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TEMA 2020:

EU E MINHA CASA NAS MÃOS DO MESTRE JESUS.


Igreja presbiteriana de Utinga:
“Lutando pela espiritualidade dos filhos e pela unidade do casamento”.

TEMA: INSPIRAÇÃO E INERRÂNCIA DA SAGRADA ESCRITURA .


TEXTO: 1 Timóteo 3: 16 e 17.
INTRODUÇAO:
Vivemos numa época que tem a tendência de ser indiferente quando confrontada com erro. Ao invés de perguntar, como
Pilatos: “O que é verdade?”, o homem pós-moderno diz: “Nada é verdade” ou talvez “A verdade existe, mas não podemos
conhecê-la”. Já ficamos acostumados com mentiras. A doutrina de inerrância bíblica é extremamente importante porque a
verdade faz diferença. Esse assunto reflete no caráter de Deus e é fundamental ao nosso entendimento do que a Bíblia ensina.
Veja a seguir alguns motivos pelos quais devemos acreditar sem qualquer sombra de dúvida na doutrina da inerrância bíblica:
A Bíblia mesmo diz ser perfeita . “As palavras do SENHOR são palavras puras, prata refinada em cadinho de barro, depurada
sete vezes” (Salmos 12:6). “A lei do SENHOR é perfeita” (Salmos 19:7). “Toda palavra de Deus é pura” (Provérbios 30:5).
Essas declarações de pureza são relatos absolutos. Note que a Bíblia não diz que “Quase toda palavra de Deus é pura” ou “A
lei do SENHOR é quase perfeita”. A Bíblia argumenta sua perfeição completa , não deixando nenhum espaço para teorias de
“perfeição parcial”. A Bíblia se sustenta como um todo ou cai como um todo. Se um jornal importante fosse conhecido por
conter erros constantemente, perderia sua credibilidade facilmente. Não faria diferença nenhuma dizer: “Todos os erros são
encontrados na página 3 apenas.” Para um jornal ser confiável em quaisquer de suas partes, tem que ser verdadeiro como um
todo. Da mesma forma, se a Bíblia é inexata quando fala de geologia, por que a sua teologia deveria ser confiada? A Bíblia ou
é um documento confiável ou não. A Bíblia é uma reflexão do seu Autor . Todos os livros são. A Bíblia foi escrita por Deus
mesmo à medida que Ele trabalhava com autores humanos através de um processo chamado de “inspiração”. 2 Timóteo 3:16
diz: “Toda a Escritura é inspirada por Deus” (literalmente, “respirada por Deus”).Veja também 2 Pedro 1:21 e Jeremias 1:2.
Acreditamos que o Deus que criou o universo é capaz de escrever um livro. E o Deus que é perfeito é capaz de escrever um
livro perfeito. O problema não é só: “A Bíblia contém algum erro?”, mas sim “Pode Deus cometer um erro?” Se a Bíblia
realmente contém erros, então Deus não é onisciente e é capaz dEle mesmo cometer erros. Se a Bíblia contém informação
incorreta, então Deus não fala a verdade e é, portanto, um mentiroso. Se a Bíblia contém contradições, então Deus é o autor de
confusão. Em outras palavras, se inerrância bíblica não é verdade, então Deus não é Deus. A Bíblia nos julga, não o contrário.
“Porque a palavra de Deus é ......apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração” (Hebreus 4:12). Note o
relacionamento entre “coração” e “a palavra”. A palavra examina; o coração é examinado. Descontar partes da Palavra por
qualquer razão é tirar a credibilidade da Bíblia. Nós nos tornamos os examinadores, e a Palavra de Deus precisa se submeter
ao nosso “conhecimento superior”. Deus ainda diz: “Quem és tu, ó homem, para discutires com Deus?!” (Romanos 9:20). Ela a
Bíblia é a nossa única regra para fé e prática. Se não é confiável, então em que baseamos nossas crenças? Jesus pede por
nossa confiança, e isso inclui confiança no que Ele diz em Sua Palavra. João 6:68-69 é uma linda passagem. Jesus tinha
acabado de testemunhar a partida de muitos que tinham clamado segui-lO. Então Ele se vira para os doze discípulos e
pergunta: “Porventura, quereis também vós outros retirar-vos?” Pedro então responde por todos quando diz: “Senhor, para
quem iremos? Tu tens as palavras da vida eterna.” Que também tenhamos a mesma confiança no Senhor e em Suas Palavras
de vida.
-COMO DEUS SE REVELA? ATRAVES DAS SAGRADAS ESCRITURAS.
Os reformadores reafirmaram a supremacia da Escritura sobre a tradição. Todas as doutrinas e ensinos fora das Escritura
devem ser rejeitados. A Bíblia não é um entre os muitos livros sagrados, ela é a eterna e infalível Palavra de Deus. Sua origem
é divina, seu conteúdo é infalível, sua mensagem é salvadora. A Bíblia é a voz de Deus em linguagem humana. É o depositário
de toda a vontade de Deus para o homem. João Calvino afirmou que a Escritura é a escola do Espírito Santo na qual nem se
tem deixado de por coisa alguma necessária e útil de conhecer, nem tampouco se ensina mais do que o que é preciso saber . A
Bíblia é o livro por excelência: inspirado por Deus, escrito pelos homens, concebido no céu, nascido na terra, odiado pelo
inferno, pregado pela igreja, perseguido pelo mundo e crido pelos eleitos. Este livro bendito tem algumas características
singulares:

1. SUA INSPIRAÇÃO – Toda a Escritura é inspirada por Deus. Ela não é fruto da lucubração humana, mas da revelação divina.
Ela não procede de homens, mas de Deus. Por isso, nenhum homem, igreja ou concílio tem autoridade para acrescentar a ela
coisa alguma ou dela retirar sequer uma palavra. O liberalismo teológico tenta esvaziar a Bíblia do seu conteúdo infalível. Com
sua loucura desvairada ele esforça-se para dizer que a Bíblia está eivada de erros e contradições e assim, rejeita partes dela
TEMA 2020:
EU E MINHA CASA NAS MÃOS DO MESTRE JESUS.
Igreja presbiteriana de Utinga:
“Lutando pela espiritualidade dos filhos e pela unidade do casamento”.
como incompatíveis com a razão humana. Já o misticismo pragmático, contraditoriamente, ao mesmo tempo em que diz crer na
Bíblia busca revelações fora dela. Ambos, liberalismo e misticismo estão em desacordo com o ensino da Escritura.

2. SUA AUTORIDADE – A Bíblia é a suprema autoridade em questão de fé e conduta. Ela é a nossa única regra de fé e prática.
A autoridade da Bíblia não procede de qualquer igreja ou concílio. A autoridade da própria igreja precisa estar debaixo da
autoridade da Escritura. Nenhum dogma ou experiência pode ser aceito se não tiver base na Palavra de Deus. A Bíblia não
apenas contém a Palavra de Deus, ela é a Palavra de Deus. Ela não precisa despertar no homem qualquer sentimento ou
desejo para tornar-se Palavra de Deus. Sua autoridade não vem de fora, mas de sua própria origem e conteúdo. A Bíblia não
tem uma opinião ou uma palavra sobre as questões vitais que aborda, mas a verdade última, final e absoluta.

3. SUA INERRÂNCIA – A Bíblia não contém erros. Ela é infalível em sua mensagem e inerrante em seu conteúdo. Ela tem
saído incólume de todos os ataques: tem vencido a fogueira dos intolerantes e triunfado sobre a prepotência dos críticos
arrogantes. A Bíblia é a bigorna de Deus que tem quebrado todos os martelos dos céticos. A enxada e a pá dos arqueólogos
desmentem a falsa sapiência daqueles que se insurgiram contra sua infalibilidade.

4. SUA SUFICIÊNCIA – A Bíblia é absolutamente suficiente para nos ensinar, exortar e equipar para conhecermos a vontade
de Deus e obedecê-la. Buscar outros meios fora da Escritura como profecias, revelações, sonhos e visões está em total
desacordo com o ensino da própria Escritura. Não podemos aceitar a autoridade da Bíblia e ao mesmo tempo corrermos atrás
de outras fontes para conhecermos o que Deus tem para nós. Eis o que diz o Artigo V da Confissão da Igreja Reformada da
França, adotada em 1559: Não é lícito aos homens, nem mesmo aos anjos, fazer, nas Santas Escrituras, qualquer acréscimo,
diminuição ou mudança. Por conseguinte, nem a antiguidade, nem os costumes, nem a multidão, nem a sabedoria humana,
nem os pensamentos, nem as sentenças, nem os editos, nem os decretos, nem os concílios, nem as visões, nem os milagres,
devem contrapor-se as estas Santas Escrituras; mas, ao contrário, por elas é que todas as coisas se devem examinar, regular e
reformar.
 
CONCLUSAO:
Deus existe e ele se revelou. Revelou-se de forma multiforme: por meio da criação, através da consciência, nas Sagradas
Escrituras e sobretudo, por meio de Jesus. Por isso, podemos conhecê-lo. Tudo quanto Deus quis que o homem soubesse a
seu respeito está patente nas Escrituras. Devemos examiná-las, porque elas testificam acerca de Deus. O pastor presbiteriano
rev. Henry B. Smith escreveu um poema que poderíamos usar para resumir o que falamos até aqui a respeito da Escritura
Sagrada:
Aprendamos sempre com a Bíblia na mão
O que nos foi entregue, nada aceitando senão
O que nos foi ensinado, nada amando senão
O que nos foi prescrito, nada odiando senão
O que nos foi proibido, nada fazendo senão
O que nos foi ordenado na Bíblia do Cristão.

Pense sobre isso!!! Com amor Pr. Márcio Gleison..

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