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Paulo sai de uma doutrina que é aquela que podemos dizer mais
elevada da vida Cristã… do momento e do ambiente mais celestial,
maravilhoso, santo e profundo da realidade de todo Cristão, que é
alcançar a glória de Cristo e então ele desce a um abismo até que
toca o pó de assuntos como trabalho e disciplina na igreja.
Será que devemos ser como aqueles que fixam datas, vendem
tudo, se tornam eremitas e saem pelas ruas prendendo plaquinhas
na cabeça dizendo que Jesus está voltando?
1 Pedro 1:24 Pois toda carne é como a erva, e toda a sua glória,
como a flor da erva;seca-se a erva, e cai a sua flor; a palavra do
Senhor, porém, permanece eternamente.
Mas nesse contexto de tessalonicenses, qual é a tradição
ensinada? qual é a ordem que não foi obedecida para que alguns
irmãos fossem chamados de desordenados?:
“Pois vós mesmos, estais cientes do modo por que vos convém
imitar-nos visto que nunca nos portamos desordenadamente entre
vós, nem jamais comemos pão à custa de outrem; pelo contrário,
em labor e fadiga, de noite e dia, trabalhamos, a fim de não sermos
pesados a nenhum de vós; não porque não tivéssemos esse
direito, mas por termos em vista oferecer-vos exemplo em nós
mesmos, para nos imitardes.”
1Tm1:15-16
O que o espirito Santo quer nos ensinar é que tudo o que Paulo
experimentou pode ser experimentado por nós, e o exemplo de
vida do apóstolo Paulo serve de rascunho pra aplicarmos em nossa
vida.
Não apenas no que diz respeito aos afetos de Paulo pela pessoa
de Cristo, mas também na vida comum ele é um exemplo pra nós.
A pergunta chave neste texto é: como minha vida pode valer para a
glória de Deus em minha vocação secular?
“Ah, que bom é”, disse a pessoa certa vez, “trabalhar para Deus
de dia, e à noite deitar-se sob os seus sorrisos!”. Sublimes
experiências e sentimentos religiosos nesta pessoa não se fizeram
acompanhar de nenhuma disposição de negligenciar a ocupação
necessária de uma vocação secular, para passar tempo em leitura
e oração, e outros exercícios de devoção; mas qualquer ocupação
mundana foi cuidada com grande presteza, como parte do culto a
Deus; a pessoa declarando que, quando feita assim, “se descobre
ser tão boa quanto a oração”.
Estamos vivendo num país onde somente uns dez por cento do
povo alguma vez freqüenta um local de culto. Assim, por melhores
que os pregadores sejam, não podem fazer muita coisa, porque as
pessoas não vão ouvi-los. O cristão individual, porém, trabalha
diariamente com essas pessoas, e está sempre entre elas;
portanto, ele vem a ser um evangelista, por assim dizer. Como
pratica a sua ação evangelizante? Comportando-se como servo em
seu trabalho, seja este qual for! Ali está a sua oportunidade. A coisa
vem a dar nisto: um trabalho mal feito é a pior recomendação do
cristianismo; trabalho negligente, trabalho feita às pressas, aos
atropelos, trabalho feito com indiferença ou desânimo, é um mau
testemunho completo e total. É assim que o homem do mundo
trabalha! Faz o mínimo pelo máximo de recompensa. Se pode
evitar algum serviço, evita. Se o senhor não está por perto, ele
apenas faz que trabalha, de modo que, se de repente o senhor vier,
parecerá estar fazendo o seu trabalho. Mas o cristão é exatamente
o oposto disso. Num cristão, todo tipo de trabalho mal feito, todo
trabalho feito negligentemente, é um testemunho paupérrimo; e faz
dano ao reino de Deus. Isto se aplica em todas as esferas. Um
mau trabalhador, qualquer que seja o seu trabalho, é uma traição
ao Filho de Deus e ao reino do céu
Notem que esta será a terceira vez que Paulo da essa instrução,
de sorte que se ainda assim aqueles irmãos persistirem nessa
conduta, é preciso tomar as seguintes providências:
Finalmente,