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Congregação Batista no Aracaju - 13/12/2020

ESTUDO DEVOCIONAL
Texto base: I João 1.5-10
O tema central da carta é demonstrar o amor de Deus para com os seus, e os fundamentos da fé cristã.
Assim como nos dias de hoje, naquela época haviam muitos que se diziam cristãos, mas no seu dia-dia negavam a
Cristo pelo modo que viviam e se comportavam.
O apóstolo João quis demostrar através desta carta que era possível saber quem de fato era seguidor verdadeiro de
Cristo por meio de uma avaliação de suas ações.
João, tinha uma compreensão muito clara ao fazer as afirmações do texto. Para ele, não existia meio termo, somente
duas posições; dois caminhos; duas naturezas, ou você é luz ou está nas trevas, mentiroso ou verdadeiro, velha criatura
ou nova criatura.
O verso 5 revela um aspecto fundamental da Natureza de Deus: que Ele é luz. Luz representa pureza, santidade,
perfeição, poder e também revela o que está oculto. Todas essas características apontam e ressaltam o caráter do
Nosso grande Deus. Ele é incomparável em grandeza, poder, majestade e glória! Por ser luz ele se revelou a nós e
Nele podemos confiar plenamente com todo o nosso coração, pois não há nada de obscuro Nele que possa nos causar
dúvidas e incertezas.
Nestes poucos versos podemos verificar, à luz da palavra de Deus, algumas atitudes de quem foi verdadeiramente
justificado por Deus e quem ainda precisa ser.
Os versos de 06 a 10 nos mostram quais atitudes um cristão verdadeiro possui.
Andar em trevas (v6). O termo “andar” aponta para um estilo de vida, um modo de viver constante. Mutas vezes
nossas atitudes não condizem com o que professamos. Dizemos que Deus é nosso Senhor, mas diariamente buscamos
atender apenas os nossos próprios interesses e vontades; Afirmamos que Deus é o nosso refugio e fortaleza, mas vivo
em pânico, com medo de tudo e de todos; Sabemos que Deus sonda e conhece nossos corações, mas vivemos
escondendo e cultivando pecados de estimação sem pedir perdão. Afirmamos que tudo o que temos e o que somos é
Dele, mas somos extremamente apegados às coisas materiais e não conseguimos abrir mão de nada por Ele. Digo que
amo a Deus de todo o coração, mas o troco por qualquer coisa, como relacionamentos e prazeres nesta terra. Até um
simples celular ou um programa de TV é mais importante e precioso para nós do que Ele.
O verso 8 aponta para outro comportamento muito comum em nosso meio: A AUTOJUSTIFICAÇÃO. Um tipo
comum de legalismo, onde se tem a falsa ideia de que, ao realizar alguns ritos e comportamentos “comuns a crentes”
como: ir à igreja regularmente, ofertar, não matar ou roubar, já tornam alguém “aceitável” ao Senhor e digno do seu
amor e perdão. NINGUÉM É E NEM SERÁ DIGNO DE SER ACEITO POR DEUS APENAS PELOS SEUS
PRÓPRIOS ESFORÇOS. Quem vive e pensa desta forma não passa de mentiroso como o próprio texto assim o
chama.
No verso 10 a situação se agrava ao insistirmos na ilusão de que é possível sermos merecedores do favor de Deus
através das boas obras. Quando pensamos dessa forma, encontramos outra maneira de sermos salvos da condenação
eterna e desta forma, anulamos o sacrifício de Cristo na cruz. Se assim fosse, o texto de Joao 3.16, João14.6 e Atos
4.12 não seriam verdadeiros e abertamente chamaríamos Deus de mentiroso.
Percebam como agora conseguimos ter uma compreensão mais próxima do autor da carta ao chegarmos a conclusão
de que aqueles que vivem conforme descrevemos rapidamente acima, não tem parte no Reino de Deus e precisa
urgentemente correr para os pés de Jesus como o verso 9 nos ensina: Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e
justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça. Somente em Cristo, por meio do seu precioso
sangue temos a esperança do perdão dos nossos pecados. Somente através do reconhecimento da nossa condição de
pecador, por obra do Espírito Santo, Cristo nos perdoará e nos purificará de TODA injustiça, isto é, de tudo aquilo que
nos condenava. Confessar é um ato de humildade, fruto do Espirito Santo, que convence o pecador do seu pecado e o
faz ver sua real condição. Situação essa de morte, afastamento e condenação eterna. É tempo de analisarmos nossa
vida, nossa caminhada, nossas ações e pensamentos e nos submetermos à palavra de Deus para que tenhamos a certeza
de quem realmente somos e qual é a nossa condição diante de Deus.
Em Cristo, Miss Ricardo e Ana Raquel

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