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IVEDITAÇÕES

tV]ATINAIS

Fe que opera

1 981
1
IVEDITAÇOES
N/ATINAIS

Fe que opera
Este livro é publicado em colaboraçào com o
Departamento dos Missionários voluntários, como subsídio
ao plano da "DevoÇão Matinal".

Morris Venden
TraduÇão de Naor G. Conrado

CASA PUBLICADORA BRASILEIRA


Sânto André. Sâo Paulo
Título do Origina! em Inglês:
FAITH THAT WORKS
Direitos Para Tradução e Publicação
em Lingua Portuguesa da
CASA PUBLICADORA BRASILEIRA

Av. Pereira Barreto, 42


Caixa Postal 34,
09O00-Santo André, São Paulo.

1981

Esta Edição
Vinte e dois Milheiros

IMPRESSO NO BRASIL
Printed in Brazil

q
Editora dos Adventistas
do Sêtimo Dia
PREFACIO

Tudo que diz respeito ao perdão de nossos pecados e à ma-


neira de levarmos uma vidâ vitoriosa certamente desperta nos-
so raais profundo inte!esse, pois tem que ver com a salvaÇào ou
com a perdição, segundo as clássicas palavras de Moisés em
sua despedida aos filhos de Israel: "Os céus e a Terra tomo hc>
ie po. testemunhas contra ti que te propus a vida e a morte, a
bênÇáo e a maldiçâo: escolhe, pois. a vida. para que vivas. tu e
a tua descendência. Deut, 30:19.
Nem sempre os passos que conduzem à salvaÇâo e, conco-
mitantemente, à vidâ eterna, sâo apresentados com singeleza.
exatidão e esmero, dentro da confiBuraÇâo que lhes é dada nos
ensinos de Jesus e nos demais escritos inspirados que compõem
a Palavra de Deus. Às vezes há um Iamentável desvio para as
obras de feitura humana ou para os esforÇos pessoais. como se
estes, independentemente da atuaÇâo divina, pudessem
assegurar-nos a tão almejada reconciliaÇáo ou harmonia com
Deus. Outras vezes. as sublimes realidades do glorioso plano
da redenção se transformam, por assim dizer. em conceitos ou
enunciaÇões de Índole teórica ou intelectual. sem nenhuma uti-
Iidade prática.
Pois bem. nesta obta o autor procurou fugir a ambos esses
extremos, deixando bem claro que "do Senhor é a salvaçào'
(Sal, 3r81. A nós, em nossa debilidade, insuficiência e imperfei-
Çâo, só nos compete aceitáJa, pondcrros constantemente em li-
BaÇào com Deus, o Manancial da Vida - Aquele que pode
proporcionar-nos tudo que nos é necessário parâ a iustificaÇào
e também pâra a santificaÇão, inapreciáveis dádivas da muni-
ficência celestial. que podem chegar atê nós pelo único meio de
comunicaÇão entre o Céu e a Telra: nosso bendito e compassi-
vo Salvador Jesus Cristo. E a fé suscitada pelo amo! e aviva-
-
da pela comunhâo diária
- ê a firme confiança em Deus que
nos leva a estender as mãos para receber essas dádivas que o
Criador deseia outorgar-nos.
O sábio Salomão disse com muito acerto que "a vereda
dos justos é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais
atê ser dia pcrfeito '{Prov.4r18). Como a rotação de nosso pla-
neta em torno do Sol possibilita que o astro-rei o ilumine e
aqueça, fazendo com que haja luz, vida e alegria, assim deve o
cristão volver-se continuamente para o Sol da JustiÇa, crescen-
do "na graça e no conhecimento" e frutificando em toda boa
obra- (ll S. Ped.3:18 e Col. 1:10).
E nosso sincero desejo que os pensamentos e incentivos
exarados nas Ieituras diárias estimulem o leitor a tirar o maior
proveito dos infindos recursos da excelsa graÇa de Deus, al-
canÇando assim, em cada etapa de seu desenvolvimento espiri-
tual, a perfeiÇão que redunde em honra e glória ao Deus do
Céu.
Os Editores
O AUTOR

lvlorris Venden é um orador e escritor muito conhecido'


Como pastor da iSreja do Colé8io União do Pacífico, em
Angwin, Califórnia. tem sido convidado a falar em grande nú-
mero de reuniões gerais na Amêrica do Norte e noutras partes
do mundo.
O Pastor Venden ê o autor de numerosos artigos e livros'
Entre estes últimos encontlam-se os seguintes: Righteousness
by Foità ond the Three Angeis'Messoges (",{ lustiça Pela Fé e
T"ês Mettsagens Angélicas"l; Solvotion by Foità qnd
you'
"i
wili [",{ SalvaÇão Pela Fé e vossa vontade")e From Exodus to
Advent ["Do Êxodo ao Advento").
Depois de formar-se no Colégio La Sierra (Universidade de
Loma findal. ele efetuou estudos adicionais na Universidade
do Estâdo de Oregon. na Universidade Potomac (Universidade
Andrewsl e na Universidade do Estado de Colorado.
laneiro 1, Quinta-feira Como é Deus?

Como ê Deus?
"Disse-.lhe Iesus: Filipe, hó tonto tempo estou convosco, e nõo Me
tendes conhecido? Quem Me vê o Mim. vê o Poi." S. João 14:9'
Diz uma inscriçâo num antigo túmulo nort+americano: "Aqui
jaz
L". É. F.".", o qual matou a9 índios durante a sua vida' Esperava ha-
ver matado 1OO até o fim do ano, quando adormeceu em ]esus, na sua
residência em Hawk's Ferry." Será que isso constitui uma boa repre
sÀntàçao de Deus, ou r'evela-que alguém interpretou-mâl o Seu caráter?
--
ürit". vezes tem sido dàbatiàa a apropriada fusão do amor e da
justiça de Deus. O cristianismo vulgar descreve-O. como sendo um Deus
oue nunca Dreiudica a pessoa alguma e que finalmente permitirá que
i"d;;;6"; ío Céu. o ponto dJvista oposto encara a Deus como al-
guêm que se prevalece de toda oportunidade para destruir Suas criatu-
ras.
Essas deturpações do caráter de Deus têm feito com que algumas
Dessoas se mantenham afastadas da religião. Se muitos âceitassem o
ãr" t..onu"r"nte têm sido ensinados a crer acerca de Deus' talvez o
próprio Deus ficasse muito pesaroso
Disse Filipe: "Mostra-nos o Pai." fesus replicou: "Há tanto tempo
estou convoscà, e não Me tendes conhecido? Quem Me vê a Mim, vê o
Pai." )esus veio a um mundo que tinha uma concepÇão de Deus que era
inielrámente falsa, a fim de àemonstrar o que o Pai ê realmente - o

oue Ele sempre tem sido e sempre será.


--- í"a"t aquele homem aproiimando-se da orda-de uma grande mul-
tidão. na beià de um lago? Ele é leproso A medida que vai chegando'
as pessoâs recuam. Mas |esus o convida a vir a Sua presenÇa' e-toca
nes'se homem, dizendo: "Consideram-te como estando sob a maldição
àe Dcus? Eu te purificarei." Quem estava falando dessa maneira? Era
Deus quem assim falava!
----Vàã;; uma mulher sendo arrastada atravês do pó e conduzida à
Dresenca de Tesus? Seus acusadores estão dispostos a atirar grardes
íààr"t-p"." ásmagar-lhe o crânio. Jesus declara: "Eu não te condeno'
Vai. e não peques mais." Quem é Esse? Deus, com Seu amor e justiça
perfeitamente mesclados.
' Vedes um homem pendurado numa cruz? Ele vira a cabeÇa e con-
segue proferir estas pãlavras: "Senhor, Iembra-Te de mim.'' E lesus
afi"rma, "Eu o farei. Êstarás comigo no Céu." Quem ê Esse? Deus - o
mesmo ontem, hoie e eternamente.

Ano Bíblico: Gên. 1-3. Juvenis: Gên. 1 e 2.


-
I
Jânei.o 2. Sexta-feirâ Como é Deus?

O Amor ds Deus Pelos Pecadotes


"Porque Deus omou oo mundo de tol moneiro que deu o Seu pijho
unigênllo. poro quc todo o que nEle crê ndo pereço, mos tenào o vido
etemo." S. Joào 3i16.
O opóstolo Paulo nos diz que o câaáter de Deus tem sido mâl com-
preendido e interpretado erroneamente desde o princípio do mundo.
Às pessoas conheceram outrora algo ê Seu respeito. mss não O glorifi-
caram como Dous, Como resultsdo, "se tornaram nulos em seus prô
prios aaciocinios, obscurecendGsêlhes o corâÇào insensâlo. Incul-
candGse por sábios. tornaram-se loucos, e mudaram a glória do Deus
incorruptivel em semolhança da imagem de homem corruptivel, bem
como.de aves, quadrúpedes e répteis . Rom. l:21-23.
E nos possivel. em noss6 menle. trênsformar a Deus nalguma coi-
sa que Ele nâ reálidade não é. mesmo que nào nos prostremos diante de
idolus de mâdetÍâ e pedra. Sc nào temos uma compreensào correta de
Seu caráter. estâmos adorando a um fâlso deus! Entendemos que os úl-
limos .aios de misericordiosa luz. a úllima menssSem de miseÍicórdia a
ser transmitida âo mundo constitui uma revelaÇào de Seu csráter de
amor, A menos que saibamos como Deus é realmenle, não seremos ca,
pazes de revelá-Lo ao reslo do mundo! Jesus veio demonslrar ao mundo
comooPâiércreâlidsde.
Um dia lesus e Seus discipulos passaaam perto de um cego (S. Joâo
9:1). e os discipulos perguntaram: Mestre, quem pecou. este ou seus
pâis. para que nâscesse cego?
Suâ perSunta baseava-se no conceito vulSar de Deus e do mal. As
pessoas do tempo de Caisto acreditavam que a doenÇa e a morte eram a
puniÇâo arbil.ária. por paate de Deus, da prálica do mal. quer pelo
próprio soíredor ou por seus pais. Por esse molivo, o sofredoitinhà de
arcâr com o fardo adicional de ser considerado um Srande pecador.
Jesus corrigiu o e.ro deles explicando que a enfermidade e a dor
sâo causâdas por Satanás. Mas uma das astutas cilâdas do diabo con-
srsle em atribuir s oeus ds suss próprtâs.ârâclerÍslicas. e, como re
sullddÍ). milhões de pessoas através dos sêculos culparsm a Deus pelo
sofrimenlo. doenÇa e morte,
S. loâo 3:16 e l7 nos diz que Deus amou ao mundo de tal maneira
que enviou Seu próprio Filho para redimir-nos. Ele enviou o Seu Filho
do mundo. nào para que condenasse o mundo, màs para que o mundo
lossê salvo por Ele. E nisto que .onsiste o evángelhol É nrsto que con-
siste ô redencào!

Ano Bíblico: Gên. 4-7. luvenis: Gên. 3 e 4


-
10
faneiro 3, Sábado Como é Deus?

A Justiça de Deus
"Nõo Íoró justiço o luiz de toda o Terro?"Gên. 18:25, ú.p.

Houvera algumas insurreições populares contra Pilatos, Soverna'


dor da Judêia, e para restabelecer a ordem na proúncia ele permitira
que seus soldados invadissem o Templo e matassem peregrinos galileus
que oferecendo sacrifícios a Deus.

acoqtgçgPgIg
is que isso aconteceu porque etam mais pecadores do Qu0
os demais dentre eram. Eu volo afirmol'
'
mas. se não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis.
lesus não despreza a lustiça de Deus. Com efeito, é algo muito im-
portante reconhecer a justiça e o juizc de Deus, bem como Sua miseri-
córdia. Consideremos o aspecto da iustiça do caráter de Deus.
Sabemos que cheSará o tempo em que a misericórdia deixará dc
pleitear, e será aplicada a justiça. Â Biblia descreve certas ocasiões nt,
passado em que Deus "não poupou" coisa alguma, porque Sua iusticâ
nào podia mais permitir que as condições continuassem como eram.
Uma dessas ocasiões é relatada em Gênesis 18. Abraào, "o amigo dt
Deus". estava debatendo com Ele o destino de Sodoma' Deve ter tidr
profunda comunhâo com um Deus complacente para fazàlo dessa ma
neira.
Ele perguntou: "Destruirás o justo com o ímpio? Se houver, por-
ventura, cinqüentâ justos na cidade, destruirás ainda assim. e não pou-
parás o lugar por amor dos cinqüenta justos que nela se encontram?
Àpelou para a justiça de Deus. acrescentando: "Longe de Ti o fazeres
tal coisá, matares o justo com o impio. ' . ' Não fará iustica o Juiz de to
da a Terra?"
Deus foi paciente com esse homem que procuravâ dizer ao Criador
o que devia ser feito, pois respondeu: "Se Eu achar em Sod<lma cin
qüÀnta justos dentro da cidade, pouparei a cidade toda por amcrr
deles. "
Então Abraão ficou apreensivo. E se não houvesse cinqüentrr
Continuou. portanto. a pleitear por números cada vez mais baixos: rluir
nenta e cinóo, quarenta. trinta. vinte e. finalmente, dez. E o Senhor rr'
plicou: 'Não a destruirei por amor dos dez. ' Conheceis â parle restárl)'
ie do relato. Deus viu que a iniqüidade e a rebeliào não poderiam pirs-
sar de certo ponto. pois Ele ê um Ileus de justica. Não havia nem mes-
mo dez pessoas justas, e Sodoma teve de ser destruida. Mas o pequtlnr'
punhado de lustos foi pouPado.

Ano Bíblico: Gên.8-11. |uvenis: Gên.6 e 7


-
11
laneiro 4. Domingo Como é Deus?

Quando Deu. NÂo Poupou


''Áquele que nõo poupou o Seu próprio Filho, ontes, po. todos nós
O entregou, porventuro nôo nos dorá grociosomenle com Elê lodos os
coisos?" Rom.8:32.

.t_ nào odomâ e G ofr a quando


sua ae oa lnglu cer to pontOutra ocas iào em que nao p0u-
pou encontra-se em R omanos 1 1:21. Pa ulo estava escaevendo aos
de Roma, implorando que mudassem de atitude. Lembrou-lhes
na oli-

que poupou ' â Sua justiÇa é


descrito em II6. Ped. 2:5: ' 'NÀo+o!fl ÂrÀ-0.$,ruíla-aÂliro. rnas preseav0u
a Noé, pregador da justiCa, e mais sete pessoas, quando fez vir o dilúvio
sobre o mundo de impios.'
q

se extremamente paciente, p.ecisou afinal deter a rebelião. Conheceis


os resultados dessa guerrâ no Céu. Os anlos que foram expulsos ainda
estão presentes em nosso mundo hoje em dia.
A tusli!â de Deus parece ser baslanle severa. não é mesmo? Ele
náo po:.pouIagq ciçládÊ-',m: ôÂ(Àô,.t'm nr,ô.1ô ou mesmo um Univcrso
sq!-cuÊÊ_g!.9ÊcÂglt uomo esle mesmo Deus poderia encontrar su[i:
cientê misericórdia para perdoar e um pecador?
Í: Há esperanÇa paaâ cada um de nós porque Deus nào poupou'
mais uma vez. Romanos 8:32 nos diz que Ele náo poupou a Seu próprio
Frlho. antes por todos nós O entregou".
Se esludardes o sacriíicio de Cristo na cruz, descobri.eis que esta
conslilur a maior ocaslào em que Deus náo pouf,ou , Ar é demonstra-
do que Deus s Si mesmo Se deu. Nadâ da idéia de que Deus insistiu que
Seu Filho viesse a este mundo ou de que lesus instou com Seu pai irado
paia que poupasse os seres humanos! Eliminemos tais conceitosl
Em vez disso, .Jodeis ver o Pai e o Filho envolvidos juntos nesse
grande sac.ificio. ,esus foi o maior dom que Deus poderia dâr-nos.
&ugà.s-Li.ul,o+?..leJl.srcori.c.f !!!.q pelg ú,s-,teJ_r'f,lgf".ggn"ff
sg'-rLdJ!.gâ.El-9jslr-ao!I_px4ʧ§E- isu.sL:ls-/
-

Áno Bíblico; Cên. 12-15. Juvenis: Gôn. gl 9rl-12.


-
faneiro 5, Segunda-feira Como é Deus?

A Paciência de Deus
''Contudo Iesus dizio; Poi, perdoo-lhes, porque ncto srrbem o que fu
zem." S. Luc. 23:34.
Certo dia, há alguns séculos, Jesus estava em intima conversacãt
com o Pai. Os anjos observa vam 1 que se passava. A atmosfera estava
repassada de expectativa. Todos perguntavam a si mesmos como o Pla-
no original de Deus se malograra depois da entrada do pecado, e dese
completar o plano.
saiu daque Ia íntima comunhào com
oferecera morrer em lugar do
homem. deu

Vedes aí Deus e |esus juntos, tendo um só propôsito. Estão unÍdos


nesse grandioso plano da redenção. O caráter de Deus ê mais bem re-
velado por fesus e como Ele Se relacionou com os Pecadores quando es-
teve na Terra.
Reiteradas vezes Ele concedeu misericôrdia aos iudeus. Eles ha-
viam rejeitado a Deus em tempos anteriores,. matando os profetas e
apredrejando os que foram enviados para aiudáJos. Finalmente, Deus
enviou §eu Filho lesus em pessoa, como a maior manifestaÇào de Si
mesmo. "Dai-lhes outra opoitunidade!" Que demonstração de Sua glô
ria e misericórdia! ')
Se estivêssemos pregados na cruz' e homens maus estivessem zom- /
;'Trazei as doze legiões de anios para que de-/
bando de nós, diriam-os:
mos uma lição a essas pessoas!" )esus proferiu, porém. as comPassi/" '/
vas palavras: "Pai, perãoalhes, porque não sabem o que fazem
Mesmo após a ôruz, a paciência de Deus nào se esgotou' Depois
que a nação fói releitada, Elé continuou a instar com os indiúduos para
oue
- se arreDendessem.
A glórià do Shekinoh foi retirada do Templo, mas Deus enviou os
ferusalêm, ao lugar em que Jesus emitir.a
discipul-os primeiramente a t'Eis
ár pát"r."ô de condenaçáo, qre a vossa casavos ficará deserta"'
óri""t" todas as viagens missionárias dos apóstolos, o povo iudeu era
----
incluido ano aPós ano.
o Espi
Quando Eôtêuão foi apedrelado por uma turba enfurecida,
rito Sànto desceu sobre ele, levandeo a orar: "Perdoa-lhes' Não os
abandones ainda."
Não permitais que esse relato se aplique apenas às pessoas-que.vi
u"r"* no'i"*po de Cristo. Âplicalo a vossa-vida' a vossa familia'
àqueles po. qüe* tendes oradô. Seu convite de misericórdia e âmor
co;tinuâ,â sei feito neste dia a toda pessoa, a todo coração'
-

Ano Bíblicor Gên. 16-19. ]uvenis: Gên' 11:1-9; 12:1-10'


-
13
faneiro 6, Terça-feira A Parábola da Figueira
Misericôrdia e fustiça para Todos
"Nôo retordo o Senàor o Suo prornesso, corno olguns o juigom de-
morodo; pelo contrório, Eie é longônimo poro convosão, ndo qüerendo
que nenàurn percço, senõo que todos cheguem oo orrependimento. " II
S. Ped. 3:9.
"Então |esus proferiu a seguinte parábola: Certo homem linha
uma figueira plantada na sua viúa e, vindo procurar fruto nela, não
achou.-Pelo que disse ao viticultor: Há três anos venho procurar fruto
nesta figueira, e não acho; pode cortá-la; para que está ela ainda
ocupando inutilmente a terra? Ele, porém, respondeu: Senhor, deixa-a
ainda este ano, atê que eu escave ao redor dela e lhe ponha estrume
[a
adube, segundo diríamos hoje]. Se vier a dar fruto, Éem estál se nãà,
mandarás cortá-Ia." S. Luc. t3:&,0. Deixa-a ainda este ano. Não a cor-
tes ainda.
_ Será q-ue Ele a cortou depoig de mais um ano? eue significam as
palavras: 'Feixa-a ainrt^ oste ^',í"? Elas dão a entender no-terpo p.*
sente que á misericôrdia e a paciência de Deus quase são ilimitaáas.
;Qglp.,.po.que sabemos que virá o tempo em que a misericôrdia dei-
xará cle pleitear e a justiça será posta em execução. Mas fesus, em Sua
vida aqui na Terra, âpresentou consideráveis evidências de que Deus ê
muitissimo compassivo.
A apropriada fusão de misericôrdia e justiça é uma das coisas
com que os cristãos têm lutado por muito tempo. procuramos imaginar
"porquês" e motivos das possíveis diferenças entre o Deús do
19q9s os
Velho Testamento e o Deus do Novo Testamento. Isto às vezes suscita
dúvidas acerca do Velho Testamento e suâ validez. No entanto, há
idênticas evidências de castigo divino no Novo Testamento, A história
de Ananias e Safira é difícil àe ser superada neste sentido. Há certos
pontos que nào podemos compreender plenamente, tanto no Velho co
mo no Novo Testamentos.
,. Ê indubltá.vel que um pai.de amor não permitirá que seu filho pre
ludique sua filha sem fazer algo para detêlo. Ele nãoama a sua filha
ou a seu filho se não efetuar alguma coisa numa situaçâo dessa nature-
za. Temos ouvido muitas coisâs a respeito da lustiça e do castigo da
parte de Deus, mas existe uma grandioia e bela'verdade que temáura_
do atê o momento presente. A paciência de Deus continuà. ,,poupa-os
ainda esle ano. Nào os cortàs ainda. Dá-lhes um pouco mais de
tempo." De algum modo, a misericórdia e a paciência àe Deus se fun-
dem com Sua justiça e punição, e temos a rôdenção.

Ano Biblico: Gàn.20-22. fuvenis: Gên. 13


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74
Janeiro 7, Quarta-Feira À Parábola da [i8uei.â
Duae Eapécies de Árvorer
"Eie ê como ôrvore p)ontodo iunto o cor.enle de óguos que no de_
vido tedpo, dó o seu Ínrio, e cujo folhogem nõo murcho; e tudo quonto
de loz seró bem sucedtdo." Sal. 1:3.
Nâ Bíblia, IsaBêl e o povo de Deus muitas vezes são comparâdos a
árvoaes. lsaias61:3: A fim de que se chamem árvores de iustica plan'
tsÇão do Senho., para que Ele seia glorificado. Versào de Almeida.
ânti8o. Belas áavores. para produzia fruto e folhagem. abriSo e espe
ranÇal
'O
Dovo do temDo de Crislo fazia Brande oslenlacào de piedade'
Eles tinham muitas iolhas, muila Íolhsgem. Eslsis lembrâdos da hislô
ria dâ fiSueira que foi amâldiçoadâ porque tinha tanta íolhaBem. mas
nenhumJruto? Nos dias de Jesus, os judeus [aziam 816nde ostentaÇào
de piedade mais do que os que viveram em épocas anleriores: pirém
er;m "mais-destituídoidas suaves 8raças do Espírito de Deus íPoró-
bolos de lesus, pá8. 215).
Às vôzes cónf-undimos aquilo em que consiste o fruto nessas árvc
.es. Os estatísticos dizem que o fruto é o número de almas salvas..que o
frulo do cristào é quantas pessoas de sua listâ se converte.am pelo seu
esforÇ0, ou quantas estrolãs terá em sua coroa. Isso nõo ê o lrulo O
fruto de que_Jesus realmente e3tá Ialando âi é o fauto do Espirito'
nos é declârâ-
Às súavós graças do Espi.ito
- quais são elas? Isto
do em Cálatas 5:22 e 23. Amcr. alesria Quando vemos uma pessoa
com asoeclo melsncólico, isto slgniÍica que ela provavelmenle não pos_
sui um àos frutos do Espirilo Um deles eslá faltando. Paz longanimi''
dade, benignidade. bondade. fidelidade, mansidào, dominicpróprio
O povo do"tempo de Caisto tinha muitas folhas. mas bem poucas dos
suaves graÇas do Espirito.
Ao"nos aproximàrmos do prôprio fim do tempo descobrimos que-â
Dâciência de Deus prossegue e conlinua prossegulndo alé a ocasláo
descrits em Apocalipse I l:18. Enconlramos âi oque finalmcnte acs ba_
rá com as coiôas deite mundo e que rêsultará na derrubada das árvrr
rãs infrutiferas. Evidentemente, a paciência de Deüs continüará atê
oue o homem chegue ao ponlo de destruir'se o sl mesmo' Se vossos
;lhos eslào aberto;, sabeii qr-re quase cheSâmos d lal ponlo' Porlanlo'
a Dsrte reslantê do versiculo deve cumprir'se muilo em hreve'
' Entícmentes. lesus 'nào veio Dara deslruir as almss dos homens"
lS. Luc. 9:56. Almeido. anlifal E quando os drs'ipulos per8untaram:
i o,reres oue mandemos descer Íogo do cêu para os consumir? . Jesus
reiponderi, Vós nào sabeis de que espirilo sois. Porque o Fllho do hD"
máár nào ueio para deslrurr as almas dos homens. mas para salváJas

Ano Bíblico: Cên. 23-25. ,uvenis: GêD' 14


-
t5
]aneiro 8, Quinta-feira A parábola da Figueira
Mais Tempo Ainda
"Porque eu estou bem certo de que nem morte, nem yido, nem
on-
ios, nem princ.ipodos, nem coisos dopresente, nem doporvir, nem pode-
res, nem o.lturo, nem pro/undidode, nem quolquer outro crioturo pode-
ró seporor-nos do omor de Deus, que eJtá em Cristo /esus nosjo Se
nàor." Rom. 8:38 e 39.
"Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha e, vindo
procurar fruto nela, não achou. Pelo que disse ao viticultor: Há três
anos venho procurar fruto nesla figueirã, e não acho; pode cortá-la; pa_
ra que está ela ainda ocupando inutilmente a terra?'.- S. Luc. 13:ô e 7.
O proprietário da vinha declara: "Esta árvore está ocupando o lu_
8âr que pode.ria ser ocupado por uma árvore produtiva. euando uma
árvore tem abundante folhagem, mas nâo dá fiuto, a priméira tendên-
cia talvez seja a seguinte: "Deixa-a
- ela ela
gum." Mas, de acordo com essa parábola,
não está cáusando dano al-
está causando dano, por
estar privando o mundo da bênção de outra árvore que poderia prúu-
zir fruto. Representa mal a Deus no mundo e não somenie é inútil, mas
constitui um estorvo.
No ponto culminante desse relato, quando a situação parece estar
muito tensa e desejamos saber se a árvôre será cortada,'ou nâo, há o
argumento apresentado pelo viticultor. Ele nào afirma que a declara_
çào de seu senhor não é correta. Ela é correta, e ele o aámite, .". .ã_
plica: "Deixa-a ainda este ano. Concede-lhe um pouco mais áe tempo
até que eu escave ao redor dela e lhe ponha adubo.',
Deus e lesus, o Pai e o_Filho, estàoJuntos aí, em unidade de propô
sito, e isso constitui um diálogo entre eies. .,Cortoremos a árvoie?.i E
Eles dizem: "Nào; não a cortemos. DeixáJa-emos este âno. procurare-
mos fazer outra coisa. Dar-lhe.emos mais vantapens..,
Ouça., amigo: Você acha que está passado o iimite e que só merece
ser cortado? Fis aqui a evidência da oplnião de Deus a seu respeito nes_
le tempo de misericórdia e graÇa: ,,Deixa-o. Concede a esse jóvem _ e
àquela pp.ss6s mais idosa que dissipou a graÇa de Dàus por muitos anos
concedelhe maisum ano. E mais umãepois disso, e então mais um
-ainda."
O homem corta mais depressa do que Deus. euão admirável ê o
Deus a quem servimos! Ele nào nos trata como os Àeres humanos tra_
tam uns aos outros, mas continua oferecendo Sua misericórdia e Seu
amor.

Ano Bíblico: Gên. 26 e 27. Juvenis: Gên. 15


-
16
faneiro 9, Sexta-feira A Parábola da Figueira
A Misericôrdia Ainda Pleiteia
"E)e, porêm, respondeu; Senhor. deixo-o oindo este ono, oté que eu
escove oo redor delo e lhe ponÀo estrume. Se vier o dor fruto. bem es-
tá; se nõo, mondorás cortá-Io." S. Luc. 13:8 e 9.
"És tu, ô coração indiferente, uma árvore infrutífera na vinha do
Senhor? Será esta sentenÇa endereçada em breve a ti? Quanto tentpo
recebeste Suas dádivas?... Com quanta freqüência a terna mensagem
do evangelho te comoveu o coração! Tomaste o nome de Cristo, exte-
riormente ês membro fls igreia que ê Seu corpo; contudo estás cons-
ciente de nenhuma ligação viva com o grande coração de amor." Po'
-
róbolos de /esus, pág.216. A questão não ê quanta folhagem, e, sim. se
estamos conscientes de vina ligaçãc, de pessoal, vibrante e viva comu-
nhâo com ]esus.
Não gostarieis de fazer parte do grupo que dá fruto e nunca ê cor-
tado? Isto é possível. Podemos mosttat-nos sensiveis à misericÓrdia de
Deus aceitando e recebendo cada dia Seu dom, que ê Cristo' Não há ou-
tro meio, porque a fim de compreender a bondade e a misericôrdia de
nosso paciente Deus de justiça, precisamos estudá-Lo e conlemplá-Lo
continuamente. Podemos ouvir falar de Seu amor do púlpito, mas isto
só ocorre uma vez por semana ou talvez com menos freqüência ainda.
Para arrepender-nos diariamente, precisamos meditar cada dia sobre
a bondade de Deus para com a nossa vida, e compreendàla.
Escuta, amigo: Mesmo que fugiste de Deus porque interpretaste
mal o Seu caráter, se agora estás cansado de correr, mas com receio
de que Ele não te aceitará de volta, ouve Seu afável convite: "Vinde a
Mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos alivia-
rei." S. Mat. 11:28. Descobre o que significa prostrar-se diante da cruz
e comungar com o teu Salvador, Senhor e Amigo. "Deus em Sua Srande
misericóidia não te cortou. Nâo te contempla friamente. Não Se volta
com indiferença, nem te abandona à destruição. Olhando a ti, clama.
como clamou há tantos séculos, referindo-Se a Israel: 'Como te deixa-
ria. ó Efraim? como te entregariâ, ó Israel?"' Idem, págs.2l7 e 218
-
Ao reconhecermos que Ele nos aceita assim como estamos e ál(i
contemplarmos diariamente Seu amor e misericôrdia, o fruto surge es'
pontaneamente. O segredo está na viva ligação com o grande coracàr'
de amor.

Áno Bíblico: Gên. 28-30. Juvenis: Gên. 17:1-51 18


-
17
Janeiro 10, Sábado Perfis Biblicos
O AmiSo de Deus
"Pelo lê Abroõo. quondo chomodo, obedeceu, o ,im de ir poro um
lugor que devio receber por heronçoi e porfiu sem sober oonde io."
Heb. l1:8.
Muitos eslabêlecem um contrasle entre o Deus do Velho Tests-
mento e o Deus do Novo Testam€nto. Disse alguémr "O Deu6 do Velho
TestameÍIto era um Deus punitivo, um Deus que matava homens, mu-
Iheres e crianÇas. lsto é o que o homem efetuou para Deus Do Velho
Teslamento. Consideremos novamente um exemplo do Velho Testa-
mento para ver como é Deus.
Vedes um homem que deixou seu pais, sua parentelo e â casa de
seu pâi. Partiu sem saber aond_e ia, crendo na promessâ de que Deus
[6riâ de]e uma Srande nâÇào. E chamado "o amigo de Deus .
Me6mo depois que ele chegou à Teraa Promelida. â história âpÊ
nas comeÇou. Houve um periodo de fome, e Abraão teve de reíugiar-se
tempora.iamente na teÍra do Egito. AIi sua Ié fâlhou. Ele ficou com me-
do de que Deus não fosse suficientemente g.ande paÍs proteger a Sara,
sua esposa, que e.a muito Iormosa. Resolveu. poatânto. âiudar â Deus.
Proferiu uma meia-verdade, que nâ .ealidade constituia uma falsida-
de. dize[do que Sara e.â s,]a irmã. Quando o rei do Egito ouviu Iâlar de
suâ Saande beleza, ele mandou que a tro,.rxessem ao seu palácio, ten-
cionândo tomá-la para ser suâ mulher.
Como Deus lidou com esse caso? Fez chover logo do céu para des-
tauir â Á.braão? Retirou Su6 proteÇão desse casal? Disse para Abraào:
"Você erâ Meu amigo, mas a8or6 não é mais"?
''O Seúor puoiu Faraó e a sua casâ com gaandes pragas. por cau-
sa de S6rai, mulher de Àbrâo. Cêtr. 1217. "Faraô viu neste estran-
Seiro um homem a quem o Deus do Céu honrava. e aeceou ter em seu
reino alSuém que de msneira lâo evidente se âchava sob o favor
divino." Potriorcos e Proletos. pág. 125.
-
Um homern oue mentiu se acha sob o favor divino? Como pode ser
isso? Âbraão peÍjara, ele falhara, mas ainda era filho de Deus. ainda
er6 Seu ami8o. Isto não significa que Deus aprovou o engalro praticado
por Abrsão. Devo siSnificar, porém. que Deus aprovou a Àbraâo. Este
homem teve de deixar a terra do ESito porque o rei ficou com receio dos
câstiSos futuros que poderiam sobrcvir ao país se Ab.aào fosse maltra-
tâdo poa alguma pessoa daquele reino.
EvidenteÍnente, â smizade de Âbrâão com Deus se baseava em ou-
tra coisa msis elevads do quo boas ações ou delitos ocasionais. Que be-
lo quadro do f,eus do Velho Teslamento e de Sua misericórdiâ. justiça e

Ano Bíblico; Gên. 31-33. Juvenis: Gên. 19:1-28


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18
)aneiro 11, Domingo Perfis Bíblicos
Não Podemos Fugir do Âmor de Deus
"Como um poi se compodece de seus filhos. ossim o Senàor Se com'
podece dos que O temem." Sal. 103:13.
Vedes um dia uma grande multidão reunida no alto de uma monta-
nha. Eles estão ali desde as primeiras horas da manhã, e foram convG
cados por um homem a quem o rei perseguiu inutilnrente por mais de
três anos. Corre o boato de que ele ê o responsável pela longa estiagem
que assola o país, e o povo espera, sussutra e permanece em expectati-
va perto dos dois altares erigidos por ordem de Elias.
Com uma labareda do céu. são consumidos o sacriflcio de Elias, a
água e atê mesmo o altar. e todos os presentes são levados a reconhe-
cer o Deus do Céu.
Na noite desse mesmo dia, despertado do sono por um mensageiro
do palácio, Elias foge para salvar a vida, altte as ameaÇas de uma mu-
lhei irada. Ele receia que atê mesmo o Deus que rêsponde com fogo
não é suficientemente grande para livrá-lo da perversa Jezabel,
Espavorido, ele foge em meio às trevas da noite, acompanhado da
densa óscuridão de seus próprios temores e desalentos. Chegando ao
fim de seus próprios recursos, assenta-se debaixo de um zimbro e ora
pedindo a morte.
"Abandonou Deus a Elias em sua hora de provas? Oh' não! Ele não
amava menos Seu servo quando este sentiu-se abandonado de Deus e
dos homens. do que quando, em respostâ a sua oração, flameiou fogo
do céu e iluminou o topo do monte." Profetos e Reis, pág. 166.
-
Em vez de atender à oração de Elias, tirando-lhe a vida, o Deus de
infinito amor e compaixão, que conhecia a suâ estrutura e Se compade
cia de sua humanidade, enviou um mensageiro celestial com alimento e
água para preservarJhe a vida. O anio veio pela seSundâ vez' dizendo:
"Levânta-tà. e come, porque o caminho te será sobremodo longo."
Quando nossa fê Àe enfraquece, quando o desalento se apodera de
nossa vida, fugimos cheios de terror, esperando que um Deus irado nos
consuma por causa de nossa falta de confiança? Somos tão propensos
a duvidar de Seu amor e compaixão? Esperamos constantemente que
um Deus de fogo e relâmpaSos execute o juizo, e deixamos de reconha'
cer o toque ameno e a voz suave de nosso melhor Amigo, o qual decla-
ra: "Quándo a lornada se torna demasiado penosa para ti. continuo a
amâr-te do mesmo modo que antes"?
É Deus qrrern fala assim. O Deus do Velho Testamento e o Deus do
Novo Testam-entol O Deus de hoie, o qual ainda Se compadece de Seus
filhos terrestres!

Ano Bíblico: Gên. 34-36. Juvenis: Gên. 21:1-21; 22:l'19.


-
19
laneiro 12, Segunda-feira PerfisBiblicos
"Pois Me Convêm Ficar Hoie em tua Casa"
"Porque o Filho do homem veio buscor e solvor o perdr'do. " S. Luc.
9:10.
a 1

"Entrando em Jericô, atravessava Jesus a cidade. Eis que um ho


,$ mem. chamado Zaqueu, maioral dos publicanos, e rico, procurava ver
l, quem era lesus." S. Luc. 19:i-3.
fericô era conhecida por seus publicanos e cobradores de impos-
a tos. Era o lugar em que um judeu podia tornar-se traidor de seu prôprio
povo, entregar-se aos romanos e levar assim uma vida regalada. Era
um lugar em que um homem podia ficar rico, pois lhe davam uma parte
das quantias que arrecadava. E se estas eram maiores, aumentava
k tambêm a seu quinhão. Se ele era fraudulento na maneira de determi-
) nar a parte que lhe correspondia, suas riquezas aumentavam injusta-
's mente. Tal era a condição de Za e
mas o maioral dos publica nos
Zaqueu ouvira dizer que )es
o coração de sido to
cado. estava muitc entusiasmado com a de ficar co
nhecendo esse e a Bíblia diz que procurava ver
Zaqueu ti-
ao go da questão.

'Procurava ver quem era Jesus, mas não por causa da mul-
tidào, por ser ele de pequena estaturâ." Verso 3.

ver si mesmo
ESUS àquele lugar, cima, diss+lhe:
Zaqueu, desce depressa, pois me convém ficar hoi e em tua casa. Ele
desceuatodaapressa O recebeu com alegria." 5e6.
Manifestando Sua intenÇão de ir à casa de

indo ao seu encontro onde ele se va; procurava


cilitar sua descida da árvore, tanto no sentido físico como espiritual,

r '/.ç
.:;;;ü'g',ff?0"'";yur"&i,üy;qopÊ;*''.ioooê
--'*;à-'o u btz tA (sr t@o) , É, u t/4 ltl'orc
/ /r) cs 'fr I "^* t't'A ca'v'vf )
,

2 -e gguccev') e à€ ç

p^r §2tc5 »QL


Fot 0€ €ru@trc 40'
3 -S.s,lç
Áno Bíblico: Gên. 37-39. fuvenis: Gên. 23.
-
20
]aneiro 13, Terça-feira Perfis Bítrlir:os
FééIgualaConfiança
"É necessório que crquele que se oproximo rie Deus creirr que Ele
ex.iste e que Se torno go.lordoodor dos que O buscom." Heb. tt:6.
"Partindo Jesus dali, retirou-Se para os lados de Tiro e Sidom. E
eis que uma mulher cananéia, que viera daquelas regiôes, clamava: Se-
nhor, Filho de Davi, tem compaixào de mim! Minha filha está horrivel-
mente endemoninhada. EIe, porêm, nâo lhe respondeu palavra." S.
Mat. 15:21-23.
Já fostes desprezados? Isto vos agradou? É surpreendente que
aquela mulher permanecesse ali por perto. "E os Seus discípulos,
aproximandose, rogaram-Lhe: Despede-a, pois vem clamando atrás de
nós." Ela nos está incomodando. Por que não Te livras tlela? As primei-
ras palavras de )esus, coadunandose aparentemente com a opinião
dos discipulos, foram as seguintes: "Não fui enviado senào às ovelhas
perdidas da casa de Israel." "Ela, porên, veio e O adorou." Adororr-
O? Adorais as pessoas que vos desprezam e dizem que nào vieram aju-
dar-vos? Ela disse: "Senhor, socorre-me!" "Então, Ele, respondendo,
disse: Não ê bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos."
Esta era a oportunidade que ela estava espetando. Replicou portanto:
"Sim, Senhor, porém os cachorrinhos comem das migalhas que caem
da mesa dos seus donos." Se sou um cachorrinho, tenho direito ao ali-
mento que lhes é dado.
fesus deve ter piscado o olho durante essa conversaÇão. e a mu-
lher notou isso. "Entâo lhe disse Jesus: Ó mulher, grande é a tua fé!
Faça-se contigo como queres. E desde aquele momento sua filha ficou
sâ." Versos 23-28.
Como definis a palavra "fê" neste relato? Aceitar o que Deus alir-
ma? Se ela tivesse feito isso, teria ido embora muito antes de Jesus
referir-Se aos "cachorrinhos". Definis a fê como sendo 'o ato de
crer"? Crer no que )esus disse? Não seria possível nem apropriadr-r
nesse caso. A fê, no caso Cessa mulher, consistiu em nôo acreditar no
que fesus disse. Foi nõo fozêr coso de Suas palavras.
Chegamos, portanto, à definiçào de fé segundo o sentido que lhe
deu Jesus. E a definição real desse termo. Numa palavra: confiançal
Lemos no livro Educoçôo, página 253: "A fê ê a confiança em Deus."
A premissa ê que Jesus é completamente digno de confiança. Se
não credes nisto, ainda não O conheceis. A pessoa que não tem absolu-
ta certeza de que pode confiar em |esus, não O conhece. A fé ê encon-
trada, não pelos que a buscam, mas pelos que procuram unicamente
conhecer a Iesus.

Ano Bíbl.ico: Gén. 4G42. fuvenis: Gàn. 24


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27
faneiro 14, Quarta-feira Perfis Bíblicos
Mas, Senhor, Sou um Bom Homem!
"E e.is que ulguêm. uproximondose, Lheperguntou: Mestre, quefo-
rei eu de bom, poro olconçor o vido eterno?" S. Mat. 19:16.
Temos aí um indivíduo baseado na conduta. E ele tinha uma por-
cào de partidários. Em S. Joào 6, é mencionado como um grupo todo foi
tÉ)r coÍn Jesus perguntando: "Que faremos para realizar as obras de
Deus?" O Mestre respondeu: "A obra de Deus ô esta, que creiais nA-
quelc que por Ele foi enviado" transferindo-os imediatamente da
oonduta para a comunhão. -
Esse homem perguntou: "Que farei eu de bom?" "Respondeu-lhe
lesus: Por que Me perguntas acerca do que é bom? Bom, sô existe um.
Se queres, porém. enlrar na vida, guarda os mandamentos." Oh! Ago
râ Í]slilm()s em dificuldade. Parece que o prôprio )esus está passando
para um plano baseado na conduta!
fesus sabia que ninguém pode guardar os mandamentos por sua
própria força. Sabia tambêm que não alcançaremos o Cêu por obser-
vir os mandamentos. Disse, porém: "Se queres entrar na vida, guarda
os mandamentos." O jovem príncipe perguntou: "Quais?" "Respondeu
Jesus: Não matarás, nâo adulterarás, não furtarás", e assim por dian-
te. E o jovem replicou: "Tudo isso tenho observado; que me falta
ainda?" 'l'emos ai um homem forte, baseado na conduta. Ele é uma boa
pt.'ssoa. Não pensaria em fazer alguma coisa errada. E então o Salva-
dor revela o que realmente queria com esse homem. "Disse-lhe fesus:
Se queres ser perfeito, vai, vende os teus bens, dá aos pobres...; depois
vem, e segue-Me."
Jesus nem sempre chegava diretamente ao ponto ao lidar com pes-
soas que buscavam a verdade. Com efeito, era muito hábil em Seu tra-
to com os t-rutros, não por amor à habilidade, mas porque possuía sabe-
d«-rria proveniente de Sua ligaçào com o Pai.
Que farei para entrar na vida? Guardar os mandamentos. Tenho
/eito isso. Oh, sim? Dar-lhe-ei mais um. Ele deu-lhe mais urn. e o homem
baixou a cabeça e comeÇou a enfiar a ponta do pê na terra solta. lesus
procurou demonstrar para esse homem que ele era um vigoroso e bem
sucedido moralista no âmbito exterior. mas nào tinha nada em seu inti-
mo. Era incompetente neste senlido.
Pois bem, este ê o ponto a que cada um de nós precisa chegar ao
nos aproximarmos genuinamente de Cristo. Temos de admitir que não
podemos fazer coisa alguma em nossa própria força, exceto desistir de
procurar realizar algo separado de Cristo e ir ter com Ele assim como
estamos.

Ano Bíbliat: Gên. 43-45. fuvenis: Gên.27


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22
Janei.o 15, Quintâ-teira Perfis Píblicos
Tristera Pelo Coreçào Pa ido
''Ou desprezos o riquezo do Suo bondo.Je, e tolerôncio, e lonSoni
midode, ignorondo que o bondode de Deus é que te conduz oo oÍrepen'
dimenlo?" Rom. 2:4.
Jesus veio demonstrar a Seus discípulos e a todos nós o amor e o
perdão de nosso Pai celestial. Desejâva moslrar_nos que Deus não nos
é obra do inimiSo. Queria revelar que Deus está cons-
condena
- isso
tantemente trabalhando pars levar o maior número de pessoas possi-
vel a aceitârem Seu amoa. Sua bondade nos conduz ao arrependimen-
to. como sucedeu na experiência de Pedro.
Pedro estava em pé iunto ao Ío8o, e apontaram o dedo paro ele
Disse este discipulo: Oh, nãol Nâo soü. Não sou mesmo! Ê eles decla_
raram: Srm. você ê Frnalmenle, Pedro começou a praSueja. e a iu_
rar, neSando que conhecia a Jesus,
No meio de suas imprecaÇôes e iurss, ele olhou para o outro lado e
viu lesus olhando psra ele. Nesse olhar não havia ira ou ressentirnenlo.
nem suscetibilidades leridas. Era um olhar de compaixão e lrisleza.
Quando Pedro olhou para o.osto de Jesus, âdveiclhe uma inlinidsde
de recoÍdâÇões. Viu a si mesmo iunto so ma. quândo Jesus o chamou
para que O seguisse. Tornou â ver s parte que desempenhatâ na alter_
àaÇào com âs auioridades do Templo, acerca das moedâs do lribulo. e
como Jesus o a)udarâ â saÍar-se dessâ entascada- Virr_se mais uma vez
no meio do mar. lesus estende-lhe a mào e puxa_o pâra fora das á8uas
enfurecidas. E também, poucas horas anles - ainda podia vêlo - es-
tivera andando no ]ardim com Jesus. e Ele disserar "Ped.o. Salanás de_
cidiu apode.âr-se de você. mas Eu tenho orado em seu lavor. Ienho
orado por você. '
Todas essas recordaÇões efluíram-lhe à mente. Pedro ficou eslu_
pefato. Repentinamente. enquanto se achava âli. vfu outrâ mâo ergui-
àa oara esbofetear a lesus. e compreendeu que aquels már) era trurrl â
suá e oue ele inÍligira o mdrs acerbo Solpe aU coracáo de lcsus a'lrrclr
noitc. Retirou-se ai cegas de perlo do [oSo transpôs impelu"\,rmerll,r 'r
portào do pátio, saiu da cidade, âtravessou o riacho e dirirru_se p ra í)
Jardim.
Andou ali às apalpadolas, em meio às t.evas aló en(r{,nlrâr l, lü
8ar onde Jesus havia gxado. PÍostrou-se com o roslo Íjm tcÍril (! {líx{i
iou morrer. Ele realmente se achava arrependido. Quebrarfl ocorâÇão
de seu melhor Âmigo, e seu arrependimenlo êra sincero.

Áno Bíblico: Gên- 46 e 47. Juvenis: Gên. 28


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23
faneiro 16, Sexta-feira Esperança Para os Pecadores
Esperança Para o Pecador Deaesperado
"Senhor, se quiseres, podes purificor-me." S. Mat. 8:2.

Havia um homem que era um personagem solitário na terra da Pa-


lestina, nos dias de Cristo. Fora expulso da cidade, do lar. do conúvio
dos amigos e de todos os entes queridos. Não tinha mais amigos; era
um destroço da humanidade, sujo e desgrenhado. Sua roupa era esfar-
rapada, sua pele estava corroida e algumas partes de seu corpo não
existiam mais. Era vitima de uma das doenças mais repugnantes de te
do o Oriente. Sofria de lepra! Sentava-se à beira da estrada, e anun-
ciava sua deplorável condição, clamando: "Imundo! Imundo!" Mas ou-
vira falar de fesus e de conro Ele ressuscitava os mortos, abria os olhos
dos cegos e perdoava os pecados das pessoas. Ah! o pecado era o que
lhe afligia o coração. Será que fesus poderia fazer alguma coisa por
ele?
Esse homem pensou, e refletiu, e planejou e esperou, atê começar
um dia a arrastar-se pela estrada, em direçâo à praia de um lago. Esta-
va à procura daquela grande multidão que acompânhava a Jesus. Ao
aproximar-se do povo, foi visto por alguns que se achavam na orla ex-
terna. Eles recuaram horrorizados e comeÇârâm a censuráJo, para
que fosse embora. Isto acontece muitas vezes entre os seres humanos
hoje em dia. Lembrai-vos de que quando uma pessoa necessita deses-
peradamente de atenção, e a procurâ, ela repele a outras pessoas.
Mas nunca repele a Jesus Cristo
- nunca!
Ao acercar-se da multidão, esse homem foi censurado, mas não
podia ser detido. O povo recuou assustado, mas deste modo abriu-se
um caminho para ele chegar atê onde estava Jesus. Quando esse pobre
homem chegou à presença do Salvador, prostrou-se diante dEle, ali no
châo. e disse: "Senhor, se quiseres, podes purificar-me."
Ele experimentara tudo: médicos, a força de vontade, o esforçc
pessoal. Recorrera a amigos, mas estes o abandonaram. Experimenta-
ra tudo que era possível, até que só lhe restou uma opção. "Senhor, se
quiseres, podes purificar-me." Imediatamente estas palavras sairam
dos lábios de )esus: "Quero, fica limpo!" E ele foi curado naquele mes-
mo inslante!
O ct-rração que ainda ê incapaz de praticar qualquer ato de bonda-
tle, mas que pode amar. ê aceito. Deus aceita a pessoa, não em virtude
<lo rluc ela é. e, sim, por câusa do que Ele vê que ela poderá tornor-se
pel;r habitaqào de Cristo em seu Íntimo.

Árrrr llíbJico: Gên.48-50. fuvenis: Gên. 29:1-28; 31:2,3. 77 e tB


-
24
faneiro 17, Sábado Esperança Para os Pecadores
Esperança Para o Pecador Desanparado
"Noo hó quem busque o Deus." Rom. 3:11.
"Aproximavam-se de Jesus tódos os publicanos e pecadores para
O ouvir.
E murmuravam os fariseus e os escribas, dizendo: Este recebe
pecadores e come com eles." Ora, isso era uma grande verdade. Este
homem, Jesus, recebe pecadores! Eles nào sabiam o que estavam di-
zendo, mas enunciaram algo de Srande valor.
"Então ihes propôs Jesus esta parábola: Qual, dentre vós, é o ho
mem que, possuindo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa no
deserto as noventa e nove e vai em busca da que se perdeu, até
encontrá-la? Achandoa, põ+na sobre os ombros, cheio de iúbilo. E, in-
do para casa, reúne os amiSos e vizinhos. dizendolhes: Alegrai-vos co
migo. porque iá achei a minha ovelha perdida. Digovos que assim ha-
verá maior iúbilo no Céu por um pecador que se arrepende, do que por
noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento." S. Luc.
75:7-7.
Ovelhas! A ovelha sabe quando está perdida, mas nào sabe o ca-
minho de volta. Uma ovelha ê o menor número de ovelhas que pode
perder-se, e ela vagueará inutilmente, e perecerá, a menos que seia
trazida de volta. Na histôria da ovelha perdida, Jesus torna claro que a
salvaçào nào provém de buscarmos a Deus, e, sim, de sermos buscados
por Deus. Nem sempre sabemos qual é o caminho de volta. Talvez nem
sequer saibamos que estamos perdidos. Mas Deus sai à nossa procura.
Não andamos em busca de um Deus evasivo. Não procuramos en-
contrar. algures, um Deus que busca esquivar-Se de nós. Não servimos
a um Deus dessa natureza. Servimos a urn Deus e cremos em Alguém
que seguiu a Adào quando ele estava fugindo. A um Deus que seguiu a
facô quando ele tambêm estava fugindo. A um Deus que seguiu a )onas
quando este homem fugia deliberadamente. A um Deus que seguiu a
Saulo de Tarso quando ele procurou evadir-se das cenas em |erusalêm
que quase lhe partiram o coracào. Em vez de buscar ou plocurar en-
contrar a Deus e a Cristo, via de regra estamos fugindo dEles. As'"e-
zes, mesmo depois que já O aceitamos. ainda continuamos fugindo dE-
le. E EIe continua indo ao nosso encalço. Deus ê sempre Aquele que to
ma a iniciativa. E está buscando a cada um de nós neste dia.

{no Bíblico: Êro. 1-4. - Juvenis: Gên, 32

2i
laneiro 18, Domingo Esperança Para os Pecadores
Esperança Para o Pecador lgnorante
''Buscor-Me-eis. e Me ochoreis. quondo Me buscordes de todo o
vosso crrrrrçdo." fer. 29:13.

Em Romanos 3. Paulo declara havcr pessoas que se acham iniludi-


vclmcnte perdidas em sua incapacidatle para buscar a Deus. Com efei-
to. disse ele: "Nào há quem busque a Deus." Verso 11. Se quisermos
busr:Ír-I,o. nós O acharemos se O buscarmos de todo o nosso coraçào.
mas nào há quem busque a Deus. Onde comeca. entào, a procura? De-
venios buscar. mas ninguém busca.
"Se uma mulher que tem dez moedas de prata perder uma. vai
pro«:urá-la. nào é? Para encontrar a moeda perdida, acende a lâmpa-
da. v:rrte il (:asa e procura com muito cuidado até achá-la. E quando a
cnconlra. r:onvida as amigas e vizinhas. e diz: 'Alegrem-se comigo. por-
rlue ar:hei a minha moeda perdida.' Pois digo que assim também os an-
los rie Deus se alegranào por câusa de uma pessoa de má fama que se
alrepentie." S. [,uc. l5:8-10, A Bíblio no Linguogem de Hoje.
Nesta história. sob o símbolo da moeda, fesus nos está dizendo que
ó possirel estar perdido sem ler conhecimento disso. e sem saber o ca-
minlro tlc volta. E o Senhor vai em busca dessa moeda perdicla. Na figu.
rir cmpregad;r. ela perdeu-se dentro de casa, e não lá fora nas monta-
nhas. o lalvez âté possamos dizer que ela se perdeu dentro da igreja ou
na familia. E ar;ha-se perdida entre o lixo e o pô de uma antiga residên-
t:ia rlr Orienle Médio, mas a procura continua. pois a moedÍr ainda é
unla pe(:a de prata. Ainda tem vâlor, e o valor de uma alma iamais po
tilr srlr superestimado à vista do Cêu.
''Buscar-Me-eis. e Me achareis. quando Me busr:ardes..." Como?
''l)e lodo o vosso coracào." "De todo o vosso coraÇào"!
Él o senso de necessidade que estabelece a diferença. Este é o
,;ranrle ponto de encontro. E o ponto em que encontramos a Cristo. e
llle ir nós.
''O Senhor nada potle fazer para a restauraÇào do homem enquan-
lo elt:. t:onvir:to de sua prôpria fraqueza e despido de toda presuncâo.
nào se entrega i\ guia divina. Pode então receber o dom que Deus está à
,rspt:ra rle conceder. popular.
1rrie.283.
- O Deseiodo de Todos os Noções. ed.

'\rro lJíhjir;o: Êro. 3-8. uvenis: Gên. 33.


- f

26
faneiro 19, Segunda-feira Esperança Para os Pecadores
Esperança Para o Pecador Intencional
''Levontor-me-ei e irei ter com meu poi." S. Luc. 15:18.

Na parábola do filho perdido temos o relato de alguêm que estâva


no redil, mas decidiu plonejou - sair e perder-se, partindo para
uma terra distante por- suâ própria escolha. Reconheceu então que se
achava perdido, mas conhecia o caminho de volta. E durante todo o
tempo o pai acompanhou-o, por assim dizer, com os seus binóculos, es-
tando à sua espera no dia do regresso.
Assim, por meio dessa parábola. )esus está demonstrando a bon-
dade e ternura do Pai. dizendo: "Estamos à procura de qualquer tipo
de pessoa. Estâmos à procura de você!" Na realidade, essa é a ocupa-
Ção de Deus e o objetivo do grande plano da salvação. O Deus que per-
mitiu que nascêssemos, sem que tivéssemos qualquer opção neste sen-
tido, nào ê um Deus que nos deixará vaguear a esmo e ficar perdidos,
quer saibamos ou nào que estamos perdidos, quer conheçamos ou não
o caminho de volta. Ele permanecerá conosco até aquele momento de
realidade em nossa vida. quando, por nossa própria inteligência cons-
ciente e nosso raciocínio, pudermos aceitá-Lo ou reieitá-Lo.
Como o filho pródigo. estamos fugindo da entrega pessoal. Estamos
fugindo do momento da realidade em que enfrentamos a nós mesmos
com a percepÇào de que somos incapazes para a vida e para lidar com
as coisas da eternidade.
Uma das maneiras de fugirmos é por meio de simples azáfama.
Achamos que temos de manter-nos ocupados, quer com livros ou estu-
dos, quer com trabalhos ou prazeres. E possível que isto se torne um
cômodo meio de fuga. E durante todo esse tempo Deus nos está seguin-
rlo bem de perto. ajudando-nos sem que o saibamos e guiando-nos sem
que o percebamos.
Entào há os pseudoreligionistas que deseiam olvidar a Deus, mas
não querem dar essa impressào, e passam portanto muito tempo deba-
tendo. dissecando e analisando a Deus. a Cristo e à religiào. Provavel-
mente. há tantos meios para fugir de Deus como pessoas que estào fu-
gindo.
Quando. porêm. compreendemos que Ele está à nossa espera. pG
demos levantar-nos e ir ter com o nosso Pai. EIe virá ao nosso encontrú.
"Se te aproximares um passo que seia, em arrependimento, Ele Se
apressará para cingir-te com os braÇos de infinito dmot." Porálrrt.itrs
de iesus. pág, 206.
-

Ano Biblico: Êxo. 9-11. ]uvenis: Gên. 35:t-20 e 27'29


-
27
faneiro 20, TerÇa-feira História de Betânia
O Evangelho Segundo Maria
"Vinde o Mim todos os que esto.is consodos e sobrecorregodos, e
Eu vos oüviorei." S. Mat. 11:28.
Na aldeia de Betânia residiam duas mulheres: Maria e Marta.
família. O
com seu irmào Lázaro, o qual evidentemente era o arrimo da
pai e a mãe, por certo, já eram falecidos. Àmbas as mulheres eram
bem conhecidas, mas Maria era mais extrovertida do que Marta. Ela
sentia-se à vontade com a multidâo. Todos gostavam de Maria. E sem-
pre que havia um banquete, reuniào social ou programa da igreja, Ma-
ria sempre se achava ali para fazer com que as pessoas se sentissem à
vontade.
Certo dia, um dos dirigentes da igreia, chamado Simão, começou a
observar a Maria de modo especial. Ele decidiu em seu íntimo conhecê-
la melhor. A principio Maria não suspeilou de nada. Ela era afetuosa
pârâ com todos. Com a ajuda do arquiinimigo, Simão conseguiu. pouco
a pouco, induzir Maria a cair em pecado.
Ela não conseguiu ocultar isso para sempre, e gradualmente se
tcrrnou notôrio em volta da cidade que Maria era uma mulher
"leviana". As coisas ficaram tão insuportáveis em Betânia que Maria
reuniu seus poucos pertences e retirou-se dessa localidade. Ela desceu
pelo monte Moriá e dirigiu-se para uma cidadezinha chamada Magda-
la. P: r isso, mais tarde pessou a ser conhecida como Maria Madalena.
Ali, Maria comeÇou a ganhar dinheiro "fácil". Mas no fim se evi-
denciou que ele não era tão fácil assim. Encontrou algumas pessoas
dispostas a pagar-lhe certo preÇo, e, por estranho que pareÇa, até teve
boa acolhida entre essa gente. Mas o fardo sobre os seus ombros
lornou-se cada vez mais pesado. Verificou que o dinheiro ganho com
facilidade se transformava em âmargura.
Certo dia chegou àquela localidade um pregador itinerante.
Postou-se nas ruas de Magdala e comeÇou a dizer ao povo certas coisas
que eles nunca dantes tinham ouvido. Naquele tempo, ninguém aceita-
va publicanos, meretrizes e ladrões. )esus disse, porêm: "Vinde a Mim
lodos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei."
AJÍvio? Desconso? Para Maria. que não conseguia dormir à noite? Ela
ouviu tais palavlas como estas: "O que vem a Mim, de modo nenhum o
lançarei Íora." S. loâo 6:37.'
Pela primeLra vez em sua vida, Maria teve um vislumbre do verda-
deiro caráter le Deus de Seu amor revelado por meio de ]esus e
compreendeu c ue Deus- a aceitaria. Não precisava mais punir-se -a si
mesma. Nào p'ecisava mais fugir do Deus a quem temia.

Ano Biblico: Êxo. 12 e 13. luvenis: Gên. 37


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28
Janeiro 21, Quarta-feira História de L, rânirr
Amor e Aceitação que Transformam
"O que vem o Mim, de modo nenhum o.lonçorei /oro. " S. loào 6:37.

Muitas vezes temos ouvido dizer que a conversão é uma modifica-


câo imediata, completa, absoluta e final da vida
- que nãoEteremos
mais problemas depois disso. nem fraquezas ou deficiências. quantlt.r
surgem problemas, pensamos que não nos convertemos realmente.
Lembraivos, porám, do seguinte: A conversão é uma obra sobrenalu-
ral do Espírito Santo no coraÇão humano, produzindo umo mudonço de
otitude poro com Deus; em vez de ser contrâ Ele, agora somos a Seu fa-
vor. A conversão cria na pessoâ umo novo copocidode poro conhecer e
omor o Deus uma mudança de direçào na vida, o começo. e só isso.
- éque
É-nos declarado precisamos converter-nos cada dia, e nâo apenas
uma vez por todas.
Na primeira vez que Maria Madalena ouviu Jesus falar, nào pôde
crer em Suas palavras de conforto. Os dirigentes religiosos aceitavam
somente os bons e virtuosos freqüentadores da igrela e não a peca-
-
dores, meretrizes e ladrões! O que |esus disse quase era mais do que
ela podia suportar. Com o coração enternecido, foi avançando no meio
da multidão atê o local em que estava sendo realizado o culto ao ar li-
vre, e ali. às claras, ela abriu o coração a fesus e Lhe falou sobre o far-
Co que a oprimia. fesus aceitou-a. Orou fervorosamente por ela, bus-
:ando a presenÇa do Pai em seu favor. E Maria converteu-se nesse prô
prio local e naquele mesmo instante. Ficou livre do peso do pecado e da
culpa. A conversão, como acontece comumente, ocorreu quando ela se
achava tâo desesperada que renunciou inteiramente a si mesma.
Gostariamos de dizer que a história termina ai. Mas a verdade é
que Maria fracassou -- evidentemente, pouco depois que |esus partiu
daquela cidadezinha. Permaneceu onde estava, cercada pela mesma
multidão e ouvindo os mesmos sussurros nâ prâÇâ do mercado. Quan-
do ]esus não estava presente, ela teve dificuldade em preservar a paz
que encontrârâ ao ouvir as palavras do Mestre e estar com Ele. Ainda
mantinha, porém, aquela mudança de atitude para com Deus, e sua ca-
pacidade para conhecêLo era retida no íntimo de sua alma. Na próxi-
ma vez que Jesus passou por essa região, Maria expôs-Lhe suas pertur-
bações, e Ele tornou a socorràla. Âceitou-a novamente. A Biblia relata
que fesus expulsou sete demônios dessa mulher. Mas sempre a acei-
tou, como sempre aceita a toda e qualquer pessoa que vai ter com Ele.
Foi por meio dessa atitude de amorosa aceitação que o coração de Ma-
ria se enterneceu outra vez.

Áno Bíblico: Êxo. 14 e 15. fuvenis: Gên. 39


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29
Janeiro 22, Quinta-fei.s Histó.ia de Betânia
Assentúndose eos Pés de ,esus
Feconcilio-le, pois. com Ele, e tem poz." lô 2L21
Jesus expulsou sete demôflios de Maria Madalena. Sete vezes Ele
taabalhou em seu favor, mas finalmente. um dia, els aprendeu o segae
do da iusli(a pela [é. Era s erperiênciâ produzidâ por eslaÍ com Ele. e
Jesus deve têla êjudado a descobri-ld. Qual é o sesredo? E assêntar-se
aos pés de Jesus, mesmo quondo Ele nõo estó presenle. Será que isso é
possivel? Sim. E quando Mariâ aprendeu a fazêlo, ela começou a
aioel har-se e a orar feavorosâmente. buscando diadarneotê â comu-
nhâo comoPaiecrescendo comunicâÇão com Ele. E as coisâs come-
çaram a melho.a.. Po. q
âcontece no intimo
são vàncidas

Se olha.mos aa os nossos tornar-nos-emos mais sê


llâ a qlle em vez de deter o pensâmênlo
em seus pecados e Íracassos. devia concêntrá-lo no amoa de Deus,
Âs coisas melhoraram tanto para Maria, ali em Magdala. onde ela
estava residindo, que passou a ler novas esperanças de retornar a seu
lar em Betâniâ. Tâlvez a aceitassem a8ora. Seria tão aSradável rever
a Martâ e Lázarol Ela juntou seus p€rtences e diriSiu,se ao alto da
montanhâ. parâ .egressâ. a Betânis.
Houve uma bela reconciliaÇão de Maria com Mârta e Lázaro. Mas
as pessoas da aldeia tinham â mesma nalureza que antes. Alguns di}
seram: "Que bom! Maria volloul" Mas a maioria exclamou: "Cuidado
com Maaia! Como ela conseguiu evitar que a bisbilhotice do povo lhe
abatesse o espiaito? Como conseguiu preservar â tranqüilidade men-
tal?
Jêsus lhe ensinara o seS.edo: â comunicaÇào diária com Deus dar-
Ihêiâ vitória sobre seus prcblemas e preocupações. Como poderis
coÍnunicar-se com Deus quando Jesus não estava presente? Da mesma
formâ como podemos fazêlo hcie em diâ: por meio de si8nificativos pe
riodos devocio[âis de estudo da Bíblia e oraÇão, fâlando com Deus e
ouvindo-Lhe a voz, e partilhando enlão a mensagom com os outros.

Ano Bíblicoj Êxo. 16 e 17. Juvenis: Gên. 40


-
30
Janeiro 23, Sexta-teirâ História de Borânia
uma$CoisaóNêcessária
"Entretonlo, pouco á necessóaio. ou mesmo umo só coisoi Morio,
pojs. escolheu o boo porte e esto ndo jÀe seró tirodo. S. Luc. 10142.

LIm dia Jesus e Seus discipulos empreenderam a longa via8em as-


cendenle de Jericó a Betânia. Marta achou que seria uma bos idéia
convidá-los paaa o almoÇo, pois âssim todos eles lerism â oportuddade
de conhecer melhor uns aos outros. Quândo pediu que Jesus mandasse
Maria aiudá-la na cozinha, Martâ ficou pe.turbada. Ela estava ansic
sa de causar uma boa impressào êm Jesus. Mas Jesus replicou: Pouco
é necessá o, ou mesmo umo só coiso." Esla foi Sua declarâÇâo sobre a
essência, o comeÇo. o meio e o fim tudo que diz rospeito âo evanS+
-
lho. Só há uma coisa que é necessária na vidâ cristã. mas é também
aquilo que muitos de nós ainda não Iêmos experimentado.
Não posso assentsr-me aos pés de Jesus a8ora. Ele não está
-
presente!
Oh. sim. pod€is fazêlo! Poa [avo.. Iembr ai-vos de que todas as frB-
ses intangiveis que usamos para descrever ir vida cristã ir tet com
Cristo ', assentar-se aos pés d(r Jesus . -
entregar-Lhe o corâÇão ou â
vontade se torn6m tân8íveis pol'meio de três coisâs que podêmos
-
fazer. Como conhecemos melhor uns aos outaos? Pelâ comunicaÇão e
realizando as coisss irlrltos. O mesmo é verdade pare conhecer a Deus:
devemos comunicâr-nrrs com Ele no comeÇo de cada dia. mediante estu-
do da Bíblia e oraÇâo.
Estudsi a vida de Jesus da rnâneira como é apresentâdâ na Biblia
principalmente nos Evangelhos. e aplicai-a a vossa própria vida, a vos
sas p.ôpaias experiências. a vossas próprias necessidades, falando en-
tão com Deus sobre o que aprendestes. A seSuir. pêrtilhâi com vossos
amiSos o que recebestes de vosso €ncontro pessoâl com Deus. Se lhes
contârdês o que Jesus tem feito por vós. eles sentirâo o desejo de buscá-
Lo por si mesmos,
Talvez alBuém pergunte: "Não Íaremos nada mais além de estu-
dar a Biblia e orar? ' É claro que faremos! Há muitâs outrss coisas que
sào necessáriasi boâs ob.as, obediência. normas elevadas. doultinas
da igreja. Mas todas elas promanarão dessa única coisa improscindi
vel: assentar-se aos pés de Jes,rs. Elâ constitui a base de tods a expe
.iência cristà. E muitos de nós ainda Írão comp.eendemos istoi acha-
mos que o evangelho não pode ser tão simples assim. Maria. porém,
''escolheu a boa pârte", como disse Jesus. e est6 não lhe seria tirada.

Ano Bíblico: Êxo. 18-20. Juvenis: Gên. 4l


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31
faneiro 24, Sábado Histôria de Betânia
Prescrição Espiritual
"Mos oo que nôo troboiho, porêm crê nÁquele que justifico oo Ím-
pio, o suo fê the ê otribuído como justiço." Rom. 4:5.
Se queremos produzir maçãs, a melhor coisa que podemos fazer ê
obter uma macieira nalgum lugar. E se quisermos produzir a correta
espécie de fruto na vida cristã, a melhor coisa que podemos fazer é ser
cristãos. Convém lembrar quea macieira produz maçãs porque é uma
macieira, e nu.nca parâ ser uma macieira. Assim tambêm, o cristão faz
o que ê correto porque ele é cristão, e nunca parâ ser cristão. O probl+.
ma de tantos jovens hoje em dia é procurarcm fazer o que é correto pa-
ra serem cristãos.
Qual á, portanto, a verdadeira fé operante? A melhor definiçao de
fé ê confiança. Perguntamos: Como aprendemos a confiar? Aprende-
mos a confiar nalguma outra pessoa aprendendr a conhecàla. E geral-
mente não confiamos de fato em alguém antes de conhecàlo. Deus é
completamente digno de confiança, mas lamais creremos isso se não O
conhecermos. Se conhecemos a Deus, confiaremos nEle, e o faremos
espontaneamente. Se não conhecemos a Deus, não confiaremos nEIe.
Sempre que alguém revela falta de confiança em Deus, está procla-
mando o fato de que não conhece a Deus.
Quando realmente temos um vislumbre de tudo aquilo em que con-
siste o cristianismo, percebemos que ê abrangido por conhecer a Jesus.
Há muitos cristãos professos que rejeitam isso, dizendo: "Nâo, obriga-
do! Quero uma religião, quero um cristianismo em que possâ fazer algo
por mim mesmo." Ir ter com Jesus e dizer: "Senhor, sei que tens razào.
Sei que nào sou capaz de fazàlo. Gostaria de confiar tudo isso ao Teus
cuidados", requer renúncia pessoal.
Pois bem, como se dá essa ocorrência? Eis a prescriçâo: Tomai
tempo, a sós, no começo de cada dia, poro buscor o /esus por meio de
Sua Palavra e pela oraçào. Isso é tudo que podeis fazer, com a entrega
de vossa vontade, parâ ser cristâos. Não podeis fazer nada mais alêm
disso. Se não o fizerdes, nào sois cristãos. Apenas estareis vegetando.
E há muitos na igreia que apenas estào vegetando, pois não conhecem a
Deus e não dedicam a menor atenÇão ao Senhor fesus Cristo. Deus vos
convida a atingir um nível muito mais elevado do que esse. Ele vos con-
vida a conhecer Sua presença e poder em vossâ vida diária. Isso é cris-
tianismo!

Ano Bíbljco: F,xo. 2l-23, Juvenis: Gén. 42


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32
|aneiro 25, Domingo História de Betânia
Flores Ântes do Funeral
"Em verdode vos d.igo; Onde for pregodo em todo o mundo este
evongelho, seró tombém àontodo o que elo fez, poro memório suo." S.
Mat. 26:13.
Há um banquete na casa de Simão. )esus encontra-Se ali, e Maria
está aos pês de iesus. Seu coração está-se partindo, pois ela ouviu fe-
sus dizer que iria a ferusalém, onde seria morto por homens maus. Ma-
ria ouviu isso embora os próprios discipulos recusassem ouvi-lo' E
-
não consegue suportar esse pensamento, pois Iesus é seu melhor Ami-
.-
go.
Ela não se agrada com o costume artificial de enviar flores apôs o
falecimento de entes queridos. Portanto, podeis vê-la atravessar o apG
sento e dirigir-se furtivamente atê onde ]esus está sentado. Carrega o
precioso bálsamo, e pensa que se tiver cuidado, ninguém ficará saben-
do do que se passou.
E ioi nesie sentido que seu plano falhou. Sempre que se abre um
frasco de nardo puro, ele inunda o aposento com o seu odor. De repen-
te todos os olhares convergem para ela, incluindo o de Simão, à cabe
ceira da mesa. Os convivas comeÇam a murmutar enquanto ela verte o
bálsamo sobre a cabeÇa e os pês de |esus.
Maria descobre então que se esquecera de alguma coisa - não
trouxera uma toalha ou alguma outra coisa semelhante. Naqueles dias,
sô uma mulher de má conduta soltaria seu longo cabelo esvoaçante'
mas Maria não se importa com isso. Ela solta o cabelo e enxuga o-bál-
samo. Procutai imaginá-la nessa situação embaraçosa. Todos olham
fixamente para ela e srssrmam algo, e na outra extremidade da mesa,
Simão estâ pensando: Se o homem fesus, sabendo quem e qual ê essa
mulher, ainàa permite que ela Lhe toque' nâo deve ser profeta! Parece
estranho que aiguém com tais antecedentes como Simão pensasse des-
sa maneira, mas ele o fez.
"Maria não sabia toda a significação de seu ato de amor' Não po-
dia responder a seus acusadores. Não saberia explicar por que escG
lhera aquela ocasião para ungir a lesus' O Espirito Santo planeiara
por ela, ã ela Lhe obedicera às sugestões"'- O Desejodo de Todos os
iVcrções, ed. popular, pág. 535. Cristo explicou para Maria e para os de-
.air que se-"ihauum piesentes o significado de seu ato. "E, ao baixar
à treva de Sua grande prova, Ievou consigo a lembrança desse ato, pe-
nhor do amor qúe Seus remidos Lhe votariam para sempre." - Ibidem'

Ano Bíblico: Ê,xo. 24-27. fuvenis: Gên. 43


-
2n
|aneiro 26, Segunda-feira Histôria de Betânia
Preocupados com Muitas Coisas
"Lonçondo sobre EIe todo o yosso onsiedode, porque EIe tem cui
dodo de vós." I S. Ped. 5:7.
"Indo eles de caminho, entrou fesus num povoado. E certa mulher,
chamada Marta, hospedou-O na sua casâ. Tinha ela uma irmã, chama-
da Maria, e esta quedava-se assentada aos pês do Senhor a ouvir-Lhe
os ensinamentos. Marta agitava-se de um lado para outro, ocupada em
muitos serviços. Então se aproximou de |esus e disse: Senhor, não Te
importas de que minha irmã tivesse deixado que eu fique a servir sozi-
nha? Ordena-lhe, pois, que venha ajudar-me. RespondeuJhe o Senhor:
Marta! Marta! andas inquieta e te preocupas com muitas coisas. En-
tretanto, pouco ê necessário, ou mesmo uma só coisal Maria, pois, esco
lheu a boa parte e estâ não lhe será tirada." S. Luc. 10:38-42.
Que faríeis vôs se ouússeis dizer que fesus está na cidade em que
residis? Onde estaríeis vós? Dormiríeis na calçada, defronte de qual-
quer lugar em que EIe iria manifestar-Se? ou sairÍeis da cidade?
Havia pessoas nos dias de Cristo que tinham certeza de que ama-
vam a Deus, mas descobrirâm que O odiavam. Havia pessoas que ti-
nham plena convicção de que estavam do Iado certo. mas clamaram:
"Crucifica-O!" Lembrai-vos de que foram pessoas religiosas e dirigen-
tes de igrela que condenaram fesus à morte.
Marta certificou-se de que Jesus recebesse um convite para ir a
sua casa. E, então, deixou-O sentado na sala de estar, e foi para a cozi-
nha, entregandose aos afazeres domêsticos. Vemos, porém, que a
preocupação de Marta não tinha que ver apenas com a cozinha e com a
aiuda de Maria, pois ]esus disse que ela se preocupava com muitos coi-
sas. Ela se preocupava com tudo. Repreendendea com brandura, j+
sus nào estava falando meramente da cozinha e de panelas e caÇaro-
las. Ele estava falando sobre um gênero de vida para Marta. Ela era
uma boa pessoâ, e não pensaria em fazer alguma coisa que fosse incor-
reta.
Com freqüência, boas pessoas acham que não necessitam de ]e-
sus. Podem ser muito bem sucedidas sendo religiosas. Aquela pondera-
da hora a sós com fesus, cada dia, não ê, porêm, algo que fazemos além
de ser cristãos. Constitui toda a base da vida cristà. Os que não sabem
o que é isso, tendem invariavelmente a andar ansiosos e a preocupar-
se com muitas coisas. Só há um caminho para vitôria e paz na vida
cristâ. Sabeis o que ê assentar-se âos pês de |esus, hoje, amanhã e to
dos os outros dias, até que fesus venha?

Ano Bíblico: Êxo. 28 e 29. |uvenis: Gên. 44


-
34
faneiro 27, Terça-feira História de Betânia
fesus Tambêm Ama os Fariseus!
"Quem àó semelhonte oo Senhor nosso Deus, cujo trono estó nos
olturos?" SaI.113:5.
)esus chegou um dia à aldeia chamada Betânia, e encontrou-Se ali
com o homem que indr'.zira Maria Madalena ao pecado: Simão o des-
ditoso Simão, que agora era afligido pela lepra. Nós teríamos -deixado
que ele ficasse sofrendo à beira da estrada. Simdo não merecia ser cu-
rado! No entanto, o mesmo poder que expulsou os demônios de Maria e
ressuscitou a Lázato dentre os mortos purificou a Simão da lepra de
que se achava acometido. E fesus curou a Simão antes mesmo que ele
O aceitasse como o Messias, ou como seu Senhor e Salvador!
Esse milagre suscitou um verdadeiro problema para Simão, pois
um fariseu, um legalista, acostumado a adquirir todas as coisas na vi-
da pelo seu prôprio esforço, ficaria muito perturbado se alguêm lhe
desse alguma coisa de grnço. Vemos Simão acordado à noite, vemos Si-
mão andando de um lado para o outro sobre seus tapetes de peiúcia,
durante o dia, procurando imaginar o que devia fazer. Nâo conseguia
suportá-lo lhe dero alguma coisal
- alguém
Finalmente, adveio-lhe uma idêia luminosa. Faria uma retribuição
a ]esus! Planejou, portanto, um grande banquete em homenagem ao
Mestre. Ali, a reação de Jesus quando Maria Lhe lavou os pés, deu a
Simão o enseio de iustificar sua rejeição de Cristo.
Naquele momento, fesus volveu-Se para Simão e declarou: "Uma
coisa tenho a dizer-te." E os músculos do estômago de Simâo se entesa-
ram. Ele já ouvira falar que esse Homem podia ler os pensamentos das
pessoas! Simão se enriieceu. Esperava ser humilhado em sua prôpria
casa, em seu prôprio banquete, diante de todos os presentes. Já estava
começando a sentir-se embaraçado e perplexo, quando |esus. de ma-
neira bondosa e afável, simplesmente lhe contou uma pequena histôria
que sô Simão poderia entender! Ela penetrou bem no fundo de seu co
ração, e pela primeira vez esse homem viu a si mesmo como realmente
era. E isto na presenÇa de Alguêm que conhecia tudo a seu respeito.
mas ainda o amavâ, tendo a gentileza e comiseração de nâo tirar publi-
camente a máscara de seu rosto. Enterneceu-se'lhe o coraçào' e ele se
converteu ali mesmo em seu próprio banquete' |esus tambêm conquis-
tou a Simâo!

Ano Bíblico: Êxo. 30 e 31. fuvenis: Gên. 45


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35
faneiro 28, Quarta-feira Histôria de Betânia
Não Morreremos Eternamente
"E todo o que vive e crê em Mim, nôo morreró, eternomente. Crês
isto?" S. ]oão 11:26.
Estava enfermo certo homeçr chamado Lázaro, de Betânia, da al-
deia de Maria e sua irmã, lvÍartt'. Esla Maiia era a mesma que ungiu
com bálsamo o Senhor e Lhe enxugou os pês com os seus cabelos.
O livro O Dese,iodo de Todos os Noções nos diz que desde o primei-
ro encontro que tiveram, Lázaro sentiu forte fé em Cristo e se tornou
um dos mais firmes discípulos do divino Mestre (página 501). Todos
eles: Maria, Marta e Lázaro, tornaram-se amigos íntimos de Jesus, e
sempre que chegava a Betânia, Jesus ia vàlos. Achavam-se unidos por
um forte únculo de amizade e amor.
|esus viaiou bastante, e estava bem longe da Judêia, onde ficava
Betânia, quando Lázaro adoecerr: Maria e Marta enviaram estâ men-
sagem a )esus: "Senhor, está enfermo aquele a quem amas." Visto que
Jesus os amava tanto, por certo voltaria imediatamente para curar a
Lázaro. Mas fesus mandou dizer-lires: "Esta enfermidade não ê para
morte." Elas foram apressadamente ao dormitório do irmão.
Lâzaro, você nos está ouvindo?
- Sim.
- Não se preocupe. Você não irá morrer. Foi fesus quem disse i+
to. -
E então ele faleceu. isso deve ter sido difícil de suportar. A pessoa
que não se assenta aos pês de |esus invariavelmente acaba ficando ira-
da contra Deus, culpandoO por permitir que lhe sobrevenham dificul-
dades. Mas para aquele que se assenta aos pês de fesus, a situaÇão ê
diferente. Por isso, a despeito do choque e pesar que devem ter sentido,
Maria e Marta não vacilaram em sua fê, nem culparam a ]esus pela
morte de Lâzaro.
Apôs uma calma espera de dois dias, ]esus disse a Seus discípulos:
Voltaremos agora para Betânia. Lázaro adormeceu. Os discipulos pen-
sâram que Jesus estivesse falando do repouso do sono. e não compreen-
deram por que fesus queria ir para lá a fim de despertá-lo. Finalmente
)esus disse com relutância numa linguagem que lhes era familiar: "Lá-
zaro momeu; mas vou parâ despertá-lo."
]esus retornou a Betânia, e Maria e Marta foram ao Seu encontro.
Sua fé continuava firme, apesar da perda que sofreram. Conheceis o
resto ,la histôria. A pedra foi removida e Liúarc retornou à vida. O
que chir:namos de morte ê apenas uma separaçâo temporária. Nâo é
eterna. E cada um de nós pode aguardar o grande reencontro quando
Jesus oltar.

Ano Bíblico: Êxo. 32 e 33. ]uvenis: Gên. 46.


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36
faneiro 29, Quinta-feira lesus Chorou
Por que lesus Chorou?
"/esus Chorou." S. João 11:35.
de Lá-
Quando fesus Se dirigiu com Maria e Marta atê a sepultura
,r.o, tle sabía quais eram os Seus planos para transformar aquela ce-
na de tristeza nüma demonstração de regoziio. No entanto, lemos no re-
lato biblico que "lesus chorou". Por que isso?
para semprç
Jesus nãã tinha receio de que Lázaro estivesse-retido
detrás daquela pedra. O que chamamos morte não. constitui um prG
úf"Àãp".á Deuô. A morte iamais constituiu um problema para Deus'
n".iii"l. a vida a Lázaro foi provavelmente uma das coisas maisdofáceis
roÍ." Terra para fesus' É quando o Senhor mesmo descer Cêu
"
áom alarido e com uóz de arcanio, e os mortos em Cristo despertarem
;;-à;"1G. lugar em que estiverempordormindo' isto será uma das coi-
a serem efetuadas Deus'
'-- mais fáceis
sas
problema para Deus ê a descrença' O verdadeiro probl+
O irni.o
ma é este. Ver uma pessoa dirigir-se a |esus e abandonar o cepticismo
ã-o ÀtàÀrno é um milàgre muito maior do que a ressurreição
de L.a1ar.o'
í";;r;[;;;;
'-- iunto a ãepultura de Lázaro por causa da incredulidade'
que
Eles disseram: "Veãe quanto o amava!" Não. não era por isso
lr.r. att"rá chorando! Ele estava chorando por causa das pessoas
nâo aceitavam o que Ele tinha a
â;;;; r,ritldao que não criam. Elas.,Não
ãt".á"... Disse Jesüs noutra ocasião: quereis vir a Mim pâra ter-
des vida."
--- úavia outro motivo por que ]esus chorou iunto à sepulturq de-L-á-
,".o. É1" chorou por compad-ecer-Se dos que estâvam sofrendo' Não
;;*;.1" de Mariá e Martà, mas de todos os enlutados nopordecorrer de
i;à;;;; ãpo."t. Lançando o olhar atravês dos séculos vir' viu a
--- que
dor afligiria a família humana'
3"" r*á. era tão grande que EIe Se condoeu da tristeza de Seus
.ã"ú"tã"que eÍ. só duraria bem pouco temqo' Almela
ãiiri* "rÉá."
".igãã, ãitriâ, de cada ,rm de Se,,s filhos' Chora hole em dia.com os
"
;;;;;;-;;nosso meio. E em virtude do sacrifício que realizou em
que todas as
nosso favor, temos a promessa de um tempo e lugar em
nossas lágrimas hão de ser enxugadas'

Áno Bíblico: Êxo. 34-36' fuvenis: Gàn' 47


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37
laneiro 30, Sexta-feira ]esus Chorou
qustrdo Jesus Chorou por SalâDás
''nro desprezodo. e o mois reieitodo entre os homens; homem de
dores e que sobe o que é podecer. ' Isâ. 53:3.
Depois que o pecâdo e a .ebelião penetrâ.am em nosso llniverso.
depois que houve guerra no Céu e depois que Sata[ás e seus anios fG
ram expulsos, ele nào estava salisfeito com o que realizara. Nào sentia
genuina tristeza por haver pecado e ofendido â Âlguém que o amava,
mas licou apavorado ao ver os resultados, mesmo naquele ponto, de
sua rebeliào.
''Satanás treme ao conlemplar sua obrâ. Ele está sozinho. med!
tando sobre o passado, sobre o presente, e sobre o futuro de seus pla-
nos. Sua poderosa compleiÇào vacilâ como se estivesse sendo abalada
por uÍna tempestade. Um anjo do Céu está passando. EIe o chama e su-
plica uma enlaevista com C.isto. Isto lhe é concedido. Então. relata ao
Filho de Deus que está arrepondido de sua rebeliào e deseiâ voltar ao
[avor de Deus." Nolai ago.a o seguinte: "Cristo chorou anie o infortú-
nio de Salanás, mas disse.lhe. como a mente de Deus, que ole iâmais
poderia ser recebido no Céu. O Céu nào d€via ser colocaáo em párigo. '
Histório do Eedençôo, pág. 26.
- fesus chrJrou no comeco da separaÇào e tristeza causâdas pelo
-
pecado: ao olhar para a frente e ver Ádào e Eva compelidos a deixãr o
belo lardim que Ele criara penssndo nelosl ao ver Câjm, lncapsz de lo
lerar o iuslo Abel, acabando violentamente com a vida de seu irmão. e
recusando enláo arrepender-se,
EIe viu a crescente impiedade do mundo, as guerras, os crimes. o
ódio, atê que lodos, menos oito pessoas, foram destrúdos da face da
Terra,
EIe viu os que se encontravam na miséria e escravidào, b6m como
âs massas que aSuardâvam ansiosâmente a vindâ de um Libertador.
mas O rcieitariam quândo aparecesse entre eles.
Ele viu o Cetsêmsni e o Galvário. Viu quáo poucos aceita.iâm o
Seu sacdficio ê quâo dóbil seria â fô até mesmo dàsses poucos. Chorou
por causa da incredulidade, trisleza. ansiedade e dor. Viu os mártires
sofrendo por Suâ causa. Viu também os que O negariâm para
esquivar-se ao sofrimenlo.
Entrislêceu-Sê po.que Satsnós. a quem ainda smavâ. não oodia
ser sâlvo. Comoveu.se,Lhe o coraçào com a dor da separaçào de ..rln en-
te querido e de umâ incontável muliidào de outrat Dessoâs âmadas,
com as quais nuncs poderia tornar a viver Iado a lado. eue esplêndido
comentário sobre o âmor de Deus se acha conlido nâ singelâ heclars_
Çào: "Jesus chorou" !

Ano 8íblicoj Êxo. 37 e 38. Juvenisi Gân. 4g o 49


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38
Janeiro 31. Sábado lesus Chorou
O Hoúem de Dores
"Cerlomente Ele lomou sobre Si os nossos enremidodes, e os nos_
sos dores levou sobre Si." Isa. 53:4.
É o crepúsculo da târde. O Sol está_se pondo e o céu âssume um
colorido fulgurante. O coÍâcão dos discipulos de Jesus lambém se achs
16diante. lrmais suâs esperancas atinBirâm um ponlo mais elevado. e
seus planós e sonhos nu[câ pareciam ter estado mâis prôximos de um
rápido cumprimento.
Foi com grande eslorÇo que eles suportarâm os lrês ânos passâ_
dos, e às vezes quase se aliSuravâ que não valeu â pena Àgora'
oorém. eslão â câminho de Jerusâlém. lesus está viâiando (omo um rei,
montado num iumenlo, e uma multidão de pessoas uniu'se aos doze,
msnifestando o seu apoio. Certamente será estabelecido agora o novo
governo,
- A procissão se delêm no lopo da colina ,\s âclamaÇóes de louvor
silenciám momentanesmente. e;quanto o povo contemplâ o pôr do Sol e
os reÍlexos p.ocêdentes do alvo mármore do Templo. Durante al8uns
instantes elôs conteÍnplam a cena com orgulho e admiraÇãoi volvem en'
tão o olhâr para o Salvador. esperando vea seus próprios sentimentos
refletidos nâ face de Jesus. a fim de ps.tilhar com EIe o esplendor doe
sa ocagião.
Iesus está chorandol Não com o olhar cintilante e o sorriso eslam_
padona fsce que denotâm a presença de láSrimas de slegria. mas com
ancústia e solucos. A lrislêza era t6o prolunda que só pôde encontrar
exõressâo em visivel manifeslaÇào de pesar. O povo fica estupefslo
]eius chorara iunto à sepullurâ de Lázaro. e compreenderam isso na'
oüelâ ocâsiào ou Densa16m que compreendersm Mas o que se pa+
à -
acore é difsronte. Eles lançàm um rápido olhar pâra os discipllos'
esDe;sndo encontrar uma explicâÇão. Que havla aconlecido? Mas o
semblante dos discipulos conlém a mesma expressào de sutpresa e
perplexidade.
' De nossa posiÇào vanlâiosa no lempo, conhe(endo o que eslava
nrêst6s â ocorler. Dd€Íi6mos relscionar sua iristeza com a porla clas
ã"ãthá". Lemos. porém o seSurnle na p6gina 552 do
"àlàJoaãr"mplo.
livro O Deserodo dP lodãs os Noções: "As lágrimas de Iesus não eram
â ânle.iDâcào de Seus DróDrios soIrimentos. Conlinuando â leitura do
comenlário inspirado, àeslchrimos que Jesus eslá chorândo numa an'
cúslia de separaÇâo âo conlemplar Seus filhos a quem nào pode saivar
óorque não Lho permilem Seu olhar abranSe â lristeza cle um mundo
ieperado de Deús, desde aquele momenlo até o presenle'

Ano Bíblico: Êxo. 3s e 40 Juvênis: Gên 50


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39
Fevereiro 1, Domingo Passos em Direção a Cristo
O Deseio de Alguma Coisa Melhor
"A sober; o verdodeiro luz que, vindo oo mundo, ilumino o todo ho
mem." S. |oão 1:9.
"O primeiro passo rumo da salvação ê corresponder à atração do
amor de Cristo." Mensogens Escolhidos. livro 1, pág. 323. Todos, em
-
toda parte, estão sendo atraidos, a não ser, talvez, os que já foram con-
duzidos a um confronto com Deus e O rejeitaram. lesus disse que o Es
pírito Santo convenceria o mundo do pecado (S. )oão 16:8). Ele não afir-
mou que isso ocorreria apenas com os membros da Igreia. Não só al-
guns, mas o mundo todo! Ele nos declarou o seguinte a respeito de Seu
Pai: "Ninguêm pode vir a Mim se o Pai que Me enviou não o trouxer."
S. Ioào 6:44. E o próprio )esus está envolvido: "E Eu, quando for levan-
tado da Terra, atrairei todos a Mim mesmo." Cap. L2:32. Âs três pode
tosas Pessoas da Divindade estâo atraindo todo indiúduo para que en-
frente as verdadeiras questões do tempo e da eternidade, e tome sua
decisão.
Tendes o deselo de alguma coisa melhor do que aquilo que conhe
ceis atualmente? Em caso afirmativo, ê Deus quem vos dá esie desejo.
Quer estelais dispostos a admitllo, ou não; qúer o identifiqueis dessa
maneira, ou não, esse deselo ê dado por Deus. Ele vos está atraindo.
Está atraindo vosso coração, vossa vida, vossa mente, para Ele.
Tal.deseio não será satisfeito se apenas formos religiosos. Há uma
grande diferença entre ser religioso e ser espiritual. Há uma diferença
entre conhecer os preceitos e conhecer o Senhor. pode haver uma
grande lacuna entre submeter-se às formas exteriores. observar as rs.
gras da Igreja, e realmente conhecer a Deus.
Meu telefone tocou às duas horas da madrugada. Andei aos trG
peções pelo corredor, a fim de atender ao chamãdo, e ouvi a voz de
uma mulher no outro lado da linha. Disse ela:
senhor pode ajudar-me?
- OPerguntei:
espécie de ajuda a senhora necessita a esta hora do dia?
- Que
- Preciso encontrar a Deus. O senhor conhece a Deus?
algumas resp-ostas que eu poderia ter dado? ,,Sou um prega-
,dor.".Q-u-ais
Nâo. A pergunta foi: "O senhoi conhece a Deus?" ,,Estudài g"re-
go." Não era isso, e sim: "O senhor conhece a Deus?', ,,Guardo o sáia-
do e dou o dizimo." A pergunta foi: "O senhor conàece o Deus?,,
. Esso é_o qucstôo com que codo um de nós deporo hoje em dio. Co
nheceis o Deus? Vós O conheceis pessooimente?'Esto ê o yosso moior
necessidode. "Se [os homens.f correspondem à Suo otroçõo, rendendo o
coroçõo q Suo groço, EJe os guioró posso o posso, o um pieno conhecj_
mento dEle, e isto é vido eterno." Idem, pag. yl.
-

Ano Bíblico: Lev. 1-4.


- fuvenis: Êxo. I e 2

40
Fevereirc 2, Segunda-fêi.â Passos êm DireÇão a Cdsto

 LonSa Procura
''Por que gostois o dinàei.o noquilo que nôo é põor e o vosso suor
noquilo que não sotisroz?" Isa. 55:2.
Meu irmâo e eu íizemos uma excutsão com o Dr. Siegfried HoaD
pela Europ8 e pelo Oriente Mêdio. em 1959. No fim da excursâo haúa-
mos cornprsdo tantas recoadâÇões que ficâmos sem dinheiro eÍn Frarü_
íurt. Álemânhâ. Tínhamos Dossas passâ8ens de volla pars casa, Ínâs
somente cê.ca de setenta centavos de dôlar por pessos. Decidiúos.
portânto, percorrêr as ruas da cidade e escolher a melhor refeiÇão pos-
Àível com esses setenta centavos, aÍttes que morrêssemos de íome!
Achamos finslmente umâ lanchonete que ofereciê uma boa rcíeiÇão
por setentâ centsvos de dôl6r pão preto, bâtatss com molho, e diversos
oütros bons âlimenlos.
Pensamos que esta teria de ser a nossâ opÇà0, mâs andamos mais
alguns quarteirões. só para ter certezâ. De repente chegamos â umâ
paitelaria alemã. Áproximamenos da i6nela e olhêmos para dentro.
bstsvam ali as mâis belas mâssas que iá haúamos visto. O 8lâcê €ra
tâo espesso como â massa. Entaamos, e 8âstamos o resto de nosso di
nheiao em prcdutos alemães. DiriSimonos êntào êpressadâmente ao
parque mais prôximo. sentamo-nos perto de um pequeno Iago e come'
i.màs a Não quêúamos ,ogar nada fora, de modo que comemos
tudo que"omer.
haúâmos comprado. Em se8uida. revezamGnos em montar
guardà, enquanlo os outios Semiam em posiÇáo horizonlal no banco do
iarque. Paisamos melade ds noite ali. Comer o que haviamos compra-
âo ràalmente foi divertido. mas durou pouco. O prâzer que o mundo
oferece dura bem pouco,
Satanás tem uma contrafaÇão para lodâs as coisas reais ofercci-
dês por Deus. A contrafação parecà satislazer as pessoas duaante al-
Bum tempo, mas no fim só deixa umâ vacuidade. Àquele quo
procura
ãnriquecàr-se ou torna.-se famoso eslá buscando a Deus sem que o sai_
ba. ó pobre homem caido na sarieta está procurando a Deus. Os par_
oues dà diversão e as cidades balneárias eslão replelos de pessoas que
buscam a Deus. O iovem que obnubilou o cêrebro esiá procurando â
Deus. mas nào o sabe nem quer sdmiti-lo. Todos os indiúduos em sua
desvairada procura de alguma coisâ que preencha o vácuo existente
em seu intimo, eslão buscando a Deus. A única soluÇão duradoura pâ_
ra o nosso desejo de algo melhor tem de centrâlizar_se em Jesus o an_
seio é por Ele. Nada pode substitú-Lo.

Ano Bíblico: Lev- 5-7. Juvenis: Êxo. 3, 4tl-77 e 27'31


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41
Fevereiro 3, Terça-feira Passos em Direção a Cristo

Correto Conhecimento de Deus


"Procuro opresentor-te o Deus, oprovodo, como obreiro que nôo
tem de que se envergonhor, que monejo bem o polovro do verdode." II
Tim. 2:15.
Quando nos mostramos sensíveis ao deseio de algo melhor, concê
dido por Deus, precisamos conhecer então em que consiste esse "algo
melhor". Conhecimento, correto conhecimento de Deus e Seu amor é o
segundo passo para nos achegarmos a Ele.
Se alguêm simplesmente recebe de outras pessoas suas informa-
ções a respeito da salvação, é muito provável que suas informaçôes
acerca do cristianismo se basearão na conduta, pois a maioria das pes-
soas o definem em relaçâo com esta última. Se confiais noutras pe+
soas quanto a vossas informações, com toda a probabilidade acabareis
compreendendo mal a Deus.
"Procura apresentar-te a Deus, aprovado." Se não o fizerdes, um
dia ficareis envergonhados. Procurai fazàlopor vós mesmos. Obtende
por vôs mesmos o conhecimento correto. Nâo dependais do que os ou-
tros vos dizem a respeito de Deus. Não fiqueis na dependência do pre-
gador. Há igreias cheias de pessoas hoje em dia que dependem dos pre-
gadores quanto â suas informações. Que Deus as ajude! Os pregadóres
podem estar tão errados como qualquer outra pessoa. Convêm que des-
cubrais por vós mesmos o que é certo e o que não ê.
Isto envolve mais do que examinar as Escrituras em busca de in-
formações. O povo iudeu examinava bastante as Escrituras. mas eles
não encontraram Aquele que as Escrituras visavam aiudáJos a encon-
trar. Não leiais a Bíblia só para dizer que a lestes. Buscai algo mais do
que informações. Estudai-a pâra manter comunicação com Deus. Não
oreis apenas para solucionar os vossos problemas. Orai para manter
comunicação.
"Buscai, e ochoreis." S. Mat. Z:7. Paulo fala de buscar a Deus e
encontrá-Lo, posto que "nào está longe de cada um de nós" (Atos
17:27). O plano de Deus ê que O encontremos. "Buscar-Me-eis, e Me
achareis, quando Me buscardes de todo o vosso coração." fer. 29:13.
Lembrai-vos, porém, de que nâo andamos em busca de um Deus
evasivo. Não procuramos encontrar um Deus que está perdido ou pro
cura esquivar-se de nós, nâo sendo portanto o Deus da BÍblia. Temos
um Deus que seguiu a Adão quando ele se escondeu no ]ardim. Um
Deus que seguiu a |onas quando ele fugiu deliberadamente do seu de.
ver. Um Deus que seguiu a Saulo de Tarso quando ele fugiu do apedre.
iamento em ferusalém que trouxera convicção a seu espírito. única-
mente quando vemos o amor de Deus por nós é que estaremos dipostos
a manter comunhào com Ele.

Ano Bíblico: Lev.8-1O. fuvenis: Êxo. 5


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42
Fevereiro 4, Quarta-feira Passos em Direçâo a Cristo
Errôneo Conhecimento de Deus
"Vocês investigom os Escrituros, porque crêem que elos ihes dõo o
vido eterno. E os Escrituros conduzem o Miml Mesmo ossim vocês nõo
querem vir o Mim poro que Eu lhes dê esto vido eternol" S. João 5:39 e
40, O Novo Testomento Vivo.
Quando o diabo nos vê procurando obter cometo conhecimento de
Deus por meio do estudo de Sua Palavra, ele fica irritado. Para todo
passo em direção a Cristo, ele tem desvios destinados a impedir que al-
cancemos o nosso alvo.
Às vezes o diabo consegue desviar umâ pessoa fazendo com que
comece num lugar errado da Biblia. Há um lugar certo e errado para
comeÇar? Para um principiante? fá fizestes o voto de ler a Bíblia, cada
ano, de fio a pavio e tornar-vos uma autoridade sobre o livro de Gêne-
sis? Ou iá chégastes até Crônicas e vos detivestes por lâ mesmo? O dia-
bo fará iudo que estiver ao seu-alcance para impedir que tenhamos co
nhecimento dô amor de Deus. É possível ter conhecimento de tudo' me-
nos do amor de Deus. É possível compreender a Histôria e a Profecia, e
os animais proféticos, os simbolos e tudo o mais, e desconhecer, porém,
o amor de Deus.
Entâo há os pseudo-intelectuais, que Sostam de falar sobre reli-
gião, mas passam muito pouco tempo com a Palavra, para manter.cG
írunicaçaó com Deus. Gàstam muito tempo debatendo' dissecando e
analisando a Deus e a religião. Procuram uma maneira de olvidar a
Deus que seia encarada como maneira de lembrar-se dEle. Passam o
-considerando
tempo o que acontece com uma flor colhida no Cêu, se as
asaô dos anjos têm penàs, ou outras coisas mais sofisticadas ainda. O
nome de lesus iamais ê mencionado, e o diabo se refestela e dá risada!
Âlguns substituem a comunhão pessoal com Deus por modifica-
pensa.m que O en-
ções dJconduta. Se conseguem alterar sua conduta,
contraram. Alguns dependem de outras pessoas, e sua vida espiritual
sofre elevaçõeÀ ou deólinios, de acordo com a espêcie de pessoas com
que se comunicam. Alguns se preocupam com a aproximação psicolô
gi"", a"* Deus como o Centro, analisando a si mesmos e es-quecendo a
"Cristo.
Algumas pessoas se evadem mantendose demasiado ocupadas
para dediãar algum tempo a Deus. Mas em todos os momentos Deus
nos está acompanhando bem de perto, aiudandonos quando não o per-
cebemos, guiándo-nos quando não o notamos, sempre procurando
conduzir-nós ao verdadeiro conhecimento a Seu respeito, pois conh+
cer a Deus ê vida eterna.

Ano Bíblico: Lev. 11 e 72. fuvenis: Êxo' 7


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43
Fevereiro 5, Quinta-feira Passos em Direção a Cristo

Senso de Necessidade
"Os sôos ndo precisom de mêdico, e, sim, os doentes. lde, porêm, e
oprendei o que signif.ico: Misericórdio quero, e ndo holocoustos; pois
nõo vim chomor justos, e. sim, pecodores." S. Mot. 9:12 e 13.
Certa manhã, um dos indiúduos que trabalhavam na fazenda de
um colégio voltou ao dormitório com um saco cheio de cereais secos.
Este havia sido guardado na fazenda para alimentar as vacas. "As va-
cas podem comer capim", disse ele. "Nós comeremos os cereais." E
colocou-o em seu quarto. Todos os que estavam alolados naquela extr+
midade do corredor vinham cada manhã com uma tigela e enchiam-na
de cereais secos. Quem ê que precisava do refeitôrio? Não sabiam que
a razão desses cereais terem sido reservados para as vacas era que
eles haviam sido varridos e colhidos do chão, no depôsito de cereais
atê que uma manhã eles descobriram alguns "corpos estranhos" no re- -
cipiente. Então os rapazes foram direito ao refeitôrio. Subitamente
acharam que de fato necessitavam do refeitório.
Nunca sentimos tanta necessidade do seguro contra o fogo como
quando nossa casa está em chamas. Nunca sentimos tanta necessida-
de de um posto de gasolina como quando nosso automóvel espirra e pá-
ra ao lado da estrada, por falta de combustivel. E quando estamos
doentes que sentimos necessidade de um médico. "'É absurdo, portan-
to, oferecer mêdico aos que estão sãos, ou que ao menos se imaginam
assim. Deveis primeiramente convencàlos de que estão doentes; de ou-
tra maneira não vos agradecerão o trabalho. E igualmente absurdo
oferecer Cristo àqueles cujo coração está são, não tendo ainda sido
quebrantado."'- O Gronde ConÍlito, pâg.262.
E o senso de necessidade que faz a diferença. Este senso de neces-
sidade provém da contemplaçâo do amor de Deus. Não precisais espe
rar atê que outra pessoa vos introduza à Sua presença. Podeis
assentar-vos e, mesmo que acheis ser dificil a principio, estudar delibe.
radamente a revelaçâo na Palavra de Deus do amor de Deus por meio
da üda de fesus Cristo, e meditar sobre ela. Este ê o curto traieto que
pode conduzir-vos a um senso de necessidade que talvez todo o cuiso
da existência não poderia produzir de outra maneira. Âchegai-vos a
Deus onde Ele é revelado, compreendendo ao mesmo tempo que o Se.
nhor tem estado à procura de cada um de nós. "Se te aproximares um
passo que seia, em arrependimento, Ele Se apressará para cingir-te
com os braços de infinito amor." Poráboros de /esus, pág. 206.
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Ano Bíblico: Lev. 13 e 14. |uvenis: Êxo. 8.


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44
Fevereiro 6, Sexta-feira Passos em Direção a Cristo

O Longo Traieto Para Deus


"T(to certo como Eu vivo, diz o Senhor Deus, nõo tenho ptazer no
morte do perverso, mos em que o perverso se converto rio seu cominho,
e vivo." Ezeq. 33:11.
Há muitos que rejeitam o curto traieto em direÇão a Deus - a deli-
berada pesquisá e estudo da vida e do caráter de Cristo, em que ê-reve-
lado o amor de Deus. Provavelmente a maioria de nôs seguimos o longo
traieto. Isto é muito desagradável, pois não constitui o plano de Deus. E
o tiaieto de perturbações, úlceras, e de ficar oscilando à beira do pre'
cipÍcío. E uma longa vida de pesares, aflições, dores e frustrações'
O ladrão na ciw percotreu o longo caminho de um malfeitor antes
que estivesse disposto a ouvir. Então ele escutou as afáveis palavras:
'iPai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem." E foi ali, na presen-
Ça do amor de Deui, e no momento mais angustioso
de sua vida' que ele
finalmente deparou com a realidade'
Saulo havia resistido. Ele procurara apagar a recordação de um
moribundo que estava sendo apedreiado e o qual disse: "Senhor, nâo
lhes imputes este pecado." Mas, afinal, no caminho para Damasco, seu
coraçãô foi quebiantado, e ele voltou-se para o amor de que estivera
fugindo.
Nicodemos esperou três anos' Sô quando foi crucificado o Amigo
que ele deve ter diseiodo conhecer melhor. é que esse homem final-
mente compreendeu o amor que lhe havia sido apresentado, e aceitou-o
q"àndo ele e Josê de Arimatêia retiraram da cruz o dilacerado corpo
de Cristo.
"Oh! direis vós se temos todos esses meios de escape' e se o
-
coraÇã; humano tende -a fugir de Deus' que iremos fazer?" Lembrai-
vos simplesmente de que Deus corre atrás de nôs' Seu âpelo para vos
àlã ê que, pela fà, deixeis que Ele vos -encontre, seguldo diz a Bi
"á"ú
tf,al ná"pà. vôssos próprios esforÇos. -Âté D,',qrroalma â fé é dom de Deus
f fiãr, z,at. "'Seu
ouvid-o eÀtá aberto ao clamor da contrita' O pri
i"àiro do coração por Deus Lhe ê conhecido' famais é proferida
"náeio por uacilanie que sela, iamais uma lágrima vertida' por
o.rçao,
"Ãã tl"iãtá,'" iamais alimóntado um sincero anelo de Deus, embora
lnàir
ã;ú, ;;;;itpí.ito a" o""t não saia a satisfazàlo' Ântes mesmo de
sai graça
r". p.Àrn"i"aã a oração, ou expresso o deseio do coração'
ili.l;iõ;;; úntar-se à gruça que opera na alma humana.'' Porá- -
bolos de /esus, Pág. 206.

Ano Bíblico; Lev. 15 e 16. fuvenis: Êxo' 9'


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45
Feve.eiro 7. Sábado Passos em DireÇào a Cristo

Convicção do Pecado
"Quondo ue vier convencerô o mundo do pecodo, do
iustiço e da'
juízo: do lecodo, porque nôo crôem em Mim." S. João 16:8 e g.

O conhecimenlo do âmoa de Deus dâ mâneira como ê revelado no


plano ds salvâçào conduzirá âo tercejro passo em direÇào a Cristo:
convicçõo do pecodo. Os que se âpegam à conduta delinem o pecado
sob o aspecto da lransgressão da lei. e isso eslá certo. pois essa é a úni-
ca definiÇão leSal e Íorense rlo pecado na Biblia. Há, porêm. algumas
definiÇões esperienciais do pecado. na Biblia. que vào um poucó mais
além. Uma das melhores é a de Romanos 14:23: Tudo que não _bom provém
de Íê é pecado. Tudo que eu faÇo, independeniementt de ser ou
mâu, se não for feito mediante a fé em Cristo. ê pecado.
Há duas definições de pecâdo. Podemos dizer que uma delas é a
definiÇào de pecado. no singu/or. e â oulra ê a definiÇão de pecados. no
plürol. Pecodo ê viver umo vidú sem Crr'sto. Pecodos sôo tránsgressôes
do lei Viver uma vlda sepsrad.a de Crislo lppcado) é a cdusâ da práti( a
de coisas erradas lpecadosj. E interessante o que está escrito;m I S.
Joâo 3:4: 'Todo aquele que pralica o pecado lvive uma vida separada
de Cristol, tombém trans8ride â lei. '
Quândo Eva pecou? Quando ela comeu do [ruto? Evd Decou oudn-
do duvidou do que Deus Ihe disseÍa e se a[âstou dali. Comei do fruio for
simplesmente o resultado natural daquilo. Se estou tendo um problema
com a prálica de coisas erradas. meu verdadeiro problema é estar le-
vando uma vida separada de Crjslo. Ou é isso. ou áinda nào O conheÇo
suficientemente.bem para alcançar a vitória. E Jesus lomou providên-
ciâs neste sentido.
. Porlanto, ao falar de convicÇão. estamos falando da compreensào
de que somos pecadorcs. sem levor em conto o que tenhomás feito e
quõo bons ou mous lenhúmos srdo. Nascemos peCadores: somos Dêcâ-
'
dores por natureza. "Toda iniusticâ é pecado. I S. João 5:17. ,Náo há
luslo, n€m sequer um. Rom, 3:lO. Deslarle. lodos somos inluslos, e lc
da iniustiÇâ é pecado. Nunca penseis, porem, q,_re somos consideiados
responsáveis por hêver nascido num mundo de pecado. lesus sabe cc
mo Dgscemos, e a única coisa pela qual somos responsáveis é o que [a-
zemos com o Seu plano de sâlvaÇào,
Quando encararnos a nós mesmos nâ presenÇs de Jesus, reDenli_
nâmente nos convencemos de que somos pecadores. Nào por couso do
que lenhomos leito, mos devido oo que somos. por meio áessa convic-
Çao compreenclemos a necessidâde que lemos dEle.

Ano Bíblicoj Lev. 17-19. Juvenis: Êxo. t0 e l1


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46
Fevereiro 8. Domingo Passos em Diaeçâo a Cristo

Cotrvicçâo Simulada
"Mos o que poro úim ero lucro. islo considerei perdo por couso de
Crislo. Sim. deveros consldero tudo como perdo. por couso do subiimi
dode do conàecr'menlo de Crislo Jesus meu Senhor"' Filip. 3:7 e 8.
Se o conhecimento sobte o âmor de Dêrs, da maneirâ como é leve
lâdo em Jesus. lem sido inâdequado, pode íazer que uma pessoa se des-
vie do caminho e impedir que cheSue à convicÇão do pecado de modo
correto. Se o conhecimento que recebi apenas tem que veÍ com os Dez
Mandamenlos, meramente me convencerei de que cometi aÇões peca'
mrnosâs. e é ai que comecam os desvios.
As pessoas podem ser divididas em duas classes: os fortes e os f.a'
cos. Em virtude da hereditâriedade e do ambiente. ou estamos enl.e os
fortes ou entre os frecos. ou nalguma parte entre eles. A pessoâ fortÉj
oue se convent eu de haver comelido aÇões pecaminosas. sendo que seu
ionhecimenlo do plano da salvsÇão e do problemâ do pecado só che8a
até esse ponto, modificará seus costumes. detendo as aÇões pecamino
sas e toanandcse uma "boa pessoa moral. lsto poderá ser sua ruina,
pois moralidade ÍIão é cristianismo. Moralidade nuncs foi crisliaÍIig
mo. e nunca o será. Nào fazemos o que é co[eto por nào fazer o que ê
errado. Procurar ser bom procurando não ser mau. não é §ea bom.
Mald6de detida nunca foi nem é bondade. Âssim, a srmadilha dâ pee
soa decidida. resolula e cordata ê a morâlidade sem Cristo. Ela se en_
,aanâ deste modo. pensando que ê uma boa pessoa, sendo pottânto ctig
iã quando podã estar mais longe de ser c.istã do que o ébrio caído
na -sarjeta. pois pode tornar-se insensível à sua necessidsde de Cristo.
Os fariseus'eram boas pessoas morais. Erâm lào bons observadores do
sáhado que retornarom apressâdameÍlte do local da cruz para realizer
a tempo o culto do pôr do Sol. Isto, porém, não os tornâvâ iuslos diânte
de Deus.
Se contemplardos de longe a alguém que tem três metros de âltu-
ra. ele talvez náo pareÇa ser alto. Com efeito, podeis ter a imprcgsão de
oue seu tâmanho é iSual ao vosso. ou alé um pouco menor' Mâs quaÍ[
do chegais bem perlo dele, procurândo abranger sua est6lura com o
olhar. ãe reoenlé vos senlis aomo um anão a seus pés Asslm Iambém.
se eslais anàando tonge de lesus. Ele lalvêz não pareÇa ser muilo maior
do que vós. É quando compareceis a Sud imediala presença que vedes
de repente como sois realmente. convencendovos de vossa necessida'
de.

Âno Bíblicoj Lev. 2G22. Juvenis: Êxo. 12.


-
Fevereiro 9, Segunda-feira Pâssos em Direção a Cristo

Conücção de Nossa Necessidade


"O Deus. sê propício o mim, pecodorl" S. Luc. 18:13.
Certa vez fui vei um homem que estava embriagado. Sua esposa
era membro da igreja. Ele olhou para mim com os olhos inietados e dis-
se em tom gutural: "Admiro muito os adventistas. Só uma pessoa bem
forte e um bom homem pode ser gdventista." Será que sô uma pessoa
bem forte pode ser adventista? E possível que uma pessoa frnco seia
um bom adventista? Sim ou não? Se vossa crença cristã se baseia uni-
câmente na conduta, entào sô uma pessoa bem forte pode ser um cris-
tão adventista do sétimo dia, ou qualquer outra espêcie de cristão. Mas
onde a religiào se baseia na comunhão com fesus Crislo, os fortes e os
fracos são iguais.
Já considerastes quem odiou mais a fesus quando Ele esteve aqui
os fortes ou os fracos? Foram os fortes. Por quê? Porque pela pri-
-meira vez em sua vida impoluta eles viram Alguêm que ia além das ex-
terioridades, e ficaram exasperados. Em Sua presenÇa, subitamente
toda a moralidade e beatice deles redundou em nada, e eles o percebe.
râm.
Há um tipo de pessoa neste mundo que diz: "O hábito de fumar
produz câncer do pulmão? Então eu o abandono!" Ele o faz, e nunca
mais toca num cigamo. Outra pessoa diz: "O hábito de fumar produz
câncer do pulmão? Então eu também deixarei de lumar!" Mas à tarde
ela sai e compra outro maço de cigarros. Os fortes são bem sucedidos e
os fracos são derrotados.
E possível guardar o sábado como mero dia de descanso físico, e
estar pecando nesse prôprio ato. É possível permanecer fora da ca-
deia em virtude de uma boa vida moral, vivendo porém ainda em peca-
do nesse p1óprio processo. por fazàlo de si mesmo, independentemente
de Cristo. E possível ater-se a todos os preceitos e regulamentos conhe-
cidos, sendo uma boa pessoa e gozando de tal reputação perante todos
os outros, e ainda estar vivendo em pecado. Um dia destes haverá um
gralde avivamento na Igreja, mas não se baseará na confissão de pe-
cados hediondos. Irá basear-se na repentina compreensão, po. paite
de pessoas que têm levado uma boa vida moral, de que estiveràm viven-
do seporodos de Iesus e sâo tão pecadores como ai meretrizes e os la-
drões. Esta convicçào é o passo que levará todos
lracos a sentirem sua necessidade de um Salvador.- tanto fortes como
-

.Ano Bíblico: Lev.23-25. fuvenis: Ê,xo. 13:77-22; 14


-
48
!'evereiro 10, Terça-feira Passos cm l)ircr)ão it Crisll
Moralidade Não é Suficiente
pol r:s-
todos nris com o rtrst0 desyendttdo, contt;mpltrntlo, r;rrrrttt
..Fl

p"rflo,'r'ãfJ.i, iit s"rrrr.. trtrnsformtrtlos de glórirt cnr glriritr' rru


sonrt-rs
lSuo prtipri, imugem, rxtmo pelo Senhor' o Fispírittr" ll Clor' lt:18'

O inimigo de Deus sabe que se uma pessoil bust:a a f


esus' o primtli-
será gcnuina fé' Ele sabe rlue «; seguntlo
,u .".-uiiáàuã"tru
;';t"ü;;;;;; "*pe.iêntiaserá iustiÇâ
Àpe.iêncio uma iustiç, natural c es-
-
orÀ úuránn" de Cristo, e nào de nossa própria fibra
Assim'
;;;iil;
il;;;;;;;;iirrnt rt Íavoritas ê faz'e r que conoentremos a atttnqtit.t
em tudo, menos na comunhão com fesus'
Eletemsidobemsucedidoemfazt)rComquoaspessoasCollcen'
só: para vor:ês serem
t.".?.ünçao na iustiça. Declara: "Escutemesforcem-se nestt: senti-
à.itiaãtlp."i,irr* fur". o que é iusto' Ag.ora'
os meios de ter
do!" Assim, as pessoas "o,i"çot a expeiimentar lt.rdos obrigar-me
,r,ãir iiú.". iá eiperimentastes isso? rü ;â o Iiz' pro<:urando
Cataloguei os meus
à reulira. certas coisas que não deseiava efetuar'
:*r'"..".à"t'i. .ornu""i á li,lr. u pecado nl'1' Antes gue chegas-
" nl'1 iá"o-
estava de volta! Fi quantlo eu^estava
"i""""Iaããín:i.ãp""rao
#ffffi;];ü. rit""Z.ã, califárnia do sul enviou-me um panflelo" in-
: :C;;'P;.1ã" ; d e qu e L a od i c é i a P re c i s a A r r e pe n d ff - s e !
ii----
irj"-ã ;, .
prccrsa
útao veio alguêm e disse: "Não' nào é assim! O que vo<;e'imagina
homem
fazer é controla. ó. serrs pensamentos: pois' como um pen-
;il; ;il,;ssim ele é'." Portanto' comecei a controlar os meus
samentos. "Veiamos, Ho1" não irei pensar.sobre".'' Pois bem'
"go.".
era sobre isso mesmo que eu acabava pensando! )á
percorrestes esse
ianto tempo para si mesmo' no espelho' que
ffiil;ài iü;;;il;i;ü;rsemelhante a si próprio'
rã tiór" cadã uez mais
"""ôú;ú"ém,"Suponúàmosque'oàêódei"afoâo'eoesbofeteie
'Sua
toda vez que se encontrar com ele' parte para sair vitorioso consis-
i;;;;üõ;.-se bastantelara áeixarde esitofetear a csse indivíduo'
tirando de seu
à" íã"a àãiiã.àe "tboteúát u Joào' D""-' fará o.resto' iss.' descobri
;t;;ã;;;di" e i..itaçàã]': llã quu"ao expe-rimentei
" "esbofetear" a I.o4o'.
ór" "a" conseguia deixar de a moralidade é provei-tosa' 'Ela
Não somos
no, *Jntãta io.u"ont., " "i*'rlááa"'
du p.i"aà' É'iiàta qu" selqlos, multados' Impedirá
Porém' morolidode.ntroé cristionismo
;;; i'i'q*;;. "aídos na sarieta'

alguma iusti-
;;;;;;; 1;;r. ô ao Cêu. ti"i"' maneiracom de possuirmos
Ele'
;;; t;;; iJ"s, por meio da comunhào

Ano Bíbl.ico: Lev. 26 e 27' |uvenis: Êxo' 15


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49
Fevereiro 1 1, Quarta-feira passos em Direção a Cristo

Todos São lncapazes


"Eu sou o videiro, vós os romos.
euem permonece em Mim, e Eu,
nele, esse dó muito fruto; porque sem újm nãdo podeis
15:5.
Írrrr.;: É.jíio

Uma vez estando convictos de que somos pecadores, quer tenha_


m-osou não cometido alguma coisa '.errada", o próximo pasio em dire.
çâo a Cristo é admitir que somos completamentô incapazes de fazer al-
go neste sentido. Não modificamos nossa vida a fim de ir a Cristo.
Aproximamo-nos de Cristo, e Ele transforma nossa vida. Muilos estão
dizendo: "Quando eu conseguir endireitar minha vida, de modo que sã
la suficientemente boa, então irei ler com Ele." Deixai de gastari;mlo
e energia com isso. É inritil. Somos incapazes de fazàlo.
Se gostaríeis de ter toda a mensagem da salvação unicamente pela
fé em Crjsto, podeis sintetizáJa em doi-s versículos: S.
|oão tS:S. quóde-
clara: "Sem.Mim_nada pg,deis fazer." euanto? _ .,Nâa""ió.;lã;;
to é nada? Nada é nrrdo! E isso mesmo, e nada mais! A outra prrráge,
é Filipenses 4:13: "Tudo posso nAquele que me fortalece:''ôuaitoi
tuao. L tao slmples assim. O menor menino ou menina pode
compreendàlo. Sem Cristo. nada posso fazer. Com EIe, tudo pàrrã fr-
zer. Portanto, a única coisa que posso realizar ê ir ter com Cristo. Isso
ê tudo que posso fazer para ier-salvo.
Se ir ter com Cristo ainda é algo nebuloso em vossa mente, gosta-
ria de lcmbrar-vos que tudo quanto é intangível no a*úito á" ,iir';;;t-
ritual se lorna tangível medlante as trêsloisas bem definidas pãia
manter comunhào com Ele. Como posso ir ter com Cristo? por meio do
estudo da Bíblia Deusl pela oraçào _ falando ii;;, ;
partilhando - ouvindo acom
trabalhando "o* San_
Deús. Com estes meios, o Espírito
-
to atuará em nós, conduzindonos à relação corretâ.
porém: '.Algumas pessoas sào incapazes, outras
- .'falvez.digais.
diremos da pessoa forte quó está sendo muitô bem suceái-
là9_.a.rg
da r bla é incapaz? Sjm, él A pessoa forte consegue controlar
a aparên-
cia exterior. A pessr_ra fraca. não. Mas o problàma é mais profundo
do
que as exterioridades. "A educaçâo. a cuitura. o exercício
da vontade,
o esforço humano, lodos têm sua devida esfera de
aião. mas neste coso
são impotenles." Cominho-o Crísro. pág. 18. lCiit"
._N9-sso
-
coroçdo ê ímpio, e não o podemoã t.onàfr.rno...,""Ãr"J"ãã.i
_ lbidem.
(Grifo acrescentado..) Tanto os fortes como os i.r,,ã, sau inr:apazes de
lransformar sua vida interior. Ambas essas classes de p".roá" p.u"i
sam admitir sua incapacidade e ir a Cristo assim como estão.

Ano Biblico: Núm. 1-3. fuvenis: Êxo. 16.


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50
Fevereiro 12, Quinta-feira Passos em Direção a Cristo

Deus Âiuda os que Precisam de Auxilio


"Neste encontro nôo tereis de pe.lejor; tomoi posiçdo, ficcti port
dos, e vede o solvomento que o Senhor vos doró." II Crôn. 20:17.
Um homem chegou a um novo pais com sua esp(,sa, seu gado, seus
rebanhos e seus parentes. O povo dessa região saiu ao seu encontro e
lhe perguntou: "Como ê mesmo o seu nome?" E ele respondeu: "Meu
nome ê Pai de Uma Grande Multidão." "Ah. é? Quantos filhos o senhor
tem?" "Bom, eu... eu não tenho filhos." "Não?" E eles riram. Pergun-
taram então para a esposa desse homem: "Como é seu nome?" "Meu
nome é Mãe de Nações." "Quantos filhos a senhora tem?" "O dia hoie
está bonito na terra de Canaã, não ê mesmo?" "Quantos filhos a senho
ra tem?" "Não tenho nenhum filho." "Qual ê a sua idade?" "Novenla
anos."
Esse homem e sua mulher disseram urn para o outro: "Deus pro
meteu alguma coisa maior do que Ele ê capaz de fazer. Precisamos
auxiliá-Lõ. Deus ajuda quem se vira por si mesmol" Assim' eles elabo
raram um plano sutil. E no Oriente Médio ainda deparamos hoie com o
problema
- que resultou de seu plano.
Vemos outro homem num palácio com estátuas de mármore e tro
no de marfim. Seu nome é Moisês. Deus aproxima-Se dele e diz: "Moi-

â
n b@, ?^ê)
4w
Ano Bíbl.ico: Núm. 4-6. Juvenis: Êxo' 17
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51
F'evereiro 13. Sexta-feira Passos em Direção a Cristo

O Fim que é o Começo


"Porque o fim dcr lei é Cristo poro justiço de todo oquele que crê. "
Rom. 10:4.
Hoje falaremos sobre a entrega, que é o passo final na seqüência
de como nos dirigimos a Cristo. Notai o que está escrito nos últimos ver-
sículos de Romanos I e nos primeiros versículos do capitulo 10: "Que
diremos pois? Que os gentios, que não buscavam a justificação, vieram
a alcançá-la, todavia a que decorre da fê; e Israel que buscava lei de
justiça não chegou a atingir essa lei. Por quê? Porque não decorreu da
fé, e, sim, como que das obras." Eles se baseavam na conduta. "Trope-
Çaram na pedra de tropeço, como está escrito: Eis que ponho em Sião
uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, e aquêle que nela crê não
será confundido.... Porque lhes dou testemunho de que eles têm zelo
por Deus, porém não com entendimento. Porquanto, desconhecendo a
justiça de Deus. e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeita-
ram à que vem de Deus. Porque o fim da lei ê Cristo para justiça de to
do aquele que crê."
Lembrai-vos desta afirmação: Uma macieira produz maçãs porque
é uma macieira, e nunca a fim de ser uma árvore dessa natureza. Se
quisermos ter maçãs, a melhor coisa que podemos fazet ê conseguir
uma macieira. Esta árvore não precisa efetuar um grande esforço pa-
ra produzir maçãs; isto lhe é uma coisa natural. Consideremos nova-
mente a passagem citada mais acima, parafraseando-a da maneira se-
guinte: "Que diremos pois? Que os gentios que não procuravam produ-
zir maçãs produziram tais frutas, a saber: as maçãs que provêm da
macieira. Mas lsrael, que procurava produzir maçãs, não produziu
tais frutas. Por quê? Porque eles não procurnram tornar-se macieiras,
mas procuraram produzir maÇãs por seus próprios esforços. Pois eles,
desconhecendo o mêtodo de Deus para produzir fruto, e esforçando-se
para produzir suas próprias maçãs, não se submeteram a si mesmos
para que se tornassem macieiras. Pois Cristo é o fim de procurar prG
duzir maçãs à parte da macieira para todos os que querem tornar-se
macieiras." Esta ê a versão de Venden!
O cristão faz o que ê correto porque é cristão, e nunca pâra ser
cristão. Desistir de nossa própria aptiCão para produzir os frutos da
justiça é o comeÇo da vida cristã.

Ano Bíblico: Núm. 7 e 8. Juvenis: Êxo. 18.


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52
Fevereiro 14, Sábado Passos em Direção a Cristo
Força em Reconhecer a Fraqueza
"Quondo sou froco, entõo é que sou forte." fi Cor. 12:10.

A palavra entrego ê muito mal compreendida por milhares de cris-


tãos. Se a idêia que a pessoa tem do cristianismo se baseia na conduta.
seu enfoque principal estará nos Dez Mandamentos e em esforçar-se
ao máximo para obedecer a eles. Se ela for forte, será "bem
sucedida"; se for fraca, fracassará. A filosofia dos que se baseiam na
conduta iamais conduz a pessoa ao senso de incapacidade que a leve à
entrega. O indiúduo baseado na conduta que é forte e que aparente-
mente é bem sucedido, não reconhece que ê incapaz. E o que é fraco
declara: "Não consigo fazâlo; portanto, eu desisto", e se afasta de
Deus no prôprio ponto em que, se o soubesse, poderia estar mais perto
de Deus do que jamais no passado.
As pessoas baseadas na conduta pensam que a entrega é renun-
ciar a certas coisos nesta vida: os seus pecados, problemas e debilida-
des. Elas dizem, portanto: "Diante de Deus e deste auditório, prometo
que de agora em diante nunca mais irei fumar, tomar bebidas alcoóli-
cas ou dançar." Se forem fortes, nunca mais praticarão essas coisas e
se tornarão "bons" membros de igreja. Se a entrega tem que ver prin-
cipalmente com o abandono de certas coisos, os fortes são bem sucedi-
dos, e os fracos não.
Tenho ouvido falar de uma porção de processos diferentes para
abandonar pecados e renunciar a determinadas coisas. Até ouvi falar
de pessoas que escrevem seus pecados em pedaços de papel que são
recolhidos e levados à frente da igreia, onde há um pequeno altar, e al-
guém acende um fôsforo, queimando completamente todos esses "p+
cados". Maravilhoso! Os pecados desapareceram agora. Eles foram
inteiramente consumidos pelas chamas. Processos psicolôgicos e de
psicologia das massas! O problema ê que a pessoa fraca que escreveu
seus pecados num pedaço de papel, a fim de que fossem queimados, vai
para câsâ e descobre que continua tendo esses mesmos pecados. Há
indiúduos que experimentaram tudo que era possivel, até dizerem fi-
nalmente: "Presumo que algumas pessoas nasceram para servir de
combustível ao fogo do inferno. e devo ser uma delas." E começam a
crer na predestinação.
Gostaria de indicar o que realmente ê entrega. Entrega nâo ê re-
nunciar a certas coisos. Entrega é renunciar à idêia de que podemos
fazer algo com referência a determinadas coisas, exceto o seguinte: ir
a Cristo assim como estamos. Precisamos entregar a Ele nosso próprio
pessoo.

ilililllllililililltl llllilillrllrl
Fevereiro 15, Domingo Passos em Direçào a Cristo

Quando os Esforços São Importantes?


"Combote o bom combote dafê. Tomoposse do vido eterno,poro o
quo.l tnmbém foste chomodo. e de que fizeste o boo con/issdo. perünte
muitos testemunhos. ' I Tim. 6:12.
Há duas maneiras de combater a Deus. Uma delas ê dizer: "Não
creio em Deus. Não quero saber nada a Seu respeito, e nào tenho tem-
po para Ele. Portanto nào vou ter com Ele." Há uma outra maneira
mais sutil que tem a mesma eficácia. Consiste em dirigir-se a Deus
com o pensamento de que Ele âiuda quem se vira por si mesmo. Levo
Lhe os meus problemas, mas não os deixo aos Seus cuidados. Em vez
disso, envolvome em toda a situaÇão.
Se eu tiver dificuldades com o meu automôvel, posso impedir que o
mecânrco conserie o meu carro se eu não for procurá-lo. Há, porém,
uma forma muito mais sutil de combater o mecânico. Posso levar-lhe o
meu automóvel, e depois que ele o colocar dentro da oficina e erguer a
capota, posso introduzir a cabeça no lado oposto e dizer: "Só um minu-
to, por favor. Nào mexa nas velas de ignição. Faz apenas dois anos que
foram trocadas. Não mexa tambêm no carburador. Este aparelho é
muito delicado e o senhor pode desregulá-lo. E mantenha as mâos afas-
tadas da correia do ventilador e da bomba de gasolina. E seja o que for,
nào mexa na caixa de direÇão." Finalmente o mecânico [arga as ferra-
mentas e diz: "Leve embora o seu carro e conserte-o por si mesmo!"
Assim tambêm, dirijome a Deus e digo: "Agora, Senhor, eu gosta-
ria que fizesses isto e aquilo para mim." Mas então eu fico todo envolvi-
do no processo, procurando fazer uma parte e deixando que Deus faça
a outra, e desta confusão de mesclar meus próprios esforços com o pG
der de Deus advêm a derrota.
A razão de tantas pessoas estarem frustradas na vida cristã é li-
darem com os resultodos e não com a couso. Atê os meninos e as meni-
nas sabem a resposta para a pergunta: "Se tivésseis de escolher entre
comer e crescer, qual escolheríeis?" Não levariam muito tempo para
dizer: "Se resolvermos fazer algum esforço para comer, conseguire-
mos ambas essas coisasi mas, se nos esforçarmos por crescer, nào con-
seguiremos nem uma coisa nem outra." A causa de nosso crescimento
cristào tem que ver com o conhecimento de Jesus como nosso Amigo
pessoal. Os resultados virão quando Ele viver Sua vida em nós.

Ano Bíblico: Núm. 12-14. luvenis: Êxo. 20.


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54
hevereiro t6, Segunda-feira Passos em Direcào a Cristo

Que Há de Novo com o Novo Nascimento?


''Se olguém ndo noscer de novo. nõo pode ver o reino de Deus. 'S João
3:3.

Grande número de pessoas que no passado se dirigiram a Cristo


pensam que realmente nâo o fizeram, pois a entrega nâo durou muito
iempo. EÀse é um dos grandes dilemas no mundo cristão hoie em dia'
tIá àentenas de pessoas que sinceramente se achegaram a Jesus com
eronao t.nto de necessiâade e. que mais tarde ficaram desiludidas
possivel ter aceito ge-
[rando a "conversào" pareceu desvanecer-se. E Semana de
Ãuinamente a Cristo e ienunciado a si mesmo durante uma
ó;;.;; ;" último ano letivo ou num trilho coberto de serragem' há qua-
.untálnot, mas deixar que essa entrega se esvaeÇa por não fazer mais
niúa neste senti6o depois dessa ocasião. A fim de crescer na vida cris-
'- Dre(iisamos aprender como converter-nos diariamente'

' Con*ttao é rnais do que dizer "Sim" a Deus uma vez Quando al-
euém ucorda na semana posterior â umâ semana especial e descobre
e temores
õuá ,indo tem alguns doô mesmos problemas, debilidades
ürã ã.tàt, talvez ãeia tentado a pensar que realmente não houve con-
;;;ã;;Gr.;. É aguarda o prôximo avivâmento' reunião geralou cha-
.ááã ãltr. pu.iputsar novâmente pelo mesmo processo' Esquece
"ô ái"Lo, .o* freqüência, age com redobrada energia quando
rà"a" qu-Ã
àiericrn dirigir-se a Cristo. As coisas podem piorar durante certo

.àáo"d" tempõ apôs a conversão. Talvez haia mais provações' tenta-

t a".toi"s d,o que antes de ter sido tomada a decisão' fá vistes
"à*
ããánú"". t"relhante coisa? O diabo experimenta tudo que pode para
levar-nos a desistir e a olvidar a Deus'
'--..-$; ãonversão não é imediata vitória, paz e isenção de tentações
. .,"or.". oue ê entào? Eis aqui uma definição de conversâo baseada
ã.{'a"* tàit"lot do liu.o o beseiodo de 'tbdos o.s Noçôes: "Nicod+
mos" e "Junto ao Poco de )acó": Conversào ê uma obra sobrenaturâl oo
i.ú.iip áãrto no coração humano, produzindo uma mudança de atitu-
ãã'áá." com Deus e criando uma no'a capacidade para conhecer a
Deús que não possuiamos anteriormente'
""- A-ãã"r".rao ê obra de Deus, nunca de nós mesmos. Quando na+
àã noro, vez de ser contra Deus, passamos a colocar-nos ao
""rot
é;;l;d". ".
E temos então uma inclinação pelas coisas espirituai! que
;;;;;;" toli"" p"., nôs enquanto estávamos em inimizade com Deus'
Éiã'"aã-"ã".iliuiã ti. da vidà espiritual. assim como o nascimento fisi-
ãà-r,áo1ã.ititri o fim da vida fisiàa. É apenas o meio de partida' E ape'
nas o comeÇo.

Ano Bíbiico: Núm. 15 e 16. fuvenis: Êxo' 24'


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55
Fevereiro 17, Terça-feira Entrega
Zaqueu Vai Ter Com lesus
"Zaqueu, desce depresso, po.is Me convêm ficor hoje em tuo
coso." S. Luc. 19:5.
]ericó é um nome familiar a muitos cristãos, os quais têm recorda-
ções relacionadas com esse lugar que remontam à infância. Houve a
batalha de |ericó e a maldiçâo sobre esta cidade no tempo de Josuê,
com o resultado de que a velha cidade de Jericó jamais foi reconstrú-
da. Depois veio a cidade mais nova, que existe atê hoie. Foi para essa
cidade que se dirigia o bom samaritano, bem como o homem ajudado
por ele. O cego Bartimeu sentava-se do lado de fora da cidade, mendi-
gando. E era a cidade de Zaqueu, um homem "de pequena estatura".
A história de Zaqueu ê emocionante, pois constitui um drama da
vida real. Tem um aspecto cômico e encerra profundas inferências es-
pirituais, por ser o relato de alguém que buscava sinceramente a Deus.
Zaqueu era maioral dos publicanos, e rico. Se analisardes a consi-
deração em que são tidos os cobradores de impostos no tempo atual,
talvez possais ter uma idéia do que o povo de |ericô pensava a respeito
de Zaqueu. EIe não sô era um publicano, mas o maioral dos publica-
nos. Estes últimos eram peritos em defraudar os outros. Suas riquezas
acumulavam-se dessa maneira. Zaqueu era ladrão. Podeis vàlo acor-
dado à noite, olhando fixamente para as tapeçarias que deveriam estar
na casa de alguma outra pessoa e perguntando a si mesmo como pode-
ria ser eliminado o vácuo que sentia no íntimo. Então Zaqueu ouviu fa-
lar de ]esus, o qual aceitava a todos os que iam ter com Ele e era amigo
de publicanos e pecadores. Começou a medrar em seu coração a esps.
rança de que talvez também pudesse encontrar paz. Então ]esus che
gou à cidade em que moravâ esse homem.
Talvez tenhais vontade de rir ao ver Zaqueu, o diretor do serviço
interno da receita pública, correndo para subir a uma árvore com os
garotos da rua. Mas ele o fez. Isto demonstra algo muito importante.
Quando está em iogo uma questão de vida e morte, olvidamos nossas
inibições, nossa falsa dignidade e tudo o mais. Isso prova que Zaqueu
estava realmente no fim de seus próprios recursos e que reconhecia
sua necessidade da ajuda que só lesus podia proporcionar. Quando
sentimos necessidade de Cristo, nada mais se afigurará tão importante
que nos impeça de ir ter com Ele.

Ano Bíbiico: Núm. 17-19. fuvenis: Êxo. 32.


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56
Fevereiro 18, Qua.ta-feira EÍrtrega

Zaqueu Sai da Ârvorê êo que aê EÍconllavâ


''Hobito no oito e sonto lu8or, mos àobito tombém com o contrito e
obotido de espí.ito." lsa.57:15.
Quândo Jesus cheSou a Jericó, zaqueu cheSârâ âo ponto de renun-
ciâÍ s umâ vida centralizada no própaio eu. Estsva enladado de sua vi-
da de fraude e astúciâ, eníadado de fugir do Espí.ito Santo e disposto â
aceitaÍ o quê Josus tinha a oferecer. Quando sor.ibe que Jesus passaria
por lá. correu à freote da multidão e subiu atê os Íamos do um sicômo
ro, a fim de vea â Jssus.
Chegando àquele lugaa, Jesus olhou para cima e viu â Zaqueu, o
qual achava que ficaria oculto à vista. Iesus viu-o e the disse:
''Zaqu€u." Ssbia o nome desse individuo, embora talvez nuncÊ Se ti
vesse êncontrâdo com ele,
Jesus nuÍlcâ despreza a quem quea que seia. Ele Íào laz âcepÇão
de pêssoas. Tem a mesma considersÇão parâ com todos. Ni[8uém dove
iulgar que foi omitido ou passado por slto. Jesus tem passado por onde
estais. Ele pâsss por onde se êncoÍrtaâ toda e qualquer pÊssoa.
Dissê Iesus: "Desce depressa, pois Me convém licar hoiê em tuâ
casa. S. Luc. 19:5. Zaqueu estava no alto de uma áÍvore em mais de
um scntido. Encontrâva-se entre os Íâmos de ums árvorê não só fisicâ-
mente. mâs também espiriluâlmente. Com frcqüênciâ paocurâmos
compensar lossâ pequena estatura espiaitual com alguma manobra
extetior.
É uma lei dâ vida espi.itual que é preciso descer para poder subit.
zaqueu recebeu a Jesus com alegria. E, laturalmente. todas as vezes
que isso acontece, sempre há alguns na multidâo que começam a
queixat-se e a resmungar. Quando êles viram isso, todos murmuralam,
dizendo que Iesus Se hospedara com homem pecador. Por que Ele deci-
dira ir almoça. com esse patife? Por que não escolheu alSuêm que 80
zava de elevada conside.aÇão na cidade de Jericó? Mâs, eis aí, nova-
mente. o evangelho numa só frase: J6sus Se hospedara com alguém que
era um pecador. Jesus recebe pecadores, Se não fosse assim, nào ha-
veria espersnÇa para vós e para mim. Não estais contentes de que EIe
Se acha disposto a hospedar-Se com pecadores? Isto coostitui uma boa-
novâ. ,{ boa-nova do evangelho de Cristo.

Ano Bíblico: Núm. 20 e 21. Juvenis: Êxo. 33


-
Fevereiro 19. Quinta-feira Entreg8

Agora Veio a Salvação


"Entdo resus lhe disse: Hoje houve solvoçôo nesto coso. pois que
lombém este é lilho de Abroôo." S. Luc. 1919.
"Entremente6. Zaqueu se levântou e disse ao Senhor: Seúor. re
solvo dar aos pobres a metade dos meus bensi e. se nâl8uma coisa tê
nho defraudado alguéh, restituo quatro vezes mâis." S. Luc. 19:8. Que
estava Zaqueu fazendo 6í? Bem, algumas pessoas dirão que ele foi sal-
vo por dâa aos pobres ou aestitür quatrocentos po. cento. Mâs a rcspos
ta de Jesus ao aparente tamboailar de seus própdos tambores morsis é
muito interessante. 'Entâo Jesus lhe disse: Hoie houve salvaÇão nesta
casa." Nâo vos esqueÇais disso! Hore o homem recebe a salvação. Ele
não pode receber salvâÇão qusndo com€Ça a eDdirêitar os seus câmi-
nhos. a reparar suas fsltâs e â íazer restituição? Nào. Não há salvação
em dar aos pobresi mesmo que demos cinqüents por cento de nossa
renda. nào é isso que nos salva. Não há sâlvaÇão n6 aestituiÇão. Se de-
fraudei âl8uém. restituir-lhe quatrocentos por cento parece ser umâ
excele_nte resliluiÇão. não é mesmo? Mas nâo há salvaÇào nisso.
''E vordade que os homens às vezes se envergoúam de seus cami.
nhos pecaminosos e renunciam a alguns de seus maus hábitos, antes de
estar conscientes de que estão sendo atraidos a Crislo. Cominào o
-
Cristo, pá9. 27. Que realmente está scontêcendo? Eles estâo sendo
alraídos para Cristo. Quando quer, porém, que faÇam um esfoaÇo pa-
ra reformar-se, movidos do deseio sincero de proceder bem. ê sempre o
poder de Cristo que os está at.aindo. lbidem. Âdmitamos, portan-
-
to, que foi o poder de Cristo quê impeliu Zâqueu a dar 400olo e 50o/o.
Mâs isso oâo era sâlvaÇão. "Uma inÍluência para eles descoúecida
lhes opera IIâ almâ, despeatandGlhes a consciência. e sua vida exterior
emendâ-se. E quaodo Cristo os âtrâi. levândoos â olhâr à Sua cruz. pa-
ra conlemplêr Aquele que os seus pecêdos ali l-ravaram. o mandamen-
lo desperlâ nê .onscrên.ia. É-lhes revelada a pecaminosidade de sua
vida. o pecâdo que se acha arraiSado em sua alma. Ibjdem. Não
-
apenas os âtos, mâs suâ veadadeiÍâ condiÇeo. Começam â compreen-
der alguma coisa da justiÇa de Cristo, e exclamam: Que é o pecado.
que devesse exigir tão 8rânde sscrificio pela redenÇão de sua útima?
Àcaso se fez preciso todo esse amor, todo esse sofrimento, toda essâ
humrlhâcào. parâ que náo pprecêssemos mâs livéssemos vida
ererna? " Ibrdem. E qudndo se recebe Cnsto como Salvado. peg
-
soal, que sobrevém salvação à alma. O Deserodo de Todos os No-
Ções. ed. popular, pá9. 530.
-

Ano Bíblicoj Núm. 22-24. JuveÍlis: Êxo. 34:1-1{ ê 21-35


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58
Fevereiro 20, Sexta-feira Entrega

Jacó Vai Ter Com fesus


"8, temendo, disse; Quõo temivel ê este lugor! É o coso de Deus, o
porto dos Céus." Gên. 28:17.
facô era um homem religioso. Seus familiares eram membros da
igreia. No tempo em que ele viveu em casa, suâ experiência espiritual
não foi inteiramente má. Ele tinha interesse no direito de primogenitu-
ra por outros motivos alêm das razões de ordem material. Deseiava po
der comungar com Deus como Abraão o fez. Temos de dar-lhe boas no
tas por isso. "Mas, conquanto ]acó assim estimasse as bênçãos eternas
mais do que as temporais, não tinha um conhecimento experimental do
Deus a quem ele venerava. Seu coração não se havia renovado pela
- Potriorcos e Profetos,
graça divina." pâ9. 177.
|acó não compreendia muito bem as atuações de Deus. Fora-lhe
prometido o direito de primogenitura, mas Deus tem o hábito persisten-
te de esperar até o último minuto possível. (Eu costumava ficar desgos-
toso com Ele por isso. Se estais desgostosos com Deus, podeis contá-lo
para Ele, pois conhece tudo a esse respeito, mas nunca fica furioso por
esse motivo.) Âssim Deus esperou atê o último minuto, e facó achou que
o Senhor estava dormindo no ponto e que ele precisava fazer alguma
coisa para aiudar a cumprir as promessas de Deus. Ele e Rebeca con-
sultaram um ao outro e elaboraram um plano magistral.
Conheceis o resto da história. facó obteve o direito de primogenitu-
ra de maneira fraudulenta. O resultado foi que Jacô nunca mais tornou
â ver suâ mãe. Podeis vê-lo partir através das areias do deserto, sozi-
nho, compungido e aflito. O tiro saíra pela culatra. "Deus declarara
que facó receberia a primogenitura, e Sua palavra ter-se-ia cumprido
ao tempo que Lhe aprouvesse, se tivessem pela fé esperado por Ele a
fim de operar em favor deles." págs. 179 e 180. Mas haviam
- Idem,
resolvido fazer algo por si mesmos. Portanto, vemos facó fugindo, de-
sesperado. Vem a noite, e ele se deita depois de tomar uma pedra como
travesseiro. Quase não ousou orar.
Ele pensou que tudo estavâ perdido, mas teve um sonho no qual viu
uma escada que se estendia da Terra ao Cêu. Anios subiam e desciam
por ela. Â escada representava a |esus, o meio de ligação entre o Cêu e
a Terra. )esus ainda Se achava ali. ]esus ainda o amâvâ. Jesus viera
socorrê-lo em sua grande necessidade, como Ele sempre faz quando es-
tamos dispostos a aceitar Sua graça. facó converteu-se aquela noite.

Ano Bíblico: Núm. 25-27. |uvenis: Êxo. 35.


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59
Fevereiro 21, Sábado Entrega

fazendo Transações com Deus


"No verdode o Senhor está neste.lugor; e eu nõo o sobio." Gên.
28:1 6.

Quando Jacó dormiu sobre o travesseiro de pedra e viu a escada


que se estendia até o Céu, foi-lhe apresentado o plano da salvaÇão; não
plenamente, mas os aspectos essenciais para ele naquela ocasião. Em-
bora sua mente compreendesse imediatamente uma parte da revela-
ção, suas grandes e misteriosâs verdades constituíram o estudo de sua
vida, desdobrandose cada vez mais ao seu entendimento.
Consideremos o que ê relatado em Gênesis 28:13 e 14. Deus está
dizendo a |acô que as promessas feitas a Abraão também se aplicavam
a ele. Diz o verso 15; "Eis que Eu estou contigo, e te guardarei por onde
que que fores, e te farei voltar a esta terra, porque te não desampara-
rei, atê cumprir Eu aquilo de que te hei referido." Não parece ter sido
uma boa noticia? E )acó acordou e disse: "Na verdade o Senhor está
neste lugar; e eu não o sabia." Ele ficou atemorizado. Erigiu uma colu-
na de pedra e deu a esse lugar o nome de Betel.
O verso 20 relata como ele efetuou algo caracteristico de sua filo
sofia religiosa naquele tempo. "Fez tambêm Jacó um voto." Atentai
cuidadosamente pârâ esse voto. "Se Deus for comigo, e me guardar
nesta jornada que empreendo, e me der pão pâra comer e roupa para
que me vista, de maneira que eu volte em paz para a casa de meu pai,
entôo o Senhor será o meu Deus." Ele está procurando fazer uma tran-
sação com Deus. Será que o plano da salvação se baseia nisso? É ôbvio
que houve algum eqúvoco da parte de ]acô quanto à mâneira da atua-
ção de Deus. Ele fez um voto. A salvação não se baseia nos votos que
fazemos a Deus, e, sim, em nossa aceitação dos votos que Deus iá fez
para nôs. A fê genuína continua amando a Deus e confiando nEIe, sem
levar em conta o que nos aconteÇa. Deus apenas prometeu forças para
cada dia, e não um cêu sempre azul. Se lacô houvesse passado fome, a
fê genúna teria dito: "Eu ainda Te amo e confio em Ti."
]acó continuou a fazer transações com Deus durante todo o trajeto
até o ribeiro Jaboque. Finalmente, encontrou-se absolutamente só. E
foi ali que ele desistiu de fazàlo por si mesmo, entregandose por com-
pleto ao domínio de Deus.

Ano Bíblico: Núm. 28-30. Juvenis: Êxo. 4o.


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60
Fevereiro 22, Domingo Entrega

Ganhar ao Perder
"Disse este: Deixo-me ir, pois iá rompeu o dilr. Ilespondeu locô:
Nõo te deixorei ir, se me nõr.r obençoores." Gên. 32:26'
É interessante notar que a salvação pela fê ê ensinada tão vigoro
samente no Velho Testamento como no Novo. Ela não constitui apenas
um ensino do Novo Testamento. Verificamos que um dos relatos tlue
ensina algumas das lições mais profundas é a história de facó, qutr se
encontra em Gênesis 32. No capitulo precedente, notamos que facô
retirou-se nas trevâs da noite do local em que morava seu tio, com suas
duas mulheres e com suas manadas e rebanhos, e se dirigiu para a ler-
ra de que havia partido.
Quanto mais perto ia chegando dessa terra, tanto mais aumenlava
a sua apreensão. Foi informado de que vinham vindo quatrocentos sol-
dados. O inimigo estava chegando. Esaú assume uma atitude agressi-
va. E ]acó fica alarmado. Ele emprega portanto uma hábil estratÓgia.
Divide seus ercompanhantes em dois grupos, pensando que se um grupo
fosse atacado, o outro escaparia. Realiza tudo que lhe é possível imagi-
nar para garantir sua própria seguranÇa e fazer sua própria vontade.
Ele acha que Deus aiuda os que se viram por si mesmos. Finalmente, em
desespero, dirige-se sozinho, nas trevas da noite, ao ribeiro |aboque.
para orar. Gênesis 32:24-28: "E lutava com ele um homem, até ao rom-
per do dia. Vendo este que não podia com ele, tocou-lhe na artir:ulaçãrr
da co*a; deslocou-se a iunta da coxa de |ar:ír, na lula <:om o homem.
Disse este: Deixa-me ir, pois já rompeu o dia. Respondeu facô: Não te
deixarei ir, se me não abençoares. Perguntou-lhe, pois: (Jomo te r:ha-
mas? EIe respondeu: Jacô. Então disse: |á não te chamarás facó, e, sim,
Israel: pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens' e preva-
leceste."
Desse relato aprendemos duas coisas importantes. Primeira: a
conversão e absoluta ou constante entrega nào ocorrem necessaria-
mente ao mesmo tempo na experiência de uma pessoa. Com efeito, ra-
ras vezes acontece isso. A segunda coisa é que o fim do esforço pessoal
requer uma luta que nenhum de nós está disposto a enfrentar sem re(lG
nhecer que estâmos enfadados dele. )acô saiu manr:ando dessa expe-
riência. E, segundo entendemos, ele ficou coxo pelo resto de sua vida.
Sabemos quando ocorre semelhanle experiência. Talvez não saibamos
quando nós convertemos. Mas ficaremos sabendo quando passamos
pela espêcie de crise pela qual Jacó passou no faboque.

Ano Bíblico: Nüm. 31 e 32. Juvenis: Núm. 9:15-23; 10:29-36.


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61
leverciro 23, SeSunda-fêira Entaegâ

Tocado por Dour


''Vi o Deus Íoce o loce. e o minho vido Íoi solyo." Gên. 32130.

Após o derradeiro esforÇo de Jacô pâra garantir sua própria segu-


ranÇa, ele se dirigiu sozinho ao ribeiro de Jaboque. Fizera tudo que esta-
va ao seu alcance pârâ salvar-se a si mesmo- E não suatira efeito. Prova-
velmenle pensou que a oraÇão tarnbéÍn não seria eficaz. se toda a sua
estratégiâ e lodo o seu planeiamenlo haüam falhado; mas não podia
perde. essa oportunidade. Enlâo Deus Se aproximou pata alender à
oÍaÇào de Jacó. Ele colocouJhe a mào sobre o ombro. À noite era escu-
ra. e lacó licou com medo. Quando ele sentiu o toque de Deus, pensou
(tue era a mão de urn inimigo. E, assim. pôs'se a combatàLo. Levou lc
do o reslo da noite, âtê o .aiar do dia. pars descobrir que Deus vieas
comunican-lhe uma preciosâ bênÇáo.
Isso era umâ âlego.ia de toda a sua existência. Por vinte anos, tG
da vez que Deus pôs a mão sobre o seu ombro. ele O combateu, pensan-
do que erâ um rIlimigo. Deus queria assumi. â drreÇào de sua vida, mas
laeó nào Lho permitru. Ele desejavs Sovernar-se â si mesmo. E nisso
que consisle a cdse da entrega- E o dia custou a raiar. Mas qusndo i9
!) finalmenlc ocorreu, Jacó apegou-se s Deus. em vez de combâtêLo.
Nossa grande forÇa está em sentir e reconhecer üossa fraquezâ.
Crislo une homens e mulheres caidos, em sua debilidâde e desamparc,
.iom a fonte do poder infinito. Que toi que despontou n6 mente de Jacô
âquela noite? llle estive.a realizando o que Deus não esperava nem pê
dira que fizesse. Por vinte â os racó p.ocurara viver à altura das pro
messâs .lue [izera â f)eus em Betel. Então ele descobaiu que necessita-
vâ â(ieilaÍ as promessas que L)eus lhe hâviâ Íeito. Descobaiu que o e9
fr,rÇo rrxluerido por Deus nào é a lutâ para transformar a próp a vida,
nem â lula para cfeluar o í]ue Deus prometeu nêalizâr por nôs. mas uni-
camenle a luta parâ mântÍrr comunhão com o Cêu, com Deus. Há alSu-
mâ .ojsa quê preoisamos fazer para obter a salvaÇão. Precisamos ir
tel com lesus.'O que vem a Mim diz Jesus *
de modo nenhum o lan-
carei forâ. S. loào 6r37. -
loi por nreio de entrega pessosl e fé que Jacó alcanÇou a vitória
quc nâo conseguira âlcânÇâr em sua próp.ia força. É por meio da en-
troga do p.óprio eu e pelâ confianÇa em Deus que podemos ser vitoric
sos em nossa vidâ, Quàndo Deus colocâr â mão sobre o ombm de cadâ
um de ní)s, nào será admiaável reconhecàLo como nosso smigo, e nâo
íromí) nosso inimigo?

Âní) Bíbijco: Núm. 33 e 34. Juvenisj Núm. 11


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62
Fevereiro 24, Teacâ-leira Entrega

Quando Raiâ a Lu,


"Ficondo ele sói e lulovo com ele um Homem. oté oo.omper do
dio. Cên.32,24.
Há divelsâs coisas que eaam ca.âcterislicas de Jscó antes de sua
experiênciâ no Jâboque. Em primei.o lugar, o pecado de ter enganado
a aeü pai estavâ constantemenle diante dele. [laviam decorrido vinte
anos, mas duaante todo esse tempo ele lulara com o sentimcnto de cul-
pâ por essa faaude. Âl8o mais se perpeluara em sua memória. Jacô es-
iava ciente de que os anios o protegiam. mas pensavâ ainda que preci_
sava fazer alguma coisa pâra Sarantir sua própris se8ürança Nâo
acreditava que Deus podia cumprit âs promessas que fizera em Betel
sem 6 sua aiuda.
lá considêrastes o que um só anio é capâz de fazer? Que aconte
cêu com 185.000 homens no acampamento dos assitios? Conheceis a
história: E quândo se levanlâram os restantes pela manhã, eis que to
dos esles e.6m cadáveres. lI Reis 19:35. Isso constituia o resullado da
atividsde de um só anjo so passar pelo acampamento. Jâcó sabia que
havia dois grupos de anjos, um à lrenle e outÍo atrás. Chegou até a
chamaa osse lugar de acoado com isso, mas lalvez nào soubesse muita
coisa sobre a forÇa dos anios ou sobre o poder de Deus pâ.4 cumpriÍ
Suas p.omessas. Ainda pensava que leria de fazer algo. lsto é caracte
dstico da Íalta de entrega.
''Foi isso que se demonstrou a ruína dos judeus, e sêrá a de muitas
almâs em nossos prôpaios dias. Há milhares a cometer o mesmo erro
dos fâriseus a quem Caisto reprovou no bânquete de Mateus. Em lu8âr
de abandonar certâ idêia nut.ida, ou rejeitar âlgum idolo de opiniõo,
muitos recussm a verdâde descida do Pai dâ luz. Conliam em si me§.
mos, e dependem dâ p.ópria sabedoria, e não compreendem sus prG
baeza espirituâI. Insistem em ser salvos por alSuma maneira em que
reaiizem alSuma obrâ imporlsnte. Quando vêem que não há nenhum
modo de introduzirem o eu na obra. reieilam a sâlvâÇão provida."
Deseiodo de Todos os NoÇôes. ed. populâr. pa8. 258.
- O
É-nos der^larado que Iâcó foi um homem diÍerenle depois dâ noile
de luta junto ao Jaboque. lslo ocorreu vinte anos após a suâ conversão.
confiânÇâ em si mesmo finalmente foi desârrai8âda no Jaboque. lacó
^descobriu aquelâ noite quanto vale a absolulâ confianÇa em Deus. Des_
se ponto em diante, dosRpâreceü a astúcia ante.ior. Sua vida foi âssi-
nalada pelâ simplicidade e verdsde. EIe aprendera 6 liÇão da singela
confiânça no poder celestiâ1.

Áno Bíblico; Núm. 35 e 36. Juvenis: Núm. 12.


-
63
Fevereiro 25, Quarta-feira Entrega

A Crise da Entrega
"'Iodo o que coir sobre esto pedra licarô em pedoços; e oquele so
lrre rluem eln coir ficorô reduzido a pô." S. Mat. 21:44.
"Dia a dia instrui Deus a Seus filhos. Pelas circunstâncias da vida
diária, prepara-os para a parte que têm de desempenhar naquele mais
vasto cenário que Sua providência lhes designou. E o resultado de sua
diária prova que determina a vitôria ou derrota deles na grande crise
da vida." O Desejodo de Todos os Noções, ed. popular, pá9. 364. Pc
de haver, -portanto, uma série de pequenos incidentes, todos eles basea-
dos numa só questào: Fá-loei por mim mesmo, ou confiarei em Deus pa-
ra que Ele o faça? Se fracasso e continuo fracassando dia a dia, posso
esperar uma grande luta com o anjo, qualquer noite dessas, junto ao Ja-
boque.
Foi o que aconteceu com facó. E também com |osé. Ele deve ter fa-
lhado nalgurnas pequenas crises, tais como pensar que era muito im-
portante em comparação com os seus irmãos. Podeis vàlo, portanto,
debulhandose em lágrimas ao ser preso e conduzido como escravo pa-
ra o Egito. Pedro agarrou-se ao solo e esfregou o rosto na terra, no Get-
sêmani, deselando morrer, porque fracassarâ na crise no lago e tam-
bém na disr:ussãn acerca do tributo do Templo. Só depois que reconhe
ceu sua debilidade, junto ao fogo, ao ver o sofrimento que câusara
Aqueh a quem muito amava, foi que ele passou a desfrutar absoluta
confiança em Cristo.
Se a conversào ocorreu imperceptivelmente em vossa vida e sois
uma dessas pessoas que nunca podem indicar um tempo ou uma data,
ou mesmo um ano, para isso; se apenas tendes sido bons membros de
igreja durante loda a vossa vida, lembrai-vos de que a entreSa compl+
ta nàt-r se dará com facilidade. "A luta contra o prôprio eu é a maior
batalha que já foi ferida. A renúncia de nosso eu, sujeitando tudo à
vcrnlade de Ileus, requer luta." Cominho o Cristo, pâ9.43. A crise da
ontrega, o ato de despedaÇar-se, - caindo sobre a Rocha, ê uma grande
r:rise na vida do r;ristào.
Niio estamos indicando que precisais ser transformados completa-
mente para ser occittls por Deus. Iacô foi aceito por Deus em Betel. Es-
tamos falando da obra transformadora do Espirito Santo.
Seja qual for ir forma que essa grande crise lome em vossa vida,
lembrai-vos de que a mão de Deus colocada sobre o vosso ombro não é
a mão de rrm inimigo. E a mào do melhor Amigo que lá tivestes.

Ano Bíblico: Deut. 1-3. .rvenis: Núnr. 13.


- f

b4
Feveaeiro 26. Quinta-feirâ Entre8a

Não Minha Obra, Ma§ a DEle


''Orc, oo que trobolho, o solório nôo é consideÍodo como Íovor, e'
sim, como dívido." Rom. 4:4.

Quando uma pessoa comeÇa a compteender que Deus ofer€ce umâ


vida de liberdade, paz e realizâÇâo por meio da iustiçâ pela fé em Je
sus. o diabo fica exasperado. EIe tem_se esforÇado ao máximo para que
lodos se mantenham afastâdos de Deus, nào tendo neúum interesse
nEle. Nào que. que pessoa alguma encontre descanso indo â Jesus
Quanto maii longe ficarmos. tanto mais ele se alegrará Mâs, se nào
cànseguir impedir que sejamos alraidos e que busquemos ss coisas de
Deus, laÍlÇará mão de outros métodos.
O Drimeiro del€s é procurar levar-nos a altançar a justiÇâ por nog
sos Dró;rios eslorÇos. É possivel passar anos de inulil esforÇo lidando
penosâmente com exte oridades e ptocurando lornar_se suficiente-
mente bom paaâ ser aceito Pot Deus
Âfinal._chegamos à conclusão de que a iustiÇa é unicâmeDte pela
fê em Jesus. Àprendemos que a bondade exterior nâo é suficiente. No
tsmos oue nosio coracão é mau e que nào podemos modiÍicá-lo, mesmo
oue seiÀmos bem sucedidos em melhorar nogsa conduta. A esso allura
d di"bo s" aproxima com oulra artim6ú4. Elê procura levar_nos a
aperfeiçoar ;ossa fé. ÀproseDta todos os seus arSumetrtos em favor do
Dànsamento posilivo e inslâ conosco para que concentremos o atenÇão
no esforÇo pera crer, Procura fazer com que esteiamos mâis inlerêssê'
do6 em rcitindicar as promessas do que nÂquele que Iez essas prome+
sas. Quando nosso principal objetivo na oaâÇão é obtêr respostâs' se
não obtivermos as aàspo3tas que esperávamos. ele poderá destruia en-
tão nossa fé em Deus enquanto pretendemos incrementá-la.
Quendo compreendemos que nâo podemos desenvolver
justiçâ e fê
Dor nossos DróDaios esforcos, o diabo laz sua d€rrsdeitâ l€nlâtivâ Para
àvitar oue nosdiriiamos a Cristo 'Agoro você acertou", diz ele O
que pr6cisa fazer é entregar.se Tem de esforÇar'se neste senlido '
' iem sido uma boa-nova para muitos de nós que reiterâdas vezes
temos Drocurodo entre8âr-nos, saber que a entrega é um dom. tào ver-
dadeiràmente como a iusliÇs e a fé "Ninguém se pode esvaziar â si
mesmo do eu. Somente podemos consentir em que C sto execute a
obra." de lesus, pá8 159.
- Porobolos
Todo dom que Deus deseia concedet_nos: iustiÇs, pâz' lé, vitórie'
vids eteana, e mosmo a êntaega, só está à nossa disposiÇào se entrar_
mos em comürhâo com o Doador mediânte comunicaÇáo pes3oal com
Ele.

Ano Bíblicoi Deut. 4-7. Juvenis: Núm. 14.


-
36s
Fevereiro 27, Sexta-feira Entrega
Não Podemos Crucificar a Nôs Mesmos
"Quem ocho o suo vido. perdêJo-ó; quem, todovio, perde o vido
por Minho couso, ochó-io-ó." S. Mat. 10:39.
Sempre que falava da cruz, |esus referia-Se a ela como nosso
cruz, e não dEle. "Quem não toma a sua cruz, e vem após Mim, nâo é
digno de Mim." S. Mat. 10:38. "Se alguém quer vir apôs Mim, a si mes-
mo se negue. dia a dia tome a sua cruz e siga-Me." S. Luc. 9:23. Foi sç
bre a nossa cruz e em nosso lugar, que Jesus sofreu e morreu.
Se resolvêsseis tirar vossa própria vida. haveria muitos meios dis-
poúveis. Poderieis encostar um revólver no ouvido e puxar o gatilho.
Poderieis tomar uma dose excessiva de alguns medicamentos. Pode-
ríeis saltar de uma ponte ou edifício de grande altura. Há, porêm, uma
coisa que nunca podereis fazer. Não podeis crucificar a vôs mesmos!
Se quereis ser crucificados. alguma outra pessoa terá de fazer isto pa-
ra vós.
"O jugo e a cruz são símbolos que representam a mesma coisa
entrega da vontade a Deus." - S.a
Comentários de Ellen C. White sobre
-
Mat. 11:28-30, The SDA Bible Commentory, vol. 5, pág. 1.090. O prô
prio símbolo usado por Cristo para representar completa entrega re-
quer que isso seja realizado por alguma outra pessoa, e não por nós
mesmos. Não importa quanto nos esforcemos por crucificar a nôs mes-
mos, o fato ê que não podemos fazê-lo. Não importa quanto nos esforce-
mos para efetuar a entrega pessoal, o fato é que também não podemos
fazer isso. Só podemos consentir que Alguém efetue essa obra para
nôs.
Se não podemos crucificar a nôs mesmos, se nào podemos
entregar-nos a nós mesmos, é evidente que tambêm não podemos deter-
minar a escolha do momento mais apropriado. Todo acontecimento na
vida de Cristo ocorreu de acordo com o programa de Deus. Cristo não
fez coisa alguma para apressâr ou adiar a crise, nem procurou evadir-
Se quando a crise chegou. Ele aceitava os planos de Deus para Sua vi.
da numa base diária, e não procurava elaborar Seus próprios planos.
O mesmo deve acontecer conosco. O próprio fesus deu margem ao
crescimento. "Primeiro a erva, depois a espiga, e, por fim, o grão cheio
na espiga." S. Mar. 4:28. Nossos esforços para apressar o crescimento
ou a entrega são inúteis. Só podemos buscar conhecer a |esus, manter
comunhão pessoal com Ele e acreditar que completará a obra que cG
meÇou em nossa vida. )esus nos conduzirá à entrega completa a Ele.

Ano Biblico: Deut. 8-11. fuvenis: Núm. 16 e 17


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66
Feve.eiro 28. Sábâdo Elltrega
Vitória Pela EntreSa
"Meu Poir Se possíeel, posse de Mim este cólice! Todovio nõo seio
como Eu quero, e, sim. como Tu queres. ' S. Mât. 26:39.
,A entreSa sempre requer uma luta. A base de todâ tentaÇão é
viaâr-se de alSuma maneirâ por si mesmo, confiando no próprio eu. e
não em Deus. lesus foi constantemente tentado a virar-Se poa Si mes-
mo. A tentaÇâo para conliar no paóp.io eu, em vez de em Seu Pai. era
tanto maior quanlo Suas capacidades ineaentes eram maiores do que
as nossas. No Getsêmani Ele enfrentou a luta final da entrega. Se Sata-
nás faacassasse ai, seu reino estatia perdido paaa sempre.
Notai a bâse ds lentaÇão Íinal: '[resus]porecio e:.clÚdo da luzda
manlenedora presenca de Deus. O Deseiodo de lodos os NoÇõPs.
-
ed. popular, pã8.653. (Grifo acresceÍttado.) Cristo pa§sara tod€ â Sua
vida nã Terrà om comunhào com Seu Pâi. Nem uma só vez Ele Se sePa-
rou dessa permanente dependência dê Deus. Nadâ fizera poa Si meg-
mo- a nào ier mediante a vontade de Seu Pai. Mss a8ora, 'tão terrível
Lhe parece o pecado, tào Srande o peso da culp6 que devê levar sobte
Si, que ê teDtado a temer que ele O separe para sempre do amor do
Pai gbideml.
Percebeis om que consistiu a lentaÇão? Satanás tornou manifêstn
que a única manei.a pela quâl Cristo poderia salvar a humanidade era
romper Sua relaÇão com o Pai. Por trintâ e três anos ele procursra fs_
zer com que Cristo conliasse em S€u próprio podea. A8ora, oriSurou se
que a única maneira de salvaa-nos seria aSir por Suâ conts, pois tc
mando sobre Si o nosso pecâdo, separar-Sêis de Deus. Sataúás dissel
"Se não confiares agora em Teu paóprio podea, não conseguirá3 salvar
o homem como vieste fazer. O pecado é deveras repulsivo a Deus. EIe
nâo poderá aiudar-Te a8ors. Jesus. terás de fazàlo por Ti mesmo ou
fra r em Tus missào de salvar a humanidade
otâi, rem ueâs rââ enas um sentimenlo na -
a esus ndo est eus s a com
evam a agoma do Salvador. ldem. pá9. 664. Deus sepa-
-
.ou de Jesus todo raio d e luz, amor e glória. Mns Ele oindo Se ochovo
olil E foi pela submissão à vontade de Seu Pai que Jesus saiu vitorioso.
No Getsêmâni e sobre a cruz. Cristo confiou na evidência do amor de
Seu Pal que iá hâvia sldo dada. À medida que em submlssào Se con_
fiava a Deus, o senlrmãnto da perda do favor do Pai se desvanecia. Pê
la fé sâiu Cristo vitorioso. Idem, pá8. 726. [Grifo acrescentado.] Â
-
enlregs é o ünrco camiúo para a vilória,

Ano Bíblico; Deut. 12-14, Juvênb: Nútn. 18 e 19


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67
M6.Ço l. Domingo O G.ânde Sepsrádor
Não Par, mas Esp.da
''Nôo penseis que vim lÍozer poz àTerÍo: nõo vim lÍozet poz, mos
espodo. " S. Mat. 10:34.
O Bebê e Seus pais obviamente eram pobres. As dedicaÇóes erâm
ocottêúcias comuns no Templo. e o sacerdote que efetuou a ce mônia
não perccbêu nada de exlraordinário. Havia, po.ém. duas pessoâs ido-
sâs no Templo aquele dia e Ana que tiüham
- Simeão
aeuardsdo a vinda do Messias. - emansiosamenle
e nào o fizeram vão. Simeão tomou o
Bebê das mâos de Maria. e, s€gurândco, abenÇoou a família e disse â
Mariar "Eis que €ste Menino está destinado tanto para rúna como
para levartamento de muitos em Is.âel. e pâra sêr alvo de
contradiÇão. S. Luc. 2:34.
A prcdiÇâo dê SiÍneão cump.iu-se nâ vida de Jesus. O evanSelho
apres€ntado por Jesus úunca deixava as pessoas como eram ante8,
Elas diriSiâm-se psrs um lsdo ou para o outro. Nào havia
neutralidade. Ou se tornavah defensores ou traidores de Sua csusa.
Essa polarizaçào era constante e aumeotava de intensidêdo â cadâ diâ
de Sua vida. até o desfecho no Calvário. Embora a idéia de que fesus
salvs seia belâ, e Sostemos de cantar a seu respeito, Jesus tâmbém divi-
de. Elo não voio trazer paz, Inas espada. J€sus sêcodê as pêssoas.
Ns passaSem citado mâis âcima. notaÍnos também quo lêsus estâ-
vâ destinado tanlo para ruín6 como para levsntamento de muitoa em
Isroel. Nâo êstamos falondo aqui dos grogos e dos românos. Jesus veio
e estâvâ destinado p6rs a polarizaÇão ou pâaa â tomada de dêcisôes
por part6 de pessoas qnê já pe.tenciam à Igreja. Como resultâdo dâ
ünda de fesus, as pessoss dentro da igreia foram para um lado ou pâaâ
o outro. Notamos rêitêradas vêzes. do princípio ao fim dos Evangolhos,
que só haüa dois cêminhos s sercm tomados. Nâo há uma terceiaa op
Ção. Nunca podemos êssumir o coútrolê dê nós Ínesmos. Âpenas pode
mos escolher quem dominârá sobre nós. Ou sceitamos Sua graÇa e crê.
mos nElê, ou pêrecemos.
O enêltocimento de Jesus e Est€ c.ucificâdo, 6 focslizsÇâo de Suâ
vida produzirá hoie em diâ os mesmos resultados que p.oduziu quândo
Ele o8t€vê 6qui na Terra, Os elementos ds nâturêza humsns que se
6chavam prese.rtes no tempo de Cristo aindâ existem na âtualidade. À
medida que obremos vêrdsdeirr conhecim€nto dê Jesus, também somos
compelidos a decidir submete!-nos âo Sêu dominio. ou o recusar fazà
lo. Não pod€mos contiÍruar sendo neutros,

Áno Brblicoi Dêut. 15 e 16. Juvenis: Núm. 20


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68
MarÇo 2. Segunda-feira O Grande Separador

,esus, o Grande SePatador


'
"Todo vole será olerrodo, e niveiüdos todos os montes e outeiros.
Isâ.4Oi4.
Um dos primeiros g.upos que cairam po. ocasiâo dâ vindâ de Ie-
sus Ío qual estava "destinado tânlo para ruínâ como para levgntamen-
to dà muitos em Isaael") foram os defensores da trâdiÇào Disse Jesus
dos oue vieram ler com Éle acusando os Seus discipulos de trsnsSred,r
âc trÂdicões dos anciàos: Em vào Me adoram. cnsinando doutrrnas
oue sáo ore.eilos de homens. S. Mal l5:g A i8re,6 cristâ muilâs vê
zLs leve oroblemas com s lradicão Em todas as épocâs houve a preser_
racào de certos coslumes, como doutrinas os qusis não lêm fundamen_
lo hiblico. FreqüentementP falsmos do anlicristo em relaÇào com islo.
mas enlrentemôs o lato de que â tradiÇáo pode ser um problema para
toda iSreiâ.
dsegundo grupo de pessoas que caiu fraSorossmente sob a pre
sença poÉrizadóra de Jesus foi um Srupo que poderíâmos chamâa de
exte oristas. Eles se preocupavam com o modo de se lavarem, com as
orlas de suâs vestes.;om lonSâs oraÇões. com o dizimo de coisâs infi-
nitesimais e com as moscas nâ sopa ou com os mosquitos nâ á8u4, Ie-
sus enf.entou-os com firmeza. segundo ê relatâdo em S Mâteus 23.
dizendolhes que embore oxteriormente pâa€cessem limpos. estsvâm
' Opor
sujos dentro.
lerceiro grupo que caiu na presenÇa de Jesus foram os que eram
virluosos eos se-us ptóprios olhos. Como poderiam têr psssadopor alto
a oarábola do fariÂeu e do publicano. se8undo se âcha relâlâda em S.
Lucas 18? Ali8ura-se que seriâ impossivel que as pessoas virluosas â
seus paóprios ãlhos nào vissem a rÊplesenlação de si mesmos e nào a+
conhóce;sem sua necessidadel mas lânçaram_se contra EIe, ê caírÊm,
O quarto Srupo a csir foram os sábios que ptocurâvam enrê_
- os
dar a Jeius. Repeiidas vezes os doutores licaram ombaraÇados com as
simplés pergunias que lesus fez â eles - perSunlss êssas quê âté Âs
criancai deiiam sei caDezes de responder. Percebersm como é verds_
de oue 'Ele aDanhs os_sábios nâ própria astúcis deles ll Cor' 3:191'
os liberais lâmbém cairam em Suã presenÇâ. Jesus dividiu a iSreio li-
beral bem como a igreia tuêlista Estâ ultima conliavs êm auâs cêr!
mônias, e a out.a. em suâ teoloSis transiSente. Em todos os Srupos' og
oue deDendiam de seus dtriSentes qusnto â suâs resposlss caírsm nê
ó.esenca de lesus. o Grânde Sep6rsdor' O Íato de que Jesus eslâva
i destinado... pars ruina... de mr.ritos em Israêt foi ums realidade no
decorrer de Sua vida terrestre. Os moDtes 6 outeiros foram nivelâdoe'

Ano Bíblicoj Deut. 17-19. Juvênis: Núm. 21


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69
Março 3, Terça-feira O Grande Separador

O Caminho Para Baixo ê o que Conduz Para Cima


"O Senhor sustém os que voc.ilom, e oprumo todos os prostrodos."
Sal.145:14.
Quando fesus esteve aqui na Terra, Sua presenÇa foi a causa de
polarização entre todos os que se encontraram com Ele. Estava "desti-
nado tanto para rúna como para levantamento de muitos em Israel".
Os cultores da tradição, os virtuosos aos seus prôprios olhos, os libe-
rais e os que dependiam de outras pessoas que determinassem a verda-
de para eles cairam fragorosamente quando |esus veio. Mas esse qua-
dro possui tambêm um aspecto positivo que traz esperanÇa e coragem
para os corações aflitos. A outra parte da profecia de Simeão abrangia
o "levontomento de muitos em Israel".
Conta-se a história de aiguêm que resvalara pela borda de um ro
chedo, ficando suspenso acima do oceano. Estava numa situação d+
sesperadora e clamava por auxilio. Uma voz acima dele disse: "Eu o
ajudarei, mas a primeira coisa que você precisa fazer para receber mi-
nha ajuda é largar-se." Para algumas pessoas constitui uma surpresa
descobrirem que no momento em que se largam, elas não caem estron
dosamente nas águas mais alaixo, mas são circundadas pela rede do
evangelho. "Teriam de cair os que se quisessem erguer novamente.
Precisamos cair sobre a Rocha e despedaçar-nos, antes de poder ser
elevados em Cristo. O eu tem de ser destronado, abatido o orgulho, se
queremos conhecer a glória do reino espiritual. Os judeus não queriârn
aceitar a honra que se obtêm por meio da humilhação. Não receberan,,
portanto, o Redentor. Ele foi um sinal contra o qual se falaria." 0
Desejodo de Todos os Noçôes, ed. popular, pâg. 47.
-
Esta ê uma das razões por que as pessoas reieitam a ]esus. Não
querem entrar em Seu reino por meio da humiihaçâo. Ele "encheu de
bens os famintos e despediu vazios os ricos". O problema do pecaCo,
nossa incapacidade para satisfazer aos requisitos da lei de Deus, é o
que revela nossa necessidade e nos impeie a despedaçar-nos sobre a
Rocha. Para o apôstata que quer voltar. para o adolescente enleado na
culpa e no pecado, para o desesperado que pensa não haver nenhuma
opórtunidaàe no mundo, para uoàê mesm-o vern esta mensagem: É preci-
so descer antes de poder subir. Â posiçào mais perigosa não é a daqu+
le que está lá embaixo e o sabe, e, sim, a daquele que iulga estar lá em
cima e que não precisa descer, a daquele que está levando sua vida
"impoluta" independentemente de lesus Cristo. "Teriam de cair os que
se quisessem erguer novamente."

Ano Biblico: DeuL20-22. juvenis: Núm. 22


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70
Março 4, Quarta-feira É Penoso Perder-se
É Penoso Perder-,se

"Entroi pelo porto estreito (lorgo ê o porto e espoçoso o


"
"gT+ry
que conduz poro o perdiçoo e sõo muitos os que entrom por elo) S'
Mat. 7:13.
Há muito tempo tem havido pessoas com a idêia de que o caminho
para a perdição te*p.e ê descendente e coberto de gelo, e que desliza-
mos facilmente para dentro dele.
Certo dia eu estava visitando uma senhora em minha igreia local'
Era uma pessoa de quase oitentâ anos de idade, alta, sofisticada e cul-
tu.-n.poà de palestiarrnos um pouco, perguntei-lhe se havia alguma
coisa que eu, como seu pastor. podia fazer para ajudá-la ou animá-la'
fia .eôponde": "Sim, sá o senh-or tâesomente pudesse tirar-me desta
igrela e desta religião, e desta Bíblia, e deste Deus e desta fê!" Pergun-
tãi, 'lCorno a senhõra disse?" Ela replicou: "Fui apanhada numa arma-
dilha. Cresci no Iar de uma famíIia de missionários em terras de aiém-mar'
Fiquei imbúda de toda essa atiüdade e rotina religiosa. Vou ao culto de ora-
çàó todas as quartasleiras à noite. Nào posso deixar de fazàlo. Freqüento a
igreja semana'lmente. Qüsera que nào fosse assim. Teúo procurado desven-
,,ilhar-me da igreja e de I)eus. Teúo procurado esquecer tudo isso, mas nào
posso." E implorou que eu a aiudasse a evadir-se! Asseverei que essa nào era
a mirúra responsabüdade. Ela era um exemplo exagerado de alguém que
descobriu nào ser fácil fugir de I)eus e da salvacào.
Na estrada descendente há enormes barreiras, montanhas e obs-
táculos a serem transpostos e pelos quais Deus mesmo é o responsáve.l'
Elàãeterminou qu€ tódos os que quisessem fossem salvos. Não invali-
dará nossa facujdade de escolha, mas estabeleceu poderosos meios
oue dificultassem o máximo possivel a perda de alguêm'
' É verdade que o caminho para a vida é descrito como sendo estrei-
to. "Todavia, não concluais que a vereda ascendente sela a penosa e a
que vai em áeclive seia a cômoda. Por toda a estrada que conduz à
Àorte há dores e penalidades, há aflições e desapontamentos, há aci-
vertências a não prosseguir avante. O amor de Deus tornou penoso os
descuidosos e os obstinãdos se destruírem a si mesmos"' - O Moior
Discurso de Cristo, pág. 139' O Senhor não quer "que nenhum pereÇa'
senão que todos chàguem ao arrependimento" (II S. Ped' 3:9)'

Ano Bíblico: Deut. 23-25. Juvenis: Núm' 23


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77
Ma!Ço 5, Quints-fei.a É Penoso Pe.de.-se
Salvaçâo Para Todos
"Porquonto o groço de Deus se monilestou soivodoro o todos os
homens." Tito 2:11.
Costo de assumir a posição. hoje em dia, de que Deus está interee
sâdo na salvação de toda pessoa criada por Ele. "A glaça de Deus se
mânifestou salvadorâ s todos os homens." "O Espirito de Deus é coDce
dido livremente, pÊra habilitar lodo6 os homem a apoderar-se dos
meios de salvaÇão. Assim Cristo,'a verdadeirâ Luz', ilumina a todo o
homem que vem ao mundo'. S. João 1:9. 06 homens não cbnseguem a
salvaÇão, pelâ recusa voluntá.ia da luz da vida." O Cronde Conflito,
-
pá8. 260. Anjos do Céu passam pelo comprimento e laaguaa da Terra,
procurando confortar os er utados, proteger os que estão em pêrigo e
conquistar o corâÇào dos homens para CÍisto. Ninguém ê Degligoncis-
do ou olvidado. Deus não fsz acepÇão de possoas e cuida igualmoDte de
lodas ss almas criâdss por Ele.
Fora com â idéis de que irei pêrder-me porque algum membrc da
comunidâde cristâ deixou que os seus csnários cantassem muito alto,
levandomo a perder o sono e a ficar desalenlado e am6rguradol Fora
com s idéis de quê uma pessoa pode perder-se porque alguns membros
de i8reiâ deixarah que a Srstnâ peoêtrasse no seu jardim! Fora com a
idéia d€ que eu perdi a minha experiêncis porque alguêm que estava
sentado no outro lado do corredoa da igreia não sorriu âmavelmente
para miml O plano ds salvaçào ê muito mâis profundo e amplo do que
as inconveniências telacionadas com os csnános, com a grama ou
com â pessoa sentada no outao lado do coffedor. Estão envolvidas
questões mais impoatantes.
Visto que Deus, e IIâo vossos pâis, ó o responsável por trazer-vos a
este mundo; e visto que Ele é um Deus de amor, impsrcialidâde e iusti-
Ça. nào deixa.á de fazer coisa algurna que seja pars o vosso bem.
No tempo de Cristo, os diaiSentes judaicos combaleram e reieitarâm
a Jesus durante todo o Seu minislério. Procuravam constantemente al-
gum meio de armar-Lhe uma ciladâ, alguma formâ de opor-se a Sua in-
fluência sobre o povo, algum método de impedir a realizaÇão de Seus
milâ8res e relutar Seus ensinos. 'No entanto. o convincente Espirito de
Deus os seSuia, e tiveaam de construir muitâs bârreiras pâra Lhe resig
ti. ao poder." O Deseiodo de Todos os Noções, ed. popula., pág.
-
305. Deus não mudâ, e ainda está resolvido a conquistar a cada um de
nôs hoie em dia.

Ano Bíblico; Dsut. 26-28. Juvenis: Núm. 24.


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72
Março 6, Sexta-feira É Penoso Perder-se

A Montanha da Palavra de Deus


"Seco-se o ervo, e coi o suo flor, mos o polovro de nosso Deus per-
monece eternomente." Isa. 40:8.

Quais são algumas das montanhas usadas por Deus para cumprir
Seu propósito, não querendo que ninguêm pereça? Uma das primeiras
talvez seia sem igual para âs pessoas civilizadas que tenham tido a
oportuniáade de õonhócer algo das coisas de Deus. É a Bíblia.
Talvez selais levados a dizer: Que espêcie de repressão ê essa? Há
milhões de pessoas que compram Biblias, mas não as lêem. Ela conti-
nua sendo um livro de sucesso nas vendas, mas não na leitura! Contu-
do, o prôprio fato da existência da Bíblia, sendo que milhares de céti-
cos e ateus procuraram eliminála, significa alguma coisa, nâo é mes-
mo? Se aqueles que um dia querem ver a completa extinçào da Biblia
pretendem cumprir. o seu deselo, terão de realizar uma tarefa monu-
mental. Há Bíblias de todas as cores, formatos, tamanhos e versões.
Como eles se livrarâo de todas elas?
As pessoas vâo a um motel, em algum lugar, para um fim-de
semana perdido. Eu diria que tiveram primeiro de tirar a Biblia de ci-
ma da cômoda e colocá-la numa gaveta.
Certa vez, meu irmão e eu fomos realizar algumas reuniões numa
cidadezinha. O salão que deseiávámos alugar era a metade de um au-
ditôrio duplo. Descobrimos que a ala esquerda se aclava disponível
-efetrrar
nas noites em que queríamos nossás reuniões públicas para fa-
lar sobre as coisas do evangelho. Na ala direita, entretanto, haveria
danças durante três noites por semana. Refletimos um pouco sobre is-
so e achamos que seria um empecilho. Mas, pensando melhor, imagina-
mos que poderíamos atê pedir que alguns diáconos distribuíssem convi-
tes para as pessoas que fossem chegando para os bailes. Dissemos.
portanto, que pretendíamos alugar o salão. Mas o gerente replicou:
"Nào. Não podemos cedê-lo para vós." Como desejássemos saber por
que, ele replicou: "Se as pessoas que vêm divertir-se e dançar notarem
que outros estão entrando no salão ao lado com a Bíblia debaixo do
braço, isso preludicará o baile." Pot isso não conseguimos o auditório.
A própria existência da BÍblia é uma barreira erigida por Deus pa-
ra dificultar nosso movimento no caminho da perdiçào. Isto constitui
uma boa noticia. I S. Pedro 1:23 declara que a Palavra de Deus vive e ê
permânente.

Ano Bíb.lico: Deut. 29-31. fuvenis: Núm. 35.


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73
Março 7, Sábado É Penoso Perder-se
Uma Montanha de Sermões Evangélicos
"Visto como, no sobedorio de Deus, o mundo ndo O conheceu por
suo próprio sobedorro, oprouve o Deus solvor oos que crêem, pda)ou-
curo do pregoçôo." i Cor. 1:21.
A Bíblia, a Palavra de Deus, é uma barreira ou montanha que tem
de ser transposta pelos que querem perder-se. A segunda grande mon-
tanha que teria de ser transposta sâo os sermões evangélicos ouvidos
pelas pessoas. Paulo disse que aprouve a Deus, em Sua sabedoria, sal-
var alguns, pela loucura da pregação. Sim, em certo sentido parece ser
uma loucura; mas, atravês cios séculos, Deus tem tido um desígnio em
tudo isso.
Consigo recordar alguns sermões evangêlicos que ouvi quando era
menino e que permaneceram em minha memôria desde então. Se acaso
eu incorresse na grande desdita de resolver perder-me, teria de fazer
uma tentativa para esquecê-los. Isto seria uma tarefa gigantesca.
Lembro-me de um sermão que ouvi numa reuniào geral: "]esus, meu
Salvador, meu Senhor e meu Amigo." Baseava-se em textos bíblicos
que salientavam tais aspectos a Seu respeito. Recordo ainda os pontos
principais desse sermâo. Como meu coração ficou sensibilizado e co-
movido! Devo ter sentido uma grande necessidade quando ouvi esse
sermão: "Jesus, meu Salvador, meu Senhor e meu Amigo."
Lembro-me tambêm de um sermão sobre o cego Bartimeu. As
palavras-chave eram as seguintes: Jesus de Nazarê está passando! O
cego Bartimeu, a principio, não o sabia. Ele perguntou: Que agitação ê
essa? Eles responderam: |esus de Nazaré está passando. Bartimeu não
desejava absolutamente perder essa oportunidade, pois já ouvira falar
de fesus. "Não permitam que Ele vá embora! fesus, Filho de Davi, tem
compaixão de miml" Se eu quisesse perder-me, teria de esquecer essa
frase. E há um poderoso Agente da Divindade que sabe como tocar
exatamente na parte de meu cérebro onde se acha gravada essa recor-
dação. Jesus de Nazarê está passando. Nâo quero que Ele Se distancie
de mim; e você?
Recordo os sermões que me foram pregados através do canto.
"Noventa e nove ovelhas há/ Seguras no curral; /Mas uma longe se
afastou/. Do aprisco pastoral." Deus não quer que ninguêm se perca.
A mensagem do evangelho, pregada, ensinada e cantada, ê um podero
so meio dissuasório para a pessoa deixar de prosseguir no caminho da
perdição.

Ano Bíbiico: Deut. 32-34. Juvenis: Deut. 32.


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74
Março 8, Domingo É Penoso Perder-se

A Montanha do Bom Senso


"Ensino-nos o contor os nossos dios, poro que olconcemos coroçôo
sóbio." Sal.90:12.
A Biblia e a pregação do evangelho em palavras e cânticos são
duas lrandes barieirás erigidas porDeus para impedir que sela fácil
nos eitraviarmos. A terceiia grande barreira é a do bom senso' Disse
)esus por intermédio do profeta: "Vinde, pois, e arrazoemos"' Isa'
i,ia. Á.r"ro"t sobre o qrô? Sobre os vossos pecadosl Tomei providên-
cias para que eles se toinem brancos como a neve, embora seiam ver-
melh'os como o carmesim. Tomei providências para que possais ter a
vida eterna.
Bem, dirá alguêm, o senhor não pode provar isso. Se uma pessoa
se aproximasse dã mim e dissesse: "Prove-me que existe vida eterna"'
ãu não poderia prová-lo. Náo possuo instrumentos ou dados científicos
p".a piouut a ôternidade. Màs os céticos também não podem provar
ãr" não existe! Contudo, quando as pessoâ"s mencionam as princi-
pais "i"
perguntas que fariam se soubessem que obteriam a resposta cor-
reta,'umã delas'que sempre aparece entre âs cinco primeiras é..a-s+
guinie, "Ha vida àpós a morte? Existe algume c-oisa mais alêm?" Isto
ãonstitui rma g.atde incógnita, a não ser pela-fê'
Francamente, se apenàs estou usando a cabeça' a lógica e a razão
humana, não gosto das opções oferecidas pela pessoa que não aceita o
à"irirttã aJ nãus. Não é ã vida eterna no Cêu em oposição à vida eter-
na em Las Vegas; e, sim, a vida eterna no Cêu em oposição à morte no
fim dos setentã anos, e estar morto por muito tempo, como se fosse Pa-
;;;;;ú ó;rto? Isso não é muito impressionante para mim' Tenho
consigo mesmas e "amadur+
-expor que se sentem satisfeitai
ouvido pessoas
cidas" o óensamento de que crêem que tudo quanto po-ssuem ê
ãriã-riaá, e quando ela findar, tudo estará terminado' Parecem
contentar-se com isso. Não sei por quê!
--
Càtuersel com um homem no hóspital' Esse indivíduo era um fu-
mantã inveterado. Disse ele: "Qualquei covarde pode deixar de fumar;
;;ã;;;i;;;ór úverdadeirà homem para morrer de câncer do pul-
.ãol;"ga algo de errado em sua lógica' Naturalmente, ele estava sen-
do iocoso. Todavia, ao acender um cigarro, teria de transpor a enorme
montanha da razão e do bom senso.
-'-- ã""t"t",
à ê ,rn, barreila designada por Deus para dificultar ao
máximo a perdição de alguêm.

Ano Bíblico: Jos. 1-4. |uvenis: Deut. 33.


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75
Marco I, Sogurdâ-feira É Penoso Perder-se
A Gratrde Moütatrha ds Orsção
"Por esto rozdo, tombám nós, desde o dio em que o ouvimos, ndo
cessomos de oror por vós," Col. 1:9.
Se alguma vez em vossa vida ouvistes aiguêm dizer: Estou orando
po. você, e continuarei â fazêlo', isso é dificil de esquecer! Crcio na
eficácia dâ oraÇâo como uma grande barreirâ paaâ impedir-nos de res.
valar pârâ a perdiÇão. Se eu quisêssê perder-me. teaia de olvidar âque
les momeltos de minha infânciâ em que eu entrâvâ casualmente no ga-
binete de meu pai. a qualquer hora do dia e da noite. e o encontrava de
joelhos. sabendo quê pelo menos umâ pessoa pela qual ele estava oran-
do era eu mesmol
Li âl8umâ coisa â .espeito de um homem chamado Pedro. lesus lhe
disser "Sâtsnás vos reclamou para vos peneirar como lri8o. Eu, porém,
roguei por ti, para que a tua fé não desfâleÇâ. E
quando Pedro estava praSuejando e juÍaÍrdo junto ssas pala-
vras vieram-lhe à memória. Eu roguei por t
C€rl6 vez, numa reuniào de quartá-t
consideraÇóes, procurandoimaginar como o era
le. Dissemos [inalmente: "Por que nào or ?Po.q em
favor de un caso impossível'? Naquele eu ha sl mis-
siorário que rctornsra à pátria e est6va desalen ona/
igreja e tudo o mais. Ele e sua

mais
e to-
Na s+
mans sogüinle auâ casa foi des'rüdâ pelas chomas. perguntei no culto
de orâcào: Atin6l de contas, pelo que os irmãos estive;am orando?"
Oramos novsmente. Na outra semâns ele perdeu uma valioga peÇâ do
equipâmento utilizâdo om seus negócios. A noticia saiu no iornâI. Con-
tinuêmos orando, Nào coRrpreendiaúos o que estava acontecendo. Se-
ria obra do diabo? de Díius? ou de quem? Tudo quanlo soubemos foi
que no fim do mês. no último sàbâdo, quando começava o Culto Divino,
esse homem e sua famiiia enlraram na igreia.
Deveríamos orsÍ mais. não ê mesmo? Âs oraÇões de entes queri-
dos são uma gigantes.â montaúa que torna difícil que venha;os â
Perdea-nos.

Ano Bíbiico: Jos. 5-8. Juvenis: Deut. 34.


-
76
ft2.^ vn*atLrao)
Mâ.Ço 10, T€4a-fêira É Penoso Perder-se
A Montanha de Vosea Coneciência
''E- tornondo o inclino.-Se. conlinuou o escrever no chõo. Mos ou_
vindo eles esto resposto e ocusodos pelo pIóprio conscrêncio. ,orom'se
retirondo um por. um, o começor pelos mois velhos oté oos úllimos." S.
João 8:8 e L
As quatro primeiÍâs montânhas sobae ss quois falamos e que obs-
truem o camiúo descendente, fazendo com que nos detenhamos a rê
fletir e raciocionar, se encontram principalmente em paises civiliza-
dos: a Bíblia. os sêrmões e cânticos que temos ouvido. nosso bom senso
e as orações de nossos amigos e entes que.idos que sào cristàos. Âs úl_
timâs quatrc montanhas talvez tenham uma âplicaÇão msis univêrsâl
aeferindose principalmente às pessoas que vivem em .egióes nào cris-
tãs.
Á primeiaa delas é â corcciência. Romaflos 2:15 fala sobre ela. Os
gentios que Írão possúam a lei de Deus percebiam que sua consciência
testemunhava alSumâ coisa. Tendes lido algo a esse respeito Nâs rê'
giões onde o evên8elho nâo tem sido pregado. nem tem havido instru_
Ção em assuntos ospiritusis, e onde não há pessoss que iá aceitatam s
Crislo. a consciência fala.
É dificil dofinir a consciência. Ela é um pouco misteriosâ. As vezes
dizemos que é o Espírito Santo. Mas nào ê bem âssim. O Espí.ito Sânto
a8e por meio da co[sciência. A maioria de nós sabemos o que é ser
cãndinado pela consciência. Ce a vez, um Srupo de homens pretendia
aliÍa. pedrss nums mulher. De aepente eles se detiveram e, cabisbâi_
xos e eirvergonhados, foram-se retirando. Sua consciência condena.a_
os. (Ver S. João 8.)
A coÍtsciência está presente nas crianÇas e nos iovens Também
está presente nas pessoas idosas, se não houver §ido cauterizada. E Iê
va muito tempo pârs cauteÍizaa a consciência. Lembro_me de uma
mentira que eu diise para meu pâi quando tinha quatrc anos de idade.
Quatro anosl Como eu sabia o que era uma mentira, e como íui levâdc a
Droferi-la? ,{inda (onsiSo recordâr-me daquela mentira. E por sele
ànos ela esteve em mrnha conscrência. Será que âlguém me dissera
oue eu tinhs ums consciéncia? Eu náo sabia muita coisa â respeilo ds
c;nsciência aos qualro anos de idade. Al8o. porém, me condenavs. Jo_
úais olvidarei a paz que senti naquela noite, âos onze anos de idade.
em que entrei noaormitôrio de meu pai, depois que eleJora pa.a a ca-
mâ, e lhe pedi que Íne perdossse a mentirâ que proferi aos quatro
anos, Ouso alirmet que todos nós sâbemos em que consiste a consciên_
ciâ, Ele é outrâ montanha, oulra barteirâ, que tem de ser transposta
pe_l-o5-4de querem Perder-se.
_._

Âno BÍbiico: Jos. 9-13. Iuvenis: Jos l.


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77
MârÇo l l, Quâ.ta-feira É Penoso Perder-se

A Motrtuh. da3
^fliçô€s
"O cominho dos pérridos é intronsilável." Prov. 13:15.
Outra grânde mon usadâ por Deus para impedir que tome-
mos o rumo da perdiÇ
mas pode se, usada ra cum a monla das
âg s, ângústiss. , despedidas,
co.tejos fúnebres, separaÇões. itais tudo isso, de âl8um modo,
lende â colocar-nos de ioelhos. -
fliç óes. Elas devem ser Nesta área. rem,
mul
firmemente empo Sata u
em pâ2, ele ter-selia apoderado de mim. Mas foi tão estulto que conti-
nuou â âpoquenlar-me, procurândo ocasionar a miúa rúna. e isso fez

v
com que me colocasse de joelhos. lá passastes pela mesma expe
riênciâ?
com E aocesso elê lêvâ â de nôs
a encontrar vida em Deus ogosto do p o em que
fliÇôes. Mas, às vezes, as pàlavras:
Ele os olhDs com lágrimas. pârâ que eu pudesse ver", têm a
suâ significaÇão. nào é mesmo?
Tenho enconlrâdo pessoas êm grande âfliçâo que não se sentiam
desgostosas poa isso; pois. desse modo, hâüam encontrado significati-
va comurüão com o Senhor Jesus. Não sei ao cerlo quem produz as lá-
Srimas, mas tenho plena certeza a respeito de quem nos faz ver. E sou
grato pela visão que âdvém quâldo desperlâmos pa.a â compaeeÍsão
de quê Dão há um outro lugar a que possamos ir. Em S. João 6, êDos dê
clarâdo que lesus perguntou a Seus discípulos: "Porvenlurâ queaeis
lambém vôs outros retirar-vos?" E eles responderam: "Senhor, para
quem iremos? Tu tens as palavras da vid6 eterna." Nào há oüt.o lug6r
pâra ir. Iá vistes â luts estampadâ no próprio semblante daqueles que
ostào p.ocursndo extrâviâr-se? o sobrecenho carregado e as linhas no
rosto da pessoa que procura peader-se?
Provérbios 13:15: 'O caminho dos pérfidos é... Fácil? Não! É in-
transitável.' Creio que se algum dia eu quisesse perder-me. teria de
passar por grande esforÇo e afliÇão pa.a consegui-lo. Rejeito a idéia de
que o csminho para a pe.diÇão está coberlo de gelo. Deus tornou devê
ras penoso que alSum de nós se pe.desse.

Ano Bíbiicoj los. 14-17. luvenis: los. 2


-
7A
Março 12, Quinta-feira É Penoso Perder-se

O Espirito Santo e o Monte Calvário


"Quondo te desviores poro o direito e quondo te desviores poro o
esquerdo, os teus ouvidos ouvirõo otrós de ti umo polovro, dizendo: Es-
te é o cominho, ondoi por ele." Isa. 30:21.
Ao olharmos para as montanhas ou barreiras que há no camirlho
dos que deciflem perder-se, outra montanha a se assomar chama-sepg1-
pírito Santo.l[Ver S. )oão 16:8-13.) Quando Ele viesse, quantos seriam
tõilve-ã-rõiãõã}or Ele? Só os adventistas? Quantos? Convenceria o mun-
do do pecado, e do júzo. O Espírito Santo ê aquela voz
e delicada

va no cetáceo. O Santo pode atraves-


sar todos os limites e todas âs barreiras. O Espírito Santo pode ir à sel-
va mais escura e à ilha mais remota. Está constantemente em ativida-
de, atraindo pessoas a nt t<18 Gtqu
erSuerem o punho contra Deus, dizendo:
§ Tenho visto
'Deixa-me em paz!",
0
rito Santo
encontrado jovens, juvenis
anos que estão absolutamente convictos de que come-
à teram o pecado imperdoável.
\0 Propendo a adotar a posiÇão de que o pecado imperdoável ê muito
U dificil de ser cometido. Isso de maneira alguma deixa a porta aberta
para licenciosidade e procrastinação. Não, se olha para a proxr-
ma montanha gigantesca que aparece à nossa frente

üruzes. e na cruz do meio ainda se esten-

por

têm certa
que va morrer em lugar do pe
cador . O Espírito Santo procura penet rar no íntimo de todas as pes-
soas A histôria da cruz do Calvário é uma gigantesca montanha que
ergue pâra o azul seu cume coberto de neve. Deus não pode perdoar ao
pecado; mâs, em virtude da cruz, pode perdoar a pecodores. Se-uma
pessoa tem um vislumbre disso, como pode transpor esse enorme obstá-
culo e dirigir-se para a perdição?
a
-v/4A*oR o
be *oryPe ç
or'rT€. ;; ú;;o'*'õ- f>cçío * F€€tÉ',<
>ç1A-t '))p9 Pfteo
Ano Bíbl.ico: Jos. 18-21. Juvenis: fos. 3
-
79
Marco 13, Sextâ-feirâ É Penoso Pêrder-se
DeuB nsú do Nosso Lsdo
''Que diremos, pois, ô visto destos coisos? Se Deus é por nós. quem
seró contro nós?' Roh. 8131.
É penoso perder-se. O Deus do Cêu üão está olhando com um ôculo
de alcance. procurando descobrir todâ ncha ou defeito que Lhe sit-
va de p.etêxto para excluir-nos do Céu. Todos os seÍes
ào o mais a-

G. White. em ew ond Herold. 29 dê abril de 1890


vo e estimulo ra atrair nossâ ale e afe-
to. e Seu amoa, a c e, paz e um re em Sua
. a todos os Seus filhos.
E se despreza rmos t
Íraz ra nos
p iâ lilente ue Lhe ncem.
s afliÇóe lo Es
a mâlor s as mon tanhâ te Calvário que êind6 Se
a â
-
nossâ esperâ. nao que rendo que nenhum [de nôs] pereÇâ"
(II S. Ped. 3:9).
Meus amigos, nunca creiâis na idéia de que é difÍcil sâlvar-se e fá-
cil pe.der-se. Se Deus é poÍ nós, quem será contrâ nós? Sou grato pe-
lâs gigantescãs montânhas que Ele colocou em meu caminho: gralo por-
que Deus tomou lodas as providências parâ que todos pudessem ser
salvos eternamente e viver pâra pre com Ele.
O arSumento decisivo ô este: ue eu me rca. tenho de lutar
coülr r Dêus, contra Iesus e OE rilo
e de todos os
ue estão

tra mim o diabo e a minoriF ÍtÊ nn tâÍ.ô dos enios. os ouâis cleFq"^m
pol llisericórdis na presBnçs de Iesus ouando Flc.slc-- q1"i nâ Ter-
4Iá16Í3 pi Eãiã. o, *e, Í"uor .Nào admira que seia
"",ê perder-sel
penoso
''Arnor de Crieto concedido tão abundantemente; 8aâÇa de Deus
sem medidâ: miseÍicó.dia mais alta do que os céus e mais profunda do
que o ocêaDo!"

04e rrbp

Áno 8íblico: l)s. 22-24, JuveÍris: Jos. 4.


-
80
Março 14, Sábado É Difícil Salvar_se
É oificit salvar-se
_ "Estreito ê o porto e opertodo o cominho que conduz poro o vida,
soo poucos os que ocertom com e.lo." S. Mat. 7:14.
e

Estivemos falando sobre a dificuldade de perder-se e como o cami-


nho descendente não ê escorregadio, espâÇosoe sem obstáculos. Nota-
mos que Deus, por meio de poderosas instrumentalidades, tornou o
mais penoso possível que alguém se perca. No entanto, para que ninguém
tenha a impressão de que é fácil salvar-se, também precisámos cónsi-
derar-quão difícil é ser salvo. Nosso texto para hoje focaliza as pala-
vras de Jesus a esse respeito. É o caminho apertado e a portâ estieita
que conduzt)m para u vidir. Por clut é difícil salvar_se. se Deus trabalha
tão intensamente pela salvaçâo de cada um de nôs? Como pode ser ver-
dade que apenas alguns encontrarão a vida eterna?
Há diversos textos que insinuam que Deus está interessado na sal-
vacâo de todos os indiúduos. S. ]oâo 3:17: "Porque Deus enviou o Seu
Filho-ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o
mundo fosse salvo por Ele." Isto abrange o mundo todo. I Timôteó 2:4:
Deus "deseia que todos os homens sejam salvos." Em Atos 2:21 ê ciÍa-
da uma passagem do Velho Testamento: "Todo aquele que invocar o
nome do Senhor será salvo." E então, no último livro da Bíblia, é decla-
rado que "quem quiser" pode vir (Apoc.22:17). Deus não Se ocupa em
procurar ver quantos EIe pode conservar fora do Cêul e, sjm, quantos
pode conduzir atê lá.
De acordo com o que acabamos de ler, não parece ser difícil
salvar-se, a não ser que seia dificil ir ter com o Senhor. Se o fizermos,
Ele nos dará descanso. Se tomarmos sobre nôs o Seu iugo, este será le-
ve. Portanto, é fácil ser salvo? ou é difícil? Poderíamos debater esta
questão por muito tempo. Gostaria de dizer que se vamos a fesus e con-
tinuamos indo a Ele, ê fácil. O que torna dificil sermos salvos ê não ir-
mos a fesus e não continuarmos indo a Ele em busca de salvação. Âqui-
lo que torna isso tão difícil e decepcionante é constantemente achar-
mos penoso continuar indo a fesus. É uma luta fazer isso. Mas a Bíblia
o chama de bom combate o bom combate da fé.
-

Ano Bíblico: Jú. 1-3. |uvenis: fos. 5:1G15; 6.


-
Março 15, Domingo É Oiticil Salvar-se

Os Demônios Não Confiam


"Crês, tu, que Deus é um sô? Fozes bem Até os demônios crêem' e

tremem." S. Tia. 2:19.


Algumas pessoas dizem que não podemos ad-otar a opinião de.que
o aifi"ii tÀt"".-se diante de tãis passagens das Escrituras como Atos
que só ê
io,iii;C.O no Senhor |esus, e serás salvo"' Alguns afirmamminha vi-
;;;;;;" "ú, ã ""à" *áit. At.ur".am que se-alguma vez em
ãà-ü*"i- a decisão de crer no Senhor fàsus Cristo, estou salvo daí em
áilriá ,a" havendo mais nenhum problema e preocupação a partir
----A momento.
desse
Búá àiz, porêm, que os demônios tambêm fazem isso' EIes
crêem. E crêem aié .,rn pàrr"o mais do que algumas pessoas Eles
;;ã;; ú" fesus é o Filhà de Deus. Aparentemente, chegam até a
coadunár-se com I S. Joào 4:2. onde o apóstolo declara que se cremos
;;; C.i;i;""i,
-"À-a"Áãnioao mundo e que Ele é o Filho de Deus, seremos salvos'
ô*1" not dias ãe Cristo: "Bem sei quem és: o Santo de
Deus!" S. lúar. 7:24. Isso ê ir um passo alêm do que algumas pessoas
ttãi" àia. não é mesmo? Deve háver, portanto, algo mais do que sim-
"tn
oiJÀmãnte
-- crer. segundo a compreensão superficial dessa palavra'
' q;u ài.i"mos áaqueles quó confessam com a.boca qu.e fesus está
em sü vida e um dia aié chegarão a afirmar: "Senhor, Senhor!
porven-
tura, nào temos nôs profetizado em Teu nome, e em Teu nome não expe-
limos demônios. e em Teu nome não fizemos muitos milagres?" S' Mat'
7:22. MasDeus não os conhece. A pessoa que toma Romanos 10:9 e 10
ãã"h.ã, Para ser salvos só precisais crer na ressurreição e confes-
"sar a fesus como Senhor, também deve levar em consideraçào outras
passagens das Escrituras.
'---N1-realidade. o significado mais profundo da palavra traduzida por
"fé" ou';"."tçr" é cõnfionço. Os demônios crêem. mas não confiam'
E à nisso que consiste a'diferenÇa. É-me possível crer que há um Deus
e aceitar muitas coisas a Seu respeito, como fazem os demônios' sem
confiar nEle. Quanto podemos abrir a porta estreitâ e apertada? Quan-
to espaÇo se aõha à nàssa disposição? |esusdeclara: "Vinde a Mim to
.ln.ã. À,.re estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei"' S'
Mat. I l;28. É ir a Ele. e continuar indo' que desenvolve a confiança nE-
Ie. Isso é mais do que simples aquiescência mental'

Ano Bíblico: Juí. 4 e 5. Juvenis: |os' 7


-
a2

I
Março 16, Segunda-feira É Oificit Salvar-se

A Natureza de Fazàlo Por si Mesmo


"Porque pelo groço sois solvos, medionte o fé; e isto ndo vem de
vós, é dom de Deus.'' Efês. 2:8.
O homem ê uma útima quase irlecuperável do
"faça-o você mes-
que
mo". Fãzàlo por si mesmo ê a etiqueta da natureza humana com
nut""Lã óutras etiquetas seriam "egocentrismo" e "autG
Àuiláian.l"". Até as criancinhas estão imbuídas desse principio'
e meu
Lembrome de que um dia eu procurava. esvaziar nossa Saragem'
tiit i"t o de trêsànos de idade andava de um lado pâ.ra o outro, queren-
àãÀi"ar.. Ele comeÇou a iazer alguma coisa, mas de maneira errada'
;;;à";;.;i; áu" à.t".*in"do oÉleto fosse posto onde ele o colocou'
;; ü""rj;i;;;*ãÃe áávotta aqr,e)^ó outro que eu já,havia levado embo
.à.boti""to, procurei corrigi-lo. Que foi que ele disse? "Eu mesmo o
eu e mi-
i;;",;;;;ii'E;r"t*o o faç"ol" Quem lhe ensinou isso? Bem'
com essa
nha eàpósa contribuimos com a iossa parte' Ma.s ele nasceu
;i";;;". Uma das coisas mais difíceii a serem ditas a um adolescente
ãià asas e deixando o ninho, ê a de que ele ê uma criatura
"rt" ".i"nao
ã;;";d;.t";;.*isa àonfia. em Deus como uma pessoa pode satisfa-
;;i;;;;;i.te ser independente e aulesuficiente c submeter-se ain-
ããa ái.ãiaã de Deus? Istô constitui uma situação extremamente com-
éo dilema que tornâ a salvação tão dificil' Não é somente
"fiÃãr.itt"
ã'àii;, ã;;;.i".,ç"t e áos adolescentes, mas de todos Assim é a na-
tureza humana. "faça-o você
Visto que nascemos com essa natureza inerente do
*"trná:',ii,Itto q"ã""t r*o. difícil renunciar a nossâdoindependência'
que são capa-
na religião as pessoas amiúde dependem
"àüÁotou" Esta é a base de te
;;";U;;;ü.;;;;ú;";"recer sua salvação'
tornamos vítimas das obras
ã"";;;;lúilpüãt. co,n facilidade denossalvação'.Mas Efêsios 2:8 e 9
ou da conduta como nossa esperanÇa
,ãJli q-irãtã*á. ."ruo" páiá gr'eça, mediante a fêr e isto não vem de
;ã;,ãã;; de Deus. a graõÀ prouém de.nós mesmos; e a fê também
,,a"o
ü,a ina'í"r'q"ál iê constitui um.dom concedido a cada
"áã."nã*ã"ã, *ã ,t Éscrituras' pelas quais mesce a fê' Assim' a
aàu
õ;oul'Ê-ü;t graÇa e um dom' Se áceitam.os a Palavra de Deus' te-
fé é um dom e a
mesmos co
ã"" ãã-"a.iti.!üe d'e modo algum podemos olhar para nôs
;; ;;;tp".ãni" a" tãúáção' sô podemos acóitar suas dádivas'

Ano Bíblico: Jú. 6-8. Juvenis: |os' I


-
83
tc L tv'tqL ln4AclrÂo'1Â
-»1i*
Mârço 17, TÊrçs-feira É Diíicil Salvar-se
Nâo Moç.i! 6 Vós Mêslroi

. Eo groço roi concedido o codo um de nós segundo o proporçõo do


dom de C.isto. Efôs. 4:7.
Uma dâs provas de que ostamos f ente apê8ados ao
''laca-o você mesmo" é que. com treqüêncio.
essoa
qÇ o poa sua con-
que alguém tenha sido útima do ar en-
lrar no Céu por seus púprios esforços, e descubra que somos salvos
unicamente pela Íé em Cristo â. po.tanlo, a volver sua atonÇão
para fesus e a comunhão com Ele,
melhor é a
Certa vez conversei com âlguém que estavâ tendo grandes dificul-
dad es nâ vida diáriâ. sem falar na es peranÇs da vida eterna. Paocurei
indicsrlhe a |esus. lazendo algumas sugestóes â respeito de como pG
deria familiarizar,se com Ele. passa ndo dia.iamente algum tempo ôm
comunhào com o Senhor. E acrescenlei: Agora, muito cuidado! por-
que a primelra coisd que Íâaa, se passar algum tempo com Deus ama-
nha, e procurar delerminar se êslá sendo bem sucedido pela maneira
como a vida irá correr amanhã. Á, vida atê poderá piorsr. como aconte-
cef üentemente
a difícil para
vos
r mars lnlimâ com

ue semana
te escG
bri de
ristâo
condutâ
alg te a Deus Ele julgârá 6 cada um de â com a

1ã n-
temenle m
pe o nos
do
se) a-

ó«2 €*< ,t-oJ tc 4( -r? €-4'


é€En?'e5 AA

Ano Biblico: Jui. I e 10.


- Juvenis: Jos. 24
84
i arr?tz 'q /at
çog"t'SsÃo
Cp^.)tJesÃo
:!'.y^i"'try c2uz à /PA Áoi
É Dillcil solvar'sê
"*1.
<-t)>" - E DiItclL Das ó Lov.
"Tomoi sobre vós o Mêu iu8o, e oprendei de Mim, porquo sou mon'
so e humilde de coroçôo; e ocháreis desconso poro os vo3sos ollnos."
S. Mat. 11:29.

trs coi8a quê torn6 di fícil ser salvo ê admitir m


âma e ama .êno a
em úma cruz Para o
esmo o a adc
que cada dia ole notava que gua inclinaÇâo se opunha a Deus. Algumas
pesgoas acham que isto 9ê releae â sua ProPcnsão P aaa fazer coisas el.
aâdas. Mâs nâo é âssim  inclinacão na vida de Paulo que se opunhe e
Deus sra a tendência dB ser independente de Deüs e levaf outra voz
uma vida baseade nos seus próprios esforços. Esss era a sua lula con$
tante. Afinal de contas, fors muito bem sucedido sob esse aspecto. e
podia olha. pa ra taás e dizor que no locante à i havia sido irrcpro€n-
sivel Ele f
ie o pod àr convertedor da parte de [Jeus. nossas inclin6-
Ções para fâzer o qu e é eraado sào trânalormadas.
"Quando somos ro_
vestidos dâ iustiÇs de C.isto, não temos P.azer no Pecad oi pois Crislo
est6rá trabalhando conosco ' - Ellen G. White. em Beview nnd He-
rold, 18 de marÇo de 1890. a
mos de Deus.
tui uma la constante miti. diaÍiamente que Pr mos de Deus e
ser câ rls to ê uma obra penosa para o c.istào. Dizer que
isso é fácil. dizer q ue ir â Cristo e aceitar o descsnso pr opu rcionado
por Ele, dizer q ue tomaa o Seu iuSo é fácil, nâo €stá certo. Erl iflcil ir a
Cristo psra achar descânso E dificil continusa s tomaroSeu lugo, que
é suave
Se tàGsomenle nos comPene trássemos de qire tudo a que o mundo
dá valor findará quando Cristo v ie. outra vezl Nada disso será impor-
tante ontão. Âbsolulamente nada ! Casâs, terras. automóveis, elnple
g os. instrucão, e assim Por diante Nâda disso será importante quando
Ies us voltar. So tãGsomente pudêsssmos pensaa hoie naquelê momenlo
ed izer: S€nhoa, aiuda-me a comproender que signilica ir ter contigoe
tomar o Teu iu8o. que é level Leve? Sim. rsÇào com tu-
do o mais Pesa do pâÍa o cora
o. mas e em vista da eterni e.O xalá aceitelnos hoie o convite de
Jesus pârc ia tel com EIe € encon trar descênso para a nogsa alma

Áno Bíblico: lui. 1l e 12. - Juvenis: Jtrl 6


85
MarÇo 19, Quinta-feira É oificll salvar-se
O Bom Combate da Fé
Combote o bom combote do fê." I Tim. 6:12
Em que consiste o combate da fmquem-esoiia-
mos nós? Ne s ppssoa s rl"e c^nho.pmns. se ap rendemos a co-
nhecer alguénl que ê digno de confianÇa, teremos fé. Conhecer a Deus
resulla em confiança nEle. Quando passamos a conhecer alguém que
erece toda a na0 deixar de confiar nessa
a

r nEle a

te nít maiséqueoeslorço para diaria-


mente em intimo contalo e comunhào pessoa com o Senhor )esus Cri+
lo.
O combate da fé abrange nossa vida devocional cotidiana. Ele
abrange o freqüente e constante contato com |esus. E se combatermos
o bom r:ombate da i
to têmpo, alguns de
o pecado que não
r:aistes nesta cilada? a vida

vida cristã e a se resumem numa re-


ção ou o mente definida e compreendida.
A crença da salvação unicamente pela fé em Cristo se baseia na
premissa de que Ele é nosso Salvador total. Somos salvos pela fê em I+
sus, e nossas obras sào o resultado, e não a causa, de nossa salvação.
Assim, Deus nos convida a combater o bom combate. Meu amigo, quan-
to tempo faz que você se assentou e aplicou a rnen\ê na rreditação das
coisas referentes à salvaçào? Ou quanto tempo faz que você passou
quatro horas diante do aparelho de TV, sem que I po.rcebosse?tr{ouil,s
que conÍemplamnc,.aquile sel.e 1"e meditamos. será exatamp.te o
que havemos.iê ser -o fiDel."Se o olhar se mantiver fixo em,esus, a
obra do Espirito não cessa, até que a alma esteia conforme a Sua ima-
gem." O Desejodo de Todos os Noções, ed. popular, pág. 285.
-
'{van 4,á> )e
-§ b ^Á-á^^
N> ";P
e-1.

Ano BÍbiico: Jui. 13-16. fuvenis: fuí. 7


-
86
MarÇo 20, Sexta-feira É Oificil Salvar-se
Morte Diâria Para o Prôprio Eu
"Se olguém quer vir opós Mim. o si mesmo se negue, dio o dio tome
o suo cruz e sigo-Me." S. Luc. 9:23.
Disse lesus: "Se alguém quer vir apôs Mim. o si mesmo se negue."
s vezes
tumava
eu
zdlenho outros dizerem a mesmâ re-
nunciar à dança. Não posso dançar mais. Quisera poder fazàlo, mas
esta ê minha cruz." Não é isso o que )esus está dizendo. Não! A cruz é
negar-se a si mesmo. "A si mesmo se negue, dia a dia tome a sua ctuz e
siga-Me."
' A entreea é a entrega de nós mesmos, a renúncia de nós mesmos.
É por isso que a má compreensão da entrega freqüentemente conduz à
evasâo ou substituiçâo da que é genuÍna. Se sou suficientemente forte
e tenho suficiente fibra e forÇa de vontade para abandonar isso ou
aquilo, posso ser induzido a pensar que renunciei a mim mesmo. A ver-
dade ê que posso ter feito exatamente o contrário. Se penso que posso
deixar de fúmar, e sou bem sucedido em abandonar esse hábito por
mim mesmo, sem o poder de Deus, talvez tenha criado a atmosfera em
que encontrarei minha própria condenação. Por quê? Poderei viver
mais tempo sem sofrer de câncer do pulmão. mas durante esse tempo,
atribuirei glória, honra e louvor a mim mesmo pelo fato de haver reali-
zado isso Com muito êxito, e certamente desejarei receber alguma re-
compensa por minha consecução pessoal. Será que isso é possível? A
verdade ê que separado de |esus só posso renunciar exteriormente ao
hábito de fumar, beber ou dançar. Por dentro continuo sendo a mesma
pessoa que antes,.A cruz não consisle em recusa r fazer algo que gosta-
trâmos de fazer. E negar o nos mesrnos.
Quantas vezes deve ser tomada essa cruz? Uma só vez, no cíJlneÇo
da experiência cristã? Não! Devemos tomá-la diariamente. Notai o se-
guinte: A genuina conversão é necessária, não uma vez em alguns
anos. mas diariamente. Esta conversão conduz o hotnem a uma nova
relação com Deus.
cias hereditárias e
e santificado. Mas
novado pode
sal da Palavra dia se-
em
Herold. 14 de setembro tagT

-) -"*;t1* *ffi\ffi
Ano Bíblico: Jui. 17-19.
- Juvenis: fuí' 13 e 14'

87
Março 21, Sábado É Oificil Salvar-se
O Perigo das Riquezas
"A vido de um àomem nõo consiste no obundôncio dos bens que
ele possui." S. Luc. 12:15.
Em S. Mateus 19. lemos o que |esus falou sobre os ricos, apresen-
tando a Seus discípulos um problema insuperável. Eles pensavam que
os ricos devem ter sido abençoados por Deus a fim de serem ricos, e
que toda pessoa abastada certamente entraria no reino dos Cêus. Mas
Jesus disse a Seus discipulos: "Em verdade vos digo que um rico dificil-
mente entrará no reino dos Céus. E ainda vos digo que ê mais fácil pas-
sar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no rei-
no de Deus." S. Mat. 19:23 e 24. "Ouvindo isto, os discípulos ficaram
grandemente maravilhados. e disseram: Sendo assim, quem pode ser
salvo? fesus, fitando neles o olhar [com bondade e paciência], diss+
lhes: Isto é impossível aos homens, mas para Deus tudo é poàsível."
Versos 25 e 26.
Sobre quem |esus estava falando? Só sobre os ricos que possuem
muitos milhôes? Ou será que estava falando sobre qualquer pessoa que
possui alguma coisa na qual confia em lugar de Deus?
Certa vez debatemos o seguinte com um grupo de jovens alunos se.
cundários: Quem é provavelmente o melhor cristào deste colêgio? Eles
disseram: "Se tivermos de decidir se é um rapâz ou uma moÇa, é muito
provável que sela uma moÇa." Por quê? "Bem. as moças precisam
mais de Deus do que os rapazes." Perguntamos então: "Dentre todas
as moÇas do colégio, a melhor cristà seria uma moÇa muito bonita, ou
nâo?" Responderâm que ela não seria muito bonita. "E dentre as mo
Çâs que nào sào muito bonitas, quem seria a melhor cristâ: a que pos-
suísse uma porção de talentos e tirasse notas bem altas, ou a que tives-
se pouco talento e tirasse notas baixas?" Nesta base, eles chegaram fi-
nalmente à conclusão de que o pior cristão do colêgio seria o rapaz de
melhor aparência e com a mais bela voz e um guarda-roupa muito dis-
pendioso, e que alcançasse a melhor classificaqão nos estudos. A óbvia
rlcrlucão era que enquânto uma pessoa tem algo em que possa confiar
cm lugar de Deus, ela tende a fazer exatamente isso.
Para os homens é impossível. mas não para Deus. Quão agradeci-
tkrs podemos ser a um Deus que está fazendo tudo que é possível para
alrrir os nossos olhos a fim de que vejamos no que consiste realmente a
nossa tlependência e sintamos necessidade dEIe, sem levar em conta o
nosso êxito exlerior!

Ano lJíblico: fuí. 20 e 21. |uvenis: luí. 16:4-31


-
88
Março 22, Domingo A Maior permulir
 Maior Permuta de Todos os Tempos
"Àquele que nôo conheceu pecodo, ile O lez pecodo
-oor nós: poro
que nEie fôssemos feitos justiço de Deus." II Cor. 5:21.

Possuo uma caneta esferográfica que eu gostaria de trocar conr al-


guém por um Cadillac Seville. Permiti que eu vos conte algo a respeitr,
dessa caneta. Foi um presente de alguém, e é muito boa e bonita.
Cortaram-na de alguma espécie de madeira. É bem cara. I)eve havcr
alguêm que goste de fazer trocas e se interesse em minha proposta.
Quando eu era menino e residia em Filadêlfia, costumávamos lr*
car cartões e bolinhas. Três pequénas por uma grande. Rer:ordo rluo
mais tarde, no colégio, certa noite efetuamos uma permuta de gravatirs
no dormitôrio dos rapazes. Foi uma das coisas mais dÍvertidas rluc 1ír
realizamos, livrando-nos de todas as gravatas que nunca usávamos r:
obtendo algumas um pouco melhores. Meu companheiro de quarto r:o
meÇou com nada e acabou ficando com seis lindas gravatasl A maiori;r
de nós já trocamos alguma coisa. Mas, se alguêm aceitasse a minhir
proposta acerca da caneta esferográfica, garanto que isso poderÍa ser
atribúdo a uma ou outra de duas coisas: ou essa pessoa seria estulta.
ou teria realmente muita simpatia por mim.
Hoje desejo falar-vos sobre a maior transaçâo de todos os temprrs
II Coríntios 5:21: "Cristo estava sem pecado, mas Deus O fez partir:ipitr
dos nossos pecados, parâ que nós, em união com Ele. tomássemos partn
na fustiça de Deus." Á Bíblio no Linguogern de Hoje. Porofroseentrrs
-
um pouco este texto: Deus fez com que /esus, que ndo conheceu pecudo
Se tornosse pecodo por nós; poro que nós. que nõo conhecíumr;s rr Ttisli
ço. nEle fôssemos feitos justiço de Deus.
Quelorio yocê se o prôprio /esus nporecesse hoje pessorrlm{rnl{,í,
suo frente, como se você fosse o único pessoo existente no mundo'/ ('.,t
mo irio sentir-se, se Ele o encorosse com os Seus olhr.rs tôo ofetuosr,s l
obrisse os broços, como lez hó rtrnlo tempo no ptrssodr,r, rlizentlo: ÀIcri
omigo, vim trocor todo o Minào lustiç,.r por toc.ios os seus pecorlos"i' Ii,
rro interesse nesso permulo? Algumrrs pessoos me dissertrm rlue sl Eir,
fizesse isso. e se elos pudessem sober que seu destino eterno serirr ,lc
terminodo nesse própr.io locol, esso ocorrêncio quose serio rlemo:i,rrlo
grondioso poro ser verdodeiro. Mos ê verdodeirol A maior pelrntrtrr t1r,
todos os tempos resulto em convicçõo no vidn cristd e constitui (r !o/ un
tio de nosso dest.ino eterno.

Ano Bíblico; Rute. Juvenis: Rule 1 e 2


-
89
Março 23, Segunda-feira A Máior Permuta
Certeza de Aceitação
"De f oto o vontode de Meu Poi é que todo homem que vir o Filho e
nEIe crer, tenho o vido eterno." S. João 6:40.
Se pudésseis aproximar-vos da própria Pessoa de Deus e fazer-
Lhe umã pergunta, que gostaríeis de perguntar? Alguns de nôs temos
efetuado pesquisas em diversas localidades. fazendo esta indagaÇão.
Ela é provavelmente um pouco egocêntrica. mas a pergunta que sem-
pre se eleva acima de todas as outras ê a seguinte: "Serei salvo?"
Se fesus Se acercasse pessoalmente de cada um de vôs hoje e per-
mutasse toda a Sua iustiÇa por todos os vossos pecados, haveria algu-
ma dúvida quanto ao vosso destino eterno neste prôprio momento? S+
rá que haveria? Alguns acham que isso seria mais fácil de aceitar se ti-
vessem a vantaSem proporcionada ao ladrão na cruz. Mas a maioria
de nós temos de continuar vivendo. Tendes hoie tantâ certeza em fesus
como há vinte anos, quando pela primeira vez aceitastes a fê? Talvez
aceitássemos tal espêcie de permuta noquelo ocosiào, mas passou mui-
ta água debaixo da ponte desde então. O tempo se foi, e talvez alguns
de vôs estejam pensando: "fá passei muito alêm de setenta vezes sete!"
Reconhecemos que Deus ê admirável no âmbito do perdão, mas temos
receio de haver passado o limite. Talvez tenhais a impressão de que
não podeis aceitar essa promessa hoje. Mas não conheço nenhuma da-
ta para o término da promessa. Nào sei de ninguém ao qual essa pro-
messa nào seia acessivel.
Lembro-me de um homem, numa reuniào geral. que pediu para fa-
lar comigo. Fomos para um canto, e ele disse: "E demasiado tarde. Eu
fui longe demais. Cometi o pecado imperdoável: não há esperança para
mim." Eu o convidei a abrir a Bíblia em S. João 6:37. Ele procurou essa
passagem. Ali se acham registradas as próprias palavras de |esus: "O
que vem a Mim. de modo nenhum o lanÇarei fora." Perguntei-lhe: "O
que o senhor vê na margem?" Ele respondeu: "Não há coisa alguma na
margem de minha Biblia." "Bem, nào há uma data no espaço em bran-
co ao redor da página?" 'Não." "Há algum nome nesse espaÇo em
branco?" "Nào." "Éntào essa promessa é válida para o senhor no dia de
hoje." Quando Jesus declara que deseia trocar toda a Sua iustiça por to
dos os nossos pecados. a promessa ainda é válida no presente, contanto
que tornemos a aceitá-la neste dia. Cada dia podemos ter a certeza de
ser aceitos por Deus, se aceitarmos no!'amente Sua permuta.

Ano Bíblico: I Sam. 1-3. fuvenis: Rute 3 e 4.


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90
Março 24, Terça-feira A Maior Permuta
Buscando a Justiça por Buscar a Jesus
"Bem-oventurodos os que têm lome e sede de justiço, porque serôo
fortos." S. Mat. 5:6.
Já vistes alguêm que tinha absoluta certeza de haver cometido o
pecado imperdoável? Estava tão preocupado com isso! Mas o próprio
fato de estar preocupado com isso.dizia alguma coisa, não é mesmo?
Lembreme de uma reunião geral em que cada um dos pastores
cuidou de um pequeno grupo de pessoas e realizou uma reunião de tes-
temunho. Em meu grupo, levântou-se um homem idoso que evidente
mente aceitârâ a Cristo há bem pouco tempo. Seus lábios tremiam' e
quase não conseguia reter as lágrimas. Disse ele: "Por muito tempo
Deus procurou conquistar-me, e finalmente conseguiu fazàlo." E
assentou-se. Não me lembro de nenhum dos outros testemunhos que fo
ram dados naquele dia. mas recordo esse um. Gosto dessas palavras.
Creio que Deus não desiste com facilidade.
Foiam tomadas providências para que Iesus pudesse trocar toda a
Sua iustiça por todos os nossos pecados. Que ê iustiça? Temos algumas
respostas cediças que gostamos de dar. Uma delas ê que a iustiça con-
siste em fazer o que é correto. Isto está certo. Há uma declaração ins-
pirada que apôia essa idêia. Mas nâo olvidemos as declâraÇões restan-
ies. Às vezes nos tornamos peritos em tirar frases de seu contexto e ol-
vidar o resto. Se justiça não é nada mais do que proceder com retidão,
para tornar-nos ,ustos sô precisariamos então fazer o que.é correto'
Estais vendo a cilada? Out{os dizem que iustiça ê conformidade com a
vontade de Deus. Isto também está certo, e ê confirmado por declara-
ções inspiradas. Mas, há igualmente uma ciladâ em relaÇão com isso.
Se nâo formos cuidadosos, podemos ser levados a adotar a idéia de que
tudo que precisamos fazer ê conformar-nos com a lei de Deus' Mas eç
sa conformidade pode ser meramente exterior.
Examinando todas essas definições, podeis ter uma grande frus-
tração se não considerardes a única definição de vivo e real interesse:
justiça ê igual a Iesus. "A justiça de Deus se revela no evangelho [de.Je-
sus]." Rom. l:77. A única espêciede iustiÇa que este mundo iá conhe-
ceu numa pessoa viva e real foi a de nosso Senhor Iesus Cristo. A mais
simples e melhor definição de justiça ê fesus' Quando lemos: "Bem-
aventurados os que têm fome e sede de iustiça", o que realmente esta-
mos dizendo é o seguinte: "Bem-aventurados os que têm fome e sede de
Jesus." Buscar a Jesus é buscar a iustiça.

Ano Biblico: I Sam. 4-6. Juvenis: I Sam. 1


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91
MârÇo 2í, Quârla-foi.a A Mâior Permula
lü8tlçaóltu.laJosu8
"Nôo hó iusto. nem seque. um. Rom. 3:10
Uma dâs maiones deduÇões a que chegamos no assunlo da salva-
Çào pela fê ó que não oblemos iuslica buscandGa como lâ1. ,4 iusliÇa
advém de buscar a Josus. Conslilui uma cilada dc Sâlanás que busque-
mos â iustiÇâ em vez de buscar a Jesus. A iustiÇa é mais proÍunda do
que a paálica do atos exleriores.
A equaÇão ó s seSuinter J = J. JustiÇâ é igual a lesus. 'Iransferin-
do isso paÍa â nosss vlda, podemos diz6a que Humanidâde + Jesus =
lusliÇa. Estâ é 6 equaÇão de iusliÇa com !ê[e.ônciâ a nossâ pessoa.
C€ato dia fâlamos sobre isso s um gaupo de alunos. e um malemáti
co Bentado nâ [ileira de trás e munido de um computador de bolso disse
om toÍn d6 censuta: "Um minuto. por favor! Acâbsmos de chega. à con-
clusÀo d6 que JustiÇâ ê i8ual â lesus. E oporo o sonhor diz que Humâni-
dado + Jesus = ]ustiÇa. Ora, se Jesus = JusliÇa, Humanidade = Na-
dal"
Eu estava realizando ulna Semana dê OraÇào numa Faculdade de
Mêdlcinâ mantida por uma instituiÇào cristã. lsso é uma experiência
inolvidável. Os estudântes de medicinâ têm um cérebro que ê um fenô
mêno. e têm lidsdo com cadáveres! Elos entrâm nâ reuniâo e fitam e
observam a Senle como se fos6e outro cadáver! Du.ante uma parte da
sêmana houve corta reaÇáo da parte de alguns. porque falamos sobre o
fato de que 9em Jesus nada podemos fazer. Âlguns tive.am a impres-
sâo de que estávâmos dizendo que êramos inúteis. E não se pode dizer
isso a pessoas que fâzem considerável esforÇo para o bem de sua pro
fissào. sem obler âlguma espécie de reaÇào. Hó indivíduos no mundo
que consoSuem Íê6lizâa grândes cois6s sem Deus. enquanto o coraÇão
continua batendo no peilo deles. pelo poder divino. Mas Deus tâmbém
faz pulsar o coraÇào no peito dos que O amaldiÇoam.
EÍnbora seiamos completamente incapazes de produzir jusliÇâ.
pois â iustiÇa só se enconlrâ em ]esus, â morte de Crisio na cruz de
monstrou que câda sea humaro lem lonlo v{rlor quanto o Univeaso intei-
ro. Precisamos reconhêcer que há uma grande diferença enlre ser in-
capâz e ser sem valor. Quândo âceitâmos â premissa de que nada sG
mos, que.êmos indicâr o que Jesus disse em S. Joào 15:5: Sem Mim nâ-
ds podeis Íozer", na produÇão dos frulos da iusliÇa. Volemos, porém,
âlguma coisa, E loi por isso que EIe veio pâra mostrâr-nos que nEle
tudo é possivel e para evidenciar o valor-de uma alma humana-

Áno 8íblicoj I Sam. 7-10. Juvenisr I Saín. 2.


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92
MarÇo 26. Quinta-feira A Maior Pe.muts
lusliça Parô Hoie
''A Ti, ó Senhor, pertence o iustiço. mos o nós o coror de vergonho.
como hore se vê. Dân. g:7.
C, T, Everson costumava dizer que se pudéssemos pegar ume ce
lossal balanÇa e colocar num lâdo o mundo, que pesa seis sextilhões de
loneladas, e no outro lâdo um ser humsno. mesmo que seia um bebê. o
sêr hum6no Iâria os pralos da balanço inclinâ.em-se pâra o seu lado.
Islo é ums boa ilustrâÇão do valor que o Céu dá a todo indiúduo. vâlê
mos mâis do que Iudo. e a cauz o demonstra. Mesmo assim, porém, sG
mos incapazes de produzir ,ustiça. A asseveração bíblica é que somos
írompletamenle destituidos de,ustiÇâ. Não possuímos iustiça algumã.
Romanos 3:l0: Nào há iusto, nem sequea um, Isâias64:6: Todos nôs
somos como o imundo. e lodas as nossas iustiçBs como trapo da imundi-
ciâ. '
No entanto. somos coovidados a ir s Jesus e lrocar nossos trapos
da imundicia pel6 vidê elerna. Nâo há nada que possamos fazer pare
recomendar-nos à vista clo Cêu. Por isso precisamos considerar 9eri6-
mente essa maior permutâ de todos os tempos que Jesus nos oíerece hG
ie. Á iusliÇa só se êncontra em Jesus: seguDdo disse Daniel: "A Ti, ó Sê
nhor. perlence a justiÇa. mas â nós o corâr dê ver8onhs, como hoje se
vê. 'O horneÍn pecaminoso só pode achar espe.anÇa s justiÇâ em
Deus; e nenhum ser humano ê iusto poa mâis tempo do que aquel€ em
que lem fá em Dêus ê com Ele mantêm viva liSaçào." Testemunàos
Poro Ministros. pá8. 367. -
Em ânos recentos, alguns concebeaêm s idâia de que pârâ obte.
jusliça só precisamos olhêr pâra o Cáu e dizer: 'Está bem, âcêito o fato
de que tudo cslá resolvido." Eles crôem que dessê momento em diante
foram declarados iustos e não necessitem prêocüpâr-se com coisâ âl-
auma, pois 'tudo vsi bem na casa de Íneu Pai".
Por favor. não olvideis, porém. o fêto de que nênhum eer humano é
tusto por msis tempo do que squele em que tem fé em Dêus 6 com Ele
montém vivo liSoçrio. Ê por êssê motivo que o movimento de Jesus, de
alSuns anos atrás. se dissipou, Houve muitos que caminhaaam em dirê
ção à prâia agitondo a Bíblia no sa como se fosse um estândarte ê pro
ferindo o nomê de Jesus como se fogse um slogon. mas detiveram-se ali
mesmo e nunca entaaram em mâis íntimâ comunhão com Clisto. Os tet-
mos em que Jesus oferêce â permutâ de Suâ justiÇs por nossos pecados
são belos. Mas só terào vâlor âmanhe se eu torna. â âceilá-los nêsse
dia. Suâ validade só abrange um dia de cada vez.

Áno 8íblicor t Sâm, 1t-13. Juvenis: I Sem. 3


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93
NÍârÇo 27. Scxta-ft)lrir A Maior Permuta
Ininterruptâ LiSaÇão com Deu§
''t'iel é Deus, pelo quol.,osies chomodos ô comunhôo de Seu Filho
/esus Crislo nosso Senhor. l Cor' 1:9.
Deseio conlar-vos uma parábola. Há mais de vinle anos enamorei'
me de uma bela moÇa. Ela morava em Sào F.ancisco. e eu em Los An-
c"lei. clr"gou u ai, no qual nos enconlramos em Sào Francisco onde
!.,r" o"i" orn o.ovidenciando as núpcias E quando o pregador me
pàicrintou"itr.re eu como minha legilima esposâ respondi que
" """ilava
liml Enlão ele declaroü que éramos marido e mulher. Depois do casa_
mento. ela foi pr." u cr.à de."us pais. e eu voltei para Los Angeles'
Dois anos mâis tarde alguêm se acercou de mim e perSuntoü se eu ela
casado. Respondi que sim. Essa pessoa disse então: 'Nunca vi sua es_
oã"À.:in"otiouei, b,tambemnáoaveiohádoisanos Quandofoia
última vez quà a viu? 'No dia de nosso casamenlo. E nâo lornou a
vàla deDois disso? O seúor escreve para elat 'Nào Comunica_se
com ela pelo lelefone? Nào. "E o senhor é to'odo? 'Sim. sou
casado. e tenho um certificado que confirma este tato! '{Lembaai-vos
de oue isto é uma oarábola.l
'Há oessoas oue foram batizadas anos alrás e que aparenlemenle
dizem iim . lenão ale um cerli[icado bâlismal para prová_lo Mâs
não existe semelhanle coisa como a continuidade de uma relaÇão sem
oue hsiâ comunicacào.
' Ao conlinuarmos a manler comunicâÇào ou comunhão com Crislo.
temos o que se châma iuslica. A Biblia cheSd alé a chdmar_nos ]uslos
Somos realmenle iuslos? Il Corint,os 5:21. Aquele que nao conneceu
Decado, Ele O fez pecado por nós. Jesus Se lornou pecado poÍ nós?
5im. Ele lornou-Se um pPcador? Nóol Iesus lornou_Se pecado por nós.
mas nuncâ Se tornou um pecador. Para que nEle fôssemos leitos iusti_
ça de Deus." Isto realmente nos lorna iuslos. sendo que a
primeira par'
ie não O tornou um pecador? Não. Só somos justos nEle.
Que significâ â expressão nEle ? Há um outro lexto que parcce
ser dificil dà entender. I S. loâo 5:12: Aquele que tem o Filho tem a v!
da. Já meditastes sobre o que siSnifica ter o Filho ? Dizemos que te-
mos um ami8o. Eu tenho umâ esposa: vôs tendes umâ esposa ou um ma-
rido. Que significa isso? SiSnifica que lendes certa IigaÇão com essâ
pessoa. Âs palauras, Âquele que tem o Filho denotâm certa liSaÇào
àom Êle. Estar "nEle" siSnifica â mesma coisa. Somos feitos iuslos en_
quanto estamos nEle.

Ano Biblico: I Sam. 14-16. Juvenis: I Sam 3


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94
i\litrt:o 28. Sirllado A Mator Pernruta
lustiça por Meio da Comunhão
''Pr-rro
0 conhecer c o potler rftr Surr resstrrreiçrirr e o comunhõo dos
Seus sofrimentos. ['ilip. 3:10.
Para alguns de nós foi uma surpresa descobrir que a certeza e ga-
rantia de nossa vida eterna se baseiam na comunhâo com Cristo. Por
isso é tão imporlante a perguntâ: "Você O conhece?" Não é uma ques-
lâo de conhecer algo o Seu respeito. e, sim, de conhecê-Lo.
Romanos 5 fala aceroa do dom da iustiça. Se hoie aceitamos o Seu
dom. mas nào permanecemos nEle. que acontece com esse dom? "Ne-
nhum ser humano é justo por mais tempo do que aquele em que tem fê
em Deus e com Ele mânlêm vivir ligaq:ào. ' Testemunhos Poro Minis-
tros. pá9. 367. Se Deus lanÇa hoje todos os-nossos pecados nas profun-
dezas do mâr: mas. se entre o momento atual e o tempo da volta de fe-
sus nós nos afastarmos dEle. será que Ele irá tirá-los de lá? Sua justiça
será recolhida? E que diremos desta declaração no livro 0 Moior Dis-
curso de Cristo?: "'Bons na bondade que Ele nos empresta', podemos
ser perfeitos em nossa esferâ, da mesma maneirâ que Deus é perfeito
na Sua." Pâgina 77. Sua justiça ê emprestada? é um dom? ou consti-
-
tui uma permuta? É duradoura, ou não?
Gosto de ilustrá-lo desta maneira: Suponhamos que eu tenha um
Cadillac Seville, e que seia solteiro. Se eu quisesse que uma bela iovem
andasse comigo nesse Cadillac, isso poderia tornar-se um pouco com-
plicado; pois, como eu saberia se essa jovem estava interessada em
mim ou em meu automóvel? Finalmente, porém, certo dia eu me con-
venço de que determinada moÇa gosta tanto de mim como de meu Ca-
dillac, e ela aceita minha proposta. No dia de nosso casamento, ela não
somente recebe minha pessoa, mas tambêm o meu Cadillac. Ele vem
iunto. Espero que ao fazer a escolha, ela me tenha escolhido permanen-
temente. Enquanto perdurar essa escolha, ela terá o automôvel. Mas,
se um dia resolver separar-se de mim, rompendo assim a ligação entre
nôs, o Cadillac deixará de pertencer-lhe.
A justiça jamais é independente de )esus Cristo. Não existe tal coi-
sa como justiça separada de )esus. A justiça nào ê uma entidade por si
mesma. Não importa se estamos falando de justiça imputada ou de jus-
tiça comunicada. Tanto umâ como a outra só existe em fesus. Enquan-
to tivermos a Jesus, teremos justiça. E em qualquer ocasião que resol-
vermos separar-nos de fesus, não teremos mais justiça.

Ano Bíblico: I Sam. 17-19. |uvenis: I Sam. 5


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95
Ma4o 29, DominSo ,{ Maior Permuta
LibeÍdade por Meio de Serüdão
"Sobendo que nôo foi medionte coisos corruptíveis, como proto ou
ourc. que fosles aesgotodos..., mos pelo precioso songuê ... de Cristo. " I
S. Ped. 1118 e 19.
Nos tempos antigos havia um leilão de escravos às margens do
Mississípi. Abraão Lincoln. certo dia, esteve âli por perlo € viu as lágri-
mas, a aD8ústia e a do! câusâdâs pela separaÇão. EIe cerrou os punhos
e dis6e: "Se um dia eu tiver a oportunidade de desfeair um golpe contra
isso, fá-lGei com todo o vigor!" Ele o fez, âssinândo com o p.óp.io pu-
nho a ProclamaÇão da EmâncipâÇào.
Cêatâ vez, ânl€s dâ EmancipaÇão, o velho escravo Joe estava sen-
do vendido em hasta pública. Ele vira muita coisa, e começou â dize.
entre dentes: "Nào irei trabalharl Não irei trâbslhsr!" Os Iicitântes
ouvirsm isso, e os lanÇoB caíram, Mas um homem pâgou uma boa soma
de dinheiro por um escÍavo que não queriâ trâbâlhsr.
EIe levou o escrâvo paaa a carruagem. e ambos saíram da cidade e
seSuiram pela estrada que conduzia à fazenda. Àli, iunto â um poquê
no lago, havia um bangalô com cortinas nâs iânelâs, flores e um6 calÇa-
da de pedaas. O novo seühor disse: "Âqui é seu novo lar, Joe." o escra'
vo quâse não pôde caor no que tiDhâ ouvido. mâs lembrou-sê então de
alSumâ coisa e afirmou: "Eu não irei trabalh6r!" o senhor respondeur
"Você náo prccisará trabalhar, pois eu o compaei para dar-lhe a liber-
dade." Sempre Sostei desta paitê da nâarativs, mas não é o fim da his.
tória. O velho Joe lânÇou-se âos pês d€ s€u senhor, exclamando: Eu o
sêaürêi parâ sêmpre!"
vejo um6 outrâ hâstâ pública. veio pessoas que sabem o que é o
Iluia dss lá8aimâs e o que siSnilica sentir dores, angústias e sepâra-
Çôes, Um diâ, Âl8uêm residente num Pais distante olhou pars bâixo e
di$e: "Se Eu tiver a oportunidade de desferir um Solpe contla isso, lá-
IGei com todo o vigor!" E EIe o fez, assinando o documento da emanci-
paÇão da raça humana com o Seu próprio ssngue. Comprou-nos para
que fôssemos livres. Er8uemog, porém, os olhos para Ele e dizemos:
"Nâo iremos trabalhar. porque nõo podemos." Sim, não podemos! E
Ele replica: "Não precisais trabalhâr. Comprei-vos para que fôsseis li-
vres." Quando comprcendemos isto, nôs nos âioelhsmos a Seus pés.
exclamando: "Senhor. servir-Têei psra sempre!" E dêscobrimos que
sSora colrse8úmo§ realizâr o que dantes nunca forâ possível, porque
Jesus vive Sua vida em nós.
Sêi que Ele tom algumas moradas junto a um lago que se asseme-
lha a um mar de üdro, Nesse iugar há lindas pedÍas, cortinas e flolos,
como nunca vimos ainda. Estão reservsdas para vós e parâ mim.

Áno 8íblico: I Sam. 2G23. Juvenis: I Ssm.6; 7:1 e 2


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96
Março 30, Segunda-feira A Grande Permuta
A Paz Produz Âliüo
"Deixo-vos o poz, a Minho poz vos dou; nõo volo dou como o dó o
mundo. Nõo se turbe o vosso coroçõo' nem se atemotize"' S' Ioão
14:27.

Eis uma importante declaração do livro Cominho o Crjsto: "À me-


dida que vossa consciência foi sendo despertada pelo Espírito Santo,
da malignidade do pecado, de seu poder' sua culpa, sua
"irút-ãigo
*irã.ii "e o olhais õom aversãó. Sentis que o pecado vos separ-ou de
il";. ;;" estais cativos do poder do mal. [Notai que isto se refere a
p""ro"ó cativas do mal e que o reconhecem.] Qua^nto-mais lutais por e+
ã"p". ele, tanto mais reconheceis vossa impotência' [Será que a au-
loããtta" f"i""do de pagãos, rebeldes, ou de alguém que procura levar
uma vida cometa?] Vossos motivos são impuros; impuro ê vosso cora-
e pecado'^Àlme
iâã. v"a"" q"t vàs'sa vida tem sido repleta de egoismocom Deus, Sua se-
i^is entao o óerdão, a pureza, a liberdàde. Harmonia
;;lhd; --l que podáis fazer para alcançá-las?" Página 49' Se en-
-
tendo corretamenle o assunto, este parágrafo está descrevendo vidas
à;;;;d"";ã";e confusas, e pessoas frustradas, imperfeitas e desalen-
1J".. Q"" podeis fazer? Â iesposta está no parágrafo que vem em s+
guida.
Sabeis o que eu esperava que ele dissesse? Que precisais
esforçar-vos um pouco mais. Que deveis tomar mais resoluÇões' Que
;;;;üi. s", *"is sinceios, mais dedicados e- mais consagrados' E
necessidade de mais estudo da Biblia e oraÇão'
ã;;:'i;1"";,1""hais que tendes necessidade
É;;;; disáo, porém, esse parágrafo declara
de oaz! Parece ser um equívocol Pensei que todos soubessem que não
,ãí"i. tã. pà, quando tendes uma vida confusa como essa' Precisais
;il;t.ü il;;õ; antes que possais ter paz' Mas não é isso o que Ie'
;;.;;;;Eúgrafo. EIe não àiz que â pâz advém da vitória' e' sim'
Isto constitui
a" paz. Compreendestescste
il;;;itó.ã;áiet" aspeôtos do aJsunto da salvaÇão pela fê'
Ponto?
;;d"t
--- principais
qual uma criança p-ode
õ;;;;itd sabem qre a única maneira pelaciente de que é amada e
.ro".".'*r ãrros e fáltas consiste em estàr
a pessoa
;;ãtt" ;"qr""t, os estó cometendo. É a reieição que mantêm
ã. tr"t pàcados e faltas. Saber que somos amados e aceitos pr-omove
nosso crescimento e tronsformo nossa úda' É a paz que traz alívio'

Ano Bíblico; I Sam. 2Ç27. |uvenis: I Sam. 8'


-
4s7
Março 31, Terça-feira  Maior Permuta
Salvação Unicamente Pela Fô
"Mos vós sois dEle, em Cristo lesus, o quoi Se nos tornou do porte
de Deus sobedorio, e justiço, e sontificoçõo, e redençõo." I Cor. 1:30.

Quando o pecador compreende que em virtude do que ]esus reali-


zou na cruz ele é aceito ossim como estó, essa compreensão inicia a
transformaçáo de sua vida. Â santificação, portanto, baseia-se firme-
mente na justificação. Do contrário acabará sendo deturpada e mal-
interpretada. As vezes fazemos distinções teolôgicas muito sutis, pro
curando decidir qual é o aspecto mais importante da salvação a ius-
tificação, a santificação ou a glorificação? -
Que ê mais importante: casâr-se ou permanecer casado? Eu pod+
ria enumerar algumas das vantagens de casar-se. Mas compreendo
também que há consideráveis vantagens em preservar a união matri-
monial depois do casamento. Qual dessas duas coisas ê mais importan-
te? ou será que esta pergunta ê imprôpria?
Qual é mais importante: a iustificação ou a santificação? Ambas
são importantes! Por diversas razóes. Ambas ocorrem em )esus, e uni-
camente pela fé nlle. Não estamos dizendo que as obras não são im-
portantes, mas estâmos falando sobre o método, e o mêtodo para a sal-
vação ê unicamente pela fê.
"Que homem algum apresente a idéia de que o homem pouco ou
nada tem que fazer na grande obra de vencer; pois Deus nada faz para
o homem sem a sua cooperação. Nem digais que, depois de haveides
feito tudo que de vossa parte seia possível, fesus vos ajudará. Disse
Cristo: 'Sem Mim nada podeis fazer."' Mensogens Escoihidos, livro
-
1, pá9. 381. "Tudo que o homem pode fazer no sentido de sua salvação,
ê aceitar o convite: 'Quem quiser, tome de graça da água da vida."'
-
Idem, pá9. 343. Isso é tudo que ele pode fazer. Por conseguinte, temos
de fazer alguma coisa, mas tudo que podemos fazer é tomar de graça
da água da vida. Isto, porêm, ê algo intangível. Âssim pois, que é a
água da vida? "Nessa comunhõo com Cristo, mediante a óração e o es-
tudo das grandes e preciosas verdades de Sua Palavra, seremos ali-
mentados, como almas que têm fome; como os que têm sede, seremos
dessedentados à fonte da vida." O Maior Diicurso de Cristo, pág.
-
113. Isso é tudo que podemos fazer no sentido de nossa prôpria salva-
ção justificação, santificação ou glorificaÇão. Manter comunhão
-
com Ele ê tão simples assim!
-

Ano Bíblico: I Sam. 28-31. fuvenis: I Sam. 9


-
98
Âbril 1, Quâ.ta-feira PrescriÇão Espiritual

À Única Maneira do Cousê$rir Maçâs


"Pelos seus ,rutos os coniecereis Colàem-se porventuro. uvos
dos esDinheiros ou fieos dos obrolhos? Ássim todo órvore boo produz
bons Jiutos, porém o árvore mit produ?.ln)los mous." S. Mal T:lôe I7
Certa vez estava para realizâr-so umâ feira municipal'
Oíereciâm-se prêmios Êspàciais pelas melhores mâÇâs sxbmêtida§ s
iulgamonto. e ànviaram-sà circulâres a todas as parte§ do municÍpio.
diurlgando a competiÇão.
Ãlgumas pesãoas do municipio não tirham interesse alSum em ma_
çãs. 1o[aram iora os anúncios ; esqueceram tudo que se relaciolava
ào- á r'ssunto. Mas os outros começàram a fazer plânos para produzi-
rem macãs que fossem Paemiâdâs.
o Sr. TÉomptins eia entalhador' EIe escolhêu um pedaÇo de mâ'
deira do piúeirô e esculpiu uma macà. TinhB exâlamentê a lorma no''
Ã"i. e orianao ele a Dinüu e envernizou. parecia ser uma m6çà reêl
A Sra. Iones diriSiu.se apressadamente à cidsde a fim de comprâr
um novelo de Iã, Ela fez uma maÇã de tricô. Quando terminou o seu trâ_
bslho, este não tinha exotomente â aparêlcia de uma msÇã' mas certâ_
mente se oodetia admitir que dovo o irnpressôo de ser essa lru]âl
AlqrrÀas pessoas [izeiam maÇàs de plástico, outrâs de crochê e
outras ãinda bordarom-nas em pedsÇos de pano. AlStlns usarâm argi.
la. cerâmica ou vidro.
Só bom poucos tiraram suas msÇãs de m6cieiras Frutas reais'
Quando chegou o dia da feira. â maiotiB das macàs linhEm excelenle
aioeclo erleiior. Mâs quando os iúzes procurâram coÍtá_las pârs ver
como eram no parte inlerna. lodas as maÇàs que Lonstiluiam umâ imi_
tâÇào foaam desqualificadas
Se desejâmos pÍoduzia mâÇà s, a melhor coisâ que podemos fazer é
encontrar ou plantar uma maciei râ. E se queremos produzia genuíno
fÍuto na údâ aristã, â melhor coisa que podemo s fâzer é ser ctislãos. Á
macieirâ produz maÇàs , E o cristão faz o que é
íntimo ue te
''O plano de iniciâr exterior e procurar oPera r interiormenle
tem sempre falhado e [slhara sem pre. Ó plano de Deus para vôs é cG
meÇar na PróPria sede de toda§ âs dif iculdades o coração e então
do coraÇão hâo de iorrar os Princí pios da iustiÇs."
- -
Conselàos Sobre
o flegime Alimentor, Pá9. 35.
-
a
úa (41?'l,a
J^

Ano Blblico: II Sam. 1-4. Juvenisi I Sam. 10i 11:12-15


-
9S
2, Quinta-feira PrescriÇáo Espirituâl
^bril lelugiance NEle
Coahecêh ê

"O S6nÀor é bom, é ro olero no dio do ongústio, ê conàecê os quê


nElo s6 roíugiom." Naum 1i7.
Mútas possoas ficam fnrstradâs na úda cristã por procurârem Is-
tor o quê ê correlo a lim de serem cristeos. Istonão surte efeitol Em S.
João 6, o povo judeu dirigiu-se a Je6us com a pergunta

Deus ê
pea8unta ê: Como cremos? Se a obra de Deus é que crelamos. cG
oo o fazêmos? Como obtemos Ié? Como confiamos? É efetuando ingen-
ts8 e8forÇos Ír€gte sentido?
Em nossas relêÇões com outaâs soss, há dois iÍlSredientes ne-
cessários p6rq conÍiênnos em alSuám. ele ser
il!Írírr., 8e nao ra-
mos realmente em al8uêm â!!tês de conhecêlo. Entâo, sê êle ê fidedig-
no, conliaremos nele espootaúeâroênte. Deus ê completamente digno
de confiança. Se conhecemos a Deus, conÍioremos n-Ele, e o fsremos de
mâneira natural e espontânea. Se não conhecemos â Deus, não confia-
rêmos nEle.
SelEpre que veÍlos uma peasoa que está mânifestândo falta de
confiaoÇa €m Deus, elâ está proclamando o fato de que não coúece a
Deu8. Há milhsres de pessoas no murdo hojê em dia que culpam â
DguB por tudo quo âcontece. Declaram que as calamidades Daturais
são "6tos de Deus '! Á única .âzão de duvidarmos de Deus está em não
O coúecermos.
Como. então, âprendemos 6 confiar em Deus? Àprendemos a fazê
lo familiarizando-Dos com EIe. Deus nos convidâ a ser mais do que bons
üventes. EIe nos cooüda a coúhecàLo, a corüecer Sua presença e pc
der em nosaa vida. Isto é cristianismo.
,{ maioaia dos membros de iSaeja, hoio em dia. confiam no que eleg
fazem, em vez d€ buscâr conhecimento pessoâl e comunhão com Deus.
De acoado com âlSumas pesquisas recentes, apenâs uma dentre cinco
pessoas passa algum tempo diariamente procurando conhecer a Deus.
l3to êquivâle a tentar produzir maÇãs independentemente da mscieirâ.
Fora da contínua ligâÇào com Deus não pode havor Senuina confianÇa,
nem frutos. nem verdadeiro cristisnismo.

Áno Bíbüco: II Sam. 5-7. Juvenisr I Sam. 12


-
100
3. Sêxta-feira Pr6criÇão E8pi.itual
^bril cristiônlsEo ó CrDlscor a tclu8
"Eu sou o põo do ,ido; o que vem o Mim. iomors terá 10,Í6; e o que
crê em Mim, iomois teró sede. ' S. João 6:35.
PrcvâvglmêntÊ o maior discurso dÊ Je8us gobre a iítio6 rêlação de
famiúarizar-se com EIe sê aDcontrâ em S roão 6. Este capítulo não dê
ve ser lido aDrês8êdameÍIto, Ele é profundo Mas conlém tais expres_
'Eu sou o pão da vidai o que vêm a Mim' iamais terá
fome:"oro
"á"" ""t"",
e o que crô em Mim, iamsis torá sede 'Quêm crê em MiE ieÍB a
vida etornã. "Eu sou o pão da üda. vosaos psis comeram o maú no
desêrto, e morreram. Esie é o pão que dosce do Céu, parâ qu€ todo o
.rr"ã"1à come" nâo peroca." "Se nãà comerdês a came do Filho do ho
mem e não beberdei o Sêu sanguÊ. Dão tendea vida em vó3 mesmos "
''ouem comêr a Minha carne e b€ber o Mou satr8ue. permanêco em
Mim e Eu nele. ' Mütos doB Seus discipulos tendo ouvido- tais pal6-
vras. disaeram: flurc é este discurso, quem o pode ouür? 'A üst6 di8-
90. múlos dos Seus digclpuloâ O âbandonâram e iá não aDdâvam com
EIe
ranôs osof
da mür to a cristâos professos que rê
ã essa altura. dizendor ' 'Não, ob gado! Quero uma.eli.
gra o. um cristianismo em que Posso dirigir mirhâ própria úd4." Ir ter
com I esus e dizer-Lhei "Senhor, Tu têÍls toda a rateo. Não posso fazê
Io. Gos ta a do entreSar-Te minha vida" . é algo que teüde a desinjlâr o
propn o eu. Mas. se tendes tido lutâs e Pro blemas em vossa üda que
gogtar.ie is de enfrcntar com â autêntica soluÇ ão, conüdcvos hoje a um
coúecimont o pessoâl com Deus
Como entramos em comunhâo com Deus e rmânecemos oessa
relâÇã o com EIe? Eis aqui â prescriÇão Para omâi
câda dis, para buscar a esus
ora
Se Írâo comu-
muitas
a Deus e não têm grânde
sus. mais do
nos a corúecer em nos-
sa vida. Isto é cdstianismo

Áno Bíblico: II Sam. &10. luveni6: I Sâm. 15.


-
101
Abril 4, Sábado Prescrição Espiritual
Comendo Sua Garne e Bebendo Seu Sangue
"Se nõo comerdes o corne do Filho do homem e nõo beberdes o Seu
songue, nôo tendes vido em yós mesmos." S. |oão 6:53.
À primeira vista, a idêia de comer a carne de Cristo e beber o Seu
sangue pode parecer desconcertante. Foi o que aconteceu com os que
ouviram Jesus proferir pela primeira vez essas palavras relatadas em
S. João 6. Mas nos foi dada uma clara explicaçâo do significado desta
passagem pelo comentário inspirado.
"Declara-se que a recepçâo da Palavra, o-pâodsCálr*ê-sregil>
,cão dn_prónrio Cristn Quando a Palavra de Deus é recebida na almà,
participamos da carne e do sangue do Filho de Deus. À medida que ela
ilumina â mente, o coração se abre ainda mais para receber a pàlavra
implantada, para que cresçamos por esse meio. O homem ê convidado
a comer e mâstigar a Palavra; â menos, porém, que seu coração se
abra à entrada dessa Palavra, a menos que absorva a Palavra, a m+
nos que seja ensinado por Deus, haverá falsa compreensâo, má aplica-
ção e errônea interpretação dessa Palavra.
"Como o sangue é formado no corpo pelo alimento ingerido, assim
Cristo é formado no íntimo pela ingestão da Palavra de Deus, a qual é
Sua carne e sangue. Quem se alimenta dessa Palavra, tem a Criito no
íntimo, a esperanÇa da glôria. Â Palavra escrita apresenta ao pesqui-
sador a carne e o sangue do Filho de Deus: e pela obediência a eisa Pa-
lavra ele se torna participante da natureza divina. Assim como a nê.
cessidade de alimento não pode ser suprida participando dele só uma
vez, a Palavra de Deus tambêm precisa ser ingerida diariamente para
suprir as necessidades espirituais.
"Como a vida do corpo se encontra no sangue, assim a vida espiri-
tual é mantida pela fé no sangue de Cristo. Ele ê nossa vida, assim co
mo no corpo nossa vida está no sangue.... Por motivo de desperdício e
perda, o corpo precisa reabastecer-se de sangue, sendo provido de al!
mento cotidiano. Portanto, é mister alimentar-nos constantemente da
Palavra, cujo conhecimento é vida eterna. Essa Palavra deve ser nossa
comida e bebida. E unicamente nisso que a alma encontrará sua nutri-
ção e vitalidade. Devemos deleitar-nos com sua preciosa instrução, pa-
ra que sejamos renovados no espírito do nosso entendimento, e cresÇa-
mos em Cristo, nossa CabeÇa viva." Ellen G. White, em Review ond
Heroid, 23 de novembro de 1897. -

AnoBíb)ico: IISam. 11 e72.- fuvenis:ISam. 16

702
Ábril 5, DominSo Prêscrição Espiritual
nequêr TeúÍro
"Os que esperom no Senhor renovom os suos rorço5, sobem com
o.o" co-à óguià., correm e ndo se consom, cominàom e ndo se roti
gorn." lso.40:27.
Tom6i tempo. A anâlogia de Jesus é que a vida lisicâ e a vida espi'
ritual sào mantidas da megma forma Disto âprendemos principlos Dâ'
sicos sobre como mânler siSniticativa comunhâo com Ele' Quão robus.
ià" seiia,n ae n6s se-passássemos tanlo tempo ingerindo o nosso
"lru"" como pass6mos a sós com Deus?
alimento maúrial
- iii""-nogia bem r/aisar diariamente uma hor6 a reflêtir sobre ê
vida dà lesus. O beselodo de Todos os Noçóes. ed populer' pág'
-
72. Isto;ão siSniíicâ que dev€mos tea um caonômetto pâra âssegurar
nil oái"ã.oi ãtut".e;le 60 minutos em comunhão com Deus câda ciiâ
üa"'der" enrolrrt algo mais do quo 6 leitura de um lexto psra o dia en-
Luanto estamos comi mào na maÇoneta do portâ' Terá de envolver
ÉàriÀnr" r"*po p"lo menos tsnto quanlo passsmos tomando as nos-
sâs refeições
-
Dizeis: Não teúo tempo. " Gostaria de r-vos que encontrâ-
mos tempo para tudo qle julSa mos importânte
S

ssoâs na0 ma munhào


l-
ze encontrâria ssârlo.
te ra .izando
erei salV al-
outra mâneirâ sêa náo con-
lâ esus. prova ie está â em sl mesmo, Um dos prin-
cipais motivos Por oue as pessoas nâo passam tempo contemplando â
Cristo e mânten(lo cômunhào com Ele é que ainds està o procursndo oLr
ter a sâlvacão Dor seus próprios esforcos
É verdnde oue a vida devocionsl pode lornêr_se me.amente outrâ
"obra . Passar àlgum tempo cada dlâ lendo 6 Bíblia e orando nào nos
asselura uma vidã espiritual s6udável, âssim como respirar e comer
ãiÀ"ürãtt" t6mpouco nos sssegurará uma vida fisica salular' Mâs e
certo oue não Dodemos ser sadios sem issol
--_ :'Êãvide
áterna éesta: que Te coúecâ m a Ti, o único Deus verds_
deiro. e a lesus Cristo, a quem enviasle" S. ,oão 17:3 Conhecer.â
que consiste â vida elernâ. e e tambêm o propôsilo da
Deus
- é nisso
vidâ devocional.

Ano Bíblicoj Il Sam. 13 e 14. Juvenis: I Sam 17'


-
103
Abril 6, SegundaJeirâ PrescriÇão Espiritual
Colhei Segundo o que Podefu Comer
''Vossos pois comerom o monó no deserto, e morrerom, Este á o
pdo que desce do Céu, poro que todo o que dele comer nôo pereço. S.
Joâo 6:49 e 50.

Jesus aventou a compâÍaÇào entre Ele. como o Pâo da Vida, e o


maná. que foi dado como pão do Céu ao povo de Israel. Consideremos a
hislóris do maná. om Exodo 16, em conexáo com o alo de comer do pão
da vida.
O maná calra na noite anterior, e os filhos de Israel desejâvam sa-
ber que era isso. Com efeito, foi o nome que lhe deram, pois a pâlavra
monó siSnifics que é isto?'
''Disselhes Moisés: lsto ê o pão que o Senhor vos dá pâra vosso ali-
mento. Eis o aue o Senhor vos ordenou: Colhei disso cada um segundo o
que pod€ comer." Êxo. 16:15 e 16. Que significâ "segundo o qie pode
comer"? Bem, â principal alusão eaa ao número de pessoas em cadà Ia-
mília, mâs há um outao princípio que também pode ser deduzido desse
ponto.
Quando eu estsvs residindo em Glendale, nâo muito longe de onde
morâ o Pastor H. M. S. Richards, fui visitá-lo um dia. Ele felou sobre a
razâo dâ falta de pode. no ministédo crislão hoje em dis. E disse então:
''Há bem poucos de nós ministros que chegam a passâr quâtro horâs
por dia a sós com Deus. Este ê um de nossos problemss!" E eu declâreir
''O quô? Ohl sim, isso é deveras lsmentável!"
Que farieis se tomásseis â decisão de passar qustro horas a sós
com Deus amarüâ cedo? Cons€guiríeis efetuá-lo? Que faríei8 du!ânte
essas quatro horas? Iá ouvistes falar de pessoas que oaâaam â Doite to-
da? Sentistes vontade de saber o que elas encontraram pala olsa du-
rante talto tempo?
''Colhel disso csds um segundu o que pode comer. Uma pondere,
da hora â sós com Deus podeis íâzer isso? Que tal meia hor6? Ou sê
-
rá o lempo diferente seSundo o crêscimento e s msluridade de vossa vi.
da cristà? E possivel que o crislão paincipiante não s6ibs o que lazer
dursnle cinco minutos a sós com Deus? É possível que o cristâõ âmsdu-
recido nào dispoÍüs de temFo suficionte psra isso? "Âssim o fizeram
os filhos de Israel e colheaam, uns mais. outros menos." V. 17. Mâs,
megmo os que colhersm menos ainds colheram algo!

,Ano Bíbiico: II Ssm. 15'17. JüvêÍtisr I Sam. 18:1-16i 19


-
104
Abril 7, TerÇa-feira Prescrição Espiritual
O Manâ de Ontem Não Serve Para Hoie
"Colhiom-no, po.is, monhõ opós monhd, codo um quonto podio co
mer; porque, em vindo o color, se derretio." Exo. 16:21.
Os filhos de Israel seguiram as instruções de Moisés, colhendo o
maná o pão do Cêu segundo suas necessidades pessoa^is. "Disse-
- -
lhes Moisês: Ninguém deixe dele para a manhã seguinte." Exo. 16:19.
Que podemos aprender aqui para orientar-nos no estabelecimento de
uma vida devocional significativa?
Tomo a liberdade de sugerir que uma das razões por que as pes-
soas encontram dificuldade em procurar viver a vida cristã ê tenta-
rem confiar em alguma coisa que aconteceu ontem. Isto não surte efei-
to. A vida cristã se baseia no princípio do carroreboque, e não no prin-
cipio da bateria! Não podemos armazenar a religião com três meses de
antecedência.
Âlguns dos israelitas que não atenderam às instruções de Moisês
e deixaram do maná para a manhã seguinte, verificaram que "deu bi-
chos e cheirava mal". É possivel que âconteÇa algo semelhante nâ ex-
periência cristã?
 experiência de ontem não serve para hoie. Eis aí porque tantas
pessoas se têm extraviado! Ouviram dizer que a vida devocional
comunhão com Deus
- a
é importante. Fazem algum esforço neste senti-
-
do por um dia ou dois, saltam uma semana, e experimentam outra vez.
E assim: começando de novo e desistindo, comeÇ-ando de novo e desis-
tindo, eles acabam dizendo: "Isto nâo dá certol" E óbvio que desse ieito
não dá certo mesmo! É possível ter suficiente religião para ser infeliz.
mas não o suficiente parâ ter uma relaÇâo significativa. Â perseve-
ranÇa no contato e na comunhão diária com Deus ê extremamente im-
portante. Disse fesus: "Se alguém quer vir após Mim, a si mesmo se nG
gue, dio o dio tome a sua cruz e siga-Me." S. Luc. 9:23.
Assim, os filhos de Israel colhiam o maná "monhõ opós monhô, ca'
da um quanto podia comer; porque, em vindo o calor, se derretiâ".
Tendes baseado vossa vida devocional numa oraçâo vespertina, pouco
antes de ir para a cama? Muitas pessoas descobriram que mudar o
tempo de sua devoção e estudo, da última parte da noite para a primei-
ra parte da manhã, ocasionou uma grande diferença, alterando tam-,
bém o conteúdo de suas oraÇões, o qual deixou de ser simplesmente: "O
Deus, perdoa todos os pecados e faltas que cometi neste dia"' e tornou-
se um meio de verdadeira comunhão com o Cêu. Tomai tempo. a sós' no
começo de codo dio, para buscar a fesus por meio de Sua Palavra e pe-
la oração.

Ano Bíblico: II Sam. 18 e 19. )uvenis: I Sam. 2O.


-
105
Abril 8. Quarta-feira PrescriÇào Espiritual
Não Farendo Planos Pars Nôs MesDo§
' Nôo cobe oo Àomem delerminor o seu cominho, nem oo que comi
nho o dirr'gir os seus possos. ler- 10:23.
Jâ considerasles o quanto lesus, em Sua vida âqui na Terra. dê
pendia de Sua relaÇào com Seu Pai? "Cristo, na Sua vida sobre a Tea-
ra, nào lez planos para Si mesmo. Aceitou os planos de Deus a Seu res.
peito, e dia após dia o Pai Lhos lazia conhêcer. Ds tâl maneira deúa-
mos depende. de Deus, que nossa vidâ pudêsse ser a simples rêaliza-
Ção de Sua vontade. Confiândolhe nossos caminhos. Ele dirigirá nos.
sos pâssos. -_ Â Ciêncio do Bom Viver, pâ9.479.
Se ]esus obtinha Seus planos dia a dia de Seu Pai, isso teria de ser
a primeira coisa pelâ manhãl Seria ridiculo imaSinsr que lesus Se diri
gisse âo Pai no lim do dia. dizendo: "Quais sào aSora os Seus planos p6-
ra Mim neste dia? lsso seriâ um despauté.io.
Não gostarieis de viver táo pe.to do Senhor que Ele pudesse dar-
vos um lampeio de Seus planos para vós individualmente. csds diâ? I9
to nào significa que nâo faremos planos. Mas quer dizer que se temos
feito planos por nossa própria conta, nossos planos sempre estarão su-
jeitos a sofrer intearupÇões. Lemos em O Cominho o Cristo. pá8inâ 69:
''Consagrai-vos â Deus pela maúã; fazei disto vossa primeira taaefa.
Seia vossa oraÇãor 'Toma-me. Senhor, para ser Teu inteirâmente. Aos
Teus pés depoúo todos os meus pro,etos. Usa-me hoj6 em Teu serviÇo.
Permanece comigo, e permite que toda a minhs obrâ se façs em Ti. E9
ta é uma questeo diáaia. Câdâ mânhã consaSrai-vos a Deus pars esse
dia. Submetei-Lhe todos os vossos planos. parâ que se executem ou dei-
xem de se executâ., coúforme o indique a Sua providência. Assirn dia a
dia podereis entregar às mãos de Deus a vossa vida, e assim elâ se mol-
dará mais e mais segundo a vida de Cristo."
Ao nos tornarmos cada vez mais semelhantes a Jesus, sefemos ca-
da vez mais sensiveis a Seus planos, de modo que os plsnos que faze-
mos seaào coú mais freqüência os Seus plaúos. e não simplesmente os
nossos propnos,
O pe.íodo devocional não se destina simplesmente a ocuper o noe
so tempo. para podermos dizer que passamos uma hora com Deus. Sua
finalidâde é âjudar-nos a conhecer a Deus. aprendendo a confiar nEIe,
conhec€ndo Sua vontade e aceitando novamente Seu sacrilicio por nós
durante o novo dia. Conheceis a Deus hoie? Também procurareis
conhecàLo amanhã cedo?

Ano Bíblicoj Il Sam. 20 e 21. Juv€nisr I Sam. 24.


-
106
Abril 9, Quinta-feira PlescriÇão Espiritual
A Sós coú Deus
"De monhó, Senhor, ouves o mlnào voz: de Íno hõ Te oDresenlo o
minho oroÇdo e rico esperondo." Sal. 5:3.
Posso partilhar convosco o método que considero muito melhor do
que qualquea outÍo pâra um proveitoso período de comunhão com Cris-
to dia a dia? Experimentei uma poaÇão de outros mêtodos. e encontrei
âlguns que sáo bons, mas nenhum deles conseSuiu supeÍar esse um.
Tomâi o livro O Deseiodo de Todos os Noções. que versâ sobÍe a
vidâ de Cristo. ComeÇai com uma breve oraÇão, pedindo â o entaÇão e
â iluminaÇáo do Espírito Santo, e escolhei então um câpitulo, Na pa.te
inle.ior da p.imeira página de câds c6pítulo lêse o se8uintei "Este ca-
pitulo se baseia em... Procuaai as passâgens indicadas e ledeas aten-
tâmente. Em seguida. lede o capítulo do livro.
Âo làlo, p.ocurai considerá-lo como algo mais do que um relato
histórico. Nâo estais simplesmente pensando em Nicodemos. que vivqu
há uns dois mil anos: nào êstais meramente pensando nâlgum leproso
do passado remolo, nem nos discípulos, naquele tempo. Colocâi-vos no
cenário junto com Cristo. Nicodemos pode ser câdâ um de vôs. O lepro
so lambém. Pedro ouvindo a perSunta de Jesus: "Ámas-Me? pode ser
cada um de vós individuâlmolte. Pondêvos no cenário de maneira a
estar a sôs com Deus. Não estâis lendo os capitulos só pâra obter infor-
maçâo. e. sim, para comunicaçào. (Por isso podeis voltar atrás e comê
Çar o livro de novo quando houverd* terminado sua leitura.)
Dêpois de fazer s leitura e meditar sobre o que lestes. orâi sobre
isso. Podeis dizer: 'Senhor, Ii hoie alguma coisa a respêito de Nicode-
mos. ReconheÇo que sou como ele. Prefi ro' discutir sobre religião a nâ9
cea de novo. Mâs, Senhor. preciso nascer de novo. Nào compreendo tu-
do 6 esse respeito, mâs efetuâ-o hoie por mim. Tomâ o meu coraÇão e
vids. Podeis falar com Ele sobre o que lestes. Deste modo. tereis cada
manhã alSuma coisa nova sobre que orar. pois lestes algo que era novo,
Sê tomardes tempo para estar a sós com Deus, comoÇândo cadâ
diâ pela comurhão o comunicação com Ele. e se permanecerdes a Seu
lado, sconleÇa o que acontecer, êncontrarêis o descanso e a pâz que 16
sus p.ometeu ao dizer: 'Vinde a Mim todos os que estais cansados e sG
brecârrcgâdos, e Eu vos aliü6.ei.

Ano Biblico: Il Sam. 22-24. JuvoniB: I Sam. 26


-
107
Abril 10. Sextâ-feila Prescrição Espiritual
o Coobate da Fó
''D6 sorte que o ,é é pelo ouvir, e o ouvií pelo Po]ovro de Deus."
Rom. 10:, 7. Almeido, snti8a.
"Se cohbaterdes o combâte da Ié com todo o vosso podor de vonta_
dê. haveig de vencêr." MensoSens oos ,orons. pá8. 152 Quâl é este
-
combate da Iê? Paulo fala â seu respêito: Combate o bom combate da
íé. TorDa pos6e da vidâ ete.nâ." I Tim.6:12.
Se combâterdes o combate da fê com toda a vossâ fo!Ça de vontâ_
de, não aestará forÇa de vontade pâaâ qualquer outrâ coisa! Se é ver-
dade quo "todo o frâcâsso por pârte dos filhos dê Deus é deüdo à sus
falta d; Ié" (Polriorcos e ProÍetos, pá8. 705), onde devemos aplicar en-
lào nosso esforÇo e alenção? Por êstraúo que pâreça. nâo é tanlbém
na própria fé, e. sim. no obieto dâ [é e na fonte dâ fé, que é lesus! E por
issó que é tão importânte tomar tempo. dia a dia, para conhece! a Je
sus
em em
a fê ê conl ianÇa em Deu lObrei'
ros cos, pá9. 2591. Não existe ta r uma
aêlaqão de confiâüÇa s€m passar tempo juntG. Ninguém taava corüê
cimento com slSuma outra pessoa sem ter tido leÍnpo para comunicat_
3e com ela,
Assim como não podemos subsistir fisicamelte comer. as lê
laçõe s tsmbém nào podem subsistir sem comunicâÇáo

im era m
o cavalo rrt nt (
eu alimentár minha
xar fisiéa. talvez consiga ir pâ9
satldo durante algum tempo como resultâdo do que iá comi. Pode.ia vi
ver um pouco de tempo de Sordura âcumuladâ. Cedo ou tarde, porêm,
acabaria caindo sobre â calÇada ou noutro IuSar qualquer. E a pe3soa
que â princípio se to.nou cristã e expe.im€ntou o início dâ üdâ espiri_
tual, talvez consigâ prosseguir mais um pouco sem dedicar tempo psaâ
âlimenlar sua almar mais cedo ou mâis tarde. porém. acabaaá sendo
um deplo.ável mofltão ra calçada espiritual. Unicamente comendo e
bebendo conslantemente do Pào e da Águâ dâ Vida teremos uma espiri-
tualidade vigorosâ e sadia.

Âno Bíblicoj I Reis I e 2. Juvenis: I Sam. 3l


-
108
,{bril 11, Sábâdo PrescriÇào Espiritual
Fotrte do Poder dê Jesuo
^
''TendGSe leyontodo olto modrugodo, soiu, loi poro um lugor dê
serto. e oli orovo-" S- Msr. 1i35-
Ao conside.a.mos a importâ de dedicar tempo à comunhão e
te mos tambêm o próprio exemplo
del esus duranle Sua vidâ sobre a T erra, Ele passava tempo a sós com
o Pai? É-nos declarado que muitas vezes as primeiras hoaâs da manhã
O encontrâvsm na encostâ da montânha ou efltre as árvores da flores-
ta. a sós com Deus.
"Era n6s horas de oraÇão solitária que reÊus. em Sua vidê leares-
tre. recebia s6 bedoria e poder.... [Si gàmosl oÁeu.erêEptrq,-9rocuasfl-
.l^, .^ eurort e AO CtepúSaE,oi B1^ -^--hrn.'r.,ô1iüeg p6ra a eeínu-
phão com [-066€] Pâi êsre"li.l." Educoçdo, pá8. 259. "Dia.iâmente
cercado de tentâÇão, sofrendo a conlinuâ oposiÇão dos guias do povo.
Cristo sabia dever fortalecer Süa humanidade pela oração. Parâ que
fosse uma bêDÇão aos homens, precisava comungar com Deus... Assim
mostrou EIe âos Seus discipulos o esconderiio de Suâ foiÇa. Sem estâ
diá.iâ comunhâo com Deus, nenhuma criatura humanâ poderá conse-
guir podea para o ser-viço." Conselhos oos Prolessores, Pois e Estu-
-
donfes, pá9. 291. "Dêpois de passar horas com Deus, spresent6va-Se
manhã após manhã para comunicâa âos homens a luz do Céu. Poró-
boios de /esus, pá9., 139, -
Se Ie3us necessitava dessa comunicaÇào com Seu P a fim de le-
var a üda de fé. quanto maior nào é a nossa necessidadel

Rom. 10:17.
o, antiga. Sem Dersistente comunhôo com Deus. não crescerê
mos na graÇa. Pârâ vitória, poder e obediênciâ, a comunhão com Deus
constitui umâ 6bsolutâ ne.êssidade.
Eu costumava pensaa que â mâneira de ser cristão erâ esfoaÇar-se
bâstânte por levar uma boa vida. Então, se houvesse alSum tempo di§.
poúvel. eu teria de ler 6 Biblia e orar um pouco. Mas. para ter uma vi.
ds c.islà proSressiva. vibrânle e sodi6, precisamos dedií-ar tempo à cG
munhão com Crislo. E simples assim. É nisto que devemos aplicar o
nosso esforÇo. Nâo constitui umâ opÇão na vida cristã, mas a base vi-
tal.
Quando nos apaoximâmos de Deus inicialmente e aceitâmos o oíe-
aecimento de Sua justiÇa em troca de nossos pecados. começa a nossa
üda espiritual. Com a renovaÇão diária de nossa aceilacâo,
contemplandco diariamente. manlemos â realidade de nossa aceilâ-
Çã(, por Ele. e â vidâ espiritual continua.

Ano Bibllco: I Reis 3 o 4. Juvenis: II Sam. 1.


-
109
Abril t2. Domin8o Presc.iÇào Espiritual
Cotrfiai U camente êD Deus
''Bern'oventurodo o homem que põe no Senhor o suo confionço."
Sal,40:{.
Certs vez eu estava te[do uma semana de oração com um Srupo de
estudântes de Medicioâ. Uma pergunta apresentada foi a seSuinle:
''Podê dizêr-nos como viver â üda cristã de modo prático e compreensí-
vêl? Não ossa rscomendação de estudo da Bíblia. oraÇão e iestemulho,
mas algo quo rêalÍnente seja prático. '
O estudo da Bibliâ é compârado nâs Escnluras ao alo de comer do
Pão da Vidê e b€b€r da Agua da Vida. A oraÇào é denominada a respi-
raÇão da alma. E testemunhar ê comparado ao exercicio. Po. conss.
Suinte. podeaiamos reformulsr â pergunta deste modor "Doulot. quer
ter a bondade de dizer-nos como viver com sâúde? Nào nos dê a recG
mendaÇão de comer. beber. rcspiraa e fszer exercício. mas alSo que
realmente seia prático!"
É fácil de omiti-lo porque ê tão siríples. Nâo há sucedâneo da co
municâÇão pâlticulâr com Deus dis a dia. O culto familia. é significâ-
tivo e o culto público tâmbém. Mas precisamos passar igualmenle al-
Bum tempo a sós com Deus, alimenlândo assim nossa própaia âlma.
Certa ocasião, um colega no ministério me disse que os leigos em
Bersl estavam tâo ocupados Sanhando â subsistência e preservando a
unidade do corpo e ds slma, que não se podiâ esperar que tomassem
tempo para estar a sós com Deus. O pastor leria de fazer islo por eles,
transmitiÍdolhes eÍrtão o que recebesse. Concordais com isso? Eu nào
pude fazàlo.
Gostâria dê su8erir que um de nossos maiores problemas na reli-
eião crislã hoie em dia é que âs pessoas eslào conslsnlemenle depen-
dendo dos ouiros. É agradáveldispor de pessoas da mesma indole. do
mesmo comprimento de onda, dâ mesmâ Írcqüênciâ. Mas a minhs co
munhão com Cristo jâmâis devo depender de quem está ou não nâ cida-
de. Não posso esporâr qu€ os outros pensem. estudem e orem em meu
lu8ar, Preciso fazàlo por mim mesmo.
Á vida devocional não é algo que deixamos de lado. fechando a
Deus mrma caixa, abandonandGo e prosseSuindo sem Ele du.ânle o
resto do dia. À essência da vida devocional dia a dia é que ela deve
aiudâr-me a estabelêcêr 6 p.ática de ter noÇào da presenÇa de Deus
durante o dia todo, Reconhecer a presenÇa de Deus momento a momen-
to, hora após hora, do comeÇo ao íim do diâ, é o nosso alvo e o Seu.

Áno Bíblico: I Reis 5 e 6, luvenis: II Sam. 5


-
110
Abril 13, Segunda-leira PrescriÇào Espiritual
Perdido e Achado
''Pensondo, po.ém, estor Eie entre os componàeiros de viogem.
rG
rom cominho de urn dio. ' S. Luc. 2:44.

lesus linha doze anos de idade na primeira vez que Sêus pais O lê
varam iunto com eles pâra assistir à festa anual dâ páscoa. Áo retor-
narem de lerusalôm. fesus ficou p6ra trás. Iosé e Mariâ não o sabiam.
Pensando que estivesse entre os companhei.os de viâgem, foram cam!
nho de um dia sero Ele. Ao chegâr, poaém. a noite, perceberam que Je
sus não tilha vindo. Procuraram-no entre os parcntes e os conhecidos.
Como Dâo O enconlrassem. voltâaâm a Jerusalém à Sua procura. No
terceiro dia, O acharam no Templo, assentado no meio dos doutoaes ê
mestrcs dâ lei. ouvindcos e interrogandcos. "E qusndo O viram. ma-
ravilharam-se, e disse-Lhe suâ mãe: Filho. por que fizoste assim para
conosco? Eis que Teu pai e eu ansiosos Te procurâvamos, E Ele Ihes
disser Por que ó que Me procuráveis? Não sabeis que Me convêm tra-
lar dos negócios de Meu Pai? ' S. Luc. 2:48 e 49.
Há uma importantissima liÇâo pâas nós neste relâto. É possÍvel
perder a Jesus em sabêlo. Em nossas relaÇões uns com os outros, dê
vemos estâr atenlos para nào perder â Jesus, continuando o camiÍüo
sem nos advertir de que Ele não Se acha conosco. Quando nos absorve
mos em coisas mundanas, de maneira que não temos um pensamonto
pâra Aquele em quem se concentra nossa espeÍânÇa de vida etsanâ,
separamcnos de Jesus e dos anios celestiais. Esses santos seres tão
podom permanece. onde a presença do Salvadoa nâo é desejada, e Su6
âusência nâo é sentida. Eis porque tantas vezes se fsz sentir o dêsâni-
mo entre os professos seguidorcs de Cristo." O Desejodo de ?odos
os Ngçôes. ed. popular, pá8.72. -
E possivel perder a lesus num dia. supondo que Ele está em nosso
meio. Quando comeÇou a ficâr escuro. losé e Maria descobriram sua
perdâ. Passaram então a procurá-Lo entre os psrentes, mas não coüse-
Suiram encontrá-Lo. Finalmente, retornaram a Jerusslém, e acharam-
nO onde O haviâm pe.dido. É aí também que sempre encontrais a Jê
susr onde O vistes pela última vez. Retornai ao Iugâr em que vos sepa-
rasles dEle.
É maravilhoso ter amigos e parentes que conhecem a Jesus. Não
dependais. porêm, de suo relacão com Ele. Deveis procurá-Lo por
vós mesmos. Só podemos peamanecer ao lâdo de Jesus mediante comu-
nhão pessoal com Ele dia â dia.

Áno Bíblico: I Reis 7 e 8. Juvenis: ll Sam. 7.


-
111
Ab l 14, TerÇa-feirâ P.escriÇão Espiritual
Perdidoi Por Negü8ênci!
''Como escopo.emos nós, se neSliSenciormos tão gronde
solvoçõo?" Heb. 2:3.
"Se Iosê e Mâria houvessem firmado a m€nte elh Deus. medianle
medrtaÇâo e orsÇão,... nào leriam perdido de üstâ a Jesus. Pela negügên-
cia de urh dia perdersm o Salvadol cNtou_lhes' porém' t.ês dias de an_
siosas buscas à tomar â encontrá-Lo. O mesmo quanto a nós;... podemos
Dender num di6 a presenÇa do Salvador' e lslvez leve mülos diss de dolc
iosa busca o tornár a achá-Lo, e reconqüstâr a pâz qu€ perdemos. O
-
Deseiodo de Todos os Noçõ€s. ed. popular, pá8s. 71 e 72.
Quando perdomos de vista a Jesus, o diabo procuaa evitsr que tor-
nemos a encontrá-Lo. nâo é mesmo? Quando desvio â st€Dção de Jesus.
Sâtânàs se aDresonla com seus ardilosos di6farcês. e eu caio em pe.a_
do. Então elsdiz: Agora Deus provavelfiente está [urioso com você. E
melhor que se porte bem duranle âlSumas semanas, dandolhe s opor-
tunidade de acàlmar-Se, antes que você procure voltar para Ele." Dez
dias depois ele me assâlta novamente. e eu csio outta vez. Satanás su-
gere enião que eu espere mais duaa semanas! Es§e tipo de espera pode
aontinuar indefinidamente. Podemos ler a desdita de perder a Jesus
num6 reunião 8eaal. pensando que Ele está entre nós, e tâlvez leve um
ano todo pars úanar a encontaá_Lo. Por quê? Porque Ele está perdido?
Não! Isto se dá por negligência de no§sa pârte.
''Muitos assistem â seNiÇos .eligiosos. e são refrigerados e con_
forlados oele Palavra de Deus: m6s. devido à negliSêncla d6 medita_
cão, ügilància e oracões, perdom a bênÇào sentindGse mais vâzios do
oue ânles de a receberem. ldem. pá8.72.
' -
lá observasles como uma reforma às vezes e seguida de mais pro
fundâ apostasia? Já vistes um avivameÍto num colé8io ou numa iSreia.
verifica;do depois que as coisâs 3e toanaram pioaes do quê ânte6?
Qual é o problÀma? Â ne8li8ência de meditaçào, ü8ilância e oraÇão.
Se JoÀé e Maria houvessem Íeito como Jesus, trâtando dos ne8ôcios
de seu Pai, üão teriam pedido de vista a Jesus. Tâl era o seu encargoi e
isso é tâmbém o meu encargo hoie em dia pe.manecer bem perto de
Jesus.
-
O princípio envolvido na salvaÇão pela fé é o princípio do carro rê
booue, e náo o Drincipio da baieria, A eneÍ8,â lermina no momeDlo em
oud é corlada à hg"iào Irnhâ eletrica. Só seremos verdadeiros
iristãos se lrvermos uma"o. "
e\periência diária nas colsas de Deus.

Ano Bib)ico: I Reis s e 10. luvenis: Il Sâm. 15


-
772
Àbril 15. Quarta-feira P'escriÇão Espirilual

Salvos Para C,ompsÀheiriiúo


"Hobitorei e ondorei entre eies: serei o seu l)eus e eies serôo o
Meu povo. " II Cor.6i16.
Há os oue dizom que nossa salvaÇõo dopende tolâlmente dâ obrs
estamos tâo
.1. Cristo. e âue quendó nos chegamos inicralmenle a lesus
I"r'"." .ãi""i-t"iã."s um dia. Élo é verdade o ladrão ns cruz estava
iii'"",h'ã iiã ãá-à. se cheSou a cristo como leriâ eslado quarenla
;X;ii,;;'i#;". ;;1;;rln,u"iu
"re ,i""nao Mas ele teve â vanlasem de
;;;;;;;;;; d,;ú" disso o que nào é o caso da maioria de nós:
"-' 'Aí.,a;"-;ã;;;ãúecao's" u"s"ie n' obra de cristo nenhum de
.ii;;; -:ô ao qu" manrivermos viva comunhão
"""
;;ã;il ";i;;;;;Ããii-tiÀpo
ú."m pecaminoso so pode acharlempo
esperanÇâ e iuslica
oo qu-e aquele
em Deus: e nenhum ser humano é iusto por mais
àm que tem fé em Deus. e com EIe manlém vilal
li83Çáo leslemu
-
*F";';;;i;;à;
nhôs Poro Mmislros, pá8.367.
'- á" pe;ado no mundo que lornox necessário-â nos6a
relacâo Inler_
salvácão. E em quo co;sisliu o pecado? o pecado Ío^l uma
romoida. uma separaÇão de Deus' O Senhor nao pooe mals anoar.(
utrr

o hornem oela viiaçào do dia. nem comuniear'Se com ele


lace a race'
;;i;;;; ã;r"ú;'i;à;; Ãi comunheo interrompida que Iesus veio vi
,". I morrer oor nós. Por meio de Iesus é reslauracla nossa comunnao
vivamos elerna'
iãr"o iãi. ó ãLi",l* da salvâÇão não é somente queprepârâdas para
ir.nte. livres de tode lrisleza. nas mânsóes celesliais
;;::'ô ;;;;;;ii;;; .ài,açào ó restaurar-nos á comunhào com Deus
.rã- roi ionioiaa com a cheSâda do pecado'
""" ;il;;ir"s
N;; pela" vida devocional Somos salvos por nossa
do sacrifício de Crislo om nosso favor'
"-,i".-.-i"i"-iãiã -ntinuada
ffi;;d;;;;;;Uá;u ã ái. vu'. somos salvos para o quê? somoso
tilr"o" p"au ser os âmigos de Deus que deúamos ser de acoroo com
ffi;i;;ã;r*"" criacão, salvos para companheirismo e comunhão e
relacÀo com Ele
'"''8"'íilàrni"ha" Ele nos dá a ceÍleza da üda elerna Por mero
Ele tsmbém e capaz de
d""á'J,;"J*J;;; ó.,iiã.''"'G'ptu'a'o
"om
em harmoniâ com
Ii"-t'-*.ã ÃJiri"raa" em nossa vida que nos ponhopoder
;; "p:r;;*ó;';ü;;ã ioÀ c'i"ro ud'a* uirória
pa'a
para obediên'
servico '-n prol dos
iál ialãi.rIã" ã" Ési;iiiã e a habitiraçao o
outros.

Ano Bíblicor I Reis 11 e 12 Juvenis: Il Sam 18


-
113
Abril 16, Quinta-feira prescrição Espiritual
Comunhâo a Despeito de Fracasso
''O que temos visto e ouvido
onunciomos tombém o vós outros, po_
ro que vós iguoJmente montenàois comunhõo conosco. Oro, o nosso co
munàdo é com o Poi e com Seu F.iiào lesus Cristo.,, I S.
foão 1:3.
|oào era conhecido como um dos filhos do trovão. por três anos ele
andou.pessoalmente com fesus. Sabia o que era comer com Ele, viaiar
com Ele. tocá-Lo. ajudá-Lo em Suas necessidades. E por três anos
1oáo
contendeu e altercou com os outros discipulos a respôito de quern-reriã
o maior. Por três anos ele continuou sendo um filhô do trováo. Os quá
pensam que a comunhào e o ato de andar em comunhão com
sem-
pre transformam as pessoas da noite para o dia, e que se isso;esus
não ocor-
rer. não estâo tendo uma experiência genuína, dôviam considerar a
Tiago e |oão e os oulros discípulos.
Eles contenderam e allercaram atê o fim do tempo que passaram
com fesus. No cenáculo ainda estavam contendendo ôoU." qir", i".ià
o maior. Não incidiram casualmente na altercação! passaram horas
andando pela estrada, debatendo o assunto. E se achavam tão absortos
no que estavam fazendo que ficaram para trás de
Jesus, e Ele acabaria
cheBando à cidade cerca de meio quilômetro à frente deles!
E quando finalmente O alcançaram, Ele lhes perguntou: ,,De que é
que discorríeis pelo caminho?" E eles quiseram mudãr de assuntó.
Fi-
caram p-erplexos ao admitir o que estiveram fazendo, mas não deixa-
ram de faz&lo.
fesus lidou bondosa e ternamente com eles, e foão continuou a an-
dar com Jesus mesmo apôs a partida do Mestre. Ânos mais tarde ele
escreveu: "Ora, a nossa comunhâo ê com o pai e com Seu Filho
fesus
Cristo." Ele estava falando no tempo presente.
Á medida que_ continuou andandà com |esus e comungando com
Ele dia a dia, Joào foi sendo transformado. Âgora, em uez ae"perguntar
"Quem ê o maior?" e buscar a posição maisãlevada, ele disie, ;Àmã_
dos, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus.',
O propósito da vida devocional ó entrar em'comunhão
^ propósito
O de andar, falar_e comungar com Ele ê ter companheírismo
"ornJ"",rr.
com Ele. E finalmente, mediante esú comunhão, tornar_nos-emos se-
melhantes a Ele.

Ano Bíblico: I Reis 13 e 14. fuverris: II Sam. 22


-
114
Abril 17. Sexta-feira Prescrição Espiritual

OlhaÀdo Para Jesus


''Olhoi poro Mim, e sedc solvos vós lodos os lPrmos do TPrroi por
que Eu sou Deus, e nôo hó outro. lsâ 45:22

Em toda a Ítossa experiênciâ devocional, a necessidade é de empê


nhar-se t€ndo em vista â comunicaÇão ou comuÍúâo com Jesus Tempo
ã sós. rro co*"Ço de cadâ dis, para buscor o Jesus, ê o alvo
Se estou oiocurando ter comunhào com lesus. passârel mâis tem'
oo estudando às quatro Evangelhos. ou alSum ponto dâ Histôria ou PÍG
[ecia? Se busco a comunhào ãom )esus. escolherei um livro de censuÍ'i
ou O O"seiodo de Todos os Noçoes? Fdcâmos umâ dlslin_
";ão;oui. Há muitas pessoas que se afastaram de EIlen C' While e seus
""o.een"ao
ãi..Gi po.qr" ,teuêm se excedeu no que podemos chamar de escÍilos
instrutiv;s. Há li;os inteiros cuio obietivo ê principalmente dar instru-
cão- conselho e roDreensào
'- Há outros livràs que podemos chamar de escrilos inspiradores ls-
to naã"i!niti"" q"e náo só possa encortrar alSuma instruçào nos livros
inspiradãres. e Àlguma inspiração nos inslrutrvos Mas exislem esles
gerals de escritos
-- - tipos J"t"o"
dois
iiã. or" aó esluda os Iivros inslrulivos, com Íreqüêncla se
torna o lióo de indiúduo que anda pera cá e pâra lá com um teslemu_
nho espeiial psrâ seu próximo do outro lado da nave da iSreiâ lem
ir-. .Jo"""niào psrs todâs as ocasiões Por favor, nào nos
entondáis mal qusndo dizemos que os Teslemunhos Poro o ISreiu pc
" ""nsura
à"* a"" ur" arma periSosa nas màos de alguém que não sabe como
Iea O Deseiodo de T;dos os Noções e o Cominho o Cristo Se ümâ pes'
rà" nao sentar-se como Mãda aos pés de Jesus' e conhecer pes.
soalmente ""É"
Seu amor e bondade, poderá usar os Dez Mandamentos cG
prccisam ir juntos-
___-
-o letal. Â lei e o evangelho
mo arma
insúutivoi tem o seu lugar' Mas no periodo
ao"
""úo
de comunhào com """ritos
]esus dia a dia. a fim de nos tornarmos íntimos âmi
oã" ari". oieci""rnos Sua vida. Fâr_nos.ia bem passa' diaria'
ir-"-nt",aãho." refleliÍ sobre â vids de Jesus. Devemos lomá_la pon-
"studar
" que a imaginaÇão se âpodere de cada cena espe
io oor oonto, e deixar
àlir"'nt" finsis. Ao medils; assim em Seu Srande sacrirlcio.por
""
nós. nossa con[ian(a nXle será mais constanle. nosso amor vlvlllcodo' e
ÃÀi" p.otir"aamenle ,mbúdos de Seu espirito - O Deseiodo
"""à.""
Todos os Nocõcs, ed populâr, pá8 72'
-- -t;il;á"
de
iara Jesui e ereltándo â lesus que somos lÍansforma'
dos à Sua imagem

Âno Bíblicoj I Rois 15 e 16. Juvenis: I Reis l:28-53


-
115
Ábril 18, Sábado prescriÇão Espiritual

Litação coÊ o Cáu


'Iesus ihe replicou: Ninguém que. t6ndo posto o mõo no orodo,
olho poro liôs. ê opto poto o tàno de Deus. ' S. Luc. 9:62.
''Os que se revestirem de loda a armadura de Dous e dedicârem
al8um tsmpo. cada dia. à meditacào e orsÇào. e ao ostudo das f,scaitu-
ras. serão liSsdos com o Cáu e terào urnÊ ilríluência sêlvadora e tmns.
fmmadoro sobre os que os aodeiam.' vol.5. pág. 112.
- Testimonies,
''Os que se rev6tirem de toda a armadura de Deus." Tendes lido
sobre â amâdura em Eíéstos? Todo aspecto da armadura terr que ver
coÍn os elementos de umâ üda devociónal pessoal. Pelavra do Deus,
oraçào, espada do Espíaito cada um dele3 tom que ver com as coisas
- Destâate. se dedicâmos diariÊmente sl-
rcíerentes ao combate da Ié-
Bum tempo à oraçâo. à meditâÇão e ao ostudo da Eblia, seremos lige-
dos com o Céu.
Tenho ouvido algumas pessoas dize.em: .Experimêntei isso. Não
surte eíeito. Não Íui ligado com o Céu. Não me aconteceu coisâ âlgu-
mâ.
Costumo perguntar para elas:
Por quanto tempo experimeDtsstes?
- Por três diss respondefi elês.
- -
A única conclusào â qüe posso chogar é que, se decidirmos. de
âgorâ em diânte. passar dia.iamente algum tempo tranqüilo â sós com
Deus. com o propôsito de conhecer melhor a Jesus e mânler-Dos em con-
tato com Ele duaânte o dia todo. e se continuârmos a buscar esse com-
panheiaismo até que Ie3us venhâ. seremos ligados com o Céu.
A pessos que nâo persisle em buscar a Deus de maneira contínuê
nào se.á liSada com o Cáu. Nosso único obielivo na üdâ devocioaal é
buscar a )esus. Nós O buscamos por meio de Sua palavra e pela ore-
cào. c escolhemos o materiâl que lemos tendo em mentÉ est; âlvo de
buscaf a lesus.
Isio abrange a enlrega. Isto abranSe o esforço. Às vezes há um do-
sejo Bponlâneo de buscar a Jesus. Outrâs vezes. isso requer umâ luta.
Vas é só quândo fazeÍnos essa enlregâ e esse esfoaÇo,; O buscomos
diariamente, que somos ligados com o Céu, que nos;a vida espiritual
realmenle se torna vigoaosâ e que os frulos do Espirilo se desenvolveÍn
en nós. 'Se o olhar se mantiver fixo eln lesus. a obra do Espírilo não
.essa. âté que a alma esleiâ conforme a Sua imaieÍn, O Deseiodo de
Tndus or NoÇóeç. ed. popular. pag.2Bs. -

,Ano Bíb.ü'coj I Reis 17-19. Juvenis: I Reis 3;4:2G34.


-
1r6
Âbril 19. Do6ingo Plescrição Espirituâl
lÀíorúâção ou Corlrulicação?
''flesDondeu lesusj Ern verdode, em verdode te diSo: Quem nõo nos_
cer do óiuo e do Espírito, nõo pode entror no reino de Deus. S. Joào
3:5.
"Hâvia. entre os fatigeu3, um homem. ch6mado Nicodêmo§. um
dos DrinciDais dos iudêus. Este, de noite. Íoi ter com Jesus e Lhe disse":
Râbi, Tu Às ue gr;nde mestre. És um Srande opersdor de milagres.
Vamos debater a_i8}rmê coiea! Nicodemos foi ter com Jesus com a idâiâ
de entrar em digcussão com Ele. Procedendo deese modo, identificou_
se imBdistamenle como pseudointelêctuâl em estado lâtente como
-
alguám que usa a Bíbli6 e os âssuntos reliSiosos principalmeüte como
Dlataforma de l€ncamento p6ra discussões.
_
É Dossivel manler-se distante de Deus por falar sobre Ele. Há pe+
soas que andam à procurs de "um modo de esquecer a Deus, qu€ pssse
Dor um modo de lembrâr-se dEIe ÍO Gronde Conrlilo pó8 571). Pode
mos ser membros de iSreia em bos siluaÇào. o. no entanto. estar fuSin'
do de Deus atravês dâ evasão psêudcintelectual.
Assim, Nicodêmos veio e disse: Vahos ter uma discussãoi vamos
dia10g6r.
E lesus rêplicou: "lmpotta-vo6 nascer de novo. '
lesus permitiu que Nicodemo§ conduzisse a conveasaçào paaa on-
de lhe apróuvesse. mas quando ele fez uma pausâ, trcuxe-a dê volts à
verdadeira quostão: "Importa-vos nascer de novo,"
"Se alguém nào nascer de novo. não pode ver o reino de Deus '
Visto oue o novo nascimento ou s conversào nos dá uma nova capacida_
de osü conhecer a Deus que nào Únhsmos antes, é somenle após o nc
vo;âscijnenlo que realmente pode ter inicio a comunhão com Deus
Ântos desse tempo achamos a Biblia desinteres3ante, â nào ser como
base de informação. Quando, porérn, Deus efetua Suâ obra convertB
dora por meio do Espírito Santo, temos prazer em esluda. a Bíblia pa.â
cornunicação com Ele.
Á compreensào da verdade biblica não depende tanto ds capaci-
dâde inteleàtual aplicada ao estudo como da singeleza de propósito e
do intenso anseio pela iustiÇa. Mss, quem anseia pels iustiça? Tem de
ser a pessoa convértids. Ninguêm irá ansiar pela ,ustiÇa se não houver
nasciâo de novo. Paulo declara que a mente carnal eslá em inimizade
contr6 Deus. Assim, o novo nascimento p.ecede a vida devocional si8'
nilicativa.

Ano Bíblicoi I Reis 20 e 21. Juvenis: I Reis 5


-
177
Abdl 20, Segundâ-feirs PrescriÇão Espi tu6l
Não PodeEos Coavorter.Dqr poa NóB MesEo8
"Nôo te odrnires de Eu te dizer: "lmporlo-vos noscer de novo. " S.
João 3;7.
Todos sabern que qusndo alguém quer pegar no sono, precisa fa-
zer diveBas coisas: deitar-se sobre o colchão. nâ maioria dos câsos
Íembora eu certa vez tenha adormecido trabalhando sobre umâ
ceifâdeira-trilhadeira)i âpag6r as luzesl diminuir consideravelmeDte o
volume do .ádio: e convém fechar os olhos!
Quando minha filha era bem pequena, adquiri o mau hábito de
deitar-me pe.to dela até que adormecesse. Â situaÇão chegou a tal
ponto que ela não queria ir dormir sem que eu me deitâsse perto dela.
As vezes eu tinia algum compromisso. e olhâva com o .âbo dos olhos e
dizia: "LuÂnn. feche os olhos. Ela faziâ isso, úas na próxima vez em
que eu espreitava, eles estavam novamente bem sbertosl Eu sâbiâ que
se .onseguisse que ela pelo menos fechasse os olhos, isso contaibúa pa-
ra que peSasse no sono.
 fim de ter siSnilicâtiva comunhão com Cristo e encontrâa vâlor
nas coisês espirituais, precisâmos passa. pela experiência do novo
nascimento. Não podemos converler-nos po. oós mesmos. Mas pode-
mos colocât-nos na atmosleaâ em que isso verüâ â ocorrer, Não preci-
samos ficâr seütados. esperândo co[stantemente que nos sobreveúâ
algurna coisa. Se estamos fugindo de Deu§. e notâmos que no intimo de
nosso ser deseismos estabelecer correta relação com Ele, podemos pe
lo menos colocar-nos numa atmosfera rcligiosa em que esteiam sendo
âpaesentadas âs coisss de Deus.
Csso esteiâis estudsndo num colágio e perceberdes quê não sois
convertidos, em vez dê faltsr às reuniões ou passar o tempo dormindo
ou lêndo. podeis pelo menos ir e p.estaa âtenção quando ê pregado o
evangêlho.
Se achais que a Biblia é um livro insípido pals vôs, e tendes perm!
tido que €lê fique coberta de pó ns estânte de livros, 6no após ano, po
deis pelo menos dsdicar alSuns minutos cada dia a considerar alSum
trecho sobre a vida de Josus. convidando Deus â encontrar-Se convósco
ondê eslais e a realizar Sua obrâ de lmpressionar-vos o coraÇào,
A responsabilidade por si8nificativâ comunicsÇão com Deus tem
de ser dEle, não nossa. Mas podemos chegor-nos â Ele. Podemos colo-
c6a-nos na âtmosfeaa om que o Senhor consiga alcancar-nos com mais
facilidâde, convidandGo efltão a operar em nossa vida o miiagre da re
genelsÇão.

Ano Bíblicoi I R6is 22i Il Reis 1. Juvenis: I Reis 6.


-
118
,{bril 21, TerÇa-feira Prescriçâo Espiritual
Nio D4irtir
''Prossi8oporo o olvo, poro oprêmio do sobeaono vocoçdo deDeus
em Cristo resus. ' Filip. 3:14.
Ssmuêl estudavâ nün colé8io. Ele trabalhâra bsstante para ecG
Ítomizar o dinheiro suficient€ parâ poder freqüentat ês§e estabeleci_
m€nto do onsitro. À princípio ficârB tão excit6do por finelm€nle consê
guir inicisr a prêparação psra a carreirâ de 8ua vids. que se-us estudos
áecorrera. suavemente. Mas. à medida que as semanas for6m pas-
sêndo, parecia que os plofosaores aumeDtavam cada vez mâis âs tare_
Ias escàlares. Ele envolveu-se em maior número de atiüdâdes Bociais.
CoEeÇou â dimiDuir suas horas de sono para não esmotecer' mas uma
ooite acont€ceu âl8o teraível.
Ele sstava pro;ulando estudar pata um exame orâl no dia sê8uin_
te. ouando cooàcou a [icsr sonolento Boceiou. esprc8!iÇou-sê e final_
monie s€ lÊvantou dê porto dê 9uâ escrivsniúa e salpicou á8ua Íria no
rosto a fim dê Dermânocer âcordado. Reiniciou entào o esludo do capi
lulo. M8s a púxima coisa foi rccotdar'se de quão sleSre ficaaâ corla
amiga sua quando ela âceitou o convitê que ele lhe fez para o programa
de fimdêsemsna.
Samuel Iicou horrorizado. Que proveito tirsriê dos estudo§ qusÍ!
do 6ua mênte divaSsvâ ou quaÍIdo ele se achava meio âdormecido? Qui
sero tornar-se um âdvogado. Mas, quo poderia fazer? Com tristeza,
rotirou-ss do colé8io € voltou para casa
Pensamos-que você irú pare o colégio declarâvam todos os
-
-
oue o viam dê volla em seu sntigo lrabalho.
' Bem. procurei fazêlo replicou Samuel m6s os estudos não
- - -
erâm interes;antes pata Eim. Eu ficava com sono. e miúa mente diva_
gava quando eu procur6vs estudar. Como não estava tirando proveito
âlsum dos esludos. desisti e vollei para casa
"Que sucede quando estais lendo a Biblia e a mente comeÇâ s dlva'
gar ou ficais com sono? Fszeis como Samuêl e desistis? Tornais a Suar_
ãar a Biblia na estânte por mais seis meses? Ou sois perseverantes,
como Samuel deveria ter feito?
Provavelmente bem poucâs p$soâs abandonaram de fato os estu_
dos porque a mente divaSâva qusndo procurâvam estudar' No ontanto,
muiios têm deixado de procurar mânter comunháo com Deus por esse
motivo. É incompreensivel. não ê mesmo? Devemos eslar disposlos a
envidar pelo menos lsnlo esforÇo nalSuma coisa que tem que ver com
trxla a efernidade. como o somos com as coisas que apenas dizêm res-
peito ao curto Período de vida que passâmos neste mundo.

Ano Bíblicoi II Reis 2 e 3. - luvenis: I Reis 7

11S
22, Quarta-foila presclição Espiritusl
^bÍil
Á Otação da Huolldade
"HurniiÀci-yos no presenço do Senlor, e Ae vos exoltorá. ' S. Tia.
4:10.

Todo3 sabem que para familiariza!-se ou continuor maltendo


boaa relações com alguém. é prociso convoasar com essa pessoa. É ni+
so quo coÍrsiste a orsção. Se toda s baso dâ üda caistã é uma rêlsção,
onleo a oraÇâo colrslitú uma absoluta necessidade, Nâo há substiiuto
lrêÍn altemativa pâis ela. Pêas um cego tâlvez tenh6 de hav€r âlguma
âlternativa psra a lsiturs da Blblis. mas não há altertâtiva algum; pa-
rê â oraÇão.
Como €saa comunicsÇào com Deus por meio da orâcão pode lor-
Dsr-ss sigDiticâtivs? E-nos declarado que .nada é mais essenôialà cG
rDntüâo com Deus do quê a mais proÍunda humildade ' (Testimonies,
vol. 5, pá8. 5O). Conside16i a históris do [ari§€u e do publicâno, rel6ta-
ds em-S. Lucas 18. 'O fariseu. posto êm pé. orav6 de si poro si mesmo,
d68ts forma: Ô Dêus. graÇas Te dou porque nào sou como os demais hG
lôena ..." E coDtinuou enaltocendo eua boa coDdutâ. Ora, em que senti-
do elo não era como os outros homens? Externa ou internamente? por
cedo, €rÊ a ações exteriores que ele se referia. porém o publicsno.
"êstaDdo em É, longe, não ousava neE ainds levantar os olhos
ao Céu,
6ss b6li6 no peilo. dizendo: Ó Deus, sê propicio â mim, pecador!., E á
publicano desceu justificado psrâ su6 casa ', o nào o ieriseu.
Este-últiíno. por sus própria forÇa de vontsde, podia lornar corre
ta sus vidê exterior. Mas o seu coração perman€cia inahersdo. Unic6-
rDante oB que, como o publicsno. recoúecem su6 incapacidsde par6
f6zer algo â IiÍh de se tornarem iuslos diânte de Deus. a nâo ser chágar-
se 6 Ele_e admitir sua desesperada necessidade da graça diüna. élue
sâo,ustificsdos.
lsso é mâis do qu€ simplesmentÊ uma questâo de paoferir as psla-
vras âpmpriêdas. "Os lábios podem exprimir uma pobreza de àlma
que_ o coraÇão nào reconhece. Ao pssso que [ala s D€us
de pobrezs de
espirito. pode o coraÇão ensoberbecor-se com s presunÇão_de sus hu-
mildade superior e exaltada iustiÇa. Só de um modo o verdedeiro co-
nhecirDenlo do próprio eu pode ser alcanÇado. precisamos olhsr ê Crie
lo. O descoúecimento dEle ê que dá oos homens ums tào altê idéia de
sue própria iustiÇâ. Poróbo/os de lcsus. pág. t59.
Se deseiamos - comunlâo com Deus, pôdemos contemplar a
-Crislo e solicrtar queterSeu Espirilo nos conduzà à humildade quà é e+
sÊncial à coÍhuniào com EIe.

Áno Bíblico: II Reis 4 e 5.


- Juvenis: I Reis I
120
Abdl 23, Quinta-fei.â P.escrição Espiritual
Deus AtêÀdê às OÍaçõês dos Pecedoros
''O publicono, estondo em pé, longe, nôo ousovo nem oindo leeon-
tor os olhos oo Céu. rnos bolio no peitó, dizendo: Ó Deus, sê propício o
mim, pecodot!" S. Luc. 18:13.
Em S. Lucâs 18:13, o publicano suplicar "Ô Deus. sê propício a
mim, pocâdoal" Mag êm S. Ioão 9:31, no relâto do cego de nâscenÇa, le
mos o seguintoi "Deus ÍIão atende a pecadores." E o Salmo 66:18 decla-
ra que se ateDtarmoa à iniqüdade em nosso coraÇâo, o Senhor nâo nog
ouvirá-
Suponhamos que sejâis alSuêÍh que esteja atentaÍrdo à iÍtiqüidade
em seu coraÇáo. Como irois livrar-voB dessa iniqüidade? TeÍdes slgu-
ms idéia a esse rospeito? Não podêis fazêlo por vós mesmos. A única
manêira p€lâ qual alguêo podê livrar-se da iniqiiLidade ê che8êndo
so â Deus por meio da orâÇão. So EIe não me ouvir alê que su mo livre
da iniqüidade e se não posso liv.â!-me da iniqii,idade sem ê Suâ aiuda,
então estou perdido! Já pensâstes sobre isto?
Qual á o contêxto das palavras: "Deus não atende a pecadorcs"?
 curâ de um homêm ou a realizaÇão de um milagre. Uma resposta ês.
pecial s umâ oração especial.
Se estou ateÍrtando à iniqüidâde em meu coração, o Seúoa tâlvez
não atenda a min}tas oraÇóes especiais por cura, milagres ou outrâs
bênÇãos especiais de todo o tipo. Ele teria de estâr disposto a 6tender,
porém, à minhâ oraÇão pedindo poder pâ.s doixar de atentar À iniqüi-
dade em meu corâÇão. não é mesmo? Ele teaia de ouür-me quanto a ig
so. Pelo menos! Contudo, há pessoas que achsm que suag oraÇões não
a3ceDdem âcima de sua cabeÇa porque ainda Írão são perfeitas e come
tem faltâs e erlos,
Lede o relato do homem purificado ds lêpra. Ele revelâ que Deus
sempre atende aos pecadores qusndo clamam ao Senhor por livtamêü-
to e poldão do pecado. Talvez nem sempre sejâ â vontade de Deu3 fa-
zer certss coisas quo p€dimos, mas seúpre é a vontâde de Deus "li-
vrâr-nos ... [do pecado]. tornar-nos Seus filhos, e habilitar-nos a vi
ver ums vidâ sdnta" (O Deseiodo de Iodos os Noções, pág. 244).
Nào permitais que o disbo vos â[asls da_oraÇào de comunhão com
Deus deüdo 6 vossas faltas e deficiências. E oferecido âuxilio â todo
pêcador, sem levar em contâ quão lonSe ele tenha vagueado de Deus
-
quer esteia perto da casa do Pai ou âindâ se encontre na pocilga. Quem
quer que clame â Deus por perdão e pelo poder de Deus para vencer a
iniqüidade que tenha sido acalentada no coraÇão, sempre será atendi-
do.

Ano Bib.licoi lI Reis 68. Juvenis: t R6is l0


-
121
Àbril 24. Sexts-fei.a Presc Ção Espiritual
CoI!únicaFse PGlo Plâzêa dc Fâz&lo
'Folovo o^Seúor o Moisés roce o roce como quolquer rolo o seu
omtgo ts)\o. JJ:l l.
Pensai hoie durante alSuns mrnu(os nüm de vossG âmi8o8 íntimos
culo companilàlrismo cesÍrutÊis e com o qual podeis pslestrar com re
gularrdede. Quanto tempo f6z que conversBstês com ess6 pessoa ou_
ianie dez minutos, de uma sô vez. sêm pedir que ela vos desse algo ou
fizesse al8rrms coiss pâra vór? Sobre que loi que conversastes?. A
maioria dãs pessoas piorravelmente nâo teriam dificuldade p8.a falar
por lonSos pàríodos de tempo com um de seus melhores amiSos sem
Dedir-lhe alÍuma coisa.
' Mas, eãom Deus? Quanto temDo faz que conversasles com Ele por
dez minutos sem pedir-Lhe que vos concodesse algo ou fizesse alguma
coisa Dara vós? ÁlPuns achâriam que isgo é mais dilicil.
Sã o propósrto primordial da vido cristã ó ler comuúão com Deus.
o propósiio primoráial da oraç§o é a cornunicação. Todavjâ, quantos
consiàeram à oraÇão principal-rnêntê como um meio pâaa obtêrem cêr_
las coisas com o propósito primordial de conseSuircm respostas
-
Com efeito, há algunÀ que até peaguntsm â si mesmos se são ou não
cristãos, pelo Íato de rsceberem ou não as respostos que buscavam -
Compreendemos que em nossas relâÇóes hum6nas o propósito pri_
mordial de nossa convÀrsacào não é obter alSo da outra pessoa e. sim,
conr/ersar pêlo prâzer de fazÀlo - conversar porque 6preciamo§ a
comoanhia da outra oessoa,
tonquanto os qüe nos sào che8sdos com Íreqüêncio estei6m dis_
Dostos 6 reorizor muitas coisgs por nós. e conquonto cerlamente espê
remos oue se ofendêssemos a um de nossos ami8os terrenos e lhe pedíg
semos oerdão. ele nGlo concederia. buscar êssea préstimos iamsis
constrtúi a bose de uma rclscão que re6lmente sois duradoure, Em
nossâs tentstivss para comunicsr-nos com Deus quanlas.vezês. -pG
rém, reslringimos nosss comunicaÇào a pdidos por Sus siuds, pêrdên-
do a bênÇâtde conversar com Elê simplesmente pelo prazer de lalar
com Âl8uém que nos sma e compreende e Se inleressâ em tudo que e9
taÍnos deseiosos de pârtilhar!
Se vosóa comunicacão com Deus tem consistido principalmênte em
podir Sua aiude e Seu perdão, procurâi reBervar hoie dez minulos para
ialar com Eje sem pedlr-Lhe coisa al8uma. Talvez descubrais uma no
va dimensão da oração quê não haúêis visto anterioÍmente.

,{no Bíblico; II Reis 9-11. - Juvonil: I Rêis 11:M3.


122
Abril 25, Sábâdo PrescriÇào Espirituâl
E8pefar Pelo SêÀhoa
"Espero peio Senàor, fem born ànimo, e ÍortiÍique.se o teu coroçôo;
espero, pois, pe.lo Senàor.' Sal.27it4.
Um dos msiores segredos que têm aiudado alguns do nós a ter ums
vida de oÍsÇào mais signilicativa é simplesmênte deixar de estar tào
apressâdo! Dêus Se comunicâ conoBco de duâs msneiras. Elg nos fala
por meio de Sua Palavra, mss também fala coÍtosco pela oaaÇão. Deus
tem um modo de oriêntar nossos pensameotos e de produzia idéiâs ou
convicÇões em nossa mente, se estivermos dispostos a esperar perânte
EIe, dandolhê sssim a oportunidode de fazàlo. A essência dÀo.âÇão
é nâo apressaa-so em Sua prosellÇâ dizendo o que temos eÍr menle e en-
tâo retirar-se aÇodadamente.
''Mútos, mesmo oss horas de devoÇão, deixam de leceber a bên-
ção da comunhão aeal com Deug. Estão com demasiâda pressa. Com
passos precipitados spertam-se ao ataavêssar o grupo dos que têm a
adorável presença de Caisto, deteDdcse possivelmeDte um momento no
recinto saSrado, mos nôo poro esperor conselào. Nâo têm têmpo de fi-
c6a com o Mestre divino. E com seu6 fardos voltam eles â seus traba-
lhos.... Nada de uma parada momentâD€â em Sua presenÇa, mas um
contoto pessoal com Cristo...
- tal é a nossâ nece6sidade," - Educo-
çáo, pá8s.260 e 2ô1. (Crilo ,{cr€scentado.)
Quando âcâbârdes de fal6. com Deus acercâ do quê lest€s em vos.
so periodo de devoçào, ê Lhe spresêntsstês vossos p€didos ê súplicas,
concluindo o que tíúeis a dizer, ficai âli. Não vos levênteis nem saiais
pa€cipitsdamente parâ ia âo trabâlho ou às sulas. Permâlecêi etn Sua
presonça. Conservai a me[te aberta às mênsâgens que o Espiaito Santo
talvez queiaa lransmitir-vos. Prestai at€nção. Concedei a Deus â opor-
tunidade de sugcitar pensamentos em vosso côrebro que vos selam
úteis no decorrer do dia. Dai-Lhe â opo.tunidade de trazer-vos à lsrh-
branÇa cêrtâs coisas que de outro modo talvoz te.ieis esquecido. Per-
miti que Ele So comunique diretamente convosco. concedeodo-Lhe al-
Buns momentos tranqüilos para íocalizar a vossâ stenÇâo noquilo quê
Ele vê que deveis considerar.
Procurâr desc.eve! este conceito às vezes á um pouco di{Icil, mas
eu creio na sua validade e que, se ficgrúos de joelhos durante algum
tempo depois de profe.irmos nossas breves o!aÇõês. descobdremos
que Deus pode comunicar-Se conosco d6 duas maneiraa, e muilo msis
do que freqüentemente Lhe permitimo3. "P€lâ oaaÇâo sincera somos
postos em liSsÇão coín s mente do InfiDito," Comiúo o Crr'sto, pá8.
96. -

Áno BÍblico: It Reis 12-14. JuveDi8i I Reis 12,


-
123
Âb 126, Domingo Pr$criÇão Espiritual
Cr€Àdo que D.us Exbte
"O iusto se olegro no Senhor, e nEle conÍio. " Sâ1. 64:10.

-ou tivestes receio de confessar a Deus


Iá que ficastes i.ado contra
Ele? que nâo comprcendestês Seu procedimonto psrâ convosco? ou
ainda quà não tínheiÁ nenhúna celtezà de que Ele fsriâ para vós aquilo
que Lhe pedistes?
' Há uma grande dilerençs eútre acreditar que Dêus irá atender às
nossas oracõ;s de acordo com s no53a compreensào e crer em Deus
''É necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele exisle
e oue Se torna ralarào6dor dos aue O buscom. ' Heb. ,Ij6. Se cremos
ouâ Deus existde que EIe nos galàrdoa quando O buscomos, temos [é'
úõo precisamos cràr que Ele recompensará noss6 procurs de coisos da
exatà maneira em quê Lho pedimos. Fê é muito msis do que pêÍrsâmen-
to positivo.
_
"Se não recebemos exatâmente as coisas que pediÍnos e ao tempo
deseiado. devêmos não obstânte crer que o Sê[hor nos.ouv€. e quê
atonáerá às nogsag oraçõ€8. Somos tão falívêis e curtos de vbtas quo
às vezes pedimos coisas que nâo nos seriam uma bênção, e nosso Pâi
celestial àmcrosamente nôs atende às orações dando-nos aquilo que é
Dara nosso msior bem - aquilo que nÓs mesmos deseiariêmos se com
vistâs divinam€nte iluminadsg. pudésselhos ver todâs ss cois68 tsis cc
mo €las Bão ns realidsde. ' pá8. 95
- Corninho o Cristo
Considêrai a 016çã0 do Mois63 rê16lada em Exodo 5:23 Ele üêro
Iibortor o Dovo de Israel do Egito. por ordem dê D€us Proceder6 de
acordo com as instruÇõês de Deüs sô [der com Farsó. M€3. em vêz de
doixar ir o povo de lsrâêI, conforme Moisés espsrava' Faraó aumsnta-
!a os seus encarSos. Pâ.ecia que âs orações de Moisás pelo livramento
do Dovo nào tinhãm sido atendidas. Ele dirigiu'se a Deus dizendo: "De8-
de qus me apresentei a Farâó. para falarlhe em Teu Dome, ele têm
matüatado eàte povo; e Tu de nerúumo sorte livrestê o Teu povo"! Moi_
sóg Dão comproeDdeu o plsno de Dêus
- e spârenlêmontê não esl"avâ
muito conte;te com os reiütsdos hÊvidos âté enlão. Mss 6inda cri6 sm
Deus, e continuou a comu-dcar*e com EIe, dizendo a Deus como se seÍ!
tis. Sua fá loi êvidenciada, não em úrtudê dê palavtâs piedossg, mas
continugodo a chegaf-se a Deus. sem levar em conla ss respostas qug
êle rgcebia.

Ano Bíblico: ll Reis 15-17. Juvenis: I Rêis 13


-
124
Abril 27, SeSunda-fsirâ PrescriÇão Espi tual
Porgêvêraaçs ra O.ação
''Eeis que umo mulàer cononéio... ciomovoi Sen}lor, Filho de Dovi,
tem compoixôo de mimi" S. Mat. 15122.
Âpâlentemente, Jgsu6 nem soquer Ílotou a prêsonÇa da mulher
que O seSuia. Não aterdeu a seu6 clamo.es, e fiDâlmente os discípulos
pediram que Ele se deevencilhaeae dola. pois e6sâ pesaoa os e6tavâ in-
comodando. Quando a[inal lhe diriSiu a palavra. Ele lhe disse que Seu
auxíüo nào era para ela, e como a mulher porsistisgo oo Bou pgdido, Jê
sus fez alusão affi cachorrinhos. EIa continuou, porâm, a suplicar, e
sua petição foi ateDdida.
Vodes â8orâ ums viúvâ pâupáÍrimÂ. ândrâjosa ê solitária. Ela
comparece reitêrada§ v€z€§ à prea€nÇa de um luiz que podeaiê aliviâa
sua afliçào num momento. se quisesse fazàlo- Mas ele ae aecuaâ a
atender-lhe o pedido. ELâ comparece mais vezês diante dele para refor-
çar sua petiÇão. Fi[almeDt€ o iuiz lhe concede â âjuda de que nêc€ssi
Por que êsses relstos sê encorrtram IIsa Escriluras? f-noe declara-
do que "a perseverança rls orsçeo é taÍnbém uma coDdiÇâo para que
seia atendida" (Cominho o Cdsto, pá8. 97). Mâs por quê? Será que
Deus não está disposto s vir êm nosso auxílio? Preche ser peBuedido a
a,udar-nos?
Em ambos esses exemplos, Deus é asvelâdo por controste, não por
comparâÇão. À mulher girofeúcia foi por Jesus tratada dá msneirs
como tgriâ sido trâtada pelos judeus- Ele deseiava despeltar colnbeaâ-
Ção pars com elâ no co!âÇão d6 Ssus discípulos. embora nesse tempo
os discípulos estivessom muito rEais em aíinidade com os seDtimentos
dos iudeus em relação aos "estraoho8 , e quase passaram por alto a ü-
ção ensinada por Jesw. Ma8 a mulh€r, vêndo a compaixão quê Jesus
não podia ocultar, continuou a inshtir em auas petiÇóes atê 9e! .ecom-
pensada.
O iuü iniquo é tâ&béÍn rrm exemplo oposto da manei.a como Deus
lids conosco. O SêDho. está msis dbposto a conceder-nos troas dádi
vas, do quê nós a nossos próprios filho8. Ele aponts pâ.a o iuü iniquo,
mostrando que se até megmo u,tl homem iniusto pode s€r coDquistado
pela pergevgtânçs, com quanto mais cêrtozs 6êrâ0 ateDdidâs es noB-
sas súplicas por Áquele quo dê6eia ajudar-nos desde o princípio.
cotrcedendcÍros o quo é melhor!
Como obtemoB esaa perSeveaa!rca? 'Ctisto mêsmo colocou Do cG
râção dâqusla mãê a p€rsbtância que Dão se deixa repeli.. Cristo foi
quem deu àquela suplicante üúvâ. ânimo e aesoluÇâo perante o iuiz....
E não deixoü de recompensar a conÍiança que Ele mêsmo implantara."
Po.óbolos de resus, pá8. 175.
-
Ano Biblico: II Rêis 18 ê 19. Juveú8: I Reis 17,
-
125
Abril 28. TerÇa-fei.â PrescriÇão Espiritual

Orar Mesúo que tráo 3e TGDhô Vontadê de fazâlo


"Enlõo, no suo on8ústio, clomorom oo SenÀor' e Ele os livrou dos
suos lribuloções." Sal. 107:6.
Se é verdade que a ,elaÇào com Jesus constitui a base totalda vida
cristà e oue a oraiào ou a comunicacáo direls com Deus e vilal pars
essa relaiào. ê evidente que Satanás fsrá ludo que esliver ao seu al-
cance para impedir que busquemos â Deus por meio dâ oraÇão.
hàuzir-noi ao pócado sempre tem sido uma de suâs cilsdâs mais
eficazes. Ele faz que caiamos e erremos, e nos diz entáo que nos§o esta_
do é desesoeradoi e oue nào adianla m6is buscar a Deus Satonás está
muilo maii interessaáo no uso que ele pode Íazer de nossa má condula
para levar-nos a romper nossa comunhão com Deus. do que está nâs
'
Derversas coisas que prsticamos em si
Quando .remos realmenle que nada podemos fazer por nós me9
mos pàra re.omendar.nos a Deus, nada para ganhar ou merecer a sal_
vaçào de Deus, conlinuatemos a buscar a relaçào que pela fé é-m.ânti-
dâ com Deus, independentemente do que acontece ao cairmos, falhar-
mos e pecârmos. Quando sentimos que pecamos. ê nào nos ê possivel
o.or. é o momento de orar. Talvez nos sintamos enverSonhados e pre
fundâmente humilhados: devemos. porém, orar e crea ' - O Moior
Discurso de Crislo. DáJrs. 100 e l0l.
Há poder na oracão. Ê unicamenle por meio da oracão e da comu_
nhào com Deus que teremos forÇâs para vencer os âadis de Satanás.
Qusnto mais comp.eendermos a importância da oraÇão, tanto mais ire-
mos oaa.. !-o!noa ptometido: Nenhuma oração siocerâ se pe.de. Em
meio das antífonas do coro celestial. Deus ouve o clamor do mâis débil
ser humano. DeÍÍamamos o deseio do nosso coraÇão em secaeto. mur_
muramos uma oÍaÇão enquanto seSuimos nosso camillho, e ÍIoasâs pa-
lsvras atinSem o trono do Monarca do ljniverso Podem não s€r audi_
vois âos ou;klos humanos. porém nào podem morrer no silêncio. nem
Derder.se no lumullo dus afazeres dtàflos. Nada pode sufoear o deseio
àa alma Alca.se sobre o alvorolo dds ruâs e a conÍusáo da luÍba. às
cortes celestiais. É a Deus que ialamos e nossa orscào é atendidâ -
Porábolos de lesus, pá9. 174.

Ano Bíblicor Il Reis 20 e 21. Juvenis: I Reis 18


-
126
Abril 29, Quarta-feira Prescrição Espiritual
Nós Oramos Porque Âmamos
"Quol dentre vós, tendo um omigo e este for procuróJo à meio-
noite e lhe disser: Âmigo, empresto-me três pôes, pois um meu omigo,
chegondo de viogem, procurou-me, e nodo tenho poro .lhe oferecer...."
S. Luc. 11:5 e 6.
O assunto da oração intercessôria pode suscitar muitas interroga-
ções na mente dos que buscam manter comúnhão com Deus. Que lugar
ocupa em nossa vida cristã o ato de orar pelos outros? Qual a sua utili-
dade? Que resultado produz? A parábola do homem buscando pâes à
meia-noite serve de auxilio na compreensão deslas perguntas.
Notai, em primeiro lugar. que nada temos para colocar diante dos
que estão em necessidade. Temos de prover-nos nalguma outra fonte.
Para ministrarmos aos outros, nós mesmos precisamos ir ter com o nos-
so Amigo, o qual ê o Pâo da Vida, a fim de obter o que ê necessário para
partilhar com os outros. E se estamos preocupados com o bem-estar
dos que nos rodeiam, não nos imporlaremos com o incômodo envolvido
em ministrar a suas necessidades. Embora fosse meia-noite, o homem
da parábola decidiu procurar o auxílio requerido. Esteve disposto a
persistir na procura até ser concedida a ajuda.
As vezes surge a pergunta: Por quanto tempo continuaremos a
orar por nossos queridos? Quando devemos desistir? Gostaria de de-
clarar que esta ê uma pergunta que o amor nunca faz! Quando oramos
por aqueles a quem amamos, continuamos a orar porque não podemos
deixar de fazàlo. Quando )oão Knox orou: "Dá-me a Escócia, se não eu
morro", ele o fez porque amava esse país. e o verdadeiro amor tem de
orar. Quando Moisês continuou a interceder por Israel, mesmo ao ser
provado por Deus, o qual propôs destruilos e fundar uma outra nação
por meio de Moisés, isto ocorreu porque seu amor por Israel era tào
grande que ele não pôde proceder de outro modo. E Moisés apenas
constitúa um exemplo do amor que )esus, nosso Intercessor, dedica a
cada um de nôs.
Talvez a- maior promessa dessa parábola seja a certeza da respos-
ta de Deus. Aquele que ora é dado "tudo o de que tiver necessidade".
"]amais será dito a alguém: Não te posso auxiliar. Os que pedem pâo à
meia-noite para alimentar almas famintas, serão atendidos."
- Poró-E
boios de /esus, pá9. 148. A oração pelos outros produz resu.ltados!
nossa prôpria relação com Deus se aprofunda ao nos unirmos a Ele pa-
ra alcançar aqueles por quem |esus deu a vida.

Ano Bíbl.ico: II Reis 22 e 23. fuvenis: I Reis 19.


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727
Abril 30, Quinta-feirâ Presc'iÇâo Espiritual
Dâr ê viver
''ouem ouispr. Dois, solvor o suo vido. perdêlo_á; e quem perder o
,ido pãr couio de úim e do evongelho. solvit lo'ó" S' Mar' 8:35
ouândo uma Dessoa comeÇa a ter comuúão com Deus brota'lhe
no coiacão o esoontôneo d€seio de parlilhar o âmor d€ Deus com os ou_
ii.". :_,ia" àuoi"*" ulna pessoê sà chegue para crislo nosce-lhe no
o aesLio aerevelar aos outros que precioso ami8o enconlrou
"o.àcao
êm lesus. Cominio o Cristo. pá8. 77.
- do t"tt"munho
-__- 'ôãabilo
cristàó é o tecceiro elemsnlo vital pars a
Caisto Nós falamos com Ele' ouvimGlo falar â nós'. ê
"oru-nhã "o. t"g.res e rsalizamos elSo com Ele - isto é serviÇo cris.
,ãmã" o"t"o"
iao. "
ífãúúrà" iirros e üs jândo iuntos que conhecemos melhor os ou-
trcs. Isto também é verdade o respeito de nossa comunhão com crislo'
iJrrt"nà""om fte, pâssamos a te; mais simpatia por Sus Pessoa'E o
ã"to""ã no .ent'ao aã abenÇoar aos outros revêrlerá em bênÇãos pâra
;;;;;.;. Foi este o propógilo de Deus dandonos uma psÍle a dê
no plano da redenÇào. ldem. pá8 78
sempenhor
--_ 'úà -
mundo'lisico. se com€rmos e bebermos. mas nurca Íizermos
exercicio. perderemos a capâcidade de s8ir. Somelhanlemente' se-o
c.istáo não empregsr as [aculdades que lhe [orâm dodas por Lleus nao
ro."nt" à"i*"ia ai" em Cristô' mas perdêrá o viSor que iá pos-
sui. "rescer
ouando alcuém oue comeÇou a ter comunião com Deus o se delei_
to, nãt"-àr"rnrt atgum lempo mâis larde voaifica que tudo vai msl' em
nove casos denlre ãez o molivo está na lallo de envolvimento em bus-
car a outros e aiudá-los.
beus oslá óonstanlemenle dsndo Seu ato de dar é o poder que
*"núrn à Únir"t"o. Seu cuidado e amor por nós individuslrnenle têm
srdo incessânles. Não podemos conlêmplá_Lo e tornar-nos somelhantos
ã rl., u merros q,-re nos ocupemos em dar â outros aasim cG
"asiambêm
mo recebemos dEle. Se recusarmos unir'nos a Cristo no serviÇo, estare_
mos na realidade releitando a comunhào adicional com EIe É a comrL
ü àeit.uturno. se d""r"nêcerá ou lorna'_ss'á mera [ormâli_
"rrã.ã*
dade. Falando de Jesus e parlilhando Seu amor com os que nos rG
ã"ú. áo.of*a"-"e nosso amor por Ele e nossa comuúào r-om Sua
Pecsoâ càntinuarà aumenlando.

Ano Bíblico: II Reis 24 e 25. Juvenis: I Reis 21


-
1ZA
Maio 1. Sêxta-feira fê
PoÍ quê aB coisas 8e lomam Pioros?
"Aindo que Eie me mote, nEle esperorei." Jó 13:15. Almêido, anti.
8a.
"Num dia em que os filhos de Deus vieram apres6Ílta!-se perante
o Sênhoa, veio tambám Sstâús entre eles. Então pêrSuntou o Senhor a
Satânási Donde vons? Sâtanás respondeu ao Sonhor, e disse: De ro
doar a Terra, e passeâa pot ela. PerSuntou âinda o Senhor s Satanás:
Observaste o Meu sorvo ló? porque ninguêm há na Terra semelhante a
ole, homem inteSro € r€to, temente a Deus, e que se desvia do mal. En-
tâo respondeu Satanás ao Senhor: Porventuaâ Jô debalde teme a Deus?
Âcaao nâo o cerc6ste com gebe, a ele, a sua cass e a tudo quanto têm?
a obra ds suag mãos abenÇosstê, e os seus b€ns se multiplicaram na
Terrs. Est6nde, porám. a Tua mão, e toca-lhe em tudo quânto tem, e ve
rás se não blâsfsma contra Ti ns Tuâ facel Disse o Senhoa â Satanâs:
Eis que tudo quanto elo tem está em t€u poder; somentê contra ole não
êstendas â tu6 mão. E Satanás saiu ds plesença do Senhor." ló 1i&12.
Por quê âs pessoas amiúde dêscobrem que as coisês tondem a pic
rar quando buscam a Deus com mais forvor? Quando alSuêm comeÇa a
ter umâ üda devocional simificativâ, dia a dia. com Deus. talvez note
quê tudo se torna Pior.
Oaa, isso é compaee[sivel do ponto de vista de Satanás, pois ele sa-
b€ que o poder egtá nâ comunhâo com Dêus. Naturalmente, f6rá tudo
qüe sstiver ao sêu slcance para dêsadmar a pessoa quê está buscando
essa comunhão. Mas â pergunta que Dos deixâ perplexos é a seSuinte:
Onde está Deus? Não é Ele suficientemente poderoso para impedir que
êconteça sêmÊlhânte coisa?
Essa pereunta tem uma respostâ fâscinante relatsdâ no livro de
Jô. Nâo conside.Êis s história de Jô simplesmente como tsl. EIa ence..a
uma aplicsçâo p.ática parâ nôs hoie em diâ. Na vida de todâ pessoa,
de um modo ou oulro, repetêse a experiência de Jô Satanós ssbe que
se puder levar-nos a repelir nossa dependência de Deus. seu êxito é
ceato. Se coDsê8ue fazer que as coisas se tornem piores, induzindcnos
desse Ítrodo a rcieitâr todo empenho de busca. a Deus, nâo somente ê9
tá sendo bem sucedido em seu desí8mo de separar-nos dâ comunhão
com o Senhor. mas demonstra também que só buscávamos a Deus, em
paimeiro lugar, por motivos e8oístas. No§sa única seSurânqa está em
decidir continuar buscando a Deus. sem Ievar em conta o que aconiece
em nossa vida. Se fizermos isto. os planos de Satanás seaão frustra-
dos.

Ano Bíblicoi I Crôn. 1-3 Íuvenisi Il Rei! 1.


5
-
129
Maio 2. Sábsdo Fê

O HoEeú que !ão Quir Duüdsr de Dêus


''O Senhor o deu. e o Senàor o lomoui bondito seio o nomê do Sê
nho.l" ló l:21.
Sâtânás tinhâ ceateza da quo a única razào por quê Íô seaviâ a
Dêus dizia .êspeito à p.otoÇão e bênÇão de Dêu§. O SêÍlhor 6chou con-
veniênte dâr po.missão â Sâtanás pera procurar provâr o seu ar8u-
m€nto. Elo saiu apaossadamente da presenÇa do Sêúor e de§truiu tê
da a propriedade de Jó.
Jó não onteDdeu corrêtaÍnêntê o que se passava. Ele pênsou quo
lora Doue quem arreb6tara tudo quanto possúâ. Â despeito, porém, de
sua má compreensâo, msnteve sinds â coofiaIlÇB em Deus. Satânás te
ve pêrmissão parâ âfli8ir mais ainda a Ió. caussndclhe soflimento e
doenÇâ. Mas Jó continüou mantendo a sus idte8tidade.
Tâl não foi, porêm. o caso da esposâ dê Jó. EstÊ hom€m perdeu tu-
do que tiúa, oxceto sua mulher. e. talvez. ela doveria te! sido a primei-
16 Ê dêsâpâaêcerl Mâs o diabo sabia que ela seaia um instrumeDto útil
em suâs mãos. LoSo quo se apoderou degsa seDhora, sle deve têt sorti-
do, dizeldo aoa anios maus quê se fogsêm pêrsistentes, certamênte
tambám se apoderariâm dê Jó.
S6taús nào se importa com o que nos lêvê ou não a fazet, contan-
to que sêiarnos êgocêntricos. Com fleqüência. é maior sua exultaÇão
diantê do m8l quê dêixamos do comoter por nosso próprio Iorça. do que
diântê do mal que pratic6mos. É evidente quê prêfÊrc doixar arbitra-
riamêntê quê al8u!!as pessoas vivam no luxo, snquênto outrag sâo por
êle impêlidâs à Eiséria. Obtêm tânto beneficio do um fatisêu como do
um endemoninhado. Uma pessoa pode estar tão perdida iactsndose de
seus triunfos como chafurdando em sêus frâca8so6. A únicô coisâ que
cau§a profirnda pleocupaÇão a SâtânÁs ocotte quando umo pessoa r+
aolve entrar em comunhâo com Deus, pois elo sabê quo é isso quê o dêr-
rotará.
Quando al8u6m está iDtêrêssado êm conhecor a Dous. Sstanás mê
n6iâ o punho diante do Senhor e faz a mesmâ êcusação que fêz contra
Jó. Às vezes Dêus schê convsnionlê peamitir que êlê nos prov€, poro
quê sejê evidonciado 9ê O buscâmos por motivos e8oístas, ou sê amsr+
mos a Dêus ê co[fiârgmos !t!l6 â dsspoito das circunstâncias. E poa e9
ta razão quê aE coisâs frêqüêntemêÍrtê psrecem piorar. durante alSum
têmpo, quando comBÇamos a buscar significstivâ comunháo com Deu8.
So compreendemos islo. continuaremos â mânter comunicaçâo com
Deus e a conlisr rJIe, seiâ o quê Ior que acont€çs, ê êntão Sstât!ás á
d6úotado.

,{no Bíblico; I Crôn. +6. Jüvoni8: II Reis 2.


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130
Maio 3. DominSo Fê

A SotuÀda P. e da Experiêtrciâ de,ó


"Revesti-vos de todo o ormoduro de Deus, poro podedes ljcor rir-
mes conrro os cilodos do diobo."Efés.6111.
Com freqüêlcia, quem comeÇâ a ier com\rnhão com Deus verifics
que as coisss, durânte âl8um tempo, se tornam pioaes do quo antes. E
deseja sabêr que €stá errâdo. Podemos âpaender dê expeaiênciê de lô
que Satanás ê o aesponsável poa isso, e que Deus lhe permite faz€r o
que quer. poa certo tempo. a fim de paovâa a Deus, s Satanás e a nós
mesmos se ê ou não coareta a âcusacão feita por Satanás. de que bus-
csmos â Deus por motivos e8oistss.
SatanÁs diz o seSuinte â Deusr "Estás vendo aquela pessoa buscâr-
Te? Ela só está intergssada em si mesmB. Quer ir para o Céu e superar
os seus problemas, e deseia obtea aquela paz de que ouve falar. Quer
alcâncar s vitória sobre seus pecados e livrar-se de suas úlceras. Nào
eslá buscsndo a Ti porque Te ama. e, sim. em virtude do que pode obler
de Tuas mâos." E a mesma acusâÇào qus o disbo fez contrs Jó.
Sslânás invegte com toda a fúria contrs nós. E a segunda parte da
experiência de Ió. Todm os quatro pneus do autoúóvel se esvazism no
m€9mo dia. Há perturbaÇões fisicas. Tslvez a vida seia pior do que aÍF
tes. De rcpente incorremos em certss laltss que espetávamos ter ven-
cido há muito tempo. Que farêmos? lremos dizer: Esta comunhào com
Deus não produz resultado algum. Amanhâ cedo dormirei até msis tsr-
de"?
Procurai ima8inar o que talvez aconteÇa se lizerÍnos isso nâ ma-
nhâ do dia seguiDt€. Temos um bom dia. Os pnêus tornam s encher-se
de arl Nossas perturbaÇões pârecem têr-se desvanecido. No fim do
dia, consratulamcíos a nós mêsmos pela êsplândida vidâ qus êstamos
tondo. E o diabo e seus anjos riern Sostosamente. Elês não 9e importam
com o que íazemos ou deixsmos de fazer, contâíto que congiSam
impêdir-nos de prost.ar-nos do ioelhos.
Quândo isso acontece, talvez pensemos que o diâbo ê suficientê-
mente ospêrto p6aa não tocaa maig no aasunto. E é o que ele faz por
breve período de tempo. Talvez nos deixe em pâz du.ante alSumas 8e
maüas, emboaâ exe.Qa dominio sobrc nós pelo fato de nâo estatmos
buscando a Deus. E então ele vem e novamente ocasiona pertuabaÇõ€s.
Mas desta vez isso nos impele a colocâ.-nos de joelho8!
Qual ê o seSredo nâ histó a ds Jó? Quando Ió provou perante o
Universo que servia a Deus, não por motivos €8oístss, mas porque O
amavâ. e que confiaria nEle em todas as circunstâncias. Deus pôdê
outorgar-lhe Suas bênçâos e fazer com qu€ o disbo fuSisse.

Ano Bíblicoi I Crôn. 7-9. Juvênis: It Rêis 4.


-
131
Mâio 4, SeSunda-fei.a Fé

Bugcar a DeuB Pelo Moüvo Correto


"Grondes e odmiróveis sôo os Tuos obros, Senhor Deus, Todo
poderosol ,ustos ê verdodeiros sôo os Teus cominàos. ó Rei dos
noçôes!" Âpoc. 15:3.
Compreendêis com que imparcislidâde Deus €stá conduzindo esta
grande controvérsia? Compreendeis que virá o dia em que se dobrará
todo ioelho, e loda linSua confess6aá que Deus tem sido imparcial e iue
to? Até o próprio Satanás irá êloelhâr-se e admitir que Deus nuncâ Se
excedeu a Si mesmo.
Quase podeis vêlo ao ler â desc.iÇáo no livro o Cronde ConÍlito.
Quase podeis ver o prôprio Satânás bem mais alto que os outrcs m!
lhôes de pessoas que estãose reunindo pela primeira e últims vez. E
elas olham e dizem: 'Ê este o homem que fazia eslremecer s Terrâ. e
tremer os reinos?... que â seus cêtlvos não deixava ir p6rê suas
casas?" Ali, diante do trono de Deus e da Cidade Santa. Satsnás, por
sua própria escolha. prostrs-se de joelhos e sdmite que Deus foi iusto.
Então ele odeia a si mesmo por isso. e âaremessê-se para a batalha.
 fim de que seja demonstrado persnte o Uliverso que Deus ê im-
parcial e iusto, há ocasiões em que Ele vê que é melhor permitir quê Sa-
tanás fsçâ o que quisea pars afli8ia-nos duaante alSum tempo. E muitas
vêzes Sstanás êstâ âbsolutâmente ceato âo aíirmar que sô êstávâmos
buscando a Deus pelo que esperávamos obter dEle, e que se âs coisas
deixsssem dê corÍer suavemente. cessaaíamos de buscar a Dous,
"Somos muitss vezes levâdos a buscar a Jesus pelo desejo de al-
gum bem terrestre: e ds obtenqão de nossas petiÇões fazemos depeDder
nossa con[iânÇa em Seu amor. O Salvador anela dat-nos maiores bên-
Çãos do que Lhe pedimos; e aetarda o deferimento de nossos pedidos. a
fim de mostrâr-nos o mâl que existe em nosso corsção, e nossa profun-
dâ nêcessidade de Suâ 8raÇa. Deseiê que renunciemos ao eSoismo que
oos leva s buscá-Lo. Confessando nosso desampâro e pungente Deces-
sidade, cumprs.nos confiar-nos ioteiramente a Seu amor." O Dese
iodo de ?odos os Noções, ed. populsr. pá9.. 178.
-
Quando compreendemos isto, coÍhpreendemos tâmbém por que
Sâtâoás invêste com todâ a fúaiâ contaâ nôs quando comeÇamos a tea
comunhâo com Deus. e por que Deus tem de permitir que o faÇâ. Deus é
sufici€ntemente podêroso ps.a imp6di-lo. Mas. a fim de ser justo, o Se
nhor tem de deixar que Satsnás opere. Ao vermos o nosso problema e
decidirmos ir ter com Jesus dia a dia. seiâ o que for que aconteÇs, ên-
contraremos a graÇa do Cêu para modiÍicar os nossos hotivos Ê8oíst6s
e habilitar-üos a buscar a Jesus pola aazão correta.

Áno Bíbiicoj I Crôn. 1G12.


- Juvenis: I Reis 5.
132
Maio 5. TerÇa-feir8 Fé

Bu8car a losus por a Elê


^úot
"Porque o nosso leve e momentânoo tribdoçôo produz poro nós
etemo peso do glório, ocimo de todo comporoção." II Coa.4:17.
a com
aflrçaes e diiiculdades e.E. â
Deus por motivos egoi6tas. E muitâs
sus da mesma maneira. Unicamente tendo um vislumbre do amor de ]e-
sus é que somos hobilitados a bnscá-Lo por omor o Ele. e não de nós

a aua enlra-
Lembrai-vos de Moisés, o
qual se achava disposto â pôr em risco a sua prôpaia vida eterna, a fim
de intercedêr por um povo que com a mesma prontidão lhe teda esma-
gado a cabeça com pedaas e âbaDdonsdo o corpo na âleia do deserto.
Não podemos produzir semelhante espécie de âmor âltrústa. Mas
Deus pode. Àmor Sers amor. e quando nos colocamos de ,oelhos e dis-
cernimos as questóes envolvidas. podemos pediÍ que Deus trânsfollne
os nossos motivos. Podemos suplicar-Lhe que nos habilite a seguir o
exernplo de Jó, amandoo e confiando nEle, sejâ o que foa que venha a
acontecea-nos que tenhamos de peader â paôpaia üda. Ás di-
- mesmo
ficuldades exteriores deixarão de influir sobre a estabilidade de nossa
comunhão com Deus. Continuaaemos a buscar a Jesus por Sua causa e
pelo amor que Ílos tem demonstrado.
Deus asseverou que , óOa
as coisas coaaessem bem , que nâo,
o.É ho ee
Podemos manter-nos em comunhão com o Cêu em virtude de
nosso amor a Deus e do que Jesus efetuou por nôs nâ cruz. Se proceder-
mos assim, também poderá cumprir-se em nossa vida o restante da his.
tória de Jó.
Talvez um dia Deus digs ao diabo: "Como vão as coisas?" E o dia-
bo replica: "Estou emp.egando contra ele tudo que tenho." Então Dous
declârâ: "Eu sei. Tenho observado o que se passâ. Ele continua, po
rém, a rnantea-se em comunhão comigo." O diabo coúeÇâ a Iicar pet-
turbado. e Deus lhe diz: "Não é possível que essâ pessoa esteja Me bus-
cando impelids pelo smor e pelo que Meu Filho eíetuou poa ela?" O
diabo fo8e, E&is-mds-.EaislÊmj-dizÊr.
Qüereis unir-vos coÍnigo hoie em tomar a dêcisÀo de contiDuar
buscando a Deus dis s dia. eté que Ele volte seis o que íor que acoÍr-
teça? -

Áno Bíblico; I Crôn. 1&16. Juvenis: ll Rai§ 6.


-
133
Mâio 6, Qus.tâ-feirê Fê

Nio Podeúos Crer por Nôs MosE(rs


''Oro, o Íê ê o certezo de coisos que se esperom, o convicçôo de Jo'
tos que se naio vêem. " Heb. ll:1.
Conta-se que c€ a iSreia de ums zons rurâl convocou uma teu'
niâo especial a íim de orareú pedhdo chuva. Faziâ tempo que não cho
viâ, e as plantações estavam mo.asndo. Uma menina que coÍnpaaeceu
à ÍsuÍrião levou um guarda-chuvâ. Às pessoas rirâm dâ fê dessâ crisn-
ça. Mas choveu. PerSunto aSorar Chovou porque ela levou o guerda-
chuvâ? ou será que ela levou o 8uarda-chuva porque sabia que ida cho-
ver? Á mâneita como interpretais essa história pode rcvelar muita coi-
sâ de vossâ concepÇào sobre a [é.
Que sucedeu com Pedro e Joâo junto à porta châmada Formosa?
EIes disseraín ao coxo que pedia esmola: "Em nome de Jesus Cristo....
lêvântâ-te e ânda. ' Evidentemente, o coxo precisou de um pouco de es-
tímulo adicionâI, pois está escrito eÍn Atos 3:7: '[Pedrc], tomandco
pêlâ mão direitâ, o levantou. ' Mas foi curado. e 'de um salto se pôs em
pé, psssou â andâr e entrou com eles no templo, saltando e Iouvando a
Deus" (v. 8).
Será que esse homem foi curado porque Pedro e João tinham sufi-
ciente corâ8em psrs âproximar-se de um mendiSo e ordenar que fosse
cu!êdo? ou sêrá que eles tiverâm suficiente corâgem pâra lazer o que
fizer8m porque sÊbiâm de ântêmão que Deus iriâ curá-lo?
Tâlvez o concoito êrrôneo soble a fá quê sê toanou mais comum se
iâ o de qu€ slâ á slSo que desenvolvemos ê êxpândimos; € que Ê manei-
râ de tea f6 consisle €m egforçar-se bâstânte para caor que âl8o irá
acontecer, ê quê sê formos bem sucêdidos, is6o ds fato acontecerá.
Mâs a mâio. evidêncis da fá 8enúna é que ela é totalrnente espontâ-
,r€a. SurS€ nâtu!Êlma'te, como aesultado d€ alSuma outra coisa. Se
oÍltêndslmos coaaÊtsmo^t€ e6te ponto, escaparemos de uma porÇâo de
dificuldêdês. Efôsios 2:8 doclara quo somos salvos pelâ graÇa, median-
t€ a fé, e que isto não vem de nós, é dom de Deus. Se s Ié é um dom que
vêm de Deus, a única manêira de obter Benúna fé consiste em ter cc
munhão com Deus, â fim do receber o Sou dom. Nãolobutomos para re-
cebêr um dom. Simplesmente Do3 achogamos ao doador e aceitamos o
ssu doú. Assim, ê sproximândGnos de Dgus que recebemos o Seu dom
da Íé.

Ano Blbüco; I Crôn. 17-20. Iuvênie: ll Reie 7


-
134
Msio 7. Qúnta-feira Fé

O DoE da rô
''Segundo o medido do ré que Deus repoíiu o codo um." Rom.
12:3. ú.p.
Cresci no lar de um preSâdor. Meu pâi costumâvâ tomar 6mp!gs-
tsdo taÇas graduadês portencentes à copa de mamãoi uma grando.
com capêcidâde parâ cêaca de um litro; e outra meno!. do tamanho de
umâ xicara. Levava-as a seu púüpito evanSelistico, e dizia: "Suponha-
mos que Deus me teDha dado umo medida de fé, e têflha dâdo tambêm
umo medida de fê a câda um de vós. E supoúamos que EI€ vos toüâ
dado uma m€dida deste tâmâúo, ê â mim, umâ outaa bêm maior, Não
seriâ justo, Ílão ó mesmo?"
As Esc turas dÊclaram quo Deus deu a cada um o mêdida ds fé!
Ele coocedeu a todos nós suficiente fá que nos silva de ponto dê pa i
da. Outorgou ê todos nós a câpacidade dê cr€r em slgo que Í!ão á üsí
vel. Confoaiu â todos nós a qualidado quase inatâ dê ser câpâz dê con'
fiar nâl8umâ outra pessoa.
lsto, porém, não á fê p6ra salvaÇão. Para ter tal êsÉcie de fê, pleci-
samos possuir mais do aquilo que Deus deu a cads um de nós no
iúcio. tsto á bom ol sdo no comeDtário que se encontra no livrc
Educoçoo, pá8.,253 Âfé ue nos habilita a rêc€ber os dons de
a ser
hurnano. EIa cresce noâ rlar-sê

coDtât
Já pensasles que s manêirs dê exêrcitâr a f6 consisto em pedia â
Deus respostas difÍcêis? Já peÍrsagtes que ê mâúêi!â dê €xêrcitar a fá
consiste êm rsivindicar as paomess€s, quor creiamos realmeDto Dolas.
quer Àão? Jâ ouü8teg dize. que exercitar a fé é colocar-nos numê aituâ-
Çao plicadê € osp€rar €nláo qu€ Deus Dos tilê ds lá? Mês oão ô â9
srm, acordo com Escritura
ato cons te em contâ as-
que ex a peloouvir,eoouvir pela Palawa do
Deus." RoÍn. 10r17, Âlmeido, antiga.
Que acontece quando êntrsmos em contato com a Palavra de
Dêus? ComunicamGnos com uma Pessoa o Homem da Biblia. Por to
dâ a Bíblis. em cada livro, há -
Hoülom, Seu nome é Jesus. Conhecen-
do novas coisss a Ssu
o A fê 8enúna provém da relação de fé. Não
existe genúna sem comunhão. Ela imediatamentê duos par-
tes, as qusis confiam umâ na outaâ
te ocomE lê em Sua

*o ,lz> . '1 L^/,/-,s, W\l kl^ Á^ l, .1"


' 'dn,À »a 0
Ânn Bíhlica: I C.ôn. 21-24. Juv€niB: lI Rêis 1a
-
135
9'r' Pt
\{aio 8. Sextâ-feira
Nca^ t- 4-
r"*

fé Esportâtreô
''O que conlio no seu próprio coroçôo é insensolo."
E!ov. 28:26.
A fé que ê pâra salvaÇáo paovém unicâmênte da relaÇão de fé com
Cristo. Tal iniÇão de fé seiâ a pa
conÍianÇa. Educoçdo. pá9.253
tão n to em q - e
.tes. Não ex eumas
to su etivo um conliando no o
-
Como apren mos a co ? Bem, sào oecessárias
duas coisas, E p reciso que hajâ alguêm que seja digno de confianÇa, e
ê mister conhecê-lo. Se alguém não for digno de confianÇa. cheSaa a
conhecàlo nào produzirá confianÇa, e. sim. desconfianÇal Se travamos
conhecimenlo com uma pessoa indigna de confiança. nâo é necessário
fazer esforÇo alSum p6râ desconfiar dela a desconfianÇa será autG
-
málicâ. O oposto lambém é ve.dade. Se alSuém é absolutamente diSno
de confianÇa. tudo que é mister para aprender a confiar nele ê
conhecàlo, e a confiança será natural e espontânea.
A Fé que é para salvaÇào sempre constilur o resultado de âlguma
uutra corsa. Ê o resullado de uma relaÇào com Aquele que é absolulâ.
mente di8no de conliânçs.
Assim. como desenvolvsmos uma relaÇão? Travando conhecimen-
to por meio da comunicaÇão. Esta á a maneira de ter uma relaÇão com
al8uém. Como oos comunicamos com Deus e com Jesus? Por meio da Bi
bliâ é assim que Deus nos fala: e pela oraÇáo é assim que nôs fa,
-
Iamos com Elel e andando e realizando as coisas iuntos -
isto é serviÇo
cristão. Pode haver comunhão mediante estes meios simples paovidos -
por Deus. Quando passamos a conhecêLo, nós confiâmos nEle espon-
taneamente, e, quando conliamos nEle. temos fê.
Por conseguinte, a fé nunca é âlguma coisa elaborada. O plano do
diabo é que procuremos elaborar a nossa fé, pois ele sabe que se conse
guir induzir-nos â faze. isto, desvisrá nossa ateÍtÇão de Jesus, a fonte
da fé. Levandonos a elaborar a nossa fé. Satânás focaliza â nossa
atenÇào em nosso íntimo. em nôs meamos e se conseguir fazêJo,
não haveró lugar para verdadeira fê. -
Assim, se dese,o ter uma fê 8enúnâ â espécie que realmente
tem valori uma fé que ê para salvaçào -
preciso aprender a confiar
-
em Deus. Para fazer isto. tenho de conhecê-Lo, Posso travar conheci-
mento com Ele por meio da comunicaÇào. e, quando eu O conheço, con,
fio nEle espontaneamente.

Áno Bíblico: I Crôn. 25-27. luvenie: ll Reis l9


-
136
Maio 9, Sábado Eê

Conhecendco, colfiarêDos NEle


Djz o insensoto no seu coroçõoj Nôo hó Deus." Sal 14:l
Certa vez um homem veio falar comiSo e disse:
Chega de Deus! Chega de fél Chega de reliSião!
- houve? Pe.guntei-lhe.
- Que
úinh" espo",- fàleceul Li nas Escrituras: "Tudo quanto pediÍ_
-
des em oracão, clendo. recebereis , e poa dois anos pedi e scÍedilei
nue minha esDosa nào irid morrer' Eu lhe dizia diâriamente: 'Não se
preoc,rpe. Voóê nào uai morrer. E aSora ela eslâ morls Nào há Deus
EsqueÇa-O.
' Eisa concepção errônea sobre a fê tem causado inúlil esforco e
desalento a milhâres de pessoas. Há iSreias inteiras e reliSiões em con-
runto basêadas nessa rdêia de Íê que se or,gina por si mesma. Crêem
oue se Densarmos com baslanle posilividade. as coisss lerão de aconte
ier. Eiiste suÍiciente número de pessoas resolulas. que ocasionalmen_
tê rrârecem ser bem sucedidas neate senlido, para fazer com que se afi_
guie possivel. E o reslo da populacào eslá sendo enganado por essa
idêia.
 lé nada mais é que conliâr em Deus. Consiste Êm crer que Ele é
amor e que deseja outôrgar-nos a maior felicidâde.

essoa ue não tem de-s!9!9!9l99íiêr-egJʧ!§-iáo


Certâ manhã. fui a um esta belecimento de limpeza a seco, numâ
cidsde do Norceste dos Estados Unidos. Na noite anterio. houve um
acidente automobilístico. no qualmorreu a mâe de quatro criancinhas
Disse â senhoaa que me atendeu: 'Al8umâs pessoas querem morrer e
deviam morret, mss nâo morrem. Outras üão querem morrer nem ds
viam morre.. e morrem. Não creio que Deus saibâ o que está fazendo "
Pererrntei: 'Devemos culDar a Deus por isso? Ela enfureceu-se
êntrou n-um aDosento siluado nos fundos e nào quis mais [âlar comigo
Essa senhora eslava proclamando o falo de que não conhecia â le-
sus. Conliar nâo ê uma questào de acreditar que Deus fârá tudo que
Lhe Dedimos exalamenle ds maneira e ne ocasiào que esperamos. Ele
até oermite eue a morle sobrevenho às vezes quando lslo nos parece
errádo. Mas. se O conhecemos. não nos afâstaremos dEle quando vie
reÍn âfliÇõês. Continuaremos a andar com Ele, porque O conhecemos e
confiarúos nEIe.

Âno Biblicoi I Crôn. 28 e 29. Juvenis: II Reis 20


-
137
Maio 10, DominSo Fé
fê à Cabocolrr d. Cro.
'Entào Ele me disse: Á Minio 8roço tê bosto, I,orque o poder se
opeíeiçoo no,roquezo. ll Cor. l2:9,
DuraDte o paimeiro ano dê mêu mhistêrio alguêm me chamou ps-
ta estâ! ao lado da cama dê um moribundo Eu pensâva que se umâ
pê88oa tivesse suficiente lê e coaâgêm paaâ pegar um homem pola mão
e ordenarJhe que fosse curado em nome d€ Jesus, isso 6conteceriâ.
Depois da oasção, uDgiDos o ênIermo, e olhei então em volta, para
ver se algurna peseoa mâis idosa teria 6 cora8em de lazer semelhante
coisa. mas eis que todos estavam olhando po.o miml E tudo ficou escu-
.0. Eu nào podia fazêlo Profeli algumas frases muito rcpetidas, pro
curândo mostaa I que Deus neÍr ae atende imediatamente às ora-
Ções, e rêtirei-ÍD e âpaessadamen euo
hnü -stsdCl
Paovavelrnente nào há outaâ ocasião nâ obra de um ministrc em
que sua aelaÇão pessosl com s é submatida a mais aigoroso escrut!
nio, da que âo sêr convidado a
Íer-J Muitos de nós temos o â opinião de que o fator que determina
se uma pessoa será ou o cuaâda está quâse inteirâmente na lé ds-
quele ue fâz o pedido. emos achado um o dê cura não é
at at

Ivez essa idéia proveúa dos poucos ca6os na vida de Cristo em


que Ele enêlteceu a fé das pessoas Curadas . i',-t."
lêmhrâ. norÉm,
eféécon las
d ,Dt çb L
O apóstolo aulo pédiu três /ezes que o SenhoÍ sse a
Ção, Ínas €16 Ilào foi removida. Não porque Paulo tivesse Doucâ fé, e,
sim, porque Deus viu que haverie maior benefício e bênÇào se o spóslG
lo deporesse com a oporlunidsde de constatar que s forÇa dê Deus e16
s solução pa.â a sua dobilidade.
A fé do Moisés êm Deus ers fortei no entânto, Deus r€cusou
prolon8a!-lhe a vids, e lêvou-o à sêpultura. O Senhor tinhâ planos mâis
elevsdos a r€speito de Moisés. E. como resultâdo, Moisés_hoje se en-
contra no Céu.
"Nem Eno-quê, que foi trasladado ao Céu, nem Elias. que ascendeu
nurn carro de fogo, foi maior ou mais honrâdo do que loào Bstistâ. que
per€ceu sozinho na prisâo.
pular, pág. 206. - O Deseiodo de Todos os Noções. od. po-
Genúne fê em Deus nos levâ a coÍúiar nEle tanto nas ocâsiões
sombrias como quando Ele age de acordo com as nossas expectativss.

Ano Bíblico; II Crôn. 1-{. Iuvenis: II Reis 22


-
138
o w- L'P A' - /hdl\U\t/*
r* I /Pia
Lt
Maio 11. s egtnda-feira
ne"P ' T l" n4"' /"* d4 rô
Nada TeDho a Oíerecer
"Nõo por obros de iustiço ploticodos por nós. mos segundo Suo
Ele nos solvou." Tito 3i5.
fnisericórdio,
Dez homens foram te! com fesus. Nove deles eram judêus e uÍn êrâ
amaritano. Mag eles tinham pelo m€no§ uma coisa em comum. Todos
oram leprosos. J esus ordenou que se aPres ontassêm sos sacetdotgs. Ê,
uando iam indo para o Templo. percebera m que haviam sido curados
rao volta
o
o cot ou insensivol
de us" {Á 233
rlseu também forâ lepr
üão O acsitsÍâ como ejodo o-
sen u necessidade de que lesus Ihe
êurasse a alma durante o banquote em que o Mestre contou a parábola
dos dois devedores. Foi enlôo que aceitou a )esus como Salvodor.
Doze discipulos loram enviados como evangelistss. Um desses do-
ze ore Judas. Jesus "dotou-o de poder pârâ curar os doentes e expulsat
os demônios. Mas Judas não cheSou ao ponto de render-8e intêiaaúente
â Cristo" (Idem. pá8. 686).
Como nossa nalurezahumana se agradaria de que tais aelato§ fog
som omilidos do re8igtro sagrado! Prefeririamos muito mai§ ter um
Deus nosso grande fé e no.co Srande iusliç4. com
Suas um Deus que Iaz 'vir
chuvas sobae iustos e iniustos ' s as dádivas que Dêus
nos concede Promanam de e Seu desejo de abençoar-
nos de acordô com ss nossas necessidades.
Áo estudarmos as curss .elatadas nâ Bíbliâ


que
mas eram I ust6s, outras

s fariseüs su-
geriram que Jesus etendêsso ao pedido do centu.ião porque elê lhes
édificara uma sinâ8oga. Disse. porém, o próp o centurião: " Não sou
digno." Quando passsmos a conhecer o amor de Jesus, d irigimGnos a
EIe com nossas necessidadês, e não com nossos pletensos méritos,
'
crendo quo nos atende.á dâ manêirâ oue acha! melhor. ,
,t- J
.L l//,.^\,o.,^ 10"^43

T^-r',II l' 24. J'


oi II Crôn. 5-7

ü" w-d/*tr n,r{^


Iuvenis: RoiF 2 3:36 e 3 7t
th ^
^4,
l;.]lt
Maio 12, TerÇa-fei.a Fé

CoÀdula ou CoDuÀhão?
"Á obro de Deus é esto, que creiois nÁquele que por Ele loi envio-
do. ' S. loão 6:29.

Nosso propósilo hole ê salienlar que s fê ê alSo mais do que aquilo


que é sbaân8ido peia compreensào comum da palavra 'crenÇa . Em S.
Joâo 6, é relatado que os diriSentes dos iudeus dirigiram-se 6 Jesus. per-
guDlêndor "Que faremos pera reâlizar âs obras de Deus?" 'Respon-
der.r'lhes lesus: A obr6 de Deus é esta. que cÍetais nAquele que poi EIe
for envrado."
- Qu€ é abran8ido pelo ato de "c.er"? Somos informsdos de que â
íé-em. Cristo que sâlv6 a alma nào é o que afirmam muitas peséoas.
''Credo. crede! exclamam eles. Tão-somente caede em C sto, e
- -
sereis salvos. (Tàe SDA Bible Commentory, vol. 6, pág. t.o63.l Uma
das rdéias populares acercâ da fé é que ela consiste meramenle eln
ânuir com a cabeÇa e dizer "Sim'âo fato de que Caisto existe, e nâda
maisl A crescente êrlfase ao assunto dâ salvaÇão pelâ fê em Jesus às
vezes ê acompanhadg pela exclâmaÇão imatura. ingênus e leviana:
"Tudo que tendes de lâzer é crer. Crede somente!" Noentanto. se eslu-
darmos o significado dâ pâlavra' 'crer" e o contexto em que é usada na
Palavnâ de Deus. verificaremos que há alguma coisa muito mais pro
funda do que isso
a uando fizer am aquela p€rgr.mta B Jssus, é evidente que os diri-
Sentes iudaicos se dpegavam à idéra correnle de que é pre.iso me.ecer
o Céu e esl0rÇ6r-se por alcanÇá-lo. S perguntâ. portanto, tinhâ que
ver com alÊo baseado nâ conduta faremos a realizsÍ as
ras de m .eraose
emos f ra merecea o C eu ' les es lm iatamen-
te
ta. ue uele Ele foi enviado. ' ispomos âssim de
Em prim elro ugar, a crenÇa
ose nolgumo coiso,
e. sim. em Ál8uém. Nào consiste Írum conjunto de doutrinas ou credos
que consrderemos corretos, "Sei em quem tenho crido
que tenio crido. - ê nào em
TiaSo diz que até os demônios crêem eles crêem. e tremem (S.
Tia. 2:19). Mas os demônios, obviamente. -não possuem umâ fé que é
para salvação. Nâo confiam em Deus. A anuência htelectuala cártas
verdades biblicas seúpre será insuficienle. Os próprios demônios
crêem até esse ponto. Mas a crenÇa que conslilui umâ fé que é pêra
sâlvaÇào tem que ver com a confiânÇa mais profunds que provém uni-
camente da comunhão pessoal com Jesus Caisto-

Ano Bíblicor II Crôn.8 e 9. Juvenis: lI Reis 25


-
140

Maio 13. Quarta-feira
CoúPÍccndetrdo a vêtdadei.8 Fê
''Contudo, quondo eier o Filho do àomem, ochorô porvettluro lê no
Terro?" S. Luc. 18:8.
Uma das grandes razões Por que as pessoas nâo clâem e por que
há tantos "descrentes" consiste em que o diabo nos leva coNtantemen_
te à má compreensão de Deus. para impedi que tenhamos [é nEle. Em_
bora segundo nos diz Hebreus 12 le2
m - da e
se
Em nosso texto pa 16 hoie, Jesus dâ a entende. q ue quando vier o
Filho do homem, quase não encontrârá fê na Terra É- nos decla.ado
que nos últimos diâs â Teaaa q estaÍá destituida da verdadeira lé
(Spirituol CiÍts. vol. 3, Pá8.94). m hâverá pe ssoas dizendo:
''C.ed€ c , mas lsso g s a
tima constitui em contato com Pa-
lavrâ de Deus A lêê
lanto, a primei pâra a umâ
Cont o. até mesmo conheci-
mento nào ê s uficienie. Também haver compreensão e âceitaÇão
da Palavra de Deus.
Certo dia Jesus andou com dois discípulos na esttada de Emaús e
viu oue eles tinhâm um oroblema com sua compreensào. Eram como
."ssàas , om um véu drante dos olhos lesus abriu_lhe' o enlendlmenlo
Lrra comoreenderem âs Escrllurâs (S. Luc 24:451 Em vez de Ier a Bí_
'blia
meramente para obter (onhecimenlo serla convenienlP que lam
úém orássemos ;or compreensào, supllcando que os coníellos errd
neos aceaca de úeus. quà Sâtanás constantemente quer inculcat_nos,
--'- reconhecidos em seu verdadeiro
seiâm caráler'
ó 1ãtãàitã *e*aiente da [é 8enüna. que adr,cm como resultado do
conhecimenlo e dã compreensào ê a conÍranca em Deus' Vendo â le'
irs. o oual ,eio reuelar à Deus. e buscandryO em todo o lempo. pondo
r,ã".- .o.,t^to.o. Sua Palavra. a fim de conhecê Lo mêlhor' dr5( erni'
remos os enganos do diabo â respeito do caráter de Deus. Será corriSi
dà a nossa Ãá compreensão de Deus, e teremos a certezâ e confiânÇa
em Deus que constituem a fé genuína.

Ano Bíblico: II Crôn. lG13. Juvenis: Il Crôn. 36


-
141
Maio 14. Quints-feira Fê

Fé em Sltuaçõee Difíceie
''E disserom um oo oulro: Poayenturo nôo nos otdio o coroçõo,
quondo Ele pelo caminào nos lolovo, quondo nos expunho os Esc;iru-
ros? S. Luc. 24:32.

Certo dia. no caminho de Emaús, ism indo dois homens que não
criâm. Sua fé se dissipara. SentiaÍn-se infelizes. Falaram a um Estra-
nho
-que
caminhâva com eles. dizeúdo: "Ora. nôs esperávamos que fos.
sê Ele quem haüâ de Íedimir a Is.ael; mas. depois de tudo isto, âiá oste
o terceiro dia desde que tais cois6s sucederam. S. Luc. 24:21.
Estes homens. evidentemeDte, tinham estâdo entre os seguidoaes
de ]esus
dos de que - entre os discipulos que retteradas vezes haviam sido avisa.
Jesus iria â lerusalém. o que seria enlreguê nss màos dos
pecadores ê condsnâdo à morlê. mas ressurgiria no lerceiro dia. Ti.
nham ouvido o que EIe dissera. mâs nào atentâr6m psra isso. Os diri-
Sent€s ,u.laicos lembraram-se do que fesus dissera. Por esse motivo
dirigiÍam.se a Pilâlos e insistirâm que íosse colocsda uma guarda em
volla do sepulcro. Mêris Msdalens lambém ouvirâ o que J;sus disse.
Por isso elâ ungiu-Lhe os pés com um bálsamo de nardo pu.o. Mas aquê
les seguidoaes não recordaram o que tiDlâm ouvido. E assim, quando
houve uma crise. ela aevelou a verdadeira natureza de sua fé.
Pessâmos por situâÇões dificeis em nossa vida. Às vezes. quando
isto acontece, ficamos surpresos e desalentados. Mas é umâ bênÇào
Psssâr por o\periências probantes antes da grande sacudidura final.
E uma verdaderra vanlagem que haja algumâs raiadas de vento ânles
que venha a tormenta em tods s sua fúris. É bom aprender a correr
com homens que vào â pê, antes de competir com os que vão â câvâlo.
Ás crises não sào inteirâmente mâs, porque, mesmo que não seja-
mos modificados por elas. podem revelar-iros à direçâo eni qr:e iá esia-
mos indo. E se depois de umâ crise houver tempo suficiente parâ mu,
dermos de atitude, êla pode.á ser útilpara mostrâr qual é a nossa nê
cessidade.
Os discipulos que se âchavam desalentados. temerosos e cheios de
dúvida. ao descobrirem finalmente o seSredo do ardor de seu co.aÇão
no caminho para Emaús. retornarâm a Jerusalém com uma lealdâde.
confiança e fê que não conheciam antes. Não foi a crise que produziu
essa modificaÇão, mâs deulhes um vislumbre do que se passava em
seu própaio coraÇào. e isso conduziu-os a uma transformaÇão poste-
rior. As crises Iazem com que compreendamos a nossa condiÇão, para
que reconheÇamos a nossa necessidade e nos voltemos para Cristo ân-
tes da crise final. depois da qual nào mais haverá oportunid6de de
transformâÇào,

Ano Bíblicor II Crôn. 14,16. Juvenis: Esdras I


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742
Maio 15. Sexta-feira Fê
 Fé Saiu Pela fanela
ti0
Um meninozinho voltava de ônibus para casa, depois da escola do
minical. O dia estava quente,e as ianelas se achavam abertas. O meni-
no recebera um cartão com os dizeres: "Tende fé em Deus." Com a açào
do vento, seu cartão saiu voando pela lanela, ele Pare o oni-
bus! Deus saiu

pela janela ê a que só se encon-


superficial. Gostaria que notás
seis hoie que se aproxima o tempo no qual será provada a fê de cada pes
soa, para constatar quâo real ela é, e embora todos pareÇam iguais ago
ra, naquele tempo haverá duas classes distintas.
_Em Amós 8:11 e 12, lemos alguma coisa a respeito duma ocasiâo
vindoura em que haverá pessoas correndo de mar á mar, à procura da
fê. O contexto revela que isso tem algo que ver com o tempo ào fim. tan_
to quanto com os dias de Israel no passado, pois fala do §ol e da Lua, e
de dias escuros. Convém avaliarmos ogoro a amplitude de nossa f'é.
Em S. Mateus 7 encontrâmos alguns elementos para determinar se
uma pessoa possui ou não uma fé genúna.
F.rs as próprias palavras de
Jeús em S. Mat. 7:21_23:,,Nem todo o
que Me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos Cêus, mas aquele qrã
faz a vontade de Meu Pai que está nos Céus. Muitos, naquele'dla, Éáõ
de dizer-Me: Senhor, Senhor! porventura, não temos nói profetizado
em Teu nome, e em Teu nome não expelimos demônios, e em Teu nome
não fizemos muitos milagres? Então lhes direi explicitamente: Nunca
vos conheci. Apartai-vos de Mim, os que praticais a iniqüidade." A se_
guir, Ele passa a contar a histôria do homem prudente ô do ho.", in_
sensato. Âmbos edificaram casas. Uma delas, porém, foi edificada so_
bre a rocha, e a outra sobre a_ areia. Só quanào veio a tempestade ê
que se evidenciou realmente a diferença entre elas. Entâo foi vista com
facilidade a distinção entre as duas casas e seus alicerces.
. Se algr'ê6 possui ou não uma fé genúna talvez não seja muito evi-
dente quando as coisas vão bem. Mas, quando sopram os ventos, quan-
do vem a tempestade, ê unicamente a fê genuína que consegue resistir
a crlse.

Ano Biblico: II Crôn. t7-ZO. fuvenis: Esdras 3.


-

Maio 16, Sâbado
Edificando Sobre a Rocha
"Porque ninguém pode lonçcr outro fundomento, olém do que foi
posto, o quo.l é Iesus Cristo." I Cor. 3:11'
prudente que edificou sua
|esus contou a história de um homem
casa sobre a rocha. "E caiu a chuva, transbordaram os rios' sopraram
;;;;i;t e deram com ímpeto contra aquela casa, que nãocaiu' por-
ã"" fÀr" sobre arocha"' S. Mát. 7:25' Mas a parâbola.trata
i;;bé; "ãiii.ãa^
de um homem insensato' o qual edificou sua casa sobre a
"f caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos -
^.ái".
ãuriã*""tã grande crise e deram com ímpeto contra aquela ca-
"áá sendo grande- a sua rúna"' Verso 27' Notai que a ca-
sã, e et" desabou,
sa nao mudou de alicerce. EIa caiu!
Hoje em dia há crises de vento, inundação e chuva crises de tra-
gédias, aflições e tristezas que ocorrem em nossa vida. surgem

uma no da
cristã, na qual a Pessoa tem aspecto exterior, mas está to
da interiormente. Foi o aconteceu entre os discipulos
de ]esus.

Vemos uma no meio da floresta Parece ser boa Por fora,


mas está toda carcomida Por Ninguém o sabe, atê que vem uma
tormenta, e ela cai ruidosamente.
árvore carcomida, e não foi

Âssim ê tambêm com as tormeÍrtas na vida espiritual. Â casa não


muda então de alicerce. Ela desa.ba. Se não estiver baseada na sôlida
rocha antes que ocorra a inundaÇão, ela desaba durante a enchente. f,
algo tão simples assim. As crises não modificam a pessoa alguma.
Se
quisermos ter umâ fê que resista às temPestades da vida, precisamos
que
desenvolver essa fé mantendo comunhão Pessoal com Cristo antes
,

venha a crise. Só Permanecerá em pé a casa que tenha sido edificada


sobre a rocha ontes que ocorra a tempestade.

Áno Bíblico: II Crôn. 21-23. fuvenis: Esdras 4


-
144
Maio 17. DominSo Fé

Roação Diante de uúa Crire


"Eis que Sotonós vos reclomou poro vos peneiror como tai8o. Eu,
porém, roguei por ti, poro que o tuo ,é nõo desroleço." S. Luc 22:31 e
32-

Meu irmâo e êu estávamos nâ casâ da vovó, brincâÍdo nos fundos


do quintal, pê o do depósito de lenha. Àmbos tínhamos um aspêcto
picou meu irmão. Ele comêÇou
tran_qüilo e éalmo
- oté que uma vespa pi-
- sté também [ui
a poriar-se de um modo que iulSuei iffensato que
cado por uma vespa! E o que a principio me psreceu ser rüna ins€nsa_
tez. tórnou-se o piimeiro dueto que meu irmôo e eu iá cantamos!
Nossa reaÇão numa crise não constihri umâ modific6ção de espê
cie algumâ, EIa meramente rcvêlâ o que dantes iá existira interiormen'
te. Co;umonte, uma crise leva a pêssoa a ir mâis depressa n6 direçào
em que lá está indo. Se alguém quo gstá escâlândo uma montanha rê9
vala_e câi. ao erSusr-se de novo. encontral's6á provavelmonle um ou
dois passos acimla do local em que csiu anlerioimente E quando al'
guém está descendo â montanha, e cai, ao levantar-se provâvelnente
;stsÍá vários psssos âbaixo do lugar de onde caiu. A c sê de cair sim_
plesmente colóca a pe8soa mais âlém na vereda que iá ostá trilhsndo
' Deus quer que iomprêondamos clsramente quândo estamos indo
na direcào brredã. Quando surge uma crise e ela não somentê rêvol6 â
direÇàoem que estamos indo mâs chega sté o aumsntar nosso impulso
iniciâl nesst sêntido, podemos ser despertados pela misericórdia de
Deus o buscar Seu poder patâ mudsr de direçào. Todâ alteração que
houv€r dar-seá depois que pâ99ou a crise.
É por isso que o arrependimento no leilo de morle rsramente é 8ê
nuino, ie é que õhega a selo. S€ há alSo que conslitui ums crise isso é
e morte. ouÁndo o temDo e a eternidade se encontrem dê slSrlm modo.
E se urna órise simplesmente revela o que somos. mas nào nos modiÍicâ.
e se não houvêr tempo parâ modificsções posteriorêg, como podemos
âdmitir quê hâia arrepondimentos târdios, a não get em caaos extrê
mog?
"Coragem, fitmêza, fé € implícita confianÇa em Deus ÍIão vêm nut!
momento. Éstas virtudes cêlêstiais sôo adquiridas pêla €xpêriâücia de
anos." Christion Experiênce ond Teocàings, pá9. 188. Leva tempo
-
Dara transformar o humano no divino. O [sto de Deus permitir qu€ so
prem ventos mais fracos. psla que vejamos a nós mosmos e tênhâmog
àportunidade de preparar-nos pãrâ ventos mâis fortes no fuluro bus.
càndo manter uloe .elaÇâo com Ele que nào §e bsseiê no lemor. e, sim.
ro amor, coostitú outra msniísstaÇão do amot de Dêus.

Ano Bíblico: II C.ôn. 24 e 25. Juvênb: Esdra6 5


-
145
M6io 18, S€gundsJeira Fê

A Crirê da Tentsção
''Meus irmôos. lende por molivo de todo o oleSrio o possordes por
vários provoçôes. sobendo que o pmvoçõo do vosso ,é, umo eez conrir-
produz perseveronço. S. Tia. 1:2 e 3
lr âiteram â dire

inleressante notar que alê mesmo a tentaÇão


constilui umâ crise oda vez que o inimigo nos assaltâ com uma lenta-
Ção, ocorre uma minicrise ou. às vezes. uma maxictisel Mas não deixa
de ser uma crise. Toda tentaçào que nos sobtevém tevela-nos. por seus
resultados. a dircÇào em que estávamos indo âo sobrevir essa tenta-
Çáo
ainda nào se en
que âcontece se esliver-
mos sepa rados de Deus no mo mento dâ tenlaÇào é que dependemos en-
tào de nossa própria fibra ou forÇs de vontade. 09 fortes vellcem. ex-
ternamente, por suâ própris força. ao passo que os fracos nào cons+
guem fszàlo. Mas interiormente o que constitui âquilo que na rêsl!
dâde tem importância -
ambas as classes sâo iguais. Ambâs nâo ae.
-
sistem à tentaÇâo, pois o diabo é mais forte do que nós e perdeaemos te
da batalha com ele que procursrmos travar em nossa paôpria lorça.
Em Hebreus 4 nossa alenÇão é chsmada pars nosso grande Sumo
Sacerdote. e somos convidados a achegar-nos confiadamente ao trono
da graÇâ, a fim de recebermos misericôrdia e acharmos grsÇa psÍâ
socorro em ocasião oportuna . Esta passagem nÀo nos convida â
achegar-nos confiadamente ao trono da graÇa em tempo de necessida-
de. Há uma seqüênciâ. AcheSamcnos ogoro confiadâmente ao trono
da BraÇa, a fin de recebermos misericôrdiâ e scharmos Saaqa para sG
corro em ocasiào oportunâ, quândo chegar essa ocasiào. A pessoa que
se acheSâa 6o trono da 8aâÇa somente quando houver necessidade. fra-
cassará. Quando ocoaae o têmpo de necessidade ou o tempo de têntâ-
Çâo, ele revela se essa 8râçâ foi obtidâ ou nào. "Podemonos conservar
tào achegados a Deus que. em csda inesperada provaÇào. nossos pen-
samentos para Ele se volvam lão naiuaâlmente como a flor se volta pa-
râ o Sol. CominÀo o Cristo, pá8. 99. Se vierem tribulaÇões, e bran-
-
dirmos o punho contra Deus. scusando-O de taâtar-nos com severida-
de, isto nos revelará que lemos andado longe dEle. Nào conhecemos
nosso próprio cotaÇào. ÂlSumas pessoas que pensavam que poderiam
ênfrentar milhares de tempeslades no oceano, peteceaam afoSadâs nu-
lna banheira. Eng6namcnos facilmenle a respeito de nosso próprio co
râÇão. Assim, em virtude de Seu amor, Deus permite que nos sobreve
nham provaÇões e lentaÇões, pâra que vejamos a realidade dâs coisas.

Ano Bíblicor ll C.ôn. 2Ê28.


- Juvenis: Esdras 6
r46
Maio 19, TerÇa-feira Fê

O Dia da Grande Crise


"Correrõo por todo porte. procurondo o Po.lovro do Senhor' e nàtr
o ochorõo." Amós 8:12.
No próprio fim do tempo, pouco antes da volta de ]esus. havertr
uma grande crise. As Pessoas naquele tempo terão revelado que se di-
rigem rapidamente para um lado ou para o outro. A diferenÇa entre es-
ta grande crise e ae menores que a precedem ê que quando os ventos
realmente soprarem a força de um furacà o, nào haverá tempo pa-
ra mudar de direção
Se isso é entào Deus deve estar
'compreenda
tissimo mos a nós mesmos antes rlue t;h+
gue esse tempo. Em I encontra-se a Prediç ão de que virá um dia
no qual âs pessoas correrã o de mar a mar, e dum extremc do litoral ao
outro, procu rando uma fé que deixaram de obter e que nào podem mais
encontrar. Perceberão que nada mais tem valor senão issrr. e lançarào
suas riqueza s às toupeiras e aos morcegos, cheios de desespero e pa-
vor. buscando com receio aquilo que lhes poderia ter pertencido ante-
riormente. mas foi rejeitado
tormentas prestes a ir-
saber se estamos indo
fazen.lo a vontade de
Deus? e S. Mateus 25:12 conhecemolo?
o
-
de Todos os Noçôes. r:d. popular.
642
conhecer e fazer a vontade de
m SAS o e m-
mas uma ê completa mente a causa da outra. Como possô sa-
não descendo
que indo em direçào a Deus e subindo
- - a
montanha?

euO como meu privilégio conhecàLo. minha vi-


da seró uma vida de continua obediêniia. Se estou tendo dificuldades
neste sentido, isto não ocorre porque não faÇo suficiente esforço
obedecer, e, sim. Porque nào conheÇo a Deus e meu
conhecê-Lo. É nisto que consiste a dificuldade.

Ano Bíblico: II Crôn. 29-31. fuvenis: Estlras 7


-
t47
Maio 20, Quârta-feira Fá

Corageo Pars s CabG

. . Nõo obondoneis, portonto. o yosso conrlonço; elo tom gronde go-


lorddo." Hsb. 1o:3s.
Hâ uma visâo dada muito tempo atrás, s qual íoi relatâdâ num dos
priE€iros livros concêdidog I est6 Igreia pelo dom especiâl provido por
Dgua. Encontra-so Íro livrc Primeircs Escritos, páBina 269 €m diantá. É
ums visão do que ocorrerá na vida das pessoas pouco antes dâ vinda
do Jêsus.
As vezes p6ssamos uma porÇão de tempo estudando s debatendo o
que tecerá no âmbito poütico e internacional no lim de todas as
coisss. in
leena expen cia do povo de alvez queirais est a por vós
"Á Sacudidura". Consideraremos
aqui âlSumas partes desse cspitulo.
"Vi alguns, com forte fé e clamores agonizantes, 6 lutar com
D€us." Que espêcie de fé? Fo.te fé! Não olvideis isso. ..Seu rosto esta-
v6 pálido, e apresonlava sin6is de profunda ênsiedade. que exprimio â
su6 lulâ íntima.... Grandes Eotâs de suor lhes caiam ds fronte..'
Ess6 descriÇâo pode se. deveras animâdora. Já vos ocorreu a
idéia de que as pessoas que expêlimentam paofunda ansiodadê e lutss
interiores sào pessoâs que eslào longe de Deus? Já pensastes que ansie
dâde e lutês constituem sinais de folto de fé? e que se tiverdei forte fé,
jamais oxpeÍlmentsreis tal espécie de aSonia? Mas nào é assim. podeis
sêr forlos na fé e âinda sentir proÍuldá ansiedadel
A s€guir é decl6rsdo: "De quando em quando se lhes iluninavâ o
semblante com os sinais da aprov6Çào divinÀ. Quando? Duranle todo
o tempo? Não. Apenas de quando em quando. "E novamente o ínesmo
aspecto severo. grave e ansioso. lhes voltava. Án,os maus se ,untavar!
em rsdor, proieiândo trevas sobre eles para excluia Jesus de sua ústs."
Notsi geu principal obietivo: excluir a Jesus dê visla dos c.entes. ..En-
quâDto os que assim oravam prosseguiam com seus ansiosos clâmores.
por vezes, lhes vinha um raio de luz, procedente de Jesus, para lhes
reanimâr o coraçâo e ilumina. o rosto". Não durante todo o tempo.
mas só poa vêzes,
Qusndo os cêus sôo como bronze sobre a vossa cabeÇa, muni-vos
de coregem. Isso nâo constitui um indicio de fâlta de fé de vossâ parte.
Não precisais aumentar a luta e arciedade que iá estais experim;ntan-
do, censurandovos por vossa falta de fé. Sé continuardes'buscando a
Jesus e prosseSürdes em vossa inte[sa luta com Ele. râio6 de luz prccê
_
denles de Jesus lornarào â ocorrer pârâ animar-vos o coraÇão.

Ano Bíblicoj II Crôn. 32 e 33.


- Iuv6nis: Esdras I
148
Maio 2l, Quinla-feira Fé
 Prova Floal
''Mos ogoro ospirom o umo pátrio superior, isto é, celestiol. por is-
so, Deus nõo Se enyergonho deies, de ser cÀomodo o seu D€us, por-
quonto lhes preporou umo cidode." Hêb. 11:fô.
Lá na InSlatears, durante a Sogunda Guerra Mundial, houvo um
acampahento eE que muitos dos agentes de espionagom dos Áliados
receberam seu âd€strsmento. Os mátodos eram rigorogos. Os instruto
res peSavam os que se dedicariam à espionagem e modificavam sêu am-
bienle, seu oli-@ento, seus hábilos, suas práticas e seus costumes. Fa,
ziam que vestissem unifolmes slemães e dâvsm-lhês nomes êlomãês. O
objetivo eaa transformâ-los tão completam€nte que se consideaâssem
slemães.
O êxito do programa erâ dêterminado por uma prova finâl. Sêm
avisarem os soldados do que os aguardava. obrigârâm-nos a fazea uma
marchâ p.olonSada. Finalmente, por volta da meia-üoite. permitirâm
que eles se amontoâssem em patéticos montões em suas barracaa de
câmpâúa. Depois de estarem prolundamente âdormecidos, forsm
acordados com rispidez, por holofotes incidindclhes nos olhos. sendo
peaSuntsdo a cad6 um deles; Quem é você?
Se Iôsseis um dessês agentes e se. ao acordar, respoDdêsseis:
"Sou Henrv Smith, prccedente do C6nadá. e estou voltando para
casa", levsria muito lempo para que realmenle pudésseis vollâÍ para
casa! Mss, se acordásseis do sono e dissésseis em alemào: "Msu nolne
é Heinrrch Schmidt, e sou de Frânkfort e estou indo para Berlim ', dêÍr
tro de pouco tempo fftorieis em Berlim.
Alguns d6lês foram aprovados no exame. Ve,o. porém, uma cena
diíercnte. Contgmplo um Mestre que não lida meramente com slimen-
tos. rcupas e âÇões exteriores. Ele lida com a mente, o coraÇão, os moti-
vos, gostos e deseios. Quândo somos adestrados em estreitâ ligâÇão
com esse grande Mestre, que é o nosso melhor Amigo. somos trsnsfor-
mados por denlro e por fora. Um diâ virão os holofotes. ê como que se
remos acordâdos de profundo sono. Haverá vozes perguntando:
''Quem é você?" E diremos com tods a convicçào: "Sou um se8uidor de
Jesus Cristo. que motaeu em meu lugar." E se nos peaguntarem de onde
somos e para onde estamos indo. responderemosr "Sou um estrangeiro e
pe.eg.ino sobre a Terra. e aguardo um pais melhor e urna cidade que
tem fundamentos, da qual Deus é o Arquiteto e Edificador."
Denros gtaças a Deus pelas pequenas crises que precedem as gran-
des. Demos graÇas a Deus pela oporlunidade de saber, antes que seia de
mssiâdo latde, se nossa fê nEle está firmemente baseâda na Rocha que é
Cristo Jesus.

Âno Bíbiicor II C.ôn. 3+36. Juvênis: Neem. 1.


-
149
@h^4 L-Y- ,<

Arrependimento
Venha C,ono Está
"Quem quiser recebo de groço o óguo do vido." Apoc.22:17
Conta-se a histôria de um homem que possuia um automóvel cuia
buzina não funcionava. Ele dirigiu-se portanto a uma oficina na cidade,
para mandar consertá-la. Ao chegar ali, estava chovendo e a porta da
oficina tinha sido fechada. Na entrada havia um letreiro que dizia:
"Buzine para ser atendido"! ]á fostes levados a pensar que o arrepen-
dimento ê algo semelhante a isso? |á tivestes a idéia de que precisais
arrepender-vos para ir a Cristo, mas descobristes que não podeis arr+
pender-vos por vós mesmos?
)amais me esquecerei de meus esforços para converter o meu fi-
Iho. Eu estava preocupado com ele. Havia pro,blemas na cidade em que
residíamos naquele tempo. Alguns rapazes estavam sendo presos devi-
do ao tráfico de tóxicos. Fiquei com receio de que ele se envolvesse nes-
sa atividade ilícita. Falei tanto que acabei falando demais, e finalmen-
te compreendi que era melhor ficar quieto e comeÇar a orar.
Então alguns râpazes que ele admirava convidaram-no a um diálo
go na casa do professor de Bíblia. Ele resolveu ir e fazer algumas per-
guntas dificeis, pois gostava disso. Depois de realizar o que queria, e
quando o serào já estava pela metade, comeÇou porêm a prestar âten-
ção. Só mais tarde ficou sabendo que alguns dos outros rapazes esta-
vam orando por ele. Antes do término da reunião, ouviu algo que nunca
dantes havia ouvido embora eu possa assegurar-vos que ele jó o ou-
-
viro, mas não o gravara na memôria. Ficou sabendo que nunca modifi-
camos nossa vida a fim de ir a fesus. Sempre vamos ter com fesus as
sim como estamos, e ê Ele então que transforma a nossa vida.
Voltou para casa todo excitado. Aproximou-se de mim e disse:
"Escute, papai, escute istol Não modificamos nossa vida a fim de ir a
Cristo. Vamos a )esus assim como estamos. Ele ê que transforma a nos-
sa vida!"
Eu não quis diminuir o brilho desse momento, e disse portanto:
"Deveros?" E o próprio sangue em minhas veias comeÇou a cantar. Na
manhã seguinte passei perto da porta de seu quarto e vi que ele estava
lendo a Bíblia. No dia anterior ele não poderia ter sentido menos inte.
resse por esse Livro. Agora não podia largá-lo. Antes que lerminasse a
semana, ele teve uma reunião "evangelistica" na sala de estar, pro-
curando partilhar com alguns outros colegas os novos vislumbres que
estava tendo.
Quando alguém compreende pela primeira vez que realmente pG
demos ir ter com Jesus assim como estamos, isso esta belece toda a dife-
renÇa no mundo.

Ano Bíblico: Esdras 1-3. Juvenis: Neem. 2.


-
150
Maio 23. Sáb8do ArrepondimeÍllo
O Arr6pêndlEento é um llom
"Porquo o tristezo sogundo Deus produz orrependimento poro o
solvoçõo." IÍ Cor. 7:10.
Jesug gosta que nos âcheguemos a Ele assim como estamos. O 6r-
rependimento úo é nosgo obra, nem umê condiÇào pa16 sermos acet-
tog por Ele. E-nos declaredo ser este um 'ponlo gm que muitos €rram.
sendo por isso privadog de receber o auxíli; que Cristo lhes deselava
concedet. Pensam que não podem chegar a Cristo sem primeiro
arrependêr-se. '{Cominho o Cristo, pá8. 25). Mas o arrependimento é
um dom. Recebemos sste dom quando vamos a Cristo.
Em Àpocslipse 3:19, a igreiê 16odiceana é aconselhada a sor zelo
sâ e allependêa-se. P6râ nós que vivemos durânte este tempo na hislô
ria terrestro, sendo pelo menos Iaodiceonos em potenciai, é de suma
importância que compreendâmos a naturezâ do verdadeiro arrependi-
mento. Isto nâo é uma questão de inSente esforÇo, procurando ficar pe
gâroso. Lemos em Atos 5:3lr "Deus... com â Su6 deslra O exaltou a
Príncipe e Salvador, a fim de conceder s lsrael o arrependimento e a
remissâo de pecados."
"O arrependimento. nâo menos do que o perdão e a iustilicaÇâo, é
dom de Dous, e não pode ser experimentado a não ser que seia concedi-
do à alma por Cristo. '- Mensogens EscoiÀidos. livro 1. pág. 391. Por-
tânto, se quero sraepondimento para hoje. posso ajoelhâr-me e pedi-lo
s Deus. porque constitui um dom, e o Senhor Se deleita êm dâr boaB dá-
divas a Seus filhos. Notai as palavras de ll Co.intios 7:10: "A taisteza
se8undo Deus produz ârrependimenlo para a salvaÇào qus s ninguém
trsz pessa; mss a tristeza do mundo produz morte. ' Ond€ podemo3 otr
ter t.istezâ s Deus? Do própaio D€us! Não a dosenvolve poa
nós mesmos.
aq
)1
ueL aodicéi deve
4
Salvador encontr
lidade e
bo s obras esus, que Jesus aindâ
enconlre ndes igreiâs e instituiÇôes que 16"
mos conslrÚdo. bêlondo pars obt6r €nlrsda?
Precisamos arrepender-nos do lovsr uma vida cuio conlro e [oco é
qualquer oulro coi96 que nào seia a pessoa de Crislo. E Jesus o ponto
cêntasl de vosso lsr. de vosa6 vida, de vossas relacôes? É Ele o sgsunto
de vossos pensamentos o converssçôes? Ou têndes necessidade d€
cheSâr-vos a Ele em busca de araopendimento porque O dêixâsles bâ-
tendo do lado de fora de vosso cgraÇân7 I
t l'+-s ozl-za l"'vovà
fu14^ J"^P', ,y- t'"^-/\
Ano Bíb)ico: Esd.as ,L6. ,uvenis: Neem. 4.
-
iJ,/, ^ w r5r
Mâio 24, DoEingo Àrrependimento
A Boadade de Deus PÍoduz ArropoÀdiúeúto
"Deus. poróm. com o Suo destro, O exoltou o Príncipê e Solvodor,
o Íim de conceder o Isroel o orrependimento e o remissôo de pecodos."
Àtos 5:31.
Meu irmão e eu fomos companheitos de quarto no colésio. Isso foi
um tanto iDesperado, pois até então haúamos psssado 6 maior parte
de nosso tempo lu!ândô uln lom o outro. Nossos pais ficavam preocu-
pados porque nuncâ criávamos júzo. Quando chegamos ao colé8io,
descob mos, porám, que éramos muito chegados. Os psicólogos nos di-
zem que temos do amar uma pessoa a fim do lutsr com ela, pois se Íão
s smássemos não perderíamos tempo com ela! Talvez fosse essa a cau-
sa subiâcente de todas as nossas discussõe8. Quando fomos compâ-
nheiros de quarto, demGr/os muito bem.
Costumávamos Iimpar o quâ.to às sextas-feiras, paas o sábado.
Certa semana. porêm, ataâsei-me nalguns de meus estudos e procurei
concluir uma larefâ ântes do prazo e3tipulado. Quando meu irmão che
gou, eu ainda eslêva escrevendo à máquins.
Depressâ! disse ele Temos de liúpâr o quarto!
- RÊpliquei: - -.
Você o fâ2. Eu nâo posso. Estou muito ocupâdo!
- E comoÇâmos a oscilar à beirs do precipicio dâ contenda, como su-
cêde16 tantas vezes anteriormente.
Mas. então êle se acalmou e disse:
Está beml Est6 muito bem! Eu comprcendi. Você dove estâ. sob
-
terrível prêssão. lsso deve ser-lhe deveras penoso. Eu limparei o quar-
to. Teaêi paâzer em Íazêlo. Fâ-lo-ei completamente soziúo. você pode
prosseguir em sua dissertaÇão.
Isso quebrantou-me o coraÇáo! Pus de Iâdo a dissertaçâo e ajudei
a limpar o quarto. Usâmos muilâs vezes o mesmo método um com o ou-
trc, depois disso. Era âl8o dileronte e divertido! Constitúâ ums sinSelg
ilustraÇão do fato de que quando alguém nào sge contrs nôs, sntes dá
evidência de amorosa aquiescência. isso nos conquisia, não é c€rto? ..1
"bondade" de meu irmão levou-me a aiudar a limpar o quarto.
A Bíblia declara em Romanos 2:4 que é a bondade de Deus que nos
conduz ao arrependimento. E quando falamos da bondade de Deus, Ia-
lamos de algo bem real. e não iimulado. É a únics êspécie de bondâde
real que existe. Estais buscando um arrependimento genúno? Âo vos
aproximârdes de Crislo, estudsi Sua vida, meditai em Seu carâter e
missão, compÍeendei Seu grande amor e consideraÇão por vós, ê sereis
conduzidos ao aarependimento,

Ano Bíblico: Esdras 7-10. Juvenis: Neem. 5


-
152
Maio 25, SeSunda-feira Arrependimento
Lei Queb&da e Corsção quêbrântado
"Mos Ele Íoi rospossodo pelos nossos lronsgressões, e moido pê
los nossos iniqüidodês." Isa. 53:5.
QuaDdo eu ostava Da s6tima série frêqüêntei ulna escola no Estâdo
de Michigân que tinhs umâ sâla com 13 âlunos em I séries. Nossa pr(}
fegsora ela uma iovem de êpenas 17 snos de idade. Aquele foi o sêu
Drimeiro ano de msgislério. Ela nos amava e fazla por nó§ o que eslavo
âo seu alcance. Sabia lecionar. mss tinlre dificuldade em manter 6 lei e
a ordem. Com efeito, na motade do soo escolar. a iunta escolar se reu_
niu pâra considerar seriâmente se convi a permitia que ela continuas
se ali pelo resto do ano,
Pàuco a pouco os alunos foram perdondo o respeito para com elâ.
Os alunos goCtam de sabea quais 3âo os seu6 limitês, o €les começaram
a criticá-16-. em vez de pensár em ludo que ela fizorâ por nós Um diâ.
após as aulas, quando eu estava de saida, enconlrei-me com 6l8us alu_
nàs debsixo da janela da sala de aulas, Ialando sobre como eles não
gostavam da proiesso.a e espê!âvam que elâ fosse embora. Quando tG
áos os outrosistão dizendo que não 8ostâm da prof€ssoaa. qual é â ten-
dêncis da Sente? Já estivestes em semelhante sltuâÇão? Concordei.
nortânto- com o oue eles estavam dizendo. a[irmsndo: 'E isso mesmo
bla nào é boa. Eutâmbém não Sosto delâ " Nesse momento. olhei para
cims, âtravés dâ iaDela abe a. Nossâ professora estava 6m pé attás
do oiano. oensando lalvez que ninguém a veria ali Tinha â face incli'
n"do oa"j bsi*o. Lágrimas carâm sobae o assoalho. Nunca olvidâ-
" "s
rei o ásDecto desesperador eslâmpado em seu rosto, nâquele dia
Deivencilhei-me ds cena e diriSi_me parâ casâ Continuei 6 ver
âouele roslo. A deceDcão de âlguém que lizera por mim ludo que êsta_
,a ao seu alcance erá Srande demais. Não dormr bem à noile. Recordei
como Íra época do Naiãl ela comprara um ralioso presonle para câda
um de nôs. Esforçara-se ao máximo pârâ ser amiSa de cada üm de nÓs'
Gostâva de ler histó.iâs apôs â merenda. Ela fizerâ tantas coisâs por
mim, e eu s havia decepciónado! No dia seSuinte, escrevi_lhe um bilhê
te Dedindo desculDas. Éu realmenle estava arrependido Por quê? Por_
quã fizera alSo màis do que lransgrodir um regulamenlo. Eu quebrara
o coracào deãlguém. Há uma diferençs enlre uma coisa e a oulra. nào
é mesmo?
Genútro atrepondimento s6 pode ocorrer no âmbito da comunhào
oessoal com o Senhor Iesus. Quando percebemos a reslidâde dessa co-
munhâo e vemos que os nossos pecados quebraram_Lhe o coração, nog
so próprio corsÇào se enlernece e [icamos genuinamenle arrependF
dos.

,{no Bíblcoj Neem. 1-4. Juvenis: Neem. 6


-
153
\1âio 26. Teaca-feira Àrrcpendimonto
NeBhuma ,ustiça Pcla Confk3ão
"U qup encohre o\ \uos lrlln5gressôes. /omois prosperoró: mos o
quê os confesso e deixo. olconçoró misericórdio. Prov, 28i13.

Um dos primeiros passos para nantoÍ slgnilicativâ comunhão com


Deus é admitir que somos pecadoro8, quo temos uma naturezS pecâmi-
nosa e que, separados de caisto, ossa nâlureza pecâmino§a i!á
dominar-nos. Enquanto nâo enf.entâamos nosso problema. nâo gentile
mos necessidade de Crislo, Precisamos reconhecer que somos pecâ-
dores por natuaeza. Se estamos m€ntindo. enganando ou fuatando nao
vem ao câso. Quando vemos nossa necessidâde e nos dirigimos a Crig
to, Ele nos dá ârrependimenlo. Unicamente quando âceitamos esse
dom do arrependimento é qüe a coníig8ão pcrde ser 8enúru.
Notemos o que deve precodêa à confissão genuína: "Se llâo experi-
menlâmos âinda aquele ârrepsndimento do quâl não há arr6pendêr-se,
e nâo confessâmos os nossos p€cqdo8. com ve.dadeira humilhaçâo de
alma e contriÇôo de espirito, ahotaeceldo nossa iniqüidade, nuncâ pac
curamos verdadeifâmente o perdão dos pecados; e se üuncê büacamog
a paz de Deus. ÍluDca a encontramos." o Cristo. pá8.39.
lmportâ .econ}Iecer que o arrependimeúto - Cominho
precedo à configsâo. O ar-
rependimenlo ocorre depois de lermos ido a Cristo, não antes. E a coü-
lissào vem depois do arrependimento. Esta ê umê das razões por que
lântas pessoas têm problemas com â conlissão. Temos a idéia de que a
confissão é o caminho para chega. a Cristo, ou que obtemos o srÍepelr-
to pela confissão
á tivest mérito na c â vos
mento de ue se nao vos I G
s os vossos pe s. ca no âs-
ao existe tal coisa como "j ustiça
con inútil procura os
o como um stema

fissào constilui o resultodo de tristeza pelo peca Elâ não ê a


causa lcominho o Crislo, pág
A confissão ab.ange dois aspectos. Nâo é meramente a menÇâode
nossas deíiciências. erros e Ialtas espocificâs. Â conlissâo 8enúns
também reconhece nossâ constânte condição de pecsdoaes e com coD-
l.iÇão de espírito âdmite nossa necêssidade d6 C.isto e nossa coníiân-
Çs nEle.

Áno Bíblicoi Negm. 5-8.


- Juveni,r: Nêem. I
r54
Maio 27, Quarta-feira Arrependimento
Não Deve Haver Desculpas na Confissão
"Se con/essormos os nossos pecodos. Ele ê fiel e justo poro nos perdoor
os pecodos e nos purificor de todo injust.iço." I S. foão 1:9.

Unicamente quando experimentamos arrependimento é


que podemos fazer uma confissào genúna.

ír essa Se vou ter con-


vosco e r que ter mentido

do mal que cometeu; e a menos que se renda ao poder persuasivo do Es-


pírito Santo, permanece em parcial cegueira quanto aos seus peca-
dos.... A cada relacionamento de seu per;ado acrescenta uma desculpa
em justificação de seu procedimento." Cominào o Cristo. pág' 41. A
-
verdadeira confissão não apresenla desculpas, e resulta em reforma.
Não há possibilidade alguma de genuína reforma à parte do arre
pendimento. Alguém já vos recomendou que pedísseis desculpas? Isso
Íez com que sentisseis trisleza pela falta cometida? Já dissestes a algu-
ma outra pessoa ou talvez a vossos filhos: "Vá pedir desculpas"? Isso
concorreu parâ que se arrependessem? A menos que realmente esteia-
mos arrependidos, nossas confissões serão inúteis e não prociuziriio re-
forma alguma. Todos sabemos por experiência prôpria que nào podo'
mos refoimar-nos a nós mesmos; obtendo, porém. um vislumbre de Jr''
sus e vendo Seu amor por nós e Sua longanimidade. sentiremos autênti-
ca tristeza pelo pecado.
Unicamentsquando aceitâmos a misericórdia e a cr-rmpaixãtt rle
fesus ê que EIe pode transmitir por nosso intermédio Sua misericórdia
e compaixão a outros. fesus é a única pessoa que pode dar-vtts paz. Ele
vos ama. Deu-Se a Si mesmo por vós. Não vos lulgará iniustamente.
Seu coração de amor condói-se de vossas debilidades. 0ompreentlerxlo
Seu amor por nôs e quanto sofrimento nossos pecildos (lausaram ao
Seu coração, ficaremos verdadeiramente arrependidos e I)esaros{)s pe-
lo que fizemos para ofendê-Lo. A confissâo que dimana da tristeza por
ofender Àquele que nos ama não apresentará desculpas, mas será sin-
cera, E seu resultado será a reforma de nossa vida.

Ano Bíblico: Neem. 9-11. fuvenis: Ester 1 e 2


-
155
Maio 28, Quinta-feira ÀrrependimeÍrto
Colfi6são Since.a
"ConÍessoi, pois, os vossos pecodos uns oos outros. e oroi uns pelos
outros. poro serdes curodos. S. Tiâ. 5116.

Já s€ntistes vofltsde de sabea se este ou âquele pecado 8ô deve ser


confessado a Deus ou tâmbém a outrâs pessoâs? Jâ ponderastes sobre
o que deve ser ou nâo confessâdo aos outros. e como tracar a linhs divi-
sória? TeÍnos indicaçôes de que devemos ser muito cuidadosos em nos.
sâs confissôes. "Em muitos de nossos svivâmontos religiosos têm-sê co
metido erros Do tocante à confissão. Embora a conlissôo seja boa para
a âlma, é mister agir com pNdênciâ. Testimonies. vol. 5, pág. 645.
-
A questão de como devem ser confessados os pecados, e a quem, !&
quer diliSente estudo efetuado com oraçào. Devemos considêrá-la sob
todos os aspectos, avaliandoâ dianle de Deus e buscando â iluminaÇào
divina (Idem. pá8s. ô45 e 646).
Assim. quando surSe s pergunta: A quom devo confesgar minhas
falt6s?. há diversas dilet.izes a serem levsdas em considorâÇão. Em
p.imeiro lu8ar, não devemos deixar de coÍlfêssar as nossas Íaltas a
nossos semelhattes que lenham alguma ligâÇão com elas [Fundomen-
tos do Educoçôo Cristô, pá8. 2391. Em seglndo lugar, como regra geral,
confessemos a C.isto os pecados de natureza particüaa (Conselhos Sc
bre Soúde. pás.374).
Se manteúo autênticâ comuÍrhão coln Deus, não preciso âssentaa-
me e fazer um inventário de minhâ vida, procurando imaginar quantâs
são as pessoas a quem tenho prgiudicado, e ficando acordado à noite
para fazer ume lista e conferi-la várias vezes. Deus, no âmbito de mi-
nha relação com Ele. tem meios de impressionar-mc com o que deve ser
confêssado.
A responsabilidade de convencor-nos do que precisamos confes-
sar pertence a Deus e so Espírito Santo. Nossâ pârte consiste em aten-
de. imediatamente s Sua orientaÇào, sem neúuma delonga. Se temos
per ados a serem confessados, devemos endireitá-los o quanlo anles
possÍvel. E difrcil âdmrtir que erramos. Quando. porém. compreende-
mos que a falta de confessar e endireitar os nossos eraos está impedin,
do nossa constante comunhào com Cristo, e quando vemos a intima li-
gaÇào ent.e a confissào e nosso crescimento na vidâ cristâ. isso não
se afigu.a tão dificil assim.
Todos temos lutas com referência a este âssunto. Mas podemos
se. gratos pela beniSnidade de Jesus neste dia. Ele ainda é suíiciente
mente gaânde para comunicar-nos, em nossa relação com Ele, o quê
precisa ser confessado e como devemos proceder neste senlido.

Áno 8íblicor Neem. 12 e 13. Juvenis: Ester 3 e 4


-
r56
s€
W , .ld<*t
o"o ll
C M"io zg. s"* ia-fetloa/I Áüependimento
r.i t-.,t
"Peça Desculpas!"
q "A8oro me olegro. nôoporqueÍostes contdslodos, mos porqueÍos_
contristodos poro orrependimento. " II Cor. 7:s.
Certo dia, quando êu estâva na terceira sé.ie, brincamos fora ns
hora do recreio. Ficsmos com o corpo quente e empoeitado. e ao ênttêa
para lavar-nos no banheiro dos rapszes, esquecemos de fazàlo silen-
ciosamenle. De rcpente a prof*sora da sala pegada à nossa entrou im-
petuosamente no bânheiao e disse: Que se passa com vocês? Vocês pâ-
recem um Brupo de índios selvâgensl '
Achei que não lhe competia entrar em nosso banheiro, e ÍIão gostei
do que ela disse. D€i-lhe, portânto, umâ aesposta indelicad6. EIâ achou
que eu estâvÊ passando os limitês, e relstoü o caso s minla professora.
Ests últimâ recomendou que ou podisse desculpas.
Mâs eu não estava arrependido, e nâo fui pedir desculpas. No diâ
seguinte, quando cheSuei à êscolâ, minha prolessorâ me deteve e dissei
"Você pediu desculpas para elâ?" Eu estava lluma situaçâo dificil, e
repliquei: "Sim." Ela iá conversara, porám, com a outra professora, e
retruaour "Ácabei de fâlâ. com s Srta. BrowD, e ela dis§e quê você não
o lez. '
Ágorâ s dificuldade 9e totnou mâio.. Eu disse po anto: "Mas eu o
fizl Têlvez ela náo me tenha ouvido." Por alSumâ razão, minha profeg
sorâ deixou o caso como estsvs,
Terminâmos o ano escolâr, e minha fâmilia mudou-se pârs outra
cidade, Toda vez, porém, que eu abria â Bíblia, lembrava-me dâ meDti_
ra que proferira para miüs prcíessora. Convencer do pecado é obra
do Espírito Santo, e Ele aealiza Sua tarefa com todo o êsmerc, nâo é
mesmo? Finâlment€, escrevi um bilh€te pars minha proÍessora, confes
sando a rnentira que eu havia proferido. Mas ainds não eentia vontâde
dc pedir desculpas à Srta. B.own!
Relatei esta história numa reuniâo 8eral, e na saída havia uma se
nhorâ à minha espera. E.a a Srta. Brcwn! Haviam decorrido mais de
trinta anos! Eu âindâ nâo sentia vontade de pedir desculpas! Conve.sa-
mos um pouco, e quândo cheguei em cssa. recebi uma caata da Srta.
Brown. na qual elo pedia desculpas! Entào eu também me senti inclina_
do a Iazêlol Muitas vezes tenho pensado sob.e isso. Por que não senti
vontâde de pedir desculpâs antes disso? Bom, eu não a conhecia muito
bem, Por assim dizer, o único contato que eu tivera com ela ocorrera
a diâ. lá na escols
S e nosso
ega arrepender-nos q uândo o of ndemos, Quando porém
Se amor sa bemos q Ele 180 onduzid

q)
C-orl o Le- ^">
^/VAÀ,'>
co: Ester 1-4. Juve
^**)gfuu,..- b""e
y\/^'t> ^ ef- tx7
Maio 30. Sábado Arrependimênto
Perdão Inestrito
''Entõo Pedro, oproximondo-se, Lhe perSuntoui Senàor, otó quon_
tos vezes meu ifmdo pecoró contro mim, que eu lhe perdoe? Àté sete
vezes? ' S, Mat. 18:21.
Os discípulos aproxima.am-se Jesus e perguntaram quantas ve
zes deviam perdoar uns âos out ros,
, zêc " nàs mâisl Os discipulos d esejavam úostrar que tinham ap.end!
do oigumo coiso acercg da espé cie de perdão proporcionsdo por Jesus,
de modo que elevaram esse núInero para sete. Mâs lesus afirmou:
''Nào te digo que até sete vezes, mas âté setentâ vezes sete." S. Mat.
14t22.
Quândo é mais fácil perdoar: na primeirâ vez que alguém nos
ofende. ou na décima vez que somos prejudicâdos pela mesma pessoa?
E que diríamos dâ centásima vez? ComumeDte. em nosso trato uns com
os outros. sentimonos b6stante ufanos ao perdoar pela p
mei.a vez.
Mas. se a ofensa ê repetidâ várias vezes, não levará muito tempo para
que cheguemos à conclusão de que o arrcpendimento dâ parte do oíen-
sor ÍIão é Senuino.
Em S. Lucas 17 i4. o assDnto torna-se ainda mais claro, Disse Jesus:
''Sê poa sete vezes no diâ lteu irrnão] pecaÍ contra ti, e sele vezes vier
t€Í conli8o, dizendo: Estou arrependido, perdoaJhe. _"Então disseram
os âpóstolos ao Senhor: Aumento.nos o ir.
Verso 5. E prsciso muils fé
psra conceder talespécie de perdào: Mas, o que lesus realmente oslá
dizendo nessas rnslruÇóos? E cerlo que Ele tenciona que perdoemos aos
que pecam contra nós. lsto conslitui. porém, simpl€smente outro exem-
plo da espêcie de amor e perdeo que Deus manifesta para nfu.
Em nossâs relaÇões uns com os outros, se ofendemos alguém. mas
t€mos uma longa trâiêtória de bos conduta, quase pdemos sentir que
essa pessoa tem a obrigâÇão de perdoar-nos nesaa única vez. Mas,
quando ofendemos alSuém pela sétima ve: num sô dia. e pela sétimâ
vez vamos ter com ele dizendo: Estou âarependido". não achamos
mais que merecemos alguma coisa. E se somos peÍdo6dos, podemos
compreendeÍ clarameüte que isto não se dá em virtude de nosso bonda-
de, ê. sim. em virtude do amor e da bondade daquele que nos perdoou.
Tsl êspécie de smor e bondsde provéú unicsmente de Deus. EIe é
o seu sutor. e constitui uma boa-nova que S. João 6:37 oão contém uma
datâ marcada. Hoie, novamenle. nâo importa quantas vezes tendes fa-
lhado e pecado, se vos âchegardes 6 Ele, sereis aceitos. e nâo lanÇados
fora.

Ano Bíbiico: Ester 5-7.


- Juvenis: Este. 7 e I
158
Maio 31, Doúin8o A.rePendiínento
a Queú Multo Ee Pordos, Multo
^quêle ^Bs
''Por isso te digoi Perdoodos lhe sôo os seus muitos pecodos por-
que elo muito omou; mos oquele o quem pouco se Perdoo. pouco omo."
S. Luc. 7:47.
Houve um bânquete nâ casa de Simã o. Este homem ficou prec
cupado porque a acoilaÇão e o perdào de Jêsus estavam sendo dispensa
dos com demasiada ge norosid6de. Jesus contou-lhe. port6nto s pará'
bola dos dois devedores. Um deles devia uma Srande im port ância. mas
â divida do outro e.â pequena. O credor perdoou a am bos. Iesus por-
8un lou entãor "Qualdeles o âmará mais?' R€spondeu-Lhe
Simãoi Su-
que aqueie a quem mais Perdoou lesus replicou: "lulgaste
m (S. Luc. 7:42 e 43.)
m
s rece
que â es deve hsver um limite para o númêro de vezes que PirCemos
arrepender- nos. do contrátio re8olvêaiamos pocar e srlependêr_no8
constaôtemenl Mâs o amor coDstitui a I rande salvsguârda contra a
licenciosidade.
ceú melhor do que quar er ou
muito "Àque es a quem mâis pêr-
de amar. e mais pro xiinos de Seu trono se hào de
achar, para O louvar por Seu grande amor o infinito sacriltcio. E quan_
do mais plenamênte compreendemos o âmor de D€us. que melhor recc
nhecemos a maliSnidade do pecado. ' o Cristo, pá8. 37
- Cominho
Sabendo quê somos amados incondicionalmente po r EIe. sentimos
o dêseio de amá-Lo de todo o nosso coraÇào. É conhecendo o amor de
Deus poa nós, e crendo nele, que somos conduzidos ao aarependimento.
e quanto mais conhecermos o Seu amoÍ. tanto mais Prolundo será o
nosso arrependimento.
Se o ámarmos, guordoremos os Seus mandamentos. Unicamênto
ouando O amamos é óue podemos gusrdar os Seus msndâmenlog To
àÀ a verdadeire obediân;is vem dõ corsÇào. o Deseiodo de Todos
-
os Noções, ed. popular. pá8 642. Quando d,arismente vamos ter com
i.""" àsslm coind estanios, Dercebemos que somos aceitos por Elê'
Quando Ele nos concede o dom do arrep€ndimenlo passâmos.a com_
nraender alcuma coiss do amor que é suficienlemênte Sranoe para
[ànceder ar-reoendimento e perdàô. eté mesmo àqueles dentro nó3 s
ouem muito iem de ser perdoado. E nosso corâcão enche_ge de amor
a Ele. AmandGO, deseiarãmos obedecer'Lhe. O perdão de Dels conce
drdo tào Sonerosamonte nâo conduz à licenciosidade. maB ê o ünlco lun_
ãamento_á. ue"aaaeira obediôncia. Românos 2:4 nos diz que â bonda_
de de Deu3 é que nos conduz ao aarependimento.

Ano Brbiico; E6ter &10.


- Juvsnis: Este. I e 10.

159
JUDIo 1, S€Bunda-f€irs Obodiôncia Pola Fê
Acoit6 t or Cruss do Jesus
"Mos Deus paovo o Seu próprio omor poro conosco, pelo Íoto d6
t6r Cristo morrido por nós, sendo nós o.indo pecodores." Rom. 5:8.
Certa ver, num âetopoato, encomêndei um ssndúche no intervalo
dos vôos, e cometi o elro de psati! e doixÁ-lo sobre o balcão. Eu estava
paDsaDdo eú outras coisas, de modo que tive de voltaa pâaa pêBar o
m€u sandúche. Suponhahos. porêm, que eu tivesse ido a ulo conces-
sroDano compaâa um câato Há pouca prcbabilidade do quê
êu pa isso o m€ egquo disso.
sâ. mara a a
e vel dom de Deus em lesus Clisto torna ceato
quê serêmos aceitos, pois o sacriÍIcio de Jesus loi aceito. Deus trão oos
olvidará nem no6 doixará soziúos depois de haver pa8o tâo olêvsdo
prêço pêla nossê salvâÇão. Hoj€ podemos louvar trovamonte a Dous po!
isso.
De acordo com Romanos 4:5, Deus justific6 âo impio. Dous aceita
os pêcsdores quando vão tea com EIê assirD como entâo. Esta é umâ dâs
veldsdes úais importântos ê significâtivas ao coltreÇatlDo8 a coul-
preender o assunto dâ salvâção pela fé. Nâo esperemos stê serEos su-
licientêm€nte bons paaâ quo D€us nos acêitê. Ele gosta de aceitaa-nos
oxatsmentê como Bomo8 quândo Àos aproximamos de Sua P€ssoâ. Isto
é verdade quando vamos ter com Elê pela p meira vez, e a promssgâ
tamMm á válida para hoie. Podêmos diriSir-nos hoie novameDte â Sua
prea€nÇa aasim como €stamos, ô Elo oos aceitará.
UDicam€ntê âs pêssoas que compaoêDdem que iá íoram acaitsg
por Deus ê que podêm falar com seguranqa a aesp€ito da obediência.
Se nâo teúo ceatsza de minha aceitaÇão, êmê deveras arriscado estu-
dar o asgunto da obediêÍtcia, pois apeDas será desslêntador.
Quando um pecâdor é influenciado pelo podêr convincentê do E9
pirito Sânto, êle aproxima-se de Dêus âssim como está, s, poa causa de
J$us, é .oconciliado com Deu§ a cruz. essa e

n
Nâda que o homem faÇa pode coÍrslituir um acrêscimo à salvâÇão.
Nerüuma obra humana tern al8um mêrito ou vâlor em si Ínesma. Não é
nossâ obodiêncis quê nos recoDcilia com Dêus. nem conatitui a câusa
de nossa salvação. M6s para o c stão que coÍnpreende isto claramen-
te e que olha para os méritos de Caisto como suâ geSuranÇâ e perdâo, e
nào parâ suas próp as obraa, o assunto da obediência é extaemâmêÀte
importante. Havondo compreêndido devidamonto o fundamento de no+
sa salvação. êstaremos prêparêdos psra começâr a eriSir 6s paredes
sobr€ êsse fundamento,

Áno Bíbiicoj Jó 1 e 2.
- Juvenis: Iô I o 2

160
Junho 2, Te.çê-feirâ Obediôncia Pela Fé
O ,usto Vlverá PGla F6
"Todovio, o Meu iusto vivetó pelo lé, e: Se retroceder, nele nôo se
comproz o Mirüo olrno. ' Heb. 10:38.
So8undo Àpocalipse 14:12. o grupo do povo de Deus que viver pou-
co antes ds volta de Jesus eerá conhecido por dusg ca!âcteristicas.
Guârdârâo os mandamentos de Dêus e têm a fé de Jesus. Que si8:nifica
"guardar"os mandamentog? D€ve si8lificar âlgo mais do que crcr nos
mandamentos dê Deus. Deve âbranger alSo mais do que pensâr que os
mândBmentos de Deus são bêlos. Nào ê sinplesmente estar â favor dos
mandamêntos.
Talvez tenh6is ouvido dizer que é verdade que guardarêis os mâÍ!
dsment mas não os guârdareis perfeitamente. Leiamos isso desta
mâneira: ma entos do Deus. mas

tÊxlo e§ládizeldo. Costo de asseverar que se não 8uâ os m8ll-


dâmentos de Deus perfeitaÍnente, não os 8uâadêmos d6 mâDeira alSu-
ms. Oü uma coisa. ou outra.
.{ questão final no 8rânde coÍlflito não será se Josus morreu ou
não, nem se o Seu sanSue é ou não sufici€nte. .{ último g.ande qu*tão,
pouco ânles ds volts de lesus. á so podemos obodocer ou se conlinua-
mos a desobedecer. E isso que constilui o confüto final, (ver O Desojo-
do de Todos os Noções, ed. popula., pâ9. 734,)
Podemos obodocgr? Ounão podemos obedecer? Este assunto pare-
ce ser incompatível com o tema da salvsÇão p€la fé êm Jesus? Àfi8u-
aa-se que estamos indo diretamentê pars o legslismo? Ou ê possivel
harmonizar os assuntos da obediência e dâ salvâção unicamente pelâ
iê?
Qusndo aceitâmos como íundamento de nossa esperança de salva-
Ção que podemos ir a Jesus âsgim como estamos e que somoa aceitos em
virlude do quÊ EIe ofetuou por nós na cruz, consêSuimos comp!ê€nder
coúetame[te a obediência. Paulo declara: "Pois não me envergonho
do evangelho, porque é o poder do Deus para a salvação de todo aquele
que crê, primei.o do judeu e tamEm do grego; visto que a justiça de
Deus se revela no evaÍtgelho, do fê em fé. como está esctito: O iusto vi
veró por fê.' Rom. 1:lô e 17.
Talvez seja um pensâmento novo, para alguns, que vivemos pela f6
âssim como inicialmente nos aproximamos de Deus pela fê. Â obediên-
cia é pela lé, e sem ou mâis nenhuma out.â coisa. A obediência é unica-
menle pels fé. O iuslo viveró pelâ fé.

Ano Bíblico: Jó 3-5. Juvenisr Jó 42.


-
6 161
Junlo 3, Quarta-feirs Obediência Pela Fê
O Mótodo da Obedlôncia
''Como recebestes o Cristo resus, o Senhor, ossim ondoi nEle. Col
216.

Quando vamos â Jssus em busca de perdào, devido ao sactificio


que EIe efetuou por nós no Calvário pode aceitar-nos assim como êsta-
mos. E cadâ diâ, âo no6 aproximarmos outra vez de Sua Pessoa, conti-
nua a âceitâa-nos e a assê8urar a salvâÇão para nós. Tendo ido a Ele e
aceito Sua 9alv6ção. precissÍlos rêcoúece. que o método pelo qual
permanocemos em Cristo e caêsceoos na graça é o mesmo método pelo
qual O recebemos a principio â sab€r: que o iusto viveró pela fê.
-
Que siSnilica viver pela fé? Para comprêêndsr isto, temos de re
lembrar o que é abranSido pela íé 8enúna. Fé ê âl8o muito mais pro
fuodo do que mela aqúescência mental à vêrdade. Envolvê s colfiarL
Çâ oumâ PesSoê que pagsamos a conhocer lmente, descobrindo
que é completamente dignê de coDfiaDç8. lé
ultado
Com lsto não queremos que a obêdiência não nêcêssáaiâ. A
obediência é requeridâ, impoltante e essencisl. Na vida do cristõo ho_
verá Ié e obras. Mas prochamos comprêender como islo é realizado.
Prêcisahos conside.ar o que Bignifica vivêr pelo fé. Em 8êrâ1, âs pala-
vras pelo ou pelo se r€ferem à maüêira ou ao método de aeâlizar aleu-
ma coisa. Ex.: Ganho a sub3islência pelo trabalho.
À verdâdê biblica é que os quê fotam ,ustificados pela lé tambêm
viverôo pela fá. Viver e vids cristã á eletuado do mssmo modo como tê
ve ilicio a vids cristâ. "Como recebestes a Cristo resus, o Sênhor. a8-
sim andai nEle." É unicamente pela fé quê somos capazês de Suordat
os maDdamêntos de Deus. A obediência pela fê é a úÍlicâ espécie de
verdadeira obediêncig que exigle. 'Quaodo conhecermos â Deus coÍro
nos é dado o privilégio de O conhecer, nosga vida será de continua obê
diônciâ, de Todos os Noções, ed. populâ., pá9 642. No
- O Desejodo
tai a condiÇão: Quândo conhêcermos a Doua. '
Não á o nosso exasperante esfotÇo para nos tornsrmos aceitáveis
a Deus que laz com que seiâmos âceitáveis. Taúpouco é o nosso exag
perante esforÇo para obedecer que nos torna obedientes. Tanto a acoi-
tâÇão como a ob6diência constituem um dom de Deus e são recebidas
unicamênte pols fê, mediante a contínuâ comunháo com Elê.

Âno Bíblicoj Ió 6 € 7. Juvonis: Sal. 1; 15 e 19


-
1ir2
Junho 4, Quinta-feira Obediência Pela Fê
Não Podemos Obedecer
"Porque, comopelo desobediêncio de um só homem muitos se tornorom
pecodores. ossim tombém por meio do obediêncio de Um só muitos se
tornordo justos." Rom. 5:19.

§ método pelo qual vivemos a vido nrist á o mesmo método Delo


oual'ãffijã-os
te pela fé - u"icament é. Nossa iustificaÇão é unicamen-
nossa aceitação da parte de Deus se baseia inteiramente
-
em aceitarmos os méritos de Jesus em nosso favor. E tambêm devemos
viver pela fé.
Uma das primeiras razões por que a obediôncia tem de ocorrer
unicamente pela fê refere.se à natureza do pecado e dos pecadores.
Todos somos pecadores, quer tenhamos ou não cometido alguma coisa
"errada". Não é o ato de pecar que nos torna pecadores. Somos peca-
dores por nascimento. "Porque, como pela desobediência de um sô ho
mem muitos se tornorom pecadores, assim também por meio da ob+
diência de Um sô muitos se tornarão justos." Rom. 5:19. Somos pecado
res porque nascemos neste mundo de pecado. "Nosso coração ê impio,
e não o podemos transformar." o Cristo, pág. 18.
Há muitos textos bíblicos que - Cominho
realçam este fato. "Não há lusto,
nem sequer um." Cap. 3:10. "Se dissermos que não temos pecado n+
nhum, a nôs mesmos nos enganâmos." I S. foão 1:8. Somos "por natu-
reza filhos da ira" (Efês. 2:3). "Eu sei que em mim, isto é, na minha car-
ne, nâo habita bem nenhum." Rom. 7:18. Todos somos pecadores e to
dos noscemos assim.
Talvez a mais clara sobre este assunto seia a que se en-
contra em S. |oão 3 nos diz ra entrar no reino de Deus
que nascemos mun-
do nascemos com separados de Deus. Este ê o
ponto fundamental quanto a termos nascido pecadores. Se não fosse a
cruz, permanecerlamos assim para sempre. Em virtude da cruz, nâo
precisamos ficar separados de Deus. O Senhor concede a cada pessoa
a oportunidade de nascer de novo.
A razão de estudarmos este ponto em conexão com o assunto da
obediência é a seguinte: Se nosso coração ê impio e se não podemos
transformá-lo, como então pcdemos obedecer? Se em nossa carne não
habita bem nenhum, como nos será possível obedecer? Não podemos
fazêlo! Unicamente indo a fesus, reconhecendo a nossa incapacidade e
aceitandoO pela fé, ê que somos reconciliados com Deus e habilitados
a praticar as obras de lustiça e obediência requeridas por Ele'

Ano Bíblico: Jó 8-f0. |uvenis: Sal. Zg' 24 e 27


-
163
Iunho 5, Sextâ-feira ObediêÍtcia Pela Fé
PecaminGos por Nasciúeito
''Se dissermos que não temos pecodo nenhum. o nós nesmos nos
engonomos, e o verdode nõo estó em nós. ' I S. Joào 1:8.
Todos nós que nascemos neste mundo nascemos separados de
Deus. Jesus proveu um meií, pelo qual podemos ser reintegrados na re-
laÇão com Deus que foi rompida quando Àdão pecou.
O paimeiro indicio de que nascemos sepa.ados de Deus é o egocen'
trismo. O prcblema é esse. Todos somos egocêntricos. Desse egocen-
trismo promana tudo que chamamos de pecado. E. lon8e de Deus, essa
condição tende a continuar. Talvez seja bom nos lembaarmos destâ
afirmaçào: 'Nenhum dos apóstolos e profelas declarou iamâis estar
sem pecado. Homens que viveram o mais próximo de D€us, que sacrifi-
cariam â vids de prefeaênci6 a cometer conscientemente um ato mau.
homens a quem Deus honrou com divina luz e poder, confessaram a pe
caminosidade de sua nalureza." Átos dos Apóstolos. pó8. 561. So
-
mos pecadores por nalurezâ, e permaneceremos assim atê que Jesus
volte.
Por favor. atenlai para o falo de que somos pecadorcs por nasci-
mento e que continuaremos a ser pecadotes por naturezâ até a volta de
Jesus. quer esteiomos pecondo. ou nôo. Quando os apóstolos e profetas
âdmilirâm e confessarâm a pecaminosidade de suâ netuaeza, eles nào
estavam dizendo que continuavâm pecando. Quando Paulo disse que
ele era o principal dos pecâdores, não estava declarando que pecava
durante todo o tempo. Antes mesmo de Paulo convertea-se na ostrads
de Damasco. sua condutâ estâva âcima de toda censurâ. Ele viviâ da
melhor maneirâ possivel, Sua conversáo não resultou num repentino
declído moral. Porém. ao aproximâr-se cada vez mais de Jesus. com-
preendêu mais e mais a pecaminosidâde de sua natureza. Quanto
mais perto vos cheSardes de Jesus, tanlo mais cheio de faltas parece-
reis aos vossos olhosi porque vossâ visào será mais clara e vossas im-
perfeiÇôês se verâo em amplo e vivo contrsste com Sua nalureza per,
feita. Isto ê prova de que os enSanos de Satanás perderam seu poder."
o Cristo, pá8. 64.
- Cominho
É unicamente pela uniào com Cristo, pelâ comunhão com Ele e pe
la confiançâ em Suâ Pessoa, momento após momento, que somos habili-
tados â .eâlmenie sea obedienies, apesar da pecaminosidâde de nossâ
natuteza.

Ano Biblico: ló rl-14. - Juvenis: Sâ1. 37


164
Junho 6, Sábsdo Obediência Pela Fé
ÁÍvorca de Justiço
"Á ,im de que se chomem coruolàos de iustiço, plontodos pelo Sê
nfior poro o Suo glório." tsa. 61:3.
Nascemos pecadores. e pêcamos polque somos pecadores. llâo
somos pocadores porque pecamos! Ums das evidênciae de que todos
somos pecâdores é que lodos moaaemo§. Não há ar8umeDlo contÉ i9
so, o ê mesmo?
Certâ vez eu estava fslando sobre este assun
ssar0s
.eml Eles sâo ado.e tes 'Sim,
eles ols esses dores bri ndo na m6tâ a s m
casa, na n ssa
a qua era o seu pro emâ E
o. Vivemos num ue
suporta o do pecado, e o mesmo acontece com ca um e nos.
c ao, se nosso cor e se somos
pecadoros por nascimênlo e por natureza. como podemos esperar obe-
Aecer? Em S. Mateus 7:16-18 é relatado o que lesus [alou a esse respei_
to: "Colhem-se, porventu.a, uvas dos espinheiros ou fiSos dos abrG
lhos? Àssim, toda áavorc boa produz bons íautos, porém a árvoae má
produz frulos maus. Nâo pode a árvo.e boa produzir frulos msus. nem
a árvoro má produzir frutos bons. Se uma árvore bos nào pode produ-
zir frutos m6us. e se uma árvore mâ ÍIão pode produzir fautos boos, co
mo podêmos espe16r obedecer?
Isaiss6l:3 é um belo lexlo a egse respeito:'E a pôrsobre os que
em Sião estão de luto una coroa eá vez dê cinzâs, óleo de alegria em
vez de prsnto, veste de louvor em vez de ospirito angustiado: a fim de
que se chamem csrvalhos de lustlÇa, plânlâdos pelo Senhor para a Sua
gló.ia."
Assim â Bibliâ fala de árvores de iustiÇa que o Senhor mesmo
planla pars Suâ próprra 8lóriâ. lslo nos traz esperânÇa. Há a possibili'
àade de oue as árvores más produzam frulos bons se o milaSre do que
Jesus está sugerrndo nessas pâlêvras da Escrilura se lornar uma reâli'
dade. Devido a uma outra árvore o mâdeiro em que Jesus depôs Sua
vida pelos nossos pecados -
ênos proporcionsdâ â oporlunidade de
-
nos tórnarmos árvores de iusliÇa, planlsd6s pelo Senhor. E. unindo-nos
a EIe, tamMm somos habilitados a praticar os âtos de justiÇa e â produ-
zir boDs frutos para Sua 8lôria.

Ano Bíbiicoi Jô 15-17. Juvenis: Sal. 39,41 e 42


-
165
JuDho 7, Dooingo Obediôncia Pêls Fé
Bondadc que ó Má
''Mos todos llós somos como o imundo, e todos os no§sos iustiços
como tropo do imundlcio. ' Isa. 64:6.
Visto que nagcemos rados de Deus quando viemos a te mun-
do, todos participamos do Às vezes
as Pessoas olhâm para um em-nas ê pensam: Como uma
pêsgoa tão pequenina pode ser um pec ador? Ela iamâis teve oportuni-
dado para transgredir os mandamenios. Como pode ser um pecador?
Se, porém, reconhecerdes que a mâniíostaçÀo do pecado númeao um é
o eSocenlri smo, seaá um pouco mais lácil compaeendàlo. Os bobês
.ecém-nsscidos são deveras eSocêntricosl Na reêlidade, são as pog
goa3 mais egocôntaicês que pode haver! Não importa que a mãê esteja
dormindo. comendo ou procurando fazer alSuma outrâ coisa quando
um bobê quer algo, ele o quer imediatsmente!
-
Outrc probloms enfrentado pelas pessoas é como podem estar pê
c6ndo por continuarcm s viver como lhes apraz, sepaaadas de Deus.
contanto que seiam boas pessoas morais. Temos a tendância de definir
o pecado sob o aspecto da prática de coisas más. e se possúmo§ sufi-
ciente forÇa de vontade para abster-flos de fazer tais coisas, pensamos
que temos justiÇa.
O apóstolo Paulo admitiu q ue ele e.â o principal dos pecâdorcs.
Será que isso significâ que sua era imoral e que ele eaa o maior
crimi[oso que pode.ia haver? Não!
do oniecia
a única ,ustiÇâ que poss provinhâ de Jesus, e que sepsaado do
Sal doa nâo tinha nenhuma iustiÇs
podem
àodeféc
dificil âdmitir que todas ss nossas )ustiças Ísãol como tra-
de
po dâ imundícia. ' O texto nào declara que no$os andraios são como
trâpos da imundícia, ou que iodâs as nossas iniqüidades Bão como tra-
pos da imufldícis. lsso seria mais fácil de aceitar. Mas o fato ê que to-
das âs nossas iustiÇos ', todas as nossâs bogs aÇôes, toda a nossa
prelensa obediência. que sâo efelusdas indepêndentemente de Cristo.
ainda constituem trapos da imundicis e ainda sào pecaminosas.
Deus olha para os motivos e desejos íntimos, e nào pârâ â nossa
apaaência exterior. Podemos corlar a grams do jârdim dâ ca3a de ums
viúva em si é ums boa aÇãor mas. separsda de Cristo. ela é pe-
- o qüe
caminosa. porque nosso motivo inevilavelmente será eSoista. Á vetda-
deirâ obodiênci6 sempre provém do coraÇào. e isto medianle â comu-
nhão com Cristo.

Ano Blbiicor Jó 18 e 19. Juveúis: Sal.46 e 47


-
166
Junho 8, Segunda-feira ObediêÍcis Pela Fé
A obediêtrci8 dê CÍi§to om N66
''Estou cruciricodo com Cr/'stoj loÊo ió nüo sou eu quem vive. mos
Crislo vive em mim: e esse viver que oSoro lenho no corne vivo pelo lé'
no Fiiào de Dous. que me omou e o Sl mesmo Se entreSou por mim
Gál.2t2o.
Visto que 6omos p€cadores por nascimento e por nâhfezâ, À ü"tn or"
o existe tal coisa como ustiÇa rada de esus, só podemos chegar
â umâ jus s pelo Senhor,
ta inicialmente e con
"o mem peca âc a espB.
fanÇa e justiÇa em Deus; hum sêa humano é usto
)Ín vitallisaÇê!
â
lem
tem em
)
ste em tica
slm em Ievar urna vida boa ou má. separ G
as selam ti-
e nàaxonliamos em risto e se nào Derma-
necpmos rúle.
pecadores por natureza. por nó\ me5moq iâmais
p;oduzir obêdiência. Se nós é que eslamos vivendo
seremos cabazes
-vistãiiãsomos de
na vida cristà, só poàemo§ produzir espinhos e caÍdos Se nós é que e9
iamos efetuando às obras. o que produzirmos sempre será imper{eito'
Isto suscita uma pergunlâ de vilal importânciâ: Na vida cristà.-sG
mos nós ouê estamos'vivãndo. ou é Cristo que e§lá vivendo em nós? A
Bíblia eniina clerameDte que Cristo deseia viver em nos efeluandoem
nó. tento o ouerer como o realizar' segundo a Sua bos vonlade ÍFihp
i ist. É possíuet que Crislo hsbile em nosso l^oracào peld fé lver Efé'

e. porém. Cristo
nós. Sua obra em nós não será impe rfeita. Por meio de Sua PíesenÇa e
domi nio em nossa vida interior. podemos obedecer com perfeiÇâo obe_
decemosi no entanto, nào somos nós que o fazemos. mas Ctisto que vive
em nó4.
o iusto viverá Delo fé. Se os que Íoram pPrdoados e iuslrfrcedos
oela ruática de Cristà vtverem pela fê. eles l,urleriro obedecer' Se viver_
iros áiariamenre a vidâ Lrislà unl( amênlp pel.i [ê em lesus e se Elp esli_
ver habilando em nós. podPremos ter umâ obPdiênr ia quc seid real'

-r-' ,"'a/> Y,L o


é,L

cp^
r
21.-l venisr Sal. 67 e 73
r67
-r /1
^.G,/
36+
u
t-

Ç?:2
lunho g, Terçê-feiÍa Obediância Pelâ Fó
A Obêdiêacia PrcvôE da Pa,
"Glonde po, têm os que ornom o Tuo lei; poro eles nôo hó
tropeço. " Sal. 119i165,
CoDstitui um fBto estupendo que é o perdàc,, a mise córdia e s paz
de Deus que transformam nossa vids. Â pâz loi sdquiridâ na cruz. Em
virtude da cNz, hoie é proclamadâ novâmente â boa-oovâ: O que vem
a Mim, de modo nenhum o lançarei fora." S. João 6:37.
Se akrejais slcanÇar a vitória e ter ve.dadeira obediência, o p.i-
meiro rcqúsito prcliminar ê compreender o irrestrito amor e aceitaÇão
dê parte de Dous. Nâo obtemos paz alcanÇando a vitóriâ, mâs âlcâoç6-
mos â vitólia obtendo paz. Â única pessoa que lealnente ê capâz de
obedecer 6 aquela que iá desíruta a paz da aceitaÇão de Deus.
Quando consideramos o âssunto da obediência, procurando
sprender como s obediência se enquadra no Bssunto da salvaÇâo uni
cameoto pels fé, há dois pêrigos a sêrem êvitado§. O primeiro é focali
za. sô a obediância, considerândca âpenas sob o aspecto de aÇões,
conduta e moaalidade exteliores. Quardo isto acontêce, comêçâInos a
procurar tornar-nos obedientes a lim de obter o favoÍ de Deus. Se tê
mos bastante forÇa de vontade e somos ber[ sucedidos, toanamGnos
ufânos de nosso êxito e mais eSocêntricos do que éramos antes. Se so
mos f!6cos, nem sequer conseSuimos ser bem sucedidos exteriormente,
e ficamos dosâlentâdos.
O seguDdo peaigo ê inferir que a obediênciâ não é necessária nem
possível. Olvidamos que obediência ou desobediência é a grande que+
tão a ser decidida no desfecho do grande coDflito. (Ver O Deseiodo de
Todos os Noções. ed. popular, pá8. 734.1 Olüdamos também que isso
de a obediêÍcia ser ou nâo necessária ou possívol comtituiu a questâo
inicial no grande conflito, quando Satanás foi oxpulso do Cêu e acusou
â Deus, pera[te o Universo. de criar leis a que era impossível
obedecer. O grandê conflito ainda não lerminou, e aindâ está sendo dÊ
batida a questão de que a obêdiência é ou nâo possivel. Deus diz que
ela é essencial. Satanás declara que ela é impossível. E cada um de nôg
precisa decidir em quem iremos crer.
Ao nos aproximarmos de Deus. admitindo nossa incapacidade pa-
ra salvar-nos â nós mesmos ou para obedecer à lei de Deus por nossas
próprias forÇas. Ele nos concede paz, E a paz produz alívio. Â paz p.ê
duz vitôria. A paz produz obediênciâ a única espêcie de verdadeira
obediência que pode existir. -

Âno Bíblicoi 16 22-24, Juvenis: Sal, 78


-
168
Junho 10, Quarta-fÊi.a Obediência Pela Fé
obediêacia do intimo da Aloa
"visto que o iustiço de Deus se revelo no evongelho, de íê en lê.
como está escrito: O jvsto viverô por Íê " Rom 1i17
A obediênciâ é unicâmente pela Ié. Os que foram con§iderados
iustos tâmbém viverão pêla [é. Ums das razões por que 6 obediência só
oode ocorrer Dola fé, e unicâmente pela fê [trisemos bem esle ponlo),
àncontra-se nó Sermào dâ Montaú4. Ali ,6sus ensin6 que nào é neces
sário cometea sdultério para ser culpad o desse pecâdo. E não é Preciso
matâa alguém para sêr culpado de homicí dio. Se houver concupiscên_
cla irá em nosso coração, iá somos cul pados.
Se isto ê verdade, entâo muitâ mos de chamar
de Se desej o soneSât o
, mesmo que nâo o faça estou sendo um sonegador. Se acho
atraente s idéia de assaltar um banco, estou sendo um lâdrão, mesmo
que nuncâ tenha roubado um cruzeiro em minha vida. Se anseio ingeÍir
àrtos alimentos nocivos, posso ser um glutão mesmo que teúâ sufr'
ciente força de vontade para recusar comêlos. Nolai eslâs declâra_
pá9. 35: "Jamais se_
ções do livro Conselhos Sobre o Regime Álimentor'
rào os homens verdadeiramente temperantes sem que a graça de Cris-
io i"1" ua p""..n"nte princípio no coraÇão. Nem todos. os apelos-do
morráà uos i""ão a uó" ó, a ,óss. dâ soúde Ne
niirlrn".""" ""posa
ÍêstriÇão de vossa dieta "eformadores
curará vosso apetite doentio '
uma aeforma do cor o. O que Cristo opera
no interior, os ditames
xterior e r interior-
e falhará sem de Deus parâ
rcmeçgr-na-púrpria-redç 0-
e então do coraÇão hão de jor rar os principios da iustiÇâ
Permiti que eu vos Per8unte o seSu inte: Se Deus realizou Sua obra
em vosso corÀcão, de modo que comeÇa stes â ver o pecsdo como EIe o
vê: de modo que vossos Soslos, ,nclinaÇ ões, ambiÇões e pâixões se en'
contram sob o Seu domínio [Mensogens Escolhidos, livró r, pá8. 336):
de modo que vossos sentimentos, pensâ mêntos, propôsitos e aÇões e9
tão em hârmonia com a vontade de Deus ( Cominho o Crislo. pág. 60.) -
se ocoareu isso, tereis de fazer üm Srande esforço para obedecer?
Creio que cnlão será difícil deixor de obedecerl Mediante constânte cG
munhào com Jesus Por meio da Ié, podemos se r transformados à Sua
imagem, tornandcnos sssim obedientes de dentro Para fora
-

Ano Blblico; J6 25-28 Juvenis: Sal 84 e so'


-
169
funho 11, Quinta-feira Obediência Pela Fê
Entrega de si Mesmo, não de Coisas
"Eis rlue ponho em Sido umo pedro de trcpeço e rocho de escôndo-
lo. e oque.e que nelo crê nõo seró con/und.ido." Rom. g:33.
Se somos pecadores e não podemos produzir genuína obediência
separados de Deus, então tudo que podemos fazer quanto a nós mes-
mos é entregar-nos
- renunciando à idêia de que nós mesmos podemos
produzir genuína obediência.
A palavra entrego nâo aparece na Bíblia. O vocábulo que expres-
sa mais de perto a idéia contida nessa palavra é submeter-se, segundo
podemos ver em Romanos g:30 e 1O:4: "Que diremos pois? eue oé gen-
tios, gue não buscavam a justificação, vieram a alcançá-la, todaúa a
que decorre da fé; e Israel que buscava a lei de lustiça nâo chegou a
atingir essa lei. Por quê? Porque não decorreu da fê, e, sim, comà que
das obras. Tropeçaram na pedra de tropeço." O verso 33 identificâ a
Pedra de Tropeço como sendo )esus.
Irmt'ios. a boa vontade do meu coração e a minha súplica a Deus
afa vor deles é para que sejam sa lvos. Porque lhes dou testemunho de,
que eles têm zelo de Deus, porém não com entendimento." Eles desco
nheciam alguma coisa. Que será que era? "Porquanto, desconhecendo
a iustiça de Deus, e procurando estabelecer a sua prôpria, não se sujei-
o fim da lei ê Cristo para justiça de

espécie de irs tiça é mencionada ai


â stiça imputada ou a justiça comunicada ? Is'to não vem ao !o
nâo A pes-
nem uma nem outra
de que não renunciou a si mesma e que está procuran-
do alcançáJa por suas próprias forças. Notai que eles nao se suieita-
râm-apassagemnão está falando da entrega de coisa s, e, sim, da en-
trega de si mesmo. Pode haver grande diferenÇa entre a entrega de
coisaseaentregado

Ano Bíblico: lô 2S-31. |uvenis: Sal. 91 e 92


-
770
Junho 12, Sexta-fêirâ Obediôncia Pela Fé
Eütsado a Etrtmga
"Porouonlo, desconhecPndo o iusliço dc Deus e Procurondo eslo'
beiecer o'suo próprio. nôo sc suieilorom ô que vem de Der's'' Rom'
10:3.
pa_
Uma pessoíresoluta pode chegar a abandonâr suâs más aÇõeB
ra evadir-ie à verdadeiaa ;ntaeSa ou renúnciâ de si mesmo Atê mesmo
lâl esDécie de Dessoâ Drecisa comproendêr que embora seia capsz de
.bandonar as más 6Çôes ê)rleriores. por dêntro continus sendo o que
ãããni"" São"* pàe lidar com o problema do pecado no íntimo das
pessoâs.
Tâlvez um orador diSa a nossos i ovens que o diabo tem algo que
ver com a muslca ck. e eles eliminem os seus discos que contêm gra_
vacões desse tipo. ual-
r outra razão ue nao
mus
Lla II to im undo é e ulso ssoa, e seu I ugâr apenâs

am are ãüdade, o pecado nunca é expulso Pela pessoâ


sempre ê ob.igâdo a sair q uando Jesus penetra em nosso inlimo. E
todas ai vezes que al8uêm Pro cura expulsar o Pecado por sua
própriâ
fibra mo.âl e forÇa de vontade sua condiÇão acaba se i(lrnândo pi
q uê ântes. Talvez nào volte â adotar novâmente a música rock IM"-

de todos
aq uestão da entrega Pode ser muito insidiosa se Perts
ssÍmos que ela tem que ver PrinciPâlmente coÍn o abandono de certas
coisas. A entroga é â aenúncia de si mesmo e a aceitaÇão das PróPrias
pâlâvras de lesus em S I oão 15r5: Sem Mim flâda podeis [âzer' l sto
nào sê aplica às coisâs que Deus concedeu a cada um a capâcidade de
realizar enquanto Ele lhes mântém o pulsâ r do coraÇão. SeÍn Jesus as
pessoa s ainda podem levan o lixo pa.a fora de casa. Sem a comunhão
com Deus , âlguns ainda pod em ganhar milhões de cruzeiros, Sem
Deus,
cêrtos indiúduos Podêm se. argutos negociantes. matemáticos ou dou-
tores. Sem Deus, álguns chega m atéa amaldiÇoá-Lo. Em virt ude de Seu
âmor pelâs possoas e de Seu respei to por sua faculdade de e scolha. Ele
tê mantém o coraÇ ão bâtendo no Pei to daqueles que O ama ldiÇoaÍn.
isso S oão l5:5. Sem

.''s \lPdt e4.9, Lso-t


tr ,b-
b Sp^
a*4-t rnl.f\ &,-^ P.tu6n "<r
ll-"lQç' gB
ilro Bíblico: tb 32-34 - luvenis: Sal 96. 97 €
171
Junho 13, Sábado Obediência pola Fé
O Fruto do
fruto do Fruto
"ÁBoro. porém. libertodos dopecodo. tronsrormodos em seryos de
Ijeus. tendes o vosso Írulo poro o sontiricoçào. e por lin o vido
etemo. " Roín. 6:22.
Se obediência ou desobediência é a última questão a ser decidida
nesle mundo {ver O Desejodo de Todos os Noçáes, ed. popular, pá8.
7341 e se não posso obedecer porque sou um petador poi nàtureza. ú
me resla lazer uma coisa, a saber: renunciar a mlm mesmo, admilir
que nâoposso obedecer por mim mesmo e reconlocer que â única ms-
neira pela qual pode haver obediência é mediante a [é d confiença nÁ-
que tem poder para trsnsformsr-me interiormente. Nâ;Íi;;G
-quele
demos Suard6r de pecar por um momenlo sequer. A câda instante dê
pendemos de Deus.... Cristo viveu ums üda de períeita obediêncis à lei
de Deus. derxando nisto uÍn exeoplo pe.feito á roa"
vrda que EIe viveu neste mundo, devemos nós viver. ""iriri"
f,r--ã.
mediânte Seu DG
^ e sob ss Suas instrucões.... O Salvador lomou sobre Si as ênfermi-
der,
dades humanas, e viveu uma vida sem pecado, a fjm de os homens não
lerem nenhum temor de que. devido à fraqueza da nêlurezâ humana,
eles na0 pudessem vencer. Cristo voio para nos tornêr.DarliciDantes
da nalureza diüna . e Sua vidâ decla.â que a hum""iaeaL. u"ià'aã ái
vindâde. não comete pecâdo." Á Ciên;io do Bom Viver, pags. feo à
181. -
,, É neste sontido que mütâs pessoss licam porturbsdas. euondo
olhamos pâra nós mesmos, percebemos como somos deficienteÀ. Não
devemos. porém. o_lhâr para nôs mesmos. e, sim, para o poder de Deus.
Lls como rslo se ctá: a comunhão com Deus, baseada ns coÍnunhão diá_
ria com Ele, resulta no fruto da té. A fé resulta nos frutos do fsoiritoi
os frulos do Espirito rêsultam em obediência. fodos etes oromí".Àa"
comunhào pessoal com o Serülor Jesus. Ele viveu neste müdo oor meio
clo podeÍ de Seu Pai, o poder que viú6 do alto _
e não oelo oàder oue
vin]|a do intimo. Proced€ndo assim. tornou-Se nosso maior Eiomplo de
como üver pela fê. Conüda-no6 a fazer o que Ele fez. üvendo
der do alto. e não pelo poder intedo.. #lo pG
Nuncâ seremos exalamente iguais a Jesus, Ele semoro foi sem oe-
câdo: ús.não. lesus erâ o Filho de Deusi nós nào.
)esus nunce preciiou
cle um Salvâdor: nó6 precisâmos. O f6to, porêm. dê que nunca seremos
exalamenle igxais a Jesus nào significâ que não podàmos obedecer co
mo Ele obedeceu. Há uma diÍer6nÇ0. Confisndo em
,esus como Ele con-
liou em Seu Pei. podemos alcanÇar a utória.

Ano Bíblicor J6 3&37. Juvênisr Sal. 1O3.


-
172
lunho 14. DominSo Obediência Pela Fé

Resolvendo D€üar que Deus faça a Escolhâ


"Se o leu olho direlto te loz ttopeçot orronco-o." S Mat S:29'

pâlâvras muito inte-


lesus referiu-Se ao problema da ent.ega em
ressantes. Diss e Ele: 'Se o teu olho diaeito te laz tropeÇar. arranca_o e
Iança-o de ti; e Àe a tua mão direita te faz tropeÇa i, corta-a e lança-a
de ti; pois te convê m que se perca um dos teus membros , e não vá todo o
teu corpo lara o infêrno. lá medilâstes sobre esta passaS em? Sou
grato pela elucidaÇ ão dada no livro O Moior Discurso de Cristoi "S,s.-
diante a
vontâ deére
a a die a:
Renunciâr a minha vontade parece sea o
'
mesmo que consentir em âtravessar a vida mutilado ou aleiiado Para
pe ssoas capazes e em preendedor as. isto se torna desconcertante
zes até fiàâm indignadas "Deus nos criou à Sua imagem dizem
nossa von tade. tornaodGnos meros autômatos."
tira,
-
elas ---i e não irá
Convidovos a ler c ta âtenÇão a página 47 do livro Cominho
o Cristo (ediÇão de bolsol o contexto dessâ
da como sendo o nosso as vezes que
subs titú-a por poder de escolho, e vede qual a
podeis
conclusào a que cheS areis. Por certo, a única conclusào a que
chegsÍéqueaentrega é a renúnciâ de nosso poder de êscolha
"Oh. mâs eu ficarei mutilado!" Bom, se Deüs me convida a rcnulr_
ciar eo meu Poder de escolha , não posso deixar com EIe a questão de
que ficarêi oú nào mutilado? Deus nos convidâ a renunciar â nossa von-
tade com referência a todas âs coisas. exceto a continua comunhão
com Ele. Sempre estamos livres para Íes olver se continuaremos â bu$
cá.Lo. Nunca perdemos nosso poder de escolha neste sentido.
Tornemos isto um Po uco mais Prát ico. DiSsmos que eu tenha uÍn
p roblema: o hábito de fumâ r. E Deus dec lâra: Se você renunciar 6 seu
poder de escolha no tocante a todas as coisas, exceto sua comunhão co
migo. pode rá sêr efetuada umâ translormacâo completâ em sua vidâ
A vitó.ia é Sanha resol v€ndo nào fumâ. mais? Não Não é âssim que i9
to se dá. Eu Lhe entrego o meu poder de êscolha, e âPlic o essa faculda-
de na comunhão com Ele pela lé. Jesus vem então e vive Sua úda em
pela fé.
mim, e Ele resolve não fumarl A obediêÍlcia ocorre unicamen tê
pois somos conüdados a renunciar â nós mesmos e deixar que Cristo
nos domine e faÇa as escolhas por nós, ao nos entreSârmos constante-
mente a EIe

Ano Blblicor Jó 38-42. luvênis: Sal. 106


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173
Junho 15, Segunda-feira Obediência Pela Fé
Esperança Para os Mais Fracos
"Os quois, por meio do Íê... do lroquezo tirorom forço." Heb.
11:33 e 34.
Certa vez falei com o marido de uma senhora que era membro de
minha Ele era alcoôlatra. Olhando para mimcom a vista turva,
disse ele:
is com isso? ou é
OS 'acos ta se jam do sétimo dia?
das
a r para a tal mem-
Todas âs vezes que fesus, como nossa única esperança de salva-
çào e nosso único poder para a obediência, não ê enaltecido como o as-
sunto dominante, ê inevitável que acabaremos apresentando algum sis-
tema de "faça-o você mesmo". E sô as pessoas fortes ê que pensam se-
rem capazes de fazer isso, devido ao seu êxito exterior.
Quando compreendemos que Deus deseia que nos entreguemos a
Ele, renunciando a nós mesmos e à idéia de que podemos mesmo produ-
zir genúna obediência, comeÇamos a entender o que Paulo queria di-
zer ao declarar: "fá nâo sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim."
GâL 2:2O. Mediante o poder de Cristo vivendo em seu íntimo, ê asse
gurada a vitória da pessoa mais débil do mundo, bem como a da mais
forte.
Foram pessoas resolutas que crucificaram a fesus quando Ele es-
teve aqui na Tema. Sentiram-se ameaçadas pela boa acolhida que Ele
dava às pessoas fracas. Não queriam ouvir falar da entrega de Ài mes-
mas, nem da submissão a Deus de sua vontade ou de seu poder de esco
lha. Um grupo dessas pessoas assistiu ao banquete oferàcido por Ma-
teus, e a página 258 do livro O Desejodo de Todos os Noções descreve
qual foi sua reação diante dos ensinos de fesus. euando descobriram
que não havia um meio de se imiscuírem no plano da salvaçâo, reiei-
taram-no. Milhares de pessoas deselam uma religião que Ihes perm!
ta imiscúrem-se no quadro geral. Quere:n conquistar uma parte do ca-
minho por si mesmas. E quando descobrem que sô podem lánçar-se aos
pés de )esus, com hr,rmildade, e admitir que não pôdem produzir coisa
alguma que seja valiosa independentemônte dEle, isto ie torna para
elas uma cruz demasiado penosa.
. É cruciante admitir qúe não podemos vencer o pecado, que não po
demos obedecer, que não podemos produzir iustiça, e que |esus precisa
fazer tudo isso para nôs. Mas ê só levando diariamente a cruz que nós
O seguimos.

Ano Biblico: Sal. 1-9. fuvenis: Sal. 119:1-56.


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174
Junho 16, Terça-feira Obediência Pela Fê

Nenhuma Vantagem Para os Fortes


"Foz forte oo consodo, e multiplico os forços oo que nõo tem nâ'
nhum vigor." Isa. 40:29.
As boas-novas da salvação pela fê em fesus não se destinâm sG
mente às pessoas fortes. São também boas-novas para a pessoa mais
débil. lstoé verdade sobre a obediência bem como sobre a vida eterna'
Visto oue a obediência genúna sempre provém do íntimo, e visto que a
pessoa mais forte, sepaiada de Cristo, só pode produzir obediência ex-
ierior. ninguêm tem mâis vantagens para vencer do-que os outros'
no
ô"" dIzer, porêm, da relaçáo com Cristo? O esforço envolvidoa fa-
.orüG J, fe, ôrn dirigir-se a Ôristo inicialmente e em continuar
zer isso, nem sempre ocorre espontaneamente' E se essa comunhão
pes-
com lesus pela fê ionstitui toda a base da vida cristã, será que as
----
soas-fortes não têm mesmo mais vantagens?
Iá lestes este trecho: "Quando o coração está disposto a obedecer
a Deui, quando são envidados esforços-com essa finalidade, ]esus acei-
Lãrá'.iitp".ição e esforço como o melhor serviço da parte do homem'
gl;rúá ,ieficiência com Se.u próprio mérito divino"? - Signso/
"ii,ã ii.ãi ro" de iunho de 1890' As vezes lemos essa declaração e.infe
.*át-ôrã se aplica ao esforço parâ procurâr com afinco obedecer
"t,
àã. ,r"a"."ntos. Mas, se examinarmos o contexto, se lermos todo o
ã.úeã ã" ár"t foi extraído esse trecho, verificaremos que ele se.refere
ã.inãoalráente ao esforço para buscar a comunhõo com Deus' da qual
;;;;í; toda obediência gànuina. Está falandoporta a respeito de-ter no cG
I;;ã;;à;;;i" Je obedecãr a Deus. abrindo a envolvido e convidandoo a
àni.". nossa vida. Está falando sobre o esforço em reser-
"^
;;;;;il;üiranqüila do dia para comYnhão com Ele' de modo que
pãs" ,"árprnhar-nos o dia toào. Quando fazemos isto' Cristo' com
§ã" divino. supre as deficiências na preservação da de
".ão.io-tnarito
o"ndêrói" sentida pelo cristão em crescimenlo'
"'";;;t*-Áãit'r*"à, que não consegue deix-ar o hábito de beber
o, f"Ãã., á" qualquer outrá coisa, e-que receia não ser capaz de man-
ter ;;" significativa vida devocional com Deus, tambêm tem êsperân-
para ir âo seu ên-
ça, pois Dãus percorrerá grande parte do caminho
àoniro. No tocãnte à vitôria sobre os pecados, Deus não percorre ap+
;;-;;ú. parte do caminho, e, sim' todo ele' Mas' embora eu seia
ro. * i.u"ó. Ele virá ao meu encontro onde quer que eu estiver quan-
do O" busco através da comunhào pela fé'

AnoBiblico: Sal' lGl7. |uvenis: Sal' 119:57-104'


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775
Junho 17, Quarta-fei.a Obediência Pela Fé
Deu6 PlsÍts Semcntes. aâo Árvores
"O reino de Deus é ossim como se um homem ionçosse o semente ô
terro. ... Primeiro Íveml o ervo. depois o espigo. e. por lim. o grào cheio
no espigo." S. Mar.4:26-28.
Seria ma.avilhoso se fosse verdade que desde a primeira vez que
lomos levados a renunciar a nós mesmos e a entregar nossa vontade a
Cristo livemos ininterrupts ütôria. Mâs precisamos enfrentâr a aesli-
dade. O cristào em crescimento não senle constênle dependência do
poder de Deus. Quando Deus quer plântar uma árvorc, Ele plânta
uma semente. Quando Ele planta um grào. primeiro aparece a erva.
depois â espiga. e. poa fim. o grão cheio nâ espiga. Portanto, não preci-
sâmo6 ficar desâlentâdos quando percebemos que nossa obediência
nâo é pe.feila em todo o tempo.
Em primeiro lugar, Deus não nos aceila em virtude de nossa obe-
diência. Ele nos aceita quando vamos ter com Ele apresentândo os mê
ritos de Jesus ao mo.rer em nosso lugar. Nossa aceilaÇão diante dEle e
a cerlezâ de nossa salvâcào iá estào asseguradas quando í ontrnuomos
a aceilar o que Jesus realizou ior nós ná cruz. E. em segundo lugar,
Deus mesmo paovidencia o crescimento.
O único caminho para vitória e obediência é olhar para Jesus e pa-
.â o que Ele tem feilo e desela fazer em nosss vida. Ao crescermos co
mo crislãos, nossa confianc6 em Seu poder e nosss total dependénciâ
dele serão inconstantes. Às vezes nos lembraremos de que nào pode
mos vencer a Sâtanás em nossa paôpriâ forÇa. Nem sequer procurarê
mos fazàlo. Olharemos para fesus a fim de que nos dê a vilória. e Ele
ncla concederá, Noulras ocasiôes pensaremos que nôs mesmos pode-
mos aêsolver as coisas, e cairemos. e íaâcâssâremos e acabâremos sen-
do derrotados. Mas isso não deve desalentar-nos. Deus paovê poder
para obedecermos. e também perdão pa16 as ocasiões em que nàó obe-
decemos devido à nossa imaturidade.
_C-.eio que esta d6claraÇâo deveria ser escrita na primeirâ ou últi-
mâ folha em b.aÍlco de cada Biblia: Há os que ,á exberimentaram o
amor perdoâdor de Cristo. e que deseiam realmente ser filhos de Deus.
contudo reconhocem que seu câaáter é imperfeito, sua vidâ íaltosa, e
cheSam a ponto de duvidâr se seu corâÇão foi renovâdo pelo Espi.ito
Sanlo. A esses eu desejaria dizer: Nào recueis, em desespero. Muitas
vezes. leaemos de prostr6r-nos e chorâr aos pês de Jesus, por causa de
nossas fallas e erros; mas não nos devemos desanimar. Mesmo qua[do
somos vencidos pelo inimigo, nào somos repehdos. nem abandónados
ou reieitados por Deus.... A medida que formos desconfiando de nosso
próprio poder, conliemos mais no poder dê nosso Redentor."
nho o Crislo, págs. 63 e 64. - Comi-

A^o Bíblico: Sal. 1&22. |uvenis: Sal 119:105-176


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776
Junho 18, Quinta-feira Obediência Pela Fé
Sô Dois Senhores
"Ninguém pode servir o dois senhores." S. Mat. 6:24.

A obediência só pode ocorrer pela fê. Em primeiro lugar, devido à


naturezâ da humanidade. Somos pecadores, e seremos pecadores até a
volta de ]esus. Pecadores não podem produzir obediência. Em segundtr
lugar, a obediência sô pode ocorrer pela fê porque, sendo pecadores e
nào podendo produzir obediência separados de Deus, temos de desistir
de esperar produzir genuína obediência por nós mesmos. A única coisa
que podemos fazer é entregar-nos a Deus, renunciando a nós mesmos e
submetendonos completamente a fesus Cristo.
Que significa ser dominado por Deus? Eu costumava pensar que
havia três opções com referência a quem assumiria a direção de minha
vida. Pensava que poderíamos estar sob a direção de Deus, sob a dire-
ção de Satanás ou sob nossa própria direção. Há muitos iovens' espe-
cialmente na adolescência, que gostariam de dirigir a si mesmos. Expe
rimentaram a sensaÇão de sair do ninho, e querem fazer o que bem en-
tendem. ..
-que
Constitui uma surpresa descobrir não existe semelhante coisa
como dirigir a si mesmo. Ou estamos sob o domínio de um ou de outro
de dois poderes e nada mais. O único domínio que temos ê escolher
- irá dominar-nos. Se nâo losse a cruz' estaríamos
qual ê o poder que
inevitavelmente sob o domínio do diabo, sem nenhuma outra opção.
Mas na cruz Jesus possibilitou que Deus nos desse oulra escolha - a
escolha de colocar-nos sob o Seu domínio.
Estar sob o domínio de Satanás ocasiona a mais abieta es-
cravidão. Resolver colocar-se sob o domínio de Deus ocasiona a
maior liberdade. Mas ainda constitui um dominio. "Não sabeis que do-
quele a quem vos ofereceis como servos para obediência, desse mesmo
á qrem óbedeceis sois servos, seia do pecado para a morle, ou da obe
diência para a iustiça? Mas graças a Deus porque. outrorâ escravos do
pecado,-contudo viestes a obedecer de coração à forma de doutrina a
que fostes entregues; e, uma vez libertados do pecado, fostes feitos ser-
vos da iustiça." Rom. 6:16-18. A questão ê se sou um servo do pecado e
de Satanás ou um servo de fesus. Não há outra escolha. fesus mesmo
sô fez alusão a dois senhores, e não podemos servir a ambos. Sempre
servimos a um deles ou a outro. A cada um de nôs compete escolher ho
je quem dominará nossa vida.

Ano Bíblico; Sal. 23-30. ]uvenis: Sal. 121, 122, 124 e 125
-
777
lunho 19, Sexta-feira Obediência Pela Fé
D6min3{s§, mas Liwes
"Nem ofereçois codo um os membros do seú corpo oo pecodo como
instrumentos de inirlüidode; mos oÍerecei-vos o Deus como ressurrectos
dentre os mortos, e os vossos membros o Deus como instrumentos de
justiço." Rom.6:13.
Um instrumento ê algo que é usado e controlado pelo artesão ou
pelo soldado. Um machado nas mãos de um menino de quatro anos de
idade nâo demubará uma gigantesca árvore da floresta. Mas um ma-
chado nas mãos de um lenhador experiente derrubará uma árvore des-
sa natureza. A lei, estando enferma pela carne, lamais será guardada
por pessoas separadas de Cristo. Quando, porêm, uma pessoa se torna
um instrumento nas mãos de Cristo, a obediência ê possível.
Instrumento é alguma coisa passiva, mas muitos de nós temos re-
ceio da palavra possivo. Talvez alguêm pergunte: "Quer dizer que pre-
ciso submeter minha vontade a Deus e ser dominado por Ele, de modo
que nem sequer poderei escolher a cor do papel para forrar as paredes
de minha câsa. ou a cor de minhas meias ou de meu vestido?" Bem, eu
gostaria de fazer umâ outra pergunta: Que há de assustador neste sen-
tido? Como sabeis, nem sempre somos bem sucedidos na escolha do pa-
pel para forrar as paredes, e ficaríamos gratos pela aiuda que recebês-
semosl Se, porém, não quereis chegar até esse ponto, reconhecei pelo
menos o seguinte: Dependemos inteiramente do domínio de Deus para a
obediência a Sua lei.
Nào precisamos ter medo de que nos tornaremos meros fantoches.
de que perderemos nosso poder de escolha ou nossa individualidade.
Se ê o Criador que nos convida a colocar-nos sob o Seu dominio, por
que a questão parece ser tão alarmante? Ele quis criar-nos à Sua ima-
gem, com individualidade e poder de escolha. A idéia de que fôssemos
"livres agentes morais" originou-se com Ele. Nâo podemos deixar o
resto aos Seus cuidados, atendendo ao Seu convite para entregar-nos à
Sua direçâo?
Meu filhinho gostava de pular da banqueta do piano e lançar-se
em meus braços. A idéia não procedeu dele, e. sim, de mim. Coloquei-o
sobre a banqueta e disse: "Pule, e eu o pegarei." Sem a menor hesita-
ção. ele pulou. E eu o peguei. Por quê? Porque ele confiou em mim. Se
confio em meu Pai celestial, e Ele me convida a colocar-me sob a Sua di-
reÇão, entregandame aos Seus cuidados, não estarei seguro em Suas
mãos? Confiar nEle r:onstitui a única espécie de autêntica liberdade.

Ano Biblico: Sal. 31-35. )uvenis: Sâ1. t4g, 149 e 1bO.


-
178
Junho 20, Sábado Obediência pela Fê
Obediência Genuina

, ..'-Nôq soàeis que doquele o quem vos o/ereceis como servos poro
obediêncio, desse mesmo o quern obedecejs sois servos, sejo do peàodo
poro o morte, ou do obed.iêncio poro o justiço?" Rom. 6:16.

. "Toda alma que recusa entregar-se a Deus. acha-se sob o domínio


de outro poder. Não pertence a si mesma. pode falar de liberdade. mas
está na mais abieta servidâo.... Enquanto se lisonjeia de seguir os clita_
mes de seu prôprio discernimento, obedece à vontade do p-ríncipe das
trevas." Desejodo de Todos os Noções, ed. popular, pág. aSO. ..a
menos que -Onos entreguemos ao domínio de Cristo, seremos governados
pelo maligno. Temos inevitavelmente de estar sob o domínú de um ou
de outro dos dois grandes poderes em conflito pela supremacia do mun-
do.'' Idem. pâg. 3O7.
-
Cada um dos habitantes deste mundo e cada um dos membros da
Igrela está sob o domínio de Deus ou de Satanás. euando der;idimos
manter comunhão com Deus pela fê, isto O habilita a assumir a direçõo
de nossa vida, e essa direção será ascendente, a despeito de falÉas
ocasionais. Se decidirmos não ter comunhão com Deus (e muitos mem-
bros de igreia não mantêm comunhão com Ele), Satanás assumirá a di-
reção de nossa vida, e essa direção será declinante, apesar de boas
ações ocasionais.
O supremo obletivo de Deus a nosso respeito ê que Ele não somen-
te assuma a direção de nossa vida, mas também que continuemos a
manter comunhão com Ele atê que possâ exercer absoluto domínio st>
bre nós em todo o tempo. Deus fará isso por nossa prôpria escolha. e
s-eremos dominados pelo Espírito Santo. Não me digam que taI espêcie
de pessoas será incapaz de obedecer!
O desígnio do diabo ê que permaneçamos afastados da comunhão
com fesus, de modo que ele possa âssumir a direçoo rle nossa vida. gté
alcançar seu objetivo a nosso respeito. Seu supremo objetivo é que se-
jamos inteiramente dominados por ele. E estar possesso do demônio po
de manifestar-se de outras maneiras alêm de soltar espuma pela boca
e rolar pelo chão. Os fariseus, no tempo de Cristo. estavam possuÍ«los
do mesmo espírito maligno que o endemoninhado no'Iemplo. Ser pos-
sesso do demônio tambêm pode ocorrer de maneiras refinadas e sofisti-
cadas.
Quando compreendemos nossa condição como pecadores e nos
submetemos à direção de Deus, Ele nos conduz à obediônr;ia à t_rbe-
diência unicamente pela fé nEle. Ser dominado por Deus é o -único ca-
minho para genuina obediência.

Ano Biblico: Sal. 36-39. Prov.


- 1

fuvenis
funho 21, Domingo Obediência Pela Fê
Dominados Pelo EsPirito
"Com omor eterno Eu te omei, por isso com benignidode te ottaí''
fer.31:3.
"Quando a alma se rende inteiramente a Cristo, novo pod€r toma
or"." do coracão.... Uma alma assim guardada pelos seres celestes' ê
í""*púa""t aos assaltos de Satanás." - O Desejodo de Todos os No-
i*t, ,ã. popular, pír1. 3o7.Isso parece ser.uma boa notícia? Não com-
àreendemoó exatamente tudo quanto se relaciona com o ato de Cristo
ã.t^. em nós, dominanàonos e fazendo o que Lhe apraz' Mas
Dodemos "i*"ao
ser gratos por essa opção. Francamente, não fico contente
;;;;;;;t"iizo sem a Sua diràção' Sou' porém, muito grato pelaquan- vitô
ria, pelã poder e pela obediência que se acham à nossa diposição
do nbs colocamos sob o Seu domínio.
"Na mudança que se opera quando a alma se entrega a Cristo' há
o mais alto senso de^liberdahe.... A única condiçào em que ê possível o
hbàrtamento do homem, ê tornar-se ele um com Cristo"' - Idem, pág'
ãàõ. co*o ê possível ser livre e dominado, ao mesmo tempo? o segredo
re nesta palavra-chave: omor. Ser dominado pelo amor leva
ár "n"orta"
pát.o"t a fazerôm o que não fariam de outro modo - e a gostar dis'
so. E não só gostar, mas fremir de emoçãol
Certa mãnhã eu estava fazendo a barba, quando minha filhinha de
quatro anos de idade aproximou-se de mim e disse: "Papai, preciso de
úm gatinho branco com olhos azuis." Ora, eu não gosto de gatos, nem
"maneira
àa como eles se esfregam na gente sem terem sido
convidados. Eles brigam um com o outro à noite, e não deixam a gente
dormir. Porêm, minha filhinha não notara ainda quão desagradáveis
Àão animais! Perguntei, portanto: "Onde você colocaria o gatinho
"s"r EIa respondeu: "No meu quarto." Achei que isso me propor-
branco?"
cionava uma saída, e disse: "Você não pode colocar um gato no seu
quarto. Não há Iugor para ele da maneira como você mantêm o seu
quarto!" Ela se reiirou, e pensei que eu-saíra Sanhando.
Antes, porém, que eu houvesse acabado de fazer a barba, ela iá
estava de uálta. Pegóu-me pela mão e conduziu-me ao seu quarto' Este
nunca estivera tão Éem arrumado' Atê hoie ainda não sei o que ela fez
em tão pouco tempo com todas as bugigangas que havia nesse aposen-
to. Masseu quartô estava em excelente condição. Numa tentativa final
para sair vitorioso, perguntei: "LuAnn, você arrumou o seu quarto por-
que deseia ter um gatinho branco com olhos azuis, ou porque ama a seu
papai?" Ela replicou: "Porque eu deseio ter..., porque amo a meu pa-
pait" nesde então tem havido em nossa casa um gatinho branco com
ôlhos azuisl O dominio.do amor estabelece toda a diferença.

Ano Bíblico; Sal. 4G45. |uvenis: Prov' 3


-
qn
JuDho 22, SeSunda-feirâ Obediência Pola Fé
CoEo o Pocsdo se Tortr0 ÁboÍtecivêl
"Âgrodo-me Íozer o Tuo ,ontode, ó Deus meu; dentro em meu co
roçôo está o Tuo lei. ' Sal. 40:8.
O paograma segundo o quâl a mâioaia do nôs temos atuado em nos-
sâ vida cristã, pelo Illenos durânte slSum tompo, É, o seguintê: Achâmos
qu€ semprê amaremos o pecado, mas ranSerêmos os dentÊs e nos mâÍF
teremos afastados d€lo porque amamos a Deug. O concêito msis urlSar
eDtre os círculos cristãos é que ao vivêr a údâ c.istá nós eütâmos o
mal e fazemos o que é corteto porque âmamos a Deus, elnbora quêira-
mos praticar o que ê errado. "Eu Sosto de dançar; sempre Sostei, e prG
vavelmonte sempre Sostârei. Mâs não danço porque amo â Jêsus."
''Costo da carne de porco, ê qual sempre foi um de mÊus âlimêntos pre
diletos. Gostaria de comêla a8o!â mesmo. Mas dêixei de usá-lâ. Esta ê
a cluz que tenho de Ievar por amor a Jêsus." Não creio que isto consli-
tui 8enúna obêdiênci6.
"Toda a verdadeiaa obediênci6 vem do coraÇão. Deste procedia
tambêm a de Cristo. E se consentirmos, Ele por tal Íorma Se identifics-
rá com os nossos peDsamentos e ideâis, diriSirá nosso coraçào e espíri-
to em tânta conformidade com o Seu querer. que, obêdecendclhe, não
est6aemos sênôo seguindo nossos paóprios impulsos. A vootêde, refina_
dâ, ssntificâda, encoDtrará seu mais elêvado dêleite em fazer o Seu
servico. Quaodo conhecetmos a Deus como nos ê dado o p
vilé8iode o
conhecer, nossa vida será de contínua obediência. Mediante o apreço
do caráter de Cristo, por meio da comuÍüão com Deus, o pecado se nos
tornará âborrecível." O Deseiodo de Todos os Noções, ed. popular,
Dás,.642.
-
Não façais Srande esforÇo para obedecet. ConceDttai vossa aten_
cào em conhecêr a Deus, ê â obediêncis ürá Não está claro? Contudo
ouântos de nós lemos dissipsdo muito tempo e ener8ia esforÇândcnos
oor obedecer, em vez de procuÍar conhecêr a Deus!
' Compreendemos a stuacão da causa e do eteito em mülos oulros
âsDectosãe r'osss vids. Até mesmo 6s crisnças sâbem que se dêsejsm
cràscer. devem alimenlar-se devidamente e nâo fazer Srande esfor-
-
Ço para crescer. Os bons médicos ssbem que é essencial descobri. a
causa das doenças. e nâo meaamente tlatar dos sintomas. Será que é
dife.eDte em nossa vidâ espirituâl? Deus sabe que se puder apoderar'
Se de nosso coraÇâo, nossa conduta se modificará de maneilâ natural
e esDontânês. Ele sabe que se puder levar_nos a ver o pecado como Ele
o vê'e a compreender Seu amor de tal modo que deixemos nossa felici'
dade aos Seus cuidados, pâssareúos a odiar o pecâdo como EIe o fâ2. E
se odiârmos o pocâdo e se elê se tornar tão repulsivo parâ nôs como eaa
para Jesus, seiá que a obediênciâ não se se8uirá naturâlmente?

Ano Bíblicoj Sâ1. 4850. Juv€nis: Prov. 4.


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181
lunho 23. TerÇa'feira Obediência Pela Fê
Altos e Baixos na vidâ Cristã
Filhinhos meu. c(l,rs cor\us vos escrevu poru que nôu pequeis.
Se. todovio. olguém pecor. lemos Advogodo ,unto oo Poi. Jesus Cristo, o
iust..). 1 S. Joào 2:1.
Quando estudamos o assunto do dominio de Deus, deparanos com
um problema prático. Ao estatmos crescendo em nossa vida c.istà e
em nossa aelâÇão com Cristo, às vezes confiamos nEle e às vezes con_
fiâmos em nós mesmos. Ás vezes peamitimos que Ele nos diriial outr6s
veze6 nóa nos rebelamos contra Ele e passamos novamente a ser dom!
nados por Satanás. Embora seia emocionante cornpreonder que é poe
sível estar, êm determinado momento. completamente sob o domínio de
Deus ê deslruta. toda a obediência e vitóaiâ que EIe r8ervou para nÓs,
cumpre recordar que só nos prevâlecemG dessa oportunidade durânte
uma parte do tempo.
Lembrai-vos de Pedro. No capítulo 16 de S. Mateus. vehos â atua-
Ção em sua vidâ desse principio do domínio durante uma parle do tem-
po. Jesus perguntou aos discipulos quem diziam eles que Ele era. Pedrc
respondeu: Tu és o Crislo. Jesus elo8iou-o por sua resposta. dizendG
lhe que Ioaa o Espirito de Deus que revelara isso parâ ele. Mas. poucos
momentos depois, quando Jesus comeÇou a falaÍ de Seus sofrimentos
futurcs. Pedro repreendeu-O. dizendo: Isso de modo algum Te âconte-
cerá. 8 Iesus replicou: Arreda! Satâ[ás. Obviamente. um momento
Pedro estovo sob o domínio de Deus e no momento seguinte esteve sob o
domínio de Satânás. A .eflexào sobre os Bofrimentos que iaiam ocorrer
fez com que desviasse o olhar do poder de Deus. centralizaDdco êm sr
mêsmoi e assim ele caiu.
Marta ê outro exemplo. Quando Jesus foi visitá-lâ âpós a morte de
Lázarc, ela ap.esentou-se diante dEIe com forte fê, não duvidando de
Seu poder e de Seu amor úesmo êm fâce dâ morte. Momento3 msis t6a-
de, porém, quando )esus ordenou que fosse tirada a pedra do sepulcro,
oa p€nssmentos de Marts volveram-s€ para si mesmâ, e ela duüdou de
Sua pslavÍa. Parte do lempo dominada por D€u6, € paate do tempo dG
minada po. Sâtânás.
Estê fato é mencionâdo diversas vezes Das Escrituaas. Os discipu-
los que estavam "limpos" apôs o lava-pés. abandonaram a Jesus e fugi
râm quâÍrdo a turba cheSou ao GetsêmaÍri. Zâc6ai6s. olhando por um
mom€nto para a íraqueza dâ humanidade. duvidou das palavras do an-
jo, e não pôdê fslsa âté quo ocorreu o nâscime[to predito pelo mensa-
geiro celestial. Cada um dê nôs, hote ern dia, à medida que formos cieg
cendo, poderá oxperimentar a megma coisâ. Mas Deus nos conduz o
mais deplessa possível à situaÇão em que seiâmos domiüados poa Ele
durante todo o tempo.

Áno Bíblicoi Sal. 51-55.


- Íüv€nis: P.ov. 10.
ta2
JuDho 24, Quâ.ta-Ieira Obediência Psla Fê
Pas8ivo Pode Ser Ativo
"E que mois direi oindo? CeÍtomente me Íoltoró o lempo necessó_
rio poro reÍerir o que àá o respeito de Gideôo, de Boroque, de Sonsõo,
de leÍtê, de Dovi, de Somuel e dos profetos. Heb. 11:32.
Ao submeterem-se ao dominio de Deus. alguns receism que seia
destruida a suâ individualidade e personalidade. Têm medo de tornar_
se Íreaos fântoches. Precisâmos compteender que 9ó há duas possibili_
dades quanto a quem dominará em nossa úda
- Deus ou Sataoás - e
nunca nôs mesmos. E que é mais provável redundar na destruiÇão de
nossa individualidade ê liberdade: o domíÍio de Deus ou o domínio de
Satanás?
Deus sobe como proservat a no3sa individualidade, mesmo que se_
jamos dominados por Ele. Deus mesmo criou €ssa individuslidade. Se
1ó houve uma pessoa obstinada, essa
pessoa loi o apôstolo Paulo. A[tes
de aceitar a Cristo. ele era obstinado na defesa de si mesmo e de suas
idéias. Depois de entreSar-se ao Salvador, psssou a 3er obstinado na
defesâ de Deus e Suâ causa. Anles de ir ler com Jesus, Àndré em cal-
mo e r€trâído. Depois de aproximâr-se do Mestre. continuou tendo eg
sâs mesmas qualidades. mas estavâ sempre conduzifldo silenclosomen-
te alguém a Jesus.
iendes receio de ser um instrumeüto passivo nas mãos de Deug?
Nunca cantastes: "Cristo. bom Mesire. eis meu querer: Tuâ vontade
sempre cumprir"? É isso mesmo o que querieis dizer. ou sois perlurbâ-
dos'pela pálavra possivo? Não vos esqueÇais de quão ativo pode
tornar-se quem é passivo!
Aoarentemente, JônolsB nào e3tava no seu iüzo perÍeito quando
ecompenhado por seu escudeiro, escalou uma monlanhs pêra extermi
na. o exército do inimigo. Mas est6vs sendo dominado pot Deus. Erâ
um instrumento passivo nas mãos do Senhor. E o inimi8o teve dê fugtr.
Cideão foi pâra a Suerra com cântatos e tochas. Elo mandaaâ pa_
ra caso 99 por aento d;geu oxército. ficândo apÊna8 com utn punhado
de homens.'Eles a16carsm, e o inimiSo Íugiu. Gideào e3lava sêndo do_
minsdo por Deü.
Moísés conduziu maie de um milhõo de pêssoâs da escrBüdão no
Egito paaa a Terra Prometida. Josué, dominado por Dêus, diriSru o povo
dã lgrael na conquista dessa terrâ. Paulo üsiou de uma cidade para ê
outrâ. dando iníaio a ufi avivâmento ou â um tumulto em todo lugar
aonde ia. Quando somos dominsdos por Deus serêmos muito mais âti-
vos do oue sDlês. Mas sêr€mos simplesmente inslrumentos om Suas
mãos. Deseiais que Ele tenhs inleiro domínio sobre vÓ8 no t€mpo pre
sente?

Ano Bíblico: Sal 5ffi1. luvenis: Prov, 15


-
183
Junho 25, Quints-feirâ Obediênoia Pela F6
ObediôÀcia O fruto dô Fê
-
"Permonecei em Mim. e Eupermonecerei em vós. Como nôopod6 o
romo produzir rruto de si mesmo, se nõo permonecer no videiro; ossim
nem vós o podeis dor, se ndo permonece.des em Mirn." S. João 15:4.
Á oHiência só pode ocorrer pela fé po.que a obediência é o fruto
da lé. Á fé sempae constitui o resultado espontânoo de âlgumâ outra
coisâ. Disse Jêsus: Permanecei em Mim, e Eu permaDecerei em vós. Co
mo não podo o râmo produzir truto de si mesmo, se nâo permanecer na
údeira; assim nem vós o podeis dar, se [ão permanecerdes om Mim. Eu
sou â údgira, vôs os ramos. Quem p€amgtrêce em Mim, e Eu, nele, esse
dÁ múto fruto; porque sem Mim nada podeis fazer." S. Joâo 15r{ e 5.
S. João 15 á provavelmente uma da6 pâssâgens mais importantes,
s
em toda Escriturâ, â
respeito de como ocorre s
obediência,
ensinândGnos que a obediência gênúna é natural e espontânea. EIa
Dào é foaçsda. Consideremos cads uma das frases dessa passagem.
''Permanecei em Mim. e Eu permaneceaêi em vfu." Que significa isso?
Estar "em Clisto" ou ter â Cristo "em nôs" quer dizer simplesmente es-
tar em comunhõo com Ele. E que signiiica a palavra permonecer? Se
examinarmG diligentemente o uso dessa palavrâ na Biblia, descobriae
mos que el6 t6m o sentido de "ficâa". Os dois homens qu€ iam a Elnaús
disseram pâra o Estranho: "Ficâ conosco, porque é tarde e o dia iá de-
clina."
Há duas coisas que sâo igualmente necessárias na vida cristâ.
Uma é ir ter com Jesus em primeiro lugâr, e a outra é peamânêcer nEle.
Ir ter coÍn EIe só se.á paoveitoso se pêrmânecermos nEIe; e, obviamen-
te. nõo podemos permanecêr n-Ele se primeiro nào nos tivermos âproxi-
mado de Suâ Pessos. E como perman'ecemos nEle? Da mesms m;neira
coÍho vamos tor com Ele. É tudo pela fé, € os ingrêdientes são os métc
dos de comulricaÇào que resultam em fé.
EDtão o câpítulo declâaa quê o ramo não pode produzir fruto de si
mesmo, se não permanecer nâ videira. Quândo falamos do fruto.
refelimonos âo f.uto da videiro, e úão ao íruto dos ramos. Mas Dous
nâo prcduz algo sepârado de nôs. Ele paoduz Iruto po. mêio de nós. Se
somos ramos e p.ocuramos p.(duzia fruto independentement€ dâ videi-
ra, não consesuiremo8 fruto algum. Nunca esqueÇais que o fruto é sem,
pre o fruto da videira. Deus age por nosso intermádio: Ele náo menos.
preza as nossas faculdsdes. Atuando por mero de nós. Elo produz o ge-
núno fruto da obediênciâ-

,Ano Bíblicoj Sal, 62-67. Juvenis: P.ov. 20


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184
Junho 26, Sexta-leira Obediência Pels Fé
Eruto Pars Suô Glôria
''Nisto é giorificodo Meu Poi, em que deis muito rruto." S. Ioão
l5:8.
Jesus disse que se petmanecermos nEle daromo§ muito fNto, mas
sem Ele nada podimos fszer. Em que gantido? O coDtexlo ds passagem
é que não pod_emos fazer nada ÍIo sênlido de produzir Íruto Todos ss'
bêmos quê não podeúsmos fazer corgâ âlguma so Deus Dào monlivesse
as balidas de nósgo coraÇão. Mas Ele talBva a pessoas cuio coraÇâo iá
e3tâvê Dulsando, E disso: Mesmo que vo33o corâÇão e8têjâ pâlpitando.
nào podeis produzir Íruto independentementê de Mim Nào podeis prc
duzia Dsda.
Se ou€reis um minicurso sobre sslvaÇão unicamênto pela lé em
Cristo. hÀ dois textos que resumem tudo isso S. Joào 15:5: "Sem Mim
nâda podois fazer." E Filipenses 4:13: "Tudo posso nA-quele que me
fortalôce." Juntemos os dois. Visto que sem EIe nada podomoâ fêzor, e
com Ele poáemos lazer todas ss coiÀas, isso constitui a resposta final
Dera a o;êslâo do esforco humano A única cois6 que mê compele fa-
àer é ir ier com Ele. E permanscer nEle lsso é tudo quê posso fazer.
É oelo orocesso de m6nter comúlhâo com Cristo quo permanêcÊ
mos ni videira. É assim que vamos ter com Ele a principio. por Ínêio do
estudo de Sua PâlavÍa ê através da otaÇão. E é assim que permânec&
mos nEle d€pois dbso. Permanocendo nEls e continuando a mântor cG
muúão com Ele, produzimos fluto para Sua glóriâ.
Nâo há nadâ mais espoÍttâneo do que o fNto. Se lerdês o capítulo
sobre a videira e os ramos no livro O Desoiodo de Todos os Noções, en_
contrareis eatas Dâlavrâs: "O Salvador nâo ordena 6os discípulos que
so afanem pora produzir frutos Diz.lhes que permaneçâm nEle -
Edicão popüar, pág.052. Em que con§iste o esforço? Em perm-aaocer
nrtà. Nà iracina'ool o livro Cominio o Cristo diz que o obediência é
fruto da fê l Portanto, se um6 delâs é o resultsdo e a outro é â causa.
devemos concenlrar nossa atenÇão Da causa' e nuncâ no resultâdo'
É por isso que alSuns de n6s temos âdotado s posiÇão de que a obê
dianciá cenuínd ê naúral. A obediência nâtural advám como r€sdtado
da comúhào oela fé. Somos lransformados pela contemplBção Se es-
colhermos deliberadamonte passor câda dia alSum lempo conlemplan-
do â Cristo. meditando sobae Sua vida e manlendo comunhão com Ele
ierào *,istos em nossa üda os frutos do Espírito e os Irutos da obediêrF
cia.

Ano Bíblicor Sal. 6&71. Juvêni8: Prov 25


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185
Junho 27. Sábado Obediência Pela Fé
Somos Verdadeiros Cristãos?
-
Porrlue o boco ldo do que esió cÀeio o coroçôo ' S. Luc. 6145. ú.
p.

Gostâ.íeis de saber ao certo se sois cristãos ou nào? Gostaríeis de


sat)er ao certo se sois genuinos seguidores de Cristo? Ohl
guém - dirá al-
a provê está em levar uma boa vida. Nâo. isso não constitui
-
uma prova. Há muitâs pessoas que levam uma boâ vida separadas de
]esus. São obedientes exteriormenle e parecem ser pessoas de boa mo
ralidade. Há boas pessoas dessa natuaezâ que nos datiam a camisa
com que estão vestidas. ao mesmo tempo que amaldiçoâm a Deus. Eg
tais cientes deste falo. A morâlidade pode p.ovir de toda so.te de maus
molivos. Podemos âdotar uma boa conduta porque deseiamos que os
oulros to[ham uma boa impres6âo a nosso respeilo, porque nâo quer+
mos ser presos ou mesmo porque temos muito medo de proceder de ou-
tÍo modo!
Áasim. como podemos saber se realmente somos c
stãos? O livro
Cominào o Cristo apresenta duas provas. Sobae quem gostamos de con-
versar? E sobre quem gostamos de peasâr? (Ver a pá9. 57.) Se freqüen-
lemente pêüsamos em Jesus e sentimos o desejo de conversar sobre
EIe, isto ê provâvelmêÍrte o que mais se assemelha a uma prova de que
somos ou não cristãos 8enúnos.
Os crentes priÍnitivos foaâm chamados "cristâos potque Cristo
coÍrstitúa o p.incipal assunto de suas conversaÇões. 'Caisto lez i§to.
Cristo disse aquilo. Cristo efetuou tais e tâis coisss. E âssim os ouvin-
tês acabaram declarando: "Poderiamos muito bem chamá-los
cristôos." Como sêríeis chamâdos se âs pessoâs ascolhessem vosso no
mê com bâse nâquilo sob.e qu€ mais costumais conver3ar? Se sois cris.
tãos, Sostareis de pensâa em Jesu6 e conversa. sobre Ele.
Concentrando a atenÇão eÍn Jêsus diâ â dia, e continuâDdo a medi-
tar em Seu amor e misericórdia e a compreender melho! o sacrificio
que Ele efetuou vivendo e morrendo poÍ nós, sêremos transformados.
Quando Jesus Se torna o centro de noasa vida. isto será evidenciado
por nossa converssÇão. Nossos penssmentos centralizât-sêão nEle. E
nossa conduta será cada vez mais genuinamente obediente, como re
sultado d€ vê. o que Íesus fez por nós e quào g.ânde é Seu amor. É
demorandonog na contemplaÇâo de Jesus e Seu amor que somos trans.
formados.
Se estou tendo diticuldade com a obediência. ainds não olhei sufi-
cientemente parâ 6 cauz e o amor de Jesus de maneira â compreender
que sou aceito sssim como estou. Quândo compreondo devidamente
que Deus me aceita por causa de Jesus. isto me enternece o coraÇâo e
Irânsfo.ma a vidâ. produzindo ob€diência genúns.

Ano Bíblico: Sà1, 72-77. Juvenis: EcIe§. 1 e 3.


-
186
)unho 28, Domingo Obediência Pela Fé

Obediência a Denadeira e Grande Questão


-
"Aquele que diz: Eu O conheço, e nõo gu-ordo os Seus mondomen-
tos, é môntiroio, e ne.le nõo estó o verdode. I S. João 2:4.

Jesus é o maior exemplo de obediência


que temos, e realizou tudo
isso pela fé. mediante a cônfiança em Seu Pai, e-tambêm nos convida
, confiar nEle e em Seu Pai. O exemplo de Jesus é a maior razão
"go.à pela fê' fe'
lã.u "o*p.""ndermos que a obediência ocorre unicamente
ãm nrn"á foi nosso exemplo na iustificação. Ele nunca precisou de ius-
iiii"rçao. Mas foi nosso-exemplo na santificação-ou em viver a vida
cristã, pois toda a Sua vida se caracterizou pela fé em outro poder, e
não no Seu próprio Poder.
No inicio db gránde conflito, Satanás declarou que a lei de Deus
nâo podia ser obeáecida. Esta tem sido a sua acusaçào em todo o tem-
po. Êle tambêm âsseverou que se a-lei fosse^transgredida, seria impos-
ãível que o pecador obtivesse perdão. Por favor. não olvideis quem ê
que diz nâo ser possivel obedecer à lei de Deus' Quando- o homem
t-úsgrediu a lei de Deus, Satanás exultou. Mas, por Sua vida e morte'
iárrtã*ontt.ou que a de Deus não destruiu Sua misericôrdia'
'nã*ontt.o" tambêm quelustiça
o pecado podia ser perdoado e que-era possi-
vel obedecer perfeitamente à lei' "Foi porque a lei ê imutável, porque o
homem sô se pode salvar mediante a obediência a seus preceitos, que
Jesus foi na cruz' Todavia, os próprios meios por que Cristo es-
ã lei lJustificação], foram apresentados por Satanás como
iabeleceu"tguido
destruindoa. A õsse respeito sobrevirá-o derradeiro conflito da grande
lut" C.fto e Satanãs." - O Desejodo de Todos os Noções, ed' po
p"ú.,"riti
pág 733. Atê há paladinos da ciuz em nossa lSreia, hoie em dia'
ôs qr"is ãfir*". que não podemos obedecer à-lei.de Deus'
Até o fim do te,mpo, obàdiência ou desobediência ê a questão a ser
decidida pelo mundo todo. Esta é, portanto' lqa questão de suma im-
portância. E é autenticamente "adventista"' Se não continuârmos â
ãompre"nde. por que somos adventistas do sétimo dia, iremos fracas-
sar no fim.
fesus veio para morrer por nós; também leio
para dar-nos um
exemplo de como devemos viver. Disse EIe: "O Pai que-permanece em
úi., iu, as Suas obras." S. ]oão 14:10. Jesus era 1ão submisso à vonta-
aà áá S", Pai que unicamenie o Pai aparecia em Sua vida' Embora fos-
se Deus, Jesus viveu como homem pela confiança em Seu Pai' Por Seu
ãru.pü,'r".os que podemos levai a mesma vida de obediência, pela
confiança nEIe.

Ano Bíblico: Sâ1. 78-80. Juvenis: Ecles' 5'


-
187
Jünho 29, SeSunda-fsira Obediência Pela Fé
Podor do
^lto
"Eu neles e Tu em Mim, o Íirn de que seiom operrêiçoodos no uni-
dode, poro que omundo conhoço que Tu Me 6nvioste. e os ornoste coano
tombém omoste o Mim.' S. Joâo 17:23.
Uma das mais belas vêrdâdes sm todo o asgunto da salvaÇão pela
fé é que Jesus não somente vêio moraêa poa nós, mas tamtÉm mostrar-
nos como vivea, pêla confiânqa no poder que sstá acima dê nôs, e nâo
no poder que êstá dêntro de nôs. Disso Jesus em S. Joâo 5:3o: "Eu nada
posso fâzsr do Mim mosmo."
Quase constitui üma comêdia que, enquanto |esus. o qual tinho po
der dentro de Si. que poderia haver ussdo, dopsndia col§tantemente
do poder acima dEle e nunca usou o podea que haviâ dontlo dEIe, nôs,
que nâo temos poder em nosso i[tiÍDo pêaa paoduzir algo sob o aspecto
de obediência ou iustiçs. procursmos coostântemento confiar Do podea
quê nào possúmos! Jesus, que erâ Deus, viv€ü como homem, pola coD-
fiânçs em Deus. E nós que somos homens procuramos viver como
Dêus. Isto simplêsmeDte nâo pode ser realüado, e constitui uma das ra-
zões mâis convrÍtcentes de que a obediência sô pode ocorrer pela fé.
Jesus Dâo somente demonstrou que a lei de Deus pode ser observa-
da, mâs tomou providências pars que cada um de nós possa guardáJa,
se confiarmos em Deus como EIe o fez, Jesus não teve mais vantagena
do quê nôs (O Desejodo, pá8. 1o5). "Nem por um pensamento cêdi6 à
tentêÇão. O mesmo se pode dâa conosco." ldem, pá8. 109. Podemos
-
obedecer como Ele o fezUdem. pitg.290). Podemos vencer como fesus
venceu {O Moior Discurso de Cristo, pá9. 17). Por meio da graça. a lei
de Deus pode sêr pê eitamênte obêdecida por todo filho e filha dê
Àdão (Idern, pá9. 49). À vidâ de Jesus em vós produzi.á o mssmo que
nXle (Idem, pá9. 78). Satanás atirmou que ao homom é impoBsiv€l obê
decer aos mandamenlos dê Deus. Ê verdade que por nossa própria for-
ça nào lhes podemos obedecer. Mas Cristo, em forma humana, por Sua
obediência perfeitâ. demonstrou que por Sêu intermédio podêmos ob€-
decer a cada um dos precêitos de Deus (Poróboios de /esus, pâ8. 314).
À obediânciâ é possível. À obediêncis é Decessária. À obediênci6
é importante. Se confiarmos em Jesus como Ele confiou em Seu Psi, EIe
habitará em nós, e a obediêncis ocorrerá de modo natural e espontâ-
nêo. "A vida que Cristo viv6u neste mundo podêm também úvea os ho
mens e mulheres, por meio do Sou poder e sob Suas instruÇões."
Test. Seletos, vol. 3. pá9. 291. -

Áno Bíblico: Sal. 81-85. Juvênis: Ecles. 7.


-
188
Junho 30, Te.çâ-leira Obediência Pela [ê
,ls Eodr.Novas da ObediâDci. Pela Fê
"Eleitos, se8undo opresciêncr'o de Deus Por, em sontiricoçõo do Ds- ,
píriÍo, poro o obediêncio e o ospersôo do songue de resus Crislo.',.I S.
Ped. 1:2.
/ -,-
A vsrdade ounca dev€ ser iulgada por nossa experiência. Se os ir-
mãos Wri8ht houvêssem feito isso, leriam continuado a fâb.icar bici-
cletss. Mss €los disseram que havia alSo posgível que ainda ndo ti-
nhsm visto. E hoie temos o Boeing 747, cuto comprimento interno ê
msior do que a distância percorrida no primeiro vôo dos irmãos
WriBht.
O Iato de que a obediêncio ê possível e necessáris, e de que ela
constitui o alvo dê Dêus par6 cads um de nós. não deve ser depaimente.
Talvez esteiais cientes, como eu tâmbém, de que nào obdêcemos per-
leitamente om todo o tempo. Mas. quer caiamos e fracassemos. quer
não. isso nâda tem que ver com o fato e a aeâlidade de que Dêus tem po
der pâaê livrar-nos de pecar.
A obediência é possivêli poaêm unicâmente pela fé. Isto é verdade
porque â fê neo é apenas aquiescênciâ mental. mas confianÇa bâseada
na cãmunhâo com Álguém que é fidedigno. É verdade por causa de nos-
sB natureza como pecadores. e porque separados de Jesus não lemos
iustiÇa. Só rtos tomamos parlicipantos de Sua iustiÇa pela IiSação com
Ele. A obediência é unicamente pela fé dovido à nâtureza da entreSs.
Quando reconhecemos nosso desâmpâro como pecadores. nossa única
opção ê süieitar-Dos ao dominio de Deus. A obediência é unicâmeÍrte
pelâ fê devido ao fato de que enquanto nào nos sujeitâmos ao domínio
de Deus estamos sondo dominBdos por Sataoás. Nâo há um terreno in-
termediário em que Sovernamos nossa prôpria vida. Ou estamos sob o
domínio dê Deus ou sob o domínio do idmigo. Â obediência é unicamon_
te pela fê poÍque ela é fruto dâ fé, e o fruto á sempre espontánso e sem_
pró constitui o resultado do alguma outra coisa. O fÍuto iamais é obtido
pelo esforço em produzi-lo. O fruto su.ge de estar unido à videirs. E. fi_
nâlmente, a obediôncia é unicamenle pela fé dovido ao exemplo de Je
sus. Se conliarmos nEle assim como Ele confiou em Seu Pai, a obediên-
cia que se mânifestou êm Sua vida também será vista em nossa vidâ
A obediência não é a causs de nossa salvaÇâo, emborâ seia uma
condiÇâo. Ela á o aesultado da salvaÇão. Contemplando diariamente o
amo! de Jesus, somos transformâdos à Sua imagem. ,4 obrâ que Ele co
meÇou em nossa vida será levada avante se continuarmos a confiar nE'
le. [Ver Filip. 1:6.]

Ano Bíblicoi Sal 8&89. luvenis: Ecles. 11 e 12


-
189
Julho l, Quirrta-feira A Vontade

Salvação e Nossa Vontade

r ''Assim. pr.ris, niro depende rle r;uem (iuer. ou t/e quem corre, mos
,Jê\sur Deus t.r Sutr misericrirrilrr. Rom. 9:16.
â
õs
Um Éirilpais aspectos na compreensào de como levar uma vi-
da cristã é aprender como a vonta(le tttua na santificaçào' Há muito
tempo nos foi declarado que estârííImos em constante perigo até com-
preendermos a correta ação de nossa vontade na vida cristã. e que me-
dianle a devida compreensão da vontade poderia haver uma transfor-
mação completa em nossâ vida. (Mensugens ot.rs /ovens. pág. 151 e Co-
minho o Cristo, pá9. 48.)
Tudo isso tem que ver com a questão de que a santificaçào é unica-
mente pela fé, ou se ê pela fé mais as obras. O assunto do poder divino
e do esforço humano ainda está à espera de nrtsso meticuloso estudo. E
possível que muitas pessoas apegadas às "obras" aceitem a idéia de
que a justificoçdo ê unicamente pela fé, mas achem dificil abandonar a
idêia de que podemos fazer alguma coisa para salvar-nos no processo
da sontificoçõo. Alguns consideram perigoso renunciar à idéia de que
o mêtodo de viver a vida cristã é pela fê mais as obras. "A mensagem
do terceiro anio não será compreendida, a luz que iluminará a Terra
com a suâ glôria será chamada falsa luz pelos que recusam andar em
sua glória progressiva.... Na manifestação desse poder que ilumina a
Terra com a glória de Deus, eles só verâo algo que em sua cegueira
pensam ser perigoso, algo que despertará seus temores. e eles concen-
trarão suas energias em opor-se a ela." Ellen G. White, Bible Troi-
ning School, maio de 19O7 -
O problema ê que se não soubermos usar convenientemente a von:
tade. nôs a usaremos inadequadamente. É nisto que consiste o perigo.
Se empregarmos nosso esforço e nossa força rle vontade naquilo que
nos ê impossível fazer, acabaremos sendo derrotados. Se não com-
preendemos devidamente como nossa vontacle e esforço humano atuam
na vicla cristã, o diabo terá um meio para desalentar-nos e prejudicar
toda a nossa relacão com Deus. Perderemos a seguranÇa que desfruta-
mos quando aceitamos a Cristo pela primeira vez, pois não saberemos
como manter essa seguranÇa desviando constantemente a atenção de
nós mesmos e centralizandoa em fesus. Genuina fé e confianÇa em
Seus méritos í: nossa única esperança no comeÇo e no decorrer de toda
a vida cristil.

Áno Bíb/ico: Sal. 90-(-tQ. f uvenis: Isa. 5.


-
I
(lo
Julho 2, Quinta-feira A Vontade
O Uso de Nossa Vontade
"Porque eu sei que em mim. isto é, no minào corne. ndo hobito bem
nenhum: pois o querer o bem estó em mim; nõo, porêm, o eletuô-\o."
Rom. 7:18.
A questão da vontade e de como a nossa vontade e a nossa força
de vontade atuam na vida cristã ê uma questão vital. Os dois textos
principais sobre o assunto da vontade, escritos por Paulo, são Romanos
7:18 e Filipenses 2i12 e 13. Romanos 7 fala a respeito da frustraçào do
cristào convertido que ainda não aprendeu a confiar no poder de Deus
e procura confiar em sua própria força. A palavra predominante nes-
sa passagem é "f.azer" ou "efetuar". Ele não consegue fozer o que de-
seja efetuor. E o que não quer fozer, isso ele faz. E na segunda parte do
verso 18, o apóstolo declara o seguinte: "Pois o querer o bem está em
mim: nâo, porêm, o efetuáJo." Â pessoa cuia ênfase ê fazer o que ê cor-
reto nâo conseguirá efetuá-lo.
Em Filipenses 2:12 e 73 nos ê declarado: "Desenvolvei a vossa sal-
vação com temor e tremor; porque Deus é quem efetr4a em vós tanto o
querer como o realizar, segunaó a Sua boa vontade. É Deus-quem efe-
tua tonto o querer como o realizar no tocante ao desempenho na.vida
do cristão. Deus nõo efetua tanto o querer como o realizar na vida do
cristão com referência ao ato de buscar manter comunhão com Ele pe-
la fé. Percebestes a diferença? Ndo ê Deus quem efetua o querer e o
realizar no combate da fé. Mas, é Deus quem efetua o querer e o reali-
zar na luta contra o pecado. Ele prometeu combater o pecado e o diabo
para nÓs, se Lho consentirmos. (II Corintios 10:4 e 5.) E a maneira como
ôonsentimos que Deus o faça ê efetuando o querer e o realizar no âmbi-
to da relaÇão e comunhão com Ele, que Deus iamais pode efetuar por
nós.
Há uma parte na vida cristã. tanto no comeÇo como em sua prosse-
cução, na quàl temos de realizar alguma coisa. Reconhecidamente, a
fé provém àa iniciativa de Deus em todo o tempo. Mas, ainda há um
ponto em que precisamos decidir corresponder a Sua iniciativa' E o de-
vido uso dã vôntade consiste em decidir atender à batida de Deus à
porta de nosso coração, para que tenhamos comunhão com Ele. Se t<>
marmos e continuarmos tomando essa decisão, Deus demonstrará ca-
da vez mais em nossa vida, até ser dia perfeito, que Ele pode efetuar o
querer e o realizar por nosso intermédio, no tocante ao combate âo pe-
cado.

Ano Bíblico; Sal. 1OG1O5. Juvenis: Isa. 11


-
191
|ulho 3, Sexta-feira A Vontade
 Simpücidade do Evangelho
"Pois está escrito: Destruirei o sobedorio dos sóbios, e oniquilorei
o inteligêncio dos entendidos." I Cor. 1:19.
"Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os
sábios, e escolheu as coisas fracas do mundo pará envergonhar as for-
tes; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e
aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; a fim de que nin-
guém se vanglorie na presenÇa de Deus. Mas vôs sois dEle, em Cristo
Je^sus, o qual Se nos tornou da parte de Deus sabedoria, e justiça, e san-
tificação. e redenção, para que, como está escrito: Âquele que se glo
ria, glorie.se no Senhor." I Cor. l:27-31.
Hoje estou contente porque nos ê prometido sabedoria. pois a sim-
plicidade do evangelho é um assunto dificil de compreender. Uma das
razões de ser tão difícil compreendê-lo é porque ele ê tão simples. por
muito tempo temos aguardado algo que sela profundo e teológico, quan-
do a verdade é bem simples. E Deus às vezes precisa ajudar-nos a-com-
preender quão simples ela é realmente.
Tivemos um professor no colêgio que costumava dizer-nos que
"a grande arte oculta â arte". Ele precisou dar-nos uma explicação. O
professor d-isse que muitas coisas profundas sào profundas em sua sim-
plicidade. A primeira vista, aquilo que realmente é grande pode ser tão
discreto que nào parece ser grande.
Sou Brato porque )esus ê nossa sabedoria. Por favor, notai que
nào existe semelhante coisa como sabedoria independente de fesus.
Nào recebemos sabedoria como uma entidade separada. A sabedoria
está em fesus. Ele Se nos tornou sabedoria.
|esus veio a este mundo confiando na sabedoria de Seu pai. Deus
era Suo sabedoria. A sabedoria demonstrada em Sua vida provinha de
Seu Pai. Essa mesma sabedoria está à nossa disposição hole em dia,
mediante a ligação com fesus. É sabedoria que nos habiliia a com-
preender em sua inteireza o assunto da salvação pela fé em Jesus. É di-
fícil. porque há alguma coisa na mente humana que se opõé à idéia de
que de maneira alguma podemos salvar-nos por nós mesmos. Na reali-
dade, tudo que podemos fazer é ir ler com feius assim como estamos e
continuar indo a Ele dia a dia, a fim de prolongar a experiência da sal-
vação. Há sabedoria do alto para ajudár-nos ã comprôender e aceitar
a singeleza do evangelho.

Ano Bíblico: Sal. 10G110. |uvenis: Isa. 26.


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792
Julho 4. Sábado A Vontade
lesug ê Nossa Sabedoria
"Se, porém. olgum de vós necessr'lo de sobedorio. peço-o o Deus,
que o todos dá liberolmente, e nodo lhes improperúi e ser lheó concedi
do. S. Tia. 1:5.
Se quereis saber a diferenÇa enlae o cristianismo e as reliSiões pa_
gãs, nâo precisais comprar um livro sob.e religiões mundiais. nem fa_
zer um cuaso sobre esle assunto. SÓ tendes de considerar um falor- As
reliSiões pagâs se baseiam no conceito de que o homem, de algum mG
do, pode salvar-se a si mesmo. Unicamente a rcli8ião cristã declarâ
que a humanidade necessita de um Salvador e que os seres humanos
não são capazes de salvar-se por si mesmos. Mâs precisâmos de sabe
doria do alto para compreender este fâto e oceiló-lo.
I Coúntios 1:30 declaaa quê Jesus é nossa sabêdoria. AlSuns afir-
mam que esta passagem se refere à obra imputada por Cristo, e não à
obrâ comumcada por EIe. À diferenqa eDtre esse dois teÍmo§ está bem
clâaa em vossa mente? Tâlvoz isto aiude a SraváJâ nâ memória: Á pti_
meira palavra teÍn quê vêr com o que é creditodo em no§sa conta no Céu.
 outrà tem quê vea com o que se tornâ umoporte de nossa úda.  sâbÊ
doriê promêtida por Deus se refeÉ â algo imputado ou creditado em noe
sâ conta? Isto não têriâ úüto valor, não é mesmo? Nosso texto pâra hoie
declaaa o se8uinte: Se... algum de vós ÍIecessit€ de sabedoria. peÇâ_a â
Dous, que a todos dá tiberalrnente.... e sea-Iiêá concedida."
tsto é um ponto i[rportante deüdo 6os três outros doüs mencionados
em Coúntios. Caisto Jesus Senos to.nou... sabedoria, e iustiça, e santifi_
cação, e a€denÇão." EIes tambám nâo 3ão simplesmente creditados em
nossâ conta. Âbrangem i8uâlrn€nte a obra de Deus em Irós. Âssim como a
sabedoriâ no6 advém de Caisto, isso é tamÉm o que acEntece com aiusti-
Ça, â santificaÇão e a redenÇào.
Jesus é nossa ssbedoria, para compreendermos os grandiosos as_
pectos da salvação, da iustiça (ou iustificaÇãol, da santificaçào e da re-
denção, o que abrange todo o âmbito da salvaÇão. incluindo a Slorifica_
Ção qusodo Iesus voltâr. A iustificâÇào é experimentada quando va_
mos te. com Jesus em primeiro lugarr s sântificaÇào é expêrimentada
quando petmaÍIecemos com Iesusl e a SlorificaÇâo ocorrerá ao âscen'
dermos óom lesus quando Elê vier outra vez. Todâs as três são abrangi-
das pela salvaÇão. e todas constituem dons de Jssus. ao continuarmos â
malte! comunhão com Ele pela fê.

Ano Bíblicor Sal. 111-118. Íuvollisr Isâ. 35


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7 rs:
Julho 5. Domingo A Vontâde
Neahuma Condenaçâo
''Porque Deus enviou o Seu filho oo mundo. nõo poro que conde.
nosse o mundo. mos poro que o mundo /osse solvo por É1e." S. foào
3:17, Almeido, antiga.
A iustificâÇão, que sbrange a libertâÇão dâ culpa de nossos peca,
dos no passado. nos prepâaâ paaa a santificaÇão. a quâl âbrânge a li-
bertaÇão dêíinitiva do ato de pecar no presente. Se não compreendeis
devidâmente a iuslificaÇào. também ficareis confusos ace.câ da santi-
licaÇâo. A fim de aceitâr o poder de Deus psra nossos pecados no pre-
sente, paecisamos compreender que Ele I!ào nos condena por nossos
pecados no passado. Quando vamos ter com Ele em busca de,ustifica-
cào, Deus nào somenle nos perdoa, mas ficamos diante dEle como se
nunca houvéssemos pecado. E essa libertaÇào da culpa o d6 condena-
Ção que possibilit6 â expêriência do c.escimento e da vitória em nossa
vide. que resultam de sâber que estamos em paz com Deus.
O p.imeiro parágrâfo da pá8ina 49 do livro Cominho o Cristo fâla
a respeito de uma vida fracassada e desalentada. Declara entào o sÉ\
8uinte: 'Paz. eis vossâ necessidade. T€ndes pensado que pâra ter paz
preclsars endireit_ar parmeiro a vossa vidâ e âlcanÇar a vitoria sobre os
vossos pecados? E â paz com Deus que nos.oncede poder para que sê
iâ transformada a nossô vida. A paz nào provém dâ vitória: é a vitóris
que provém dâ paz. E o sêntlmenlo de que somos reieitâdos que nos
conserva em [ossos pecados e faltas, A amorosa aceitação prepara o
câminho para o crcscimento.
Satânás muilas vezes tem triunlado fazendo com que as possoas
religiosâs creism que quando elas caem ou erram, estão condànadas.
Mas Romanos I diz que ê Deus quem os iustifica. Quem os condens-
rá? Sâbeis quem e que condena. Satanás: S. João J:16 é um torto
t
muito conhecido. Mâs aprendêstes tambérn o verso 17? "Deus enviou o
Seu Filho ao mundo. não paaâ que condenasse o mundo. mas pârâ que o
mundo fosse salvo por Ele. '
Já ouvistes discussões sobre o que é mâis impoÍtânte: a justifica-
Çào oü a santificaÇào? Desejo lembrar-vos que essa questào é insensa-
la. A sânliíicaÇão precisa estar firmemenie baseada na justrfrcaÇão.
Ambas sáo imporlantesi E o mesmo que perguntar: Que é mâis impor-
tante: casar-se ou permanecer casado? Àmbas são impoalantes! Sào
irnportantes por motivos diferentes. mas as duas são imporlantes. Ton-
to o que Deus fez por nós como o que Ele quer fazer êín nós constitú
uma boa-nova. Ambas essas coisâs sào abranSidâs pela salvaÇào.

Ano Biblico. Sal. lls. - Juvenis: Is6. 36


194
Iulho 6, Se8unda-feira  Vontade
Tudo que PodêDos Farer
"Porque Deus é quem eretuo e& vós tonto o querer como o reoji
zor, segundo o Suo boo yontode." Filip. 2:13.
Uma das prcbaDtes questôes que têm frustrado os cristàos no de-
correr dos anos é a de como a vootade êtuâ âpós â conversão. Tem ha-
vido debates ê perSuntas a respeito da vontade, mas a mâiori6 das con-
sideraçôes tôm versado sobre o uso da voDtade antes d6 coÍlvorlsào: se
o homem é liwe para ser salvo, ou não. Muito pouco se tem lalado so
bre o uso da vontade após a conversão. Há, poaém, diversÉs declâra-
Ções clássicas sobre o assunto. por parte da inspiraÇão.
Que podomos fâzea em toda essa questão dê nossa salvaÇâo do pe
cado? Lemos em Mensogens Escolàidos, IivÍo 1, pá9. 381: Que homem
âl8um aprcsente a idéia d€ que o homem pouco ou nada tem que fazer
na grande obra de vencer; pois Deus nâdê faz pârâ o homem sem a sua
coopêraÇão. Nem digais que, d8pois de hâvordes feito tudo que de vos-
sa parte seia possivel. Jesus vos aiudará. Disse Caisto: Sem Mim nadâ
podeis fazer."' E na página 343: "Tudo que o homem pode fêzer no
sentido de sua salvsção, é acêitar o convite: 'Quem quiser, tome de 8râ-
ça da água dâ vids."' Portanto. deixemos a questão bem assentâda:
Há algo que temos de fazer, e é tomar de grsça da água da vida.
Isso, porém, á sleuma coisa intanSível. Onde está a água da vida?
A mesmâ âutorê define o âssunto no livro O Moior Discurso de Cristo.
pâ9. 113: "Nessa comuDhão com Caisto, mediânte s oraçào e o estudo
das grandes e preciosas verdades de Sua Palavra, seremos âlimenta-
dos, como âlmês que têm fome; como os que têm sede, seÍemos dessê
dentados à foÍrte da vida." Como participamos, portanto, ds á8us dâ vi-
da? Pels comunhão com Cristo, mediânte a oraÇão e o estudo de Suô
Pslav.â.
Um de nossos problemas ao procurar viver â vida cristã é que mu)-
tas vezes nos esforÇamos alânosamente por lazer o que Deus disse quo
não podemos eletuar: lutar contra o pecado e o diabo. E nào nos eslor-
Çamos por fazer o que Ele nos convidou â efetuâa: buscaa a comunhào
com Ele. lsto não significs que as obras nào são importantes. Estamos
falando a respeito do método. E o mêtodo de conhecer os dons de Deus
ê rrnicamente pela [ê, Quando concentramos nosso esforço eÍn ir a Je-
sus e continuar tldo â Ele, Jesus cumprirá Sua promessa de efetuêr em
nós tânto o querer como o realizar. segundo a Sua boa vontade.

Ano Bíblico: Sâ1. 12G134. Juvenis: Isa. 37


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195
lulho 7, TerÇa-feira À vontade
CoEbaletrdo Correlamênte
"Foriseu cegol limpo primeiro o interior do copo. poro que lombém
o seu exterior lique limpo. S. Mat. 23:26.

Quando o diabo vem tenlar-nos, ele nào bale à porta e diz: Bom
diâ. Sou o diâbo, e hoje vim tenlâr-vos. Ele sabe que assim seria frus-
trâdo o seu d€signio. pois nós iriamos dizer: Já ouvimos falar o seu res'
peito", e lhe bateríamos a po.ta na caral
Portanlo. ele se âpÍoxima de nós por meio de nossâs frâquezâs. de
nossos prcblemas e de nossos pecados. O diabo é mâis foate do que
nós. Tâmbém é mais arguto do que nós, e sabe que a melhoa maneira
dê tentar-nos é fazer com que concentremos a atenÇão em nossas laltas
ê debilidades, procu.ândo vencê-los. em vez de olhar para Iesus e con-
fiar em Sua forÇs. Há uma grande diferenÇa entre o combate da Ié,
que a Bibliâ nos convida a combater. e a luta contaa o pecado. Se prc
cu.amos lutsr contra o pecado e o diâbo em nossa p.ópria forç4. sem-
pre perderemos a batalha.
Jesus instruiu os lariseus acerca daquilo em que deveriam âplicar
o seu esforÇo. Diss+lhes que se limpassem o interio., o exterio. tam-
bém ficariâ limpo. Esta ê uma das mais importantes verdades para
compreende. como levâr â vida cristà. É essencial que saibamos no
que devemos aplicâr o nosso esforço humano. e onde esse esforÇo é to
telÍnente inútil. É-nos declarado que se combatermos o combate da fé
com loda a nossa Íorea de vonlade. seremos viloriosos. (Teslimonies.
vol. 5. pá8. 513.) Que é o comb6le da té? t a vida de comuohão com
Deus, o esforqo para reservâ. algum tempo, diariamente. com a finali-
dade de trava. conhe(:imento com o Senhor Jesus. Esse combate da fé é
o único combate pâra o cristão mencionado na Biblia. Ao dirigirmos
no§sas energias e eslorÇos nesse sentido. Jesus combaterá o pecado e o
diabo poro nós, segundo prometeu fazer, O mesmo Deus da paz vos
santifique em tudoi e o vosso espirito, alma e corpo, seiam conseavados
integros e irrepreensiveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. Fiel é
o que vos chamâ, o quol também o Íoró. 1Tess. 5:23 e 24.
''O homem nào pode sâlvâr-se a si mesmo, mas o Filho de Deus tra-
va suas batalhas poro ele, e o coloca numâ posiÇão vantâiosâ,
concedendclhe Seus alÍibutos divinos. E, acêitando a jusliÇa de Cristo,
ele é participânte dâ natureza divina, Pode guârdâr os mandamentos
de Deus e viver. Rêviee/ {rnd Herold, 2 de agosto de 18s8.
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Ano Bíblicoj Sal. 135-13s. Juvenis: lsâ.38.


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136
fulho 8, Quarta-feira A Vontade
Boa Escolha, Mau Desempenho
"Porque nõo /oço o bem que preliro, mos o mol que nôo quero, esse
foço." Rom. 7:19.
Suponhamos que eu resolva ser um grande cantor. Alugo, portan-
to, um salão de concertos e anuncio em todos os jornais: "Vinde ouvir o
concerto." Eu fiz a escolha correta. Deseio cantar como um grande ar-
tista. Não há nada de emado nessa escolha. E uma multidão de pes-
soas vem ouvir-me. Chega a hora de comeÇar o concerto. Dirijo-me pa-
ra a plataforma, e o piano faz a introdução. Abro a boca. O querer es-
tá em mim, mas agora tenho de desempenhar a minha parte. E não sei
como fazàlo! Minha voz se torna estridente e dissonante. e desaparece
gradualmente. Em meio das gargalhadas e das vaias do público, acabo
me retirando do palco. Resolvi ser um grande cantor, mas não posso
alcançáJo.
Suponhamos agora que eu resolva levar uma vida cristã. Não há
nada de errado com essa escolha. Observo para ver como isto se dá, e
então me esforço neste senlido. Mas, embora eu tenha feito a escolha
acertada, fracasso completamente no desempenho. Paulo descobriu a
mesma coisa. Até mesmo esse apóstolo, com seu extraordinário inte
lecto e sendo aparentemente uma pessoa muito forte, descobriu a fra-
quezâ existente em seu íntimo. Ele sabia fazer escolhas acertadas, mas
depois não conseguia cumpri-las. Ele fala sobre isso em Romanos 7.
Bem no meio de sua frustraçâo, expressa por todas aquelas negativas,
encontramos este verso: "Porque eu sei que em mim, isto ê, na minha
carne, não habita bem nenhum: pois o querer o bem está em mim; nâo,
porêm, o efetuá-Io." Verso 18.
Quando eu decido que irei fazer o que ê correto, guardar os man-
damentos de Deus e ser obediente a Ele, estou tomando a decisão acer-
tada. Mas, se procuro combater o pecado e o diabo por mim mesmo, ia-
mais serei bem sucedido, porque o problema do pecado está no íntimo,
e mesmo as pessoâs fortes sô podem controlar as exterioridades.
A fim de ter a devida compreensâo de como devemos usar â nossa
vontade {nosso poder de escolha) e nossa forÇa de vontade (nosso poder
para efetuar o que resolvemos fazer), precisamos compreender o papel
do esforço humano em viver a vida cristã. Deus jamais prometeu bus-
car a Si mesmo por nós. Ele nunca prometeu estudar a Bíblia, orar e
testemunhar em nosso lugar. Mas Ele prometeu combater a Satanás
por nós fRomanos 8:37). Ao envidarmos nosso esforço para conhecê-
Lo, Ele nos dará a vitória.

Ano Bíblico: Sal. 14G144. fuvenis: Isa. 39


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197
Julho 9. Quinta-feira A Vontade
Quando Todas as Coisas se Tornam Novas
''E ossim. se oJguém está em Cristo, é novo crioturo: os coisos onti
gtrs jó possorom; eis que se lizerom noyos. ' II Cor. 5:17.

Esta passagem nào diz que algumas coisas hão de tornâr-se novas.
e, sim, que todos elas se fizeram novas. fá perguntastes a vôs mesmos
quando isto se dará em vossa vida? Muitos iovens esperavam que logo
que se convertessem pela primeira vez tudo passasse a ser diferente, e
que não mais teriam problemas ou fracassos desse ponto em diante: se
acaso os tivessem, provavelmente não estavam convertidos. Isto tem
desalentado a muitas pessoas.
Precisamos compreender que o novo coração que nos ê prometido
conduz o umâ nova vida. (Cominho o Cristo, pág. 18.) A Biblia está re-
pleta de casos de pessoas que demonstram o fato de que quando al-
guém nasce de novo, ainda há uma trajetória a ser percorrida e uma
batalha a ser travada. As pessoas piedosas não deixam o seu procedi-
mento pecaminoso nem se tornam santas da noite para o dia. Alguns fi-
cam irritados e dizem que se falarmos assim abriremos a porta para a
licenciosidade. Enfrentemos, porém. a realidade. É porquó nào enfren-
tamos a realidade que há tantas pessoas desalentadas. Os discípulos
contenderam e altercaram por três anos a respeito de quem seria o
maior. Eles sabiam que nâo estavam agindo corretamente. Em sua últ!
ma viagem a )erusalém. quando os samaritanos se recusaram a dar-
lhes hospedagem, eles quiseram mandar descer fogo do céu. Mas |esus
nào procurou comeÇar tudo de novo com doze discípulos completamen-
te novos. Ele deu margem a cristàos em formaçào e crescimento.
Demos margem ao crescimento. mas nào deixemos todas as vitô
rias que Deus almeja conceder-nos para bem perto da morte ou para
quando formos trasladados. II Coríntios 5:17 nào se destina apenaê pa-
ra o fim da lornada.
. A verdade é que em qualquer ocasiào na qual confiamos no poder
de Deus, e nào em nossa própria força, podemos ter completa vitôria.
ou todas as coisas podem tornar-se novas ogoro mesmo. E todas as ve-
zes que confiarmos em nossa própria força, iremos fracassar. Como
cristãos em crescimento. oscilamos entre a confianÇa em Seu poder e a
confianca em nosso próprio poder. Essa ê a penosa oscilaçào que todos
nós experimentamos. No entanto. o cristào em crescimento e mesmo o
cristÀo recêm-nascido pode alcançar a vitória no sentido mais compl+
to. enquonto confiar no poder de Deus para obediência. E quando-ele
confia em seu prôprio poder que lhe sobrevêm a derrota.

Ano Bíblico: Sal. 145-1S0. fuvenis: Isa. 40.


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198
Julho 10, Sexta-feira A Vontade

Enquanlo
"Todo oque.le que permonece rúi6 não vive pecondo "I S. Joâo 3:6.

Ao estarmos ctescendo em nossa vida cristâ, em todo o lempo que


confiârmos intêiramente no poder de Deus e não em nosso próprio pc
der, alcançaremos a vitória. Em qualquer ocasiào que confiarmos em
nosso DrôDrio ooder. cairemos e flacassaremos Nào há um meiG
termo.'Ousomós IOO or submissos, ou somos 0 oo submissos. A vilôria
du.ante certâ parte do tempo e a derrotâ noutra paate do tempo nào
sâo atribuivêis à entrega pa;ciâ1. e sim.àentregade1OOo/o apenasdu_
rânte Darle do temDo,
É isso que I S. ioao 3.6 està dizendo: 'Todo aquele que permanece
pecando. Enquânto permanecermos nEle seremos novas
nEle nào viv'e
crialuras. Eaouanlo estivêrmos na condicào de rnabalável confranca
em Seu noder. não comeleremos pecado. A Íim de que o tntmiSo nos
conrluza à derrola ou 6o Íracasso;ele terá em prlmeiro lu8ar de fazer
Lom que percâmos a lnâbalável conÍiancs em Deus
Á oácina 62 de Cominho o Crislo descrevê êm primeiro Iugar a ex_
pêriên;ia"da iuslificscão. "Se vos enlregardes a Ele e O âceilârdes cG
mo vosso Salvador, sereis então. por pecaminosa que tenha sido vossa
vida, considerâdos juslos por Suacausa. O câráter de Cristo substitui_
rá o vosso caráter, e sereis aceitos dianie de Deus exatamente como "E
se
nào houvêsseis Decado isto é iuslif,cação. Lemos enlào o seSulnle:
oindo mois. louer dizer que existe âlgo msis do queê iusli[icacà-o?
Simll E ârnda mâis, Crtsto mudará o ( orscão Nele habitârá. pela fé'
Pêlâ fé e continua submissão de vossa vontade a Cristo. deveis manler
essa Iigacào com Elei e enquonto isso fizerdes' Ele op€rará em vós o
nuereie o efeluar. sequndo o Seu beneplácilo " Enquontoi - uma Pa_
làvra-chave. Não olviãeis esle vocábulol "Enquanto isso fizerdes. Ele
ooerârá em vos o auerer e o eÍetuar' segundo o Seu beneplácilo "As-
sim. obrando Cristô em vós. manifestareis o mesmo espirrto e prâlica_
reis as mesmâs obras obaâs de iustiÇa e obediência '
Essa obediência
-
e vrtória para o crislão nào está reservada apê'
nas para bem pouco antes de sua morle ou lraslaclacao h olsponlvel
n, .rlimeira semana aDós o novo nâscimento Desvlando o olhar de nos_
so ôróprio desempenhà e cenlrâlizando_o em Cristo, alcanÇ6mos a vllê
ria: ê continuaremos a Ber vitoriogos onquonto pê nanêcermoa con_
iiantes om Seu Poder.

Ano Brblico: Prov, 1-3. - Iuvênis: 136. 42


199
Julho 11. Sábado A Vontade
Vitôria Espontânea
''Tuo, Senhor, ê o p,rondezo. o poder, o honro. o vitório e o mojestcr-
de. l Crôn. 29:11.
Enquanto mantivermos a relação de inabalável confiança no po
der de Deus, o pecado nào terá domínio sobre nós. A experiência de
sermos às vezes derrotados e às vezes vitoriosos se deve ao fato de que
ainda nào confiamos no poder de Deus em todo o tempo. Estamos peno
samente cientes das ocasiões em que caímos e fracassamos, e somos
dominados pelo inimigo. Propendemos a ficar preocupados com o mG
mento em que perdemos a calma durante o dia, e chegamos à conclu-
sào de que nâo obtivemos vitôria alguma.
O Desejodo de Todos os Noções, à página 642, nos diz que "quan-
do conhecermos a Deus como nos é dado o privilégio de O conhecer,
nossa vida será de contínua obediência". O pecado nos será detestá-
vel. Dar-se-á o caso de que quando estamos na íntima relaçào de co-
nhecer a Deus e confiar nEle, nem sequer noternos algumas de nossas
vitórias pelo fato de ocorrerem naturalmente? Se há vitória e obediên-
cia na vida cristã que é natural e espontânea, então grande parte dela
pode ocorrer sem que a notemos de modo especial. Por quê? Porque
quando ocorrem essas vitôrias nossa atenção está centralizada em le-
sus. E quando centralizamos a atenção em nós mesmos que estamos
tâo cientes do que fazemos, e somos derrotados!
Por esse motivo, o constante esforço de Satanás consiste em indu-
zir-nos a desviar o olhar de Cristo, para que Ele não possa efetuar Sua
vontade em nossa vida. Satanás sabe que se conseguir fazer com que
desviemos o olhar de |esus e olhemos para nós mesmos, ter-se-á apode-
rado de nôs. E pode ser bem sucedido em desviar nossa atenção de
Cristo atraindo-a para as nossâs derrotas ou para as nossas vitórias!
fá fostes derrotados porque Satanás se aproximou de vós e disse: "Ve
ja como você tem procedido muito bem ultimamente"?
E-nos declarado: "Nem por um pensamento [Jesus] cedia à tenta-
ção. O mesmo se podr: dar conosco. A humanidàde dà Cristo estava
unida à divindade; estava habilitado para o conflito, mediante a pre
sença interior do Espírito Santo. E veio para nos tornar participantes
da natureza divina. IJnquonto a Ele estivermos ligados pela fé. o peca-
do não mais terá do:nínio sobre nôs."
- O Desejodo de Todos os No-
ções, ed. popular, pá.g. 1O9. Âo continuarmos a olhar para fesus diaria-
mente, aprenderemos a confiar nEle de modo mais constante.

Ano Bíblico: Prov. 4-7. fuvenis: Isa. 43.


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200
Iulho 12. Domingo A Vontade
Escolhendo o Domínio de Deus
Escolhei hoje o quem sirvois." |os. 24:15.
A pessoa que mantém constânte comunhão com Cristo. que é um
companheirismo diário tendo como base a vida devocional. resolveu
submeter-se à direçôo de Deus. Dentro dessa relação, à medida que
Deus nos conduz para o alto, em qualquer momento ou estaremos con-
fiando inteiramente em Seu poder ou confiando 10070 em nôs mesmos.
Satanás procura constântemenle desviar nossa atenção, parâ quc
nào tenhamos sempre inabalável confiança no poder de Deus. Quandrr
comeÇamos a procurar combater a satanás em nossa própria forca
quando comeÇãmos a concentrar o pensamento em nossa conduta e de-
sempenho, nossa atenÇào se afasta de Jesus e se dissipa â nossa con-
fiança em Seu poder. Isto pode acontecer mesmo que a comunhão com
EIe prossiga dia a dia. Sempre que nossa atenÇão estiver em nossos p+
cadós, debilidades e problemas, seremos derrotados.
Se uma pessoa decidir manter permanente comunhão com Cristo'
sua direçõo óerá ascendente. Deus controla a situação' conduzindo tal
pessoa o mais depressa possivel a inabalável confiança em Seu poder
durante todo o lempo. Mas, enquanto crescemos, há ocasiões em que
olhamos para lesuÀ, e ocasiões em que desviamos o olhar de lesus.
volvendoo para nós próprios, mesmo no decorrer de um só dia.
O que ê belo ê que Deus nào iulga o nosso caráter pela boa ou mÍi
ação ocasional que-advêm como resultado dessa circunstância. Elc
oüa para a tenddncia, para a direção da úda' Se resolvermos delibera-
damente colocar-nos dia a dia sob o Seu domínio, buscando manter cc
munhão com Ele. Deus nos conduzirá à total confiança em Seu poder
em todo o tempo. O crescimento na vida cristà é essencialmente o cres-
cimento em aprender a continuar confiando em )esus de maneira cada
vez mais constante.
Se não resolvermos manter comunhào com Cristo diariamente, se
não compreendermos o uso correto da vontade e como aplicar nosso es-
forço humano, e se continuarmos procurando combater o pecado e o
diabo em nossa própria força, nossa direçào será descendente. Todos
aqueles que não-mantiverem constante comunhào com o Senhor fesus,
quer tenham sido cristãos ou não, estão entregando a direçâo de sua
vida a Satanás.
Nossa parte é decidir mânter constante comunhão com Cristo, até
que finalmónte sejamos conduzidos à completa confianÇa no poder de
fesus em todo o temPo.

Ano Bíblico: Prov. 8-11. |uvenis: Isa' 58.


-
201.
Julho 13, Segunda-feira A Vontade
O Poço iá foi Cavado
"Se o,lguém tem sede, yenho o Mim e bebu." S.
João 7:37.
Eduardo não se sentia muito bem. Â boca estava seca, os lábios se
achavam partidos, e ele sentia tanta tontura que chegava a cair fre-
qüentemente. E sempre que isso acontecia, ele ficava deveras desalen-
tado.
Um dia ele resolveu consultar o mêdico. Certamente nào precisa-
va ficar nessa condiçào pelo resto da vida. Depois que o mêdico tomou
conhecimento de seus sintomas, meneou a cabeça e disse: .,Eduardo,
seu problema é que você está com sede!" Eduardo ficou mais aliviado.
e perguntou: "Que devo fazer?"
O mêdico encostou-se na poltrona.
Em primeiro lugar, você precisa notar o que o incomoda mais:
. -
se é a secura da boca, os lábios partidos ou alguma outra coisa. Diga-
mos, por exemplo, que sejam os lábios partidos que lhe causam maisln-
cômodo. Trate-os atê ficarem curados. Lide entâo com alguma outra
coisa. Use sua forÇa de vontade. Isso é a chave.
. Eduardo.foi pâra casâ, e depois de dizer várias vezes por dia: ..Re-
solvi não ter lábios partidos", aàhava-se em pior estado d'o que antes.
Procurou outro médico. Este ficou comovidô ao ouvir a história de
Eduardo, e exclamou:
Nâo posso imaginar por que os outros médicos não lhe conta-
ram a- verdade! O que você precisa fazer quando está com sede ê tomar
água!
- Agu-a? perguntou Eduardo. Isso parece ser bom! Onde posso
encontrá-la?
- Ela vem do poço
- respondeu o médico.
retirou-se apressadamente e comeÇou a cavar um poÇo.
.Eduardo
-Dentro de pouco tempo faltaram-lhe as forças. Éra evidente q,rà iii,
morrer antes que pudesse cavar até atingir a profundidade suficiente.
Soube então da boa-nova de que lá fora cávadó um poÇo. Só teria de fa-
lar com odono do-poço, e sei-lhe-ia concedida todà a água de que ne-
cessitasse. Eduardo foi atê o poço e aceitou a dádiva que lhe foi feita.
Agora ele percorre aquela regiâo, transmittndo a todos a agradável no_
tícia.
Em nossa vida cristã, quantos de nós desperdiçamos muito tempo
procurando vencer os sintomas do pecado e obter a água da vida pàr
nôs mesmos! Quando compreendemos que o uso aprolriado de noisa
vontade ê chegar-nos a Cristo, o qual fez-o convite: ,:Âquele que tem se_
de, venha, e quem quiser receba de graça a água da ,ida.', álca.rçare,
mos a vitória que em vão procuramos obter poi nossas prôprias forças.
Não precisamos câvar o poÇo
- ele láasfoiriquezas
fazer ê dirigir-nos a Cristo e aceitar
ôavado. Tuào que temos de
de Sua graCa.

Ano Bíblico; Prov. 12-15. ]uvenis: Isa. 60.


-
202
Julho 14. Te.Ça-feira A Tenlrrcão
vitória Defüitiva no Tempo Prêsente
"Em lodos estos coisos. porém, somos mois que vencedores, por
meiír dAquele que nos omou. ' Rom. 8:37.
Ao falar sobre a obediênciâ pelâ fé. não estamos falândo sobre
uma vida ineate. Estamos falando do esforco que ocorre nâturalmente.
e nâo de mâneira compulsôria. Devemos ter receio de uma reliSião em
que as pessoas srmpleimente se assenlam, espeaâm e náo Íazem nads
úorre üm grupo de,ndividuos. conhecidos como quieltslos. que foram
acusados làgitimamente de fazer isso. Eles esperavam que Deus efe
tuasse tudo. Mas, há âl8uma coisa que Deus nâo pode fâzer por nós.
EIe nào Dode âlender a Seu próprio convile em nosso lu8âr' Nós mes-
mos lemos de íazê.|o. É desle modo que cooperamos com Ele.
AlSuns de nós temos tido a idéia de que passaremos a maior parte
de nossà vida peleiando, lutando e rangendo os dentes. na tentativa de
âbster-nos de pecar, e que alSures. no fim de nossa vidâ crislã. pouco
anles de morrórmos, noasos esforÇos serão recompensados pelo fato de
que o pecado nào mais exercetá atração sobre nós. A boâ'nova po
rém, é que essa vitória definitiva é disponível oSoro mesmo.
Quãndo eu era adolescente, pensavê que provavelmente depois
dos vinte anos eu experihentaria tal espécie de vilória Perto dos lrin_
la snos de idade. chàgupr a conclusào de que isso oco.reris ns dêcada
seguinte. Mas no [im dess6 oulra década. eu âinda eslava fracâssando
em minhâ conduta. E adiei â vitória para a década dos quarenta aos
cinqüenta anos. Nào quero dizer-vos parâ quando terci de âdiá-la a8o
ral Será. porêm. que a experiência de ser uma nova criatura em Cristo
só poderá dêr-se no futuro? Teremos de espera. até que seiamos tão
idosos que não possamos mâis pecar, mesmo que queiramos, por ser-
mos demasiado débeis? C.emos na iusliç6 por senilidade?
Diversos âvôs e ãv6s me têm dito que ainda estÀo esperando que
tudo se torne novo. Á idâde não é o fator determinante. Âquilo que es_
tabelece a dileaenÇa entte a velhâ criâtura e a nova, é o§târ em C sto.
É isso que constitui o Srande 'Se está em Cristo '
Sempre que estiverÍnos em Cristo
- "SeemalSuém
comunhão com Ele e con-
-
fiantes ein Se'u poder. seremos novâs criaturas. É quando abandona_
mos a comunhãô e confiânÇa em Jesus, procurando Serir nossos prô
prios alazeres. que perdemos a batalha contrâ Salânás. e fracassâmos
à caímos. Mas estai em Cristo É, acessível a câdâ um de nôs hoie em
dia. contânto que confiemos em Seu poder'

Ano Bíbiico: Prov. 1&19. luvenis: [3a 63


-
2Í]3
fulho 15, Quarta-feira A Tentaçâo
De Dentro Para For'a
"Ai de vôs. escribos e foriseus, àipócritos! porque .limpois o exte
rior do copo e do proto, mos estes por dentro esiôo õheios àe ropino e
intemperonço." S. Mat. 23:25.
A maioria de nós temos sido mais meticulosos em limpar o exterior
do que o interior, e é nisso que consiste a nossa dificuldade. Esse era o
problema dos fariseus no tempo de Cristo, e Ele lhes disse que se lim-
passem primeiro o interior do copo e do prato, o seu exterior também fi_
caria limpo. fesus nâo lhes disse que limpassem primeiro o interior, e
então se pusessem a limpar o exterior. Ser uma nóva criatura constitui
o resultado de estar em Cristo. A maioria de nós, porém, temos passa_
do anos em inútil esforço, procurando ser novas iriaturas, novas pes-
por fora. E temos feito pouco ou nenhum esforço para estai em
loas-
Cristo.
.I S. foào 3:6 diz
que "todo aquele que permanece nEle nâo vive p+
cando". Isto ê outra causa e efeilo. Devemos esforçar-nos pâra perma-
necer nEle, ou para "nào pecar"? A maioria de nós gastamos nosso
tempo e energia procurando.nào pecar, em vez de empregá_los para
permanecer nEle. Alguns declaram que esse verso está falando soÉ.e o
pecado habitual. Mas, quando é que um pecado se torna habitual? Se_
ú um hábito se for praticado umâ vez ao ano? ou seis vezes por dia? ou
duas vezes por semana? É dificil indicar definidamente qr"rdo o p"""-
do se torna um hábito.
Lede o que está escrito na página 61 do livro Cominho o Cristo.
"Se habitamos em Cristo, se o amor de Deus habita em nôs, nossos sen-
timentos, nossos pensamentos. nossas ações estão em harmonia com a
vontade de Deus tal como se expressa nos preceitos de Sua santa lei...
Por favor. nào olvideis este ponto. Nossos sentimentos, nossos pensa-
mentos, nossos propósitos e nõo somente nossas ações _ estaiào em
-
harmonia com a vontade de Deus. E isto acontece quando habitamos ou
permanecemos em Cristo, e Seu amor habita em nôs.
_. fá
ouvistes alguém dizer: "Faz vinte anos que nào tomo bebidas al-
coólicas, mas parece que só deixei de beber há-três dias..? Mas, se ha-
bitamos em Cristo. nossos sentimentos bem como nossas ações estarào
em harmonia com a vontade de Deus. O Senhor não concede vitória
modificando simplesmente as ações exteriores e deixando de transfor_
mar o interior os sentimentos, pensamentos e propósitos. Deus ope-
-
ra de dentro para fora. E se nossos sentimentos, penàamentos e propô
sitos estiverem em harmonia com a vontade de Dêus. teremos de faier
grande esforço para obedecer, e para vencer as tentações? Não! Islo
acontecerá espontaneamente com aquele que permanece em Cristo.

Ano Bíblico: Ptov. 2G24.


- Juvenis: Jer. I
204
|ulho 16, Quinta-feira A Tentação

Tudo ou Nada
"Acoso pode o fonte jorror do mesmo lugor o que é doce e o que ê
omorgoso? Acoso, meus irmdos, pode o figueiro produzir ozeitonos, ou
o videiro, /igos? Tompou co fonte de óguo so.lgodo pode dor óguo doce. "
S. Tia.3:11 e 12.

Só há duas opções na vida cristã quanto a permanecer em Cristo.


Ou permanecemos nEle ou não permanecemos nEle. Podemos confiar
em Cristo ou podemos confiar em nôs mesmos. Não há outras opções.
Não podemos depender em parte de Cristo e em parte de nôs mesmos.
Ou tudo ou nada!
Se quando nos chegamos a Cristo pela primeira vez nos houvésse-
mos apegado ao poder de Deus e permanecido assim desde entào, ja-
mais teríamos desobedecido ou pecado novamente. "Todo aquele que
permanece nEle não vive pecando." I S. foão 3:6. A maioria de nôs, po-
rém, estamos dispostos a admitir que não temos tido contínua e ininter-
rupta vitória em nossa vida cristã, desde o dia em que pela primeira
vez fomos ter com ]esus atê o momento presente. Temos de admitir que
fracassamos e falhamos, precisando recorrer freqüentemente ao per-
dão de Deus. Na vida cristã experimentamos uma oscilação entre a
inababável confianÇa em Cristo e a confiarrça em nosso próprio poder.
É por isso que tem havido interrupções na vitória alcançada. Se o peca-
do se apodera de mim em qualquer momento, ê porque nessa ocasião
eu não estava unido a Cristo pela fé.
Reiteradas vezes nos ê declarado que Jesus odiava o pecado. Todo
pecado e.ra uma tortura a Seu espírito [O Desejodo de Todos os Noções,
ed. popular, pít9. s7). Ele odiou o pecado com ódio perfeito (Mensogens
Escojhidos, livro 1, pág. 322). O contato com o mal era inexprimivel-
mente penoso para Ele (SDABC, vol. 7, pág. 727). Nào podia testemu-
nhar uma açâo injusta, sem uma dor que Lhe não era possível disfar-
çar [O Desejodo, pâC. 77]r.
Quando estivermos unidos com Ele pela fé, o pecado será tão de-
testável para nós como era para fesus. Não teremos prazer no pecado
[Mensogens oos /ovens, pá9. 338). Olharemos para o pecado com aver-
são (O Gronde Conflito, pâg.6a7). No coração renovado haverá ôdio ao
pecado (Idem, pág. 5O8). A predominância de um deselo pecaminoso
revela a ilusão da alma (O Moior Discurso de Cristo, pá9. 92).
Quando achamos que o pecado ê atraente, podemos saber que de
algum modo nos afastamos da inab.alável confiança em Deus e que es-
tamos confiando em nós mesmos. E quando fazemos isso que a tenta-
ção tem poder sobre nós. Mas a vitória ocorre espontaneamente quando
confiamos nEie.

Ano Bíb.iico: Prov. 25-27. Juvenis: ]er. 1O.


-
205
Julho 17. Sexia-feira A TenlaÇào
Nossa única Segurança
"Vigioi e oroi. po.o que nõo enrrejs em lentoçôo..' S. Mat. 26:.u.
'Satanas está bem cienle de que â mâis débil alma que permanF
Ça em Cnsto é mais que suficiente psr6 competir com as hôstes das
trevas.... Portanlo, procura retiÍar dâs suss potenles fortificâÇões os
soldados da cruz.
- O GrondedeConrlilo.
sa fazer isso para apoderar-se
pág. 530. Ele sabe que preci.
nós. Conhãce o poder de p"i.anec",
em Cristo.
Se o indivíduo que pe.manecê em Cristo é mâis que suficiente pa-
ra compelir com os poderes das trevas, e se quem permanece em Criito
não vive pecando {l S. Joào 3:6) e nem sequei sentà inclinaçâo para pe-
ca., mas acha o pecado repulsivo {O Gronde Conlijto, pág. SOgl_ O
Mojor Discurso de Cristo, pá8. g2i e O Desejodo de Todoó oi woções.
pá9. ô42), como então Satanás consegue teniar-nos?
Em L:ominho o Cristo. pá8inas 70 e 71, são mencionadas cinco ma-
neiras pelas quais ele pode trazer lentaÇões sobre nós quondo perma-
necemo^s em.Crislo. Quando o pensâmenlo se con.enira no próprio
eu, é afaslado de Crlsto, â fonte de vtgor e vidâ. por isso ê constánte
empenho de Satanás conservâr a otenÇào desviadâ do Salvador. e evi-
tar assim â união e comunhão da alma com Cristo. por conseguinte.
seu constanle empenho é Íazer com que desviemos â atenÇào dâlnaba.
lavel conlrâncâ no poder de Deus, olhando pâaa nós mesmos, Enlão
âcabamos pÍocurando combater o pecado em nossa própria [orÇa. Em
seguida. o livro citado menciona as maneiras pelas qlaii ele eleiua es_
sa separcÇão. 1.' Os p!âzeres do mundo. Estes teriam de ser prazeres
inocentes. mas que desüaÍn noss,â âtênção dê Deus. 2: Os cüdados,
perplexidades e pesares dâ vida. Todos temos lido nosso quinhão de9
sâs coisas, e sabemos quão difícil é às vezes continuar cónliando em
Deus quando surgem pe.turbaÇões. 3,. As faltas alheias. vosso pensâ,
mênto já se desüou de Cristo f,or causa des faltas alheias? 4: úossas
proprlâs lâllas e imper[eicóes. Este ponto e deveras eficaz no .aso dos
quê sâo muilo conscienoosos! E finslnentê: 5: Ansiedodê e têmor
qusnto à nossa sâlvaÇão.
Seria inútil se Satânás sê acercasse de alguêm que está permanê
cêndo_em Crislo e.o lentâssê s trânsgrdir rxn ãos mándamenios. O pe_
cado é repulsivo àquele que permsnêce em Cristo. Assim. Satanás se
aproxiÍla com algumâ coisa que desvie nossa atenÇào de resus, Unlca_
menle pe.manecendo em Cristo e olhândo firmemente para Ele é que
alcânÇâmos s vitória.

âno Bíblicor P.ov. 2&31. Juvenis: Íe.. 24


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206
Julho 18. Sábado A Tentação

lesus Tüa oB Nosgos Pêcado6


"Sobeis tombém que Ele Se monireslou poro tiror os pecodos. e nE_
ie nõo existe pecodo. I S. João 3:5.
,q.lguém escreveu um livro sobre como viver umâ vida cristà vito
.iosa. O autor é mencionado no livro como cristâo desconhecido .

Quando vi isto. pensei que será que ele queria dizer-me. Como viver a
vida cristà vitoriosa, por um cristào desconhecido! Quem fez isso? PG
de alguém fazàlo?
Ao falar sobre a vida viloÍiosa. nào estamos falando sobre como
vencer o pecado desconhecido. Isto teria de ser completamentê da al-
Çada de Deus. Como poderiamos fazer alSuma coisa com algum pecado
de que nem sequer temos conhecimenlo? E não estamos falando sobre o
que acontecerá com a natureza pecâminosa. Tudo que acontece com
nossa natuaezâ pecaminosa tambêm prêcisâ ser manejsdo inteiramen-
te por Cristo. Â únicâ coisa da qual estamos cientes e sobre que pode
mos falar é como vencer o pecado conhecido. Não estamos tratando da
perfeiÇão absoluta, mas simplesmente da questào de vencer o pecado
de que temos conhecimento. lsto ê possivel. isto é necêssá.io e isto é o
plano de Deus para nôs em nossa vida na atualidade.
O pecado pode ser vencido? A resposta é: Sim! Uma Pessoa
venceu-o. Seu nome é Jesus. De acoado com Hebreus 4:15, EIe foi tenta-
do em lodss as coisas, à nossâ semelhanÇa, mas sem pecado. I S. Pedro
2:22 diz que Ele Ílão cometeu pecado, nem dolo algum se achou em Sua
boca. Em S. João 16:33 é mencionado o que Jesus disse a Seu próprio
respeitor "Eu venci." I S. João 3:5 declara que nEle não exisle pecado.
Mas o mesmo versiculo também nos diz que Ele veio tirar os nossos pê
cados. Jesus viveu uma vida sem pecâdo porque erâ Deus? Ou foi pelo
poder de Deus unido a Sua naturezâ humana, da mesma maneira que é
acessivel a cada um de n6s?
Jesus viveu Suâ vida como homem, não como Deus. Ele era Deus,
mas não usou esse poder parâ viver a Sua vida. Quândo Ele dissei "Eu
nâdâ posso fazer de Mim mesmo , estava indicando que é nosso Exêm-
plo. veio mostrar-nos como viver na dependência de out.o poder. O pG
der que EIe teve para viver Sua vida perfeita p.ovilha do alto, e nâo do
Seu intimo.
Nào é necessário que me diSam que, separado de Jesus, não tenho
poder algum dentro de mim. Já fui dearotâdo tantâs vezes que estou
bem ciente deste fato. Mâs, se o Seu poder tambérn está à minha dispc
sição. então me é possÍvel viver hoie em dia como Ele viveu, sendo mâis
que vencedor, por meio d,Aquele que nos amou.

Ano Bíblicor Eclês. l-4. Juvenis: Jêr. 26


-
20?
fulho 19, Domingo A Tentaçâo
Vivendo Sem Pecar
"Ao vencedor, dor-lheei sentor-se comigo no Meu trono, ossim co
mo tombém Eu venci, e Me sentei com Meu Poi no Seu trono." Apoc.
3:21.
Pode alguêm viver sem pecar? Sim. fesus o fez. Podemos nós viver
sem pecar? Não. Romanos 8:7 declara que a mente pecaminosa nâo es-
tá suieita à lei de Deus, nem mesmo pode estar. Romanos 3:23 diz que
todos pecaram. Atê que compreendamos a nossa situação desespera-
dora, não existe a menor possibilidade de presumirmos que conseguire-
mos resolver a questão de viver sem pecar. Somos pecadores, e conti-
nuaremos sendo pecadores até que seiamos transformados por ocasião
da volta de Cristo.
Chegamos assim a um enigma estranho. Salmo 1:6 diz que o Se-
nhor conhece o caminho dos justos. Bem, todos somos chamados iuslos
em virtude de |esus. Mas, é só isso que se acha envolvido? II Coríntios
5:21 declara que fesus Se tornou pecado por nós, para que nEIe fôsse-
mos Jeitos iustiça de Deus. Sendo assim. tudo que puder ser realizado
em nossa existência no sentido de viver sem pecar será efetuado m+
diante a ligação com lesus, e nuncâ independentemente dEle. Por con-
seguinte, se perguntarmos se alguêm pode ou não viver sem pecar, a
resposta ê: Sim. Houve Alguêm que conseguiu fazàlo. Seu nome é |e
sus. Separados dEle, nôs não podemos viver sem pecar. Mas podemos
e precisamos fazàlo em ligação com Ele.
Não é necessário ler muita coisa do livro do Apocalipse para en-
contrar a expressâo: "Ao vencedor." Vencer é uma das úItimas reali.
dades que vislumbramos na Bíblia quanto às pessoas que viverem an-
tes de fesus voltar.
Quando fesus disse à mulher que foi arrastada à Sua presenÇa:
"Vai, e nào peques mais". e quando disse ao paralítico curado pol Ele:
"Não peques mais", será que tais palavras eram destituidas de signifi-
cado? Podiom eles obedecer à ordem do Mestre? Era possível mediante
o Seu poder? Claro que sim!
Não nos demos ao trabalho de procurar imaginar quem conseguiu
fazâlo. Isto não compete a nós. Procurar determinar a verdade com
base em quem a praticou é algo muito arriscado. )esus é nosso exem-
plo. e devemos olhar para Ele. Se permanecermos nEle como Ele em
Seu Pai, seremos vitoriosos como Ele o foi. E unicamente olhando para
Jesus, e não para os que nos rodeiam ou para nossa própria vida, pro-
curando avaliar-nos a nós mesmos, que alcançamos a vitória.

Ano Bíblico: Ecles. 5-8. fuvenis: fer. 32


-
208
Julho 20. Se8unda-teira A TentâÇão
Conlhuai a Olhar P.Ía ,eeus
''Sede sóbrios e viSilonles. O diobo, vosso odversório. ondo em
derredor. como Jeõo que ruge procurondo olguém poro devoror. l S
Ped.5:8.
Uma das atividsdes favoritâs de Satanás é golpeâr_nos a cabeÇâ
com nossos fracâssos, deficiências e erros. Provavelm€nte há muitas
razões para isso. Em primeiro lugar, quândo nos sentimos culpados so
mos infàlizes. e ele gosta de toanar-nos infelizes Em segundo lu8ar. se
ele pode concentaar nossa âlencão nas laltas que temos comelido. ê
muiio provável que continuaremos a comotê_las. pois nossa atenÇào se
desviaiá de Iesui. E ern te.ceiro lu8âr. se ele puder conduzir_nos a tal
desalento que fiquemos desespeaâdos e âbandonemos todâ a comu-
nhão com iristo e âté deixemos de procurâr ser cristàos. entào ele al_
canÇou seu principâl objetivo.
Sempre que deixamos de olhar para Cristo, o diâbo laz imêdiâta_
menle com que nos preocupemos com o nosso procedimento Se permâ_
necesles em Crislo o dia lodo. excelo âl8uns minulos em que perdestes
a câlma e âtiaastes â fÍiSideira pela ianelâ da cozinha. que sobressai
em vossa mente no fim do dia?
E que espécie de vitó.ia é Iembrada por mais tempo? A vitória que
ocorteu quando peÍmanecesles em Cristo, lâzendo com que a lenlaÇào
se afigurãsse deLestável e Íepulsiva? ou aquela em que lulasles por
três dias. querendo desesperadameüte ceder, mas conseSuindo não
fazêlo porque sabieis que estavâ e.rado? Quando compreendemos
oue a ,ilória de dent.o para Íora é a única vrlôriâ real que e)(isle. e
que. quando achamos o pecado deseiávele al.aenle, id pecomos. inle_
riormànte. quer cometamos ou não a aÇão errâda. sabemos então que a
vitória pela qual lutamos por três diaÉ provâvelmente apenâs era ex'
têrna. nôo sendo portanto uma vitória reâ1. Mas ainda nos lembramrrs
mais dela do que das vitórias espontâneas e Senuínas que ocorrem
ouando olhamos oara Cristo.
' Por isso nunca ê seguro olhar para nosso proprio desempenho co
mo medida de nosso crescimento crislão. Se desviarmos a atenÇào de
lesus e olharmos para nós mesmos. seaemos inevitavelmente domina_
dos pelo orgulho ou pelo desalento. segundo encararmos nossa maneirâ
de Dro.eder. Porém, se olharmos conlinuamente para Jesus e pensâr'
moi e falarmos em Sua Pessoâ e em Seu amor por nós. permsneceremos
cads vez mais nEle. e "todo aquele que permanece nEle nào vive pecan_
do.

Ano Bíblico: Ecles. 912. Juvonis: Jer. 52.


-
209
Julho 21, Terça-feira A Tentação
Vencendo o Mundo
''Porque tudo o que é noscido de Deus vence o mundo; e esto é o vi
tório que vence o mundo, o nosso /é. " I S. |oão 5:4.
Se todos vencêssemos o pecado, isto certamente reduziria as tra-
gédias que experimentamos neste mundo, não é mesmo? Estou interes-
sado em vencer o pecado. E vôs? Sabemos que isto sô se dará quando
concentrarmos a âtenÇão em fesus. Â Bíblia tem algo a dizer sobre o
pecado e como vencê-lo.
Deus tem apenas um tipo de vitória sobre toda espécie de pecado,
e essa vitória é natural e espontânea para aquele que permanece em
Cristo. Todas as vitórias forçadas são as que obtemos por nós mesmos.
E o que chamamos de vitória nesse caso é só alguma coisa exterior. A
Bíblia torna bem claro que Deus deseja conceder-nos poder para
Iivrar-nos de pecar. Ele também tomou providências para perdoai aos
que caem e erram enquanto estão crescendo. Podemos ser gratos por
ambas essâs verdades hoje em dia.
A lustiça de Cristo abrange tonto o perdão de Deus como o Seu po
der para vencer. No entanto, precisamos lembrar-nos de que a pessoa
que vence o pecado não anda proclamando isso, nem afirma que ê sem
pecado. Em I S. )oão 1:8, lemos que se alguêm disser que não tem peca-
do (ou natureza pecaminosa), a si mesmo se engana. Isto, porêm, não
desfaz a verdade biblica de que podemos vencer o pecado.
Já ouvistes alguém dizer que nâo deixaremos de pecar enquanto
vivermos neste mundo; mas, contanto que odieinos o pecado, tudo está
bem, pois isso é tudo que Deus espera de nôs? Dizemos isto aos assassi-
nos? Dizemos-lhes que façam o possível para não matar muitas pessoas
e que, contânto que odeiem o que estão fazenoo, não haverá problema,
pois isso ê o máximo que Deus espera deles? Damos esse conselho aos
ladrões, aos ébrios ou aos adúlteros? E será que devemos obter confor-
to dessa idêia para os nossos "pequenos" pecados?
Em I S. ]oão 5:4 encontrâmos um dos fatores-chave na vitória so
bre o pecado. "Esta ê a vitôria que venc,e o mundo, a nossa fé." Quan-
do nos inteiramos de que a fê constitui um subproduto da comunhâo
com Cristo, e de que ela ê confiança ern Âlguêm que sabemos ser fide-
digno, torna-se claro que o caminho para a vitória ê o constante compa-
nheirismo e comunhão com Cristo. Este é o meio usado por Ele para
conduzir-nos à verdadeira obediência.

Ano Bíblico: Cânt. 1-4. fuvenis: Dan. 1


-
270
lulho 22. Quartâ-feirâ A TenlaÇào

Pa33o§ Para a vitôria


"Porguonlo o que íoro rmpossível o lei. no qLle cslovu enfermu pell
corne. issã /ez Deus enviondo o SÊu próprio Filho em .pmelhonçcr d,'
corne pecominoso e no toconle oo pecodo; e. com efeito. condênou
Deus. no corne, o pecodo. ' Rom. 8:3.
O pecâdo nunca é veÍcido separadamente da comunhâo com Cris-
to pela fé. Mas, dentro dessa relaÇão com Ele, há diversos passos a que
Deus nos conduz para vencermos o pecado em nossa vidâ. O primeiro é
admitir que o peóado é pecado. Se tendes lutado com um problema. e
nâo alca;Çâstes a vitôria, talvez seia esta uma de vossas diliculdades
Chegastes â reconhecet que o pecâdo é pecado, ou âinda estais prc
curándo iustificá-lo? O Espirito Santo vos trouxe convicÇào neste senti_
do, ou estais procuaândo basear-vos no que dizem vossos pais ou no que
pensam vossàs vizinhos ou vosso pastor? A vitô.ia só advém quaÍrdo
nós mesmos .econhecêmos que algo é pecâdo.
Depois, entâo. ptecisamos reconhecer que por nós mesmos não pG
demos Íazer coisa alSumâ nesse sentido. A pessoa [orle pode conlrolar
suas aÇões exte ores, mas nào vc,lceu o pecado. Este sempre provém
do íntimo, e sô é vencido pelo poder de Deus.
Quândo chegamos â ,econhecer o pecado e admitir nossa incâpa-
cidâde para combalàlo. temos de compaeender então em que consisle
a balalha. Romanos 8i3 e 4 diz que aquilo que era impossível à lei. no
que estava enlermâ pelâ carne, isso Deus fez enviândo o Seu paóprio
Filho em semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecâdol e,
com efeito, condenou Deus. na câane, o pecado. A fim de que o paeceilo
da lei se cumpdsse em nós que não andamos segundo â caane mas sê
gundo o Espiiito." Se procutamos vencer em nossa prôpaia forÇa, só
encontraaemos debilidade. Mas, se nos chegarmos a Cristo e conseltir_
mos que Seu Espirito opere em nôs, seremos vitoriosos. Se aplicarmos
toda à nossa forçâ de vontsde em procuaêr ÍEâÍrter cohunhão com
Cristo pêla fé, nâosobrará nada para combateÍmos o pecado e o diabo.
E ê assim que deve ser. pois Cristo prometeu fâzer i§to por nôs. (Àeview
ond Herold, 2 de aSosto de 1898.)
Outro passo ê ieconhece. que Deus não nos condena. Éle não en'
üou S€u Filho ao mundo para que condenasse o mundo. ,{o vermoa o
âmo! dg Iesus e compreêndormos a amorosâ aceitaÇão que Deus n()6 coÊ
cede, é enternecido'o nosso corâçáo e transformado a nossa üda. E, fi-
nalmente, âo ve.mos o que o pecado fez para Jesus, no Câlvário. isto se
torna um poderoso escudo contÍa a tentaÇão.

,Ano Blblicoj Cânt. 5-8. Íuvenis: Dân. 2


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211-
Julho 23, Quinta-feira  T€ntâÇão
,{ PrêseDça de Deus
^Doms6
"Áquele que lem os Meus mondomentos e os guordo, esse é o que
Me orno; e oquele gue Me omo. seró omodopor Meu Poi. e Eu tombém o
omorei e Me monirestorei o ele. 'S. João 14:21.
"Como anteparo à tentaÇão, e inspiraçào à purêza e à verdâde, nê
Dhumâ influênciâ pode iSuala. a intuiÇão da presenÇâ de Deus.
Educoçâo. pág. 255. Estais t€ndo problemas com o pecado em vossa ü- -
da? Uma das verdadeiras razões detrás disso talvez seia que não ten-
dGs iltuiÇâo dâ pr€senÇâ de Dêus, pois se tivésseis tal intuiçâo possui-
rieig um podercso anteparo à tentâÇào.
Talvez pareça um tanto mislico e etéreo que Jesus pode ser mais
rêâl para nôs do que para os discípulos, quando EIe andavs pelas poei,
rentas estradas d6 Galiléia. Mas ê verdade. S. João 14121 torna bem
clâro que Jesus nos âms e Se manifestârá a nós. E essa intuiÇão de Sua
prêsênÇa é nosso ênteparo contra a tentâÇào e o pecado. Âo tom6rmos
a dêlibêrada decisào de continuar mantendo diária comunhão com Jê
sus, Ele nos conduzirá csda vez mais à conslante percepÇão de Sua
presenÇa.
Eu costumava vollar ds escola para casâ e ia diaetamente ao pole
de bolinhos. {Penso que e.âm bolinhos de melado com germe de trigo!)
Eu o íaziâ porque estava com fome. Ágora estou pagando pelo meu pas-
sado, porque tenho filhos que p.ecisam ser afastados... da caixa de
Ílraçãsl Mas qusndo Íhamãe estava na cozinha. com sua 'amorosa'
presença, subitamente eu nào tinha dificuldade em manter-me afasta-
do do pote de bolinhos. Entretanto. mamãe nem sempre podia estar na
cozinha. Ela Dâo se âchâvâ êli quando est6va Do poaão. no quintâl ou
no âüdar de cima. Mâs Deus. por meio de Seus anios e do Espirito San-
to, pode estar presenle em todâ â parte. Nào há nenhum lugar em que
possamos fuSir da presenÇâ de Deus. Se nos inteirássemos disso em tG
dos os momentos, quão diferente seria nossa vida. não é mesmo?
E é e omoroso presenÇâ de Deus que nos ciacundâ constantemen-
te. Não é uma p.esença condenatória. O temor evitará que alSuém as-
salte um bânco enquanto houver agentes policiais nesse local. O temoa
evitará que o rapaz passe dos limiles com a suâ namorada no parque
quândo a Lua está brilhando. se o pai e a mâe estiverem ali por pe.to.
O temor e!ilará muilas.oisâs, Mas a presenca de Deus que nos serve
de antoparo e uma presenca amorosa, Ela e ceal. E a amorosa presen-
ça de lesus que nos dá poder para sermos vitoriosos.

Ano Biblico: Isa. 1-4. Juvenisr Dân. 3


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212
)ulho 24, Sexta-feira A Tentação
O Pecado Conduz a Pecados
"Todo oquele que protico o pecodo, tombém tronsgride o lei; por-
que o pecodo é o tronsgressõo do lei." I S. |oão 3:4.
Há uma diferença entre tentaçâo e tentações. É a mesma diferen-
Ça entre pecado e pecados. Pecado ê viver separado de Deus. Pecados
constituem os resultados disso prática
- a separadodedecoisas
de transgressão. )esus nunca viveu
erradas, os atos
Deus, embora houves-
se evidentemente algumas atrações para que Ele fosse independente e
confiasse em Seu prôprio poder. Como resultado de não viver separado
de Deus, mas levar uma vida de constante dependência de Deus, os pe.
cados ou as tentaçôes nâo tinham atraÇão sobre Ele. fesus os repelia.
Se em determinado momento confiarmos inteiramente no poder de
Deus. e Satanás nos assaltar com uma de suas tentaçôes para cometer
pecados, nós a repeliremos assim como |esus o fazia. A vitôria ocorre
espontâneamente, pois não achamos que a proposta ê atraente. Não
consideramos desejável o mau ato.
Quando, porém, confiarmos em nós mesmos, seremos suscetíveis
às tentações de Satanás. pelo menos internamente. As tentações ocor-
rem nãsta seqüência: Primeiro, ê apresentada a tentação. Não há pe
cado em ser tentado. Então reconhecemos a tentação e temos oportuni-
dade de considerá-la. Isto ainda não ê pecado, pois lesus, no deserto,
reconheceu que estava sendo tentado e sabia quais eram as questões
envolvidas.
O terceiro passo nas tentaçôes só ocorre para os que não confiam
no poder de Deus no momento da tentaÇão; isto é, eles consentem com
ela em seu pensamerlto. Interiormente, há uma reaçâo positiva que pa-
rece ser agradável. E uma espêcie de caixa de surpresas cuja alavanca
é empurrada, lançando o boneco para fora. Mas para aquele que con-
fia em Cristo, não ocorre essa reação interior que leva a pessoa a
achar a tentaçâo desejável e atraente.
Quando consentimos interiormente com uma tentaçâo, nós iá pe-
camos, porque os pecados sempre comeÇam no intimo (todo aquele que
odeia a seu irmão é assassino; todo aquele que olha para alguém com
intenÇão impura é adúltero). Para a pessoa que confia em sua própria
força, essa anuência ocorre em todas as ocasiões. Unicamente quando
confiarnos no poder de Deus é que somos habilitados a alcançar a vitô
ria até mesmo sobre os desejos.

Ano Bíblico: Isa. 5-7. |uvenis: Dan.4.


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213
Julho 25. Sábado A Tentacào
quando a6 TêtrtoÇões sê TornaD Pecâdo
"Codo um e tenlodo peJo suo própno cobiço. quondo esto o otroi e
seduz. S. Tia. 1:14.

Joana tinha um p.oblemâ com a honestidade. Ou seria melhor di,


zer que erâ um problema com a desoneslidade? Bom, sejâ como for. ela
era uma trâpâceira, EIa era uma ladaa. Mas um dis Joana encontrou-
se coÍn Àlguém que fizera de um lâdrào Seu último âmigo sobre a Ter-
ra, e comeÇou â travaa conhecimênlo com Ele, Convenceu-se de que
roubâr era pecado: mas, além disso, convenceu-se de que duaante toda
a suê vids estiverâ s€parada de Deus. Começou a compreender algo do
amor e dâ aceilaÇão d€ Deus. mesmo para os ladrôes. e sentiu necessi-
dade dEle. Entregou-se a Ele e se converteu.
Um dia Joana entrou numa mercearia. Ao chegar a um canto, no
tou que alSuêm deixarâ ali um carrinho de compaâs contendo uma bol-
sa aberta nâ quâl hâviâ ums carteira bem recheada, que podia ser
âpânhada com facilidadê. Uma tentaçâol O.a, não é pecado depa.a.
com uma bolsa relegada eo osquecimento. Àté aqui. portanto, tudo e9
tâv6 bem para Joana.
Elâ reconheceu imediatamente que isso era umâ tentâÇão. Com-
preendeu que estavâ tendo a oportunidâde de roubsr o dinheiro dê âl-
guém. Mas ainda nào havia pecado. Reconhecer a tentaÇào nÀo ê pe
cado. Jesus reconhecia qus €slava sendo lentado. mas nuncâ pecou.
Sendo assim. Joana ainds mantinha o controle de si mesma.
So havia duâs possibilidsd€s â o@rrereú em seguida. Se Joanâ crorF
frasse nesse momento no poder de Deus e Íosso dominada por Ele. se.ia
repelids a idéiâ de roubar. Ela a consideraria repulsivâ. E nesse in§.
tante obteria â vitóriâ espontaneamente.
Enlretanto. se naquele momento ela confiasse em seu próprio pG
der, sus reaÇão inlerna seria a seguinte: que oportunidadel Consen-
tiria mentalmente com a tentâÇào. Paovavelmenle faria alguns plânos.
''Quero ver se aealmente nào há niÍrguém âqui por perto. Eu poderia
pogar â carteira e colocá,la no bolso do casaco... Se essos planos se-
riam ou não executados dependeria 6m grande parte da força de von-
tade dessa pessoa e do dominlcprôprio que ela conseguisse rêunir. PG
rêm, els Jó pecou quando consonliu com o lurlo em sua mente, Iô pe-
cou, seja qual losse a aÇão que praticâsse. Á ve.dadeira vitôria sô pro
vém do interior, e ocorre espontâloamonts quando confiamos no poder
de Deus. e nào no nosso próprio poder.

Áno Bíblico; Isa. 8-10. Juveni§: Dan. 5


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214
Julho 26, DominSo A TentaÇào
Sendo Bom Por Não Ser Mâu?
"Eu, porám, vos digor Quolquer que oiàorporo umo mulher com in'
tenÇao impuro. no coroÇôo ió odulterou com elo." S. Mat, 5128.
Se ê vordade que os pensamenlos e os intuitos sâo levadoB em lan-
ta consideraÇào como as ações. e que quando consentimos interiormen-
te com o p€cado, nós iá pecamos. quer tenhamos chegado a cometêr a
aÇão. quer não, por que Írõo cheSsÍ então â praticáJa? Se já pocsmos.
e perd€mos â b6tâlhs. na ocasiâo em que achamos atraentes os p€nsâ-
mentos impuros. por que não praticar âÇôes ihpuras?
Bom, em primeiro lu8ar. pode haver boas razões morais para não
praticarmos a ação pecaminosa, as quais nada têm que ver com Deus,
com a vitó.ia ou com a vids espiritual. Se tivermos suficiente forÇa de
vontâde para não malâr a aleuêm cont.a o qual estamos irâdos, consê
Suiremos evilar que seiâmos paosos. e isso é plausivel. E tâmbêm havê
ria alSuns benelicios reais paro a pessoo que odiamos. Há uma porÇão
de beneíícios moaais a serem colhidos da conduta positiva. Mâs isso
ainds não é vitório à vista de Deus. E há outra razôo. além dos benefi-
cios mor6is, que Iaz com que sejâ uma bos id6ia não secundar todo pe-
c6do interior por uma msnifestaÇão exteriot. Há poder disponlvelpara
retornar a Iesus e Seu poder antes que o frscasso intetiot se extgtiori-
ze.
Quando compreendemos que iá pecsmos ao congênti. interiofmên,
te com o mal, € ge não mais chsÍnamos isso d€ vltôria. tsmos êntão o en
seio de nos volvermos para Deus em busca de arrependihento. ontes
de prâticarmos â má ação. Podemos reconhecor que nossos olhos. de
alSum modo. §e desviaram de Cristo. e nem sequer tentaaemos coÍnba'
ter o inimiSo em nossa própria forÇa. mas admitiremos nossa incapâci-
dade, e recorreremos ao poder de Deus,
Pare o cristão em crescimento. poderá haver ocasiões em que ele
estâró confiaÍrdo em sua própria forÇa e cedendo interiormenle à ten-
tâÇào. Em virtüde dos benelícios morais a sercm colhidos, talvez tenha-
mos de ranSêr os denles e usar nossa própria fibra para evitar que â
derrota intorior seja acompanhadâ pelo pecado exterior. Mo6 nao de
vemos càomor isso de vitório! Se nào estamos dispostos a admitir que
temos sndado longe de Cristo. decorrc.á muito majs tempo atê que rê
solvamos colocar-nos novamente sob o Seu poder. Quando. porén, ad,
mitimos que ió pecomos e nos volvemos a Ele em buscâ de arrependi-
mento. Cristo ÍrGlo conc€dorá,

Ano Bíblico: Iss. 11-14. Juvenisi Dan,6


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2r3
Julho 27, Segunda-feira A Tentação
Fazendo o que ê Certo por Não fazer o que é Errado?
"Eu, porêm, vos digo que todo oquele que se iror contro seu irmdo
estoró suje.ito o juigomento." S. Mat. 5:22.
Certo dia, enquanto eu dava uma aula de Bíblia num colêgio, notei
que dois de meus alunos, na fileira de trás, estavam se beiiando. Isto
constituiu um insulto para mim. Fiquei irado. Perdi a calma. Em pri-
meiro lugar, porque acher não ser muito apropriado que eles fizessem
semelhante coisâ. Em segundo lugar, porque era uma censura a mi-
nhas habilidades como professor. Eles deviam ter ficado tão fascina-
dos com a minha apresentação que não tivessem tempo pâra se beijar!
Mentolmente, dirigi-me atê onde eles estavam sentados e bati a cabeça
de um deles contra â do outro. (Na realidade, não teria sido tão fácil fa-
zer isso. pois havia bem pouco espoço entre as cabeças desse casal de
namorados!)
Entretanto, nôo cheguei a praticar esse ato. Fui tentado. Reconhe-
ci a tentação. E visto que não confiei no poder de Deus naquele momen-
to, embora eu estivesse dando uma aula de Bíblio, pequei, consentindo
com a tentação. Achei que era uma boa idéia. Atendi à sugestão men-
tal. Planejei pôla em execução, mas não o fiz. Consegui controlar-me,
evitando ser violento. Com efeito, mantive tal serenidade que, tanto
quanto eu saiba, ninguém percebeu que eu estavâ perturbado. Não
efetuei a ação porque achei que a administraçào não teria boa impres-
são de minhas têcnicas se ficasse sabendo o que se passâra. E não ti-
nha certeza de que isso melhoraria a comunicação com os outros alu-
nos da classe. AÀsim mesmo, porêm, eu havia pecado. À vista de Deus,
eu batera a cabeça de um deles contra a do outro! Não alcançara uma
vitória, embora conseguisse controlar minhas ações exteriores.
Quando falamos da necessidade de que a vitória seja tanto interna
como externa, para que realmente se torne uma vitória, não estamos
estimulando as pessoas a fazer o que bem entendem enquanto esperam
que Deus lhes transforme o intimo da alma. Em certo sentido, porém.
isto provavelmente não constitui um perigo, pois haverá suficientes ra-
zões egocêntricas parâ bom procedimento exterior. Se alguêm ê bem
forte. não escolherá ser lançado na prisão ou destruir sua reputação,
quer haja ou não vitória à vista de Deus. Mas não deixa de ser impor-
tante compreendermos que a única vitória real ê a que provêm do ínti.
mo. Reconheceremos então a necessidade de confiar em Deus, a qual
advém como resultado de nossa comunhão com Ele.

Ano Bíblico: Isa. 15-19. fuvenis: Dan. 7


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276
|ulho 28, Terça-feira A Tentação
O Esquadrinhador do Coração
"Engonoso ê o coroçõo, mois do que todos os co.isos, e desespero-
domente corrupto, quem o conhecerô?" |er. 17:9.
"Âssim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem' faz
da carne mortal o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor! Porque
será como o arbusto solitário no deserto, e não verá quando vier o bem:
antes morará nos lugares secos do deserto, na terra salgada e inabitá-
vel. Bendito o homem que confia no Senhor, e cuia esperanÇa ê o Se-
nhor. Porque ele ê como a árvore plantada iunto às águas, que estende
as suâs ralres para o ribeiro e não receia quando vem o calor, mas a
sua folha fica verdel e no ano de sequidão não se perturba nem deixa
de dar fruto." fer. 17:5-8. Âqui é apresentado um contraste entre
aquele que confia no Senhor e aquele que confia na carne ou em si mes-
mô. O hrro de Provérbios declara que quem confia em seu próprio co
ração ê insensato.
O texto para hoje diz que o coração humano ê enganoso mesmo
-
no que diz reipeito a confiarmos em Deus ou em nós mesmos' Já desco
brisies que esiáveis confiando em vôs mesmos, sem que o soubésseis,
atê ocorier uma terrível queda, mostrando quão enganoso realmente
era o vosso coraÇão, porquepensóveis estar confiando em Deus? O Se-
nhor, em Sua bondade, ttlmou providências para esquadrinhar-nos o
coração e provar nossos pensamentos.
i'Deus conduz avante Seu povo, passo a passo. Leva-os a diferen-
tes pontos, destinados a manifestar o que está no coração. Alguns re-
sistôm em um ponto, mas caem no seguinte' Â cada ponto mais adiante,
o coração é piovado um pouco mais de perto..'. Aí têm eles ensejo de
ver o que, em seu coração, está excluindo a !esus." Test. Seletos.
vol. 1, pág.64.
-
A peásoa que permanece na força de Cristo experimenta o poder
de Deuà par. qre o pecado não tenha dominio sobre ela' "Cristo muda-
rá o coráção. irlele irabitará, pela fê' Pela fê e contínua submissão de
vossa vontade a Cristo, deveis manter essa ligação com Elel e enquonto
isso fizerdes, Ele operará em vós o querer e o efetuar, segundo o Seu
beneplácito." Cominào o Cristo. pá9. 62. Não nos compete
-
examinar-nos momento após momento para ver se permanecemos em
Sua força. Podemos não ser capazes de iulgar corretamente. Nossa
parte consiste em continuar mantendo comunhão com Cristo pela fé, e
Ele nos conduzirá à vitôria.

Ano Bíb.lico: Isa. 2G23. |uvenis: Dan. 12'


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277
lulho 29, Quarta-fei.a A TentâÇâo

A VordadeLa Questão Âa Tenlação


''ToÍÍe lorte ê o nome do Senhor. d quol o justo se ocolhe e estó se
Suro. Prov. 18:10.
''Os que roconhecem sua debilidâde confiam num poder mais elê
vado do que o prôprio eu. e eDqualto olhâm para Deus, Satanás nâo
tem poder sobre oles. Mas os que conliam em si m€smos sào derrota-
dos com lacilidado. Feview ond Hero]d, 16 de dezembro de 1902.
-
So Satan᧠Ílâo tiver poder sobre nós. não acharemos âtrâonles as
incitaçõss do pecado. Não estsmos dizendo que se.á errâdicâdâ a na-
tureza pocâminosa. Mas enquênto estivermos sendo dominâdos pelo
Espílito Santo, não seremoa suscotivêis às incitaÇôos do pecado. mes.
Íno que sojamos tênlsdos.
A tentaÇâo, quando não achamos atrâente a sugestão de coisos pe-
caminosas. é a tentaÇâo pârâ desligar-nos do dominio e posse das ing
trumentâlidâdes c€le6tiais e eüfrentá-la sozinho, confiaÍdo em nossa
própria fo.Ça. Esta loi a g.ando tentaÇão dê J€sus.
Nas ocasiõês 6m que nos eocontramos no estado de total depen-
dência de Deus. obtemos a vitória sobrc todos os pecados. Mas o cris-
tâo em crescimento ê dosviâdo facilmente dessâ condicào,
Josué foi um do6 homens mais piedosos que iá viveram. Foi um dos
dois. dentro s vasts multidão. que tiveram suliciente fê em Deus para
petcorrer todo o trâieto do Egito à Te.râ Prometida. Ele experimentou
o podêr de Dous d€ tâl maneira que seu exército sê tornou inexpugná-
vel ao inimiSo, Pola Íá elês ataâvessaram o Jordão e entrarâm ns Terra
Prometidâ. Pels fé câírâm os muros de Jericó. Mas, em s€guida, vemos
Josué confiaÍdo em sua própria lorqa para conquistar a pequenâ al-
deiâ de Âi. e suâs tropas foram derrotadas.
Assim. o cristão em crescimento é desviado com facilidade. 'Sata-
nás está bem ciente do quê a mais débil alma que perínaneça em Cristo
é mais que suficiente parâ competir com âs hostes dâs trevas.... Por-
tanlo. procu.â rêlirar das suas pot€ntes fortificâÇôês os soldados da
ctuz. O Gronde Conrlito, pá8, 530. Tiago fala a esse respeito, dizên-
-
do: 'Cada um é tentado pela sua prôpria cobiÇâ. quando ests o ât.âi e
seduz. Então â cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecadoi e
o pecado, uma vez consumado, Sera a morte. ' S. Tia. 1:14 e 15. Há um
âfastamento na tentaÇão que .ê6ulta em tentaÇões de todâ a espócie.
Porêm, enquanto conliaamos no podêr de Deus Ilão poderemos ser ven-
cidos.

Ano Bíblico: lsa. 24-26, luvenis: Dan. 12.


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2ta
Julho 30, Quinta-feira A TêntaÇão
O Âúor de Deus Revela No3ss Ftsqueza
''Oro, o persêveronço deve ler oçõo completo, poro que sejois per-
leitos e inlegros, em nodo dericientes." S. Tia. 1:4.
Satanás sabe que enquanto confiarmos no poder de Deus e [ixar-
mos o olhar em Iesus. seremos inexpuSnáveis â suas tentacões. Po.tan-
to, êle procura desviar-nos, fâzendo com que nossâ atenÇào se centrâli-
ze em nós mesmos, pois deste modo conseguiaá vencer-nos. O falo cruel
é que muitas vezes nào sâbemos quândo nos desviamos. Iá passsstes
pelâ experiência de ter umâ significativa vida devocional com Jesus de
manhâ cêdo, e por volta do meicdia ser completamente vencido pelo ini-
migo nslSumâ debilidade pessoâI, sêÍrl qug soubésseis em que ponto vos
afastastês de Jesus?
Deus, em Sua bondade, misericô.dia e amor. está inteaessado em
revelar-nos quào facilmente nos desviamos da confianÇa nEle. Âjuda-
nos a compreender o quanto antes possivel que nos afâstamos dEle, e
quer auxiliar-nos a compreender o que nos livrâ.á disso. Chegamos.
po anto, ao probsnte e penoso processo de nos ser revelsdo como é o
nosso carále.. S. Tiago 1:2-4 nos diz que devemos acolhe. o p.ocesso
de prova com aleSria, pois ele produz caescimenlo e paciêncrd, Deus
nào ocasiona as lenlaÇões e afliÇôes. mâs pode usà-las-para revela..
nos o quanto necessitamos dÉle.
Dêus nos conduz de um ponto a oulro, com a finalidade de
mostfar-nos o que se passa em nosso coração, lsto é descrito na pá8ina
470 do livro A Ciêncio do Bom Viveri "Muitos que sinceaamente consa-
Sram a vidâ ao serviÇo de Deus. ficam surpresos e desiludidos ao
encontrar-se, como nunca, rodeados de obstáculos e assediâdos por
provas e pe.plexidades. Oram parâ que seu caráler se assêmelhe ao
de Cristo e se tornem aptos parâ a obra do Senhor. e contudo sào pos-
tos em circunstâncias que parecem provocar toda a malicia de sua na-
tureza. São-lhes reveladas fâltas, de cuiâ existência iamais haviam
suspeitado. Como o Israel de outrota, perguntamr 'Se Deus nos coÍlduz.
por que nos sucedem lodas estâs coisas? "
O propósito de Deus é revelar-nos, passo a pâsso, ponto a ponto,
onde é que somos tentados a confiar em nossa própria forÇâ e â
afastâr-nos de Seu poder, Ao suportarmos a paovâ e continuarmos bus-
cando a comunhão diária com Êle. conduzir-nos-á o mais depressa pos-
sivel à totâl dependência dEle. bem como ao Seu completo domínio e
possê, em todo o tempo.

Ano Bíblicoi tsa. 27-29. Juvenis: Oeé. 14.


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215
fulho 31, Sexta-feira A Tentação
A Luz Que Não Ofusca a Vista
"Mos o veredo dos justos ê como o luz do ouroro que uo.i brilÀondo
mois e mois oté ser dio perfeito." Prov. 4:18.
]á perguntastes a vós mesmos por que os grandes pecados pare-
cem ser vencidos com mais facilidade do que os "pecadinhos"? A res-
posta está no fato de que podemos vencer todo pecado enquonto con-
fiarmos no poder de Deus, e de que não podemos vencer nenàum peca-
do quando confiamos em nosso prôprio poder. Antes, porém, de estar-
mos dispostos a confiar no poder de Deus, precisamos ser levados a
perder a confianÇa em nosso próprio poder. Achamos mais fácil reco
nhecer que não podemos vencer os "grandes" pecados, e se torna mú-
to mais difícil compreender que somos incapazes de combater o diabo
por nôs mesmos no tocante aos "pequenos" pecados. Somos derrota-
dos porque nós mesmos procuramos enfrentar estes últimos pecados.
Imaginai estar num quarto escuro a que já vos habituastes. Ele
contém uma persiana, que está fechada. Se alguêm puxasse o cordão
ao lado, erguendo rapidamente a persiana, a repentina claridade vos
ofuscaria os olhos. Deus, em Seu amor, abre a persiana aos poucos.
Ele não nos revela imediatamente tudo que deseja mostrar-nos. Come-
Ça com as grandes questões e os pecados mais evidentes. Se aprender-
mos a confiar nEle para vencê-los, Ele passa a lidar com os "pecadi-
nhos", conduzindonos passo a passo.
Se temos de palestrar com um homem condenado à morte, não co
meÇamos a falar-lhe sobre engraxar sapatos na sexta-feira à noite. Há
uma seqüência reconhecida pelo prôprio Deus. Em Exodo 23, o Senhor
declara que venceria o inimigo para Seu povo. Promete expelir todos
os seus adversários. Diz que enviaria vespões, os quais são armas ex-
tremamente eficazes! E entào Ele acrescenta nos versos 29 e 3O: "Não
os lançarei fora de diante de ti, num só ano, para que a terra se nào tor-
ne em desolação, e as feras do campo se nâo multipliquem contra ti.
Pouco a pouco os lançarei de diante de ti, atê que te multipliques e pos-
suas a terra por herança."
Deus sabe que se Ele procurasse transformar-nos repentinamente
e nos revelasse todas as nossas fraquezas de uma sô vez, seríamos des-
trúdos. Portanto, Ele o faz aos poucos, à medida que nós, em nossa fra-
queza, o possâmos suportar. Mas, enquanto continuarmos buscando
Sua comunhão dia a dia, a obrâ que Ele começou em nossa úda será I+
vada avante até à conclusão (Filipenses 1:6).

Ano Bíblico: Isa. 3G.33. Juvenis: Joel 2.


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220
Agosto l, Sábado O Testemunho
A Testemunha Silenciosa
"Em verdode, em verdude te digo que nós dizemos o que s<rbemos e
testificomos o que temos visto, contudo nõo oceitois o nosso testernu-
nho. ' S. foào 3:11.
Imaginemos a cena de um iulgamento num tribunal. O réu é intro
duzido no recinto. O promotor público e o advogado de defesa tomam
os seus lugares. O juiz entra. e inicia-se a sessão. A primeira testemu-
nha é chamada ao estrado. Ela faz o juramento e se âssenta. Começa o
interrogatório.
Onde o senhor estava por volta das dez horas da noite do dia
27? -
Silêncio.
Eu perguntei: Onde o senhor estava na noite do dia 27?
-
Mais silêncio.
E o juiz indaga:
Por que não está respondendo às perguntas?
- Bom declara a testemunha afinal acho que ser uma teste-
- - -
munha silenciosa é suficiente. Deve ser evidente a todos, por minha
simples presenÇa neste tribunal, o que eu sinto a respeito deste caso, e
creio que isto diz tudo. Não gosto de responder a perguntas. Posso dar
umâ resposta errada ou algo parecido. Prefiro ser meramente uma tes-
temunha silenciosa.
O juiz ordena que a primeira "testemunha" se retire do recinto, e
chama outra testemunha. Esta faz o iurâmento e toma seu lugar no es-
trado das testemunhas. O iulgamento continua.
Onde o senhor estava por volta das dez horas da noite do dia
27? -
Em casa. deitado na cama.
- Viu algo fora do comum?
- Não.ouEuouviu
não sô estava na cama, mas as cortinas tinham sido fe
- o meu rádio tocava músicas suaves, as luzes estavâm apaga-
chadas,
das, eu pusera o travesseiro sobre a cabeça e estava dormindo. Não vi
nem ouvi coisa alguma!
E o senhor ê uma testemunho?l
-
A maioria dos cristãos, hoie em dia, se assemelham a uma ou ou-
tra dessas duas testemunhas. Ou resolvem continuar sendo testemu-
nhas silenciosas, ou não têm nada de pessoal a dizer. E por isso seu tes.
temunho para Cristo é ineficaz. Unicamente quando nos envolvemos
pessoalménte com o Senhor Jesus e temos um testemunho individual a
ser dado, e o domos por nossa influência, mas também por nossas
palavras -
é que nos tornamos testemunhas eficazes para Ele.
-

Ano Bib)ico: Isa. 34-37. fuvenis: Amôs 8.


-
227
ASosto 2, DorninSo O Tostemuího

Por quê o Aeavivaúeúlo 3e Desvatreco?


''Pois quem quiser solvor o suo srdo, perdêlo_ói quem perder o vi
do por Minào couso, esse o soivorá." S. Luc. g:24.
Credes que testemunhar sempre é algo espontâneo? Se aealrnente
tivestes um vislumbre do amor de Jesus. conseguireis manter'vos silen_
ciosos a êsse respei to? ou fslareis automaticamente dâs coisas do
evan8êlho? Cons mos dois trechos do livro Cominho o Cristo. O pri-
meiro ê o seSuinte Tão uma ara
nâsco.lhe no
enc tou ravemos bem este ponto. Se estâ'
mos lm evan8elho, teremos desejo de falar aos
outros sobae o aúi8o que encontrâmos em Iesus

Página 80.
Quândo iuntamos os dois trechos. chegamos a ests conclusão: No
entusissmo inicisl, ao aceitar o evangelho, tenho alSuma coisâ â con-
tar. Se, porém. eu nào o fizer. perderei o que tenho. Teremos de dedu_
zir, poatanto. que deve ser possível nào co[tar. Testemunhâa nem sem_
p.e é espontâneo. Se contar sempre fosse alSo automático. seria e§tra_
nho o que diz o segundo pensamento, a saber: se não testemunharmos,
Derderemos o que iá temos. Destârte. embora o impulso inicial para
testêmunhar seiâ espontâneo. a aÇâo deliberada talvez não seja tão es-
tâneâ âssim.
É possivel sentâr-se no Sabi[ete de estudo, lea e meditar sobre o
evanS elho e ficar excilado du.ante alSuns momentos, e entâo o ânimo
se dissiparâ. a não ser que comecemos a partilhá-lo com outros. Se prc
curaamos ocultá'lo, âcabaremos sendo envoltos por maioaes trevas do
que ântes,
''Se nos ent.egássemos tàosomente a piedosa meditaÇão. nossa
luz se iria enfaâquecendo, pois foi-nos dedâ pata que possamos comu-
nicar â outros, e qusnto mais comunicàrmos luz. lanlo mais brilhànle
ela se lomará." Escolhidos. Iivro 1, pá8. 13S Ds 1',P ex_
oÊfimôntâm o.âh,{-- Mensogens
.oivivâmêít^ mâs dPiYâm de envolver.se em oaÍ-
tilhâr nolâràn nrrc o rÊâvivâmcnlo se ílicsinârâ ê ^.'^ ^. l.evâa vnltâ-
rao.
.-sabeis o que signiiica [alâr explicitamente com alguém a respeilo
das coisas do ovangelho e do que lesus srgúifica psra nós? E psrtüaÍF
do o amor de Jesus com os outros que nós mesmos chegamos câda vez
mais pe.to dEle.

Ano Bíblico: lsa. 3&4O. Juvenis: Obadias.


-
Agosto 3, Segunda-feira O Testemunho
Entrega Pessoal Para o Serviço
"Entõo disse Iesus o Seus discípulos: Se o.lguém guer vir opós Mim,
o Si mesmo Se negue, tome o Suo cruz e sigo-Me. Porquonto, quem qui
ser solvor o suo vido, perdêJo-ó; e quem perder o vido por Minho cou-
so, ochó-lo-ó." S. Mat. 16:24 e 25.
Um pouco antes, nesta pâssagem, fesus perguntara a Seus discípu-
los quem eles diziam que Ele era. Pedro respondeu: "Tu ês o Cristo, o Fi-
Iho do Deus vivo." Jesus elogiou-o por essa resposta, comeÇando então
a falar sobre Sua ida a ]erusalêm, onde seria entregue nas mãos de ho
mens mâus, crucificado e sepultado, e ressuscitaria no terceiro dia. Es-
tando talvez ainda eufôrico por suâ recente consecução, Pedro pensou
que daria outra vez a resposta mais acertada. E passou a repreender a
Jesus, dizendo: "Tem compaixão de Ti, Senhor; isso de modo algum Te
acontecerá." Verso 22. Estais lembrados do que âconteceu em segui-
da. "Mas lesus, voltando-Se, disse a Pedro: Arreda! Satanás; tu és pa-
ra Mim pedra de tropeço." Verso 23.
Em seguida, |esus procurou corrigir o conceito adotado por eles.
Virtualmente, o que Ele disse foi o seguinte: "Vede, estou indo para f+
rusalém e a cruz. E se quereis seguir-Me, negai-vos a vôs mesmos, to
mal vos.
submeter-nos a nossa von-
tade a Cristo. renúncia de nôs mes-
mos. Significa para Cristo, não para o próprio eu. A cruz, o iugo
e a entrega de nossa vontade são a mesmacoisa. Eo jugo é colocado so-
bre os bois para o serviço.
Disse |esus em S. Lucas 9:23: "Se alguêm quer vir após Mim, a si
mesmo se negue, dio o dio tome a sua cruz e siga-Me." O primeiro pas-
so consiste, portanto, em entregar nossa vida inteiramente a Jesus, e o
segundo pâsso é envolver-se em cooperação e consagraÇão, por meio
de uma vida de serviço para Ele.
Que ]esus quer dizer ao convidar-nos a segui-Lo? Ele nos está con-
vidando a uma vida de empenho e testemunho. "Vinde apôs Mim, e Eu
vos farei pescadores de homens." Quando deixamos de procurar sal-
vâr nossa vida e buscamos em primeiro lugar o reino de Deus,
empenhar-nos-emos no serviço em prol de outros, e estaremos seguindo
a fesus, o qual viveu em todo o tempo com a finalidade de amparar e
ajudar a outras pessoâs,

Ano Biblico: Isa. 41-44. Iuvenis: Jonas 1 e 2.


-
223
Agosto 4, Terça-feira O Testemunho

Dar ê Viver
"Nem se ocende umo condeio poro colocô-)a debo.ixo do olqueire,
mos no ve.lndor. e olum.io o todos os que se encontrom no coso. " S. Mat.
5:1 5.

Passamos grande parte de nossa vida procurando prover suficien-


te segurança para ocasiões diliceis, planejando, economizando e acumu-
lando para livrar-nos de perdas, e em todo o tempo os fatos depõem
contra nós. Quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á. E quem está dis-
posto a perder a sua vida, achá-la-á.
É-nos declarado que no grande dia do fuízo, "As4uenâolm.balha-
.ram pata Crictn, q"p andarem ag sahor dnq wentns. sô pensando em si,
nrridandn de qi, serão postos frelo Jrri" do lodn a Terra com ns rlrp fi"+
pjqAg!. Reneherão a meema eenelenaÇãn" (O Desejodo de Todos os
Noções, ed. popular, pág. 618). Sabemos que dar ê viver, e deixar de
dar ê morrer. Precisamos comunicar para receber, e o que deixa de co-
municar deixa de receber. Atê mesmo a nossa capacidade de receber
só ê preservada pelo ato de dar. E por isso que muitos cristãos nunca
crescem e muitas igrejas nunca prosperam. A única maneirapela qual
Deus pode salvar-nos é permitindo que trabalhemos com Ele.Ao-esfog
ço no seúdn de abençoar aoc orrtros neverlerÁ em hênçãos para nóq
.mesmnc Eoi sste oBr^pósits de neus dânde-ns" uma narle a desemoq
n.har no flâ-o de red o Cristo, pág. 78.
- Cominho
A maior necessidade isolada, da igreja e do cristâo individual, é
aceitar o desafio de empenhar-se em expansão e serviço. Testemunhar
não é principalmente uma questão de sair e bater em portas, procuran-
do convencer pessoas completamente estranhas, de sua necessidade
de Cristo, em cinco minutos ou menos, de modo que se possa chegar ra-
pidamente a outra casa. Testemunhar deve ser um modo de viver, para
se torne vo.
A rela-
Ç com Cristo deve ser a base para r os outros. Mas e
impossivel ser uma testemunha sem jamais dizer algo. Uma candeia sô
emite luz quando ê acesa; no entanto, se for coberta depo.is de ser ace-
sa, de modo que não se veja a sua luz, logo se apagará. É unicamente

(,@
partilhando nossa luz coF os,gutros que nôs mesmos podqpos crescer. ?

- D?- t*, PL
n b44;:2 n^'>{-í}

@f
Áno Bíbl.ico: Isa. 45-48. fuvenis: ]onas 3 e 4.
-
224
Agosto 5, Quarta-feira O Testemunho
Terra Santa
"Deus continuou: Nõo te chegues poro có; tirc' <rs sondólicrs dos
pés, porque o lugor em que estós é terro sonto. Êxo. 3:5.
Moisés esteve quarenta anos no deserto, cuidando de ovelhas.
Essas ovelhas nem eram suas: pertenciam ao seu sogro. Um dia, ao
percorrer as areias do deserto, ele viu uma sarÇa em chamas. Chegou
mais perto para ver o que se passava. Do meio da sarÇa, diss+lhe o S+
nhor: "Tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é terra
santa."
Que fazia com que o solo em volta da sarça ardente fosse terra
santa? Oh! direis foi a presenÇa de Deus. Mas Deus não estivera
- -
ao lado de Moisês, em suas vagueações pelo deserto, ontes do episôdio
relacionado com a sarÇa ardente? Sim. Qual era então a diferenÇa
agora? Ela consistia em que Moisés compreendeu que Deus estava ali.
fesus esteve na Terra sô por 33 anos e meio. Destes. trinta anos fo-
ram passados na oficina de carpintaria. É-nos declarado que Jesus fa-
zia tanto a obra de Deus quando trabalhava iunto ao banco de carpin-
teiro como durante os três anos e meio de Seu ministêrio público. (O De-
sejodo de Todos os Noções, ed. popular, pâg. 64.) Enquanto trabalhava
como carpinteiro, fesus sentia a presença de Deus com Ele, ali, e a ofi-
de carpintaria tornou-se terra santa pa ra Ele
Iugar em
terra sanla
precisamos ir a
algum templo ou sagrada para encontrar a presença do S+
nhor. Ele sempre estâ conosco, e quando discernimos Sua presença, o
lugar em que nos achamos se torna terra santa. Não importa que seia-
mos pastores de ovelhas, como Moisês; carpinteiros, como Jesus; ou
professores, comerciantes, donas de casa ou vendedores. Não importa
eue nosso local de atividade se encontre "atrás do deserto", como o de
Moisés (Êxo. 3:1), ou na aglomeraçâo de uma cidade. A oficina. o lar, o
escritório, o posto comercial pode tornar-se terra santa quando com-
preendemos que o Senhor está ao nosso lado.
Testemunhar para Cristo não é algo que se restringe aos sábados
à tarde. É um modo de viver. Talvez o campo mais amplo para dar tes-
temunho se encontre no lugar em que ganhais a subsistência, pois é ali
que passais a maior parte de vosso tempo. Se dedicardes ao Senhor o
lugar em que trabalhais, para que se torne terrâ santa, Ele estará pr+
sente ali quando partilhardes Seu amor com os outros.

Ano Biblien: Isa. 49-51. fuvenis: Miq. 4.


-
I z2s
ASosto 6, Quinta-feira O Têstêmunho
VisSem Gratüita à TeÍrâ Santa
"Tol como o Filào do Àomem. que nôo veio poro ser servido. mos
poro servir e dor o Suo vido em resgote por mur'los." S. Mat. 20:28.
''Muitos pensâm que seria 8rânde privilé8io visitar os ceIIáaios da
vido de C.isto na Terra, ândâa pelos lugares por Ele trilhados, contem-
plâr o lâgo à margem do quâl gostava de ensinar, as montanhas e os va-
les em que Seus olhos tantas vezes pousaram. Mâs não necessilamos
de ir a Nazaré, a Cafarnaum ou a Betâniâ parâ andar nos passos de Jê
sus. Encontrâ.emos Suas pegadas ao pé do leito dos doentes, n6s chG
Ças dâ pobrezâ, nos âpinhados becos das grandes cidades. e em qual_
quer lugar onde há corâÇôes humanos necessitados de consolaÇào. Fa-
zendo como lesus faziâ qüando na TerÍa, andatemos em Seus passos. '
de ?odos os Noçôes. ed. popular. pá8. 616.
- OODeseiodo
designio de Deus para Suâ I8reja. como um corpo, e pata cadâ
um de Seus lilhos, coÍno indiüduos, é que andem nas pegadas de Jesus,
no serviÇo pelos oulros. Dar é viver eis a lei dâ vida em todo o vâsto
Universo. O próprio Céu originou o -âto de dar, e ê unicamente dando
aos outrcs que podemos ter vida e caescimento.
Este p ncipio é demonstrâdo no mundo físico. Não impoita quão
fresco e puro seja o ar que respiramos. depois de inalá-lo temos de
oxalá-lo. É impossivel a(res(entar mais ar aos pulmões quândo eles iá
estào cheios, e acumular o ar inalado causará a morte.
O p.incípio de dar também é demonstrado no mundo natural. To
da a Natureza exerce âÇões reciprocas para produzir vida. Unicamen-
te dando e recebendo constantemente, e dando de novo. é que as coisas
naturais conse8uem caescer e viceiar,
Os ânios do Céu estão empenhados num ministério constante. Eles
lâbutam incessantemente em prol dos que lhes são inferiores em todo o
sentido. com a finâlidade de colocar-nos em mais intima comunhão com
Deus do que eles mesmos podem desfrutar
E o maior Exemplo de dâÍ encontra-se em Jesus. Ele não vêio para
ser servido, mas para servir. Quantos de nós. porêm. como Seus [ilhos.
procuÍamos âcumulâr os dons de Sua BraÇa. recusando empenhar-nos
no trabalho em favor dos outros! Á vida cristã constitui umâ oportuni-
dâde pâra dar. SiSamos as pegadas de Jesus estendendo a mào a ou-
tros,

Ano Bíblico: Isa. 52-55. Juvenisr Naum 1.


-
226
Agosto 7, Sexta-Ieira O Testemunho

A Pessoa Mais Feliz do Mundo


"No Tuo presenço hó plenitude de olegrio, no Tuo destro delícios
perpetuomente. " Sal. 16:1 1.

Sabemos que as pessoas que não se sentiriam felizes no Céu nào


entrarão ali de modo algum. Uma das mais importantes verdades que
conhecemos a respeito do Cêu ê que as pessoas são felizes ali. Já sentis-
tes vontade de saber por que o Céu ê um lugar tão ditoso?
Ora, tenho certeza de que os meninos e as meninas terào tempo
para brincar no Céu. Por exemplo, tenho certeza de que as criancinhas
encontrarão muito prazer em brincar com todos os animais que exis-
tem ali. Será divertido para as crianças. e mesmo para alguns de nós
que já somos mais idosos, poder voar sem precisar entrar primeiro
num avião. Também será divertido brincar de balanÇar sem o balanço,
ou de saltar de pára-quedas sem o uso desse obletol Talvez atê possa-
mos efetuar alguns mergulhos no rio da vida, sem o pesado equipamen-
to usado pelos mergulhadores. E as oportunidades de viaiar serào ir-
restritas.
Mas a principal alegria e felicidade do Céu nâo ra em nos-
sos proprlos "frêmitos de emoÇão". Notai o seguinte

Cnm
-

A pessoa mais feliz do mundo é aquela cuja vida está mais centrâ-
lizada nos outros. e a pessoa mais infeliz do mundo ê a mais egocêntri-
na vida é tentar imaginar o que
para obter o maior deleite ou
a um centro de diver-
.?A bastante

de muila

razet e

aos que fonte de

offi
Ano Bíblicor Isa. 56-58.
-
,, [Jr" J" fdT
Juvenis: Hab. 3
227
Agosto 8, Sábâdo O Testemunho
soücitudê Pelo Pâi
"Porque como subirei eu o meu poi, se o moço nôo ror comipo? po-
ro que nôo veio eu o mol que o meu poi sobreviró." Cên. 44:34.
Judá estâvâ intercedendo poa seu iamão mais novo, Benjamim. Fo
ra ele que concebera a idéiâ de vende. Josê como escravo. Participara
do conluio para mâtar um bode e molhar a túnica de José no sângue
desse animal. mostrandGa depois ao pai, pâ.a que p€nsasse que Josê
tinh6 sido morto. Mss agora ele está inlercedendo pela vidâ de seu ir-
mâo, prontificândose â ocupsr o seu lugar na prisão. se tãGsomente
pudesse evitar que sobreviessem novas âfliÇões a seu psi. Houve uma
mudanÇa de coraÇão uma trânsformaÇão completa. Âprecio o que
-
aconteceu com Judá. E vôs?
Ànteriormente Judá nâo se importârâ com os sentimentos de seu
pai. Agora está preocupado com eles. Antes só pensa
A8o.a considera mais imporlanle o sta r dos ou lros, Costumavâ
se. desonestoi a8ora, porém, é honeslo
ar sa idade de ser o fiador Ben-
to de modo volun tário ou
Qua a clsa de ser
respo[sável por esses íilhos. Quando alguêm resolve ser professor ou
pastor. está aesolvendo ser responsável pelos que forem colocados sob
os seus cuidados. Estâs responsabilidades sào voluntárias, e nào im-
postas por outrem.
Logo chegârá o dia em que subi.emos a nosso Pai (I Tess.4:16 e
17). Podemos ser gralos hoie em dia por um Deus que cuida e que fará
ludo que for possivel p6ra que quando subirmos a nosso Pai e Seu Pai,
êsteiaIn conosco aqueles a quem amamos. Não sois gratos Àquele que.
como |udá. deu um passo à frente e disse o seguinle â vosso respeito e
daqueles a querr amais: 'Eu Me dou por fiador por eles. Fique Êu em
seu lu8ar"? Nôo sois gratos pelâ solicitude do pai. da mãe, do professoi
ou do âmi8o que tem sido responsável por vós? Nào quereis unir-vos h(!
ie comiSo €m resolver que nào trâremos tristezâ ao coraÇão de nosso
Pai por nào estar presenies quando todos os Seus filhos se reunirem no
la. celestiêl? Não quereis lazer o mesmo e comovente apelo feito por
Judá no paÇo real de uma das mais poderosas naÇóes dâ Terrâi Fique
teu servo em lugar do moÇo.,,, Porque como subiaei eu a meu pai. se o

,b- t a"M ,4,êá)


for comigo
moÇo nâo ?
Nt---{.
JJ(o*-
uolí ,/o M"k
e. yô^
.j'>
ZÀ/v' b4^9'
,9o
rw\A/'d) ft
aiÊí1*.1ÊJ. sg-az Juvenis: Sol. 2
-
224
A8osto L DominSo O Testemunho

T6teEuDhas Para Semprê


"Conheceis o groço de nosso Senhor Jesus Crislo. que, sendo rico,
Se ÍezpobÍe por omü de eós. poro quepelo Suo frobrezo vos tornásseis
ricos. ' ll Cor. 8:9.
Imâginemos que um dia, no Céu. nosso anio da Suardâ se apaoxime
de nós, pe.Suntando:
Gostâri6 de fazer uma viaSem?
-E respoodemos:
não? Mas. aonde iaemos?
- Como
Há um pequeno planeta, lá bem lon8e. na orla do Universo.
cu,os- habilanles querom saber o que siSnificâ ser resSâtodo de unr
mundo peadido. diz o aÍljo. Eu não posso explicar isso para elos. mâs
vos mo§tlarei como ia até lá.
Teriamos inle.esse em tazàlo? Â lei de dar é a lei do Universo. E.
embora os médicos nâo possam exeacet a sua profissào no Céu. nem os
âSenles [unerários, e desapareÇam muitas outras ocupaÇões e lemos
âqui na Terra, munho cristào conti
unca sentiÍa maa le na lv o. Ese
a tiai, não laria mal experiÍ,entálo iá
smo â8ora. nào é certo?

crislão
do es rito de
c à sua vâÇao
Lêmbaâlvos de Judá quândo ele se tornou e seu ltmâo 1a-
mim. Quândo ele pensou que esle moÇo teria de permanecer no E8ito
como escravo ê imaginou o profundo pesar que isto traria a seu pâi
' Lembrai-vosâ ficar
Drontifrcou-se em lugar de Beniamim.
de Morsés quando elo eslava conduzlndo os israelitas
do ESito a Canaã. Deus fez menÇão de destruir os que eram rebeldes e
comoÇar tudo de novo. fazendo de Moisés uma 8rande nsÇão. Este hG
mem dispôsse então a arriscar sua prôpria vidâ etêtÍâ pa.a sâlvar o
povo que ele am6vâ,
' E Jesus. o maror de lodos os doadores, não considerou o Céu um lu_
8ar des6jável enquanto estávamos perdidos, mas efetuou a longa e p+
nosa jornada, pondo em risco Sua própria vida etema, s fim de
asseÊurar'nos um luqar no Cêu, Foi Seu ospirito de allruismo que se
mêniteslou em ludá. ;m Moises e em todo o Céu. É desta disposicão pâ-
ra gastâr-se e deixar-se 8âstâr em prol dos outros que temos necessidâ_
de ho,e êm diâ.

Ano Blblicoj Isa.63-66 Juvenis: Â8eu 2


-
229
,{gosto 10, Segunda-leira O Teslemunho

O ADor ,amais Acaba


''Como te deixorio, ô Elroim? Como le enlregorio, ó Isroel? Osê.
l1:8.
Se tendes alguma dúvida do amor de nosso Pai celestial, olhai pa-
ra Jesus. que veio revelá-Lo. Podeis vàLo montado num jumento,
dirigindo-Se para a entrada da cidade. Do alto dâ colina Ele contempla
a cidade Iá embaixo e exclama ontre soluÇoai "JerusÊlém, Iêrugalém!
Como posso abandonar-te? Quando lemos um vislumbre dAquele que
nos amou tanto assim, comeÇamos a compreendea a dor e o anseio ex-
pressos na pergunta: Como le dêixaria? ' E nosso coração é impelido
â êxtrâvâsâ!-sê erD âmor e seaviÇo pêlos que Dos lodêiâm, procllrando
levá-los a aceitaaem a salvaÇão provida por Deus.
Quândo olhamos para aqueles a quem amamos e que ainda estão
se debatendo no pecado, e se realmente compreendemos quão grande
preÇo loi pâgo por êles, entào não fará diferenÇa para nós se eles sâo
boff. ma ou antipáticos. Não fará diferênÇâ se ê íácil ou difícil lidar
com eles como os dois homens e se encontr
ue se envo lvera numã ào de
eu
d hám o u
e o meu fil
smente na ô podemos afâsta.-nos daqueles a quem a mamos.
muitos pais. prolessores. parentes e amiSos hoie em dia que reconhe
cem esta verdade.
Às vezes dizemos para alguémr "Você é aesponsávelpor Fulano .
mas talvez essa pessoa não se considere respoNável por esse indiú-
duo. De vez em quando procuramos lançar um fardo pesado sobre os
outros, com referência à disseminaÇão do evanSelho. dizendo: Tereis
de prestar contas por lodos os que residem em vosso qlrârteiaão. Sois
responsáveis por esle ou aquele. Se eles se perderem, seu sangue será
requerido de vós. Isto, porém, só faz com que as pessoâs se sintam
culpadas quando nâo se êmpenham na o do evanSelho.
De vez em quando alguém Dergunta lerei de
nta semelhante coisa O amor continuâ a roSar e a
porque outro modo e porque nào su-
porta o pensamento de aba
a pâlâvra chegâI"

hk n,-o-A/a
r-

17offi r>*w
Ano Bíblico Ier. l-3.
- lu venis: Zac. 4.-
Á,8osto 11. Terqa-feira O Teslemunho
Pêscâdores dc HoúeÍg
"E disseJhesi Vinde opós Mim. e Eu vos forer' pescodores de hG
mens. S. Mat.4:19.
Em S. Joào 2r encoÍttra-se o relsto dos discípulos que decidiaam ir
oeccar. Persuntou-lhes Jesus: "Pegsram alSum peixe? Mas haviam
iabutado arãuamente a noite lodâ. sem pegar nada Entào Ele recc
hêndou qu€ lâoÇ488êm â r6de do lado dirêito do barco, e ela se orcheu
de peixes. Iesus tornou claro que se queromos pescar, devemos fazàlo
do iado certo do barco. Não convém pesca. do lado errado
Não faremos uma iniustiÇa às Escrituras se transíerirmos esse re-
lato para a vida real no tempo presente. aplicêndoo à pesca de hG
mens. pois toi lesus mesmo quem fez essa anelogia D,sse Ele: Vinde
'
aoós lviim. e Eu vos Íarei pescadores de homens. Que podemos apren'
d;r, poatanto, do relalo da pesca e do enconlro de Jesus com os digcipu-
los pescadores?
_
Em primeiro Iugar. sabemos o que siSnifica labutar a noite toda e
não pegár nada. lá passastes por essa experiência? Isto aconlece com
mu,los crislàos. Eles procuram cumprir o dever. leslemunhando e sào
mal sucedidos. É desalenlador quando a porla é batida em nossa cara
Pescar a noit€ loda e não pegar nada é diSno de láslima. Constitui umâ
verdâdeira maÇâda proculâr efetuar a obrâ de Deus com instrumentos
humanos. e chapinhàr ns água. formando uma porcào de ondas. só pa-
ra pegar alguns peixinhos que acabam voltando para o mât. lsto é nor'
mal nâ expeaiência de muitos cristàos
Preciôamos compreender que esse fracasso pode se. o prclúdio do
milagre dos pe ixes. Nào é tào ruim labutaÍ a noite toda e não conseguir
nada. se isto nos levâ â ai oelhar-nos. Nosso problema é que às vezes
procede como os dis cipulos, indo pescar por nosso próp.io
vonlode ba tas
sas e fazemos diversos Itacassamos,
pescamos efta
O lado

oadenâr- o do barco
é. O Desei
Noções ed popular . pág. 775. Empenhar-se -Íra conquistâ de almâs rà'
quer fé unindo-no a â Crislo e seguindo Suas instruÇÔes que somos
É
habilitados a ser p escadores de homens

Y./' / W{lo"to r""'u" . /ftw--'


,L_ l"-,*'^a "â> NL_I.

Àno tsíblicor Je.. 4-6, Juvenis: Mal. 3 e 4


-
Á8osto 12, Quarta-feira O Testemunho

Leões na Rüa
"Diz o pre8uiçosoj Um leôír estó ló foror serei morto no meio dos
auoS, Prov.22:13,
Na realidade. o preguicoso está dizcndo que não quer sâir pelas
ruas porílue pode scr o[endidl), Estâria (]orrendo um gÍave riscose o [i-
zesse, Prefeae fi{]ar em cosa. onde há calor, conforlo e seguranÇa, lá
vos senlistes (jomo esse homem ao ser convidados a empenhaa-vos no
testemunho cnistào? Neslc sentido. é possível que fiquemos em casa,
com receio de que hâia leões lá lora e de que sejâmos feridos por eles?
E devido à incertezâ espiritual de sua própria vida que muitos
acham tào conÍorlável pe.manecer dentro de câsa. iunlo à laÍeira.
Bem no íntimo de sua almâ eles compreendem que sua religiào apenâs
conslilui um hábito ou uma fachada. Recusam submelê-la ao rigoroso
exame dos outros, E!ilam lestemunhaa. porlanto. não sabendo ao cerlo
qual ê sua própria condicào diante de Deus.
Outro leão na rua é o .eceio de ser colocado numa situacào emba,
racosa por alSuém que faca peaguntas diliceis. Já sentistes vonlade de
permanecer junto à lareira por esse motivo? Temos a tendência de de!
xar que os entendidos teslemunhem por nós e enfrentem os leões nas
ruas em nosso lugar. Supomos que eles são domôdores de leões! Pensa-
mos que têm todas as respostas coaaetas e que sabem exalamente cG
mo efêtuar as coisas.
O teaceiro leão na rua ê o medo de fracassar. Já procurastes leste
munhar. dsndo estudos biblicos ou fazendo alguma oútra coisa. e lendo
enlão a impaessão de que fostes mal sucedidos? Âchâstes que foi por
vossâ culpa que as pessoas com as quâis enlrasles em conlato nào de.
cidiram colocar-se ao lado de Deus?
Goslâria de lembrar aos espiritualmente indecisos que para en-
frentar esses leões nas ruas dirigir.se à presença de leius lonstitui
umâ experiêncis incentivâdora. Quando sabemos que lesus é nosso
Âmigo e compreendemos Sua amorosâ aceitâCão, nào mais teromos re
ceio.do primeiro leáo. Em segundo lu8ar, o principal obietivo do testê-
munho crislào é contar aos outros o que làsus significã perâ nós. E
sempae podemos admitir que desconhecemos certas qu€stões teológi-
cas, mas.eslâmos dispostos a ersminá-las. Em terceiro lugaÍ, nuncs
nos foi rcquerido quê nos preocupemos em demasia com o êiilo. Os re
sultsdos de nosso trabalho devem ser deixados nas màos de Deus. Hoie
o Senhor nos convida a empenhar-nos em diligente serviço pâaa Ele.'e
Deus lidará com os leôes.

Áno Bíblico: let.7-9. Juv€nis: S. Mat.


- 1

232
Agosto 13, Quinta-feirâ o Testemunho
Por quc Ir à ltreis?
"Guordemos ,irme o conrissõo do esperonço, sem vociior' pois
ol€m lez o Dromesso ê fiel. Consideremonos lombém un\ oos oulros'
poro nos esiimulormos oo omor e os boos obros Heb. 10i23 e 24'
Qual é a pior razão que podeis imaSinar para ir à iSreia? E a me
Ihor? Ào pondàrar por que as pessoâs vão à iSreia e por que eu mesmo
o faco. creio oue â pior razào qre eu como pregador posso ler pêra is-
so, ê a legar qüe faz pâ rle do meu trâ balho. A Bíbliâ âpresenta
porêm'
três râzões Dlousíveis Dara ir à iSroia
 orimàjra ê oue üeus recomenda que o [aÇâmos Hebreus 10:25:
''Nào abandonemoi a nossâ prôpria congregacão como é coslume cle
algunsl ântes, facamos âdmoeslaÇões. e tanlo mais quanto vedes que o
-Ã;;";;á"
- - se
dia aproxrmâ.
razáo é Dorque a igreia conslilui um corpo e nenhum
-.rá-ã-.'"rpÉio .". á toi"tia"aã de seus membros' Esta verdade
ã""ã"lL-*'à!rlC".i"tios I 2:27. ora, vós sors corpo de Crislor e indi-
vidualmenle. membros desse corpo. Paulo prossegue apresenlanoo
uÁa parábola sobre como o orgenismo humano nos ensins imporlsnles
,".ãáaót ãã"."À á" .orpo de Õrislo. Sua iSreia o corpo precisâ delc
dàs os membros. mesmó dos que sào considerados insiSniÍicsnles
Eo
ããrirri"ã"iàààt * partes diÍerentes que formâ o lodo e um corpo só
podã subsistrr como aâl sc permanecer unido
'*-Àiã.""ir"-."ia" psr6'ir à iSreia é a de que lesus ia á igreia Ele
coslumavâ fazàlo; mai. se alguém ia teve ums descüpa pars nào ir á
ú*ú, p".rou Iesusl Já freqüentastes â iSreiâ dêpois que os
".*
ót.oi rn"rnúro" "." ficâdo tào aSaslados contra vós que vos le
tenhâm
dali
;h;;;;à;;;ã; p;;;iora. a um penhãsco. procurando lanÇar-vosiSreia
de ir à
áÚãiioi rtrs tire'"tm isto com leáus mas EIe não deixou_Não preciso ir
---- pessoas rêÍn ler comrSo. dizendo:
À" r"rr"
à icreiâ. Obteúo"".r""
mals bêncàos em meio à Nâtu'eza Notai que a en-
i""? ã'"ra oàt"r* .btenho. E quando al8uém me diz semelhsnte coi-
^ã tã.u.".the, com baie em dados concrelos ê com bas€ ns
"ã.
ããiírr" ã" o"ri. qr" ele rrá morrer' lsto ê um fâto Se decepardes.o
""ãàrio
pela
oà. ele nào viverá Dor muito tempo. mesmo que Íaca um passeio
mats, Dizem que quando é cortad6 a cauda de um lagarto ela âlnda
;;;il;;;;";;;,I" por um pouco de tempo. mâs não muito E embc
râ um lâcarto oossa desenvolver uma nova cauda. a caudâ nao pode
i."."i""iã.-L"r, tsgârto Nenhum membro do corpo pode subsislir
;;;;;i; i;d;;; ;"resto do corpo A união com o corpo é essencial
à vida, ao crescimento e à utilidadê.

Áno Bíblicoi Jer. 1G13. Juvenis: S. Mât. 2


-
233
ÀBosto 14. Sexta-fei.a O Testemunho
Fé e Rarão
"E do modo por que Moisés lerontou o serpente no deseflo, ossirh
imporlo qu: o Fiiào do àomem seio levontodo. S. João 3i14,
Há pelo menos t!ôs tipos de pessoas quê vão à igreia. Há os c!i9
tãos dedicados, que Bostam de ver o enaltecimento de Jesus. Vão à lgrê
ja po.que quercm fazêlo. Nadâ pode afastálos. Estâo bem converti-
dos. Seu maior deseio é comunicâr-se com o Senhor Jesus. Têm signifi-
cativa vidâ devocioDal e estudâm â Palsvra de Deus. Costam de parti-
lhar com os outros. Áprenderam a confiar em Deus, e quândo Deus diz:
''Ide à i8ae,â", respondemi "Está bem. Nós o faremos." Se houvessem
estado presentes quando Moisés recomendou que o povo olhasse para
a serpente de metâl, teriam olhado p6aa ela sem a menor hesitaÇâo.
Crêem que Deus sabe o quê é melhor psra eles.
Para o cristâo dedicado não é paeciso falsr sobre âs razões para ir
à igreja. porque realm€nte dêseja esta. ali. Ele vai à ig.eiâ porque goe
ta de fâzàlo. No entânto, em todas as a8remiações roligioáas há sãm-
pre alSuns que nõo são cristãos dedicados.
Há outro grupo de pessoâs que vão à igrejâ simplesmenle porque
são membros regulares. Foram batizados nalgum ponto de suá expe
riência religiosâ. Isso pode ou não ter significado slguma coisâ pára
elês naquela ocâsião, mas nâo mantêm constante comunhão com ó Sê
nhor Jesus. Vão à igaeia porque isso ê um hábito. Percorreram muitas
vezes o caminho entre sua câsa e a igrejâ, e não podem sâir da .otinâ.
Vâo por câusa de sua rcputaÇáo ou por outros motivos egoístas. Se tais
peBsoas houvessem vivido no tempo de Moisás, provavelmente teriam
insistido que lhes fosse àpreseDtâds urna boa .âzão antes de olharem.
E Deus não é cont.a â razão. NãÕê eatsdo ter alguma compreensào,
contanto que nào facamos questào de que ludo esteia completamente
claro antes de nos a( harmos dlsposlos a agit de acordo com a palâvra
de Deus.
O terceiao tipo de pessoas que vào à i8.eia são hostis à religião.
Freqüentam a ig.eja por serem compelidas a fazêlo. Não leriãm inte-
resse em olhar para a serpente, nem se importariam com as razóes pa,
ra isso. Este tipo não está interessado
- pomo
os três iipos. Deus, por meio de Seu Santo
finâl! Mas, para todos
Espírito. está presente em
Sua igrejâ. Átenderá as necessidades de todos os que se chegarem a
EIe. Fará tudo que for possível para comunicar-Se côm cada um deles.

Ano Bíblico Jer. 14-16. Juveüis: S. Mat. 3


-
234
ASosto 15, Sábado O Testemunho

O Corpo Ortanizâdo
"Poroue, ossim como o corpo é um. e tcm muilos membros' e lodos
* -rrntÀi. ."nàornuitos con;litucm umsócorpo' osslm lombémcom
respeito o Cristo." I Cor ' 12t12
Podeis imaginar um corp o humano que seia desorganizado? Que
sucederia se o cérebro. em vez de orrlenei oue a mào abrrsse a Porta
Sou
rêsolvesse abolir a organizaçào? O roslo chocar-seia com â Porla.
eocorpoéorgan izado. E a organizaÇâo lambém é
Erato ê Deus Potqu
ficaliva parâ â comunidêde da igreio
corpo não pode viver sem âlimenlâa_se Qual é. porém, a parte
do corpo com a ta? ca Nà0. Se isolássemos a
que
boca e oÍdenásserÍos que comesse . ela nào o taria. É o estômago
come? Não. Ê a boca e o estômago e todas as outaas
pâ.tes do orgaÍlis.
mo. até as minúsculas ulas que a bsorvem âs substâncias nu lritivâs
odo o ato de e ..,is
da coarcnte sanSuínea
mer é uma das coisas e pela ia oão",,
6
fala â ess€ respêito. Comemos Pão o da vi e bebemos a á8ua dâ vida
x Neste sentido, novamente. é
A
todo o organismo que resP ira, e não some nte o Dariz ou os Pulmões
oraÇ ão éã respiraÇâo da a Imâ. E a comunid ade da
igreia. quando ela
se re úne, participâ da respir âcào isto é, da comunhão com Deus C'l-
mer beberéessencialàvida
-
Timóteo4:TeSconsti-
tui uma a lusão a es ta parte. O exercício, no sen tido espi.itual. é a soli
citude e o serviÇo Pelos outros.
Há duas razõês que podemos ter p ars ir à igrêia e reunir-nos
com
os outros mêmbros do co de Cristo Vâmos à i8reia Para receber e
vamos à igreia paaâ dar, S

Há maneiras de dar_
mos como corpo organizado que se.iam impossi veis
para nós indivi'
a um
dualmente. Quâl de vôs. por si mesmo, iá enviou um missionário que
câmpo eslrângei ao? Pensai porém nâs centenas de missionários
têm sido enviados pela lg.eial
para aeceber. vemos a
Quando vamos à igreia Pa ra dar. bem como
impo.t ância de reunir-nos com o corpo dê Cristo. Tslvez haia Pessoas
que acabam de ser socorridâs na estrad âdel ericô e que necessitâm
de
Grânde e Bom Samaritano diz aos que se acham dis-
nosso auxílio. E o
na
poslos a dar p ara os outros: "Cuidai deles e Eu vos recompensaaei
Minha volta. '

Áno Bíblicor ler, 17-19. JuvêÍüs: S Mat 4


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235
ASosto 16, DominSo O Testemunho
lesu6 Io à ltIeia
''Indoporo Nozorá, onde roro criodo, entrou, num sóbodo. no sino,
8o8o, segundo o Seu costume, e levontou-Se poro ler. ' S. Luc. 4:16.
Fazemos uma confissão pública de nossa lealdade e do culto que
prcstamos a Jesus quândo freqüentâmos a igreiâ. Lemos em S. Maleus
l0:32 que se confessarmos a Jesus diante dos homens, Ele nos confes-
sârá diante de Seu Pai. Jesus ia à iSreja, dandcnos um exemplo a se,
seguido. Ele ia à igreis para manifeslar ao mundo Sua ligaÇáo com o
Pai e Süâ lealdade pâra com Ele. lesus ia à igreia para dar, e continuou
a freqüentá-la a despeito das diliculdsdes que teve de enlrentar.
Jesus levantou-Se na sinagoga de Nazsré num sábado e leu alguma
coisa do livro de Is8ias. Leu que foi enviado psra pregâr o evanaelho
aos pobres. Por quê? Porque os que sào ricos e abastâdos e náo preci-
sâm de coisa algumã não podem compreender o evangelho. Ele_disse
que fol enviado psrs curâr os quebrantados de coraÇão. por quê? por-
que quândo o corâÇão é quebrantado e despoiado do próprio eu elê sen-
te a suâ necessidade. Jesus foi enviado para proclâÍnar libertâÇão aos
calivos. Poa quê? Porque lodos nós somos escravos do pecado, e unicâ-
mente os que reconhecem sua servidão podem ser libeatâdos pelo Fi-
lho. Ele foi enviado para restauraçào da vistâ aos cegos. por qúê? por-
que sem o colírio esplritual não podemos ver nossa necessidad; da jus-
liÇa de Cristo. EIe veio pôr em liberdade os oprimidos. Tendes sido der-
rotados e oprimidos p€lo diabo? Tendes ficado desalentados por causa
de vossos pecados? Tendes tido sentimentos de condenação à culpa, e
estais Íeceosos de que Jesus Dào vos âceite? rt boa-nova é que |esus vos
aceita assim como eslais. Pobres? com o coração quebraniado? escra-
vos do pecado? cegos? opaimidos e aflitos? Ele qu;. âceitar-vos assim
como estais.
Jesus ia à iSreia com o obietivo de pârtilhar as boaenovas. E sabia
aonde isto O levúaiâ. Isto O conduziu ao escabroso caminho que termi-
nou na c.uz. Mas, duÍânte toda a Sua vida EIe foi à igreja. e dôü, e coD-
linuou dando. sorvindo e labutândo pare o bem dos ouiros.
Convidcvos â ler o costume de ir à igreis. com o obt€lrvo de dar
aos outtos pelo menos a influêDcia de vossa prcsenÇB. Convidcvos a
partilhar ss boas-novas do evangelho com os que estào em necessida-
de, indo à igre,a psra dâr. e nào meramente paia receber. Dar é mrúto
mâis importante e melhor do que receber.

Ano tsíblicoj Jêr. 2G23, Juvenis: S. Mat. s


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236
Agosto 17, Segunda-feira Jesus Revelado nas Doutrinas
O Cêu ô Real
"Amodos, oSoro somos filhos de Deus, e oindo ntlo se monifestou o
que hovemos de ser. Sobcmos que, quondo EIe Se monifestor' seremos
semelhontes o EIe, porque hovemos de vdLo como Ele é'" I S' João 3:2'
Gostarieis de começar a vida de novo? A maioria das pessoas di-
riam: "Como não? Mas eu faria uma porçào de coisas de outra manei-
ra." A pergunta ê, porêm, se gostaríeis de começar-a vida de novo e vi-
uer e*atarÀette como antes, úm nenhuma alteração. Quanto mais al-
guém tenha visto do que a vida tem a oferecer neste mundo' tanto mais
iápida será a suâ reaposta: "Não, muito obrigado!"
Se isto é verdade, entào uma das maiores esperânÇâs que temos
aqui é ir para o Céu. Aceitar a salvação provida por Deus e aiudar ou-
tràs a acôitá-la é o principal obietivo de estarmos aqui. Nào vos sentis
alegres pelo fato de crer no Céu?
"Muitas pessoas não acreditam que o Cêu ê um.lugar real',Mas a
doutrina do Ôéu, como um lugar real, constitui uma doutrina bíblica na
qual os adventistas do sêtimo dia crêem firmemente' Se tendes a im-
pressão de que o Céu é irreal, talvez Jesus também seia irreal para vós'
Úm ateu peiguntou certa vez a um menino que acreditava no Cêu:
"Mas, quó seiá se ,ocê for para o Cêu e fesrt.q não estiver ali?" E o me-
nino respondeu: "O Cêu é onde |esus está." Se |esus é real, o Cêu tam-
bém ê real.
ressur-
)esus é real? Muitos crêem que Ele era real-antes de Sua
reiçáo. Alguns acham dificil acreditar que Ele foi real depoLs disso'
Mas a Biblia ensina que Jesus foi real após a ressurreição' Em S' Lucas
2a:37 ê declarado que oÁ discipulos pensavam estârem vendo um espi-
rito, mas |esus dissô: "Vede as Minhas mãos e os Meus pés, que sou Eu
mesmo; apalpai-Me e verificai, porque um espírito não tem carne nem
o"roa, uedes que Eu tenho." Verso 39. Tomê tinha as suas dúvi-
"o*odisse.lhe, porém: "Põe aqui o teu d-edo 9 yê as Minhas mãos;
aãs; lbsu"
chegá tambêm a tua mão e põe-na nô Meu lado." S. Joào 2o:27 ' E Tomé
"senhor meu e Úeus meu!" )esus era tão real após a ressur-
"^"i".or'
reição como fora antes.
Acrescentemos a isso o que está escrito em I S. Ioão 3:2: "Sabemos
que, quando Ele Se manifestár, seremos semelhantes a Ele' porque ha-
,-"ÃoÊ á" ,ê-Lo Ele é." Seremos semelhantes a lesus quando Ele
vier outra vez. E"o*o
como Jesus é real' nôs também seremos reais' O Céu
não será um lugar indeterminado e mistico' e, sim, real.

Ano Bíblico: ler.24-26. fuvenis: S. Mat' 6.


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237
Â8osto 18, TerÇa-feira lesus Revelâdo
qüando fe.úiDar o Etrfsdo
"Á nosso pótrio estó nos Cáus. de onde tombém oguordomos o Sol
vodor, o Senhor Jesus Cristo. o quol tronslomorá o nosso corpo do hu-
milàoçôo, poro ser iguol oo corpo do Suo giório, segundo o ericócio do
poder que Ele tem de oté subordinor o Si lodos os coisos. ' Filip. 3:20 e
21.
Trdos nós poderíamos soÍrer alguma modificaÇão. Todos nós recG
rüecemos a necessidade de seaÍnos lransformâdos por ocâsião da gle
riíicaÇão. Nosso corpo tornar-seá semelhanle ao glo.ioso corpo de
Cristo. Ele seaá real. pois Jesus é real e nos levará para um lugar real.
quando vier outtâ vez.
Ns Nova ,erusalém. Jesus esta preparândo um lu6ar para Seu po
vo. Teremos moradas âli. (S. Joào l4:l-3.1 E-nos declarado quais serão
algumas de nossas âtividades. Edificaremos casas, e nelas habitare
mos. Plantaremos vinhas. e comeremos o seu fruto. Não lrabalha.ê
mos debalde. mâs desfNtaremos de todo as obrâs de nossas próprias
mãos. (Isaias 65.)
Iesus tâmbém está interessado em nossa idenlidade. A Nova Jeru-
salêm tem fundamenios, e nesses fundamentos se encontram os nomes
de algumas pessoas. São os mesmos nomes que lhes foram dâdos por
ocasião do nascimento. por suas mães. Seremos conhecidos em virlude
de nossos nomes. de nossos aspectos fisicos e de nossos carâctetisticos
pessoais. Conheceremos como também somos conhecidos (I Cor. 13).
Âs vezes os ,ovons dizem o seguinle: 'Quem quer ia pa!â o Céu?! Eu
ficaria enfadâdo de viver para sempre. Detendêvos, porém, e pensai
por uns instantes sobre o que vos lorna enfadados nesta vida. Ficâmos
enfâdados de lágrimas. Mas Isaias 65:19 declara que nunca mais se
oüviaá voz de cho.o nem de clamor. Apocalipse 7:17 diz que Deus lhes
enxugará dos olhos toda lágrima. Ficâmos enfadados do pecado.
Naum 1:9 âfiama que o pecado não se levântará pela seSundâ vez. Fi-
camos enfadados dâ morte e dâ dor. Ápocalipse 21:4 declara que â
motte iá nào existirá, já não haverá luto. nem prânto, nem dor. Fica-
mos enfadados da doenÇa. Mâs lsaías 33:24 diz que nenhum morador
dirár "Estou doente. Ficamos enfadados de viver em solidào. Mas
Apocslipse 21:3 aíirma que Deus habitará com eles. Serão o Seu povo
e Deus mesmo eslârá com eles.
Jesus nos dá â oporlunidade de viver para semp.e. O Céu é um lu-
gar real e foi criado pâra nossa suprema felicidade.

Áno Bíblico; Ier. 27-29. luvenisr S. Mat. 7


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Agosto lg, Quarta-feira Jesus Revelado
Deus Quêr que E3teiâfu Âü
"Mos ogoro em C.isto lesus, vós que onles estóveis ion8e, rostes
opror(imodos pelo songue de Cristo " Efés. 2:13.

Já perguntastes s vós mesmos se valerá a penâ i. para o Céu? Já


vos âdveio o Densamenlo de aue lalvez náo preí-iseis viver parâ sempre
com Deus? O;al é. Dorem. 6 álitude de Deus a esse respeito? E possivel
que Ele preciso de;ós. porque sente [alla de vossa pessos? Talvez uma
i"a ,"ô""a razôes pa;a aimeiar o Céu é querer estar oli porque Ele
deseis mútissimo que hâbitemos nesse lu8sr.
Aq mânsõcs ai ruas de ouro. o fruto da àrvore dê vida
- ludo isso
foi DreDarâdo tendo em vlsts a nossa felicidade O Deus que fez com
oue'toda folha e todo floco de neve fossem diferentes um do outro. [am-
dém crrou a cada um de vós como uma pessoa distinla. Csdâ indíviduo
é diferente dos demais. Cada um é especial. Câda um deles é amado
.,* D"ua como a" nào houvesse outra pessoa sobre a Terrâ pela quâl
iesus deu a vida. Se reieitardes s salvâÇão que Ele vos oferoce e achar'
â"a qr" o p."Ço do Cêu é muilo elevado, por loda a eternidade Seu
granáe coraÇâo de âmor senlirá [slta de vós.
Eslareis ali? Ou dlzels o segulnle: 'Fui longe demais. Nunca pode-
rei entrar no Céu'? Um lovem diise_me certa vez: Se eu for para o Céu'
ficarci tão surpreso que não soi o que farci!"
"Mas agoia em tristo fesus. vôs que antes estáveis lon8e. Íostes
aoroximedoJ Delo sangue de Cristo. Tendes eslado muilo lonSe? Sois
tiazidos para perto de Deus pelo sangue de CÍislo. Há boas_novas para
vós nâ atnalidàde. Podeis ac;itar o dom dâ salvâÇão e ser aproximados
pelo sangue de )esus. Hoie Cristo vos convida à mâÍIter comunhão com
hle- oará oue amanhã vos sela assegurado um lar no Céu
1
N" fi,blia a herânÇa dos salvos e chamada um pals. (Hebreus
I 1:14-16.1 Âli o Paslor celestiâl í onduz Seu rebanho às Íonles de à8uâs
vivas. Á árvore da vidd produz seu Írulo de mês em mês. e as folhas da
áivore sào oara a saúde das nações. Existem lorrentes sempre a fluir.
claras comô crislal. e ao lado delas. árvores ondeanles proietam su6
sombrâ sobre as veredas preparâdâs paÍâ os resSâlâdos do Senhor'
Ali âs e),lensas pl6nirles avullâm em colinas de beleza, e as monlânhas
de Deus erguem seus altivos pincaros. Nessas pacificas planlcies, ao
lâdo daouelas correnles vivas. o povo de Deus duranle lanto tempo pe
regrino à erranle. enconlrará um lar. - O Gronde Conflito. pá8 672'

Ano Biblico: Jer. 3G32. Juvenis: S. Mat. I


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239
ASosto 20. Quinta-feira Jesus Revelado
EsperaÍrça Para uú Mundo hfêrmo
''Hoveró stnois no Sol. no Luo e nos estrelos; sobre o Terro,
ongús,
lio enlre os noçoes "m perp/exidode por couso do bromido do mãr e
dos ondosi... pors os poderes dos ceus serôo obolodos. S. Luc.2l:25 e
26.
Se eu fosse médico e tivesse um pacienle tão enfermo como este
mundo eslá âgora. eu perderia a esperânca de ronseguir Íazer alguma
coisa para ajudá.Io. O individuo que solre do (oraÇáo não está iâtal-
ínenle condenâdo a morle prematurâ. Com muilo cuidado e lralamento
âdequado, ele tem boas probabrlidades de alcânca r uma idade âvanÇa-
da- No enlanlo, se também tor alligido pelo ràncer. pela tuberculose e
pelâ pneumonia. se fo. esiouvado e se cóntrarr febre iifórde e soÍrer um
ou dois âlaques cârdiacos. sua possibilidade de restabelecimento se.á
quase Dula,
Esla é a condicâo do mundo hoie em dia. A âgitaÇào está trrom-
pendo em loda parle. O cánceÍ do pecado apoderou:se de toda a eslru-
lura social. O úcio e â dissipaÇào abalaram os íundamentos da civili-
zâÇào, Falsas doul nas poliltcas e religiosas estào envenenando as
fonles da vids. O âr está (ontsmtnado pela intolerânciâ e o ódio. O
mundo lodo parece estar à beira da ruine. O primeiro grande polDe
ocorreu ns Primeira Cuer.â Mundial. seguidâ por outra muilo pior. pa.
ra assombao de.grânde número de pessoas. ; pscienle recuperou as
rorÇâs, e os medlcos procuram agorà Irenêlicamenle um remédio que
evile.outro êtaque. Poucos acreditam que â civilização resista a màis
um. E taês vezes, e aÍ.abou! A úni.â soluÇão para o problema é Jesus
Caigto. e Ele úrá om brcve, pâra estabelecer um reino que durará'pâra
gempte.
Os adventistas do sétimo dia crôem na segunda vindâ de Je6us
Cristo. Eles a têm proclâmado e aguardado po. muito tempo. Houve
umâ épocâ em que os que acreditavam no fim do mundo eram consids
rsdos alârmistas. Hoje em dia eles sâo considerados .ealistas. Até
cientistas e estadistâs estão chegando à conclusào de que não podere-
mos i. muito lorlge. Mâs, nós temos esta esperanÇa à esperánça de
que Aquele que vem virá: a esperança de que Ele vem- com as nuvens, e
lodo olho O verá; a esperanÇa de que Ele vlrá levar os Seus frlhos paia
o lât e acabâr com o pecado e a lnslêza. O centro de nossa esperànça
e ,esus, b l.es-us que virá outra vez. E Jesus que está prepsrando um lar
pâra nos. L lesus que tem a única solucào para o mundo agonizsnle.

,{no Bíblico: Ier. 33-35. Juvenis: S. Mat. s


-
240
Agosto 21, Sexta-feira fesus Revelado
Seu Glorioso Aparecimento
"Porque ossim como o re.lômpogo soi do oriente e se mostro oté no
ocidente. ossim hó de ser o vindo do Filho do homem. " S. Mal. 24:27 .

|esus tinha sido preso e estava diante de Caifás. Apresentavam-se


falsas testemunhas, procurando provar que Ele era culpado de morte.
Mas fesus guardava silêncio. Finalmente, bastante decepcionado,
disse-Lhe o sumo sacerdote: "Eu Te conjuro pelo Deus vivo que nos di-
gas se Tu ês o Cristo, o Filho de Deus." S. Mat. 26:63. Estando agora
sob iuramento nesse tribunal terrestre, embora houvesse guardado si-
lêncio atê esse momento, Jesus não hesitou em responder. Nâo somente
deu uma resposta à pergunta que Lhe foi feita, mas foi mais alêm.
"Respondeu-lhe ]esus: Eu o soul entretanto, Eu vos declaro que desde
agora vereis o Filho do homem assentado à direita do Todopoderoso, e
vindo sobre as nuvens do céu." Isto poderia fazer com que o sumo sa-
cerdote permanecesse acordado durante vârias noites. Ele obteve o
que não havia pedido. Sob juramento, fesus prometeu que viria outra
vez. Como podemos aproveitar isso para provar que Ele vem?
Se há alguma coisa que o diabo detesta ouvir ê o fato de que |esus
voltará à Terra. Ele sabe que quando isto acontecer, seu poder chega-
rá ao fim. Procura enganâr, portanto, o maior número de pessoas pos-
sível, atribuindo a |esus sua prôpria maneira de agir. Como Satanás
age? De modo furtivo! O diabo não se manifesta abertamente. Ele se
move sorrateiramente. Ocupa-se, portanto, em convencer as pessoas
de que |esus pretende vir ocultamente e retirar-Se do mesmo modo. No
entanto, ênos declarado que "todo olho O verá" (Apoc. 1:7). Ele virá
como o relâmpago. Não há nada secreto em conexão com a volta de le-
sus, a não ser o dia e a hora, que sô o Pai sabe. (lI S. Ped. 3:10.)
Por que |esus vem? A resposta nos diz alguma coisa importante a
Seu respeito. ]esus termina o que Ele comeÇa. Visto que somos escra-
vos do relógio, pârecs.nos que está havendo uma longa demora. Âs ve.
zes perguntamos a nós mesmos se Ele realmente concluirá Sua obra.
Os escarnecedores dizem que nào. Contudo, aproxima-se rapidamente
o tempo em que Aquele que vem virá, e não tardará. Ele vem para aca-
bar com o grande conflito, bem como com o pecado e a morte.
Durante este tempo de espera. nossa tarefa ê buscar conhecer a
fesus e ajudar outros a conhecê-Lo, para que quando Ele vier seiamos
achados por Ele em paz. Os que têm andado com lesus neste mundo po-
derão olhar para cima e dizer: "Eis que este ê o nosso Deus, em quem
esperávamos, e Ele nos salva"á."

Ano Bíblico; Jer. 36-38.


- fuvenis: S. Mat. 1O.

241
Agosto 22, Sábado fesus Revelado
Deus Termina Âquilo a que Dá lúcio
"Porque oindo dentro de pouco tempo Aquele que vem virô, e nõo
tordoró." Heb. 10:37.
Há alguns anos, meu pai e meu tio estavam realizando reuniões
numa cidade. Certa noite, quando meu tio comeÇou a pregar, um ho
mem sentado na frente do auditôrio levantou-se e, virandose, passou a
bradar para a congregação: "Não creiais no que dizem esses irmãos
Venden. Eles estão falando sobre o fim do mundo, e isto nunca irá
acontecer. As coisas continuam sendo o que sempre foram e sempre
serão." EIe virou-se então para o meu tio e perguntou: "Pode
apresentar-me uma prova de que isso irá acontecer?"
Meu tio replicou:
Sim, posso. O senhor é a ültima que tenho visto!
- Como assim?
-E meu tio leu o que está escrito em II S. Pedro 3:3 e 4: "Nos últimos
dias, virão escarnecedores com os seus escárnios, andando segundo as
próprias paixões, e dizendo: Onde está a promessa da Sua vinda? por-
que desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como
desde o princípio da criação." E o homem deixou-se cair no assento. O
Senhor deu a resposta correta no momento exato.
Deus não comeÇa algo que será deixado por fazer. Neste mundo
de pecado, muitas pessoas têm o hábito de dar iúcio a certas coisas
que nunca serão concluidas. Os pais procuram ensinar os filhos a aca-
bar o que é iniciado por eles. O fato ê, porém, que fesus termina as coi-
sas. Na manhã da ressurreição Ele Se deteve pelo tempo suficiente pa-
ra dobrar a mortalha e guardá-la cuidadosamente, embora não preci-
sasse mais dela. Isto nos ensina algo a respeito de fesus.
O que Ele irá concluir quando vier outra vez? O grande plano da
salvação, redenção e restauração. Tomou outras providências além de
nos compensâr áe termos nasiido neste mundo de pecado. É poderoso
para levar avante atê o fim a obra que iniciou em nossa vida. Pode dar
prosseguimento às coisas até o fim, que apenas constitui o começo da
eternidade.
Iesus vem. EIe vem com grande aparato, para ser visto por todos.
Vem para terminar a obra de redenÇão a que deu inicio. Vem libertar-
nos de um mundo de pecado e buscar-nos para vivermos sempre com
Ele nas moradas que preparou para os que O amam.

Ano Bíblico: fer. 39-41. |uvenis: S. Mat. 11


-
242
Âgosto 23, Domingo |esus Revelado
Por Que Eu?
Nõo temois pois! Bem mois vo.leis vós do que muitos pordo.is." S.
Mat. 10;31.
Quando ocorre uma tragédia, uma das primeiras perguntas feitas
por suas útimas geralmente ê a seguinte: "Por que eu? Por que será
que me aconteceu isto?" Mas, depois que termina a primeira excitaçào
edor, começamos a perceber melhor quanta tristeza e desgraça existe
ao nosso redor neste mundo, e a segunda interrogação costuma ser
enunciada nestes termos: "Por que eles? Por que todos esses outros ao
meu redor tambêm precisam estar sofrendo?" Passamos entào a aiu-
dar os outros da melhor maneira possivel. Aquele que permanece na
primeira etapa, preocupando-se apenas consigo mesmo e com o que lhe
aconteceu, encontra problemas que não têm soluÇão. Aquele, porém,
que passa a sentir solicitude pelos outros verifica que seus problemas
se dissipam.
Podemos ver algo semelhante em relação com todo este mundo de
pecado. fá perguntastes por que tivestes de nascer aqui? Quando se
vos abriram os olhos e notastes que viveis num mundo que se perver-
teu, vossa primeira reação foi esta: "Por que eu?" Deus faz, porêm,
com que o pobre pecador olhe ao seu redor e descubra que outros tam-
bém estão sofrendo. Sua própria desdità se transforma em compaixão
ao olhar ele para um mundo cheio de desgraças, e perguntar: "Por que
eles? Por que todos eles?"
Hâ uma questão mais importante ainda que podemos ser levados
a ver, depois que nossa atenÇão se desviou de nós mesmos. Por que o
Universo? Por que Deus? Por que a ruptura do coração de |esus? fá
sentistes solicitude por Eles?
Vemos uma pequenina parte da tristeza e dor do mundo. Acompa-
nhamos as notícias, observamos alguns aspectos de um desastre, algu-
mas cenas de pessoas que morrem de fome ou de outras causas, e o
pouco que vemos já nos leva a chorar. Mas Deus contempla tudo que se
passa. Ele sente toda dor com Seu infinito coração de amor, o qual tem
táo grande anseio por Seus filhos que teria feito o sacrificio da cruz
mesmo que sô houvesse uma pessoa a ser salva. Seu grande coração de
amor rompe.se novamente quando nosso coraçâo ê afliSido. E Seu
maior pesâr é causado pelas pessoas a quem almeia ajudar. se estas
nâo querem ir a Ele para terem vida.
A verdadeira maturidade na vida cristã preocupa-se menos com â
salvação pessoal do que com o alívio a ser prestado aos outros, não por
nosso causa, nem unicamente pot causa deles. mas em consideraÇão
ao Deus a quem amamos.

Ano Biblico: ler. 42-44. Juvenis: S. Mat. 12.


-
243
Agosto 24. Segunda-feira |esus Revelado
fesus Revelado nos Mil Anos
"Quem ndo temerô e nõo
florif icarô o Teu nome, ó Senhor? pois só
Tu és sonto; por isso todos os noções virõo e odorordo dionte de Ti."
Apoc. 15:4.
Apocalipse 2O á o único capítulo da Bíblia que faz menção dos mil
anos ou "milênio". Leiamos os primeiros seis versículos desse capítulo.
"Então vi descer do céu um anio; tinha na mão a chave do abismo e
uma grande corrente. EIe segurou o dragão, a antiga serpente, que é o
diabo, Satanás, e o prendeu por mil anos; lanÇou-o no abismo, fechou-o.
e pôs selo sobre ele, para que nào mais enganasse as nações, atê se
completarem os mil anos. Depois disto é necessário que ele seia solto
pouco tempo.
"Vi tambêm tronos, e nestes sentaram-se âqueles aos quais foi da-
da autoridade de julgar. Vi ainda as almas dos decapitados por câusa
do testemunho de fesus, bem como por câusa da palavra de Deus, tan-
tos quantos não adoraram a besta. nem tampouco a sua imagem, e não
receberam a marca na fronte e na mão; e üveram e reinaram com Cristo du
rante mil anos. Os restântes dos mortos não reüveram até que se completas
sem os mil anos. Esta ê a primeira ressurreiÇão. Bem-avenfurado e santo ê
aquele que tem parte na primeira ressurreiÇãoi sobre esses a segunda morte
úo tem autoridade."
O ponto de partida dos mil anos é a primeira ressurreiÇão. Há oú
tra ressurreição no fim. Os justos ressuscitam nâ primeira ressurrei-
ção, por ocâsião da volta de Cristo. Os impios permânecem em suas sê
pulturas âté a segunda ressurreição. mil anos mais târde. Satanás e
suas hostes de anios maus ficam restringidos à Terra, sozinhos.
Quando fesus vier, será feita a proclamaÇão: "Continue o injusto
fazendo iniustiÇa...; o justo continue na prática da justiça, e o santo
continue a santificar-se." A despeito de quanto Satanás gostaria que
crêssemos que haverá uma segunda oportunidade, a Bíblia ensina que
sô há uma. Mas, atê aquele tempo, a porta ainda está aberta. Ainda te.
mos a opção de resolver atender à batida de Cristo à porta de nosso cG
ração e preparar-nos pâra o encontro com Ele. Há esperança pârâ tG
da pessoa hole em dia, bem como para os que dormiram em fesus. Cris-
to tem o poder de ressuscitálos dentre os mortos. Quando Ele voltar,
todos nôs seremos arrebatados iuntamente para o encontro com fesus.
Quão glorioso será esse dial

Ano Bíblico: |er. 45-48. |uvenis: S. Mat. 13.


-
244
á.Bosto 25. TerÇa-feirâ Jesus Revelâdo
DeuséInparcialerusto
"Bem-oventurodo e sonlo é oquéie que tem polte no primeiro res-
surrciçõo; sobre esses o segundo morte não iem outoridode." Àpoc.
20:6.

Que nos dizem os mil anos a respeito de Deus e de Jesus? EIes nos
dizem que Deus quer insistentemente que os livros sejam abertos, pâaa
que todos possam vÀlos. Ele deseja que todos compaeendam claramen-
te â natureza de sua p.ôpria reaÇão diante da verd6de, e também a dos
que se acham ao seu redo.. Não fârá coisa alguma de modo secreto ou
às escondidos. Deseiâ muitíssimo que câdâ uú dos que forem salvos
compreenda dovidamente por que determinadas pessoas eslsrào eler-
nsmenle perdidas.
Em parte, a razão desse período de mil anos de investigsÇào é vê
dar para sempre o Universo à entrâdâ do pecado pela segunda vez. A
históris do pecsdo será desdobrâda porânte todos, para que veiam as
causas e os aesultados. Seremos capazes de trâÇâr a operaÇão do pe-
cado não somente sobre nosso próp.io coraÇão, mss tâmbém sobre tG
dos os_que viveaam na Terra, Hsverá âlguns pesares durânle os mil
anos? E provávêl que sim. Será que Deus cuidará disso? Elê é poderoso
pârâ fazêlo. não é mesmo? Não sei ao certo como tudo isso se dará,
mas conhêÇo o suliciente a respeito de Deus e de Iesus para conliálo
âos Seus cuidsdos. EIe sabe o que é melhor.
Quando terminarem os mil anos. todo o Universo reconheceaá que
Deüs tem sido impâacisl e justo em todos os Seus câminhos. Ele nunca
foi além do que deveria ir. No fim do milênio. após a segunda ressurrei-
çào, quando descer a Sântâ Cidâde, e todos os que iá viveram ou mor-
rerâm se encontrarem pel6 paimeiaâ e última vez, Jesus será,ustifica-
do perante todos eles. Até mesmo Satanás âdmitirá que Deus é impar-
ciâl e ,usto em tudo que faz.
De que Iâdo dos muros daquela cidade Sostaríeis de estar? Obser-
vareis os acontecimentos do lado de dentro, ou est6reis entre os que fi-
cêÍão do lâdo de fora, sendo iüstigados por Sstanás a um atsque finsl
contra essa cidade? EIe se arremessará para o meio dos que saírem de
suâs sepulturâs na segunda ressur.eiÇão criminosos, graÍdes guer-
-
reiros, pecadores de todos os séculos, procurando levá-los a atâcar a
cidâde de Deus. Lembralhes que o número deles ê muito mâior do que
o dos que estão do lado de dentrc. Mas o seu poder terá cheSado ao
fim. Ficará provado perante todo o Universo que Deus é digno de con-
fiânÇs, e por toda â ete.nidade viveremos em paz, pois o pecado iamais
se leva[tará pela segunda vez. Nunca mais alguém duvidará do grande
êmor de Deus.

Áno Bíblicoi Je..49 ê 50.


- Íuvenis: S. Mat. 14
243
Agosto 26, Quarta-feira Jesus Revelado

Iesus Revelado Por Maus EsPiritos


"Bem sei quem és: o Sonto de Deus!" S. Mar. 1:24.
Consideremos hoie como fesus ê revelado por maus espíritos. Qua-
se parece ser um sacrilégio dizer isto, mas o lato é que toda doutrina da
Bíblia revela a fesus de algum modo. Quando esteve aqui na Terra, ]e'
sus freqüentemente enfrentou maus espiritos. Lemos em S. Mateus
8:16 e 17: "Chegada a tarde, trouxeram-Lhe muitos endemoninhados;
Ele meramente com a palavra expeliu os espiritos, e curou todos os
que estavam doentes; pâra que se cumprisse o que fora dito por inter-
médio do profeta Isaías: Ele mesmo tomou as nossas enfermidades e
carregou com as nossas doenças."
Em S. Marcos 1:23 em diante, ânos deciarado: "Não tardou que
aparecesse na sinagoga um homem possesso de espírito imundo, o qual
biadou: Que temos nós contigo, fesus Nazareno? Vieste para perder-
nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus! Mas ]esus o repreendeu, dizen-
do: Cala-te, e sai desse homem. Então o espírito imundo, agitando-o vio
lentamente, e bradando em alta voz, saiu dele. Todos se admiraram, a
ponto de perguntarem entre si: Que vem a ser isto? uma nova doutrina!
õom autàridãde Ele ordena aos espiritos imundos, e
eles Lhe
obedeceml "
Ê interessante notar que o primeiro testemunho registrado em S.
Marcos acerca de quem era )esus proveio do prôprio Pai (Cap. 1:11); e
o segundo proveio de um mau espírito cuio domínio sobre sua vitima es-
tava prestes a terminar. Talvez eles conheçam algo que nós não conh+
cemos, pois habita{r num plano superior ao dos seres humanos. Com-
preendem o grande conflito de um modo que nôs às vezes não chega-
mos a compreender.
A atuação de Satanás ê mais do que mera superstição, e é tào efi-
caz hoie em dia como nos dias de Cristo. Satanás não ê sábio, mas ê in-
teligente. Não ê tão inteligente como Deus, mas certamente ê mais inte
ligente do que nôs. Planejou um ataque muito hábil contra o povo de
Deus no tempo presente. Quando vemos o que ele tem planeiado, isto
lança um pouco de luz sobre algumas coisas muito belas a respeito de
|esus e Seus planos. Visto que o diabo ê astuto, ele ataca o povo de
Deus nos pontos mais vulneráveis. O Senhor nos mostrou certas áreas
específicas em que Satanás está atacando, para que possamos ver o
que Deus considera como âs questões mais importantes. O Senhor não
quer que estelamos desprevenidos, e, sim, que tenhamos os olhos bem
abertos e que corramos para EIe em busca de proteção contra todas as
artimanhas de Satanás.

Ano Biblico: Jer. 51 e 52. fuvenis: S. Mat. 15


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246
Agosto 27, Quinta-feiro Jesus Rêvelado
Não Precissmo3 Ser EtrgaDadog
''Revesti-vos de lodo o ormoduro de Deus, poro poderdes ,icor ,ir-
mes contro os cilodos do diobo." Efás.6111.
O inimiSo ne8t6 mundo não á mêramantê a hümanidâde. O vêrdâ-
deiro inimigo é mais lorte do que nós. "Porque a nossa luta nâo é con-
tra o sanSue e a carne, e, sim, contrâ os principêdos e potestâdês. con-
tra os dominadores deste mundo tenebroso, contra âs forÇas espiai
tuais do mâl. nâs rc8iões c€lestgs. Portanto, tomai toda a armadura de
Dêus, pars que possais rcsistia no dia m6u, e, d€pois d€ terdes vencido
tudo. permân€cer inobaláveis." Efés. 6:12 e 13. Embora o inimigo sejs
rllais forto do qu€ nós, ele é um inimigo derrotsdoi por conseguinte,
não há motivo pars sermos derrotados por ele. O Senhor põe à nossa
dispogiÇão a armadura da verdade. a qual nos paoteSerá contra os ata-
ques de Satanás.
Uma das verdades sobre Sâtanás é que ele Sosta do que é aparatc
so. Somos advertidos a esse rospeito em Àpocalipse 16 e II Tessâloni-
censes 2. Sstanás ssbe que as pessoas são imprcssionâdâs com o que é
sensacional, e isto constitui um de seus embustes. O pecado é incom-
preensivol. A ló8ica nos adverte de que o hábito de Íumar produz cân-
cer do pulmão. O bom senso Ílos diz que perdêr a calma nâo é s melhor
maneira de lidar com um problema. À rebelião simplesmente Írão se
coaduna com o bom senso. Ninguém resolve fazea a vontade de Sata-
nás bâseado na lô8ic6 e nâ razâo. Portanto, ele lança o seu ataque so
bÍe outro setor, procurando enganar-nos e impressionar-nos com o so
baenatural. E se confiarmos em nossos sentidos seremos enSanados.
Às vezes pensamos que as questôes finais serão muito simples
Guârdais o sábâdo. ou nâo? Pertenceis à ig.eia remanescente, ou per_
tenceis a uma outrâ igreja? Mas nào será tão siÍnples âssim. Se for pos-
sível, Satanás quer enganar os próPrios eleitos. A únicâ maneira pela
qual ele poderia esperaÍ fazàlo seria invent6r um enSano que pâreces.
si ser real. E quaÍto mais semelhanÇâ houver entre o que ê falso e o
que é vêrdadeiro. tanto mâio. será a probabilidade de que as pessoas
seiam enganadas.
O fato de que Deus nos advertiu com muits antecedêDcia constitui
umâ demonstraÇão do amor de Deus. pois assim ninguém paecisa ser
enganado pelos planos do inimigo. Somos admoestados â nâo confiar
em nossos sentidos, e, sim. na Palawa de Deus. Também flos ê feita a
advertência de que sem a vital comunhão com o Senhor seremos enga_
nâdos. Deus tem efetuado tudo que é possivel para evitar que venha-
mos a perde.-nos, porque em Seu Srande amor Ele deseia que cada um
de nós passe a eternidade ao Seu lâdo.

Ano Bíblicoi LamentaÇôes. Juvenisr S. Mat. 16


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247
Agosto 28. Sexla-feira Jesus Revelado

O Diabo é Mentiroso
"Se. pois. o Filho vos libertor, verdodeiromenle sereis livres." S.
loào 8r3ô.
Satanás investe conlra o nosso mundo com renovada forÇa nestes
últimos dias. Ele sabe que seu tempo é curlo, e com toda a sua aslúcia
procura engana. o povo de Deus e o mundo lodo. Um dos caraclerísti-
cos de sua âtuaÇão é o sobrenatural. Ele gosta de ostentaÇào e aparato
e há milhões de pessoas que se deixam influenciar pelos sentidos e
-seguem sua lid€ranÇa porque é deveras espelacular. Só bem poucos se
acham dispostos a não confiar nos seus sentidos e a seguir a Pâlavrâ de
Deus sem levar em cont6 as apaÍôncias.
Desde o principio. quando Satanás disse para Eva que ela nào
morreria, ele tem usado o conceito de que não há morte como um de
seus instÍumentos mâis poderosos. Os s€rcs humanos nâo considaaam 6
morte muito atraente, estando portanto dispostos a acreditar no que
ele lhes diz. lsto abre a porta para que Sata[ás domine sobre âs pes-
soas.
Outra de suss artimanhss mais bem sucedidas consiste em dizer-
nos que podemos viver como bem entendemos, pois o pecâdo nâo faz di-
ferença alguma. Desde o início do tempo ele tem declâ.âdo às pessoas
quê a lei de Deus não pr€ciss ser guardâdâ. Aproximâ-se do mundo em
8eral. dizendo: Se parece ser bom. faqa-o! Oferece momentâneos pra-
zeres sensoriais em troca da etemidadê. ê milhões aceitam seu ofercci-
mento sem hesitaÇào. Aproxima-se da ig.eja e doclarâ: A lei de Deus é
muito ampla ê complicâda. J6mâis poderêmos obedecea-lhe. Permiti
simplesmonte que tudo sel6 coberto pelo sengue de Jesus. esfoaqâi-vos
por ser boas pessoas, e isao será o suficiente. E os que pertencem à
igrojs muitas vgzes seguem desvairadamente o que ele diz.
Jesus Cristo nos ofêrece uma vida difeaente, iile nos oferece a vida
de morte pârs o próprio su. Oferecê.nos o pode. de Seu Espírito. para
que habite em nosso íntimo, tenhâ domínio sobre nós e nos livre de pê
câ.. Em S. João 8:31 ê 32, Jesus promêtêu quo se poaúânec€rmos em
Seu amor e conhecermos a verdade, gsss verdade nos libeatârá. Pas-
sou 6 explicar entâo que todo o que comete pecado é escravo do peca-
do. A libertaÇão produzida por fesus é a que nos livra da escravidão do
pecâdo e do poder de SatâDás.
O espi.itismo não é ulna questão rêÍnota. Cada um de nós vai ter
de ênfrentá-lo de uma forma ou outra. É unicamelte quando somos Ii-
bertedos por Jesus e mântidos por EIe nessâ condiÇâo, que nossa mente
não se encorltra sob o dominio do inimigo. O único poder mais forte que
o de Sâtanás é o de J€sus, cuia voz pode ordena. que ele se retire. e Sa-
tânás ters de obedecer. E este poder que nos dá segurança nesles tem-
Pos pêri803os.

Âno Blblico: Ezeq. 1-3, Juvênis: S. Mat. t7


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244
ASosto 29, Sábado Jesus Revelado

Deus ADa a Sâtan6s?


''Como coísle do Céu. ó estrel.r do monhô. filho do r-rlvo!" Isa.
l4:72.
Será que lesus ama a Sâlanás? Pensai no que Satanás tem feilo
parâ Ele. Pensai na eternidade de paz destruída pelo diabo. Pensai na
dor. lristeza e morle no decorrer de milhsres de anos. Pensai sobre o
quânlo Sâlanás odeia a Jesus. Será, porém, que Jesus ama s Salanás?
Adotamos a posiÇâo de que as crises nào modificam o caaáter
elas simplesmente o revelâm. Â enlrada do pecado no Universo e- o
ponto a que Deus teve de ir parg prover um meio de escape constituem
â msior crise que o Céu já enfrentou. E essa crise revela Seu caráler
de amor como nenhuma outra coisa poderia tazêlo. Há um sentido
muito teal em que o diabo revela a fesus. Na históda de Sâtanás, o vêr-
dadeiro herói ê J6sus, o qual é assim .evelado de um modo que talvez
nâo pudesse ocorrer de outra manoira.
II Corintios l3:8 nos diz que nads podemos contra a verdade. sê.
não em favo. C6 paôpria veÍdâde. E aquele quê em todo o Universo
mais batalhou contr€ â verdado. acabsrá rêvelsDdo s verdsde de um
modo singulâr.
A primeira guerra ocorreu no Cáu. Ela não apsnhou â Deus de im-
proviso. Porém, a dêspeito do fato de que Ele sabia com antecedênciÊ
qual se.iâ â âtilude dê Lúcifer. Deus o criou, confiou-lhe posiÇôes hon-
rosâs e lratou-o com â máximâ impârciâlidade e amoa. Ns rcalidade.
ainda está tratando a Satânás com imparcialidade e amor. Os seres
humanos nào podem manipular a presciência de Deus. Se soubéssemos
com antecedência que alguém se tornaria nosso inimigo, de s8o.a em
dia[te iá comeÇaríamos a tratá-lo como iÍrimi8o. Mss Deus não age des-
te modo. Ele concedeu a Lúcife. todas as vantagens e todas as oporlu-
nidsde§.
Isto foi revelado novamente na vida de Jesus. Ele sâbiâ desde o cct
meÇo que Jüdas iria trai-Lo. Mas tratou-o com amor e r€speito, não Ihe
dândo nenhum pretexto pârâ suâ trâição. Jesus fez tudo que estsvs ao
Seu alcance para influenciar a Judss, como tambêm o Céu havia feito
no câso de Lúcifer.
Deus só queria um serviÇo de smor prestado por liv.e escolha.
Não destruiu portonto â Satanás. mas deulhe a oporlunidade de pro
var o seu srSumento. PaSando o terrivel pteÇo ds cruz. Deus consegui-
rá tea finâlmente um Universo livre de pecado para todo o sêmpae.gem
deixar de preseNâr o liv.e arbit.io dos sgres c.iados por EIe. Que in-
centivo para egcolhermos e Deus e corrcsponderoos ao Seu Srande
âmorl

Ano Bíblico: Ezeq. +7. Juvênis: S. M6t. 18.


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245
Agosto 30, DominSo lesus Revelado
O Ritco da überdade
"Criou Deus, pois. o homem à Suo imogern à imogem de Deus o
crioú." Cên. 1127.
Ouândo Deus resolvÊu permllir que Sê16nás livesse acÊsso a este
mundo. dandolhe a oportunidade de provar suas âcusações conlrâ 6
iustics e o omor do Dáus, correu urn grande risco Deus sabi6 que por
hua oróoria natureza Ele estavs restringido à verdade. à iustiça e à im_
orrc'ialidade. Sabiâ que Satanás poderia lançâr mão d6 falsid6de do
àn8eno. de coercào á da forÇâ. Ssbiâ que Sâlanás não sêria justo
De-us sabia tambêm que muites pessoas fariâm a escolha errâda PoÍ
- então. regolveu corrêr esse risco?
oue-'Áo
considerermos o 6110 prêÇo do pêcâdo, isto deve dizer-nos alSo
sobre o vslor oue Deus dá ao livre ârbítrio. Ele tem Srande respeilo por
nossa liberdaàe de pensar e decidir por nós mesmos. Apela somenle
pàià nor"" a"nt", pàre nosso bom senso. pora nosso amor â Ele. o quâl
é d*Dertado oor Sêu qrande âmor por nós
§atanás iem apro-veitado ao mãximo as libeÍdades que Deus lhe
concedeu. Disseminou a rebelião entre os anjos. conquistando pâra o
seu lado quase a melade deles E desde entào têm procurâdo aumenla r
o seu Dúmero com pêgso€s deste mundo
O fato de que làsus está disposto â co..er ceÍtos riscos nos diz âlgo
imoortanle a resDeilo de Seu caráter' Ele sBbe que muitas vezes será
mal compreendiáo tanlo pelos que êslão em rebeliào, os quais O
-
âcusam áe caueldade em Seu trato com eles. como pelos que sâo lesis.
os quâis pôem êm dúvida Sua sâbedoria em permitir que os rebeldes
conainuem vivêndo. Conceder livre arbittio aos homens ê o msior risco
que Deus poderio assumir. mas era a úÍlica manerrâ pela qual Ele po
doria preservar a nossa tiberdsde. Deus esleve disposto a seSuir o ca_
minho mars difícil, pa86ndo o terrivel pteço da liberdade para que pu-
desse haver um Unive.so que ficâsse livre de pecado por todâ a eterni
dâds.
O preço da libêrdade que Deus e§teve disposto a psgsr iâmais po-
dorá ser compreendido
_Filho por nossa mente finitâ Deus esteve disposto-a
enviar o S€u pâaâ que corresse o riBco, com cada um de nós. de
escolher a rebeliãó. Deus esteve disposto a derramâ. láSrimas nas
sombras. ao ver Seu Filho sofrer, veater o Seu sângue e molrer. para
que Dudéssemos ler s oporlunidade de viver' Jesus esleve disposlo a
d_eixàr Sua posiÇào de honra. luz e 8lória, nào considersndo o Céu um
lucar a ser desetado se nào pudéssemos esta r ali com Ele. A maior acu_
sa-cão contra Deus. feita pelo mâior .ebelde de todos os tempos, foi re_
futada pelo maior amor e o amor triunfou' provando convincentê
-
mente, perante todo o Universo. que Deus é amor.

Ano Bíblicor Ezeq.8-10. Juvenis: S. Mat. 19


-
ASosto 31, SeSunda-feira lesus Revelado
,êsus Revelado Pela Mo ê
"Eu sou o ressurreiçõo e a vido. Quem crê em Mim, orndo que mor-
ro, viverô. S. João 11:25.
Há uma lonSa listâ de palâvras desagradáveis: trevas, derrota, de-
sal€nto, desespero, dúvida, desânimo. calâmidade, afliÇão, discôrdia.
descontentamento, etc. Costais dessas palavaâs? À mais temida de to
das, porém, é a palavra morte.
O mundo em geral acredita que quândo âl8uém morre, morreu pa-
ra sempre. Não há nada âlêm-túmulo. Francamente, essa leoria nào
me impressiona. Não é como se eles estivessem oferecendo vida elernâ
em Las Vegâs contra a eternidade no Céu. Isso pelo mênos teria um
pouco de atraÇâo para alguns. Mas é a eternidade no Céu contra nada.
Sou muito grato porque a moÍte nõo é o fim e porque Deus tem maiores
planos para nós do qu€ â destruiÇào eterna.
É uma boa-nova compreender que âquilo a que châmamos
"morte" nunca constituiu um prcbloma para Deus. Jesus a chama de so.
no. Temos lido que o salário do pecado ê â morte
- mâs o verdadeiro
sâlário do pecado é a segundo morte. O c.istão nâo preciga prec
icupar-se com ela. E o que denominamos morle, sono. periodo de silên
cio, lsmbém nâDé algo com que devamos preocupar-nos excessivamen-
=ie. 'Para o creqle a morle não é senâo de somenos imporlâncr8. Crislo
fala dela como sõ lora de poucâ monta.
- o Desejodo de lodos os Nu_
çôes, ed. popular, pág. 755. Disse Jesusr "Se alguém guardar a Minha
pâlâvra, não verá a morte. eternamente." S. João 8:51.
Quando o Senhor mesmo descer do Céu com alarido e os que mor-
reram em Cristo forem despertados do sono. isto será umâ das coisas
mais láceis que Deus iá fez. O único problemâ parâ Jesus é a descren-
problema procurar persuadir nossa vontade obstinada a
Ça
- o ao Seude
submete.-se domínio e levar-nos a ir tet com Ele para que tenha_
mos vida. O problema é essel
Quando Jesus comparou a morte âo sono, estava dizendo al8o ma-
ravilhoso. pois o sono encerra a idéia de desperta.
- no exlremo opos-
to. Quando Jesus Se acercou dâ menina que falecera e disse: Nâo está
morta. mas dorme , Ele o fez porque sabia que era cheSâdo o momenlo
de despertá-la. Porque Jesus mo.reu e ressuscitou. cada um de nós hG
je em dia tem a oportunidade de viver para sempre. Podemos dormir
mâs não morreremos, ]esus mesmo virá desperlar-ÍIos para que passe-
-
mos a eternidade com Ele.

Ano Bíblicoj Ezeq. 1l-13. JuvêÍris: S. Mat. 20


-
251
Setembro l, Terca-feira lesus Revelâdo
Os verdadeirG Cristãos Nútrca Molrem
"Em verdode, em verdode vos digo que, se olguém guordor o Mi'
nho polovro, nunco veró o morte." S. João 8:51. Almeido, antiSa.
Nos dias de Jesus a Ínorto era um terrível mistério. Âs pessoas
desconheciam completamente tudo quanto se relacionava com ela.
Multidôes se acercavâm do vale da soínbra dâ morte com receio e pa_
vor. Havia freqüentes discussões entre os saduceus e os fariseus acer-
ca da ressurreiÇão e sobre o que âcontece com o homem quando ele
morrc. OE saduceus nÀo criâm na aessurreiÇão. Os faaisÊus criêÍh n€la,
e assim os debates se prolonSavsm.
Jesus veio e dissê alSumas coisss bem definidas â respeito do que
chamamos de morte . Lemos em S. João 1 l:26: "Todo o que vive e crê
em MiÍn, não morrcrá. eternsmente. E então EIe peaguntour "Crês is-
to? Permiti que eu vo3 fâÇa a mesma pergunta. Caodes islo? Ou
âchâis que essa alirmsÇâo é um tânto exagerada? Bem, é o que a Biblia
ensina.
O sono não é tão mau assim. Tenho visto pessoas que estavam
exaustas, exteÍruadas e desfalecid6s, âs quais aguardavam ansiosa_
mente ê hoaa de poderem adotmecea. Todos iá temos experimentado
isso. Adão viveü mais de novecenlos ânos- Já lestes qusl foi a sua reâ'
Ção quando che8ou o lempo em que teve de adormecer? Encontra'se
nâs páginas 78 e 79 do livÍo Potriorcos e Prorelosj '4 vida de Adào foi
de lristeza, humlldâdê e conlriÇào. Quando derxou o Eden, o pensamen_
to de que elê devoriâ morrer fazia-o esttemece. de horror....; e, posto
quê â sentenÇa de morte pronuncisda contra ele por sou Criador tivêg
se a princípio psrecido teraivel, contudo, após contomplar quase du-
rante mil anoa os resultâdos do pecado, compreendeu que haviâ miseri
córdia da parte de Deus ao dar fim a uma vida de sofrimento e
tristezs. ' Àdão âlegrou-se eIIl podet d€ita.-se e adormecet.
Sâbêmos que aqueles que dormêm não notam a pâssâ8em do tem-
po. Podeb imaSinsr como deve ser bom âdoamecer e acordar no mo
meúto sêguiôte, parâ ver Jesus voltâr? Àdão adormeceu dêpois d€ uma
vida de labuta ê tristêzâ; e, pelo que diz respeito âo seu estado cona-
ciênte, el€ sorá despertado no momento imediato. Uma das bênÇãos do
sono é náo percebea o pêssar do tempo. Hoiê em dia tambérn constitui
umâ mâoifestaÇão da misericórdia de Deus que Ele não prolongue nos-
sa vida neste mundo. 60 ou 70 ânos talvêz sêiâm tudo que posssmos u8u-
fruir dosts vida. Entâo é bom adoamecer. sabendo que Jesus nos des-
pert6rá quando Ele viea outra vez.

Ano Eíblico: Ezeq. 1,1-17. Juvonis: S. Mât. 21.


-
Setembro 2. Quarta-feira fesus Revelado
A Hora de Despertar
"Mos de/oto Cristo ressuscitou dentre os mortos. sendo EIe os pri-
mícios dos que dormem. Vistc que o morte veio por um homem, trrmbém
por um homem veio o ressurreiçõo dos mortos. Porque ossim uorno em
Adôo todos morrem. ossim tombém todos serõo vivifictrdos em Cr.isto."
I Cor. 75:2O-22.

A gloriosa verdade do evangelho foi proferida por Jesus iunto ao


sepulcro de Lázaro: "Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em
Mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em Mim. não mor-
rerá, eternamente." S. |oào 11:25 e 26. Pode ser que às vezes os adven-
tistas do sêtimo dia se tenham esforÇado em demasia para assegurâr
que as pessoas falecidas estão mortas em suas sepulturas. A despeito
do fato de que não cremos na imortalidade da alma, e a despeito do fa-
to de que cremos que as pessoas estão inconscientes em suas sepultu-
ras agora, aguardando a ressurreição, ainda podemos crer que os cris-
tãos nunco morrem. A única morte real é a segunda morte. Dormir e es-
perar na sepultura atê sermos chamados pela voz de fesus, não é mor-
te. O que vemos nas capelas funerárias, hole em dia, apenas ê repouso
e, para o crente, nào é o fim da linha. Nós, como cristãos, temos uma
-esperanÇa extraordinária.
Quando fesus disse a Seus discípulos, depois de esperar por dois
dias, que era tempo de ir e despertar a Lázaro, os discipulos não com-
preenderam o verdadeiro sentido de.Suas palavras. Mas fesus estava
falando do que chamamos "morte". A Sua vista ela era somente um so-
no.
Para os que dormem, a história ainda não terminou. A mesma Pes-
soâ que despertou aLâzato e declarou ser a ressurreição e a vida des-
pertará os santos que dormem. fesus transformou a morte em sono.
Isto nâo significa que não devemos ficar tristes quando nossos
queridos âdormecem. Podemos derramar lágrimas. Podemos sentir
muita falta deles. (Nós até derramamos lágrimas e sentimos muita falta
de nossos queridos quando eles empreendem uma longa viagem.) Mas
não é uma questâo de dizer adeus para sempre. fesus é quem estabele-
ce a diferença entre o sono e a morte. Selristo não ressuscitou, é vã a
nossa fê; e ainda mais: os que dormiram, pereceram. Mas Cristo res-
suscitou, e nôs tambêm ressuscitaremos para a vida eterna, Todos se.
rão vivificados em Cristo. Foi tirado o aguilhão da morte. A manhã glo-
riosa aproxima-se râpidamente. ]esus em breve virá. Hoje temos a pro
messa da ressurreição, do tempo de despertar, do reencontro com os
nossos queridos, para nunca mais nos separarmos.

Ano Bíblico: Ezeq. 18-20. fuvenis: S. Mat. 22.


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253
Setembro 3, Quinta-feira fesus Revelado

fesus Révelado Pelo Sábado


"E ocrescentou: O sóbodo foi estobelecido por couso do homem, e
ndo o homem por couso do sóbodo; de sorte que o Fi.lho do homem é Se
nhor tombém do sóbodo." S. Mar. 2:27 e 28.
Há uma razão astronômica para o ano. Ele se baseia no tempo que
a Terra leva para dar uma voltá completa em torno do Sol: 365 dias, 5
horas, 48 minutos e 46 segundos. E nunca varia uma fração de-segun-
-
do. O mês está baseado ná relação entre a Terra e a Lua. O dia baseia-
se na rotação da Terra sobre o seu eixo. ]á ponderastes, porém, sobre
o fato de que não há nenhuma razão astronômica para a semana? A
única razàõ para â semana, a despeito dos cêticos e ateus, ê a Criação'
Toda vez qre r.rma pessoa neste mundo, independentemente de suas
idêias, de sua profisàão ou de suas crenÇas religiosas, declara: "Hole-ê
segunda-feira, o segundo dia da semana", está admitindo a histôria da
Criação!
bode-se debater a Ciência e a Religião atê ficar com o rosto azula-
do, mas quando um cientista diz: "Tornaremos a encontrat-nos na
quinta-feii*', está perdendo o debate nesse próprio momento! Pode ser
demonstrado pelas Escrituras, e mesmo por medições astronômicâs,
que o ciclo sàmanal iamais foi interrompido desde o princip-io do
tàmpo. O Deus do Cêu que ideou e executou todo esse plano, tem-Se da-
do ao trabalho de preservá-lo'
fesus disse quô EI.e ê o Senhor do sábado. Este constitui um sinal
de Sóu poder criador. É isto que O torna Senhor do sábado. Este dia foi
instituído em homenagem à Criaçào. Dizer que o sábado foi estabeleci-
do por causa dos ludeus é o mesmo que dizer que o mundo tambêm foi
estàbelecido por causa deles. O mundo foi feito por causa do homem, e
o sábado também.
Diz a Bíblia: "Lembro-te do dia de sábado." Que o sábado nos re'
vela acerca de Jesus, o qual ê o Senhor do sábado? Em primeiro lugar,
ele indica que |esus ê um grande libertador. O sábado tornou a ser da-
do aos isráelitas quando eles foram libertados da servidão no Egito
fDeut. 5:15). SomoÀ carnais, vendidos à escravidão do pecado. Mas ]e-
àus Se aproxima de nôs hoje e nos oferece a liberdade. Ele Se torna o
nosso Libertador. O sábado constitui uma lembrança semanal deste fa-
to. Quando aceitamos o evangelho, deixamos de ser rebeldes. À medi-
da qüe formos crescendo, ainda poderemos cair e errar' mas somos li
bertados de nossa rebelião, tendo assim motivo para comemorar a li-
bertaÇão que o sábado rePresenta.

Ano Bihlico: Ezeq. 27-23. ]uvenis: S. Mat. 23


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254
Setêmb.o 4. Sexla-feira Jesus Revelado
O Slnal de Santilicação
"Poro que soibois que Eu sou o Senhor, que yos sontirico." Êxo.
31:13.
Âo contráaio do que crêem alglns, a sântificação nâo é algo que
ocorte pouco antes dâ morte, e. sim, a obra de uma vids inleira, assim
como a respiraÇâo também é a obra de uma vidâ inteirâ. A santifica-
Ção ocorreu no próprio comeÇo de vossa aceitaÇão do plano da salva-
Ção. De âcordo com o conceito bíblico, ssnlilicaÇâo é uma obaa consu-
ÍÍradâ e complela, ê também uma obra progresstva. Significâ que a pe9
soa é separade parâ um propôsilo ssgrsdo. E Deus quem 6 efetuo no
comeÇo e também no processo em constante andamento. Diz Ele: Eu
sou o Senhor, que vos santifica." Ele opera em nossa vida diáriâ e p.o
meleu levar âvanle a obra a que deu inicio.
O sábâdo é um simbolo de santificaÇão. Constitui ums lembrança
de nossâ libertâcão do .aliveiro do pecâdo. E uma Iembranca de que a
vida aSorâ tem significaÇào para nôs. E uma lembranÇa de que Deus
está opeaando em nossa vida diária. levando av6nte Sua obrâ de cies-
cimenlo, de santo uso, de um obietivo paÍa nossa vids. O sábado é tudo
isso e muito mais. Foi deslinado para crescimenlo espiritual. refrigério
e .epouso. Quando Adão e Evâ íoram c.iâdos por Deus, seu primeiro
dia completo Ioi um diâ de dêscânso. Estariam cansados logo depois de
terem sido criados? Não! Deus queria que eles se lembrassem do falo
de que o melhor que o homem podeaiâ fazer depois de aparecer em ce
na era repousar. pois âs obrâs já hâviam stdo realizadas.
E sobre isso que versa Hebreus 4. "Temamos. porlanlo, que.
sendcnos deixada a promessa de enlrar no descânso de Deus. suceda
pa.ecer que algum de vós tenha falhado.... Nós. porém, que cremos.
entramos no doscanso.... Porque em certo luSar assim disse. no tocanle
ao sétimo dia: E descansou Deus, no sétimo diâ, de lodas as obras que
fizera.... Porque âquele que entrou no descânso de Deus, também ele
mesmo desconsou de suos obros, como Deus das Suas. EsforcemGnos.
pois, por entrar naquele descanso."
Como entaamos no descânso? Crendo ou confiando no Senhor Je-
sus Cristo, E devemos esforÇar-nos por enlrar nesse repouso. lsso nào
é algo surpreendenle? Jâ vos eslorcasles pârâ descansâr? Em que con-
siste o esforÇo? Disse Jesus: Vinde a Mim todos os que estais cânsados
e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei. S. M6t. I l:28. O esÍorÇo consis-
te em ir ter com Ele em busca de descanso, Nosso esforco não é combâ-
ter o diabo, o pecâdo e 6 lentacão. Deus nos deu ô sábado para
lembrar-nos deste fato.

Áno Bíblicp: Ezeq. 24-26. Juvenis: S. Mat. 24


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255
Setembro 5. Sábado Jesus Revelado

A Presença de Deus Estabelece a Diferença


''Sontificui os Meus sábodos. pois servirdo de sinol entre Mim e
'
vós. poro que soibois que Eu sou o Senhor vosso Deus. Ezeq.2O:2O.

Há ocasiões na relaÇão de Deus com o Seu povo em que Sua pre-


sença ê muito perceptivel. Uma dessas ocasiões ê o Serviço da Comu-
nhão, se estamos dispostos a senti-la e se nào desviamos a atenção pa-
ra outras coisas. Outra ocasião em que a presenÇa de Deus é sentida
de modo singular é o batismo. Há algo especial então, e todo o Cêu se
alegra quando algumas notas do coro angelical parecem repercutir em
nosso coraÇào. Creio que muitas vezes a presenÇa de Deus também é
deveras perceptivel nos funerais cristãos. O tempo e a eternidade pa-
recem encontrar-se de algum modo, e Deus pode comunicar-Se conosco
de maneira especial quando nos detemos para refletir. E creio que
Deus está igualmente presente de modo especial aos sábados. Se vos-
sos olhos e ouvidos espirituais estiverem bem abertos, notareis que há
algo diferente em relação com o sábado. O poder e a presenÇâ de Deus
sào extraordinários nesse dia.
Cetta vez, durante a guerra, um mêdico e sua familia nos convida-
ram a ir à cidade com eles, para assistir a um concerto. Meu pai pos-
suía um velho Dodge. Era dificil conseguir carros novos. e o motor do
Dodge tinha sido recondicionado. Não sei quantas vezes o velocímetro
iá retrocedera à contagem inicial. Meu irmão e eu almeiávamos um au-
tomóvel novo. O médico tinha um Cadillac completamente novo. Este
veiculo como que ia deslizando pela estrada. Quando voltamos para
casa aquela noite, em nosso Dodge 41. todos estávamos cansados e ta-
citurnos, até que papai tentou puxar pela décima vez o freio de emer-
gência, quando então todos caimos na gargalhadal O contraste entre
esse velho Dodge e o Cadillac era chocante. Havia algo diferente com o
Cadillac. Ele era muito mais potente e confortável!
Quando chega o sábado, e nos assentamos para observar o pôr do
Sol e para pensâr nas coisas eternas, convidando então o Espírito San-
to e os anlos para chegarem bem perto de nós, eles estarão ali. Há algo
diferente em relação com esse dia. O sábado destina-se a "pôr os ho
mens em comunhão com o Senhor" (O Desejodo de Todos os Noções,
pá9. 264). E quando )esus percorre trilhões de quilômetros e bate à mi-
nha porta para um encontro especial, deseio estar preparado para a
Sua chegada. Quero ter comunhão com Ele nessa visita especial; e vós?

Ano Bíblico: Ezeq.27-29. fuvenis: S. Mat' 25.


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236
Setembro 6. Domingo fesus Revelado
O Sétimo Dia
"Guordo o dio de sóbodo. poro o sontificor. como te ordenou o Se-
nhor teu Deus." Deut. 5:12.
Joãozinho saiu de casa um domingo de manhã para ir à escola do
minical. Tinha duas moedas na mão: uma para o Senhor, e a outra pa-
ra comprar um sorrete, quando estivesse voltando. Ele escorregou ao
atravessâr â rua. e uma das moedas foi rolando até cair dentro do buei-
ro. O menino estava lamentando o fato de que a moeda do Senhor havia
desaparecido no escoadouro de águas, quando dele se acercou um ami
go que nõo estava indo à escola dominical. Não demorou para que o ga-
roto admitisse que sua màe nunca ficaria sabendo o que se passara. e
eles foram pescar. Mas, apesar dos seus esforços, foãozinho chegou
um pouco atrâsado a sua casa, e logo a mãe se inteirou de toda a histô
ria.
Como castigo, a màe mandou que ele fosse para o quarto e lesse
cinqüenta vezes o quarto mandamento. O menino começou a ler:
"Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás,
e farás toda a tuda obra. Mas o sêtimo dia é o sábado do Senhor teu
Deus." Depois de algumas vezes, ele lá sabia o mandamento de cor. As
palavras penetraram profundamente em seu intimo. e quando termi-
nou a recitaÇão, tinha certeza de que nunca mais iria pescar aos do
mingos.
Algumas semanas mais tarde, seu professor na escola pediu que
alguém dissesse os nomes dos dias da semana na ordem certa. ]oãozi-
nho levantou-se e recitou: "Segunda-feira, terça-feira, quarta-feira,
quinta-feira, sexta-feira, sábado e domingo." O professor declarou:
"Está bem, mas você cometeu um erro. Domingo é o primeiro dia, e o
sábado e o sêtimo. Tente mais uma vez." |oãozinho hesitou um pouco, e
repetiu os nomes na mesma seqüência anterior. O professor recomen-
dou novamente que ele comeÇasse com o primeiro dia, mas o menino
recitou-o na mesma ordem. O mestre disse-lhe severamente que per-
manecesse na sala após as aulas. Mas Joãozinho replicou: "Professor,
se o senhor houvesse lido tantas vezes o quarto mandamento como eu o
fiz, soberio que segunda-feira é o primeiro dia da semana e que o do-
mingo é o sétimo!" Obviamente algo estava errado. Âlguém havia pro
curado fazer uma modificaçào.
Fora predito que chegaria o tempo em que algumas pessoas tenta-
riam mudar o sânto dia de Deus. )esus tinha, porém. muita considera-
ção pelo sábado. É por esse motivo que Satanás tem feito tanto esforço
para produzir uma contrafaÇão. S. Lucas 4:16 diz que fesus costumovo
prestar culto aos sábados. Se seguirmos Seu exemplo e Seus ensinos,
isto tambêm se tornará o nosso costume. Santificaremos o dia que
I)eus reservou para adoração e culto.

Ano Bíblico: Ezeq. 30.32. fuvenis: S. Mat. 26.


-
I zst
Setembro 7, Segunda-leirâ Jesus Rsvelado
Verdâde ou Tradlção?
''E em vôo Mê odorom. ensr-nondo doutrinos que sôo preceilos de
homens-" S. Mar. 7:7.
O .oslume de Jesus eta Suardar o sábado lS Luc. 4:16) Este fora
o Seu ccstume quando residira em N626ré. trabalhândo na oíicinâ de
caapinteiro. E continuou a adotá-lo duaante tods a Sua vida. Ele era o
Cliàdor, e. no êntsnto, vemos que descânsou no diâ do 8ábado comoEle
mesmo havia ordenâdo. Evidentemente. eslavâ dando um exemplo â
ser se8uido por Ílós no lempo presente.
Jesus recomendou que as pessoas se acautelassem coÍrtaâ as suas
lradicôes. Ele não tiÍrha tempo para coisâ alSums que se bâseasse sim-
Dlêsmonls na lradicão e que se opusesse aos mandâmenlos de Seu Psi
Seriâ inleressanle fazer uma hsl6 das tradtcôes que temos hoie em dla
Âlguns percam que é pecâdo abrir os olhos durante a oraÇâo! Isso é
uma tradição. Nào aparece em nenhuma passaSem dâ Biblia. AlSumas
pessoâs acham que á pecado colocar alSuma coisa sobre a Biblia lsso
é uma trâdiÇào. Alguns pais dizem a seus filhos que é pecado partici_
parem do Servico da Comunhào anles de haverem sido balizâdos Ou'
ira lradicà0. Devemos reieilar todas as tradicõês? Nào Nào devomos
reieitá-lâs aabitrariamenle. Pode havea boas razóes para algumas des-
sas taêdicões. Quêndo. porém. a trâdiÇào colide com a verdade de
Deus. deve ser rejeilâda. Jesus disse o seguinte a esse respeilo: "Em
vão Mo adorsm. ên8inando doutrinss quê sào precêito8 dê homên8 Ne
gligonciando o mandameÍllo de Deus. gusrdâis a tradiÇào dos
homens.... Jeitosamente re,eitâis o preceito de Deus pâra 8uârdsades a
vossa próp.ia t.adiÇào. S. Mar.717-9.
Todo falso sábado ou todo falso dis de culto que o mundo passou a
obsoavaa é uma tradicào no sentido mais estaito do termo, pois não se
encontra nas Escrituras. Se queremos observar o sábado da Bíblia. de
vemos guardar o sétimo dia da semâoâ.
O argumento usado com úais freqüência para âpoiar a obsêrvân_
cia do dominSo é que ele é o dia da ressurreiÇão de Jesus PâÍece ser
muito plausível, mas nào tem lundsmeÍIto biblico. Se queaemos seguir
os ensinos da Blblia, guatdaremos o sêtimo diâ. Pa.a os que deseigm
comemorar a tessurreiÇào. temos a ce mõnia do batismo. E§te é o mo
numento comemoralivo da aessurreiÇào de acoado com as Escrr'luros.
Jesus descânsou no lim da CriaÇào e descansou tâmbêm ns sepulluaa
depois de concluia Sua obta na Terra. E Ele nos convida a descansar
no sábtrdo em comemoracào das obras da CriaÇão e da RedênÇão que
eÍetuou por nós.

A^o Bíblico: Ezeq. 33-35. Juvenis: S. Mal. 27


-
258
Setembao 8, TerÇa-Íeirs Jesus Revtllado
À Data Natâllciô do Mündo
''E obençoou Deus o dio sétimo. e o sontificour porque nêle desconsou
de todo o obro que, corno Ctiodot. Jizero. Gén. 2:3.
Foi Deus que no p.incípio separou o sábado do sétimo dia em ho
menaSem à CriaÇâo. Evidentemenle. o Crisdor viu a importância de
que Suâs criatur6s 9e lembrassem cada semana de que Ele é o Criador
de tod6s as coisâs, O sábado constitui rúlâ comemoraÇão da data
natalícia do mundo. Não podemos mudar a data do nascimento de âl-
guém. Quando é apresentado um lâlso sábado ou oulro diâ que tome o
seu lugar, eles obviâmente sào espúrios, pois ninguêm pode mudar a
data nâlaliciâ de oulras pessoas, como Ábraào Lincoln, JorSe WashinS-
ton. Tiradentes ou Rui Barbosa. Podemos mudar os feriados em home_
naSem a eles. mas nào suas datas natalícias. E por que fazemos isso?
Porque esses homens talvez não te[ham mais lanta importância para
nós hoje em dia como anteriormente. Estamos mais preocupados em
ter um dia de folga do que 6m homenagear certos individuos. nào é
mesmo? Por exemplo. quanlos de vós vos âssentastes parâ ler alguina
coisa sobro Lillcoln ou sobae Tiradentes nos últimos feriados em homê
nagem a eles?
Quando olvidamos os principais scontecimentos relacionados com
a pessoa cujo aniversáÍio parecemos estâa comemorando. nào nos será
difícil transformar essa data num simples dia de fol8a. Âconlece a
mesma coisa em relaÇào com o sábado. Deus mesmo nào poderia mu-
dar o sábado enquanlo esse dia continuassê sendo o monumento come
moralivo que é, pois seria impossivel que Ele mudasse o dia estabeleci-
do para comomorar a CaiaÇào.
D€us Se intetessa, porêm. em santificâ. um povo. e não somente um
dia especial (Hêb. 13:12). As pessoas comecam â experi rentar a sanl!
ficaÇào no momento em qu€ se tornâm novas criatutâs em Cristo. Podô'
mos ser Sralos ao Criâdor nào sô por nosso primeiro nascimento. mas
também pelo novo nascimento, Destarte o sábado n5o somente se tornâ
uma lembranÇâ do falo de que Deus nos criou, mas também de nosss
redenção por mero do sa ngue de,esus. O sábsdo nos Íoi dado como si_
nâl de nosss sanliÍicaÇào (Ero. 3l.l3 e Ezeq. 20.12l Nós fumos separa_
dos pârâ um sânto proposito. O sábado é mars do que um preceilo cla
lei. É um preceilo da vids e erperrêncis crislá.

Anc Bíblico Ezeq. 3ô38. ,uvenis: S. Mât 28


-
25S
Setembro 9, Quarta-feira ]esus Revelado
Mudando o Sábado
"Tombém lhes dei os Meus sóbodos, poro servirem de sino.l entre
Mim e eles, poro que soubessem que Eu sou o Senhor que os sontif.icc. "
Ezeq.20:12.
"Ao se apartarem os judeus do Senhor, e deixarem de tornar a jus-
tiça de Cristo sua pela fê, o sábado perdeu para eles sua significação."
de Todos os Noçõei, ed. popular, pâg. 262. É possivel
-queOa Desejodo
significaçào do sábado para nós, no tempo presente, também sela
proporcional à nossa experiência da lustificaçâo pela fé? "4 fim de
santificar o sábado, os homens precisam ser eles próprios santos. De-
vem, pela fé, tornar-se participantes da justiça de Cristo." Ibidem.
O sábado era um sinal de separação da idolatria, a qual -abrange a
adoraÇão de si mesmo. Esta última gira em torno da idéia de que pode-
mos salvar-nos a nôs mesmos. Quando me desvencilho da idolatria.
desvencilheme da idéia de que posso salvar-me por mim mesmo. e pas-
so a confiar unicamente na iustiça de fesus. E isso que o sábado repre-
senta,
O sábado é um simbolo de nossa ligação com Deus. Se temos difi
culdades com o sábado e duvidamos de sua importância, temos proble-
mas mais profundos nalgum outro sentido. Se achamos que o sábado é
um estorvo e estamos enfadados da rotina desse dia, esperando impa-
cientemente pelo pôr do Sol, nossa dificuldade nào tem que ver com o
sábado. mas é muito mais profunda do que isso. Nosso problema tem
que ver com a nossa relaçào com o prôprio Senhor fesus.
As vezes passamos a iulgar algum prelado na Itália que teve a au-
dácia dtl mudar o sábado. Se, porêm, perdemos a profunda confiança
em fesus Cristo como nosso Amigo e Salvador pessoal. e não O conhe-
cemos mais hoje em dia, nôs tambêm iá mudamos o sábado. Muito an-
tes da mudança efetuada por Constantino e o conselho, ele iá tinha sido
mudado experiencialmente no coracão das pessoas. E quando ele é mu-
dado experiencialmente no coraçào das pessoas, sô é uma questâo de
tempo até que também seja mudado no calendário. Há uma estreita li-
gacão enlre ambas essas coisas.
Se atualmente o sábado se tornou uma formalidade ou uma rotina
para vós. sugiro que em vez de deixar a igreja recoloqueis o sábado na
posiÇão que Deus lhe designou no principio. Isto é efetuado quando vos
volveis para fesus Cristo como vosso Criador, para fesus como vosso
Redentor e para Ele como vosso Santificador. mediante diária e íntima
comunhão com Sua Pessoa-

Ano Bíb.lict-r: Ezeq. 39-41. fuvenis: S. Mar. 1


-
260
Setembro 1o. Quinta-feira Jesus Revelado
fesus Revelado Pelo Sinal da Besta
"Nôo donifiqueis nem o Terro. nem o mor, nem os órvores, oté se-
lormos em suos Írontes os servos do nosso Deus." Apoc. 7:3.
Estávamos realizando algumas reuniões públicas na Califórnia
Central e fizemos os arranios necessários para que o quarteto da Voz
da Profecia viesse canlar para nôs. Eles queriam saber qual era o as-
sunto do sermão, para que pudessem escolher alguma música apro
priada a essa ocasião. Dissemos que era o sinal da besta! O rosto deles
ficou branco, e compreendemos subitamente que há poucos cânticos
sobre esse assunto. Creio que isto indica alguma coisa. A única manei-
ra de prover um cântico sobre o sinal da besta seria salientar o aspecto
positivo, e não o aspecto negativo. Há alguma coisa posiliva nesse tipo
de assunto?
Em Apocalipse 14:1-6 vemos um grupo de pessoas que vive bem no
fim da história terrestre e que se encontra do lado de Deus. São pes-
soas deveras leais. É declarado que são os seguidores do Cordeiro por
onde quer que vá e que são irrepreensíveis diante do trono de Deus. Es-
se mesmo grupo também é mencionado em Apocalipse 7:l-4. Notai nes-
sas duas pâssagens que o nome de Deus é escrito na fronle dessas pes-
SOAS.
Apocalipse 1 3: 1-9 descreve um outro grupo. Eles adoram a besta e
sentem admiraçào por ela. O verso 16 do mesmo capítulo diz que esse
outro Brupo também recebe um sinal: alguns na mão direita e outros na
testa. Assim, o contrasle ê que no fim do tempo haverá dois grupos: um
com o selo de Deus na fronte. e o outro com a marca da besta na fronte
ou na mão.
É possível que esle âssunto se torne complicado, com todos os da-
dos históricos e profêticos, datas e textos. Mas deve haver algum modo
de torná-lo tâo simples que atê os meninos e as meninas consigam
entendàlo. Quando fesus voltar. ou teremos o nome de Deus na fronte,
ou o sinal da besta na fronte ou na mào. Só há duas opçôes ou dois gru-
pos. A posicào intermediária que tantos ocupam hoje em dia terá desa-
parecido. Isto nos diz alguma coisa a respeito de fesus. Diz-nos que Ele
quer que tomemos decisões. Ele nos dá tempo para isso, é paciente e
nos auxilia. Mas não deseja que fiquemos indecisos para sempre. Che-
gará o tempo em que cada um terá de tomar a decisão de colocar-se a
Seu lado ou contra Ele. E nosso destino eterno dependerá de nossa es-
colha.

Ano Bíblico: Ezeq. 42-44. fuvenis: S. Mar. 2


-
267
Setembro 11, Sexta-feira Jesus Revelado

"Nenhum Mil tê Sucêderá"


''Aqueie que Àobilo no esconderiio do Altíssimo. d sombro do Oni-
polente desconsoró." Sal. 91:1. AlIneido. antiSa.
Se tirásseis os livros de Daniel e Apocâlipse dâ Bibliâ e os juntás.
seis de modo a [ormar um só volume, terieis uma história do mundo de
mais ou menos seiscentos anos antes de C.isto âté o fim do tempo- Se_
ria uma hislória anlecipada, chamada profecia. Bem no comeÇo dessa
histôria há alguns relalos emocionantes que prendem a atenÇão das
criancas. como os três hebreus na fornalha de logo ardente. Daniel na
cova dos leões e a mào escrevendo na parede. Em Daniel 2 enconlra_se
o sumário da história do mundo. Ele íala dos Srandes impérlos mun_
diais até o fim do mundo: Babilônia, Média-Pérsia. Grécia. Roma, seSui
da de 10 reinos. e depois o reino de Deus. Danlel e Ápocalipse
destinam-se para o tempo do fim.
G.ande parte dos pormenores têm que ve. com o úllimo dos impó'
rios mundiaia e a vinda de lesus. Deus deseia que cadâ um de nós saiba
antecipadâmenle em que consislem as questões envolvidas. paaa que
possamos escolher inteliSenlemente a qual dos dois Srupos Sostaría_
mos de perteflcêr,
Àté pouco anles da volta de Iesus haverá três Srupos de pessoas
vivendo sobre a Te.râ os frios. os quentes e os mornos (Apoc. 3).
-
Mas, quando Jesus viet só hâverá dois gruposr os quêntes e os frios. Os
mornos terão desôparecido. Haverá um Srupo com o selo de Deus na
fronle. e oulro grupo com o sinal da besta na fronte ou na mào. Dois
Sruposl Outros nomes ou íiSuaas que a Bíblia at.ibui a esse§ dois 8ru_
pos. são os seguintes: justos e in,ustos. bons e maus. lriSo e ioio. ovelhas
e cabritos, etc. O lato é. porém. que seaão dois grupos bem distintos
A qu6l grupo gostarieis de p€rtencer? Compreendeis o que é
sbranSido pelas alternativas? Sab€is que se fizerdes parte de um des_
ses Srupos. nào podereis comprat nem vendea? Sabeis que â pena de
morle incidirá sobre vôs? Islo é o que aconlecerá com o Srupo de Deus.
Mas o outro grupo sotrerá as sete últimas praSas e morderá a Iíngua
po. causâ dâ dor que sentirá, e o Sol o abrasaaá. A primeirâ vigta,
afigura-se que seremos afliSidos tanto num Srupo como no outro e que
não haverá um refúgiol Mâs foi prometido ao povo de Deus que ne-
nhum mal lhes sucederá: praga nenhuma cheSará às suas tendas. PG
demos refugiar-nos no Senhor e enconlrar seguÍanÇa nEle,

Áno Blbljco: Ezeq. 45-48.


- Juvenis: S. Mst. 3

262
Setembro 12. Sábado )esus Revelado
Vitô a Sobre a Besta
''Vi como que um mor de vidro, mesclodo de /oÊo, e os vencedores
do bcsto. do suo imopem e do número do seu nome. Apoc. 15:2.
Há oito caraclerísticas que identificsm a besta mencionada em
Daniel 7 e Âpocalipse 3. Ela obtêm sua autoridade de Roma pagã; blaç
fema contra Deusr lem poder políticoi peleia contaa o povo de Deus - é
um poder perseguidor: dominâ por I 260 ânos: é Solpeâda de moÍle no
hm desse iempol é-lhe splicado o número 666: e possui um slnol que âs
-
pessoas podem receber na fnonle ou na mào direitâ.
Deui tem algo que podemos receber nâ lronle. denomilado Selo de
Deus. Mas o sinãl dâ besta pode ser recebido nâ fronte ou na mão. Sa_
beis que o livro do Apocâlipse eslá replelo de simbolos. Portanto. que
sisniÍica receber alguma ioisa na fÍonle? Será que eslá sendo feita
aúsáo a algo mârctdo com um ferro em brasa? Nào. A insinuaÇào é
que isso seiá recebido pelo mente. Será aceito inteligenlemonte pels
ràzào e o discernimento. Ter o nome e o selo de Deus na frcnte siSnifi'
câ que eles foram inlroduzidos na menle, no pensamenlo e nas deci'
sõês.
Que ê rep.esentâdo pela mào direita? Trabalho. âÇào, atividade'
Quanào recebemos o selo de Deus' islo ocorre na fronte Mas o sinal dâ
besta pode ser recebido ÍIa testa ou na mào. Evidentemente, a§ pessoas
aceitaiào o siml da besta com o seu inteleclo ou simplesmonte por
orêssào ou aouiescêncra exlPriores. Deus só lem interesse num cullo
iaclonal. Ele àlha pêrâ o ínlimo da âlma. pois a boca lsls do que está
cheio o co.oçôo. O homem vê o exterior. po.êm o Senhor. o corâÇã0, Â
sede do cullo a Deus é â mente, e nào somente as âÇõos
Em que consisle um selo? o selo de um governo conlém pêlo menos
três coisás: o nome do Sovernanle. seu lítulo e o terÍilório gobre o qusl
ele domina. O selo de Dius encontrâ_se no mandâm€nlo do sábâdo E o
sábado do Senhor. Deus fez os cêus e â Terra Ele é o nosso Criâdor'
-
Este é o Seu titulo. E quê loi que Ele criou? Seu território abrsnge os
cêus e a Terra, o mar à ludo que neles há. Visto que o Senhor é nosso
Criador e Redenlor. é a Ele que devemos adoraa.

Ano Bíblicoj Dan. 1-3. - ,uvenis: S. l"rar. 4


263
(

Setembro 13, Domingo fesus Revelado


Qual ê a Atitude de Deus Para com o Sábado?
"Se olguém odoro o besto e o suo imogem. e recebe o suo morco
no fronte, ou sobre o mõo, tombém esse beberó do vinho do colêro de
Deus." Apoc. 14:9 e 10.
O selo de Deus na fronte das pessoas, no fim do lempo, tem que ver
com o sábado, o dia de adoração em homenagem ao Criador. Por conse-
guinte, o sinal da besta tambêm deve ter algo que ver com um dia de
adoração.
O assunto do sinal da besta é muito mais profundo do que simples-
mente um dia de ir à igreia. O ponto comum a todas as três mensagens
angêlicas é a advertência contra a adoraçào de si mesmo. O mais de-
plorável no tocante a esse poder representado por uma besta é que ele
constitui um grupo organizado voltado para a adoraçâo de si mesmo e
que chega a pensar que pode mudar as leis de Deus. Daniel 7:25 pre-
disse isso. Apocalipse 73 e 74 faz uma advertência contra esse poder e
suas tentativas para mudar os tempos e as leis de Deus. Não podemos
examinar detidamente estas passagens sem ficar sobressaltados com o
profundo sentimento de Deus para com essas questões. Há muitas pes-
soas que sabem que o sábado é o dia de adoração ensinado pelas Escri-
turas, mâs não compreendem qual é a atitude de Deus a esse respeito.
EIe age desse modo porque estabeleceu o sábado em homenagem à
Criação, para que as criaturas se lembrassem de seu Criador. E ê bom
que elas faÇam isso.É deveras lamentável quando temos a idéia de que
nós mesmos podemos manter nosso coração em movimento.
Se eu fosse o diabo e visse que cada semana é dedicado um dia em
homenagem ao Criador Aquele que fez todas as coisas eu ficaria
- -,
tão perturbado que teria de tomar alguma medida nesse sentido. Se há
algo mais importante do que dizer que Deus fez uma árvore, uma mon-
tanha ou um oceano, é afirmar que Deus fezTudo "tudo que neles
-
há". Não podemos ir além disso. Portanto, Satanás teve de realizar al-
guma coisa em oposição ao dia de culto que comemora tudo isso. Deus
nos enviou informações especiais, dizendo que isso iria acontecer e in-
dicando quando ê que ocorreria e como EIe Se sentiria a esse respeilo,
para que não fôssemos apanhados de surpresa. |esus ê revelado nesta
doutrina em Sua atitude para com o dia de adoração, para com Sua lei,
para com um grupo de pessoas que concorda com os enSanos de Satanás
e para com um grupo que permanece leal a Ele até o fim. "Vi como que
um mar de vidro, mesclado de fogo, e os vencedores da besta, da sua
imagem e do número do seu nome." Não quereis fazer parte desse gru-
po que alcançou a vitória sobre a adoração de si mesmo, sobre a inde-
pendência e sobre a tentativa de querer parecer Deus?

Ano Bíblico; Dan. 4-6. Juvenis: S. Mar. 5


-
264
Setembro 14. Segunda-feira ]esus Revelâdo
Os 144.00O
''Vi como que um mor de vidro, mesclodo de Íogo. e os vencedores
do beslo. do suo imogem e do número do seu nome, que se ochovom em
pê mo. de eidto.lendo horpos de Deus. Apoc. 15:2.
^o
Haverá um grupo no fim do tempo que alcanÇâaá a vitória sobre â
besta e seu podeÍ. Eles alcanÇarào a vilória sobre a adoraÇào de si
mesmos. bem como sobre toda idêia de que podem desafiar o Criador
ou mudar os lempos e as leis estabelecidos por Ele. AIcanÇârào a vilô
ria sobre a independência. o orgulho e o esoismo Farào parte do Srupo
que um diâ estará sobre o mar de vidro
toando o cântico de Moisés e do Co.deiro.
- o grupo dos 144 000 - en_
Já livestes vontade de sâber quem sào os 144.0o0? Estâ bem claro
quem são eles. Eu sei quem eles são. e vós também! Â única dificuldâde
que temos é procurar determinal quem sào as outlas pessoas. O prc
blema do Apócalipse nào é quem são os 144.0oo, e. sim. â Srande mult!
dão que ninguêm pode enumerar. O misléÍio é esse.
Éssas pessoas nào somente sào sein mácula, mâs também irre
Dreensiveis.
_Em Isto nos lraz à lembranca as palavras de Romanos 8:29.
lugar da imaSem da besla. que vemos âí? PoÍquanlo aos que de
antemão conhoceu. também os paedestinou para serem conformes ô
imoeem de Seu Filho. a frm de que Ele seja o primogênito enlre muitos
irmàos. É importante compÍeender o siSnificado da besla. bem í-omo
de seu sinal e de sua imagemi mâs é úuilo mais impoatante conhecer a
Jesus e permitir que Ele nos transforme à Sua ima8em. Eu Sostaria de
ier muito mais intiresse e solicilude em ser conforme à imâ8em de Seu
Filho. deixando de lado a conformidade com esse poder que pensa em
ex6lta.-se acima do lrono de Deus.
O grqpo que um diâ estârá sobre o msr de vidro. entoando o cânti_
cc de úoióés à do Cordeiro compõese dos que têm o selo de Deus na
fronte. Deus escreveu o Seu nome na fronte dessas pêssoas porque
elâs reâlmente Lhe pertencem. Sua maior ambiÇão é segui_Lo por onde
quot que vá.
' Dàvemos lembrar-nos de que ninSuém seguirá o Cordeiro por onde
ouer oue vá. duiante toda a etern,dâde, se nào houver comecado a
sLgui-Lo aqui na Terra. Os que aSora seguem a Jesus diariâmente se_
ràô selados a EIe, e lerão o privrlé8io de se8ui_lo pâra sempre.

Ano Bíblico: Dsn. 7-9. luvenis: S. Mar. 6


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265
Selembro 15. TeÍÇa-feira ,esus Revelado
Não vos Atemorizeis
"Nôo temos os coisus que lens de sofrer. Apoc. 2:10.
'Iempos momenlosos eslão precisamente diânte de nôs..As pes-
soas enÍrentarào a morle por câusa de um dia de ado.aÍtào. As vezes
perguntamos a nós mesmos como isso poderá aconlecer- Preferirieis
morrer a ser desleais â Deus? Tendes uma fé que suporte a dor. a lome
e a perseguicào?
Meninos e meninas. e mesmo pessoas de mais idade. às vezes nào
conseSuem dormir de noile por lerem ouvido demasiados pormenores
sangrentos de como será o lempo de an8ústia. Nâo olvidemos, porém. o
Salmo 91. Nào nos esquecamos de que Huss e Je.ônimo conlorom en-
quanio eslavam sendo marlirizados. lá queimasles o dedo numa chapa
quente? Canlasles quando isso àconle(eu? E provável que nàol Os
mártires, evidenlemenle. eram amparados por um poder lora deles
mesmos pôra conseguir [azer o que fizeràm. A coragem de um márlir.
enlrelanlo. náo é provida dnles que seia necessário. E inútil procurar
imaginar se temos aSora mesmo suÍiciente coraSem para ser martiriza-
dos. Nós nào lemos essa coraBem. Ela só é enviada no momento preci,

Os que têm o selo de Deus, os que são leais a Ele e a Seu dia de cul
to nào poderào comprar nem vender. Mâs Deus prometeu que nosso
pào e á8us serâo certos. Fui moÇo. e já. agorâ. sou velho, porém ja-
mais vi o iusto desampsrado. nem a sua descendência a mendigar o
pào. Sâ1. 37:25. Sairá um decreto condenando à morle os que perma-
nece.em leais a Deus, mas as palavras de |esus destinam-se a cada um
de Seus tilhos: Sê liel até à mo.te. e dâr-le-ei s coroa da vida. Apúc.
2trO.
Por outro lado, os que rcceberem o sinal dâ besta serão atligidos
pelas sete últimas pÍa8as. E finâlmenle serào deslrúdos no lago de fo
8o, sem n€nhuma esperanca de ressurreiÇào no futuro,
Deus é pode.oso para preservar os que são leais â Ele. Talvez le-
nhamos recilâdo as promessas de Sua Palavra de modo rotineiro. mas
não será assim quando tivermos de enfrentar ss cenas finais da histô
ria lerrestre. O que habila no esconderiio do Állíssimo. e descansa à
sombra do Onipotente, diz ao Senhor: Meu refúgio e meu baluarte, Deüs
meu, em quem confio. Pois Ele te livra.á do laço do passaÍinheiro. e da
pesle perniciosa. Notai que está falando das praSas. Nenhum mal te
sucederá. progo nenhuma cheSará à tuâ tenda. ,{s promessas sào se
8uras. Não ficaremos decepcionâdos se estivermos do lado de Deus.

Ano Bíblico: Dan. 1G12. luvenie: S. Mar. 7.


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26ô
SelembrD 16. Quârlà-leira Jesus Revelado
Neo Mâte seu Marido!
''Ássim meus irm('ií)s. lombóm ví)s motresles relolivomenl{r r) lei'
thr mclo do t.tttPo ie Cri\lu puro ,,erlencerdes u i'ulrrr' u rul'cr' Áque
I.,tue ressusr itul, (lenlro o\ m0rl,,s." Rom. 7.4.
Houve cerla vez uma mulher casada com um homem imperl nente
c DerÍecciunlsta. Erâ um lormenlo. A prrn(.Ípio ela pensrrva que ludo
doDa certo. Mas. à medrda que lor vivendo com ele. convenreu'se ''ada
vez mais de que eta irnpossivel agradarlhe. Se as balatas licâvam um
oouco tosladás. odra seria somhrio para elâ Se a câsa nào eslava e\â_
iamente em ordem, as colsas se compliravam. À preocupâcào desse
homem com a Der[eicáo era láo insupoalável que umd noile sua esposa
Íicou acordadà. pensândo sot re o problema. para ver se arhava uma
saida. Ela fizera o volo de viver com ele alé que a morte os sepârasse'
Ele dormia lrânqüilamente ao lado da esposa. e ela imaginou coÚo s6'
riâ fácil... Bem, não convinha fazer isso! A mulher pensou enlào que
lalvez ela mesma tivesse de desaparecer' Submeter_se à morte pareciâ
ser menos insupoatável do que conlinuar vivendo daquela màneirâ -
Ela comoróendeu enláo que a siluaÇào rdedl seria morter' pars Íi_
car Iivre daquelc .asamentó insuporlável e relornar à vida pard
cas6n-se aom outro homem
Percebesles aonde nos levarà esla paràbola? Tendes hdo algo sê
melhanle na Biblia? Enconlrâ_se em Romanos T Ninguem Poslâ de cau_
sar a motte a si mesmo. mas há pessoas que o fazem Se alSuêm quer
Dôr termo à DróDria vlda. pode sâllâr de um prédro bem alto. dar um lr_
io rro orvido ou iomar um; dose êxcessiva de algum medicamertlo Mâs
ninguém pode crucificâr a si mesmo. Só há uma maneira de sermos
cruaificadosr alguêm lerá de crucificâr'nos!
Romanos 7_Íala sobre o marido impertinênte - a lei. A lei ordenâ:
Não iaca isso, nâo faÇa aquilo! E nào conseguimos viver à altura de
seus preceilos, A ünicâ saida é â morle Podemos morrer parâ nossâ
,àitrauida. Jesus tomou pÍovidências para que. se morrermos e lormos
seDultados com Ele, possamos ressuscitar pâra andar com Ele em novi_
dâde de vida. Tudo isso é srmbolizado pelo b6lismo.
por
Jesus nos oferece êssa nova vida. se aceitalmos Seu sacriÍicio
nós;â cruz e permitirmos quê nossa velha notureza venha â morreÍ
Éole temos â e;colhâ de ressuscilar pâra andar com Ele em liberdade e
paz-

Ano Bíbücoi Osê. l-4. - ,uvêni8: S. Mar. 8


267
Setembro 17, Quinta-feira fesus Revelado
Assistindo a Seu Prôprio Funeral
"Fomos, pois, sepultodos com Eie no morte pelo botismo; poro que,
como Cristo loi ressuscitodo dentre os mortos pe.lo glório do Poi, ossim
tombêm ondemos nós em novidode de vido." Rom. 6:4.
No tempo do Veiho Testamento havia muitas cerimônias. No Novo
Testamento só há três: o casamento, o batismo e a Ceia do Senhor. Tan-
to o casamento, que ocorreu na Criaçào, como a Ceia do Senhor, que se
originou da páscoa, procedem dos tempos do Velho Testamento. Só o
batismo foi acrescentado no tempo do Novo Testamento.
Há pessoas que acham que por ocasiâo do batismo o indiúduo ê
transformado de algum modo pela prôpria cerimônia. A Biblia não en-
sina isso, mas indica que no batismo simplesmente estamos reconha.
cendo, por meio de uma cerimônia exterior, uma experiência que já
ocorreu interiormente. As pessoas que supunham que o batismo efe-
tuaria algo para elas, no sentido de transformar sua vida e livrá-las do
pecado, amiúde têm ficado decepcionadas.
Certa vez visitei uma senhora que disse: "Não me fale sobre o ba-
tismo. Fui batizada três vezes, e nenhuma delas surtiu efeito." Para es-
sa pessoa o batismo era uma espêcie de vacinaçào! O batismo nunca se
destinou a imunizar as pessoas contra o pecado e a tentaÇào. A cerimô
nia batismal é um símbolo. O batismo em si nào é um sucedâneo da con-
versão ou do novo nascimento. A nova vida com Cristo já deve ter co
meçado, e o batismo então se torna significativo como sinal exterior pa-
ra anunciar aos outros o que já aconteceu.
Os adventistas do sêtimo dia continuam adotando o batismo por
imersão, em vez de adotar outro mêtodo por amor à conveniência, co
mo têm feito muitas denominações protestantes, pois essa inconveniên-
cia nos traz à lembrança algo muito importante a respeito de ]esus. Vir
à Terra e revestir-Se da humanidade não foi fácil para Ele. E tampouco
morrer e sofrer por nossos pecados. Mas Ele não levou em conta Sua
própria conveniência.
Quando compreendemos até onde fesus foi em Seu sacrifício por
nôs, e quando nosso coração é levado a amá-Lo e entregâr-se a Ele, es-
taremos diariamente em conlato e comunhâo com o Salvador. por isso
é muito importante que resolvamos seguir Seu exemplo no batismo.
Deste modo comemoramos Sua morte e ressurreiçào por nós, as quars
possibilitaram que morrêssemos para a velha vida e ressuscitássemos
para a novidade de vida com Ele.

Ano Eíblico: Osé. 5-9. fuvenis: S. Mar. 9.


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264
Setembro 18, Sextâ-feira Jesus Revelado

PreparaQão Para o Bati8mo


''E oporo. por que le demoros? Levonto_le. recebe o botismo e lovo
os teus p;codos, invocondo o nome dEle." Atos 22:16.
Há três condiÇóes prévias para o batismo. Em primeiro lu8a. a
pessoa preciaa compreender. Lemos em S. Mâteus 28r19: Ide, portan-
io. lazei Ciscipulos de todas as naÇôes. batizandGos em nome do Pai e
do Filho e do Espirito Santo. Notai que o ensino paecede o batismo.
Assim. quando alguém é batizado está admitindo publicamente que foi
ensinado por Deus. pelo Dspirito Santo e por Seus mensageiros. e que
compreenrle a mensagem,
Alguns tovens lêm sldo subornados ou persuadrdos por seus pais
ou outrãs pessoas a deixâr-se bâtizâr, sem nada terem aprendido antes
do batismõ. a nào ser que seus pais queriam que eles fossem batizados.
Talvez lhes teniam siCo expostos alguns fatos acerca das doutrinas.
ma9 nào âprenderam a conhecer a Deus e mântel comunhão com Ele.
S. Ma.cos 16:16 âpaesenta a segunda condiÇào prévia: Quem
crer e for batizado será salvo: quem. poaém nào crer seaá
condenado. Nào olvideis a seqüência: crer vem anles do batismo.
Confianca em Deus eis o que é necessário. O destino eterno nào é
-
decidido primordialmente pelo batismo, pois há exceÇões à tegra.
Áquilo que produz condenâÇão nào é a ausência do batismo. mâs a au_
sência de crencs ou conftanÇa em Deus.
A terceira condiÇào prêvia encont.a-se em Atos 2:38. Pedro está
preSando no dia de Penlecostes e diz: Ârrependei_vos. Poa quê? Por-
"Que
àue-a congregaçào interrompeu sua apresentaÇào. perguntandor
fàremos. lrmàos? Eles eslavâm convictos. A resposla de Pedro [oi a
seSuinte: Arrependei-vos, e cada um de vós seia bâtizado em nome de
]esus Cristo. para femissão dos vossos pecados. Portanto. a terceira
condicáo Drévra ê ârreDender_se Ârrependrmenlo e senliÍ lrisleza pe_
lo oecadoe abandonà-_lo. Mas. so hà uma maneira em que lsso pode
dai-se, É quando vemos o que os nossos pecados Ílzerdm para Jesus e
qrando nos enlristecemos por ferir o nosso melhor,4mi8o. que pode_
mos estar !enu,namenle arrependidos.
Iesus ios concede hoie a oporlunidade de rrmos a Ele. para apren_
der ;lgo â Seu respeilo e conliár em Sua Pessoa Ele nos oÍe.e( e o dom
rto arrãoendimentó. E. se alendermos a Sua voz. Ele nos convldará à sB
g'urr o e:.emplo que nos deu. sendo balizâdos. paÍa remlssào de nossos
pecados.

.Ano Brblicoj Osé. 1Gr4. Juvenis: S. Mar. l0


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269
Setembro 19, Sábado fesus Revelado
Que Diremos do Rebatismo?
"Eles, tendo ouvido isto, lorombotizodos em o nome do Senhor Ie
sus." Âtcs 19:5.
Nos primeiros versiculos de Atos 19 há uma expiicita razão bíbli-
ca para alguêm ser batizado pela segunda vez. Não é necessário que is-
so tenira que ver com o crescimento na vida cristã. Relaciona-se com a
nova luz ácerca de Jesus que a pessoa não possuia antes. É algo que
tem sido negligenciado por ignorância. Quando os discípulos mencio
nados em Atos 4 se inteiraram da nova verdade de que nào tinham co-
nhecimento, foram batizados pela segunda vez.
Nosso costume na igreja tem sido batizar pela segunda vez a al-
guém que já foi cristão mas volveu as costas a Deus e seguiu seu prô
prio caminho. Ao voltar, ele manifesta a convicÇão de que deve reno-
var sua confissão pública de fesus Cristo.
De rez em quando alguêm diz o seguinte: "Fui batizado aos 10
ou 1 I anos de idade, e não conhecia quase nada a esse respeito. Fui ba-
tizado sô porque os outros gârotos também o foram. Mas eu morri depois
disso, e ninguém assistiu ao meu funeral. Nasci de novo, e ninguém co
memorou o meu nascimento. De modo que eu gostaria de ser batizado
autenticamente desta vez." Não hesitamos quando uma pessoa ê per-
suadida pelo Espirito Santo a tomar essa decisão.
Na mente de algumas pessoas tem havido certo estigmâ em cone-
xão com o rebatismo. Especialmente se alguém que parecia ser bom
membro de igreja procura o rebatismo, surge a pergunta: "Que será
que ele fez de errado?" Por esse motivo, aqueles que decidem ser reba-
tizados às vezes preferem que a cerimônia seja realizada ao ar livre,
na presenÇa de alguns amigos, e não na igreja. Gostei, porêm, do teste-
munho de um casal que foi rebatizado há pouco tempo. Eles eram bons
membros de igreja, mas sô recentemente haviam comeÇado a manter
comunhão pessoal com o Senhor ]esus. Eis o que disse esse casal: "Tal-
vez alguns queiram saber por que estamos dando este passo. Bem, nôs
fizemos o que poderia haver de pior!" O silêncio era tào grande que se-
ria ouvida a queda de um alfinete. E eles continuaram: "Fizenros o que
havia de pior. Vivemos nossa boa, correta e honrada vida religiosa se-
parados de fesus. E isso ê o pior que pode haver!" Para que o batismo
seja significativo [quer se trate do primeiro batismo ou do rebatismo)
ele deve ser o testemunho de uma vida transformada pela comunhão
com |esus.

Ano Bíblico: Joel. Juvenis: S. Mar. 11.


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270
Setembro 20, DominSo Jesus Revelado

O llom de Profscia
"E Ele mesmo concedeu uns poro opóstoios. outros poro prcretos, oÚ_
tÃs poro evongelistos, e outios port postores e mestres EÍés 4:1l'
Alcumas oessoas Que iá eram advenlistas há muito len)p'! eslâvam
fazendã uma excursào ;om alSuns novos conversos de sua lsreia Uma
à" .r"s o"."des ocorÍeu em Salt Lake City, onde visilaram o templo
dessa loóalidade e out106 ponlos de interesse relaclonados com ele os
nároi disseram: 'Estamos muito conteltes po'que a ISreia
do Sétimo Dia não tem nàda que ver com profelas em seu
"onuerso"
Advenlista
meio. Os amt8os advenlislas do sélimo dia [icaram um pouco embara_
làdor. tentanaã ,maeinar qual seria a melhor Íesposta a ser dads Evi-
à.nt..ente. esses nãvos conversos haviam sldo intÍoduzidos na lgreia
sêm suÍiciente DreparaÇâo
O dom de profecia e os profelas não somente têm alSo que ver cum
a l,rreia de Deus na atualidade, mas esse dom esteve relacionado com o
o"ut todos os tempos De acordo com o plano de Deus o
"niÀã"
àom
- ",
de orofecia estêrá com Sua lSrela âlê o [im do tempo'
Quá, nao no dom de prolecia nào crê na Biblia E quem tem
aif,.u]ãàã" pa.,".ê o domde prolecia na lSreia lambém acha di-
"ceilar
ficil aceitar as Escaituras
À maroria de nós nunca vimos um verdsdeiro profela e.m p-esT?
Tâlvez lá tenhâmos imaglnado porém. como teÍia sido poder laze_lo
;;;i;; á;;;i.;. conlúo. esse é o proposilo de Deus na lsreia l-al
nào era somenle o Seu propósilo pa aa com os elésios nosdlasoel,aulo'
a"a ai, tóxto para iole - esle e outrcs dons sào conced!
- a"gr.ão
ãàip"rà o"
" menlô dos sânlos alé que lodos r heguemos à unt-
Já alcancasles isso? A igreis l-rlsla hule em
dade ds té."perr"lçoa ora lâ cnír8ou 'r
"-"- oonto? Ainda
csse não!
Ãi;;;r; p;;;."" dizem que o dom dc proiecia tor envtdíio 'úm ir Ir
nahdadi de oromover o cresclmenlo de pessoá' imalurâ5 e lngenll s l:
."rrããà ,oieia alinge a mâiorrdade e sê lorna amadure'idâ' náu pri'
.-;;;;i" ;ãJ; ã".: Não c.eio nisro. Ele lor dâdo alé quP lodos ' he"
,',.-.ã" ã ,"1áãa" à" Íe e clo pleno conhecrmenlo do Filho de Deuspa'à
i""i.;rr r..on,t'drde, a medrd; da eslaluÍa da pienrludc de Crrslo
Ir'á"" naÁ rr"."iuros como menlnos. agrlâdos de um lado para uu_
(heli.l
lro. e levados ao redor por lodo venlo Lie doulrlna,' Ainda náo
àãllai ÀÀá" ulcàncomos â plênilude da estatura dc Cristo' o
àoÀ J" f.àf".io"a.
âinda é significalivo parâ nós hoic em dia'

Ano Biblico: Amós l'4. luvenis: S N,ar. 12


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271
Setembro 21, Segunda-feira Jesus Revelâdo
"De Mâneira que não vos Falte NenhuE Dom"
''Assimcomo o teslemunÀo de Cristo lem sido conlirmodo em vósi
de moneiao que nôo vos rolte nenhum dom, oguordondoyós o reveloçdo
de nosso SenÀor resus Cristo." I Co.. 1:6 e 7.
Evidentêmente Deus iinha um propósito com referênciâ ao dom de
prolectd. o qual lor designado para aiudar o povo de Deus a permânê
cer na verdade. Seu propósito era que este dom sempre estivesse pre
sente, para que as pessoas pudessem ter a vanlagem de conselhos por-
menorizados que se apliquem ao lempo ê ao lugar em que elas vivem.
De acordo com as Escritu.as, o dom de profecia é para a lSreja.
portanlo nào devemos paocurar um verdadeiro profeta de Deus foia da
ISreiâ. O dom é para os crenles Íl Cor. I2:28 e l4:221. paulo fez uma
analoSis entre os dons á lgreia e o corpo humano. Nessa ânalosia. o
dom de profecia pode ser comparado aos olhos. É evidente que eie era
encarado desla mâ neira nos dia s do Velho Tes tamento Íl Sam. 9:91. Na-
tempo o profeta era chamado vidente". O profetâ era os olhos
-quele
do povo de Deus. Pela mesma ânalogia, é naturaique os profetas te-
nhâm visào ou vtsôes. Números l2:6 diz que o Senhor Se revela a Seus
proletas em visões e sonhos.
. Olropósito de Deus nos últimos dias é que a lSreja nâo tenha falta
de nenhum dom ll CoÍ. I :7). Ele nào quer que tenhámos falta de apóstc
los. nem de paslores. nem de meslres. nem de evangelistas e nem de
profetas. E eu gostaria de insinuar que o dom de prolecia deslrna-se a
abranSer mâis de umâ pessoâ. Foi assim nos tempos biblicos, e evtden-
lemenle lâmbém o será no própÍro fim do tempo. Segundo as Escritu-
rás, o dom de profecia manifeatar-sêá na Igrela pouio antes da volta
de Jesus.
O veÍdaderÍo dom de profecia, lânlo nos tempos bíbllcos como no
-
llm^clos lempos. está sujeito a falsificaÇões. O diabo se encarregâ dis_
so. Este sempre tem sido um dos mêlodos usados por ele. Em S. úateus
24i24. somos advertidos de que hsverá [alsos profelas. Mas S. Maleus
7:20 diz que podemos prováJos pelos seus Írutós. Em I Tess. 5:21 somos
convidados a e\aminat lodas as coisas e a reter o que é bom. Deus esta
muito interessado em conceder-nos todos os beneficios hoie em dia. in-
clusive o dom de paofecia. para impedir que sejamos enganâdos.

,{no Bíblico: Âmós 5-9. Juvenis: S. Mar. 13


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Setemb.o 22. TerÇâ-leira Jesus Revelado

Mâis que Pmfeta


''Como, pois. nôo temestes folor contro o Meu servo. conlro MÍ)i
sés?" Núm. 12:8.
Nas Escriturâs são apresentâdas três manifestacões do dom de
profecia. A primerra e a hâbilidade. pelo poder do L,spirito Sanlo. de
ialar para Deus. Às vezes reslringimos o dom de proÍecia â predicões c
seu cumprimento. Mas ele abrânge toda pessoa que fala a verdade de
Deus por determinado tempo.
A segünda manifestaÇào abrange sonhos, visôes e prediÇôes âu'
tênticos. lsto nào ê visto com muita lreqüênciâ hoie em dia. Há. porém.
uma funcão mâis rarâ ainda. Ela tem que ver com um tipo de mensâ8ei'
ro especial de um encarSo prcÍêtico que abrange mais do que a profe
cia. Só houve três pessoas ÍIa história dâ ISreia cristã que sabemos te-
rem sido mois que profelas.
Númeaos 12:6-8 fâlâ da primeira delas. O Senhor desceu na nu_
vem e fâlou ao povo: Se entre vós há profeta. Eu. o Senhor, em visâo a
ele Me faÇo conhecer. ou falo com ele em sonhos. Nôo é ossim com o
Meu servo Moisés, que é fiel em toda a Minhâ casâ. Boca a boca falo
com ele. claramente, e não po. enigmasi pois ele vê a forma do Senhorl
como, pois. nâo temestes lalar cont.a o Meu servo. conlrâ Moisês?'
Aaui Deus está rndrcando a Arào e Mirià que Moises nào somenle era
prófeta. mas bem mais do que profela. Deus linha uma relacào com ele
à uma funÇâo para ele que abrangia mais do que significava â palavra
''proleta'.
' O segundo exemplo encont.â-se em S. Lu cas 7:26-28 lesus eslá fa_
Iando: "Sim, que sâíst€s a ver? um p.o[eta? Sim, Eu vos di8o.. e muito
mais oue orofàta. Esle é de ouem está escrilo: Eis âi envio dlante da
Tua face ó Meu mensagerro. o qual preparará o Teu caminho drsnte de
Ti. Ele referia-Se a Joào Batisla. o mensaSeiro de Deus que devia prê
paraÍ
- o caminho para a primeira vinda de Jesus.
O terceirc eiemplo é o de uma iovem. no século passado. a quem
foi declarado que eltera a mensâ8eira do Senhor. Se out.os me cha_
mam assim fpiofetisa]. não discuto com eles Mas minha obra tem
abraneido lantos ramós que nào me posso châmar oulro coisa scnào
mensa;eira.... Minha obrà inclui muito mâis do que esse nome siSnifi_
ca, Considero-me uma mensageirâ a quem o Senhor confiou mensagens
parâ Seu povo. Mensogens Escolhidos livro 1. pá8s. 34 e 36.
-

Áno BÍbiico: Obadias e lonas. Juvenis: S. Mar. 14


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273
Setembro 23, Quarta-feira lesus Revelado
A Voz de Deú P6ra Nóe
''Sim. que soístes o ver? um prorelo? Sim. Eu vos digo. e muito mois
que prorelo. S. Luc. 7:26.

Só houve três mais que paofetas na hislôriâ da lgreja de Deusl


Moisés, que guiou a naÇào de Isrâel à Terra Prometidai ]oào Batista,
que preparou o caminho para a primeira vinda de Cristo; e Ellen G.
White, que foi enviads com uma missâo especialantes do seSundo ad-
vento de Cristo. Gost6ria de sugerir que é impaovável que teremos ou-
tao desse tipo de p.ofeta antes do fim do tempo. embora haja evidên-
cias de que teremos novamente a maniÍestaçâo do dom de profecia. É
bem possivel que veremos outra vez. nâo somente os que falam eÍn no-
me de Deus. mas também os que predizem, ou recebem mensagens es-
peciâis de advertência, conforto e orientaÇào para a lSreja de Deus.
Creio na obra. nos escritos e ensinos de Ellen G. While. Todos os
que conhecem um pouquinho da história dos adventistas do sétimo diâ
devem crer neles. E se nào caêem neles. tambám te.ào dificüldade em
crer lras Escrituras. Creio neles â despeito dos livros escritos para
combâtêlos. Livros podem ser escritos contra toda e qualquer coisa.
Caeio no dom de profecia concedido à Igreia no século passado,
poaque descobri que êle é a voz de Deus a minha própria alma. E se te
nho problemas com ele, também lerei problemss com a Bibliâ.
Urna das razôes poa que apaecio esse dom concedido à Igreja é o
fato de quê por seu ilte.mêdio Iui levado à comprcensão da lustiça de
Jesus Cristo. Quando me vi em gaande diliculdade e e6tive prestes a dê
sistia, e a andar à procura de alguma outra espécie de âncors. foi a
descriÇào dâs glórias, da bondade e da beleza de Jesus. em tâis livros
como O Desejodo de Todos os Noçôes, que paendeaam minhs atenÇâ0.
Semprê constituiu motivo de âdmia6ção pâaâ mim que essa senhora
que escrevia mensaSêns de Deus tornâsse o 6moa divino o seu assunto
p.edileto.
Há os que têm uma impressào errôneâ desse dom. Eles pensam
que Ellen G. Whit€ era mal-humorada, tacilurna e melancólica, e que
se ocupavs principalmente em fazer repreensões e cgnsuras. Se, pG
rém, estudardes os sous escritos com espirito compreensivo. descobri-
.gis que Jesus é o centro de todos eles.

Ano Biblico: Miq. 1-4. Juvenis: S. Mar. ts


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274
Setembro 24, Quintâ-feirâ lesus Revelado
O ÚltiEo En8.Do de Sal.Àá§
''Irou-se o droSõo conl Ío o mulher e Íoi peleior com os restontes do
suo descendêncio, os que guordom os mondomentos de Deus e suslen_
lom o lestemunÀo de lesus." Apoc. 12r17.
Hoie em dia soDrâm ventos de lods â espécle e ouvem'se vozês de
torlo o tioo. De todoi o" lados desferem_se Solpgs.ontra o Dom de PrG
fecis concedido s estâ lgr€ia. Esto ê um dos maiores ginais de que o
vindâ de ]eÉus estó bem próxima. pois isso ê a última coisa â ocor'er
ânles que Elu venha.
i'Satanás está... conlinuâmente íorceiando por inlroduzir o falso
oara afaslar da verdâde O derrodPlro enSono de Satsnás será anu-
-
Lar'o lestemunho do Espirito de Deus. Nào havendo proÍecra o
povo se
;o
lno inglês. povo perece'l Paov 29:18 Satanás op€rará
"orroÍnpe
ú"Lilrnánt"'a" vãrias máneirás e por diferentes instrumentalidades,
pÀr" pà.t""Ur" a conlianÇa do po;o rêmânesceÍrte de Deus no verda'
deiro teslemunho.
"Ssrá ateado contrâ os lestemunhos um ôdio satânico A opera-
cão de Sslanás será perlurbar a Íé dds iSreias nêles. por esla razào:
Éle nào pode achar cêminho tão fácil para irtroduzir seus enSanos e
orender'almas om seus embusles se as adverlências e repleensôgs e
ãàr""fft".ãã f"pi"ito ae Deus Íorem âlondidos. Mensogens Escolhr-
-
--- livro 1, Pá8. 48.
dos,
É"aã.ôáiãt.". animo quândo ouvimos pessoas conlestando a v6'
lirlez do Esoirilo de Profecra. àmbora lenhamos pena dos que procuram
invalidar ós lestemunhos Podemos cobrâr ânimo porque igso moslra
.ir"ÀÃ"nt" or" vinda de Jesus está próxiÍhâ Achs'se prêdito como
"
um dos aconiecimenlos Íinais nâ hislória da lSreja
Creio eue a insDiraÇão do Espírito de PrcÍeciâ e â inspiraÇoo oa
sitliâ c;nsiiirem a àesma inspiraião Conquanto sêla verdade queque os
escritos do Esoirito de Prolecia nào são cânônicos também é cerlo
ãL. o"ãr-art àã:o"r" nüm sênlido especisl Há neles ums verdade' um
ãoã1i-ã rm" in"pir"cão que nào sé encontrem nâs obrss de outros
i.*à"" Os escritos do Espirito-d€ Profecia sslão
ã"irno d""".iiro.á"
_-" ""islãos. protestantes sobte âs E§crituras
ort"os co."ntários
úra, aisso. oorem, tom sido uma surpress para Deus Foi prodilo
oue iria acontec;r. E pod6mos saber que continuará ocorren'lo' cle
;uihs mânêrf6s suli3, dandonog assim um dos maiores sinâls oa pro-
.i.iããaããi rita" de lesus que podem se, vistos hoie em dia'

Ano Bíblico: Miq. t7. - luvênis: S. Msr' 16'


275
Setembro 25, Sextâ-íeira Jesus Revelado

lesus Revelado Pelo luizo


"O reino dos Céus é semeihonte o um homem que semeou boo se
mente no seu compoi mos. enquonto os homens dormiom. veio o inimigo
dele. semeou o ioio no Íneio do ltigo, e reti.ou-se. " S. Mâ1. 13:24 ê 25.
Nesta pârábola. quândo a semenle brolou. os servos do dono da
casa notâram que hsvis ioio no meio do trigo. Eles foram ler com o pa-
trào e disserâm: Senhor. nào semêsste boa seÍnente no leu campo?
Donde vem, pois, o ioio? Ele reconheceu imedialamenle a obra de um
inimiSo. Mas não fez o que os seus servos esperavam. mandando que
attancassem todo o joio. Em vez disso, Íecomendou-lhes que deixassem
ambos crescer juntos atê o tempo da colheila. Entào eles seriam capa-
zes de fazer distinÇào entre o lrigo e o joio e de separá-los sem o menor
equivoco.
Esta paaábola de Jesus ó sobre o Juízo. No campo do mundo. em
que Deus plantou o bem. o idmiSo iÍttÍoduziu o mal. O Iuizo é o tempo
em que será efetuada a separaÇào final entre o bem e o mal.
Uma coisa que esta parábola nos revela acerca de Jesus é que Ele
concede tempo para quê tanto o trigo como o ioio se desenvolvam. A
âmbos ê concedido tempo para que manifestem plenamente, tanto para
si mesmos como para o resto do mundo. qual é .eâlmente o seu caráter.
Desde o começo os servos puderam reconhecea a presença de er,
vas daninhas ou joio no câmpo. :\Ías,ãô iiBha$ o disceÍnimento para
iulSar corretamenle em todos os casos. Assim é no Universo. Os anjos
nâo câidos e oulros seres inteli8enles puderam ver que houve probl+
mas quando Satsnás foi expulso do Céu. No entanto. paaa que nào haia
dúvidas acerca do que é triSo e do que é joio, Deus permitiu que âmbos
se desenvolvessem plenamente. a fim de que a sua qualidade Íosse ma-
nifestada na integra. Quando o bem e o mal estiverem maduros. nào
haverá dúvida quanto à nalureza e valor de cada um deles.
Após o JuÍzo. quando o lrigo e o ioio forem identificados peio seu
caráter inconlundivel. cada um receberá a sua recompensa. O joio s6.
rá alado em feixes para ser queimado. Mas o trigo será recolhido no
celeiro. O,urzo revela d todo u Llniverso a iustrcâ e imparcialidade de
Deus, bem como Sua misericórdia em ter dado a lodos muitas oporluni-
dades de se arrependerem.

Ano Biblico: Naum. Juvenis: S. Luc.


- 1

276
Setembro 26, Sábado fesus Revelado
fustiça e Misericórdia
"Ass.im como foi nos dios de Noé. seró tombém nos dios do Filho do
homem." S. Luc. 17:26.
Deus chamou a Noê para que fosse Seu mensageiro. Recomendou-
lhe que advertisse o mundo de que haveria um dilúvio. Noê recebeu a
ordem de construir uma arca, e por 120 anos ele labutou para desin-
cumbir-se de sua tarefa, transmitindo fielmente a dupla mensagem de
advertência e de esperança por estar sendo provido um meio de esca-
pe. Não pereceu ninguém que aceitou esse'meio de escape.
A iniqüidade de Sodoma e Gomorra era tão grande que Deus teve
de puni-las. Mas, antes de enviar fogo do cêu para destruí-las, Ele foi
comunicar a Abraão o que pretendia fazer. Esse homem suplicou que o
Senhor lhes desse outra oportunidade. Deus atendeu ao pedido de
Abraão e enviou dois anjos com uma mensagem de advertência a uma
daquelas cidades. Mas não foi meramente uma mensagem de adver-
tência. Eles também ofereceram um meio de escape a Lô e sua família.
(lom efeito, no fim tiveram de tomá-los pela mão e conduzi-los para fora
da cidade. Mesmo entâo a mulher de Lô olhou para trás e recusou o
meio de escape que fora provido.
Deus disse a |onas que Ninive seria subvertida. Esse homem foi tal-
vez o profeta mais relutante de todos os tempos. Ele procurou fugir.
Quando isso nào surtiu efeito, pôs-se de má vontade a transmitir a men-
sagem de Deus, de que dentro de quarenta dias Ninive seria destruída.
0 povo dessa cidade, desde o maior até o menor, cobriu-se de pano de
saco e de cinzas, e arrependeu-se. A crise foi evitada. Mas Jonas ficou
tão irado que desejou a morte! Ele estava mais preocupado com sua re-
putação como profeta do que com a vida de tocios os habitantes da cida-
de.
Todas as vezes que Deus Se empenha na obra de puniçào, sempre
se acham presentes os fatores desses exemplos bíblicos. Ele envia al-
guêm com uma mensagem de advertêrrcia e provê um meio de escape.
Isso tambêm é verdade no tocante ao juízo final, que está prestes a sG
tlrevir ao mundo. Durante sêculos o Senhor tem enviado um mensagei-
ro após o outro para nos darem advertências, a fim de que ninguêm dei-
xe de preparar-se. As mensagens dos três anios nos trazem à lembran-
Ça que é chegada a hora do Seu juizo. Deus nào quer que nenhum de
nós sela apanhado de surpresa.
Iesus é revelado no |uízo. EIe é o Meio de Escape que loi provido.
Em virtude de Seu sacri[ício, ninguêm precisa perecer. Há esperança.
Ele constitui uma Arca de Segurança para todos os que aceitarem o Ii-
vramento prometido.

Ano Bíb)ico: Habacuque. Juvenis: S. Luc. 2.


-
277
Setembro 27. Dorningo Jesus Revelado

Jesus Revelado Pelo Arrependirrento


''Arrependeivos. pois. e convertei-vos.' Atos 3:lg

Que vem primeiro o arrependimento ou o pêrdào? o arrependi_


-
mento é ,rma áondicào para ir a Cristo? Temos de sentir trisleza pelos
nossos pecados anles que Deus possa aceitaa_nos? Provavelmente. â
mâis importanle verdade a set compreendida na doutrina do arrepen_
dimento ê 6 de que ele nunca deve constitüt uma ba.reira eDtre o p€ca-
dor e Crislo. Sempre podemos ir a Ele assim como estâmos. e é então
oue Ele nos concede o dom do arrependlmento
Nolai. porem. que o ar.ependimenlo vem unles do perdào ou dâ
iusliflcacào. Alos 5.3I drz que Deus erallou a Crtslo para concedêr a
Israel o arrependimenlo e a remrssào de pecados . E nàs paginas 25 e
26 do livro Cominho o Cristo é leito este comentário: Exalâmente aqui
está o ponlo em que muitos errâm. sendo pol isso paivados de recebea o
auxilio que Cristo lhes deseiava conceder. Pensr\m q\s nào podem che-
gdr a Crrslo iem pnmerao arrepender.se e que é o arrepcndimenlo que
os prepara para r, per{l(lu de seus pecorJos. E cerlo que o arrependi_
menlo precede o peÍdáo dos pecados, pois unicâmenle o coÍaÇào quê
branlâdo e contrito é que sente a necessidade de um SâlvadoÍ. Mas te_
.á o pecador de esperan até que se tenha arrependido. ânles de poder
chegar'se a lesus? Deve fazer-se do arrependimenlo um obstáculo en_
tae o pecador e o SalvadoÍ? A Bíblia nôo ensina que o pecadot lenhâ de
aarepender-se antes de poder âcudir ao convile de Cristor 'Vinde a
Mim. todos os que eslais cansâdos e oprimidos, e Eu vos aliviarei. '
Assim. a seqüência é ir primêiro a Cristo, e êntão nós recebêmos
o dom do ar.ependimenlo. que devemos âceitâr. E depois disso. somos
perdoados. Parcce, portanto. que há uma condicào para obleamos o
pêrdáo de nossos pecâdos? Sim. há! Mas esla verdade nos ensina alSo
muito belo a respeilo de Deus. Jesus e Seu amor sào revelados de modo
inigualável. Ele nos aceita assim como estamos e nos concede os meios
necessáaios para a salvaÇào.
Jesus sabe que nào lemos mérito âl8um que nos rscomende a Ele;
por conseguinle. nào conla com eles nem os espera. Há condiÇôes para
a bênÇào da salvacào olerecida por Ele. mas nào são condiqões que nós
podemos cumprir. Porlânto. quando Ele Se aproximâ de nós.
olerecendo-nos vida e salvÍlcào. também nos olerece graluilâmente tu-
do que é essencial à salvâcào. Tomou todas as providências para que
nin8uém a nào ser os que resislem â Sua 8râca e a teieitam obstinâ-
damenle - deixe de receber a salvacào providâ po. Ele.
-

Áno Bíblicor SoÍonias.


- luvenis: S. [,uc. 3

274
Seteml:ro 28, Segunda-feira lesus Rer'cl;rrkr
Mudança de Vesteg
"O vencedor será ossim vestido de vestiduros bronctrs." Apoc.
3:5.

Em tempos passados houve um homem riquíssimo. Sua riqueza


era tâo grande que as palavras nâo podem descrever-lhe a amplitude.
Ele tinha, porêm, um vizinho paupérrimo. Sua roupa era esfarrapada e
suia, e ele sofria de desnutrição. Não tinha lar e nem mesmo uma chou-
pana que lhe pertencesse, sendo obrigado a passar os dias e as noites
ao relento, envolto em seus andrajos.
O ricaço notou a deplorável condiÇão de seu vizinho e se dispôs a
remediála. Ele disse ao pobre: "Você está numa situação terrivel. Pre-
cisa de uma casa para morar e de alimento nutritivo. Também precisa
estar devidamente vestido. Se quiser vir a mim, dar-lhe-ei tudo quanto
necessita,e ainda muito mais." Mas o pobre, em vez de aproximar-se
do homem rico, volveu-lhe as costas e afastou-se. "Nâo posso ir a sua
casa com esta roupa. Seria uma desonra para o senhor se as pessoas
me vissem à sua mesa no estado de pobreza em que me encontro."
"lsso é verdade eis aqui uma roupâ
- admitiu o ricaço -. deMas.
nova que eu lhe darei se você aproximar-se mim e a aceitar. Entâo
estará devidamente vestido pâra entrar em minha casa."
Quando Cristo nos oferece Seu manto de justica para cobrir os
sórdidos andraios de nosso pecado, precisamos aceitá-lo a fim de obter
os beneficios proporcionados por ele. O ricaÇo poderia ter provido ves-
tes suficientes para todos os habitantes de uma cidade, mas se o pobre
recusasse usar o traje provido para ele, este nào lhe traria nenhum tre'
neficio. O ricaÇo poderia ter provido alimento suficiente para alimen-
tar um exército, mas se o pobre nâo quisesse comer. nào seria aiudado.
Há condições para a salvaÇào e para entrar no lar celestial. l'e-
mos de estar devidamente cobertos com as vestes da justica cle Cristo
para poder entrar ali. Precisamos arrepender-nos. Precisamos ler um
novo coraçâo. Precisamos ter fé. Precisamos ser obedientes. Mas. pa-
ra tudo que Deus requer Ele também proveu dons que satisfacam aos
requisitos, se os aceitarmos. Deus nunca nos envia uma co.lta sem in-
cluir o dinheiro suficiente parâ pagá-la. Temos de arrepender-nos an-
tes que possamos ser perdoados. Mas, se nos chegarmos a Ele. ser-nos-
á provido o dom do arrependimento, e quando o aceitamos somos iusti-
fióados. Esta doutrina é mais uma verdade que revela a fesus o qual
-
é longânimo, "nào querendo que nenhum pereÇa. senào rlue todos che'
guem ao arrependimento".

Áno 6íblico: Ageu. fuvenis: S. Luc. 4


-
279
Setembro 29, Terca-feira Jesus Revelaclo

Agora ê o TemPo da Decisão


'
''Escolhe. pois, o vido. poro que vivos' tu e tr tun descendêncirr.
Deut.30:19.
Talvez já tenhais ouvido esta antiga expressão evangelística:
''Conduzir aÁ pestors para o outro lado da linha." Ela tem sido usada
muitas vezes para indicar o ato de levar as pessoas a tomarem decisões
sobre algum ponto doutrinár'io. como a observância do sábado. Consti-
tui, porêm, um principio nas coisas espirituais que todas as decisões
devóm estar baseadas na entrega a Jesus. Se ainda não foi feita essa
entregâ, ê inútil procurar obter alguma decisão sobre qualquer outro
ponto. Se a pessoa ainda não tomou a decisão de aceitar a Cristo e
i;onverter-se. não está preparada para tomar uma decisão duradoura
sobre questões doutrinárias.
lleus tem métodos bem simples para a tomada de decisões. S. João
10:1-5 indica em que consiste o Seu mêtodo. A primeira coisa que Ele
faz é tornar-Se conhecido a Suas ovelhas. Ele sabe que quando as ove-
lhas O conhecem e aprenderam a reconhecer-Lhe a voz e decidiram
segui-Lo, as decisões ao longo do caminho, seguindoO dia a dia, ocor-
rerão naturalmente. Nosso primeiro método ao procurar conduzir ou-
tros à decisão deve ser leváJos a conhecerem por si mesmos a Deus e
Sua voz.
O poder impelente em toda decisão espiritual ê o Espirito Santo.
Sua obra é colocar todo indivíduo diante da decisão num momento em
que ele seja mais acessível e de um modo a que atenda com mais proba-
bilidade.
A Bíblia diz claramente que devemos tomar decisões' e isso cada
dia. II Corintios 6:2 declara que ogoro é o tempo sobremodo oportuno.
losué instou com o povo de israel para que fizesse a escolha.
"Escolhei
hoje a quem sirvais." Jos. 24:15. Notai que ele queria que escolhessem
o quem tencionavam servir, e não o que fariam. A decisão de servir a
Jesus e deixar que EIe domine em nossa vida é uma decisão diária.
Se o Espírito Santo está recomendando que tomeis uma decisão em
vossa vida, não procrastineis. Quanto mais a adiardes, tanto mais difi-
cil será tomá-la. Na página 32 do livro Cominho o Cristo ê afirmado que
adiando sua decisão milhares e milhares têm errado, para sua perda
eterna. Provavelmente toda pessoa tem em mente alguma decisão a ser
feita, segundo a conviccão produzida pelo Espírito Santo. Por que não
decidir agora? Se tendes de tomar uma decisão. tomai-a hoie.

Ano Bíb/ico: Zac. 1-4. Juvenis: S. Luc. 5.


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zAO
Setembro 30, Quarta-feirir fesus Revelado
"Segue'Me"
'Elos O seguem porque Lhe reconhecem o voz." S. foão l0:4

Um grupo de excursionistas estava vialando pelo Oriente Médio, e


o guia recomendou que eles observassem os pastores de ovelhas. "Um
pastor nunca toca suas ovelhas; ele as guia", disse o homem. O grupo
comeÇou portanto a esperar uma oportunidade de ver isto na prática.
Mas o primeiro rebanho de ovelhas visto por eles estava sendo toctrdo
com varas, pedrâs e gritos. Fizeram averiguações para descobrir o que
se passava, e foram informados de que se tratava de um grupo de ove-
lhas conduzido por um açougueiro!
Disse Jesus: "Se alguém quer vir apôs Mim. a si mesmo se negue,
lome a sua cruz e sigo-Me. ' S. Mat. 16:24. EIe declarou que as ovelhas
ouvem a voz do pastor que conhecem, e o seguem (S. João 10:4). fesus
disse também: "Se alguém Me serve, siga-Me." S. loão l2:26. Ele reco
mendou que o jovem príncipe vendesse todos os seus bens e O seguisse
(S. Mat. 19:21). E convidou os discípulos, dizendo: "Vinde após Mim. e
Eu vos farei pescadores de homens." S. Mat. 4:19.
Seguir a uma pessoa em quem confiamos ê o oposto de ser compe-
lido, empurrado ou coagido. fesus nos convida a segui-Lo. E em Apoca-
lipse 14:4 é apresentado um grupo de pessoas que se tornou tào apega-
do Aquele que é ao mesmo tempo Pastor e Cordeiro, que sào Seus segui-
dores por onde quer que vá.
S. Lucas 9:57-62 fala de alguns que acharam difícil seguir a Jesus.
Eles procuraram escusar-se. Tinham outras coisas que deseiavam fa-
zer piimeiro. E lesus lhes indicou que não podiam ter um coraÇào divi-
dido. Os que O seguem devem efetuar uma entrega completa. O fato,
porém, ê que eles foram convidados a segui-Lo. Lemos em I S. Pedro
2:21: "Porquanto parâ isto mesmo fostes chamados, pois que também
Cristo sofréu em vosso lugar, deixandovos exemplo para seguirdes os
Seus passos."
Só o Espírito Santo sabe qual é o tempo mais oportuno para toda
alma. Nós não sabemos. Devemos deixar que Ele realize Sua obra. E
Ele que deve conduzir cada um de nós à decisão. E a base de todas as
deciÁões é decidir seguir a Cristo. As decisões só podem ser significati-
vas sob este aspecto. Quando resolvemos seguir a Cristo e aprendemos
a reconhecer-Lhe a voz. Ele pode conduzir-nos entào a qualquer outra
decisào que deseja que tomemos. O Espírito Santo guia a cada um de
nós individualmente, para que decidamos seguir a Cristo e continue
mos a segui-Lo diariamente.

Ano Bíblico; Zac, 5-8. Juvenis: S. Luc. 6.


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281
Oulubro l. Quinla-leira Jesus Revelado
Sabedoria do Homcm Mâis Sábio
''Lembro-te do teu Criodor nos dios do tuo mocidode, onles que ve
nhom os mous dios, e cheguem os onos dos quois dirásj Ndo lenho neles
t,rirzer. Ecles. l2:1.
O rei Salomão é conhecido como o homem mais sábio que iá viveu.
Ele âscendeu ao trono anles dos dezoito anos de idade. Extraiu ouro de
Ofir e prâla dss minas ne Espanha. Importava pedras preciosas e e9
peciariâs da Arábia e mârfim dâ India. Dez mil pessoas corhiam disria.
mente à sua mesa, Suas frotas traziam reculsos de praias estrangeirss
no valor de dez milhões de dólares. A rainha de Sabá veio ver o sêu aêi.
no por si mesma. e quando Íoi embora ela disse que não lhe hsviam con-
tado 6 mêtade. Salomào compôs laês mil provérbios. e foram os seus
cânticos mil o cincol e deve tea tido idâde suficienle pars morrêr sntês
que soubosse o suficiente para viver!
Dissê ele perto do fim de sua vida: "De tudo que se t€m ouvido, a
sumâ é... Estais inleressados no que o homem mais sábio que iá viveu
tinhâ a dizer quanlo à suma de iodas as coisas? Ele aprendera al8o de
Deus_na escola dos golpes duros . Eis a conclusão â que che8ou: Tê
me a Deus. e guarda os Seus mandamenlos: porque islo é o dever de tc
do homem. Porque Deus há d€ trâzer a iuízo todâs as obras até as que
eslào escondidas. quer seiam boas, que.seiânt más. Ecles. 12:13e14.
Nolai a seqüência. "Teme o Deus. e guarda os Seus
mandamênlos. Natunalmente, isio é mais do que apenas ter medo de
Deus. Respertar a Deus. Venerai-O profund6menle pelo quê Ele é
nosso Cr,âdor. E sobre isso que Salomão eslá [alando. Deus llnha sido-
murto paciente com ele. pois deveria te. sido derrubado do trono seSun-
do as nossas normss. Já considerasl€s quais forsm alguns de seus âtos
de dovassidão duranto o tempo em que êlê se aêbelou? Procurou dss.
frulâr todos os prazeres destâ vida. nas o re6ultado foi Íunoslo. SálG
mào dêscobriu que nào podia 8uârd6r os mandamentos sem dar a pri-
mâziâ â Deus.
O problema que todos nós têmos com os Dez Mândamentos é que
não há poder neles. lá dêscob.istes isso? Eles revelam a sab€do.ia de
Jesus. e os grandês legisladores de todos os tempos nào coÍrseguiram
to.ná-los msis perfeitos. Mâs náo há poder na lei em si. A lei revela
que lemos necessidade de um Salvador. Ele aponla pa.a Cristo. Ê em
Cristo que enconlramos perdào e o poder para cumprir todos os prccei-
tos da lei.

Ano Bíbiico: Zac. 9-11. Juvenis: S. Luc. 7.


-
za2
Oulubro 2. Sextâ-feita lesus Revelado
A Lei Revelada Numa Vida
"Ndo penseis que vim revogor o iei ou os prolelos: nôo vim púro re
vo8or, vim poro cumprir.' S. Mat. 5117.
A lei é uma transcriQâo do caráter de Deus. As mesmas coisas que
sào ditas â respeito de Deus lambém são dilas acerca de Sua lei Deus
é verdade {S. loâo 14:ô}. Sua lei é verdade ÍSal. 119:142). Deuséiusto
lsal. 145:17). Sua lei ê iusta lsal. 119:1721. Deus ê pe.feito {S. Mal.
5:{8). Sua lei ê perfeita {Sal. 19r71. Deus é santo Ilsa. 6:3]. Sua lei é san-
ts {Rom. 12r7). Deus é imutável {NÍal. 3:61. Sua Iei é imutável (S. Mat
5:18). Dêus é espiritual (S. Joào 4:24). Seus mandamenlos são espiri-
luais (Rom. 7:14)- Deus é elerno (Sal. 9:7 e 90:2). Sua lei é eternâ (Sal.
111:7e8e119:{4}.
Isto significa que sempre loi e sempre seaá ertâdo mataa. roubar.
mêntia, cobiçar. ê tom6a o nome de Dêus em vão, bem como trans8rêdi.
os outros msndamentos. Nunca cheSará o tempo em que os mandamen_
tos serào mudados pela ética circunslanciâl ou por qualquer outra coi_
sa. Por quê? Porque os Dez Mandamentos sào o que Deus ê e o que Je

Ums senhorâ vai à loia comprar alSuns metros de pano para fazer
um veBtido. Els remêxe as poças sté encontrat urn lêcido que lhe agrs_
da. Detêm-se, apalps o pâno e eÍ8ueo contra a luz. o dono ds loiâ se
aproxima e pergunia, "Goslou do pano? "Cre,o que sim diz els
- -
Eu simplesmênle eslava procurando lmaSinsÍ qualseria o seu aspecto
depois de ser transfoamado num vestido." o comorciantê a coÍrduz
atê a vitrina dâ frente e apontâ para um vestido do mêsmo pano. E a se
nhora exclama: 'Na peca ele era belo. mas t.ansformado num vestido
ê mais belo ainda! Vou levar o pânol '
Olhamos para os Dez Mandamenlos e perceb€mos a sabedo-ria rR'
velada neles. Àdmitimos que nâo poderiâ se. feito nenhum aperfeiÇoa_
mento. a não ser uma coi;â: ver ós Dez Mandamentos exemplificados
numa vida. Conquanto essês princípios tenhâm sido belos em tábuss de
pedra, sâo muito maig belos ainda ao sêrem exemplificados numa vida
a vida de ]esus. Ele revela os Dez Mandamentos. Veio à Terra. e
-
conliando cada momenlo no poder de Seu Pai, Suardou perfeitamellle
cada um dos Dez Mandamenlos. Oferece-nos hoie o mesmo pder que
Ele tinhs. Confiando em Sua Pessoa podemos revelâr ao mundo s bele
zâ de caráter que O Slori[icará. Os Dez Mandamentos também podem
ser exemplificados em nossa vida-

Ano Bíbiicoi Zac. 12-14.


- Juvenis: S. Luc. I
283
Outubro 3, Sábado Jesus Revelado

lesus Revelado Por uma Pedra


''Mos. nos dios destes reis, o Deus do Céu suscitoró um reino que
nõcr seró jom<risdestruído." Dan. 2:44.
Nabucodonosor era o Sovernante do mundo todo. Deve ter sido um
individuo hábil e talentoso para realizar semelhante proeza' Podia an-
dar na varanda do seu palácio, olhar para seus iardins suspensos e
congratular-se pelo grande império que havia estabelecido. Ele tinha
difiàuldades com o prôprio eu. como fora o caso de Lúcifer. Nâo tribu-
tou glôria, honra or-rlouvor a Deus. mas disse: "Não ê esta a grande Ba-
bilônia que eu edifiquei?" Ele era um homem que se fizera por si mes-
mo. e tais pessoas sempre gostam de prestar culto a si prôprios.
Certa noite o Deus do Céu procurou impressionar esse rei pagào.
Ievando-o a reconhecer que havia Alguém maior do que ele. Nabucodo-
nosor teve um sonho, mas olvidou-o, e assim Daniel foi envolvido pela
ocorrência. Deus revelou o sonho a Daniel, e Nabucodonosor reconheceu
o que havia sonhado. Daniel também lhe deu a interpretaçào. O profe-
ta declarou que Nabucodonosor era a cabeÇa de ouro' Isto não consti-
tuía, porém. o fim do sonho. O rei nào gostou da parte referente ao pei-
to e áos braÇos de prâta, e aos outros reinos que se seguiriam. Resol-
veu portanto construir uma estátua semelhante à de seu sonho, mas to-
do de ouro. E estais lembrados do resto da história' O Deus do Céu
revelou-Se mais uma vez a Nabucodonosor'
Estou, porêm mâis. interessado na Pedrtr de Daniel 2 do. que em
qualquer oútra coisa. As vezes passamos muito tempo estudando os
quatio impérios universais e os dez reinos, e não dedicamos a mesmâ
atenÇão aô verdadeiro Herôi da história Pedra cortada sem auxi-
Iio de mâos.
- a
Se tivésseis de optar entte o ouro e a pedra, qual escolherieis? A
primeira vista parece que o ouro seria a melhor escolha' Mas Deus vê
às coisas de modo diferente do que nós. A Pedra cortada do monte, sem
ouxílio de môos, foi escolhida para representar a )esus. E todo o ouro,
prata, bronze, ferro e barro foram perdidos de vista, sendo esmiuÇados
à tornandose como palha das eiras no estio; e o vento os levou. Os rei-
nos deste mundo se dissipam e finalmerrte se verá que tudo que o ho
mem prezâ em lugar de Deus é sem valor. "Mas, nos dias destes reis, o
Deus do Céu suscitará um reino que não será iamais destruido;... ele
mesmo subsistirá para sempre."

Ano Bíb.lico: Malaquias. Iuven,s: S. Luc. 9.


-
284
Outubro 4, Domingo Jesus Revrrado
Caindo Sobre a Rocha
"Porque bebiom de umo Pedro espjriluol que os seguio. E o Pedro
ero Cristo. ' I Cor. 10:4.
Se esluda.des o simbolo da Rocha ou da Ped.a nas Escriturâs, des-
cobrireis que ele constitui uma íigura de lesus Cristo.Nosdias da saida
de ls.aeldo Egito c de suâ viaBem pa.a Canaà, lemos a Moisés bâlendo
numa rocha no deserto. Essa Rocha era unla rcpresentâÇào de Cristo.
Nosso texto para hoje declarâ-o nestas palavras: E â Pedra era
Cristo.'
lesus usou a analogia de uma rocha, falando da necessidade de
edilicar sobre a ,ochâ, e não sob.e â âreiâ {S. Mât. 7124 e 25). Panlo
disse que ninguém pode lanÇar outro tundamento, alêm do que foi pos-
to. o qual é Iesus Cristo" (l Cor. 3: 1 11. Jesus é a Ped.â,{ngulâr nas Es-
criturâs.
lsaias 8:13-15 aÍirma que o Senhor será pedra de tropeÇo e aocha
de ofensa. Salmo 118:22 refere-se à Rocha. Iesus cilou um trecho do
Velho Testamento. dizendo: Nunca lestes nâs Escrituras: A pedr6 que
os construtores rejeilaram. essa veio a ser a principalpedÍ8. ân8ular;
islo procede do Senhor. e é maravilhoso aos nossos olhos?... Todo o que
caia sobÍe esta pedra ficârá em pedaÇosi e aquele sobre quem ela cair
ficârá rpduzido a pó. S. Mal. 2l:42-44.
A cada um de nôs ê apresenlada uma escolha hoje em dia. Quêreis
câia sobre a Rocha. ou prcferis que a Rocha c6ia sobre vós? Se eu nào
sei o que significa câir sobre a Rocha, chegará o dia em que pedirei que
os rochedos e as montânhâs caiam sobre mim e me esco[dam da lace
de Deus. Sô há duâs opÇóes: cair sobre a Rocha, ou fâzea com que a Rc
cha caia sobre nós. Mas. cair sobre a Rocha ê uma Irase intanSível.
Quâl é o seu significado? Romanos 9r33 explics o que significa cair so-
bre a Rocha. "Eis que ponho em Siào uma ped.a de tropeço e rocha de
escândalo, e âquele que neld crê não será confundido. ' Qusl é. po.tan-
to, a questão? Em Romanos, a questão de eu cair sobre a Rocha ou de a
Rochá cair sobre mim é a quesiáo da fê e das obras. É tào simples as-
sim. Se procuro levâr uma boâ vida por meus próprios esforÇos. não
sabendo o que siSnifica crer nEle. pârâ salvaÇão em todos os seus as-
pectos, então a Rocha cairá sobre mim. Unicamente caindo sobre â RG
cha e ficaÍIdo em pedaÇos por chegar ao Íim de nossos prôprios rêcur-
sos e mantendo comunhão com Jesus é que estaremos seguros.

Ano Bíblico: Vists Ge.al do Velho Testamento. Juvenis: S. Luc 10.


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285
Outubro 5, Segunda-feira |esus Revelado

Jesus Revelado na Humildade


"Tende em vós o mesmo sentimento que houve tombém em Cristo
/esus, pois Ele. subsistindo em formo de Deus noo juigou como llsurpo-
çôo o ser iguol o Deus: ontes o Si mesmo Se esvoziou, ossumindo o for-
mo de servo." Filip. 2:5-7.
A um evangelista ASD foi perguntado por que sua Igreia era tão
meticulosa quanto ao sábado, e as outtas não. Ele respondeu: "Cremos
na observância do sábado em honra à Criação, porque é isto que a Bí-
blia diz. E queremos seguir o que diz a Biblia."
O interrogador replicou: "Ninguém segue realmente tudo que a Bí-
blia diz. É impossível fazàlo. Se realmente crêsseis em tudo que a Bí-
blia diz e o seguisseis. teríeis de lavar os pés uns dos outros!"
E o evangelista adventista disse: "Nós fazemos istol"
É verdade que há bem poucos nas igreias cristãs da atualidade
que crêem na celebraçào de todas as pârtes da Ceia do Senhor. Alguns
só tomam a hóstia ou o pão: outros tomam o pão e o cálice, mas bem
poucos adotam também o lava-pés.
S. Joâo 13 é o único lugar nos quatro Evangelhos em que é descrita
a cerimônia do lava-pés. Leiamos o que está escrito no verso 1 em dian-
te: "Ora, antes da festa da páscoa, sabendo |esus que era chegada a
Sua hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os Seus que
estavam no mundo, âmou-os atê ao fim. Durante a ceia, tendo iá o dia-
bo posto no coraçâo de fudas Iscariotes, filho de Simão, que traisse a
|esus, sabendo Este que o Pai tudo confiara às Suas mãos, e que Ele vi+
ra de Deus, e voltava para Deus, levantou-Se da ceia, tirou a vestimen-
ta de cima e, tomando uma toalha, cingiu-Se com ela. Depois deitou
água na bacia e passou a lavar os pés aos discípulos e a enxugar-lhos
com a toalha com que estava cingido."
Que quadro! O Criador do Universo abaixando-Se para lavar os
cansados e empoeirados pés das criaturas formadas por Ele! Isso cons-
tituía uma vívida ilustraÇào de Sua encarnaÇão, quando Ele pôs de lado
Suas vestimentas reais, no Ceu, e desceu à Terra para nascer como um
de nós, para que pudesse atender às nossas necessidades. fesus ê reve-
Iado de modo especial no Serviço da Comunhão. Ele ê revelado como
Aquele que não Se envergonha de nos chamar irmãos, de encontrar-
noà onde estamos e de nos purificar da contaminação do pecado.

Ano Bíb.lico: S. Mat. 1-4. Juvenis: S. Luc. 11


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286
Outub.o ô, Terca-feira lesus Revdado
É Dificil ser Lavâdo
''Se Eu nôo te lovor, nôo tens porte comigo. ' S. João 13:8.
''Ora. se Eu. sendo o Selhor e o MestÍe. vos lavei os pés. também
vós deveis lavâr os pês uns dos outros. Porque Eu vos dei o exemplo,
parâ que. como Eu vos fiz. faÇais vôs também.... Se sabeis estâs coisas.
bem-aventurados sois se as praticardes. S. Joào 13114-17. Aqui são
apresentadas três râzões por que devemos lavar os pés uns dos outros.
Primeiaâ: poaque Jesus o ordenou. Ele disse que devemos tazê-lo. Se-
SuDdai porque Ele nos deu o exemplo. E terceirâi porque seremos feli-
zes se o fizermos.
Sois realmente Íelizes ao lavar os pés de algumâ oulra pessoa?
Sois felizes quando alguêm vos lava os pós? Álguns onconlaâm verda-
deira significaÇão nessâ cerimônia e apaenderam a ve. lesus revelado
nas ordenânÇas dâ Comunhào. Se tomam p6rre na ce.imôniâ em sua
i8rêja, na locêlidsde em que aesidem, e na semana seguinte visitâm
uma outra igreia nâ quâl está pao8aâmado outro Servico da Comunhào.
ficâm contenlíssimos. Outros. porém, pârticipam da c-.rimônia numa
iSaejâ e se nâ semâDa seSuinte estiverem noulra igreia eín que é cele-
brado o Se.viço ds Comunhão. procuram esquivar-se. dizendo que já
cumprirâm o seu dover nesse t
mestre! Outros achâm â cerimôniâ tÀo
clesaEaadável que ficam em casa no sábado da comunhào. nào paatici-
pando nela nem mesmo uma vez por lrimeslre!
Disse-me um estudante duranle 6 Sânt6 Ceia numâ Semonâ de
OraçÀo: "Costumo lavar os meus próprios pés!" E comêçâmos â fâlâr
sobre o si8nilicado desse alo. Deixar que alSuém faÇa por nós o que
nós mesÍnos costumaúos fazea contém umâ mensâgem, Deixar que
Deus fâÇa por nós o que ostamos acostumados a fazet ou que queremos
fâzea por nós mêsmos pode torna.-nos humildes.
Que ê mais dilicil para vós: lavar os pês de alguêm. ou deixâr que
âl8uém vos lave os pés? A resposla é 8erâlmente que é mais dificil dei-
xar que os outros nos lavem os pés. Isto é desconceat6nte. Há alSuma
coisa em nosso íntimo que concorda com a idéia expressa pelo estudan-
te. Nào queremos admitir que nào podemos fazor ludo por nós mesmos
e que temos necessidade de que seia feito âlgo poro nós, Pedao achou
humilhânte que lhe fossem lavados os pés, e se opôs â isso até que Jesus
lhe mostrou que somente humilhando-se a si mesmo e aceilando a puri-
ficacão efetuadâ por Jesus poderia ter psÍte com o Sâlvador. Hoie em
dia. é permitindo que nosso orSulho seja abatido e aceitando o minislê-
aio de Cristo em nosso Íâvor. que encontaâmos puaificaÇão.

Ano Bíblico: S. Mat. 5-7. Iuvenis: S. Luc. 12.


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247
Outubro 7. Quarta-leira Jesus Revelado
Pu ficados Para a Comünhâo
''Declorou-lhe Iesus: Quem jó se bonhou nocr necessito de lovor se-
nõo os pés; quonto oo mois está todo limpo. S. João 13:10.
''Aproximou-Se. pois, de Simào Pedro. e este Lhe disse: Senhor, Tu
me lavas os pés a mim? RespondeuJhe Iesus: O que Eu faço não o sabes
agora. compreendàlGás depois. Disse-Lhe Pedro: Nunca me lavarás os
pés. Respondeu,lhe Jesus: Se Eu nâo te lâvar, nào tens parte comiSo. '
S. ,oão 13r&8. Pedro achou dificildeixar que lhe lavassem os pés. Por
quê? Será que ele pensou que Jesus, como Filho de Deus. estâvâ acima
dessa tarefa servil? Senlia-se culpado por nào se haver pronlificado a
realizá-la? Era coslume que um servo lavasse os pés aos hóspedes. e se
nào havia nenhum servo paesenle. alguém devia o[erecer,se para reali-
zar o serviÇo. Mas tIão se pode esperâr voluÍrtários que faÇam isso en,
lre um Srupo de discipulos que estiveram allercando e contendendo so
brequeméomaior.
Entào Jesus disse: "Se Eu nào te lavar, nào tens parte comigo. E
Pedro respondeur "Senhor, nào somente os meus pés, mas tambêm as
mãos e â cabeÇa. 'DeclarouJhe Jesus: Quem já se banhou não necee
sita de lavar senão os pési quanto ao mais está todo limpo. Pedrc já
havia sido lavado pelo poder purificado. de lesus. O balismo, no qual
sâo lâvadâs as màos e a cabeÇa, e tsmbém os pés. é um simbolo dâ pu-
.ificaÇão da pessoâ inteira. A comunhão é um símbolo da purificaÇão
necessária por causa de nossos erros e f6lhas à medidâ que vamos
crescendo. Quando aceitamoê a Jesus como nosso Salvador pessoal, eE
virtude de Sua ,ustiÇa ficamos dianle de Deus como se nunca houvéssê
mos pecado. E Sua gÍaÇa justilicadorâ se acha diariamente à nossâ
disposiÇào. segundo â nossa necessidade.
Devido ao exemplo dado por |esus nessa cerimônia. sabemos que
pars ter parte com Ele temos de envolver-nos em todos os aspectos do
ServiÇo da Comu[hão. Se Jesus não nos lavar. ÍIão teremos psrle com
EIe.
Os componentes dâ igrejâ primitiva seguiram essa prálicâ duran-
te al8um tempo. mas depois muitos achâaam que ela era inconveniente,
e sbandonaram-na quase em toda a parte, No entânto, o símbolo é in'
completo sem â inclusão da cerimônia do lava-pês. Unicamente sendo
lavâdos e purificados novamente por Seu ssngue é que estamos p.ep6-
rados parâ participar do pão e do vinho. que são os emblemâs da comu,
nháo com Ele.

Ano Biblico: S. Mat. &10. Juvenis: S. Luc. 13.


-
2AA
Outubro 8, Quinta-feira Jesus Revelado
Comemorando a Libertação
"V.isto, pois, que os fi,lhos têm pcrrticipoçõo comum de corne e son-
gue, destes tombêm E,ie. iguolmente, porticipou. poro que, por Suo mor-
te, destruísse oquele que tem o poder do morte, <r sober, o diobo, e Ij-
vrosse u todos que. pdo povor do morte, estoyom suieitos à escroviddo
por todo n vido." Heb. 2:14 e 15.
A palavra-chave para o Serviço da Comunhào ê libertação. Liber-
tação do Egito. libertaçào da culpa do pecado, do poder do pecado e de
um mundo de pecado. O Serviço da Comunhào remonta diretamente ao
Egito e isso não somente para fesus e os discípulos no cenáculo. A
razâo -por que eles se achavam ali era, em primeiro lugar, celebrar a
páscoa. Eslavam rememorando a ocasião em que o sangue fora posto
nas ombreiras das portas, e o anjo passou adianle.
Estais lembrados daquela noite em que os israelitas estavam para
partir às 24 horas. Os primogênitos estavam acordados, incapazes de
conciliar o sono e ansiosos de que o sangue estivesse nas ombreiras das
portas. E esse sângue apontavâ para o sângue de fesus. Havia poder
no sângue naquele dia, ali no Egito. Para os que passaram o sangue nas
ombreiras das portas houve uma maravilhosa libertaçào. E para os
que recusaram fazêlo houve uma tragédia. Portanto, fesus e Seus dis-
cípulos se reuniram no cenáculo para celebrar essa libertação.
No dia seguinte ao do Serviço da Comunhão no cenáculo, fesus
cumpriu tudo que tinha sido um símbolo desde o tempo do Egito atê a Ulti-
ma Ceia. O cumprirnento foi muito maior do que o símbolo. O Calvário foi
muito maior do que passar o sangue nas ombreiras das portas nos dias
do Egito, assim como a reâlidade é maior do que o simbolo que a prefi-
gura. Olhando, porém, para essa libertação e para os símbolos da Ceia
do Senhor no tempo presente, notamos que ela ainda nos fala de liber-
tação. Quando aceitamos o que fesus efetuou por nôs, nâo somente so
mos perdoados, mas Dels nos encara como se nunca houvéssemos pe-
cado. Ele oferece mais do que perdão. E esta boa-nova destina-se a tia-
zer paz a todo coração.
Há poder no sangue de Cristo e na libertaçâo ocasionada por Ele,
não somente para perdoar-nos, mas tambêm para transformar nossa
vida. A libertação que é simbolizada pelo Serviço da Comunhão está
hoie à disposiçâo de cada um de nós, se aceitarmos tanto o Seu perdão
como o Seu poder.

Ano Bíblico: S. Mat. 11-13. |uvenis: S. Luc. 14


-
10 z9s
outubao 9, Sexta-feira Jesus Revelado

"Eles Serão Meüs"


"Eles serõo poro Mim porliculor tesouro noquele dio que preporo-
rei. diz o Senhoidos Exércitosr poupá'los-ei. como Lrm homem poupo o
seu Íilho que o serve." Mal. 3:17
Uma das âcusaÇóes que Satanás tem lanÇado contra Deus, atra_
vês dos séculos, é que Deus é esoista Satanás deseiavâ o que Deus ti_
nha. e ouando lslo ;ào lhe foi concedido. acusou'O de ser egocêntrtco e
mesauinho. À primeirâ visla lalvez psreca que Salanás lem râzão Le
de o oue está escrilo em Ageu 2:8, Deus declâaa que â prala e o oulo
Lhe oàrtencem. Lede o Sal;o 50:lGl2 Deus diz: Sào Meus lodos os
animais do bosque. e as alimáriâs âos milhâres sobre as monlanhas'
ConheÇo lodas as aves dos monles. e sào Meus lodos os anim6is quo
pu_
lulam no campo. Se Eu livesse fome nào lo diria pois o mundo é Meu. €
ouânto nele se conlém, Parece sêr um tanlo blâsonador' nào é mes-
mo? Mâs â àcusâcão de Salanás Íoi refulada na cruz O Calvário de
monstrou que Deus nào é eSoisla. mas eslá disposlo 6 Sastar e deixâr_
Se gastar. Hó àbnegacáo da parte de Deus.
"
Deus diz que poissui todaÁ essas coisas porque is§o ê uma reâlida'
del Foi EIe quôm criou tudo aquilo. bem como a nós. Somos simples
criâtuaas. A Teaaa é Sua. Há. porém. algo que nào ê Seu. Nem todos
nós somos Seus. Ele nos concedeu o livre srbitrio. e a única mâneira
pela qual pode.á dizea que somos Seus é se decidirmos perlelcer_Lh-e
b texio para hoie contêm umâ promessâ a esse rcsp€ito: E elês serõo
Meus. diz o Sênhor dos ExÉjrcitos. nâquele dia que larei serão para
Mim Darlicular tesouro. Almeido antisa Chegará o dia êm que
-
aouelãs a ouem Deus aDrecia mais do que qu6lquer outÍa coisa, como
ânrmâis. ouro ou milhaies de colinas. passarào a perlencer_Lhe. Ele
Dossui tudo o mais. E há um arupo de pessoâs que também serào Seus'
É rocê um deles ho,e em dia? lá lomou a decisào de pertêDcer'Lhe?
Quando considàramos o assunto da mordomia nào folâmos meaa_
mentà sobre cruzei.os e centavos. A mâis preciosa dádiva que pode_
mos trazer ao Senhor não ê nosso dinheiro, mas nossâ paópria pessoa'
Sem a dádiva de um coiaÇàí, âmuroso, a simples doaÇào de dinheiro é
sem valor. Deus já possui toda a paata e todo o ouro. E embora o cota'
Çáo que ama nào possa deixar de também trazer oferendss. a
primei'a
e principal dádivà que devemos trâzer-Lhe é a de nossa ptópria pes_
soã. A verdadeira mordomia comeÇa com â decisào de perlencer âo
SenhoÍ. amandeo e servindco.

Âno Bíblicor S. Mat. 1+16. Juvenis: S. Luc. 15


-
2S0
Outubro 10, Sábado ]esus Revelado
Quanto Tendes Omitido?
"Porque todos eles olertoram do que lhes sobrovo; elo. porérn. dtr
suo pobrezo deu tudo quonto possuío. todo o seu sustento." S. Mar.
1.2:44.

Alguns consideram a devolução do dizimo um ensino do Velho Tes-


tamento. Acham que quando fesus disse aos fariseus que eles davam o
dízimo da hortelà e de outras coisinhas como essa, mas negligenciavam
o que é mais importante, estava rebaixando a idéia de dar o dízimo.
Mas ]esus tornou claro que embora devamos fazer uma coisa, não de-
vemos omitir a outra.
Certo dia uma viúva foi ao templo e só depositou duas moedinhas
no cofre de ofertas. ]esus extraiu dessa experiência algumas lições im-
portântes a respeito do ato de dar. Uma delas ê a seguinte: o Cêu avalia
as dâdivas de maneira completamente diferente do que nôs o fazemos.
fesus disse que essa viúva deu mais do que todos os outtos. Por quê?
Porque Dr-'us avalia o que damos, nâo pela quantidade em si, mas pelo
que sobrou depois de termos Íeito a nossâ dádiva. Portanto, se alguêm
dá dez mil cruzeiros. mas reserva outro tanto para si, deu muito menos
do que a pessoa que dá um cruzeiro, mas nào fica com nada.
Naturalmente. é possível dar todo o dinheiro que temos e ainda
possuir uma casa na cidade e outra no campo, uma embarcação de re-
creio e três carros novos! Nossas propriedades também devem ser le-
vadas em conta ao calcularmos quanto sobrou para nós. Lemos em I
Coríntios 4:7: "Que tens tu que nâo tenhas recebido? e, se o recebeste,
por que te vanglorias. como se não o tiveras recebido?" Quer a nossa
riqueza consista em dinheiro ou em propriedades, foi Deus quem nos
deu força para adquiri-la (Deut. 8:18), tendo assim direito sobre tudo
que nos concedeu.
A primeira. parte de nosso dinheiro que pertence ao Senhor de mo
do especial, ê o dízimo. Mas ainda não fizemos tudo quando devolve-
mos o dízimo ao Senhor. Ele tambêm nos convida a trazer nossas ofer-
tas voluntárias. Malaquias 3:8 declara que Deus tem sido roubado nos
dizimos e nas ofertas. AIém disso, Deus tem direito sobre tudo quanto
possuímos. "Alguns pensâm que apenâs parte de seus meios é do Se
nhor. Ao porem de parte uma cota para fins religiosos e caritativos,
consideram o restante como sua propriedade, que podem usat como
julgam conveniente. Erram nisto, porém. Tudo quanto possuímos é do
Senhor. e Lhe somos responsáveis pelo uso que fazemos." Poróbolos
de /esus. pá9. 351. -

Áno Bíblico: S. Mat. 77-2O. Juvenis: S. Luc. 16.


-
297
outubro 11. Domingo Iesus Revelâdo
Trazei o Dízimo à Casa do Tesouro
"Irozei todos os dizimos ô c{rso dr) tesduro poro que hoiú monlj
menlo no Minho coso. e provoi_Me nisto. diz o Senhor dos Exércilos. 5e
Eu nõo vos obrir o$ junelos do Céu. e nôo derromor sobre vós bênçào
sem medido." Mal. 3:10.

Houve certa vez um homem que decidiu que a maneirâ pela qual
daria o dizimo seria dizimar seus talento§ e não o seu dinheiro. E.a
muito âpegado ao dinheiro. Provâvelmenle âinda possuiâ a primeirâ
moeda qu; ganhou. Mas sabia lor ar violino. e darra o dizlmo loí ândo
esse mstrumenlo nâ Escola Sâbatinal
Outros lêm separado o seu dizimo. dandGlhe reâlmente um valoÍ
monetário. mas dàcidem usálo como acharem melhor, em vez de
entregá-lo à igreiâ. AlSuns iulSam que a escola lundamental ou deter-
minado projeto missionário têm mais necessidade do dinheiro que a
igreja. O Senhor deu, porém. claras instruÇões. dizendo em que consis_
tã o dízimo e nossa responsabilidade ao devolvÀlo.
Nosso texto para hoie declara: Trazei lodos os dízimos d coso do
tesouro, para quã haia mantimento na Minha casâ. Qual é a casa do
tesouao?-Voltemonos pata Neemiâs 13:12 e deixemos quê a Biblia in-
leÍprete a si mesma: Entào todo o ludá trouxe os dizimos do grão. do
vinho e do azeite aos depósilos. A versào inglesa diz tesourarias em
vez de depósitos. E â referência no rodâpé chama nossâ alencão para
Malaquiai 3:&10. Casadotêsouro, têsourarias edepôsitos" são
a mes;a coisa. Lemos em Neemias 1or38: O sacerdole, tilho de Àa_
rào. estâria com os levitas quando estes recebessem os dizimos. e os le-
vitas tra.iam os dízimos dos dízimos à casa do nosso Deus. às câmaras
da casa do tesouro. Notai que o dízimo deYe ser levâdo à casa do te-
souro, à tesouraris, à casa dà nosso Deus. Nào é nossa responsabilida-
de. a menos que tenhamos sido encarreSâdos de cuida. dos fundos d€
casa do Senhàr, iulgar e decidir se esses frrndos estão sendo usados de
modo âpropriado, ou não.
A Lênaào de Deus, Sua promessa de abrir âs ianelâs do Céu e
conceder-nos a maior abastanÇ4. é outorgadâ âos que trâzem seus dízi_
mos d coso do tesouro- Quando levâmos nosso dizimo ao Senhor, Ele
pode derramar Suas bênÇàos sobre nó§, segundo promeleu.

Ano Bíblico: S. Mst. 21-23. Juvcnis: S. Luc. 17


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292
Oulubro 12. Segunda-feira lesus Revelâdo
Não Podêmos Dar Mâis do que Deu§
''Doi, e dor.se-vos-ó: boo medido, .ecolcodo. socudido, tronsbor-
donte, generosomênte vos dorôo;poaque com o medido com que tiver-
des medido vos medirão lombém." S. Luc. 6:38.

Iá procurastes dâr mais do que Deus? Há pessoas quê quiseram


[âzer isso. mas verificaram que é impossivel. Esla idêia ê excilante pâ-
ra vós, ou vos deixa estupefalos? Malôquiâs 3 nem srlquer insisle que â
pessoa, âo dar. lenhâ um molivo correto, Faz a câtegórica promessa de
que os que devolverem â Deus o que Lhe pertence. em dizimos e ofer-
tss, rêceberâo umâ tÊnÇào. E. conqrranto sêja evidente que aquele que
dá movido pelo amor a Deus receberá maior bênÇào. â promessa é para
lodos os que esliverem drsposlos a dar,
Mâlaqüâs 3:10 á o único lu8âr em que fleus disse: Provai-Me ústo."
Já lêstes algo a r€spito de neSociântês que O submeterâm à prova? Pes-
soas têm entrado em sociedade com Deus e conslataram que Sua prc
mess6 ê segura. Nâo faz diferenÇa se isso ocorre com finalidsdes co
merciais ou por amor a Ele. E quândo descobrimos que a promessa de
Deus ê segura. mesmo que os nossos motivos nào seiam muito plâusi-
veis. isso lende a modificá-los. nào é mesmo?
As estatisticas revelam que provavelmente só 50 a 60% dos ad-
ventistâs do sétimo dia sâo dizimistas liéis. Mas os que nào sâo mordG
mos fiéis em primeiro lugar revelam talta de fé. e depois ignorância e
estultícia! PsÇo que me perdosis po. esta ultima palêvrâ. Mas é uma
aeâlidâde, quando se reconhece que nove cnrzeiros com a bênÇão de
Deus vâlem muito mais do que dez cruzeiros sem a Sua bênçâo. É um
paincipio bem simples. Se iá o provastes. sabeis que é verdadeiro. e
ninSuém pode contestálo. Mâs oito cruzeiros com a bênÇào de Deus
tâmbém vâlem muito mais do que dez cruzeiros sem ela, A queslào em
Malaquias 3 nào é meramente o dizimo, mas os dízimos e os o rtos- Âl-
Suns se €squecem de que âo devolvêr o dizimq simplesmenle esiào sen-
do honêslos
- mas ainds nào sâo Senorososl E quando Lhe devolvemos
o dízimo. poreue esse dinheiro é Seu. e lombém trazemos nossas ofer-
tas, quê constatamG que Sua promesse einda ê válid6 no tempo pmsslts
te. É impossivel ser mais generoso. mâis altruista e abnegâdo do que
Deus. Não podemos der mais do que Ele. Quanto mais Lhe damos, tan-
to mais Ele nos abenÇoa.

Áno Bíblico: S. Mat. 2,L26. Juvenis: S. Luc. l8


-
293
Outubro L3, Terça-feira fesus Revelado
O Homem Forte
"Quondo um homem forte e bem ormodo guordo o suo próprio co-
so, tuio que ele tem estó seguro. Mos quondo um homem mois forte o
otoco e vànce, Ievo todos us ormos ern que o outro confiovo' e reporte
t;ã; q;" irÀãu delu." S. Luc. 11:21 e 22 A Bíblio no Linguogem de
-
Hoje.

]á meditastes sobre o significado destes versiculos? Em S' Marcos


s,zz'e"ão.rt.á-; algo semelÍante: "Ninguém pode entrar na casa de
um homem forte e róubar seus bens, sem primeiro amarrá-lo' Somente
Às"im pode.á levar o que ele tem em casa." - Idem A mente é o ho
,nem tárte de todo indivíduo. O inimigo que procura destruir-nos pr-eci-
;; ;;;;.;. p.imeiro o homem iorte. A grande batalha nesse conflito
entre o bem e o mal é a peleia pot nossa mente'
O assunto da saúde sempre tem sido de grande interesse para os
adventistas do sétimo rlia. pois há estreita conexào entre a saúde e nos-
sa mente. No princípio. por ocasiào da entrada do pecado' Satanás te-
ve primeiro de amarrar ô homem forte' E foi bem sucedido' Mas' quan-
clo';esus veio em Sua missão de salvaÇão, Ele amarrou a Satanás e tem
rúo á Ú""""aor desde então. Pelo que diz respeito à batalha por todo
inclividuo. Cristo e Satanás estào, porêm, em constante conflito' não só
no comeÇo, mas em toclas as etapas da vida cristã' E a batalha por nos-
sa mente.
fesus tornou claro que o importante-é-a mente'. Não são porêm
as açÔes
à"á i"* imporiância. "o homem vê o exterior'
"*t"Jio-ret "Àpitál
o Senhor, o coraÇào."- I Sam. t6:7. Deus sempre tem olhado pa.ra o cG
."ção. f quanclo falamos do coraÇão. referimonos à mente. embora es-
sa palavrà tenha tambêm outros signilicados nas Escrituras O cora-
çào ou a mente é o homem forte de cada pessoa.
Antes de mantermos comunhào pessoal com o Senhor Jesus possui
mos o que em Romanos 8:7 é chamado de "pendor da carne"' Mas
Deus tornou providências para renovar nossa mente pelo evangelho
que seos ho-
[Rom. 12:2). iestimonies. volume 3' página 162. nos diz
mens não conservarem santo o se, óo.po, não estão em condições de
rã.ãao.uao."s espirituais. Os adventistas do sétimo dia crêem no cle-
senvolvimento haimônico clas faculdades fisicas, intelectuais e espiri-
tuais, e por muito,tempo têm salientado isto. Há Íntima ligação entre o
corpo e â mente. É por meio desta última que comungamos com Deus'
tornando-nos assim um com EIe.

Ano Bíbliccx S. l!íat. 27 e 28. luvenis: S. Luc. 19.


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294
Outubro 14, Quarta-feira Jesus Revelado
O Unico Meio de Comunicação
"Amodo, ocimo de tudo /oço votos por tuo prosper.idode e soúde.
ossim como é próspero o tuo olmo." III S. Ioão 2.

Que geralmente vos vem à lembrança ao pensardes sobre a saú-


de? Muitos se lembram de que os adventistas do sétimo dia são um po
vo que nào come carne. Mas a alimentação não é o ponto principal na
saúde. )esus prometeu a Seus seguidores que Ele e Seu Pai viriam habi-
tar neles. Declarou que Se manifestaria a nós. Como EIe o faz? Bem,
poderíamos dizer que pelas coisas da Natureza; mas isso âcontece com
todos, e até mesmo com os céticos, ateus e agnósticos. Aqueles que
amaldiçoam a Deus encontram murtas manifestações naturais da Di-
vindade. ]esus deve estar falando, portanto, de uma comunicaçào mais
direta.
"Os nervos do cêrebro. que se ligam com o organismo todo, são o
intermédio pelo qual o Céu se comunica com o homem e afeta a sua vi-
da íntima. O que quer que estorve a circulaÇão da corrente elêtrica no
sistema nervoso, debilitando assim as forÇas vitais e diminuindo a sus-
cetibilidade mental, vem tornar mais difícil o despertar da natureza
moral." Educoçoo, pá8. 209. O cêrebro se compõe de três partes, e a
primeira- a ser afetada pelos estimulantes sào os centros superiores,
onde ocorre a comunicação espiritual.
O corpo e a mente estão intimamente ligados. "O corpo é o único
agente pelo qual a mente e a alma se desenvolvem para a edificação do
caráter." A Ciêncio do Bom Viver. pág. 130. Assim, a mente é o úni-
co meio de-comunicação com Deus. E o corpo é o agente pelo qual se de-
senvolvem a mente e a alma. Como todos sabem, o cêrebro reside no
corpo. E há estreita ligaçào entre eles. Tudo que influi sobre o corpo
também influi sobre â mente. É através da mente que Deus Se manifes-
ta a nós, e quando o corpo e a mente são prejudicados também é preiu-
dicada a nossa comunhão com Ele.
Assim, de que modo o sono insuficiente afeta nossa comunhão com
Deus? Como a falta de exercicio influi sobre essa comunhão? E comer
em excesso? E os tôxicos, o álcool e outras substâncias nocivas? Sata-
nás consegue dominar-nos depois que se apoderou de nossa mente. No
entanto, quanto mais clara for a nossa mente e mais sadio o nosso cor-
po, tanto mais fácil nos será permitir que Deus nos diriia segundo a Sua
vontade.

Ano Biblico: S. Mar. i-3. fuvenis: S. Luc. 20.


-
295
Outubro 15, Quinta-feira lesus Revelado
Medicina Preventiva
"Entõo romperô o tuo luz como o olvo, o tuo curo brotoró sern de-
tenço, o tuo iustiço iro trdionte de ti. e o glôriodo Senhor seró o tuo re-
toguordtr." Isa. 58:8.
Daniel e seus três companheiros resolveram nào contaminar-se
com as finas iguarias da mesa do rei. Eles sabiam que sua comida e sua
maneira de viver tinham muita influência sobre a vida espiritual. Os
adventistas do sétimo dia têm crido nisso há muito tempo. Cremos que
nosso corpo é o templo de Deus (l Cor. 3:16 e 17) e que o Senhor desela
que
' usemos nosso corpo e espirito para glorificá-Lo (l Cor. 6:19 e 20).
Com respeito à saúde e à cura, temos oito remédios simples e natu-
rais. Nâo somente são remêdios, mas tambêm preventivos. "Há muitos
modos de praticar a arte de curar; mas um sô exisle aprovado pelo
Céu. Os remédios de Deus sào os simples agentes da Natureza.." Ar
puro, luz solar, abstinência [ou temperança]. repouso. exercicio, regi-
me conveniente. uso de água e confiança no poder divino
dadeiros remédios."
- eis os ver-
Conselhos Sobre o flegime Alimentor. pá8. 301'
-
Sào não somente os meios de restabelecimento, mas também de evitar
as doenças.
|á tomastes alguns minutos para verificar o que estais fazendo
nesses oito setores? Comumente, quando há problemas de saúde, há di-
ficuldades com um ou mais desses oito setores. E tambêm há uma equÍ-
valência espiritual para esses remêdios. Jesus é o "Sol da JustiÇa"' So
mos convidàdos a beber da óguo da vida. fesus nos deu o sábado para
desconso e nos convida a ir ter com Ele para encontrar repouso diaria-
mente. A oração ê a respiroçôo da alma. O testemunho cristào é o
exercício espiritual. O regime conveniente é comer o pào da vida. Estes
são os componentes de uma vida espiritual saudável, bem como de boa
saúde física.
Quatro desses oito remêdios, no âmbito espiritual, são a ca,rsa. e
quatro são o resultado. Âr puro, a oraÇão; regimeconveniente, a Pala-
vra de Deus; água, o Espirito Santo e a água da vida; e exercício, o tes-
temunho cristào. têm que ver com a comunhão com Deus e sào a causa
de uma experiência cristà salutar. E o resultado desses remêdios sào
os outros quatro: temperanÇâ, repouso, a luz da presenÇa de Deus di-
fundida por toda a parte e a confianÇa no poder divino.

Ano Bít,lico; S. Mar. 4-6. luvenis: S. Luc. 21


-
296
Outubro 16, Sexta-feira fesus Reveladtt
Jesus Revelado Pelo Nosso Vestuário
"Ndo sejo o odorno... o que é exter.ior.... sejo, porém. o àomem inte-
rior do coroçõo. unido oo incorruptível de um espírito monso e trunqüi
lo, que ê de gronde vo.lor dionte de Deus." I S. Ped. 3:3 e 4.
É errado lavar o rosto? É errado pentear o cabelo? e usar uma pul-
seira de relógio? É correto usar gravata? Devem os cristãos usâr rou-
pas que estão na moda? Devem procurar ter boa aparência? Cachecôis
à b.ó"h"r são aceitáveis? e rendas, fitas ou botoes? É errado tingir o
cabelo ou usar peruca? É errado usar cosméticos? Se ê correto usar
um relôgio de pulso, que diremos de outros tipos de relôgio? Há alguma
diferenÇa entre usar um cachecol colorido ou um pequeno colar de pra-
ta? Que diremos da alianca? 'Iodas as iôias devem ser proibidas?
Conquanto os padrões variem duma região. escola ou cullura para
a outra, as Escrituras âpresentam certos princípios de aplicacão geral.
Em Apocalipse 12 Deus usa uma mulher para representar Sua verda-
deira Igreja. Notai como se acha vestida: "Viu-se grande sinal no cêu.
a saber, uma mulher vestida do Sol. com a Lua debaixo dos pés e uma
coroa de doze estrelas na cabeca.' Verso 1.
Apocalipse 17 descreve a Igreja falsa, também representada por
uma mulher uma meretriz. Notai o que elâ usa: "Achava-
- destadevez
se a mulher vestida púrpura e de escarlate, adornada de ouro, de p+
dras preciosas e de pêrolas, tendo na mão um cálir:e de ouro transbor-
dante de abominações e com as imundicias da sua prostituicão." Verstr
4. Naturalmente, estes versos sào simbôlicos. Talvez haia pessoas (lue
não usem vestuário algum. pensando estar de acordo com Apocalipse
12:11 Mas Deus disse algo sobre a nudez em outras partes das Escritu-
ras. É evidente, portanto, que a questào não é essa. O princípio ê o con-
trâste entre o vestuário sintples e decoroso, e a extravagância e a os-
tentaÇão.
Por que são feitas essas restricões? Porque o adorno exterior é
simplesmente um indicio de carência interior. Deus quer que tenhamos
o udo.no interior de um espírito manso e tranqüilo. e não o adorno exte-
rior que chama a atenÇão para nôs mesmos. A aplicação desses prinr;í-
pios deve ser feita sob o aspecto de nossa comunhão pessoal com Ele.

Ano Bíblico: S. Mar. 7-9. Juvenis: S. Luc. 22


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297
Outubro 17, Sábado fesus Revelado
A Raiz da Questão
''E to.-nbém ió estó posto o mochodo à roiz dos órvores." S. Luc.
3:9.

Havia uma árvore na frente da casa do Sr. |ones, da qual ele dese.
iava livrar-se. Numa tarde de verào esse homem tomou, pôrtanto, uma
decisão. A árvore teria mesmo de ser eliminada, e era tempo de agir.
Ele tomou emprestada uma escada estendível e pôs mâos à obra. Come-
cou a tirar as folhas, cortando um punhado após o outro. O trabalho
era penoso, e levou vários dias. Mas acabou sendo realizado. O Sr. fo
nes devolveu a escada, certo de que o problema estava resolvido.
Tudo correu bem durante alguns meses. O homem quase se esque-
cera da árvore, atê que um dia, na primavera seguinte, notou que ela
estava coberta de folhas novas. Estas haviam brotado tão vagarosa-
mente que ele nem era capaz de dizer com precisão quando isso ocorr+
ra. Mas o fato ê que a árvore não estava morta, mas bem viva e viçosa!
O Sr. fones tornou a buscar a escada e foi novamente de galho em
galho, removendo todas as folhas. Mas na primavera elas reaparece-
ram, e isso por diversas vezes. Finalmente o vizinho deteve-o e lhe disse
o seguinte:
Eu não me importo de que esteja usando a minha escadat mas,
-
por que não espera até o outono, como todos nôs, e não junta as folhas
com o ancinho? Não acha que seria muito mais fácil?
O senhor não compreende replicou o Sr. |ones Não estou
- - -.
apenas procurando livrar-me das folhas. Quero matar a árvore!
O vizinho meneou a cabeca e foi embora, mas voltou depois de al-
Buns minutos, trazendo um machado. E recomendou:
Se o senhor quer matar a árvore, precisa derrubá-lal
-|á passastes o tempo colhendo folhas para matar uma árvore?
Talvez penseis que nunca fizestes isso. Quantas vezes, porêm, nós co
mo cristãos procuramos morrer para o próprio eu lidando com o fruto,
e nâo com a raiz! "Podemos colher as folhas de uma árvore tão fre.
qüentemente quanto nos agradar fazêJo, mas isso não ocasionará a
morte da árvore; na próxima estaÇão as folhas surgirào outra vez, tào
densas quanto antes. Se, porêm, cortardes de machado a raiz da árvo
re, não somente as folhas cairào, mas a árvore morrerá. Os que acei-
tam a verdade por amor a ela. morrerào para o mundo; e se tornarào
mansos e humildes de coração, à semelhança de seu divino Senhor. Lo
go que o coraÇào estela direito, o vestuário, a conversação e a vida es-
tarào em harmonia com a Palavra de Deus." My Life Todoy. pág.
265. -

Ano Biblico: S. Mor, 10-12. /uvenis: S. Luc. 23.


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298
Outubro 18, Domingo ]esus Revelado
Preto, Branco ou Cinzento?
"Nôo omeis o rnundo nem os coisns que hó no mundo." I S. João
2:'1.5.

Já ouvistes dizer que os adventistas do sétimo dia não danÇam, nào


assistem a shows nem freqüentam lugares de diversào mundana? Ou
será que as normas da Igreia quanto aos prazeres mundanos e ao amor
do mundo se tornaram antÍquadas? Sào simplesmente vestigios de um
legalismo superado? Outras igreias criam a mesma coisa que nós a es-
se respeito, mas adaptaram-se aos tempos modernos. Como traçar a li-
nha divisória entre o que é mero costume e o que é certo ou errado?
Lemos em I S. Joào 2:15: "Nào ameis o mundo nem as coisas que
há no mundo. Se alguêm amar o mundo, o amor do Pai não está nele."
Esta declaração ê muito ampla. "Porque tudo que há no mundo, a con-
cupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida.
não procede do Pai, mas procede do mundo." Verso 16. Isto é um pou-
co mais específico. "Ora, o mundo passa, bem como a sua concupis-
cência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eterna-
mente." Verso 17.
Esta doutrinâ da igreia, talvez mais do que qualquer outra. ilustra
o fato de que há certas coisas que não parecem ser pretas nem bran-
cas, mas cinzentas. Não se pode encontrar um capÍtulo e verso em que
sejam consideradas especificamente, e o diabo faz tudo que pode para
introduzir uma porçào de áreas cinzentas porque gosla de trabalhar
na penumbra. Pode fazer com que as pessoas passem do branco para o
preto através das gradaçôes do que é cinzento. E muito mais dificil le-
var as pessoas diretamente do que é branco para o que ê preto. E por
isso que o enganador gosta das áreas cinzentas.
Se estudarmos os casos das pessoas que passaram do que ê bran-
co para o que ê preto. verificaremos que ninguém realmente efetua es-
sa transicão num grande salto. Isto sempre ocorre por meio de passos
diminutos. Às vezes, a única coisa errada com o Passo n.'1 é que ele
conduz para o Passo nl'2. É aí que principia a área cinzenta' Como sa--
ber eliminá-la? Como saber onde deve ser traçada a linha divisôria? E
neste ponto que |esus precisa ser revelado no que é cinzento' Se Jesus
não Sà revelar a nôs na área cinzenta, estaremos perdidos' Mas Ele
prometeu estar ao nosso lado e revelar-Se a nós, mesmo no que é cir.
iento. "Quando te desviares para a direita e quando te desviares para
a esquerda, os teus ouvidos ouvirào atrás de ti uma palavra, dizendo:
Este é o caminho, andai por ele." Isa. 30:21.

Ano Bib)ico: S. Mar. 13 e 14. ]uvenis: S. Luc. 24


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295
Outubrc 19, Segunda-feira [esus Revelado
O CaEiDho De8cotdeúte
"Hó comúho, que poaece direito oo homem, mos orinol sõo comi-
nnos de morte." Prov. 16:25.
O caminho descendentê às vezes porece ser direito. Mas o priDci-
pio biblico de como Iidar com as áreâs cinzentas é perguntar aonde
elas,)onduzem. Jesus âdmitiu que não estsvs tirando os Seus discipu-
los do mundo (S. Joào 17). Mas rogou ao Pai que eles fossem guardados
do mal.
Muitos dos prâzeres mundanos que sutSiaâm em Ênos tecêntes
não são apresentados como tais nas Escrituaas. Nem sempre há um ca-
pitulo e versículo especifico para odentaa-nos. Por isso temos de real-
Çar o fato de que a Bibliâ. para o cristão. tem de ser usadâ polo menos
de dois modos para informaÇão e psrs comunicaÇào. Qual ê o prin-
-
cipol obietivo de cêda um dos dois? Qual é mais importante? Talvez
nem devamos paocurâr sepârá-los. Temos a tendôncia de sepsrá-los
porque mlritas vezes nos ê dada â improssào de que tudo que precisa-
mos fazer ê decorar 500 textos dout.inários, e estsremos seguros. Mas
só a informaÇào nào é suficiente. O principal obietivo ds Palavra de
Deus é levar-nos a conhecer a L)eus e mantea companheirismo e comu-
nhão com Jesus. PoréÍh. como é natural, a comunicaÇâo se baseia na in-
formâÇão. Temos necessidade de ambas. Se a comunicâcão não esti-
ver solidâmente baseada na informaçào. seremos muito propensos a
cair em erro. Nossa comunicaÇào com Deus deve bâsear-se nas infor-
maÇões que Ele deu em Sua Palavra. EIa nâo pode baseâa-so simples-
ment€ em nossa própria experiência. Nem em no6sos se[timentos.
ÀpeSuemonos, portanto, à coínunicaÇâo baseada [irmemente ns infor,
mâÇão. Mas. a inlormaÇão dada nem semprc ê especificâ, e, por si
mesma. nào é suficiente.
Âssim, como taaÇâremos a linha divisória entre um paograma e ou-
tro? Como decidiremos se devemos ou nâo possuir um apârelho de TV?
Como trâÇâremos â Iinha divisória €ntre um jogo de bola no gramado
de nossa casa, com âs criânÇas. e uma grânde competiÇão esportivâ?
Âlguns acham que o joSo de bola é pecsdo, outros acham que ê um bom
exercicio. Á questôo imporlante é o seguinte: O que Deus iÀe disse â
esse respeito? A única maneira pela qual podemos esperar obter cla-
ras indicaÇões do Céu numa á.eâ cinz€nta em nossa própria vidâ é me-
diânte a nossa comunhào pessoal coú o Senhor Jesus. Unicamente pelâ
comunicaÇào pessoal com Ele poderemos mânter aberto o conduto pelo
qual nos seja possível ouvir o que Deus deseia dizer-nos acercâ de Sua
vontade específica para nós.

Áno Bíblicor S. Mar. l5 e 16. Juvenis: S. loão 1


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300
Outubro 20, Terça-feira
o
"Nenhum de Nôs Vive Para si l\ -o
"Vede, porêm, que esto vosso liberdode nõ,
o ser tropeÇo poro os frocos." I Cor. 8:9. o
o
O primeiro requisito para conhecer espec
Deus para nôs em detetminado ponto ê manter caoa u.- -
tal comunhão pessoal com Ele. Aquele que de repente decide conneuo.
a vontade de Deus acerca de alguma coisa, mas antes disso nâo'tinha
tempo para manter comunhão com Deus, encontrará muita dificuldade
em obter claramente as indicaçôes solicitadas. No entanto, quando
umâ pessoa sabe manter vital comunhão com Deus, verifica que há di-
retrizes nas Escrituras para aiudar a determinar que ê certo ou erBado
nas áreas cinzentas em que não foram apresentados pormenores espe-
cíficos para todas as situações.
Há certas coisas que seria cometo efetuar se estivêssemos sozi
nhos numa ilha deserta, mas nào numa comunidade. Notemos o que di-
zem as Escrituras em Romanos 14:7-16: "Porque nenhum de nôs vive
para si mesmo, nem morre para si.... Tu, porém, por que iulgas a teu ir-
mão? e tu, por que desprezas o teu?... Cada um de nôs dará contas de si
mesmo a Deus. Não nos julguemos mais uns aos outros; pelo contrário,
tomai o propósito de nâo pordes tropeÇo ou escândalo ao vosso irmào.
Eu sei, e disso estou persuadido no Senhor Jesus, que nenhuma coisa é
de si mesma impura, salvo para aquele que assim a considera; para es-
se ê impura. Se por causa de comida o teu irmão se entristece, iá nào
andas segundo o amor fraternal. Por causa da tua comida nâo faças
perecer aquele a favor de quem Cristo morreu. Não seia. pois. vitup+
rado o vosso bem."
Naquele tempo eles tinham o costume de dedicar alimentos aÓs
ídolos. Tais alimentos eram então vendidos no mercado. Alguns cris-
tãos estavam tendo problemas quando um dos outros rnembros da igre-
ja comia do alimento oferecido aos idolos. Isto nâo se referia, forçosa-
mente, só à carne, mas a todo olimento oferecido aos ídolos. Paulo dis-
se, porêm: Se alguém Íor levado â tropeÇar por carrsa disso, nào sirvais
de [ropeço para ele. A questão da influêncio é de grande importância
para determinar a vontade do Senhor numa área cinzenla ou incerta.
Se nossas ações prejudicarem o crescimento espiritual de alguém que
se acha ao nosso redor, devemos levar em consideraÇão esta possibili-
dade ao tomar nossas decisões em setores com referência aos quais
não foi especificamente revelada a vontade de Deus.

Ano Bíb.lico: S. Luc. 1 e 2. Juvenis: S. |oão 2


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301
-1, Quarta-feira lesus Revelado
Conhecendo a Vontade de Deus
"Porque Eu desci do Céu ndo poro fozer o Minho próprio vontode:
. sim. o yonlude dÁquele que Me enviou." S. João 6:38.
Nove décimos das dificuldades em conhecer a vontade de Deus pa-
ra nossa vida se dissipam quando chegamos ao ponto de estar dispos-
tos a atender obletivamente à orientação divina. Como isto pode ser
efetuado? Humanamente, é impossivel. Só Deus pode realizá-lo para
nós. Terá de ser efetuado por Sua graÇa e Seu poder.
E não é isso que foi demonstrado na vida de Jesus? Temos de admi-
tir que deve ter feito parte da vontade de Deus que fesus quisesse be-
ber da água do poço de Samaria. Quando. porém, Ele teve a oporluni-
dade de falar com alguém a respeito de mananciais mais profundos e
de águas de efeito mais duradouro, os discípulos ficaram surpresos de
quão depressa Ele olvidou Suas prôprias necessidades.
Disse fesus: "A Minha comida consiste em fazer a vontade dÂqu+
le que Me enviou." S. )oão 4:34. Reiteradas vezes Ele salientou que isso
era Sua missâo e Seu propôsito na vida. E finalmente, no fim de Seu mi-
nistério, sozinho no iardim, no meio de grande luta e suando gotas de
sangue, )esus orou: "Meu Pai: Se possível. passe de Mim este cálice!"
Ele tinha uma preferência no caso. mas submeteu imediatamente Seus
desejos e Sua vontade à de Seu Pai. "Todavia, nào seja como Eu quero,
e. sim, como Tu queres." S. Mat. 26:39. Estava disposto a submeter
Seus próprios deselos a Deus.
Há uma citaçào que alguns de nôs levamos de uma parte para a
outra. almejando que ela se cumpra em nossa prôpria vida e se torne
uma realidade em nosso crescimento e experiência pessoal. "Cristo.
na Sua vida sobre a Terra, nâo fez planos para Si mesmo. Aceitou os
planos de Deus a Seu respeito, e dia apôs dia o Pai lhos fazia conhecer.
De tal maneira devíamos depender de Deus, que nossa vtda pudesse
ser a simples realizaÇão de Sua vontade. Confiandolhe nossos cami-
nhtis. Ele dirigirá nossos passos." A Ciênci<r do Bom Viver. pâg.479.
-
Este foi o exemplo que Cristo nos deixou.
Nào gostaríeis de viver tào perto do Senhor que cada dia Ele pu-
desse transnritir num relance os Seus planos para vós individualmen-
te? Nào gostaríeis pelo menos de estar suieitos a Seus planos. de modo
que nàcl vos oponhais a Ele quando interromper os planos que fizestes
por vós mesmos? A medida que formos crescendo e tornandonos cada
vez mais semelhanles a f esus, seremos mais sensiveis a Seus planos, de
maneirir que os planos feitos por nós seiam Seus planos e nào mera-
mente os nossos.

Ano Biliico: S. Lur:. 3-5. Juvenis: S. Ioào 3


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302
Outubro 22, Quinta-feira lesus Revelado
Oito Passos Para Obter Orientação
"lnstruir-teei e te ensinorei o cominho que deves seguirl e, sob os
Minhos vistos, te dorei conselào." Sal. 32:8.
Se queremos conhecer a vontade de Deus a nosso respeito em de-
terminada questão, em primeiro lugar precisamos, pela graça de Deus,
chegar ao ponto de nâo ter nenhuma vontade prôpria nessa questão.
Isto só pode ser efetuado pelo poder de Deus e pela comunhâo pessoal
com Ele. Em segundo lugar, não devemos ser dominados pelos senti-
mentos. Podemos ter nossos sentimentos em relação ao assunto, e, na
verdade. o Espírito Santo amiúde produz impressões e convicções que
chegam bem perto dos sentimentos. Mas, o importante é não basear as
decisões unicamente nos sentimentos. [Não devemos baseá-las num só
aspecto, mas reunir todas as informações disponíveis e tomar as deci-
sões levando em conta todos os aspectos.)
Em terceiro lugar, busquemos a vontade de Deus da maneita como
ê revelada em Sua Palavra. Haverá ocasiões em que Sua Palavra nào
revelará, por exemplo, se devemos mudar-nos para São Paulo ou Rio de
faneiro. l{á, porêm, princípios que se aplicam a muitas situaÇões. E is-
to nos reconduz ao fato de que o principal propósito da Palavra de Deus
é comunicaÇào e informaçào.
Em quarto lugar, devemos levar em consideraçâo as circunstân-
cias providenciais. Selamos sensíveis às portas abertas ou fechadas.
Consideremos a orientaÇão que Ele nos deu no passado e veiamos se a
decisão atual se aiusta a essa moldura.
Em quinto lugar, apresentemos a decisão ao Senhor, em oração'
Busquemr,s Sua orientação de joelhos, mediante a comunicaÇào com
Ele. Tomemos tempo para prestar âtenÇão à voz tranqüila e suave.
Apresentemos o caso ao Senhor e demos-Lhe permissào para cumprir
Seus planos a nosso respeito.
Em sexto lugar, busquemos o conselho de amigos cristãos. Pais
piedosos, professores e pastores muitas vezes podem dar importantes
sugestões em virtude de sua experiência e de sua vida com o Senhor.
Neste sentido, novâmente, nõo deixemos que os outros lomem as deci-
sões por nós, r,ras escutemos o que eles têm a dizer, procurando
acrescentá-lo ao quadro geral.
Em sétimo lugar, Tomernos Umtr Decisõo! Nào fiquemos indecisos
para sempre. Contemos então a Deus, em oração, qual foi a decisão to
mada e avancemos de acordo com ela. Em oitavo lugar. convidemolo a
deter-nos se de algum modo nào interpretamos corretamente as indica-
ções recebidas. Se permitirmos que o Senhor nos guie. seremos dirigi-
dos por El,:. pois promeleu cumprir Seu propósito â nosso respeito.

Ano Bíblico: S. Luc. &8. |uvenis: S. loão 4


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303
Outubro 23, Sexta-feira Jesus Revelado
lesus Revelado Pelas Doutrinas
''O Meu ensino ndo ê Meu, e, sim, dAquele que Me enviou. Se ol
guém quiser fozer o vontode dEle. conheceró o respeito do doutrino. '
S. foâo 7:16 e 17.

Jesus é o Homem da Biblia. Ele é o tema de todoo Livro e operso-


nagem central de cada história. É a Palavra que trouxe à existênàia to
das as coisas. Foi revelado por meio de símbolos e figuras. E também é
revelado pelas doutrinas da BÍblia. Às ,ezes temos sêparado as doutri-
nas do assunto da salvacào pela fé em Cristo. Alguns têm tido dificul-
dade para descobrir a importância das doutrinas à luz da verdadc de
que nossa aceitacào diante de Deus se baseia unicamente em ir ter r:om
fesus, em busca da salvacão que Ele proveu generosamente. Mas ape-
nas tocâmos de leve no excitante e profícuo estudo sobre como as dou-
trinas da Igreja revelam a Jesus de maneira especial.
Ele veio viver e morrer por nós. para que pudesse oferecer-nos a
salvacào. Prometeu voltar a fim de levar-nos para o país celestial que
preparou para os que O amam. Seu amor por nós é revelado na provi-
dência completa que tomou para salvar-nos de um mundo de per;ado.
Envidou todo esforço possível para certificar-Se de que compreen-
damos as questões envolvidas pelo pecado, para que escolhamos a vi-
da, e não a morte. Atê mesmo a maneira como Ele lidou com Satanás e
os anjos que cairam nos mostra como é justo e paciente, e como não
quer de modo algum que alguêm deixe de compreender a verdade.
|esus demonstrou estar interessado em nossa vida física. É revela-
do como um Deus prático que conhece as necessidades da humanidade
por experiência pessoal. Instruiu-nos quanto à melhor maneira de vi-
vermos sobre a Terra, e tomou providências para despertar-nos se
adormecermos antes de Sua volta.
Ele revelou o Seu poder para purificar o nosso coração e nos deu o
sábado como sinal especial de Seu poder para santificar-nos. É revela-
do no santuário, como o Cordeiro de Deus. Concedeu-nos uma úvida
ilustraçào dos métodos de comunicacão com EIe, e abriu o caminho pa-
ra o Santo dos Santos a fim de dar-nos a certeza de que a lei ainda pode
ser g.uardada pelo Seu poder.
E estudando as doutrinas em relaçào com fesus e sob o aspecto do
que elas nos ensinam a Seu respeito e de nossa comunhào com Ele, que
encontramos significação nos ensinos caracteristicos de nossa Igreja e
nos preparamos para partilhar estas verdades com o mundo expectan-
te que se acha ao nosso redor.

Ano Bíblico: S. Luc. 9-11. fuvenis: S. foão 5


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304
Outubro 24, Sábado O Espirito Santo
Santificados por Amor a Jesus
"Dor-yos-ei coroçôo novo, e porei dentro em vós espírito novo; tiro-
rei de vós o coroçdo de pedro e vos dorei coroçõo de corne." Ezeq.
36:26.
O povo de Deus tinha sido infiel a Ele. Profanaram o Seu nome, e
por causa disso os pagàos tiveram uma idéia errônea acerca de Deus.
O Senhor queria endireitar as coisas. Transmitiu, portanto, esta men-
sagem por intermêdio de Ezequiel: "Dize... à casa de Israel:... Não é
por amor de vós que Eu faco isto,... mas pelo Meu santo nome... As na-
cões saberào que Eu sou o Senhor. diz o Senhor Deus. quando Eu vindi-
car a Minha santidade perante eles." Ezeq. 36:22 e 23. Esta santifica-
cào ó a obra do Espírito Santo purificandonos da iniustiça. Não ocorre
principalmente por amor a nós, mas por omor o Deus.
Consideremos agora os versos 25 e 26 do mesmo capítulo: "Entãcr
aspergirei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vos-
sas inrundicias e de todos os vossos ídolos vos puriÍicarei. Dar-vos-ei
coraÇão novo, e porei dentro em vós espírito novo."
Notai a seqüência apresentada ai. Em primeiro lugar, Deus diz
por que razão irá purificar a Seu povo. Em se6;undo lugar. declara que
aspergirá água pura sobre eles, para purificá-los de loda imundícia e
coirupçào. E, em terceiro lugar. dar-lhes-á um coracào novo. Às vez.es
afirmamos que o coraçào novo r:onstitui uma alusào à experiência da
conversâo. Essa mensagem foi transmitida a pessoas que iá eram o pt>
vo de Deus. É possivel, portanto. fazer parte do povo <le Deus. ter nasci-
do de novo e, ern certo sentido, necessitar ainda de um coraÇão novo. O
coraÇão que nos é dado no novo nascimento nào é necessariamente um
coraÇão purificado. Isto ê demonstrado nir vida de pessoas piedosas
mencionadas na Biblia. Também é indicado na página 18 do livro Comi-
nho o Cristo, onde nos é dito que receberemos um coracào novo que
conduz a uma nova vida. Isso tudo nâo âcontece de um dia pâra o ou-
tro. Denota um processo continuado que conslitui a atuaçâo de Deus
por meio do poder do Espirito Santo. Nào ê algo que fazemos por nós
mêsmos. A única parte que realmenle podemos desempenhar nesse
processo é submeter-nos à direçào de Deus e permitir que Seu Espirito
realize Sua obra. A maneira pela qual podemos submeter-nos ê decidir
atender às sugestões do Espirito Santo e ir deliberadamente a Sua pre-
senÇa, cada dia, para manter r:omunhão com Ele. E esta reaÇào de nos-
sa parte que O habilita a operar em nossa vida.

Ano Biblico: S. Luc. 12-14. /uvenis: S. /otro 6.


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305
Outubro 25. Domingo O Espírito Santo

Mais lmportante do que Entrar no Céu


''Refrigeru-nre <r olmtr. Guio-me pelos veredos dr-r iustiçr-r por urn(rr
rJo Seu nome. Sal. 23:3.
"No último dia. o grande dia da festa, levantou-Se fesus e excla-
mou: Se alguêm tem sede, venha a Mim e beba. Quem crer em Mim. co
mo cliz a Escritura. do seu interior fluirào rios de água viva. Isto Ele dis-
se com respeito ao Espírito que haviam de receber os que nEle
(:ressem. ' S. João 7:37-39. Assim, os rios de água viva estào relaciona-
dos <:om o Espírito Santo. Iesus, que eslava cheio do Espirito Santo des-
rle o nascimento, tambêm é abrangido por esse símbolo. Disse Ele: "Se
alguém tem sede, venha a Mim e beba." Mas o Espirito Santo, sob t-r
simbolo da água. tem que ver com a purificaçào.
Um dos aspectos da r-rbra do Espírito Santtl é purificar o coração
dos cristãos. Que significa ter um coração purificado? Pode haver
tluas respostas: os que se baseiam no comportâmento definem o cora-
cào purificado sob o aspecto das ações e da vitôria sobre os atos peca-
minosos. Mas os relacionistas definem o coraçào purificado mais sob o
aspecto da comunhão com o Senhor fesus. O coraçào não purificado te-
ria assim que ver com a conhecida separaçào de Deus. Isso equivaleria
a prosseguir dia a dia, esperando simplesmente que Deus aceite a von-
tadc em lugar da açào. no tocante à comunhão pessoal com Deus me-
diante o estudo de Sua Palavra e pela oração.
O coração purificado não continuará dia a dia no estado de sepa-
raÇào de Deus. A comunhão é decididamente a mais importante das
duas questões. Todas as nossas lutas com o pecado e a tentaçâo, e com
o fracasso e a queda, ocorrem por vivermos uma vida independente do
Senhor fesus e procurarmos enfrentar o inimigo em nosso prôprio po
der. Isto nào pode ser eletuado desta maneira. E somente quando reco
nhecemos este fato e nos colocamos dia a dia sob a direção de Deus, é
que Seu Espírito pode levar-nos ao ponto de confiarmos em Seu poder
durante todo o tempo.
A obra do Espírito Santo em nôs não é o que nos salva eternamen-
te. Nossa aceitaÇào da cruz e do sangue de fesus assegura nossa salva-
Çào eterna. Isto está consumado. Deus quer que prossigamos aSora em
direção ao que é mais importante: glorificá-l-o em nossa vida perante
todo o Universo. Pensar que a coisa mais importante no mundo ê entrar
no Céu constitui uma idéia egocêntrica. Podemos cooperar com o Espí-
rito Santo para glorificar e honrar a |esus agora. Este é o ponto mais
importante.

Ano BÍblico: S. Luc. 15-17. Juvenis: S. |oão 7


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306
Outubro 26, Segunda-feira O Espírito Santo
A Maior Batalha que iá foi Travada
''Sobendo isto. que foi cruci.ficodo com Ele o nosso vclhrt homem.
poro que o corpo do pecodo sejo destruído. e nõo sirvomr;s o pecttdo ct>
rno escrovos." Rom. 6:6.
A crise da entrega. da purificaçâo e de ficar t:heio do Espírittr San-
to é um assunto debatido às vezes pelas pesst-ras porque tem sido darlzi
a impressào de que a conversào c a entrelta gerttlnrt:trte l)corrom íro
mesmo tempo. Embora isto seia o ideal de I)eus panr rtós. a realidadt-'
é que a experiência da conversão inicittl e a ()ntrcgâ absolutit otr (:ons-
tante muitas vezes se acham bem separadas. (lom isttr nâtt qucremos
dizer que a conversão nào ê uma forma de entregár. Mas o trora(:ito hu-
mano. embora convertido, tem evidentemente a tendência tlt.t nào per-
manecer no estado de entrega e de uscilar entre a r:onfianca t«rtal em
Deus e a confianÇa em si mesmo. Essa penosa oscilaçiio contluz a umit
crise a crise da entrega absoluta.
- sabemos, nem todas as conversões sào iguais. Unta pessou
Como
experimenta uma tremenda convulsão. ao passo que para oulra ár (ron-
versào é quase imperceptível. Os que cresceram na igrela gostam de
apegar-se à idêia de que a conversão quase não ê notada e que talvez
nunca venhamos a saber a data ou a ocasião em que ocorreu. Notai,
porém, o seguinte: "Cristo está continuamente operando no coraçào.
Pouco a pouco, sem que o objeto dessa obra tenha talvez consciência do
fato, produzem-se impressões que tendem a atrair a alma para Crislo.
Estas se podem causar meditando nEle. lendo as Escrituras, ou ouvindo
a palavra do pregador." Parece que provavelmente nem notamos o que
acontece. Vejamos, porêm, a frase que vem em seguida: De repente.
ao chegar o Espirito com mais direto apelo, a alma entrega-se alegre
mente a fesus." Percebestes a transiçào? De repentel Ao chegar o Es-
pírito com mais direto apelo! "Isso é chamado por muitos uma conver-
são repenlina; é, no entanto, o resultado de longo processo de conquis-
ta efetuado pelo Espirito de Deus." O Desejodo de Todos os Noçr)es.
ed. popular, págs. 152 e 153. -
Mesmo que a conversão fosse imperceptível em nossa experiên-
cia, a entrega absoluta nào se daria do mesmo modo. Esta última será
uma crise em nossa vida que não passará despercebida. "A luta con-
tra o próprio eu é a maior batalha que já foi ferida." o Clis-
- Cominho
to, pág.43. Essa batalha não ocorre sem que seia notada.

Ano Bíb.lico: S. Luc. 18-2o. Juvenis: S. foâo 8.


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307
Outubro 27, TerÇa-feira O Espirito Santo

A Grande Crise da Vida


"Todo o que coir sobre esto pedro, /.icoró em pedoços: e oquele str
bre quem elo coir. ficarô reduzido o pô." S. Luc. 20:18.
Que espêcie de crise ê a submissão da vontade? Com base nas ex-
periências de personagens biblicos, adotaremos a posição de que a en-
trega absoluta será uma grande crise para os que fracasaram nas pe-
quenas crises.
Este principio é verdadeiro a respeito da vida em geral. Se uma
criança não aprender a tábua de multiplicaçào, haverá uma grande
crise quando ela tiver de efetuar cálculos mais complicados. Se al-
guém nunca efetuou um salto de pára-quedas haverá uma grande crise
se ele estiver a uns quatro mil metros de altura e o piloto disser:
"Pulel" Dar um salto mortal pode ser uma grande crise para quem nào
estiver acostumado a fazê-lo.
Para o lovem que descobre meios de usat um telefone público sem
pagar a taxa correspondente ou que se apodera de um pedaço de doce
na mercearia local, talvez chegue o dia em que terá de comparecer ao
tribunal para responder a um processo de roubo a mão armada. Ne-
nhum bebê inocente dá um grande salto para fora do berÇo a fim de
tornâr-se um criminoso dum montento para o outro. Uma das razões
por que Abraão teve de enfrentar uma grande crise no alto da monta-
nha, junto com Isaque. foi a de haver fracassado numa série de crises
menores. Depois de negar a )esus, Pedro chorou amargamente no Get-
semâni, almejando a morte, porque fracassarâ em provas menores, an-
tes dessa ocasiâo. O Deseiodo de Todos trs Noções. à página 364, nos
diz que se ele houvesse aprendido a lição que fesus procurou ensinar-
Ihe numa prova de menores proporções, não teria fracassado quando a
grande prova lhe sobreveio.
"Dia a dia instrui Deus a Seus filhos. Pelas circunstâncias da vida
diária, prepara-os para a parte que lêm de desemp_enhar naquele mais
vasto cenário que Sua providênciu lhes designou. E o resultado de sua
diária prova que determina a vitôria ou derrota deles na grande crise
da vida.' Ibidem.
Há uma- série de pequenâs ocorrências baseadas na questào: Con-
fiarei em Deus ou t:m mim mesmo? Se eu continuar fracassando e cain-
do em pequenrrs provas. posso fazer planos para uma grande luta com
o anlo. qualquer noite dessas. iunto ao ribeiro de |aboque. Se quereis
saber como vos portareis na grande crise de vossa vida, procurai ver o
que estais fazendcr nas p()quenas r:rises que ucorrem diariamente. e te.-
reis a resposta.

Ano Bíblic.o: S. Luc. 21 e 22, Juvenis: S. Joào 9.


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308
Outubro 28, Quarla-feira O Espirito Santo
Cuidado com 03 Atalhos de Satená3!
''Entõo vi soir do boco do drogõo. do boco do besto e do boco do
folso proreto três espíritos imundos semelhonles o ros; porque eles sdo
espí.ilos de demônios. operodo.es de sinois Apoc. 16:13 e 14.
Preferirieis moarer a ser curados pelo diâbo? A maioria de nós
pensamos que seria fácil tomar essa decisâo. Há. porém, certas pes-
soas acometidas de alguma enlermidade de longa duraçào ou doença
fatal que liveram de pensâa muilo a esse respeito. Prefeaiúeis Ínorrer
a correr só dez por cenlo de risco de ser curados pelo diâbo? É possivel
que nào seja da vontade de Deus que sejais curados, e, sim, da vontade
de Satanás?
Encâremos o assunlo de maneira diferente, Prefeairíeis morrer na
fogueira a abàndonar a fé? Nào é a mesma coisa? Talvez muitos digam
o se8uintei "Boh. se vivêssemos naquele tempo e nos obrigâssêÍn a
Íênunciar à fé, daríamos um pâsso à faente. com o sangue dos mártires
palpitando nas veias. e exclama.iâmos: Pode queimar-me! Mas o câ-
so pode ser diferente quando a lenhâ é veade e o foSo é lento. '
Talvez possamos expôlo de outro modo. Continuarieis lutando
com o fracasso e a derrotâ em vossa vida até que Deus conseguisse fa-
zer com que vosso coraÇào obstinado se submetesse completâmente a
Ele, de preferência a alcanÇar instantâneâmente a vitóÍia, com o âuxi-
lio do diabo. sem necessidade de submissào e entrega? O diabo pode
conceder viló.ia? Talvez seiâ bom refletir sobre esta pergunta.
Há três grandes poderes no mundo religioso, segundo estão lem-
brados os que esludam o livro do Apocalipse- Esses tÍês poderes nos úl
timos dias, pouco antes d6 voltê de Jesus, sào idenlificados como catoli-
cismo. proleslànlismo aposldtado e espirilismo. Ê muito inleressante
notar que em livros recentes alguns dirigenles mundiais de circulos re,
ligiosos têm declârado que podem ver três poderes distintos no mundo
reli8ioso da atualidade: o calolicismo, o protestantismo e o neopente-
costâlismo o movi:nento carismálico. Esle último está crescendo ra-
-
pidamente, trânsp,rndo todas as barreirâs denominaciofiais. inclusive
as nossâs, E creio que dispõe de forcas que sgem às ocultas em quase
lodas as partes, Talvez veiamos muito mais deslas coisas antes que ve-
nha o fim.
Por esta razào ê si8nificalivo estudar o Espirito Sânio e Sua obra.
bem como as queslões envolvidas nas maniÍestaÇões modennâs do que
é certo e do qüe é falso.

Ano Bíbiico: S. Luc. 23 e 24. luvenis: S. Joâo l0


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309
Outubro 29, Quinta-feira O Espirito Santo
A Procura do que é EsPetacular
"Tombém opero grondes sinois. de moneiro que oté fogo do cêu
loz descer à Terro, dionte dos homens. Seduz os que hobitom sobre o
Terro por couso dos sinois que ihe foi dodo executor." Apoc. 13:13 e
74.
O diabo ê conhecido como leão que ruge. Ele está reservando para
o fim alguns de seus ardis mais eficazes. Quer apoderar-se não somen-
te dos bêbedos caídos na sarieta, mas também dos santos nos bancos
da igreja. Um dos mêtodos que irá usar diz respeito ao que é espeta-
cular.
Todos nós ficamos muito impressionados com o que ê sensacional.
Podemos ser tão estóicos quanto é possível. mas bem no fundo de nosso
intimo ficamos impressionados com coisas fora do comum. Se na hora
do culto alguém flutuasse no ar. elevandose do banco até o teto, fica-
ríamos impressionados. Isto seria sensacional!
Ficamos impressionados com oferecimentos fabulosos, liqüida-
çôes e atalhos. Quando eu fazia o curso ginasial, ouvi dizer que Henry
Ford daria um automóvel em troca de certa moeda que parecia ser
muito rara. Meu pai estava realizando reuniões evangelísticas no cen-
tro de uma cidade. Adivinhai quem se achava no quarto dos fundos,
examinando as moedas dadas como oferta! Encontrei a que eu procu-
rava e a substituí por uma moeda que me pertencia, a qual tinha o mes-
mo valor que a outra. mas nào dava direito a concorrer ao Ford novo.
Remeti a moeda apresssadamenle. e depois de algum tempo recebi
uma cartâ do escritôrio de Henry Ford, lamentando o equivoco. Isso foi
tudo que recebi!
Os discípulos. tros dias em que fesus esteve na Terra, licaram im-
pressionados com o que é espetacular. Podeis ler algo a esse respeito
em S. Lucas 10:17. Setenta deles tinham sido habilitados para o servi-
ço pelo próprio Senhor. E, ao voltarem, sua prioridade era a seguinte:
"Senhor. os próprios demônios se nos submetem pelo Teu nome!" Ti-
nham visto algumas coisas sensacionais. Mas, se me perdoardes a pa-
ráfrase, |esus como que disse para eles: "Grande coisa! ' Contou-lhes
entào que o cliabo r:aira do Céu como um relâmpago, muito tempo
atrás. E procurou reconduzir o pensamento deles às verdadeiras ques-
tôes atinentes à salvaci-ro. Diante do que é espetacular hoie em dia.
também precisamos lembrar-nos de que a maior novidade ainda é a
boa-nova da salvaÇão em Jesus.

Anr-r Bíblico: S. Joào 1-3. Juvenis: S. Joào 11


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310
Outubro 30. Sexta-feira O Espírito Santo
O que ê Sensacional não ê Suficiente
"Se nôo ouvem o Moisés e oos profetos, tompouco se deixorãoper-
suodir, oindo que ressuscite olguém dentre os mortos." S. Luc. 16:31.
É a ressurreiçâo dos mortos, a abertura dos olhos aos cegos e as
coisas espetaculares que atrai nossa atenÇão. Quanto tempo faz, pe
rêm, que vos alegrastes, ao voltar patâ casâ, porque o nome de alguém
havia sido acrescentado ao livro da vida?
O Céu encara as coisas de maneira bem diferente do que nôs. Os
milagres que nos causam admiraÇão parecem ser muito simples para
eles. Mas quando alguêm se aproxima de Jesus, todo o Cêu se alegra.
Os que realizam curas pela fê são postos em evidência na tela dos apa-
relhos de televisão e nos lornais. Mas não ê dado nenhum destaque es-
pecial aos que aceitam a fesus e cujo nome ê escrito no Cêu.
Em S. Lucas 16 encontra-se a histôria do rico e de Lázaro. Tem ha-
vido tentativas de toda a espécie para explicar esse relato. Inferimos
que essa histôria era uma fábula romana muito conhecida e que lesus
a usou para ilustrar um ponto. Uma de Suas liÇões ê o engano das ri-
quezas. Nessa ocasião Ele não estava falando do estado dos mortos.
Mas o outro ponto era mais sutil, e foi usado por fesus como mêtodo pa-
ra impressionar a naçâo judaica, retratando sua condição. Eles eram
como mendigos sentados junto aos portões do palácio de um homem ri-
co. Mas, no meio da histôria, EIe colocou o rico nas chamas atormentâ-
doras. Disse o homem rico: "Pai, eu te imploro que o mandes à minha
casa paterna. porque tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemu-
nho a Íim de não virem também pâra este lugar de tormento." E a res-
posta loi a seguinte: "[Não] se deixarão persuadir, ainda que ressusci-
te alquém dentre os mortos."
Às vezes pensamos que se alguém ressuscitasse dentre os mortos
isso convenceria a algumas pessoas. Mas não o faria naquele tempo,
nem atualmente. Os dirigentes ludaicos nôo se convenceram quando
Alguém ressuscitou dentre os morlos. E Jesus nâo foi a única pessoa a
ressuscitar. A história de Lázaro também deve ter produzido grande
excitação em |erusalém. Mas nada disso fez com que cressem.
Para Elias, na cavernâ, fesus tornou bem claro que nào era o espe-
tacular que devia ser levado em conta. O que tinha importância nào
era o terremoto, o fogo e o vento, mas a voz tranqüila e suave. Em Atos
8, temos a Simào, o mágico, o qual só se impressionou com o espeta-
cular e quis comprar o poder para fazer o mesmo. Foi-lhe recomenda-
do que se arrependesse. Nào devemos depender do que ê espetacular
hoje em dia. para convencer-nos da verdade ou prová-la. Não devemos
tomar parte na procura do que ê sensacional, pois o que é sensacional
jamais constitui uma base suficiente para a nossa fé.

Ano Bíb.lict-r: S. foào 4-6. fuvenis: S. Joào 12.


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311
Outubro 31. Sábado O Espírito Santo
Urna Advertência aos Eleitos
''Porque surgiroo
folsos cristos e folsos profetos operondo grondes
sinois e prodígios poro engonor. se possível, os próprios eleitos." S.
Mat.24:24.
Algumas pessoas se elevâm e caem com apelos para as emoÇões
mediante o que é sensacional e espetacular. Isto sempre será uma arti-
manha nas màos do inimigo. Gostaria de lembrar-vos que milagres e
ocorrências sensacionais não constituem uma prova do poder de Deus.
Apocalipse 13 torna bem claro que há um poder apóstata que
"opera grandes sinais, de maneira que até fogo do céu faz descer à
Terra. diante dos homens. Seduz os que habitam sobre a Terra por
causa dos sinais que lhe foi dado executar diante da besta. dizendo aos
que habitam sobre a Terra que facam uma imagem à besta. àquela
que. ferida à espada. sobreviveu." Esse poder pode operar milagres, e
nào somente certas coisas que tenham a aparência de milagres. E os
três espírilos imundos semelhantes a ràs. "sào espíritos de demônios.
operadores de sinais. e se dirigem aos reis do mundo inteiro com o fim
de ajuntá-los parâ a peleia do grande dia do Deus Todopoderoso".
Em S. Lucas l3 encontra-se o relato de uma mulher a quem Sata-
nás trazia presa há muitos anos. fesus libertou-a no sábado. Alguns
murmuraram e se queixaram. mas fesus disse: "Está errado que 8u...
liberte esta mulher judia dos 18 anos de cativeiro a Satanás?"
vo Testomento Vivo. Se Satanás tem poder para manter as pessoâs- O Nt>
em
cativeiro. é razoável supor que em certos casos ele tenha a capacidade
de livrá-las.
Sabemos que fó ficou coberto de tumores, e sabemos também qual
era a origem desses lumores. E se o diabo pode produzir os estímulos
que ocasionam esses transtornos. deve ser capaz de interceptá-los, dui-
xando que o maravilhoso poder natural do r:orpo humano efetue a
cura. Sabemos como os magos. na corte de Fara(r. diante de Moisês e
Arão. transformaram suas varas em serpentes. (lom base na premissa
de que o diabo não pode criar ou dar vida. temos algumas evirlônt;ias dt:
que os magos nào fizeram realmenle suírs vâras transformar-se em ser-
pentes. mas apenas foram capazes de produzir esta aparência. Embt>
ra Satanás nào possa criar. certamente pode prorluzir uma simulacào
muito acurada! Tudo isto nos leva à seguinte t:onclusào: Nossa fé deve
basear-se em fesus e na comunhàcr com Ele, e nâo no que é espetacular.

Ano Bíblico: S. Joào 7-9. fuvenis: S. loão 13.


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312
Novemblo 1, Domingo O Espi.ito Santo
Não T.oqueEos a le3us Pela Vit6.iâ
"Groços o Deus que nos dó o vitório por intermédio de nosso Sê
n.hor resus C.isto." I Cor. 15:57.

A pessoa que se preocups com o aeu desêmpenho e quê. acimâ de


tudo o mais, procurê â vitória e uma vidâ translormâds, é muito susce-
tível êo movimento carismático da atuâlidâde. Os carismáticos ofêrê
cem uma vida transformâdâ que ocorre com rapidez e facilidBdo. Não
precisâis lutar ardorosâmente com um aÍrio iunto âo ribeiro de Jâbc
que. Podeis lazer com que alguém coloque as Ínâos sobrê â vossa câbê
ça, experimenta! seÍrsâÇôês agradáveis e alcanÇar a vitôria ogoro mes-
mol Na Igreja AdveDtista do Sétimo Diâ, com a noss6 prcocupaÇão por
vivea d6 maneira coraeta, pode haver muitâs pessoas paopensas a isio.
Por quê? Porque elas âprenderam que a vida transfo.mâda é importân-
te, mâs nâo sabêm que a cornunhão com lesus e a confianÇa nEle sào â
única mêneira pela qual pode ocorrer umâ verdadeirâ transformaÇão
na vida.
Se eu fosse o diÂbo. creio que m€ deleitaria em ir atênusndo du-
rsnte âl8um lempo as minhss tentsÇõe9 para âl8uém cometêr certo pê
cado, se com isso eu conseguisse colocâa esse indiúduo sob o meu ào
minio. A pessoa que encâra o cristianismo principalmente como uma
quêstâo de conduta cairis com íacilidâde em semelhaote armsdilhe.
No entanto, pârs aquele quê se âpe8a feúênharnente à comuÍüão
com Cristo pel6 fé e que compreende que lodâ a vida cristã se baseE
nessâ comunhào ê na confiânÇâ em Jesus, a vidâ espiritual não depen-
de de modificsÇóes repentin6s e espetacL ares.
E verdade que o Espirito Sânto Se ocupo em trânsform6r nossa vi-
da. Ele produz vitóÍiâs. O Espi to Santo ràolizo muitas cois6s mêravi-
lhosas, e a atuacão visivel do Espirito irá aumenlar cadâ vez mâis alé o
fim do tempo. Mas a base psrs iulSarmos se detsrminada obra é de
Deus ou se perlcnce a outro poder sempre deve estar solidâmenle ftr-
mada nÊs Escrituras. interpreladas no contexlo de constsnte e vital cc
murüão com Deus. A vida traüsformâdâ não prova coisa âl8uma. O
que imporla é quem a taansformou e por que motivo, O que levamos em
conta para avaliar uma vidâ transformada ê só o exterior. Não conhê
cemos o coraÇào, E flunca devemos estar mais interesssdos na vitóriâ
sobre os nossos pecados do que em Jesus. Quando centralizamos a
atenÇào nEle e prccu.âmos conhecêLo dia a dia. a vida trsnsformada
de que necessitâmos será o inevitável resr tado.

Ano Bíblico: S. Joâo 10 e 11. luvenisi S. Joào 14


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3r3
Novembro 2, Segunda-feira O Espírito Santo
A VêÍdade Mesclada com o Erro
''Oro. o Espírilo orirmo exp.essomente que, nos úitimos tempos. ol'
guns oposlotorõo do lê, pot obedecerem o espírilos engonodotes e cr
ensinos de demônios." I Tim.4:1.
Caedes que deveis iulgâa a Biblia por vossâ experiência. ou que dê
veis julBar vossa experiência pela Biblia? Quando nos acontece slSuma
coisa, qu6ndo experimentamos al8o. é muito diíicil não crer nisso E.
no enlanlo, nossa própria experiência, por si mesma. nào é um 8ui6 se
8uro. por mais real. válida e convincenle que possa parecer pâra nós.
Quando Saul consullou a médium de En-Dor. para descob.ir o que
aconleceria na batalha a ser travâdâ. ele experimenlou algo real.
Á.Iám disso. a prediÇào que Ihe foi feita naquele ambiente. pelo espirito
que se fez passar por Sâmuel, mostrou ser correta. M6s isso nào siSni_
ficava que ela era de Deus.
"[Satanás]âpresentará aos homens as suss tentaÇões de maneira
a pervirter o sênso de todos os que nâo estejam escudados no poder dr'
vino. O Gronde ConÍlilo. pá8. 553. E-nos declârado que no Íim do
-
tempo serào reâlizsdos milaSres e curados os doentes. Satânás é um
ser;eal, e âs ob.as efetuadaipor ele tambêm são reais É verdade que
sào reâlizâdos muitos embustes pelos má8icos e outaâs pessoas. os
quâis podem dar a impressào de que estâo ocoÚe[do ce.tas coisâs
quendô na realidade não é âssim. Poaêm. mesIÍo que não haia embusle
álgum e sela confirmada a presenÇâ do sobrenatuaâ1, isso nào prova
que el€ paovenha de Deus.
Nâda ê tâo periSoso como a veadade mesclado com o erro. Será
que um vidro de venêno com um rÓtulo contendo uma caveira e duas ti_
bias cruzadas. indicando cla.ame[te do que se tratâ, é tào periSoso co
mo um vidro d€ venêno guardado na Seladeira e contendo um rótulo de
pó para sorvete? Sâtânás nào se manifestâ abeatamente com os seus
àrdis. Ele sabe que âs piores mentiras sào as psrcialmente inexatas
Sâbe tsmbém que s melhor maneira de âlcâncêr âs pessoas com o seu
poder é distarÇ;r-se de lsl modo que paÍeca ser um anio de luz. E enlào
que sotnos mais paopensos a âceitar os seus ardis.
Unicamente pela confianÇa em Cristo e pela convivê[cia e comu_
nhão com Elê. at!âvês de incessânte relâÇào baseada em Sua Palavra.
é quê pode.emos eslâr segu.os contra os ardis de Sâtânás

Âno Bíblicoj S. João 12 ê 13. Juv€nis: S. Joào 15.


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314
Novembro 3, TerÇâ-leira O Espirito Santo
Guardado da Hora da Provação
''Porque guordoste o polovro do Minho perseveronço, lombém Eu
le BUordorei do horo do provoçõo que hó de vir sobre o mundo inteiro,
poro experimentor os que hobitom sobre o Terro. ' Apoc. 3:1O.
Não podemos iulgar a verdade com base na presenÇa de ineSável
podea ou por milagres e curas. Não podemos julSar a verdade com ba-
se em cordialidade, companheirismo e âmor. ou mesmo de vidâs trans-
formadas. Pelo que, entào, podemos iulgá-la? Se a presenÇa de lodos
esses fâtores nào constilui uma paova decisiva, como poderá sea apr+
sentada uma prova dessa natuteza?
Bom. é cerlo que podemos conhecer a verdade. Foi-nos prometido
o seguinte: Os que sinceramente buscam o conhecimento da verdade,
e se esforçam em puriíicar a alma pela obediêncis, lazendo assim o
que podem a fim de preparar-se para o conflito, encontaarão relú8io
seguao no Deus da veadâde. Como guardaste a palavro da Minhâ pa-
ciênciâ, também Eu te guardarei' (Apoc. 3:10), é a promessa do Sslvâ-
dor. Mais lácil seria enviar Ele todos os an,os do Cêu parâ prcte8elem
Seu povo. do que deixâ. a alma que nEle conliâ ser veocidâ por Sâtâ-
nás. O Gronde Conflito, pág. 559. Há grandes forÇas ao nosso lado,
-
e podemos contaÍ com elas.
A primeira mâneiaa de p.ovar a verdade das ÍnânifestaÇóes sobae
úaturais é pqla Pâlâvra de Deus. Até mesmo as pessoss que apa.ente
mente amâm umas às outras e a Jesus e a Bíblia. mas nào Suardam os
mandamentos de Deus, não podem forçosamente ser consideradas cG
mo provenienles de Deus. A lei e ao testemunho! Se eles não f6lâaem
desta maneira, iamais verão a alva. [sa. 8120. Se um Srupo está expê
rimenlando mdnifest6Çóes maravilhosas, mas ensrna que nào precisa-
mos obedecer a todos os mandamentos da lei de Deus, há um grânde in-
dício nesse próprio fato. Embora seia certo que em todo grupo há indi
viduos sinceros que Deus está conduzindo para Ele, isto nào prova que
devemos abandonar as vetdades que nos foram rêveladâs, como uma
lgreja, e unir-nos a eles. Podem estaa no caminho ascendentei mas. se
nos unirmos a eles, estaremos descendo para encontrá-los.
Umâ salvaguarda iSualmente importantê contrâ o engano é ter â
iustiÇa de Cristo nâ vida e manter vilal comuohão com Ele. Âtê mesmo
o conhecimento teórico das Escritu.âs se.á insuficiente para conduzir-
nos alravés dos tempos que se acham diante de nós. Se, porém, conti
nuarmos a manter comunhão com Cristo, fiamemente baseados em Sua
P6lavra, eslaremos bem proleSidos contra todas as artimanhas do ini-
mi8o.

Ano Bíblico: S. João l4 e 15. Juvenis: S. loão 16.


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315
Novembro 4. Quâ.ta-feira O Espidto Sânlo

Como nêcotrhêcet os lEpostores


''Ninguém de nenhum modo vos en8one." ll Tess. 2:3.

Um matuto saiu das montanhas com uma nota falsa de dezoito dô


lares. Tencionavâ trâns[onmála numa nota de vinie dólâ.es, mas cG
meleu um equívoco. A nota tinha. porém. tào bom aspecto que ele deci_
diu trocá-la assim mesmo por dinheiro aütêntico. CheSou a uma loia e
entregou a nola ao p.oprietário. Este aceilou-a e pe.guntour "Prclere
três notas de seis dólares ou duas de nove? '
Nào tem cabimento fazer uma falsificaÇão dâquilo que nào é real.
Os falsificadores de dinhei.o conhecem muito bem as notas e moedas
âutênticas. Ao considerarmos as modeanâs manilestaÇões do Espirito
Santo. sabemos que para todo reavivâmento Senuino haverá uma con_
lrafaÇâo dâ pâate de Satanás.
Todos nós ficamos muito impressionâdos com o que é espetacular.
O inimigo procurará enganar, se possivel, os próprios eleitos. A Bíblis
aelata a ocorrência de milagres, e torna evideÍlte que o diabo às vezes
tâmbém pode roalizâ-lo8, Assim, embora fiquemos imptessionados com
o que é espetacular. nunca devemos julSar a verdade por isso A verda_
de deve ser iulSada pela Bíblia, no contexlo de nossa relaÇão pessoal
com Deus,
Em Apocalipse lz e 77. à lgÍeia vetdadeira é represenlâda po.
uma mulher pura, e a Igreia falsa ou simulada, poa uma meretriz. Deus
sêmprê teve terna consideraÇão por Sua ISreiâ. e lhe manifestâ Seu pc
der e Ihe concede Seus dons. A Igreia verdâdeirâ do8 últimos dias será
a que podeÍá espeaâr as manifestaÇões 8enúnas da atuâÇeo do Espíri_
to. As falsâs mânifestaÇões sobrenaturâis poderào sea esperadas nâ
falsâ ig.eia. A esta altura, alguÍIs talvez se refestelem numa poltrona.
dizendoi 'Está certo. e nós somos â Igreia verdâdeiral Tendês certê
zâ? Á lalsa igreia ê apresontâda como Babilônia no Âpocalipse. Bâbi.
lônia é um clássico exemplo do homem procuraÍtdo salvar-se a si mes-
mo. E se ainda, de algum modo, estais procurando salvar-vos a v6s
mesmos. podeis estar participando do espírito de Babilônia. quer este-
iais ou não llums dâs igreias chamadas de 86bilônia. Se ainda nâo che
gastes ao fim de vossos próprios recuasos e se nào tendes sentido a ne-
cessidade de ia diâriamente â ]esus em buscâ de salvaÇão e para man'
te. comunhâo com Ele, fazeis pârle de Babilôniâ. Enquânto não O cG
nhecerdes pêssoâlmente. nâo estareis Iivres de en8ano. se,am quais fo
aem os rotos que conhêÇâis a respeito dos últimos dias. Âmbâs êssâs
coisas sâo necessárias,

Áno Bíblico; S. João 1&18, Juvenis: S Joâo 17


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316
Novembro 5, Quinta-feira O Espirito Santo

A Informação não ê Suficiente


"Eu sou o cominho, e o verdode, e o vido." S. foão 14:6.

Muitos adventistas do sétimo dia sentem-se completamente segu-


ros contla algumas das falsificações que estão sendo propagadas hoie
em dia. Não caímos na tolice de crer que as pessoas retornam à vida'
alegando que foram levadas diretamente para o Cêu, ao morrer. Nío
caímos na iolice de cter nas afirmacões dos pretensos visitantes cle oq:
tros mundos. dizendo que viveram na Terra há centenas de anos. Co
nhecemos tudo a respeito dessas coisas, e achamos que nunca seremos
enganados.
Há, porêm, algo mais e isto se relaciona.com o fato de que a Pa-
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lavra de Deus tem pelo menos dois propósitos' E certo que ela ensina a
verdade. fesus enunciou-o deste modo: "A'Iua Palavra ê a verdade."
Mas o outro propósito das Escrituras é conduzir-nos a Ele. para que [e-
nhamos vida. Estes dois propôsitos podem ser sintetizados da seguinte
forma: 1) a Bíblia para informação. e 2) a Biblia para comunicaçào. E
possível conheccr muito bem os ensinos da Bíblia e decorar uma por-
ção de passagens que trazem conhecimento, e ainda cair em erro quan-
ào vier-o et gãno. por nào havermos descoberto a comunicacào pessoal
com Jesus pela Bíblia. O principal propósito das Escrituras ê o compa-
nheirismo ó a comunhâo com o Senhor fesus Cristo, levandonos a expe-
rimentar uma relaÇào com Ele que se boseie na informacào. Mas, sô a
informaÇão não é suficiente.
Um dos maiores conceitos sobre como podemos ter certeza de que
não estaremos entre os eleitos que serão enganados, encontra-se num
artigo publicado na flev.iew ond Herold. em 24 de dezembro de 1889:
"Hã uàa obra a ser feita neste tempo pâra habilitar um povo a perma-
necer em pê no tempo de angústia, e todos precisam desempenhar sua
parte nesta obra. Piecisam ser: 1) revestidos da iustiça de Cristo [notai
à ordem de importância] e 2) ser tão fortalecidos pela verdade que os
enganos de Satanás não seiam por eles aceitos como genuinas manifes-
tações do poder de Deus."
Todo àssunto considerado por vós deve terminar no mesmo ponto:
desfrutastes hole uma relaÇão pessoal com fesus? Sabeis passar dia-
riamente algum tempo tranqüiló iunto com Ele' por meio de Sua Pala-
vra e pela oiação? ihegará ô tempo em que.as pessoas que.conhecem
todos às /otos da Bíblia ainda serão enganadas, por nâo conhecerem a
Iesus. Só a informaÇão não basta' Para perma-necer em pé nestes últi-
mos dias precisamos manter uma vital comunhão com o Senhor fesus
que estejá firmemente baseada na verdade da Bíblia.

Ano Bib)ico: S. João 19-21. |uvenis: S. João 18


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317
í

Novembro 6, Sexta-feira O Espirito Santo


Caracteristicos da lgreia de Deus
''Aqu.i estó o perseveronço dos sontos. os que guordom os mondo-
mentos de Deus e o fé em /esus." Apoc. 14:12.

Qual é a lgreia que possui os dois caracteristicos mencionados em


nosso texto para hoie? Não ê uma igreja que meramente fala sobre os
mandamentos de Deus e crê neles. Ela guordo esses mandamentos.
Nào acha simplesmenle que a fé de fesus ê uma boa e importante coisa.
mas possui essa fê. Não confia no fato de que os antepassados e pionei
ros da Igreia guardaram todos os mandamentos de Deus e tiveram fê
em fesus. Sempre que olhamos para o povo remanescente, por cujo in-
termédio podemos esperar a poderosa atuaçào de Deus. vemos indiú-
duos ou um grupo organizado que têm ombos essos coisos. Não se pde
esperar o poderoso derramamento do Espírito de Deus e um avivamen-
to da primitiva piedade entre as pessoas que dâo grande ênfase aos
mandamentos. mas não conhecem a Jesus: e, tampouco. que ocorra en-
tre as pessoas que dão muita ênfase a conhecer a fesus, mas não pres-
lam atencão aos mandamentos. Ambas essas coisas são igualmente im-
portantes.
Há muitos anos, Deus deu uma mensâgem direta a nossa Igreia, in-
rlicando por que algumas pessoas se extraviam buscando experiências
especiais em reuniões de santidade ou penlecostais. Encontra-se nas
páginas 598 e 599 do livro Erzongelismo: "Nós como um povo caímos no
erro oposto. Reconhecemos as reivindicações da lei de Deus. e ensina-
mos ao povu o dever de render-lhe obediência. [Notai a palavra
dever.l... Deixamos de ter aquela confiança, aquela fé que leva a alma
a permanecer em Cristo.... Mediante a falta de fê, muitos que prG
r:uram obede<:ur aos mandamentos de Deus têm pouca paz e gozo....
Nào estào firmados em Cristo. Muitos sentem uma falta em sua vida:
deseiam alguma coisa que nào têml e assim são alguns levados a assis-
Iir ir reuniões chamadas de santidade, e ficam encantados com os sen-
timentos dos que quebrantam a lei de Deus."
Assim como Deus leva os indivíduos a guardarem os Seus manda-
mentos e a terem a fê de fesus. Seu propósito é que Sua Igrejo final-
mente também tenha ambas essas coisas. Se nos opusermos a uma ou
outra <lessas ner;essidades, ar:abaremos fracassando. Mas, para os
<1ue diariamente proouram manter comunhào com Jesus pela fé. e que,
r:onlemplando Seus inigualáveis enr:antos, sào moldados à Sua imagem
t; r:onduzirlos à obediência, há seguranca em meio da tormenta que está
irronrpenrlo ao nosso rerlor.

'lno BÍtrlir;rr: Atos l-3. Juvenis: S. foào l9


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318
Novembro 7. Sábâdo O Espírito Santo
A Sinceridade não é Suficiente
''Pois. meihor lhes foro nunco tivessem conhecrdo o cominho do
iustiço. do que. opós conhecÀlo. volverem poro I.íIs. rrportondcse dí)
sonlo mondomento que ihes foro dodo. ll S. Ped. 2:21.
Já ouvistes lâlar das màes na india que lançavam seus bebês aos
crocodilos. como parte de suâ adoraÇâo â deuses pa8àos? Nâo sei se
nesse pais âinda há mães que fazem isso, mâs temos de admitir que
quando elBs o faziam precisavâm ser muilo sinceras ou alguma ou_
lia coisa
- É possivel que
para lanCarem seus bebês aos crocodilosl
uma pob.e - màe pagã. ao sair das trevâs do paganismo, esleia sendo
guiada por Deus a maior luz e verdade, e â melhor compreensão do ca-
ráter de Deus. Não nos compete jul8ar âs mães que vivem ns lndia.
Nào nos competê decidir seu deslinô eterno como individuos. Podemos
chorar ao lomar conhecimenlo desse episdio e deixâr que Deus as
alasle disso. Com o que sabemos e compreendemos, e com a inÍorma-
Ção de que dispomos, deveriamos. porém, ligar-nos a elas, lanÇando
lambém os nossos bebês aos crocodilos, simplesmenle porque achâmos
que sào sinceras?
Nâo precisamos decidi. o deslino eterno dos outros. nem espê
cular sobre sua sinceridade pârâ com cerlos movimentos cârismálicos
no mündo hodierno. Embora grânde parle dâs oco.rências carismáli-
cas que vemos alualmente talvez seiâ apeúas umâ manile§taÇâo velads
do espiritismo, nào nos compete iulSâr os indiúduos. Mas os que aban_
donam os (laros ensinos da Bíblia e se unem a Srupos carismáticos se-
râo enganados. Se há um vácuo em nossa vidâ. podemos preenchêlo
indo para o nosso quarto com a Palâvra de Deus e buscando mânter cG
munhào pêssoâl com Ele.
Nossa corteta compreensão da iníormaÇào bíblica nào deve servir
de prêtêxto paaa desvsDecimento. Como membaos da iSreia remânes'
cente', às v;zes pensâmos que somos invulneráveis. Mas a realidade é
que o EspÍrito Sánto será derramâdo sobrê os que guârdam os mandâ-
mentos de Deus ê tambêm possuem uma fé em Jesus que é bem real e
não me.a teoria. O Espi.ito de Deus não será derraÍÍIado em sua pleni_
tudê enquanto a mâioria de Seu povo nào esliver cooperândo com Ele.
E se eu iecusar fazer parte desse grupo, serei deixado do lado de fora
no [im.

Ano Bíblico: Atos 4-6. luvenis: S. Joào 20.


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3lg
Novembro 8. Domingo O Espirito Santo

O Espirito da Verdade
''Quondo vier. porêm. o Espírito dtr verdode. ele vos guiorú o todo
u verdode.'S. foào 16:13.
O primeiro trabalho do Espirito Santo é apresentado em S. foào
l6:7 a 9: "Mas Eu vos digo a verdade: Convêm-vos que Eu vá. porque se
Eu nào for. o Consolador nào virá para vós outros: se. porêm, Eu [or. Eu
vulo enviarei. Quando Ele vier convencerá o mundo do pecado. da jus-
tica e do juízo: do pecado, porque nào crêem em Mim." Sublinhai a de-
finicào de pecado que é dada aqui, pela Bíblia. Pecado ê algo mais do
que cometer coisas erradas ou transgressões. A verdadeira questào
envolvida ê nào crer e confiar no Senhor Jesus Cristo. E a primeira
obra do Espírito Santo ê lembrar-nos deste fato.
Seu primeiro trabaiho âbrânge o mundo todo. Ninguém é omitirlo.
Os pobres pagàos num país longínquo são convencidos do pecado antes
mesmo da chegada de um missionário. O Espírito Santo tem estado ali
antes (lisso. Seu trabalho é convencer o mundo do pecado. Nenhuma
pessoa é deixada de lado. Enquanto vôs e eu estamos dormindo. o Espí-
rito Santo está efetuando Sua obra de conviccào nalgum lugar.
Se a salvaçào consistisse apenas em convencer-se do per:ado, to
dos seriam salvos. Mas a obra do Espírito Santo abrange mais do que
isso. Seu segundo trabalho é apresentado em S. Joào 3:3-5: "A isto res-
pondeu fesus: Em verdade. em verdade te digo que se alguêm nào nas-
cer de novo. nào pode ver o reino de Deus. Perguntou-Lhe Nicodemos:
Como pode um homem nascer. sendo velho?... Respondeu fesus:
...Quem nào nascer da água e do Espírito. nào pode entrar no reino de
I)eus." Nascer de novo é nascer do Espírito. O segundo aspecto do tra-
balho do Espírito Santo é Sua obra regeneradora, a quâl só ocorre no
coração e na vida das pessoas que se mostrâm sensíveis a ela. Para
que todos pudessem ser salvos. todos teriam de mostrar-se sensíveis ao
segundo trabalho do Espírito Santo. É nisto que consiste a grande dife-
tenca.
A Bíblia torna claro que Deus quer que todos se salvem, máls s(>
mente os que atendem ao Seu convite podem receber o novo nascimen-
to. que é essencial a cada pessoa. Ao decidirmos hole aceitar novamen-
te a atuacão do Espírito Santo em nossa vida. Ele realizarár Sua obra
convertedora. E. mostrandonos sensíveis ar Ele. seremos colocados em
harmonia com Deus.

Ano Biblico: Atos 7-9. )uvenis: S. foão 21


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320
Novembro 9. Seeunda-feira O EspiÍilo Sanlo
 Espads do Espirito
E irú udionte dEle no espitito e podeÍ de E/ios, por(r ... hubiiilúr
puro o Senhor um povo pteporodo. S. Luc. l:17.
Joào Batisla aecebeu umâ especial mensag€m de pÍepar cão. Ile
foi enviado como prer:ursor de Jesus, a [iú de preparoa as pessoas cle
seu lempo. segundo fosse possivel. para aceilarem a Jesus, qusndo Ele
viesse. Se,á estudasles a missào e a mensagem de Joào Bâtislâ. tâlvez
tenhais pergunlado â vós mêsmos que espécje de pessoâ erâ ele. Nin-
8uêm o considerariâ um diplomatal Ele veio no espirilo e poder de tsliâs
o qual enfrentarâ o povo no cimo do Monle CaÍmel{) e requetera o
-seSuinte: Alé quando coxea.eis enlre dois pensamenlos? Se o Senhor
é Deus. seSui-O. João Batista nào e.a uma pesso.l que [alava suave-
mente. Nào usava de aodeios. Proferia severas reprimendas- Chamou
algumas pessoss de racâ de viboras .
Já ponderasles sobre â mensagem de Joào Batista, admjrândovos
de que ele usasse uma aproximaÇào tào pungente? Nossos evangelistas
geralmente pÍocuram agi. (|om um pouco mais de lato. Mas nào Joào
Batista. EIe foi ussdo pelo Espirito Santo como uma espada que corta-
va beín fundo. com a finalidade de prêps.ar o carninho paÍa tt enlrada
de Jesus. Deus nào manda mensageiros para lisonjear o pecador. Nào
lransmite Ínensagem de paz psra embalar os nãGsanlificados numa sê
SuranÇa fatal. O Deseiodo de Todos os Noções. ed. populâr, piig.
90. -
Há ocasiôes em que o Espirito Santo também corla profundamenle
hoie êm dia. O Espirito Santo nào poupa nossos senlimenlos. nem pr(L
cuaa íazef com que fiquemos descansados, mas penetaa profundamen-
le em nossa âlma com a ardenlê mensagem de conviccão. Opera no
sentido de tornar-nos dolorosamenle cientes de nossas deficiências. de
nossâ hipocrisia, de nossa falta de confianÇa em Deus. Aponla para
nosso pecado. para nosso e8oísmo. para nossa falta de interesse pelâs
coisas que realmenle têm valor, Ssu primeiao objêtivo á convencer-nos
de nossa profunda necessidade da salvaÇào que Deus tem a cferecer,
pa.a que seiamos iÍnpelidos a aceitá-la. Unicamente os que estão doen-
tes e reconhecem isto se achâm dispostos a procurar a aiuda de um mê
dico. E só âqueles que reconhecem suâ condicão como pecadores se
scham disposlos s ir ler com Deus em busca da salvaÇào provida por
Ele.
Hojo. ao sentirmos a e6pada do Espirito penetrando prolundamen-
te em nossâ condesc€ndência pessoal, podemos ser Sratos por que Ele
âinda está em atividode. reâlizando Seu trabalho de conduzir-nos a le
sus pâra encontlarmos restauraÇào e paz.

Ano Bíblicoj Atos 1G12. Juv€nisr Àtos 1.


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ll szr
Novembro 10. Tê.Çâ-íeira O Êspirito Santo

Coopê..Ddo coE o Eôpírito S.!to


"Poaque o nosso evonSelho ndo cheSou oté vós lôêsomenle em po_
lovro. mos sobreludo em poder, no Espirito Sonlo ê em pleno
convicçõo. l Tes6. 1:5.
Há ums grande diferonÇ6 enlre simplesmente profeÍir palâyràs e
o Espírito Sanlo tornâr lâis pâlavrss oficazos pelo Seu poder. [qigg-
o cofa ão nhada pelo E aito,
ma pessoa sea
capaz de apresenlar a letaâ da Palavra d e Deus, pode estar fâmilis.i-
zada com todos os seus mêndamentos e promessas; mas a menos que o
Espirito Santo impaessione o coraçâo com a ve.dade, alma alSumâ cai-
rá sobre a Rochê e se despedaÇârá. O Desejodo de Todos os No_
ç ed. popul6r. pá9. 647 -
lho rito Santo é Suâ obra de produzia con-
Iiaqâo- N"ossa maior necess e com er que e
salvaÇão. Qusnt8s pessoes que nasceraIn e se desenvolvoram €m cír-
culos religiosos, e que são membros de igreia da terceira e quarta Sera-
Çào, têm problemas nêste sentido! Dizêm alSuns: "Como podemos reco
nhecer nossa necessidade se nuncâ estivemos fora. no mundo? Como
podemos reconhecer nossa necessidade se nuncâ experimenlalnos ou-
tra coisa senão submeter-se à.otina reSuiâa de religião e culto
formâl? O Espirito Santo é.esponsável po.leva. toda pessoa a recG
nhecer sua necessidade. e, embora possâ usar as afliÇões ê lristêzâs do
pecado para indicá-la, também pode operar em nosso coaaÇão enâllê
cendo a Jesus e mostrsndGnos como deixamos de coaresponder a Sua
norma. mesmo quândo tudo vâi bem. Ele virá âo nosso encontro onde
quer.que esleiamos, procu16ndo levar-nos a aceilar a salvaÇà0.
As vezes procurâmos aiudar outras pessoas a reconhecereft sua
necessidade âponlandca para elas. No enlanto, se estsmos lâbutândo
sem a inspiraÇào do Espírilo Sanlo, o qual é o único que conhece o mG
m€nto mais oportuno para cada indivíduo. serão baldados os nossos es-
forÇos. Por outro lado, podernos falar sobre o Espirito Santo e como
Sua obra é produzir convicçào. senlandcnos então à espera de Sua
atuaÇào. Mas o Espirilo Sanlo quer usar'nos. dominsr-nos e taâbalhar
por nosso intermédio, pâaâ alcanÇar outras pessoas. Jesus disse a Seus
discípulos que desêiava enviar-lhes o Consolador. O Espírito Sânto ê
onviâdo o nós, para viver em nós, e. cooperando m Ele. podemos ser
ussdos por Deus para alcancar oulros coraÇões uer trâbal
nosso inte balhemos sem o s n to

rÍirslooDsrarcarn lE!E>

Ano Bíbiicoj Atos l3-15.


- Iuvenis: Atos 2
Novemb.o 11, Quarta-feirâ O EspÍrito Sanlo
S.tônár foi ,ubado
"Chegou o momento de ser julSodo este mundo, e ogoro o seu prín-
cipe seró axpulso. ' S. Ioào 12131.
O Espírito Ssnto convence o mundo do iúzo "do,úzo.
- O que istoporoue
príncipe deste mundo iá ostá iulSâdo . S. loào 16:11.
o
nos diz
sobre a fuíÇào do Espírito Santo? Bem, obviâmente, se o príncipe deste
mundo está iulgsdo, e como ele á o paincipêl pecsdor. todos os seus ss.
Suidores também serâo iul86dos. No momento em que Hitler, duaante â
Segunda Guerra Mundial, viu o mundo todo caindo sobre ele, noss€
prôprio momonto todos os sous so8üidores também se viram em dificul-
dad6s. No momento em que Golias caiu sob o impêcto da pedra arre
messads por Davi. todos os seus pârtidários sâbiam que €stavam perdi,
dos, e comêçatam a correr, Assim. o Espirito Sânto nos convencê de
que oA cruz, quando Jesus exclamou: "Está consumado!". o diabo sou-
be que estâva perdido. e todos os quê nascêram num mundo de pecado
e quo rejêitêram a justiÇ6 de Caisto sêbem que não lhes resta outaâ coi-
sa s€nào 6 lerÚvol expêctâtivâ do juizo.
Por outro lado, â Sueraâ t€rminou e está 8anha. E se estivermos
junto com o Venc€doa, o loto de que hâverá um juizo, porque o principe
d€ste mundo iá êstá iulSado, não tasz condênaÇào ou medo, mag ape
Dâs osperanÇa, Sratidôo € paz. Depende do lâdo em que êstamos. Cada
um de nós tem hoje o privilê8io do escolher novamente estar do lado
vencedor.
Qusndo foi decopada â câbeÇa de Goliâs, os que estavam do lado
de Dâvi soltâram um Srito de vitôriâ. Portanto, quândo rlos ê decl6Íâdo
que se caemos em Cristo nem sequer entÍâmos em júzo (S. João 5:241.
podemos âle8rêr-nos. A obrâ do Espirito Sâ[to produzindo convicção
pode trâzer €speÍênÇa e coofoato, "Quârdo EI€ vier, convênc€rá o
mundo do pecâdo. da iusliÇa e do iúzo.
Permiti que o Espirito Santo vor convença hoie de quê se êstais vi-
vsndo s€pârsdos de ,Êsus, nào impo.tÊ quão Dos or quào má geie 6ssa
vidâ, isso constitui o msior pecado. Não êscolhêis viv€. sem a comu-
nhão com Jesus. Cobrsi ânimo ao ssb€r quê 9e acoitarmos continuâ-
monte s C.isto, Sua justiÇs à Cestrâ do Pai á suficiente. EIe ê poderoso
para apresentsr o seu povo. iunto com sua Pessoa, como sêndo imâ-
culâdos diante do Sou tÍono. O júzo nào ê algo a ser temido, e, sim. ÍnG
tivo de re8oziio, pois a batalha está gaaha. Tudo isso foi eletusdo na
cruz, e a salvaÇeo é completa. Esta ê a verdade que o Espírito Sânlo e$
tá procurando giavar em nosso entendimento.

Ano Bíblico: ,{tos 1Ê18. Julonie: Âlo3 3


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323
Novombro 12. Quinta-feirâ O Espirito Santo
Retrovação PGlo EsPírito Sâato
^
"Pois nós tombém, outroro. éromos néscios. desobedientes, des_
gorrodos, escrovos de todo sorte de poixões e prozeres vivêndo em mo'
lício e invejo, odiosos e odlondcnos uns oos ouhos Quondo, porém se
monirestou o benignidode de Deus.... Elê nos soivou medionte o loeor
regenerodor e renovodor do Espirito Sonto.'Tilo 3:3 a 5.
Nào estais contentes por se havêr manifeslâdo a beniSnidade e o
amor dê Deus? "Nào por obrâs de justiÇa praticêdas por nós. mas se
Sundo Su6 misericô.dia. Ele nos sâlvou medisnte o lavar reSenerâdor e
renovadoa do Espírito Santo. que Ele derrâÍnou sobre nó§ ricamentê.
por meio de Jesus Cristo nosso 56lvsdor, a fim dê que, iustificados por
8raÇa, nos tornemos Seus herdeiros. seSundo â €speranÇs da vids etêr-
ná. Tito 3r5-7. Temos aqui o belo quad.o da salvaÇào do pêcado advin-
do ê todo coraÇào caenle. EIe rctratâ 6 ob.â regenêrsdora do Espirito,
a renovaÇão do Espíaito Santo e Suâ ob.a para lrâÍtsformêa vidâs.
lsto é realizado po. uma só aceiiaÇão de Jesus? A justificâÇão ê tu-
do, ou a santificaÇâo tâmbém faz pâ.te dâ sslvâÇào? Este trecho dá â
rcspostâi Quando almas se converlem. su6 s6lvaÇão ainda não estâ
consumsda. Têm entâo de complotâr a csrr€ira e acha_se diante deles
a p€nosâ luta de combater o bom combate da fé Nào há treguas nesta
peleia: a batalha dura á vida inteirâ." Todoy, pá8 313 Con-
- My Lire seia
quanto â obaâ do Espírilo Santo no regenersçào estupenda. há al_
go msis. Â obla do Espírito Santo na vida caistã em desenvolvimento
tem lanto que ver com a salv6ção como a obra de Cristo nâ cauz. Tudo
isso é salvaçào. Um asp€cto é salvsção dê nossos pêcados pâssâdos, o
o oulro é salvaÇão d€ nossos pecados no p.esente. E temos ê p.omes§â
de que finalmente serêmos salvos dê um mundo de pecado. Tudo isso
se dá por meio dê Cristo ê tudo vêm pêla Íé. Nào há dife.ênÇa.
Que âcontece na convêrÉào? No novo nâscimento receb€mos uma
mudânÇâ sobrcnslurâl d6 atitude pêra com Deus e novs c6P6cidâdê
p6râ conhecàLo IO Deseiodo de Todos os NoÇõ6s. pá9. 167). E.nos con-
cedido o equipamenlo coÍn que iniciaremos a vida cri6tâ. Não constitui
o fim dessâ vida, e, sim, o comeÇo. Âo principiâ.mos a combstêr o com-
bate da íé e a buscar diariam€ntg a Jesus, depois que o Espi.ito Santo
efetuou Suâ obra convertêdore em nossa vida. câda dia seremos leva-
dos a andsa constsntêmente com Cristo.

Âno Bíblicor Atos 19-21.


- Iuvenis: Atos 4
324
Novembro 13, Sexta-leira O Espirito Ssnto
Dê.ôrpeÍâ.ç!d.neatc R.llSiosoi
"o que é noscido do come. é comei e o que é noscido do Espírito, é
espírito." S. Joâo 3:6.
Quândo nascemos neste mundo de pecado. nascemos com a susên-
cis do toda a aleSria na sântidade e na comunhào com Dous. Tâl é o di-
lemâ de nascer pecador. Ao mesmo têmpo, porém, o sê! hum6no naJcê
dêsesperançadaÍnente rêligioso. Insistimos êm adorêa alSuma cois6.
Nosso problema é que freqüêntemente nào roconhecemos que esse vá-
cuo interior é formado por Deus. Âssim, atê que as pessoas descubrsrh
a verdadê do êvên8elho, prestârào culto a coisas, â outrâs pessoas ou s
si mesmas. Nüuuém nasce de novo enquanto o Espírito Sâ[to nào con-
seguir lêvá-lo â esta. farto de adorar tudo o Ínais menos â Dêus.
Disse!âm-me que. como pregador, uma de minhâs r€sponsBbilida-
des êaa aiudar 6s pessoas â se converterem. Se isto ê verd6de, como
pode ser realizado? Há alSuma cois6 que podomos fazer para aiudar
âlguém â atinSir a conversão? Não resta dúvida de que no tocante a
nosso primêiro nascim€nto. não temo§ escolha ou opção rresss ocorrâú'
cia. lsto acontêce som que o t€nhamos escolhido. Com respeito s nss-
cÊ. de novo, tsmos, poaám, uma êscolha. Deus nos dá üda. força e saúde a
Iim de concoder-ros a opoltunidâdê de i! a Elê parâ ter üdâ. Deus nos ofê
rece mais do quê ests vida âqui, com sêus sgtenta anos. Oferecenos a
êtêanid6de e opÇão do sêeundo nascimento.
Uma das- p meiras coisss qu6 podemoo fazer ao procurar levar
outroa a eacolherem a conversào é enâltecer a Jesus. Quando Jesus é
ênâltecidd e o Espirito Sarto podê falâr âo coraÇão em virtude do cG
nhecimento de Seu âmoa, corêÇões são abrandados, atraidos e ênternê
cidos.
O Espirito Sânto tem um tempo oportuno para cada um dê nôs. N!
codêmos esperou e rêflêtiu durante l.ês ânos. S€ ele tivosse vindo a al-
gum d6 nós. como vêio a Jêsus aquelâ noite, nós o teriamos coDduzido
ao tanquê bâtismal no Bábado seSuinte. Mas Jesus est€vo digposto s eg
pêaâa pelo tempo progaâmâdo pelo Espi.ito. e qu6ndo Jesug foi lêvante-
do. Nicodemoe licou sênsibilizado e torÍrou-se um fiel se8uidor do Sê
nhor. ,A obra do Espiaito Sânto é levar 6s pessoas a estarem dispostas a
adorar algo mais elevado do que coisas, outtas pessoâs e 6 si mgsmas.
E, então, qusndo Jêsus á ênaltecido, co.aÇôês são conquistedos e pêca-
doaês são convertidos.

Ano Bíblico: Alos 22 e 23, Juvonisr Áto6 5.


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325
Novemb.o 14, Sábado O Espírito Santo

O Espírito Oper. CoEo Quer


''O vento sopro onde quer, ouves o suo voz, mos ndo sobes donde
vem, nem poro onde voir ossim é todo o que é noscido do Espírilo." S.
loào 3:8.
LIm homem que era um Srande erudito certa noite foi toa com Iê
sus. Ele era um mestre. um intelectual e um pensador. DiaiSiu-se a J6.
sus e disse: Percebo que és um grande mestre: e eu tambérn não fico
muito atrás. PoÍ que não temos üma discussão? Mas Iesus replicou:
''O que tu precisas é nascer de novo.'
Nicodemos estivera adorando alSuma outra coisa em lugar de
Deus. Mas foi atrâÍdo a Jesus. Queria ter uma discussào com Ele. Nào
compreendia devidamente sua necessidade. e qusndo ]esus disse: Se
alguêm não nascer de novo, nÀo pode v€Í o reino de Deus , Nicodemos
não compreendeu isso. demonstrando âssim que o homem não conve.ti-
do nào entende ss coisas espirituais. Eis as suas palavras: Como pode
um homem nascer. sendo velho? Udcâmente poÍ meio da obra rege-
nersdora do Espiaito Sanlo é que podomos compaeoldor alSo da sa]va-
cào pels íé em Jêsus. à quâl se refere o "reino de Deus" (Poróbolos de
Íesus. pá9. 62).
Jesus fez a Nicodemos, oquelâ noite. Sua mâis clara explicaÇào do
novo nascimento. Será, porém, que Nicodernos nasceu de novo aquela
noite? A evidênciâ que temos ê que ele reti.ou-se em meio às trevas, r+
fletindo. pensâÍldo e pondoaando. Durânte três ânos Jesus deixou que a
semeote lânÇâda poa Ele realizasse a sua obra. O novo nascimento
ocorre no devido tempo pâra cada pessoa, e nem mesmo Jesus apressou
essa condiÇão oporh.[ra. Ela não tem que ver com o relógio. nem com @rto
nümero de anm. e, sun. com determinadas condicóes. Nalgumas pessoas as
con(Iicôes necesgá rias se cr.rmprem bem depressa, Noutras. talvez levea üda
úterra para que liquem larlos de úver sepârados de Deus. No caso de
Nicodemos isto aequercu três anos. Mas. afinal, quando Jesus foi cauci.
ficado. ele conseSuiu aceitar â obra regeneradora do Espirito Santo.
Um de seus primeiros atos. junto com José de Ârimâtéia, foi p.over um
sepultamento decente para Jesus. Este homem ábastado tornou-se po-
bre e foi desdenhsdo por seus amigos de oulrora. devido a sua lealdade
a Jesus. Mas. depoÍs de submetoÍ-se à obrs .egeneradora do Espírilo
Sanlo. ele êsteve disposto s tornar-se pobre por amor Áquele que Se
fez pobre por âmor a nós. pâ.a que peia Sua pobrcza nos torítássemos
ricos.

Áno Bíblicoi Átos 24-26. Juvenis: Atos 6.


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326
Novembro 15, DominSo O E§pírito Santo
A Purificâção Efêtuadr P6lo kpírito
''E Eu rogorei oo Poi. e EIe vos doró outro Consolodor. o lim de que
esteio poro sempre convosco. o Espirito do verdode...; vós O conheceis.
porque Eie hoblto convosco e estoró em vós." S. João 14:16 e 17.
Um coraÇào novo não ê necessariamenle um coraÇào purificado.
Um espírito novo nào é necessariamênte um espi.ito purificsdo. Por is-
so ê indispensável a contínua atusÇào do E§pírito Santo. Ele pode
convencer-nos do pecado e conduzir-nos à conversão e so novo nasci.
menlo. mas isto é apenas o comeÇo. Sêu ttâbalho não termina aí. N6
pá8ina 18 do livao Cominào o Cristo. é-nos declârBdo quê receber uan
coracào novo nos conduz â uma nova vidâ, A conversão somênte ê o
paincípio, e nào o quadro total.
 obrâ regênêrador6 do Espírito Santo simplesmente oos paopa.a
pâ16 Suâ obra adicioÂâl a purificsÇào do cristào. Que siSnifica ser
-
purificado pelo Espirito Sânto? Jêsus disse que roSa.ia so Pai. e EIe nos
enviaris outro Consolâdo.. a íim de que 6stivease coÍlosco. Seria o Espi_
rito da vêrdsdê, que habitaria conosco e estaÍia om tlós. O en8ino do
Novo Teslamenlo é que há uma presenca de Deus om nosso inlimo. a
qual oulorSd poder translormâdor e vencedor. t.nos dito que rocebere
mos um corâcão novo. se confossarmos os nossos pecados, Dous nos
perdoará. e nos pu ricoró de toda iniustiÇs (l S loão r:9) Que siSnifi
aa isto? Meramente a purificaÇào dos.eSistros celêstiâis? Não Nós t
qus somos [rurificados. E isto ocorre por mêio do Espíaito Santo.
-
Nolai ó que diz EÍósios 3:16 a 19: 'Para que. soSundo a .iqueza da
Sua 8lória. vos conc€da que sei6is fortslecidos com poder, modiante o
Sêu Espírito no homem interr'orr e assim àobite Cristo nos vossos coro_
çôes. pàla fo, Êstando vós ârrâiSados e sliceaÇados em âmor' a Íim de
poderdês compreender. com todos oB sântos, qual é a largura, e o com_
prim€nto. e a àltura, e a profundidade. e conhocêt o amor de C.isto.'
' ''Ao pecsdo só se poderia rêgistir e vencer por meio dê podeross
.
operscào dâ tercêira pessoa ds Trtndsde E o Espirtlo que lorna eÍi_
càz o que foi realizado pslo Redêntor do mundo E por meio do Espirilo
que o aorâÇào é purificado. Por Elê lornâ-se o crênle particlpsnls ds
natureza divina. Cristo deu Seu Espi.ito como um podea divino psra
vencea toda tendência heaêditária e cultivada para o mal - O Dese
iodo de lodos os Nocões. €d. populsr. pá8. 646.
É por meio da puflficacão efeluâd6 pelo Espirtlo Santo que podG

Áno Bíblicoi Alos 27 e 28. JuvêÍris: ,{to§ 7


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327
Novembro 16, Segunda-Íeira O Espirilo Santo

Jesus e o EBpírito S.nto São Sôcios


"Se hobih em vôs o Espirilo dAqúele que r{rssuscilou (i lesus (len
tre os morbs. Esse mesmo que ressuscitou ü Crislo iesus dentre os mor'
los. vivificorú lombém os vossos corpos morlois. pÍrr m{,i(, íio Scu Espíri
lÍr que em vós h{lbilo. Rom. ail 1.
A obra de Deus por nós é realizada poÍ Jesus e pelo poder do Ecpi-
rito Sanlo. E a obra de Deus em nós também ê reâlizâdâ pon Jesus e pe-
lo poder do Espírito Santo. Em ambos esses casos Jesus e o Espirilo
Sanlo trabalhâm iuntos. Náo há nececsidade de Íazer drslrncàu enlre
Eles. É pelo Esprrrto que o corâcáo se lorna puro O lrabalho du Esprrr.
to Sanlo após a convensào e â negeneraÇão é puriÍicar o cristào. Um
dos encarSos sinSulares do povo conhecido como os três ânios ê daÍ
ênlase â a]Bo além dâ ,usliticacào, isto é: o transformador e vilorioso
pode. do Espírito Sanlo.
O âssunto da obra purificadora do Espírito nào loi claramenle en-
sinâdo por Lulero e oulros di.igentes prolestantes. Umâ dâs contribui-
cóes sinSulaaes que o Remsnescenle presta ao mundo ó salientar lanto
a obra de iugtiíicâÇâo como a obra de purilicacào. ambas as quâis pre
vêm de Deus e do Espírilo Santo.
Um dos problemas é que muilas pessoas que se lornam cÍislàs ex-
peaimenlam somente as primeiras obras do EspiÍilo Sanlo, a saberi
conveÂcer do pecado e converler o pecador. Mas nào fazem nada no
sentido de coopoÍar com o Espírito Sanlo na obÍâ de puriticaÇào. Vào à
iSreja e sentam-se nos bâncos semana apôs semana. mas nada sabem
da experiência diáris com Jesus, a quâl é o fator que habilita o Espirito
Sanlo â realizar Sua obrâ purificadora e santificadora. Lemos na pág!
na 285 do livro O Deseiodo de Todos os Noções: Se o olhar se manti-
ver fixo em lesr.rs. a obra do Espirilo náo cessa. alé que a alma esleta
conforme a Sua imagem, E por meio de conslanle comunicaÇào ê cG
ínunhâo com Deus que cooporâmos com o Espirito €m Suâ obrâ purifi-
cadora em nossa vidâ.
''O Espírilo Santo é o sopro da vida espiritual na alma. A comuni-
csçào do Espírito é a transmissào da vids de Cristo. Reveste o que O re-
cebe com os atribulos de Cristo. pá8.769. Portanto. se não
oxperimenlo a contínuâ e diária obra - Idem.
da purificaÇão efetuadâ pelo Es-
pírito Sanlo, eslou procuaando viver sem respitar o nào posso esperar
viver por muilo tempo. E escolhendo manler continua comunháo com
Jesus que permitimos que o Espirito Sânlo reâlize para nós a purifica-
Çâo que tem em vislâ.

Ano Biblco: Rom. 1-4. Juvenis: Atos B.


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324
Noveúbro 17. Terca-feira O Espirito Santo

Comissionados Pera o Sêrvico


"Mos recebereis poder. oo dcscer sobre vós o Espírilo Sonlo. e se_
rr)is Minhos Ieslomunhos lonto em Jcrusolém. como em lodo o ludáio e
Som(irir,. e oté uos c{)nfins do lerrír. 1:8.
^los
A obra do Espirilo Sanlo é outorgar podea pa.. lestemunhâr -
poder para o serviÇo. A promessa de poder. após â de§cida do Êspírito
Santo. cumpriu-se depois do lempo de espera em lerusalém. após a as_
censào de Cristo. lesus recomendou que Seus discipulos esperassêm
âlé que aconlecesse alguma coisa. Nillurâlmenle. sê nào soubessem o
que éra nem pudessem identificá-lo quando ocorresse. nào lerism sabi_
do quando deveriam pÍ]rar de esperar. Assim. o próprio íato de que Jê
sus disse: Permanêcei nâ cidade alé que... indicavâ que podiam es_
pefâr que acontecesse âl8o evidenle,
Há al8umâ coisa que nào temos expenimentado em sua plenitude
hoje em dia? A descida do Espi.ilo Sânlo sobre â iSreja é olhadâ como
eslando no luturoi é. porém. o privilégio dâ igreia tê-la a8ora. Buscai-â,
orai por ela. crede nela. Precisamos làla, e o Céu espera pâra
concedêlâ. Cvongeiismo, Dáe. 701. Já ouvistes [alar da chuva serô
- chuvâ s€.üiâ ou pelo Espirito Ssnto? HÁ umâ dife
diâ? Orsis pêla
rcnÇâ? Sim. há. À chuva sorôdia É) o último dêrram6mento do Espirito.
Quândo or6is pela chuva s€rôdiâ, estais orândo psla ultima chuva.
Só Dêus seb€ quâ[do olâ dêve ocoar€r. pois Bó Elô 86bê quândo o mun-
do irâ âcabêr. QuÀado orais pelê chuva serôdia, êú certo ssrltido es-
tâis orândo p6lo fi[r do mundo. Isto tâlvez não sÉjâ imptóprio, mag
Deug co[üda a lgroia a orar pelo Espirito Ssnto som ospêcificar o tom-
po. Isto ê algo vigonto ê possivêl dssde o dia de P€ntoco8ts8, ê Ínosmo
antes.
Se somos convidados a orar pelo Espiíito Santo, e se o convite é
parâ a l8rêja. isso dgve ser âl8o alêm da obrâ convertedora do
Espirito. Quândo pedimos podêa p6ra lestemunhar. eslamos pedindo
alguma coisa mais do que pdor para âlcsnÇar s vitória. Quândo o Es-
pírito Santo é co[cedido em Sua plenitudê, isto ocorre para lotnar_nos
leslemunhas de Crislo, a fim ds quê psrtilhemos Seu âmor com os ou-

Ano Biblico: Rom. 5-7. g


Juvênisi Atos
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329
Novembro 18. Quarla-feira O Espi.ito Ssnto
CaeSciÍrento PGla Entrega
''Anles. crescei no groço e no conhecimenlo do nosso Senhor e Sol
vúdor lesus Cristo. lI S. Ped. 3rlB.
O primeiro aspeclo da obrâ do Espirito Santo neste mundo é con-
ven(jea os pecadores. O segundo aspecto é convertêlos. O terceiro é
purilicaÍ os crislàos. e o quarto aspecto é habilitáJos para o servico.
E durante a obra puaificadora do Espiaito Santo que os frulos do
Espirito sào dosenvolvidos e manifestados na vida. Nào sào os dons do
Espíailo que lransformam nossa vida: seu objetivo ó lornar-nos úteis no
serviÇo de Deus. Nossa vida precisa ser purificada ontes que seiamos
habilit6dos para o gerviÇo.
Quando uma pessoa se converle. ela aenuncia a si mesma e passa
a conliar inteiramenle em Cristo. Se permanecesse nessa condição pe
lo resto de sua vida e sempre confiasse int€iaamentê em Cristo, G nunca
em si Ínesma. nào iria cair nem flacasaaa, Enquanlo nos apegamos ao
poder de Deus. nâo caímos, e o diabo nâo tem poder sobr€ nós. Mâs os
cristàos em crescimenlo estào dolorosamente cientes de que costumom
cair e hacassaa. Islo acontece porque nào permanecemos em total de-
pêndência do poder de Deus. Confiamos nEle pa.te do lempo. e ns ou-
tra paate voltamos ao nosso velho hábito de confiar em nós mesmos.
No comeÇo dê vids cristà. quando slguém nasce de novo. experi-
menta uma parcela do que Deus tem em vista para ele. E. à medida que
vai crescendo. aprende a conliar cada vez mais constantemenle no p(»
der de Deus. Somos perleitos no novo nsscimenloi e, à medida que [or-
mos crescendo. podemos ser perfeitos em nosso desenvolvimento.
Quando aprendermos a confiar no poder de Deus em todo o tempo. e
nunca em nosso p.óprio poder. seremos per[eitos na maturidade. P.i-
meiro a erva, depois a espiga. e, por fim. o 8rào cheio nâ espiga. S.
Ma..4:28.
A obaa purificodoaa do Espirito Santo comeÇa na conveÍsâo e pro
duz crcscimenlo dc acordo com s constância dâ entreSa. Esta última é
lolal ou nula em deierminâdo ponto. Nunca podemos confiar pârcisl-
mente em Deus e pârcialmento om nós mesmos. A única espêcie de en-
lrega pârciâl ou incomplela ocorre quando con[iamos em Deus pârte
do lempo. e na oulrâ pârle em nós mesmos. O crescimento nâ vida cÍis-
tà está vollado para mais constanle dependência de Seu poder. Islo
nào é nossa obra. pois ninguém se pode esvaziar a si mesmo do eu, SG
menle podemos consentir êm que Crislo execute a obaa. Poróbolos
-
de lesus. pá9. 159. Cristo efetua esta obrâ pelo poder do Espirito Santo.
ao persistirmos em nossa comunhão diária com Ele.

Ano Bíblico: Rom. 8-10. iuvenis: Atos 10


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330
Novembro lg, Quinta-fei.a O Espírilo Santo
()3 Dor|. São P.ra Servho
'Á respeilo dos dons psplriluors. nôu quero. irmôos. que se,ois r!
noronles.'ICor. 1211.

A obra do Espirilo Sanlo é habilila r pa ra o servic.o Éneslesenlido


oue são vistas as Suâs manrfeslacôes sobrenâlurais E gob oste âspeclc
do Seu trabalho que sào concediCos os dons do Espirilo. E em relacào
com islo que vemos lais coisas como paof€cias. língu6s. curâs e mila-
gres. As manifestacões sobrenâlurais sào sempr€ outorgadas pâra o
serviÇo.
Ninpuêm recebe os dons do Espirito e hsbilitação pars o servico
sem aeceber primeiro os frutos do Espirito mêdiante a obtê purificâdG
ra do Espiril; Santo. Nâ Senuina âluacào do Espírito Santo, os frulos
do Espirito anlecedem os dons. Islo denota que nào podemos esperar
oue um bêbedo sâia da sarlelâ. vagueie por uma reuniáo evanSélrÍ:s
realizada em algum lugar e de repenle oblenhâ os dons do Espirilo por_
que alguém colócou as màos sobre a sua cabeca De mâneira alSuma
podemos espeaar semelhanle coisa
Havia um homem na r.rdade de Phoenrx que se enconlrava numâ
situâÇâo calamitosa. Ele bâtia na mulher. xinSâva os filhos, quebrâvâ
os móveis e se embliaSava. Certa noite, como um homêm completamen_
te desalentado e têlapso, ele pensâva sui(ridâr_se. quando passou por
uma lenda e resolveu vollâr psra âssistir à reuniào Alguém pôs âs
mâos sobre ele, e esse individuo .ecebeu o Espirilo Sanlo. comecàn_
do a [alar êm linguas nesse mêsmo instanle. Que dirieis a esse respei
to?
Ele nào somente falou em línguas. mâs depois dessa expetiênciâ
deixou de batêr na esposa. quebrar os móveis e ludo o mai§ Parecia
' aSevitÓria
oue lhe âdvero dos dons do Espírilo Sanlo.
estudardes o âssunlo dos dons do Espirilo, descobrireis que
eles nunca sào dedos parâ lranslormsr a vida de uma pessoa. Nào se
destinam para santifiaar-nos. nem para nos tornat felizes. Sü8 finsli_
dade é lornar-nos úteis. Qualquer oulro uso e desi8nio f,ara os dons do
Espirito Sânto é um en8â no. É o ,ru b do Espíailo que resulta nâ trans'
foimacào da vida. E os dons do Espirito não sào outorSados ântes que
isso t{.nhâ ocoraido. Em parte alSuma da Biblia é mencionado que âs
maravilhosas manile$laÇó€s do Espirito Sânlo tenham sido concedidas
com a linalidade de ltânsformâr ou purificâr' SempÍe se deslin6m a
servico e leslemunho. 5e 8râvardes e§la seqüênclâ na memóris lerois
um inslrumenlo pârâ enlrênlar as manlÍeslacôes êspelerulâaes da
atualidade sem que seiâis enganâdos

Ano Bíblico: Rom. l1'13 luvenis: Âtos 1l'


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331
Novembrc 20. Sexta-fêira O Espirito Santo
O Esplrlto S.trto ê üEs Possoô
"Conyém-vos que Eu vá. porque se Eu nôo lor. o Consolodor nôo vi-
ró poro yós oulrosr se, poÉm, Êu loÍ. Eu vo-Lo envtorci. " S. Joâo 16:7.
Já tivestes a impressào de que sois um ente inanimado? Tenho ou-
vido alSuns dizerem: Sinlcme mais coÍno um obioto do qu€ como uma
pessoa." No enlanto. quantas vezes temos considerado o Espírito Santo
como simples influência! Sempre devedaínos compenstrsr-nos de que
Ele é uma Pessos, e encará-Lo como tai ns vida prática.
AlSuns pensam que o Espírito Santo é meramente o êspirito de
Deug ou de Cristo. nâo sendo porlsnto a lercei16 Pessoa da Divindade.
Ele é considerado p.incipslmênte como umâ influência. e não como
uma Pessoê real ou um Ser distinto. Mas a Biblia ensinâ que o Espirilo
Sanlo é uma personalidade distinta. S. Lucas 3:21 e 22 é uma passâ-
8em que fala sobre o Espirilo Santo. dizendo que Ele desceu sobre Jesus
em forma corpôreê. S. Mateus 28:19 mencions o Espírito Ssnto como
Pessog distinta. S. Joâo 14:16 declara que Jesus pediria que o Psi en-
viasse outro Consolsdor além dEle mesmo- S, Joâo 16:7 diz que o Espíri-
lo nào viria enquânto Jesus não fosse embora. E Alo3 2r33 âfirms que o
Espirito Santo é â 'Promessa que recebemos do Pai.
S. Joâo 14:26 declara que a obra do Espinito é t.âzer-nos à lem-
b.ânÇs os ensinos de lesus. S. foão 15:26 diz que o Espiaito Santo dá
testemunho de Jesus. Romanos 8:9 rcÍerg.se à habitaÇào do Espirito.
Alos lô:7 fsls sobre a o.ientaÇào do Espirito Santo, S. Joôo 16:13 afir-
ma que o EspÍrito nos guia a todâ a verdade. E o verso 1!l assevera que
o Espirito glorifica a Jesus.
Se esluda.des eslas passagens e outras s6melhantes. descobrireis
qu€ sào indicadas três Pessoss distintas da Divindade. Vereis que o E9
pírito Ssnto é um Pe.sonâgem distinto, que Ele ê um com o Pai e com Je-
sus e que Lhe foi confiada a obra especial, neste mundo, de conduzir-
nos â Deus e opera. em nossa vida. Ho,e podemos ser gastos pela Pes-
soa que é o Espirito Santo, o qusl nos sma â procura levar-nos à salva-
cã0.

Ano Bíblico: Rom. 1416. Juvenis: Atos 12


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Novembro 21. Sábado O Espírito Sanlo

Soúo3 Usâdo3 Pelo Espírito S.nto


"Pois todos os que sõo Suiodos pelo Espírito de Deus sôo Iilhos de
Deus. Rom. S:14.

Que ê mais importante: procurat obter mais do podêr do Espírito


Sanlo. ou orocurer_deixsr que Ele oblenhs mais de nôs? N6s reliSiões
pagàs. evidentemenle. o alvo é obter poder' O Íeilicelro ê equele que
coiseruiu mars pnder dos dcuses pa8ãos e dêste modo exerce lhals su'
toride-de sobre as outras pessoas de sua aldeia. Mas Deus nào age des'
ss maneira. O segredo dá maior poder com Deu§ é peamitir que Ele te
nha o maior dominro sobre nós. Qudnto msis plenam€nle estivormos
sob a Sua soberants e quanlo mais confiârmos nEle. lanlo msis Ele pG
derá oo€rar em nossa vida.
Esta é a maneira singular pela qual os cristàos encarâm a
reli8ião. O dosiSnro do crisllanlsmo nao é obter poder sobre os oulrog,
comio fazem os pagàos. Quândo peÍmilimos que o Espirito Sanlo 9€ apc
dero de nós e lenha dominio sobre nossa vldâ, ialo encerra a ldela oe
subordilêÇão e entrega. Denots humildade. Se nos lembrarmoe de que
o EsDirito Sanlo, com lodo o Seu poder, amor e misericÓrdia, como um
dos irandes membros da Divindade, Se diSnou de vir h€bitar em nós
isso oor sr mesmo constilul um pensamento que tende s humilhgr'nos e
oue ôode Iivrar-nos dos periSos de ficar embrioSado com o poder'
' 'Salanás sempre usa o podor de qr.re drspõe para obrigsr os que sào
dominados Dor ele a seguii as suas determinscôes Nào há liberdade
em ser dominado pelo podea do diabo Seu princlpal obiêtivo ê manter
lodas as pessoas sob o seu dominio e em perpétus servidào .Um dos cs'
racterisl;cos das rehgiões falsas é a ausência de liberdadê de con8ciên'
ciâ. Poa instiSaÇão de Satânás, têm ocoarido as mais ctuéis perseSui_
cões como reiultado de procurar coagir a ment€ dos oulros. O dominio
ào Espirito Santo 1a.a," é dessa naturezs. Como parte rnte8rsnle da
Divinâade, Ele pa;tilha do respeilo que todos os componenles ds Divin-
àade têm para àom o livre arbitrio dôs seres humanos. O homem é livte
em todo oiemDo para escolher sepa.sr_se do dominio do Espirito. e uni-
camente so elé cônlinuar prelerindo esse dominlo 6 que o Espírito San_
to se manifestârá em sua vida
Deus não Se interessa em lealdade ou obediência [orÇâda. EIe sa_
beoue nàoépossivel preservsroamorpels ÍorÇ4. poiseslesópodeser
avivado pelo próprio amor. É moslrandonos sensiveis ao amor do Espi_
rito Santo, à medida que EIe procura atrarr_nos que desfrutamos a psz
e a liberdade oriundas de sermos dominâdos por Deus.

Áno 8íblicoj I Cor. 1-4. Juvenis: Atos 13


-
333
Novembro 22. DominSo O Espirilo Sanlo
Vosso o Espirito Santo
^rni8o,
''Quondo, porém, vier o ConsoJodor, que Eu vos enviorej do porte
do Poi. o Espírito do verdode, que dEle procede. Esse doró leslemunho
de Mr'm- ' S. Joào 15:26.
Quando dizemos que o Espírito Santo é uma Pessoa. nào nos refe.i-
mos a um corpo fisico como o nosso. Falamos de conhecimento, senti-
mentos, emoÇões e vontade a faculdade da escolha. Não é necessá-
-
do que uma personâlidâde lenhâ màos e pés. Há pessoas qu6 têÍn per-
sonalidsde, embo.a nào tenham esses membros. Mas 06 elemênlos de
conhecimento. emocão e íaculdâde de escolha são essenciais à peÍsc
nalidade.
Em I Corintios 2:11 leÍnos o seguinte a.espeito do Espi.ito; "Por-
que. qual dos homens sabe as coisâs do homem. senào o seu própaio es-
pírito que nele êstá? assim lambém as coisas de Deus ninguém âs cG
nhece, senão o Espírito de Deus. O Espírilo de Deus conàece Temos
aqui a evidênciâ de que o f,spirilo de Deus possui conhecirnento. um
dos componentês da peNonalidade. Em I Coríntios 12:11 há indicacões
de que o Espírito Santo possui 6 [aculdsde de escolha, sondo portanto
um Ser inleligênte e muito mais do que simples influência. Ele distribui
os dons espiaituais como Lhe apraz, a cada um. individuâlm€nte . Co-
mo Ele tem vontâdel Sô os seaes inteliSenles lêm â faculdade da escc
lha. Estc é um dos caaâcte.isticos dos seres humanos c.i6dos à imagem
de Deus.
Uma das.azô6s por quê podemos eslar certos de que o Espirito
Sanlo ê uma Pessoâ está em quê somente uma pessoa pode ser tratsda
com rebelião. Só se pode afligir e entristecea 6 uma pessoa que lenha
perconalidâde e inteligência. O Espírito Sânto é uma Pessoâ, pois ê pos-
sível ofendàLo. entristecê-Lo e rejeitâr Seu amor (Efés. 4:30).
Lemos em Romanos 15: "Ro8cvos, pois, irmãos. por nosso Senhor
Jêsus Cristo e também pelo amor do Espirito, que luteis juntamente cG
migo nâs oraÇões a Deus a meu Íavor. ' Sempre que vos lembaais do Es.
pírito Santo, costum6is pensâr nÁl8uém que é uma Pessoâ amorosâ?
Ou pensais num Ser à espreila. no meio dâs sombras. examinândo vo9
sa vida? Pensais que o Espirito Santo é Alguém que sê ofende e se ma-
goa com lâcilidade? Pensais que Ele é impâcienle? Ou lendes a idéia de
ums Pessoa amorosa quêndo pensais no Espirito Santo? Ele é Alguém
que habila êm vós e não vos abandona com facilidade. Deus é amor. O
Espiaito Santo ê âmor, Ele permanece ao vosso lado, procurândo trâzer
conÍorto. Ele é vosso .{migo.

Ano Bíbiico: I Cor. 5-7. Juv6nis: Atos 14


-
Novemb.o 23. Segünds-leira O Espirito Santo

A Perristêtrcia do ElPirito SaDto


''E nôo entristeçois o Espírito de Deus. no quol rostes seiodos poro
o dio do redençôo." Efés. 4:30.

Iá livestes s idéia de que o Espirilo Sanlo Se oÍende com lacilida-


de? À orimeira visla. o lexlo pâra hoie podê dar essa impressão. Mas é
uma imDressào errônêa. O Espirito Ssnto nrio se oÍende com facilida'
à".-c"í nâo creio que Ele cheSue e abandonar'nos. É possivel
"iãii", o Espitito Santo. ê é possivel quê Elê sceite essa relei'
oue reiêitemos
cão de nossa partê, polo respetlo que l€m à nosss Í6culdade de esco
lha. Mas o EsDírito Ssnto nào ch€gs realmenle s dizer: Vou desistir
ero"a. É inúti[ prosseguir. Dê modo alSuml Um dos moiores attlbulos
dó Espirito Santo foi dêmonst.ado sos filhos de Isrsel Pensemos em
sua rida de aeb€liâo e apostasia. em seus 6lto8 e baixos. No entanto.
durânte ceÍItÊnâs de anos, por meio do Espírito SsÍIto, Deu6 continuou
a t16balhar com eles. sem iâmais desistir'
Tem o Espí.ito Ssnto abandonado os indivíduos dentto da naçào
de ls.ael. mesmo na época atual? Não; Ele ainda não o íez. Há evidên-
ciae dê que âté o fim do tempo o Espírito Ssnto não irá desisti., a dee
Deito de ludo. Um de Seus maiores predicsdos é a maneira como Elê
permanoco iunlo das pessoag. não sendo insolente. e. sim persistente.
Âlguns de vós tendes tido indicacões s esse respeito êm 1/oss6 própriâ
vida.
Quando alguêm se eproxima de nós dizendo oslar absolulamenle
convicto de hover cometido o pec6do imperdoávol islo nào é sssim. O
lslo dê slpuém alnda eslar preocupado e buscando a Deus constitui
uma evidê-ncia de que o Senhor ainda êstá 6 sua procurs pelo Pder do
EsDirilo Sanlo. É Íiluito dificil comeler o pecado imperdoável A afir'
macào de Jesr.rs. do que de modo nenhum lanÇará fora o que vem a Ele.
neo tem dala mârcada. Não imports quáo lonSe tenham ido, todos os
oue vão ter com lesus o olendem êo alraente smor do Espirilo Santo ho
ià em dia, serào generosamenle scerlos ê petdosdos. D€us não absndc
ía os homens cóm tacilidade. A única msneira como isto acontec€ é
qusndo eles finêlmente âbandonam s Deus e rêcusâm ser levados a
modilicar essa decisão. Mas o âmor e a paciência de Deus e de Jesus e
do Espírito Santo têm prosseguido até o dia de hoie. Se vos aproximar_
des dEle aSora mesmo, sereis âceitos.

Âno Bíblicoi I Cor. &10. Juvsnis: Atos 16


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335
Novêrhbro 24. TerÇa-feira O Espírito Santo
ConÍortedos Pelo Espírito Santo
''Tombém o Espirilo. semelàontemente, nos ossiste em nosso rro-
quezo: porque nôo sobemos oror como convém, mos o mesmo Espírilo
intercede por nós sobremoneiro com gemidos inexprin,ívejs. ' Rom.
8:26.
O Espirito Sanlo ora por nós. Â lerceira e poderosa Pessoa da Di-
vindade inlercede em nosso [avor. Ele estó do nosso lado. E nosso Amr-
go. Jesus também é nosso Intercesso.: Po. isso tambêm pode salvâr to
lalmente os que por Elê se cheSam a Deus. vivêndo semprc paaâ inter-
ceder por eles. Heb. 7:25. Se tanto Jesus como o Espirito Ssnto estào
orândo e intercêdêndo por nôs,-como podemos fêlhâr? Devê have. mui-
tâ obslinaÇão da paate do coraÇào humano para que alguém se perca
com tsis lorÇas ao seu lado.
Deus não fez com que fosse fácil que as pessoas se perdessem. El€
quer que cada um de nós se chegue a Ele e tenha a vida elêrna. Tomou
todâs as providências para suprir cada uma de nossas necessidades. E
â únics razào de âl8uém perder-se um dia é ser deveras obstinado e
pe.sistia em su6 obstinaÇào. Isto lem que ver com a sua própria resis-
tência. Não nos esqueÇamos de que â única coisa necessária para a
salvaÇào ê nôo aesistirmos às poderosas forÇâs celestiais. Se nào resis-
tirmos. seremos âtrsídos para Cristo. Não queao rosisti.-Lhe neste dis.
e vós?
Dêus íros convida â ser Seus filhos e filhas e a aceilá-Lo como nos-
so Pai. Jesus e o Espirito Santo estào urüdos com Ele, buscando levsr-
nos a aceitaa essa relacâo com Ele. Àchâm-S€ unidos nâ obra de usar
todo incentivo possivel para convoncer-nos de Seu âmoa.
O Espírito Santo é chamâdo Consolâdor. Já nêcessitssles de con-
forto ou consolo? Quaüdo éreis pequenoE, caístes âlgum6 voz, osfolsn-
do o ioelho s sendo congolado3 pela mamãe? Expêriinentastes 6lguma
âlliÇào quando Iicâstes m6is velhos. e fostes conÍortados. ajudados ou
amperados pelo per. pela màê. por um irmào, por uma irmã ou por um
amiSo? O Espírito Santo está ao nosso lado hojo psra nos lrazer confor,
to e atuda e conduzir-nos â Jesus. NB vida diáriâ. nâs bâtêlhss com o
inimigo, om ocssiõês de d€salento. Ele sempre Se acha presente para
ttazer consolo. Quândo ficamos magoados e fsridos, o t6mero3os de
que Deus nào possa perdoar-nos. o Espiaito Ssüto êstá ao nosso ledo.
Ele é um AmiSo no qual sehpre podemos coniiâr.

Áno Bíblicoi I Cor. 11-13. Juv6nis: 17.


- ^to3
336
Novembro 25, Quârta-feirê O Espírito Santo
O Espirito S.Dto é Nos.o Gul6
"EIe Me gloriÍicorô porque hó de receber do que é Me!. e vclo hó
dê onuncior." S. Joâo 16114.
O Espírito Santo é dâdo ps.â conduzit-nos â Jesus. Sus obra é 8lc
rificar â Cristo. Quando ficamos preocupâdos com o Espírito Santo e
eslamos mais intetesssdos nas manifestaÇões do Esplailo do quê em Ie
sus, temos ido além doquilo que agradaria ao p.ôprio Espirito. visto
que Ele dá têstêmunho de Jesus. Sempae que ouvis alSuém Iâ16a princi-
palmente sobre o Espirito Santo e Suâs obras sobrenâtursis. e bem
pouco sob.e Jesus, podêis imediâtâmente supo.. com base Da Palavrâ
de Deus. que ê um êspirito lalso que está aSindo por intermédio delê. E
se ior um espirilo fâlso, como um msu espirito no ospiritismg, podei§
ler cerlezâ de que ele não Bosta de que J€sus sei€ enallecido. E â [âl6a
manifêstaÇão do Espírito que châmâ mais a atenÇão pâra Ele do que
pâra Jesus Cristo. O Espirito Sânto "não falará de Si mêsmo'{S. João
1ô:13. Álmeido. ântigs).
O Espírito Satlto também Dos guia à verdade. "Quando vie., pc
rém, o Espirito da verdade. Ele vos guiará â toda â verdode. S, João
16r 13. Não precisamos depender dê nosia fraca compreêosão humana
em circunstância 6lgumâ. O Espi.ito Sonto está disposto â lrazet-nos
orientação divins, a dirigir nossos pensÀmêntos, a moldar nossas ora-
Çóes. a revolar-nos mâis de Jesus e Sua vontâde para nós. "Nào c6b€
êo homem determinar o sêu caminho. [oa. l0:23. SemadireçãodoE9
pirito. nôo têmos sabodoria pars êscolhor com acerto. Mas Ele nos lov6
6 compreender a vontadê dê Dous para nós. 8e confiâamos om Sua
oriêntâÇão.
O Espírito Santo quer ser nosso Guia, não somento p6ra viver a vi.
dâ caistã, mas também para dar testêmunho. Elo podo dar-nos a sensi-
bilidâde de Jesus para falar no momento oportuno e ssber o que dizer s
csds pêssoâ dontro de nossa esfera de influência. Não procisamG con-
fiar em nosso próprio poder, mas podemos crer que o Espírito Sânto
nos dará pod6r pars que Beibamos 'dizêr boa palavra ao cansado".
r{ coisa msis importante scercâ d6 maneirs como Jesus têstemu-
nhava eÍâ que Ele dependia do poder do alto pâaê saber como entrar
om contâto com os outros. Não configva em Sua sabedoris inerênto co
mo Deus, mâs noa dou o exemplo de ser conduzido o Buiado pelo Espíri-
to para alcanÇar cotsÇões.

Áno BÍbiico: I Cor. l,l-16. Juvênis: 18.


- ^tos
337
Novembro 26, Quintâ-feiro O que Jesus Disse
Dcus Ju8tiIica Pubücatros
"Propôs tombóm eslo poaóbolo o olguns que con iovom em si mes-
mos poa se considerorem iustos, e desprezovom os outros." S. Luc.
r8:9.
''Dois homens subirâm âo templo com o propôsito de oaa.: um fari-
seu e o outro public6no. O [6riseu. posto eÍn pé. orava de si poro si mes-
mo. dest6 lorms: O Deus, 8raÇas Te dou porque não sou como os dê
m6is homens. aoubadores. iniustos e adúlteros. nem ainda como este
publicanoi ieiuo duas vezes por somên6 e dou o dizimo de tudo quanto
gânho. O publicano, eslando em pé, lon8e. nào ousava nem arnda le-
vantar os olhos so Céu, mss balis no peilo, dizendo: O Deus, sê propicio
a mim, pecadorl Digovos que esle d*ceu iustificâdo paaa sua cas6, e
nâo aquelei poaque todo o que se exalla. será humilhado: mas o que se
humilha. se.á exaltado. S. Luc. 18:1G14.
Notemos em primeiro lu8âr que ests parábola foi proferids para
''alBuns {lue (x)nfiirvirm om si nlcsmos . Doslinirvil-sc iniojâlmenle âos
târiscus, Notemos também que ambos os homens foram âdoaar no tem-
plo. mas só um deles adorou â Deus, pois nâo podemos ado.ar a Deus e
a nós mesmos. ao mesmo lempo. Ambos dirigiram-se pâra lá com o pro
pósito de orar, mas só um orou a Deus. O fariseu orou a si mesmo.
O fârisou noa lraz à lembranÇa. por contraste. o que Jesus disce
em S. Maleus g:13i Nâo vim chamar iustos. e. sim. pecodores. E €m
S. Mateus 5:20 Ele declarou que 9e a nossa iustiÇ6 nào exceder em rnui-
lo a dos escribas e fariseus. nào há esperanÇa para nós. O problema
com o fariaeu era que ele tinha a idéia de que podiâ salvâr-se â si mes-
mo. Quem pensa isso está se tornando o seu próprio deus. As msis sê
veras advertências eÍn lodas ss Escriluras são contra isso, Procurat
assumir o lugar de Deus é blosrêmio {S. Joào 10:33). E blastêmja não é
uma coisa boa.
É possivel ser um [ariseu hoie em dia. É possível ser hoie culpado
do pecado dâ blasfêmia. Não há nada em nossa devoluçào do dízimo,
em nossos ieiuns ou em qualquer de nossâs boas obras que nos reco
m€nde â Deus. Csds um de nós precisa reconhecer de novo, diariamen-
te. que somos pecâdores e que ternos necessidade da misericórdis de
Deus. Quando nos curvâmos humildemente com o publicâno, lambém
aecebêmos a iuslificadora graÇâ de Deus e lemos psz com Ele.

Áno Bíbijco: II Cor. 1-4. Juvenis: Atos 19.


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338
Novembro 27, Sextâ-feira O que l{,sus Disse
A Salvação ô uma Dádiva
"Ao dores um bonquete, convido os pobres. os oleiiodos. os coxos e
os cegos; e serós bem-oventurodo. peio roto dê rõo torem eies com ouê
recompensor-le; o tuo recompenso, porém, tu o receberós no ressurrei
ção dos iustos.' S. Luc. 14:13 e 14.
A históriâ do feriseu e do publicano nos traz à lembrança que a
salvaçâo é uma dádivê, Ela nào é al8um6 coiss que podemos oblêr por
nosso6 ieiuns. poa nosso dizimo ou por boâs obras que venhamos a pra-
ticsr pensando que nos totnBrào iustos. A sâlvaÇâo ê uma dádiva.
Je9u6 chegou um dia ao templo com os Seus discípulos. e viu os
cambistas e os que compravam e vendiâm e expulsou-os de lá. dizendo:
''Não facâis da casa de Meu Pai casa de ÍIe8óaio. Há alSo mais pro-
fundo squi do que as pombas. os pombos e oJ cordeiros A casa de
Deus não á um msrcado, À salvação nôo devo ser comprada nem vendi_
d6. Elâ é ums dádivâ coDcedida Sratuitâmente a todos os quê a aceits'
aêm. Jesus indicou em nosso lexto parâ hoie que aqrteles que não po
dêm pâ86r sào convidados ao banquete do ev6nSelho. Ele chsma s Suâ
mesa o§ pobres. os aleiiados, os coxos o os ceSos os qusis não podêm
-
recompensá-Lo por Sua bondade. E J€sus nos convidâ a relscionâa-nos
com oulrss oessoas do mesmo modo como Ele lida conosco.
o publiàano orou: 'Ô Deus. sê propicio â mim. pecadorr" Precis6-
moa ser maus paaa faze: esta espécie de confissào? ou caimrnosos? ou
ser tirsdos dâ sârieta? Paulo não eaâ nada dissoi e, sim. um fâaiseu de
fariseus. Quânto às aÇões extoriores. sua vida era impoluta. Mas um
dia ele viu tânto do aÍnor e dâ iustiÇa de Jesus que foi levado a dizeÍ Eu
sou o principsl dos Pecadores.
Isto não é. po!ém. simplesm€nte uma questão de paoferir as pala_
vras cortas. Unicsmenl€ pelo poder do Espírito Santo é produzida a
convicçào que reforÇa as palavras que paofe.:mos. O Espírito Santo
produz convicÇào ao olharmos p6.â Jesus e aprendeamos dEle e de Seu
amor por nós. Se d€seio ter a certezâ de estâr seguindo o exemplo do
publicâno e experiÍnentando verdadeiro arropendimento, que me com_
Dele fâzer? Estudsndo a vida de Jesus e o que EIe efetuou por mim, Iicâ-
rei corn o coraÇào enlernecido, Comproenderei que sou uÍn daquêles que
nào podem recoÍnpensá-Lo, embora tenhâ sido convidado a Sus mesa
Qu6ndo isto aconlece. aceilamos o sacrificio provido pars nós e tâm_
bém seremos iusti[icados.

Ano Bíbirco: II Co.. 5-7. ,uvenisr Atos 20


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339
Novembro 28, Sábado O que Jesus I)isse

Ac.itaçao Plêaa e lr.4trita


''Quem ouve o Minho polovro e crê nÁqueie qu6 Me enviou, tem o
vido etàrno, ntio entro em iuizo, mos possou do mo.te poro o vido. ' S.
Ioâo 5:24.
A palâvra'chave no assurlto da iustificaçâo pel6 fé, é oceitoçõo-
Qu6ndo estudamos o que Iesus tinhs a dizer sobre 6 iustificaÇão e
qü6ndo vemos como Ele lratava âs pessoas. nâo podemos deixoa de
cheSaa â êssa conclusão. Semprc somos aceitos assim como ê8tamos.
Não nos transíormamos para ir a Ele. legus gosta de 6csitar-nos assim
como estsmos. lsto é vêrdsde nào só no começo da vida cristà, mas
também êm todos os dias.
Lemos em S. Lucas 15:2: "Eete recebe pecadorcs." Em S. Joâo
6:37, disse Jêsus: "O que vem a Mim. de modo n€nhum o lâDÇârei
Íora." S. loão 3:17: "Deus enviou o Seu Filho ao mundo, nào pÊaa que
condenaase o mundo, mas para que o mundo fosse salvo poa EIe." Disse
]eeus à mulher que foi araast6da 6tê onde Ele estava: Nem Eu tampou-
co tê cond€no. Disse Elo têmbémr "Eu nâo vim pârâ iulSar o mundo, e.
sim, pâr6 sâlvá-lo." S,loào 12147. E em nosso tsxto para hoie é decla-
r6do quo os que confiam nEle nào enlÍâm em iÚzo.
Meu ami8o. nào constitui uma boa-nova saber que nào precissmos
enfrentsr o iúzo? Esla aceitaÇôo é pleno € irrostrits, e bssêia-se no
quê Jêsus já efetuou por nós. É válida para todos os diag. Faz com que o
pobre publicano, quê nem sêquer ouga licar na fileirâ de trás ou Iê
vântâr 03 olhos ao Céu. volte com a csbeÇâ etSuida para sua cêsa, no
outro lado da cidade. Ele compreendê que tem Srande valoa paaa Deus;
ê é êcsito, pêrdoado e iustilicado.
Jesus disse que o perdõo ê infindo para qualquer pessoa que se
chegs a EIe ê continusr a fazàlo. Será que isso conduz à licenciosids-
de? Não, porque qu6nlo mais nos ê perdoado, mais amamog. E quanto
msis âmarmos, mêis obedeceremos. O perdão de Deus, devidameúte
compr6endido. nâo nos leva a abusar da graÇâ de Deus. e, sim. s âmá-Lo.
E o amor leva à obêdlênci6. Ê lào simples assim.
Msis uma vez Sostaria dê chamar-vos â atenÇão pars os braÇos
afetuogos que aindâ se acham ab€rtos para receber-oos. Disse Jesus:
"Psi. perdoa-lhes, porque não ssbem o que fazem." Esse perdão, essa
aceitaÇâo se acha à vossâ disposiÇâo hoie, se vos chegardes a Jesus.

Ano BÍbllcor U Cor. &10. Juvêni8: Atos 21


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3{0
Novembro 29, Domingo O que fesus Disse
Como se Nunca Houvêssemos Pecado
"Estos coisos vos tenho dito poro que tenhois poz em Mim. No
mundo possois por oflições; mos tende bom ônimo, Eu venci o mundo. "
S. foâo 16:33.

O perdão de índole divina é muito mais do que o simples perdão


que conhecemos. Quando vôs me perdoais, retendes ainda na memôria
o fato de que o meu cavalo amassou as flores de vosso jardim! Mas
quando Deus me perdoa, fico diante dEle como se nunca houvesse pe-
cado! "Morreu por nôs, e sgora Se oferece para nos tirar os pecados e
dar-nos Sua iustiça. Se vos entregardes a Ele e O aceitardes como vos-
so Salvador, sereis entào, por pecaminosa que tenha sido vossa vida,
considerados justos por Sua causa. O caráter de Cristo substituirá o
vosso caráter, e sereis aceitos diante de Deus exatamente como se não
houvêsseis pecado." Cominho o Cristo, pág. 62.
-
|esus disse a Seus discipulos no cenáculo, antes de Pedro negá-Lo
e antes que todos O abandonassem e fugissem: "Vôs estais limpos." Is-
to significava que eles nunca mais iriam cair? Não. Mas naquele mG
mento se encontravam diante de Deus como se nunca houvessem peca-
do. Estavam limpos em virtude do que ]esus fizera e estava fazendo por
eles. Podemos ter esta paz com Deus hoje. Disse Jesus: "Estas coisas
vos tenho dito para que tenhais paz em Mim." S. Joào 16:33. "Tomai
sobre vôs o Meu iugo, e aprendei de Mim, porque sou manso e humilde
de coraçâo; e achareis descanso para as vossas almas." S. Mat. 11:29.
"Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres." S. João
8:36. Paz com Deus? Sim, não resta a menor dúvida a esse respeito! Es-
sa paz é oferecida gratuitamente.
Para muitos de nós esta verdade quase pârece ser boa demais pa-
ra que â aceitemos. Mas continua sendo a verdade, quer a aceitemos,
quer não. Talvez alguém diga: "lsto não ê para mim. Eu fui longe de-
maisl" Notai, porém, estas palavras alentadoras: "Abandonai a sus-
peita de que as promessas de Deus não se referem a vôs. Elas são para
'fodo transgressor arrependido. Força e graÇa foram providas por
meio de Cristo, sendo levadas pelos anlos ministradores a toda alma
crente. Ninguêm ê tão pecaminoso que nào possa encontrar força, pu-
reza e justiça em |esus, que por ele morreu. Cristo está desejoso de
tirar-lhes as vestes manchadas e poluídas pelo pecado, e vestir-lhes os
traies brancos da iustiÇa; Ele lhes ordena viver, e não morrer." Co-
minho o Cristo, pág. 53. Esta paz, aceitaÇâo e perdão por meio de-Jesus
pertence-vos hoje, se a aceitardes.

Ano Bíblico: II Cor. 11-13. AIos


- ]uvenis:
22

341
Novembro 30. Segunda-feira O que Jesus Disse
"Nós Pretamos s Cristo Crlcificado"
"8. aeconhecido em riguro Àumono, o Si mesmo Se humilhou. lor_
nondôSe obediente oté à morte. e morte de cruz." Filip. 2:8.

Já tivestes a impressào de esta. ficando êmpedernidos pâ.4 a


cruz? lá livestes a impressão de ler ouvido tanta coisa e visto tantas
grâvuras â seu respeito. que deixastes de impressionar-vos com ela?
Lemos eln I Corí[tios 1:18 em diânte: Ceatsmênte â pâlâvra da cruz é
loucura para os que se perdem, mas pâra nós, que somos salvos. poder
de Deus. Pois está escritor Deslruiaei a sabedoria dos sábios. e aniqui_
larei a inteliSência dos enlendidos. Onde está o sábio? onde o escriba?
onde o inqui.idor deste século? PoNentura não tornou Deus loucs a sa-
bedoris do mundo? Vislo como. nâ sabedoria de Deus. o mundo ÍIâo O
conheceu por sua própria sabedori6. âpaouvê â Dêus sâlvâr aos quê
crêem. pela loucura d6 p.egâÇào. Porque tânto os judêus pedêm sinais.
como os 8re8os buscâm sabedoriar mas nós proSâmos a Cristo crucifi-
cado, escândalo para os judeu6. loucurâ para os 8eÍItios; m6s para os
que foram chamados. tanlo iudeus como 8r€8os. prcSamos a Cristo. po
der de Deus e sâbedoria de Deus. '
Umâ das âparentes desvsntaSens dâ iSreiâ p.imitiva era terem d€
âpresentar um Deus que haviâ sido crucificâdo. lsto era algo inaudito
na histôria dos deuses. E quândo os cristàos passâraln a prc8aa a Cris-
lo crucificado. islo paaeciâ destruir toda a sua mênsagem.
Nos dias da igroia primiliva. as pessoas sabiam qual era o sigÍliíi-
cado da crucifixão. Âlguns. hoie em diâ. têm aeagido conlra o ato de
alongar-se sobre a cruz. âchândo que nào devemos dar tâoto realce ao
sangue derramado, Temos de reconhecer. porém. que houve sangue.
dor e sof.imento. Sêria uma tragédis se olvidássemos a realidade da
cmz. Talvez tenhamos de ser lembrados dos úvidos íatos da crucifi_
xào e do que estavâ envolvido na morte que J€sus sofreu por nós, pois
em nossa cullurâ hodierna islo deixou de se. um aspeclo [amiliar'
lesus, com Sua nâtureza divinâ. suportou toda dor e todo insulto
de modo tào mais inlenso quanto Sua naturêzs é mais elevada do que a
nossa, Quando compreendemos um pouco mais dâ arnplitude de Seu
sacri[icio por nós. entendemos melhor como Ele ÍIos ama dê lal maneira
que esteve disposto a dar a vida por nossâ sâlvaÇão.

Áno 8íblico: GáI. 1-3. luvenisr Atos 23


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342
Dezembro 1. Terca-f eira O que Jesus LJisse
"Ató à Mortê. ê Mo e de Crur"
''Á Si mêsmo Se àumilhou. tornondose obediente oté ô morte. c
morte de cruz. " Filip. 2:8.
Nos dias de Cristo. os romanos usavam a crucifixão como dissuâ-
soa do crime. Os crimiíosos erâm crucificados num lugar público em
que o maior número de pessoas pudesge vàlos. Não se colocava nenhu-
m6 dâs lên8as desenhadas aiaosamente nos qusdros feitos pelos s.tis-
tas. Eles eram crucificados completamente despidos.
Em vez da posiÇão que estamos acostumsdos a ver, as vítimas
eram colocsdas de lado sobre a cruz. e lincava-se um enorme cravo
alravés de smbos os câlcanhares. bem êm frerlte do tendão de Âquiles.
EIe e.a [inc6do na cruz com tanta [orÇa que nâl8uns casos os srqueólG
8os descobriÍâm denlro do esquife, iunto com o coapo. grandes pedaÇos
de madeira quê se desprenderâm quando as possoas crucificâdas [G
aâm aaaancada§ da cruz,
Depois dê ter sido cravado firmemente de lado, alravés dos calcâ-
nhar€s. o corpo deles era loÍcido, e os braços eram pregsdos através
dos punhos. Se procuraadês permanecer em pé. junto à paredê, n6ssa
posiçào to.cida. verificareis que denlro de pouco lempo os músculos
comeÇam a ficar em pêssimo estado. E como se isso nào bastasse, al-
8um sádico ainda fincava um caâvo alrsvés das partes pudendas do in-
diúduo.
Deixavârn entào a cruz cair dentro do buraco prepârado, e grânde
número de pessoas que iam passando se dotinhâ pâra conteínplar a ce-
na. Podeis imaBin6r Jesus Aquele que crisra as pessoâs que O cauci-
ficaram -
suspenso na cruz dessa maneira?
-
Houve. porém. oulra coisa mais penosa ainda. É-nos declarado
que a an8úslia suportada por ]esus devido ao peso dos pecados do mun-
do foi tào 8rânde qu€ Ele quase nào sentiu â dor fisica. O senso da sê
paraÇào da presenca de Seu Pai era insuportável, e dilacerou-Lhe o cG
râÇào.
Qusndo olhamos para â cruz de Crislo e temos um vislumbre do
preÇo psSo pela nossa redenÇào, comoÇamos a compreender alguma
coisa dâ justiÇa de Cristo, e exclamâmos: Que é o pec6do, que devesse
exigiÍ tào grande sacrilicio pela redenÇão de sua vitima?l O conhcci-
mento do plano da salvaÇào levar-nos-á ao pé da cruz, ârrependidos de
nossos pecados. que causanâm os so[rimentos do êmado Filho de Deus
ÍCominho o Cristo. pá9. 27).

Ano 8íblicor Gál.4-6. Juvenis: Alos 24


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343
Dezembro 2. Quarta-feira O que fesus Disse
Cristo Morreu por Nossos Pecados
''Antes de tudo vos entreguei o que tombém recebi; que Cristo mor-
reu peios nossos pecodos, segundo os Escrituros." I Cor. 15:3.
Constitui uma boa-nova hoie em dia que Cristo morreu pelos nos-
sos pecados. segundo as Escrituras. Quando lidamos com o assunto da
expiaÇão, estâmos lidando com um tôpico maior do que nôs. Procurare-
mos compreender melhor este assunto no decorrer de toda a eternida-
de. O que podemos compreender agora ê algo superficial.
A ôruz loi real, má e penosa sob todas as perspectivas humanas.
No entanto, o suplicio da cruz quase não foi sentido por |esus em virtu-
de de maiores questões envolvidas. Que foi que partiu o coraçâo de ]e
sus. e por que Ele momeu? "Certamente Ele tomou sobre Si as nossas
enfermidades, e as nossas dores levou sobre Sil e nôs O repulávamos
por aflito. ferido de Deus, e oprimido. Mas Ele foi traspassado pelas
nossas transgressões, e moido pelas nossas iniqüidades; o castigo que
nos lraz a paz estava sobre Ele, e pelas Suas pisaduras fomos
sarados." Isa. 53:4 e 5.
O conceito de que Cristo morreu pelos nossos pecados e de que Ele
ê o nosso Substituto enconlra-se em todas as partes das Escrituras, a
despeito do fatr,r de que alguns querem subestimar essa verdade. Cristo
morreu pelas nr;ssos transgressôes e foi ferido pelos nossos pecados.
(lomo Substituto e Penhor do homem pecaminoso, Cristo sofreu sob a
lustiça divina. Foi devido ao fardo que pesava sobre Ele como nosso
Substituto que fesus quase não sentiu Sua dor física (O Desejodo de To
drrs trs Noções. pâ8. 7231.
Na tentativa de apresentar um Deus amoroso que não está irado e
nào precisa ser aplacado com sangue, alguns dizem que a cruz não era
necessária. mas incidental, e que fesus meramente veio mostrâr o
quanto Deus nos ama. pois é bom e compassivo e nào Se preocupa tanto
assim com a justica.
Devemos lembrar-r,os de que Deus ê um Deus de justiça. e visto
que |esus ê Deus. Ele também ê um Deus de iustiça. Todo governo sô
permanece de pé enquanto lem as suas leis. Nenhum governo ê mais
forte do que as suâs leis. e nenhuma lei ê mais forte do que a aplicâÇão
de suas penas. Deus é o originador da lustiça. )esus veio morrer por
nós porque a lei nào podia ser abolida e porque sua penalidade preci-
sava ser aplicada. Ele mostrou o outro lado do caráter de Deus Sua
-
misericórclia e âmor. que pagariam a pena por nós, para que pudêsse-
mos viver.

Ano Biblico: Efés. 1-3. Iuvenis: Atos 25.


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344
Dezembro 3, Quinta-feira O gue Jesus Disse

,e3u6, Nosso Substituto


"E daí? Hovemos de pecor porque nôo estonros deboixo do lei, e.
sim, do Broço? De modo nenhum." Rom.6115.

Quândo eu era pâstor no Estado de Oregon, certo dia fui detido


poa um compromisso, e estava um pouco âtrasado ao diriSir-me parâ o
local onde teria de realizar uma cerimônia lúnebre. Segui por umâ es-
trada secundáda. lançando cascalho e pó para todos os lados, na len-
tâtiva de cheSar em tempo, quando uma segunda nuvem de pô se er-
gueu atrás de mim. Fiquei sabendo que era produzidâ pelo veiculo de
um oficial cumpridor da lel. o qual estava procurando pê8ar-me. Quan-
do linalmente me deleve, ele est6vs irado. e disser "Afinal de conts§.
quem é o senhor? Pensei que estava seguindo um carro roubâdo! '
Contei-lhe quem eu eÍa e aonde estava indo. EIe acalmou-se repen-
linamênte. e afirmou: Nào sei que fazer com o senhor. Se eu lhe fize.
uma intimâÇão, ela saiaá âmsnhà no iornal, e os membrcs de sua igreja
tomaÍão conhecim€nto de tudo que se passou. Acho. portanto. que uma
intimaÇão não vai resolvet o caso, '
E eu respondi: "Também acho! '
I]epois de hesitar por uns momentos, elo disse. vou dispensá-lo. Po-
de ir. A responsabilidade é susl
Enquânto desciâ pela eslrâda. pensei que esta era a mâior motiva-
Ção p8râ obedecer à lei que eu iá tivera. Mas a nazâo de ser impelido a
obedecer à lei dizia respeito às outras ocasiões em que nào rccebi tal
espécie de lratamenlo. Eu sabia o que era a justiÇa. e por isso a miseri-
córdia siSnificavs alguma coisa para mlm.
Esta ilustraÇào é muilo fraca. Se fôssemos lorná-la mais semê
lhante à expiaÇão. o oficial não leria simplesmente permitido que eu
saisse livre. Deus mesmo não o faz. Ele nuncâ foi capâz de perdoar o
pecsdo. Deus perdoa pecodores. Sâbemos que Jesus motreu porque
Deus nào pode perdoâr o pecsdo. Assim, parâ que a snalogiâ foss€ coa-
reta. o oficial deveria ter tirâdo a cartei.a do bolso, entregsndcme o
dinheiro psrs pegar a multâ. Ou teris ido ao t.ibunal eÍ,r meu lugar. Foi
lsso gue Jesus Íez por nós. Ele pagou a penalidsde em nosso lu8ar.
E poÍque Deus é um Deus de amor que Ele é um Í,eus d. iusliÇa.
Mas. em virtude de Sêu amor, Ele ê também um Deus de Ínisêaicórdiâ.
Salsnás não comproendiâ isso. Quando levou o homem a pecs.. ele
exultou, pênsando que isso prov6ria que a loi de Deus nào pode ser
guardada, e que se fosse encontrâdâ uma saída para o homem, ele mes-
mo conseguiria retornar ao Céu. Jesus v€io, porém, como nosso Substi
tuto. a fim de paovea um meio de escâpe para nós, Âsgim poderiam ser
revêladas lanlo a iusliÇa como a misericórdia de Deus.

Áno Bibljco: Efés. 4-6. Juvenisi Atos 26.


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345
Dezembro 4. Sexta-Íeira O que Jesus Disse

Deú Tattrbêú sofÍeu


"Deus estúvú sm Cristo. reconciliondo consiSo o mundo." ll Cor.
5r19.

Tanto Jesus como o Pai Se envolveram na expiaÇão. Deus solreu


quando resus solr€u. Deus esteve )unlo á cruz, embora Jêsug nào consê
guisso sentir-Lhe a presenca. E por isso que Paulo diz que Dous eslava
em Cristo, .econciliando consiSo o mundo. Deus não podiâ mudar Sua
lei. mss secri[icou a Si mesmo em Cristo.
Já ficâstes com vontade de saber por que Deus mesmo não veio, se
tanlo amou ao mundo? Por que enviou Seu Filho? O pai sofre mâis
quando vê o filho solrendo. lá eslivestos âo lado da cams de um enle
quefldu que eslavd sofrendo murlo, e man_iÍestastes o deseio. persnle
Deus. de lrocaÍ o lugâr com essa pessos? E muilo mais dtÍicil Íicâr ob
servando. Em certo sentido, Deus também morrêu. Eliminemos a idéia
pagà de que Deus estava inado e Jesus O aplâcou. Ambos sofreram jun-
los.
Jesus tomou nosso luSar- Sua morte não Íoi 6cidental. Não con§ti
luiu apenâs mais um martiaio. Iesus sofaeu o horror da seSunda moale
em vosso lugar e em meu lugar. Foi isto que Lhe partiu o corâÇão e fez
com que quase IIào sentisse â do. íisicâ. Sou 8râ1o porque Ele foi tras-
passado pel6s nossas trâns8ressóes. e moido pelas nos§as iniqüidsdesl
e vós? Sou gralo po.que Ele é um Deus de iustiÇa, pois isto siSnifics que
podemos ter seguranÇa pâaa sempre. Sou Srato porque Elo é um Dêus
de amor e porque Sua iustiÇa nào destruiu Suâ miseaicôrdia E sou 8ta_
lo porque a cruz sobre a qual lesus mo.rcu Ítos dá â esperançB da vida
eterna.
O sacri[ício de Jesus ê suÍiciente e completo. Há perdào para toda
pessoa quo 6teoder a Seu convite e chegaa-so a Ele em busca de de+
canso. Nào ê suliciente vir uma vez. mas p.eciaamos cheSsr'nos nova'
mente â Ele hoje e lodos os dias. caindo â Seus És com arrep€ndim6oto
e humildode e aceitando de novo Suâ morte em nosso luga. Se fizer-
,nos islo e continuâamos a fazàlo. 6nos asseSurâda a vida eterna, pois
Ele pagou â penalidade do pecâdo por nós. Morreu para que não tivés_
semos de morrea, Porque Ele vive. nós tsÍnbém podomos viver para
sempre, se tàosomente aceitarúos os Seus mérilos êm nosso fêvoa.
Nenhuma obra humana pode aumentsr a plonitude da salvaÇào Prcvi
Ca. Âo vermos Sua amorosa aceitaÇão. nosso coraÇào será sensivel âo
Seu âmor, e Ele operará êm nós pâra realizâr tudo qusnto tem em vistâ
a nosso respeito. restâurando-nos complelãmenle da penalidade. do
poder e da presencâ do pecado.

Áno Bíblicoj Filipenses.


- luvenis: Àtos 27
346
Dezembro 5, Sábado O que Jesus Disse

lustificaÇào Pela fé
"lustiricodós, pois. medionle o fé. tenhomos poz com Deus. por
mejo de nosso Senhor lesus Cristo. Rom. 5:1.
Em virlude de Sua morle na cruz, Cristo pode oferecer vida e per-
dão a cadâ um de nós. GostaÍia de lembrar-vos. porém, que a iuslilicâ-
Çào só é válida quando a accilamos. Embora o sacrifício de Jesus fosse
completo e suficiente. de modo que os pecados do mundo todo pudes-
sem ser apagados. nem todos serào sâlvos. A expiâCào de Cristo sô tem
valor para a pessoâ que a aceilar pessoalmente, E precisa ser âceita
diariamente por meio de constanle comunhão com Cristo. Islo é mais
do que anuir uma vez com a cabeÇâ em direÇào ao Câr. Precigamos
chegar nos a ,esus cada dia e aceitâr de novo Suâ morle em nosso fa

Quando damos um presente para alguém, esse individuo terá de


recebê-lo para que possa ap.oveitá-lo. Um pÍesente só tem valor quân-
do é recebido. Por mais bela que seis a doul.ina e a ve.dade dâ iustifi-
caÇão. por mais admirável que seia o que Deus lez por nôs, e por mais
que o sacrificio sobre a cruz se deslaque em toda a Histôaia. só é benê
fico para aquele que o àceilâ,
Nossa comunhào com Ele envolve, po.êm, muito mais do que âpe
nas nosss própria salvaÇão. Deus criou o homem para comunhão conr
Ele em primeiro lu8ar. Devido ao pecado de Adão, a raça humana
separou-se de Deus. A morle de Cristo nos reconduz à unidâde com Ele
que existia no principio. A relaÇào inte.rompida é restauaada na iusli
ficaÇào.
A iuslificaÇào é o ato que pôe o homem em harmonia com Deus me-
disnlg o que foi €letuado por [esus. É uma provisào celeslial para a r+
denÇão de toda a .aÇa humana. Tem como base a imaculads jusliÇa de
lesus. Mas â iustificaÇão só será proveitosa para o pecador se for acei-
ta por ele- .{ Bíblia nào ensina que a iustificâÇáo é unicamenle pela
graça. Ela ê sempre pela 8raÇa. mediânte a fé. A fé ê essencial por
psrle do pecador. A fé ou confianÇs envolve imediatamenle duas par,
tesi uma que confia na outra. Qua:rdo conliamos em Jesus para â sâlvâ-
tào, comeca a haver uma relacão que salva. lsto ê msis do que umir de-
claracáo leÊâl no Céu. E o comeco de amrzade e comunhào com Deus, E
unicamente por meio dessa relâçào com Deus que a vida crislã pode
principiâr ou p.osseguir. E â vida êterna ê esta: que Te conheÇam a
Ti. S. loào 17:3.

Áno Bíblico: Colossenses. Juv€nisr ,{tos 28


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347
Dezembro 6. Domingo O quê Jesus Disse
Ca3aFÉe ê PerEanocer Ceaedo
' Mois lorde. chegorom os vir8ens néscios, ciomondoj Senhor. sê
nhor. (rbre-nos o porlol Mos eie respondeui Em verdode vos digo que
n.'io vos conheÇo. S. Mat. 25:11 o 12.
Há grande diferenÇa eÍlt.e crer somente e â 8ênuina comunhâo
com Deus pela fé. Durante ânos o mundo cristão nominâl tem-se apeSa-
do ao crê somente como distintivo de sua fê. Mas a aquiescência in-
telectual nunca foi suliciente parâ 6 sâlvâÇào. A pessoa que mântêm
vital comunhão com Deus. da qualpromanâ a fé gonuina, é a única que
.ealmenle pode aceitaa o sâcrifício de Cristo nums base continua. A
vida eterna é esta: que Te conheÇom a Ti. S. João 17:3.
Pelo que diz respeilo à nossa aceitaÇão dâ vida et€.na. a r€lâÇão
de conhecer a Deus. de amá-Lo e de confiar nlle constitui a base com-
pleta da vida cristã. A vido eterna baseia-se em lesus e no que EIe fez.
mâs temos uma parle s desempenhar. Paecisamos aceitá-la e recebà
la. do contrário jâmais â d€sfrutaremos pessoalmente.
Quândo aceitâmos Sua graÇa pela paimeira vê2, na iustificâÇão,
comeÇâ a comunhâo com Cristo. E ela paossegue ao continuaamos âcoi.
tando Sua grâÇa numa base diária. Isto ê como o casâmento. Que ó
mais importantei casar-se ou permanece! casado? No fim temos de âd-
mitia que estâ peagunta nào tem csbimento! Náo podemos permânecer
casados se nuncâ nos casamosl e csssa-se só tem valot quândo as pe§.
soas permânecom câa6das. Ambas €ss6s coisas sâo importântes e ne
cessá.iâs. Chegar-se a Jesus é importâlte. Permanecet com Josus tam-
bêm é importante. Ambas essas coisâs são iSualmente vitais.
lesus falou a respeito de uma lesta de câsâmênto em S. Mateus
25. Quando chegou o momeoto decisivo, ê as cinco virgêns násciss qui-
serâm entrar na festa, o Selhor respondeu-lhesi "Nào vos conhoço.'
Lemos tambêm em S. Mateus 7:23: Então lhes direi explicitâmelter
Nunc6 vos conheci. Àpartaivos de Mim. os que prâticais a
iniqúidâde." Aqueles a qu€m fotâm dirigidas €stâs palavres tinham
realizado muitas obras. Haviâm dito: 'Senhor, Senhor!" Sabiam pro
íerir o nome dê Jesus. Haviam expulsâdo demônios e s€ ênvolvêram em
muitas obras maravilhosas. Mas nào O conheciâm. Os que irào
perdea-so um dia serão os que Írào O conhecern. Vós O coÍrheceis no
lempo presente? Âceitastês hoie novamente o Seu sacrificio? Passâs-
tes algum lempo êm comunhâo com EIê?

Âno Bíblico: I Tessalonicenses. Juvênis Rom, 12.


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348
Dezembro 7. Sê8uÍrda-foi.a O que Jesus Disse

lôsus Contitruâ ,{odaado Cotrosco


"E s6guirom poro outro older'o. S. Luc. s:56.

A relaÇào com Deus nào se baseia em nossa condula. e. silrl. em


nossa comunhâo com EIe. Todo âquele que pensa que sua relaÇào se
baseia em sua conduta, cedo ou tatde acabâ.á desistindo. E lodo aqu{}
le que abandona sua relaÇào devido â suâ conduta ê legâlisla.
Há uma diferenÇa ênlre ficâr dessnimado por câusa da conduta e
ficar decepcionsdo por causa dela. Muilss vezes fico decêpcionado
com a minha conduts. mas não estou desanimado com a relacào! Por
quê? Porque Jesus ti[ha umâ excelenle maneira de avancâr com os dis-
cipulos que caiam e pecavam reileradas vezes. Led€-â em S. Lucas
9:55 e 56. Eles queriam mandar descer fogo do céu pârâ consumir os
dêsditosos samadtanos. ,esus os repreendeu, e tâlvez lambém re-
paeenda a vôs ê a rhim. Mas continuou â andsr com eles. Prosseguiram
juntos pâra outra aldeis.
Se nào fosse esta compreensâo de que Deus ânda conlinuâmente
conosco, muitos de nós iá t€aiamos d€sistido há muito tempo. 'O elê
mento essencial pata que possamos aec€ber e comunicat o amot per-
doador dê Dous, é coIlhecer o amor que Ele nos lem. Satenás opera por
meio de lodo eng6no de quo pode dispor a fim de nào distinguirmos esse
amoa. Levâr-no}á a pensar que nossas faltas e taânsgressões têÍn sido
tào ofensivas que o Senhor não tomârá êm consideraÇão nossâs otâ-
Ções. e não nos abênÇoâaá n6m sâlvará. Não podemos vea em nôs meg
mo6 senão frequeza, coisa algumâ que nos recomende a Deus. e Ssta-
nás nos diz que ê inútil: não podemos remodiar nossos defeitos de cará-
ter. Quândo tent6mos i. ter com Deus. o inimigo sê8red6: Não adianta
oaâaes: não paâticaste aquela má âÇão? Não pecosle contta Deus, e
não violaste tua consciência?' Temos, porém, o dircito de dizet ao ini-
migo quê o ssngue de Jesus Crislo, Seu Filho, nos purifica de todo peca-
do.' Quando s6ntimos que pocamos, e nào nos é possivel orsa. é o mG
mento de orar. Talvez nos sintaúos envergonhâdos e proÍundamentê
humilhadosr devemos. porém. oaar e crer."
Cristo, pá9. 115. - O Mor'or Discurso de
Cobrai âniÍno hoi€, pois Jesus continus andando convosco ao cont!
nusrdes â manter comunhão com Ele. diâ a dia. Quando permanece
mos em companhêirismo a comunhào com EIe. Jesus ê hâbilitado â ae6-
lizar Sua obaa de graça em nossa vida. Mâis cedo ou mais tarde. Seu
poder será maior do quê âs nossas dsficiências. ê Ele completârá a
obrâ que iniciou.

Ano Bíblico: Il Têssalonicênsês. Juvonisi I Cor. 13


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349
Dezembro 8. TerÇa-lei.â O que Jesus Disse

o Deus quê á Hoúcm


''E o verbo Se Jer. corne, e hobitou entre nós, cheio de 8roço e de
verdode. e vimos o Su o p.lôrio. glôrio como do UniSênito do Poi. " S loão
1:14.

Quando íalamos sobre lesus e sobrê o que Ele é. to.na-se muito


fascinâDte descobrir o que Ele mosmo disse a esse respeito, seSundo se
scha relatado nos quatio Evangelhos e nos comentários do Espírito de
Profecia sobre esses Evân8elhos. Entre os que Sostam de discorrei so
bre Teolocia. o assunto da Nalurezs de Cristo ê um dos msis diliceis.
À. r"r"" I'e.o. porr"do horas e horas debatendoo, e. como resullsdo,
igreias inteiras lêm-se dividido. Ê interessante descobrir' po.tanto, o
que Jesus mesmo tinha a diz€r sobre isso
Quase todos os crrslàos evanSélicos fundamentalislas e que scei-
tam s Bíblia crêem que Iêsus é Deus. Provavelmente não precisamos
Bastâr muito tempo para provar estê ponto. Mencionemos. porém' al_
guns dos principáis textos s esse respeito. O Verbo estava com Deu§.
é o verbo era Úers. S. João 1:1. Deus mesmo disse no bstismo de Jê
sus: "Tu és o Meu Filho amado. S. Luc. 3:22. Até o diabo sabia quem
€aâ Jesus. poaque se âproximou dEIe no deserto dâ lentaçào, procuran_
do tentá-Lo â trânsíormaa pedras em pães. Se ele não soubesse que J+
sus era Deus, nàu leria eshaniado seu lempo nessa lenlacà0. Nenhum
dJ nós iá for tentadodessa maneiral E. mais de uma vez Satanásoual_
guns dà seus demônios dlssersm: Sabemos quem és' o Santo de
Deusl É-nos declarado que lesus sabia que linha vindo de Deus e que
era Deus [S. João 13:.3).
Assim, Jesus era Deus. Ele continuou a sea Deus qualdo Se tornou
homem. E continuâ sendo Dsus. à destra do Pai, atualmente Mas losüs
também eaa homem. Ele era humano. O Ve.bo Se fez csrne. e habitou
entre nôs. S. Joào 1:14. Como homem. Ele manilestou ce.tas peculiari'
dades que caracterizam os seres humanos. Ficou caÍtsâdo {S. João 4:6).
Dormiunâ popd do ba.co (S. Mâr. 4:38). Teve fome (S. Mar' 11r12) fi-
cou com sede na cruz (S. Ioão 19:28). Como homem. experimentou as
necessidades que nós experimenlamos,
Sendo homem, compadeceSe de nossas Íraquezas e compreende
nossas d€bilidades. Sendo Deus. pode salvar tolâlmenle os que por Ele
se chegam a Deus.

Ano Bíbiico: I Timóteo. Juv€nis: Il Cor. 9.


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350
Dezembro 9, Quâ.ta-fêira O que Jêsus Disse
NonhuEa VantagcE Sobrc Nós
"Por isso mesmo convinho que. em lodos os coisos, Se totnossê sê
melhonte oos irmôos, poro ser misericordioso eriel sutno socerdote nos
coisos reÊrentes o Deus, e poro ,ozer propicioçôo peios pecodos dopo
vo." Heb. Zt7.
Jesus nasceu como Deus e também nssceu como homom. Às vezes
debalemoB quão humâno Elê era. Era exatamenle como nôs, cu nào?
Nas páginas 102 e 103 de O Desejodo de Todos os Noçôes descobrimos
três manêirss como Jesus era semelhâÍrte a nôs. Tornou-Se homem de
pois de 4.000 snos de deSeneÍaÇão dâ nâtuaeza humana. Â raÇa estiv6
ra a decrescer êm foaÇas lisicss. Jesus ela mais baixo do que Âdã0. Fi-
cava cansado. ao passo que Ádão talvez não sentisse cansaÇo. A raÇa
humana tsmbém deSenerâra em vi&or mental. Inêrentemente, Jesus
nào eÍa lào rnteligonte como i{dâo. Â parle dê Deus, Adào têria s.ld,,o
msis inleli8ênle do que Jêsus. Quase parece ser sacríle8o dizerz islo,
mas é a verdsde. Jesus âcêilou ê fraqueza da humonidade sobT j aspec-
to do viSor úentâI.
A lercêirâ maneirâ em que ,esus era mai" f.aco do qr/áAdáo tem
que ver com o vigor moral. Ele não linha a forÇa de von)íado e a ltbrâ
para conlrolar Suas âcões. separado de Deus. como teafs sido o caso de
Adão. Não possúâ inerenlemenle lanla firmezâ. detelrminaÇào e forcâ
de vontade colno Âdào. Iesus aceitou todas eSsss frraquezas taansmiti-
das pela grande lei da hereditariedade IO D6soiod'o. pó9. 41]. Sêsundo
podemos v€r, isto nâo causou nenhuma diferonÇê. na vlds de Jesus, por.
que Elo nào dep€ndia da forÇs de vontade. nen,t de Sua débil natureze
humana. Em voz di8so. dependia do podêr drJ Dous. E é nisso que con-
siste â diÍerença.
,{ lêi da heroditari€dade nào denota,'quê o pecado é transmitido
pelos genes e cromossomos, Ern oulras pâ/lavrâs, simplesmente poreue
um hom€m é um Éjbrio, não qu€r dizer que.8€u [ilho le.á a prope;sào de
beber. Mâs o ébrio pode trsnsmitir dêbi lidades fisicas. menlais e mo'
rais. e. devido a isso. seu Íilho podêrá ser mais surcelivel ao problems
do pecado. nào imporlâ a Íorma êm que se mâniÍesle Percebeis â di[e.
renÇa?
Sslanás nunca poderá dcusâr e Dêus dê ler concedido âlguma
vantagem a Iesus na Iulâ conlrâ o pecsdo, poig Elê nâo somenle acêitou
s natureza humanâ no eslâdo em que Adào ioi ütiado mas aceilou lam-
bém as fraquezas e a decadência que aesultaram do pecâdo. Conliân-
do no poder de Deus, Ele levou a vida que nó8 devomo6 levar. Nào teve
nenhuma vantaSem sobre nós.

Áno Bíblicoi lI Timôteo. Juv6nis: GáI.5r1926i 6:1-10.


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351
Dezomb.o 10, Quinta-feira O que Jêsus Disse

Jê!ú, o Setundo Adão


"E Aquele que Me onviou estó comigo, nôo Me deixou só, porque
Eu loço sempre o que Làe ogrodo." S. João 8129.

EÍnbora Jesus assumisse a nalurezâ humona quando nasceu nesle


mundo, nunca foi um pecador e nunca pecou. Às vezes debatemos se
Jesus era semelhante a Adào antes da queda. ou depois da queda. Esta
questão nos levará atê à m6ia-noite! Mas. em certo sentido, ê uma
qu€stão imprópria. porquê em al8uns aspectos Jêsus eaa sêmelhânte s
êntes dâ quedâ. e noutros aspectos era semelhante â Adão 6pós
qu€da. E ê por isso que a queslào se torna tào complicada! Jesus eaâ
s^dão
semelhanto â Adão âpôs â quêdâ sob o aspacto do vi8or fisico. mentâl e
Ínoral {O Deseiodo de Todos os Noçôes, ed. popular, pá8. 102). Mâs Ele
era semelhante a Adão antes da quoda pelo fâto de ser sem pecado.
\ Iesus linha todas as suscetibiiidades de Âdão (Idem, pá8. 103). ts-
16 g;enilica que Ele podia ser tontBdo. Sitnilics que podia ceds. à t€n-
tacào> Significs que podis ter câido, fr6câssado e pêcâdo. Iêsus tinha
túas eisas suscelibilidadss. Mâs não houve pecado nEle. N€ohum
traco de pr ecado d€sfigurav6 nE]e â lmoSem divina. Nào ficou, no on-
tânto, isento\ de tenlaÇão. - Idem. pá8.60.
lsto signllÂca que Ele possuis umÀ n6lureza espirrluslquê não con-
tlnha propengõe. 5 para o pecado. A n6lurezâ espirilual de Jesus não ti-
nha lendênclss p6,rs o mâ1. O âspecto espirilu6l dâ nalurezs de Jesus
não linhâ deseio de pecar. Podemos dizer a mesma coisa a nosso res.
peito? Podemos dizà. to de qualquer oulra p€sso6 que iá nasceu neste
mundo? Não: Nossa n6rlureza espirilusl é decâids.
tesus Ieve. entào, un.e vsnlsgem sobre nós? Sim. Ele teve uma vân-
tagem sobrê nósl S. Luc. l:35 nos diz que Ele nascou como "Enle
Sanlo . Nós. não. lesus nu nca Íoi l€ntado a conllnuar no pecâdo. Esla
é uma de nossas maiores te\ntaÇões. Há pessoâs que durânle anos têm
lutado com o impulso pârâ p ecar que se eslâbeleceu neles. E uma ten-
tâÇào penos6. Jesus nunca êr(perimentou isso. Ele odiou o pecado des.
de a meninice. Não poclomos dizer lsto a nosso respello, Erâm vantâ-
eens.
No enl6nto, 6nos declatÍrdo que Jesus não teve nenhumâ vanta-
gem sobÍe nôsl Como se eJ(plica isso? Jesus nunca Se preveleceu da
vantagem de ter nssciclo Lleus. Viveu como nós devemos viver. pela
confiânca em Sêu Pai e pela cbmunhso com Ele.

Ano Bíblico: Tito - luveris: Efés 6.


Dezembro 11. Sexta-feirâ O que Jesus Disso

,esu. Não Foi DerâDparado


"Ás polovros que Eu vos digo ndo os dtgo por Mim mesmo; mos o
Poi que permonece em Mi,r.l, Íoz os Suos obros. S. João 14:10.
''Satanás apresenta a divins lei de amor como um6 lei de egoismo.
Declara que nos é impossível obedecer-lhe aos prcceitos.... Jesus devia
patentear esse enSano. Como um de nós, cumpaio-Lhe dar exemplo de
obediência. Parâ isso tomou sobre Si a nossa nâturêzâ, e passou po.
nossas provas.... Sofreu toda provaçào a que estâmos sujeilos. E nâo
exeaceu em Seu próprio provoito poder âlgum que não nos seja abun-
dantemenle facultado. Como homem, enfrentou a tentâcão, e vênceu-a
no poder que Lhe foi dado por Deus.... Sua vida testifica ser possívol
obedecermos também à lei de Deus. O Desejodo de Todos os No-
ções, ed. populâr, pá8. 20.
-
Como |esus levou Sua vids de obediência a Deus? Pela confianÇs
no poder acima dEIe, e nào pela coníiânÇa no poder dentro dEle. Sua
debilitada força humana teaiâ sido insuficiente. Viveu pela confiança
noulro poder, assim como vós e eu lsmbêm podemos fazer. I€sus
expressou-o deste modo: Eu nada posso fazer de Mim megmo. ' S. Ioào
5r30.
A vida de Jesus constitui6 o resultado da comunhào com Seu Pai
pela fé. EIe tornou-Se uma podeaosa demonstraÇão do fato dê que isto é
acessivel a cada um de nós. Nem mêsmo Seus milagres eram realiza-
dos pot Seu poder divino. Eles erâm operados pela [é e oracão ÍO De-
seiodo, pá8. 511), e pelo poder de Deus âtrsvés do ministério dos anios
(Idem, pá9. 127). A bondade demonst.adâ em Suâ vidâ e Sua obediên-
cia peafeita prcvinhâm do alto. e nào do Íntimo de Sua Pessos. lsto foi
insinuado po. J€sus nss palavras relatadas em S. Mateus l9:17: Sô há
um que ê reâlmente bom e esse é Deus." O l\lovo Testomento Vivo.
- -
Quando consideramos o fim de Sus vids e depsramo3 com Sua lu-
ts no jardim, onde che8ou a sua. gotas de ssnSue, alguns dê nós talvez
tenhamos â idéia de que então Ele enfrentou a pelejs sozinho. Embora
durante toda a Suâ vida Ele houvesse dependido de Seu Pai. no Cetsê
mani e na cruz teve de enfrentsr tudo sozinho. Mas S. Lucas 22:43 nos
diz que Lhe apareceu um anio do Céu que O confo.tava. Na c.uz, quan-
do lesus exclamou: Deus Meu. Deus Meu, por que Me desamparas
te? . Deus e os anlos estavam ali (Idem. pá8. 724). Jesus sentiu-Se de
samparado, mas Deus eslâva em Cristo, reconciliando consiSo o mun-
do.

Ano Bíblico: Filemom. luvoÍris: Filip. 4.


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12 353
Dezêmbro 12. Sábado O que Jesus Disse

1e3u3, Nosso EreEPlo


''Porouonto poro islo mesmo Íosles chomodos. pois que lombém
Cristo soÍieu em vosso iugor. deilondovos exemplo poro seguirdes os
Seus possos." l S. Ped. 2:21.

Durânte toda a Suâ vida, incluindo Sua conduls petfeita e sem pÊ


câdo, Sêus milagres. bem como o Getsêmani e a cauz, Jesus viveu por
um poder âcimá dEle. Era semprc mediante a oaâÇão e a comunhão
com Deus pela Íé que Jêsus experimentâva esse poder.
''Nom por um pensamento cedia à tentaÇão Omesmosepodêdâr
coÍrosco. O Desejodo de Todos os Noções. ed. popular. pá8. 1o9.
-
''veio... dar-nos o exemplo de umâ vida impecável." Idem. pá8.41.
-
"Por Sua própria obediência à lei. Cristo... provou que. por meio de
Sua BraÇa, elá podia ser pe.feitamente obedecida por todo filho e filha
de Adão. O Moior Discurso de Cnsto, pá8.4s. A vidâ de Jesus em
-
nôs produzirá o mesmo que nEle (Id6m. pá8 78). Dêvemos vêncêr como
Crisio vencou (O Desejodo de Todos os Noções, pâe,. 3?2). O Salvador
estâva profundamente ânsioso por que Seus discípulos compreende+
som paia que fim Sua divindade estava unida à humânidade.... Deus
Se revelou nEIe. para que Se pudesse maniÍestar neles. Jesus nào revê
lou oualidades, nem exerceu podores que os homons não possam pos.
suir medianle â fé nEle. Sus perÍeila humanrdade é e que todos os Seus
s€Suidoaes podem possuia, se forem suieitos â Deus como El€ o foi."
Idem, pá9. 640.
-
Nâo permitamos que alSuém nos diSa que nào podemos oMecer
perfeitamente à lei de Deus. Há muitss evidências de que isto não 6
veadade. E tudo isso provém de Iesus e da vida que Ele levou, e dos ên'
sinos que midstrou â respeito de Sua própria vidâ e como Ele â viveu
Iesus tornâ-Se um exemplo pâra nós se considêrarmos a quêstâo
do pecêdo sob o aspecto da comunhào. e nâo simplesmente da conduta.
 v;rdâd€ils qüestâo é a relâÇão com Deus ê s confianÇs ttEle' contra
s escolha de procurarmos diri8ir a nós me3mos. Jêgus foi nosso exem_
plo vivendo intêiaamente pelâ confianÇa em Deus.
Quando estudo êstê âssunto. tenho a imptessôo do estat pisando
em teira santa. A compreensão de que ,esus veio viver coúo eu t€nho
de viver, tende a humilhâ.-me. Isto me dá a imPrcssâo do ficar muito
para trás? Sim. Fico desalentâdo por causa disso? Não. porque Jesus
deu muilas êvidênciâs de que nos amâ e continusrá a aiudar-nos s
compaeonder como Elê lêvou Sua vida. para que tâmbêh possamos
vencer. Animemcnos hoie poÍ esse motivol

Ano Biblico: Heb. 1.3. Juvenis: Col. 4.


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354
Dezembro 13, Domingo O que f esus Disse
O Mistário da Encarnação
"Porque nõo temos sumo socerdole que nõo posso compadecer-Se
.
dos nossos froquezos, ontes foi Ele tentodo em toàos os coisos, à nosso
semelhonço, mos sem pecodo." Heb. 4:1b.
Embora Jesus levasse sobresi as nossas fraquezas, viveu sem pe.
car, fazendo sempre o que agradava a Seu pai. Ele não só não pecàu,
mas era sem pecado. Amava a justiÇa e detestava a iniqüidade. Foi
mais tentado do que qualquer outra pessoa que já viveu, mai venceu do
mesm-o modo qu,e nós podemos vencer. Muitas vezes ê perguntado: ,,)e.
sus não tinha alguma vantâgem sobre nôs?" É claro qre õim. Ele nás_
ceu Deus. Mas nunca Se prevaleceu dessa vantagem, pois renunciou
ao poder da Divindade em Seu íntimo e viveu comó homem pelo poder
de Seu Pai acima dEle. Deu-nos um exemplo de vitôria do altã, e não do
íntimo.
É evidente, portanlo, que o comeÇo do homem ê diferente do de
sus. Isto faz com que alguns insistam que deve haver uma doutrina pa-
|e
ra_ explicar como |esus pôde nascer sem pecado, da linhagem humana.
Há, porém, certas coisas que não podemos nem precisaÀos explicar.
"A encarnação de Cristo sempre foi e sempre continuará sendo um
mistêrio. Âs coisas reveladas pertencem a n-ós e a nossos filhos; todos
os seres humanos acautelem-se, porêm, de tornar a Cristo inteiramente
humano, assim como nôs mesmoi; pois não pode ser.', SDABC, vol S,
págs. 1128 e 7129. -
. Outro mistêrio inexplicável é como fesus pôde ser tentado em to
das as coisas, à nossa semelhança. "É um misiério não explicado aos
mor.tais que Cristo pudesse ser tentado em todas as coisas, à nossâ sê.
melhança." Ibidem.
Os dois -mistêrios acerca da natureza de Cristo são os seguintes: 1)
como Ele pôde nascer sem pecado, da linhagem humana; e Zicomo pil
de ser tentado em todas as coisas, à nossa iemelhança. As'resposias
não nos foram reveladas.
Há dois pontos de grande importância que devem ser Iembrados
no tocante à natureza de Cristo. O primeiro ê que Ele não teve nenhu_
ma vantagem sobre nôs ao enfrentai o pecado e a Satanás; e o segundo
consiste em que venceu o pecado e a Satanás exatamente da mlsma
maneira como nós podemos vencâlos. por Sua morte Jesus proveu um
meio.de escape para nós, livrandonos da morte eterna; e por Sua vida
Ele deu-nos o exemplo de como devemos viver.
Dezembro 14, SeSunda-fei.a O que Jesus Disse
O Aücerce e as PaÍed6§
"Pois. ouoi de vós. prelendendo construir umo torre nôo se ossen'
to prjmoiro poro colculãr o despeso e veriJlcor se lem os meios
poro o
concluir?" S. Luc. 14:28.
A acusaçào oriSinal de Salanás loi que e.lei de Deus não podlâ ser
obedecida. Quando-o homem lransgrediu s lei de Deus Satanás ale-
erôu-36. e screscentou out16 acusâÇão: a de que o homem nào podia se'
pa8âria a pena Mas a vicla
;erdoado. Não imâginsvâ que Deus mesmo perdoados e
ã a morte de Jesus irovatam quo os pecadores podem ser
ã"e a lei do óeus pode ser obédecide perfeilamenle, não só por Iesus
" -- bmbém peloi que vivem pela fé como Ele o fez'
Áae
obediêncis constitui o âmâ80 da
iriàãroi.r"rá.sem de perdào e
.i""aàà-o-oJro rs.rnãscente duranle o tempo dos três anios e dâ obra
final dê Ciisto no Cêu. Como nosso Sumo Sacerdote, Jêsus prové per_
àão-p""u ài p"""ao.es e pod-er pâra obedecer' Estas duas verdades
ãá l'or-t"lmenie necessáriás. É muitissimo imporlanle que a igreia re
m6ne;cênle compreenda essa dupla obra de C'islo no Céu pois do con_
i;ã;l;;;;:ih";i.p"ssivel cumprirem sua missão A jusriÍicaÇào pela
[é. a obrâ de Deus por nós e a iusliÇâ de Crislo a qual abrange a oDra
que
de Dgus em nós, são os assuntos a serem apresenlâdos âo mundo
pêlêce,
' Para alguns pode ser uma surpresa descob'ir que ao estüdar â vi_
aa e os ensi"nos aà Jesus verificamos que Ele tinha muito mais â dizer
*úu i ãÚi" a" o"í" em nós. do que iobre a obrâ de Deuspode por üós A
ào atice"ce e das paredés de uma construcào ser.um
^nãiãoi" o fundamento da salva'
üà;Iãrpt". Á iustificaÇàô pelâ fê conslrluiparedes
ããã. ã tátiitúôa" pela lê iepresenta as a sêrem erguidas
" fundamento. Emborâ as paredes nâo possam ser seSuras se
sobre esse
o alicelc€ não á sólido, só o âlicerce nâo é suficiente
Em s. Lucas 14i29 Íesus fala de um hornem que comêÇou uma
constrrrçáo, lattçundo os álicerces, mas não conseSuiu complelar o t'a_
üã'rrro.ir"àti" o mundo .ristào nominal tem estado nessa condi'
"to" o alicerce. e nunca prossêguiram até complel6r a
cÁo. EIes só oossueÍÍ,
àonstrucão. Por outro lado. nosso problema como 6dventistas clo sêlr_
mo àU ülre, cot sista em fâzer muito esforÇo inútil p'ocurando etiSir
ãaredes sobre um alicerce que supomos iá estar presenle Mss' para
âonstruir um ediÍicio que permaneça êm pá, deve-se colocar nêle parê
des e âlicercês.

Áno Bíblicoi Heb. 7-9. Iuvenisr II Tess. 2


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Dêzembro 15. Terçs-feira O que Jesus Disse
Edificândo sobre o Futrdâúêtrto
"E o rovor deles Eu Me sontirico o Mim mesmo. poro que eles lom-
bám seram sonliricodos no verdode." S. Ioào l7:19.
A missào do povo rem6nescenle erâ edific6r sobre o fundamento
da Refo.mâ. E por isso que l€mos lanlas informâÇões a resperlo da san-
tificaÇão. O mundo ainda espera ouvir s dupl6 mensagem dâ justiiicâ-
Ção pela fé e também da santilicaÇâo pela íé.
Âlguns acham que a boa-nova da santificaÇào é que Jesus sempre
constitui nosso substituto, tanto na vida como na morle. Esle nào é o ca-
so. Por bondâde. notai a difêrenÇa. pois é muito impo.tânle. Os que
crêem que Iesus continuâ sendo nosso substituto tanto na vida como na
Ele obedeceu por
morte âcham que não podemos obedoce.
nôs. Sua sântificâÇão deu-se em nosso lugar.- po.tanto
Se isto é verd6de. eslare-
mos pecando, caindo e f.âcassando até à glorificaÇão. Mes dizem
eles â vida de J€sus substitui.á a nossa vida. € nossa falts- de obê
-
diênciâ será compensâds por Sua obediêncis.
Por outrc lado, a santiÍicaÇào pela [é acêits a Jêsus como nosso
exemplo. Declora que Elê é nosso modelo ns ssütificaÇão, pâ!â que
possamos ser ssntificados do mesmo modo como Ele loi santificado. Na
santificaÇão pêla fé somos convidâdos a viver como JesuB viveu, me-
diante a confianÇa no poder do altoi e a mesms obêdiância expêrimen-
tada por Ele tâmbém pode ser expe meotads poi nós, modiante a cG
munhão com Dêus pela fé.
''Cristo declarou que Se sâÍltificou â Si mêsmo, pala que nós pu-
déssêmos ser santific6dos. Ele tomou sobre Si a Dossa natureza. ê Se
tornou um modelo impecável para os homens.... para que nóâ também
nos tornássemos vitoriosos. a lim de, como vêncêdofes, enttâamos ein
Seu reino.... Devemos ser conduzidos s uma comunhão gagradâ com o
Redentor do mundo. Temos quê sêr uÍn com Caisto, Êssim como El€ o o
Pai são um. Que m6.avilhoss mudênÇa eJ(poriment6 o povo do Seúor.
ao entrar em comunhâo com o Filho dê Dêus! Têmos que têr nosso go9
to, nossâs inclinaÇóog. âmbiçóeg o psixóes. tudo isso subju8sdo 6 êm
hârmonis com a Ínênte e o espírito de Cristo. Estâ 6 a pr6pria obro que
o Sonho. deseia que faÇ6moa. em beneíicio dos que crêem nEIe. O Espí-
rito de Cristo dêve exêrcer ums influância cont.oladora sobre a vida
d€ Sous soguido.eg. Â graça de Cristo deve operar uma mâaêvilhosâ
transformaÇão na vida e no cêaáto. daquele que a recebe." My Lire
Todoy, pág 252. -

Ano Brbücoi H6b. l0 € 11. Juvêoi8r I Tiltl. 6.


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357
Dezembao 16, Quarta-feira O que Jesus Disse

Nosso GÍatrde Defensor


''Àespondeu /esusi O Meu reino nôo é deste mundo. Se o Meu relno
fosse deste mundo, os Meus ministros se empenàoriom por Mim." S.
João 18:36.
Qual é o método da santificâçào? É unicamente pelâ fê. Disse Jê
sus: Sem Mim nada podeis [azer." S. Joào l5:5. EIe está falando a res.
peito da produÇào dos frutos do Espirito e dos f.utos da obêdiência na
vida cristà. Se nada podemos Íazer sem Ele. tudo terá de ser eletuado
então pela fé nEle.
Em nosso texto parâ hoie, Jesus declarour "Se o Meu aeino fosse
dosle mundo, os Meus ministaos se empenhariam por Mim ' Quer com'
balendo o pecado e o diabo. quer combatendo homens que se encon-
tram sob o dominio de Sâtânás. como era o caso dos dirigentes iudaicos
Jesus nào recomenda que procuremos defender-nos a nós mesmos.
Nossa parte é permanecer em comunhão com Ele e confiar em Seu Ii_
vramento.
Al8umas pessoas perguntaram a ]esus que deviam fazet parâ rea-
Iizâr as obÍas de Deus. RespondeuJhes Iesus: "A obta de Deus é estâ,
que c.eiâis nÁquele que por Ele foi enviado. S. João 6:29. Disse EIe
tambêm: "Quem de Mim se alimenta. por Mim viverá. Vetso57. Que
siSnifica isso? As pâlavaas que Eü vos tenho dito, são espi.ito e são vi-
da. Verso 63. E em S. Marcos 14:38 lemos o seguinte: ViSiai e orai,
para que ÍIào êntreis em lentaçào." Ele dá-nos aqui outra indicsÇão sG
bae como devemos confial em Sua Pessoa,
Os métodos da santificaÇào têm que ver com Sua Pâlavrâ, com a
oaâÇõo, com 6 vigilância reforente à comunhâo com Ele, g com a con-
fiança em Sua Pessoa. Em S. João 1:29 é mencionado o seguinte âcerca
de Jesus: 'Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!" Este
verso pode ser interpretâdo de diversas maneirâs. Primeira: 'Eis o
Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo .ef€rêse à mortê de Jê
sus como o Cordei.o de Deus. pelos pecâdos do mundo. Segunda: Essas
palavrês podem referir-se à comunhão. Contemploj o Curdeiro dê
Deus. É contemplando que somos trânsformsdos: E terceira: Elas pc
dem .efe.ir-se à santificaÇão: Eis o Co.deiro de Deus, que tiro o peca-
do do mundo. Em S. Lucas 10:42 é relatado o que Jesus disse a Marta.
a sater: Só uma coisa ê necessáris: assentâr-se aos pés de Cristo. Islo
é reaLzado por mero de Sua Palâvra e pela oÍaÇão. É por meio desta re_
laÇão que aceitâmos Sua 8raça justificadora e somos hBbilitados a coü-
templá-Lo, o que.êsulta na transfoamação de nossa vida à Sus ima-
8em.

Ano Bíbiico; Heb. 12 e 13. Juvenis: II Tim. 4


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358
Dêzêmb.o 17. Qúntâ-fei.a O que Josus Disse
Um Preente Não Pode Ser ConquiBtôdo
"Ninguém pode servir o dois senhores; porqle ou há de oborrecer-
se de um e omot oo outro; ou se devotoró o um e desprezotá oo outro,
Ndo podeis servir o Deus e ôs dquezos." S. Luc. 16:13.
Em nosso têxto para hoie, Jesus o6tá dizendo. em essência. que não
podêmos aceitar uín presente e tâmbêm conquistá-lo. Esta é uma das
Srandes e monumentais questões quê ênfrêntamos hojê em dia. Podê
mos mesmo conquistâa ou merccor â 8aâÇâ dê Deus, quo. seiâ no âmb!
to da iustificâção ou da santificaÇão? A resposta eÍn ambos os casos é:
Nâo! Jamais podemos 8râniear ou mêrêcer a graÇa de Deus. ÍIem lsbu-
16r para oblêla. Ela é uma dádiva. E sêmpre o será.
Se paocuaaamoa salvâr-nos â nôs m€smos. acabaremos abândG
nando â Jêsus. Isto é evidenciado 6m S, Mateus 26:51 e 56. É o relato
do quê âcontec€u com Pedro e os outaos disclpulos. El6s estâvam con-
victos do que morreriam poa Josus. Amavam âo Mostre. Tinham Iabu_
tado e viajado com Jêsus por mâi8 d€ trêB anos. Mas pon6âvam quo pc
diam cuidar de si mêsmos. Em voz de passar o tompo no iârdim viSiaÍts
do e orando, eles simplssmêntê plendsram suas êapâdas um pouco
mais, e adorhecêlam. Achavam que 6§tsvâm preparados para quel-
quer emerSênciâ. Notai, poráln, 6ste comsÍltário no livro O Deseiodo do
Todos os Noçõ€s, à página 868: "OÊ discipulos íicarâm at€rrorizados.
ao ver que Jesus permitia que O prênde8sem e liSsssêm. Escandali
zâram-se de que Elê suporlasse essa humilhação. feita a Si e a eles.
Não Lhe podiâm entender â condutâ, e censuraram-no por Se sub-
metêr à turbâ. Em suâ indiS:nâÇão e t€mor, Pedro propôs quê se sal-
vaasem â si mesmo§. Seguindo essa suSestâo, 'todos os discipulos, d€i-
xandGo. fugirem'."
Quer eu procure salvar-me a mim mesmo na iustificâcão, buscan-
do graniear ou mêroc€r o meu perdãol quêr eu procure aalvar-me â
miln mesmo pela obediência e vitória nâ sântificaçâo, acabêaêi âbAn_
donando a |eius. Sê procurâmos imiscuir-nos om qualqu€r agpêcto ds
salvaÇâo, que. seis a ju6tificaçâo, a s6ntificaÇâo ou a SlorilicâÇão, €e
tamos tentando salvar'nos â nós mesmos, e finatnente seguiremos o
exemplo dos discípulos que O abaôdoÍrarâm. Constitui uma blasfômia
quanAo o homem piocuaa ser Deus ou aalvar-se â si mesmo. s€ia quâl
for o aspeclo da salvaçào. Só podemos ser s6lvos por meio de Jêsu8, pê
la sccitacào de Seus mérrlos e cúillinuando a msnlor comunhão com
EIe pela fé.

Ano Bíblico: S. Tia8o. Juv6nis: Tilo 2.


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359
Dazembro lS,Sextâ-feira O que Jesus Disse

Não vo6 Esfotccis Parr Ptoduzü Fruto


''Se Me omois, Buordoreis os Meus mondomentos." S. Ioào l4:15

Quantos de nós temos desperdiÇâdo tempo e esfotÇo procuÍÊndo


obêdecer, quando Jesus disse: Se Me amais, Susrdaaei§.. "! Gênúnâ
ob€diênciâ, crescimento e vitória sâo nsturâis e espontâneos na vida
cristã. Quase todos admitem que a iustificâÇâo é a raiz e â ssntilicaçâo
é o fruto. No entanto, 9e isto ê verdâde e se reconhecemos que não dê
vemos operar nossâ próptia justificação. mas aceitá-la como um dom
de Deus. quanto mais islo não deve ser verdade no tocante sorluto da
iustificaÇàol Em O Deserodo de Todos os Noçóes, à pá8ina 652, nos é
àeclarado que o Salvador nâo ordena âos discipulos que se afanem
pârs produzir frutos . e, sim. que permaneçam nEle. Crer que a saôti_
licaçào constitui o fruto da iustificaçâo e crer âo moamo tempo qus dê'
vemos esforÇar-nos bastante êm oossa obediênciâ ê vitória ê uma Sran_
de inconSruênciâ. Não labutsmos para ptoduzir fruto lsto é o rcsultê_
do de alguma outaa coisa, e lâmais noe ocupâmos com o aesu.ltado.
Aplicamos nossos êsforÇos n6 causa que produz o r€gultsdo
Jesus foz muitos declsrâcôes a respeito do fruto que são siSnifica_
tivâs êm r€laÇão com €ste assunto. Umâ delas encontrs_se em S Ma_
têus 7:1Ê18: "Colhem-se, porvenlura. uvâs dos espinheiros ou fiSos dos
abrolhos? Âssim todâ árvore boa produz bons frutos, porém a áNore
má Droduz frutos msus. Não pode s árvore boa produzir frutos maus,
nem s árvore má produzir frutos bons. Nolai que produzir bons frutos
á oatural para a átvoaê boa.
Disse Jêsus em S. Matêus 23i26: "Limpa prim€iro o intetior do co
po. para quê tâmbám o seu exterior rique limpo." Qusntos de nós tê
moJdesperdiÇado nosso tempo, anos e esforÇos procurando limpar o
extêrioa, am voz de ir à causa do problêma! Se concentraamos nossa
âtêncão na causs ê Iimparmos o intÊlior, o oxterior tâmbém ficará lim_
po. EBtes são al8ung €xomplos dos ênsinos de Jêsus pârâ mostrar que â
ôb€diência 8Ênúns é natural e esponlân€a ns vidâ ctistà.
Então, ond€ ocolle a coopêraçâo? I§to parecê ser ba§tante óbvio.
Se a obediôncia é lruto da fé (Cominho o Cristo, pá8. 60), úossos esfor-
çog e nosss coopêrêção devem estâr voltados pars oog tornarmos álvo
r6s boas, e não parâ produzir bom fautos. Á única msn€irâ pels qual
podemos tornâr-nos ârvores boâs ê chegandonos â Caisto diariamellte
à permitindo que Elê aealize Sus obrâ de 8râÇa em nossa vida. Quando
fizermos isto, o fruto se desênvolverá naturâl s espontaneamênts

Áno Bíblicoi Í S. Pedro. Juvonis: Filêmom


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360
Dez€mbrc 19. Sábâdo O que JoBus Disse

"Satrhor, Sâlva'Àor!"
"Acudiulhes, entdo, ,esusi Por que sois Ímidos, homens de pequê
no Íé?" S. Mat. 8:26.
''A entrêe6 do DróDrio eu é a essência dos ensinos de Cristo. -O
Deseiodo de iodos os-Nocôes ed. popular' pá8 5o0. NinSuám pode
como e obediência Ê s vitóris sào espontâneâs €nquânto
"omóreender
não;enunci6r a si mêsmo. Talvez êsl6 sois ums da8 razões por que pG
demos têr tsnte diliculdsd€ com a quostào de que s obêdiôncia é nâtu'
ral ou deliberada. A pêssoâ que iNiste Íta ob€diênciê d€libêrâda.
oúrigandose a obedecei, ainda não renunciou a §i mêsma Mâs oquele
àueãietuou a entrsgo do tróprio êu e compreende que não pode obede-
ier por si mesmo comeÇ6 a experimentêa a obediâncis natural e espon'
tânea. E ee a entrega do própiio ou erâ 6 essência dos ênsinos de Crig
to. isto colocâ a ob€diênciâ pel6 Ié b€m no alto da listâ de nos§3s p'iori-
dades,
óuando os discipulos eslsvam sfundando no rnsio do mâr. €les nâo
"Ó Deus. eiudâ-nos! , e, sim: SenhoÍ. Solvo_nosl" A pês.
"to."..m,àttr" pera o tlé,., e êxclama: Ó Deus preciso de algume
"ãã ""á ooa" estet admitindo algo sobre sua fall6 de renúncie. SÊ €u
"i,,a.it" oara âlauém: 'Gostaria que viesse aiudar'm€ a corlar a
disser
o"rrn" . údiúduo rêspondessê âmiSavelmente: "sim, eu irei âtê
Íá" " """"
o que ele esperaria? Que eu lhe dissesse: Eis ai o 8rêm6do e 6
-
riáouine. Pode coriar a Êramo enquanlo êu lico deitado ns rode ? Qus
queiemos dizer com a pàlavra "aiuda"? Que lrsbalhsremos iunlos: a
o'rrt"" oessoa fârá s gua partê c eu â minhâ. Com elêito a palavra
i'àiuda geralmente indicÀ quo a pessoa a ser auxiliêda efetuo o moior
pãiie ão i""belho, e quem a-"ajuàe só rêaliza alSuns serüÇos sdicio
nais.
Quando alSuém está sfundando na á8ua p€ls últims vez. não.supli'
.r, 'ó oàus. eiua.-.e! . e, sim: Ó Deus solvo-me! Que siSnifica ie
si-it;.i,110 Deus, iu terás de fazer ' ludol" Quando €stavâ afun'
"ãi Pêdro gritou: "Sslvâ-mê, Senhorl
dando:
- Em S. Maieus 13:45 e 46 encontra_se o quo }esus falou sob'6 a

rola de çrande valor' Ele disse que é necêsgário vender ludo o quê te
mos oar; obler essa p6rols Em S Luc6s 14:33 EIe disse
quê nem se
àrrã.'oode*os S"us drscípulos se nào renunciermos a tudo qu€ lê
"er
ào". É n* ru"ng"ttos lesusiela da cruz da nosso cruz a quâl é
-Precisamos - -
,à"r" ,"r,nós. morrer. paecissmos renuncier a nó§ me§.
rà., qr" po"a"tos compreender em que consiste s santificâÇão'
"Ái"t e a vitóri6.
a ob€diênci8

Ano Bíblicoi II S. Podro Juvenisi Heb 1l


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361
Dêzêmbro 20, Domingo O que Jesus Disse
cbrificôldo r D.u8
"Ásrim bri.lhe tombém o vosso luz dionte dos Àomens. poro quo ve
jom os vt ssos boos obros e gloririquem o vosso poi que estó nos ôáus.
S. Mst. 5.r6.
Para € pessoa que renunciou a si mesÍnâ, há entâo o privilégio dê
aceitar â justiÇ6 de Cristo. Egss iustiÇs tem dois aspectos: priEeiro: a
justiÇa d€ Cristo pqro nós, e segundo: a
iustiça de bristo em nós. Há
pegsoas qu€ rcnunciaram a sêus e8torÇos e acsitsram I
iustiÇs de Crig
to para âlas, mas nâo fizorarh s renúncia necessária psrâ âcêitar a
iu9
tiça dê Cristo em sua vida. É possível fazer uma dessas renúncias à;ão
a outrÊ, e n€gs€ caso temos a forma mais sutil de ape8ar-se ao velho
problemâ ds sêlvâçào pelas -que
obaas. Embora eu creia a cauz e a
obÍa coIlsumada de Cristo sêiÊm suficientês para salvarime, se não ài
sisti de procurar traDsformar minhs vidâ e de produzia Senúnâ obe.
diência por minhas próprias forÇ6s. querendo obriger-meã alcancar a
vitória, sinds sou ütimâ da salvâÇào pelss obras nesse sentido. Àcei-
lar smbos e€ses âspectos dê Sua justiÇa é um considerável privilégio de
que nao podemos €squivar.nos no Srandioso assunto da sâlvação unica_
mento pêla fé em Cristo.
O obietivo da vida cristà é a reproduÇão do caráter de Cristo em
Seus geSuidores O obietivo da vida cristà é s produÇão de fruto psra a
8lófla de DeuslPoróbolos de Jesus. pàg.67). Será quê oobjetivoda vida
cri6tà é reproduzir o Seu caráter psra que poss€mos ser sâlvos? Nàol
rsro e asslm para que seja tributadê honra e glória 6 Dêus. Em S. Ma-
teus 5: l6 Jesus deixou bem claro que os frutos da
iustiça sào pârs 8lori.
frcar a Deus. S. Joào 15:8: 'Nistó é Sloriíicsdo úeu hai. em oue-deis
muito frulo. S. Joào 17:10: Cristo é SloriÍicado em nós. Nossai obras,
nossa sanlificdÇão. nossa obediência. nossas vilórias não sào oârâ
salvar-nG e conduzir-nos ao Céu, mas para glorificar a Deus. Se, po
fêm. uma pessoa s0 se intefessa em entrar no Céu. e não em rlorificsr
â Deus. podemos duvtdar se.iamente eue lhe seia concedida a-salvac;o
no Céu-
Poróbolos de /esus. páginâ 384, ânos declârâdo que â ssntifi-
-Em
caçào é Cristo na vida. E qual é a íinâlidade de ter a Cristá na vida?
Que os outros. ao verem a Cristo em nós, t
butem honra e glória a -
Deus. Há âlBumacoisa mais importante atnda do que a certezide nos_
sa pr_oprra salvacáo. a sâ ber. que setd dada 8lóriâ a Dous. ao psrtllhâ r.
mos seu âmor com os oulfos.

Ano Blblico: I S. João. Juvênis: S. Tiâ, 3


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3ô2
Dezembtu 21. Se8unda-feira O que Jesus Disse

S.ntiflcação Pelâ rustifi côção


''Nôo tendo nenÀum dos dois com que po8or, perdoouJhes o om_
lo" óà arl"t, Dortonto. o omoró mois? Respondeu-Lhe Simôoj Supo
nÁâ õã1qu"te á quem mois perdoou. BeplicouJhe: Ju'iSosle bem'" s
Lü..7A2 e 43.
Qusl é o propó3ito de estudar s Biblia, orâr e manter comunhão
dlarià com Oeus?t aprender mais dâ Srandiosa Sraca.de Deus de Seu
Derdão, de Seu âmor; do que Ele fez por cruz E 60 estudarmos
nós na
ã S", incomensurável âmor e nossa âceitaÇào de Su6
"orrãapfà"r""
ã""t". ãuã ãià""". porque quanlo mais nos é perdoad-o
mais amamosl ê quanto msis amamos, mais lbedecemos 15 loao
"ântificaçàoi
iIiir. E tirniii."ri'" descobrir que a sanlificscào vem
pela iustifica-
câo.
Em S. Ioào 8:11 ê rel6lado o que l€sus disse à mulher
que fora ar_
ãiri-úã Éi" "Nem Eu taÍnpouco te condêno " Não há
"""t"JÀ hore om dia que
nincuém ê condenado por Jesus Ele nào veio parâ con-
"stêva:
denãr o mundo. mas para salválo Unicsmente quando compreenoê
mos isto é oue Dodemos ir e nào pêcar mais Umscoisaéoresullaclodg
tlão- o"àr.o" .ais por nos eslorcarmos bsslânte p6ra nào
pe-
l"ú".
câr. lsto ê um beco sem ssida A únics mâneira pelâ qual poclemos ee
oã""i it nao p""rt .als é descobrindo e !embrandcnos conltnuamen'
ie. dia a "dia, que Deus não nos condena Hoie constilui outra^vêz umâ
que êslâo êm Lrtslo
boa-nova que nenhuma condenaÇão há pâra os
sus. 'ê
Pârâ comDreender corretamenle a santificacào precisamos. cG
nrt".Li tiriü-Ú* á da iustrficaÇào Se 0ão estiver bêm claro
somos aceilos diante de Deus quando aceitamos o
oue "ssunto
.ente
"ãno"o
àue Iesus fez poi nós na cruz. ficaremos confusos Pensaremos que
;;;.;;úJiêr;,, é a base de nosss aceilâÇào. e nos desanimaremos
podem0s
àuando notarmos que nào estsmos sendo bem sucedidos Mas
o-J" tro;. sem condenacão na presencs de Deus se â'eilarmos o que
iÀr" iàJ oà. no". Sempre necessitamos dB coberlura de de Seu sân8ue'
'-"?;;í;;i;; ;úiênc,a nào seis uma condiÇào sceitaÇào da
c u." .ondiÇào pâra a salvsÇão' Quando nos cheSamos
"."tu-àãb"u",
ã chegar-nos a Éle. Deus pode oporer em nós pârâ que
-"ri"rrráá
crrmDaâmos 6s "condiqões necessáÍias para a salvaÇáo e tsle promeleu
obra que iniciou em nossâ vidâ (Filip l:6)'
"ã.it"r".,

Âno Bíblico: U e IIt S. João Juvênis: t S Ped 5


-
.rbJ
Dezembro 22, TerÇs-fêita O que Jesus Disse
Que Diremo6 Sobre a Perfekão?
''Portonlo. sede vós perÍeitos como pealeito é o vosso Poi celeste."
S. MBt.5:48.
Há umâ grânde diferenÇa enlre o estudo le8ítimo do assunto da
perfeiÇão e envolver-se no perfeccionismo. Quem é pe.feccionista fica
preocupado coln a perfeiÇão. Quase não pDnsa em outra coisa. Con-
centra suo âtenÇão principalmente no assunto da perfeiÇà0. e taÍnbém
na vids dos outros. O perfeccioDista assevera que a natuteza pecâmi.
nosa precisa ser desarraiSada antes que ]eaus venha, parâ que não sG
mente sejarnos vitoriosos, mas também sem pecado, por nós mesmos.
Eu gostaria de repelir toda e quslque. idontificação com o perleccic
nismo mâs a doutainâ da perfêição é uma boa doutrina biblica e um
-
bom ensino ministaado pelâ prôp â pessoa de Jesus.
Diz o nosso texto para hoje: 'Portanto. sede vós porfêitos como
perfeito é o vosso Pai celesle." Há os que 8ostariam de dizea que a pâ-
Iavrs "perÍeito . na Biblis, não siSnrfics nsdâ msis do que 'amadure-
cido . E verdâde que o tê.mo oriSinâl abranSe â idéia dê maluridade.
Mâs a palavra "âmâdurecido" ê mais rorte do que "perfeito". pois en-
cerra a idéia de perleiÇão final. Jesus deu margern ao crescimento nâ
vida cristã. Isto é evidenciado em S. Marcos 4r28: "Primeiao a eava. d+
pois a espiSa. e, por fim. o grão cheio na espi8s." ,{ erva pode ser po!-
feita. e a e6piga também pode ser perfeita. Mâs o 8rão cheio na espiSa
não somente é perfeito, mas também amadurecido. Ássim, Snos decla-
rado que podemos ser pêrfeitos em cada fase ds dssenvolvimonto [Po-
rúbolos de Iesus, pá8. 65). Pod€is ter um bobê po.fêito que gorSoleja e
ârrulhê. Podeis ter uma c.iança perfeita, de dois anos de idade, que
senta no moio lio da calÇada e balbucia alSumas palavras para os seus
amigos. Mas, se uma pessoa ainda estiver gorgolejando e balbuciando
sos vinte anos de idade, ficaremos apreensivosl
Sou grato pelo coúceito de pe.feição dado por Jesus. E vós? É mui-
to paovóvel que alguns dê rrós ainda ostejamos Ílss etâpâs do cresci
mento! Mas podemos 9er Feafeitos na etâpa em que nos encontramos.
Nâo apresentemos pletêxtos ênquaíto estamos crêsceüdo em
Cristo. Não apresentemos pretextos para pecar. nem supoúamos que
por não havermos ainda alcanÇado a perfeita maturidade, üâo é possi
vel alcançá-la e que continuaremos a cair 6 a eraar indefinidamente,
PêlfeiÇào perfeits maturidade é o alvo de Dous paaa cada um de
nós. - -

Áno 8íblicor Ápoc. 1-3. Juvênis: II S. Pêd. 3


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3ô4
Dezembro 23, Quarla-feira O que Jesus Disse

Os santos aão DircE que PogsueE Perfêiçâo


''Caisto Jesus veio oo mundo poro solvor os pecodoaes, dos quois
eu sou o principoi. l Tim. 1:15.
Seia qual foa 6 perfeiÇào que Deus teÍlhs em vista paa6 Seus Ii_
lhos, o propósito da perfeiÇão ê tributa.-Lhe honra e glôria. Os que
obedecem a Deus recompensâm-no por Seu sofrimento (O Moior Dis'
curso de Crislo, pá8. 89). Os que obedecem a Deus e que por Sua 8raÇs
compreendem a períeiÇão de caráter, honram a Cristo (Poróbolos de
.Jesus, pá8. 102). Os que obedecem s Deus honaam a Cristo porque a
honra àe Deus está envolvida na perleiÇão do câráter dê Seu povo (o
Deserodo de Todos os Noçôes. pá8. ô47). Assim brilhê também a vossa
luz diante dos homens, paaa qu€ vejam as vossas boas obra§ e Slorifi
vosso Pai que está nos Céus. S. Mat. 5:16.
_ aperfeiÇáo
ouem
A nào é ê base de nossa sâlvacào A morte de Cristo nâ
cruz, âaeita por n6s, é a base de nossa salvâÇão. Mas â ob€diência e a
perfeiÇão cristô tendem a Slorificá-Lo. No entanlo, â perfeiçâ-onunca
àstá separada de Deus; poi conseguinte, não somos nós qxÊ O honra-
mos. m;s EIe honra a Si mesmo por nosso inlermédio. Se Caisto habita
em nós, ê Éle quem o faz. Dispensâmos a DÊus por nosss vida piedosa?
Não! Ele deseia justificâr-Se por tudo que Lhe permilimos reâlizsr om
nossâ vida.
SemDre devemos lembrar-nos, porêm. de que a reliSlào de Cristo
abran8e mâis do que o perdào. Elâ abranSe a libertaÇào do poder do
pecadó no temDo presente. Isto não siSnifics que nào seremos mais p6
ôedores. Até meámo o apóstolo Psulo sdmitiu que êlê era o principsl
dos Decâdores. Com isso ele não queriâ dizer que esl€va pecando em
lodoo lempo; e, sim. que soparado de Deus e inêrentemenle. em ai mes_
mo. âinda erâ Decador. lunlamonos a ele em rêcoúecêr esle fato
Todo aqueie que afiims ser perfêilo ou sem pecado. simplosmênte
está proclamando que nào o é. Nunca podemos dizer que somos pog§ui-
dore; de perfeiÇàoi pois, qusnlo mais nos âcheSarmos a Jesus, tanto
maior seú a nossa impressão de que somos imperfeitos. Foi o que
aconteceu com o apóstolo Paulo. "Quanlo mâis nos âchggarmos a JêsuE
e mais claramente discernirmos s puaeza de Sêu caráter, tâÍrto mais
claramente disce.niremos a extraordinária maliS[idade do pscâdo, e
taüto menos teÍemos a tendência de nos exaltar. Àqueles â qu€m o Céu
considerâ santos. seo os últimos a alardear sua prôpria bondade." -
Po.óbolos de Iesus. pá8. 160. Contudo. embora não possâmos afirma.
que somo§ petfeitos, se íixa.mos o olhâr em Crigto, poderemos 8er per_
feitos em todas âs etapas do croscimento

Ano 8íblicoj Ápoc. 4-ô. Juvonis: I S. Joáo 2.


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365
Dezembro 24. Quinta,feira O que Jesus Disse
Deus Está SeDdo Jultado
"Temei o Deus e doi Lhe glório, pois é chegodo o horo do Seu juízo;
e odoror' Aquele qoe lez o cêu. e o Ierro, e o mor. e os ,onles dos
ó8uos. ' Apoc. 14:7.

. Deus lem stdo acusado peranle o Universo. Ele está sendo julgado.
E ( hegads â hora do Spu iuizo. Embora scia verdade que hà um iulga-
mento dos pessoos antes do segundo advento. o qual abrange o exame
dos registaos celestiâis e uÍna revelaçào acerca dos nomes escritos no
livro de Deus, há alguma coisa mais. Âlêm disso, é chegadâ â hora do
,úzo de Deus; e existe uma íntima relaÇão entre o julgamento de Deus e
o julgamenlo de Seu povo.
Nesse lrrbunal celesttal em que Deus eslá sendo iulgado há um âd-
vo8ado de acuracào. Apocslipse l2 fala a seu respeito. É o dragào, a
ântiga serpente, que se chamâ diabo. e ele tem muitas 6cus6Ções. Uma
de suas grandes acusaÇóes é a de que Deus nôo ê âmor. Desde o princí-
pio do tempo êle tem procurado convencer as pessoas de que Deüs não
é amor. Outrâ de suas acusações á a de que Deus não pode pêrdoBr o
pecador. Conquânto seia verdade que Deus nào pode perdoar o peca-
do, Ele pode perdoar pecodores em virtude do que foi eÍetuado na cruz.
Satanás conhecia a iustiça de Deus e sabia que todo o Seu goverüo era
iusto. Sabiâ que se Deus fosse contrâ Seu prôp.io câráter d€ iustiÇa.
Seu governo i.is desinteerar-se. Nras ele não comp.eendia o amor de
Deus. o qual concebeu um plano. antes da fundaçào da Terra. para
perdoâa os pecadores e preseNar a justiÇa.
Satsnás pensou que colocâra a Deus num6 situâÇâo embaraÇosa.
Ou os pecâdorcs não seriam perdoados, e o homem teria de perecêri ou
eles seriam perdosdos, o gove.no de Deus cairia. e Satanás e seus ân-
ios assumiriam o dominio do Universo. Mas uma c.uz numa colinâ isc
lâdâ resolveu ess6 questão para sempre. Quando Jesus exclsmou: "Eg
lá consumadol , o diâbo sabia que sua .uina estava selâda. Sàbia oue
ele estâva perdido. e que só lhe restsvâ levar o mâior número de pãs
soâs possivel a sofrer e perecer com ele.
A cruz d€ Ctisto refutou parâ sempre as acusâÇões contra a mise!
.icórdia de Deus em oposiÇào a Sua iustiÇâ. Ficou demonstrado que Ele
é um Deus de amor, e quando os homens são levados a contemplar a
c.uz, eles vêem que Deus foi iulSado e âcabou sendo iustificado.

Ano BÍblicoi Apoc. 7-9. Juve s: Âpoc. 1


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366
Dezemb.o 25, Sextâ-íei.a O que Jesus Disse

O AculadoÍ ó Expllso
''Entôo ouv, gronde voz do Cêi, proclotnondoi A8o.o velo o solvo-
çôo, o podea, o rcino do nosso Deus e o outo.idode do Seu Crislo,pois loi
áxpulsb o ocusodor de nossos irmôos. o mesmo que os ocuso de dio, e de
noite, dionÍe do nosso Deus." Âpoc 12:10
A acusaqão de Satânás, de que Deus não podia s€r iuslo e so mes.
mo tempo peadoar aos pecadores, foi refutada nâ cruz. Outra âcusa_
ção que o inimigo lanÇou contta Deus dizia que masmo que os pecadc
res pudessem ser DeÍdoados. nào ora possivel 8uardar s lei de Deus.
Ele àcusou a Deus ds ler feito umâ lei à quâlera impossivel obedêcer'
Em Porábolos de /esus, pág. 314, essa acusaÇão é enunciada nestês têa_
mos: "Satanás declatara que era impossivel ao homem obedocst aos
mândamentos de Deus." Nâo esqueÇamos quem ê que íaz êslâ d€clara_
cão. Ela é feita por Salanás, sendo portanlo suo acusaÇão. E lodo pes.
soâ oue â[irma ier imDossível ao homem obedecer aos mandamentos
de D;us eslá simDlesmãnte ecoando a acusação oriSinâl feila por Ssta'
nás. "É verdade que por nosss própria lorÇê nào lhes podemos obede
cer. Cristo. porém, véio nâ forma humsnâ, e por Sus perfeitê obediên-
ciâ orovou oue 6 humanidade e a dtvindade combinadas podem obedê
cer a todos ôs oreceitos de Deus.... Quando umâ alms Íecebe a Crislo,
recebe também o podor de viveÍ a vidâ de Cristo.'- Ibidem.
Desde o Calvàrio, a acusação de Satanás de que a humanidade
nào oode obedocer aos mândamentos de Deus totnou-se uma das queg
tões mais imporlanles no iulSsmento de Deus. Este ponlo não Íoi com_
Dlelamente refutado pela vida de lesust é uma acusaçào que também
àeve ser retutoda pelo povo de Deus E é precisamente isto que consli_
tui um Droblema Dars o mundo cristào em geral. Sempre tem sido qua_
se o me;mo. Se ai pessoas ouvem lalar da obrs consumâda por Cristo e
como a nossa gslvaÇào ê certa sm virtude do que ocorreu na cruz. ex-
clamami ",{mém!" e "Louvâdo seja o Senhor!" Mas, quando ouvem Ia_
Iar do poder de Deus para vencer os pecados, e da vitória e da obodiêD
ciâ, ficam estranhamente silenciosas.
Muitos so âssustam com a possibilidade de serem vitoriosos Por
algum motivo. as pessoas parecàm ter receio ds vitória e da obediên_
ciã, Este assunlo està se tornando impopular até mesmo em nossâ I8rÊ
ia. e eslâ tendêÍ,.i4 deve dizer-nos alSuma coiss Ela deve dizer alSo às
;"""ou" qu" têm umâ missào especial uma missão que v6i olém à
-
ãue for confiada a Lulero ou a oulros reÍormadores Temos ums conlri_
Éuiçào sinSular a ser leita so mundo religroso. e s obediêncis pela fé é
,Àà de o".t"" rais siSnificalivas Alnda temos de desempenhar
a nossa "uá.
parle para honrar o nome de Deus peÍante o mundo

Ano Bíblicoi Âpoc. 10 e 11. Juvênh: Apoc. 2


-
367
Dezembro 26, Sábâdo O que Jesus Disse
A Hoara dê Deug
"A rim de que o preceito do lei se cumpaisse em nós que nõo ondo'
mos se8undo o corne- mos segundo o Espí.ito." Rom. 8:4.
Por que have!íamos de ficâr assustados com a possibilidêde de
vencer ou de alcanÇar â vit6ria? Por que haveríamos de ficar apreensi-
vos com a idéia de que Deus dese,â provâr, po! meio de Seu povo, que
Elo está certo? Á palavra vindicoçõo tem sido usâda em aelâÇão com i9
to. Â.l8rrns per8untam se podomos mesmo faze. algo que vindique ou
iustifique a Deus. A verdâdêirÊ quoslão é, porém, s se81linle: 'Deus
eslá certo, ou nào? Deus é verd6deiro, ou Ele é falso? E poderoso para
íazer o que diz, ou não?" Este á o dêsafio apresentado pelo diabo.
Ums dâs principâis aszóos por que as pessoas ficsm apreensivas e
alarmâdâs com 6 idêiâ de vencor consiste em lerem ainda a noÇâo de
quê sou dêstino etemo se haseia em sus condutâ. Isto ocasionâ então
8rande falta de seguranÇa. Mas, sê cremos reâlmente quê nosso dêsti-
no eterno é determiúsdo âo continuârmos a âceitar o sacriíicio de Crig
to na cruz, não precisâmos ficâ! âpreensivos com â possibilidade de
vencer. Podemos âlo8rêr-nos com esse penaamentol Só o legalista, que
ainda êstâ procurândo, de âlgum modo, salvar-se â si mesmo. ê que fica
âlârmâdo quando ouve lalar sobre o que Deus pretende realizâr por in-
termÉdio de Seu povo. sob o aspeclo da vitória.
É-nos declarado: "A própriâ imâgom de Dêus tem do ser aoprodu-
zida na humanidade. A honra de Dous, â honr6 de Cristo, âcha-se en-
volvida no apêrfoiÇoamonto do ca.áte. de Seu povo." O Deseiodo do
Todos os Noçõês, ed. populâ., pá9. 647. Isto faz parte-do g.ande jul8a-
mento de Dous,
"A lei aequer iustiça perfeitol e isso não tem
- vida iusta. caráter
o homom para dar. Nâo pode satkfazer as reivindicaÇôes ds santa lei
diüna. Mas Cristo. vindo à Terra como homem. viveu vida sants. e dê
soDvolvou coráter perfêito. Estes oferêce EIe como doÍIl gratuito a tG
dos quantos o queiram receber. Sua vida substitui a dos homens. A9
sim obtôm.emissão de pecados passâdos. mediante a paciência de
Deus." Notai o que vem imediatsmeÍIte em seguidâr "Mois que isso,
Caisto lhes comunica os atributos divinos. Forma o caráter humano se-
Sundo a semelhanÇa do caráter de Deus, uma esplêndidâ €strutura de
forÇa s bel6zâ espirituâis. Assim. a própria iustiÇa da lei se cumpre no
crente erü Cristo. Deus podê ser 'iusto e iustificador daquele que tem fé
em lesus'. Rom. 3:26." Idem. pé!Es. 732 e 733.
-

A^o Biblico: Apoc. 12-14. Iuv€nisi 3


- ^poc.
368
Dezembro 27, DominSo O que Jesus Disse

Pe.feita ObGdiôncia á PGsívêl


''Levondo cotívo todo pensom€nto ô obediêncio de Crislo." II Cor.
10:5.

Em algum lugar deve havêr umâ soluÇão par6 o dilêma a resp€ito


da obediência, da vitóriâ, dâ perleiÇão e de outras questões debatidas
na igreia hoje em diâ. Âté mesmo os teólogos nào estão de acordo no tG
cante a Paulo. Os toólogos e os historiadores ds ISreis Ílão estão de
acordo no tocânte a Lutero. Eruditos greSos discordsm â rospeito de
assuntos de gua eapecialidade. E squeles que usam as declarações do
Espirito de Proíecia a esmo, citando um trecho aqui e outro ali, chegam
â conclu8ões opostas. Visto, porém, que "nenhuma oulta luz brilhou
nunca nem iamais brilhâ.á tiio clarsmente sobre os caidos homens. co-
mo a que em6nou dos ênsinos e êxemplos dê fesus" (O Desejodo de To
dos os Noções, pág. 2o1), voltêmcnos pâaâ os ensinos de lesus. pro
curando descobrir se Ele tinha âl8o s dizer sobre esses pontos. Se estu-
dâamos atontamente os quâtro Evangelhos, bem como o comsntário ins-
piaâdo Bobre 6 vida de Caisto. denrro do contexto, encontraremoa res-
postâ8 simples pars alSumâs das questões atuais. Ei§ alSun§ lrechos
extraídos das Escriturâs e do comentário inspirsdo sobre o âssunto ds
vitória na vids c.istâ:
N€m po. um pensamenlo Ctisto cedeu à tentaÇào. O mesmo se pc
de da! conosco, Jesus Ílão teve nênhuma vsnts8em sobae nós parâ ser
viloaioso. Não há mandamentos que não possam ser obedecidos por to
dos. Podemos obedecer 6ssim como Jesus obedeceu. Sua missão 6ra
conduzir-nos de vola à obediência. Mediante a 8raÇa, todo filho de
Á.dão pode obedecer perfeitamente à lei de Deus. Devemos sêr pe.fei_
tos. Podemos âlcançar perleita iustica: Deus realizará isto pa.a nós. A
vids de Josus em nós produzirá o mesmo que produziu nEle. Sstanás
nos diz que não pod€mos corriSir os nossos defeitos. Os que não man-
tâm comunhão com Crislo não crêom no poder para vencer. O objetivo
da vida cristã é a reproduÇão do caráter de CÍisto. O caráter de Crislo
deve rcprcduzir-se perleitamente em Seu povo.
Âs declarações dessa natureza são tão numerosas que não podem
ser dêsprêzâdas. Não podemos esquivar-nos a esses conceilos e ainds
pêrmanecer liéis à verdâde ensinada há muito lempo em nossa lSroja.
Êmbora Jesus fosse Deus, e divino bem como humano. nós só somos hu'
manosi mas podemos agir como Ele agiu medisnte o Seu poder. Nunca
seremos inteiramenle iSuais a Jesus. Isto. porém, nada tem que ver
com o íato de que, po. meio do Espirito Santo, há poder à nossa disposi_
Çào pata vivermos como Éle viveu.

Ano Bíblico: Âpoc. 15-17.


- luvenis: Âpoc. 7

369
Dezembro 28, Segunda-feira O que Jrrsus Disse
Vbdicaodo s Deus
"Vindicorei o sontidode do Meu Sronde nomê, quê ,oi proronodo
enlre os noçõos, o quol proronostes no meio deios; os noções soberão
que Eu sou o Senhor, diz o Senhor Deus, quondo Eu vindicor o Minho
sontidode peronte eles." Ezeq. 36r23.
Deus quer vindicar a Si mesmo perânle o mundo, por Dosso inter-
mÉdio. Nós iamais vindicsremos a Deus, mâ9 á evidente que Ele vindi-
cará a Si mesmo por nosso intermaio. Como pode suceder isto? Só há
umâ maneira. No Sântuáaio, onde Jesus ministra atualmênte, ellcontra-
mos o mótodo. Àcha-se ali o âltâa do holocau8tos. trâzendonos à lêm-
branÇâ o sacrifÍcio de Cristo na cruz, o qual nos possibilita a e[trada
no Ssntuário. No inlerior encontra-se a mesa da propBição. que repÍê
senta a Jesus, o Pào da Vidâ, a Palavra de Deus. Há o âltar de incenso,
que tem que ver com a ,ustiça de Cristo e as or6ções dos sântos. No ou-
tro lsdo estão os castiçais de ouro, com azeite e luz: o Espírito Saoto e o
testemunho cristão. A metodologia da comunhão com Cristoi o estudo
ds Bíblia. a oração. o testemunho cristão, a justiÇa de Cristo e o Espiri-
to Santo, encontra-se no Santuário. E Do luflar Santissimo estão os Dez
Mandâmentos, os quais ainda podem ser guardados pela presença e o
poder de Jesus.
O "perfeccionismo nào é um âssunto livre de erro. Mas a perrei
Çôo ê um ensiDo biblico. Nào podemos êlcançar um alvo do quâl não te
mos conhecimento. Esta é talvez uma das râzões por que somos infor-
mados a seu respeito. Não precisamos alongât-nos sobre o que deye.
mos ser, m6s podemos pass6a hoass proveitosas e sgrsdáveis considê
rando o que podemos ser. Há grande diferença entae dizer: 'Tendes de
alcanÇar esle Blvo quando a porta da grsÇa estiver para fechar-se" e
afirmâr: Deus conduziÍá Seu povo à vitória. ' Há grande diferenÇa en-
tre dizer: Eu devo" e "eu posso". Âo deixa! de basear nossa certeza
em nosso úvel de perfeiÇão, não âcabemos com a própria perfeiÇâo.
B€m no fim, obediência ou desobediência se.â a principâl questão a sêr
decrdrda lO Deselodo de Todos os Noçôes, pa8. 7341. No6sâ certeza se
baseis em nossa continua aceiloÇào do que Crislo realizou na cruz. e
quando isto estiver bem claro, poderemos aceitar a perfeiÇão, a obe-
diência e a vitória com aleSriâ. Jesus é nosso Sumo Sacerdote. e Ele
nào somente concede pe.dão do pecado, mas tamtÉm poder para os
que são tentàdos-

Áno Bíblicor Apoc. 18 e 19. Juvênis: Apoc. l4i l5:1-4


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370
DezeÍnbro 29, TerÇa-feira O que resus Disse
PeríêiÇão na Obrs de Deug
"Eslou plenomenle cerlo de que Áqueie que começou boo obro em
vôs hô de completá-lo oté oo dio de Cristo ,esus. Filip. 1:6.

Nunca nos tornaremos peffeilos alongandGnos sobre isso. É de-


morêndGnos eú Iesus, em Seu amor. em Seu sacrificio por nós, em Seu
caráier imaculado, e envolvendonos. então. em partilhar Seu amor
com os outros, quê soÍnos transformados à Suâ imâgem. Aquele que
mais se empenhâ em procurar aiudar algumâ outra pessoa a conhecer
a Cristo será impelido â demo.sr-se ainda rnais em Jesus. Desvenci-
Ihomonos de tudo aquilo em que confiomos em lugar de Deus. quêr seja
nê iustificâÇào, na sanlificaÇào ou na gloriíicaÇào. PonhaÍnos loda a
nossâ confianÇâ em Jesus.
Nào permitais que a idêi6 da peafeiÇão vos desanime. Em primeiro
lugar, porque lesus mesmo leva em conta o crescimento; e, em segundo
lu8âr. porque mesmo que seromos pe.feitos, se.emos os úllimos a sãbê
lo, pois nossa alenção estará tão completâmente centaalizada em ,esus
que nào olhsremos para nós mesmos. Examinar-nos ã nos mesmos pa-
ra ver quão perf€ilos nós nos lornamos é um beco sem saida. É olhaodo
para Iesus que estamos seguros.
Enquânto eslâmos crescendo na experiência de total confiânÇa no
poder de Deus em todo o lempo, Iembremcnos desta declaraciro: Se,
em nossa iSnorância. d6mos pâssos em falso (acaso nâo foi o que âcon-
teceu com Abraào, com Davi, com Elias ê com os discípulos?l- nosso
Salvador não nos sbandonâ. Nunca precisamos senlir que nos achâ-
mos sós. Temos anios por companheiros. O Consolâdor que Cristo nos
paoÍneteu envi6r em Seu nome. permanece conosco. No caminho que
conduz à cidade de Deus não hâ dificuldades que os que nDle confiam
não possam vencer. Não existem perigos de que não lhes seia possivel
escâpar. Náo há umâ lristezs. uma ofensâ. uma fraqueza humana pâ-
.a â qual não hâia Ele p.ovido o remédio. Á Ciêncio do Bom Viver.
pá8. 249. -
Sou grâto hoie porquê. emborâ eu nêcessile desesperadamente dê
graÇa do Senhor Jesus e. em minha ignorância. tenha dado muilos pas-
sos em falso, Ele rIào me abandonou. Tambêm nâo sois gratos por isso?
Não rebâixemos o padrão de Deus ao nivel de nosso desempenho-
Nem liquemos desalenlados com a nosss âtuâÇào, mâs fixêmos o olhar
em Jesus, continuando a escolher o Seu domínio. e Ele completa.á a
obra que iniciou em nossa vida.

Ano Bíbiicoi Apoc. 2G22. Juvenis: Âpoc. 20.


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371
Dezembro 30, Qusrta-feira O que Jesus Disse
A Útrica Resolução que Cotrvôú Tomar
"8uscoi, pois. em primeiro lugor, o Seu reino e o Suo justiço, e to
dos eslos coisos vos serõo ocrescentodos." S. Mat. 6:33.
Um pai deseisvs que seu filho pârâsso de ao6r âs uDhss. Fâlou
com ele â esse respoito, mas o lilho replicou que estava âbomecido por-
que o pâi fum6va. Combina.am. portanto. que o pai deixari6 de fumâa
se o filho deixasse de roer as unhas. Agora o pai está roendo as unhas
e o filho comeÇou a fumarl
Que espécie de resolucões são tomadas por vós no comeÇo de um
novo ano? Creio que quase todâs as rcsoluÇões têm que ver com aleum pro
blema na condutâ. Estão relacionadas com âIgumâ coisa que devia ser
feita, mas nào o foi, ou com al8o que não devia ser feito, mss foi eÍetua-
do.
O texto para hoje nos lembra que o Deus a quem servimos é sufi
cientêmente grande para cuidar de todas as necessidades de nossa vi.
da, sê O buscarmos em primêiro lu8ar. Ele pode cuidar não somenle de
nossâs necêssidades fisi cas. mas também de todas as outras nêcessida-
des que temos incluindo tudo âquilo quê geaâlmente constitui ê base
-
de nossas resoluÇões.
Já descobristes que vossaÍi promessas são muito frágeis? A pá8ina
47 do livro Cominho o Crisfo fala sobre isso. lá descobristes por vós
mêsmos que nosso coraÇão é iÍnpio, e não o podemos transíormBr"
(Idem, pá8. r8)?
Todos os nossos esforÇos para endireitaa os âspoctos extêrioÍes dê
nossa conduta sào iDúteis, pois simple6mente fazem com que centrali-
z€mos a alenÇâo em Dossa própria pessoa. desviando-a de Jesus, a úni-
câ fonte de poder. Ele disse que Lhe foi dado todo o poder no Céu e na
Terrê. Ele pode cuidâa daquele pmblema em vossa vida com o qual lu-
tastos o âno todo, depois do frâcâsso oue ocorreu três dias após a resê
luÇâo tomada no último dia do aDo antorior. Ele é pod€aoso pâas cuidâa
de todos os problemas que enfrentamos hoie em diâ.
Ao cheSâamos ao fim do ano, temos muitas coisas novas: novos ca-
lendários, novos planos e, talvez, novaa resoluÇóes. Gostêria de convi-
dâr-vos hoie 6 Iom6r a .esoluÇào do nào lomar oulrss resoluÇões a não
ser uma só, E s unica resoluçáo que merece ser tomadâ. Tem que ver
com o coraÇão. e não somente com exterioridadBs. E só há uma Íesolu-
Ção que se âplicâ ao coraÇão, âos motivos e aos propósitos. Tem que
ver com a escolha de manter cromunhão com Jesus diâ a dia, buscândo
conhecêLo e passando al8um tempo com Âquele que é s soluçâo de tG
dos os problemas da vida.

Áno Bíblicoi Repsssar o No{o Tsstamênto. Juvsnis: Apoc. 21


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372
Dezombro 31, Quinta-feira O quo Jesus Disse
lê.us, Vo3so Melhor
"E o yr'do eterno é estoj que Te conàeçom^mlto
o Ti, o único Deus yerdo,
deiro. e o resus Cristo, o quem envr'osle." S. João 17:3.
Sabeis o que siSnifica estar só que não se tenhâ outro
- tão s6 Sabeis
companheirc alêm dos prôprios pens6mentos? o que é ser como
uma crisnÇa que quer brincar com outaâs caianças. mag sôdepara com
o ridículo? 56beis o que siSniíica querer tea sossego no recesso do prô
prio lar, e mesmo âli encontrar zombariâ e sarcasmo? Sabeis como é
desâgradável não ter um6 só pessoa com quem se possa falsr e pârti-
Ihar os sentimentos? Já sentistss â dor da rejeiÇão ou o smargo dosâ-
pontamento dê confiânça despedaÇadâ?
Já fostes convidados a travar conhecimento com al8uêm que pro
curou falâa convosco nas trevâs dê noite. a fiÍn de não ser descoberto?
ÀlSumss pessoas iá vos acompanhâram por toda a parte, buscando tor-
cea o que dizêis e encontrar algum paêtêxto para coÍrdenar-vos à mor-
te? Já t6ntêstes aeâproximsr-vos dos conhocidos de vossa cidade ÍIatal,
procurando demonatraa amizade, mss apenas recebendo pedradas?
Já destes tanto de vós mesmos que nâo restou mais nadâ? Lutastes
conttê todas as Ioaças do mal até cheSaa s suar sanSue? Já fostês trs-
tados rudamÊnts poa hornêns empedernidos, dentro de seu circulo
6mesçador, ombora o amoa vos tornasse indefesos?
Iá sêntistês a punSente dor câusada por espinhos foatemênte pros-
sionâdos sobaê o couro cabêludo e âs tâmporas? AlSuém já cuspiu em
vosso roato quâ[do êstê se schava lerido e coberto de sangue? Sabeis o
que é ir vertendo gotês de sanSue enquanto so ârrâsta uma pesadê
üga de madeira? Estêri€is dispostos a morrer polos que vos odeiam,
despaezâm e rcjeitâm?
Já 8€ntistês o lancinante e pungente rsngido de cravos fincados
etravés dâs mãos ê dos pés? lá sentistes com todos os nervos de vo98o
corpo a violêntâ quêda de uma cruz dentro de sua profunda e horrenda
cova? Já êstivestes suspensos por ferimentos que se ebaisÍn cada vez
mais, enquanto a turbâ vos insultava e atiravâ pgdras ern vogso coapo
dilacerado? Já tivegtes â impressão de que o próprio pai vos abandc
nou? Sabeis o que ê exala. o últirno suspiro, sahendo que tudo está corl.
sumâdo?
Já fostes afligidos? Já pâssastes por Srarúe sof.imento? Já morres-
tes, sem ajudâ, pelos que recusaram ser vossos âmigos? Enquanto este-
vê na Terra. Iesus suportou tudo isso. E duranle todo o t€mpo sentiu âr-
dente do6€io do companhêirismo e comunhão-
E continua a senti-lo. Não que.6is ser Seus amigos?

Áno BÍblico: Vists gêrâl de tods a Blblia, üvro por livro. Iuvenis:
AFrc,c. 22. -
Ínüce Escriturístico
GâDesli PÁ93. 5:3 107
1:27 230 14i 1 137
259 16:11 227
l8:25 l1 23t3 306
28:16 60 27.14 123
28t17 59 32:8 303
32124 63 40t4 110
32126 40:8 181
32:30 62 64r10 124
44134 22A 90:12 75
I r:1 262
Êxodo 103:13 19
107:6 126
3:5....... 223
1t 3:5
16:21 ....,. 105
35
1191165 168
31:13 ...... 255
145:1{ 70
33:11 ...... 122

Nú,moaos
Provérbios

12:8 ,..,... 273


4:t I 220
13:15 78
16:25 300
DcutoronôEio
l8:10 218
257 22113 232
30119 ...... 2AO 2A:13 154
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Iocuô
24:15 ...... EclesiâstGs
207
72:7 282
I Crôtricat
...... l8aíae
29:11 2oo
l4:72 249
tr Cú.lca8 30t21 79
2otl7 .,.... 40t4 69
51
40:8 73
40:27 103
tó 40129 175
li27 ...... 130 45:22 115
13115 ...... 129 53:3
22:21 ...... 30 53:4 39
53:5 153
Salmoe 47
5 7:15
1:3 ........ 15 58:8 29ô
61r3 165 7t13 ... 71
64:6 166 7t14 ... 81
7:16 e 17 99
Jêromiaa 8t2,... 24
1023 106 8126 ... 3ô1
17tg .. 277 9:12 e 13 44
29:13 26 1O:31 243
3l:3 .. 180 10:34 68
10:39 66
E êquiel 11.28 za
11:29 85
20:72 260 13124e25,. 276
20:ZO 256 15122 ....,..
33r11 45 1624 e25
36r23 370 18:21 158
36:2ô 305 19r16
20:24 226
Daniel 21,144 ô4
2.44... 244 23125 204
93 23126 196
24:24
O8éie3 24127 241
11:8 .... 230
25 r11 ;1' 348
26r13 33
26:39 67
Ámôs 2647 206
A:12 ... 147
S. Marcos
Nsuú lt24 ... ... 246
1t7 ..., 100 1:35 ...... 109
2t27 e28 .. 254
Môloqul.s 4126-28 .... 176
7.7 ....... 254
3:1O ... 292 8:35 ....., 724
3t17 . .. 290 11.22 ...... 143

S, Mateus
12t44...... 297

4:19 231 S. Lucas


5:6 91 1:17 321
5 r15 224 2:44 111
5:16 362 3:S 298
5tl7 243 4:16 236
5:22 216 6r38 293
5:28 213 6:45 186
5r29 173 274
5:48 364 7:42 e 43 363
6t24 177 7147 ... 159
6:33 372 9:23 ... 87
9:24..... 222 7116 e 17 304
9:5ô ..... 34S 202
9:62 ..... 116 8i8eg 77
10:42..... 31 8:29 ,.. 352
11:5o6... 127 8:36 ... 244
77:27 e 22 294 8:51 ... 252
88 10:4 .... 281
13:8 e 9 ... l7 11.25 ... 25L
1*73 e 74 339 11:26 ... 36
14124 356 11r35 37
15:18 27 12:31 323
16:13 359 13:8
16:31 311 13:1O 2AA
17126 277 14i6 317
18:8 141 14:9 s
18rg 338 14i1O 353
18:13 48 14r15 360
18r13 121 14i 16 e 17 327
19:5 5ô 14121 .... 2r2
19:9 58 14127.... 97
19r10 20 15:4 ..... 184
20r18 308 1515..... 50
21.25 e 26 240 15:8..... 185
ZZ31 e 32 145 15:26 .... 334
23i34... 13 16:7 ..... 332
24132... 142 16:8ê9 . 4ô
16:13 .... 320
S. loão 16i14 ....
16133 .... 341
1:9...... 40
l7:3 ..,.. 373
1:1{ ..... 350 17:19 ....
3:3 ...... 55
17t23 . . .. 188
3:5...... 177
18i36 .... 358
3:6 ...... 325
317 ...... 118
AtoB
3r8 ...... 326
3:11 ..... 221 1:8 329
3:14..... 234 3:19 274
3:16 ..... 10 5:31 152
3117 ..... 194 19:5 270
3t24 ..... 340 22116 269
5:39 e 40 43
6:29 ..... 140 Rooatroa
6:35..... 101 1r 7 169
6137 ..... 2S 23
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6i4o ..... 90 3:
6:49 e 50 104 4l 65
ô:s3 ..... to2 4l 5
5:l 347 5:19 346
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5i19 1ô3 6:1ô 113
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7t4 267
Ttl8 191 GÁlatsr
7.,Lg t97 2..20 167
8:3 21L
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8111
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9:33 ... 170
1Or3 .... 171 Fillpeúôes
10:4 .... 1:6 371
10117 ,.. 108 2:5-7 246
l2i3 .... 135 2rB 342
2.4 343
I Coúntio8 2:13 195
716e7 3:7e8.......... 47
r:9 94 3:10............ 95
1:19 192 3i1{............ l1g
7t2l 74 3.2Oe27....... 238
1:30 98 C.olorsoôses
3:11 144
8:9 301 1i9 ............. 76
10:{.......... 2A5 2:6 ............. 162
331 I Tcaaalonicearce
12t12......... 235
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2:3............. 316
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3r18 49 I TIEótco
4:77 133 1:15 ............ 365
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6112 54 5:7 34
6:12 86 5:8 ... 209

II Timóteo U S. P.dro
2:15 42
2121 ......... 319
3:9.......... 74
Tito
3:18 ,........ 330

2:11 72 I S. loâo
3:3-5 324 114
3:5 .. 139
1:8 164
1:9 155
Hebreu3
2,1
2:3 112 214 ta7
2tl4 e 15 289 2115 299
2t77 351
4:15 355 3:4 213
10:23 e 24 233 3:5 207
10:35 148 3:6 199
1O:37 242 5:4 210
10:38 161
1 1:1 134 Itr S. loão
1li6 2t 2...... 295
11:8 18
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11132 183
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11:33 e 34 774 2:1O
3:5 279
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3:21 204
7:2e3.- 146
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2:27 ... 354 20:6 ..... 245
3.3e4 297 150

5303

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