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Jesus quer a unidade dos seus discípulos (João 17:20-23). Esta cooperação
não vem por estruturas e regras humanas, e sim por amor a Deus. Homens
podem forçar uma conformidade superficial por regras e sistemas de
organização e controle. Deus trabalha de outra forma. Ele confia na sua própria
palavra para criar a unidade que ele quer (1 Coríntios 1:10). Se cada discípulo
continua se aproximando do Senhor, naturalmente estará se unindo cada vez
mais aos outros discípulos verdadeiros. Cristãos se reunindo em congregações
locais edificam e encorajam um ao outro (Efésios 4:16; Hebreus 10:23-25).
Divisão vem quando pessoas seguem diversas revelações (Isaías 19:2-3), ou
seguem líderes humanos e não o próprio Senhor (1 Coríntios 1:11-13). Cristo
morreu por nós. Somos batizados em Cristo. Ele é o nosso Mestre e o foco das
nossas vidas!
A Essência Do Discipulado
"Dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a
dia tome a sua cruz e siga-me" (Lucas 9:23).
Tudo o que tem valor tem seus desafios e responsabilidades. Jesus apresentou
este grande desafio a qualquer homem que deseja (thelei, deseja) vir após
(erchesthai opis, tempo presente do infinitivo, seguir continuamente, ou buscá-
lo). Seguir após Jesus requer o desejo de seguir. Não somos coagidos. Os
discípulos de Cristo são voluntários.
Negar-se a si mesmo
Tomar a Cruz
Seguir a Cristo
E terceiro, Jesus disse, segue-me. Aqui ele não estava chamando literalmente
pessoas para viajar pelas poeirentas estradas da Galiléia com ele. Alguns
fariam isso, mas nem de todos isso foi exigido. O sentido é que todos deveriam
imitá-lo, obedecê-lo e servi-lo.
Novamente, o verbo implica em busca contínua. Pedro disse que Jesus nos
deixou como exemplo que deveríamos "seguir seus passos" (1 Pedro 2:21).
Sua autoridade está implícita no mandamento. Ele é o guia, o rei. A
concordância com este encargo está necessariamente de acordo com os dois
anteriores. Seguir a Cristo implica desistir do eu e iniciar o rumo próprio, um
rumo de sacrifício, para a vida toda. Estamos dispostos a isso? Desafie-se com
o grande desafio que Jesus pôs diante de nós todos.
Nem todos têm o adequado empenho para serem discípulos de Jesus, para
pagar o alto preço do discipulado. Na mesma ocasião, Jesus desafiou outro a
segui-lo. O homem pediu permissão para enterrar seu pai, mais provavelmente
um pedido para protelar a saída de sua família. A resposta de Jesus, "Deixa
aos mortos o sepultar os seus próprios mortos" (Lucas 9:59-60), pode
parecer insensibilidade, mas seu ponto era que o discipulado precisa ocupar o
primeiro lugar em nossos corações. Jesus não estava proibindo o cuidado
legítimo com a família (veja Efésios 5:22-25; 6:1-4), mas salientando que
nenhuma outra responsabilidade pode impedir o discipulado.
Ainda um outro garantiu ser um discípulo, mas desejava permissão para dizer
adeus a sua família, primeiro. Conquanto não fosse um desejo de protelar do
mesmo modo, sua atitude evidentemente era muito semelhante à do homem
que pediu permissão para sepultar seu pai. Jesus respondeu à sua atitude
antes que ao seu pedido real. "Ninguém que, tendo posto a mão ao arado,
olha para trás é apto para o reino de Deus" (Lucas 9:61-62). Uma vez que
temos começado a servir Jesus, para segui-lo a onde ele nos leva, não há
retorno. Precisa-mos voltar nossas costas ao mundo e fixar nossos olhos em
Jesus (veja Hebreus 12:1-2). Os hesitantes, os descomprometidos, os
vacilantes não podem ser discípulos de Jesus. Não são dignos de ser súditos
no reino de Deus.
Não adequados ao reino de Deus. Estas são palavras sóbrias, mas nos
informam claramente que Jesus não está apenas procurando quem quer que
decida, numa veneta, ser batizado. Ele não está procu-rando os talentosos, os
influentes ou os ricos. Ele está buscando indivíduos absolutamente
comprometidos a servi-lo. Somos nós adequados para sermos discípulos de
Jesus?