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TEMA: Cooperando na edificação uns dos outros até que ele venha.
I. O RELACIONAMENTO CRISTÃO
Mateus 25:40 – E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um
destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.
Mateus 25:45 – Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes
pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim.
Cristo exige, portanto dos seus servos que se amem sob peso de mandamento, quem deseja
servi-lo deve por tanto amar seus irmãos e ainda de uma forma espetacular, ou seja, na medida e
forma que ele Cristo nos amou, e somente quando assim amarmos uns aos outros, seremos
reconhecidos como seus discípulos. Pena que os crentes hodiernos tentam ser identificados por
suas posses, tentar demonstrar que são filhos de Deus pelos seus bens, ou por meio de uma forma
de vestir, falar ou adorar, e esquecer que biblicamente há apenas esta forma de demonstrar que
Deus estar em nós e que de fato queremos seguir os ensinos do nosso amoroso Deus, isto é
amando a todos com mesmo amor que ele ofertou a nós.
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A Bíblia ainda em diversos outros textos ressalta a necessidade e imposição do amor no
relacionamento cristão, veja o que diz Pedro e João em suas epistolas:
I Pedro 1:22 – Purificando as vossas almas pelo Espírito na obediência à verdade, para o AMOR
FRATERNAL, não fingido; amai-vos ardentemente uns aos outros com um coração puro;
I João 4:20: Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a
seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?
Veja, portanto, que é uma exigência bíblica que aqueles que se dizem membros da família de
Deus amar a seus irmãos fraternalmente com um coração puro, ardentemente, isto é numa
dimensão que domine e reja a forma a qual devo viver e relacionar com meu irmão. Aqueles que não
estão dispostos assim viver não estão preparados ainda para ser discípulo de Jesus.
Paulo descreve as características deste amor em sua carta aos Coríntios, que era uma Igreja
do amor decadente, descrevendo assim como deve ser o amor entre os irmãos.
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querem servir a ele deve amar a seu próximo da mesma forma que ele nos ama, isto é
incondicionalmente.
Efésios 4:29 - Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover
a edificação, para que dê graça aos que a ouvem.
I Coríntios 15:33 – Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes.
a) Necessidade de perdoar: Mateus 6:14-15 – Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas,
também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; Se, porém, não perdoardes aos homens as suas
ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas.
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Mateus 18:21-22 – Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará
meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? Jesus lhe disse: Não te digo que até sete;
mas, até setenta vezes sete.
b) O Perdão cristão baseia-se no perdão divino, basta olhar a oração feita por Jesus deixada por
parâmetro aos seus servos, por tanto o perdão deve:
b.1) Partir do ofendido e não do Ofensor :Mateus 6:12 – E perdoa-nos as nossas dívidas, assim
como nós perdoamos aos nossos devedores; ARC – E perdoa-nos as nossas ofensas, assim como
nós perdoamos a que nos tem ofendidos.
b.2) Perdoar não é somente dizer te perdoou, mas esquecer da ofensa: Miquéias 7:18-19 – Quem é
Deus semelhante a ti, que perdoa a iniqüidade, e que passa por cima da rebelião do restante da sua
herança? Ele não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na sua benignidade. Tornará a
apiedar-se de nós; sujeitará as nossas iniqüidades, e tu lançarás todos os seus pecados nas
profundezas do mar.
CONCLUSÃO: Tudo aqui expresso resume-se apenas no mandamento divino, amai-vos uns aos
outros como eu vos amei, pois quem ama quer o bem do seu amado, é incapaz de fazer algo que o
prejudique, se magoar ou for magoado é capaz de perdoar de todo o coração, em suma o amor
fraternal produzido pelo Espírito (Gl 5:20) é a pedra de esquina do relacionamento entre os cristão
os primeiros cristãos viveram este amor e como resultado caiu na graça de Deus que lhes concedeu
inúmeros prodígios e maravilhas e na graça pra com a sua sociedade, o que fez que muitos se
convertesse ao cristianismo abandonando a vã maneira de viver, imitemos pois a Igreja deixado por
Cristo e nos amemos como ele quer, ou seja como ele nos amou.
TEMA: Cooperando na edificação uns dos outros até que ele venha.
A MUTUALIDADE CRISTÃ
1. A MUTUALIDADE CRISTÃ
Mutualidade é um termo da língua portuguesa para descrever o dever que cada crente tem para com
o outro, enquanto membro da família de Deus. Mutualidade origina-se da expressão bíblica uns para com os
outros. (Rm 12.5). Dos trinta e seis mandamentos mútuos existentes no Novo Testamento, destacaremos
vinte e cinco mandamentos, conforme uma divisão proposta por Lowell Bailey:
A igreja manifesta a sua comunhão com Deus, e entre os irmãos, por meio da mutualidade. Comunhão se
traduz em mutualidade. Podemos afirmar que a mutualidade é a vida da Igreja. Lowell Bailey afirma que a
mutualidade é o coração do ministério da Igreja.
3. CONCLUSÃO
Precisamos combater a crise de comunhão em nossa igreja. O remédio para esta crise é a prática da
mutualidade, isto é, todos os irmãos envolvidos em servir uns aos outros. Todos participando de modo feliz e
eficiente, dos ministérios coletivos da igreja. Cada cristão praticando o seu dom espiritual.
A atração de uma igreja está também na maneira como os irmãos se relacionam. Lembre-se que uma pessoa
sempre optará por uma igreja que o recebe bem. Ninguém consegue ficar numa igreja onde não se estabelece
relacionamento ou amizade.