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1 João 4.7-21
A carta foi escrita a uma igreja (ou igrejas) em que falsos profetas haviam feito um certo progresso.
Eles negavam a encarnação de Cristo (2.22, 4.1), advogavam um estilo de vida moralmente frouxo
(2.15-17), e se achavam superiores às outras pessoas, não as amando como Deus nos manda (2.5-11,
3.11-24, 4.7-21). Devido a isso, João enfatiza três pontos durante a carta (3.23-24): Jesus é Deus
homem, encarnado (doutrina); cristãos não vivem na prática do pecado (obediência); cristãos devem
amar uns aos outros (amor). O apóstolo fala sobre cada um desses pontos três vezes. O propósito é
conduzir os crentes ao pleno desfrute da comunhão espiritual e da certeza de salvação pessoal,
apresentando os critérios que definem a genuína comunhão cristã com um Deus santo e amoroso. O
amor que João trata aqui é o amor ágape. Não é um simples sentimento, mas uma decisão que gera
atitudes (3.18). É também um amor que não procura os seus próprios interesses, mas sempre o do
próximo. Esse termo (ou derivados) aparece 27 vezes entres os versos 7 e 21, e por ser um Fruto do
Espírito, só pode ser produzido por cristãos genuínos.
Como o mundo pode ter certeza do que falamos a eles? Como eles podem ver e acreditar que o que
falamos é verdade? Cristãos devem amar uns aos outros, porque Deus nos amou em Cristo, e
para que o mundo possa ver a Deus.
Esse amor só será visto em nós se de fato nós conhecermos a Deus, e conhecermos
experimentalmente! É possível termos informações sobre Deus, mas não O conhecermos de
fato.
Uma vez que conhecemos a Deus, não existe a opção "não amar"! Não é só uma obrigação,
embora seja uma obrigação. É o resultado esperado!
o Nós não amamos por causa de afinidades ou ligações familiares — o mundo faz isso;
nós amamos porque estamos conectados a Deus, que é a fonte suprema do amor. O
amor não é algo que Deus simplesmente faz, mas é quem Ele é
Porque seguimos o exemplo sacrificial de Deus ao enviar Seu Filho (vv. 9-11)
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o O amor de Deus por nós não é algo abstrato, mas foi demonstrado ao enviar o Seu
Filho ao mundo, para que uma humanidade pecaminosa pudesse ter vida eterna
(Romanos 5.8; 2 Coríntios 5.21; Efésios 2.1)
o Não saberíamos e nem poderíamos amar ao próximo se Deus não nos tivesse amado
primeiro
o A ausência de atos práticos de interesse de uma pessoa pelos outros é uma indicação
de que sua experiência cristã não é genuína e que o amor de Deus não permanece
nela
o A habitação do Espírito em nós é uma garantia de que Deus é nosso pai, e que mesmo
em meio ao sofrimento, seremos glorificados com Ele
o 1 João 5.20
Não permanecer no amor não quer dizer perda de salvação, mas sim que
nunca houve salvação
Deus é fiel, e Ele não nega a si mesmo; logo, Ele mesmo irá garantir nossa
permanência
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o A motivação não é o medo, e sim o amor
o O medo não pode nos impedir de tomar decisões que sabemos serem necessárias
Podemos ter muitos motivos para não amar o próximo, mas Deus tinha todos para não nos
amar, e mesmo assim Ele nos amou! Nós damos a Deus infinitos motivos para que Ele deixe
de nos amar, mas nenhum deles é suficiente.
Frequentemente, pessoas dizem "se eu tivesse pelo menos visto a Deus eu acreditaria". Isso
reflete muito sobre como temos vivido entre nós. Que possamos chegar para essas pessoas e
dizer que elas podem ver Deus na forma como tratamos os nossos irmãos. Que amemos de
forma prática, sacrificial, colocando-se no lugar do outro, superando obstáculos, tomando a
iniciativa e de forma constante.
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