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Para
Professores
da
Escola
Bíblica
Dominical
Conceitos gerais
sobre o
processo educativo nas igrejas
EDUCAÇÃO
RELIGIOSA
EBD Ensinar, Educar (Mt. 28.20)
II Cor. 5.17
Quadro 1 (ERS)
A GRANDE COMISSÃO
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Jesus pretendia que a sua igreja fosse uma igreja didática. A religião que fundou
é uma religião de ensino. Este fato está explícito na Grande Comissão, em todas as
partes da qual convocam para um programa de educação e instrução.
Neste programa, o fazer discípulos é o primeiro passo. A própria palavra
discípulo significa aprendiz e, por conseguinte, invoca um processo educacional. Não
existe melhor maneira de fazer discípulos do que ensinar a verdade fundamentalmente
em Jesus.
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A IGREJA E SEU PROGRAMA DE EDUCAÇÃO RELIGIOSA
A Educação Religiosa tem como base o conceito de que Deus se revela como
verdade infinita e que o ser humano é capaz de conhecê-lo em parte, mesmo que
redentivamente. Isso deve levar a pessoa humana a crescer na graça e no conhecimento
de Cristo, até alcançar o pleno conhecimento da verdade.
Trataremos apenas da
Muitos consideram que a EBD deve ter caráter evangelístico, muito embora
penso que a função dela seja mesmo a de formação do discípulo. Quanto ao
evangelismo, as igrejas têm departamento próprio para esse tipo de trabalho. Então
reafirmo, a EBD trabalha com os alcançados pela evangelização. Agora, na ministração
das aulas, o professor pode e deve levar os alunos à uma decisão ao lado de Cristo.
A EBD na sua função formativa do caráter cristão no novo aluno, deveria ter no
seu quadro docente pessoas qualificadas para o ensino. É comum, em época de eleição,
‘laçarmos’ aqueles que estarão à frente das classes, aí observamos que o nível do ensino
é muito baixo. Culpar quem ? o professor ? De modo algum, a culpa é nossa como
liderança, como pastores; que não vemos a necessidade de preparar adequadamente os
nossos mestres.
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OS OBJETIVOS DO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO RELIGIOSA
1. Conversão a Cristo
Levar cada pessoa a ter uma experiência genuína da graça salvadora de Deus através
de Jesus Cristo;
2. Filiação à Igreja
3. Culto Cristão
Ajudar cada pessoa convertida a Cristo a fazer do culto uma parte constante e vital
da sua existência;
a) Em relação à Bíblia;
b) Em relação à realidade da fé cristã;
c) Em relação ao movimento do cristianismo;
d) Em relação à igreja e à denominação.
a) Em relação a Deus;
b) Em relação ao significado da existência;
c) Em relação à sua própria pessoa;
d) Em relação aos outros;
e) Em relação à Bíblia e às instituições divinas;
f) Em relação ao mundo presente.
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Levar cada pessoa convertida a desenvolver hábitos e habilidades que contribuam
para o seu crescimento espiritual e conduzi-la a aplicar os padrões cristãos de
conduta adequados a cada esfera da sua vida.
7. Serviço Cristão.
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Crianças 0 a 11 anos
Adolescentes 1 12 a 14 anos
Adolescentes 2 15 a 17 anos
Jovens 1 18 a 25 anos
Jovens 2 26 a 35 anos
É salutar que uma vez ou outra haja unificação das faixas em classe única, principalmente para o
benefício dos irmãos mais idosos.
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Adultos (homens) 36 a N anos
É salutar que uma vez ou outra haja unificação das faixas em classe
única, principalmente para o benefício dos irmãos mais idosos
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4. O professor como orientador da aprendizagem.
Nesse processo vemos que o professor alcança posição de destaque no direcionamento das
vidas dos alunos que frequentam sua classe. O que for passado para os alunos, enquanto
conhecimento bíblico, é o que irá infuenciá-lo em suas decisões.
É imprescindível que o professor tenha consciência de seu papel, do seu lugar de destaque, e
assuma o compromisso com a vivência do que ensina, pois os alunos o têm como exemplo
de vida cristã.
O professor, como espelho de liderança, está passando um estilo, uma maneira de ser e agir,
um jeito especial de lidar com problemas e situações difíceis, um trato próprio das questões
atinentes à realidade de seus alunos.
O professor de EBD ensina palavras eternas, palavras que podem produzir vida. Deve fazê-
lo com zelo e dedicação.
O professor deve conduzir a aula dentro do objetivo de estudar o texto bíblico e a apropriar-
se do seu verdadeiro sentido.
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O PROFESSOR E O PREPARO DO ESTUDO BÍBLICO (LIÇÃO)
R.: Comece com antecedência, se quiser ensinar com mais confiança, mais eficácia.
1. Um exemplar do livro-texto.
a) Concordância Bíblica;
b) Dicionário Bíblico;
c) Atlas Bíblico;
d) Comentários Bíblicos;
e) Revistas com comentários para EBD;
f) Dicionário da Língua Portuguesa.
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Procure responder às seguintes perguntas relativas a cada lição:
IV - ESTUDANDO A LIÇÃO
• Concordância Bíblica;
• Dicionário Bíblico;
• Atlas Bíblico;
• Comentários Bíblicos;
• Revistas com comentários para EBD;
• Dicionário da Língua Portuguesa.
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• Coordenemos tudo e identifiquemos os pontos principais.
Um bom plano de aula o ajuda a utilizar o tempo em sala de aula sabiamente; dá-lhe um senso
de direção e ajuda a manter a aula na rota.
I- Os ingredientes essenciais.
1) Estimular o interesse;
2) Dirigir o estudo bíblico;
3) Salientar verdades eternas;
4) Aplicar a lição à vida;
5) Realizar uma apreciação prévia da lição seguinte.
Em essência, o plano de aula possui três metas: 1) É preciso levar os alunos a quererem estudar
a lição; 2) É preciso incluir atividades de estudo projetadas para ajudá-los a captar algo da
passagem bíblica; e, 3) É preciso “amarrar”a lição.
Introdução:
I- Necessidades do aluno
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1. Conhecer e refletir sobre o ensino e a necessidade de professores bem
preparados.
2. Conhecer as bases do ensino relacionado à vida cristã.
III- Motivação
CONHECENDO O ALUNO
JOVEM
Pós-Puberdade
Adulto-Jovem:
A) Ajustamento sexual
B) Confronto com a paternidade
C) Traz dentro de si uma série de conflitos e questionamento sobre uma gama de responsabilidades
D) Fora de si estão a atenção dos olhares dos circunstantes que criam expectativas em torno das
escolhas, conferem-lhe uma série de cobranças indesejadas.
Para conhecermos o jovem cristão é necessário olhá-lo sob dois aspectos: humano e espiritual.
Precisamos saber se suas características intrínsicas e comportamentais (biossociais) são modificados
pelo diferencial ser cristão.
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Não diferenciam dos demais no que tange ao desenvolvimento da personalidade, satisfação das
necessidades psicofisiológicas e construção de suas relações sociais.
E como os demais de outras faixas etárias, precisa de carinho, compreensão, liberdade, amor,
companheirismo para que haja um desenvolvimento harmônico e sadio de sua personalidade.
ADULTO
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3ª) Adulto-aposentado (50-60 anos)
4ª) Adulto-idoso (60 anos acima)
Além do ninho vazio, o aposentado perde a atividade profissional e pode passar por uma forte
depressão e insegurança;
Início da velhice e o adulto nesta idade quer afirmar-se em outras atividades para passar o
tempo;
As atividades na igreja são muito importantes nesta fase.
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A carência nesta fase é muito mais intensa;
O adulto precisa de carinho, respeito e afirmação;
Ele necessita de afirmação e perspectiva;
Se ele, o adulto, passou pelas outras fases satisfatoriamente, com certeza será feliz e saudável
nesta;
Um trabalho bem feito poderá auxiliá-lo nas crises da velhice;
Quando o idoso tiver problemas familiares o professor deverá ajudá-lo conversando com ele e
dando-lhe esperanças a respeito dos valores espirituais.
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O DIRETOR É O RESPONSÁVEL PERANTE A IGREJA:
Pelo planejamento
Execução
SUAS ATRIBUIÇÕES:
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1. Escale outros para dirigir a EBD, para que sejam treinados;
2. O encerramento das atividades pode ser feito nas próprias classes;
3. Ao voltar de férias procure saber tudo o que aconteceu na EBD;
4. Deixe transparecer que você ama a EBD;
5. Ensine outros a amá-la também;
6. Não esqueça do Dia do Professor (15/10);
7. Valorize os seus professores;
8. Não se esqueça que a EBD precisa de recursos (R$).
Sugestão: A igreja pode votar em assembléia que as ofertas da EBD sejam
revertidas no seu crescimento.
(Paulo a Timóteo)
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