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Lição

4
15 a 21 de abril
Temam a Deus e deem glória a Ele

VERSO PARA MEMORIZAR:


“Aqui está a perseverança dos santos, os que
guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus”
(Ap 14:12).
Leituras da semana: Ap 14; Gn 22:12; Ec
12:13,14; Cl 3:1,2; Hb 12:1,2; 1Co 3:16,17.
Sábado, 15 de abril RPSP: Jó 21
O autor dinamarquês Søren Kierkegaard contou
uma parábola sobre o tempo do fim que dizia mais
ou menos assim: Um incêndio começou nos
bastidores de um grande teatro. Um palhaço, que
tinha feito parte da performance, foi avisar o
público: “Saiam! O lugar está pegando fogo!” O
público pensou que aquilo não passava de uma
grande piada, parte do show, nada mais, e apenas
aplaudiu. Ele repetiu o aviso: “Saiam! Saiam daqui!”
Mas, quanto mais enfaticamente ele os advertia,
mais fortes eram os aplausos. Para Kierkegaard, é
assim que o mundo vai acabar; isto é, com os
aplausos gerais de pessoas que acreditam que o fim
é uma piada.
O fim do mundo e os eventos que levam a isso
não são, como sabemos, piada. O mundo enfrenta a
crise mais grave desde o dilúvio. Na verdade, o
próprio Pedro usou a história do dilúvio como
símbolo do fim, alertando que, assim como o
mundo antigo foi destruído pela água, no fim dos
tempos “os céus passarão com grande estrondo, e
os elementos se desfarão pelo fogo. Também a Terra
e as obras que nela existem desaparecerão” (2Pe
3:10). Uma vez que fomos avisados sobre o que está
por vir, precisamos estar preparados.
Comentários de Ellen G. White
Como Deus fez conhecida Sua vontade aos
cativos hebreus, aos que estavam mais separados
dos costumes e práticas de um mundo que jazia em
impiedade, da mesma forma o Senhor comunicará
luz do Céu a todos os que apreciam um “assim diz o
Senhor”. A esses, Ele expressará o Seu pensar. Os
que estão menos presos a ideias mundanas são os
mais separados da ostentação, vaidade, orgulho e
amor por promoção, e que se apresentam como Seu
povo peculiar, zeloso de boas obras – a esses Ele
revelará o sentido de Sua palavra. A primeira
demonstração do poder de Deus diante dos cativos
hebreus foi mostrar a sabedoria deficiente dos
grandes homens da Terra. A sabedoria do ser
humano é insensatez para Deus. […]
Nossa obra para este tempo é iluminar o mundo,
em vez de levar uma mensagem de paz e segurança.
Uma bandeira foi colocada em nossas mãos, sobre a
qual está escrito: “Aqui está a perseverança dos
santos, os que guardam os mandamentos de Deus e
a fé em Jesus” (Ap 14:12). Essa é uma mensagem
distinta, separada – mensagem que não deve dar
sonido incerto. Ela deverá guiar, desviar um povo
das cisternas rotas que não contêm água para a
infalível Fonte da água da vida (O Outro Poder, p. 66,
67).
Será que não existe evidência suficiente ao nosso
redor demonstrando os perigos que rondam nossos
caminhos? Por toda parte se veem destroços
humanos, altares domésticos quebrados, lares
despedaçados. Há um estranho abandono dos
princípios, um rebaixamento das normas de
moralidade; predominam cada vez mais os pecados
que determinaram os juízos divinos por ocasião do
dilúvio e da destruição de Sodoma pelo fogo.
Estamos nos aproximando do fim. Deus tem por
longo tempo suportado a perversidade do ser
humano, mas nem por isso seu castigo é menos
certo. Que todos os que professam ser a luz do
mundo se apartem da iniquidade. Vemos hoje,
manifestado contra a verdade, o mesmo espírito
notado nos dias de Cristo. Por falta de argumentos
bíblicos, os que invalidam a lei de Deus forjam
mentiras a fim de macular e difamar os obreiros.
Fizeram isso ao Redentor do mundo e o farão
também aos Seus seguidores. Boatos que não têm o
menor fundamento serão tidos como fatos.
Deus tem abençoado Seu povo que observa Seus
mandamentos, e toda oposição e mentira que
contra ele se levante contribuirão somente para
robustecer os que tomaram a si a defesa da “fé que
uma vez por todas foi entregue aos santos” (Jd 1:3).
Mas, se os que professam ser depositários da lei de
Deus se tornarem transgressores dessa mesma lei,
Seu cuidado protetor lhes será retirado, e muitos
cairão por sua perversidade e imoralidade. Nessas
condições seremos incapazes de nos manter diante
de nossos inimigos. Porém, se o povo de Deus se
conservar separado e distinto do mundo, como uma
nação justa, Deus será sua defesa, e nenhuma arma
usada contra ele poderá prevalecer (Testemunhos
Para a Igreja, v. 5, p. 513).
Domingo, 16 de abril RPSP: Jó 22
Temam a Deus
Oobjetivo do livro do Apocalipse para nossa
geração é preparar um povo para o breve retorno de
Jesus e incentivar a união a Ele para dar Sua
mensagem final ao mundo. O Apocalipse revela os
planos de Deus e desmascara os planos de Satanás.
Apresenta o apelo final de Deus, Sua mensagem
urgente, eterna e universal a toda a humanidade.
1. Leia o apelo urgente do apóstolo João
em Apocalipse 14:7. (Veja também Gn 22:12; Sl
89:7; Pv 2:5; Ec 12:13,14; Ef 5:21). Que instrução
específica ele nos dá?
A palavra grega do NT para o verbo “temer” (Ap
14:7) é phobeo. É usada aqui não no sentido de ter
medo de Deus, mas no sentido de reverência, temor
e respeito. Ela transmite a ideia de lealdade
absoluta ao Criador e total rendição à Sua vontade.
É uma atitude mental centrada em Deus e não em si
mesmo. É o oposto da atitude de Lúcifer em Isaías
14:13,14, quando ele disse em seu coração: “Subirei
ao Céu, exaltarei o meu trono acima das estrelas e
me assentarei no monte da congregação, nas
extremidades do Norte. Subirei acima das mais altas
nuvens e serei semelhante ao Altíssimo”.
O verdadeiro temor foi visto na atitude de Cristo,
que, embora “existindo na forma de Deus [...] Ele Se
humilhou, tornando-Se obediente até a morte, e
morte de cruz” (Fp 2:6,8).
A essência do grande conflito gira em torno da
submissão a Deus. Lúcifer era egocêntrico. Ele se
recusava a se submeter a qualquer autoridade. Em
vez de se submeter Àquele que estava no trono,
Lúcifer desejava o trono. Em termos mais simples,
temer a Deus é colocá-Lo em primeiro lugar em
nosso pensamento. É renunciar ao nosso
egocentrismo e orgulho e viver inteiramente para
Ele.
E obviamente isso deve ser importante, pois são
as primeiras palavras que saíram da boca do
primeiro anjo. Portanto, devemos considerá-las
atentamente.
Como tem sido sua experiência de temer a
Deus? Como explicar a alguém que “o temor a
Deus” é algo bom?
Comentários de Ellen G. White
O terceiro anjo está voando pelo meio do céu,
anunciando os mandamentos de Deus e a fé de
Jesus. Isso representa a obra que precisa ser feita
nestes últimos dias. A mensagem nada perde de sua
força em seu voo. João viu o trabalho crescendo em
poder até que toda a Terra se enchesse da glória de
Deus. A mensagem: “Temam a Deus e deem glória a
Ele, pois é chegada a hora em que Ele vai julgar”
deve ir avante com grande voz. Com intensificado
zelo e energia, os seres humanos devem levar
adiante a obra do Senhor. No lar, na escola e na
igreja, homens, mulheres e jovens devem se achar
preparados para dar a mensagem ao mundo. [...]
Precisamos de rapazes e moças fortes, dedicados e
cheios de abnegação, que avancem para a frente
(Filhos e Filhas de Deus [MM 1956/2005, 19 de
julho], p. 207).
Os seguidores de Cristo hoje devem se guardar
da tendência de perder o espírito de reverência e
piedoso temor. As Escrituras ensinam como as
pessoas devem se aproximar de seu Criador: com
humildade e temor, mediante a fé num Mediador
divino. O salmista declarou:
O Senhor é o Deus supremo
E o grande Rei acima de todos os deuses. […]
E o grande Rei acima de todos os deuses. […]
Ajoelhemos diante do Senhor, que nos criou (Sl
95:3-6) [...].
A verdadeira reverência a Deus é inspirada pela
percepção de Sua infinita grandeza e de Sua
presença. Com esse senso do invisível, todo coração
deve se sentir profundamente impressionado. O
momento e o lugar de oração são sagrados, porque
Deus está ali. E ao ser a reverência manifestada em
atitude e comportamento, o sentimento que a
inspira será aprofundado. “Santo e tremendo é o
Seu nome” (Sl 111:9), declarou o salmista. Os anjos,
quando pronunciam esse Nome, cobrem o rosto.
Com que reverência, então, devemos nós, que
somos pecadores e seres caídos, pronunciá-lo com
nossos lábios! (Profetas e Reis, p. 25, 26).
A humildade e a reverência devem caracterizar o
comportamento de todos os que vão à presença de
Deus. Em nome de Jesus podemos ir perante Ele
com confiança; contudo, não devemos nos
aproximar Dele com ousadia presunçosa, como se
Ele estivesse no mesmo nível em que estamos. Há
pessoas que se dirigem ao grande, todo-poderoso e
santo Deus, que habita na luz inacessível, como se
estivessem falando com alguém igual a elas ou
mesmo inferior. Muitos se comportam na casa do
Senhor como não se atreveriam a fazer na sala de
audiência de um governador terrestre. Aqueles que
agem assim devem se lembrar de que estão sob o
olhar Daquele a quem serafins adoram e perante
quem os anjos velam o rosto. Deus deve ser
altamente reverenciado. Todos os que realmente
reconhecem Sua presença se prostrarão com
humildade perante Ele e, como Jacó, ao contemplar
a visão de Deus, exclamarão: “Quão temível é este
lugar! É a Casa de Deus, a porta dos Céus” (Gn
28:17; Patriarcas e Profetas, p. 209).
Segunda, 17 de abril RPSP: Jó 23
Temer e obedecer a Deus
Oque mais a Bíblia nos ensina sobre o que
significa temer a Deus? O temor do Senhor está
ligado com a Palavra de Deus e com a Sua lei.
2. Leia Deuteronômio 6:2; Salmo
119:73,74; Eclesiastes 12:13,14. De acordo com
esses textos, qual é o resultado de “temer a Deus”?
Essas passagens revelam que há uma ligação
entre temer a Deus e guardar Seus mandamentos.
Temer a Deus é uma atitude de respeito reverente
que nos leva à obediência. O apelo urgente do Céu é
que os salvos pela graça sejam obedientes aos
mandamentos divinos (Ef 2:8-10). A graça não nos
liberta de obedecer à lei de Deus. O evangelho nos
liberta da condenação da lei, não de nossa
responsabilidade de obedecer à lei.
A graça não só nos livra da culpa do nosso
passado, mas nos dá poder para viver de forma
piedosa e obediente no presente. O apóstolo Paulo
declarou que, “Por meio Dele viemos a receber
graça e apostolado por amor do Seu nome, para a
obediência da fé, entre todos os gentios” (Rm 1:5).
Há pessoas que têm a estranha ideia de que a
salvação pela graça de alguma forma invalida a lei
de Deus ou minimiza a necessidade de obediência.
Acreditam que qualquer conversa sobre obediência
seja legalismo. Declaram: “Tudo o que quero é
Jesus”. A pergunta é: Que Jesus? Um Jesus criado
por mim ou o Jesus das Escrituras? Cristo nunca nos
faz minimizar Sua lei, que é a transcrição de Seu
caráter. O Cristo das Escrituras nunca nos leva a
minimizar as doutrinas da Bíblia, que revelam mais
claramente quem Ele é e qual é o Seu plano para
este mundo. Nunca nos leva a reduzir Seus
ensinamentos a chavões dispensáveis. Cristo é a
personificação de toda a verdade doutrinária. Jesus
é a verdade encarnada. Ele é o cumprimento da
doutrina.
O apelo final do Apocalipse é para que
aceitemos, mediante a fé em Jesus, a plenitude do
que Ele oferece. Chama-nos a “temer a Deus”,
temor demonstrado pela fé em Seu poder redentor
para nos capacitar a viver de forma piedosa e
obediente.
“Não temam os que matam o corpo, mas não
podem matar a alma; pelo contrário, temam
Aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a
alma como o corpo” (Mt 10:28). Essas palavras de
Jesus nos ajudam a entender o que significa temer
a Deus?
Comentários de Ellen G. White
“Somos feitura Dele, criados em Cristo Jesus para
boas obras, as quais Deus de antemão preparou
para que andássemos nelas” (Ef 2:10). Em Sua
providência divina, por meio de Seu favor imerecido,
o Senhor ordenou que as boas obras fossem
recompensadas. Somos aceitos unicamente pelo
mérito de Cristo; e os atos de misericórdia, as ações
de caridade que realizamos, são os frutos da fé; e
eles se tornam uma bênção para nós, pois os seres
humanos serão recompensados de acordo com as
suas obras. É a fragrância do mérito de Cristo que
torna nossas boas obras aceitáveis a Deus; e é a
graça que nos habilita a praticar as obras pelas quais
Ele nos retribui. Nossas obras, em si e por si
mesmas, não têm mérito algum. [...] e nossas obras
não poderiam ter sido realizadas na força de nossa
própria natureza pecaminosa.
O Senhor recomendou que nos aproximemos
Dele, e Ele Se aproximará de nós; e, aproximando-
nos Dele, recebemos a graça pela qual realizamos as
obras que serão recompensadas por Suas mãos
(Comentários de Ellen G. White, Comentário Bíblico
Adventista do Sétimo Dia, v. 5, p. 1052, 1053).
Uma religião legalista nunca poderá conduzir
pessoas a Cristo, pois é destituída de amor e de
Cristo. Jejuar ou orar com espírito de justificação
própria é uma abominação aos olhos de Deus. A
solene assembleia para o culto, a rotina das
cerimônias religiosas, a humilhação externa, o
sacrifício imposto mostram que aquele que pratica
essas coisas se considera justo e habilitado para o
Céu, mas tudo é engano. Nossas próprias obras
jamais poderão comprar a salvação.
Como foi nos dias de Cristo, assim acontece
agora; os fariseus não reconhecem sua necessidade
espiritual. [...] A justiça de Cristo é para eles uma
roupa sem uso, uma fonte intacta. [...]
A pessoa deve se esvaziar do próprio eu, antes
de ser, no mais amplo sentido, um crente em Jesus.
Quando se renuncia ao eu, então o Senhor pode
tornar a pessoa uma nova criatura. Novos odres
podem conter o vinho novo. O amor de Cristo dará
uma vida nova àquele que crê. O caráter de Cristo se
manifestará naquele que contempla o Autor e
Consumador de nossa fé (O Desejado de Todas as
Nações, p. 216).
A força dada a Cristo na hora do sofrimento físico
e da angústia mental no jardim do Getsêmani tem
sido e será dada àqueles que sofrem por amor de
Seu querido nome. A mesma graça dada a Jesus, o
mesmo conforto e a firmeza mais do que mortal
será dada a todo crente filho de Deus que for levado
à perplexidade e ao sofrimento, e ameaçado de
prisão e morte, pelos agentes de Satanás. Nunca foi
deixada a perecer uma pessoa que confia em Cristo.
O instrumento de tortura, a estaca, as muitas
invenções da crueldade, podem matar o corpo, mas
não podem tocar a vida que está escondida com
Cristo em Deus (Comentários de Ellen G.
White, Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia,
v. 5, p. 1254, 1255).
Terça, 18 de abril RPSP: Jó 24
Uma vida centrada em Deus
Em uma era de consumismo, quando os valores
seculares tornaram o eu o centro, o apelo do Céu é
que deixemos a tirania do egocentrismo e a
escravidão da vanglória e tornemos Deus o centro
de nossa vida. Para alguns, o dinheiro é o mais
importante. Para outros, é o prazer ou o poder ou
ainda esportes, música ou entretenimentos. A
mensagem do Apocalipse é um chamado alto e claro
a temer, respeitar e honrar a Deus como o
verdadeiro centro da vida.
3. Leia Mateus 6:33, Colossenses 3:1,2 e Hebreus
12:1,2. O que essas passagens nos dizem sobre
fazer de Deus o centro da nossa vida?
A questão central no conflito final da Terra é uma
batalha pela mente. É, de fato, uma batalha pela
lealdade, autoridade e compromisso com a vontade
de Deus.
A batalha final do grande conflito é entre o bem
e o mal para controlar nossos pensamentos. O
apóstolo Paulo nos advertiu: “Tenham entre vocês o
mesmo modo de pensar de Cristo Jesus” (Fp 2:5). A
mente é a cidadela do nosso ser, é a fonte de nossas
ações. A palavra “tenham”, nessa passagem,
significa “permitam” ou “escolham”. Trata-se de um
ato que exprime vontade. A escolha de ter a mente
de Cristo é a escolha de permitir que Jesus modele
nosso pensamento preenchendo nossa mente com
as coisas da eternidade. Nossas ações revelam
nosso modo de pensar. Temer a Deus é torná-Lo o
primeiro em nossa vida.
É fácil, em certo sentido, controlar nossos
pensamentos, pelo menos quando estamos cientes
de que precisamos controlá-los. Muitas vezes, o
problema é que, a menos que façamos um esforço
consciente para pensar nas coisas certas, nas “coisas
lá do alto, e não nas que são aqui da terra” (Cl 3:2),
nossa mente, caída e pecaminosa como é,
naturalmente tenderá para as coisas indignas do
mundo. Por isso, precisamos, como Paulo disse,
escolher proposital e deliberadamente pensar nas
coisas celestiais, usando o dom sagrado do livre-
arbítrio.
Leia Filipenses 4:8. Como cumprir a instrução de
Paulo nessa passagem?
Comentários de Ellen G. White
Foi-me dada a instrução de que todo crente
precisa vigiar em oração, para que não fracasse na
batalha da vida cristã. Toda pessoa deve
diariamente buscar o Senhor com inteiro propósito
de coração, de manhã, ao meio-dia e à noite,
deixando que a mente se demore sobre a Palavra de
Deus, para compreender os Seus requisitos.
A questão muito importante é servir ao Senhor
com inteiro propósito de coração, procurando se
tornar do Senhor de coração e mente. Todos os que
vão ter com o Salvador em busca de conselho
receberão o devido auxílio de que necessitam, se
vierem com humildade e se apegarem com firmeza
à promessa: “Peçam e lhes será dado; busquem e
acharão; batam, e a porta será aberta para vocês”
(Mt 7:7).
Elevem a norma, começando com a entrega
completa e prosseguindo na simplicidade da
obediência a todos os mandamentos do Senhor, de
acordo com Suas instruções especiais. Não deve ser
negligenciada nenhuma das importantes coisas
especificadas em Sua Palavra (Este Dia com
Deus [MM 1980, 29 de abril], p. 126).
Você deve dominar seus pensamentos. Isso não
será tarefa simples; não vai conseguir sem constante
e mesmo árduo esforço. No entanto, Deus exige isso
de você; é um dever que repousa sobre todo ser
responsável. Você é responsável perante Deus por
seus pensamentos. Se transigir com imaginações
fúteis, permitindo que a mente se demore em
assuntos impuros, será, em certo sentido, tão
culpada diante de Deus como se seus pensamentos
fossem levados à ação. Tudo o que impede a ação é
a falta de oportunidade. Sonhar e ficar fantasiando
dia e noite são hábitos maus e excessivamente
perigosos. Uma vez estabelecidos, é quase
impossível rompê-los e dirigir os pensamentos para
temas puros, santos e elevados. Você deve se tornar
uma fiel sentinela de seus olhos, ouvidos e todos os
sentidos, se quiser dominar a mente e impedir que
pensamentos fúteis e impuros manchem a mente.
Só o poder da graça pode realizar essa tão desejável
obra (Testemunhos Para a Igreja, v. 2, p. 454).
“Aquietem-se e saibam que Eu sou Deus [...]” (Sl
46:10).
Os cristãos devem cultivar o amor à meditação e
nutrir o espírito de devoção. Muitos parecem
lamentar os momentos empregados em meditação,
na pesquisa das Escrituras e na oração, como se o
tempo assim empregado fosse perdido. Eu desejaria
que todos pudessem ver essas coisas na luz que
Deus gostaria que as vissem, pois então dariam ao
reino do Céu lugar de suprema importância. Manter
o coração no Céu fortalecerá todas as suas virtudes,
comunicará vida a todos os seus deveres. Disciplinar
a mente para que se demore nas coisas celestiais
dará vida e ardor a todos os seus empreendimentos.
Quando a mente se achar assim cheia o crente
em Cristo estará apto a tirar boas coisas do tesouro
do coração (Filhos e Filhas de Deus [MM 1956/2005,
12 de abril], p. 109).
Quarta, 19 de abril RPSP: Jó 25
Dando glória a Ele
Um estudo do uso da expressão “deem glória a
Ele” (Ap 14:7) no AT mostra que ela, curiosamente,
muitas vezes (mas nem sempre) aparece no
contexto do juízo divino (Js 7:19; 1Sm 6:5; Jr
13:15,16; Ml 2:2), assim como no caso da
mensagem do primeiro anjo (Ap 14:7). Essa ideia
também é vista em Apocalipse 19:1,2: “Aleluia! A
salvação, a glória e o poder são do nosso Deus,
porque verdadeiros e justos são os Seus juízos”.
4. Leia 1Coríntios 3:16,17; 1Co 6:19,20 e 1Co 10:31.
Como essas passagens nos ajudam a entender um
modo pelo qual podemos glorificar a Deus?
De acordo com Paulo, nosso corpo é um
santuário, morada do Espírito de Deus, um templo
santificado pela presença divina. As Escrituras nos
fazem um chamado alto e claro para glorificar a
Deus em todos os aspectos da vida. Quando Deus é
o centro da nossa existência, nosso único desejo é
dar glória a Ele, com nossa alimentação, nosso
modo de vestir, nosso entretenimento e nossa
interação com os outros. Glorificamos a Deus ao
revelar Seu caráter de amor ao mundo por meio de
nosso compromisso de fazer Sua vontade. Isso é
ainda mais importante à luz do juízo final da Terra.
5. Que apelo fez Paulo em relação às nossas
escolhas? Rm 12:1,2
A palavra grega do NT para corpo nessa
passagem é somata, cuja tradução mais adequada é
a totalidade de quem somos – corpo, mente e
emoções. A tradução NAA da Bíblia traz a expressão
“culto racional”, ou seja, um ato de adoração
inteligente. Em outras palavras, quando fazemos um
compromisso total de temer a Deus e glorificá-Lo
em tudo, dando nossa mente, nosso corpo e nossas
emoções a Ele, isso é um ato de adoração
inteligente. E, à luz do juízo, priorizar a obediência é
uma boa ideia.
Pense no que você faz com seu corpo. Como
você pode ter certeza de que está, de fato,
glorificando a Deus com ele?
Comentários de Ellen G. White
Dar glória a Deus é revelar o caráter Dele por
meio do nosso e, assim, torná-Lo conhecido.
Qualquer que seja a maneira pela qual revelemos o
Pai ou o Filho, estamos glorificando a Deus
(Comentários de Ellen G. White, Comentário Bíblico
Adventista do Sétimo Dia, v. 7, p. 1094).
A Providência tem guiado o povo de Deus para
fora dos extravagantes hábitos do mundo, fora da
condescendência com o apetite e a paixão, para se
colocarem sobre a plataforma da renúncia e da
temperança em todas as coisas. O povo a quem
Deus dirige será um povo peculiar. Não serão
semelhantes ao mundo. Se seguirem a guia de Deus,
cumprirão Seus propósitos e cederão sua vontade à
vontade Dele. Cristo habitará em seu coração. O
templo de Deus será santo. Seu corpo, diz o
apóstolo, é templo do Espírito Santo. Deus não exige
que Seus filhos neguem a si mesmos para prejuízo
da força física. Ele exige que obedeçam à lei natural
a fim de que preservem a saúde física. O caminho da
natureza é o que Ele assinala, e é largo o bastante
para qualquer cristão. Com mão generosa, Deus nos
proveu rica e variada abundância para nosso
sustento e prazer. Entretanto, para fruirmos o
apetite natural, que conserve a saúde e prolongue a
vida, Ele restringe o apetite, dizendo: Cuidado!
Refreie, negue o apetite não natural. Se criarmos
um apetite pervertido, violamos as leis de nosso ser
e assumimos a responsabilidade de abusar do
próprio corpo e de atrair doenças sobre nós
(Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 160, 161).
O ser humano é a obra-prima de Deus, criado
para um propósito elevado e santo; e Deus deseja
escrever Sua lei em cada parte do tabernáculo
humano. Cada nervo e músculo, cada dom mental e
físico deve ser mantido puro.
Deus deseja que o corpo seja um templo para o
Seu Espírito. Quão solene é a responsabilidade que
repousa sobre cada pessoa. Se profanamos o nosso
corpo, causamos dano não apenas a nós próprios,
mas a muitos outros. [...]
Sejam corajosos e vençam toda e qualquer
prática que prejudique o templo da alma. Somos
totalmente dependentes de Deus, e nossa fé se
fortalece ao crermos, embora não possamos
entender o propósito de Deus em Seu trato
conosco, ou as consequências desse trato. A fé
aponta para frente e para o alto, para as coisas
futuras, apegando-se ao único poder que pode nos
tornar completos Nele (Refletindo a Cristo [MM
1986, 31 de maio], p. 157).
Deus pede um sacrifício vivo. Ele nos diz que o
corpo é o templo do Espírito Santo, habitação de
Seu Espírito, e requer que todo aquele que leva Sua
imagem cuide do corpo para Seu serviço e glória.
“Não sois de vós mesmos”, disse o apóstolo
inspirado, “porque fostes comprados por bom
preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no
vosso espírito, os quais pertencem a Deus” (1Co
6:19,20, ARC). A fim de fazer isso, acrescente à
“virtude, o conhecimento; ao conhecimento, o
domínio próprio; ao domínio próprio, a
perseverança” (2Pe 1:5,6). É um dever saber como
preservar o corpo na melhor condição de saúde e é
dever sagrado viver à altura da luz que Deus
graciosamente tem dado (Testemunhos Para a
Igreja, v. 2, p. 61).
Quinta, 20 de abril RPSP: Jó 26
Os vencedores do Apocalipse
“Aqui está a paciência dos santos: aqui estão os
que guardam os mandamentos de Deus e a fé de
Jesus” (Ap 14:12, ARC versão 1969). Essa é a
representação do povo fiel de Deus nos últimos
dias. No entanto, a única maneira de guardarmos os
mandamentos de Deus, em qualquer época, é por
meio da fé em Jesus. O texto não traz a expressão
“fé em Jesus”, embora ela seja extremamente
importante, mas a expressão “a fé de Jesus”, o que
indica algo mais. Foi a fé que permitiu que Cristo
vencesse as mais ferozes tentações de Satanás. A fé
é um dom concedido aos crentes. Quando
exercemos a fé que o Espírito Santo coloca em
nosso coração, ela cresce. Vencemos, não pela
nossa força de vontade, mas pelo poder do Cristo
vivo que atua em nós. Vencemos não por causa de
quem somos, mas por causa de quem Ele é.
Podemos vencer porque Ele venceu. Podemos
ser vitoriosos porque Ele foi vitorioso. Podemos
triunfar sobre a tentação porque Ele triunfou sobre
a tentação.
6. Leia Hebreus 4:14-16 e Hb 7:25. Como podemos
vencer e viver temendo a Deus e dando glória a
Ele?
Jesus venceu as artimanhas do diabo. Enfrentou
tentações confiando nas promessas de Deus,
entregando Sua vontade à vontade do Pai e
dependendo do poder Dele. Confiando Nele
também podemos ser vitoriosos. Jesus é nosso tudo
em tudo, e as mensagens dos três anjos são sobre
Ele. A mensagem do Apocalipse é de vitória, não de
derrota. Fala de um povo que vence pela graça de
Cristo e pelo poder Dele.
A palavra “vencer” é usada 11 vezes no
Apocalipse, de diferentes formas. Na visão das sete
igrejas, que representam a igreja cristã do primeiro
século até nossa época, houve crentes em todas as
gerações que “venceram”. No fim, o “vencedor”
herdará todas as coisas (Ap 21:7). Isso não é
legalismo. É a vitória por meio de Jesus, cuja vida
perfeita de perfeita justiça, e somente essa vida
justa, é o que nos garante a vida eterna. É fé em
ação. É a graça milagrosa e transformadora que
muda vidas.
Há coisas que você deseja vencer? Como
transformar seus desejos em ação? Que passos
práticos você pode dar para fazer parte dos
“vitoriosos” do Apocalipse?Anotações
Comentários de Ellen G. White
A única esperança do pecador é descansar
inteiramente em Jesus Cristo. Nossa aceitação para
com Deus reside apenas em Seu amado Filho, e as
boas obras são apenas o resultado da atuação de
Seu amor perdoador do pecado. Elas não nos dão
méritos, e não nos é conferido por nossas boas
obras nada por que possamos reivindicar uma parte
na nossa salvação. A salvação é o dom gratuito de
Deus ao crente, a ele dada unicamente por causa de
Cristo. A pessoa perturbada pode encontrar paz pela
fé em Cristo. Não pode apresentar suas boas obras
como justificativa para salvação de sua alma (Nossa
Alta Vocação [MM 1962, 22 de abril], p. 116).
Hoje em dia, milhares de pessoas necessitam da
mesma verdade ensinada a Nicodemos por meio da
serpente levantada. Confiam em sua obediência à
lei de Deus para obter Sua aprovação. Quando são
convidadas a olhar para Jesus e crer que Ele as salva
apenas pela Sua graça, exclamam: “Como isso pode
acontecer?”
Como Nicodemos, devemos estar prontos para
entrar na vida eterna pela mesma forma que o
maior dos pecadores. Além de Cristo, “não existe
nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo
qual importa que sejamos salvos” (At 4:12). Por
meio da fé, recebemos a graça de Deus; mas a fé
não é nosso Salvador. Ela não obtém nada. Ela é a
mão que se apega a Cristo e se apodera de Seus
méritos; o remédio contra o pecado. E nem sequer
podemos nos arrepender sem o auxílio do Espírito
de Deus. As Escrituras dizem a respeito de Cristo:
“Deus, porém, com a Sua destra, O exaltou a
Príncipe e Salvador, a fim de conceder a Israel o
arrependimento e a remissão de pecados” (At 5:31).
O arrependimento vem de Cristo tão certamente
como o perdão (O Desejado de Todas as Nações, p.
131).
“Todo o que é nascido de Deus vence o mundo. E
esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé” (1Jo
5:4).
Mas sobre os que olham a Jesus como Autor e
Consumador de sua fé, as tentações de Satanás não
têm poder. Ele não pode fazer pecar aquele que,
pela fé, aceita as virtudes Daquele que foi tentado
em todos os pontos em que nós o somos, mas sem
pecado. […]
Aquele que se arrepende de seu pecado e aceita
o dom da vida do Filho de Deus não pode ser
vencido. Apegando-se pela fé à natureza divina,
torna-se filho de Deus. Ele ora, ele crê. Quando
tentado e provado, suplica o poder que Cristo deu
ao morrer, e vence pela Sua graça. Todo pecador
necessita compreender isso. Ele precisa se
arrepender de seu pecado, precisa crer no poder de
Cristo e aceitar esse poder de salvar e guardá-lo do
pecado. […]
A verdade precisa ser recebida no coração, e ela
realizará a santificação do caráter. Ela refinará e
elevará a vida, habilitando vocês para a entrada nas
mansões que Jesus foi preparar para os que O
amam (Filhos e Filhas de Deus [MM 1956/2005, 8 de
dezembro], p. 349).
Sexta, 21 de abril RPSP: Jó 27
Estudo adicional
Jesus, nosso Sumo Sacerdote, “pode salvar
totalmente os que por Ele se aproximam de Deus,
vivendo sempre para interceder por eles” (Hb 7:25).
Em grego, a palavra para “totalmente” significa
“máximo, completo”. Jesus nos salva; devemos nos
render a Ele, reivindicando Sua vitória para nós.
Nossa fé deve estar Nele, não em nós mesmos.
“Podemos resumir a força da expressão ‘temam
a Deus’ como o último chamado de Deus à
humanidade para escolhê-Lo como seu glorioso
Deus, [...] que será vitorioso sobre o mal, que se
opõe a Ele e a Seu plano para a raça humana (Ap
14:9-11). Esse temor não se manifesta, pelo menos
por enquanto (Ap 6:14-17), em terror e tremor, mas
em alegre e amorosa submissão à lei de Deus e em
adoração exclusiva a Ele. Nenhum outro poder deve
ser reconhecido como digno de tal devoção e
lealdade. Não há outras opções, porque o que se
mostra no horizonte do conflito cósmico são ações
de poderes demoníacos destinados à extinção (Ap
16:13,14; Ap 17:14; Ap 20:11-15). O temor do
Senhor é, portanto, um convite divino [...] para estar
do lado de Deus no conflito, a fim de estar diante de
Sua presença gloriosa, preenchido de alegria em
eterna comunhão com Ele” (Ap 21:3,4; Ap 22:3-5;
Ángel Manuel Rodríguez, The Closing of the Cosmic
Conflict: Role of the Three Angels’ Messages,
manuscrito não publicado, p. 27).

Perguntas para consideração


1. Deus é maior e mais poderoso do que nós.
Esse Deus amoroso nos julgará. Esses fatos nos
ajudam a entender a ideia do “temor a Deus” e do
que isso significa?
2. Como evitar o legalismo em relação aos
conceitos de santidade, superação e vitória? É
importante entender que somente a vitória de -
Cristo na cruz é a base da esperança de salvação,
independentemente das nossas vitórias e fracassos?
3. Mesmo com todas as promessas de vitória
sobre o pecado, por que não satisfazemos o padrão
de justiça que Jesus exemplificou? Que erros
cometemos em não permitir que Deus faça a obra
que Ele prometeu fazer em nós?
Respostas e atividades da semana: 1. Temam a
Deus e deem glória a Ele. 2. Guardar os
mandamentos, o que resulta em vida longa e
alegria. Esse é o dever de cada pessoa. 3. Devemos:
(A) Buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e a
Sua justiça, e todas as coisas nos serão
acrescentadas; (B) Buscar as coisas lá do alto, onde
Cristo vive, e pensar nas coisas lá do alto, não nas
que são da Terra; (C) Livrar-nos de todo peso do
pecado e correr com perseverança a carreira cristã,
olhando para Jesus. 4. Podemos glorificar a Deus em
nosso corpo, que é o santuário de Deus. Devemos -
comer, beber e fazer tudo para a glória de
Deus. 5. Ofereçamos a Deus nosso corpo como
sacrifício vivo, santo e agradável, e não vivamos
conforme os padrões deste mundo, mas deixemos
que Deus nos transforme pela renovação da
mente. 6. Confiando em Jesus, olhando para Ele e
acreditando Nele podemos ser vitoriosos.
Comentários de Ellen G. White
Exaltai-O [MM 1992], 26 de maio, p. 161
(“Resultados da obediência às leis físicas”).
Resultados da obediência às leis físicas
26 de Maio
“Estes, pois, são os mandamentos, os estatutos e
os juízos que mandou o Senhor, teu Deus, se te
ensinassem, para que os cumprisses na terra a que
passas para a possuir; para que temas ao Senhor,
teu Deus, e guardes todos os Seus estatutos e
mandamentos que Eu te ordeno, ... todos os dias da
tua vida; e que teus dias sejam prolongados.”
Deuteronômio 6:1, 2.
Nessa passagem é-nos ensinado que a
obediência aos preceitos de Deus coloca a pessoa
obediente sob as leis que regem a existência física.
Os que querem conservar-se em saúde precisam
manter em sujeição todos os apetites e paixões. Não
devem condescender com a paixão concupiscente e
o apetite imoderado, pois devem permanecer sob a
direção de Deus, e suas faculdades físicas, mentais e
morais têm de ser utilizadas tão sabiamente que o
mecanismo corporal se mantenha em boas
condições de funcionamento.
Saúde, vida e felicidade constituem o resultado
da obediência às leis físicas que regem o nosso
corpo. Se a nossa vontade e conduta estão de
acordo com a vontade e o plano de Deus; se
fazemos o que agrada ao nosso Criador, Ele manterá
o organismo humano em boas condições, e
restaurará as faculdades morais, mentais e físicas, a
fim de que Ele possa atuar por nosso intermédio
para Sua glória. Seu poder restaurador manifesta-se
constantemente em nosso corpo. Se cooperarmos
com Ele nessa obra, saúde e felicidade, paz e
utilidade serão os resultados seguros. — The S.D.A.
Bible Commentary 1:1118.
“O Senhor nos ordenou cumpríssemos todos
estes estatutos e temêssemos o Senhor, nosso Deus,
para o nosso perpétuo bem, para nos guardar em
vida, como tem feito até hoje. Será por nós justiça,
quando tivermos cuidado de cumprir todos estes
mandamentos perante o Senhor, nosso Deus, como
nos tem ordenado.” Deuteronômio 6:24, 25. O
temor mencionado aí não é temor servil, mas temor
piedoso.
Deus deu essas leis a Israel para conservá-los
numa situação feliz e saudável. Se não houvesse
existido nenhum Satanás para tentá-los, essas
instruções especiais não teriam sido necessárias; a
não ser, porém, que as pessoas tivessem alguma
coisa para orientá-las, certamente seriam
desencaminhadas pelos enganosos ardis do inimigo
de toda a justiça. Sua única segurança estaria em
escutarem a palavra do Senhor com toda a
diligência.
Os pais que desejam educar corretamente os
seus filhos devem atender à instrução dada nessas
passagens, e não permitir que seus pequenos façam
algo que seja um desrespeito aos mandamentos de
Deus expressos tão claramente. Ensinem os pais e as
mães fielmente esses preceitos a seus filhos, e
gravem em sua tenra mente o fato de que na
obediência há vida, saúde, e felicidade. ...
O grande objetivo que sempre devemos ter em
vista, ao obter conhecimento das leis de Deus, é o
de que precisamos inteirar-nos de Sua vontade para
que possamos obedecer-Lhe. — Manuscrito 151,
1901.
Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 420 (“Cristo está
ao lado dos santos perseguidos”).
Cristo está ao lado dos santos perseguidos
A alma provada pela tormenta nunca é amada
mais ternamente por seu Salvador do que quando
está sofrendo opróbrio por causa da verdade.
Quando, por amor à verdade, o crente se encontra à
barra de tribunais injustos, Cristo está ao seu lado.
Todos os vitupérios que incidem sobre o crente
humano incidem sobre Cristo na pessoa de Seus
santos. “Eu o amarei — diz Cristo — e Me
manifestarei a ele.” João 14:21. Cristo é condenado
outra vez na pessoa de Seus discípulos crentes.
Quando, por amor à verdade, o crente é
encarcerado dentro dos muros de uma prisão, Cristo
Se manifesta a ele, e arrebata-lhe o coração com
Seu amor. Quando ele sofre a morte por Sua causa,
Cristo lhe diz: “Eles podem matar o corpo, mas não
podem prejudicar a alma.” “Tende bom ânimo; Eu
venci o mundo.” “Eles Me crucificaram, e se vos
matarem, estarão Me crucificando novamente na
pessoa de Meus santos.”
A perseguição só pode causar a morte, mas a
vida é preservada para eterna vida e glória. O poder
perseguidor pode tomar sua posição, e ordenar que
os discípulos de Cristo neguem a fé, dêem atenção a
espíritos enganadores e doutrinas de demônios,
invalidando a lei de Deus. Mas os discípulos podem
perguntar: “Por que havia eu de fazer isso? Amo a
Jesus, e nunca negarei o Seu nome.” Quando o
poder diz: “Eu o chamarei perturbador da paz”, eles
podem responder: “Assim eles chamaram a Jesus, o
qual era verdade, e graça e paz.” — Carta 116, 1896.
AUXILIAR DO PROFESSOR – LIÇÃO 4
Temam a Deus e deem glória a Ele

PARTE I – VISÃO GERAL


As três mensagens angélicas incluem,
coletivamente, uma mensagem divina enviada do
Céu, cujo propósito é preparar o mundo para a
segunda vinda de Jesus. Essas mensagens são
projetadas por Deus para ter um impacto prático em
nossa vida. Elas revelam o plano de Jesus para a vida
no tempo do fim. As mensagens dos três anjos são
muito mais do que doutrinas teóricas que têm
pouca influência sobre nosso dia a dia. Embora elas
levem aos não convertidos uma advertência solene
que não pode ser ignorada, seu propósito principal
é nos aproximar de Jesus.
A lição desta semana se concentra em duas
frases da mensagem do primeiro anjo: Primeiro, a
expressão “temam a Deus”, e segundo, “deem glória
a Ele”. Como descobriremos em nosso estudo desta
semana, temer a Deus se refere a respeito, temor e
admiração por Sua infinita sabedoria, Seu incrível
poder e Sua maravilhosa graça. Temer a Deus
também é um estado de espírito leal a Deus. Em
uma época de importância exagerada do eu,
consumismo e egocentrismo, o primeiro anjo nos
chama a viver uma vida focada em Deus, em vez de
uma vida egocêntrica. Dar glória a Deus está
relacionado à nossa maneira de viver. Dar glória a
Deus afeta todas as áreas da nossa vida, desde o
que comemos e bebemos, até o que levamos à
nossa mente e os lugares aonde vamos. Dar glória a
Deus influencia as coisas que lemos e o que vemos
na internet ou na televisão.
Nossa lição examinará de perto essas duas frases
para descobrir o impacto que elas têm em nossa
vida no século 21. Vamos explorar juntos como a
compreensão do evangelho de Jesus Cristo nos
permite tanto “temer a Deus” quanto “dar glória a
Ele”.
PARTE II – COMENTÁRIO
“Temer a Deus” significa viver uma vida centrada
Nele. Em vez de nos restringir, frustrar nossa alegria
e limitar nossa felicidade, fazer de Deus o centro da
nossa vida é o fundamento da identidade autêntica,
do propósito verdadeiro e da alegria genuína. Jesus
claramente conecta conhecer e fazer a vontade Dele
com a nossa felicidade.
Em João 13:17, o Senhor declara: “Se vocês
sabem estas coisas, bem-aventurados serão se as
praticarem”. Uma vida voltada para a satisfação do
eu é realmente muito limitada. Ficar trancado na
prisão de nosso comportamento egocêntrico é um
modo miserável de viver. Conhecer a Cristo,
obedecer a Ele, viver por algo maior do que nós
mesmos traz a maior alegria da vida. Aquele que
nos criou nos projetou para viver, realmente viver,
para as alegrias de Seu reino. O Salmo 16:11 afirma:
“Tu me farás ver os caminhos da vida; na Tua
presença há plenitude de alegria, à Tua direita, há
delícias perpetuamente”.
O Comentário Bíblico Adventista do Sétimo
Dia faz uma profunda observação sobre a expressão
“temam a Deus”, de Apocalipse 14:7: “O apelo para
temer a Deus é feito na hora crucial, quando as
pessoas estão adorando os deuses do materialismo,
do prazer e muitos outros criados por elas mesmas”
(v. 7, p. 915).
“Uma série de estudos [...] publicada na
revista Motivation and Emotion (T. Kasser et al.,
‘Changes in Materialism, Changes in Psychological
Well-being: Evidence From Three Longitudinal
Studies and an Intervention Experiment’. Motivation
and Emotion 38, 2014, p. 1-22) revelou que à
medida que as pessoas se tornam mais
materialistas, a sensação de bem-estar e propósito
delas diminui e, se elas se tornam menos
materialistas, a sensação aumenta. Embora o
materialismo seja bom para a economia,
alimentando o crescimento, ele pode ter impacto
negativo no âmbito pessoal, levando à ansiedade e à
depressão. O consumismo também pode prejudicar
relacionamentos, comunidades e o meio ambiente”
(Kirstie Pursey, How Consumerism and Materialism
of Modern Society Make Us Unhappy, Lonely, and
Unconfident, disponível em: www.learning-
mind.com/consumerism-and-materialism-unhappy).
O apelo de Apocalipse 14:7 para “temer a Deus”
é para encontrar nossa verdadeira felicidade em
fazer a vontade do Pai. Esse texto de Apocalipse é
um apelo para acharmos em Cristo o nosso maior
deleite e a mais profunda alegria. Quando
entregamos nossa vida a Jesus, a obediência brota
naturalmente do coração. O dever se torna um
prazer e o sacrifício pela causa de Cristo um deleite.
Ellen G. White coloca desta forma: “Toda
verdadeira obediência vem do coração. E do coração
procedia também a obediência de Cristo. E, se
permitirmos, Ele Se identificará de tal forma com
nossos pensamentos e propósitos, moldará de tal
maneira nosso coração e mente em conformidade
com Sua vontade, que, quando Lhe obedecermos,
estaremos apenas seguindo nossos próprios
impulsos. A vontade, renovada e santificada,
encontrará seu maior prazer em fazer Seu serviço.
Quando conhecermos a Deus como temos o
privilégio de conhecê-Lo, nossa vida será de
contínua obediência. Por meio do reconhecimento
do caráter de Cristo, mediante a comunhão com
Deus, o pecado se tornará abominável para nós” (O
Desejado de Todas as Nações [CPB, 2021], p. 537).
“Dar glória” a Deus significa honrar a Deus em
nosso estilo de vida. Dar glória a Deus envolve o
reconhecimento de que somos embaixadores de
Cristo. Nós somos a luz do mundo, o sal da Terra. A
palavra usada para “glória” em Apocalipse
14:7 é doxa. Essa palavra é usada com frequência no
Novo Testamento e pode ter dois significados. O
primeiro significado indica honra, fama ou
reconhecimento. Nesse sentido, dar glória a Deus
significaria dar-Lhe a honra ou o reconhecimento
que Ele merece, e com razão, pois Ele nos criou. Ele
nos salva. Ele nos mantém vivos a cada dia e em
breve voltará para nos buscar. Ao mesmo tempo, há
outro aspecto da palavra doxa que muitas vezes é
esquecido. Em alguns casos, no Novo
Testamento, doxa pode significar brilho ou
aparência gloriosa. De acordo com o apóstolo Paulo,
a glória de Deus resplandeceu na face de Jesus
Cristo (2Co 4:6). “À medida que essa glória de Deus,
revelada em Cristo, resplandece a partir do
evangelho, para o coração e a mente do crente, ela
o transforma em ‘luz no Senhor’ (Ef 5:8). Assim,
‘todos nós, com rosto desvendado, contemplando,
como por espelho, a glória do Senhor, somos
transformados, de glória em glória’” (2Co
3:18; Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia,
v. 6, p. 550). O objetivo de cada cristão deve ser
incorporar esse duplo significado, honrando a Deus
e protegendo Sua reputação enquanto deixamos o
brilho de Sua glória reluzir em nossa vida.
Esse significado duplo nos leva a algumas
questões básicas: Podemos dar glória a Deus se
deixarmos de cuidar do nosso corpo? É possível
honrar a Deus quando violamos deliberadamente
Seus princípios de saúde? Que relação nossos
hábitos de vida têm com a nossa saúde espiritual?
Em 1Coríntios 6:19,20, o apóstolo Paulo dá uma
resposta a essas perguntas: “Ou não sabeis que o
nosso corpo é o templo do Espírito Santo, que
habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois
de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom
preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no
vosso espírito, os quais pertencem a Deus” (ARC).
O apóstolo amplia a nossa compreensão do que
significa glorificar a Deus: “Portanto, se vocês
comem, ou bebem ou fazem qualquer outra coisa,
façam tudo para a glória de Deus” (1Co 10:31).
Quando entregamos nossa vida a Cristo, nosso
corpo se torna o templo do Espírito Santo. Um
incrédulo certamente pode ser impressionado pelo
Espírito, convencido pelo Espírito e movido pelo
Espírito, mas o Espírito Santo passa a habitar na vida
do crente comprometido. Nosso corpo se torna a
morada do Espírito de Deus. Essa habitação é
realmente um pensamento impressionante: a
terceira Pessoa da Divindade passa a residir na vida
dos crentes. Assim, contaminar nosso corpo e violar
voluntariamente as leis da saúde é desonrar nosso
Criador. Somos de Cristo porque Ele nos criou e nos
redimiu.
Há outra razão pela qual é de vital importância
para Deus que Lhe demos glória em nossas práticas
de saúde. Espiritualidade e saúde estão
profundamente ligadas. O Espírito Santo Se
comunica conosco por meio das faculdades
espirituais do nosso cérebro. Se o cérebro for
nutrido por má qualidade de sangue por causa de
maus hábitos de saúde, seremos menos capazes de
discernir a voz do Espírito Santo. Nossa
compreensão do plano de salvação e da verdade
bíblica ficará obscurecida e comprometida. Se
estivermos destruindo nosso corpo devido a
deliberada negligência com nossa saúde, nosso
testemunho ao mundo certamente não será aquele
que dará glória a Deus. Esse princípio se aplica não
apenas aos nossos hábitos de saúde, mas também
às coisas que assistimos na televisão e que lemos
em revistas e livros, bem como ao conteúdo que nos
ocupa na internet e a uma série de outras práticas
de estilo de vida.
Temer a Deus é um convite para viver uma vida
centrada Nele, dando-Lhe glória em tudo o que
fazemos. Esse convite é o apelo da hora do juízo, um
apelo que preparará um povo para a vinda de Jesus.
Por meio de Sua graça e pelo Seu poder, podemos
dar glória a Ele, honrar Seu nome e brilhar como
luzes neste mundo de trevas. Uma vida assim é o
nosso chamado e o nosso destino.
PARTE III – APLICAÇÃO À VIDA
Leia e reflita: Vários anos atrás, o pastor Mark
Finley estava ajudando uma mulher idosa a parar de
fumar. Eles estudaram a Bíblia juntos, ele a
aconselhou e oraram, mas nada parecia funcionar.
Ela simplesmente não tinha motivação para parar de
fumar. Na verdade, ela gostava de fumar e não tinha
vontade suficiente para parar. Certo dia, quando o
pastor Finley visitou essa vovó, ela tinha um grande
sorriso no rosto e exclamou: “Pastor Finley, eu parei,
eu parei! Eu não fumo há vários dias!” Ansioso para
descobrir o que a fez mudar, o pastor perguntou: “O
que a motivou?” Ela apenas respondeu: “Minha
neta de 7 anos”. Então, explicou: “Certa noite, eu
estava sentada na minha cadeira favorita, fumando,
e minha neta subiu no meu colo e disse: ‘Vovó,
quando eu ficar grande, quero fumar como você’.
Foi por isso, pastor. Eu parei de fumar por causa
dela”.
Se uma avó pode parar de fumar por causa de
sua neta, não podemos, pela graça de Deus e pelo
poder de Seu Espírito, abandonar qualquer hábito
que não esteja em harmonia com a Sua vontade,
por amor a Cristo? O diabo diz que é impossível
vencer nossos maus hábitos e tendências
pecaminosas. Mas, Jesus afirma: “Ao vencedor, darei
o direito de se alimentar da árvore da vida. [...] Seja
fiel até a morte, e Eu lhe darei a coroa da vida” (Ap
2:7-10). Jesus nos promete a força para vencer a
batalha contra o mal.
Pergunte aos alunos:
1. Por que a tríplice mensagem angélica
representa um chamado à obediência e a um viver
santo nesse período de crise da história da Terra?
2. De que maneira Jesus, nosso Salvador e
Senhor, nos dá motivação e poder para vencer?
Um povo que difunde luz

“E assim como Moisés levantou a serpente no


deserto, assim também é necessário que o Filho do
Homem seja levantado, para que todo o que Nele
crê tenha a vida eterna” (Jo 3:14,15).

• QUEBRA-GELO
O que significa ser fiel? Quais exemplos de
pessoas fiéis podemos mencionar?
• PARA REFLETIR
Deus precisou de “pessoas que guardavam no
seu íntimo a fé em Cristo como único mediador
entre Deus e o homem, que mantinham as
Escrituras Sagradas como a única regra de vida e
santificavam o verdadeiro sábado” (Ellen G.
White, O Grande Conflito [CPB, 2021], p. 52). Os
valdenses defendiam a verdade e rejeitavam a
supremacia de papas e bispos. Eles consideravam a
Bíblia como única autoridade suprema e infalível.
“O espírito de Cristo é um espírito missionário. O
primeiro impulso do coração regenerado é levar
outros também ao Salvador. Esse foi o espírito dos
cristãos valdenses. Compreendiam que Deus exigia
mais deles do que simplesmente preservar a
verdade em sua pureza, em suas próprias igrejas, e
que sobre eles repousava a solene responsabilidade
de deixar sua luz resplandecer aos que viviam em
trevas. Pelo intenso poder da Palavra de Deus,
procuravam romper o cativeiro que Roma havia
imposto” (O Grande Conflito, p. 59).
“Os ministros valdenses eram educados como
missionários e, de cada um que tivesse a expectativa
de entrar para o ministério, exigia-se primeiramente
que adquirisse experiência como evangelista. Cada
um deveria servir três anos em algum campo
missionário antes de assumir a responsabilidade de
uma igreja em seu país. Esse serviço, exigindo logo
de início renúncia e sacrifício, era uma introdução
apropriada à vida pastoral naqueles tempos que
colocavam à prova o caráter” (O Grande Conflito, p.
59).
“Os jovens que recebiam a ordenação para o
sagrado ministério viam diante de si não a
perspectiva de riquezas e glória terrestre, mas uma
vida de trabalho duro e de perigo, e possivelmente o
destino de mártir. Os missionários iam de dois em
dois, como Jesus enviou Seus discípulos.
Normalmente cada jovem tinha por companhia uma
pessoa de mais idade e experiência, ficando assim
sob a orientação do colega, que era responsável por
seu preparo e cuja instrução se esperava que
seguisse. Esses colegas não estavam sempre juntos,
mas muitas vezes se encontravam para orar e se
aconselhar, e dessa forma fortaleciam um ao outro
na fé” (O Grande Conflito, p. 59).

• ABRINDO O CORAÇÃO
Você viveria a experiência dos valdenses hoje, a
ponto de dar sua vida pela verdade?

• TRABALHANDO JUNTOS
Escolha cinco pessoas a quem falar de Deus.
Depois, compartilhe sua experiência.
INFORMATIVO MUNDIAL DAS MISSÕES
INFORMATIVO 4
Semeando na Espanha

No primeiro sábado, apenas Iván e Delia


adoravam Deus em sua casa em uma cidade da
Espanha sem a presença adventista do sétimo dia.
Mas o casal missionário estava determinado a
mudar isso.
Iván era do México e Delia era de Cuba. Eles
haviam chegado à Espanha um ano antes,
juntamente com a chegada da COVID-19, para
apoiar pastores adventistas em Barcelona. Quando
o país começou a reabrir após os lockdowns da
COVID-19, Ivan e Delia foram convidados a plantar
uma igreja na cidade de Segovia, localizada a 90
minutos de carro da capital espanhola, Madri.
Aquele primeiro sábado, eles leram a Bíblia em
casa. Iván tocou o violão e eles cantaram. Embora
fossem apenas dois, eles tinham esperança. Eles
tinham o nome de uma avó que havia manifestado
interesse nos estudos bíblicos.
Alguns dias depois, Delia fez contato com a avó, e
as duas começaram os estudos bíblicos.
No sábado seguinte, não era apenas Iván e Delia
adorando a Deus em sua casa. Eles estavam
acompanhados da avó e de seu neto de 4 anos.
Os estudos bíblicos continuaram por um mês.
Então o número de pessoas adorando juntos no
sábado cresceu para cinco. A avó levou sua nora, a
mãe de seu neto de 4 anos, para a igreja-casa. A avó
mostrou decepção com o pai do garoto, Lucas, que
se recusou a ir.
Iván pediu o número do celular dele para a avó, e
enviou uma mensagem de texto para ele.
“Nós gostaríamos de convidar você e sua esposa
para almoçar”, escreveu ele.
Alguns dias depois, os dois casais aproveitaram o
almoço juntos e foram caminhar no parque. Durante
a caminhada, Lucas mencionou que logo
completaria 22 anos.
Iván e Delis decidiram fazer uma surpresa para
Lucas e sua família com uma festa de aniversário.
Delia assou um tradicional bolo de leite com uma
cobertura verde clara decorada com flores
vermelhas e folhas verdes.
Lucas ficou muito surpreso!
Ele nunca havia comemorado seu aniversário
com um bolo ou uma festa. Então foi Delia que ficou
surpresa quando soube que essa era sua primeira
festa de aniversário.
Lucas amou o bolo e a festa. Ele não parava de
sorrir. Ele estava muito feliz. Sua esposa também
estava feliz. Seu filho de 4 anos e a avó também
desfrutaram da festa.
Depois disso, Lucas pediu para se juntar ao grupo
de estudos bíblicos. Então ele começou a ir à igreja-
casa aos sábados. O número de pessoas adorando a
Deus aos sábados cresceu para seis: Iván, Delia, a
avó, o neto de 4 anos, a nora e Lucas. Iván tocava o
violão e todos cantavam com alegria.
A avó, Lucas e os outros convidaram seus amigos
para vir e desfrutar da música – e eles vieram. Então
o avô começou a ir para ouvir a música.
Em um ano e meio, a cidade passou de não ter
presença adventista para um lugar onde 30 pessoas
se reuniam regularmente na igreja-casa aos
sábados. Dezoito pessoas estão fazendo estudos
bíblicos, e seis foram batizadas. Há planos em
andamento para alugar um edifício para a igreja.
“Nós estamos procurando por um edifício
porque o número de pessoas está crescendo”, diz
Iván.
“Queremos uma igreja para o culto de sábado e
para um centro de influência, onde possamos
alcançar a comunidade durante a semana”, Delia
acrescenta.
A Espanha tem muitas cidades e vilas sem a
presença adventista. Obrigado por sua oferta do
décimo terceiro sábado de três anos atrás que foi
para o Colégio Adventista de Sagunto, para ajudar a
treinar as pessoas a espalhar as boas-novas da breve
volta de Jesus no país e além.
Por Andrew McChesney

Dicas para a história


Saiba que Lucas é um pseudônimo.
Baixe as fotos no Facebook: bit.ly/fb-mq.
Baixe as publicações e os principais fatos sobre a
missão da Divisão Intereuropeia: bit.ly/eud-2023.

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