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This Is Life
Copyright © 1981 by Regular Baptist Press
Shaumburg, III. 60195
Prefácio 5
1 O Alfabeto Divino 7
2 Uma Conversa Muito Pessoal 17
3 Água Não Do Poço 26
4 Um Amigo Para Momentos Difíceis 35
5 Provai E Vede! 43
6 Rios De Água Viva 52
7 O Grande “Eu Sou” 61
8 A Ressurreição E A Vida 71
9 Você Tem Lavado Os Pés Ultimamente? 81
10 Permanecei Em Mim 91
11 Ouvindo A Sua Oração 101
12 As Sete Palavras Da Cruz 110
13 Ele Vive 118
PREFÁCIO
Que versículo viria logo à sua mente se alguém lhe pedisse para citar
uma passagem do Evangelho de João? A maioria de nós provavelmente
pensaria em João 3.16: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que
deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas te-
nha a vida eterna”. Poderíamos dizer que este versículo nos transmite a
mensagem de toda a Bíblia resumida em poucas palavras.
5
Alimente-se do
Pão da Vida
Domingo ....................................... João 1:1-14
Segunda ....................................... Gênesis 1
Terça ....................................... João 1:15-34
Quarta ....................................... João 1:35-51
Quinta ....................................... João 20:19-31
Sexta ....................................... Hebreus 10:1-14
Sábado ....................................... Provérbios 8
6
1
“Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos
o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; a saber: aos
que creem no seu nome” (João 1.11, 12).
Na verdade fez Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais que
não estão escritos neste livro.
Estes, porém, toram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo o
Filho de Deus, e para que, crendo tenhais vida em seu nome (João 20.30,
31).
7
Um Ateu Salvo
A Palavra
Um dos muitos nomes que Cristo recebeu é “a Palavra”. Na língua grega es-
sa palavra é logos. Este nome especial para Cristo aparece apenas em João
1 e Apocalipse 19.13. Meditando sobre o que significa chamá-lo de a Pala-
vra, o Logos, temos uma perspectiva totalmente nova da Pessoa e obra do
Senhor Jesus.
Como você transmite a um amigo o que sente a respeito dele (ou de-
la)? Você pode conseguir alguma coisa através de gestos ou expressões do
rosto. Mas olhares podem ser mal interpretados. Se você realmente quiser
revelar seus pensamentos e transmitir a sua mensagem, você tem de usar
palavras. Suas palavras são a manifestação de seus verdadeiros sentimen-
tos e pensamentos.
9
Para termos um exemplo pessoal, vamos imaginar que você tem algo a
transmitir a uma outra pessoa. Nesse caso você vai além de dar alguma ma-
nifestação de sua presença e seus sentimentos de um modo geral; você quer
comunicar-se pessoalmente. A manifestação reveste os seus pensamentos,
mas a comunicação é ainda mais pessoal. Cristo, como a Palavra Viva, é o
meio pelo qual a vida divina e o amor divino foram comunicados à humanida-
de. É uma coisa tremenda, não acha?
Cristo é Deus
10
As palavras “com Deus” significam literalmente “face a face com Deus”.
Falam de amizade e intimidade e foram usadas pelo menos seiscentas vezes
na Bíblia com esse significado. Em Sua oração sacerdotal, Jesus pediu ao
Seu Pai Celestial: “E agora, glorifica-me, ó Pai, contigo mesmo (ou, na tua
presença), com a glória que eu tive junto de ti, antes que houvesse mundo”
(João 17.5). Se você pensar no fato de Cristo ter partilhado da glória do Pai
no céu, começará a entender algo do que significou para Ele abandonar essa
posição para tornar-se homem e ir à cruz pelos nossos pecados.
Aqueles que aceitam Cristo como o Filho de Deus que salva estão um
passo à frente de Tomé, recebendo uma bênção especial do Senhor. Cristo
disse a Tomé: “Porque me viste, creste? Bem-aventurados os que não viram,
e creram” (João 20.29).
Pedro também viu Cristo, mas àqueles que não o viram (incluindo eu e
você) ele escreveu: “A quem, não havendo visto, amais; no qual, não vendo
agora, mas crendo, exultais com alegria indizível e cheia de glória” (I Pedro
1.8). Tal como Tomé, podemos exclamar: “Senhor meu e Deus meu”. Tal
confissão é um reconhecimento pescai de quem Cristo é. São palavras para
adorá-Lo como Deus, o Filho.
11
Feito Carne
Será que Ele tinha um corpo igual ao nosso? Bem, isso depende do
que você entende por carne. Se você quer saber se Ele era um ser humano
real, bona fide, físico, a resposta é sim. Ele não revestiu-se simplesmente de
um corpo como se fosse uma roupa; Ele realmente se tornou carne. O Seu
corpo fazia parte dele exatamente como o seu corpo faz parte de você. Em
termos de humanidade de Cristo, temos algumas importantes considerações
a fazer. Primeira, Ele não tinha uma natureza humana pecadora. Embora não
pretendamos examinar esta doutrina detalhadamente, é preciso dizer que
esta é uma importante verdade por trás do Nascimento Virginal. Tendo nas-
cido de uma virgem, Cristo não recebeu a semente do homem através da
qual a natureza pecadora é transmitida. Isso não o torna menos homem; Ele
foi tentado (provado) em tudo como nós, mas não se entregou ao pecado
(Hb. 4.15).
Quando orar, agradeça a Jesus Cristo, a Palavra Viva, por ter se torna-
do um ser humano a fim de se comunicar conosco, para nos entender e re-
solver nossas necessidades espirituais.
Qual foi o motivo principal de Cristo ter se tornado carne? Vamos ouvir
uma conversa entre o Filho e o Pai Quando Cristo veio ao mundo e se tornou
carne, conversou com o Pai acerca de Sua missão. Não vamos nos preocu-
13
par sobre quando essa conversa aconteceu, mas focalizar o que Deus Pai e
Deus Filho disseram acerca da encarnação:
Pense nisto...
2. Você já pensou em Cristo como adolescente? Será que Ele entende suas
necessidades particulares, suas tentações (provações), exatamente como
elas se apresentam a você?
14
3. Você já agradeceu ao Senhor por ter vindo resolver essas necessidades,
especialmente a sua necessidade de salvação?
15
Alimente-se do
Pão da Vida
Domingo ....................................... João 2:1-12
Segunda ....................................... João 2.13-25
Terça ....................................... João 3.1-12
Quarta ....................................... João 3.13-21
Quinta ....................................... João 3.22-36
Sexta ....................................... I Pedro 1.1-12
Sábado ....................................... I Pedro 13-25
16
2
“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito,
para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porquanto
Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas pa-
ra que o mundo fosse salvo por ele” (João 3: 16, 17).
Scofield respondeu: “Nunca imaginei que você pudesse ter medo. Qual
é a pergunta?”
McPheeters disse: “Queria lhe perguntar por que você não é cristão”.
“Você não respondeu à minha pergunta, Scofield”, disse o seu amigo. “Eu
perguntei por que você não é cristão?”
“Eu sempre fui um episcopal nominal, você sabe”, disse Scofield, “mas
não me lembro de alguém ter me explicado como a gente faz para ser cris-
tão. Eu não sei como”.
Alguém já disse com muito acerto: “O único Cristo que algumas pesso-
as terão oportunidade de ver é o Cristo que há em você e em mim”. Nossos
amigos jamais ouvirão o evangelho com clareza se nós não lhes falarmos
dele. Talvez Deus não o tenha capacitado para pregar a milhares de pessoas
como Pedro. Talvez você nunca chegue a ser um Scofield. Mas você pode
ser um André, um McPheeters, instrumentos de Deus para alcançar outros
para Cristo. Você não gostaria de ser um ganhador de almas?
Vamos a um Casamento
19
e Sua maneira de resolver essa necessidade marcou o início de Seu ministé-
rio público.
Desde o início, Jesus Cristo tem sido o Criador. Lembre-se que em Jo-
ão lemos: “Todas as cousas foram feitas por intermédio dele ...” (v. 3). O Fi-
lho de Deus demonstrou o Seu poder como Criador no casamento em Caná
para que os homens pudessem crer em Seu nome.
Já vimos o Senhor Jesus sob dois aspectos até este ponto do Evange-
lho de João. Primeiro nós o vimos com diversos homens interessados que
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Lhe foram apresentados por amigos ou parentes. Agora nós o vemos presen-
te em um acontecimento social muito importante. Nas duas situações algu-
mas pessoas viram e creram nos sinais que Cristo operou e creram que Ele é
o Filho de Deus (João 1:49; 2:11).
21
Mas não vamos imaginar o quadro de um grupo de pessoas a caminho
do céu. Pois, embora os fariseus fossem educados e religiosos, tal como Ni-
codemos, eram pecadores e precisavam de um Salvador.
Coisa típica dos homens que não entendem as coisas espirituais, ele
confundiu o nascimento espiritual com o primeiro nascimento, que é físico.
Cristo tornou claro que para ter vida espiritual o homem deve nascer da água
e do Espírito (v. 5). (Na Bíblia a água geralmente é usada como símbolo da
Palavra de Deus; veja Efésios 5:25, 26).
Ninguém (nem André, nem Pedro, nem Nicodemos, nem Scofield, nem
Moody) pode ser salvo à parte da operação da Palavra de Deus (a Bíblia) e
do Espírito de Deus. Quando o Espírito de Deus usa a Palavra de Deus e a
implanta no íntimo do coração, acontece o novo nascimento, o nascimento
espiritual.
22
Mas a coisa mais importante é se você já nasceu de novo. Talvez, co-
mo Scofield, esteja pronto a admitir que na verdade nem sabe como se tornar
cristão. Pare aqui e leia todo o capítulo três do Evangelho de João. Depois,
leia novamente o versículo 16 com cuidado. João 3:16 diz que Deus ama vo-
cê e que deu o Seu único Filho pelo seu pecado. Se crer n’Ele e confiar n’Ele
como seu Salvador, não vai perecer no julgamento eterno do seu pecado.
Pense nisto...
2. Você tem o desejo de fazer um casamento cristão algum dia, e essa atitu-
de se reflete em sua vida hoje?
23
3. Você é um cristão cheio de alegria, ou você costuma ser meio pessimista?
O que Cristo pode fazer para ajudar essa sua atitude? Que passos você deve
dar se quiser ter mais alegria como cristão?
24
Alimente-se do
Pão da Vida
Domingo ....................................... João 4:1-13
Segunda ....................................... João 4:14-39
Terça ....................................... João 4:40-54
Quarta ....................................... João 7:31-36
Quinta ....................................... João 7:37-53
Sexta ....................................... Isaías 55:1-11
Sábado ....................................... Apocalipse 22:17-21
25
3
26
tiu-se compelido a passar por Samaria (v. 4). Embora estivesse cansado e
tivesse encontrado diversos motivos para esquivar-se a ela, a compaixão e o
amor motivaram o Salvador a alcançá-la com a mensagem do perdão através
da fé em Seu nome.
Preconceito
O que você faria se houvesse nascido na Índia? Nesse país quase 100
milhões de pessoas são consideradas “intocáveis”. Esta classificação é a
mais baixa no sistema de castas hindu. Os intocáveis não têm permissão
nem mesmo de usar o poço que as outras pessoas usam porque poderiam
contaminar a água. Os intocáveis só conseguem os empregos mais despre-
zíveis, como recolher o lixo ou fazer as cremações. Mas nós enviamos mis-
sionários à Índia para alcançar essas pessoas pelas quais Cristo morreu.
27
Precisamos nos lembrar que o Senhor fez provisão pelo pecado de to-
das as pessoas. Ele morreu por todos. Se existe um pouco que seja de es-
nobismo ou de presunção de nossa parte, ou se alguma pessoa existe que
simplesmente nos desagrada a ponto de acharmos que não podemos dar
testemunho “a esse tipo de gente”, temos de colocar isso diante de Deus.
Ele lhe apresenta o contrato que você assinou e esclarece que dois di-
as são dois dias. Sua doença é problema seu, não dele. Você tem de sair! De
acordo com a lei, ele pode fazer o que está dizendo. Ele está sendo justo,
pois está apenas usando o direito que tem de acordo com a lei de fazê-lo sair
do apartamento se você não pagar o aluguel. Podemos achar que ele não é
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uma pessoa agradável, mas temos de admitir que diante da lei ele é uma
pessoa justa.
Paulo disse que ninguém morreria pelo homem que quer todos os pin-
gos nos is quando se trata da defesa dos seus direitos. Há quem possa mor-
rer pelo homem bom que parece ter um coração, “mas Deus prova o seu
próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós
ainda pecadores” (Romanos 5:8). Nós não somos bons nem justos; nós so-
mos pecadores, párias desamparados, intocáveis espirituais diante de Deus.
29
A Água Que Ele Deu
Que água espiritual foi essa que o Senhor lhe ofereceu? Quando uma
pessoa nasce de novo, o Espírito Santo vem habitar nela. Em João 7, o Se-
nhor usa esta linguagem novamente, dizendo: “Quem crer em mim”, como
diz a Escritura, “do seu interior fluirão rios de água viva. Isto ele disse com
respeito ao Espírito...” (João 7:38,39).
Em João 4 a água entra na pessoa que dela bebe. Em João 7 ela flui
da pessoa num serviço prestado aos outros. Obviamente isso deve ser en-
tendido como um resultado da regeneração (salvação) antes de ser uma
bênção para os outros. Ser salvo é beber desta Água Viva e deixar de ter se-
de. E uma satisfação completa que só o Senhor pode dar.
31
desejando alguma coisa mais. Só a Água Viva de Jesus Cristo pode saciar a
nossa sede espiritual.
A mulher á qual Cristo falou era uma mulher religiosa, mas sua cisterna
estava furada. Depois que o Senhor desmascarou suas justificativas e racio-
nalizações e denunciou o seu pecado, ela confiou n’Ele. Antes de aprender
ela teve de desaprender. As roupagens falsas, os disfarces das palavras tive-
ram de ser despidas. Então ela percebeu a sua necessidade e viu que Cristo
podia realmente satisfazê-la.
A mulher de Samaria descobriu uma coisa muito maior do que uma no-
va religião naquele dia junto ao poço; ela descobriu a satisfação verdadeira e
duradoura da Fonte da vida. Ela reconheceu a diferença existente entre a
realidade espiritual e a vida superficial e vazia que vivera até então, e reco-
mendou essa nova vida aos outros.
32
Pense nisto...
1. Você tem problemas de preconceito? Você tem desejo de dar o seu teste-
munho a todas as pessoas que conhece?
2. Você já encontrou aquela satisfação duradoura que Cristo deseja lhe dar?
33
Alimente-se do
Pão da Vida
Domingo ....................................... João 5:1-9
Segunda ....................................... João 5:10-27
Terça ....................................... João 5.28-38
Quarta ....................................... João 5.39-47
Quinta ....................................... Atos 17.1-21
Sexta ....................................... Atos 17.22-34
Sábado ....................................... Apocalipse 21.1-8
34
4
“Em verdade, em verdade vos digo: Quem ouve a minha palavra e crê na-
quele que me enviou, tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da
morte para a vida” (João 5:24).
35
Ele me perguntou: “Você crê nisto?”
Eu respondi: “Claro”.
Eu respondi: “Às vezes eu penso que sim e, depois, fico com receio”.
“Leia de novo”, ele disse. Então ele repetiu suas duas perguntas e eu
respondi como antes.
A Fé e o Seu Objeto
Sabemos que uma pessoa pode dizer “eu creio” e estar simplesmente
dizendo palavras sem significado. Talvez você já tenha feito isso alguma vez.
Consentimento intelectual às vezes se confunde com fé salvadora. Mas a fé
que Wilbur Chapman tinha era uma fé de verdade. O seu problema era que
ele estivera mais envolvido em analisar esse tipo de fé (“às vezes eu penso
que sim”) do que em concentrar-se no Senhor Jesus Cristo, o objeto de sua
fé.
36
Em João 4 temos a história de um nobre mudando a direção da sua fé.
Esse homem estava preocupado com o seu filho que morria. Cristo sabia que
a sua necessidade espiritual era maior do que a necessidade do rapaz, por
isso Ele desafiou a fé superficial do homem: “Se porventura não virdes sinais
e prodígios, de modo nenhum crereis” (4:48). O problema desse homem era
o objeto de sua fé. Ele estava mais interessado no milagre do que na Pesso-
a, o Senhor.
Mas, por mais errado que estivesse, fez uma coisa certa! Ele confiou
em Cristo. Ele creu nos milagres (vs. 47, 48); ele creu na palavra de Cristo (v.
50). Mas, o mais importante, ele creu em Cristo!
37
Ninguém Para Me Ajudar
Quem é Cristo?
38
Vamos pensar um pouco nessas cadeiras. Eu confiei nas duas. Eu re-
almente confiei que elas ofereciam segurança. Será que fez alguma diferen-
ça em sua resistência? O grau de minha fé afetou o grau de resistência das
cadeiras? O tipo de fé não é tão importante quanto o objeto da fé. Ter uma fé
forte em um objeto fraco não melhora de maneira nenhuma a qualidade da
fé. A fé vale tanto quanto o seu objeto.
João 5 revela novamente Cristo como o Filho de Deus (vs. 17-47). Mas
os judeus não o queriam nesses termos. Eles se alarmaram com as Suas
obras e palavras. Além dele curar pessoas no sábado, o que os homens co-
muns não tinham direito de fazer, também não entendiam a Sua mensagem:
“Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não so-
mente violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai,
fazendo-se igual a Deus” (v. 18). Eles interpretaram mal o Seu ministério e a
Sua mensagem.
39
julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos li-
vros” (v. 12). Quando o homem é julgado, ele é colocado diante do trono de
Deus. João 5 diz que Cristo estará assentado naquele trono. Cristo é Deus!
Ignorância, ou Incredulidade?
Pense nisto...
2. Você já esteve tão desesperado com algum problema que pensou que
ninguém se importava com você? O que você aprendeu com esse homem
que esperou tantos anos junto ao tanque de Betesda?
3. Você realmente se interessa por sua família e seus amigos quando eles
têm dificuldades?
40
41
Alimente-se do
Pão da Vida
Domingo ....................................... João 6:1-14
Segunda ....................................... João 6.15-21
Terça ....................................... João 6.22-35
Quarta ....................................... João 6.36-50
Quinta ....................................... João 6.51-59
Sexta ....................................... João 6.60-71
Sábado ....................................... Salmo 16
42
5
“Declarou-lhes, pois, Jesus: Eu sou o pão da vida; o que vem a mim, jamais
terá fome; e o que crê em mim, jamais terá sede” (João 6.35).
43
Uma das mensagens do Evangelho de João que foi antecipada pelo
salmista encontra-se no convite: “Oh! provai, e vede que o Senhor é bom ...”
(SI. 34:8). Cristo é o Pão da Vida. Para aqueles que têm fome do que é ver-
dadeiro, genuíno e duradouro, Cristo é o Pão que satisfaz.
A Compaixão de Cristo
Em João 6 vemos Cristo como o Pão da Vida. A cena inicial deste capí-
tulo apresenta a necessidade que o ser humano tem de pão. Cristo olhou pa-
ra a multidão faminta e perguntou a Filipe onde poderiam comprar pão para
todos. “Não lhes bastariam duzentos denários de pão”, respondeu Filipe. Em
nossa linguagem, Filipe estava dizendo: “Nem com Cz$ 1.200,00 poderíamos
alimentá-los”.
Cristo pegou o que era tão pouco e limitado e multiplicou o que estava
à Sua disposição. Calcula-se que o Seu milagre forneceu pão para quinze mil
pessoas contando os homens, as mulheres e as crianças.
44
Que lição para nós! Deus pode pegar o que é insignificante e torná-lo
significativo. Ele pode pegar o que é pequeno e torná-lo grande. Se Ele pode
fazê-lo com o alimento, muito mais maravilhosamente Ele pode nos engran-
decer, demonstrando o Seu poder em nossa fraqueza, se tão somente dei-
xarmos que Ele nos possua.
Deus está à procura de jovens através dos quais Ele possa demonstrar
o Seu poder. A questão não é se você tem um QI elevado, dons especiais,
ou talentos naturais. Antes, a questão é se você está pronto a deixar que Ele
o use como você é, por mais pequeno que pareça, para a Sua glória.
Cristo, o Pão
O Pão é Universal
46
carboidratos ou vitaminas – nenhum componente essencial para a manuten-
ção da vida.
Apropriação
47
O chefe do Departamento Criminal da Scotland Yard, em Londres, fora
criado em um lar cristão. Mas, não se sabe por que, a simplicidade do evan-
gelho jamais se revelou ao Sir Robert Anderson até que uma de suas irmãs
foi salva. Ela o convidou para assistir a um culto onde ele ouviu o evangelho.
O pregador era John Hall, que “ousadamente proclamava o perdão dos pe-
cados, e a vida eterna como dom gratuito de Deus, franco e incondicional,
para ser recebido por nós ali mesmo sentados nos bancos da igreja”.
Anderson foi falar com o pregador depois do culto. Ele descreveu o en-
contro:
“E lhe digo”, ele disse, “como ministro de Cristo e em Seu Nome, que
há vida para você aqui e agora se você o aceitar!”
48
Pense nisto...
1. Até que ponto você está permitindo que Deus use os seus talentos e a sua
personalidade para a glória d’Ele?
2. Quanto interesse você tem demonstrado por sua nutrição espiritual com o
tempo que você dedica ao estudo da Bíblia e à oração?
3. Com que frequência você agradece a Cristo pelo sacrifício d’Ele ter vindo
ao mundo para ser o seu Pão da Vida?
49
50
Alimente-se do
Pão da Vida
Domingo ....................................... João 7:1-9
Segunda ....................................... João 7.10-24
Terça ....................................... João 7.25-36
Quarta ....................................... João 7.37-53
Quinta ....................................... João 8.1-30
Sexta ....................................... João 8.31-46
Sábado ....................................... João 8.47-59
51
6
“De novo lhes falava Jesus, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me se-
gue não andará nas trevas, pelo contrário terá a luz da vida” (João 8.12).
52
Mais tarde, alguns deles se converteram e o testemunho de suas vidas trans-
formadas se encontra refletido nas epístolas de Tiago e Judas.
O Intelectual
Além dos parentes do Senhor que não creram nEle, também os gran-
des pensadores do Seu tempo tiveram dificuldades. Eles ficaram pasmos
porque Cristo sabia tanta coisa sem ter recebido uma educação formal (João
7:15). Hoje as pessoas continuam pensando assim. Talvez vocês tenham
professores ou colegas que acham que são intelectualmente muito avança-
dos para aceitar a Bíblia pela fé. Eles não consideram a Bíblia nada mais que
uma coleção de histórias folclóricas e meditações filosóficas de um pequeno
povo. Geralmente essa atitude é um grande disfarce para o problema do pe-
cado, que se reveste de uma camada superficial de ceticismo desonesto.
53
ser fazer a vontade dele, conhecerá a respeito da doutrina...” (João 7.17;
conf. Romanos 1.21, 22).
Vamos orar pelos nossos amigos que parecem ser tão “sabidos”, mas
são realmente ignorantes porque estão cegos para o problema do seu peca-
do. Temos de ser gentis com eles, orar por eles e ser consistentes em nosso
testemunho.
Rios de Água
Do Seu Interior
54
guma comunhão do Espírito, se há entranhados afetos e misericórdias (Fp.
2.1).
Em João 7.38, Cristo está falando da pessoa que crê nEle, prometendo
que do seu ser interior fluirão rios de água viva. Que coisa agradável! Talvez
você conheça pessoas que têm uma tendência de esgotar e secar todos e
tudo à sua volta. Que coisa bem melhor é ser uma fonte de refrigério para os
outros.
55
com uma forte correnteza. Esse é o quadro que temos aqui. O fluxo é obra
do Espírito em nós e através de nós. Veja a água viva fluindo: amor, alegria,
paz, bondade, temperança (Gálatas 5.22,23). Quer o símbolo seja o fruto da
árvore, ou o fluxo do rio, o Espírito habita e opera na vida de cada pessoa
que aceitou a Cristo como Salvador.
Você consegue visualizar algum bloqueio nesse rio de água viva? Cer-
tamente não deve haver nenhum. Mas, as vezes, nós bloqueamos o fluxo da
água viva. O que forma esse bloqueio? Um rio deixa de fluir quando é blo-
queado em sua fonte ou em seu desembocadouro. Se estivermos entriste-
cendo o Espírito Santo, nossa fonte espiritual estará entupida com sujeira (Ef.
4.30). Nossa vontade egocentralizada bloqueia o Espírito impedindo-o de
trabalhar por nosso intermédio do jeito que Ele deseja.
A Mulher Adúltera
Devemos nos lembrar que, embora esse pecado seja desastroso, Deus
pode perdoar a pessoa que o praticou (I Coríntios 6.9-11). Temos um exem-
plo maravilhoso em João 8. Quando os judeus tentaram apanhar Cristo em
alguma falta, pedindo-lhe que julgasse a mulher apanhada em adultério, Ele
nos deu uma ilustração maravilhosa de perdão. Ele não fechou os olhos à
imoralidade; Ele não procurou ocultá-la; Ele não a ignorou. Ele a perdoou.
Ele a perdoou e ordenou: “Vai, e não peques mais”.
Em João 6.37, Cristo prometeu: “...o que vem a mim, de modo nenhum
o lançarei fora”. Ninguém precisa ficar excluído no que se refere a Cristo. Ele
vai transformar a sua vida e fazer de você uma nova criatura, quando você
abandonar o pecado e receber o Seu perdão e a nova vida.
A Luz do Mundo
57
Os Cristãos Também São Luzes
Observe, também, que a única ocasião em que a luz pode ser eclipsa-
da ocorre quando o mundo se coloca entre esses dois corpos. Um eclipse
espiritual resulta quando deixamos que o mundo e a sua filosofia se coloque
entre nós e Cristo.
Fazei tudo sem murmurações nem contendas; para que vos torneis ir-
repreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração
pervertida (deformada, confusa, atrapalhada) e corrupta, na qual resplande-
ceis como luzeiros no mundo; preservando a palavra da vida... (Filipenses
2.14-16).
Pense nisto...
59
Alimente-se do
Pão da Vida
Domingo ....................................... João 9.1-12
Segunda ....................................... João 9.13-25
Terça ....................................... João 9.26-41
Quarta ....................................... João 10.1-6
Quinta ....................................... João 10.7-21
Sexta ....................................... João 10.22-39
Sábado ....................................... João 10.30-42
60
7
“Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será salvo; entrará e sairá e a-
chará pastagem” (João 10.9).
61
Vamos examinar cada uma delas e descobrir o que Deus tem para cada um
de nós pessoalmente.
A Luz
Não estamos querendo dizer que você deve ignorar a teologia; é im-
portante o que você crê. Mas se as suas especulações e preocupações teo-
lógicas com as coisas que Deus não revelou totalmente levam você a ignorar
os que não são salvos e os cristãos que são necessitados, você certamente
precisa reconsiderar suas prerrogativas. Se você crê de maneira certa (e é
para isso que a teologia serve), você vai agir de maneira certa. Crer de ma-
neira certa resulta em comportamento adequado! As duas coisas não podem
ser separadas.
62
Ver as necessidades físicas e espirituais de um homem que, nasceu
cego, deu a Jesus uma oportunidade para declarar a necessidade do Seu
ministério para com a humanidade que vive cega por causa do pecado: “É
necessário que façamos as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a
noite vem, quando ninguém pode trabalhar” (v. 4). Os fatos estão claros:
Cristo foi enviado; Ele sentia-se constrangido a executar a obra daquele que
o enviara, sabendo que o tempo era pouco.
Mais tarde, quando o Senhor orou a Seu Pai, Ele comparou o Seu rela-
cionamento com Deus Pai ao nosso relacionamento com Deus Filho: “Assim
como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo” (João
17.18).
Pense nisso! O Senhor comparou a Sua situação com a nossa. Ele mi-
nistrou com urgência, com um senso de responsabilidade e um espírito dis-
posto. Que lição para nós! Nós também somos luzes enviadas a brilhar em
um mundo obscurecido pelo pecado (Mt. 5.14).
63
O Milagre
Ele não podia fazer nada por si mesmo, e o Senhor tomou a iniciativa e
o ajudou. Aqui novamente, devemos nos lembrar de que não há nada em nós
mesmos (nem vida, nem centelha, nem capacidade) pela qual possamos ser
salvos. Jesus Cristo veio a nós e falou aos nossos corações. Antes de perce-
bermos nossas próprias necessidades, Ele as viu e tomou a iniciativa de a-
tendê-las. Primeiro Ele morreu por nós. Depois enviou o Seu Santo Espírito
para falar a nós e nos convencer de nossa necessidade de um Salvador. En-
tão, Ele nos regenerou quando cremos em Seu nome. Com a vida espiritual
vem à luz.
A Reação
64
Finalmente, o próprio cego reagiu. Embora soubesse pouco acerca de
Cristo, ele reagiu de maneira maravilhosa, dizendo: “Se é pecador, não sei;
uma cousa sei: Eu era cego, e agora vejo” (v. 25).
Sua crescente percepção espiritual se torna evidente quando ele foi vi-
lipendiado por causa de suas convicções acerca de quem o havia curado. O
cego declarou que Cristo vinha de Deus (vs. 30,31). Depois que ele foi expul-
so do templo, creu e adorou a Cristo (v. 38).
A Porta
– “Se alguém”. Estas palavras nos asseguram que todo aquele que vier
a Cristo, seja qual for a sua raça, credo, cor ou posição, pode ser salvo. O
“alguém” deste versículo oferece esperança a todos os corações. Deus não
estabelece quotas.
66
– “E achará pastagem”. Estas palavras falam da satisfação. Cristo re-
almente satisfaz. Ele atinge todas as nossas necessidades e atende aos de-
sejos de nossos corações.
O Bom Pastor
A Bíblia fala de Cristo como pastor pelo menos de três maneiras. Ele é
o Bom Pastor que morreu por nós (João 10.14-18). Ele é o Grande Pastor
que cuida de nós (Hb. 13.20); e Ele é o Supremo Pastor que um dia virá nos
buscar (I Pedro 5.4). O Salmo 22 apresenta a Cristo como o Bom Pastor; o
Salmo 23, como o Grande Pastor; e o Salmo 24, como o Supremo Pastor.
Como o Bom Pastor Ele deu a Sua vida pelo nosso pecado. Como o
Grande Pastor Ele nos dá liberdade e nutrição, que são provisões abundan-
tes para nós. Talvez você já saiba de cor o Salmo 23, que fala das maneiras
maravilhosas; pelas quais o Grande Pastor supre todas as nossas necessi-
dades. Sobre o Salmo 23 Robert T. Ketcham1 anotou promessas da provisão
do Grande Pastor para as necessidades seguintes:
O Senhor é o meu Pastor; portanto, não terei falta de CORAGEM. “Não te-
merei mal nenhum, porque tu estás comigo” (v. 4).
Pense nisto...
2. De que maneira Jesus Cristo é a Sua Luz, a sua Porta e o Seu Pastor?
69
Alimente-se do
Pão da Vida
Domingo ....................................... João 11.1-16
Segunda ....................................... João 11.17-37
Terça ....................................... João 11.38-44
Quarta ....................................... João 11.45-57
Quinta ....................................... João 12.1-11
Sexta ....................................... João 12.12-22
Sábado ....................................... João 12.23-50
70
8
71
Quando o Espírito Santo levou João a escrever João 11, Ele poderia
ter levado João a dizer qualquer coisa afim de identificar a cidade de Betânia.
Ele poderia ter dito: “A sudeste de Jerusalém, na estrada para Jericó há uma
cidade chamada Betânia”. Ou, então, “Em uma cidade chamada Betânia (que
significa “casa dos figos”), um homem chamado Lázaro estava morrendo”.
Mas o Espírito Santo levou João a escrever: “Betânia, a aldeia de Maria e
Marta, sua irmã”. Observe que o Senhor destaca as cidades e as aldeias pe-
las pessoas que moram nelas.
Desespero!
73
Maria e Marta
Jesus Chorou
Isto nos leva ao versículo mais curto da Bíblia, João 11.35, que sim-
plesmente declara: “Jesus chorou”. Você já imaginou alguma vez por que Ele
chorou? Afinal, Ele não ia ressuscitar a Lázaro? Ou será que Ele ficou triste
porque os outros estavam tristes?
Eu me inclino a crer que Jesus não chorou por causa da morte de Lá-
zaro, mas devido a condição espiritual daqueles que Ele amava. Ele chorou
porque viu a incredulidade deles. Afinal, o próprio Deus estava no meio de-
les. Mas aqueles amigos e discípulos não creram que Ele tivesse poder so-
bre a morte.
74
Alguém já notou que ninguém poderia aprender com o Senhor como
realizar um funeral porque todas as vezes em que Ele entrou em contato com
a morte, demonstrou o Seu poder ressuscitando o morto (Lucas7.11-15; 8.41,
42; 49-55). Cristo é vida! Ele disse: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vi-
da...” (João 14.6). Ele tem as chaves da morte e do inferno (Ap. 1.18). Ele
veio para que possamos ter vida, e uma vida mais abundante (João 10.10).
Vamos agora para o reino das coisas físicas para ver como lá também
Cristo é a Ressurreição e a vida.
75
Uma Ordem Profética
O segundo grupo consiste de crentes que não passarão pela morte fí-
sica, mas serão transformados no Arrebatamento. Em outra passagem lemos
o seguinte: “...nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos” (I
Co. 15:51). Coloque este versículo perto de Romanos 8:11 e você terá o
quadro completo: “Se habita em vós o Espírito daquele que ressuscitou a Je-
sus dentre os mortos, esse mesmo que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os
mortos, vivificará também os vossos corpos mortos, por meio do seu Espírito
que em vós habita”.
76
Nunca Morrerá
Um Quadro Maravilhoso
Deus nos deu nova vida e liberdade. Nós fomos libertados das atadu-
ras do pecado e da morte para viver uma nova vida em Cristo.
Pense nisto...
1. Qual é a sua atitude para com o Senhor quando Ele não age tão rapida-
mente como você gostaria que Ele fizesse em seu benefício?
2. De que maneiras você tem sido culpado de falar a frase “Se pelo me-
nos...”? Até que ponto você está disposto a deixar a sua vida nas mãos do
Senhor sem falar no que aconteceu no passado?
78
79
Alimente-se do
Pão da Vida
Domingo ....................................... João 13.1-11
Segunda ....................................... João 13.12-20
Terça ....................................... João 13.21-38
Quarta ....................................... João 14.1-6
Quinta ....................................... João 14.7-14
Sexta ....................................... João 14.15-26
Sábado ....................................... João 14.27-31
80
9
81
Naquele tempo, depois que as pessoas tiravam as sandálias, o costu-
me era lavar os pés. Isto era feito diversas vezes por dia. Tomar banho não
era tão comum, mas lavar os pés era uma coisa necessária.
82
O Protesto de Pedro
Jesus lhe assegurou que nesse ato havia muito mais do que ele estava
compreendendo. “O que eu faço não o sabes agora, compreendê-lo-ás de-
pois” (v. 7). A atitude de Jesus tinha um significado simbólico como também
de fazer uma obrigação que todos os discípulos haviam ignorado. Mas Pedro
protestou: “Nunca me lavarás os pés” (v. 8). Jesus respondeu a esta recusa
com palavras que nos parecem estranhas a princípio. Ele respondeu: “Se eu
não te lavar, não tens parte comigo”. Por que o Senhor disse palavras tão
fortes? Qual era o seu significado? Por que a relutância de Pedro afetava o
seu relacionamento com Cristo?
Eu creio que o ato de Jesus lavar os pés dos discípulos fala da lava-
gem espiritual diária que faz parte de nossa caminhada cristã.
No sentido literal, Jesus usou água para lavar pés sujos. Mas a ideia da
água purificadora tem um nível de significa do muito mais profundo também.
A Bíblia fala da água da Palavra de Deus. Paulo fala de purificação “por meio
da lavagem de água pela palavra” (Ef. 5.26). O salmista meditou: “De que
83
maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho? observando-o segun-
do a tua palavra” (SI. 119.9).
84
de sua vida, mas ainda assim deixar de dar um testemunho forte e vibrante.
Muitas pessoas acabam escorregando para um mecanismo neutro espiritu-
almente falando. O fio do seu testemunho não é tão afiado quanto deveria
ser. Geralmente o motivo dessa condição é a falta de momentos diários com
a Palavra de Deus. A lavagem diária de nossos pés espirituais é de impor-
tância máxima para o nosso bem-estar espiritual.
Pedro, o Extremista
85
Três Palavras Notáveis
86
O Conforto do Céu
Durante a última noite que Cristo passou com os discípulos, Ele lhes
ensinou importantes lições de humildade e a necessidade de uma purificação
espiritual diária. Mas Ele tinha mais uma verdade maravilhosa ainda para
lhes revelar. Em Suas últimas horas antes da cruz, Jesus instruiu os Seus
discípulos escolhidos para que eles fossem capazes de permanecer firmes
em sua fé, levando adiante a mensagem do evangelho quando Ele os dei-
xasse.
Quer você tenha sido salvo há alguns meses ou anos, você sabe o que
é ter um coração perturbado. Todos nós temos momentos em que ficamos
frustrados e não sabemos o que fazer em determinada situação. Podemos
ter certeza de que o Senhor nos entende por causa de Suas palavras: “Não
se turbe o vosso coração...” (João 14.1). A resposta para um coração pertur-
bado é a fé em Jesus Cristo. Quando os nossos corações estão partidos, Ele
está ali para interceder por nós. Cristo disse: “...credes em Deus, crede tam-
bém em mim”. Como já dissemos antes, o que conta é o objetivo da fé.
87
A primeira dessas verdades é que o céu é um lugar preparado. Consi-
derando que o céu às vezes nos parece tão distante e difícil de imaginar com
as nossas mentes finitas, podemos descrevê-lo como um “país distante” ou
uma “cidade distante” (Hb. 11.10,16,). Mas Jesus falou dele chamando-o de
casa do Seu Pai, usando outros termos semelhantes.
Quando Adão pecou no Jardim do Éden, ele perdeu esse caminho. Ele
precisou ser trazido de volta a Deus; ele precisou de reconciliação. Cristo é o
Caminho para Deus.
88
Adão creu em uma mentira. A partir desse momento, ele e todos os
seus descendentes precisaram de iluminação. Cristo é a Verdade.
Cristo é o único caminho para a paz com Deus. Jesus disse enfatica-
mente: “Ninguém vem ao Pai senão por mim”. Este fato é parte essencial do
evangelho. Conhecendo esta verdade, o apóstolo Pedro declarou destemi-
damente: “E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não
existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que se-
jamos salvos” (Atos 4.12).
Pense nisto...
1. Quando você aceitou Cristo como Salvador, confiando nEle para lavar o
seu pecado?
3. Qual é a sua atitude para com a promessa de um lar eterno com Cristo no
céu? Você acha que vai gostar mais do céu do que de sua vida na terra? Vo-
cê já agradeceu a Deus pela Sua promessa de um lar eterno com Ele?
89
Alimente-se do
Pão da Vida
Domingo ....................................... João 15.1-14
Segunda ....................................... Isaías 5.7-27
Terça ....................................... João 15.15-27
Quarta ....................................... João 16.1-6
Quinta ....................................... João 16.7-15
Sexta ....................................... João 16.16-23
Sábado ....................................... João 16.24-33
90
10
“Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a
vós outros, e vos designei para que vades e deis frutos, e o vosso fruto per-
maneça;a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo
conceda” (João 15:16).
Você captou a ideia? Cristo está pedindo àqueles que creem n’Ele e no
Seu nome que confiem n’Ele e que se agarrem a Ele.
Nossa união é uma coisa que depende do Senhor e da Sua obra por
nós. Envolve a posição que temos porque somos salvos. A comunhão (“per-
manecei em mim”) fala do companheirismo constante que Ele deseja ter co-
nosco depois que somos salvos. Se você já aceitou Cristo como Salvador,
você pode dizer: “Eu sei que Ele permanece em mim”. Se você está vivendo
uma vida cristã de comunhão com Ele, você também pode dizer: “Eu perma-
neço nele”.
92
O Que Acontece Quando Não Permanecemos?
Algumas vezes o Senhor resolve levar essa pessoa para o céu. Há jo-
vens cristãos que tiveram morte prematura porque se afastaram do Senhor
em vez de permanecer nEle. Em I Coríntios 11 o apóstolo Paulo se refere a
este problema na igreja de Corinto, observando que algumas enfermidades e
mortes naquela igreja foram por causa de crentes desobedientes e infrutífe-
ros.
Mas nem sempre este é o caso naturalmente. Nem todos os que são
desobedientes são chamados por Deus, nem todas as mortes de cristãos jo-
vens são resultado de esfriamento espiritual. O que eu estou querendo dizer
é simplesmente que Deus toma atitudes conosco. O propósito de permane-
cermos aqui depois de salvos é para a produção de frutos para a Sua glória.
Uma vida que não dá frutos é uma vida que o preocupa muito.
Lançar no Fogo
Em João 15:6 lemos que uma pessoa que não permanece em Cristo é
“lançada fora à semelhança do ramo, e secará; e o apanham, lançam no fogo
e o queimam”. Que linguagem estranha! Será que isto significa que podemos
93
perder a nossa salvação? Absolutamente não! A Bíblia é muito clara nesse
ponto. Embora possamos interromper a nossa comunhão com Cristo, nada
jamais poderia quebrar a nossa união com Ele.
Limpando os Ramos
Oração Respondida
95
Deus é Glorificado
Fruto Permanente
96
aqui é muito natural, pois quando estamos bem com Ele, nossa atitude e o
nosso relacionamento com os outros crentes vai refletir a nossa união com
Cristo. Devemos nos amar uns aos outros como Cristo nos amou (v. 12).
Preste atenção neste versículo. O que você acha que o Senhor quer dizer
quando estabelece o padrão “assim como eu vos amei” como o alvo que de-
vemos buscar?
Até os que são incrédulos podem amar os que são gentis com eles ou
aqueles que partilham de seus interesses pessoais. Mas, quando alguém nos
aborrece, ou pelo menos parece ser inferior de alguma forma, é mais fácil
não gostar dessa pessoa do que amá-la. Mas ele nos diz que devemos amar
como Cristo nos amou. Lembre-se, quando não éramos salvos, até mesmo
quando nos opúnhamos a Ele, Deus nos amou.
Pense nisto...
2. Que impacto o seu modo de viver exerce sobre as pessoas não salvas que
você conhece?
98
3. Que lugar a oração ocupa em sua vida? Por que você ora? Acerca do que
você ora? Qual é a resposta do Senhor às suas orações?
99
Alimente-se do
Pão da Vida
Domingo ....................................... João 17.1-5
Segunda ....................................... João 17.6-15
Terça ....................................... João 17.16-26
Quarta ....................................... João 18.1-11
Quinta ....................................... João 18.12-18
Sexta ....................................... João 18.19-27
Sábado ....................................... João 18.28-40
100
11
Ao ler esta oração em João 17, talvez você já tenha sentido que está
em solo sagrado. Pense nela. O Senhor permitiu que ouvíssemos quando Ele
orou a Deus Pai. Normalmente as orações de Cristo foram feitas particular-
101
mente, mas em João 17 foi a intenção do Espírito Santo transmitir-nos algu-
mas verdades muito especiais.
102
sus falou do trabalho que tinha para fazer. Naturalmente foi um trabalho úni-
co, o trabalho especial de morrer pelos nossos pecados. Mas, com o Seu e-
xemplo, aprendemos que quando oramos, devemos expressar nossa depen-
dência de Deus para receber poder capacitador e força quando procuramos
realizar a Sua vontade revelada.
Nos versículos 9 e 11 Cristo orou por aqueles que lhe foram dados pelo
Pai. Embora Ele estivesse falando especificamente dos Seus discípulos, nós,
os que aceitamos Cristo como Salvador, também estamos incluídos neste
pedido. Nos dois versículos Cristo falou dos Seus como aqueles que lhe fo-
ram dados por Deus Pai. No versículo 12 esta verdade foi novamente men-
cionada. Cristo não orou para que fossemos retirados do mundo, mas para
que o Pai Celestial nos guardasse do mal (ou do Maligno, v. 15).
103
Explicitamente, nosso Salvador estava orando para que os Seus discí-
pulos fossem guardados do mal. Isto é, deve mos ficar separados do mundo
e não ausentes dele. Quando isolamos um fio elétrico, nós o envolvemos em
fita isolante de tal maneira que, ao tocar outros fios, a força da corrente do fio
não seja afetada. Qualquer coisa que drena nosso poder, diminui e põe em
perigo o nosso testemunho.
Deus guarda nossa herança para nós, e Ele guarda-nos para nossa he-
rança. O poder operante de Deus nos dá confiança quando enfrentamos pro-
blemas e incertezas em nossa vida na face da terra.
104
nossa herança. A oração de Cristo foi atendida, pois Ele nos guarda do mal
para que um dia possamos reivindicar essa herança.
Santificação
Quando tudo acontece como desejamos, é fácil sentir-se feliz. Mas es-
sa felicidade é de curta duração e transitória; desaparece quando as circuns-
tâncias mudam. Por contraste, a alegria do Senhor é nossa, aconteça o que
acontecer. A sua alegria é completa em nós. A alegria do Senhor não se ba-
seia em circunstâncias externas mas na operação interna do Espírito Santo.
Gálatas 5.22 nos lembra que o fruto do Espírito inclui a alegria. O discípulo
de Cristo conhece a alegria de comportar-se bem.
Um cristão frutífero vive de maneira que a sua vida é uma outra fonte
de alegria. Em João 15 Cristo disse: “Tenho-vos dito esta cousas para que o
meu gozo esteja em vós, e o vosso gozo seja completo... eu vos escolhi a
vós outros, e vos designei para que vades e deis frutos...” (vs. 11,16).
106
Finalmente, um cristão conhece a alegria da conversão. No Salmo
16.11 lemos: “...na tua presença há plenitude de alegria; na tua destra delí-
cias perpetuamente”.
A vida cristã que Deus pretende que nós vivamos certamente não é
uma vida melancólica. Temos muitos motivos maravilhosos para uma alegria
duradoura, motivos que não dependem do que nos acontece ou deixa de a-
contecer. Podemos conhecer e experimentar a alegria que Cristo pediu para
nós em João 17.13, a alegria de nos comportarmos adequadamente, a ale-
gria de dar fruto, a alegria de crer e a alegria da conversão.
Em Efésios 2:14 lemos que Cristo fez que tanto os crentes judeus co-
mo os gentios fossem um em Cristo. Nós somos “a família de Deus” (Efésios
2.19), “habitação de Deus no Espírito” (Efésios 2.22). Como é maravilhoso
fazer parte do corpo do Senhor e achar nossos recursos na Cabeça, o pró-
prio Cristo.
107
Pense nisto...
1. Você confessa os seus pecados quando ora? Você louva ao Senhor? Vo-
cê partilha com o Senhor suas necessidades e preocupações?
2. Qual é o seu relacionamento com o mundo não salvo? Você vive isolado
ou protegido dele?
3. Qual é a fonte de alegria na sua vida? Você se sente feliz apenas quando
as coisas vão bem, ou a sua alegria no Senhor permanece mesmo nas difi-
culdades?
108
Alimente-se do
Pão da Vida
Domingo ....................................... Mateus 27.26-34
Segunda ....................................... Mateus 27.35-56
Terça ....................................... Marcos 15.16-41
Quarta ....................................... Lucas 23.27-38
Quinta ....................................... Lucas 23.39-49
Sexta ....................................... João 19.1-15
Sábado ....................................... João 19.16-42
109
12
“...e ele próprio, carregando a sua cruz, saiu para o lugar chamado Calvário,
Gólgota em hebraico, onde o crucificaram, e com ele outros dois, um de cada
lado, e Jesus no meio” (João 19.17,18).
110
Considerações Para Com os Outros
A crucificação durou seis horas, das nove da manhã até as trás da tar-
de. As três primeiras horas passaram-se sob a luz do dia normal, mas depois
do meio-dia as trevas caíram sobre o cenário e continuaram até depois que
Cristo morreu (Lucas 23.44). Durante as três primeiras horas na cruz, Cristo
falou três vezes.
3. “Mulher, eis aí o teu filho” (João 19.26). Com essas palavras Cris-
to providenciou por Sua mãe. Seu discípulo João tomaria conta de Sua mãe,
Maria. O que podemos aprender com o Seu exemplo? Um aspecto muito im-
portante de nosso Cristianismo é dar a nossos pais o respeito e o amor que
eles merecem. Quando Jesus Cristo veio ao mundo como homem, Ele cum-
priu a lei do Antigo Testamento perfeitamente. Entre os mandamentos dessa
lei temos: “Honra o teu pai e a tua mãe”. Desde a sua infância até a Sua mor-
te na cruz, o Senhor Jesus Cristo obedeceu a este mandamento.
Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com pro-
messa), para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra (Efésios 6.1-
3).
112
Lembre-se, durante a Sua crucificação, o primeiro pensamento de Cris-
to foi para os outros. Ele orou pelos Seus inimigos. Ele prometeu perdão a
um pecador arrependido.Ele lembrou-se de providenciar pelas necessidades
de Sua mãe. Quantas vezes nós colocamos os outros antes de nós mes-
mos?
113
Como devemos nos sentir gratos porque Ele se tornou o nosso Substi-
tuto. Ele, que nunca cometeu um só pecado de pensamento, palavra ou ato,
tornou-se pecado em nosso lugar para que nós pudéssemos ser feitos justos
diante de Deus (II Coríntios 5.21). A angústia que Cristo sentiu ao ser sepa-
rado da comunhão que Ele sempre desfrutou com o Seu Pai Celestial foi mui-
to, muito maior do que a angústia que nós sentimos em momentos de grande
solidão e desespero.
Na cruz Cristo poderia ter falado e Seu sofrimento físico teria sido alivi-
ado, mas Ele submeteu-se completamente ao sofrimento que foi parte ne-
cessária do ato de levar os nossos pecados na cruz. Séculos antes da cruci-
ficação, esta sede que Ele sentiu na cruz foi profetizada no Salmo 69.21:
“...na minha sede me deram a beber vinagre”.
Triunfo e Vitória
7. “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito!” (Lucas 23.46). Es-
tas palavras tornaram claro que Cristo não era uma vítima dos homens cruéis
ou mesmo de Satanás; na verdade, Ele estava no controle. Ele morreu por-
que quis, voluntariamente.
Sim, Jesus Cristo deu espontaneamente a Sua vida pelos nossos pe-
cados para que nós pudéssemos ser salvos. Mas a Sua obra naquela ocasi-
ão ainda estava por ser consumada. Pois Ele retomou a Sua vida novamen-
te, conforme veremos no triunfo de Sua ressurreição.
115
Pense nisto...
2. Você perdoa aqueles que o magoaram como Cristo fez? Três das declara-
ções de Cristo na cruz foram palavras de preocupação com os outros. Você
demonstra o seu interesse pelos outros nas suas palavras? Por quê?
3. Quando você agradeceu pela última vez a Deus por ter enviado o Seu Fi-
lho para assumir o sofrimento por causa de seus horríveis pecados em Seu
próprio corpo para que você pudesse ser salvo?
116
Alimente-se do
Pão da Vida
Domingo ....................................... João 20.1-10
Segunda ....................................... João 20.11-18
Terça ....................................... João 20.19-31
Quarta ....................................... I Coríntios 15.12-34
Quinta ....................................... I Coríntios 15.35-50
Sexta ....................................... I Coríntios 15.51-58
Sábado ....................................... João 21
117
13
“Na verdade fez Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais que não es-
tão escritos neste livro. Estes, porém, foram registrados para que creiais que
Jesus é o Cristo o Filho de Deus, e para que, crendo tenhais vida em seu
nome” (João 20.30,31).
Você já pensou alguma vez por que nós não prestamos culto aos sá-
bados como os judeus? Não, não basta dizer que o nosso domingo equivale
ao sábado dos judeus porque o sábado sempre foi, e continua sendo, o sá-
bado, o sétimo dia da semana. (Compare Gênesis 2.2 e 3 e Êxodo 20.8-11).
Se nós guardássemos o sábado, faríamos nossos cultos no sábado em vez
do domingo. Mas nós não o guardamos. O sábado fazia parte da lei que aca-
bou quando Cristo morreu (Cl. 2.14).
118
Desde a ressurreição de Cristo, a igreja passou a realizar seus cultos
no domingo, o Dia do Senhor. Nós o fazemos para comemorar a ressurreição
de Jesus Cristo. Para o crente, cada domingo é um lembrete do primeiro
Domingo da Ressurreição. Cristo o Senhor ressuscitou!
Como você deve se lembrar, João 20.31 explica: “Estes (fatos), porém,
foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e
para que, crendo, tenhais vida em seu nome”. Sim, João viu os milagres,
ouviu as mensagens e creu que Cristo, o Filho de Deus, havia ressuscitado
dos mortos.
119
Alguns anos depois o Espírito Santo dirigiu o apóstolo Paulo para es-
crever o livro da Bíblia que discute como Deus salva os pecadores. Em Ro-
manos 1 lemos que Cristo “foi designado Filho de Deus com poder, segun-
do o espírito de santidade, pela ressurreição dos mortos” (Romanos 1.4).
Antes de tudo vos entreguei o que também recebi; que Cristo morreu
pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e ressus-
citou ao terceiro dia, segundo as Escrituras (I Coríntios 15.1-4).
C.U.W.
Cristo e Maria
Embora Maria Madalena não o percebesse, ela não era a única que es-
tava no jardim chorando depois de levar a notícia da sepultura vazia a João e
Pedro (João 20.11-18). Ela estava tão convencida de que o Senhor estava
morto e que o Seu corpo fora roubado, que nem o reconheceu quando Ele
apareceu. Mas, quando Ele falou e simplesmente a chamou pelo nome, re-
conheceu a Sua voz.
122
podem dar o seu testemunho. Maria é uma prova disso. Cristo a instruiu:
“...vai ter com os meus irmãos, e dize-lhes: Subo para meu Pai e vosso Pai,
para meu Deus e vosso Deus” (João 20.17). Maria foi fiel no cumprimento de
sua tarefa, e assim ela se tornou a primeira portadora das boas novas de que
Cristo havia ressuscitado.
Domingo à tarde
Às vezes temos a ideia de que o Dia do Senhor vai das 9:45 até às
12h. Como é lindo conhecer jovens que honram o Senhor no Dia do Senhor e
se reúnem para adorá-Lo de manhã e de tarde. Os incrédulos se inclinam a
pensar que os domingos são apenas um outro dia de descanso e recreação,
mas para o verdadeiro cristão, o domingo é um dia especial para devoção e
para pensar no Senhor. Não devemos dedicar o Dia do Senhor ao Senhor?
123
nham de paz. A fonte de paz é o Senhor, e a base dessa paz é a Sua morte
e ressurreição. (Veja Romanos 5.1).
Assim como Cristo foi enviado do céu pelo Pai, Sua vontade foi subme-
tida à vontade de Seu Pai. Vamos aplicar isso a nós mesmos. Assim como
Cristo se submeteu, não podemos ser usados pelo Senhor se a nossa vonta-
de não Lhe for submissa, se não Lhe submetermos nossa vontade e nossos
desejos e nossos alvos sem reservas.
4Quando Cristo veio, Ele foi enviado a um mundo em crise. Sua mis-
são era urgente. O mesmo acontece conosco: “Assim como o Pai me enviou,
eu também os envio”. Que o Senhor use esse versículo para falar ao seu co-
ração hoje.
124
Tomé Duvida
Amas-me?
125
nhor o chamara desse trabalho para se tornar pescador de homens. Ele de-
veria aguardar a vinda do Espírito Santo, que Cristo havia prometido aos
Seus discípulos (João 20.22).
Depois de passar toda uma noite sem sucesso e depois que o Senhor
realizou o milagre da pesca (João 21.3-11), Pedro aprendeu que ele não de-
via fazer nada, nem mesmo o trabalho que lhe era tão familiar, com suas
próprias forças. Depois da refeição, Jesus falou com Pedro.
Quando Cristo repetiu a pergunta (v. 16), Ele deixou de lado a compa-
ração com os outros discípulos, para que Pedro examinasse o seu relacio-
126
namento com o Senhor nos seus próprios méritos. Ele podia realmente dizer
que amava o Filho de Deus verdadeiramente? Pedro ainda achou que não
podia chamar o seu amor de agape, o amor mais profundo e maior que exis-
te, mas ele sabia que amava a Cristo com o amor phileo.
Quando Cristo lhe fez a pergunta pela terceira vez (v. 17), Ele usou a
palavra de Pedro em relação ao amor: “Pedro, você tem um afeto profundo e
permanente por mim?” Ele estava pedindo a Pedro que recordasse, que ava-
liasse as profundezas da convicção no amor que podia expressar. Novamen-
te Pedro confirmou o seu afeto pelo Senhor e apelou ao conhecimento que
Cristo tem de todas as coisas para a averiguação do seu amor.
Em cada vez que Pedro expressou o seu amor pelo Senhor, Cristo lhe
deu uma ordem: “Apascenta os meus cordeiros”, “Pastoreia as minhas ove-
lhas” e “Apascenta as minhas ovelhas”. Se Pedro quisesse ser eficiente para
o Senhor, não seria a sua personalidade nem os seus talentos, mas o seu
amor ao Senhor que o levaria a uma vida vitoriosa e frutífera.
127
Pense nisto...
1. O que você faz aos domingos? Você honra o Senhor como deveria, ou vo-
cê considera o domingo como apenas outro dia de descanso?
2. Você é um cristão que anda para frente ou anda para trás? Você age co-
mo Pedro e os outros, às vezes falhando na consistência de sua vida e tes-
temunho cristãos? O que você poderia fazer para ser um cristão melhor?
128
Que versículo viria logo à sua mente se alguém lhe pedisse
para citar uma passagem do Evangelho de João? A maioria de
nós provavelmente pensaria em João 3.16: “Porque Deus amou
ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que
todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. Poderí-
amos dizer que este versículo nos transmite a mensagem de toda
a Bíblia resumida em poucas palavras.