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tV]ATINAIS
Fe que opera
1 981
1
IVEDITAÇOES
N/ATINAIS
Fe que opera
Este livro é publicado em colaboraçào com o
Departamento dos Missionários voluntários, como subsídio
ao plano da "DevoÇão Matinal".
Morris Venden
TraduÇão de Naor G. Conrado
1981
Esta Edição
Vinte e dois Milheiros
IMPRESSO NO BRASIL
Printed in Brazil
q
Editora dos Adventistas
do Sêtimo Dia
PREFACIO
Como ê Deus?
"Disse-.lhe Iesus: Filipe, hó tonto tempo estou convosco, e nõo Me
tendes conhecido? Quem Me vê o Mim. vê o Poi." S. João 14:9'
Diz uma inscriçâo num antigo túmulo nort+americano: "Aqui
jaz
L". É. F.".", o qual matou a9 índios durante a sua vida' Esperava ha-
ver matado 1OO até o fim do ano, quando adormeceu em ]esus, na sua
residência em Hawk's Ferry." Será que isso constitui uma boa repre
sÀntàçao de Deus, ou r'evela-que alguém interpretou-mâl o Seu caráter?
--
ürit". vezes tem sido dàbatiàa a apropriada fusão do amor e da
justiça de Deus. O cristianismo vulgar descreve-O. como sendo um Deus
oue nunca Dreiudica a pessoa alguma e que finalmente permitirá que
i"d;;;6"; ío Céu. o ponto dJvista oposto encara a Deus como al-
guêm que se prevalece de toda oportunidade para destruir Suas criatu-
ras.
Essas deturpações do caráter de Deus têm feito com que algumas
Dessoas se mantenham afastadas da religião. Se muitos âceitassem o
ãr" t..onu"r"nte têm sido ensinados a crer acerca de Deus' talvez o
próprio Deus ficasse muito pesaroso
Disse Filipe: "Mostra-nos o Pai." fesus replicou: "Há tanto tempo
estou convoscà, e não Me tendes conhecido? Quem Me vê a Mim, vê o
Pai." )esus veio a um mundo que tinha uma concepÇão de Deus que era
inielrámente falsa, a fim de àemonstrar o que o Pai ê realmente - o
A Justiça de Deus
"Nõo Íoró justiço o luiz de toda o Terro?"Gên. 18:25, ú.p.
acoqtgçgPgIg
is que isso aconteceu porque etam mais pecadores do Qu0
os demais dentre eram. Eu volo afirmol'
'
mas. se não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis.
lesus não despreza a lustiça de Deus. Com efeito, é algo muito im-
portante reconhecer a justiça e o juizc de Deus, bem como Sua miseri-
córdia. Consideremos o aspecto da iustiça do caráter de Deus.
Sabemos que cheSará o tempo em que a misericórdia deixará dc
pleitear, e será aplicada a justiça. Â Biblia descreve certas ocasiões nt,
passado em que Deus "não poupou" coisa alguma, porque Sua iusticâ
nào podia mais permitir que as condições continuassem como eram.
Uma dessas ocasiões é relatada em Gênesis 18. Abraào, "o amigo dt
Deus". estava debatendo com Ele o destino de Sodoma' Deve ter tidr
profunda comunhâo com um Deus complacente para fazàlo dessa ma
neira.
Ele perguntou: "Destruirás o justo com o ímpio? Se houver, por-
ventura, cinqüentâ justos na cidade, destruirás ainda assim. e não pou-
parás o lugar por amor dos cinqüenta justos que nela se encontram?
Àpelou para a justiça de Deus. acrescentando: "Longe de Ti o fazeres
tal coisá, matares o justo com o impio. ' . ' Não fará iustica o Juiz de to
da a Terra?"
Deus foi paciente com esse homem que procuravâ dizer ao Criador
o que devia ser feito, pois respondeu: "Se Eu achar em Sod<lma cin
qüÀnta justos dentro da cidade, pouparei a cidade toda por amcrr
deles. "
Então Abraão ficou apreensivo. E se não houvesse cinqüentrr
Continuou. portanto. a pleitear por números cada vez mais baixos: rluir
nenta e cinóo, quarenta. trinta. vinte e. finalmente, dez. E o Senhor rr'
plicou: 'Não a destruirei por amor dos dez. ' Conheceis â parle restárl)'
ie do relato. Deus viu que a iniqüidade e a rebeliào não poderiam pirs-
sar de certo ponto. pois Ele ê um Ileus de justica. Não havia nem mes-
mo dez pessoas justas, e Sodoma teve de ser destruida. Mas o pequtlnr'
punhado de lustos foi pouPado.
A Paciência de Deus
''Contudo Iesus dizio; Poi, perdoo-lhes, porque ncto srrbem o que fu
zem." S. Luc. 23:34.
Certo dia, há alguns séculos, Jesus estava em intima conversacãt
com o Pai. Os anjos observa vam 1 que se passava. A atmosfera estava
repassada de expectativa. Todos perguntavam a si mesmos como o Pla-
no original de Deus se malograra depois da entrada do pecado, e dese
completar o plano.
saiu daque Ia íntima comunhào com
oferecera morrer em lugar do
homem. deu
'Procurava ver quem era Jesus, mas não por causa da mul-
tidào, por ser ele de pequena estaturâ." Verso 3.
ver si mesmo
ESUS àquele lugar, cima, diss+lhe:
Zaqueu, desce depressa, pois me convém ficar hoi e em tua casa. Ele
desceuatodaapressa O recebeu com alegria." 5e6.
Manifestando Sua intenÇão de ir à casa de
r '/.ç
.:;;;ü'g',ff?0"'";yur"&i,üy;qopÊ;*''.ioooê
--'*;à-'o u btz tA (sr t@o) , É, u t/4 ltl'orc
/ /r) cs 'fr I "^* t't'A ca'v'vf )
,
2 -e gguccev') e à€ ç
2i
laneiro 18, Domingo Esperança Para os Pecadores
Esperança Para o Pecador lgnorante
''Buscor-Me-eis. e Me ochoreis. quondo Me buscordes de todo o
vosso crrrrrçdo." fer. 29:13.
26
faneiro 19, Segunda-feira Esperança Para os Pecadores
Esperança Para o Pecador Intencional
''Levontor-me-ei e irei ter com meu poi." S. Luc. 15:18.
40
Fevereirc 2, Segunda-fêi.â Passos êm DireÇão a Cdsto
 LonSa Procura
''Por que gostois o dinàei.o noquilo que nôo é põor e o vosso suor
noquilo que não sotisroz?" Isa. 55:2.
Meu irmâo e eu íizemos uma excutsão com o Dr. Siegfried HoaD
pela Europ8 e pelo Oriente Mêdio. em 1959. No fim da excursâo haúa-
mos cornprsdo tantas recoadâÇões que ficâmos sem dinheiro eÍn Frarü_
íurt. Álemânhâ. Tínhamos Dossas passâ8ens de volla pars casa, Ínâs
somente cê.ca de setenta centavos de dôlar por pessos. Decidiúos.
portânto, percorrêr as ruas da cidade e escolher a melhor refeiÇão pos-
Àível com esses setenta centavos, aÍttes que morrêssemos de íome!
Achamos finslmente umâ lanchonete que ofereciê uma boa rcíeiÇão
por setentâ centsvos de dôl6r pão preto, bâtatss com molho, e diversos
oütros bons âlimenlos.
Pensamos que esta teria de ser a nossâ opÇà0, mâs andamos mais
alguns quarteirões. só para ter certezâ. De repente chegamos â umâ
paitelaria alemã. Áproximamenos da i6nela e olhêmos para dentro.
bstsvam ali as mâis belas mâssas que iá haúamos visto. O 8lâcê €ra
tâo espesso como â massa. Entaamos, e 8âstamos o resto de nosso di
nheiao em prcdutos alemães. DiriSimonos êntào êpressadâmente ao
parque mais prôximo. sentamo-nos perto de um pequeno Iago e come'
i.màs a Não quêúamos ,ogar nada fora, de modo que comemos
tudo que"omer.
haúâmos comprado. Em se8uida. revezamGnos em montar
guardà, enquanlo os outios Semiam em posiÇáo horizonlal no banco do
iarque. Paisamos melade ds noite ali. Comer o que haviamos compra-
âo ràalmente foi divertido. mas durou pouco. O prâzer que o mundo
oferece dura bem pouco,
Satanás tem uma contrafaÇão para lodâs as coisas reais ofercci-
dês por Deus. A contrafação parecà satislazer as pessoas duaante al-
Bum tempo, mas no fim só deixa umâ vacuidade. Àquele quo
procura
ãnriquecàr-se ou torna.-se famoso eslá buscando a Deus sem que o sai_
ba. ó pobre homem caido na sarieta está procurando a Deus. Os par_
oues dà diversão e as cidades balneárias eslão replelos de pessoas que
buscam a Deus. O iovem que obnubilou o cêrebro esiá procurando â
Deus. mas nào o sabe nem quer sdmiti-lo. Todos os indiúduos em sua
desvairada procura de alguma coisâ que preencha o vácuo existente
em seu intimo, eslão buscando a Deus. A única soluÇão duradoura pâ_
ra o nosso desejo de algo melhor tem de centrâlizar_se em Jesus o an_
seio é por Ele. Nada pode substitú-Lo.
Senso de Necessidade
"Os sôos ndo precisom de mêdico, e, sim, os doentes. lde, porêm, e
oprendei o que signif.ico: Misericórdio quero, e ndo holocoustos; pois
nõo vim chomor justos, e. sim, pecodores." S. Mot. 9:12 e 13.
Certa manhã, um dos indiúduos que trabalhavam na fazenda de
um colégio voltou ao dormitório com um saco cheio de cereais secos.
Este havia sido guardado na fazenda para alimentar as vacas. "As va-
cas podem comer capim", disse ele. "Nós comeremos os cereais." E
colocou-o em seu quarto. Todos os que estavam alolados naquela extr+
midade do corredor vinham cada manhã com uma tigela e enchiam-na
de cereais secos. Quem ê que precisava do refeitôrio? Não sabiam que
a razão desses cereais terem sido reservados para as vacas era que
eles haviam sido varridos e colhidos do chão, no depôsito de cereais
atê que uma manhã eles descobriram alguns "corpos estranhos" no re- -
cipiente. Então os rapazes foram direito ao refeitôrio. Subitamente
acharam que de fato necessitavam do refeitório.
Nunca sentimos tanta necessidade do seguro contra o fogo como
quando nossa casa está em chamas. Nunca sentimos tanta necessida-
de de um posto de gasolina como quando nosso automóvel espirra e pá-
ra ao lado da estrada, por falta de combustivel. E quando estamos
doentes que sentimos necessidade de um médico. "'É absurdo, portan-
to, oferecer mêdico aos que estão sãos, ou que ao menos se imaginam
assim. Deveis primeiramente convencàlos de que estão doentes; de ou-
tra maneira não vos agradecerão o trabalho. E igualmente absurdo
oferecer Cristo àqueles cujo coração está são, não tendo ainda sido
quebrantado."'- O Gronde ConÍlito, pâg.262.
E o senso de necessidade que faz a diferença. Este senso de neces-
sidade provém da contemplaçâo do amor de Deus. Não precisais espe
rar atê que outra pessoa vos introduza à Sua presença. Podeis
assentar-vos e, mesmo que acheis ser dificil a principio, estudar delibe.
radamente a revelaçâo na Palavra de Deus do amor de Deus por meio
da üda de fesus Cristo, e meditar sobre ela. Este ê o curto traieto que
pode conduzir-vos a um senso de necessidade que talvez todo o cuiso
da existência não poderia produzir de outra maneira. Âchegai-vos a
Deus onde Ele é revelado, compreendendo ao mesmo tempo que o Se.
nhor tem estado à procura de cada um de nós. "Se te aproximares um
passo que seia, em arrependimento, Ele Se apressará para cingir-te
com os braços de infinito amor." Poráboros de /esus, pág. 206.
-
Convicção do Pecado
"Quondo ue vier convencerô o mundo do pecodo, do
iustiço e da'
juízo: do lecodo, porque nôo crôem em Mim." S. João 16:8 e g.
Cotrvicçâo Simulada
"Mos o que poro úim ero lucro. islo considerei perdo por couso de
Crislo. Sim. deveros consldero tudo como perdo. por couso do subiimi
dode do conàecr'menlo de Crislo Jesus meu Senhor"' Filip. 3:7 e 8.
Se o conhecimento sobte o âmor de Dêrs, da maneirâ como é leve
lâdo em Jesus. lem sido inâdequado, pode íazer que uma pessoa se des-
vie do caminho e impedir que cheSue à convicÇão do pecado de modo
correto. Se o conhecimento que recebi apenas tem que veÍ com os Dez
Mandamenlos, meramente me convencerei de que cometi aÇões peca'
mrnosâs. e é ai que comecam os desvios.
As pessoas podem ser divididas em duas classes: os fortes e os f.a'
cos. Em virtude da hereditâriedade e do ambiente. ou estamos enl.e os
fortes ou entre os frecos. ou nalguma parte entre eles. A pessoâ fortÉj
oue se convent eu de haver comelido aÇões pecaminosas. sendo que seu
ionhecimenlo do plano da salvsÇão e do problemâ do pecado só che8a
até esse ponto, modificará seus costumes. detendo as aÇões pecamino
sas e toanandcse uma "boa pessoa moral. lsto poderá ser sua ruina,
pois moralidade ÍIão é cristianismo. Moralidade nuncs foi crisliaÍIig
mo. e nunca o será. Nào fazemos o que é co[eto por nào fazer o que ê
errado. Procurar ser bom procurando não ser mau. não é §ea bom.
Mald6de detida nunca foi nem é bondade. Âssim, a srmadilha dâ pee
soa decidida. resolula e cordata ê a morâlidade sem Cristo. Ela se en_
,aanâ deste modo. pensando que ê uma boa pessoa, sendo pottânto ctig
iã quando podã estar mais longe de ser c.istã do que o ébrio caído
na -sarjeta. pois pode tornar-se insensível à sua necessidsde de Cristo.
Os fariseus'eram boas pessoas morais. Erâm lào bons observadores do
sáhado que retornarom apressâdameÍlte do local da cruz para realizer
a tempo o culto do pôr do Sol. Isto, porém, não os tornâvâ iuslos diânte
de Deus.
Se contemplardos de longe a alguém que tem três metros de âltu-
ra. ele talvez náo pareÇa ser alto. Com efeito, podeis ter a imprcgsão de
oue seu tâmanho é iSual ao vosso. ou alé um pouco menor' Mâs quaÍ[
do chegais bem perlo dele, procurândo abranger sua est6lura com o
olhar. ãe reoenlé vos senlis aomo um anão a seus pés Asslm Iambém.
se eslais anàando tonge de lesus. Ele lalvêz não pareÇa ser muilo maior
do que vós. É quando compareceis a Sud imediala presença que vedes
de repente como sois realmente. convencendovos de vossa necessida'
de.
â
n b@, ?^ê)
4w
Ano Bíbl.ico: Núm. 4-6. Juvenis: Êxo' 17
-
51
F'evereiro 13. Sexta-feira Passos em Direção a Cristo
ilililllllililililltl llllilillrllrl
Fevereiro 15, Domingo Passos em Direçào a Cristo
Ganhar ao Perder
"Disse este: Deixo-me ir, pois iá rompeu o dilr. Ilespondeu locô:
Nõo te deixorei ir, se me nõr.r obençoores." Gên. 32:26'
É interessante notar que a salvação pela fê ê ensinada tão vigoro
samente no Velho Testamento como no Novo. Ela não constitui apenas
um ensino do Novo Testamento. Verificamos que um dos relatos tlue
ensina algumas das lições mais profundas é a história de facó, qutr se
encontra em Gênesis 32. No capitulo precedente, notamos que facô
retirou-se nas trevâs da noite do local em que morava seu tio, com suas
duas mulheres e com suas manadas e rebanhos, e se dirigiu para a ler-
ra de que havia partido.
Quanto mais perto ia chegando dessa terra, tanto mais aumenlava
a sua apreensão. Foi informado de que vinham vindo quatrocentos sol-
dados. O inimigo estava chegando. Esaú assume uma atitude agressi-
va. E ]acó fica alarmado. Ele emprega portanto uma hábil estratÓgia.
Divide seus ercompanhantes em dois grupos, pensando que se um grupo
fosse atacado, o outro escaparia. Realiza tudo que lhe é possível imagi-
nar para garantir sua própria seguranÇa e fazer sua própria vontade.
Ele acha que Deus aiuda os que se viram por si mesmos. Finalmente, em
desespero, dirige-se sozinho, nas trevas da noite, ao ribeiro |aboque.
para orar. Gênesis 32:24-28: "E lutava com ele um homem, até ao rom-
per do dia. Vendo este que não podia com ele, tocou-lhe na artir:ulaçãrr
da co*a; deslocou-se a iunta da coxa de |ar:ír, na lula <:om o homem.
Disse este: Deixa-me ir, pois já rompeu o dia. Respondeu facô: Não te
deixarei ir, se me não abençoares. Perguntou-lhe, pois: (Jomo te r:ha-
mas? EIe respondeu: Jacô. Então disse: |á não te chamarás facó, e, sim,
Israel: pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens' e preva-
leceste."
Desse relato aprendemos duas coisas importantes. Primeira: a
conversão e absoluta ou constante entrega nào ocorrem necessaria-
mente ao mesmo tempo na experiência de uma pessoa. Com efeito, ra-
ras vezes acontece isso. A segunda coisa é que o fim do esforço pessoal
requer uma luta que nenhum de nós está disposto a enfrentar sem re(lG
nhecer que estâmos enfadados dele. )acô saiu manr:ando dessa expe-
riência. E, segundo entendemos, ele ficou coxo pelo resto de sua vida.
Sabemos quando ocorre semelhanle experiência. Talvez não saibamos
quando nós convertemos. Mas ficaremos sabendo quando passamos
pela espêcie de crise pela qual Jacó passou no faboque.
A Crise da Entrega
"'Iodo o que coir sobre esto pedra licarô em pedoços; e oquele so
lrre rluem eln coir ficorô reduzido a pô." S. Mat. 21:44.
"Dia a dia instrui Deus a Seus filhos. Pelas circunstâncias da vida
diária, prepara-os para a parte que têm de desempenhar naquele mais
vasto cenário que Sua providência lhes designou. E o resultado de sua
diária prova que determina a vitôria ou derrota deles na grande crise
da vida." O Desejodo de Todos os Noções, ed. popular, pá9. 364. Pc
de haver, -portanto, uma série de pequenos incidentes, todos eles basea-
dos numa só questào: Fá-loei por mim mesmo, ou confiarei em Deus pa-
ra que Ele o faça? Se fracasso e continuo fracassando dia a dia, posso
esperar uma grande luta com o anjo, qualquer noite dessas, junto ao Ja-
boque.
Foi o que aconteceu com facó. E também com |osé. Ele deve ter fa-
lhado nalgurnas pequenas crises, tais como pensar que era muito im-
portante em comparação com os seus irmãos. Podeis vàlo, portanto,
debulhandose em lágrimas ao ser preso e conduzido como escravo pa-
ra o Egito. Pedro agarrou-se ao solo e esfregou o rosto na terra, no Get-
sêmani, deselando morrer, porque fracassarâ na crise no lago e tam-
bém na disr:ussãn acerca do tributo do Templo. Só depois que reconhe
ceu sua debilidade, junto ao fogo, ao ver o sofrimento que câusara
Aqueh a quem muito amava, foi que ele passou a desfrutar absoluta
confiança em Cristo.
Se a conversào ocorreu imperceptivelmente em vossa vida e sois
uma dessas pessoas que nunca podem indicar um tempo ou uma data,
ou mesmo um ano, para isso; se apenas tendes sido bons membros de
igreja durante loda a vossa vida, lembrai-vos de que a entreSa compl+
ta nàt-r se dará com facilidade. "A luta contra o prôprio eu é a maior
batalha que já foi ferida. A renúncia de nosso eu, sujeitando tudo à
vcrnlade de Ileus, requer luta." Cominho o Cristo, pâ9.43. A crise da
ontrega, o ato de despedaÇar-se, - caindo sobre a Rocha, ê uma grande
r:rise na vida do r;ristào.
Niio estamos indicando que precisais ser transformados completa-
mente para ser occittls por Deus. Iacô foi aceito por Deus em Betel. Es-
tamos falando da obra transformadora do Espirito Santo.
Seja qual for ir forma que essa grande crise lome em vossa vida,
lembrai-vos de que a mão de Deus colocada sobre o vosso ombro não é
a mão de rrm inimigo. E a mào do melhor Amigo que lá tivestes.
b4
Feveaeiro 26. Quinta-feirâ Entre8a
Quais são algumas das montanhas usadas por Deus para cumprir
Seu propósito, não querendo que ninguêm pereça? Uma das primeiras
talvez seia sem igual para âs pessoas civilizadas que tenham tido a
oportuniáade de õonhócer algo das coisas de Deus. É a Bíblia.
Talvez selais levados a dizer: Que espêcie de repressão ê essa? Há
milhões de pessoas que compram Biblias, mas não as lêem. Ela conti-
nua sendo um livro de sucesso nas vendas, mas não na leitura! Contu-
do, o prôprio fato da existência da Bíblia, sendo que milhares de céti-
cos e ateus procuraram eliminála, significa alguma coisa, nâo é mes-
mo? Se aqueles que um dia querem ver a completa extinçào da Biblia
pretendem cumprir. o seu deselo, terão de realizar uma tarefa monu-
mental. Há Bíblias de todas as cores, formatos, tamanhos e versões.
Como eles se livrarâo de todas elas?
As pessoas vâo a um motel, em algum lugar, para um fim-de
semana perdido. Eu diria que tiveram primeiro de tirar a Biblia de ci-
ma da cômoda e colocá-la numa gaveta.
Certa vez, meu irmão e eu fomos realizar algumas reuniões numa
cidadezinha. O salão que deseiávámos alugar era a metade de um au-
ditôrio duplo. Descobrimos que a ala esquerda se aclava disponível
-efetrrar
nas noites em que queríamos nossás reuniões públicas para fa-
lar sobre as coisas do evangelho. Na ala direita, entretanto, haveria
danças durante três noites por semana. Refletimos um pouco sobre is-
so e achamos que seria um empecilho. Mas, pensando melhor, imagina-
mos que poderíamos atê pedir que alguns diáconos distribuíssem convi-
tes para as pessoas que fossem chegando para os bailes. Dissemos.
portanto, que pretendíamos alugar o salão. Mas o gerente replicou:
"Nào. Não podemos cedê-lo para vós." Como desejássemos saber por
que, ele replicou: "Se as pessoas que vêm divertir-se e dançar notarem
que outros estão entrando no salão ao lado com a Bíblia debaixo do
braço, isso preludicará o baile." Pot isso não conseguimos o auditório.
A própria existência da BÍblia é uma barreira erigida por Deus pa-
ra dificultar nosso movimento no caminho da perdiçào. Isto constitui
uma boa noticia. I S. Pedro 1:23 declara que a Palavra de Deus vive e ê
permânente.
mais
e to-
Na s+
mans sogüinle auâ casa foi des'rüdâ pelas chomas. perguntei no culto
de orâcào: Atin6l de contas, pelo que os irmãos estive;am orando?"
Oramos novsmente. Na outra semâns ele perdeu uma valioga peÇâ do
equipâmento utilizâdo om seus negócios. A noticia saiu no iornâI. Con-
tinuêmos orando, Nào coRrpreendiaúos o que estava acontecendo. Se-
ria obra do diabo? de Díius? ou de quem? Tudo quanlo soubemos foi
que no fim do mês. no último sàbâdo, quando começava o Culto Divino,
esse homem e sua famiiia enlraram na igreia.
Deveríamos orsÍ mais. não ê mesmo? Âs oraÇões de entes queri-
dos são uma gigantes.â montaúa que torna difícil que venha;os â
Perdea-nos.
A Motrtuh. da3
^fliçô€s
"O cominho dos pérridos é intronsilável." Prov. 13:15.
Outra grânde mon usadâ por Deus para impedir que tome-
mos o rumo da perdiÇ
mas pode se, usada ra cum a monla das
âg s, ângústiss. , despedidas,
co.tejos fúnebres, separaÇões. itais tudo isso, de âl8um modo,
lende â colocar-nos de ioelhos. -
fliç óes. Elas devem ser Nesta área. rem,
mul
firmemente empo Sata u
em pâ2, ele ter-selia apoderado de mim. Mas foi tão estulto que conti-
nuou â âpoquenlar-me, procurândo ocasionar a miúa rúna. e isso fez
v
com que me colocasse de joelhos. lá passastes pela mesma expe
riênciâ?
com E aocesso elê lêvâ â de nôs
a encontrar vida em Deus ogosto do p o em que
fliÇôes. Mas, às vezes, as pàlavras:
Ele os olhDs com lágrimas. pârâ que eu pudesse ver", têm a
suâ significaÇão. nào é mesmo?
Tenho enconlrâdo pessoas êm grande âfliçâo que não se sentiam
desgostosas poa isso; pois. desse modo, hâüam encontrado significati-
va comurüão com o Senhor Jesus. Não sei ao cerlo quem produz as lá-
Srimas, mas tenho plena certeza a respeito de quem nos faz ver. E sou
grato pela visão que âdvém quâldo desperlâmos pa.a â compaeeÍsão
de quê Dão há um outro lugar a que possamos ir. Em S. João 6, êDos dê
clarâdo que lesus perguntou a Seus discípulos: "Porvenlurâ queaeis
lambém vôs outros retirar-vos?" E eles responderam: "Senhor, para
quem iremos? Tu tens as palavras da vid6 eterna." Nào há oüt.o lug6r
pâra ir. Iá vistes â luts estampadâ no próprio semblante daqueles que
ostào p.ocursndo extrâviâr-se? o sobrecenho carregado e as linhas no
rosto da pessoa que procura peader-se?
Provérbios 13:15: 'O caminho dos pérfidos é... Fácil? Não! É in-
transitável.' Creio que se algum dia eu quisesse perder-me. teria de
passar por grande esforÇo e afliÇão pa.a consegui-lo. Rejeito a idéia de
que o csminho para a pe.diÇão está coberlo de gelo. Deus tornou devê
ras penoso que alSum de nós se pe.desse.
por
têm certa
que va morrer em lugar do pe
cador . O Espírito Santo procura penet rar no íntimo de todas as pes-
soas A histôria da cruz do Calvário é uma gigantesca montanha que
ergue pâra o azul seu cume coberto de neve. Deus não pode perdoar ao
pecado; mâs, em virtude da cruz, pode perdoar a pecodores. Se-uma
pessoa tem um vislumbre disso, como pode transpor esse enorme obstá-
culo e dirigir-se para a perdição?
a
-v/4A*oR o
be *oryPe ç
or'rT€. ;; ú;;o'*'õ- f>cçío * F€€tÉ',<
>ç1A-t '))p9 Pfteo
Ano Bíbl.ico: Jos. 18-21. Juvenis: fos. 3
-
79
Marco 13, Sextâ-feirâ É Penoso Pêrder-se
DeuB nsú do Nosso Lsdo
''Que diremos, pois, ô visto destos coisos? Se Deus é por nós. quem
seró contro nós?' Roh. 8131.
É penoso perder-se. O Deus do Cêu üão está olhando com um ôculo
de alcance. procurando descobrir todâ ncha ou defeito que Lhe sit-
va de p.etêxto para excluir-nos do Céu. Todos os seÍes
ào o mais a-
tra mim o diabo e a minoriF ÍtÊ nn tâÍ.ô dos enios. os ouâis cleFq"^m
pol llisericórdis na presBnçs de Iesus ouando Flc.slc-- q1"i nâ Ter-
4Iá16Í3 pi Eãiã. o, *e, Í"uor .Nào admira que seia
"",ê perder-sel
penoso
''Arnor de Crieto concedido tão abundantemente; 8aâÇa de Deus
sem medidâ: miseÍicó.dia mais alta do que os céus e mais profunda do
que o ocêaDo!"
04e rrbp
I
Março 16, Segunda-feira É Oificit Salvar-se
ue semana
te escG
bri de
ristâo
condutâ
alg te a Deus Ele julgârá 6 cada um de â com a
1ã n-
temenle m
pe o nos
do
se) a-
r nEle a
-) -"*;t1* *ffi\ffi
Ano Bíblico: Jui. 17-19.
- Juvenis: fuí' 13 e 14'
87
Março 21, Sábado É Oificil Salvar-se
O Perigo das Riquezas
"A vido de um àomem nõo consiste no obundôncio dos bens que
ele possui." S. Luc. 12:15.
Em S. Mateus 19. lemos o que |esus falou sobre os ricos, apresen-
tando a Seus discípulos um problema insuperável. Eles pensavam que
os ricos devem ter sido abençoados por Deus a fim de serem ricos, e
que toda pessoa abastada certamente entraria no reino dos Cêus. Mas
Jesus disse a Seus discipulos: "Em verdade vos digo que um rico dificil-
mente entrará no reino dos Céus. E ainda vos digo que ê mais fácil pas-
sar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no rei-
no de Deus." S. Mat. 19:23 e 24. "Ouvindo isto, os discípulos ficaram
grandemente maravilhados. e disseram: Sendo assim, quem pode ser
salvo? fesus, fitando neles o olhar [com bondade e paciência], diss+
lhes: Isto é impossível aos homens, mas para Deus tudo é poàsível."
Versos 25 e 26.
Sobre quem |esus estava falando? Só sobre os ricos que possuem
muitos milhôes? Ou será que estava falando sobre qualquer pessoa que
possui alguma coisa na qual confia em lugar de Deus?
Certa vez debatemos o seguinte com um grupo de jovens alunos se.
cundários: Quem é provavelmente o melhor cristào deste colêgio? Eles
disseram: "Se tivermos de decidir se é um rapâz ou uma moÇa, é muito
provável que sela uma moÇa." Por quê? "Bem. as moças precisam
mais de Deus do que os rapazes." Perguntamos então: "Dentre todas
as moÇas do colégio, a melhor cristà seria uma moÇa muito bonita, ou
nâo?" Responderâm que ela não seria muito bonita. "E dentre as mo
Çâs que nào sào muito bonitas, quem seria a melhor cristâ: a que pos-
suísse uma porção de talentos e tirasse notas bem altas, ou a que tives-
se pouco talento e tirasse notas baixas?" Nesta base, eles chegaram fi-
nalmente à conclusão de que o pior cristão do colêgio seria o rapaz de
melhor aparência e com a mais bela voz e um guarda-roupa muito dis-
pendioso, e que alcançasse a melhor classificaqão nos estudos. A óbvia
rlcrlucão era que enquânto uma pessoa tem algo em que possa confiar
cm lugar de Deus, ela tende a fazer exatamente isso.
Para os homens é impossível. mas não para Deus. Quão agradeci-
tkrs podemos ser a um Deus que está fazendo tudo que é possível para
alrrir os nossos olhos a fim de que vejamos no que consiste realmente a
nossa tlependência e sintamos necessidade dEIe, sem levar em conta o
nosso êxito exlerior!
Deus ê
pea8unta ê: Como cremos? Se a obra de Deus é que crelamos. cG
oo o fazêmos? Como obtemos Ié? Como confiamos? É efetuando ingen-
ts8 e8forÇos Ír€gte sentido?
Em nossas relêÇões com outaâs soss, há dois iÍlSredientes ne-
cessários p6rq conÍiênnos em alSuám. ele ser
il!Írírr., 8e nao ra-
mos realmente em al8uêm â!!tês de conhecêlo. Entâo, sê êle ê fidedig-
no, conliaremos nele espootaúeâroênte. Deus ê completamente digno
de confiança. Se conhecemos a Deus, conÍioremos n-Ele, e o fsremos de
mâneira natural e espontânea. Se não conhecemos â Deus, não confia-
rêmos nEle.
SelEpre que veÍlos uma peasoa que está mânifestândo falta de
confiaoÇa €m Deus, elâ está proclamando o fato de que não coúece a
Deu8. Há milhsres de pessoas no murdo hojê em dia que culpam â
DguB por tudo quo âcontece. Declaram que as calamidades Daturais
são "6tos de Deus '! Á única .âzão de duvidarmos de Deus está em não
O coúecermos.
Como. então, âprendemos 6 confiar em Deus? Àprendemos a fazê
lo familiarizando-Dos com EIe. Deus nos convidâ a ser mais do que bons
üventes. EIe nos cooüda a coúhecàLo, a corüecer Sua presença e pc
der em nosaa vida. Isto é cristianismo.
,{ maioaia dos membros de iSaeja, hoio em dia. confiam no que eleg
fazem, em vez d€ buscâr conhecimento pessoâl e comunhão com Deus.
De acoado com âlSumas pesquisas recentes, apenâs uma dentre cinco
pessoas passa algum tempo diariamente procurando conhecer a Deus.
l3to êquivâle a tentar produzir maÇãs independentemente da mscieirâ.
Fora da contínua ligâÇào com Deus não pode havor Senuina confianÇa,
nem frutos. nem verdadeiro cristisnismo.
702
Ábril 5, DominSo Prêscrição Espiritual
nequêr TeúÍro
"Os que esperom no Senhor renovom os suos rorço5, sobem com
o.o" co-à óguià., correm e ndo se consom, cominàom e ndo se roti
gorn." lso.40:27.
Tom6i tempo. A anâlogia de Jesus é que a vida lisicâ e a vida espi'
ritual sào mantidas da megma forma Disto âprendemos principlos Dâ'
sicos sobre como mânler siSniticativa comunhâo com Ele' Quão robus.
ià" seiia,n ae n6s se-passássemos tanlo tempo ingerindo o nosso
"lru"" como pass6mos a sós com Deus?
alimento maúrial
- iii""-nogia bem r/aisar diariamente uma hor6 a reflêtir sobre ê
vida dà lesus. O beselodo de Todos os Noçóes. ed populer' pág'
-
72. Isto;ão siSniíicâ que dev€mos tea um caonômetto pâra âssegurar
nil oái"ã.oi ãtut".e;le 60 minutos em comunhão com Deus câda ciiâ
üa"'der" enrolrrt algo mais do quo 6 leitura de um lexto psra o dia en-
Luanto estamos comi mào na maÇoneta do portâ' Terá de envolver
ÉàriÀnr" r"*po p"lo menos tsnto quanlo passsmos tomando as nos-
sâs refeições
-
Dizeis: Não teúo tempo. " Gostaria de r-vos que encontrâ-
mos tempo para tudo qle julSa mos importânte
S
im era m
o cavalo rrt nt (
eu alimentár minha
xar fisiéa. talvez consiga ir pâ9
satldo durante algum tempo como resultâdo do que iá comi. Pode.ia vi
ver um pouco de tempo de Sordura âcumuladâ. Cedo ou tarde, porêm,
acabaria caindo sobre â calÇada ou noutro IuSar qualquer. E a pe3soa
que â princípio se to.nou cristã e expe.im€ntou o início dâ üdâ espiri_
tual, talvez consigâ prosseguir mais um pouco sem dedicar tempo psaâ
âlimenlar sua almar mais cedo ou mâis tarde. porém. acabaaá sendo
um deplo.ável mofltão ra calçada espiritual. Unicamente comendo e
bebendo conslantemente do Pào e da Águâ dâ Vida teremos uma espiri-
tualidade vigorosâ e sadia.
Rom. 10:17.
o, antiga. Sem Dersistente comunhôo com Deus. não crescerê
mos na graÇa. Pârâ vitória, poder e obediênciâ, a comunhão com Deus
constitui umâ 6bsolutâ ne.êssidade.
Eu costumava pensaa que â mâneira de ser cristão erâ esfoaÇar-se
bâstânte por levar uma boa vida. Então, se houvesse alSum tempo di§.
poúvel. eu teria de ler 6 Biblia e orar um pouco. Mas. para ter uma vi.
ds c.islà proSressiva. vibrânle e sodi6, precisamos dedií-ar tempo à cG
munhão com Crislo. E simples assim. É nisto que devemos aplicar o
nosso esforÇo. Nâo constitui umâ opÇão na vida cristã, mas a base vi-
tal.
Quando nos apaoximâmos de Deus inicialmente e aceitâmos o oíe-
aecimento de Sua justiÇa em troca de nossos pecados. começa a nossa
üda espiritual. Com a renovaÇão diária de nossa aceilacâo,
contemplandco diariamente. manlemos â realidade de nossa aceilâ-
Çã(, por Ele. e â vidâ espiritual continua.
lesus linha doze anos de idade na primeira vez que Sêus pais O lê
varam iunto com eles pâra assistir à festa anual dâ páscoa. Áo retor-
narem de lerusalôm. fesus ficou p6ra trás. Iosé e Mariâ não o sabiam.
Pensando que estivesse entre os companhei.os de viâgem, foram cam!
nho de um dia sero Ele. Ao chegâr, poaém. a noite, perceberam que Je
sus não tilha vindo. Procuraram-no entre os parcntes e os conhecidos.
Como Dâo O enconlrassem. voltâaâm a Jerusalém à Sua procura. No
terceiro dia, O acharam no Templo, assentado no meio dos doutoaes ê
mestrcs dâ lei. ouvindcos e interrogandcos. "E qusndo O viram. ma-
ravilharam-se, e disse-Lhe suâ mãe: Filho. por que fizoste assim para
conosco? Eis que Teu pai e eu ansiosos Te procurâvamos, E Ele Ihes
disser Por que ó que Me procuráveis? Não sabeis que Me convêm tra-
lar dos negócios de Meu Pai? ' S. Luc. 2:48 e 49.
Há uma importantissima liÇâo pâas nós neste relâto. É possÍvel
perder a Jesus em sabêlo. Em nossas relaÇões uns com os outros, dê
vemos estâr atenlos para nào perder â Jesus, continuando o camiÍüo
sem nos advertir de que Ele não Se acha conosco. Quando nos absorve
mos em coisas mundanas, de maneira que não temos um pensamonto
pâra Aquele em quem se concentra nossa espeÍânÇa de vida etsanâ,
separamcnos de Jesus e dos anios celestiais. Esses santos seres tão
podom permanece. onde a presença do Salvadoa nâo é desejada, e Su6
âusência nâo é sentida. Eis porque tantas vezes se fsz sentir o dêsâni-
mo entre os professos seguidorcs de Cristo." O Desejodo de ?odos
os Ngçôes. ed. popular, pá8.72. -
E possivel perder a lesus num dia. supondo que Ele está em nosso
meio. Quando comeÇou a ficâr escuro. losé e Maria descobriram sua
perdâ. Passaram então a procurá-Lo entre os psrentes, mas não coüse-
Suiram encontrá-Lo. Finalmente, retornaram a Jerusslém, e acharam-
nO onde O haviâm pe.dido. É aí também que sempre encontrais a Jê
susr onde O vistes pela última vez. Retornai ao Iugâr em que vos sepa-
rasles dEle.
É maravilhoso ter amigos e parentes que conhecem a Jesus. Não
dependais. porêm, de suo relacão com Ele. Deveis procurá-Lo por
vós mesmos. Só podemos peamanecer ao lâdo de Jesus mediante comu-
nhão pessoal com Ele dia â dia.
11S
22, Quarta-foila presclição Espiritusl
^bÍil
Á Otação da Huolldade
"HurniiÀci-yos no presenço do Senlor, e Ae vos exoltorá. ' S. Tia.
4:10.
a aua enlra-
Lembrai-vos de Moisés, o
qual se achava disposto â pôr em risco a sua prôpaia vida eterna, a fim
de intercedêr por um povo que com a mesma prontidão lhe teda esma-
gado a cabeça com pedaas e âbaDdonsdo o corpo na âleia do deserto.
Não podemos produzir semelhante espécie de âmor âltrústa. Mas
Deus pode. Àmor Sers amor. e quando nos colocamos de ,oelhos e dis-
cernimos as questóes envolvidas. podemos pediÍ que Deus trânsfollne
os nossos motivos. Podemos suplicar-Lhe que nos habilite a seguir o
exernplo de Jó, amandoo e confiando nEle, sejâ o que foa que venha a
acontecea-nos que tenhamos de peader â paôpaia üda. Ás di-
- mesmo
ficuldades exteriores deixarão de influir sobre a estabilidade de nossa
comunhão com Deus. Continuaaemos a buscar a Jesus por Sua causa e
pelo amor que Ílos tem demonstrado.
Deus asseverou que , óOa
as coisas coaaessem bem , que nâo,
o.É ho ee
Podemos manter-nos em comunhão com o Cêu em virtude de
nosso amor a Deus e do que Jesus efetuou por nôs nâ cruz. Se proceder-
mos assim, também poderá cumprir-se em nossa vida o restante da his.
tória de Jó.
Talvez um dia Deus digs ao diabo: "Como vão as coisas?" E o dia-
bo replica: "Estou emp.egando contra ele tudo que tenho." Então Dous
declârâ: "Eu sei. Tenho observado o que se passâ. Ele continua, po
rém, a rnantea-se em comunhão comigo." O diabo coúeÇâ a Iicar pet-
turbado. e Deus lhe diz: "Não é possível que essâ pessoa esteja Me bus-
cando impelids pelo smor e pelo que Meu Filho eíetuou poa ela?" O
diabo fo8e, E&is-mds-.EaislÊmj-dizÊr.
Qüereis unir-vos coÍnigo hoie em tomar a dêcisÀo de contiDuar
buscando a Deus dis s dia. eté que Ele volte seis o que íor que acoÍr-
teça? -
O DoE da rô
''Segundo o medido do ré que Deus repoíiu o codo um." Rom.
12:3. ú.p.
Cresci no lar de um preSâdor. Meu pâi costumâvâ tomar 6mp!gs-
tsdo taÇas graduadês portencentes à copa de mamãoi uma grando.
com capêcidâde parâ cêaca de um litro; e outra meno!. do tamanho de
umâ xicara. Levava-as a seu púüpito evanSelistico, e dizia: "Suponha-
mos que Deus me teDha dado umo medida de fé, e têflha dâdo tambêm
umo medida de fê a câda um de vós. E supoúamos que EI€ vos toüâ
dado uma m€dida deste tâmâúo, ê â mim, umâ outaa bêm maior, Não
seriâ justo, Ílão ó mesmo?"
As Esc turas dÊclaram quo Deus deu a cada um o mêdida ds fé!
Ele coocedeu a todos nós suficiente fá que nos silva de ponto dê pa i
da. Outorgou ê todos nós a câpacidade dê cr€r em slgo que Í!ão á üsí
vel. Confoaiu â todos nós a qualidado quase inatâ dê ser câpâz dê con'
fiar nâl8umâ outra pessoa.
lsto, porém, não á fê p6ra salvaÇão. Para ter tal êsÉcie de fê, pleci-
samos possuir mais do aquilo que Deus deu a cads um de nós no
iúcio. tsto á bom ol sdo no comeDtário que se encontra no livrc
Educoçoo, pá8.,253 Âfé ue nos habilita a rêc€ber os dons de
a ser
hurnano. EIa cresce noâ rlar-sê
coDtât
Já pensasles que s manêirs dê exêrcitâr a f6 consisto em pedia â
Deus respostas difÍcêis? Já peÍrsagtes que ê mâúêi!â dê €xêrcitar a fá
consiste êm rsivindicar as paomess€s, quor creiamos realmeDto Dolas.
quer Àão? Jâ ouü8teg dize. que exercitar a fé é colocar-nos numê aituâ-
Çao plicadê € osp€rar €nláo qu€ Deus Dos tilê ds lá? Mês oão ô â9
srm, acordo com Escritura
ato cons te em contâ as-
que ex a peloouvir,eoouvir pela Palawa do
Deus." RoÍn. 10r17, Âlmeido, antiga.
Que acontece quando êntrsmos em contato com a Palavra de
Dêus? ComunicamGnos com uma Pessoa o Homem da Biblia. Por to
dâ a Bíblis. em cada livro, há -
Hoülom, Seu nome é Jesus. Conhecen-
do novas coisss a Ssu
o A fê 8enúna provém da relação de fé. Não
existe genúna sem comunhão. Ela imediatamentê duos par-
tes, as qusis confiam umâ na outaâ
te ocomE lê em Sua
fé Esportâtreô
''O que conlio no seu próprio coroçôo é insensolo."
E!ov. 28:26.
A fé que ê pâra salvaÇáo paovém unicâmênte da relaÇão de fé com
Cristo. Tal iniÇão de fé seiâ a pa
conÍianÇa. Educoçdo. pá9.253
tão n to em q - e
.tes. Não ex eumas
to su etivo um conliando no o
-
Como apren mos a co ? Bem, sào oecessárias
duas coisas, E p reciso que hajâ alguêm que seja digno de confianÇa, e
ê mister conhecê-lo. Se alguém não for digno de confianÇa. cheSaa a
conhecàlo nào produzirá confianÇa, e. sim. desconfianÇal Se travamos
conhecimenlo com uma pessoa indigna de confiança. nâo é necessário
fazer esforÇo alSum p6râ desconfiar dela a desconfianÇa será autG
-
málicâ. O oposto lambém é ve.dade. Se alSuém é absolutamente diSno
de confianÇa. tudo que é mister para aprender a confiar nele ê
conhecàlo, e a confiança será natural e espontânea.
A Fé que é para salvaÇào sempre constilur o resultado de âlguma
uutra corsa. Ê o resullado de uma relaÇào com Aquele que é absolulâ.
mente di8no de conliânçs.
Assim. como desenvolvsmos uma relaÇão? Travando conhecimen-
to por meio da comunicaÇão. Esta á a maneira de ter uma relaÇão com
al8uém. Como oos comunicamos com Deus e com Jesus? Por meio da Bi
bliâ é assim que Deus nos fala: e pela oraÇáo é assim que nôs fa,
-
Iamos com Elel e andando e realizando as coisas iuntos -
isto é serviÇo
cristão. Pode haver comunhão mediante estes meios simples paovidos -
por Deus. Quando passamos a conhecêLo, nós confiâmos nEle espon-
taneamente, e, quando conliamos nEle. temos fê.
Por conseguinte, a fé nunca é âlguma coisa elaborada. O plano do
diabo é que procuremos elaborar a nossa fé, pois ele sabe que se conse
guir induzir-nos â faze. isto, desvisrá nossa ateÍtÇão de Jesus, a fonte
da fé. Levandonos a elaborar a nossa fé. Satânás focaliza â nossa
atenÇào em nosso íntimo. em nôs meamos e se conseguir fazêJo,
não haveró lugar para verdadeira fê. -
Assim, se dese,o ter uma fê 8enúnâ â espécie que realmente
tem valori uma fé que ê para salvaçào -
preciso aprender a confiar
-
em Deus. Para fazer isto. tenho de conhecê-Lo, Posso travar conheci-
mento com Ele por meio da comunicaÇào. e, quando eu O conheço, con,
fio nEle espontaneamente.
râ
que
mas eram I ust6s, outras
aâ
s fariseüs su-
geriram que Jesus etendêsso ao pedido do centu.ião porque elê lhes
édificara uma sinâ8oga. Disse. porém, o próp o centurião: " Não sou
digno." Quando passsmos a conhecer o amor de Jesus, d irigimGnos a
EIe com nossas necessidadês, e não com nossos pletensos méritos,
'
crendo quo nos atende.á dâ manêirâ oue acha! melhor. ,
,t- J
.L l//,.^\,o.,^ 10"^43
CoÀdula ou CoDuÀhão?
"Á obro de Deus é esto, que creiois nÁquele que por Ele loi envio-
do. ' S. loão 6:29.
Fé em Sltuaçõee Difíceie
''E disserom um oo oulro: Poayenturo nôo nos otdio o coroçõo,
quondo Ele pelo caminào nos lolovo, quondo nos expunho os Esc;iru-
ros? S. Luc. 24:32.
Certo dia. no caminho de Emaús, ism indo dois homens que não
criâm. Sua fé se dissipara. SentiaÍn-se infelizes. Falaram a um Estra-
nho
-que
caminhâva com eles. dizeúdo: "Ora. nôs esperávamos que fos.
sê Ele quem haüâ de Íedimir a Is.ael; mas. depois de tudo isto, âiá oste
o terceiro dia desde que tais cois6s sucederam. S. Luc. 24:21.
Estes homens. evidentemeDte, tinham estâdo entre os seguidoaes
de ]esus
dos de que - entre os discipulos que retteradas vezes haviam sido avisa.
Jesus iria â lerusalém. o que seria enlreguê nss màos dos
pecadores ê condsnâdo à morlê. mas ressurgiria no lerceiro dia. Ti.
nham ouvido o que EIe dissera. mâs nào atentâr6m psra isso. Os diri-
Sent€s ,u.laicos lembraram-se do que fesus dissera. Por esse motivo
dirigiÍam.se a Pilâlos e insistirâm que íosse colocsda uma guarda em
volla do sepulcro. Mêris Msdalens lambém ouvirâ o que J;sus disse.
Por isso elâ ungiu-Lhe os pés com um bálsamo de nardo pu.o. Mas aquê
les seguidoaes não recordaram o que tiDlâm ouvido. E assim, quando
houve uma crise. ela aevelou a verdadeira natureza de sua fé.
Pessâmos por situâÇões dificeis em nossa vida. Às vezes. quando
isto acontece, ficamos surpresos e desalentados. Mas é umâ bênÇào
Psssâr por o\periências probantes antes da grande sacudidura final.
E uma verdaderra vanlagem que haja algumâs raiadas de vento ânles
que venha a tormenta em tods s sua fúris. É bom aprender a correr
com homens que vào â pê, antes de competir com os que vão â câvâlo.
Ás crises não sào inteirâmente mâs, porque, mesmo que não seja-
mos modificados por elas. podem revelar-iros à direçâo eni qr:e iá esia-
mos indo. E se depois de umâ crise houver tempo suficiente parâ mu,
dermos de atitude, êla pode.á ser útilpara mostrâr qual é a nossa nê
cessidade.
Os discipulos que se âchavam desalentados. temerosos e cheios de
dúvida. ao descobrirem finalmente o seSredo do ardor de seu co.aÇão
no caminho para Emaús. retornarâm a Jerusalém com uma lealdâde.
confiança e fê que não conheciam antes. Não foi a crise que produziu
essa modificaÇão, mâs deulhes um vislumbre do que se passava em
seu própaio coraÇào. e isso conduziu-os a uma transformaÇão poste-
rior. As crises Iazem com que compreendamos a nossa condiÇão, para
que reconheÇamos a nossa necessidade e nos voltemos para Cristo ân-
tes da crise final. depois da qual nào mais haverá oportunid6de de
transformâÇào,
uma no da
cristã, na qual a Pessoa tem aspecto exterior, mas está to
da interiormente. Foi o aconteceu entre os discipulos
de ]esus.
A Crirê da Tentsção
''Meus irmôos. lende por molivo de todo o oleSrio o possordes por
vários provoçôes. sobendo que o pmvoçõo do vosso ,é, umo eez conrir-
produz perseveronço. S. Tia. 1:2 e 3
lr âiteram â dire
Arrependimento
Venha C,ono Está
"Quem quiser recebo de groço o óguo do vido." Apoc.22:17
Conta-se a histôria de um homem que possuia um automóvel cuia
buzina não funcionava. Ele dirigiu-se portanto a uma oficina na cidade,
para mandar consertá-la. Ao chegar ali, estava chovendo e a porta da
oficina tinha sido fechada. Na entrada havia um letreiro que dizia:
"Buzine para ser atendido"! ]á fostes levados a pensar que o arrepen-
dimento ê algo semelhante a isso? |á tivestes a idéia de que precisais
arrepender-vos para ir a Cristo, mas descobristes que não podeis arr+
pender-vos por vós mesmos?
)amais me esquecerei de meus esforços para converter o meu fi-
Iho. Eu estava preocupado com ele. Havia pro,blemas na cidade em que
residíamos naquele tempo. Alguns rapazes estavam sendo presos devi-
do ao tráfico de tóxicos. Fiquei com receio de que ele se envolvesse nes-
sa atividade ilícita. Falei tanto que acabei falando demais, e finalmen-
te compreendi que era melhor ficar quieto e comeÇar a orar.
Então alguns râpazes que ele admirava convidaram-no a um diálo
go na casa do professor de Bíblia. Ele resolveu ir e fazer algumas per-
guntas dificeis, pois gostava disso. Depois de realizar o que queria, e
quando o serào já estava pela metade, comeÇou porêm a prestar âten-
ção. Só mais tarde ficou sabendo que alguns dos outros rapazes esta-
vam orando por ele. Antes do término da reunião, ouviu algo que nunca
dantes havia ouvido embora eu possa assegurar-vos que ele jó o ou-
-
viro, mas não o gravara na memôria. Ficou sabendo que nunca modifi-
camos nossa vida a fim de ir a fesus. Sempre vamos ter com fesus as
sim como estamos, e ê Ele então que transforma a nossa vida.
Voltou para casa todo excitado. Aproximou-se de mim e disse:
"Escute, papai, escute istol Não modificamos nossa vida a fim de ir a
Cristo. Vamos a )esus assim como estamos. Ele ê que transforma a nos-
sa vida!"
Eu não quis diminuir o brilho desse momento, e disse portanto:
"Deveros?" E o próprio sangue em minhas veias comeÇou a cantar. Na
manhã seguinte passei perto da porta de seu quarto e vi que ele estava
lendo a Bíblia. No dia anterior ele não poderia ter sentido menos inte.
resse por esse Livro. Agora não podia largá-lo. Antes que lerminasse a
semana, ele teve uma reunião "evangelistica" na sala de estar, pro-
curando partilhar com alguns outros colegas os novos vislumbres que
estava tendo.
Quando alguém compreende pela primeira vez que realmente pG
demos ir ter com Jesus assim como estamos, isso esta belece toda a dife-
renÇa no mundo.
q)
C-orl o Le- ^">
^/VAÀ,'>
co: Ester 1-4. Juve
^**)gfuu,..- b""e
y\/^'t> ^ ef- tx7
Maio 30. Sábado Arrependimênto
Perdão Inestrito
''Entõo Pedro, oproximondo-se, Lhe perSuntoui Senàor, otó quon_
tos vezes meu ifmdo pecoró contro mim, que eu lhe perdoe? Àté sete
vezes? ' S, Mat. 18:21.
Os discípulos aproxima.am-se Jesus e perguntaram quantas ve
zes deviam perdoar uns âos out ros,
, zêc " nàs mâisl Os discipulos d esejavam úostrar que tinham ap.end!
do oigumo coiso acercg da espé cie de perdão proporcionsdo por Jesus,
de modo que elevaram esse núInero para sete. Mâs lesus afirmou:
''Nào te digo que até sete vezes, mas âté setentâ vezes sete." S. Mat.
14t22.
Quândo é mais fácil perdoar: na primeirâ vez que alguém nos
ofende. ou na décima vez que somos prejudicâdos pela mesma pessoa?
E que diríamos dâ centásima vez? ComumeDte. em nosso trato uns com
os outros. sentimonos b6stante ufanos ao perdoar pela p
mei.a vez.
Mas. se a ofensa ê repetidâ várias vezes, não levará muito tempo para
que cheguemos à conclusão de que o arrcpendimento dâ parte do oíen-
sor ÍIão é Senuino.
Em S. Lucas 17 i4. o assDnto torna-se ainda mais claro, Disse Jesus:
''Sê poa sete vezes no diâ lteu irrnão] pecaÍ contra ti, e sele vezes vier
t€Í conli8o, dizendo: Estou arrependido, perdoaJhe. _"Então disseram
os âpóstolos ao Senhor: Aumento.nos o ir.
Verso 5. E prsciso muils fé
psra conceder talespécie de perdào: Mas, o que lesus realmente oslá
dizendo nessas rnslruÇóos? E cerlo que Ele tenciona que perdoemos aos
que pecam contra nós. lsto conslitui. porém, simpl€smente outro exem-
plo da espêcie de amor e perdeo que Deus manifesta para nfu.
Em nossâs relaÇões uns com os outros, se ofendemos alguém. mas
t€mos uma longa trâiêtória de bos conduta, quase pdemos sentir que
essa pessoa tem a obrigâÇão de perdoar-nos nesaa única vez. Mas,
quando ofendemos alSuém pela sétima ve: num sô dia. e pela sétimâ
vez vamos ter com ele dizendo: Estou âarependido". não achamos
mais que merecemos alguma coisa. E se somos peÍdo6dos, podemos
compreendeÍ clarameüte que isto não se dá em virtude de nosso bonda-
de, ê. sim. em virtude do amor e da bondade daquele que nos perdoou.
Tsl êspécie de smor e bondsde provéú unicsmente de Deus. EIe é
o seu sutor. e constitui uma boa-nova que S. João 6:37 oão contém uma
datâ marcada. Hoie, novamenle. nâo importa quantas vezes tendes fa-
lhado e pecado, se vos âchegardes 6 Ele, sereis aceitos. e nâo lanÇados
fora.
159
JUDIo 1, S€Bunda-f€irs Obodiôncia Pola Fê
Acoit6 t or Cruss do Jesus
"Mos Deus paovo o Seu próprio omor poro conosco, pelo Íoto d6
t6r Cristo morrido por nós, sendo nós o.indo pecodores." Rom. 5:8.
Certa ver, num âetopoato, encomêndei um ssndúche no intervalo
dos vôos, e cometi o elro de psati! e doixÁ-lo sobre o balcão. Eu estava
paDsaDdo eú outras coisas, de modo que tive de voltaa pâaa pêBar o
m€u sandúche. Suponhahos. porêm, que eu tivesse ido a ulo conces-
sroDano compaâa um câato Há pouca prcbabilidade do quê
êu pa isso o m€ egquo disso.
sâ. mara a a
e vel dom de Deus em lesus Clisto torna ceato
quê serêmos aceitos, pois o sacriÍIcio de Jesus loi aceito. Deus trão oos
olvidará nem no6 doixará soziúos depois de haver pa8o tâo olêvsdo
prêço pêla nossê salvâÇão. Hoj€ podemos louvar trovamonte a Dous po!
isso.
De acordo com Romanos 4:5, Deus justific6 âo impio. Dous aceita
os pêcsdores quando vão tea com EIê assirD como entâo. Esta é umâ dâs
veldsdes úais importântos ê significâtivas ao coltreÇatlDo8 a coul-
preender o assunto dâ salvâção pela fé. Nâo esperemos stê serEos su-
licientêm€nte bons paaâ quo D€us nos acêitê. Ele gosta de aceitaa-nos
oxatsmentê como Bomo8 quândo Àos aproximamos de Sua P€ssoâ. Isto
é verdade quando vamos ter com Elê pela p meira vez, e a promssgâ
tamMm á válida para hoie. Podêmos diriSir-nos hoie novameDte â Sua
prea€nÇa aasim como €stamos, ô Elo oos aceitará.
UDicam€ntê âs pêssoas que compaoêDdem que iá íoram acaitsg
por Deus ê que podêm falar com seguranqa a aesp€ito da obediência.
Se nâo teúo ceatsza de minha aceitaÇão, êmê deveras arriscado estu-
dar o asgunto da obediêÍtcia, pois apeDas será desslêntador.
Quando um pecâdor é influenciado pelo podêr convincentê do E9
pirito Sânto, êle aproxima-se de Dêus âssim como está, s, poa causa de
J$us, é .oconciliado com Deu§ a cruz. essa e
n
Nâda que o homem faÇa pode coÍrslituir um acrêscimo à salvâÇão.
Nerüuma obra humana tern al8um mêrito ou vâlor em si Ínesma. Não é
nossâ obodiêncis quê nos recoDcilia com Dêus. nem conatitui a câusa
de nossa salvação. M6s para o c stão que coÍnpreende isto claramen-
te e que olha para os méritos de Caisto como suâ geSuranÇâ e perdâo, e
nào parâ suas próp as obraa, o assunto da obediência é extaemâmêÀte
importante. Havondo compreêndido devidamonto o fundamento de no+
sa salvação. êstaremos prêparêdos psra começâr a eriSir 6s paredes
sobr€ êsse fundamento,
Áno Bíbiicoj Jó 1 e 2.
- Juvenis: Iô I o 2
160
Junho 2, Te.çê-feirâ Obediôncia Pela Fé
O ,usto Vlverá PGla F6
"Todovio, o Meu iusto vivetó pelo lé, e: Se retroceder, nele nôo se
comproz o Mirüo olrno. ' Heb. 10:38.
So8undo Àpocalipse 14:12. o grupo do povo de Deus que viver pou-
co antes ds volta de Jesus eerá conhecido por dusg ca!âcteristicas.
Guârdârâo os mandamentos de Dêus e têm a fé de Jesus. Que si8:nifica
"guardar"os mandamentog? D€ve si8lificar âlgo mais do que crcr nos
mandamentos dê Deus. Deve âbranger alSo mais do que pensâr que os
mândBmentos de Deus são bêlos. Nào ê sinplesmente estar â favor dos
mandamêntos.
Talvez tenh6is ouvido dizer que é verdade que guardarêis os mâÍ!
dsment mas não os guârdareis perfeitamente. Leiamos isso desta
mâneira: ma entos do Deus. mas
e. porém. Cristo
nós. Sua obra em nós não será impe rfeita. Por meio de Sua PíesenÇa e
domi nio em nossa vida interior. podemos obedecer com perfeiÇâo obe_
decemosi no entanto, nào somos nós que o fazemos. mas Ctisto que vive
em nó4.
o iusto viverá Delo fé. Se os que Íoram pPrdoados e iuslrfrcedos
oela ruática de Cristà vtverem pela fê. eles l,urleriro obedecer' Se viver_
iros áiariamenre a vidâ Lrislà unl( amênlp pel.i [ê em lesus e se Elp esli_
ver habilando em nós. podPremos ter umâ obPdiênr ia quc seid real'
cp^
r
21.-l venisr Sal. 67 e 73
r67
-r /1
^.G,/
36+
u
t-
Ç?:2
lunho g, Terçê-feiÍa Obediância Pelâ Fó
A Obêdiêacia PrcvôE da Pa,
"Glonde po, têm os que ornom o Tuo lei; poro eles nôo hó
tropeço. " Sal. 119i165,
CoDstitui um fBto estupendo que é o perdàc,, a mise córdia e s paz
de Deus que transformam nossa vids. Â pâz loi sdquiridâ na cruz. Em
virtude da cNz, hoie é proclamadâ novâmente â boa-oovâ: O que vem
a Mim, de modo nenhum o lançarei fora." S. João 6:37.
Se akrejais slcanÇar a vitória e ter ve.dadeira obediência, o p.i-
meiro rcqúsito prcliminar ê compreender o irrestrito amor e aceitaÇão
dê parte de Dous. Nâo obtemos paz alcanÇando a vitóriâ, mâs âlcâoç6-
mos â vitólia obtendo paz. Â única pessoa que lealnente ê capâz de
obedecer 6 aquela que iá desíruta a paz da aceitaÇão de Deus.
Quando consideramos o âssunto da obediência, procurando
sprender como s obediência se enquadra no Bssunto da salvaÇâo uni
cameoto pels fé, há dois pêrigos a sêrem êvitado§. O primeiro é focali
za. sô a obediância, considerândca âpenas sob o aspecto de aÇões,
conduta e moaalidade exteliores. Quardo isto acontêce, comêçâInos a
procurar tornar-nos obedientes a lim de obter o favoÍ de Deus. Se tê
mos bastante forÇa de vontade e somos ber[ sucedidos, toanamGnos
ufânos de nosso êxito e mais eSocêntricos do que éramos antes. Se so
mos f!6cos, nem sequer conseSuimos ser bem sucedidos exteriormente,
e ficamos dosâlentâdos.
O seguDdo peaigo ê inferir que a obediênciâ não é necessária nem
possível. Olvidamos que obediência ou desobediência é a grande que+
tão a ser decidida no desfecho do grande coDflito. (Ver O Deseiodo de
Todos os Noções. ed. popular, pá8. 734.1 Olüdamos também que isso
de a obediêÍcia ser ou nâo necessária ou possívol comtituiu a questâo
inicial no grande conflito, quando Satanás foi oxpulso do Cêu e acusou
â Deus, pera[te o Universo. de criar leis a que era impossível
obedecer. O grandê conflito ainda não lerminou, e aindâ está sendo dÊ
batida a questão de que a obêdiência é ou nâo possivel. Deus diz que
ela é essencial. Satanás declara que ela é impossível. E cada um de nôg
precisa decidir em quem iremos crer.
Ao nos aproximarmos de Deus. admitindo nossa incapacidade pa-
ra salvar-nos â nós mesmos ou para obedecer à lei de Deus por nossas
próprias forÇas. Ele nos concede paz, E a paz produz alívio. Â paz p.ê
duz vitôria. A paz produz obediênciâ a única espêcie de verdadeira
obediência que pode existir. -
de todos
aq uestão da entrega Pode ser muito insidiosa se Perts
ssÍmos que ela tem que ver PrinciPâlmente coÍn o abandono de certas
coisas. A entroga é â aenúncia de si mesmo e a aceitaÇão das PróPrias
pâlâvras de lesus em S I oão 15r5: Sem Mim flâda podeis [âzer' l sto
nào sê aplica às coisâs que Deus concedeu a cada um a capâcidade de
realizar enquanto Ele lhes mântém o pulsâ r do coraÇão. SeÍn Jesus as
pessoa s ainda podem levan o lixo pa.a fora de casa. Sem a comunhão
com Deus , âlguns ainda pod em ganhar milhões de cruzeiros, Sem
Deus,
cêrtos indiúduos Podêm se. argutos negociantes. matemáticos ou dou-
tores. Sem Deus, álguns chega m atéa amaldiÇoá-Lo. Em virt ude de Seu
âmor pelâs possoas e de Seu respei to por sua faculdade de e scolha. Ele
tê mantém o coraÇ ão bâtendo no Pei to daqueles que O ama ldiÇoaÍn.
isso S oão l5:5. Sem
Ano Bíblico; Sal. 23-30. ]uvenis: Sal. 121, 122, 124 e 125
-
777
lunho 19, Sexta-feira Obediência Pela Fé
D6min3{s§, mas Liwes
"Nem ofereçois codo um os membros do seú corpo oo pecodo como
instrumentos de inirlüidode; mos oÍerecei-vos o Deus como ressurrectos
dentre os mortos, e os vossos membros o Deus como instrumentos de
justiço." Rom.6:13.
Um instrumento ê algo que é usado e controlado pelo artesão ou
pelo soldado. Um machado nas mãos de um menino de quatro anos de
idade nâo demubará uma gigantesca árvore da floresta. Mas um ma-
chado nas mãos de um lenhador experiente derrubará uma árvore des-
sa natureza. A lei, estando enferma pela carne, lamais será guardada
por pessoas separadas de Cristo. Quando, porêm, uma pessoa se torna
um instrumento nas mãos de Cristo, a obediência ê possível.
Instrumento é alguma coisa passiva, mas muitos de nós temos re-
ceio da palavra possivo. Talvez alguêm pergunte: "Quer dizer que pre-
ciso submeter minha vontade a Deus e ser dominado por Ele, de modo
que nem sequer poderei escolher a cor do papel para forrar as paredes
de minha câsa. ou a cor de minhas meias ou de meu vestido?" Bem, eu
gostaria de fazer umâ outra pergunta: Que há de assustador neste sen-
tido? Como sabeis, nem sempre somos bem sucedidos na escolha do pa-
pel para forrar as paredes, e ficaríamos gratos pela aiuda que recebês-
semosl Se, porém, não quereis chegar até esse ponto, reconhecei pelo
menos o seguinte: Dependemos inteiramente do domínio de Deus para a
obediência a Sua lei.
Nào precisamos ter medo de que nos tornaremos meros fantoches.
de que perderemos nosso poder de escolha ou nossa individualidade.
Se ê o Criador que nos convida a colocar-nos sob o Seu dominio, por
que a questão parece ser tão alarmante? Ele quis criar-nos à Sua ima-
gem, com individualidade e poder de escolha. A idéia de que fôssemos
"livres agentes morais" originou-se com Ele. Nâo podemos deixar o
resto aos Seus cuidados, atendendo ao Seu convite para entregar-nos à
Sua direçâo?
Meu filhinho gostava de pular da banqueta do piano e lançar-se
em meus braços. A idéia não procedeu dele, e. sim, de mim. Coloquei-o
sobre a banqueta e disse: "Pule, e eu o pegarei." Sem a menor hesita-
ção. ele pulou. E eu o peguei. Por quê? Porque ele confiou em mim. Se
confio em meu Pai celestial, e Ele me convida a colocar-me sob a Sua di-
reÇão, entregandame aos Seus cuidados, não estarei seguro em Suas
mãos? Confiar nEle r:onstitui a única espécie de autêntica liberdade.
, ..'-Nôq soàeis que doquele o quem vos o/ereceis como servos poro
obediêncio, desse mesmo o quern obedecejs sois servos, sejo do peàodo
poro o morte, ou do obed.iêncio poro o justiço?" Rom. 6:16.
fuvenis
funho 21, Domingo Obediência Pela Fê
Dominados Pelo EsPirito
"Com omor eterno Eu te omei, por isso com benignidode te ottaí''
fer.31:3.
"Quando a alma se rende inteiramente a Cristo, novo pod€r toma
or"." do coracão.... Uma alma assim guardada pelos seres celestes' ê
í""*púa""t aos assaltos de Satanás." - O Desejodo de Todos os No-
i*t, ,ã. popular, pír1. 3o7.Isso parece ser.uma boa notícia? Não com-
àreendemoó exatamente tudo quanto se relaciona com o ato de Cristo
ã.t^. em nós, dominanàonos e fazendo o que Lhe apraz' Mas
Dodemos "i*"ao
ser gratos por essa opção. Francamente, não fico contente
;;;;;;;t"iizo sem a Sua diràção' Sou' porém, muito grato pelaquan- vitô
ria, pelã poder e pela obediência que se acham à nossa diposição
do nbs colocamos sob o Seu domínio.
"Na mudança que se opera quando a alma se entrega a Cristo' há
o mais alto senso de^liberdahe.... A única condiçào em que ê possível o
hbàrtamento do homem, ê tornar-se ele um com Cristo"' - Idem, pág'
ãàõ. co*o ê possível ser livre e dominado, ao mesmo tempo? o segredo
re nesta palavra-chave: omor. Ser dominado pelo amor leva
ár "n"orta"
pát.o"t a fazerôm o que não fariam de outro modo - e a gostar dis'
so. E não só gostar, mas fremir de emoçãol
Certa mãnhã eu estava fazendo a barba, quando minha filhinha de
quatro anos de idade aproximou-se de mim e disse: "Papai, preciso de
úm gatinho branco com olhos azuis." Ora, eu não gosto de gatos, nem
"maneira
àa como eles se esfregam na gente sem terem sido
convidados. Eles brigam um com o outro à noite, e não deixam a gente
dormir. Porêm, minha filhinha não notara ainda quão desagradáveis
Àão animais! Perguntei, portanto: "Onde você colocaria o gatinho
"s"r EIa respondeu: "No meu quarto." Achei que isso me propor-
branco?"
cionava uma saída, e disse: "Você não pode colocar um gato no seu
quarto. Não há Iugor para ele da maneira como você mantêm o seu
quarto!" Ela se reiirou, e pensei que eu-saíra Sanhando.
Antes, porém, que eu houvesse acabado de fazer a barba, ela iá
estava de uálta. Pegóu-me pela mão e conduziu-me ao seu quarto' Este
nunca estivera tão Éem arrumado' Atê hoie ainda não sei o que ela fez
em tão pouco tempo com todas as bugigangas que havia nesse aposen-
to. Masseu quartô estava em excelente condição. Numa tentativa final
para sair vitorioso, perguntei: "LuAnn, você arrumou o seu quarto por-
que deseia ter um gatinho branco com olhos azuis, ou porque ama a seu
papai?" Ela replicou: "Porque eu deseio ter..., porque amo a meu pa-
pait" nesde então tem havido em nossa casa um gatinho branco com
ôlhos azuisl O dominio.do amor estabelece toda a diferença.
r ''Assim. pr.ris, niro depende rle r;uem (iuer. ou t/e quem corre, mos
,Jê\sur Deus t.r Sutr misericrirrilrr. Rom. 9:16.
â
õs
Um Éirilpais aspectos na compreensào de como levar uma vi-
da cristã é aprender como a vonta(le tttua na santificaçào' Há muito
tempo nos foi declarado que estârííImos em constante perigo até com-
preendermos a correta ação de nossa vontade na vida cristã. e que me-
dianle a devida compreensão da vontade poderia haver uma transfor-
mação completa em nossâ vida. (Mensugens ot.rs /ovens. pág. 151 e Co-
minho o Cristo, pá9. 48.)
Tudo isso tem que ver com a questão de que a santificaçào é unica-
mente pela fé, ou se ê pela fé mais as obras. O assunto do poder divino
e do esforço humano ainda está à espera de nrtsso meticuloso estudo. E
possível que muitas pessoas apegadas às "obras" aceitem a idéia de
que a justificoçdo ê unicamente pela fé, mas achem dificil abandonar a
idêia de que podemos fazer alguma coisa para salvar-nos no processo
da sontificoçõo. Alguns consideram perigoso renunciar à idéia de que
o mêtodo de viver a vida cristã é pela fê mais as obras. "A mensagem
do terceiro anio não será compreendida, a luz que iluminará a Terra
com a suâ glôria será chamada falsa luz pelos que recusam andar em
sua glória progressiva.... Na manifestação desse poder que ilumina a
Terra com a glória de Deus, eles só verâo algo que em sua cegueira
pensam ser perigoso, algo que despertará seus temores. e eles concen-
trarão suas energias em opor-se a ela." Ellen G. White, Bible Troi-
ning School, maio de 19O7 -
O problema ê que se não soubermos usar convenientemente a von:
tade. nôs a usaremos inadequadamente. É nisto que consiste o perigo.
Se empregarmos nosso esforço e nossa força rle vontade naquilo que
nos ê impossível fazer, acabaremos sendo derrotados. Se não com-
preendemos devidamente como nossa vontacle e esforço humano atuam
na vicla cristã, o diabo terá um meio para desalentar-nos e prejudicar
toda a nossa relacão com Deus. Perderemos a seguranÇa que desfruta-
mos quando aceitamos a Cristo pela primeira vez, pois não saberemos
como manter essa seguranÇa desviando constantemente a atenção de
nós mesmos e centralizandoa em fesus. Genuina fé e confianÇa em
Seus méritos í: nossa única esperança no comeÇo e no decorrer de toda
a vida cristil.
Quando o diabo vem tenlar-nos, ele nào bale à porta e diz: Bom
diâ. Sou o diâbo, e hoje vim tenlâr-vos. Ele sabe que assim seria frus-
trâdo o seu d€signio. pois nós iriamos dizer: Já ouvimos falar o seu res'
peito", e lhe bateríamos a po.ta na caral
Portanlo. ele se âpÍoxima de nós por meio de nossâs frâquezâs. de
nossos prcblemas e de nossos pecados. O diabo é mâis foate do que
nós. Tâmbém é mais arguto do que nós, e sabe que a melhoa maneira
dê tentar-nos é fazer com que concentremos a atenÇão em nossas laltas
ê debilidades, procu.ândo vencê-los. em vez de olhar para Iesus e con-
fiar em Sua forÇs. Há uma grande diferenÇa entre o combate da Ié,
que a Bibliâ nos convida a combater. e a luta contaa o pecado. Se prc
cu.amos lutsr contra o pecado e o diâbo em nossa p.ópria forç4. sem-
pre perderemos a batalha.
Jesus instruiu os lariseus acerca daquilo em que deveriam âplicar
o seu esforÇo. Diss+lhes que se limpassem o interio., o exterio. tam-
bém ficariâ limpo. Esta ê uma das mais importantes verdades para
compreende. como levâr â vida cristà. É essencial que saibamos no
que devemos aplicâr o nosso esforço humano. e onde esse esforÇo é to
telÍnente inútil. É-nos declarado que se combatermos o combate da fé
com loda a nossa Íorea de vonlade. seremos viloriosos. (Teslimonies.
vol. 5. pá8. 513.) Que é o comb6le da té? t a vida de comuohão com
Deus, o esforqo para reservâ. algum tempo, diariamente. com a finali-
dade de trava. conhe(:imento com o Senhor Jesus. Esse combate da fé é
o único combate pâra o cristão mencionado na Biblia. Ao dirigirmos
no§sas energias e eslorÇos nesse sentido. Jesus combaterá o pecado e o
diabo poro nós, segundo prometeu fazer, O mesmo Deus da paz vos
santifique em tudoi e o vosso espirito, alma e corpo, seiam conseavados
integros e irrepreensiveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. Fiel é
o que vos chamâ, o quol também o Íoró. 1Tess. 5:23 e 24.
''O homem nào pode sâlvâr-se a si mesmo, mas o Filho de Deus tra-
va suas batalhas poro ele, e o coloca numâ posiÇão vantâiosâ,
concedendclhe Seus alÍibutos divinos. E, acêitando a jusliÇa de Cristo,
ele é participânte dâ natureza divina, Pode guârdâr os mandamentos
de Deus e viver. Rêviee/ {rnd Herold, 2 de agosto de 18s8.
-
Esta passagem nào diz que algumas coisas hão de tornâr-se novas.
e, sim, que todos elas se fizeram novas. fá perguntastes a vôs mesmos
quando isto se dará em vossa vida? Muitos iovens esperavam que logo
que se convertessem pela primeira vez tudo passasse a ser diferente, e
que não mais teriam problemas ou fracassos desse ponto em diante: se
acaso os tivessem, provavelmente não estavam convertidos. Isto tem
desalentado a muitas pessoas.
Precisamos compreender que o novo coração que nos ê prometido
conduz o umâ nova vida. (Cominho o Cristo, pág. 18.) A Biblia está re-
pleta de casos de pessoas que demonstram o fato de que quando al-
guém nasce de novo, ainda há uma trajetória a ser percorrida e uma
batalha a ser travada. As pessoas piedosas não deixam o seu procedi-
mento pecaminoso nem se tornam santas da noite para o dia. Alguns fi-
cam irritados e dizem que se falarmos assim abriremos a porta para a
licenciosidade. Enfrentemos, porém. a realidade. É porquó nào enfren-
tamos a realidade que há tantas pessoas desalentadas. Os discípulos
contenderam e altercaram por três anos a respeito de quem seria o
maior. Eles sabiam que nâo estavam agindo corretamente. Em sua últ!
ma viagem a )erusalém. quando os samaritanos se recusaram a dar-
lhes hospedagem, eles quiseram mandar descer fogo do céu. Mas |esus
nào procurou comeÇar tudo de novo com doze discípulos completamen-
te novos. Ele deu margem a cristàos em formaçào e crescimento.
Demos margem ao crescimento. mas nào deixemos todas as vitô
rias que Deus almeja conceder-nos para bem perto da morte ou para
quando formos trasladados. II Coríntios 5:17 nào se destina apenaê pa-
ra o fim da lornada.
. A verdade é que em qualquer ocasiào na qual confiamos no poder
de Deus, e nào em nossa própria força, podemos ter completa vitôria.
ou todas as coisas podem tornar-se novas ogoro mesmo. E todas as ve-
zes que confiarmos em nossa própria força, iremos fracassar. Como
cristãos em crescimento. oscilamos entre a confianÇa em Seu poder e a
confianca em nosso próprio poder. Essa ê a penosa oscilaçào que todos
nós experimentamos. No entanto. o cristào em crescimento e mesmo o
cristÀo recêm-nascido pode alcançar a vitória no sentido mais compl+
to. enquonto confiar no poder de Deus para obediência. E quando-ele
confia em seu prôprio poder que lhe sobrevêm a derrota.
Enquanlo
"Todo oque.le que permonece rúi6 não vive pecondo "I S. Joâo 3:6.
Tudo ou Nada
"Acoso pode o fonte jorror do mesmo lugor o que é doce e o que ê
omorgoso? Acoso, meus irmdos, pode o figueiro produzir ozeitonos, ou
o videiro, /igos? Tompou co fonte de óguo so.lgodo pode dor óguo doce. "
S. Tia.3:11 e 12.
Quando vi isto. pensei que será que ele queria dizer-me. Como viver a
vida cristà vitoriosa, por um cristào desconhecido! Quem fez isso? PG
de alguém fazàlo?
Ao falar sobre a vida viloÍiosa. nào estamos falando sobre como
vencer o pecado desconhecido. Isto teria de ser completamentê da al-
Çada de Deus. Como poderiamos fazer alSuma coisa com algum pecado
de que nem sequer temos conhecimenlo? E não estamos falando sobre o
que acontecerá com a natureza pecâminosa. Tudo que acontece com
nossa natuaezâ pecaminosa tambêm prêcisâ ser manejsdo inteiramen-
te por Cristo. Â únicâ coisa da qual estamos cientes e sobre que pode
mos falar é como vencer o pecado conhecido. Não estamos tratando da
perfeiÇão absoluta, mas simplesmente da questào de vencer o pecado
de que temos conhecimento. lsto ê possivel. isto é necêssá.io e isto é o
plano de Deus para nôs em nossa vida na atualidade.
O pecado pode ser vencido? A resposta é: Sim! Uma Pessoa
venceu-o. Seu nome é Jesus. De acoado com Hebreus 4:15, EIe foi tenta-
do em lodss as coisas, à nossâ semelhanÇa, mas sem pecado. I S. Pedro
2:22 diz que Ele Ílão cometeu pecado, nem dolo algum se achou em Sua
boca. Em S. João 16:33 é mencionado o que Jesus disse a Seu próprio
respeitor "Eu venci." I S. João 3:5 declara que nEle não exisle pecado.
Mas o mesmo versiculo também nos diz que Ele veio tirar os nossos pê
cados. Jesus viveu uma vida sem pecâdo porque erâ Deus? Ou foi pelo
poder de Deus unido a Sua naturezâ humana, da mesma maneira que é
acessivel a cada um de n6s?
Jesus viveu Suâ vida como homem, não como Deus. Ele era Deus,
mas não usou esse poder parâ viver a Sua vida. Quândo Ele dissei "Eu
nâdâ posso fazer de Mim mesmo , estava indicando que é nosso Exêm-
plo. veio mostrar-nos como viver na dependência de out.o poder. O pG
der que EIe teve para viver Sua vida perfeita p.ovilha do alto, e nâo do
Seu intimo.
Nào é necessário que me diSam que, separado de Jesus, não tenho
poder algum dentro de mim. Já fui dearotâdo tantâs vezes que estou
bem ciente deste fato. Mâs, se o Seu poder tambérn está à minha dispc
sição. então me é possÍvel viver hoie em dia como Ele viveu, sendo mâis
que vencedor, por meio d,Aquele que nos amou.
Página 80.
Quândo iuntamos os dois trechos. chegamos a ests conclusão: No
entusissmo inicisl, ao aceitar o evangelho, tenho alSuma coisâ â con-
tar. Se, porém. eu nào o fizer. perderei o que tenho. Teremos de dedu_
zir, poatanto. que deve ser possível nào co[tar. Testemunhâa nem sem_
p.e é espontâneo. Se contar sempre fosse alSo automático. seria e§tra_
nho o que diz o segundo pensamento, a saber: se não testemunharmos,
Derderemos o que iá temos. Destârte. embora o impulso inicial para
testêmunhar seiâ espontâneo. a aÇâo deliberada talvez não seja tão es-
tâneâ âssim.
É possivel sentâr-se no Sabi[ete de estudo, lea e meditar sobre o
evanS elho e ficar excilado du.ante alSuns momentos, e entâo o ânimo
se dissiparâ. a não ser que comecemos a partilhá-lo com outros. Se prc
curaamos ocultá'lo, âcabaremos sendo envoltos por maioaes trevas do
que ântes,
''Se nos ent.egássemos tàosomente a piedosa meditaÇão. nossa
luz se iria enfaâquecendo, pois foi-nos dedâ pata que possamos comu-
nicar â outros, e qusnto mais comunicàrmos luz. lanlo mais brilhànle
ela se lomará." Escolhidos. Iivro 1, pá8. 13S Ds 1',P ex_
oÊfimôntâm o.âh,{-- Mensogens
.oivivâmêít^ mâs dPiYâm de envolver.se em oaÍ-
tilhâr nolâràn nrrc o rÊâvivâmcnlo se ílicsinârâ ê ^.'^ ^. l.evâa vnltâ-
rao.
.-sabeis o que signiiica [alâr explicitamente com alguém a respeilo
das coisas do ovangelho e do que lesus srgúifica psra nós? E psrtüaÍF
do o amor de Jesus com os outros que nós mesmos chegamos câda vez
mais pe.to dEle.
Dar ê Viver
"Nem se ocende umo condeio poro colocô-)a debo.ixo do olqueire,
mos no ve.lndor. e olum.io o todos os que se encontrom no coso. " S. Mat.
5:1 5.
(,@
partilhando nossa luz coF os,gutros que nôs mesmos podqpos crescer. ?
- D?- t*, PL
n b44;:2 n^'>{-í}
@f
Áno Bíbl.ico: Isa. 45-48. fuvenis: ]onas 3 e 4.
-
224
Agosto 5, Quarta-feira O Testemunho
Terra Santa
"Deus continuou: Nõo te chegues poro có; tirc' <rs sondólicrs dos
pés, porque o lugor em que estós é terro sonto. Êxo. 3:5.
Moisés esteve quarenta anos no deserto, cuidando de ovelhas.
Essas ovelhas nem eram suas: pertenciam ao seu sogro. Um dia, ao
percorrer as areias do deserto, ele viu uma sarÇa em chamas. Chegou
mais perto para ver o que se passava. Do meio da sarÇa, diss+lhe o S+
nhor: "Tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é terra
santa."
Que fazia com que o solo em volta da sarça ardente fosse terra
santa? Oh! direis foi a presenÇa de Deus. Mas Deus não estivera
- -
ao lado de Moisês, em suas vagueações pelo deserto, ontes do episôdio
relacionado com a sarÇa ardente? Sim. Qual era então a diferenÇa
agora? Ela consistia em que Moisés compreendeu que Deus estava ali.
fesus esteve na Terra sô por 33 anos e meio. Destes. trinta anos fo-
ram passados na oficina de carpintaria. É-nos declarado que Jesus fa-
zia tanto a obra de Deus quando trabalhava iunto ao banco de carpin-
teiro como durante os três anos e meio de Seu ministêrio público. (O De-
sejodo de Todos os Noções, ed. popular, pâg. 64.) Enquanto trabalhava
como carpinteiro, fesus sentia a presença de Deus com Ele, ali, e a ofi-
de carpintaria tornou-se terra santa pa ra Ele
Iugar em
terra sanla
precisamos ir a
algum templo ou sagrada para encontrar a presença do S+
nhor. Ele sempre estâ conosco, e quando discernimos Sua presença, o
lugar em que nos achamos se torna terra santa. Não importa que seia-
mos pastores de ovelhas, como Moisês; carpinteiros, como Jesus; ou
professores, comerciantes, donas de casa ou vendedores. Não importa
eue nosso local de atividade se encontre "atrás do deserto", como o de
Moisés (Êxo. 3:1), ou na aglomeraçâo de uma cidade. A oficina. o lar, o
escritório, o posto comercial pode tornar-se terra santa quando com-
preendemos que o Senhor está ao nosso lado.
Testemunhar para Cristo não é algo que se restringe aos sábados
à tarde. É um modo de viver. Talvez o campo mais amplo para dar tes-
temunho se encontre no lugar em que ganhais a subsistência, pois é ali
que passais a maior parte de vosso tempo. Se dedicardes ao Senhor o
lugar em que trabalhais, para que se torne terrâ santa, Ele estará pr+
sente ali quando partilhardes Seu amor com os outros.
Cnm
-
A pessoa mais feliz do mundo é aquela cuja vida está mais centrâ-
lizada nos outros. e a pessoa mais infeliz do mundo ê a mais egocêntri-
na vida é tentar imaginar o que
para obter o maior deleite ou
a um centro de diver-
.?A bastante
de muila
razet e
offi
Ano Bíblicor Isa. 56-58.
-
,, [Jr" J" fdT
Juvenis: Hab. 3
227
Agosto 8, Sábâdo O Testemunho
soücitudê Pelo Pâi
"Porque como subirei eu o meu poi, se o moço nôo ror comipo? po-
ro que nôo veio eu o mol que o meu poi sobreviró." Cên. 44:34.
Judá estâvâ intercedendo poa seu iamão mais novo, Benjamim. Fo
ra ele que concebera a idéiâ de vende. Josê como escravo. Participara
do conluio para mâtar um bode e molhar a túnica de José no sângue
desse animal. mostrandGa depois ao pai, pâ.a que p€nsasse que Josê
tinh6 sido morto. Mss agora ele está inlercedendo pela vidâ de seu ir-
mâo, prontificândose â ocupsr o seu lugar na prisão. se tãGsomente
pudesse evitar que sobreviessem novas âfliÇões a seu psi. Houve uma
mudanÇa de coraÇão uma trânsformaÇão completa. Âprecio o que
-
aconteceu com Judá. E vôs?
Ànteriormente Judá nâo se importârâ com os sentimentos de seu
pai. Agora está preocupado com eles. Antes só pensa
A8o.a considera mais imporlanle o sta r dos ou lros, Costumavâ
se. desonestoi a8ora, porém, é honeslo
ar sa idade de ser o fiador Ben-
to de modo volun tário ou
Qua a clsa de ser
respo[sável por esses íilhos. Quando alguêm resolve ser professor ou
pastor. está aesolvendo ser responsável pelos que forem colocados sob
os seus cuidados. Estâs responsabilidades sào voluntárias, e nào im-
postas por outrem.
Logo chegârá o dia em que subi.emos a nosso Pai (I Tess.4:16 e
17). Podemos ser gralos hoie em dia por um Deus que cuida e que fará
ludo que for possivel p6ra que quando subirmos a nosso Pai e Seu Pai,
êsteiaIn conosco aqueles a quem amamos. Não sois gratos Àquele que.
como |udá. deu um passo à frente e disse o seguinle â vosso respeito e
daqueles a querr amais: 'Eu Me dou por fiador por eles. Fique Êu em
seu lu8ar"? Nôo sois gratos pelâ solicitude do pai. da mãe, do professoi
ou do âmi8o que tem sido responsável por vós? Nào quereis unir-vos h(!
ie comiSo €m resolver que nào trâremos tristezâ ao coraÇão de nosso
Pai por nào estar presenies quando todos os Seus filhos se reunirem no
la. celestiêl? Não quereis lazer o mesmo e comovente apelo feito por
Judá no paÇo real de uma das mais poderosas naÇóes dâ Terrâi Fique
teu servo em lugar do moÇo.,,, Porque como subiaei eu a meu pai. se o
crislão
do es rito de
c à sua vâÇao
Lêmbaâlvos de Judá quândo ele se tornou e seu ltmâo 1a-
mim. Quândo ele pensou que esle moÇo teria de permanecer no E8ito
como escravo ê imaginou o profundo pesar que isto traria a seu pâi
' Lembrai-vosâ ficar
Drontifrcou-se em lugar de Beniamim.
de Morsés quando elo eslava conduzlndo os israelitas
do ESito a Canaã. Deus fez menÇão de destruir os que eram rebeldes e
comoÇar tudo de novo. fazendo de Moisés uma 8rande nsÇão. Este hG
mem dispôsse então a arriscar sua prôpria vidâ etêtÍâ pa.a sâlvar o
povo que ele am6vâ,
' E Jesus. o maror de lodos os doadores, não considerou o Céu um lu_
8ar des6jável enquanto estávamos perdidos, mas efetuou a longa e p+
nosa jornada, pondo em risco Sua própria vida etema, s fim de
asseÊurar'nos um luqar no Cêu, Foi Seu ospirito de allruismo que se
mêniteslou em ludá. ;m Moises e em todo o Céu. É desta disposicão pâ-
ra gastâr-se e deixar-se 8âstâr em prol dos outros que temos necessidâ_
de ho,e êm diâ.
hk n,-o-A/a
r-
17offi r>*w
Ano Bíblico Ier. l-3.
- lu venis: Zac. 4.-
Á,8osto 11. Terqa-feira O Teslemunho
Pêscâdores dc HoúeÍg
"E disseJhesi Vinde opós Mim. e Eu vos forer' pescodores de hG
mens. S. Mat.4:19.
Em S. Joào 2r encoÍttra-se o relsto dos discípulos que decidiaam ir
oeccar. Persuntou-lhes Jesus: "Pegsram alSum peixe? Mas haviam
iabutado arãuamente a noite lodâ. sem pegar nada Entào Ele recc
hêndou qu€ lâoÇ488êm â r6de do lado dirêito do barco, e ela se orcheu
de peixes. Iesus tornou claro que se queromos pescar, devemos fazàlo
do iado certo do barco. Não convém pesca. do lado errado
Não faremos uma iniustiÇa às Escrituras se transíerirmos esse re-
lato para a vida real no tempo presente. aplicêndoo à pesca de hG
mens. pois toi lesus mesmo quem fez essa anelogia D,sse Ele: Vinde
'
aoós lviim. e Eu vos Íarei pescadores de homens. Que podemos apren'
d;r, poatanto, do relalo da pesca e do enconlro de Jesus com os digcipu-
los pescadores?
_
Em primeiro Iugar. sabemos o que siSnifica labutar a noite toda e
não pegár nada. lá passastes por essa experiência? Isto aconlece com
mu,los crislàos. Eles procuram cumprir o dever. leslemunhando e sào
mal sucedidos. É desalenlador quando a porla é batida em nossa cara
Pescar a noit€ loda e não pegar nada é diSno de láslima. Constitui umâ
verdâdeira maÇâda proculâr efetuar a obrâ de Deus com instrumentos
humanos. e chapinhàr ns água. formando uma porcào de ondas. só pa-
ra pegar alguns peixinhos que acabam voltando para o mât. lsto é nor'
mal nâ expeaiência de muitos cristàos
Preciôamos compreender que esse fracasso pode se. o prclúdio do
milagre dos pe ixes. Nào é tào ruim labutaÍ a noite toda e não conseguir
nada. se isto nos levâ â ai oelhar-nos. Nosso problema é que às vezes
procede como os dis cipulos, indo pescar por nosso próp.io
vonlode ba tas
sas e fazemos diversos Itacassamos,
pescamos efta
O lado
oadenâr- o do barco
é. O Desei
Noções ed popular . pág. 775. Empenhar-se -Íra conquistâ de almâs rà'
quer fé unindo-no a â Crislo e seguindo Suas instruÇÔes que somos
É
habilitados a ser p escadores de homens
Leões na Rüa
"Diz o pre8uiçosoj Um leôír estó ló foror serei morto no meio dos
auoS, Prov.22:13,
Na realidade. o preguicoso está dizcndo que não quer sâir pelas
ruas porílue pode scr o[endidl), Estâria (]orrendo um gÍave riscose o [i-
zesse, Prefeae fi{]ar em cosa. onde há calor, conforlo e seguranÇa, lá
vos senlistes (jomo esse homem ao ser convidados a empenhaa-vos no
testemunho cnistào? Neslc sentido. é possível que fiquemos em casa,
com receio de que hâia leões lá lora e de que sejâmos feridos por eles?
E devido à incertezâ espiritual de sua própria vida que muitos
acham tào conÍorlável pe.manecer dentro de câsa. iunlo à laÍeira.
Bem no íntimo de sua almâ eles compreendem que sua religiào apenâs
conslilui um hábito ou uma fachada. Recusam submelê-la ao rigoroso
exame dos outros, E!ilam lestemunhaa. porlanto. não sabendo ao cerlo
qual ê sua própria condicào diante de Deus.
Outro leão na rua é o .eceio de ser colocado numa situacào emba,
racosa por alSuém que faca peaguntas diliceis. Já sentistes vonlade de
permanecer junto à lareira por esse motivo? Temos a tendência de de!
xar que os entendidos teslemunhem por nós e enfrentem os leões nas
ruas em nosso lugar. Supomos que eles são domôdores de leões! Pensa-
mos que têm todas as respostas coaaetas e que sabem exalamente cG
mo efêtuar as coisas.
O teaceiro leão na rua ê o medo de fracassar. Já procurastes leste
munhar. dsndo estudos biblicos ou fazendo alguma oútra coisa. e lendo
enlão a impaessão de que fostes mal sucedidos? Âchâstes que foi por
vossâ culpa que as pessoas com as quâis enlrasles em conlato nào de.
cidiram colocar-se ao lado de Deus?
Goslâria de lembrar aos espiritualmente indecisos que para en-
frentar esses leões nas ruas dirigir.se à presença de leius lonstitui
umâ experiêncis incentivâdora. Quando sabemos que lesus é nosso
Âmigo e compreendemos Sua amorosâ aceitâCão, nào mais teromos re
ceio.do primeiro leáo. Em segundo lu8ar, o principal obietivo do testê-
munho crislào é contar aos outros o que làsus significã perâ nós. E
sempae podemos admitir que desconhecemos certas qu€stões teológi-
cas, mas.eslâmos dispostos a ersminá-las. Em terceiro lugaÍ, nuncs
nos foi rcquerido quê nos preocupemos em demasia com o êiilo. Os re
sultsdos de nosso trabalho devem ser deixados nas màos de Deus. Hoie
o Senhor nos convida a empenhar-nos em diligente serviço pâaa Ele.'e
Deus lidará com os leôes.
232
Agosto 13, Quinta-feirâ o Testemunho
Por quc Ir à ltreis?
"Guordemos ,irme o conrissõo do esperonço, sem vociior' pois
ol€m lez o Dromesso ê fiel. Consideremonos lombém un\ oos oulros'
poro nos esiimulormos oo omor e os boos obros Heb. 10i23 e 24'
Qual é a pior razão que podeis imaSinar para ir à iSreia? E a me
Ihor? Ào pondàrar por que as pessoâs vão à iSreia e por que eu mesmo
o faco. creio oue â pior razào qre eu como pregador posso ler pêra is-
so, ê a legar qüe faz pâ rle do meu trâ balho. A Bíbliâ âpresenta
porêm'
três râzões Dlousíveis Dara ir à iSroia
 orimàjra ê oue üeus recomenda que o [aÇâmos Hebreus 10:25:
''Nào abandonemoi a nossâ prôpria congregacão como é coslume cle
algunsl ântes, facamos âdmoeslaÇões. e tanlo mais quanto vedes que o
-Ã;;";;á"
- - se
dia aproxrmâ.
razáo é Dorque a igreia conslilui um corpo e nenhum
-.rá-ã-.'"rpÉio .". á toi"tia"aã de seus membros' Esta verdade
ã""ã"lL-*'à!rlC".i"tios I 2:27. ora, vós sors corpo de Crislor e indi-
vidualmenle. membros desse corpo. Paulo prossegue apresenlanoo
uÁa parábola sobre como o orgenismo humano nos ensins imporlsnles
,".ãáaót ãã"."À á" .orpo de Õrislo. Sua iSreia o corpo precisâ delc
dàs os membros. mesmó dos que sào considerados insiSniÍicsnles
Eo
ããrirri"ã"iàààt * partes diÍerentes que formâ o lodo e um corpo só
podã subsistrr como aâl sc permanecer unido
'*-Àiã.""ir"-."ia" psr6'ir à iSreia é a de que lesus ia á igreia Ele
coslumavâ fazàlo; mai. se alguém ia teve ums descüpa pars nào ir á
ú*ú, p".rou Iesusl Já freqüentastes â iSreiâ dêpois que os
".*
ót.oi rn"rnúro" "." ficâdo tào aSaslados contra vós que vos le
tenhâm
dali
;h;;;;à;;;ã; p;;;iora. a um penhãsco. procurando lanÇar-vosiSreia
de ir à
áÚãiioi rtrs tire'"tm isto com leáus mas EIe não deixou_Não preciso ir
---- pessoas rêÍn ler comrSo. dizendo:
À" r"rr"
à icreiâ. Obteúo"".r""
mals bêncàos em meio à Nâtu'eza Notai que a en-
i""? ã'"ra oàt"r* .btenho. E quando al8uém me diz semelhsnte coi-
^ã tã.u.".the, com baie em dados concrelos ê com bas€ ns
"ã.
ããiírr" ã" o"ri. qr" ele rrá morrer' lsto ê um fâto Se decepardes.o
""ãàrio
pela
oà. ele nào viverá Dor muito tempo. mesmo que Íaca um passeio
mats, Dizem que quando é cortad6 a cauda de um lagarto ela âlnda
;;;il;;;;";;;,I" por um pouco de tempo. mâs não muito E embc
râ um lâcarto oossa desenvolver uma nova cauda. a caudâ nao pode
i."."i""iã.-L"r, tsgârto Nenhum membro do corpo pode subsislir
;;;;;i; i;d;;; ;"resto do corpo A união com o corpo é essencial
à vida, ao crescimento e à utilidadê.
O Corpo Ortanizâdo
"Poroue, ossim como o corpo é um. e tcm muilos membros' e lodos
* -rrntÀi. ."nàornuitos con;litucm umsócorpo' osslm lombémcom
respeito o Cristo." I Cor ' 12t12
Podeis imaginar um corp o humano que seia desorganizado? Que
sucederia se o cérebro. em vez de orrlenei oue a mào abrrsse a Porta
Sou
rêsolvesse abolir a organizaçào? O roslo chocar-seia com â Porla.
eocorpoéorgan izado. E a organizaÇâo lambém é
Erato ê Deus Potqu
ficaliva parâ â comunidêde da igreio
corpo não pode viver sem âlimenlâa_se Qual é. porém, a parte
do corpo com a ta? ca Nà0. Se isolássemos a
que
boca e oÍdenásserÍos que comesse . ela nào o taria. É o estômago
come? Não. Ê a boca e o estômago e todas as outaas
pâ.tes do orgaÍlis.
mo. até as minúsculas ulas que a bsorvem âs substâncias nu lritivâs
odo o ato de e ..,is
da coarcnte sanSuínea
mer é uma das coisas e pela ia oão",,
6
fala â ess€ respêito. Comemos Pão o da vi e bebemos a á8ua dâ vida
x Neste sentido, novamente. é
A
todo o organismo que resP ira, e não some nte o Dariz ou os Pulmões
oraÇ ão éã respiraÇâo da a Imâ. E a comunid ade da
igreia. quando ela
se re úne, participâ da respir âcào isto é, da comunhão com Deus C'l-
mer beberéessencialàvida
-
Timóteo4:TeSconsti-
tui uma a lusão a es ta parte. O exercício, no sen tido espi.itual. é a soli
citude e o serviÇo Pelos outros.
Há duas razõês que podemos ter p ars ir à igrêia e reunir-nos
com
os outros mêmbros do co de Cristo Vâmos à i8reia Para receber e
vamos à igreia paaâ dar, S
Há maneiras de dar_
mos como corpo organizado que se.iam impossi veis
para nós indivi'
a um
dualmente. Quâl de vôs. por si mesmo, iá enviou um missionário que
câmpo eslrângei ao? Pensai porém nâs centenas de missionários
têm sido enviados pela lg.eial
para aeceber. vemos a
Quando vamos à igreia Pa ra dar. bem como
impo.t ância de reunir-nos com o corpo dê Cristo. Tslvez haia Pessoas
que acabam de ser socorridâs na estrad âdel ericô e que necessitâm
de
Grânde e Bom Samaritano diz aos que se acham dis-
nosso auxílio. E o
na
poslos a dar p ara os outros: "Cuidai deles e Eu vos recompensaaei
Minha volta. '
241
Agosto 22, Sábado fesus Revelado
Deus Termina Âquilo a que Dá lúcio
"Porque oindo dentro de pouco tempo Aquele que vem virô, e nõo
tordoró." Heb. 10:37.
Há alguns anos, meu pai e meu tio estavam realizando reuniões
numa cidade. Certa noite, quando meu tio comeÇou a pregar, um ho
mem sentado na frente do auditôrio levantou-se e, virandose, passou a
bradar para a congregação: "Não creiais no que dizem esses irmãos
Venden. Eles estão falando sobre o fim do mundo, e isto nunca irá
acontecer. As coisas continuam sendo o que sempre foram e sempre
serão." EIe virou-se então para o meu tio e perguntou: "Pode
apresentar-me uma prova de que isso irá acontecer?"
Meu tio replicou:
Sim, posso. O senhor é a ültima que tenho visto!
- Como assim?
-E meu tio leu o que está escrito em II S. Pedro 3:3 e 4: "Nos últimos
dias, virão escarnecedores com os seus escárnios, andando segundo as
próprias paixões, e dizendo: Onde está a promessa da Sua vinda? por-
que desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como
desde o princípio da criação." E o homem deixou-se cair no assento. O
Senhor deu a resposta correta no momento exato.
Deus não comeÇa algo que será deixado por fazer. Neste mundo
de pecado, muitas pessoas têm o hábito de dar iúcio a certas coisas
que nunca serão concluidas. Os pais procuram ensinar os filhos a aca-
bar o que é iniciado por eles. O fato ê, porém, que fesus termina as coi-
sas. Na manhã da ressurreição Ele Se deteve pelo tempo suficiente pa-
ra dobrar a mortalha e guardá-la cuidadosamente, embora não preci-
sasse mais dela. Isto nos ensina algo a respeito de fesus.
O que Ele irá concluir quando vier outra vez? O grande plano da
salvação, redenção e restauração. Tomou outras providências além de
nos compensâr áe termos nasiido neste mundo de pecado. É poderoso
para levar avante atê o fim a obra que iniciou em nossa vida. Pode dar
prosseguimento às coisas até o fim, que apenas constitui o começo da
eternidade.
Iesus vem. EIe vem com grande aparato, para ser visto por todos.
Vem para terminar a obra de redenÇão a que deu inicio. Vem libertar-
nos de um mundo de pecado e buscar-nos para vivermos sempre com
Ele nas moradas que preparou para os que O amam.
Que nos dizem os mil anos a respeito de Deus e de Jesus? EIes nos
dizem que Deus quer insistentemente que os livros sejam abertos, pâaa
que todos possam vÀlos. Ele deseja que todos compaeendam claramen-
te â natureza de sua p.ôpria reaÇão diante da verd6de, e também a dos
que se acham ao seu redo.. Não fârá coisa alguma de modo secreto ou
às escondidos. Deseiâ muitíssimo que câdâ uú dos que forem salvos
compreenda dovidamente por que determinadas pessoas eslsrào eler-
nsmenle perdidas.
Em parte, a razão desse período de mil anos de investigsÇào é vê
dar para sempre o Universo à entrâdâ do pecado pela segunda vez. A
históris do pecsdo será desdobrâda porânte todos, para que veiam as
causas e os aesultados. Seremos capazes de trâÇâr a operaÇão do pe-
cado não somente sobre nosso próp.io coraÇão, mss tâmbém sobre tG
dos os_que viveaam na Terra, Hsverá âlguns pesares durânle os mil
anos? E provávêl que sim. Será que Deus cuidará disso? Elê é poderoso
pârâ fazêlo. não é mesmo? Não sei ao certo como tudo isso se dará,
mas conhêÇo o suliciente a respeito de Deus e de Iesus para conliálo
âos Seus cuidsdos. EIe sabe o que é melhor.
Quando terminarem os mil anos. todo o Universo reconheceaá que
Deüs tem sido impâacisl e justo em todos os Seus câminhos. Ele nunca
foi além do que deveria ir. No fim do milênio. após a segunda ressurrei-
çào, quando descer a Sântâ Cidâde, e todos os que iá viveram ou mor-
rerâm se encontrarem pel6 paimeiaâ e última vez, Jesus será,ustifica-
do perante todos eles. Até mesmo Satanás âdmitirá que Deus é impar-
ciâl e ,usto em tudo que faz.
De que Iâdo dos muros daquela cidade Sostaríeis de estar? Obser-
vareis os acontecimentos do lado de dentro, ou est6reis entre os que fi-
cêÍão do lâdo de fora, sendo iüstigados por Sstanás a um atsque finsl
contra essa cidade? EIe se arremessará para o meio dos que saírem de
suâs sepulturâs na segunda ressur.eiÇão criminosos, graÍdes guer-
-
reiros, pecadores de todos os séculos, procurando levá-los a atâcar a
cidâde de Deus. Lembralhes que o número deles ê muito mâior do que
o dos que estão do lado de dentrc. Mas o seu poder terá cheSado ao
fim. Ficará provado perante todo o Universo que Deus é digno de con-
fiânÇs, e por toda â ete.nidade viveremos em paz, pois o pecado iamais
se leva[tará pela segunda vez. Nunca mais alguém duvidará do grande
êmor de Deus.
O Diabo é Mentiroso
"Se. pois. o Filho vos libertor, verdodeiromenle sereis livres." S.
loào 8r3ô.
Satanás investe conlra o nosso mundo com renovada forÇa nestes
últimos dias. Ele sabe que seu tempo é curlo, e com toda a sua aslúcia
procura engana. o povo de Deus e o mundo lodo. Um dos caraclerísti-
cos de sua âtuaÇão é o sobrenatural. Ele gosta de ostentaÇào e aparato
e há milhões de pessoas que se deixam influenciar pelos sentidos e
-seguem sua lid€ranÇa porque é deveras espelacular. Só bem poucos se
acham dispostos a não confiar nos seus sentidos e a seguir a Pâlavrâ de
Deus sem levar em cont6 as apaÍôncias.
Desde o principio. quando Satanás disse para Eva que ela nào
morreria, ele tem usado o conceito de que não há morte como um de
seus instÍumentos mâis poderosos. Os s€rcs humanos nâo considaaam 6
morte muito atraente, estando portanto dispostos a acreditar no que
ele lhes diz. lsto abre a porta para que Sata[ás domine sobre âs pes-
soas.
Outra de suss artimanhss mais bem sucedidas consiste em dizer-
nos que podemos viver como bem entendemos, pois o pecâdo nâo faz di-
ferença alguma. Desde o início do tempo ele tem declâ.âdo às pessoas
quê a lei de Deus não pr€ciss ser guardâdâ. Aproximâ-se do mundo em
8eral. dizendo: Se parece ser bom. faqa-o! Oferece momentâneos pra-
zeres sensoriais em troca da etemidadê. ê milhões aceitam seu ofercci-
mento sem hesitaÇào. Aproxima-se da ig.eja e doclarâ: A lei de Deus é
muito ampla ê complicâda. J6mâis poderêmos obedecea-lhe. Permiti
simplesmonte que tudo sel6 coberto pelo sengue de Jesus. esfoaqâi-vos
por ser boas pessoas, e isao será o suficiente. E os que pertencem à
igrojs muitas vgzes seguem desvairadamente o que ele diz.
Jesus Cristo nos ofêrece uma vida difeaente, iile nos oferece a vida
de morte pârs o próprio su. Oferecê.nos o pode. de Seu Espírito. para
que habite em nosso íntimo, tenhâ domínio sobre nós e nos livre de pê
câ.. Em S. João 8:31 ê 32, Jesus promêtêu quo se poaúânec€rmos em
Seu amor e conhecermos a verdade, gsss verdade nos libeatârá. Pas-
sou 6 explicar entâo que todo o que comete pecado é escravo do peca-
do. A libertaÇão produzida por fesus é a que nos livra da escravidão do
pecâdo e do poder de SatâDás.
O espi.itismo não é ulna questão rêÍnota. Cada um de nós vai ter
de ênfrentá-lo de uma forma ou outra. É unicamelte quando somos Ii-
bertedos por Jesus e mântidos por EIe nessâ condiÇâo, que nossa mente
não se encorltra sob o dominio do inimigo. O único poder mais forte que
o de Sâtanás é o de J€sus, cuia voz pode ordena. que ele se retire. e Sa-
tânás ters de obedecer. E este poder que nos dá segurança nesles tem-
Pos pêri803os.
262
Setembro 12. Sábado )esus Revelado
Vitô a Sobre a Besta
''Vi como que um mor de vidro, mesclodo de /oÊo, e os vencedores
do bcsto. do suo imopem e do número do seu nome. Apoc. 15:2.
Há oito caraclerísticas que identificsm a besta mencionada em
Daniel 7 e Âpocalipse 3. Ela obtêm sua autoridade de Roma pagã; blaç
fema contra Deusr lem poder políticoi peleia contaa o povo de Deus - é
um poder perseguidor: dominâ por I 260 ânos: é Solpeâda de moÍle no
hm desse iempol é-lhe splicado o número 666: e possui um slnol que âs
-
pessoas podem receber na fnonle ou na mào direitâ.
Deui tem algo que podemos receber nâ lronle. denomilado Selo de
Deus. Mas o sinãl dâ besta pode ser recebido nâ fronte ou na mão. Sa_
beis que o livro do Apocâlipse eslá replelo de simbolos. Portanto. que
sisniÍica receber alguma ioisa na fÍonle? Será que eslá sendo feita
aúsáo a algo mârctdo com um ferro em brasa? Nào. A insinuaÇào é
que isso seiá recebido pelo mente. Será aceito inteligenlemonte pels
ràzào e o discernimento. Ter o nome e o selo de Deus na frcnte siSnifi'
câ que eles foram inlroduzidos na menle, no pensamenlo e nas deci'
sõês.
Que ê rep.esentâdo pela mào direita? Trabalho. âÇào, atividade'
Quanào recebemos o selo de Deus' islo ocorre na fronte Mas o sinal dâ
besta pode ser recebido ÍIa testa ou na mào. Evidentemente, a§ pessoas
aceitaiào o siml da besta com o seu inteleclo ou simplesmonte por
orêssào ou aouiescêncra exlPriores. Deus só lem interesse num cullo
iaclonal. Ele àlha pêrâ o ínlimo da âlma. pois a boca lsls do que está
cheio o co.oçôo. O homem vê o exterior. po.êm o Senhor. o corâÇã0, Â
sede do cullo a Deus é â mente, e nào somente as âÇõos
Em que consisle um selo? o selo de um governo conlém pêlo menos
três coisás: o nome do Sovernanle. seu lítulo e o terÍilório gobre o qusl
ele domina. O selo de Dius encontrâ_se no mandâm€nlo do sábâdo E o
sábado do Senhor. Deus fez os cêus e â Terra Ele é o nosso Criâdor'
-
Este é o Seu titulo. E quê loi que Ele criou? Seu território abrsnge os
cêus e a Terra, o mar à ludo que neles há. Visto que o Senhor é nosso
Criador e Redenlor. é a Ele que devemos adoraa.
Os que têm o selo de Deus, os que são leais a Ele e a Seu dia de cul
to nào poderào comprar nem vender. Mâs Deus prometeu que nosso
pào e á8us serâo certos. Fui moÇo. e já. agorâ. sou velho, porém ja-
mais vi o iusto desampsrado. nem a sua descendência a mendigar o
pào. Sâ1. 37:25. Sairá um decreto condenando à morle os que perma-
nece.em leais a Deus, mas as palavras de |esus destinam-se a cada um
de Seus tilhos: Sê liel até à mo.te. e dâr-le-ei s coroa da vida. Apúc.
2trO.
Por outro lado, os que rcceberem o sinal dâ besta serão atligidos
pelas sete últimas pÍa8as. E finâlmenle serào deslrúdos no lago de fo
8o, sem n€nhuma esperanca de ressurreiÇào no futuro,
Deus é pode.oso para preservar os que são leais â Ele. Talvez le-
nhamos recilâdo as promessas de Sua Palavra de modo rotineiro. mas
não será assim quando tivermos de enfrentar ss cenas finais da histô
ria lerrestre. O que habila no esconderiio do Állíssimo. e descansa à
sombra do Onipotente, diz ao Senhor: Meu refúgio e meu baluarte, Deüs
meu, em quem confio. Pois Ele te livra.á do laço do passaÍinheiro. e da
pesle perniciosa. Notai que está falando das praSas. Nenhum mal te
sucederá. progo nenhuma cheSará à tuâ tenda. ,{s promessas sào se
8uras. Não ficaremos decepcionâdos se estivermos do lado de Deus.
O llom de Profscia
"E Ele mesmo concedeu uns poro opóstoios. outros poro prcretos, oÚ_
tÃs poro evongelistos, e outios port postores e mestres EÍés 4:1l'
Alcumas oessoas Que iá eram advenlistas há muito len)p'! eslâvam
fazendã uma excursào ;om alSuns novos conversos de sua lsreia Uma
à" .r"s o"."des ocorÍeu em Salt Lake City, onde visilaram o templo
dessa loóalidade e out106 ponlos de interesse relaclonados com ele os
nároi disseram: 'Estamos muito conteltes po'que a ISreia
do Sétimo Dia não tem nàda que ver com profelas em seu
"onuerso"
Advenlista
meio. Os amt8os advenlislas do sélimo dia [icaram um pouco embara_
làdor. tentanaã ,maeinar qual seria a melhor Íesposta a ser dads Evi-
à.nt..ente. esses nãvos conversos haviam sldo intÍoduzidos na lgreia
sêm suÍiciente DreparaÇâo
O dom de profecia e os profelas não somente têm alSo que ver cum
a l,rreia de Deus na atualidade, mas esse dom esteve relacionado com o
o"ut todos os tempos De acordo com o plano de Deus o
"niÀã"
àom
- ",
de orofecia estêrá com Sua lSrela âlê o [im do tempo'
Quá, nao no dom de prolecia nào crê na Biblia E quem tem
aif,.u]ãàã" pa.,".ê o domde prolecia na lSreia lambém acha di-
"ceilar
ficil aceitar as Escaituras
À maroria de nós nunca vimos um verdsdeiro profela e.m p-esT?
Tâlvez lá tenhâmos imaglnado porém. como teÍia sido poder laze_lo
;;;i;; á;;;i.;. conlúo. esse é o proposilo de Deus na lsreia l-al
nào era somenle o Seu propósilo pa aa com os elésios nosdlasoel,aulo'
a"a ai, tóxto para iole - esle e outrcs dons sào conced!
- a"gr.ão
ãàip"rà o"
" menlô dos sânlos alé que lodos r heguemos à unt-
Já alcancasles isso? A igreis l-rlsla hule em
dade ds té."perr"lçoa ora lâ cnír8ou 'r
"-"- oonto? Ainda
csse não!
Ãi;;;r; p;;;."" dizem que o dom dc proiecia tor envtdíio 'úm ir Ir
nahdadi de oromover o cresclmenlo de pessoá' imalurâ5 e lngenll s l:
."rrããà ,oieia alinge a mâiorrdade e sê lorna amadure'idâ' náu pri'
.-;;;;i" ;ãJ; ã".: Não c.eio nisro. Ele lor dâdo alé quP lodos ' he"
,',.-.ã" ã ,"1áãa" à" Íe e clo pleno conhecrmenlo do Filho de Deuspa'à
i""i.;rr r..on,t'drde, a medrd; da eslaluÍa da pienrludc de Crrslo
Ir'á"" naÁ rr"."iuros como menlnos. agrlâdos de um lado para uu_
(heli.l
lro. e levados ao redor por lodo venlo Lie doulrlna,' Ainda náo
àãllai ÀÀá" ulcàncomos â plênilude da estatura dc Cristo' o
àoÀ J" f.àf".io"a.
âinda é significalivo parâ nós hoic em dia'
276
Setembro 26, Sábado fesus Revelado
fustiça e Misericórdia
"Ass.im como foi nos dios de Noé. seró tombém nos dios do Filho do
homem." S. Luc. 17:26.
Deus chamou a Noê para que fosse Seu mensageiro. Recomendou-
lhe que advertisse o mundo de que haveria um dilúvio. Noê recebeu a
ordem de construir uma arca, e por 120 anos ele labutou para desin-
cumbir-se de sua tarefa, transmitindo fielmente a dupla mensagem de
advertência e de esperança por estar sendo provido um meio de esca-
pe. Não pereceu ninguém que aceitou esse'meio de escape.
A iniqüidade de Sodoma e Gomorra era tão grande que Deus teve
de puni-las. Mas, antes de enviar fogo do cêu para destruí-las, Ele foi
comunicar a Abraão o que pretendia fazer. Esse homem suplicou que o
Senhor lhes desse outra oportunidade. Deus atendeu ao pedido de
Abraão e enviou dois anjos com uma mensagem de advertência a uma
daquelas cidades. Mas não foi meramente uma mensagem de adver-
tência. Eles também ofereceram um meio de escape a Lô e sua família.
(lom efeito, no fim tiveram de tomá-los pela mão e conduzi-los para fora
da cidade. Mesmo entâo a mulher de Lô olhou para trás e recusou o
meio de escape que fora provido.
Deus disse a |onas que Ninive seria subvertida. Esse homem foi tal-
vez o profeta mais relutante de todos os tempos. Ele procurou fugir.
Quando isso nào surtiu efeito, pôs-se de má vontade a transmitir a men-
sagem de Deus, de que dentro de quarenta dias Ninive seria destruída.
0 povo dessa cidade, desde o maior até o menor, cobriu-se de pano de
saco e de cinzas, e arrependeu-se. A crise foi evitada. Mas Jonas ficou
tão irado que desejou a morte! Ele estava mais preocupado com sua re-
putação como profeta do que com a vida de tocios os habitantes da cida-
de.
Todas as vezes que Deus Se empenha na obra de puniçào, sempre
se acham presentes os fatores desses exemplos bíblicos. Ele envia al-
guêm com uma mensagem de advertêrrcia e provê um meio de escape.
Isso tambêm é verdade no tocante ao juízo final, que está prestes a sG
tlrevir ao mundo. Durante sêculos o Senhor tem enviado um mensagei-
ro após o outro para nos darem advertências, a fim de que ninguêm dei-
xe de preparar-se. As mensagens dos três anios nos trazem à lembran-
Ça que é chegada a hora do Seu juizo. Deus nào quer que nenhum de
nós sela apanhado de surpresa.
Iesus é revelado no |uízo. EIe é o Meio de Escape que loi provido.
Em virtude de Seu sacri[ício, ninguêm precisa perecer. Há esperança.
Ele constitui uma Arca de Segurança para todos os que aceitarem o Ii-
vramento prometido.
274
Seteml:ro 28, Segunda-feira lesus Rer'cl;rrkr
Mudança de Vesteg
"O vencedor será ossim vestido de vestiduros bronctrs." Apoc.
3:5.
Ums senhorâ vai à loia comprar alSuns metros de pano para fazer
um veBtido. Els remêxe as poças sté encontrat urn lêcido que lhe agrs_
da. Detêm-se, apalps o pâno e eÍ8ueo contra a luz. o dono ds loiâ se
aproxima e pergunia, "Goslou do pano? "Cre,o que sim diz els
- -
Eu simplesmênle eslava procurando lmaSinsÍ qualseria o seu aspecto
depois de ser transfoamado num vestido." o comorciantê a coÍrduz
atê a vitrina dâ frente e apontâ para um vestido do mêsmo pano. E a se
nhora exclama: 'Na peca ele era belo. mas t.ansformado num vestido
ê mais belo ainda! Vou levar o pânol '
Olhamos para os Dez Mandamenlos e perceb€mos a sabedo-ria rR'
velada neles. Àdmitimos que nâo poderiâ se. feito nenhum aperfeiÇoa_
mento. a não ser uma coi;â: ver ós Dez Mandamentos exemplificados
numa vida. Conquanto essês princípios tenhâm sido belos em tábuss de
pedra, sâo muito maig belos ainda ao sêrem exemplificados numa vida
a vida de ]esus. Ele revela os Dez Mandamentos. Veio à Terra. e
-
conliando cada momenlo no poder de Seu Pai, Suardou perfeitamellle
cada um dos Dez Mandamenlos. Oferece-nos hoie o mesmo pder que
Ele tinhs. Confiando em Sua Pessoa podemos revelâr ao mundo s bele
zâ de caráter que O Slori[icará. Os Dez Mandamentos também podem
ser exemplificados em nossa vida-
Houve certa vez um homem que decidiu que a maneirâ pela qual
daria o dizimo seria dizimar seus talento§ e não o seu dinheiro. E.a
muito âpegado ao dinheiro. Provâvelmenle âinda possuiâ a primeirâ
moeda qu; ganhou. Mas sabia lor ar violino. e darra o dizlmo loí ândo
esse mstrumenlo nâ Escola Sâbatinal
Outros lêm separado o seu dizimo. dandGlhe reâlmente um valoÍ
monetário. mas dàcidem usálo como acharem melhor, em vez de
entregá-lo à igreiâ. AlSuns iulSam que a escola lundamental ou deter-
minado projeto missionário têm mais necessidade do dinheiro que a
igreja. O Senhor deu, porém. claras instruÇões. dizendo em que consis_
tã o dízimo e nossa responsabilidade ao devolvÀlo.
Nosso texto para hoie declara: Trazei lodos os dízimos d coso do
tesouro, para quã haia mantimento na Minha casâ. Qual é a casa do
tesouao?-Voltemonos pata Neemiâs 13:12 e deixemos quê a Biblia in-
leÍprete a si mesma: Entào todo o ludá trouxe os dizimos do grão. do
vinho e do azeite aos depósilos. A versào inglesa diz tesourarias em
vez de depósitos. E â referência no rodâpé chama nossâ alencão para
Malaquiai 3:&10. Casadotêsouro, têsourarias edepôsitos" são
a mes;a coisa. Lemos em Neemias 1or38: O sacerdole, tilho de Àa_
rào. estâria com os levitas quando estes recebessem os dizimos. e os le-
vitas tra.iam os dízimos dos dízimos à casa do nosso Deus. às câmaras
da casa do tesouro. Notai que o dízimo deYe ser levâdo à casa do te-
souro, à tesouraris, à casa dà nosso Deus. Nào é nossa responsabilida-
de. a menos que tenhamos sido encarreSâdos de cuida. dos fundos d€
casa do Senhàr, iulgar e decidir se esses frrndos estão sendo usados de
modo âpropriado, ou não.
A Lênaào de Deus, Sua promessa de abrir âs ianelâs do Céu e
conceder-nos a maior abastanÇ4. é outorgadâ âos que trâzem seus dízi_
mos d coso do tesouro- Quando levâmos nosso dizimo ao Senhor, Ele
pode derramar Suas bênÇàos sobre nó§, segundo promeleu.
Havia uma árvore na frente da casa do Sr. |ones, da qual ele dese.
iava livrar-se. Numa tarde de verào esse homem tomou, pôrtanto, uma
decisão. A árvore teria mesmo de ser eliminada, e era tempo de agir.
Ele tomou emprestada uma escada estendível e pôs mâos à obra. Come-
cou a tirar as folhas, cortando um punhado após o outro. O trabalho
era penoso, e levou vários dias. Mas acabou sendo realizado. O Sr. fo
nes devolveu a escada, certo de que o problema estava resolvido.
Tudo correu bem durante alguns meses. O homem quase se esque-
cera da árvore, atê que um dia, na primavera seguinte, notou que ela
estava coberta de folhas novas. Estas haviam brotado tão vagarosa-
mente que ele nem era capaz de dizer com precisão quando isso ocorr+
ra. Mas o fato ê que a árvore não estava morta, mas bem viva e viçosa!
O Sr. fones tornou a buscar a escada e foi novamente de galho em
galho, removendo todas as folhas. Mas na primavera elas reaparece-
ram, e isso por diversas vezes. Finalmente o vizinho deteve-o e lhe disse
o seguinte:
Eu não me importo de que esteja usando a minha escadat mas,
-
por que não espera até o outono, como todos nôs, e não junta as folhas
com o ancinho? Não acha que seria muito mais fácil?
O senhor não compreende replicou o Sr. |ones Não estou
- - -.
apenas procurando livrar-me das folhas. Quero matar a árvore!
O vizinho meneou a cabeca e foi embora, mas voltou depois de al-
Buns minutos, trazendo um machado. E recomendou:
Se o senhor quer matar a árvore, precisa derrubá-lal
-|á passastes o tempo colhendo folhas para matar uma árvore?
Talvez penseis que nunca fizestes isso. Quantas vezes, porêm, nós co
mo cristãos procuramos morrer para o próprio eu lidando com o fruto,
e nâo com a raiz! "Podemos colher as folhas de uma árvore tão fre.
qüentemente quanto nos agradar fazêJo, mas isso não ocasionará a
morte da árvore; na próxima estaÇão as folhas surgirào outra vez, tào
densas quanto antes. Se, porêm, cortardes de machado a raiz da árvo
re, não somente as folhas cairào, mas a árvore morrerá. Os que acei-
tam a verdade por amor a ela. morrerào para o mundo; e se tornarào
mansos e humildes de coração, à semelhança de seu divino Senhor. Lo
go que o coraÇào estela direito, o vestuário, a conversação e a vida es-
tarào em harmonia com a Palavra de Deus." My Life Todoy. pág.
265. -
O Espirito da Verdade
''Quondo vier. porêm. o Espírito dtr verdode. ele vos guiorú o todo
u verdode.'S. foào 16:13.
O primeiro trabalho do Espirito Santo é apresentado em S. foào
l6:7 a 9: "Mas Eu vos digo a verdade: Convêm-vos que Eu vá. porque se
Eu nào for. o Consolador nào virá para vós outros: se. porêm, Eu [or. Eu
vulo enviarei. Quando Ele vier convencerá o mundo do pecado. da jus-
tica e do juízo: do pecado, porque nào crêem em Mim." Sublinhai a de-
finicào de pecado que é dada aqui, pela Bíblia. Pecado ê algo mais do
que cometer coisas erradas ou transgressões. A verdadeira questào
envolvida ê nào crer e confiar no Senhor Jesus Cristo. E a primeira
obra do Espírito Santo ê lembrar-nos deste fato.
Seu primeiro trabaiho âbrânge o mundo todo. Ninguém é omitirlo.
Os pobres pagàos num país longínquo são convencidos do pecado antes
mesmo da chegada de um missionário. O Espírito Santo tem estado ali
antes (lisso. Seu trabalho é convencer o mundo do pecado. Nenhuma
pessoa é deixada de lado. Enquanto vôs e eu estamos dormindo. o Espí-
rito Santo está efetuando Sua obra de conviccào nalgum lugar.
Se a salvaçào consistisse apenas em convencer-se do per:ado, to
dos seriam salvos. Mas a obra do Espírito Santo abrange mais do que
isso. Seu segundo trabalho é apresentado em S. Joào 3:3-5: "A isto res-
pondeu fesus: Em verdade. em verdade te digo que se alguêm nào nas-
cer de novo. nào pode ver o reino de Deus. Perguntou-Lhe Nicodemos:
Como pode um homem nascer. sendo velho?... Respondeu fesus:
...Quem nào nascer da água e do Espírito. nào pode entrar no reino de
I)eus." Nascer de novo é nascer do Espírito. O segundo aspecto do tra-
balho do Espírito Santo é Sua obra regeneradora, a quâl só ocorre no
coração e na vida das pessoas que se mostrâm sensíveis a ela. Para
que todos pudessem ser salvos. todos teriam de mostrar-se sensíveis ao
segundo trabalho do Espírito Santo. É nisto que consiste a grande dife-
tenca.
A Bíblia torna claro que Deus quer que todos se salvem, máls s(>
mente os que atendem ao Seu convite podem receber o novo nascimen-
to. que é essencial a cada pessoa. Ao decidirmos hole aceitar novamen-
te a atuacão do Espírito Santo em nossa vida. Ele realizarár Sua obra
convertedora. E. mostrandonos sensíveis ar Ele. seremos colocados em
harmonia com Deus.
rÍirslooDsrarcarn lE!E>
341
Novembro 30. Segunda-feira O que Jesus Disse
"Nós Pretamos s Cristo Crlcificado"
"8. aeconhecido em riguro Àumono, o Si mesmo Se humilhou. lor_
nondôSe obediente oté à morte. e morte de cruz." Filip. 2:8.
lustificaÇào Pela fé
"lustiricodós, pois. medionle o fé. tenhomos poz com Deus. por
mejo de nosso Senhor lesus Cristo. Rom. 5:1.
Em virlude de Sua morle na cruz, Cristo pode oferecer vida e per-
dão a cadâ um de nós. GostaÍia de lembrar-vos. porém, que a iuslilicâ-
Çào só é válida quando a accilamos. Embora o sacrifício de Jesus fosse
completo e suficiente. de modo que os pecados do mundo todo pudes-
sem ser apagados. nem todos serào sâlvos. A expiâCào de Cristo sô tem
valor para a pessoâ que a aceilar pessoalmente, E precisa ser âceita
diariamente por meio de constanle comunhão com Cristo. Islo é mais
do que anuir uma vez com a cabeÇâ em direÇào ao Câr. Precigamos
chegar nos a ,esus cada dia e aceitâr de novo Suâ morle em nosso fa
"Satrhor, Sâlva'Àor!"
"Acudiulhes, entdo, ,esusi Por que sois Ímidos, homens de pequê
no Íé?" S. Mat. 8:26.
''A entrêe6 do DróDrio eu é a essência dos ensinos de Cristo. -O
Deseiodo de iodos os-Nocôes ed. popular' pá8 5o0. NinSuám pode
como e obediência Ê s vitóris sào espontâneâs €nquânto
"omóreender
não;enunci6r a si mêsmo. Talvez êsl6 sois ums da8 razões por que pG
demos têr tsnte diliculdsd€ com a quostào de que s obêdiôncia é nâtu'
ral ou deliberada. A pêssoâ que iNiste Íta ob€diênciê d€libêrâda.
oúrigandose a obedecei, ainda não renunciou a §i mêsma Mâs oquele
àueãietuou a entrsgo do tróprio êu e compreende que não pode obede-
ier por si mesmo comeÇ6 a experimentêa a obediâncis natural e espon'
tânea. E ee a entrega do própiio ou erâ 6 essência dos ênsinos de Crig
to. isto colocâ a ob€diênciâ pel6 Ié b€m no alto da listâ de nos§3s p'iori-
dades,
óuando os discipulos eslsvam sfundando no rnsio do mâr. €les nâo
"Ó Deus. eiudâ-nos! , e, sim: SenhoÍ. Solvo_nosl" A pês.
"to."..m,àttr" pera o tlé,., e êxclama: Ó Deus preciso de algume
"ãã ""á ooa" estet admitindo algo sobre sua fall6 de renúncie. SÊ €u
"i,,a.it" oara âlauém: 'Gostaria que viesse aiudar'm€ a corlar a
disser
o"rrn" . údiúduo rêspondessê âmiSavelmente: "sim, eu irei âtê
Íá" " """"
o que ele esperaria? Que eu lhe dissesse: Eis ai o 8rêm6do e 6
-
riáouine. Pode coriar a Êramo enquanlo êu lico deitado ns rode ? Qus
queiemos dizer com a pàlavra "aiuda"? Que lrsbalhsremos iunlos: a
o'rrt"" oessoa fârá s gua partê c eu â minhâ. Com elêito a palavra
i'àiuda geralmente indicÀ quo a pessoa a ser auxiliêda efetuo o moior
pãiie ão i""belho, e quem a-"ajuàe só rêaliza alSuns serüÇos sdicio
nais.
Quando alSuém está sfundando na á8ua p€ls últims vez. não.supli'
.r, 'ó oàus. eiua.-.e! . e, sim: Ó Deus solvo-me! Que siSnifica ie
si-it;.i,110 Deus, iu terás de fazer ' ludol" Quando €stavâ afun'
"ãi Pêdro gritou: "Sslvâ-mê, Senhorl
dando:
- Em S. Maieus 13:45 e 46 encontra_se o quo }esus falou sob'6 a
pê
rola de çrande valor' Ele disse que é necêsgário vender ludo o quê te
mos oar; obler essa p6rols Em S Luc6s 14:33 EIe disse
quê nem se
àrrã.'oode*os S"us drscípulos se nào renunciermos a tudo qu€ lê
"er
ào". É n* ru"ng"ttos lesusiela da cruz da nosso cruz a quâl é
-Precisamos - -
,à"r" ,"r,nós. morrer. paecissmos renuncier a nó§ me§.
rà., qr" po"a"tos compreender em que consiste s santificâÇão'
"Ái"t e a vitóri6.
a ob€diênci8
. Deus lem stdo acusado peranle o Universo. Ele está sendo julgado.
E ( hegads â hora do Spu iuizo. Embora scia verdade que hà um iulga-
mento dos pessoos antes do segundo advento. o qual abrange o exame
dos registaos celestiâis e uÍna revelaçào acerca dos nomes escritos no
livro de Deus, há alguma coisa mais. Âlêm disso, é chegadâ â hora do
,úzo de Deus; e existe uma íntima relaÇão entre o julgamento de Deus e
o julgamenlo de Seu povo.
Nesse lrrbunal celesttal em que Deus eslá sendo iulgado há um âd-
vo8ado de acuracào. Apocslipse l2 fala a seu respeito. É o dragào, a
ântiga serpente, que se chamâ diabo. e ele tem muitas 6cus6Ções. Uma
de suas grandes acusaÇóes é a de que Deus nôo ê âmor. Desde o princí-
pio do tempo êle tem procurado convencer as pessoas de que Deüs não
é amor. Outrâ de suas acusações á a de que Deus não pode pêrdoBr o
pecador. Conquânto seia verdade que Deus nào pode perdoar o peca-
do, Ele pode perdoar pecodores em virtude do que foi eÍetuado na cruz.
Satanás conhecia a iustiça de Deus e sabia que todo o Seu goverüo era
iusto. Sabiâ que se Deus fosse contrâ Seu prôp.io câráter d€ iustiÇa.
Seu governo i.is desinteerar-se. Nras ele não comp.eendia o amor de
Deus. o qual concebeu um plano. antes da fundaçào da Terra. para
perdoâa os pecadores e preseNar a justiÇa.
Satsnás pensou que colocâra a Deus num6 situâÇâo embaraÇosa.
Ou os pecâdorcs não seriam perdoados, e o homem teria de perecêri ou
eles seriam perdosdos, o gove.no de Deus cairia. e Satanás e seus ân-
ios assumiriam o dominio do Universo. Mas uma c.uz numa colinâ isc
lâdâ resolveu ess6 questão para sempre. Quando Jesus exclsmou: "Eg
lá consumadol , o diâbo sabia que sua .uina estava selâda. Sàbia oue
ele estâva perdido. e que só lhe restsvâ levar o mâior número de pãs
soâs possivel a sofrer e perecer com ele.
A cruz d€ Ctisto refutou parâ sempre as acusâÇões contra a mise!
.icórdia de Deus em oposiÇào a Sua iustiÇâ. Ficou demonstrado que Ele
é um Deus de amor, e quando os homens são levados a contemplar a
c.uz, eles vêem que Deus foi iulSado e âcabou sendo iustificado.
O AculadoÍ ó Expllso
''Entôo ouv, gronde voz do Cêi, proclotnondoi A8o.o velo o solvo-
çôo, o podea, o rcino do nosso Deus e o outo.idode do Seu Crislo,pois loi
áxpulsb o ocusodor de nossos irmôos. o mesmo que os ocuso de dio, e de
noite, dionÍe do nosso Deus." Âpoc 12:10
A acusaqão de Satânás, de que Deus não podia s€r iuslo e so mes.
mo tempo peadoar aos pecadores, foi refutada nâ cruz. Outra âcusa_
ção que o inimigo lanÇou contta Deus dizia que masmo que os pecadc
res pudessem ser DeÍdoados. nào ora possivel 8uardar s lei de Deus.
Ele àcusou a Deus ds ler feito umâ lei à quâlera impossivel obedêcer'
Em Porábolos de /esus, pág. 314, essa acusaÇão é enunciada nestês têa_
mos: "Satanás declatara que era impossivel ao homem obedocst aos
mândamentos de Deus." Nâo esqueÇamos quem ê que íaz êslâ d€clara_
cão. Ela é feita por Salanás, sendo portanlo suo acusaÇão. E lodo pes.
soâ oue â[irma ier imDossível ao homem obedecer aos mandamentos
de D;us eslá simDlesmãnte ecoando a acusação oriSinâl feila por Ssta'
nás. "É verdade que por nosss própria lorÇê nào lhes podemos obede
cer. Cristo. porém, véio nâ forma humsnâ, e por Sus perfeitê obediên-
ciâ orovou oue 6 humanidade e a dtvindade combinadas podem obedê
cer a todos ôs oreceitos de Deus.... Quando umâ alms Íecebe a Crislo,
recebe também o podor de viveÍ a vidâ de Cristo.'- Ibidem.
Desde o Calvàrio, a acusação de Satanás de que a humanidade
nào oode obedocer aos mândamentos de Deus totnou-se uma das queg
tões mais imporlanles no iulSsmento de Deus. Este ponlo não Íoi com_
Dlelamente refutado pela vida de lesust é uma acusaçào que também
àeve ser retutoda pelo povo de Deus E é precisamente isto que consli_
tui um Droblema Dars o mundo cristào em geral. Sempre tem sido qua_
se o me;mo. Se ai pessoas ouvem lalar da obrs consumâda por Cristo e
como a nossa gslvaÇào ê certa sm virtude do que ocorreu na cruz. ex-
clamami ",{mém!" e "Louvâdo seja o Senhor!" Mas, quando ouvem Ia_
Iar do poder de Deus para vencer os pecados, e da vitória e da obodiêD
ciâ, ficam estranhamente silenciosas.
Muitos so âssustam com a possibilidade de serem vitoriosos Por
algum motivo. as pessoas parecàm ter receio ds vitória e da obediên_
ciã, Este assunlo està se tornando impopular até mesmo em nossâ I8rÊ
ia. e eslâ tendêÍ,.i4 deve dizer-nos alSuma coiss Ela deve dizer alSo às
;"""ou" qu" têm umâ missào especial uma missão que v6i olém à
-
ãue for confiada a Lulero ou a oulros reÍormadores Temos ums conlri_
Éuiçào sinSular a ser leita so mundo religroso. e s obediêncis pela fé é
,Àà de o".t"" rais siSnificalivas Alnda temos de desempenhar
a nossa "uá.
parle para honrar o nome de Deus peÍante o mundo
369
Dezembro 28, Segunda-feira O que Jrrsus Disse
Vbdicaodo s Deus
"Vindicorei o sontidode do Meu Sronde nomê, quê ,oi proronodo
enlre os noçõos, o quol proronostes no meio deios; os noções soberão
que Eu sou o Senhor, diz o Senhor Deus, quondo Eu vindicor o Minho
sontidode peronte eles." Ezeq. 36r23.
Deus quer vindicar a Si mesmo perânle o mundo, por Dosso inter-
mÉdio. Nós iamais vindicsremos a Deus, mâ9 á evidente que Ele vindi-
cará a Si mesmo por nosso intermaio. Como pode suceder isto? Só há
umâ maneira. No Sântuáaio, onde Jesus ministra atualmênte, ellcontra-
mos o mótodo. Àcha-se ali o âltâa do holocau8tos. trâzendonos à lêm-
branÇâ o sacrifÍcio de Cristo na cruz, o qual nos possibilita a e[trada
no Ssntuário. No inlerior encontra-se a mesa da propBição. que repÍê
senta a Jesus, o Pào da Vidâ, a Palavra de Deus. Há o âltar de incenso,
que tem que ver com a ,ustiça de Cristo e as or6ções dos sântos. No ou-
tro lsdo estão os castiçais de ouro, com azeite e luz: o Espírito Saoto e o
testemunho cristão. A metodologia da comunhão com Cristoi o estudo
ds Bíblia. a oração. o testemunho cristão, a justiÇa de Cristo e o Espiri-
to Santo, encontra-se no Santuário. E Do luflar Santissimo estão os Dez
Mandâmentos, os quais ainda podem ser guardados pela presença e o
poder de Jesus.
O "perfeccionismo nào é um âssunto livre de erro. Mas a perrei
Çôo ê um ensiDo biblico. Nào podemos êlcançar um alvo do quâl não te
mos conhecimento. Esta é talvez uma das râzões por que somos infor-
mados a seu respeito. Não precisamos alongât-nos sobre o que deye.
mos ser, m6s podemos pass6a hoass proveitosas e sgrsdáveis considê
rando o que podemos ser. Há grande diferença entae dizer: 'Tendes de
alcanÇar esle Blvo quando a porta da grsÇa estiver para fechar-se" e
afirmâr: Deus conduziÍá Seu povo à vitória. ' Há grande diferenÇa en-
tre dizer: Eu devo" e "eu posso". Âo deixa! de basear nossa certeza
em nosso úvel de perfeiÇão, não âcabemos com a própria perfeiÇâo.
B€m no fim, obediência ou desobediência se.â a principâl questão a sêr
decrdrda lO Deselodo de Todos os Noçôes, pa8. 7341. No6sâ certeza se
baseis em nossa continua aceiloÇào do que Crislo realizou na cruz. e
quando isto estiver bem claro, poderemos aceitar a perfeiÇão, a obe-
diência e a vitória com aleSriâ. Jesus é nosso Sumo Sacerdote. e Ele
nào somente concede pe.dão do pecado, mas tamtÉm poder para os
que são tentàdos-
Áno BÍblico: Vists gêrâl de tods a Blblia, üvro por livro. Iuvenis:
AFrc,c. 22. -
Ínüce Escriturístico
GâDesli PÁ93. 5:3 107
1:27 230 14i 1 137
259 16:11 227
l8:25 l1 23t3 306
28:16 60 27.14 123
28t17 59 32:8 303
32124 63 40t4 110
32126 40:8 181
32:30 62 64r10 124
44134 22A 90:12 75
I r:1 262
Êxodo 103:13 19
107:6 126
3:5....... 223
1t 3:5
16:21 ....,. 105
35
1191165 168
31:13 ...... 255
145:1{ 70
33:11 ...... 122
Nú,moaos
Provérbios
S, Mateus
12t44...... 297
II Timóteo U S. P.dro
2:15 42
2121 ......... 319
3:9.......... 74
Tito
3:18 ,........ 330
2:11 72 I S. loâo
3:3-5 324 114
3:5 .. 139
1:8 164
1:9 155
Hebreu3
2,1
2:3 112 214 ta7
2tl4 e 15 289 2115 299
2t77 351
4:15 355 3:4 213
10:23 e 24 233 3:5 207
10:35 148 3:6 199
1O:37 242 5:4 210
10:38 161
1 1:1 134 Itr S. loão
1li6 2t 2...... 295
11:8 18
11i 16 1{9
11132 183
^pocâüpsê 26ô
11:33 e 34 774 2:1O
3:5 279
S. Tia8o 3:10 315
3:21 204
7:2e3.- 146
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12:10
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l:2 ... 189 15:4..... 244
1:18 e 19 96 16:13 e 14 309
2:27 ... 354 20:6 ..... 245
3.3e4 297 150
5303