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SUBSÍDIO EBD | 4° TRIMESTRE DE 2022 | ADULTOS

POR HUGO SANTOS

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FIM lIÇÃO 2
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LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Ezequiel 7.1-10

INTRODUÇÃO

Em Ezequiel 7, o Senhor Deus anuncia com maior riqueza de detalhes a


destruição que está prestes a vir sobre a nação de Israel. Ele deixa bem
claro que a riqueza, os bens, o Templo, nada será capaz de impedi-lo de
executar o juízo determinado. Não podemos perder o temor a Deus.
Jamais devemos achar que por algum motivo Ele mudou. A ira de Deus é
algo que nós não queremos conhecer e viver.

O Soberano Senhor não pede autorização a ninguém e seus juízos são


cheios de muito poder. Como seres humanos, pecadores e frágeis,
devemos nos humilhar e ter o cuidado de não provocar a ira de Deus.

Esboço de Ezequiel 7:

7.1 – 6: Chegou o fim!


7.7 – 14: A condenação chegou
7.15 – 22: Espada fora da bainha
7.23 – 27: Derramamento de sangue
l. VEM O FIM

Neste capítulo, veremos nos próximos vinte e sete versículos, a


segunda profecia de julgamento contra a idolatria pela boca do
profeta Ezequiel. Em resumo, veremos o segundo oráculo de
julgamento contra a idolatria. Ezequiel retornou ao tema de
julgamento contra a idolatria usando uma linguagem ainda mais
forte que a anterior. Ele falou sobre o julgamento que se aproximava
como catastrófico, envolvendo todas as nações.

É sempre assim que começa o seu oráculo, com a palavra do Senhor


vindo a ele e dizendo algo. Neste caso era para ele, filho do homem,
dizer à terra de Israel que o fim estava vindo e vindo de forma total,
completa, sob os quatro cantos da terra.

O fim estava vindo por causa da ira de Deus contra as nações, pois
ele iria executar seu juízo na terra conforme fossem os seus
caminhos, em consequência às suas abominações.

O fim viria sem piedade e completo e as punições seriam


proporcionais aos caminhos deles. Quanto mais apegados às
abominações, mais seriam punidos. Quando estiverem sendo
punidos, diz a palavra, que eles saberão quem é o Senhor. Mal sobre
mal era o que esperava por eles – vs. 5. Ele repete novamente de
forma dupla que o fim estava vindo.

No entanto, esse capítulo não prediz o fim do mundo – como parece


indicar o vs. 7 - como no retorno de Cristo em glória, mas o fim de
Jerusalém e de Judá com a invasão final dos babilônios em 586 a.C.
O julgamento que o povo de Israel sofreu nessa ocasião, como todos
os outros julgamentos no Antigo Testamento, prefigurava o tipo de
sofrimento que terá lugar na volta de Cristo.

Os profetas do Antigo Testamento frequentemente falaram sobre "o


dia", ou "o dia do SENHOR" (30.1-9; Is 2.12-17; 13.1-22; 34.1-17; 61.1-3; 63.1-
6; 11 2.1-3.21; Am 5.18-20; Oh 8,15; Sf 1.1-2.3; Zc 14.1-21; Ml 3.13 4.6).
Esse dia seria caracterizado pela vinda do Senhor como um guerreiro
divino para julgar os seus inimigos e abençoar o seu povo. O dia do Senhor
poderia ser urna bênção ou uma maldição para Israel, o dia final do
Senhor, será o dia do julgamento escatológico, o derramamento da sua ira
contra a injustiça.

Veja o uso feito pelo Novo Testamento dos mesmos temas para o
julgamento final (Rm 2.16; 1Co 1.8; 5.5; 2Co 1.14; Fp 1.6,10; 2.16; 2Tm 1.12,18; 4.8;
Hb 10.25; 2Pe 2.9; 3.12; Ap 16.14).

O fato era que o que estava por vir e era terrível, tinha a ver com o juízo e
com a ira do Senhor santa e justa por causa dos caminhos e de todas as
abominações dos povos uns para com os outros pervertendo,
principalmente, a justiça, o amor e a verdade.

Novamente é enfatizado que não haveria piedade, nem abrandamento da


situação enquanto as abominações deles estivessem com eles, no meio
deles, mas na hora do castigo, sim, haveriam de saber que ele era o
Senhor.

O Senhor diz, dos versos 10 ao 13 que já tinha florescido a vara e brotado a


soberba. A vara de Aarão que floresceu tinha sido um sinal para os
rebeldes (Nm 17.10).

A violência e a arrogância que haviam desempenhado tal papel no


comércio, encontrariam agora a vara da ira do próprio Deus. O verso 13 é
uma resposta aos que, se esquecendo de Deus, usam da violência, da
ignorância, da maldade, para se enriquecerem ou prosperarem. “NINGUÉM
PROSPERARÁ NA VIDA, PELA SUA INIQUIDADE”.

Dos versos 14 ao 21, tudo está já preparado para o fim por causa das
abominações, por causa da falta da justiça na terra, por causa da
opressão, da violência e da ignorância, por causa do engano, do egoísmo,
do orgulho e da vaidade que não leva em conta, nem Deus, nem o próximo.
Sobre eles estaria vindo, de forma cruel, a espada, a fome e a peste a
causar grandes desgraças na terra deixando apenas alguns poucos
sobreviventes marcados pela dor e pelo sofrimento.

Não haverá forças neles, nem ânimo para enfrentarem o inimigo pois
estarão enfraquecidos, com os joelhos fracos como água, estando
sobre os seus rostos vergonha e sobre as suas cabeças, calvas.

Do que adiantará a sua prata e o seu ouro no dia da calamidade


senão para o tropeço deles mesmos. Na hora da fome, poderá a prata
e o ouro servir? Eles não são comestíveis, mas com eles foram feitas
abominações, idolatrias, adornos, imagens e muitas coisas
detestáveis.

Agora seriam saqueados e passariam de suas mãos para outras


mãos. A trombeta foi tocada e tudo estava preparado sem que
qualquer um deles se dirigisse à batalha por causa do terror e do
temor em seus ventres.

Esses invasores – vs. 22 ao 27 - haveriam de vir contra a cidade e


profanarem o seu lugar de culto, o templo em quem tanto confiavam
como uma espécie de amuleto contra o mal, mas que dava direitos
ao pecado e à vaidade.

Como o Senhor havia escolhido Jerusalém como a sua morada e


havia lutado em seu favor no passado (2Rs 18-19; 2Cr 32; Is 36-37), o
povo assumiu como uma doutrina teológica que a cidade era
inviolável.

Jeremias, contemporâneo de Ezequiel, estava também advertindo os


habitantes da cidade a não confiarem na existência do templo como
garantia para a sua segurança (Jr 7.1-15, 26.1-19).
O Deus santo não mais ignorava a conduta do povo - a terra está
cheia de crimes de sangue, e a cidade está cheia de violência -, mas
o julgaria pelo seu pecado (v. 27).

Somente depois que vier a angústia é que eles buscarão a paz, mas
esta terá fugido deles. O que viria então? Miséria sobre miséria, rumor
sobre rumor. Tentarão então buscar do profeta uma visão e do
sacerdote uma palavra, mas do sacerdote perecerá a lei e do profeta
e dos anciãos, todo conselho.

Nem o rei, nem o príncipe, nem o profeta, nem o sacerdote, nem o


povo terão condições de se socorrer e se auxiliar, pois estarão
vestidos de desolação, com medo, assustados e aterrorizados.
Conforme fora os seus caminhos, assim eles estariam recebendo o
merecido julgamento – vs. 27.

Enfatiza novamente a palavra do Senhor, que nestas horas e nestas


condições eles todos saberão que o Senhor é Deus.
Lamentavelmente, não o souberam antes, pois teriam tempo de
arrependimentos.
ll. SOBRE O INIMIGO

Quem Foi o Rei Nabucodonosor?

O rei Nabucodonosor foi o imperador mais conhecido e poderoso


do Império Babilônico. Ele reinou por aproximadamente 43 anos.
Nabucodonosor era filho de Nabopolassar, que também havia sido
rei da Babilônia antes dele. Sua esposa foi Amitis da Média.

Antes de falarmos sobre quem foi Nabucodonosor, precisamos


saber que esse mesmo nome foi utilizado por quatro reis
babilônicos diferentes. Dentre esses monarcas, o rei
Nabucodonosor da Bíblia é conhecido na história como
Nabucodonosor II. Inclusive, ele é o único dos quatro reis que é
citado nos textos bíblicos.

Apesar de ser chamado na história de Nabucodonosor II, ele nada


tem a ver com o Nabucodonosor I. Na verdade o Nabucodonosor I
reinou entre 1127 e 1105 a.C., mais de 500 anos antes do
Nabucodonosor da Bíblia.

A coroação de Nabucodonosor como rei da Babilônia

Nabucodonosor sucedeu seu pai, Nabopolassar, no trono da


Babilônia. Ele governou o Império Babilônico entre 604 a.C. e 562
a.C. Antes de assumir o trono, ainda como príncipe herdeiro,
Nabucodonosor serviu como comandante do exército babilônico
em algumas ofensivas militares.
Seu pai foi o fundador da dinastia caldaica. Ele se aproveitou
do enfraquecimento da Assíria e conseguiu se tornar rei da
Babilônia em 626 a.C. Devido a uma aliança medo-babilônica,
ele também destruiu a cidade de Nínive, e em seguida
avançou contra Harã. Depois que a Assíria caiu, o Egito do
Faraó Neco II passou a dominar Judá completamente. Nesse
tempo, governantes judeus foram nomeados e destituídos
conforme fosse vantajoso ao Egito. Mas finalmente em junho
de 605 a.C., as forças egípcias foram derrotadas em
Carquemis pelo até então príncipe Nabucodonosor. Em agosto
de 605 a.C. Nabopolassar morreu. Então Nabucodonosor
paralisou a campanha que estava liderando e atravessou o
deserto para voltar e assumir o trono da Babilônia em 6 de
setembro de 605 a.C.

O reinado do rei Nabucodonosor

Aqui vale dizer que a cidade da Babilônia alcançou grande prestígio


e poder em aproximadamente 1850 a.C., e depois entrou em
declínio. Foi só então com Nabucodonosor, mais de mil anos depois,
que a cidade recuperou toda sua glória. Por esse motivo o império
liderado por Nabucodonosor é conhecido como Império
Neobabilônico.

Ainda em 605 a.C., após derrotar os egípcios em Carquemis, o rei


Nabucodonosor avançou contra Jeoaquim, rei de Judá (2 Reis
24:1,2; 2 Crônicas 36:5-7). Essa foi a primeira de três invasões
babilônicas contra Judá. Também foi nessa ocasião que Daniel,
Hananias, Mizael e Azarias foram levados cativos por
Nabucodonosor.
Jeoaquim se submeteu ao rei Nabucodonosor e foi
temporariamente leal a ele. No entanto, depois de três anos o rei
Jeoaquim se rebelou contra Nabucodonosor e transferiu sua
lealdade aos egípcios; apesar das constantes advertências do
profeta Jeremias (Jeremias 27:9-11).

Foi então que em 597 a.C. Nabucodonosor marchou contra a


Palestina e cercou a cidade de Jerusalém, na segunda invasão
babilônica contra Judá. Na ocasião, Nabucodonosor capturou o
rei Joaquim, o qual estava no poder havia apenas três meses
após a morte de seu pai, o rebelde Jeoaquim.

Para o lugar de Joaquim, o rei Nabucodonosor nomeou Matanias,


que passou a ser chamado de Zedequias (2 Reis 24:17; 2 Crônicas
36:10). Nabucodonosor também deportou para a Babilônia o rei
deposto Joaquim, juntamente com todos os judeus que
poderiam tentar promover uma rebelião (2 Reis 24:12-16; 2
Crônicas 36:10; Jeremias 22:24-30; 52:28).

O rei Nabucodonosor saqueou o Templo de Salomão e capturou


um enorme despojo de guerra. Zedequias permaneceu leal a
Nabucodonosor durante um tempo, mas depois também se
rebelou ao ceder às pressões do povo.

Vale dizer que por muitas vezes Jeremias aconselhou o povo a se


manter longe da rebelião. Curiosamente nesse período um falso
profeta chamado Ananias profetizou que dentro de dois anos
todos os cativos voltariam do cativeiro babilônico.
Jeremias denunciou essa falsa profecia e advertiu o povo que o
Senhor lhe havia revelado que o exílio na Babilônia seria bastante
prolongado (Jeremias 29:1-23). Mesmo depois de muitos conselhos
do profeta do Senhor, finalmente Zedequias se rebelou contra o rei
Nabucodonosor (2 Reis 24:20; 2 Crônicas 36:13-16; Jeremias 52:3).

Então, em aproximadamente 587 a.C., o rei Nabucodonosor


começou sitiar Jerusalém (2 Reis 25:1; Jeremias 39:1; 52:4; Ezequiel
24:1,2). A cidade de Judá suportou o cerco babilônico durante um
tempo, até que caiu completamente sob o domínio do rei
Nabucodonosor.

Naquela ocasião houve mais uma grande deportação de cativos


para a Babilônia. Ficaram para trás somente os judeus mais pobres
(2 Reis 25:8-17; 2 Crônicas 36:17-20; Jeremias 39:9,10; 52:12-23).

Jerusalém foi arrasada e o Templo destruído. O rebelde rei


Zedequias foi capturado por Nabucodonosor e forçado a assistir a
execução de seus próprios filhos. Depois disso, ele teve os olhos
cegados e foi levado acorrentado para a Babilônia onde acabou
morrendo (2 Reis 25:5-7; Jeremias 39:4-8; 52:8-11).

Após ter destruído Jerusalém, Nabucodonosor nomeou outro


governador judeu, Gedalias. Porém, mais tarde Gedalias acabou
assassinado devido a mais uma conspiração contra o domínio
babilônico sobre Judá.

O rei Nabucodonosor também liderou várias ofensivas contra outras


nações, como por exemplo, contra Tiro entre 585 e 572 a.C., e contra
o Egito em aproximadamente 568 a.C. (Ezequiel 26-28; 29:18).
lll. SOBRE A BABILÔNIA

ABabilônia era a capital do império babilônico, que conquistou o


reino de Judá. Muitos judeus foram exilados para a Babilônia. Em
algumas partes da Bíblia, a Babilônia também simboliza a
corrupção espiritual.

A Babilônia era uma cidade muito antiga e próspera, situada no


atual Iraque. Era um poderoso centro comercial e cultural e se
tornou na capital de um império. O imperador babilônico
Nabucodonosor invadiu o reino de Judá, que ficou debaixo de seu
poder. Quando Judá se rebelou, Nabucodonosor atacou o país
novamente, destruiu Jerusalém de deportou o povo para a
Babilônia (2 Reis 25:8-11).

Na Babilônia a comunidade judaica exilada prosperou. O profeta


Daniel se tornou um ministro muito importante do rei da Babilônia
(Daniel 2:48-49). Alguns judeus voltaram para Israel muitos anos
mais tarde, mas muitos permaneceram na Babilônia. Mesmo
depois da queda do império, a Babilônia continuou a ter influência
e prestígio. A cidade acabou sendo abandonada e seu território se
tornou um deserto.

Significado e simbologia da Babilônia na Bíblia

Deus usou o império babilônico para castigar seu povo por sua
desobediência e idolatria. Na Babilônia eles se voltaram novamente
para Deus, de coração sincero. Mas, por causa da crueldade dos
babilônios, Deus prometeu castigar a Babilônia (Isaías 13:19-20).
Mais tarde, a Babilônia se tornou um símbolo de degradação moral,
idolatria e materialismo. A Bíblia usa a figura da Babilônia para
explicar que Deus vai castigar a sociedade que se comporta assim
e O rejeita. Quando um povo se torna arrogante e ganancioso, cairá
na desgraça.
CONCLUSÃO
Os julgamentos divinos na história mostram que o pecado jamais
ficará impune e que a única maneira de escapar da condenação é
através do arrependimento e da fé. Israel não tinha desculpa, não
podia alegar ignorância, pois o povo dispunha de Moisés, do ensino
dos antigos sábios, da revelação dos profetas e do conselho dos
sacerdotes. O apelo dramático de Ezequiel é um exemplo clássico
dessa verdade.
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICAS

·Retirado e adaptado de:


https://www.jamaisdesista.com.br/2015/04/ezequiel-71-27-o-
segundo-julgamento.html

https://www.jesuseabiblia.com/biblia-de-estudo-online/ezequiel-7-
estudo/

https://www.respostas.com.br/segundo-a-biblia-o-que-e-a-
babilonia/

https://estiloadoracao.com/quem-foi-o-rei-nabucodonosor/

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