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OBJETIVO:
Dar um suporte técnico para o professor da E.B.D., apresentando alguns recursos e
algumas técnicas e métodos de ensino, que deverão propiciar um aprendizado mais eficiente e
agradável.
TEXTO: 2 Tm 2:24
DIDÁTICA:
arte de ensinar = jeito de ensinar, vocação, dom
ciência do ensino = leis que regem o ensino
como melhor ensinar = metodologia do ensino (métodos e técnicas)
1. MÉTODOS DE ENSINO
A palavra método vem do grego, méthodos, com o significado de "caminho para chegar a um fim"; ...
"processo ou técnica de ensino" ; "modo de proceder; maneira de agir" . (Dic. Aurélio) . Na prática, os
métodos envolvem as técnicas, como forma de operacionalizá-los.
Nas igrejas, de modo geral, os métodos de ensino da Palavra de Deus continuam sendo os mais tradicionais,
predominando do MÉTODO EXPOSITIVO. Este, com a unção de Deus, tem efeitos extraordinários no
aprendizado. Contudo, outros métodos e técnicas podem ser utilizados nas igrejas, desde que haja condições
para isso (pessoal qualificado, recursos materiais, espaço , etc..).
"A ênfase está na necessidade de se atender às diferenças individuais, como por exemplo ritmo de trabalho,
interesses, necessidades, aptidões, etc.". Predominam as atividades individuais (de estudo e pesquisa).
• O estudo dirigido : leva o aluno a aprender a estudar, Ter bons hábitos de estudo, explora o
pensamento reflexivo; bom método para estudo da lição da EBD, quando o professor pode trabalhar
com a turma, passando exercícios para o Domingo seguinte.
• O ensino por fichas : exige muito trabalho, pois há pelo menos 5 (cinco) tipos de fichas (Ficha de
informação, ficha de exercício, ficha de controle, ficha de recuperação e ficha de desenvolvimento) .
Na EBD pode ser simplificado, com a distribuição de fichas, com tópicos da lição, numa classe
pequena: ficha de informação, com o assunto a ser estudado, ficha de exercício e ficha de avaliação
(exige mais trabalho do professor), ou uma ficha única, com informação, exercício e avaliação ;
• O ensino por módulos: nesse método são definidos três elementos; 1) Objetivos educacionais; 2)
ensino individualizado e 3) avaliação baseada nos objetivos definidos.
1. Discussão em pequenos grupos: troca de idéias e opiniões sobre um tema em função da doutrina
bíblica: ex. o pecado é o mesmo em todos os países? ; o aborto é justificável em algum caso? (de
estupro, por exemplo?).
2. Discussão dirigida: um problema pode ser apresentado pelo professor e todos os alunos o
discutem, sob sua orientação. Ex. Qual o papel das obras para em relação à salvação? Os usos e
costumes devem ser preservados? A participação do crente na política, etc.
3. Dramatização. Tem grande efeito na EBD. Uma classe pode preparar uma dramatização sobre o
assunto da lição. Por ex. O clamor dos povos não-alcançados (missões); o valor do perdão; o bom
Samaritano, etc.
4. Seminário. Uma vez a cada período, para jovens e adultos, ao invés de haver classes separadas,
pode haver um seminário para o grupo maior, permitindo-se exposição, seguida de perguntas e
respostas sobre o assunto da lição;
5. Painel de debates. Um assunto polêmico pode ser apresentado por pessoas que conheçam bem o
tema, e , depois, os alunos podem emitir suas opiniões, sob a coordenação do superintendente da EBD
ou de outra pessoa apta para o uso dessa técnica.
Nas igrejas, é comum o ensino tradicional, embora já existam iniciativas e práticas do ensino moderno.
Interessante é notar que JESUS usava métodos e técnicas avançados de ensino. Ele levava o discípulo a
aprender a resolver problemas. Na multiplicação dos pães, Ele disse: "Dai-lhes vós de comer..." (Mt 14.16b).
Ele não trabalhava só. Valorizava o GRUPO. Formou um grupo de 12 discípulos para fazer o trabalho com
Ele. Incentivava os discípulos a praticar o aprendizado. Enviou 12, de dois em dois; depois, enviou 70, de
dois em dois (Lc 10.1).
As técnicas desse método são, basicamente: a) Método de projetos; b) método de problemas; c) unidades
didáticas; d) unidades de experiências e) a pesquisa como atividade discente.
Na EBD, os métodos de problemas e pesquisa como atividade discente são os mais aplicáveis.
Vale salientar que há diversas técnicas de ensino que podem ser utilizadas, na EBD, sem que sejam
necessários gastos excessivos. O mais importante é a "DEDICAÇÃO AO ENSINO" (Rm 12.7b) sob a unção
do Espírito Santo. As carências e deficiências podem ser compensadas com a graça de Deus.
Aulas Teológicas ou práticas na EBD?
Um erro freqüente que vivenciamos na escola bíblica é a dicotomia entre teoria e prática. Por muito tempo
se tem dito (incoerentemente, é verdade) que nossos professores falham porque desenvolvem aulas
"teóricas", significando com isso que os alunos da EBD não se engajam em atividades práticas. Será?
Convém apresentar neste artigo, para esclarecermos a situação-problema de nossas atividades educativas na
EBD, (1) o significado de aula teórica (ou melhor, o processo de teorização); (2) o significado de aula
prática (que não é somente o momento de aplicar o que foi aprendido previamente pela aula teórica) e (3)
mostrar a relação orgânica teoria-prática que deve reger nossos empreendimentos educacionais na escola
bíblica dominical.
2007/07/12 51 Comentários
Adelaide Marques
Algumas vezes, as aulas parecem se arrastar. Você tenta de tudo para conseguir a participação dos
estudantes, mas nada. Uma das causas da apatia pode estar em seus alunos. Se eles não encontram nenhum
ponto de contado entre si e com você e sua aula, se não sabem porque estão ali, bem, ninguém vai participar
mesmo.
Imagine-se, leitor, caindo no meio de um seminário sobre neurocirurgia. Ou sobre técnicas avançadas de
construção de pontes. Ou treinamento de um time de rúgbi. Bem, muitos de seus alunos também se sentem
assim. Não é seu conhecimento que importa, mas o que eles sabem sobre aquele assunto.
1 – Use o conhecimento dos alunos. melhorar a precisão do chute para ensinar física, gastos com roupas e
comidas para lecionar matemática e os grupos étnicos da cidade para falar sobre história e geografia.
2 – Inclua uma meta. O que os alunos vão receber ao final daquela matéria? A resposta “passar de ano” não
vale muito. Procure dar-lhes motivos práticos. Português, por exemplo, é uma das coisas mais úteis para
uma banda de garagem fazer letras decentes. Matemática e física os ajudam a organizar melhor o dia-a-dia e
a ganhar tempo.
3 – Participar não é brigar nem concordar. Mostre a eles, desde cedo, que podem ter opiniões diferentes
entre si (e até divergir do professor) e se expressar sem cair nos ataques pessoais e brigas. Isso vai estimular
o debate uma vez que alguns alunos pensam que devem engolir tudo o que o professor diz. Com isso,
preferem não dizer o que pensam (pois estão pensando “errado”), e não participam. Estimule o debate
civilizado