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Esse não foi o caso de Santa Tereza de Ávila, pois desde criança já tinha se
encantado com a leitura da vida dos santos e mártires. Já sabia o que queria para a
sua vida: entregar-se inteiramente a Deus. Sempre disposta, ela não media esforços
para anunciar o Reino de Deus – seja em suas orações, livros e obras,
principalmente o seu carisma que se espalhou em diversos lugares. Sendo assim,
Santa Tereza nos deixa um exemplo bastante pertinente para nós Passionistas:
contemplar o cristo sofredor, para que a partir dele possamos viver e ter uma
experiência contínua do amor de Deus, pois é dele que irmana toda a graça, a
misericórdia, e a face dos crucificados nos dias de hoje.
É lindo saber que a nossa Igreja católica tem várias testemunhas (santos), os
quais perceberam que o verdadeiro sentido da vida é Cristo. Muitas vezes, algumas
pessoas faltam perceber isso, visto que não encontraram o verdadeiro amor, até
mesmo para aquelas pessoas que se dizem “católicas” e que vivem dentro da igreja,
supervisando apenas como ápice a função ou o trabalho que ela tem dentro do
âmbito religioso. No entanto, há quem diga que muitos desses santos foram pessoas
loucas, doidas, sem juízo. Há quem diga também que muitos santos místicos, foi só
invenção para chamar a atenção e ter um lindo papel na Igreja. Portanto, os santos
de fato foram pessoas loucas e doidas, mas por Jesus. Cada um com o seu
testemunho de vida que alcança sempre mais pessoas para Deus. Devemos ser sim
pessoas loucas de amor por Jesus, amar sem colocar limites, amar sem esperar
nada em troca, e amar a todos sem preferências. O mesmo Espírito que iluminava e
instruía a essas pessoas, ele está disponível para nós também. Porém,
REFLEXÃO – 15/10/2021
SEMINARISTA JOSÉ LUCAS DE ARAÚJO LAURENTINO
Nessa condição em que nos encontramos, vale salientar que, se nós não
somos perfeitos, e o pecado nos rodeia, então, por quê gostamos tanto de dizer que
tal fulano vai para o inferno? Que tudo o que o outro vive é apenas um sepulcro
caiado? Sim, nos deparamos com essas situações e talvez até piores. É isso o que
acontece, basicamente com aqueles que se demostram ser os mais perfeitos e que
seguem à risca os mandamentos.
Deus nos ama, e é por causa desse amor que devemos ser recíproco. Somos
cheios de imperfeições, mas se preferimos viver com todas as imperfeições, e nunca
buscar melhorar, seremos como uma pedra – que só serve para ficar parada no
chão, e quando saí é pelo chute.
REFLEXÃO – 15/10/2021
SEMINARISTA JOSÉ LUCAS DE ARAÚJO LAURENTINO
Por que será que Jesus faz essa crítica? É perceptível que através desse
Evangelho, Jesus menciona os fariseus – pessoas que sabiam do ínicio ao fim as
sagradas escrituras, pessoas que eram consideradas as mais perfeitas, e as que
tinham uma vida correta, porém há controvérsias. São pessoas que não viviam
segundo aquilo que pregavam. Tinham uma vida inteiramente de ostentação de uma
pessoa perfeita.
Jesus ao abordar o fermento dos fariseus, ele traz essa metáfora para que nós
não sejamos também hipócritas. Dessa forma, Ele deseja que tenhamos uma vida
segundo a sua vontade, a partir de seus ensinamentos. De que adianta usarmos
belas palavras, darmos belos sermões, cobrar radicalmente dos outros, quanto na
verdade não fazemos nada daquilo que nós mesmos cobramos? Além do mais,
encontramos sim diversos fariseus que se julgam santos e condenam aqueles que
não tem uma vida coerente, ou correspondente ao querer dela.