Resumo Figuras de Linguagem

FIGURAS DE LINGUAGEM
FIGURAS DE PALAVRAS
PROF.º ESP. ALEX OLIVEIRA DA SILVA
(lex_oliveira@hotmail.com)
“Quem não lê não pensa, e quem não pensa será para sempre um servo.”
[Paulo Francis]
CAMPO SEMÂNTICO
1. PALAVRAS SENTIDO CONOTATIVO DAS
PALAVRAS
LINGUAGEM
FIGURAS DE
2. CAMPO SEMÂNTICO
COMBINAÇÃO DE IDEIAS E
PENSAMENTO PENSAMENTO
3.
CAMPO SINTÁTICO
CONSTRUÇÃ ESTRUTURA GRAMATICAL
O
4. SONORAS CAMPO SONORO = POSIÇÃO
Prof.º Esp. Alex Oliveira da Silva – lex_oliveira@hotmail.com

1. ANTONOMÁSIA
2. CATACRESE
3. COMPARAÇÃO
FIGURAS DE
PALAVRAS 4. METÁFORA
Produzem maior expressividade à comunicação por meio da
ideia que as palavras assumem.
5. METONÍMIA
6. SINESTESIA
7. SINÉDOQUE
ANTONOMÁSIA
CONSISTE EM DESIGNAR UMA PESSOA POR UMA
CARACTERÍSTICA, FEITO OU FATO QUE A TORNOU
NOTÓRIA.
Prof. Esp. Alex Oliveira –

lex_oliveira@hotmail.com
Exemplos: Antonomásia
→ O Poeta dos Escravos = Castro Alves.

→ O Patriarca da Independência = José Bonifácio.
→ O Águia de Haia = Rui Barbosa.
→ O Salvador, o Nazareno, o Redentor, O Divino Mestre = Jesus Cristo.
→ O Herói de Tróia = Aquiles.
→ O Berço dos Faraós = Egito.
→ O Herói das Termópilas = Leônidas.
→ O Pai da Medicina = Hipócrates.

→ Visitamos a Cidade Eterna. (= Roma)

→ “Última flor do Lácio, inculta e bela.” [Bilac] (= língua portuguesa)
→ O astro rei brilha intensamente. (= sol)
→ Aquele que tudo pode nos protege. (= Deus)
→ O país do futebol, é adorado por seus filhos. (Brasil)
→ As pessoas que tudo querem nada conseguem. (= os gananciosos)


CATACRESE
É a figura de linguagem que consiste numa metáfora gasta, inexpressiva. Ela costuma ocorrer
quando, por falta de um termo específico para designar um conceito, toma-se outro
“emprestado”.

Exemplos: Catacrese Maçãs do
rosto
Asa da xícara
Perna da mesa
Dentes de alho

Exemplos: Catacrese
→ O pé da mesa estava quebrado.

→ Não deixe de colocar dois dentes de alho na comida.
→ Quando embarquei no avião, fui dominado pelo o medo.
→ A cabeça do prego está torta.
→ A asa da xícara quebrou-se.
→ Sentou-se no braço da poltrona para descansar
→ Ele já compôs a cabeça do samba.

Exemplos: Catacrese
Céu da Boca
“[…]
Eu quero beijar a sua boca louca
Eu quero beijar a sua boca louca
Eu vou enfiar uva no céu da sua boca
Eu vou enfiar uva no céu da sua boca
[…]”
Ivete Sangalo

COMPARAÇÃO
(SÍMILE)
É a figura de linguagem que consiste na relação de semelhança que se estabelece entre dois
termos de sentidos diferentes através de termos comparativos
(como, assim como, tal como, igual a, que nem).

Exemplos: Comparação
→ Fábio é mais velho do que Plínio.

→ O livro é tal qual uma ponte para o infinito.
→ Amo Pedro tanto quanto amei Micaela.
→ Eu vivia como um indigente.
→ Oscar Wilde experimentou o prazer do aplauso, assim como a dor do desprezo.
→ Caminhava pelas ruas como se caminhasse em uma passarela.
→ Elisandro ria que nem um bobo.


Eu sem você
“Eu tô carente desse olhar que mata
Dessa boca quente revirando tudo
Tô com saudade dessa cara linda
Me pedindo fica só mais um segundo
Tô feito mato desejando a chuva

Madrugada fria esperando o sol Abelha
Tô tão carente feito um prisioneiro “Como uma abelha pousa numa flor
Vivo um pesadelo, beijo sem paixão” Mansa você chegou me dando amor
(...) Como uma abelha ferrou meu coração
[Paula Fernandes] Deixou saudades e o veneno da paixão”
(...)
[Jorge Matheus]

METÁFORA
É a figura de linguagem que consiste em utilizar uma palavra ou uma expressão em lugar de
outra, sem que haja uma relação real, mas em virtude da circunstância de que o nosso espírito as
associa e depreende entre elas certas semelhanças.

Exemplos: Metáfora
→ Seus olhos eram diamantes.

→ A menina é uma flor.
→ O homem é o lobo do próprio homem.
→ Seu coração está pegando fogo.
→ Marcelo se faz de cego para essa situação.
→ Meu tio é um poço de sabedoria.
→ O tempo é ouro.
→ Paula tocou o céu com as mãos.
→ Ele me iluminou com seu conselho.
→ Essa empresa precisa de sangue novo.
→ As notícias me atingiram como pedra.
Exemplos: Metáfora

Exemplos: Metáfora

Exemplos: Metáfora

METONÍMIA
É a figura de linguagem que consiste em empregar um termo no lugar de outro, havendo entre
ambos estreita afinidade ou relação de sentido.

Exemplos: Metonímia
Eu sou Stephany
“No meu Cross Fox
Eu vou sair
Vou dançar
Me divertir
Não vou ficar
mais te Alegria
esperando
Pois agora eu “Eu tomo uma Coca-Cola
sou... Ela pensa em casamento
Demais!” E uma canção me consola
[Stephany] Eu vou.”
[Caetano Veloso]

 O NOME DO AUTOR PELA OBRA:

→ Ler Guimarães Rosa é um projeto desafiador. (= a obra de Guimarães Rosa).
→ Passei a noite toda lendo Machado de Assis. (= a obra de Machado de Assis).
→ “Trabalhava ao piano, não só Chopin como ainda os estudos de Czerny.” (Murilo
Mendes) (= a partitura de Chopin)
→ Ouvi Mozart com emoção. (= a música de Mozart)

→ Leio Graciliano Ramos porque ele fala da realidade brasileira.
(= a obra de Graciliano Ramos)

 A MARCA PELO PRODUTO:

→ Comprei um Gol. (= um carro.)
→ Tomamos uma Skol. (= uma cerveja.)
→ Comprei uma caixa de Gilette. (= lâmina de barbear).
→ Para deixar esta panela brilhando vou precisar de Bombril. (= palha de aço)
→ Meu filho adora Danone. (= iogurte)
 O LUGAR PELOS HABITANTES:

→ A Índia exporta carne de frango para o Japão. (= os indianos)
→ Queria tomar um Porto fervido com maçãs. (= um vinho).

 A PARTE PELO TODO:

→ As asas cortavam o céu de Rondônia. (= os pássaros)
→ Enormes chaminés dominam os bairros fabris da cidade inglesa. (= fábricas)
→ Várias pernas passavam apressadamente. (= pessoas)
 O CONTINENTE PELO CONTEÚDO:

→ Vamos beber um copo? (= uma cerveja)
→ Bebeu o cálice todo. (= líquido)
 O LUGAR PELO PRODUTO:

→ Fumei um saboroso havana. (= charuto)
 O ABSTRATO PELO CONCRETO:

→A audácia vencerá. (= os audaciosos)
→ O crime habita aquele bairro. (= os criminosos)
 O INSTRUMENTO PELA PROFISSÃO:

→ Não quis ser engenheiro, preferiu o bisturi. (= médico)
 INVENTOR PELO INVENTO:

→ Édson ilumina o mundo. (= As lâmpadas)
 SÍMBOLO PELO OBJETO SIMBOLIZADO:

→ Não te afastes da cruz. (= religião.)

SINESTESIA
É a figura de linguagem que consiste no cruzamento dos sentidos humanos (audição, visão, tato,
olfato, paladar), a fusão de sensações diferentes numa só impressão.

Exemplos: Sinestesia

→ “Vamos respirar o ar verde do outono.” [Autor desconhecido]

(respirar = olfato / verde = visão)
→ “Sempre havia, ao amanhecer, uma cor estridente no horizonte.” [Giuliano Fratin]
(cor = visão / estridente = audição)
→ “A melodia do pianista era doce e rósea em suas sublimes imensidões.” [Giuliano Fratin]
(melodia = audição / doce = paladar / rósea = visão)
→ Esse perfume é muito doce.
(perfume = olfato / doce = paladar)
→ As cores quentes estão em alta nesta estação.
(cores = visão / quentes = tato)



SINÉDOQUE
É a figura de linguagem que consiste no emprego de um termo por outro, com base no
alargamento ou na diminuição de significado.

Exemplos: Sinédoque
→ Nunca tive um teto para me abrigar.

(= teto como representação da casa)
→ O aluno deverá manter o silêncio na biblioteca.
(= aluno como representação de todos os alunos)
→ Quanto mais o homem constrói, mais o homem destrói.
(= o homem como representação dos seres humanos)
→ O Brasil jogou bem nas olimpíadas.
(= o Brasil como representação do time brasileiro)
→ Ao cair da tarde, o bronze soa triste.
(= o bronze como representação do sino)
→ Ele era o Judas da turma.
(= o Judas como representação do traidor)
→ A juventude é corajosa e destemida.
(= a juventude como representação dos jovens)
FIGURAS DE PENSAMENTO
“Quem não lê não pensa, e quem não pensa será para sempre um servo.”
[Paulo Francis]
CAMPO SEMÂNTICO
PALAVRAS
LINGUAGEM
FIGURAS DE
2. CAMPO SEMÂNTICO
3.
CAMPO SINTÁTICO
O
IGURAS DE LINGUAGE 1. ANTÍTESE
2. OXÍMORO
3. APÓSTROFE
FIGURAS DE 4. EUFEMISMO
PENSAMENTO 5. GRADAÇÃO
Produzem maior expressividade à comunicação por meio da
combinação de ideias/pensamentos.
6. HIPÉRBOLE
7. IRONIA
8. PROSOPOPEIA
ANTÍTESE
Consiste na aproximação de palavras que expressam ideias opostas (contrárias).

Exemplos: Antítese
“Eu preparo uma canção

que faça acordar os homens
e adormecer as crianças”.
(Carlos Drummond de Andrade)
Exemplos: Antítese

Exemplos: Antítese
Certas Coisas Meu Eu em Você

“Não existiria som
“[..] Sou teu ego, tua alma
Se não houvesse o silêncio
Sou teu céu, o teu inferno, a tua calma
Não haveria luz
Eu sou teu tudo, Sou teu nada
Se não fosse a escuridão
Minha pequena és minha amada
A vida é mesmo assim,
Eu sou teu mundo, sou teu poder
Dia e noite, não e sim... [...]”
Sou tua vida sou meu eu em você [...]”
Lulu Santos
Victor e Leo

OXÍMORO
(PARADOXO)
Consiste na reunião de ideias contraditórias e aparentemente inconciliáveis, num só pensamento, o

que nos leva a expressar uma verdade com aparência de mentira.

Exemplos: Oxímoro
 Meu amargo prazer, doce tormento!

 Era dor sim, mas uma dor deliciosa.
 Nunca vi uma inteligência tão burra quanto a sua!
 Essa é a sábia ignorância, a que Sócrates tanto se referia.
 Então, falo melhor quando emudeço...
 Essa menina parece que dorme acordada.
 Quanto mais vivemos, mais nos aproximamos da morte.
 É só um pobre rapaz rico que não sabe nada da vida.

Exemplos: Oxímoro
Te Ver
“Te ver e não te querer
É improvável, é impossível
Te ter e ter que esquecer
É insuportável, é dor
incrível
É como mergulhar num rio

e não se molhar
É como não morrer de frio
no gelo polar
É ter o estômago vazio e
não almoçar
É ver o céu se abrir no estilo e não se animar Prof. Esp. Alex Oliveira –
Exemplos: Oxímoro

APÓSTROFE
Consiste na “invocação” de alguém ou de alguma coisa personificada, de acordo com o objetivo do
discurso que pode ser poético, sagrado ou profano.

Exemplos: Apóstrofe
Vozes d'África
“Deus! ó Deus! onde estás que não
respondes? Em que mundo, em qu'estrel tu
t'escondes Embuçado nos céus?
Há dois mil anos te mandei meu grito,
Que embalde desde então corre o infinito...
Onde estás, Senhor Deus?...
[...]”
Castro Alves

Capricorniana
Ana Capricorniana, nesse final de semana

Desculpa, mas não quero ver você partir (desculpe)
Amanhã acordo cedo, corre aqui, não tenha medo (vem)
O morro todo hoje quer te ver você sorrir (Tiago Mac)
Quem é que tem coragem pra falar de amor? (Pra falar de amor)
Quem é que tem coragem de ser o que não é? (Quem tem?)
Fiz essa aqui na laje, esse fundo é montagem
Me diz o que 'cê quer pra aliviar essa dor (diz)
(...)
Poesia Acústica #3

Bixinho
Ô bixinho, Eu te conheço de outra vida
Meu sentimento é repartido
Um pedaço é pra você
Me contento
Em te ter bem devagarzinho
Fazer um amor bem gostosinho
Pra gente só se divertir
(...)
Duda Beat

EUFEMISMO
Caracteriza-se pela substituição de palavras ou expressões por outras com o objetivo de suavizar a
mensagem, torná-la menos chocante.

Exemplos: Eufemismo
 Ele faltou com a verdade. (= mentiu)
 [...] trata-se de um usurpador do bem alheio. (= ladrão)
 "Vivia de caridade pública." (= esmolas) (Machado de Assis)
 O aluno foi convidado a sair da escola. (= expulso da escola)
 Paulo não foi feliz nos exames. (= foi reprovado)
 Enriqueceu por meios ilícitos. (= roubou)
 "Querida, ao pé do leito derradeiro." (= túmulo) (Aluísio de Azevedo)

Exemplos: Eufemismo

Exemplos: Eufemismo
Marvin
“Dez anos passaram, cresceram meus irmãos
E os anjos levaram minha mãe pelas mãos
Chorei, meu pai disse boa sorte
com a mão no meu ombro
Em seu leito de morte”
Titãs

GRADAÇÃO
(CLÍMAX)
Consiste em dispor as ideias por meio de palavras, sinônimas ou não, em ordem crescente ou
decrescente.

Exemplos: Gradação

 “Tudo cura o tempo, tudo faz esquecer, tudo gasta, tudo digere, tudo
acaba.” (Padre Antônio Vieira)
 “O trigo... nasceu, cresceu, espinhou, amadureceu, colheu-se, mediu-se.”

(Padre Antônio Vieira)
 “O primeiro milhão possuído excita, acirra, assanha a gula do

milionário.” (Olavo Bilac)
 “Nada fazes, nada tramas, nada pensas que eu não saiba, que eu não veja, que eu não
conheça a fundo.” (Cícero)

Quincas Borba
[...]. Cotejava o passado com o presente. Quem era há um ano? Professor. Que é agora?
Capitalista. Olha para si, para as chinelas (umas chinelas de Tunis, que lhe deu recente
amigo, Cristiano Palha), para a casa, para o jardim, para a enseada, para os morros e
para o céu; e tudo, [...].
Machado de Assis
HIPÉRBOLE
Consiste no emprego de palavras de modo exagerado com a intenção é intensificar características,

qualidades e/ou situações.

Exemplos: Hipérbole
Um beijo
“Um beijo fala mais que mil palavras
Um toque é bem mais que poesia
No seu olhar enxergo a sua alma
Sua fala é uma linda melodia”
Luan Santana
 Na época de festa junina, sempre morro de medo de fogos de artifício.
 Ela gastou rios de dinheiro.
 Cara, aquele barco era o melhor de todos: ele não navegava, ele corria... ou melhor, ele voava.
Alice
Sempre tive medo das suas ideias.
Por que você precisa ser tão sincera?
Alice eu tô treinando pra te enfrentar.
Tenho mil motivos pra você me suportar
Fica mais uma semana
Nesse tempo a gente engana
Kid Abelha Prof. Esp. Alex Oliveira –

IRONIA
Consiste no emprego de uma palavra ou expressão de forma que ela tenha um sentido diferente do
habitual e produza um humor sutil.

Exemplos: Ironia
 Como professor, ele é um ótimo fotógrafo.

 Ele é delicado como um elefante numa vidraçaria.
 O tempo passou rápido como uma tartaruga cansada.
 Política no Brasil se faz com ética e corrupção.
 “(...) o velho começou a ficar com aquela cor de uma bonita tonalidade cadavérica."
(Stanislaw Ponte Preta);
 Imagino a viúva do piloto que foi assassinado covardemente por esta besta humana, que pegou
25 anos de prisão. Coitadinho deste assassino!
 Cada vez que você interrompe seu colega, sem pedir licença, percebo como é bem-
educado.

Exemplos: Ironia
Aluga-se
A solução pro nosso povo eu vou dar
Negócio bom assim ninguém nunca viu
Tá tudo pronto aqui é só vir pegar
A solução é alugar o Brasil!
Raul Seixas

Exemplos: Ironia

Exemplos: Ironia

PROSOPOPEIA
(PERSONIFICAÇÃO)
Consiste em atribuir atitudes e sentimentos a seres inanimados, pessoas já falecidas, animais,

fenômenos da natureza ou figuras imaginárias.

Exemplos: Prosopopeia
 Eu vi a estrela chorando em cima do mar.

 O cravo brigou com a rosa.
 O dia acordou feliz.
 O cachorro sorriu para o dono.
 As ondas beijavam a areia branca da praia.
 A vida ensinou-me a ser humilde.
 O rio corria pela montanha.
 A Amazônia sofre com o desmatamento.
 A floresta gesticulava nervosamente diante do fogo.

Círculo Vicioso
Bailando no ar, gemia inquieto vaga-lume:

- Quem me dera que fosse aquela loura estrela,
que arde no eterno azul, como uma eterna vela !
Mas a estrela, fitando a lua, com ciúme:
- Pudesse eu copiar o transparente lume,

que, da grega coluna á gótica janela,
contemplou, suspirosa, a fronte amada e bela !
Mas a lua, fitando o sol, com azedume:
Machado de Assis

De repente, Califórnia
“O vento beija meus cabelos

As ondas lambem minhas pernas
O sol abraça o meu corpo
Meu coração canta feliz...”
Lulu Santos


FIGURAS DE CONSTRUÇÃO
“A leitura faz do homem um ser completo; a conversa faz dele

um ser preparado, e a escrita o torna preciso.”
[Francis Bacon]
CAMPO SEMÂNTICO
PALAVRAS
LINGUAGEM
FIGURAS DE
2. CAMPO SEMÂNTICO
3.
CAMPO SINTÁTICO
O
ANACOLUTO
Consiste na quebra da construção sintática no meio da frase, ficando alguns termos desligados do
resto do período.
Prof. Esp. Alex Oliveira da Silva (lex_oliveira@hotmail.com)

Exemplos: Anacoluto
O anacoluto ocorre com frequência na linguagem falada,
quando o falante interrompe a frase, abandonando o que havia
dito para reconstruí-la novamente.
É conhecida também como frase quebrada.
EXEMPLOS:
• “ Essas criadas de hoje, não se pode confiar nelas.” (Aníbal Machado)
• “ Eu, não me importa a desonra do mundo.” (Camilo Castelo Branco)
• “O homem, chamar-lhe mito não passa de anacoluto.” (Carlos Drummond de Andrade)

Exemplos: Anacoluto
 “Olha, eu, até de longe, com os olhos fechados, o senhor não me engana.” (Guimarães Rosa)
 “E a menina, para não passar a noite só, era melhor que fosse dormir na casa de uns vizinhos”.
(Rachel de Queiroz)
 “Eu, porque sou mole, você fica abusando”. (Rubem Braga)
 “Eu, que era branca e linda, eis-me medonha e escura”. (Manuel Bandeira)
 “O relógio da parede eu estou acostumado com ele, mas você precisa mais de relógio do que eu”.
(Rubem Braga)

ANÁFORA
Consiste na repetição de uma ou mais palavras no início de várias frases, criando assim, um efeito
de reforço e de coerência.

Exemplos: Anáfora
À Primeira Vista
Quando não tinha nada eu quis

Quando tudo era ausência, esperei
Quando tive frio, tremi
Quando tive coragem, liguei
Quando chegou carta, abri

Quando ouvi Prince, dancei
Quando o olho brilhou, entendi
Quando criei asas, voei
Quando me chamou eu vim

Quando dei por mim estava aqui
Quando lhe achei, me perdi
Quando vi você, me apaixonei
(...)
(Daniela Mercury)

Exemplos: Anáfora
“Eis aí a cólera santa, eis aí a ira divina!

Quem, senão ela, há de expulsar do templo o
renegado?
Quem, senão ela, expulsar da ciência o apedeuta, o
plagiário, o charlatão?
Quem, senão ela, banir da sociedade o imoral, o
corruptor, o libertino?
Quem, senão ela, varrer dos serviços do Estado o
prevaricador, o concussionário e o ladrão público?
Quem, senão ela, precipitar do governo o
negocismo, a prostituição política, a tirania?”
(Rui Barbosa)

ASSÍNDETO
Consiste na ausência ou omissão das conjunções coordenativas, resultando no uso de orações

coordenadas assindéticas.

Exemplos: Assíndeto
Admirável Chip Novo

“[...]
Pense, fale, compre, beba
Leia, vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga
Tenha, more, gaste e viva
Pense, fale, compre, beba

Leia, vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga
[...]”
(Pitty)

Exemplos: Assíndeto
Vidas Secas
“[…]
Fabiano tomou a cuia, desceu a ladeira, encaminhou-
se ao rio seco, achou no bebedouro dos animais um pouco
de lama. Cavou a areia com as unhas, esperou que a água
marejasse e, debruçando-se no chão, bebeu muito.
Saciado, caiu de papo para cima, olhando as estrelas, que
vinham nascendo. Uma, duas, três, quatro, havia muitas
estrelas, havia mais de cinco estrelas no céu. O poente
cobria-se de cirros e uma alegria doida enchia o coração
de Fabiano. […]”
(Graciliano Ramos)

ELIPSE
Consiste na omissão de um ou mais termos numa oração que podem ser facilmente identificados,
tanto por elementos gramaticais presentes na própria oração, quanto pelo contexto.

Exemplos: Elipse
 “A praia deserta, ninguém (estava) àquela hora na rua”.

(Autran Dourado)
 “No fim da festa (havia), sobre as mesas, copos e garrafas vazias”.
 “Na casa vazia, (não havia) nenhum sinal de vida.”
 “A tarde talvez fosse azul, (se) não houvesse tantos desejos.”

(Carlos Drummond de Andrade)
 (Nós) Chegamos tarde ontem.
 (Se) Não fosse sua carona, eu ainda estaria no meio do caminho.

Exemplos: Elipse Anos Dourados
“Parece que (tu) dizes
(Eu) Te amo, Maria
Na fotografia
(Nós) Estamos felizes
(Eu) Te ligo afobada
E (eu) deixo confissões no gravador
Vai ser engraçado
Se (tu) tens um novo amor
(Eu) Me vejo a teu lado
(Eu) Te amo?
(Eu) Não lembro
Parece dezembro
De um ano dourado
Parece bolero
(Eu) Te quero, (eu) te quero
Dizer que (eu) não quero
Teus beijos nunca mais
Teus beijos nunca mais (...)”
(Chico Buarque) Prof. Esp. Alex Oliveira da Silva (lex_oliveira@hotmail.com)
HIPÉRBATO
(INVERSÃO)
Consiste na inversão da estrutura frásica, isto é, a inversão da ordem direta dos termos da oração.

Exemplos: Hipérbato
“Essa tal de gramática é muito traiçoeira.”
“As margens plácidas do Ipiranga ouviram o

brado retumbante de um povo heroico.”
Exemplos: Hipérbato
“São como cristais as palavras.” (Eugênio de Andrade)

(As palavras são como cristais)
“Aquela triste e leda madrugada.” (Luís Vaz de Camões)

(Aquela madrugada triste e leda)
Escura, sombria e assustadora noite.

(Noite escura, sombria e assustadora)
Das minhas coisas cuido eu!

(Eu cuido das minhas coisas)

•Pleonasmo
Consiste no emprego redundante de um termo ou ideia, com as mesmas palavras
ou não.

Exemplos: Pleonasmo
PLEONASMO LITERÁRIO
Também denominado pleonasmo de reforço, trata-se do uso do pleonasmo como
figura de linguagem para enfatizar algo em um texto. Autores e músicos usam muito este
recurso, mas os pleonasmos não são considerados vícios de linguagem, e sim
pleonasmos literários.
“Chovia triste chuva de

“Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal.” uma
(Fernando Pessoa) resignação.” (Manuel Bandeira)
“E em seu louvor hei de espalhar “Eu nasci há dez mil anos atrás
meu canto e não tem nada nesse mundo que
E rir meu riso...” eu não saiba demais.”
(Vinícius de Moraes) (Raul Seixas)
Exemplos: Pleonasmo
Chuva
“[...] Chove, chuva, chove, vem lavar esta saudade,

leva do meu peito, as lembranças que me invadem,
Você de mim não sai Chove, chuva, chove, vem lavar esta saudade.
Leva do meu peito, as lembranças que me invadem.
“Deixa eu entrar Por favor...”
Dentro do seu coração
Descobrir pouco a pouco a paixão (João Bosco e Vinícius)
Tenta, me sentir enquanto eu sinto você
Dessa vez é amor
É pra valer [...]”
(Luan Santana)

Exemplos: Pleonasmo
PLEONASMO VICIOSO
É a repetição inútil e desnecessária de algum termo ou ideia na frase.
Essa não é uma figura de linguagem, e sim um vício de linguagem.
“Descer para baixo...”
“Subir para cima...”

Cardume de peixes.
Exemplos: Pleonasmo
Segredo secreto Canja de galinha Sorriso nos lábios
Gritar alto Encarar de frente Prefeitura municipal

•Polissíndeto
Consiste no uso constante de conjunções coordenativas, resultando no uso de
orações coordenadas sindéticas.

Exemplos: Polissíndeto
Resíduo
“[...] Mas de tudo, terrível, fica um pouco,

e sob as ondas ritmadas
e sob as nuvens e os ventos
e sob as pontes e sob os túneis
e sob as labaredas e sob o sarcasmo
e sob a gosma e sob o vômito
e sob o soluço, o cárcere, o esquecido
e sob os espetáculos e sob a morte escarlate
e sob as bibliotecas, os asilos, as igrejas triunfantes
e sob tu mesmo e sob teus pés já duros
e sob os gonzos da família e da
classe, fica sempre um pouco de tudo.
Às vezes um botão. Às vezes um
rato.”
Carlos Prof.º Esp. Alex Oliveira da Silva – lex_oliveira@hotmail.com

Exemplos: Polissíndeto
A
Repartição
dosComo
“[...] Comíamos. Pãesuma horda de seres
vivos, cobríamos gradualmente a terra.
Ocupados como quem lavra a existência, e
planta, e colhe, e mata, e vive, e morre, e come.
Comi com a honestidade de quem não engana
o que come: comi aquela comida e não o seu
nome”.
Clarice Lispector

SILEPSE
Consiste em realizar a concordância dos termos com a ideia e não com o termo
utilizado, ou seja, é um tipo de concordância ideológica.

Exemplos: Silepse
SILEPSE DE GÊNERO
Ocorre quando há discordância entre os gêneros gramaticais (feminino ou masculino) de
artigos e dos substantivos, substantivos e adjetivos, etc.
 “Quando a gente é novo, gosta de fazer bonito”. (Guimarães Rosa)

 “Já vem chegando o sol, e São Paulo desperta, a princípio tímida, e logo agressiva e
barulhenta”.
 Patos de Minas é muito calorosa.
 Vossa Excelência está equivocado.
 A Bandeirante está cada dia mais congestionada.

Exemplos: Silepse
SILEPSE DE NÚMERO
É o tipo de silepse em que ocorre discordância envolvendo o número gramatical (singular ou
plural). O caso mais comum de silepse de número ê o do substantivo singular que, por se
referir a uma ideia plural, leva os verbos e / ou adjetivos para o plural.
 “O pobre povo da terra viviam quase como índios”. (Rachel de Queiroz)

 Aquela multidão gritavam diante do ídolo.
 A maior parte fizeram a prova.
 A grande maioria estudam uma língua.
 Os Lusíadas glorificou nossa literatura.
 A população chegou agitada ao comício, levavam cartazes e apitos.

Exemplos: Silepse
SILEPSE DE PESSOA
Ocorre quando há discordância entre o sujeito expresso e a pessoa verbal.
 Os brasileiros choramos a derrota da seleção. (Nós)

 Os milhões de brasileiros vivemos, sofremos e amamos neste solo, sob este céu. (Nós)
 O problema é que os três queremos comemorar aniversário no mesmo dia. (Nós)
 Os brasileiros somos bastante patriotas. (Nós)
 “Enfim, lá em São Paulo todos éramos felizes graças ao seu trabalho...” (Rubem Braga)

ZEUGMA
Consiste na omissão de um ou mais termos na oração, sendo um recurso utilizado

para evitar a repetição.

Exemplos: Zeugma
 “Poupa tempo, (poupa) dinheiro e (poupa) algo igualmente precioso: sua paciência”.
 Eu gosto de morango e (gosto) de melancia também.
 Eu chego cedo sempre, só não (chego) quando estou sem carro.
 Desembrulhe essa caixa enquanto eu (desembrulho) a outra.
 Meus amigos adoram praia, e eu (adoro praia) também.
 “Foi saqueada a vila, e (foram) assassinados os partidários dos Filipes.” (Camilo
C. Branco)
 Precisarei de vários ajudantes., De um (ajudante) que seja capaz de fazer a instalação
elétrica e de outro para parte hidráulica pelo menos.

Exemplos: Zeugma
Canção
do exílio
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,

Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida (tem) mais amores.
Gonçalves
Dias
Exemplos: Zeugma

FIGURAS DE SOM
AS
UR
IG
F DE
1. ASSONÂNCIA
2. ALITERAÇÃO
O M 3. ONOMATOPEIA
S 4. PARONOMÁSIA
CARACTERIZAÇÃO DAS FIGURAS SONORAS
• Consistem na utilização de palavras, sílabas ou letras cuja sonoridade

produz um efeito que reforça a ideia que se deseja transmitir.
I.
• O som produzido marca o ritmo do texto (oral ou escrito); em outros,
a semelhança de sons entre duas ou mais palavras cria a impressão de
II. proximidade entre elas, fenômeno que chamamos de rima.
• O som intencional imita aquele que é produzido por um determinado

animal, máquina, objeto ou fenômeno da natureza.
III.
•Assonância
Consiste na repetição de sons vocálicos.

Exemplo: Assonância
- "Sou um mulato nato no sentido lato
mulato democrático do litoral"
A onda
Caetano Veloso
a onda anda
aonde anda
a onda? “O que o vago e incógnito desejo de ser
a onda eu mesmo de meu ser me deu.”
ainda ainda Fernando Pessoa
onda ainda
anda “Berro pelo aterro
aonde? Pelo desterro
aonde? Berro por seu
a onda berro
a onda Pelo seu erro”
Exemplo: Assonância
ASSIM VOCÊ MATA O PAPAI
Ai, ai, ai, ai, ai, ai assim você mata o papai

Ai, ai, ai, ai que boca gostosa eu quero mais
Ai, ai, ai, ai, ai, ai assim você mata o papai
Ai, ai, ai, ai você tá cheirosa demais
Sorriso Maroto

•Aliteração
Consiste na repetição de sons consonantais.

ODE AO RATO Exemplo: Aliteração
“(...) Rato
Rato que rói a roupa
Que rói a rapa do rei do morro
Que rói a roda do carro
Que rói o carro, que rói o ferro
Que rói o barro, rói o morro
Rato que rói o rato
Ra-rato, ra-rato
Roto que ri do roto
Que rói o farrapo
Do esfarra-rapado
Que mete a ripa, arranca rabo
Rato ruim
Rato que rói a rosa
Rói o riso da
moça E ruma rua
arriba
Em sua rota de rato (...)”.
Exemplo: Aliteração
Chove Chuva
“Chove chuva, chove sem parar,
chove chuva, chove sem parar”
Jorge Ben Jor
Mina do Condomínio
“Tô namorando aquela mina
Mas não sei se ela me namora
Mina maneira do
condomínio Lá do bairro
onde eu moro”
Seu Jorge
Exemplo: Aliteração
Coceira
Trazei três pratos de trigo para três tigres
Caça a coceira
tristes comerem.
Coça, coça.
Caça a coceira
Coça, coça.
O rato roeu a roupa do rei de Roma, a rainha
com raiva resolveu remendar. A coceira não passa.
'Que tanto coças?'
Enquanto caçoa,
Coce minhas costas?
Quem com ferro fere com ferro será ferido.
Marilisa
Cardoso

•Onomatopeia
Consiste na imitação de sons de qualquer natureza por meio da escrita.

Exemplos: Onomatopeia

O RELÓGIO Exemplos: Onomatopeia
Passa, tempo, tic-tac
Tic-tac, passa, hora
Chega logo, tic-tac
Tic-tac, e vai-te embora
Passa, tempo
Bem depressa
Não atrasa
Não demora
Que já estou
Muito cansado
Já perdi
Toda a alegria
De fazer
Meu tic-tac
Dia e noite
Noite e dia
Tic-tac
Tic-tac
Dia e noite
Noite e dia.
Vinic
Exemplos: Onomatopeia
Os apaixonados amam escutar o tum-tum do

coração do ser amado, mas não suportam
ouvir o tic-tac indicando que o tempo está
passando, e não se ouve nem o triiimm do
telefone, nem o blin blong da campainha.
Nesta hora, as lágrimas são inevitáveis e o
buááá é ouvido de longe. Entretanto, basta
um biii biii, que o coração já faz hahaha.. E
o final da cena, todos conhecem, um beijo
apaixonado chuac.

•Paronomásia
Consiste na utilização de palavras com sons semelhantes.

Exemplos: Paronomásia
O diretor ratificou que ele mesmo fizeraas

retificações no documento”.
“Aquela estrela é dela”
“Vida, vento, vela, leva-me daqui.”

(Raimundo Fagner)
“A fossa, a bossa, a nossa grande dor...”

(Carlos Lyra)

NEOLOGISMO
• “Beijo pouco, falo menos ainda.
• Mas invento palavras
• Que traduzem a ternura mais funda
• E mais cotidiana.
• Inventei, por exemplo, o verbo teadorar.
• Intransitivo:
• Teadoro, Teodora”.

Realejo
“[..]
Enquanto for... um berço meu
Enquanto for... um terço meu
Serás vida... bem vinda
Serás viva... bem viva
Em mim
"Os opostos se distraem

Os dispostos se
atraem“ […]”
O Teatro Mágico

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FIGURAS DE LINGUAGEM

Prof.º Esp. Alex Oliveira da Silva – lex_oliveira@hotmail.com

Prof. Esp. Alex Oliveira –

→ O Poeta dos Escravos = Castro Alves.

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→ Visitamos a Cidade Eterna. (= Roma)

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Prof. Esp. Alex Oliveira –

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→ O pé da mesa estava quebrado.

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→ Fábio é mais velho do que Plínio.

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Tô feito mato desejando a chuva

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→ Seus olhos eram diamantes.

Prof. Esp. Alex Oliveira –

Prof. Esp. Alex Oliveira –

Prof. Esp. Alex Oliveira –

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Prof. Esp. Alex Oliveira –

 O NOME DO AUTOR PELA OBRA:

→ Ouvi Mozart com emoção. (= a música de Mozart)

(= a obra de Graciliano Ramos)

Prof. Esp. Alex Oliveira –

 A MARCA PELO PRODUTO:

 O LUGAR PELOS HABITANTES:

Prof. Esp. Alex Oliveira –

 A PARTE PELO TODO:

 O CONTINENTE PELO CONTEÚDO:

 O LUGAR PELO PRODUTO:

 O ABSTRATO PELO CONCRETO:

 O INSTRUMENTO PELA PROFISSÃO:

 INVENTOR PELO INVENTO:

 SÍMBOLO PELO OBJETO SIMBOLIZADO:

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→ “Vamos respirar o ar verde do outono.” [Autor desconhecido]

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→ Nunca tive um teto para me abrigar.

Consiste na aproximação de palavras que expressam ideias opostas (contrárias).

Prof. Esp. Alex Oliveira –

“Eu preparo uma canção

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Certas Coisas Meu Eu em Você

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Consiste na reunião de ideias contraditórias e aparentemente inconciliáveis, num só pensamento, o

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 Meu amargo prazer, doce tormento!

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É como mergulhar num rio

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Ana Capricorniana, nesse final de semana