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1. SUA INSPIRAÇÃO – Toda a Escritura é inspirada por Deus. Ela não é fruto da lucubração humana, mas da revelação divina.
Ela não procede de homens, mas de Deus. Por isso, nenhum homem, igreja ou concílio tem autoridade para acrescentar a ela
coisa alguma ou dela retirar sequer uma palavra. O liberalismo teológico tenta esvaziar a Bíblia do seu conteúdo infalível. Com
sua loucura desvairada ele esforça-se para dizer que a Bíblia está eivada de erros e contradições e assim, rejeita partes dela
TEMA 2020:
EU E MINHA CASA NAS MÃOS DO MESTRE JESUS.
Igreja presbiteriana de Utinga:
“Lutando pela espiritualidade dos filhos e pela unidade do casamento”.
como incompatíveis com a razão humana. Já o misticismo pragmático, contraditoriamente, ao mesmo tempo em que diz crer na
Bíblia busca revelações fora dela. Ambos, liberalismo e misticismo estão em desacordo com o ensino da Escritura.
2. SUA AUTORIDADE – A Bíblia é a suprema autoridade em questão de fé e conduta. Ela é a nossa única regra de fé e prática.
A autoridade da Bíblia não procede de qualquer igreja ou concílio. A autoridade da própria igreja precisa estar debaixo da
autoridade da Escritura. Nenhum dogma ou experiência pode ser aceito se não tiver base na Palavra de Deus. A Bíblia não
apenas contém a Palavra de Deus, ela é a Palavra de Deus. Ela não precisa despertar no homem qualquer sentimento ou
desejo para tornar-se Palavra de Deus. Sua autoridade não vem de fora, mas de sua própria origem e conteúdo. A Bíblia não
tem uma opinião ou uma palavra sobre as questões vitais que aborda, mas a verdade última, final e absoluta.
3. SUA INERRÂNCIA – A Bíblia não contém erros. Ela é infalível em sua mensagem e inerrante em seu conteúdo. Ela tem
saído incólume de todos os ataques: tem vencido a fogueira dos intolerantes e triunfado sobre a prepotência dos críticos
arrogantes. A Bíblia é a bigorna de Deus que tem quebrado todos os martelos dos céticos. A enxada e a pá dos arqueólogos
desmentem a falsa sapiência daqueles que se insurgiram contra sua infalibilidade.
4. SUA SUFICIÊNCIA – A Bíblia é absolutamente suficiente para nos ensinar, exortar e equipar para conhecermos a vontade
de Deus e obedecê-la. Buscar outros meios fora da Escritura como profecias, revelações, sonhos e visões está em total
desacordo com o ensino da própria Escritura. Não podemos aceitar a autoridade da Bíblia e ao mesmo tempo corrermos atrás
de outras fontes para conhecermos o que Deus tem para nós. Eis o que diz o Artigo V da Confissão da Igreja Reformada da
França, adotada em 1559: Não é lícito aos homens, nem mesmo aos anjos, fazer, nas Santas Escrituras, qualquer acréscimo,
diminuição ou mudança. Por conseguinte, nem a antiguidade, nem os costumes, nem a multidão, nem a sabedoria humana,
nem os pensamentos, nem as sentenças, nem os editos, nem os decretos, nem os concílios, nem as visões, nem os milagres,
devem contrapor-se as estas Santas Escrituras; mas, ao contrário, por elas é que todas as coisas se devem examinar, regular e
reformar.
CONCLUSAO:
Deus existe e ele se revelou. Revelou-se de forma multiforme: por meio da criação, através da consciência, nas Sagradas
Escrituras e sobretudo, por meio de Jesus. Por isso, podemos conhecê-lo. Tudo quanto Deus quis que o homem soubesse a
seu respeito está patente nas Escrituras. Devemos examiná-las, porque elas testificam acerca de Deus. O pastor presbiteriano
rev. Henry B. Smith escreveu um poema que poderíamos usar para resumir o que falamos até aqui a respeito da Escritura
Sagrada:
Aprendamos sempre com a Bíblia na mão
O que nos foi entregue, nada aceitando senão
O que nos foi ensinado, nada amando senão
O que nos foi prescrito, nada odiando senão
O que nos foi proibido, nada fazendo senão
O que nos foi ordenado na Bíblia do Cristão.