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ENCONTROS

Série de estudos bíblicos baseados nos encontros marcante de Jesus com os


construtos da vida humana.
Reconhecendo o ser humano como sendo o alvo da missão de Deus, em sua
integralidade. Não havendo uma separação relacional, mas uma aproximação de amor
ao próximo compreendendo assim o grande mandamento e a grande comissão.
Neste sentido estaremos acompanhando em formato de uma séria todo relado de
amor, drama e alegrias vivenciadas no encontro com Jesus de Nazaré.
Nesta primeira temporada nosso objetivo aqui é convidar você para sete encontros
com Jesus.
Vamos participar, lendo alguns textos, de sete encontros que Jesus teve com sete
pessoas. Em cada um deles, veremos o que essas pessoas aprenderam algo a respeito do
Cristo e algo a respeito de si mesmas.
Nossa proposta é, ao longo dessa jornada em cada um desses sete encontros,
aprendermos algo sobre Jesus, sobre a pessoa com quem ele falava e sobre nós mesmos.
A proposta é encerramos essa sequência em 09/09/2021 com um evento de
comunhão.
PREPARANDO O TERRENO
 Tempo de orar (5 min) Apresente e ore pelos visitantes. Ore por todos e pelo
estudo de hoje.
 Tempo de cantar (5 min)
 Bora começar… (5 min) Quem você mais gostaria de conhecer em carne e
osso? Por quê?

Primeiro estudo: DEUS EM CARNE E OSSO


João 1:1-6 e 14
Ao falarmos sobre os encontros, precisamos primeiramente entender e
compreender o maior encontro de toda a história: o encontro do Deus eterno com a
natureza frágil e transitória. Veja que em Jesus nós temos Deus em carne e osso; nele
nós podemos ver e ouvir Deus. (Cl.1:15) Agora, qual é o valor de tudo isso para nós
seres humanos? Veremos que Deus se tornou carne e osso para resgatar o pecador, se
relacionar com seu povo e reorientar os que estavam perdidos.
Importante: Essa revelação do Deus invisível nos mostra que Deus não aquele velho
rabugento que sentado em sua cadeira de balanço, busca sempre nos castigar, mas que
ele não está irado com o ser humano aponto de ama-lo incondicionalmente (Jo. 3.16);
1 — Deus em carne e osso para resgatar o pecador
Jo 1.14 - E o Verbo se fez carne e habitou entre nós
“...Carne aqui não é usada para a natureza depravada (como em Paulo), mas para o
homem mortal...” (João Calvino).
O objetivo é nos mostrar que — contrário do que muitos pensam e pregam ainda hoje
(p.ex., testemunhas de Jeová, mórmons, muçulmanos, judeus, etc.) — Cristo, sem
deixar de ser Deus, assumiu sim a nossa humanidade; em Cristo (Fl.2: 5-11);
Por que o filho de Deus precisou assumir essa natureza? (Cl.2:11-14)
Deus se fez carne, viveu sem pecado e morreu no lugar do pecador — pagando a dívida
em seu lugar, para salvar, para trazer à vida, para resgatar da morte quem crê em Jesus
Cristo.
2 — Deus em carne e osso para se relacionar com o pecador
Jesus não só surgiu por um instante, mas viveu, ser relacionou e comeu entre os
homens. Essa é a revelação que João recebeu e repassou trouxe algo novo para o
pensamento humano: Deus habita e se relaciona, pessoalmente, com seu povo na pessoa
de Jesus Cristo. Sendo um relacionamento de graça e verdade.
Em que deve se pautar o nosso relacionamento com Deus e com o próximo?
3 — Deus em carne e osso para reorientar os perdidos
O motivo principal da encarnação de Jesus foi revelar a glória de Deus. É isso o que está
dito por João (Jo 1.14).
O apóstolo nos ensina que Jesus nasceu, viveu, morreu no lugar do pecador e
ressuscitou para, em última instância, para mostrar as perfeições e as qualidades de
Deus, levando-me a fazer da gloria dele a alegria da minha alegria, o prazer do meu
prazer. Isso, sim, é amor.
Como a revelação da “a glória do Filho único do Pai” reorienta as nossas vidas?
“Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim: que, se um morreu por
todos, logo, todos morreram.” (2Co.5:14).

Conclusão:
Toda a nossa serie de estudo será baseada, sobre este viés, de um Deus se relaciona de
forma intima e individual. Sobre um viés de amor e graça que nos impulsiona também a
amar!
Primeiro encontro
T:1 P1: Jesus, Nicodemus e Eu
Texto completo: João 3.1-22
“Havia um fariseu chamado Nicodemos, uma autoridade entre os judeus. Ele veio a
Jesus, à noite, e disse: ‘Mestre, sabemos que ensinas da parte de Deus, pois ninguém
pode realizar os sinais milagrosos que estás fazendo, se Deus não estiver com ele’. Em
resposta, Jesus declarou: ‘Digo a verdade: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não
nascer de novo’.” (João 3.1-3)
INTRODUÇÃO
(Texto de apoio)
O apóstolo João, um dos 12 discípulos que Jesus teve, foi o único a registrar os
encontros que vamos acompanhar. Todos são narrados entre os capítulos 3 e 11 do
evangelho que ele escreveu, o Evangelho de João. João escreveu que a finalidade de seu
livro foi mostrar que Cristo é o Filho de Deus e que nEle temos a vida (João 20.30-31).
Em cada um desses encontros, você é convidado (ou convidada) a refletir a respeito de
algo sobre Jesus, algo sobre a pessoa com quem ele falava e, por fim, algo sobre você.
PENSA NUM SUJEITO TOP!
De todos os interlocutores que vamos conhecer, Nicodemos é o de maior
prestígio. Ele ocupava uma alta posição no meio do seu povo. Sendo um fariseu
(membro de um partido religioso), gozava de muita autoridade entre os judeus.
Recebeu, de certo, uma excelente formação e, por isso, mostrou-se um homem
extremamente educado quando se dirigiu a Jesus, como vemos em sua fala, registrada
acima. Embora tenha tratado Jesus com muita distinção, o fato de procurá-lo à noite
revelou que Nicodemos não queria comprometer sua reputação, estando ao lado de
alguém tão simples como Jesus, filho de um carpinteiro, originário de Nazaré, uma
espécie de periferia. Jesus estava sempre cercado pelos pobres e necessitados. E
Nicodemos não se sentia igual àquelas pessoas, talvez porque não precisasse do que elas
precisavam. Mas esse encontro vai revelar que ele também tinha falta de algo.
NECESSIDADE DE SER
Nicodemos começa a conversa dizendo que ninguém pode fazer o que Jesus faz
se não vier de Deus. E Jesus logo responde que “Ninguém pode ver o Reino de Deus, se
não nascer de novo”. A resposta de Jesus, diante da eloquência de Nicodemos, é
constrangedora. Ela mostra que não se trata de fazer coisas incríveis, mas de tornar-se
alguém – ideia transmitida na metáfora do novo nascimento. Aquele homem tinha a
necessidade de nascer de novo, de tornar-se alguém que ainda não era. Nicodemos sabia
muito, tinha muito, mas nada disso foi suficiente para satisfazer seu anseio de ver o
Reino de Deus. E o Reino de Deus não é para os que fazem coisas, é para os que
nascem de novo. Jesus não curou Nicodemos de uma doença nem multiplicou pão para
lhe dar, mas lhe mostrou que a coisa mais importante para uma pessoa é ser uma nova
criação, deixar o passado, despojar-se da velha vida e viver plenamente (2Coríntios
5.17).
O CARPINTEIRO QUE FAZ GENTE NOVA
Jesus ensinou a Nicodemos, ainda, que ele não era um simples mestre do
judaísmo, mas o salvador do mundo (João 3.14-15). Não era apenas um especialista em
móveis ou na lei mosaica. Ele se apresenta como o filho de Deus, enviado ao mundo
para conceder vida àqueles que, mesmo andando e fazendo tantas coisas, estão mortos.
Ele afirmou: “Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para
que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16). Jesus veio
para que ninguém esteja fadado a ser o (a) mesmo (a), mas possa, através de seu amor,
tornar-se uma nova pessoa e acessar o Reino de Deus.

HORA DO DESAFIO
Nicodemos descobriu que ele não era tão diferente daquelas pessoas necessitadas como
talvez achasse. Sua necessidade não era material e sim existencial. Ele aprendeu, ainda, que
Deus nos ama tanto que nos enviou Jesus para fazer de nós novas criações. E quanto a
você? O que essa conversa revelou a seu respeito? O que permitiu você ver sobre sua
própria vida? Em que pontos do seu modo de viver ela tocou? Pare um pouco para refletir
e faça uma oração a respeito do que sentiu.

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