Título: Um Grande Ato de Amor

Texto: João 3: 16

“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito,
para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”
(ORAÇÃO)

Introdução:
O apóstolo João, em sua humildade, não se identifica com seu nome no
evangelho que escreveu, mas ao propósito do título desse sermão, ele se declara
como o discípulo “a quem Jesus amava”. (João 13: 23)
Segundo alguns estudiosos, o Evangelho de João foi o último dos evangelhos
a ser escrito e traz justamente explicações de fatos descritos nos outros três
evangelhos bem como relata fatos novos.
João, fala com autoridade de quem andou ao lado do Senhor Jesus Cristo, foi
um dos apóstolos mais atuantes na igreja primitiva e num único versículo nos
apresenta cinco marcas inegociáveis do amor de Deus.
Convido você a investigar comigo quais são.

O amor de Deus é marcado: I – Por um intenso sentimento!

“... amou ao mundo de tal maneira...”
A compreensão humana é limitada, não há comparativos ao amor de Deus,
sabemos que o amor de Deus descrito aqui “... de tal maneira...” é imensurável, mas
é assim que Deus se relaciona com o homem desde que o criou, intensamente.
Não podemos medir o tamanho do amor de Deus, sabemos que é sem igual,
mas podemos saber o porquê do seu amor por nós. (Ler 1 João 4: 7 - 8)

O amor de Deus é marcado: II – Por um ato sacrifical!

“... deu seu filho unigênito...”
Na lei, Deus expressou claramente que os animais sacrificais para limpar o
povo do pecado deveriam ser animais perfeitos.
Havia uma grande discussão na igreja primitiva se Jesus, enquanto homem poderia
ser um sacrifício perfeito.
João deixa bem claro aqui a conotação de unigênito, não se referia a Jesus ser
o primeiro, mas em ser Ele o herdeiro de Deus, assim entendemos que Jesus é Deus,
portanto, perfeito. (Ler Colossenses 1: 15 - 17)

O amor de Deus é marcado: III – Por uma dádiva eterna!

“... não pereça, mas tenha a vida eterna...”
No contexto do versículo, “dádiva” é ato de dar espontaneamente algo de valor.
A salvação parte de Deus para nós, nada temos para merecê-la.
Esse presente é eterno, não podemos perder porque nunca o merecemos, ao
nos converter continuamos merecendo o inferno, o que faz diferença é o lavar do
sangue de Jesus Cristo que nos faz aceitáveis diante de Deus.

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 O amor de Deus é marcado: IV – Por um desejo universal de salvação!
“... todo o...”
Havia entre os cristãos israelitas o pensamento que ainda eram o povo
exclusivo de Deus, que a salvação era apenas para os judeus.
João nos diz aqui que Deus resgata toda a humanidade, não há mais castas, o
sangue de Cristo é suficiente para salvar o pior dos homens.
O maior exemplo é o ladrão arrependido na cruz ao lado do Senhor Jesus.
Temos que ter o cuidado para não cometer o mesmo erro nos dias de hoje.

O amor de Deus é marcado: V – Por uma condição!

“... que nele crê...”
Uma das doutrinas mais difíceis para judeus e cristãos entenderem até hoje.
A salvação é pela graça e a única coisa que parte do homem é a fé.
Não há nada que possamos fazer para merecê-la a não ser crer podemos ser
salvos no sangue de Cristo.
Percebemos que após a salvação há novidade de vida e influenciamos outros a
crerem em Jesus Cristo. (1 Coríntios 5: 17 – nova criatura)
Aqueles que não crêem nunca se transformam!

Conclusão:
Todo cristão é marcado por esse amor!
Intenso;
Sacrifical;
Dádiva Eterna;
Universal;
Condicional a crença.
O amor de Deus na sua salvação deve refletir nas nossas vidas e na nossa
relação uns para com os outros.

Ler: Alguns deveres dos crentes uns para com os outros

7 Ora, o fim de todas as coisas está próximo; sede, portanto, criteriosos e sóbrios a
bem das vossas orações. 
8 Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o
amor cobre multidão de pecados.
 9 Sede, mutuamente, hospitaleiros, sem murmuração. 
10 Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons
despenseiros da multiforme graça de Deus.
11 Se alguém fala, fale de acordo com os oráculos de Deus; se alguém serve, faça-
o na força que Deus supre, para que, em todas as coisas, seja Deus glorificado, por
meio de Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o domínio pelos séculos dos séculos.
Amém!

1 Pedro 4: 7 – 11