Frutos Do Espirito

O Fruto do
Espírito
GÁLATAS 5: 22-23
Organização: Hillary Queiroz

Obra traduzida e adaptada dos textos originais de Brian Wallace e Christopher Wright
Organização: Hillary Queiroz
Revisão de Texto: Norma Abreu e Bruna Chíxaro

Diagramação e capa: Larissa Alves
O Fruto do Espírito
ESTUDO - O FRUTO DO ESPÍRITO
INTRODUÇÃO
“Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio
próprio. Contra essas coisas não há lei.” Gálatas 5:22-23
A palavra utilizada no texto original, em grego, para fruto é “karpos”.

Quando estudamos essa palavra na Blue Letter Bible (Bíblia de Letra Azul), encontramos a
descrição dela como: “a visível expressão de poder trabalhando por dentro e,
invisivelmente, o caráter do “fruto” sendo evidenciado caráter do poder produzindo-o.”
Representa a forma como o Espírito Santo está sendo reproduzido dentro dos
cristãos.
Assim como um fruto precisa de tempo para crescer e amadurecer, também esse
fruto do Espírito precisa de cuidados para se desenvolver até a maturidade dentro de
nós.
Gálatas 5:22-23 é um belo retrato de Jesus e da maturidade que vem com o

amadurecimento do Fruto do Espírito dentro de nós. Faz-nos parecer mais e mais como
Cristo.
Muitas pessoas olham para Deus e veem um pêndulo, e parece que os cristãos oscilam
entre aqueles que impõem leis e aqueles que rejeitam as regras.
Atitude 1:
“Se você não consegue seguir Atitude 2:
nossas regras, não é um de nós, “Deus nos ama como nós somos!”
mas sim está contra nós!”
Em outras palavras, não há espaço para conceitos como disciplina e obediência. No

entanto, Gálatas 5 mostra-nos um caminho melhor, uma forma verdadeiramente cristã de
viver. Isso é o caminho do Espírito Santo.
Em Gálatas 5:19-21 nós lemos uma lista tenebrosa e reveladora dos desejos da natureza
humana e de uma vida não guiada pelo Espírito Santo. Depois, nos versículos 22-23,
percebemos um contraste ofuscante quando Paulo descreve a vida no Espírito.
O Fruto do Espírito – O que é e o que não é:
Não é: O que é:
Uma lista de virtudes É um resultado natural na vida.

correspondentes à lista de vícios de Se uma árvore está viva, produz fruto.
Gálatas 5:19-21. O fruto nasce da vida que está dentro
Um conjunto de regras da árvore.
Paulo está dizendo que estas são qualidades que o próprio Deus produzirá na vida
cotidiana da pessoa, porque a vida do próprio Deus está operando nela.
É necessário que esta vida esteja plantada no solo, onde tem água que alimenta suas
raízes.
O Caráter de Cristo
O Espírito de Cristo em nós fará com que as qualidades da vida de Cristo se

desenvolvam em nossa vida. Dessa forma, nos tornamos mais semelhante a Cristo. Isso
é o caráter de Cristo!
Infelizmente, hoje visualizamos mais o desempenho e função das pessoas. As

estratégias e
métodos são mais celebrados (e criticados). Olhamos mais para o exterior e avaliamos
as pessoas conforme “estão se saindo” e prestamos muito menos atenção no tipo de
caráter que têm ou que estão desenvolvendo.
Não devemos focar em um tipo de desempenho que possamos alcançar, mas no tipo
de pessoa que somos.
O fruto leva tempo. O caráter leva tempo. Leva uma vida inteira.
Devemos estudar o fruto do Espírito procurando permitir que esse fruto amadureça ao
longo da nossa vida cotidiana, ao longo do tempo que Deus nos der.
Amor
AMOR
“Talvez a forma de amor mais distintivamente cristã saia do mandamento de amar aqueles que não são
amáveis – inimigos, aqueles que lhe odeiam e lhe amaldiçoam, aqueles que lhe usam.”
Jill Haak Adels, The Wisdom of the Saints
“Respondeu Jesus: ‘Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu
entendimento’. Este é o primeiro e maior mandamento. E o segundo é semelhante a ele: ‘Ame o seu
próximo como a si mesmo’. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas".
Mateus 22.37-40
Oração Guia Versículo para Memorização
“Ó Deus, você me “Portanto, sejam imitadores de Deus,

ensinou a guardar todos Seus mandamentos, como filhos amados, e vivam em
amando você e meu próximo: Concede-me amor, como também Cristo nos
a graça do Seu Espírito Santo, que eu possa amou e se entregou por nós como
ser devoto a você com todo meu oferta e sacrifício de aroma
coração, e unido aos outros com pura afeição; agradável a Deus.”
através de Jesus Cristo nosso Efésios 5.1-2
Senhor, quem vive e reina com você e o
Espirito Santo, um só Deus para sempre e
sempre. Amém.”
- “Book of Common Prayer” adaptado por Phyllis

Tickle.
DIA 1
Inicie refletindo no versículo para memorização e orando a oração guia para acalmar seu coração
ecentrar sua mente naquilo que o Senhor quer falar contigo hoje.
“Ele (a) me ama, ele (a) não me ama. Ele (a) me ama, ele (a) não me ama.
Ele (a) me ama, ele (a) não me ama”.
Você já fez essa brincadeira alguma vez quando era criança ou até como adulto?
Puxando as pétalas da flor e pensando se um novo relacionamento vai dar certo ou
sonhando com um relacionamento que ainda não existe?
Mesmo isso sendo uma brincadeira, a pergunta “você me ama?”, no início de um amor,
pode ser normal; mas essa pergunta pode trazer morte para um relacionamento de
amor maduro. Perguntas regulares de insegurança podem bagunçar e destruir
relacionamentos que iniciaram com uma grande promessa. Insegurança sobre amor
traz suspeita, medo, mágoa, e pode nos escravizar ao pensamento de que precisamos
ser bons, espertos e bonitos suficientemente, para mantermos o interesse da pessoa
em quem procuramos amor.
Responda a essas perguntas, refletindo nas suas respostas:
1 – Em quais relacionamentos você se sente seguro?

2 – Em quais relacionamentos você confia no amor que há entre vocês?
3 – Em quais relacionamentos você se encontra duvidando do amor? Por quê?
Agora, leia Efésios 3.14-19.

Leia 3 vezes, bem devagar, e com um espírito de oração, pedindo que o Espírito Santo
abra seu entendimento.
Depois de ler 3 vezes, reflita nas seguintes perguntas, respondendo a
cada uma num caderno:
1 - Quais são as 4 coisas sobre as quais Paulo ora para o povo de Éfeso
nessa passagem?
2 - O que significa para você quando diz que Cristo habita em seu coração?
3 - O que faz você arraigado e alicerçado no amor? O que isso significa para você?
4 - Descreva, com suas próprias palavras, a magnitude do amor de Deus.
5 - Seja honesto com você mesmo sobre seu entendimento do amor que Deus tem
para você. Que evidências existem na sua própria vida, na forma em que você vive, que
indicarão que você sabe que é amado por Deus?
6 - Quais são as áreas da sua vida que precisam ser sujeitas ao amor de Deus e ao
entendimento desse amor?
7 - O que mudará na sua vida, se você entender de fato a magnitude do amor de Deus
por você?
O Fruto do Amor inicia com nosso entendimento do amor de Deus por nós.
Assim, esse amor está expresso e estendido para todos ao nosso redor.
Amamos a Deus porque Ele primeiro nos amou, e o fruto disso é nosso amor para com
o nosso próximo.
Conclua seu tempo hoje em oração, examinando seu coração e pedindo que o
Espírito Santo ajude você a crescer no seu entendimento, convicção e
conhecimento do amor de Deus por você.
DIA 2
Inicie refletindo no versículo para memorização e orando a oração guia para acalmar seu coração e
centrar sua mente naquilo que o Senhor quer falar contigo hoje.
João, cristão há 5 anos, está no trabalho e o telefone toca. A voz no outro lado é de
seu vizinho, avisando que sua casa está em chamas. Ele já ligou para os bombeiros,
mas a casa toda já foi tomada pelo fogo e, provavelmente, perdeu tudo.
Rapidamente, João entra em seu carro e, na ida para casa, que parece demorar uma
eternidade, começa a conversar com Deus. Sua conversa tem início com ele culpando
Deus e perguntando onde Ele estava. Se Ele o amasse mesmo, não teria permitido
que isso acontecesse. Antes de sair do carro, João decide dar mais uma chance para
Deus, dizendo que se a caixa de joias da sua família fosse salva, então ele saberia
mesmo que Deus o amava.
Será que João foi convicto do amor de Deus por ele? Ele queria provas naquele
momento, mesmo tendo provas durante a vida toda dele, e mais ainda, dos últimos
5 anos depois da sua conversão.
Muitas vezes, somos iguais ao João, queremos provas do amor de Deus numa
circunstância não agradável ou de sofrimento, prontos para provar que Deus não
nos ama de fato.
Precisamos viver nossas vidas conscientemente, percebendo que o amor de Deus

não muda ou falha, independente das circunstâncias. O amor de Deus não é como o
nosso amor. O amor dEle não está vinculado aos seus sentimentos ou à Sua justiça
própria. O amor dEle é perfeito e sem fim. Esse é o tipo de amor que devemos
buscar, viver e estender aos outros.
1 – Existiu um momento(s) na sua vida em que você questionou o amor de

Deus por você? Descreva essas circunstâncias.
2 – Por que você duvidou? Como isso afetou seu relacionamento com Deus e
com os outros?
Agora, leia Salmos 136. Aqui, Israel está lembrando dos feitos do Senhor e o grande
amor dEle. Algo importante, como cristão, é trazer à memória, aquilo que nos dá
esperança (Lm. 3.21).
Precisamos lembrar do amor de Deus por nós. Não podemos permitir que as
dificuldades da vida nos enganem em pensar que Ele não nos ama.
Leia 2-3 vezes, bem devagar, e medite na grandeza do Seu amor.
Depois de ler 3 vezes, reflita nas seguintes perguntas, respondendo a

cada uma num caderno:
1 – Por que você acredita que o povo de Israel citou esses eventos como
demonstrações do amor de Deus por eles?
2 – Por que você acha que precisamos trazer à memória coisas assim como os Israelitas
fizerem no Salmo 136?
3 – Faça uma lista de eventos ou momentos na sua vida onde você experimentou, ou
viu o amor de Deus claramente.
4 – Agora, use essa lista de eventos e reescreva o Salmo 136 para você mesmo,
utilizando esses eventos/momentos. Depois de contar cada evento/momento, termine
com a frase do salmista “O seu amor dura para sempre!”.
Conclua seu tempo em oração. Cante seu salmo ao Senhor e reflita no amor dEle
por você, nos tempos bons e nos difíceis.
DIA 3
O que é amor?
Todos os dias, você vai ouvir pessoas declararem seu amor por várias coisas: “Eu
amo chocolate!”, “Eu amo essa blusa!”; “Eu amo meu cachorro!”
Mas a questão é, que amor é esse?
Ouvimos tantas músicas que falam de todos os tipos de amor, e descrevem o que
acreditam que o amor seja. Mas o que é amor genuíno? Um amor que abre mão de
tudo? Um amor que arrisca a vida? Ou entrega a vida?
Será que existe um amor que vale a pena permitir que transforme minha vida de
dentro para fora e de cima pra baixo?
1 – O que você acredita que o amor seja?

2 – Existe um amor que faria você capaz de entregar a sua vida?
Agora, leia 1 Coríntios 13.

Como essa passagem é bem conhecida, está colocada aqui abaixo, na versão A
Mensagem por Eugene Peterson.
Leia e tente visualizar as imagens criadas nesse texto:
"Se eu falar com eloquência humana e com êxtase próprio dos anjos e não tiver amor,
não passarei
do rangido de uma porta enferrujada. Se eu pregar a Palavra de Deus com poder,
revelando todos os mistérios e deixando tudo claro como o dia, ou se eu tiver fé para
dizer a uma montanha: “Pule!” e ela pular e não tiver amor, não serei nada.
Se eu der tudo que tenho aos pobres e ainda for para a fogueira como mártir, mas não
tiver
amor, não cheguei a lugar algum. Assim, não importa o que eu diga, no que eu creia
ou o que eu faça: sem amor, estou falido.
O amor nunca desiste.

O amor se preocupa mais com os outros que consigo mesmo.
O amor não quer o que não tem.
O amor não é esnobe,
Não tem a mente soberba,
Não se impõe sobre os outros,
Não age na base do “eu primeiro”,
Não perde as estribeiras,
Não contabiliza os pecados dos outros,
Não festeja quando os outros rastejam,
Tem prazer no desabrochar da verdade,
Tolera qualquer coisa,
Confia sempre em Deus,
Sempre procura o melhor,
Nunca olha para trás,
Mas prossegue até o fim.
O amor nunca morre. A palavra inspirada um dia será esquecida; a oração em línguas
vai passar;
o entendimento alcançará seu limite. Nós conhecemos apenas parte da verdade e o que
dizemos a respeito de Deus é sempre incompleto. Mas, quando o que é Completo
chegar, tudo que é incompleto em nós deixará de existir.
Quando eu era bebê, no colo da minha mãe, eu balbuciava como qualquer bebê.
Depois que
cresci, deixei para sempre essas coisas de bebê.
Hoje, não vemos as coisas com clareza. Estamos como que num nevoeiro, enxergando
com dificuldade
por entre a neblina. Mas isso não vai durar muito. O tempo vai melhorar, e o Sol vai
aparecer! Então veremos tudo tão claramente quanto Deus nos vê, conhecendo-o
diretamente, assim como ele nos conhece! Mas, por enquanto, até chegar a perfeição,
temos três coisas que nos guiam até a consumação de tudo: confiança firme em Deus,
esperança inabalável e amor extravagante. E o melhor desses três é o amor."
Depois de ler, reflita nas seguintes perguntas, respondendo a cada uma
num caderno:
1 – Faça uma lista das coisas que essa passagem indica o que o amor é.
2 – Faça uma lista das coisas que essa passagem indica do que o amor não é.
3 – Agora, leia em voz alta cada lista, substituindo a palavra “amor” pela palavra “eu”.
4 – Será que tem algo verdadeiro naquilo que você leu em voz alta?
5 - Quais são as coisas, na lista do que o amor é, que você acredita que são verdadeiras
sobre você? Quais que sua família e amigos diriam que são verdadeiras? Existe uma
diferença nessas listas?
6 - Quais são as coisas, na lista do que o amor não é, que você acredita que são
verdadeiras sobre você? Quais que sua família e amigos diriam que são verdadeiras?
Existe uma diferença nessas listas?
7 – De acordo com 1 Coríntios 13, onde na sua vida, existem áreas em que você está
conseguindo amar com essa medida de amor?
Conclua esse tempo orando sobre essa passagem e o que ela revela sobre você
mesmo.
Peça perdão ao Senhor pelas as áreas em que você tem falhado, e agradeça a Ele
pelas áreas em que você percebe crescimento e amadurecimento
em poder amar.
Finalize, pedindo para que o Espírito Santo o ajude a amadurecer
e crescer, sendo mais e mais à imagem do amor de Deus.
DIA 4
Na vida, estamos sendo colocados em várias situações em que nosso amor está
sendo testado. Família, colegas de trabalho e membros da nossa comunidade de fé;
Há muitas pessoas que usam até a desculpa de não frequentar a igreja por causa de
outros. Porém, a coisa interessante na vida cristã é que Deus nos coloca no meio de
pessoas de todos os tipos e totalmente diferente de nós. Se conseguirmos amar além
das nossas diferenças e concordar em discordar nas coisas que não são essenciais, o
fator X, o fator da cruz, é o que nos une.
Devido a essas coisas e diferenças, a igreja pode ser um lugar incrível! Ao mesmo
tempo, se nós não vivermos em unidade uns com os outros, e não aceitarmos essas
diferenças, a igreja pode se tornar um lugar que muitos acham inconveniente.
Mas eu quero propor o seguinte: essas diferenças são um dos maiores desafios da
igreja, mas podem, também, ser uma das maiores glórias se decidirmos viver
verdadeiramente no amor de Deus.
1 – Qual tem sido sua experiência na igreja? Você já

experimentou conflito? Se já, descreva essa(s) experiência(s).
2 – Se você não tem experimentado muito conflito na igreja, por que você
acredita que não tem passado por isso? O que pode ter contribuído para isso?
3 – Nos momentos de conflito com irmãos da igreja, qual foi sua parte nesse
conflito? Você agiu com o amor de Cristo, ou você agiu com justiça própria?
Como você poderia ter agido diferente?
O livro de 1 João é um bom lugar para aprender mais sobre o amor de Deus e o amor
que devemos ter uns para com os outros. Se tiver tempo, leia todo o livro de 1 João, se
não, concentre em 1 João 4.7-21.
1 João 4.12, fala-nos que Deus se torna visível por meio de nosso amor uns pelos outros.
Que o nosso amor mútuo, enraizado nEle, torna visível o amor de Deus as outras
pessoas.
Desafio você a pensar em alguém na sua comunidade de fé que você tem

dificuldade em amar. Que testemunho de Cristo seria dado aos outros se você
decide amar de fato? Agora, leia 1 João 4.7-21, substituindo o nome dessa pessoa
em todos os lugares que fala para amar um ao outro.

num caderno:
1 – O que essa passagem das Escrituras fala sobre o relacionamento entre

Deus e o amor?
2 – Como é que essa passagem define a palavra “amor”?
3 – Como é que o amor de Deus por nós está conectado com nosso amor por
Deus e os outros?
4 – O que significa nessa passagem, odiar alguém? Você já odiou alguém? Você
odeia alguém agora nesse momento? Por quê?
5 – O que te encorajou nessa passagem?
6 – Existe alguém na sua vida que é difícil para você amar? O que faz essa
pessoa difícil de amar?
Conclua esse tempo orando sobre como amar as pessoas mais difíceis e como
você pode amar melhor as pessoas na sua vida. Pense em algumas maneiras
específicas que você pode obedecer à chamada dessa passagem para amar uns
aos outros. Escreva e tome alguns passos essa semana para colocar em prática.
DIA 5
Você já experimentou, ou você conhece alguém que pensa que não faria mal a
ninguém? Alguém que sempre ajuda os outros e não fala nenhuma palavra mal contra
ninguém? Agora imagina que essa pessoa confiou sua aposentadoria nas mãos de
alguém que a enganou e roubou tudo que tinha. Como seria sua reação? Querer
processar, esganar, pendurar em uma árvore com uma placa dizendo “ladrão” para
que todos vissem? Agora, imagina que essa pessoa que teve toda sua
aposentadoria roubada reagiu com muita calma, pedindo que primeiro vocês orassem
pelo ladrão. Como seria sua reação agora? E seu sentimento de justiça própria?
Depois de refletir nessa situação, responda a essas perguntas, refletindo nas

suas respostas:
1 – Alguém já lhe tratou mal ou tratou mal alguém da sua família? Como você
reagiu a isso?
2 – Alguém já agiu de forma contrária a sua ideia de como as coisas devem

ser feitas? Como você reagiu a isso?
3 - Reflita nas duas perguntas acima e como você se sentiu naqueles

momentos.
4 – Agora, reflita em como você se sentiu depois da sua reação. Pensando no

fruto do Espírito e a ordem de Jesus de amar o nosso próximo, hoje, você
mudaria sua reação? Como seria?
Agora, leia Lucas 6.27-36 em voz alta, 2 vezes.

num caderno:
1 – Faça uma lista de todas as ordens imperativas nessa passagem.
2 – Quem são seus inimigos? Para quem você é um inimigo?
3 – De que forma você pode praticamente amar os seus inimigos como essa
passagem ordena?
4 – No final dessa passagem, Jesus nos ordena: “Sejam misericordiosos, assim como o
Pai de vocês é misericordioso”. Como está conectada a misericórdia de Deus com a
nossa habilidade de ser misericordiosos com nossos inimigos?
Conclua esse tempo orando por aqueles que estão na sua vida que são desafios
para você amar.
Utilize a seguinte oração, pedindo que o Senhor transforme e amadureça seu
coração para amar como Ele ama.
“Renova no meu coração, Ó Deus, o dom do Seu Espírito

Santo, para que eu possa amar o Senhor completamente em tudo que faço e amar os
outros como Cristo me ama. Que em tudo que eu faça, eu proclame as boas notícias
de que você é Deus conosco. Amém.”
-Adaptado do The New Companion to the Breviary
CONCLUSÃO E PENSAMENTOS FINAIS:
O amor do fruto do Espírito que Paulo propõe em Gálatas 5 é um amor que transpõe
todas as diferenças e barreiras. Ele não está falando apenas de sentimentos afetuosos,
de ser gentil, mas da prova real e prática de que nos amamos mesmo quando
pagamos um alto preço pessoal ou quando é até doloroso fazê-lo.
Três características do amor do fruto do Espírito:

Um amor em ação;
Um amor que acaba com divisões;
Um amor que une pessoas que em outras circunstâncias, odiariam.
Se existe algo primordial, central, e essencial à vida cristã que nos torna mais
semelhante a Jesus, é o amor ao próximo:
Esse tipo de amor é como o primeiro sinal de que Deus está operando em nossa
vida;
Esse tipo de amor é o primeiro aspecto do fruto do Espírito de Deus em nós.
1 João 4.12 – Deus se torna visível por meio de nosso amor uns pelos outros.
Nosso amor é mútuo, enraizado nEle, e isso torna visível o amor de Deus aos outros;
Isso se torna mais visível entre duas pessoas totalmente opostas, ou duas pessoas
que tiveram uma mágoa grande entre elas se permitirem que esse amor restaure e
reconstrua seu relacionamento.
O que é demonstrado quando cristãos amam uns aos outros?

Que têm a vida eterna;
Que têm fé salvífica;
Que Deus é real;
Que são verdadeiros seguidores de Jesus.
O que é demonstrado quando as pessoas que afirmam ser cristãs não demonstram
indícios desse tipo de amor semelhante a Cristo produzido pelo Espírito Santo?
Geram dúvidas quanto a sua identidade como indivíduos nascidos de novo;

Mostram que não conhecem Deus de fato; Desprezam a cruz de Cristo, pois não
vivem como se ela tivesse algo a nos ensinar;
Mantêm Deus invisível e refém em sua justiça própria. Escondem o amor de Deus.
Nossa Missão está completamente fundada no Evangelho do Amor. Quando os

cristãos não amam os outros, é trágico, venenoso e mortífero. Nós frustramos a
missão de Deus e impedimos outros de entrar no reino dEle.
Agora, reflita em tudo que você tem estudado nesse tempo sobre o
primeiro fruto do Espírito, o amor. Responda às seguintes
perguntas, anotando no seu caderno:
1 – Como Deus tem utilizado o versículo para memorização na sua vida durante
esse tempo? O que você tem aprendido durante esse tempo de memorização?
2 – Como a oração guia tem lhe ajudado durante este estudo?
3 – O que você tem aprendido sobre você mesmo e Deus durante este estudo sobre o
amor?
4 – Ainda existem dúvidas para você sobre o amor? Quais?
5 – Existe algo sobre este estudo que você gostaria de conversar ou anotar durante sua
conversa com seu discipulado?
Alegria
ALEGRIA
“Consistentemente, a alegria é a marca do cristão como indivíduo e, da igreja,
corporalmente. É uma qualidade, e não simplesmente, uma emoção, enraizada em
Deus mesmo e com certeza, derivada dEle.”
- Wood, D. R. W, New Bible Dictionary
Oração Guia
Versículo para Memorização
“Deus misericordioso, quem enviou seus “Você me ensina o caminho da vida.

mensageiros, os profetas, para pregar Na sua presença é celebração total.
arrependimento e preparar o caminho para Coisas lindas estão sempre na sua
nossa salvação: Dá-nos a graça de prestar mão direita."
atenção as suas advertências e abandonar os Salmo 16.11 (CEB)
nossos pecados, que possamos saudar com
alegria a vinda de Jesus Cristo, nosso
Redentor; Quem vive e reina com Você e o
Espírito Santo, um só Deus, agora e para
sempre. Amém.”
- “Book of Common Prayer” adaptado por Phyllis Tickle,

The Divine Hours, Doubleday, 2000.
DIA 1
O ano foi 2002, e o Brasil entrou em mais uma Copa do Mundo. Será que esse seria
nosso ano? Será que temos a equipe que vai nos levar até a final?
A emoção que todos nós sentimos quando o verde e amarelo entra em campo para
encarar o adversário – Alemanha!
O final do jogo 2 X 0 – BRASIL!!!!! A alegria que explodiu nas ruas e nos corações dos
brasileiros! Um país inteiro foi para suas camas sorrindo. Uma nação alegre! Um
tempo de grande alegria!
Você lembra um tempo de alegria na sua vida? Um momento que você foi maravilhado
ou aconteceu algo incrível? Quando foi isso? E como você expressou essa alegria?
1 – Que tipo de coisas fazem você feliz ou experimentar alegria regularmente?
2 – Será que sua família e amigos iriam descrever você como uma pessoa
alegre? Sim ou não? Seja específico.
Reflexão Bíblica:
Leia, duas vezes, a passagem em 2 Samuel 6.12-16; 20-22 sobre a vida de Davi.
num caderno:
1 – Por que Davi está feliz, e como é que ele expressa sua alegria?
2 – O que foram as consequências da sua expressão de alegria no louvor?
3 – Como é que Davi responde às consequências de seus atos?
4 – O que tem sido sua experiência adorando a Deus? A presença de Deus traz alegria
para seu coração? Como é que você expressa essa alegria?
5 – Qual é sua expectativa de crescimento no seu entendimento de alegria e a

expressão de alegria nessa semana?
6 – Escolha uma forma de expressar sua alegria para Deus hoje – seja criativo(a). Pode
ser através de uma canção, uma dança, poesia, uma caminhada, um grito de alegria etc.
Conclua seu tempo refletindo nestas duas frases:
“A alma daquele que ama Deus sempre mergulha na alegria, sempre guarda o feriado, e
está sempre pronto para cantar.”
- São João da Cruz
“Eu tinha minha esperança (na busca da alegria) que o coração da realidade pode ter
sido de tal forma que seria simbolizada melhor como um lugar; mas em vez disso,
encontrei-a sendo uma Pessoa.”
- C.S. Lewis
DIA 2
Leia esta história pessoal do Brian Wallace, “O Que o Luto me Ensinou Sobre a Alegria”:
"Esse foi o primeiro gosto da alegria da minha salvação. Você lembra quando você
primeiro captou, entendeu? Estava sentado na areia, na praia do Virgínia Beach.
Estava com meu grupo de jovens da igreja, um rapaz triste de 16 anos, em luto pela
morte do meu pai, e tentando – na verdade, falhando – ser independente e
autossuficiente. Mas, sentado ali na praia, pensando em tudo que eu tinha ouvido sobre
Jesus, entendi. Eu, finalmente, entendi que Deus quer ser meu Pai, e que Ele fez grandes
esforços e sacrifícios tremendos para me fazer Seu filho.
Para um menino em luto por seu pai, fez sentido que pudesse existir um Pai celestial
que nunca morreria, nunca me deixaria, e sempre iria me chamar seu próprio filho. Isso
não foi um momento intensamente emocional, mas foi profundo – transformador, na
verdade.
O Entendimento desceu para as profundezas do meu ser. O Luto se tornou um alívio e

depois uma liberdade, que finalmente, chegou a um pequeno sorriso. Esse foi o
primeiro gosto da alegria da minha salvação."
1 – Você lembra a primeira vez que entendeu que era amado por Deus?
2 – Como foi que esse conhecimento afetou sua vida e relacionamentos?

Reflexão Bíblica:
Leia 2 vezes, em voz alta, a passagem de Isaías 12.1-6.

num caderno:
1 – Qual é a razão para a alegria dos Israelitas nessa passagem?
2 – Se você está experimentando a alegria da sua salvação, o que ajuda você a

continuar nessa realidade de alegria?
3 – Se você não está experimentando a alegria da sua salvação, quais podem ser as
razões?
Conclua seu tempo refletindo em Salmo 51, onde Davi ora pedindo que Deus
“restaure a alegria da sua salvação”.
Passe um tempo hoje, pedindo para que o Senhor lhe dê um sentido renovado de
alegria da sua salvação.
Agora, da maneira que você se sentir confortável e que seja divertido, expresse a
sua alegria e agradecimento ao Senhor pela salvação que Ele lhe estendeu.
“Então, irmãos, alegrar-se no Senhor, não nesse mundo. Isto é, alegria na verdade, não
na maldade; alegrar-se na esperança da eternidade, não na vaidade, onde a flor se
apaga. Isto é a forma que se deve alegrar.”
- Santo Antônio do Egito
DIA 3
Leia esta história pessoal do Brian Wallace, “Orações Respondidos na Carne”:
Recentemente, estava num casamento. Era uma ocasião onde as pessoas vêm de
outras cidades e de toda parte do país para celebrar e ver um ao outro, e aconteceu
que um grupo de pessoas do meu passado estavam lá também.
Esse foi um grupo de muitos anos atrás, que juntos fizeram uma equipe de ministros
unidos para alcançar universitários, na Universidade do Texas. Eu era o líder deles, e
eles me seguiam para o Texas numa grande aventura.
Esses oito indivíduos chegaram, um por um, e nós compartilhamos abraços, sorrisos,
saudações e risadas. Meu coração estava transbordando. Não consegui segurar as
emoções profundas e as lágrimas.
Quando cada um entrou na sala, o Senhor me lembrou como eles eram anos atrás, e eu
podia ver quem eles são hoje. São pessoas incríveis, cada um vivendo sua vida para
Cristo de maneiras surpreendentes, cada homem ou mulher que reflete a glória de
Deus. Cada um maduro em Cristo e livre de alguma paixão, tentação, ou pecado que
antes os acorrentavam.
Eu orei e esperei por isso, durante anos. Esperei e acreditei que eles se tornariam quem
eles são hoje. E aqui, eles estavam; cada um com uma resposta de oração na carne. “Por
isso, dei minha vida” eu pensei. Que podia ter sido usado de uma medida pequena para
mover esses indivíduos ao sonho que Deus tinha para cada um deles, foi mais que eu
aguentaria.
E também senti humildade ao ver que pessoas como essas me seguiam, que eles
contam comigo como um de seus amigos, e que eu tive o privilegio de andar com eles
na vida e liderá-los em ministério. Fiquei maravilhado! Emoção e reconhecimento
passou por cima de mim, tudo de uma vez. Maravilha, humildade, realidade, esperança,
sacrifício – tudo ao mesmo tempo. Meu coração estava transbordando de alegria.
Depois de ler esta história, pense na sua própria experiência e responda a
essas perguntas, refletindo nas suas respostas:
1 – De quem é a vida ou as vidas que lhe dão alegria?
2 – Descreva essa experiência e por que você se sente assim.
Reflexão Bíblica:
Leia 2 vezes, em voz alta, as passagens de 1 Tessalonicenses 2.19,20 e 3.6-9. As

duas passagens são afirmações que Paulo faz sobre seu relacionamento com as
pessoas que ele investiu a sua vida.

num caderno:
1 – Lendo essas passagens, como você descreveria o relacionamento que Paulo

tem com o povo de Tessalônica?
2 – Faça uma lista das razões pelas quais Paulo sente alegria com o povo de
Tessalônica.
3 – Pense nas pessoas que têm investido na sua vida. Quais seriam as razões que eles
os alegrariam com sua vida hoje?
4 – Existe alguém que, devido ao seu relacionamento com Deus ou fé no Senhor, traz-
lhe uma alegria particular? (Se você não consegue pensar em ninguém, o que isso pode
significar sobre as coisas que são e não são importantes para você?)
5 – Liste algumas coisas que essas passagens nos ensinam sobre alegria.
Conclua seu tempo hoje, fazendo as seguintes coisas:
Passe um tempo orando, agradecendo a Deus pelo investimento espiritual que

outros têm feito na sua vida;
Depois, passe alguns minutos expressando sua alegria a Deus pelas pessoas na
sua vida que estão andando com Deus e estão firmes no Senhor.
Considere ligar ou mandar uma mensagem para alguém que investiu na sua
vida espiritual para agradecer.
Agora, considere ligar ou mandar uma mensagem para expressar sua alegria a
alguém na sua vida que você investiu espiritualmente ou orou por eles/elas e
hoje, estão andando com Jesus.
“Alegria é uma rede de amor em que você pode catar almas. Um coração alegre é o
resultado inevitável de um coração queimando com amor.”
- Madre Teresa
“Acredito que comecei a aprender muito tempo atrás que aqueles que são os mais
felizes são aqueles que fazem o mais para os outros.”
- Booker T. Washington
DIA 4
Hoje, leia os seguintes versículos algumas vezes, orando antes de ler e pedindo que
Deus lhe ajude a ouvir e entender a Sua Palavra. Reflita em tudo o que lê, prestando
atenção naquilo que fala ao seu coração. Anote qualquer coisa que Deus falar
especificamente contigo durante esse tempo.
Salmo 16.11; Salmo 28.7; Salmo 30.4,5; Salmo 30.11; Salmo 19.8;
Salmo 126.3; Provérbios 10.28; Salmo 100.
Depois de ler, reflita nas seguintes perguntas, respondendo a cada uma num
caderno:
1 – Qual encorajamento você recebeu desses versículos hoje?
2 – O que você aprendeu sobre alegria nesses versículos?
3 – Como é definido o amor nessas passagens?
4 – Existe algo, em específico, que Deus quer que você escute do Espírito sobre
alegria hoje?
5 – De acordo com essas passagens, o que significa odiar alguém? Você odeia
alguém? Você já odiou alguém? Por quê?
Passe um tempo no Salmo 100, usando essa passagem como base de sua oração
hoje. Insira a palavra “eu” no início de cada um dos primeiros quatro versículos da
passagem. “Eu celebro com júbilo ao Senhor, todas as terras.”
“Ria e cresça forte.” - Ignácio de Loyola

DIA 5
“Se alegra quando você participa nos sofrimentos de Cristo.” 1 Pedro 4.13
Leia esta história pessoal do Brian Wallace:
Minha equipe de missões na Índia – eu e 17 jovens indianos – tínhamos acabado de

ser retirados da cidade. Como o pregador designado, eu tinha acabado de declarar
com ousadia que “Jesus é o único verdadeiro Deus”. Então, os Muçulmanos dessa
pequena cidade, famintos depois do jejum de Ramadã – um jejum espiritual de um
mês todo ano – não gostaram muito disso.
Desnecessário dizer que minha ousadia se tornou medo quando as pedras

começaram a cair ao redor do nosso caminhão – a base móvel de ministério para
nossa equipe. “Irmão, deite-se, estamos sendo apedrejados?”. Meu líder implorou
enquanto ele rapidamente, juntou os outros, atrás do caminhão. Nunca obedeci uma
ordem tão rápido na minha vida.
Agora, seguros, fora da cidade, e estacionados embaixo de uma árvore, solitário, eu

tive a experiência mais incrível do dia. Foi mais impactante do que ter sido
apedrejado, mais elétrica do que o medo que tive pela minha vida. Shamshad, meu
líder, e um muçulmano convertido e amado de Jesus juntaram nossa equipe. Com
lágrimas de alegria nos seus olhos, ele nos liderou em adoração, alegrando-se
porque fomos encontrados dignos de participar dos sofrimentos de Jesus.
Eu fui muito humilhado nesse dia, e naquela noite orei: “Deus, faça que meu coração
cantar da mesma maneira que desses queridos irmãos”.
Depois de ler esta história, responda a essas perguntas, refletindo nas suas
respostas:
1 – Qual é a sua experiência de alegria no meio das tribulações que estão

acontecendo na sua vida agora, nesse momento?
2 – Você conhece (ou já conheceu) alguém que aparece alegre,

independentemente das realidades difíceis das suas experiências? Descreva.
Reflexão Bíblica:
Ler 2 vezes, 1 Pedro 1.3-9, meditando nessa passagem.

num caderno:
1 – Faça uma lista de pelo menos 5 promessas ou encorajamentos encontrados

nesses versículos.
2 – Para você, por que essas são razões de se alegrar?
3 – No versículo 6, Pedro menciona que podemos nos alegrar mesmo tendo que
sofrer várias tribulações nas nossas vidas. Quais são algumas dessas tribulações na
sua vida? Descreva alguns momentos de luta na sua caminhada com Deus.
4 – Qual é a razão que Pedro dá por ter que passar por tribulações? (versículo 7)
5 – Quais são as 3 coisas que Pedro explica que são o produto de uma fé testada
pelo fogo?
6 – Quais são as razões, nessa passagem, que temos para experimentar a alegria
como cristão – inexprimível e glorioso – mesmo nas nossas tribulações?
7 – Como você consegue ver sua fé sendo construída em meio as suas tribulações
hoje?
8 – O padrão descrito por Pedro é que podemos mover de tribulações para fé, que
vai crescer nosso amor por Deus, nossa fé em Deus, e a alegria da nossa salvação.
Até que grau você vê isso acontecendo na sua vida hoje?
9 – Por quais tribulações você está passando e que está tendo dificuldade em manter
sua alegria? Por que você acha que está sendo assim?
O sofrimento é difícil para todos nós. Se você tiver alguém que possa ligar e
compartilhar aquilo que está passando, faça isso. Não fomos criados para passar por
sofrimento sozinhos. Precisamos uns dos outros.
Conclua seu tempo hoje lendo João 15.8-10.
“Ninguém pode viver sem deleite e é por isso, que (alguém) deprimido de alegria
espiritual vai para os prazeres da carne."
- Tomás Aquino
A alegria não é um mero sentimento. É um sinal categórico do reino de Deus, tão

importante como justiça. Alegria é uma das coisas que acontecem quando Deus reina
num lugar. O governo dEle gera alegria de verdade!
Alegria é um ingrediente essencial para nossa esperança cristã e é um sinal de que

o poder do Espírito Santo está transbordando em nossas vidas.
Esse tipo de alegria é algo tão profundo que ocupa o cerne de nossa vida e de
nosso testemunho cristão.
Se alegria é tão essencial na vida dos cristãos, por que muitas vezes eles são tão
tristes? Talvez, simplesmente, esqueceram. É fácil cansar e ficar irritado e depois cair
em autocomiseração.
Autocomiseração é o grande inimigo da alegria.
Precisamos lembrar as verdades incríveis do Evangelho e perceber quão incoerente

é dizer que cremos nessas verdades e em seguida, andar cheios de tristeza e pena
de nós mesmos – espalhando melancolia para todos ao nosso redor.
Talvez, também seja porque desconfiamos da alegria. Talvez, imaginamos que o

cristianismo é mais que riso. Mas isso não significa que não devemos ter o coração
cheio de alegria quando nossa vida está cheia do Espírito Santo.
A Bíblia mostra claramente que Deus não apenas deseja que tenhamos alegria,
mas ordena que sejamos alegres! Alegria é um dever! Filipenses 4.4!
Agora, reflita em tudo que você tem estudado nesse tempo sobre o segundo
fruto do Espírito, a alegria. Responda às seguintes perguntas, anotando no seu
caderno:
2 – Como a oração guia tem lhe ajudado durante esse estudo?
3 – O que você tem aprendido sobre você mesmo e sobre Deus durante esse
estudo sobre alegria?
4 – Ainda existem dúvidas para você sobre a alegria? Quais?
5 – Existe algo sobre esse estudo que você gostaria de conversar ou anotar
durante sua conversa com seu discipulado?
Paz
PAZ
“Senhor! Fazei de mim um instrumento de vossa paz;
Onde houver ofensa, que eu leve o amor;
Onde houver ódio, que eu leve o perdão;
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver trevas, que eu leve a luz;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Ó Mestre Divino,
Fazei que eu procure mais consolar, que ser consolado;
Compreender, que ser compreendido;
Amar, que ser amado;
Pois é dando que recebemos;
É perdoando que somos perdoados;
E é morrendo que nascemos para a vida eterna.
Amém.”
- Oração de São Francisco de Assis.
Paz muitas vezes é definida como a ausência de conflito. Mas, o conceito de paz nas
Escrituras, significa algo bem mais positivo e ativo; é algo que Deus nos chama a praticar
em nosso modo de vida. Isto é o fruto do Espírito.
“Que a paz de Cristo seja o juiz em

“Dá-me a graça, Senhor, para que eu não
seus corações, visto que vocês foram
seja ansioso por coisas terrenas, mas ame
chamados a viver em paz, como
as coisas celestiais; e mesmo agora,
membros de um só corpo. E sejam
enquanto estou posicionado entre coisas
que estão acabando, possa segurar as agradecidos.”
coisas que duram; através de Jesus Cristo, Colossenses 3.15
nosso Senhor, que vive e reina com você e o
Espírito Santo em Deus, para sempre e
sempre. Amém.”
- “Book of Common Prayer” adaptado por Phyllis Tickle.

DIA 1
Agora, passe um tempo refletindo em espírito de oração nas seguintes

perguntas, respondendo no seu caderno de anotações:
1 – Nas suas próprias palavras, defina “paz”.

2 – O que é paz para você? Como parece? Como é sentida? Como é que
você consegue paz?
3 – Você tem paz na sua vida? De que maneiras você tem? De que
maneiras você não tem?
Phillip Kenneson, no seu livro, Life on the Vine, escreve: “O conceito Hebraico de paz
ou shalom está presente no Antigo e Novo Testamentos. Shalom (ou eirne, na
linguagem original do Novo Testamento) refere-se a um estado de bem ser, estar
inteiro, e harmonia que alcança todos os seus relacionamentos.”
Esse tipo de paz é inerentemente social. Estar em paz consigo mesmo somente não
é como você experimenta o cumprimento de shalom na sua vida. É possível que
seja por isso que as Escrituras raramente falam sobre paz como um “estado da sua
mente, serenidade, ou paz mental”.
Paz não é algo preso somente ao seu psicológico, mas sim uma maneira de viver,
estabelecendo e sustentando seu bem inteiro em todos os seus relacionamentos.
Não é algo fácil estar em um relacionamento correto com Deus e o ser humano.
Você tem que, consistentemente, fazer aquilo que está correto: aquilo que Deus
deseja, que Deus requer. Por isso as Escrituras, vez após vez, conectam a paz com a
justiça.
Agora, leia as seguintes passagens bíblicas, refletindo nas suas palavras:
Salmo 85.8 -10;

Salmo 119.165.
Depois de ler as passagens bíblicas, reflita na palavra “justiça”.
O Tyndale Bible Dictionary define justiça assim: “Justiça é o cumprimento de

expectativas justas, sendo com Deus ou com outras pessoas. Isso se aplica
em todos os níveis da sociedade e é relevante em cada área da vida”.
“Então, justiça denota as expectativas cumpridas nos relacionamentos entre marido e

esposa, pais e filhos, cidadãos, empregador e empregado, mercado e cliente,
governante e cidadão, Deus e Seu povo”.
“Dependendo do cumprimento das expectativas da pessoa, o indivíduo pode ser

chamado de justo, e seus atos ou discurso podem ser designados como justos.
O oposto da justiça é o ‘mal’, ‘malvado’, ou ‘errado’.”
Conclua seu tempo refletindo em como paz e justiça estão conectados em:
Relacionamentos Humanos;
Relacionamento com Deus;
Relacionamentos entre as nações ou povos da terra.
Agora, passe um tempo orando sobre essa definição de justiça à luz dos
seus próprios relacionamentos e seu relacionamento com Deus. Peça
perdão a Deus pelas áreas em que você se vê errando.
DIA 2
Você já leu o Sermão do Monte? Quando lemos as palavras de Jesus, percebemos que
as coisas são difíceis, e a justiça de Jesus é diferente da nossa.
Leia Mateus 5.20-22; 27,28.
Agora, pense nesses versículos e sua própria injustiça. Em espírito de

oração, responda a essas perguntas no seu caderno de anotações:
1 – Você já sentiu um sentimento de injustiça, que tinha algo errado?

Descreva quando e o motivo.
2 – O que você fez com isso?
Reflexão Bíblica:
Leia as seguintes passagens bíblicas em voz alta:

Efésios 2.12-15;
Romanos 5.1,2;
Colossenses 1.19-22.
num caderno:
1 – Essas são passagens curtas que descrevem aquilo que Jesus tem feito para
nós. Faça uma lista dos benefícios da obra de Cristo para nós.
2 – Como você pode descrever a obra de Cristo nessas passagens? O que foi que Jesus
fez?
3 – De que maneiras a paz e a justiça estão interconectados nessas passagens?
4 – Qual é o resultado de uma falta de paz com Deus?
5 – O que são as “boas notícias” dessas passagens?
6 – Como é que sua vida está diferente, agora ou na eternidade, como resultado da paz
de Deus?
Conclua esse tempo, agradecendo e louvando Jesus pela paz que Ele trouxe para
seu relacionamento com Deus.
Efésios 2.14 fala: “Pois ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um e destruiu a barreira,
o muro de inimizade”.
Você está começando a entender a paz de Deus em Cristo? Não é fácil, e é algo que
leva uma vida para crescer no entendimento e aplicar na sua própria vida. SE tiver
perguntas ou dúvidas, procure alguém em quem você confia, como um líder ou pastor
para conversar essa semana.
“O homem é humilde quando ele se afirma na verdade com o conhecimento e

apreciação por si mesmo como ele realmente é."
- Anônimo, The Cloud of Unknowing, século 14
DIA 3
Reflexões sobre a Paz de Deus:
Passe um tempo lendo os seguintes versículos hoje, orando antes e durante a leitura
de cada um, pedindo que o Senhor o ajude a entender e receber aquilo que você
está lendo. Preste atenção naquilo que mais fala com seu coração.
Isaías 32.17; Isaías 9.7; Isaías 48.22; Romanos 14.17,18; 2 Timóteo 2.22;
Hebreus 12.11; Tiago 3.18; Isaías 9.6; João 14.27; 1 Tessalonicenses 5.23;
Colossenses 3.15.
caderno:
1 – O que chamou mais atenção naquilo que você leu?

2 – Faça uma lista do que você aprendeu sobre paz nesses versículos.
3 – O que mais lhe encorajou nessas passagens?
4 – Quais perguntas ainda permanecem na sua mente sobre paz e a paz com
Deus?
Conclua seu tempo hoje orando, conversando com Deus sobre o amor que traz
alegria, que se encontra na paz que somente Deus nos dá.
“O amor é a única força capaz de tornar um inimigo, um amigo.”

- Martin Luther King, Jr.
DIA 4
Nosso Mundo. Quando olhamos para nosso mundo, percebemos que falta paz -
países em guerras físicas, ideológicas, políticas, etc. Em todo continente, em cada
país, em todos os grupos étnicos, e em todas as idades, existe opressão, dor e
ódio.
Existe um remédio? Existe uma cura para um coração destruído que quer destruir
os outros?
Agora, pense sobre essas coisas, e em um espírito de oração, responda a essas

perguntas no seu caderno de anotações:
1 – Você acredita que paz na Terra seja possível? Sim ou não? Por quê?
2 – O que você acredita que seria necessário para alcançar a paz entre as
nações?
Leia Efésios 2.11-22, duas vezes e responda às seguintes perguntas, no seu

caderno de anotações:
1 – Essa passagem fala sobre como os circuncidados (os Judeus), e os não

circuncidados (os gentios) são reconciliados e feitos um só. De acordo com essa
passagem, como acontece isso?
2 – Qual é o papel de Jesus no alcance da paz?
3 – O que é o relacionamento novo de um novo povo unido? (v. 19)? Quais são as
analogias usadas?
4 – Essa passagem usa as analogias de um país unido, família e templo. Como são
caracterizados esses lugares e espaços, e como são usadas essas analogias para
mostrar o que Deus tem feito para aqueles que estão em Cristo?
5 – Qual é a base para unidade e paz na nova família de Deus?

Conclua seu tempo refletindo nas seguintes frases e orando sobre elas:
“Não estejais com raiva porque você não consegue fazer os outros como você deseja
que sejam, porque você também não consegue lhe fazer como você deseja ser.”
- Thomas à Kempis
“Assim, pois, seguimos as coisas da paz e também as da edificação de uns para com os
outros.”
- Romanos 14.19
DIA 5
Leia esta história pessoal do Brian Wallace, “Paz Interior”:
“Você está deitado na cama no meio da noite, e sua mente está correndo. Pode ser
que esteja pensando no seu trabalho, seu casamento, seus filhos, seus pais, uma
conversa dura. Esse cenário é conhecido?
Acredito que o tempo mais difícil da minha vida foi o primeiro mês que minha família
morou em Austin. Nossa casa não estava pronta para nós morarmos. Então,
negociamos com o construtor da nossa casa para ficar num hotel. Nossos móveis
chegaram três semanas antes do que foi agendado, pelo erro da empresa de
mudança. Nosso filho mais novo, que tinha cinco meses na época, entrou no hospital
com meningite viral. Ele passou duas semanas e meia lá, e várias vezes, nós quase o
perdemos.
Perdi o sono nesse mês. Lembro orando, pensando em como confiar em Deus, como
descansar em Seu amor, como encontrar paz numa situação que eu não entendia.”

1 – Como aparece paz em meio às dificuldade e tribulações?

2 – O que deixa você acordado, à noite? O que é uma ameaça ao seu
sentimento de paz?
Reflexão Bíblica:
Leia duas vezes, em voz alta, a passagem em

Filipenses 4.6-9.
num caderno:
1 – Faça uma lista de ordens ou imperativos que são dados nessa passagem.
2 – O que significa estar ansioso sobre algo? Dê um exemplo da sua vida ou de

alguém que você conhece.
3 – Qual é a diferença entre oração, petição e agradecimento? Como a oração pode

ajudar quando você está se sentindo ansioso?
4 – Quais são as promessas dessa passagem?
5 – Como é que a paz de Deus pode guardar sua mente e coração seguros? O que
você acredita que isso significa?
6 – Quais são as coisas que são verdadeiras, nobres, corretas, puras, amáveis, de boa
fama, e excelentes ou dignas de louvor que você pode pensar em tempos de
ansiedade?
7 – Quais são as maneiras que a paz de Deus pode crescer na sua vida quando você
pensar nessas coisas?
Conclua seu tempo orando sobre as coisas que causam estresse ou ansiedade na
sua vida.
A paz, que é o fruto do Espírito, inicia com nossa paz com Deus e se estende para a
paz com o nosso próximo e no meio de qualquer ambiente que nos encontramos
nesse mundo.
Uma vez que Deus estabeleceu paz entre Ele e nós (o preço da cruz), agora Ele nos
exorta a vivermos em paz uns com os outros como forma de “concretizar” o poder
transformador da cruz em nossa vida prática.
Essa paz não é algo natural da nossa natureza pecaminosa.

Mas essa paz é algo que precisa ser cultivado como um fruto.
Leia Romanos 14.1-15
Percebemos que essas coisas eram secundárias.

Essas diferenças de antecedentes estavam causando muitas divergências e
conflitos teológicos e práticos.
Mas observamos que Paulo toma por certo que haverá questões de controvérsia
em qualquer grupo de cristãos. Nem sempre concordamos em tudo. O
fundamental, não é concordar em tudo, mas aceitar uns aos outros que pertencem
ao corpo de Cristo, até aqueles que têm opinião diferente da nossa.
Duas atitudes que podem contaminar e tirar a paz da igreja de Cristo:

1 – Desprezo;
2 – Condenação.
O que significa viver verdadeiramente em paz entre cristãos?
(Isso é quando se aceitam mutuamente e se esforçam para viver em paz uns com os
outros, mesmo ao discordarem.)
1 – Significa que têm a mente de Cristo.

2 – Significa que podem cantar com uma só voz em seus cultos.
3 – Significa que glorificarão a Deus, o Pai.
O que significa praticar paz verdadeiramente?
1 – Tratar conflitos entre nós e resolvê-los ao invés de alimentá-los.

2 – Ter cuidado com as palavras e atitudes a fim de evitar mal-entendidos e divisões.
3 – Ter pressa em pedir PERDÃO. Essa palavra é primária a nos conduzir de volta à paz.
4 – Não reagirmos de imediato para nos defender quando alguém diz ou faz algo
contra nós; antes, permitir que Deus mostre a verdade no Seu tempo.
5 – Precisamos seguir de perto, as instruções de Jesus a respeito de como irmãos em
Cristo devem tratar ofensas que cometem uns contra os outros (Mt. 18.15-17).
6 – Devemos evitar todo tipo de fofoca e aprender a disciplina rígida de guardar
segredos.
A paz é algo extremamente sério. Gálatas 5.15 é bem explícito, “Mas, se vocês estão
sempre mordendo e devorando uns aos outros, tenham cuidado pois correm risco de
se destruírem”.
Paulo tem como ordem em Romanos 14.19, a harmonia – “Tenhamos como alvo a
harmonia”.
Finalize este estudo sobre paz, orando e pedindo que o Senhor derrame paz sobre
sua mente, seu coração e seu corpo; transformando toda ansiedade em paz
verdadeira que flua do Seu reino.
Depois, peça perdão ao Senhor por qualquer ofensa ou divisão que você permitiu que
não fosse resolvida entre você e seu próximo, especificamente, alguém que faz parte
da família de Deus. Peça que o Senhor lhe dê uma estratégia para resolver o conflito e
trazer paz à situação.
Termine pedindo que o Senhor o ajude a ser um agente de paz, a verdadeira paz, para
a glória dEle.
Agora, reflita em tudo que você tem estudado nesse tempo sobre o terceiro
fruto do Espírito, a paz. Responda às seguintes perguntas, anotando no seu
caderno:
2 – Como a oração guia tem lhe ajudado durante este estudo?
3 – O que você tem aprendido sobre você mesmo e sobre Deus durante este
estudo sobre paz?
4 – Ainda existem dúvidas para você sobre a paz? Quais?
5 – Existe algo sobre este estudo que você gostaria de conversar ou anotar durante
sua conversa com seu discipulado?
Paciência
PACIÊNCIA
“Paciência é a habilidade de receber uma grande quantidade de punição de pessoas
más ou circunstâncias sem perder a calma, sem ficar irritado ou com raiva, e sem se
vingar. Isso inclui a capacidade de aguentar dor ou tribulações sem reclamação; a
habilidade de ter força embaixo de extrema provocação, e o autocontrole de não agir
com precipitação mesmo sofrendo oposição ou adversidade.” (W.A. Ewell & P.W.
Comfort, Tyndale Bible Dictionary)
“Paciência é uma virtude”. Esta é uma frase que tenho falado inúmeras vezes para meus
filhos através dos anos. É algo que não vem naturalmente, mas que amadurece através
do tempo, se colocarmos importância nela. Por isso, também precisamos do Espírito
Santo para produzir essa paciência em nossas vidas. Sem Ele, não teríamos condições
de viver a paciência verdadeira.
Paciência é a maneira como devemos lidar com as pressões e as dificuldades da vida. A

palavra “paciência” significa aqui em Gálatas, “de longo ânimo” e por isso, em algumas
versões da Bíblia, você vai ver a palavra longanimidade em vez de paciência. Paciência,
como a palavra em si, leva-nos a entender que devemos “tolerar algo”. A verdade é que
precisamos dos dois – o longo ânimo e a tolerância.

Oração Guia
“Sejam completamente humildes e
dóceis, e sejam pacientes, suportando
“Dá-me a coragem para resistir, paciência uns aos outros em amor.”
para suportar, e a constância para Efésios 4.2
perseverar. Conceda-me, no lugar de todas
as consolações desse mundo, a unção mais “Alegrem-se na esperança, sejam
doce do Seu Espírito, e no lugar de amor pacientes na tribulação, perseverem na
carnal, derrama em mim o amor ao Seu oração.”
Nome.” Romanos 12.12
- Thomas à Kempis
DIA 1
Leia esta história pessoal do Brian Wallace, “Está Acabando a Paciência?”
Depois de um culto recente, um jovem veio até mim e começou a abrir seu coração.
Ele me contou sobre suas lutas recentes com o pecado. Quanto mais ele contava a
história, pior ele ficava. Estava com raiva, frustrado consigo mesmo e com Deus por
não retirar suas tentações. Mas enquanto que ele falava, a realidade daquilo que ele
estava dizendo ficou clara. Começou a ficar triste e até preocupado. Lágrimas
encheram seus olhos. Sentiu remorso pelos seus pecados. “Você gostaria de orar?” -
eu perguntei. E através das suas lágrimas, o ouvi falar: “fiz de novo Senhor. Você
pode me perdoar... mais uma vez?”
Eu já sentei com mais pessoas do que posso contar enquanto faziam orações assim.
Quando a convicção – e para algumas, a vergonha e culpa – da natureza prolongada
da sua luta começa a aparecer, a pergunta que não quer calar é: “Será que a
paciência de Deus comigo vai acabar?”

1 – Você já pensou ou duvidou sobre a paciência de Deus com você?
2 - Se sim, descreva a situação e como foi resolvida.
Reflexão Bíblica:
Leia cada versículo bíblico em voz alta, pelo menos uma vez. Peça para Deus lhe dar
entendimento sobre o caráter e a natureza dEle.
2 Pedro 3.9; Salmos 103.8; 2 Pedro 3.15a; Salmos 86.15; Neemias 9.29-31; Êxodo
34.5-7a;1 Timóteo 1.16; Romanos 3.25,26.
caderno:
1 – De que maneiras variadas é descrita a paciência de Deus nesses versículos?
2 – Com quem ou com o que Ele é paciente?
3 – Qual seria o resultado de Deus se não fosse paciente?
4 – Em que área(s) da sua vida você experimenta a paciência de Deus?
5 – Quais encorajamentos que essas passagens dão para sua vida, seu mundo interior,
e os padrões de comportamentos ainda não transformados?
Conclua seu tempo hoje agradecendo a Deus pela sua paciência, longanimidade e
perdão.
DIA 2
Leia esta história pessoal do Brian Wallace, “Paciência Perdida e Achada”.
Paciência é requerida por todos em alguns dias, mas para a maioria dos pais, é
requerida todos os dias. Eu me encontrei pensando semana passada, depois de perder
a cabeça com meu filho de novo, se existe uma “paciência perdida e achada”. Tenho
certeza de que se existe, alguém iria encontrar uma bolsa enorme com meu nome
escrito nela.
Agora, meu filho, Trevor, é o que você pode chamar de alguém “desafiado na
velocidade”. Temos esperado por ele na totalidade dos 15 anos da vida dele nessa
terra. Ele sempre é o último para entrar no carro, o último para terminar de jantar, o
último para decidir qual sabor de sorvete quer, o último para deitar na cama, à noite.
Na verdade, ele chegou duas semanas atrasadas para o seu próprio nascimento. Na
maioria do tempo, eu amo esta característica nele. Ele é uma pessoa que pensa muito:
sempre sonhando, meditando... Está difícil estar na correria e meditar ao mesmo
tempo.
Mas existem dias, geralmente cedo da manhã, que nossa família tem a tendência de
estar na correria. Numa manhã dessas, a carona do Trevor chegou em casa, e ninguém
conseguia encontrá-lo. Finalmente, quando foi encontrado, parecia que estava no meio
de uma meditação profunda porque não existia “correria” em sua aparência. Eu fiquei
frustrado e seguia-o “insistindo” para que ele se movimentasse mais rápido – “SUA
CARONA ESTÁ TE ESPERANDO!” Trevor virou com a maior calma e falou para mim:
- “Pai, existe algo mais produtivo que você poderia estar fazendo em vez de estar lá
gritando comigo?”. Então, mesmo com o sarcasmo e falta de respeito, ele pediu perdão.
Isso chamou a minha atenção. Às vezes, meu filho de quinze anos é mais perceptivo do
que eu. A verdade é, que existem muitas coisas que eu poderia fazer e que seriam mais
produtivas – especificamente, orando, sendo amável, ou fechando minha boca. Talvez,
eu deva fazer uma ligação: “Alô!, perdidos e achados, você encontrou a minha
paciência? Parece que a perdi totalmente.”
Agora, contemple o seguinte e responda em espírito de oração:
Como é que você se sente quando alguém está impaciente contigo?

Reflexão Bíblica:
Passe um tempo sendo bem honesto consigo mesmo, olhando para o seu coração,
vida e comportamento em relação à paciência. Agora, antes de desistir, leia os
seguintes versículos, meditando sobre o que a palavra fala em referência à
paciência.
Provérbios 14.29; Provérbios 15.18; Provérbios 16.32; Provérbios 19.11.

Eclesiastes 7.8,9;

num caderno:
1 – Quais são as características de alguém sem paciência?
2 – Como está descrita a falta de paciência?
3 – O que é o oposto de paciência nessas passagens?
4 – Quantas vezes por semana ou dia você se encontra sendo impaciente?

Existem temas comuns nos momentos em que você perde sua paciência? Trânsito,
filhos, colegas, empregados, etc.? Seja específico.
5 – Quais são os sinais do seu comportamento para sua família que você está ficando
impaciente? Como aparece a impaciência em você?
6 – Por que crescer em paciência é uma boa ideia, além do fato de que é um fruto do
Espírito?
Conclua seu tempo pedindo que o Senhor lhe lembre dos momentos recentes em
que você não teve paciência. Peça para Deus perdoar, curar, esclarecer, e
transformar você.
“Na minha longa experiência, muitas vezes fui convencido dessa grande verdade; que é
mais fácil estar com raiva do que se controlar e mais fácil ameaçar um menino do que
persuadi-lo. Sim, é mais adequado ser persistente em punir nossa própria impaciência e
orgulho do que corrigir meninos. Precisamos ser firmes, mas amáveis, e ser pacientes
com eles.”
- John Bosco
DIA 3
Paciência e Sofrimento:
Muitas das canções dos escravos americanos eram sobre grande sofrimento e
opressão. Canções de espera, canções sobre um dia melhor, canções de uma
esperança paciente num Deus que um dia vai vir e nos levar ao nosso lar eterno. O
sofrimento pode afetar o cristão de inúmeras maneiras. Pode torná-lo amargurado,
confuso, fazer sua fé maçante, e criar desespero. Mas para aquele que espera, o
sofrimento pode criar uma grande antecipação, um fortalecimento de esperança, e a
habilidade de suportar.
Mas certamente, não está errado clamar a Deus, falar para Ele sobre seu sofrimento e
seu medo de que sua paciência vai acabar. Leia este clamor de Davi, “um homem
segundo o coração de Deus” (1 Sm.13.14).
Salmos 13
Até quando, Senhor? Para sempre te esquecerás de mim?

Até quando esconderás de mim o teu rosto?
Até quando terei inquietações e tristeza no coração dia após dia?
Até quando o meu inimigo triunfará sobre mim?
Olha para mim e responde, Senhor meu Deus. Ilumina os meus olhos,
do contrário dormirei o sono da morte; os meus inimigos dirão:
"Eu o venci", e os meus adversários festejarão o meu fracasso.
Eu, porém, confio em teu amor; o meu coração exulta em tua salvação.
Quero cantar ao Senhor pelo bem que me tem feito.
Depois de ler esta passagem, reflita e responda em espírito de oração:
1 – Você já se encontrou numa situação em que pensou que não ia conseguir

suportar mais? Quando foi isso, e qual efeito teve ou ainda tem no seu
relacionamento com Deus?
2 – O que significou para você naquele tempo confiar no amor fiel de Deus? (v. 5)
Reflexão Bíblica:
Leia Tiago 5.7-11, algumas vezes, bem devagar.
Depois de ler, responda às seguintes perguntas:
1 – Tiago menciona duas vezes, nos versículos 7 e 8, a vinda do Senhor.

Por que ele encoraja seus leitores a lembrar disso e levá-los a serem pacientes?
2 – Como é que a volta do Senhor é como a colheita de um campo?
3 – Por que vale a pena esperar?
4 – O que é a promessa que Tiago dá para aqueles que suportam? (v. 11)
5 – Quais são as duas ordens nessa passagem? Como você acha que elas são
conectadas?
6 – Por que Tiago lembra o povo que Deus está cheio de compaixão e misericórdia? O
que isso tem a ver com paciência no sofrimento?
Conclua seu tempo orando. Inicie com o Salmo 13 como um guia para sua conversa
com Deus, clamando a Ele por você mesmo ou por outro que você conheça e que
está sofrendo.
"Paciência é a virtude moral que nos dá a habilidade de suportar dificuldade e

sofrimento sem tristeza ou ressentimento. Está relacionada à força moral, e um baluarte
contra o pecado da raiva. [Paciência] aceita tribulações como reflexos da vontade de
Deus, fazendo-as significantes e até preciosas."
- Jill Haak Adels, The Wisdom of the Saints
"Coloquei toda minha esperança no Senhor; ele se inclinou para mim e ouviu o meu
grito de socorro."
-Salmos 40.1
DIA 4
Leia esta história pessoal do Brian Wallace, “Se eu Respondo...”:
Outro dia, senti convicção. Eu estava na correria com atividades, prazos, e um turbilhão
de ministérios ao meu redor, e no meio de tudo isso, meu telefone tocou. Olhei para a
identificação da chamada e meu coração afundou. Se eu atendesse, seria pelo menos
uma conversa de 45 minutos. Não era somente porque não tinha esse tempo para
gastar, mas eu não tinha a paciência de falar de novo sobre as mesmas histórias, os
mesmos problemas, as reclamações já desgastadas pelo tempo. A pessoa, no outro
lado do telefone, tinha uma vida difícil e muitas vezes, uma lista longa de perguntas sem
respostas. Conversas com essa pessoa foram difíceis.
Deixei a ligação ser atendida pela secretária eletrônica, mas não deixaram uma
mensagem. Um pouco aliviado, voltei ao meu trabalho. Mas não demorou muito e a
insistência do Espírito Santo quebrou meu desejo de estar focado e não ser perturbado.
Fui lembrado do amor de Deus por mim, e de sua paciência sem fim com meu coração,
que é lento em crescer. Então, guardei meu trabalho e orei. Senti a convicção, e logo, eu
estava retornando a ligação.
Depois de ler essa passagem, reflita e responda em espírito de oração:
1 – Para quem, na sua vida diária, você precisa mostrar paciência? Como isso
está funcionando hoje?
2 – Quem na sua vida, regularmente, demonstra paciência com você?
Reflexão Bíblica:
Leia a passagem em Mateus 18.23-35, refletindo nas palavras de Jesus.

Depois de ler, responda em espírito de oração, essas perguntas:
1 – Essa história é sobre dois homens que imploram para alguém ter paciência
com eles devido a uma situação financeira. Pense em algumas situações ou
momentos em que alguém pediu paciência de você.
2 – Jesus usou essa parábola onde esses dois homens imploraram por paciência para
nos ensinar sobre perdão. O que você acredita que seja a relação entre paciência e
perdão?
3 – Por que esse tipo de paciência é crítico para relacionamentos saudáveis na igreja?
4 – Qual é a advertência dessa passagem?
5 – Como é que a paciência de Deus nos encoraja a ser paciente com os outros?
Conclua passando um tempo pedindo para Deus trazer à memória pessoas que têm
sido pacientes ou perdoadoras com você. Depois, passe um tempo pedindo para
que Deus lhe mostre com quem você precisa ser paciente ou perdoar.
“Descanse no Senhor e aguarde por ele com paciência; não se aborreça com o sucesso
dos outros, nem com aqueles que maquinam o mal.”
- Salmos 37.7
“Espere no Senhor. Seja forte! Coragem! Espere no Senhor.”

- Salmos 27.14
DIA 5
Passe um tempo hoje, meditando e orando nos versículos abaixo. Ora, pedindo para
que Deus lhe dê entendimento sobre Seus preceitos, e lhe instrua nos seus Seus
caminhos.
Efésios 4.2 Romanos 12.12
Anote no seu caderno, qualquer pensamento que você teve sobre estas duas
passagens. Depois, responda às seguintes perguntas:
1 – De que maneira estes versículos trazem luz sobre os estudos e a leitura desse
estudo sobre paciência? O que Deus está dizendo para você sobre paciência?
2 – Memorize estes dois versículos se não o fez ainda.
Termine seu tempo orando, utilizando a oração guia. Pense em todas as

circunstâncias na sua vida que requerem paciência – em casa, com seu cônjuge, no
trabalho, na igreja, com seus filhos, com seus amigos, no trânsito, no meio de uma
tribulação ou sofrimento. Use essa oração guia para orar sobre cada coisa.
Eu oro para que Deus abra seus olhos e permita que você enxergue os tesouros
escondidos que Ele concede a nós no meio das tribulações em que o mundo somente
pensa em fugir.
- João de Ávila
Paciência é um fruto que precisa amadurecer em nossas vidas, mas para amadurecer,
precisamos cultivá-lo. Isso envolve esforço, luta, tempo, e que permitamos a obra do
Espírito Santo em nossas vidas. A disposição de perdoar os outros é um resultado de
ter esse fruto de paciência em nossas vidas.
A Bíblia é clara quando afirma que nossa paciência será testada. Leia 1
Tessalonicenses 5.12-15 e Efésios 4.2.
Por isso, no início desse estudo sobre paciência, falamos sobre as duas coisas que
fazem parte da paciência – longanimidade e tolerância.
Longanimidade – a capacidade de suportar por longo tempo qualquer oposição ou
sofrimento que a vida traz, e demonstrar perseverança sem desejo de retaliação
ou vingança.
Tolerância – a capacidade de tolerar as fraquezas e os defeitos dos outros
(cristãos, inclusive) e demonstrar paciência em relação a eles, sem nos irritarmos
com rapidez ou nos irarmos ao ponto de desejarmos revidar.
Existe uma rima boba que diz:
“Habitar no céu com os santos em comunhão:

Ó que maravilhosa glória!
Habitar na terra com os santos que conhecemos:
Ah, isso é outra história!”
Esta rima pode ser boba, mas existe uma semente de verdade nela. Às vezes, a maior
intolerância e a maior falta de longanimidade está dentro da nossa própria casa e da
igreja. Precisamos aprender a ser pacientes porque temos a plena consciência das
nossas próprias falhas, e lembramos que outros têm que nos suportar também!
Agora, reflita em tudo que você tem estudado nesse tempo sobre o quarto
fruto do Espírito, a paciência. Responda às seguintes perguntas, anotando no
seu caderno:
1 – Como Deus tem utilizado os versículos para memorização na sua vida durante
3 – O que você tem aprendido sobre você mesmo e sobre Deus durante esse estudo
sobre paciência?
4 – Ainda existem dúvidas para você sobre a paciência? Quais?
5 – Existe algo sobre este estudo que você gostaria de conversar ou anotar durante
Amabilidade
AMABILIDADE
“Hoje em dia, o mundo fala muito sobre amabilidade e ser amável uns com os outros.
Têm blusas e adesivos com frases sobre isso, mas raramente essas frases captam a
profundidade daquilo que precisamos ter sobre amabilidade. Precisamos entender que
a amabilidade de Deus é deliberada, focada e intencional. Então, nossa amabilidade
deve ser igual a dEle. É importante que nós entendamos o que é a amabilidade de Deus
para que possamos praticá-la com a natureza deliberada de Deus. Vamos aprender a
agir de acordo com a verdade de Deus.
Amabilidade é um aspecto mais delicado do fruto do Espírito. Paulo coloca amabilidade

logo depois de paciência, talvez, porque os dois são essenciais para o amor.
1 Coríntios 13.4, fala-nos que o amor é paciente e benigno. Quando você ama alguém
de verdade, é mais fácil (ou no mínimo, menos difícil) ser paciente com essa pessoa. E a
amabilidade é uma característica de uma pessoa que tem um coração verdadeiramente
repleto de amor.
Essência da Amabilidade: pensar mais nos outros que em si mesmo; Ajudar outros,
consolar, animar, servir e beneficiá-los; Bem próximo ao que Jesus falou para fazermos
pelos outros o que desejamos que façam por nós.

Oração Guia
“Deus nos ressuscitou com Cristo e
“Ó Deus, eu junto com toda a criação e povos com ele nos fez assentar nos
de todas as idades venho adorar Você. lugares celestiais em Cristo Jesus,
Sua amabilidade e perdão flui como um rio, para mostrar, nas eras que hão de
através dos séculos, refrescando nossa fé, vir, a incomparável riqueza de sua
nossa esperança e nosso amor. Que o graça, demonstrada em sua
Senhor seja louvado através de todas as bondade para conosco em Cristo
idades. Amém.” Jesus."
Efésios 2.6-7

DIA 1
Uma tarefa de casa para todos os dias dessa semana de estudo sobre
Amabilidade:
Utilize os seguintes passos para criar um plano para mostrar amabilidade às

pessoas na sua vida enquanto você estuda o fruto da amabilidade.
Falar com Amabilidade – fale algo amável para pelo menos uma pessoa todos os
dias;
Servir com Amabilidade – Quais são as três pessoas que você pode determinar a
servir com atos pequenos, mas deliberados? (Por exemplo: pegar seu café
preferido, limpar seu quarto, lavar a louça, fazer uma comida especial, comprar um
bombom favorito.);
Permanecer Aberto – Já com seu plano feito, peça para Deus lhe ajudar a
permanecer aberto para que Ele lhe guie enquanto você foca na amabilidade.
Execute seu plano e esteja disponível para Deus enquanto Ele lhe propicia
oportunidades de ser amável;
Pense Sobre Isso: Não esqueça de anotar suas experiências no seu caderno.
“Faça mais do que acreditar: Pratique. Faça mais do que ser justo: Seja Amável.”
- William Arthur Ward
DIA 2
Você gosta de assistir a filmes? Você já assistiu a filmes como “Os Dez Mandamentos” ou
outros que têm uma versão de Deus neles? Como é que a mídia apresenta Deus? Um
homem barbudo, sentado num trono, com raiva? Alguém parecido com Papai Noel? A
verdade é que existem muitas apresentações de Deus, mas será que uma delas é
parecida mesmo com Ele?
A verdade é que Deus é incompreensível para nós. Como é que podemos apresentar de
forma adequada um Deus em Sua natureza total de amor e justiça, misericórdia e ira?
Mas uma coisa que devemos saber e entender é que Ele é o mesmo sempre. Seu
caráter e integridade são perfeitos e nunca mudam. Ele está sempre consistente,
sempre amável, sempre amoroso, sempre santo e sempre justo.

perguntas, respondendo no seu caderno de anotações.
1 – O que significa para você Deus ser amável?
2 – Como você identificaria a amabilidade de Deus na sua vida?
Phillip Kenneson escreveu em Life on the Vine, “Justamente, como não existe um ponto
preciso no arco-íris, onde o vermelho termina e o laranja inicia, mesmo assim, muitas
vezes, não existe uma forma clara de distinguir entre um fruto do Espírito e o outro. O
que nós chamamos de amor infalível de Deus, não pode ser claramente distinguido da
bondade de Deus, e nem um dos dois podem ser distinguidos facilmente da
misericórdia e amabilidade de Deus. Como Paulo escreveu aos Coríntios que o amor é
paciente, assim, ele reconhece que o amor em si é amável.”
Reflexão Bíblica:
Leia estes versículos sobre Deus e Sua amabilidade para nós:

Jó 10.9-12; Tito 3.3-7;
Romanos 11.22a; Efésios 2.4-7.
num caderno:
1 – De que formas Deus demonstra Sua amabilidade conosco,

Seu povo, de acordo com estes versículos?
2 – Quais são todos os benefícios de Deus demonstrando amabilidade a nós?
3 – Qual foi o custo ou efeito da amabilidade que Deus demonstrou?
4 – Defina, nas suas próprias palavras, a amabilidade de Deus.
Conclua seu tempo orando sobre a amabilidade de Deus para com você. Peça para
Deus lhe mostrar especificamente, como Ele tem sido amável com você. Faça uma
lista breve das coisas que entram na sua mente enquanto você ora. Depois, termine
agradecendo a Ele por Sua amabilidade.
DIA 3
Leia esta história pessoal do Brian Wallace, “Meu Primeiro Retiro”.
Eu tinha 16 anos de idade, e meu pai estava no hospital, batalhando contra o câncer.
Ele morreria apenas dois meses depois. Meu pai era importante para mim. Ele era meu
herói. Então, quando fui ao retiro, queria algo dele perto de mim. Escolhi usar um dos
seus relógios.
Nas primeiras horas do retiro, alguns de nós estávamos jogando futebol americano.
Pouco tempo antes de entrarmos em campo, uma bola “errante” bateu no meu pulso e
o relógio do meu pai caiu na grama. Uma peça tinha caído e não consegui encontrar.
Na verdade, isso não foi algo tão importante, mas dentro de mim existia um tremor
emocional que lutei muito para esconder.
Fui dormir naquela noite com o relógio quebrado na mesa, ao lado da minha cama.
Acordei de manhã e encontrei o relógio consertado. Uma nova peça foi colocada.
Estava super feliz e confesso muito mais, surpreso. Depois, descobri que um dos
adultos, o pai do meu amigo, foi bem tarde, à noite, para uma loja perto e comprou a
peça para consertar meu tesouro.
Esse ato pequeno de amabilidade fez um impacto grande no meu coração. Isso me
ensinou algo significante sobre a comunidade de Deus e Deus mesmo. Entreguei
minha vida para Cristo logo depois.

1 – Descreva um tempo em sua vida quando alguém lhe mostrou amabilidade.

O que você lembra sobre o impacto que isso teve?
2 – Você consegue lembrar um tempo em que mostrou um ato pequeno de

amabilidade para alguém? Como foi a resposta da pessoa? Como isso a
afetou?
Reflexão Bíblica:
Reflita nestes versículos sobre amabilidade em nossas vidas:
Provérbios 11.17; Provérbios 12.25;

2 Pedro 1.5-8; 2 Timóteo 2.23,24.
Efésios 4.31,32;
caderno:
1 – Faça pelo menos 15 observações sobre amabilidade que você consegue

encontrar nesses versículos.
2 – Quais são os princípios sobre amabilidade que você encontra nesses versículos?
3 – De que maneiras você tem visto esses princípios de amabilidade funcionando em

sua vida ou na vida da sua família? Dê um exemplo.
4 – Na sua vida, você já experimentou a violação de um ou mais desses princípios sobre

amabilidade? O que aconteceu e qual foi o resultado?
5 – Como está sendo sua experiência com o plano que você criou no início da semana
para demonstrar amabilidade? O que você tem aprendido sobre amabilidade até agora?
Conclua seu tempo hoje em oração, pedindo que Deus aumente a amabilidade no
seu coração para ser mais como Ele.
“Tenho a expectativa de passar apenas uma vez por essa vida. Qualquer bem, então, que
possa fazer ou qualquer amabilidade que possa mostrar as minhas criaturas
companheiras, que faça isso agora. Que eu não adie ou negligencie, pois não vou passar
por aqui de novo.”
- Stephen Grellet, Missionário Quaker
DIA 4
Leia esta história pessoal do Brian Wallace, “Um Presente Enorme”.
Davi é um dos meus melhores amigos. Temos feito muitas coisas juntos através dos
anos – caçar, defumar carnes, flutuar no rio, e correr lado ao lado por horas sem contar.
Muitos anos atrás, estava trabalhando num projeto no meu quintal, instalando um
sistema de aspersão para regar a grama e jardins, ao redor da minha casa. Não era um
projeto enorme, mas foi suficiente para esticar minha experiência e habilidades. Na
verdade, eu subestimei a força necessária e superestimei meu tempo e energia. Estava
sobrecarregado pela quantidade de trabalho. Estava no final do projeto, mas era
demais para eu terminar. Foi um alívio enorme quando vi o Davi chegar a minha casa
com seu carro cheio de pessoas prontas para ajudar. Esse grupo trabalhou
incrivelmente pesado por grande parte do dia e me ajudou a triunfar.
Foi um presente enorme porque Davi viu a minha necessidade e veio me ajudar. Ele foi
o amigo que precisava naquele momento. Mas o que pesou muito, foi o fato de que ele
se ofereceu para ajudar, mesmo sem fazer este tipo de trabalho. Ele tem a habilidade
de pagar às pessoas para cuidar do trabalho na sua casa. Então, porque ele utilizou de
tanta energia assim para me ajudar a terminar o projeto, foi uma surpresa. Isso foi a
amabilidade de um amigo querido.
Agora, passe um tempo refletindo em espírito de oração nas seguintes perguntas,

respondendo no seu caderno de anotações.
1 – Que coisas ou ações amáveis você tem recebido dos seus amigos?
2 – Como isso afetou sua amizade?
Reflexão Bíblica:
Leia, em espírito de oração, esta história sobre a amizade de Davi e Jônatas

encontrada em
1 Samuel 20.1-17. Entenda que a situação atual foi que Saul, o pai de Jônatas e Rei
de Israel, está com ciúmes de Davi, seu servo. A reputação de Davi como guerreiro
está crescendo, e Saul quer tirar a vida dele. Jônatas, o melhor amigo de Davi, está
tendo dificuldade, acreditando nas intenções más de Saul, então esse foi o plano
que eles criaram para lidar com a situação.
1- Resuma a situação diante desses amigos e o plano que Jônatas e Davi

criaram.
2 - Como é que você descreveria a amizade deles aqui? Que frases ou pistas, nesta
passagem, demonstram a força do seu relacionamento?
3 - Qual é a amabilidade que Jônatas demonstra a Davi? Que amabilidade Davi

demonstra a Jônatas?
4 - O que nós aprendemos sobre amabilidade no exemplo dado aqui, por esses dois
amigos?
5 - Por que a amabilidade é tão importante para relacionamentos saudáveis?
6 – Ore sobre seus relacionamentos por um tempo. Existe alguém na sua vida para
quem você poderia demonstrar amabilidade? Tem um relacionamento que podia
crescer ou melhorar como resultado de amabilidade?
7 – O que, especificamente, você pode fazer para demonstrar a amabilidade de Deus?
Conclua seu tempo em oração, agradecendo a Deus pela Sua amabilidade para com
você. Passe um tempo agradecendo a Deus por seus amigos e a amabilidade deles.
“Aquele que semeia cortesia, colhe amizade, e aquele que planta amabilidade, coleta
amor.”
- São Basílio
DIA 5
Hoje, vamos passar um tempo refletindo sobre a prática da amabilidade e pedindo

que Deus nos dê discernimento. Nosso tempo será dividido em três etapas. Aquiete
seu coração e peça que Jesus retire qualquer distração da sua mente.
Parte 1:
Pense sobre o plano que você criou, no início da semana, para demonstrar
amabilidade através das suas palavras, serviço e generosidade.
Agora, responda a essas perguntas, anotando as respostas no seu caderno:
1 – Como você tem vivido seu plano? Seja específico com cada elemento.
2 – Se foi difícil – por quê? O que impediu você de cumprir?
3 – Quais oportunidades que Deus lhe deu para demonstrar amabilidade que
você nem planejou? Você aproveitou desses momentos? O que aconteceu?
4 – Quais ações/palavras de amabilidade foram demonstradas a você nessa

semana? Você se percebeu mais atento a esses atos/palavras de amabilidade
do que o normal?
Parte 2:
Leia Salmo 63.3, 3 vezes em voz alta, refletindo e ouvindo aquilo que Deus fala ao seu
coração.
Responda às seguintes perguntas sobre o Salmo 63.3 no seu caderno de
anotações:
1 – Até que ponto isso é a verdade da sua experiência e expressão de adoração?
2 – Escreva o que Deus está falando ao seu coração e sua mente.
Utilize a oração guia para orar e refletir na amabilidade de Deus para com você, a
amabilidade dos outros na sua vida e seu amor por eles.
Parte 3:
Se você ainda não tirou um tempo para memorizar o versículo dessa semana, passe um
tempo tentando decorá-lo no seu coração.
O que você acredita que esse versículo significa? Considere as reflexões bíblicas dos
outros dias desse devocional.
“Palavras amáveis podem ser curtas e fáceis de falar, mas seus ecos verdadeiramente
estão sem fim.”
- Madre Teresa
A amabilidade é um fruto do Espírito que vai além do dever; significa que você faz algo
que não precisa, mas escolhe fazer, e tudo isso sem expectativa de retorno algum. Na
Bíblia, muitas vezes, a amabilidade é associada à generosidade, e é uma qualidade
daqueles que adoram a Deus.
Ser amável não é apenas um ato, é seu caráter.

Amabilidade faz parte do caráter de Deus, e também percebemos esse caráter na
vida cotidiana de Jesus.
Amabilidade como Hábito de Vida.
Posso me considerar uma pessoa amável, mas será que na correria ou ocupação da
vida quando eu não quero ser interrompido, ainda lembro da amabilidade? Será
que estou disposto a deixar que minha vida seja interrompida a fim de ser amável
com alguém?
Como já foi falado, o fruto do Espírito não ocorre naturalmente, é algo espiritual, que
precisa ser cultivado e se tornar um hábito que se forma dentro de nosso caráter.
Como posso saber se a amabilidade já se tornou um hábito na minha vida?
Quando é mais natural dizer e fazer o que é amável do que o contrário;
Quando você não precisar parar, pensar e verificar todas as razões negativas
pessoais para você, antes de oferecer ajuda a alguém;
Quando você se sente verdadeiramente triste e deixa de fazer o que é amável ou
quando se comporta de um modo não amável com alguém.
Desculpas de não ser amável ou não aproveitar a oportunidade de ser amável:
Correria/Ocupado demais;
Não quero ser interrompido;
Desejo de me proteger;
Entrei em “modo avião” na vida, e, simplesmente, avanço.
Colossenses 3.17;23, desafia-nos a fazer para os outros como se fizéssemos para Cristo:
3.17 - “Tudo o que fizerem, seja em palavra ou em ação, façam-no em nome do
Senhor Jesus, dando por meio dele graças a Deus Pai.”
3.23 - “Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não
para os homens,”
Tudo o que fizerem...
Amabilidade abnegada é sinônimo de semelhança a Cristo, e como resultado, a

amabilidade atrai pessoas para Cristo.
Agora, reflita em tudo que você tem estudado nesse tempo sobre o quinto
fruto do Espírito, a amabilidade. Responda às seguintes perguntas, anotando
no seu caderno:
1 – Como Deus tem utilizado os versículos para memorização na sua vida

durante esse tempo? O que você tem aprendido durante esse tempo de
memorização?
sobre amabilidade?
4 – Ainda existem dúvidas para você sobre a amabilidade? Quais?
5 – Existe algo sobre esse estudo que você gostaria de conversar ou anotar durante
Bondade
BONDADE
“A Bondade de Deus: A perfeição do Seu caráter que Ele exerce para com Suas criaturas
de acordo com suas circunstâncias e relações variadas. Visto no geral, na sua
benevolência; como algo exercido com respeito às misérias das Suas criaturas, isso é
misericórdia, pena, compaixão, e no caso de pecadores impenitentes, paciência com
longânimo; como exercido na comunicação de favor para os desmerecidos, isso é
graça...
Bondade, no ser humano, não é uma qualidade meramente passiva, mas a preferência
deliberada do certo sobre o errado, a resistência firme e persistente de todo mal moral,
e o ato de escolher e seguir todo bom moral.”
- Easton, M. 1996, c1897. Easton's Bible dictionary.

Logos Research Systems, Inc.: Oak Harbor, WA
“Sei que a bondade e a fidelidade

“Ó Deus, de Quem toda bondade procede; me acompanharão todos os dias
Concede pela Sua inspiração que eu possa da minha vida, e voltarei à casa do
pensar aquelas coisas que estão certas, e Senhor enquanto eu viver.”
através da Sua guia misericordiosa possa Salmo 23.6
fazê-las; através de Jesus Cristo nosso
Senhor, Quem vive e reina com Você e o
Espírito Santo, um Deus para sempre e
sempre. Amém.”

DIA 1
Suas primeiras orações. Você lembra das suas primeiras experiências com oração ao
Senhor? Será que foi à mesa, agradecendo ao Senhor pela comida, ou uma oração
agradecendo ao Senhor por algo que você ganhou – um brinquedo que queria, seu
primeiro carro/moto, uma casa?
Agradecemos porque Ele nos deu algo bom. A comida é boa, o brinquedo foi bom, o
carro, a casa, etc. Muitas vezes, nossa primeira interação com Deus é de dizer que Ele
é bom, mesmo se não for nessas palavras. Nesse início, a bondade de Deus é muito
além da nossa compreensão, às vezes, ainda é.

1 – Com suas próprias palavras, escreva uma breve definição sobre a “bondade
de Deus”. O que significa dizer que Ele é bom?
2 – Você já duvidou da bondade de Deus?
Reflexão Bíblica:
Leia Salmo 69.16 e Salmo 45, refletindo nas palavras de Davi.

caderno:
1 – Lembrando a definição de bondade no início do estudo, alguém pode

considerar o Salmo 45 uma canção sobre a bondade de Deus. Faça uma lista de
10 coisas que esse Salmo fala sobre a bondade de Deus, usando a definição como
guia.
2 – De que maneiras essa lista sobre a bondade de Deus lhe encoraja?
3 – Como na sua vida, ou na vida das pessoas ao seu redor, você tem
experimentado ou testemunhado a bondade de Deus expressada nesse Salmo?
4 – Que perguntas sobre a bondade de Deus ainda permanecem na sua mente?
Conclua seu tempo com oração, utilizando o Salmo 45 como um guia para um
tempo de adoração a Deus. Também expresse para Deus suas perguntas e
qualquer confusão que ainda existam em seu coração sobre a bondade dEle.
“Sim, Deus é bom! Sim, o amor fiel de Deus dura para sempre!”
2 Crônicas 7.3b
DIA 2
Quando é difícil acreditar que Deus é bom.
Têm muitas canções que entoamos na igreja que falam da bondade de Deus. Uma
delas, tem letra assim, “Deus é tão bom, Deus é tão bom, Deus é tão bom....Ele é bom
pra mim.”
Uma outra canção fala assim, “Pois tu és bom, bom, ohhhhh, tu és bom, bom, ohhhhhh,
tu és bom!”
Esta proclamação da bondade de Deus não é o que preocupa as pessoas, muitos já

estão convencidos da bondade de Deus. A dificuldade é em acreditar que essa bondade
está direcionada a “mim”. Deus é bom, mas será que Ele vai ser bom comigo?
O que acontece quando o carro fica no prego, as finanças ficam apertadas, ou um
amigo ganha aquilo que tenho orado por tanto tempo? Será que começo a duvidar se a
bondade de Deus está para todos, menos eu? Mas quando paro por um minuto, e olho
além de mim mesmo, percebo que estes pensamentos são mentiras, que preciso
combater com a verdade.
Agora, passe um tempo refletindo em espírito de oração na seguinte pergunta,

Você já passou por uma situação que o levou a questionar a bondade de Deus
para você mesmo? O que aconteceu?
Reflexão Bíblica:
Nessa passagem, o rei Davi está expressando sua confiança na bondade de Deus,
em meio a um tempo bem difícil na sua vida. Ele foi ungido rei sobre Israel, mas
ainda está esperando para Deus o colocar no lugar como rei. Saul, o rei presente,
quer acabar com ele. No início de Salmos 52, está sendo descrito que Davi foi traído
e o local de seu esconderijo foi passado ao Rei Saul.
Agora, leia o Salmo 52, e depois de ler, reflita na passagem e responda às
seguintes perguntas no seu caderno de anotações:
1 – Qual é a convicção de Davi do que vai acontecer com o homem que o traiu?
Faça uma lista.
2 – Qual é a base da confiança de Davi no fato de que Deus vai cuidar daqueles
que são maus?
3 – De quais maneiras Davi proclama sua confiança em Deus?
4 – Reescreva o versículo 8 com suas próprias palavras.
5 – Onde muitos começam a duvidar da bondade de Deus, nas tribulações;

Davi utiliza a bondade de Deus como a base da sua confiança e esperança
nessa situação. Como é que isso lhe ajuda, desafiando ou encorajando você na
sua situação?
Conclua seu tempo em oração. Peça para Deus aumentar sua confiança na Sua
bondade e na bondade do Seu nome.
“Deem graças ao Senhor porque ele é bom; o seu amor dura para sempre.”
Salmos 118.1
DIA 3
“Deus tem sido tão bom para mim esses dias!”

Você já ouviu essas palavras? Pastores e ministros escutam essa frase constantemente!
Quando alguém recebe um novo emprego, um aumento no salário, um carro novo, um
novo namorado(a), quando seu chefe está feliz com ele(a), sua família está bem, seus
planos são bem sucedidos, ganham aquilo que queriam, recuperam-se de uma doença
ou escapam de uma calamidade.
Mas esses mesmos pastores e ministros quase nunca escutam alguém declarar a
bondade de Deus quando perdem seu emprego, machucam-se, passam por lutas nos
seus relacionamentos, são deixados por namorado(a) ou passam por um acidente de
carro.
Será que não estamos relegando Deus a ser bom para nós quando as coisas boas
acontecem? E ao contrário, temos a tendência de culpá-lo quando as coisas “ruins”
estão acontecendo (ou, pelo menos, deixamos Deus fora da situação)?
A pergunta nos incomodando então é, se Deus pode ser bom, mesmo quando as
coisas ruins estão acontecendo.

1 – Quais coisas boas estão acontecendo na sua vida nesses dias ou no seu
passado? Até que grau você tem atribuído essas coisas a Deus?
2 – Quais coisas difíceis estão acontecendo ou têm acontecido na sua vida?

Como você tem refletido ou pensado sobre o papel de Deus nessas coisas?
Explique.
Reflexão Bíblica:
A Vida de José
José é um dos grandes pais da nossa fé. Ele era filho de Jacó e bisneto de Abraão (Gn.
30.24). José teve uma vida bem interessante: grande, em muitas maneiras, mas difícil e
pesada.
José era o favorito dos 12 filhos de Jacó, e como você pode imaginar, seus irmãos não
estavam muito alegres com isso. Não ajudou que José, ainda menino, tenha sonhando
que feixes de trigo se ajoelhariam a ele. Seus irmãos se irritaram quando ele contou o
sonho, ao mesmo tempo vestido de um casaco colorido que foi um presente do seu pai,
e um símbolo de que ele tinha a posição de “filho preferido” (Gn. 37.3-8).
Então, os irmãos de José fizeram um plano para se livrar dele. Venderam-no como
escravo para um grupo de viajantes e falaram para seu pai que José tinha morrido (Gn.
37.18-34). José foi levado para o Egito e vendido mais uma vez, dessa vez, para um
homem chamado, Potifar (Gn. 37.36). José, de alguma forma, consegue fazer seu melhor
numa situação tão difícil, tanto por si mesmo e para seu mestre. Potifar percebe que
tem algo especial em José e seu Deus, e então decide colocá-lo sobre a administração
de toda a sua casa. Infelizmente, a esposa de Potifar está incuravelmente atraída por
José e constantemente, tenta levá-lo para a cama dela. José recusa todas as vezes, e a
esposa de Potifar, agora, com raiva porque ele não a quer, acusa-o de assaltá-la. Como
resultado, ele está sendo colocado na prisão (Gn. 39.1-20).
De novo, José continua fazendo o bem e com o tempo se torna o gerente da prisão.
Durante seu tempo preso, ele ganha a reputação por ser eficaz na interpretação de
sonhos. Depois de anos, acontece que o Faraó do Egito está tendo um sonho
perturbador e ele chama José para interpretá-lo. Sua interpretação, inspirada por Deus,
demonstra ser confiável. José, depois de um tempo, é colocado como o gerente de
todos os recursos da nação – sendo o segundo em comando, abaixo, somente de Faraó
(Gn. 39.20b;41.43).
Mais tarde, o Oriente Médio luta contra uma grande fome e a família de José vem ao
Egito para buscar ajuda. José, com muita sabedoria, gerenciou os recursos do Egito e
efetivamente, provou para a nação durante esse tempo o quanto era capaz de
administrá-la. Os irmãos de José pediram a ajuda dele sem saber quem ele era (Gn.
42.6-17).
Agora, isso é uma vida de grandes montanhas e vales. Na profissão dele, José é uma
“super estrela”. Tudo que ele toca, pela misericórdia de Deus, floresce. Ele é
verdadeiramente abençoado. Mas, o resto da sua vida está muito, muito difícil. Ele está
sendo odiado pelos seus próprios irmãos; vendido como escravo; separado da sua
cultura e de seu país; de seu pai e sua fé; acusado falsamente; e preso indevidamente.
Agora, responda às seguintes perguntas, anotando suas respostas no seu
caderno:
1 – De que maneiras você se identifica com a história de José?
2 – O que chama a sua atenção sobre a vida de José e sua resposta à vida?
3 – Como você tem respondido às partes mais difíceis da sua vida? Como você tem
respondido às vitórias, alegrias e sucessos? Como você tem sentido o papel de Deus em
cada uma dessas áreas? Por quê?
4 – Gênesis 50.19-21 proporciona a única interpretação de José sobre os eventos na

sua vida. Na resposta que ele dá para seus irmãos quando descobrem quem ele é, ele
fala o seguinte: José, porém, lhes disse: "Não tenham medo. Estaria eu no lugar de
Deus?
Vocês planejaram o mal contra mim, mas Deus o tornou em bem, para que hoje fosse
preservada a vida de muitos. Por isso, não tenham medo. Eu sustentarei vocês e seus
filhos". E, assim, tranquilizou-os e lhes falou, amavelmente.”
5 – Por que você acredita que José confiou tanto em Deus nesse momento da sua vida,
que ele conseguiu abrir mão dos direitos da sua própria vida?
6 – Às vezes, somente percebemos a bondade que Deus está fazendo, na retrospectiva

da nossa vida. Você consegue pensar em uma experiência na sua própria vida em que
isso foi verdade?
Conclua seu tempo hoje, pedindo para Deus lhe ajudar a perseverar nos tempos
difíceis, confiando em Sua bondade, com a esperança de que Ele tem um plano para
você.
“Apesar disso, esta certeza eu tenho: viverei até ver a bondade do Senhor na terra.
Espere no Senhor. Seja forte! Coragem! Espere no Senhor.”
- Salmos 27.13,14
DIA 4
Reflexões Sobre Bondade:
Hoje, passe um tempo lendo os seguintes versículos. Antes de iniciar, ore, pedindo
para Deus lhe ajudar a ouvir e entender a Sua palavra. Preste atenção naquilo que
Deus fala ao seu coração.

Miqueias 6.8; Mateus 12.35;
Marcos 10.17,18; Mateus 7.15-20;
Lucas 6.45; Romanos 5.7.
Romanos 3.10-12;
Depois de ler os versículos, se não memorizou ainda o versículo para essa semana,
passe um tempo focado nesse versículo a fim de memorizá-lo.

caderno:
1 – O que chama sua atenção enquanto você lê e ora?
2 – Faça uma lista curta sobre aquilo que você aprendeu sobre você mesmo
e sobre Deus nesses versículos.
3 – Quais encorajamentos você recebeu desses versículos? Quais desafios

ou preocupações?
4 – Passe um tempo refletindo no seguinte versículo: “Meu Deus, tu és

bondoso e perdoador, Senhor, rico em graça para com todos os que te
invocam (Salmos 86.5).
5 – De que maneiras a bondade de Deus é necessária, na realidade, em

relação aos homens e mulheres?
Conclua seu tempo em oração, utilizando a oração guia para iniciar sua conversa
com Deus.
“Cada um de nós, um dia, vai ser julgado por nossa medida de vida – não por nossa
medida de viver; por nossa medida de generosidade – não por nossa medida de
riqueza; por nossa bondade simples – não por nossa aparente grandeza.”
- William Arthur Ward
DIA 5
A Bondade Humana versus A Bondade de Deus
É muito comum num funeral, tentar falar sobre a pessoa que partiu. Pode ser meio
estranho e confuso. Essa é uma das razões pelas quais os funerais são tão difíceis
para nós. Mas você já percebeu que o que é mais falado num funeral é sobre
bondade? “Ela viveu uma vida boa”. Isso é algo, que muitas vezes, falamos para
confortar nós mesmos. De alguma forma, a bondade da vida faz menos duro, o final
dessa vida. Mas o que é uma vida boa? O que faz a vida boa? O que será que Deus
pensa?
“Ela foi uma mulher boa,” nós falamos. Resumimos a vida no final e sentimos que
precisamos declarar seu valor. Muitas vezes, nós chamamos as pessoas de boas
porque parece que significa mais, que apenas dizer “amável”, ou rico, ou um
Flamenguista. Existe uma qualidade que estimamos em ser “bom”. Porém, mais uma
vez, o que faz uma pessoa ser boa? O que será que Deus pensa?
Finalmente, em nossa confusão em relação à morte, às vezes, nos encontramos

exclamando: “mas ele foi um homem tão bom!” Nossos cérebros e medos não
conseguem encontrar sentido em como essa “coisa ruim” aconteceu com essa
“pessoa boa”. Mais uma vez, encontramos essas perguntas: Quem é bom, e o que
isso tem a ver com coisas boas ou ruins que acontecem? O que será que Deus
pensa?
Em Marcos 10.18, Jesus disse que “Ninguém é bom, a não ser um, que é Deus.”
Em Romanos 3.12, Paulo fala que “não há ninguém que faça o bem, não há nem um
sequer.”
E mesmo assim, um dos frutos do Espírito é a bondade, e as Escrituras estão cheias

de afirmações sobre homens e mulheres bons. Como é que o fruto de bondade é
expresso em nossas vidas? Como isso aparece para homens e mulheres que não são
naturalmente bons?
Pense sobre isso.

1 – Quem você descreveria como uma pessoa boa? Por quê?
2 – O que, na sua opinião, faz um homem ou uma mulher bons?
Lembremos a definição de bondade em homens e mulheres:

Bondade (no ser humano), não é uma qualidade meramente passiva, mas a preferência
deliberada do certo sobre o errado, a resistência firme e persistente de todo mal moral,
e o ato de escolher e seguir todo bom moral.
- Easton, M. 1996, c1897. Easton's Bible dictionary.
Logos Research Systems, Inc.: Oak Harbor, WA
Depois de refletir nesta definição, passe um tempo em oração e responda às

seguintes perguntas no seu caderno de anotações:
1 – Pensando na definição acima, como aparentaria para as pessoas se

manifestassem esse fruto do Espírito de forma prática no seu cotidiano?
2 – Agora, o que você diria que faz uma pessoa boa, de acordo com as passagens das
Escrituras?
3 – Passe um tempo orando e peça para Deus lhe ajudar a pensar em algumas
maneiras pelas quais você pode buscar a bondade ou fazer o bem na sua vida.
Reflexão Bíblica:
Leia as seguintes passagens, em voz alta: Efésios 5.8-11 e Gálatas 6.7-10

caderno:
1 – Leia a passagem em Efésios, de novo, e resuma ou delineie o que Paulo está

dizendo. Qual é o seu ponto principal?
2 – Qual é o papel da bondade nessa passagem? Como você definiria “bondade” de

acordo com a palavra utilizada aqui, por Paulo?
3 – Leia a passagem em Gálatas, de novo, e resuma ou delineie o que Paulo está

dizendo. Qual é o seu ponto principal?
4 – Qual é o papel da bondade nessa passagem? Como você definiria “bondade” ou

“bom” de acordo com a palavra utilizada aqui, por Paulo?
“Faça todo o bem que você puder. Em todas as formas que puder. Em todas as
maneiras que puder. Em todos os lugares que puder. Em todos os tempos que puder.
Para todas as pessoas que puder. Por quanto você puder.”
- John Wesley
Bondade e Amabilidade estão lado ao lado como fruto do Espírito e têm muito em
comum. A Bíblia associa generosidade a ambas, mas o cerne da bondade é a
integridade (A ausência de qualquer tipo de malícia ou engano. Não tem dissimulação. É
o que parece ser.) Suas palavras e comportamentos externos correspondem ao que há
em seu interior. Bondade faz o que é correto. Está próxima ao que significa “puro de
coração”. A bondade cumpre seus compromissos.
Quando associamos “bom” a um título ou função, queremos dizer que a pessoa não é
apenas boa naquilo que faz (competente), mas sabe ir além dos limites restritos daquilo
que sua função exige e age com graça e generosidade de espírito conforme a “bondade
de seu coração”.
A fonte de toda bondade é Deus. Deus é bom.

Ele é generoso, confiável, sem engano, sem desonestidade; uma rocha sólida nas
Suas ações e em Seu caráter.
Deus é bom e Ele faz o bem.
Deus pode prevalecer sobre o mal (Gn. 50.20).
O mal é mal, mas a bondade de Deus é soberana e Deus tem poder de produzir
bons resultados a partir do mal que as pessoas praticam e pretendem.
A prática do bem como parte essencial da vida cristã.

Sermão do Monte.
As boas obras não são a fonte da nossa salvação, mas a bondade reflete a natureza
e a verdade do evangelho.
Bondade reflete a dinâmica entre a cruz e a ressurreição.

Romanos 12.21, expressa exatamente o que Deus fez na cruz.
Ali, a bondade de Deus venceu todo o mal humano e satânico na criação ao tomá-lo
sobre si na pessoa de Jesus.
A cruz é a expressão suprema da bondade de Deus, e a ressurreição provou sua
vitória.
A Bondade vence o Mal!!

Esse é o cerne do Evangelho.
Quando enfrentamos o mal, no mundo, com amabilidade e bondade, não apenas
produzimos o fruto sobrenatural do Espírito de Deus em nós, mas também, vivemos
no poder da cruz e da ressurreição e antevemos a vitória final da bondade de Deus
sobre todo mal no universo.
De fato, aplicamos essa vitória da cruz e a ressurreição quando praticamos a
bondade.
Agora, reflita em tudo que você tem estudado nesse tempo sobre o sexto fruto
do Espírito, a bondade. Responda às seguintes perguntas, anotando no seu
caderno:
1 – Passe um tempo refletindo em cada dia desse estudo. Faça uma anotação
sobre algo que você aprendeu cada dia.
2 – Como Deus tem utilizado os versículos para memorização na sua vida durante esse
tempo? O que você tem aprendido durante esse tempo de memorização?
sobre bondade?
4 – Ainda existem perguntas para você sobre a bondade? Quais?
Fidelidade
FIDELIDADE
O Que é Fidelidade?
Ser “fiel” significa ser confiável e fidedigno. A pessoa fiel é honesta e íntegra, alguém em
quem podemos confiar. E é de exercitar esse tipo de comportamento confiável durante
um longo tempo.
Características de Fidelidade:
Uma pessoa de palavra;
Alguém que cumpre suas promessas;
Alguém que não trapaceará ou enganará;
Que não precisa verificar se está fazendo o que deve;
Alguém que é rotineiramente confiável em diversos aspectos e circunstâncias.
Fidelidade significa que há alguém que você pode confiar em todo tempo.
“Apeguemo-nos com firmeza à

“Pai Celeste, em Vós eu movo e tenho meu esperança que professamos, pois
ser: Eu oro com humildade a vós para me aquele que prometeu é fiel.”
guiar e me governar pelo Seu Espírito Santo, Hebreus 10.23
em todas as preocupações e ocupações da
minha vida para que eu não esqueça de Vós,
mas que eu possa lembrar que estou para
sempre andando na Sua vista; através de
Jesus Cristo, meu Senhor. Amém.”

DIA 1
Reflexão Bíblica:
Hoje, passe um tempo lendo os seguintes versículos. Ore, antes de iniciar enquanto
você lê, pedindo para Deus lhe ajudar a ouvir e entender a Sua palavra. Preste
atenção naquilo que Deus fala ao seu coração.
Deuteronômio 7.9; Deuteronômio 32.4; Salmos 25.10; Salmos 33.4;

Salmos 145.13; Salmos 57.10; Salmos 91.4; Salmos 115.1;
Salmos 117.2; Provérbios 3.3; Provérbios 14.22; Provérbios 16.6;
Lamentações 3.22-24; Hebreus 2.17; 1 João 1.9;
caderno:
1 – O que você aprendeu sobre fidelidade nos versículos acima? Como é descrita
a fidelidade e quais são seus atributos?
2 – No geral, o que esses versículos nos falam sobre fidelidade?
3 – Quais outras características do caráter de Deus que nós lemos em conexão

com a Sua fidelidade? O que você acredita que é a relação entre esses atributos
de Deus e Sua fidelidade?
4 – Como é que essas passagens descrevem os benefícios da fidelidade de Deus

para aqueles que creem?
5 – Qual encorajamento você recebe lendo os versículos acima? Por que isso é
especificamente significante para você agora?
Conclua seu tempo hoje, orando e agradecendo a Deus por Sua fidelidade,
utilizando um ou dois dos versículos que você leu como base da sua oração e
agradecimento.
“Conceda-me, eu te suplico, Ó Deus misericordioso, prudentemente estudar,
justamente para entender e perfeitamente para cumprir aquilo que é agradável a Ti,
ao louvor e glória do Teu nome. Amém.”
Tomás Aquino
DIA 2
O tempo de 2019-2020 foi um dos tempos mais difíceis da minha vida. Iniciou normal,
mas logo experimentei perda após perdas e muitas mudanças naquilo que conheci
como minha família. Não era mais a mesma, e nunca seria. Minha mãe estava há quase
8 anos lutando contra um câncer incurável. Passei muitos anos indo e voltando entre o
Brasil e os Estados Unidos. Era uma realidade inevitável, sem um milagre de Deus. No
meio dessas viagens, perdemos um jovem da nossa igreja, alguém que amávamos
muito e assistimos crescer. A dor foi profunda. Pouco eu conhecia, mas isso era apenas
o início de uma jornada de dor profunda que ia se estender por meses. Poucos meses
depois, sem expectativa, perdi minha avó materna. Tive o privilégio de estar e orar com
ela antes de falecer. Mesmo assim, foi uma dor tremenda. Cresci numa família
extremamente unida, e meus avós faziam parte do meu dia a dia, durante todos os
anos que morei na minha cidade natal. Depois de sair de casa, casar, e mudar de país,
mantivemos contato e sempre nos reuníamos quando eu estava nos Estados Unidos.
Cinco semanas depois, que minha mãe viu a sua mãe falecer, ela também se foi.
Confesso que nessas horas, não entendi por que o Senhor decidiu levar as duas dessa
forma e tão rápido, uma depois da outra. Um mês depois do falecimento da minha mãe,
vi que meu pai não estava bem de saúde e uma série de coisas aconteceram que trouxe
um estresse e uma preocupação enormes.
Menos de seis meses depois da morte da minha avó, meu avô casou de novo, e isso foi
bem difícil para mim e o restante da nossa família. Não entendi como ele podia fazer
algo tão rápido, depois da morte da minha avó. Ele casou de novo e se mudou para
uma outra cidade, o que foi ainda mais difícil para a família.
Sete meses depois da morte da minha avó materna, minha avó paterna também
faleceu. Meu pai perdeu sua esposa e mãe em seis meses. Tão difícil de entender...
Mesmo sabendo que Deus estava ali conosco em tudo isso, as perguntas ecoam na sua
mente, os questionamentos, às vezes, dominam seu coração. Não faz sentido. Por quê?
Menos de um mês depois do falecimento da minha avó paterna, meu pai precisava de
uma cirurgia no cérebro. Deus tinha movido o coração do meu irmão mais novo para se
mudar e voltar para nossa cidade natal e morar com meu pai, depois que minha mãe
faleceu. Então ele estava lá para ajudar na recuperação dele. Duas semanas depois da
cirurgia, os Estados Unidos e Brasil foram atingidos pela pandemia da COVID-19, e
todos ficaram em isolamento.
Portanto, com a COVID-19, perdemos alguns amigos e vimos pessoas que amávamos
adoecerem. A COVID-19 me ensinou sobre a fidelidade de Deus de forma que não
posso negar.
Foi a fidelidade de Deus em levar minha mãe e minha avó materna antes da pandemia,
pois as duas recebiam enfermeiros e profissionais da saúde nas suas casas, várias
vezes por semana, e precisavam ir ao médico e hospital regularmente. Isso teria
colocado elas, meu pai e meu avô em risco de contrair a COVID.
Foi a fidelidade de Deus que levou meu irmão a deixar seu emprego e vida num outro
estado, para ficar com meu pai antes da COVID, para que ele não estivesse sozinho
durante a pandemia.
Foi a fidelidade de Deus que meu avô casou antes da COVID para que ele não ficasse
sozinho em casa, sem poder receber visitas.
Foi a fidelidade de Deus em levar minha avó paterna, antes da COVID-19, porque ela
morava num asilo devido ao mal de Alzheimer e não poderia receber visitas e podia ter
pegado a COVID .
Foi a fidelidade de Deus que meu pai conseguiu fazer a cirurgia antes da COVID para ter
o tempo de recuperação em casa.
Eu confesso que as coisas que questionavam Deus e trouxeram uma dor insuportável,
agora, me fazem enxergar como é a fidelidade de Deus na minha vida e da minha
família. Isso retira a dor? Não. Ainda existem muitos momentos em que a dor toma
conta e parece que vai partir meu coração, mas ao mesmo tempo, sou grata a Ele
porque sabe melhor do que eu. O Senhor sempre enxerga o plano completo, a pintura
grande, do início até o final. Ele sempre esteve comigo, em cada momento. Ele estava
cuidando da minha família, mesmo quando não entendia os cuidados dEle. Por isso,
posso confiar nEle, porque Ele é o exemplo de fidelidade.

1 – O que lhe faz questionar a fidelidade de Deus – se tiver algo?
2 – Como é que você tem lidado com essas dúvidas?
Reflexão Bíblica:
Hoje, leia Salmos 89.1-37, bem devagar, em espírito de oração. Note que o povo de
Deus está exilado da sua terra, e Jerusalém foi destruída. Eles estão lutando com as
promessas de Deus – a aliança que Ele fez com Davi (para mais informações, leia 2
Sm. 7.12-16).
caderno:
1 – Essa passagem é bem longa, então é bom dividi-la em seções mais fáceis
de digerir. Releia os versículos 1 ao 7. Podemos dizer que isso é a introdução
ao salmo? Com que o salmista está preocupado nesses versículos?
Quantas vezes ele usa a palavra fidelidade nesses versículos?
2 – Agora, releia os versículos 8 ao 18. Se o versículo 8 é a introdução dessa seção

de versículos, do que eles falam? O que são os atributos de Deus mencionados aqui?
3 – Agora, releia a última seção, versículos 19 ao 37. Por que quase toda essa porção
está escrita entre aspas? Quem está falando?
4 – Volte e faça um círculo na palavra “fidelidade” e em qualquer referência ao

tempo. O que você percebe?
5 – Como que a fidelidade de Deus está descrita nessa passagem?
6 - Que evidências existem de que a fidelidade de Deus a Sua aliança é:

a – Eterna;
b – Incondicional;
c – Permanente?
7 – Dado à situação dos Israelitas, por que cantar esse cântico (salmo) seria algo
benéfico ou encorajador? (Anotando 2.Sm. 7)
8 – Quais das promessas nesses versículos que você pode afirmar por você mesmo
hoje? Como essas promessas podem ser encorajadoras para as situações
relacionais, emocionais, financeiras, ou de trabalho que você se encontra hoje?
Conclua seu tempo em oração. Considere, escrevendo uma oração ou uma série de
palavras vindas desse Salmo sobre a fidelidade de Deus que lhe encorajam hoje.
“Grande é a tua fidelidade, ó Deus, meu Pai; Não há sombra de mudança contigo;
Tu não mudas, tua compaixão, elas não falham; Como tens sido, Tu para sempre
serás.
Grande é a tua fidelidade! Grande é a tua fidelidade!

Manhã pela manhã as misericórdias novas eu vejo.
Tudo que eu precisei Tua mão tem prestado;
Grande é a tua fidelidade, Senhor, a mim!”
Thomas Chisholm
DIA 3
Leia esta história pessoal do Brian Wallace, “As Coisas Pequenas”.
Você já perdeu um emprego? Eu já perdi. Estava no primeiro ano de escola e era

minha semana para ser o líder da fileira das crianças da minha sala. Era uma posição
prestigiada e cobiçada. Eu me diverti muito: a frente da fila, o primeiro para chegar ao
refeitório, primeiro no playground. Estava aproveitando! Quero que todos saibam: eu
levei nossa turma ao seu destino, sem dúvidas. Mas, às vezes, eu corria na frente,
rápido demais. Às vezes, falava o tempo todo. E, às vezes, eu não conseguia tirar
minhas mãos dos meus “próximos”.
Eu fui demitido.
A dificuldade não era se eu conseguia fazer o trabalho, mas de prestar atenção em

todas as pequenas regras no decorrer do dia. Trabalhos são assim. Existe uma tarefa
primária, e depois têm regras ou expectativas que fazem parte do todo – as coisas
pequenas.
Aparecer na hora certa, cumprir prazos, ser honesto, não ser abusivo nas folgas,
manter o profissionalismo na aparência, etc. Isso tudo faz parte das coisas pequenas
num trabalho ou emprego. Quase nunca faz parte da descrição primária de um
emprego. Mas manter fidelidade nas coisas pequenas pode abrir o caminho para que
as coisas grandes sejam feitas. E a falta de fidelidade nas coisas pequenas também
pode levar você a ser demitido.

1 – Você consegue listar algumas “coisas pequenas” na sua vida cotidiana?

(Podem ser coisas que tenham a ver com relacionamentos, vida de oração,
família, trabalho, seu lar, etc.)
2 – Já existiu um tempo na sua vida em que você experimentou as

consequências da falta de fidelidade nas coisas pequenas?
Reflexão Bíblica:
Hoje, leia Lucas 12.35-46, duas ou três vezes. Depois de ler, reflita nas seguintes
perguntas, respondendo a cada uma num caderno:
1 – Em Lucas 12, Jesus utiliza duas analogias, resuma brevemente, as duas

com suas próprias palavras.
2 – O que é o comum nas duas histórias?
3 – Quais são as diferenças nas duas analogias?
4 - Listar a consequência em não ser fiel em obedecer às ordens do mestre.
5 – Quais são os resultados de fidelidade de acordo com essas parábolas?
6 – Depois, em Lucas 16.10-12, Jesus fala certas palavras que aparecem num
comentário sobre a passagem de Lucas 12. Em quais maneiras são assim?
7 – Você pode dar um exemplo desse princípio, em Lucas 16, trabalhando na sua vida?
8 – No início do estudo de hoje, foi pedido que você listasse coisas pequenas na sua
vida cotidiana em que você precisa ser fiel. Quais benefícios teria sua vida se você
começar a ser fiel nessas coisas?
Conclua seu tempo em oração sobre a lista que você fez, pedindo que Deus lhe ajude
a crescer em fidelidade a Ele e às coisas pequenas na vida.
“Grandes oportunidades para servir Deus raramente

se apresentam sozinhas, mas as pequenas são frequentes.”
- Francis de Sales
“Está melhor ser fiel que famoso.”

- Theodore Roosevelt
DIA 4
Leia esta história pessoal do Brian Wallace, “Promessas”.
Quando eu casei, fiz um montão de promessas. Perguntaram-nos: - “Você vai amar,

honrar, e cuidar?”. Eu falei, “Sim!”, e graças a Deus, Lisa respondeu o mesmo. E essas
promessas foram de longo alcance. Com meu “sim”, eu prometi dar tudo que eu tenho
ao nosso casamento, inclusive meu tempo, energia, dinheiro e emoções. Prometi
fidelidade a Lisa, emocional e fisicamente, dando meu corpo e coração somente a ela,
“enquanto nós dois vivermos”. Lisa fez a mesma afirmação.
Agora, uma coisa é estar diante de todos meus amigos, Jesus e minha futura esposa e
prometer ser fiel. A outra, é ser fiel a essa promessa.
Falta de cumprimento às promessas parece ser uma epidemia em nossa sociedade.

Pessoas saem de casamentos facilmente, devido a coisas pequenas. Atletas
profissionais “resistem” dos treinos para forçar renegociações dos seus contratos.
Pode ser que isso explique o porquê de eu estar assustado recentemente, com uma
mulher que levou suas promessas de fidelidade muito a sério. Nós tínhamos oferecido
uma posição para ela, na nossa igreja, que ia requerer que ela deixasse seu emprego
de meio horário onde trabalhava. A posição que nós estávamos oferecendo era de
tempo integral e pagava quase o triplo daquilo que ela recebia. Mas ela não queria
deixar seu outro emprego. “Eu quero muito trabalhar para vocês, mas eu assinei um
contrato e acredito que integridade significa que devo honrar esse contrato, mesmo se
significar que não posso aceitar o trabalho com vocês”.

1 – Quais são as promessas que você fez na sua vida (contratos, alianças,
relacionamentos, compromissos voluntários, etc.) ?
2 – Você já foi tentado em quebrar ou já quebrou uma promessa? Dê um exemplo.

Reflexão Bíblica:
O Juramento de Davi para Saul:

Saul foi o primeiro rei do povo de Deus, mas ele foi desobediente às ordens de Deus.
Como resultado, Davi foi ungido o próximo rei. O problema foi que Saul ainda estava
lá e várias vezes tentou tirar a vida de Davi. Mas Davi “recusou levantar sua mão
contra o ungido do Senhor”, Saul. Davi foi fiel em honrar seu rei, como é visto nesse
exemplo. Uma vez Davi e seus amigos estavam se escondendo (de Saul) numa
caverna, quando Saul entrou, sem perceber a presença deles. Agora, era a
oportunidade perfeita para tirar a vida de Saul. Mas Davi recusou-se. Ele cortou um
pedaço do manto de Saul e mostrou para ele como prova de que não ia levantar
uma mão contra ele. A resposta de Saul se encontra em 1 Samuel 24.
Leia, duas vezes 1 Samuel 24.19-22
A diferença entre um juramento e uma promessa:

No Novo Testamento, Jesus proíbe juramentos (Mateus 5.33-37). Ele não estava
dizendo que alguém não podia fazer uma promessa. Fazer um juramento na cultura
de Jesus, significava que você precisava apresentar a prova da verdade da sua
palavra. “Deus geralmente, está invocado como o fiador do juramento, com a
expectativa de que um juramento quebrado ou falso será punido”. Ser fiel a sua
promessa simplesmente, significa que você faz aquilo que você falou que faria, sua
palavra sendo fortalecida, não por jurar a Deus, mas pela integridade das suas ações.
Isso significa, “seja o seu ‘sim’, ‘sim’; e o seu ‘não’, ‘não’”(Mt. 5.37).
caderno:
1 – Por que Saul pediu para Davi fazer essa promessa a ele?
2 – Qual foi a natureza da promessa que Davi fez para Saul? O que foi exatamente que
Davi prometeu?
3 – Agora, leia como Davi respondeu a essa promessa mais tarde na sua vida. Saul já
está morto, e o reino todo está nas mãos de Davi. 2 Samuel 9.1-7.
4 – Quando Mefibosete está diante do rei, Davi fala para ele não temer. Qual a razão
pela qual Mefibosete poderia temer Davi? Na sua opinião, qual foi a expectativa que
Mefibosete teve do que ia acontecer nesse dia?
5 – De que maneira Davi cumpre o juramento que ele fez a Saul?

6 – De que maneiras Davi leva além, seu juramento a Saul em relação a Mefibosete?
7 – Nessa história, o que você aprende sobre a natureza de guardar suas promessas? É
algo ativo ou passivo? Qual é o papel de tomar a iniciativa?
8 – Como é que essa história encoraja, desafia, ou traz convicção sobre o contexto das
promessas que você já fez na sua vida? Seja específico.
9 – Como você pode ser proativo ou tomar a iniciativa com as promessas que você já
fez?
Conclua seu tempo em oração, pedindo para o Senhor lhe dar coragem e fidelidade.
DIA 5
No final da sua vida, Paulo escreve uma carta para um querido amigo e parceiro. Num
momento, ele reflete no seu ministério, o seu passado e escreve, "Eu combati o bom
combate, terminei a corrida, guardei a fé." (2 Timóteo 4.7)
Leia esta história pessoal do Brian Wallace, "Conseguir".
Quando estava na década dos meus 20 anos, essa declaração tinha muito pouco
impacto na minha vida. Não parecia que “conseguir” até o final era algo muito
importante. Isso me lembrava daqueles prêmios que pessoas recebiam por chegar
aos cem anos de vida. Será que isso é uma realização ou apenas boa sorte e boa
saúde?
Minha perspectiva começou a mudar depois que corri a minha primeira maratona.
Correr 26,2 milhas me ensinou que terminar, simplesmente conseguindo chegar até
o fim, é mais sobre resistência, perseverança, e até caráter. Conseguir chegar ao fim
de uma maratona é uma realização. Eu nunca cheguei perto de ganhar uma
maratona, mas eu visto minhas camisas que mostram que “terminei” com orgulho.
Similarmente, os últimos 20 anos de ministério têm mudado minha perspectiva sobre

o fazer da obra de Deus e a caminhada com Cristo. Hoje aprecio o quão difícil que
isso pode ser. Não é que cada dia é difícil, como cada milha da maratona. Mas o
acúmulo de dores, feridas, perdas e ataques tomam conta. É triste pensar no número
de homens e mulheres que caíram ao lado do caminho ou desistiram da corrida.
Esses são amigos que uma vez brilharam forte com amor por Jesus e paixão pela
obra de Deus. Mas, para cada um, o combate foi difícil demais, a corrida longa
demais, e eles não conseguiram guardar a fé.
É por isso, que eu amo passar tempo com as pessoas mais idosas da nossa igreja.
Eles são homens e mulheres que têm feito mais do que apenas estar por aí por muito
tempo. Eles perseveraram, quase chegando no final da corrida dada para eles. Espero
que exista uma camisa bem legal que mostre que “terminaram”, para cada um deles.
1 – Você já fez algo que requeria perseverança e resistência? Como foi isso para você?
Reflexão Bíblica:
Leia as seguintes passagens duas vezes:
1 Coríntios 1.4-9; 1 Coríntios 10.12,13;

1 Tessalonicenses 5.23,24; 2 Tessalonicenses 3.1-3.
caderno:
1 – Qual foi o desafio ou situação encarados pelos Coríntios e Tessalonicenses

que Paulo trata em cada uma dessas passagens?
2 – De que maneiras cada uma dessas situações requerem fidelidade de nós?
3 – Quais são as coisas em comum que essas passagens têm?
4 – O que significa para Deus ser fiel?
5 – Como ajudaria a fidelidade de Deus em cada situação que Paulo trata nesses
versículos?
6 – Em quais dessas situações você se identifica pessoalmente, ou quais dessas criam o

maior desafio para você? Por quê? Seja específico.
7 – Que ajuda você precisa de Deus, e que encorajamento você pode ganhar da
verdade que “Deus é Fiel”?
Conclua seu tempo, orando sobre sua vida com Deus, seu desejo de permanecer sem
culpa, sua batalha com a tentação e aquilo que é mal. Peça a ajuda de Deus e lhe
agradeça por sua fidelidade.
Hebreus 11 nos mostra uma lista de pessoas fiéis ao Senhor, especificamente a vida de
Moisés. Moisés era um homem fiel ao Senhor e percebemos isso em duas áreas
específicas da vida dele:
1 – Ausência total de ciúme egoísta (Nm. 11.29);
2 – Ausência total de ambição egoísta (Nm. 14.10-19).
Ele não tinha ambição para construir um império para si mesmo.
Deus = Fidelidade
O Antigo Testamento descreve Deus como uma Rocha – alguém sólido, imóvel, forte.
A história de Israel mostra a fidelidade de Deus em cumprir Suas promessas.
Os Israelitas louvavam ao Senhor por Sua fidelidade porque sabiam que Ele ia
cumprir tudo que prometeu.
Fidelidade inclui lealdade e dedicação de todo o coração e por toda a sua vida.
Essa fidelidade nasce do amor e é sustentado por gratidão constante.
Fidelidade ao Senhor implica fidelidade à(ao):

Bíblia;
Evangelho;
Igreja;
Obra que Deus nos comissionou;
Missão de Deus no mundo;
Todos que participam conosco.
Fidelidade ao Senhor significa:

Saber em que você crê de fato;
Saber quem você ama de fato;
Saber com quem está comprometido acima de tudo;
Saber ao certo em função de que você deseja viver;
Saber ao certo pelo que está disposto a morrer.
Eugene Peterson descreveu fidelidade como "uma longa obediência na mesma direção".
No final da vida, nosso desejo deve ser de ouvir, "Muito bem, servo fiel..."
Agora, reflita em tudo que você tem estudado nesse tempo sobre o sétimo
fruto do Espírito, a fidelidade. Responda às seguintes perguntas, anotando no
seu caderno:
sobre fidelidade?
3 – Ainda existem perguntas para você sobre a fidelidade? Quais?
Mansidão
MANSIDÃO
No Antigo Testamento “mansidão” geralmente significa uma disposição humilde que se
submete a vontade divina. No Novo Testamento “mansidão” está associado ao amor,
tolerância, paciência, humildade e a habilidade de viver em paz, ou em outras palavras, a
capacidade de “evitar brigas”. ...Mansidão não retira a capacidade de estar indignado,
como foi demonstrado por Jesus e Paulo. Como uma graça ética na vida de um cristão,
“mansidão” pode ser descrito como a submissão humilde e flexível a vontade de Deus
que se reflete em humildade, paciência e tolerância aos outros, resultando até em
insultos e ferimentos como a forma de castigo ou treinamento de Deus.
- Ronald Fung, no NICNT The Epistle to the Galatians
Mansidão se encontra bem próxima a paciência no seu sentido. Mas se a paciência é a

capacidade de suportar hostilidade e crítica sem raiva, a mansidão é a capacidade de
suportar essas coisas sem agressão.
A mansidão se revela quando aprendo que a forma semelhante a Cristo de reagir a

conflitos e desavenças, rejeição, injustiça ou palavras ríspidas contra mim:
Não é com gritaria e autodefesa,
Não é com palavras ríspidas e agressões,
Não é com gestos e expressões faciais cheios de ira, e
Não é com hostilidade e provocação.
A mansidão reage com suavidade, controlando a língua e mantendo calma.
"Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro

Ó Deus, Quem criou maravilhosamente, e
no Senhor, que andeis de modo
mais ainda restaurou maravilhosamente, a
digno da vocação a que fostes
dignidade da natureza humana: Concede-me
chamados, com toda a humildade
que eu possa compartilhar na vida divina de
e mansidão, com longanimidade,
Quem se humilhou para participar na nossa
suportando-vos uns aos outros em
humanidade, Seu Filho Jesus Cristo; Que vive
amor, esforçando-vos
e reina com Você na união do Espírito Santo,
diligentemente por preservar a
um Deus, para sempre e sempre. Amém.
unidade do Espírito no vínculo da
paz;"
Efésios 4:1-3
DIA 1
Leia essa historia pessoal do Brian Wallace, “Não se Preocupe – Ele é Manso!”.
Eu amo os cachorros que conheço, mas cachorros desconhecidos têm a capacidade de

me dar grande medo. A esposa do meu primo tinha o maior cachorro que eu já
conhecia. Seu nome era “Bear” e ele era da raça Grande Pirineus, e ele era enorme. Sua
pata, de tamanho de um Volkswagen, parecia que tinha a força de um caminhão.
A primeira vez que conheci o “Bear”, ele veio correndo – quem sabe quantas toneladas
de peso estavam vindo na minha direção. Estava com medo. Não consegui me mover.
Somente lembro de ouvir meu primo dizer: “Não se preocupe, ele é o cachorro mais
manso do mundo”. Mas tarde, meu primo nos contou uma história fascinante de
quando “Bear” matou um coiote.
Você já percebeu como todos os donos de cachorros estão convencidos da mansidão

dos seus animais de estimação? E os que tem cachorros maiores ou com latidos mais
feroz estão mais convencidos. Recentemente estava correndo e um cachorro começou
a correr atrás de mim. Eu ouvi os gritos do dono dizendo, “Está tudo bem, ele é manso!
Ele é muito, muito manso!” Aquele cachorro tentou me morder!!
Mansidão é uma característica que temos a tendência de falar quando as coisas ou

pessoas são grandes. Existem os “gigantes mansos” com que trabalhamos, fazemos
compras e assistimos TV. Pode ser que a aparência de uma pessoa maior que o normal
simplesmente não utilizando seu poder para manipulação ou violência evoca um
sentimento de mansidão. Mas o que é “mansidão”?
Agora passe um tempo refletindo num espírito de oração nas seguintes

perguntas, respondendo no seu caderno:
1 – Quem que você conhece que você podia dizer que é manso?
2 – Quais características faz essa pessoa mansa?
3 – Como você define a palavra manso?
4 – Ler de novo a definição de mansidão na introdução do estudo.

Quais são as coisas iguais ou diferentes ao seu entendimento sobre mansidão?
Reflexão Bíblica:
Hoje ler Isaías 53:2-11 duas vezes em um espírito de oração.
Depois de ler, responda as seguintes perguntas no seu caderno:
1 – Do seu conhecimento de vida e morte, faça uma lista de coisas que

aconteceram a Jesus que foram profetizados nessa passagem.
2 – De acordo com essa passagem, qual foi o proposito em que essas coisas teriam
acontecido com Ele? Qual foi o efeito que isso tinha nos seguidores de Jesus?
3 – Quais analogias estão utilizadas para descrever como Jesus responde?
4 – Leia Mateus 27:12-14. Quais são as evidências nessa passagem que Jesus foi
obediente a vontade de Deus, aguentando tudo que aguentou?
5 – Baseado na nossa definição de mansidão nesse estudo, como é que Isaías 53

descreve ou modela a mansidão de Deus?
6 – Como parece para você seguir o modelo de mansidão de Jesus? Dar um ou dois
exemplos da sua vida real.
Conclua seu dia agradecendo e louvando Deus Pai pela vida de Jesus. Passe um
tempo refletindo nas maneiras em que você tem visto a mansidão de Jesus na sua
própria vida.
"Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei

descanso.
Tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de mim, pois sou manso e humilde de
coração, e vocês encontrarão descanso para as suas almas. Pois o meu jugo é suave e o
meu fardo é leve".
- Mateus 11:28-30
DIA 2
Leia essa história pessoal do Brian Wallace, “Como que Posso Impedi-los de.......”.
Estava com meu amigo Wendell Cornell. Estávamos no sétimo ano da escola, mas a
gente tinha ido para um jogo de basquete da escola do ensino médio. Logo ficamos
entediados e Wendell sugeriu que saíssemos de lá.
Fomos para o outro lado da rua para a loja “Bob’s Big Boy”, onde compramos uma
carteira de cigarro de uma máquina no hall da loja. Voltamos para a escola do ensino
médio e nos escondemos atrás do ginásio para fumar sem que ninguém pudesse ver.
Minha mãe e meu pai fumavam; eu os vi fumando minha vida inteira. Mas essa foi a
primeira vez que eu fumei. E, como garotos sábios do sétimo ano, eu e Wendell
fumamos a carteira inteira, em dez minutos.
Então você imagina o que aconteceu com meu interior. Meu pai veio para me dar
carona na hora marcada, e na volta para casa, meu rosto ficou três cores de verde. O
que foi pior é que era impossível ele não sentir o cheiro de cigarro em mim, mas mesmo
assim meu pai não falou nenhuma palavra. Eu tinha certeza que ele ia me fazer
perguntas, ficar chateado, gritar, ou me colocar de castigo para o resto da minha vida,
mas ele ficou em silêncio. Seu silêncio somente fez meu enjôo piorar.
Quando finalmente chegamos em casa, meu pai teve que me levantar do banco do
carro e me ajudar entrar na casa. Assim que cheguei na porta do banheiro, comecei a
vomitar. Meu pai não falou nenhuma palavra. Com silêncio e mansidão, ele me ajudou
me limpar, trocar minha roupa, e deitar na minha cama.
Eu não aguentei a culpa, vergonha e o desejo de pedir perdão do meu pai. Eu falei
imediatamente, “Pai, quando eu crescer e tiver meus próprios filhos, como é que vou
impedi-los de fumar cigarro e coisas assim?” Meu pai sorriu, e falou: “Eu te amo meu
filho”.
Ele não respondeu a minha pergunta, mas ele demonstrou que ele conhecia meu
coração. Sua mansidão diante do meu erro foi mais poderosa de que qualquer forma
de disciplina dura.
Agora passe um tempo refletindo num espírito de oração a seguinte pergunta,
1 – Descreva um momento em que você foi tratado com mansidão numa

situação difícil ou vergonhosa.
Reflexão Bíblica:
Agora leia a passagem de Isaías 42:1-8 e responda as seguintes perguntas, em

espírito de oração.
1 – Leia a passagem de novo e faça uma lista de tudo que o servo consegue fazer.
2 – Quem é o beneficiário do trabalho do servo?
3 – Identifique todas as palavras ou frases que descrevem como o servo faz o seu
trabalho.
4 – O que significa ser um “caniço rachado ou “pavio fumegante”?
5 – Qual o significado da decisão de Jesus, de não quebra-los ou apaga-los?
6 –De que maneira que você se identifica com o caniço rachado ou pavio
fumegante? (Agora ou no seu passado.)
7 – Como é que Deus tem demonstrado mansidão na sua vida?
Conclua seu tempo em oração. Agradeça a Deus por sua mansidão e misericórdia.
Seja específico nos seus agradecimentos.
DIA 3
Reflexão Bíblica:
Passe um tempo hoje lendo os seguintes versículos 2-3 vezes. Ore antes de ler e
parando para orar durante a leitura, pedido para Deus lhe ajudar a ouvir e entender
Sua palavra. Presta atenção naquilo que fala ao seu coração.
Provérbios 15:1; Provérbios 25:15;

Isaías 40:10-11; Zacarias 9:9
Mateus 11:28-30; Filipenses 4:4-5;
Thiago 1:19-21; Thiago 3:13
I Tessalonicenses 2:6b-12
Depois de ler todas as passagens, reflita nas seguintes perguntas, respondendo

a cada uma num caderno:
1 – O que chama sua atenção naquilo que você leu, refletiu, e orou?
2 – Faça uma lista curta daquilo que você aprendeu sobre mansidão nesses
versículos. Considere utilizando as seguintes perguntas para lhe guiar.
3 – De onde vem mansidão?
4 – Qual é o efeito de mansidão?
5 – De que maneiras esses versículos descrevem a mansidão de Deus?
6 – Quais analogias ilustram mansidão?
7 – Quais perguntas sobre mansidão permanecem ou apareceram para você

nessas passagens?
8 – O que lhe encorajou nesses versículos?
9 – Como é que essas passagens desafiam ou influenciam sua maneira de

viver, pensar, ou sentir?
Conclua seu tempo hoje conversando com Deus sobre as áreas da sua vida onde
você precisa a mansidão dEle agora. Você pode utilizar a oração guia para iniciar
essa conversa com Ele.
DIA 4
Considere os líderes que estão na sua vida – seu chefe, o deputado do seu estado, seu
CEO, seu gerente, seu pastor, seu discipulador. O que faz uma pessoa um bom líder?
Quais características dessas pessoas chamam atenção?
Leia esse comentário sobre mansidão do Brian Wallace, “O Que Faz um Bom Líder?”.
Eu li bastante sobre a área de liderança. Já fiz cursos superiores sobre esse assunto e
ensinei seminários e dei aulas de seminário sobre isso. Alguém pode dizer que meu
papel favorito na igreja seria um treinador de liderança para pastores. Liderança é um
assunto preferido para mim.
É difícil para mim acreditar que em todos esses cursos sobre liderança e em todas as
características desejadas para líderes, nunca encontrei a palavra “mansidão”. Em vez de
mansidão, encontrei palavras como decisivo, corajoso, resoluto, firme, visionário e
apaixonado – e isso não está errado na maioria dos casos. Mas a palavra mansidão está
faltando nessa lista. Jesus, nosso verdadeiro líder, foi manso. Mansidão quando
servimos e lideramos, com tempo acaba entrando na forma que pensamos e falamos –
mesmo se lideramos uma corporação, um comité de uma igreja, uma equipe de oração,
ou uma família.

1 – Como seria mansidão uma característica valiosa para o contexto em que

você está liderando (trabalho, seus filhos, a igreja, seu bairro, um discipulado)?
Reflexão Bíblica:
Agora leia as seguintes passagens 2 vezes e depois responda as perguntas, em

espírito de oração.
2 Timóteo 2:22-26; Gálatas 5:25-6:3

Hebreus 5:1-2; 1 Pedro 3:13-17
1 – Identifica o contexto para cada uma dessas passagens. Quais situações
ou problemas estão sendo confrontados? O que é que o líder está
encarando em cada passagem?
2 – Qual é o resultado desejado em cada situação?
3 – Utilizando nossa definição de mansidão, como apareceria mansidão em cada uma

dessas situações? Explique ou descreva isso utilizando uma dessas passagens.
4 – Dê um exemplo de um tempo onde você estava dentro ou perto de uma situação

descrito aqui – pode ser que tinha algo em oposição da verdade, uma pessoa
precisando ser restaurada de pecado, alguém saindo do caminho em ignorância, etc.
O que aconteceu? Como foi lidada com a situação? Como que mais mansidão teria
ajudado na situação?
5 – Pense numa situação difícil que você está passando, como líder ou seguidor. Como
seria valioso a mansidão? Como você pode ser mais manso nessa situação? Seja
específico ou considere fazer um plano.
Conclua seu tempo orando sobre seu dia. Peça que Deus lhe empodere através do
Seu Espírito para que você possa responder a cada situação com amor e mansidão.
DIA 5
Leia essa história pessoal do Brian Wallace, “Você Precisa Conversar?”.
Ela sentou na mesa do meu escritório na igreja. Eu tinha uma pergunta que eu sabia
que ia causar tensão. Eu não perguntei de qualquer jeito, mas em um espírito de
oração, e até relutantemente. Meu cuidado não era sobre a pergunta em si, mas
minha escolha como pastor a entrar nessa questão. Será que eu estaria presente na
história dolorosa que eu sabia que estava escondida atrás da fachada fina de uma
história de sucesso real que era a vida dela como uma missionária respeitada,
escritora e acadêmica? Minha pergunta era uma decisão.
Ela agarrou na beira da mesa e começou a tremer. Seus olhos desviaram dos meus e
ela olhou fixamente a mesa entre nós. Sentamos por um tempo longo assim, ela
tremendo em silêncio e eu orando em silêncio. Ela estava fazendo sua própria
decisão importante: será que ela ia responder com a verdade aceitável sobre quão
desafiador uma vida missionária pode ser? Ou será que ela iria falar a verdade sobre
o pesadelo que sua vida e casamento se tornou? Ela fez um passo cuidadoso e lento
em direção a luz. Ela estava fazendo o trabalho difícil e doloroso. Meu trabalho era de
oferecer um lugar manso para a verdade sair, sem condenação ou culpa.
Eu não estava fazendo nada especial naquele escritório. Muitas vezes na minha
própria vida eu precisava admitir minha própria verdade dolorosa. Estava
simplesmente dando para minha amiga a mesma reação mansa que eu recebi de
pastores, amigos, e de Jesus mesmo.
Pense Nisso: Você lembra um tempo quando a verdade dolorosa sobre sua vida foi
respondida com mansidão?
Reflexão Bíblica:
Hoje ler João 8:1-11 duas vezes em um espírito de oração. Depois de ler, responde
as seguintes perguntas no seu caderno:
1 – O que foi que a mulher dessa passagem fez, e por que a multidão ficou
interessada?
2 – O que foi que os mestres e fariseus fizerem com a mulher?
3 – Como você acha que era para essa mulher ser exposta e arrastada para fora na
frente de todos?
4 – Faça um contraste na forma que a mulher foi tratada pela multidão e a forma que
ela foi tratada por Jesus.
5 – Por que as pessoas na multidão deixaram suas pedras caírem?
6 – Jesus teria sido justificado em jogar a primeira pedra? Por que sim ou por que não?
7 – Jesus fala para a mulher que Ele não a condena. O que Ele faz com ela? Como isso
poderia ter transformado a vida dela?
8 – O que a resposta de Jesus para a mulher revela sobre Seu caráter? De que maneiras
que Jesus demonstra mansidão?
9 – Quem são os “pecadores” nesse mundo? Baseado nessa passagem, como Jesus
responderia a eles?
10 – Em que maneiras que você se identifica com essa mulher? Quais encorajamentos
ou esperança que esse encontro com Jesus e a mulher lhe dão?
Conclua seu tempo hoje agradecendo Deus para Sua mansidão na sua vida e
peça que Ele lhe empodere a estender o mesmo aos outros. Pensa em
algumas maneiras específicas que você pode mostrar o caráter de Jesus as
pessoas ao seu redor.
Ser manso significa ter plena consciência de que a outra pessoa também é um ser
humano com sentimentos. E essa pessoa, mesmo que esteja sendo extremamente
desagradável, talvez também esteja tão magoada quanto eu com o que está
acontecendo entre nós. Por isso, se eu revidar com igual ou maior agressividade, só
piorarei a situação. Feriremos uns aos outros ainda mais, e de que adiantará?
Mas ser manso não significa necessariamente que você fique com a boca fechada,
absorvendo agressões e sendo tapete para ser pisado (embora esse foi o caminho de
Jesus para a cruz). Uma resposta branda pode ser forte, firme e clara, mas sem raiva
maldosa e sem justiça própria.
Mansidão é bastante próxima de humildade.

Ler Efésios 4:1-2.
Temos que lembrar que a cultura não louva mansidão. Até a lista do fruto do Espírito é
totalmente contra cultura. Era assim no dia de Paulo e não é diferente hoje.
Paulo tornou a mansidão e humildade, qualidades desprezadas na cultura da época,

em sinais claros da obra do Espírito Santo em nossas vidas.
As mesmas qualidades que o mundo zombava, são qualidades que nos tornam mais
semelhantes a Cristo.
O Fruto do Espírito é o caráter de Jesus habitando em nós.
Jesus foi um exemplo de força extraordinária e verdadeira mansidão e humildade.

Mansidão e humildade são conectados a autoconhecimento (quem eu sou de
verdade – fraco e falho) e gratidão pela graça de Deus.
Quando alguém comete um erro, derruba algo, perde as chaves, se esquece de uma
promessa ou bagunça algo, procura não perder a calma e nem se irritar com a pessoa,
nem grita palavras indignadas de acusação e culpa.
Controla essa reação instintiva e recorda que você mesmo poderia facilmente ter
cometido o mesmo erro.
Agora reflita em tudo que você tem estudado nesse tempo sobre o oitavo fruto
do Espírito, a mansidão. Responda as seguintes perguntas, anotando no seu
caderno:
2 – O que você tem aprendido sobre você mesma e sobre Deus durante esse estudo
sobre mansidão?
3 – Ainda existem perguntas para você sobre a mansidão? Se sim, quais?
Domínio Próprio
DOMÍNIO PRÓPRIO
O que é Domínio Próprio?
Domínio Próprio se refere ao domínio e restrição das suas paixões e apetites. Está
expressado na submissão da sua vida inteira a liderança e controle de Deus. Está na
submissão a vontade de Deus, negando sua própria vontade diante da tentação ou
desejo. Domínio Próprio é o resultado ou trabalho externo do Espírito de Deus, e sua
obediência ao Espírito.
Essa característica nos remete de modo claro à lista das obras da carne que Paulo lista
em Gálatas 5:19-21.
Muitos nessa lista mostram a natureza humana fora de controle
O domínio próprio é o oposto dos comportamentos pecaminosos em versículos 19-
21 de Gálatas 5.
O domínio próprio é o único fruto para o qual não há uma característica

correspondente em Deus.
Deus não está tentado pelo mal, Ele não precisa domínio próprio sobre desejos
perversos.
Domínio próprio é algo que nós precisamos, não algo que Deus tem que exercitar.
É uma das obras do Espírito Santo que, dentro de nós, nós dá poder para controlar
nossos desejos pecaminosos.
O Espírito Santo dentro de nós é o que faz que aprendamos a exercer auto-
controle.
"Deus Todo Poderoso, de Quem Seu Filho "Sede sóbrios e vigilantes. O diabo,
abençoado foi liderado pelo Espírito para ser vosso adversário, anda em
tentado: Vem depressa e ajuda nós que derredor, como leão que ruge
estamos sendo assaltados por muitas procurando alguém para devorar."
tentações; e como Vos conhece as fraquezas I Pedro 5:8
de cada um de nós, deixa-nos Lhe encontrar
forte para salvar; através de Jesus Cristo Seu
Filho nosso Senhor, Quem vive e reina com
Vos e o Espírito Santo um Deus, para sempre
e sempre. Amém."

DIA 1
Leia esse comentário do Brian Wallace, “Reflexões sobre Domínio Próprio”.
Chegamos no nono e final dos frutos do Espírito, que Paulo fala em Gálatas 5. Nos
nossos estudos dos outros frutos, olhamos primeiro nas características primeiras
exemplificadas por Deus. Temos visto que os frutos são a expressão do ser interior
quando se conforma a imagem de Cristo.
Geralmente entendemos domínio próprio a ser o esforço da vontade ou determinação

do coração para evitar o mal diante da tentação. Existe um pouco de verdade nesse
entendimento, e vamos dar uma olhada para ver como isso foi real na vida de Jesus e
outras personagens bíblicas. Mesmo assim, esse entendimento de domínio próprio
pode acabar colocando mais ênfase em si mesmo do que no Espírito de Deus. Se é isso
que define domínio próprio, então livros de auto ajuda que nos ensinam a ser
disciplinados podem ser tão valiosos como a Palavra de Deus.
Então, que papel que o Espirito faz no exercício de domínio próprio bíblico? Será que
esse fruto é o trabalho externo da nossa própria força e determinação para evitar o
pecado, ou será que existe uma obra de Deus dentro de nós, que nos habilita a superar
o pecado e tentação que enfrentamos dia a dia? Ou será que são os dois?
Como os outros frutos, domínio próprio é a expressão da obra transformadora de

Deus. E mais uma vez, igual os outros frutos, exercemos nossa vontade na parceria com
o Espírito de Deus. Então nós dobramos nossas vontades, nossos corações, e nossas
vidas a Jesus, Quem nos empodera no nosso homem interior com a habilidade para
resistir. Fazendo assim, também andamos, no melhor das nossas habilidades, com fiel
obediência.
Pense sobre isso: O que tem sido seu entendimento sobre domínio próprio antes de
ler o início desse estudo?
Reflexão Bíblica:
A passagem para nossa reflexão bíblica hoje é a história do tempo de oração de

Jesus na noite que Ele foi traído e foi preso, antes da Sua crucificação. Jesus passou a
noite com Seus discípulos dividindo a última ceia. Ele já falou para Seus amigos que
Ele vai sofrer, e Ele sabe o que vai acontecer com Ele. Depois desse evento, os
soldados vieram para levar Ele preso.
Agora ler, em um espírito de oração, Mateus 26:36-46.
1 – O que Jesus está sentindo? Quão forte Ele se sente?
2 – Descreva as interações de Jesus com Seus amigos no jardim.
3 – Por que Ele leva três discípulos com Ele, e porque que Ele volta a eles entre
seus tempos de oração?
4 – O que aprendemos do exemplo de Jesus sobre o papel de amigos em tempos

de tentação ou tribulação?
5 – O que Jesus quer que aconteça, e como são destacados os desejos de Deus no
pensamento e oração de Jesus? Reescreva a oração de Jesus nas suas próprias
palavras.
6 – Você consegue identificar algumas maneiras que o tempo de Jesus no jardim

exemplifica domínio próprio?
7 – Qual foi a estratégia de Jesus para encarar a tentação? Como é que você pode
colocar em prática na sua vida a mesma estratégia? Seja específico.
Conclua seu tempo de estudo orando sobre seus desejos e tentações. Use a oração
de Jesus como um guia. Se seu coração não está pronto ainda para dizer, “seja feita
Sua vontade, não a minha”, então peça a ajuda de Deus nessa área da sua vida.
Pense sobre quais amigos que você pode pedir para vigiar contigo as áreas da sua
vida onde você ainda precisa de domínio próprio. Procure um momento hoje para
ligar para um desses amigos e convidá-lo a orar por você nessa área.
Ore como se tudo dependesse em Deus. Trabalha como se tudo dependesse em você.
- São Agostino
Deus está esperando ansiosamente com nova força para cada ato pequeno de domínio
próprio, pequenas disciplinas de oração, fracas buscas para Ele. E seus filhos vão ser
cheios se simplesmente tem fome e sede para aquilo que Ele oferece.
- Richard Holloway
DIA 2
Leia essa história pessoal do Brian Wallace, "Humano Como Eu"
Quando estava na faculdade, passei uma das minhas férias de primavera na Florida, no
Fort Lauderdale. Na época, essa praia em particular, era o lugar de festa para as férias
de primavera. Tinha centenas de milhares de alunos das faculdades nas praias, nos
bares e hotéis, e nas calçadas entre eles. Alunos em busca de surfar, beber, e fazer
sexo estavam recebendo tudo que eles podiam lidar. E eu estava lá com meu grupo
cristão da faculdade para compartilhar o amor de Cristo.
As festas fora do controle, a bebida e sexo não me chocaram. Tudo isso era bem
comum no meu dormitório na faculdade – mas não o dia todo, todos os dias! O que eu
não estava era preparado para minha própria reação. No dormitório na faculdade, eu
tinha pouco interesse nas festas, pornografia e sexo. Mas estava chocado de perceber
o quão difícil que era para mim estar nas praias de Fort Lauderdale. Fiquei cara a cara
com a feiura do desejo do meu próprio coração quando eu estava lá para ajudar os
outros a conhecerem o amor de Jesus. Sobrecarregado de culpa e vergonha, procurei
meu pastor da faculdade. Derramei meu coração e pedi ajuda. Ele fez um numero de
perguntas, e me escutou bem. Finalmente ele sorriu e falou: "Estou feliz de saber que
você se sente tentado – isso significa que você é tão humano quanto eu. E, estou mais
feliz ainda de saber que você não pecou."
Novas categorias e novos entendimentos se abriram para mim nesse dia.
Agora passe um tempo refletindo num espírito de oração as seguintes

1 – Isso pode ser uma pergunta obvia para você, mas qual é a diferença entre
tentação e pecado?
2 – O que deve ser nossa resposta a tentação? Como é que essa resposta é
diferente a nossa resposta ao pecado?
Reflexão Bíblica:
Agora leia uma história da vida de Jesus que se encontra em Mateus 4:1-11 e depois
responda as seguintes perguntas, em espírito de oração.
1 – Qual foi a primeira tentação que Jesus encarou?
2 – Por que essa primeira tentação seria particularmente difícil, dado as

circunstâncias de Jesus?
3 – Essa primeira tentação pode ser considerada um representante de uma categoria

de pecado: gratificação do corpo. Quais outras tentações podem se encaixar nessa
categoria?
4 – Qual foi a segunda coisa que o diabo convidou Jesus a fazer?
5 – O que é o centro dessa segunda tentação? O que seria o resultado se Jesus tinha
feito o que o diabo falou para Ele fazer?
6 – Quais tentações na sua própria vida são similares a essa segunda tentação de
Jesus?
7 – O que o diabo encoraja Jesus a fazer na terceira tentação? O que é a “promessa” do

diabo para Jesus se Ele cumprir essa tentação?
8 – Quais tentações na sua vida são parecidas com a terceira tentação de Jesus?
9 – Como é que Jesus lida com cada uma das tentações? O que você aprende sobre
encarar e resistir tentações através do exemplo de Jesus?
Conclua seu tempo de estudo falando com Deus sobre as maneiras que você está
mais tentado. Peça para Deus trazer a memória ou mostrar nas Escrituras coisas
que vão ajudar você ficar firme e resistir.
Agora passe um tempo agradecendo e louvando Jesus para Sua fidelidade e domínio
próprio diante da tentação.
A maioria das pessoas querem ser livres da tentação, mas querem ficar em contato.
- Robert Orben (humorista do século 20)
Uma ideia besta nesses tempos é que pessoas boas não sabem o que significa
tentação. Isso é uma mentira óbvia. Somente aqueles que tentam resistir a tentação
sabem o quão forte que ela é.”
- C.S. Lewis
DIA 3
No dia anterior estudamos sobre a forma que Jesus foi tentado pelo diabo e como Ele
lidou com isso. No estudo de hoje, vamos passar um tempo orando sobre nossas lutas
com tentação e o pecado. Seguem as seguintes instruções:
Inicia acalmando seu coração, mente e corpo. Peça para Deus lhe guardar das
distrações e para falar claramente com você.
Ler de novo a passagem do dia anterior – Mateus 4:1-11
Refletir:
1 – Será que tem algo nessa passagem que ressalta para você, ou algo que fala
diretamente ao seu coração?
2 – Nessa passagem, Jesus enfrenta vários tipos de tentações. Os comentaristas

bíblicos têm identificado nessa passagem a tentação da gratificação física, de
provar Deus, de provar a si mesmo, de buscar aprovação dos outros, de
acumular riqueza e de adquirir poder ou controle. Todas essas tentações são
comuns para homens e mulheres. Passe um tempo percebendo as maneiras
em que você é mais tentado. Como é que você está tentado com a gratificação
do corpo (comida, sexo, conforto, prazeres, etc)? Quais são as tentações de
poder ou orgulho na sua vida? Você está tentado por qualquer outra coisa
(raiva, auto-piedade, substâncias)? Seja tão honesto e específico que poder.
3 – Se existe momentos em que você se entrega a essas tentações, como é que

isso se manifesta de novo na sua vida? Mais uma vez, seja honesto e especifico.
Isso está entre você e Deus.
4 – Em que áreas da sua vida que você está tendo a maior dificuldade em
exercer domínio próprio agora? Por que?
5 – Quão compromissado você está em buscar domínio próprio sobre essa(s)

área(s) da sua vida?
6 – Olhando para nossa definição de domínio próprio, como aparecia para
você demonstrar domínio próprio nessa área da sua vida? Quais passos você
pode tomar para participar junto com o poder de Deus sobre essa área?
7 – No nosso primeiro estudo sobre domínio próprio, aprendemos sobre

como Jesus usou Suas amizades e oração na sua batalha com Seus desejos e a
vontade de Deus (Mateus 26:36-46). Quais amigos ou pastores que tem na sua
vida que você podia convidar para “vigiar” com você nas suas lutas com
domínio próprio? Faça um plano para convidar seus amigos a lhe ajudar nas
suas lutas e orar por você.
Conclua seu tempo orando e buscando a ajuda de Deus. Exercer domínio próprio
primeiro é render nós mesmos, a nossa vontade, nossos desejos e nossos sonhos à
autoridade e vontade de Deus.
Confesse suas tentações e pecados a Deus, confessando seu desejo para que
aquela(s) área(s) da sua vida se rendem a liderança dEle.
Possivelmente você vai precisar pedir que Deus cresça seu desejo para que Jesus
controle sua vida. Se você está lutando para abrir mão de algo, peça para Deus
transformar seu coração.
Ler I Coríntios 10:13.
Finalmente, utilize a oração guia para iniciar sua conversa com Deus.
A confissão de obras malignas é o inicio de obras boas.

- São Agostino
Me dar coragem para resistir, paciência para suportar, constância para persevera.
Concede, no lugar de todas as consolações do mundo, a unção mais doce do Seu
Espírito, e no lugar de amor carnal, derrama em mim, o amor do Seu Nome.
- Thomas a Kempis
DIA 4
Leia essa história pessoal do Brian Wallace, “Integridade”.
Tenho um bom amigo e sua integridade tem sido um grande exemplo para mim. Don
estava empregado numa empresa onde que às vezes ele fazia viagens no avião
particular do seu chefe. Uma tarde, quando o voo estava decolando, algo terrível
aconteceu e o voo caiu no final da pista. Os dois homens não morreram, mas foram
muito machucados e passaram um tempo prolongado no hospital.
Enquanto estavam se recuperando, ficou claro que existia um problema com o plano
de seguro do avião. O seguro cobria somente viagens com propósito de lazer, não
viagens de negócios. Se tivesse sido uma viagem de lazer, o seguro teria coberto todos
os danos do voo e o custo dos tratamentos dos dois homens.
O chefe do Don visitou ele no hospital e pediu que Don desse “um jeito” na verdade e
falar que eles não estavam numa viagem de negócios. As implicações foram óbvias. Se
Don mentisse, seria um grande benefício para seu chefe e para Don mesmo – todos os
custos do tratamento do Don seriam pagos.
Don escolheu não mentir e, com o tempo, perdeu seu emprego. Diante da tentação ele
exerceu tremendo domínio próprio. A situação apresentou uma necessidade
inesperada para o fruto de domínio próprio, e isso o custou muito.

1 – Quais são alguns custos comuns e não comuns em manter domínio

próprio na sua vida?
Reflexão Bíblica:
Agora leia a passagem de Genesis 39:6b-27. José era o filho de Isaac, um dos pais da
fé Judaica e o povo de Israel. Ele foi vendido para ser escravo por seus irmãos e
agora está trabalhando como escravo, supervisionando a casa do seu mestre.
Depois de ler, responda as seguintes perguntas, em espírito de oração.
1 – Nas suas próprias palavras, descreva a situação em que José se encontra.
2 – Quais são as razões que José dá para manter distância e domínio próprio?
3 – José afirma que ele irá pecar contra quem se ele se entrega ao pedido dessa mulher,
e o que isso nos ensina sobre domínio próprio?
4 – Quais passos específicos que José toma para evitar tentação?
5 – Tentação na área de pecado sexual foi um perigo de trabalho para José – o resultado
de onde e com quem que ele trabalhava. Quais são as tentações para você no seu lugar
de trabalho (escola, casa, escritório, etc.)?
6 – Seguindo o exemplo de José, quais são passos específicos que você pode tomar
para evitar tentação e manter domínio próprio durante sua cotidiana?
7 – Finalmente, o que José faz para evitar o pecado?
8 – Como parece para você imitar José nessa maneira? Como é que você pode “fugir da
casa, deixando o manto”?
9 – Finalmente, o que custou o domínio próprio para José? Quais são os custos
potenciais para você fugir das tentações na sua vida cotidiana?
Conclua seu tempo orando sobre sua vida e as tentações que tem se levantado, ou
podem se levantar diante de você. Peça para Deus lhe dar coragem, ajuda e firmeza.
Agradeça a Deus toda manha quando você se levanta porque você tem algo que precisa
ser feito, gostando ou não. Sendo forçado a trabalhar e forçado a fazer seu melhor, vai
criar em você moderação, domínio próprio, diligencia, força de vontade, contentamento
e cem outras virtudes que o preguiçoso nunca vai conhecer.
- Charles Kingsley
Portanto, estejam com a mente preparada, prontos para a ação; sejam sóbrios e
coloquem toda a esperança na graça que lhes será dada quando Jesus Cristo for
revelado.
- I Pedro 1:13
DIA 5
Leia essa história pessoal do Brian Wallace, “Faça! Faça!?”.
Todo mundo estava gritando, me instigando. Estava congelado na indecisão. Estava no

sétimo ano de escola e era a aula de música de banda. O professor não tinha chegado
ainda e eu estava ao lado da mesa dela com uma bomba de fumaça em uma mão e
fósforo na outra mão.
Agora, mesmo no sétimo ano, sabia quão burro que era em pensar em acender uma
bomba de fumaça dentro da escola. Sabia as consequências potenciais, e sabia que eu
estava errado. Sabia que seria uma violação do meu relacionamento com o diretor da
banda. Mas eu queria ver o que ia acontecer – a curiosidade me incomodou. Será que
essa curiosidade foi suficiente para fazer o que eu sabia que era burrice? Acredito que
não, mas tinha todos esses alunos me encorajando, esperando e praticamente me
implorando. “Faça! Faça! Faça!” Como eu podia dizer “não” quando todos meus colegas
estavam me esperando? Eu queria ser o herói deles. Eles iam me amar para sempre. A
pressão dos meus colegas estava aumentando.
Acendi o fósforo. A única coisa que me salvou de ser suspenso da escola foi o amor
que meu diretor da banda tinha por mim.

1- Você já fez algo na insistência e pedido de outras pessoas mesmo sabendo

que era errado?
Reflexão Bíblica:
Agora leia a passagem de I Samuel 24:1-15 sobre Saul e Davi. Saul foi ungido rei
sobre Israel, mas ele foi desobediente a Deus. Então Davi foi ungido para tomar o
lugar de Saul. Agora, Saul, cheia de raiva e vingança, está perseguindo Davi para
matar-lo. Davi está se escondendo de Saul quando de repente Saul passa a cruzar
seu caminho.
Leia a passagem e responda as seguintes perguntas, em espírito de oração.
1 – Descreva a situação de Davi nessa passagem.
2 – Qual é o conselho que Davi recebe dos seus amigos?
3 – Qual é a justificativa que os amigos de Davi dão para matar Saul? Você acredita que
eles estavam razoáveis na sua conclusão? Por que sim, ou por que não?
4 – Por que Davi está tentado a seguir seu conselho? O que ele podia ganhar fazendo
isso?
5 – Como foi que Davi demonstrou domínio próprio?
6 – Qual justificativa Davi dá para não tomar a vida de Saul? O que essas razões nos
demonstram sobre o coração de Davi e seu relacionamento com Deus?
7 – Onde na sua vida você está ocasionalmente ou constantemente encorajado a se

entregar a tentação?
8 – De que formas a pressão de colegas tem lhe encorajado a “se entregar” e abrir mão
de domínio próprio?
9 – Quais são as formas passivas de pressão que vem da nossa convivência na nossa
cultura?
10 – Como, especificamente, que você pode utilizar o exemplo de Davi nessa passagem
para sua própria vida?
Conclua seu tempo pedido para Deus lhe ajudar ficar firme diante das
pressões e tentações.
O que você tem aprendido sobre domínio próprio?
Nós não temos condições de manter controle da nossa natureza pecaminosa sem o
Espírito Santo.
Aristóteles elogiou o domínio próprio, diferente da mansidão. Para o filósofo, domínio

próprio era a capacidade de ter paixões intensas, mas de manter-las sob controle. Ele
acreditava que a pessoa virtuosa pode ter pensamentos e sentimentos ferverosos ao
respeito das coisas e ter verdadeiras paixões.
A virtude, porém consiste em mantê-los sob controle de modo que toda energia das
paixões sirva a fins nobres e não leve a resultados egoístas ou destrutivas.
Podemos tentar exercer domínio próprio como Aristótles recomendou, mas ele não
levou em conta a natureza pecaminosa. O pecado tem poder próprio que age em
oposição as nossas melhores intenções, e foge rapidamente do nosso controle e nos
arrasta consigo.
Paulo, contrariamente a Aristótles, conhecia muito bem o poder do pecado e da carne,

e sabia que o único poder capaz de controla-los era o Espírito Santo. O Espírito Santo
dentro de nós, nos capacita para freiar os desejos e impulsos pecaminosos.
Domínio próprio inclui esforço da volição, mas é um esforço inspirada e fortalecido pelo
Espírito Santo, à medida que Sua vontade dá fruto em nossa vontade. Isso vem de
maturidade.
Mesmo que domínio próprio seja o último fruto, se não tivermos domínio próprio para
viver de modo disciplinado, dificilmente produziremos o restante do fruto do Espírito.
Agora reflita em tudo que você tem estudado nesse tempo sobre o nono fruto
do Espírito, o domínio próprio. Responda as seguintes perguntas, anotando no
seu caderno:
1 – Como Deus tem utilizado os versículos para memorização na sua vida

durante esse tempo? O que você tem aprendido durante esse tempo de
memorização?
2 – O que você tem aprendido sobre você mesma e sobre Deus durante esse estudo
sobre domínio próprio?
3 – Ainda existem perguntas para você sobre a domínio próprio? Se for, quais?
CONCLUSÃO
"Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e
domínio próprio. Contra essas coisas não há lei.”
Gálatas 5:22-23
"Contra essas coisas não há lei."
Por que Paulo termina a lista do fruto do espírito com essa frase? Será que ele está
apenas afirmando o óbvio?
É provável que Paulo está citando um proverbio de Aristóteles. Aristóteles escreveu
essa frase no final de uma lista de qualidades diversas que ele usa para descrever
um homem virtuoso. Então em outras palavras, Paulo (e Aristóteles) queria dizer
que essas qualidades são virtudes de caráter. Não é possível obrigar pela lei que as
pessoas se comportem assim.
Na discussão complexa da lei (mosaica) e do Espírito, Paulo declara, com efeito: “Eis
algumas qualidades características que o Espírito Santo produzirá como fruto em
sua vida ao habitar dentro de você. Essas coisas não são semelhantes a uma
legislação. Esse tipo de caráter semelhante ao de Cristo não é resultante de sujeição
à lei, mas de sujeição a Cristo pela fé e da vivência debaixo do poder e da direção do
Espírito.”
O Fruto do Espírito é uma questão de Caráter!

Não vem devido às regras que seguimos, mas da pessoa que somos.
Essa vida flui da pessoa que estamos nos tornando, amadurecendo para ser mais
semelhante a Cristo.
Essas virtudes fluem da pessoa que habita dentro de nós, à medida que Cristo é
formado em nós.
Notamos que Paulo usa a palavra “fruto” no singular para falar de nove características
diferentes.
Todos se unem como um só fruto.
Não é que possamos escolher quais qualidades que queremos ter e ignorar as
outras.
Não podemos dizer: “Pois bem, reconheço que perco a calma de vezes em quando,
mas sou uma pessoa muito alegre.” Ou “É verdade que sou ríspido e severo com as
pessoas, mas sou muito confiável.”
O Fruto do Espírito é um só pacote de caráter.

Não é como os dons do Espírito Santo que são distribuídos alguns para essas
pessoas, outros para aquelas (I Coríntios 12:4-11).
O fruto está desenvolvido num conjunto dentro da vida de todo cristão. Esse fruto
está desenvolvido com unidade, equilíbrio e inteireza – todas as partes trabalhando
em conjuntos, fortalecendo um ao outro.
John Stott conta que ele fez uma oração diária, pedindo que o caráter de Cristo seja
formado nele. Muita gente que conviviam com Stott disseram que ele era a pessoa mais
semelhante a Cristo que conheciam. Esse foi a oração dele:
“Pai celeste, peço que neste dia eu viva em Tua presença e Te agrade cada vez mais. Senhor
Jesus, peço que neste dia me enchas de Ti e faças Teu fruto amadurecer em minha vida:
amor, alegria, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio.”
Stott, no seu livro, O Discípulo Radical, cita um sermão que ele pregou sobre a
semelhança de Cristo. Segundo Stott, devemos ser semelhantes a Cristo em 5 coisas:
1 – Sua encarnação (Filipenses 2)

2 – Seu serviço como escravo (João 13)
3 – Seu amor abnegado (a cruz)
4 – Seu sofrimento que suportou (I Pedro 2:21)
5 – Sua missão (João 17:18; 20:21)
Depois Stott desenvolve o tema "Semelhante a Cristo e o Desafio do Evangelismo".

Ele fala o seguinte: “Por que nossos esforços evangelísticos são, com frequência,
caracterizados por fracassos? Podemos apresentar vários motivos..., mas um dos
principais é que não nos parecemos com o Cristo que proclamamos.”.
Depois ele conta, “Um professor Hindu, ao identificar que um de seus alunos era cristão,
disse: ‘Se vocês cristãos vivessem como Jesus, a Índia estaria aos seus pés amanhã.’”.
Nos não conseguimos nos tornar semelhantes a Cristo com nossas próprias forças,
precisamos o poder do Espírito Santo para nos capacitar de amadurecer e viver o Fruto
do Espírito.
Que a beleza de Jesus seja vista em mim

Toda Sua maravilhosa compaixão e pureza
Ó Espírito Divino, refina toda minha natureza
Até que a beleza de Jesus seja vista em mim.
- Albert Orsborn
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E ADAPTAÇÕES:
Fuller Seminary, Fuller Formation. Cultivating Love. Por Brian Wallace. Online.
formation.fuller.edu
Fuller Seminary, Fuller Formation. Cultivating Joy. Por Brian Wallace. Online.
Fuller Seminary, Fuller Formation. Cultivating Peace. Por Brian Wallace. Online.
Fuller Seminary, Fuller Formation. Cultivating Patience. Por Brian Wallace. Online.
Fuller Seminary, Fuller Formation. Cultivating Kindness. Por Brian Wallace. Online.
Fuller Seminary, Fuller Formation. Cultivating Goodness. Por Brian Wallace.

Online. formation.fuller.edu
Fuller Seminary, Fuller Formation. Cultivating Faithfulness. Por Brian Wallace.

Fuller Seminary, Fuller Formation. Cultivating Gentleness. Por Brian Wallace.

Fuller Seminary, Fuller Formation. Cultivating Self-Control. Por Brian Wallace.

Wright, Christopher. Cultivating the Fruit of the Spirit: Growing in

Christlikeness. IVP Books, 2017.

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O Fruto do

Organização: Hillary Queiroz

Organização: Hillary Queiroz

Revisão de Texto: Norma Abreu e Bruna Chíxaro

A palavra utilizada no texto original, em grego, para fruto é “karpos”.

Gálatas 5:22-23 é um belo retrato de Jesus e da maturidade que vem com o

Em outras palavras, não há espaço para conceitos como disciplina e obediência. No

O Fruto do Espírito – O que é e o que não é:

Uma lista de virtudes É um resultado natural na vida.

O Espírito de Cristo em nós fará com que as qualidades da vida de Cristo se

Infelizmente, hoje visualizamos mais o desempenho e função das pessoas. As

Oração Guia Versículo para Memorização

“Ó Deus, você me “Portanto, sejam imitadores de Deus,

- “Book of Common Prayer” adaptado por Phyllis

Responda a essas perguntas, refletindo nas suas respostas:

1 – Em quais relacionamentos você se sente seguro?

Agora, leia Efésios 3.14-19.

4 - Descreva, com suas próprias palavras, a magnitude do amor de Deus.

Precisamos viver nossas vidas conscientemente, percebendo que o amor de Deus

Responda a essas perguntas, refletindo nas suas respostas:

1 – Existiu um momento(s) na sua vida em que você questionou o amor de

Depois de ler 3 vezes, reflita nas seguintes perguntas, respondendo a

Responda a essas perguntas, refletindo nas suas respostas:

1 – O que você acredita que o amor seja?

Agora, leia 1 Coríntios 13.

O amor nunca desiste.

Responda a essas perguntas, refletindo nas suas respostas:

1 – Qual tem sido sua experiência na igreja? Você já

Desafio você a pensar em alguém na sua comunidade de fé que você tem

Depois de ler, reflita nas seguintes perguntas, respondendo a cada uma

1 – O que essa passagem das Escrituras fala sobre o relacionamento entre

2 – Como é que essa passagem define a palavra “amor”?

5 – O que te encorajou nessa passagem?

Depois de refletir nessa situação, responda a essas perguntas, refletindo nas

2 – Alguém já agiu de forma contrária a sua ideia de como as coisas devem

3 - Reflita nas duas perguntas acima e como você se sentiu naqueles

4 – Agora, reflita em como você se sentiu depois da sua reação. Pensando no

Agora, leia Lucas 6.27-36 em voz alta, 2 vezes.

1 – Faça uma lista de todas as ordens imperativas nessa passagem.

2 – Quem são seus inimigos? Para quem você é um inimigo?

“Renova no meu coração, Ó Deus, o dom do Seu Espírito

Três características do amor do fruto do Espírito:

O que é demonstrado quando cristãos amam uns aos outros?

Geram dúvidas quanto a sua identidade como indivíduos nascidos de novo;

Nossa Missão está completamente fundada no Evangelho do Amor. Quando os

2 – Como a oração guia tem lhe ajudado durante este estudo?

4 – Ainda existem dúvidas para você sobre o amor? Quais?

“Deus misericordioso, quem enviou seus “Você me ensina o caminho da vida.

- “Book of Common Prayer” adaptado por Phyllis Tickle,

Responda a essas perguntas, refletindo nas suas respostas:

1 – Que tipo de coisas fazem você feliz ou experimentar alegria regularmente?

2 – O que foram as consequências da sua expressão de alegria no louvor?

3 – Como é que Davi responde às consequências de seus atos?

5 – Qual é sua expectativa de crescimento no seu entendimento de alegria e a

Conclua seu tempo refletindo nestas duas frases:

O Entendimento desceu para as profundezas do meu ser. O Luto se tornou um alívio e

Responda a essas perguntas, refletindo nas suas respostas:

2 – Como foi que esse conhecimento afetou sua vida e relacionamentos?

Leia 2 vezes, em voz alta, a passagem de Isaías 12.1-6.

Depois de ler, reflita nas seguintes perguntas, respondendo a cada uma

1 – Qual é a razão para a alegria dos Israelitas nessa passagem?

2 – Se você está experimentando a alegria da sua salvação, o que ajuda você a

Leia esta história pessoal do Brian Wallace, “Orações Respondidos na Carne”:

1 – De quem é a vida ou as vidas que lhe dão alegria?