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TEORIA E PRÁTICA
Ericson L. Martins
Goiânia
2014
Ficha Técnica
Débora Duran
Diagramação
Ana Bandeira
Revisão linguística
Capa
Ericson Martins
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação na (CIP)
M379d
Martins, Ericson L.
ISBN: 978-85-916464-0-1
CDU: 25
As citações bíblicas foram extraídas da versão Almeida Revista e Atualizada
(ARA) traduzida para a Língua Portuguesa por João Ferreira de Almeida, por
manuscritos em línguas originais disponíveis no Século XVII, revisada e
atualizada por mais de uma década a partir da descoberta de outros
manuscritos bíblicos em 1993. Publicada pela Sociedade Bíblica do Brasil.
Facebook:
www.facebook.com/ericsonmartins
Nossas igrejas, não restam dúvidas, necessitam lançar fortemente suas raízes
no ensino comprometido da palavra de Deus para exercer com sabedoria e
verdadeiro amor sua missão neste mundo. Sigamos, portanto, o árduo e
frutífero caminho do discipulado cristão.
Um bom trabalho a todos e todas!
Mestre em Missiologia pelo C.E.M., Mestre e Doutor (Ph.D.) em Teologia Prática pela
Universidad Pontificia de Salamanca (Espanha). Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil,
atualmente é coordenador da Base Europa da APMT em Torrelodones (Madri), onde
trabalha juntamente com sua esposa Rosa no estabelecimento de uma nova igreja
presbiteriana na Espanha.
Introdução
Ericson Martins
Goiânia-GO
PRESSUPOSTOS DO DISCIPULADO BÍBLICO
1.1 . INTRODUÇÃO
O plano que Deus estabeleceu por meio do seu Filho já foi concluído. Agora,
sob a ação do Espírito Santo, somos chamados para andar nos mesmos passos
de Jesus, como verdadeiros discípulos. Ele mesmo disse: “Siga-me” (Mt
16:24).
Antigo Testamento
De acordo com o dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, discipulado é um
substantivo originado do latim discipulatus e designa “um conjunto de alunos
ou estudantes”. Esses alunos são descritos como “discípulos” e o mestre ou
professor como “discipulador”. Como se pode notar, ambos os termos dizem
respeito à relação ensino-aprendizagem, razão pela qual podemos afirmar que
estão vinculados à educação.
Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra
que te mostrarei; de ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te
engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção! Abençoarei os que te
abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão
benditas todas as famílias da terra. (Gn 12:1-3)
Jesus disse:
Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e
siga-me. Quem quiser, pois, salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder
a vida por causa de mim e do evangelho salvá-la-á. (Mc 8:34-35)
Assim como Jesus expressou o interesse de seus discípulos serem como ele
na nova aliança (Lc 6:46-49; Rm 8:29; Gl 4:19), Deus, o Pai, expressou seu
interesse em que Israel fosse como ele na antiga aliança (Lv 11:44-45, 19:2).
O discípulo não está acima do seu mestre, mas todo aquele que é
bem instruído será como aquele que o instrui (Lc 6:40).
• O fato de Deus desejar e exigir que Israel atente para os seus conselhos
e ande em seus caminhos é visto em muitas passagens no contexto de
idolatria de Israel (Dt 13:1-4).
Davi é outro bom exemplo de homem que “seguiu” ao Senhor com todo o
seu coração e andou nos seus caminhos, submetendo-se e obedecendo à sua
Palavra (1 Rs 14:7-9). Durante o tempo de apostasia após o reinado do rei
Salomão, Ezequias (2 Rs 18:1-6) e Josias (2 Rs 23:3) se destacaram dos
demais reis porque se empenharam em seguir a Deus e obedecer a Sua
Palavra.
Deus havia chamado a nação para Si para que fosse santa como Ele é Santo.
No entanto, para que isso fosse possível cada pessoa deveria perseverar no
caminho do Senhor comprometidamente, com obediência sincera aos seus
conselhos. O Antigo Testamento observa o discipulado não apenas entre
pessoas e Deus, mas também entre as próprias pessoas. Moisés teve Josué
como seu auxiliar, um verdadeiro discípulo (Êx 17-33); Elias foi
chamado por Deus para ensinar e treinar Eliseu para ser seu auxiliar e depois
seu sucessor como profeta em Israel (1 Rs 17; 2 Rs 10); e Jeremias teve
Baruque (Jr 32-45) como auxiliar, na realidade, um discípulo.
Novo Testamento
Jesus usou a palavra como verbo imperativo, aoristo e ativo para afirmar
que o discípulo é o resultado de uma ação ordenada ( fazei), a qual
envolve outros três verbos particípios.
Assim, a ordem de Jesus, em seu aspecto geral, pode ser definida da seguinte
maneira:
Jesus esperava que seus seguidores realizassem (Jo 15:16) as mesmas obras
que fez sob infl uência do Espírito Santo (Lc 12:12 e Jo 14:26). Ele os
ensinou para que pudessem conduzir outras pessoas no caminho da vida. Para
Jesus, o discipulado foi necessário também para perpetuar seus interesses no
mundo.
Jesus ensinou a Paulo suas ordenanças e ele, por sua vez, entendeu que seria
igualmente necessário ensinar a Timóteo, de modo que fosse capaz de ensinar
aos outros aquilo que havia sido originalmente ensinado por Jesus. Timóteo
foi instruído por Paulo a ensinar o que lhe fora ensinado com fidelidade (isso
mesmo) a homens fieis para que, da mesma forma, legassem tais ensinos a
outros. Foi isso o que Jesus ensinou a Paulo, que por sua vez ensinou a
Timóteo para que, enfim, pudesse também ensinar a outros (outras gerações).
Ouvir e observar - O
Praticar - P
Tornar-se - T
Enviar - E
Depois, subiu ao monte e chamou os que ele mesmo quis, e vieram para
junto dele. Então, designou doze para estarem com ele e para os enviar
a pregar e a exercer a autoridade de expelir demônios. (Mc 3:14-15)
Princípios bíblicos
SECUNDÁRIOS
Metodologias pragmáticas
• Acolher uns aos outros, como também Cristo nos acolheu (Rm 15:7);
• Consolar (1 Ts 4:18);
• Edificar (1 Ts 5:11);
• Consideração mútua para estimular as boas obras (Hb 10:24);
• Confessar pecados uns aos outros e orar uns pelos outros (Tg 5:16);
• Servir (1 Pd 4:10);
Jesus é o grande sumo Sacerdote (Jo 1:29; 1 Tm 2:5; Hb 2:17, 3:1, 4:14, 5:5-
10, 6:20, 7:24-27, 9:12 e 26, 10:12) e, ao mesmo tempo, oferta e
sacrifício. Entretanto, Ele permitiu que crentes verdadeiros participassem
desta função sacerdotal, por seus exclusivos méritos, com o fim de
suplicarem por outros o favor de Deus. Essa responsabilidade é intransferível
porque fora dada unicamente à Igreja e só é viável pela obediência à Palavra
de Deus. O sacerdócio universal dos crentes foi um dos mais importantes
temas debatidos no período da Reforma Protestante, no Século XVI,
defendido especialmente por Martinho Lutero e João Calvino.
MARTINHO LUTERO (1486-1546)
A Igreja, como corpo de Cristo, está no mundo para “servir” (do grego
leitourgia) a Deus e aos seus membros.
Aprimoramento da comunicação
Qualquer que seja a resposta, você saberá o quanto a comunhão tem sido
afetada.
Qual será a realidade da Igreja nas gerações futuras se a Igreja atual não
investir seriamente na formação de líderes comprometidos com a
pregação do Evangelho?
É urgente que algo seja feito no nível do discipulado para que o amor leal e o
serviço fiel a Deus não sejam características apenas de alguns, mas de toda a
Igreja. Por essa razão, objetiva-se com o discipulado detectar vocações e
orientá-las para saberem como efetivamente poderão desenvolver a liderança
cristã e madura no pastoreio da Igreja.
1.5 . SÍNTESE
2.1 . INTRODUÇÃO
O discipulado não é:
- Só um aconselhamento esporádico;
Durante seu ministério terreno Jesus entrou em contato com pelo menos três
grupos de pessoas que o seguiam: as multidões, os religiosos ocasionais e os
discípulos. Ainda hoje esses grupos estão presentes em nossas igrejas: os
observadores (multidões), os pessimistas ou consumistas (religiosos
ocasionais) e os comprometidos ou agentes de transformação (discípulos).
Discípulos observadores
Com a indicação de tais problemas não estamos afirmando que tais pessoas
devem ser desprezadas e negligenciadas, mas consumir energia demasiada a
favor delas pode não ser o melhor caminho para discipuladores que possuem
metas e compromisso com elas.
O terceiro grupo com o qual Jesus lidou foi o grupo dos discípulos
comprometidos. Na perspectiva de Jesus, eles seriam os agentes de
transformação que ele mesmo iniciou na terra, confrontando as trevas com a
luz, o ódio com o amor, o egoísmo com a generosidade, a perseguição com a
oração.
Nos últimos anos temos observado uma crescente decepção de crentes com
igrejas cristãs. Parte desta decepção é resultado de igrejas que transformaram
o discipulado num meio de manipulação de pessoas que, por disposições
genuínas de crescimento pessoal na fé, submeteram-se. Violadas em sua
privacidade, sentindo-se sufocadas por exigências metodológicas e pelas
constantes tentativas de controle e supervisão, muitas pessoas desenvolveram
resistências para serem novamente acompanhadas. A proposta apresentada
aqui não compartilha desse pensamento, pelo contrário, o rejeita.
Depois, subiu ao monte e chamou os que ele mesmo quis, e vieram para
junto dele. Então, designou doze para estarem com ele e para os enviar
a pregar e a exercer a autoridade de expelir demônios. (Mc 3:13-15)
Note que por duas vezes o texto enfatiza a aproximação dos discípulos
pela designação de Jesus. Ter os discípulos juntos dele, numa relação de
intimidade e compartilhamento, era um princípio fundamental
de transformação da vida.
Jesus não foi parcial no relacionamento com seus discípulos. Ele poderia ser
tendencioso para preservar a aproximação e admiração dos discípulos,
mas não foi. Soube equilibrar expectativas com promessas sólidas (Jo 16:5-
13). Não escondeu os privilégios, mas também não omitiu as aflições (Jo
16:33).
Não tente dar um “jeitinho” para não causar constrangimento nas pessoas.
Ninguém chegará aos privilégios eternos por atalhos, para evitar o caminho
da cruz; não adianta mudar as palavras porque ninguém poderá mudar a
verdade.
Tiago aprendeu que fé não se testemunha com discursos apenas, já que ele
reivindicou que as obras devem testemunhá-la, mesmo quando não há
palavras (Tg 1:22-25, 2:18). Quando João esteve preso e enviou seus
discípulos para perguntarem a Jesus se ele era o Messias esperado, em
resposta Jesus pediu que anunciassem a ele o que haviam ouvido e visto (Mt
11:2-6). Ele deu testemunho da verdade pelas obras, pois a fé bíblica também
apresenta uma dimensão subjetiva. Quando as obras são um meio que a
evidencia, tornam-se provas concretas da espiritualidade do cristão. Nesse
sentido, as pessoas são persuadidas muito mais pela demonstração
de verdades espirituais na prática que meramente pela elucidação filosófica
ou erudição.
O autor do Evangelho de Marcos disse que Jesus “chamou os que ele mesmo
quis... Então, designou” (Mc 3:13-14). Um dos princípios no
discipulado praticado por Jesus está no fato dele ter escolhido os discípulos, e
não o contrário. O princípio aqui é abordar pessoas, chamando-as para uma
relação intencional de crescimento mútuo. Esta iniciativa pesa mais sobre o
discipulador, pois se relaciona com a sua maturidade cristã.
O discipulador necessita entender, portanto, duas orientações básicas:
Fique atento àquelas que lhe respondem, esse pode ser um bom sinal de
pessoas que serão bem discipuladas por você. Os demais poderão ser
discipulados por outros discipuladores. Como um lavrador que foca os frutos
maduros, concentre-se naqueles que demonstram interesse de crescer no
relacionamento e intimidade com Cristo.
Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós;
é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie [eleição].
Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as
quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas
[vocação]. (Ef 2:8-10)
Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de
propriedade exclusiva de Deus [eleição], a fim de proclamardes as
virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa
luz [vocação]. (1 Pd 2:9)
Visto como, pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as
coisas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento
completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e
virtude, pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui
grandes promessas, para que por elas vos torneis co-participantes
da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há
no mundo, por isso mesmo, vós, reunindo toda a vossa diligência,
associai com a vossa fé a virtude; com a virtude, o conhecimento;
com o conhecimento, o domínio próprio; com o domínio próprio, a
perseverança; com a perseverança, a piedade; com a piedade, a
fraternidade; com a fraternidade, o amor. Porque estas coisas,
existindo em vós e em vós aumentando, fazem com que não sejais
nem inativos, nem infrutuosos no pleno conhecimento de nosso
Senhor Jesus Cristo. Pois aquele a quem estas coisas não estão
presentes é cego, vendo só o que está perto, esquecido da
purificação dos seus pecados de outrora. Por isso, irmãos, procurai,
com diligência cada vez maior, confirmar a vossa vocação e
eleição; porquanto, procedendo assim, não tropeçareis em
tempo algum. (2 Pd 1:3-10)
O Sábado
Assim sendo, cada membro possui uma função comprometida pelo serviço no
reino de Deus, e não apenas a liderança oficial da igreja em sua estrutura
organizacional. A Igreja não pode restringir seu potencial a programas,
eventos e na atuação de um pequeno grupo de líderes, como se nisso
estivesse sua missão.
2.7. SÍNTESE
3.1 . INTRODUÇÃO
Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e
de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O
segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti
mesmo. (Mt 22:37-39)
Amarás o Senhor, teu Deus é o relacionamento vertical e amarás o
teu próximo como a ti mesmo é o relacionamento horizontal. Note que
esses relacionamentos despertam no imaginário a figura de uma cruz.
Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e
siga-me. (Mt 16:24)
O ensino bíblico que fundamenta o discipulado não pode ser visto como uma
escada ou escalonamento de níveis ou status espiritual cuja premiação é
um diploma, certificado ou ainda cargos elevados na hierarquia do poder
eclesiástico. Não podemos separar os verbos saber, ser, sentir e servir na
jornada do discipulado. Aprende-se e se vive cada um, ao mesmo tempo, e
por toda a vida!
SABER
SER
SENTIR
SERVIR
Currículo
RELATÓRIO E ORAÇÃO
ESTUDO BÍBLICO
REVISÃO
PERGUNTAS
COMPARTILHAMENTO
INTERCESSÃO MISSIONÁRIA
Momento dedicado para interceder uns pelos outros, pelos visitantes,
familiares, missionários, cidade local etc.
CONFRATERNIZAÇÃO
Princípios
OBSERVAÇÃO
“Quais são os fatos?” Por exemplo: Que detalhes que o autor menciona?
Qual é o ponto principal? Quais são as palavras-chave ou ideias?
INTERPRETAÇÃO
“O que isto significa?” Por exemplo: O que o autor está tentando dizer
ao povo a quem ele escreveu? Por que ele escreveu isso? Como você
resumiria o propósito do autor? O objetivo da interpretação é simples:
entender o que o autor queria comunicar ao seu público original. Vários
materiais de estudo de hoje ignoram a “intenção original”, e tentam
direcionar os leitores a se concentrarem no que o texto bíblico significa
para eles. Essa é uma abordagem que devemos rejeitar categoricamente.
APLICAÇÃO
“O que farei disto?” Por exemplo: A partir do estudo bíblico, como você
deve ser afetado em sua vida pessoal? O que pretende fazer a partir deste
momento?
SEMANA 1
ESTUDO
Sua mensagem central é clara. É fato que algumas partes das Escrituras não
são de fácil entendimento; porém, aquilo que é necessário para a conversão
de um incrédulo à fé e obediência é de simples compreensão. (Sl 19:7 e
119:130). Vale destacar que o entendimento verdadeiro sofre influência da
condição espiritual de quem a examina, sendo loucura para uns e sabedoria
para outros (1 Co 2:12-16). Embora ordene muitos deveres específicos, o
foco bíblico está no amor redentivo de Deus ao homem, por meio de Jesus
Cristo.
PARA DISCUSSÃO:
b . Prática da semana:
3.5 . DINÂMICAS PRÁTICAS SEMANAIS
Devocional
Para cada estudo deve ser feita uma devocional semanal. É o momento
pessoal de devoção a Deus, mas também de revisão daquilo que se
aprendeu no encontro do discipulado.
Por que ler a Bíblia e orar é algo tão importante para cada cristão?
Para se ter relacionamento com alguém é preciso gastar tempo com ele.
Assim, se você quer crescer no relacionamento com Deus, precisa considerar
a importância da devocional bíblica e da oração.
Para realizar sua devocional, ore pedindo a Deus que ilumine seu coração,
dando-lhe compreensão espiritual e quebrantamento; depois, responda
às questões que facilitarão sua devocional:
IDENTIFICAR
DESCOBRIR
Descubra como este ensino relaciona-se com Jesus Cristo. Essa questão
é importante porque ele é centro da história e da mensagem de toda a
Bíblia. Responda como o ensino central da passagem bíblica se
relaciona com ele.
PERGUNTAR
Pergunte como este mesmo ensino se relaciona com você. Essa questão
aponta para o seu compromisso diante do ensino bíblico exposto. Use
sempre pronomes em primeira pessoa do singular: eu, me, mim ou
comigo.
ESCREVER
De acordo com cada estudo, uma devocional semanal deverá ser feita, assim
uma aplicação prática também. O discipulador é responsável pela orientação
desta prática do ensino bíblico oferecido, a qual deve ser cumprida até o
próximo encontro. Essas orientações práticas seguem basicamente a
orientação de Tiago 1:21-25:
• Empolgação;
• Estruturação;
• Expansão e
• Renovação ou morte.
FINZEL, Hans. Dez erros que os líderes não podem cometer. São Paulo:
Vida Nova, 1997.
Todo líder deve se preocupar e se preparar para treinar alguém que possa dar
continuidade na missão de discipular. Se falhar, futuras gerações sofrerão a
repercussão de tal falha, assim como sucedeu na história de Israel narrada
pelo Livro dos Juízes (Jz 2:6-19).
A Escritura ensina que as igrejas são como rebanhos de ovelhas em cujo meio
Deus designou pastores para assisti-las. Esses pastores são instruídos por
Deus para pastorearem espontaneamente segundo a sua vontade, tornando-se
modelos para o rebanho (1 Pd 5:1-4). Mesmo em pequenas igrejas, essa é
uma imensa e árdua responsabilidade para uma pessoa só cumprir, ou até
mesmo para algumas pessoas que constituem o Conselho. Moisés descobriu
isso quando tentou sozinho resolver os problemas de uns poucos milhões de
israelitas durante a sua caminhada com o povo no deserto.
O sogro de Moisés, porém, lhe disse: Não é bom o que fazes. Sem
dúvida, desfalecerás, tanto tu como este povo que está contigo; pois isto
é pesado demais para ti; tu só não o podes fazer. Ouve, pois, as minhas
palavras; eu te aconselharei, e Deus seja contigo; representa o
povo perante Deus, leva as suas causas a Deus, ensina-lhes os estatutos
e as leis e faze-lhes saber o caminho em que devem andar e a obra que
devem fazer. Procura dentre o povo homens capazes, tementes a Deus,
homens de verdade, que aborreçam a avareza; põe-nos sobre eles por
chefes de mil, chefes de cem, chefes de cinquenta e chefes de dez; para
que julguem este povo em todo tempo. Toda causa grave trarão a ti, mas
toda causa pequena eles mesmos julgarão; será assim mais fácil para ti,
e eles levarão a carga contigo. Se isto fizeres, e assim Deus to mandar,
poderás, então, suportar; e assim também todo este povo tornará em
paz ao seu lugar. (Êx 18:17-23)
3.8 . SÍNTESE
Você não encontrará líderes prontos. Eles precisam ser formados. Quando
Jesus se encontrou pela primeira vez com aqueles que seriam seus discípulos,
eles eram homens muito simples que não possuíam grandes ambições na vida
e não revelavam nenhuma infl uência em sua própria época. Em poucos anos
ao lado de Jesus, e sendo ensinados por Ele,seus olhos foram abertos e então
se tornaram grandes líderes, ao ponto de alguns ficarem admirados dizendo:
4.1 . INTRODUÇÃO
O fato de ter alguém para nos orientar e acompanhar torna a nossa vida cristã
mais objetiva quanto ao alcance do conhecimento e da sua prática.
É indiscutível, portanto, a importância de se ter um discipulador ao nosso
lado, pronto para nos instruir biblicamente e nos corrigir em amor.
Marcos 14:14
1 Timóteo 2:7
2 Timóteo 1:11
Este é um assunto que deve ser compreendido por qualquer pessoa que atua
em qualquer ministério, especialmente quando se trata de discipulado.
Facilmente esse ministério de pastoreio se torna um problema – e não uma
facilitação de crescimento espiritual e ético – quando o discipulador
não compreende o princípio da autoridade, tornando-se a própria autoridade
sobre a vida dos discípulos de Jesus.
A autoridade pertence e vem de Cristo por sua Palavra (Mt 28:18). Antes de
enviar os onze discípulos para cumprirem a missão de discipular,
Jesus declarou o princípio da autoridade. Era necessário àqueles discípulos
compreenderem a Pessoa dele como a fonte da autoridade, antes de
exercerem qualquer ministério.
Ele não disse que a autoridade foi dada aos discípulos para discipularem. A
autoridade foi dada a ele pelo Pai, e como fonte desta autoridade ele enviou
os discípulos como seus representantes a “todas as nações”.
O poder e a autoridade com que Jesus deu aos doze, em Lucas 9:1-2 foi:
“sobre todos os demônios, e para efetuarem curas. Também os enviou a
pregar o reino de Deus e a curar os enfermos”. Nos exorcismos e nas curas
os discípulos testificavam a chegada do reino de Deus trazendo libertação. Na
pregação os discípulos testificavam a chegada do Rei deste reino, o Salvador.
Tudo sempre esteve sujeito a Deus em Cristo (1 Co 15:25-28).
Para discipular é necessário ser discipulado. Quem não está apto para ser
liderado não está apto para liderar, da mesma maneira que, se não estiver
pronto para ser ensinado, com atitude humilde, não está pronto para ensinar.
Se o ensino que deseja comunicar não puder ser aplicado primeiramente a si,
como esperar que seja aplicado a outros?
O princípio aqui é: se não tem o que receber, não tem o que dar. Quem fala
mais do que ouve se precipita, julga parcialmente, é inexato em seus
conselhos e desperdiça oportunidades. Nenhum juiz no tribunal toma uma
decisão antes de ouvir a acusação e a defesa, as testemunhas, de analisar os
autos e interpretar as leis. Porque pelo ouvir o juízo adquire lucidez. Saber
ouvir mais do que falar é característica de pessoas maduras e, sem
maturidade mínima, o discipulador deve mais é ser discipulado que
discipular.
4.4 . SEIS ATITUDES REQUERIDAS DE QUEM ENSINA
Fidelidade à verdade
Hoje em dia boa parte da Igreja evangélica tem buscado segurança no mundo
ao priorizar riquezas terrenas como grandes e suntuosos templos, além de
mercadejar a fé. Há pastores que a si mesmos se apascentam, ostentando
títulos acadêmicos e posições na hierarquia do poder eclesiástico de
organizações religiosas. Do mesmo modo, há crentes que tentam obter
favores espirituais com chantagens e barganhas, dentre outras situações. Tais
pessoas agem como se as promessas de Deus estivessem envelhecidas e
caducas, como se a verdade bíblica fosse um conceito relativo e questionável
e a autoridade dos que lideram fosse desnecessária. O mundo é caracterizado
por morte e morte espiritual, pratica a loucura e está entregue às suas
paixões infames por terem desprezado o conhecimento de Deus, de acordo
com Romanos 1:18-32.
Como discipulador, você deve ter a leal atitude de ensinar com fidelidade o
interesse central da Palavra de Deus.
Preparação
Cuide para que sua atitude como discipulador não crie uma expectativa irreal
em relação ao mundo. Há pregadores, por exemplo, que pregam com muita
profundidade, mas as pessoas continuam sem o entendimento sobre como
aplicar tal sabedoria nas tarefas diárias, nos relacionamentos e sentimentos.
Seu ensino pode ser profundo, didático e bem preparado, mas a falta de
aplicação bem pensada e coerente implicará no menosprezo ao propósito
do ensino bíblico.
Demonstração pessoal
A verdade da Palavra de Deus não diminui em nada, mas a atenção que lhe é
devida sim.
Por essa razão, o discipulador deve cuidar do seu testemunho, suas ações
e reações devem ser cuidadosamente vigiadas, em cooperação com o
Evangelho.
Coração ensinável
Todos nós necessitamos de uma liderança que nos ensine, mas que também
nos cobre para não nos tornarmos ainda mais arrogantes e/ou acomodados. O
discipulador deve ser bem preparado, acompanhado e, quando necessário,
cobrado e exortado amorosamente. Sem um coração ensinável, não poderá se
submeter à liderança e não poderá ajudar outros a entender o princípio de
autoridade estabe lecido por Deus.
Exercício de autoridade
Um dos maiores prejuízos que temos hoje como Igreja é o extremo do abuso
de autoridade, de um lado, e a ausência dela, do outro. Acreditamos que a
culpa dos problemas que sofremos como Igreja evangélica brasileira decorre
do mal uso do princípio de autoridade. Algumas pessoas sofrem
pela exploração arbitrária da autoridade, enquanto outras sofrem pela omissão
dela, por parte de líderes eclesiásticos, incluindo os discipuladores. A
omissão é negligência, pois a autoridade lhes foi dada por Deus para
corrigirem aqueles que vivem no pecado.
O que se fala
O discipulador não pode ter vida dupla. O que ele fala e faz devem ser
resultado do que ele é. Essa atitude é a de quem anda na luz (Ef 5:13). Suas
palavras devem ser sempre verdadeiras e coerentes com o que ele vive, suas
iniciativas não devem possuir intenções ambíguas, seu caráter deve ser
inspirador e confiável, testificado pelos membros da sua família. Quem anda
assim, ensina com autoridade e inspira a transformação daqueles que andam
com ele.
4.6 . SOLUCIONANDO CRISES INTERNAS
Aja rapidamente
Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira. (Ef.
4:26)
A discórdia nem sempre leva a uma crise, mas a crise é sempre fruto da
discórdia, da insatisfação egoísta. Sabendo que crises virão, esteja atento e
pronto para tratá-las rapidamente quando surgir qualquer indício, para
preservar de seus danos o grupo em discipulado e, consequentemente, a igreja
local.
Evite a crise
Evite a omissão
Agindo na crise
As crises podem envolver meras diferenças ou ofensas reais, como já foi dito.
Compreender a distinção é fundamental! Seja o que for, o processo a seguir
poderá ajudá-lo a encontrar a solução.
Antes de tudo avalie a situação. Uma pergunta que deve ser feita é: a
situação envolve algum pecado definido biblicamente ou é apenas
um desacordo de ideias pessoais?
Sabeis estas coisas, meus amados irmãos. Todo homem, pois, seja
pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar.
Princípios:
O apóstolo Paulo em Gálatas 6:1-5 escreveu para orientar a igreja sobre como
tratar irmãos que foram surpreendidos em relação a alguma falta. Nessa
orientação ele usou duas metáforas para falar de responsabilidade: cargas
(v.2) e fardos (v.5). As cargas são carregadas coletivamente, porém o fardo
individualmente. É importante perceber quando se deve ajudar e quando se
deve ser ajudado no tratamento contra o pecado. Da mesma forma, quando se
deve ajudar o faltoso (Mt 18:15) e quando se deve compartilhar este esforço
com outros, em busca da solução (Mt 18:16-20).
Acertar é difícil, mas errar é fácil. Dentre os muitos perigos que podem cercar
o discipulador, merecem destaque os que se seguem:
Autossuficiência
O discipulado é uma função árdua porque tem de lidar com pessoas. É uma
atividade espiritualmente orgânica e não funcionalmente mecânica sob as leis
físicas de ação e reação. Isso significa que exige muito tempo de
investimento em vida para poucos resultados; no caso da formação de
pessoas cristãs maduras.
Escapismo
Os pequenos grupos de discipulado podem ser um ótimo refúgio para pessoas
insatisfeitas com a liderança da igreja local. Ao invés de comungarem
de propósitos comuns com ela, discipuladores podem se render à tentação de
manipular opiniões do grupo, expondo suas insatisfações com a igreja
local e/ou seus oficiais, com intuito de ter o seu “grupo de opinião”. Essa
atitude, além de alimentar crises na sua espiritualidade, gera divisões e perda
de identidade. Discipuladores, como qualquer pessoa, amarguram-se e se
frustram, razão porque também devem ser pastoreados e suas atividades
supervisionadas, pois o grupo de discipulado jamais deve gerar oportunidade
para falatórios indevidos ou fofocas. Lembre-se de que seu propósito é
justamente combater tais sinais de enfermidade.
Responder a tudo
Ativismo
• Prioritárias
• Secundárias
• Eventuais
Procure estar informado sobre a agenda da igreja local e, com base em sua
organização, defina a agenda do grupo de discipulado, tomando sempre os
seguintes cuidados:
Tente fazer com que grupo de discipulado seja orientado pelo interesse maior
da igreja e não apenas do grupo em si. Se permitir que as pessoas tenham
mais interesse de estarem no grupo do que na igreja, certamente terá
problemas para lidar depois, porque a reunião do grupo não pode ser
autossuficiente. Uma ótima maneira de cuidado é programar atividades
ligadas às atividades da igreja desde o início do grupo. Objetive pontos de
pregação, congregações, missionários no campo, acampamentos, picnics, etc,
como locais para realização de determinadas atividades em conjunto com a
igreja local.
4.9 . SÍNTESE
5.1 . INTRODUÇÃO
O trabalho com pequenos grupos não é uma experiência para todas as igrejas,
em todo tempo e em qualquer lugar. Por falta de bom senso, diversas igrejas
atropelam boas tradições locais; comprometem ministérios saudáveis; geram
expectativas irreais e frustram os envolvidos; negligenciam o sistema de
governo da igreja numa atitude de clara deslealdade institucional e acabam se
perdendo no caminho, fingindo o tempo todo que está tudo bem.
Contemplam experiências de mega igrejas americanas, australianas, coreanas
e latinas e importam seus projetos acreditando que se percorrerem os mesmos
passos o crescimento será semelhante. Sem sensibilidade cultural, não
consideram as características da educação familiar brasileira, sua rotina
diária, sua formação religiosa, condição econômica do país, dentre outros
fatores.
Essas igrejas querem mudanças, mas não sabem quais e como fazê-las
responsavelmente, pois são perturbadas por líderes ansiosos,
emocionalmente enfermos. Já fomos testemunhas de igrejas saudáveis
adoecerem em consequência de mudanças ministeriais “espetaculares” sem
transformações efetivas, porque não avaliaram mais profundamente o
contexto e exigências de tais mudanças. Quando isso ocorre, os pequenos
grupos não cooperam porque são incapazes de dar identidade a uma
ministerial a uma igreja.
Os encontros dos pequenos grupos, nesse contexto, surgem com forte ênfase
no relacionamento, na amizade. Tornam-se oportunidade de
convivência, entretenimento, festas e banquetes, mas sem foco no
aprendizado da Bíblia e na evangelização.
Os pequenos grupos favorecem a construção de amizades, mas essa
experiência não deve ser o ponto principal dos encontros.
Crises teológicas geram igrejas sem identidade bíblica, como líderes apáticos
e permissivos, e tudopassa ser relativo. O resultado é que valores mundanos
passam a determinar o que a Igreja devecomunicar e fazer, e não o contrário.
Todo este cenário demonstra o quanto a igreja se enfraquece espiritualmente
na base de doutrinas sólidas. Neste sentido, pequenos grupos não cooperam
porque eles não existirão e não serão sustentados por propósitos bíblicos.
Observe como Jesus iniciou seu pequeno grupo. Ele não chamou
aqueles discípulos para lhe fazerem companhia durante os anos do
seu ministério na Galiléia. Ele os chamou para serem feitos
pescadores de homens.
Jesus chamou os discípulos para uma vida completamente nova. Ele disse:
“Vinde após mim” para que eles fizessem parte de um grupo que estava
sendo formado, por meio do qual, seriam feitos “pescadores de homens”.
Este era o propósito central de Jesus: transformar-lhes a vida e equipá-los
para fazerem o mesmo posteriormente (Mt 28:19-20). O grupo não fez isto
com os discípulos, mas Cristo fez através do discipulado.
Liderar é conseguir fazer que outros desejem fazer aquilo que você está
convencido que deve ser feito.
Quando uma dessas lideranças não se apoia na aceitação social, ela se torna
uma ditadura, que é a imposição autoritária do seu exercício. No reino de
Deus é bem diferente, porque nenhuma pessoa deveria receber liderança sem
antes ter autoridade de vida (At 6:3; 1 Tm 3:1-13; Tt 1:5-9).
Nenhuma liderança é legitimamente bíblica pelo simples fato de ter sido
empossada por tradições ou pressões familiares, do mesmo modo que aquela
que se fundamenta em êxitos acadêmicos, cargos, tempo de vida cristã,
histórica participação na plantação da igreja, poder econômico, status na
sociedade ou carisma como meio de se alcançar autoridade.
Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para
servir e dar a sua vida em resgate por muitos. (Mc 10:45)
No reino de Deus a liderança que exerce tal autoridade não encontra empatia
do sistema de liderança mundano. Assim como foi com Jesus, é questionada,
desprezada, julgada às categorias supostamente menosprezíveis da sociedade,
perseguida e ignorada. Porém, nenhuma liderança é mais benéfica ao mundo,
santa e transformadora que aquela que tem como fonte de autoridade Cristo,
bem como Seu testemunho como inspiração.
O discipulador deve ser servo e servir seu grupo de discipulado. Doar-se por
ele. Dedicar-se, criar expectativas reais com seu amadurecimento cristão,
investir seus dons para a edificação e evangelização daqueles que estiverem
sob seus cuidados pastorais.
Organização da reunião
Como já foi dito, a reunião possui uma estrutura organizada que centraliza o
estudo bíblico, mas que contempla momentos de oração, cânticos, intercessão
e confraternização.
RELATÓRIO E ORAÇÃO
ESTUDO BÍBLICO
momento dedicado para exposição e interação com os temas previstos
para cada semana, assim organizado:
EXPOSIÇÃO DO ESTUDO
REVISÃO
PERGUNTAS
COMPARTILHAMENTO
Momento dedicado para as pessoas exporem suas experiências
cotidianas, suas alegrias e aflições.
INTERCESSÃO MISSIONÁRIA
CONFRATERNIZAÇÃO
O discipulador deve cuidar para não permitir que alguém fique calado do
início ao final da reunião, sem oportunidade para expor suas opiniões e
necessidades. O mesmo deve ser aplicado aos que falam demais, tentando
controlar a reunião com opiniões pessoais supervalorizadas, pois prejudicam
a participação coletiva. O discipulador é o dirigente da reunião e moderador
das participações, promovendo equilíbrio e crescimento mútuo.
Relatórios são aliados e não inimigos. Com ele o discipulador pode ter as
suas ações melhor direcionadas, além de avançar naquilo que tenha
planejado para o grupo de discipulado a que estiver dirigindo.
Os relatórios ajudam:
Relatório formal
Relatório informal
PRIMEIRO
SEGUNDO
TERCEIRO
QUARTO
Pastorear discipuladores;
5.10 . SÍNTESE
SÍNTESE GERAL
Aqueles que ouvem a voz de Deus são justificados por Jesus Cristo e
recebem uma nova vida pelo Espírito Santo. Esses passam a viver de acordo
com uma nova identidade, uma nova agenda, uma nova missão na vida,
buscam novos propósitos nos relacionamentos e toda orientação dessa nova
vida é fundamentada constantemente na Bíblia, que é a revelação da vontade
de Deus. Por ela o discípulo anda a passos firmes na fé e na obediência do
Senhor, porque o Espírito Santo é o seu guia em toda a verdade (Jo 16:13).
Nossa sincera expectativa é que este livro tenha sido útil ao seu crescimento e
amadurecimento, para a frutificação que glorifica o nosso Deus!
REFERÊNCIAS
Bibliografia consultada
FINZEL, Hans. Dez erros que um líder não pode cometer. São Paulo: Vida
Nova, 1999.
GRUDEM, Wayne. Entenda a Fé Cristã. São Paulo: Vida Nova, 2010.
BEEK, Joel R.. A Tocha dos Puritanos – Evangelização Bíblica . São Paulo:
PES, 1996.
BLANCHARD, John. Por Que Acreditar na Bíblia?. São José dos Campos:
FIEL, 2006.
FINZEL, Hans. Dez Erros que um líder não pode cometer. São Paulo: Vida
Nova, 1999.
LASOR, William S.; HUBBARD, David A.; BUSH, Frederic W.. Introdução
ao Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2007.
OAK, John Han Hum. Chamado para Acordar o Leigo. São Paulo: Cultura
Cristã, 2006.
STOTT, John R. W.. Ouça o Espírito, Ouça o Mundo. São Paulo: ABU,
2005.