verdadeiro entendimento para a vida. A
última admoestação: “cuidado com os falsos deuses” (21).
1,2 e 3 João - Instruções de um
Pai para seus Filhos
• 2 Jo - O Amor, a Verdade e o Erro
• 1-13 As poucas palavras desta carta reforçam a certeza
do amor de Deus, que dá aos cristãos um mandamento novo
- o amor uns aos outros, incentivando aos da família da fé a
viverem longo dos erros, longe daquilo que o mundo quer
mostrar.
• 3 Jo - O ministério de Gaio
• 1-15 João elogia o trabalho de Gaio e chama-lha a
atenção sobre Diótrefes, um líder sem boas intenções na
igreja. Destaca também o trabalho de Demétrio, outro líder
exemplar.
1,2 e 3 João - Instruções de um
Pai para seus Filhos
• Autor, local, data e destinatários
• Evidências externas ao texto comprovam a autoria destas cartas a João.
Meados do segundo século, a igreja cristã testemunha de que João é o
autor. Internamente, as cartas não nos ajudam a identificar um autor.
Podemos buscar semelhanças no evangelho de João e na 1ª carta mas
são dois escritos com propósitos diferentes e, portanto, difícil de
assemelhá-los. A autoridade apostólica, caracterizada como “o
presbítero”, “o anicão”, é inquestionável.
• O local de origem das cartas nos leva a Éfeso, local onde João foi morar
durante a guerra em Jerusalém, após os anos 66.
• A única dúvida quanto à data é se as cartas foram escritas antes ou
depois do evangelho de João. É impossível determinar a resposta a esta
questão. Portanto, as últimas décadas do primeiro século são as mais
apropriadas para determinarmos a data das cartas.
• Na primeira carta não há destinatários. A segunda é dirigida “à senhora
eleita e aos seus filhos”, que nos remete a uma congregação local. Já a
terceira tem um destinatário: Gaio. Geograficamente, precisamos
pensar nas igrejas na região de Éfeso bem como podemos ampliar o raio
pensando nas sete igrejas mencionadas em Apocalipse 2 e 3.
1,2 e 3 João - Instruções de um
Pai para seus Filhos
• Propósito e Conteúdo
• As profecias registradas em outras cartas estão se concretizando:
falsos ensinamentos estão se mesclando ao ensino cristão. Lobos
vorazes, enganadores, falsos profetas e anticristos estão em meio à
igreja querendo perverte-la. Todos eles negavam que Jesus era o
Cristo, o Messias prometido do Antigo Testamento. Estes ensinos
estão próximos do gnosticismo e do docetismo que rejeitam a
encarnação de Jesus.
• Conseqüência desse problema, o conteúdo das epístolas é o
testemunho claro e objetivo do evangelho revelado em Jesus Cristo
testemunhado pelos apóstolos anteriormente e agora repetido pela
última testemunha ocular dos fatos: o discípulo amado. O
evangelho, a revelação de Deus através da vida, morte e
ressurreição de Jesus Cristo, é objeto da fé e ele opera eficazmente
na vida dos cristãos, que se manifesta no amor uns pelos outros e
em obedecer à verdade. Esta é a segurança da mensagem cristã, que
precisa ser testemunhada em todas as eras.

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