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Murilo Alencar | FERRAMENTA EBD

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Conheça o curso para pregadores iniciantes: O Pregador e a Pregação


Murilo Alencar | FERRAMENTA EBD

Esboço Da Lição 05
Do 2º Trimestre
De 2023
Por Murilo Alencar

DIREITOS AUTORAIS

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SOBRE O ABRA A JAULA

O Abra a Jaula é um projeto de pregação, evangelismo e ensino da palavra de Deus. O abrir a jaula
pode ser comparado com a ordenança máxima dada a igreja por Jesus "Ide por todo mundo e pregai
o evangelho a toda criatura". Spurgeon disse que o evangelho é como um leão faminto que está
enjaulado, de modo que nosso papel não é salvar ninguém, mas abrir a jaula e deixar que o Leão saia
e consuma os corações!

Nesse sentido, nos colocamos a disposição, principalmente de Deus, para promover um conteúdo
bíblico e pentecostal.

No acervo de vídeos do Abra a Jaula, temos pregações curtas, reflexões bíblicas, pré-aula da Escola
Dominical, dicas de pregação com O Pregador e a Pregação e o personagem da bíblia, além de vários
projetos que ainda estão para serem colocados em prática, pois estamos em constante crescimento.

É um privilégio muito grande contribuir com seu ministério. Nós gostaríamos de te conhecer
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ENCORAJAMENTO, INSTRUÇÃO E CONSELHO


Alcance uma Vida Cristã Feliz com o Ensino dos Salmos

Domingo, 30 de abril de 2023

PRESTANDO UM CULTO SANTO A DEUS

INTRODUÇÃO

Nesta lição, estudaremos o salmo 24. Faremos uma exposição das verdades reveladas nessa
passagem bíblica. Apresentaremos Deus como Criador, Santo e Rei invencível nas batalhas. Vamos
juntos, aprender a Palavra de Deus.

TEXTO PRINCIPAL

Abram-se, portões da cidade! Abram-se, antigos portais, para que entre o Rei da glória. (Sl 24.7
NVT).

O verso 7, segundo alguns comentaristas, faz parte de um diálogo entre os porteiros da cidade ou
do tabernáculo e os levitas que conduziam a arca. Os porteiros são convidados a abrir as portas para
que o Rei da glória possa entrar.

EXPRESSÃO QUE INDICA REVERÊNCIA E EXPECTATIVA DIANTE DA CHEGADA DO REI Levantem as suas cabeças, ó portas!
FORMA POÉTICA DE SE REFERIR AS PORTAS DO TABERNACULO/CIDADE? Levantem-se, ó portais eternos,
A CHEGADA DA ARCA DA ALIANÇA EM JERUSALÉM? para que entre o Rei da glória.

RESUMO DA LIÇÃO

A nossa vida deve estar plenamente em coerência com os valores do Deus que tributamos,
reverenciamos e adoramos.

O que são os valores de Deus?

• São os princípios e as virtudes que revelam o caráter e a vontade de Deus para a humanidade.

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• São encontrados na Bíblia, que é a fonte de revelação dos valores divinos e do propósito de
Deus.

• Alguns exemplos de valores de Deus são: amor, fé, esperança, justiça, misericórdia, graça,
perdão, paz, alegria, bondade, benignidade, mansidão, domínio próprio, humildade,
obediência, fidelidade, santidade etc.

Por que devemos viver em coerência com os valores de Deus?

• Porque Deus é digno de toda honra e louvor, e Ele nos criou para o seu louvor e glória.

• Porque Deus nos salvou por sua graça e misericórdia, e Ele nos chamou para sermos seus
filhos e seus amigos.

• Porque Deus nos capacita por seu Espírito a vivermos para Ele e a refletirmos o seu caráter
em nossas atitudes e relacionamentos.

Como podemos viver em coerência com os valores de Deus?

• Conhecendo a Palavra de Deus e meditando nela diariamente para aprender os seus


princípios e mandamentos.

• Orando constantemente pedindo a ajuda de Deus para vivermos segundo a sua vontade e
para resistirmos às tentações do mundo.

• Participando da igreja local como membros ativos e comprometidos com o serviço ao Senhor
e ao próximo.

Quais são os desafios e as recompensas de viver em coerência com os valores de Deus?

• Os desafios são muitos, pois vivemos em um mundo que muitas vezes se opõe aos valores
de Deus e que nos oferece falsas alternativas de felicidade e realização.

• Podemos enfrentar incompreensão, perseguição ou rejeição por causa da nossa fidelidade a


Deus e aos seus valores.

• Mas as recompensas são maiores, pois vivemos na paz e na alegria de saber que estamos
agradando a Deus e cumprindo o seu propósito para as nossas vidas.

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• Também temos a esperança de um dia vermos a Deus face a face e de participarmos da sua
glória eterna.

INTRODUÇÃO

À luz da tradição judaica sabemos que este salmo era entoado no templo a cada manhã de
sábado, quando se fazia a oferenda de vinho. A evidência da LXX concorda com isto quando adiciona
ao título as palavras: “para o sétimo dia da semana.”

A grande diferença entre a cultura de Israel e a de outros povos antigos era a cosmovisão e a
obra criadora do Deus soberano como um de seus pilares. Deus usou o conteúdo do culto para
moldar a cosmovisão de seu povo. Este salmo foi chave nesse processo.

O título não fornece o contexto, mas acredita-se que tenha sido escrito quando Davi e o povo
levaram a arca da aliança para Jerusalém (2Sm 6.17–19). Posteriormente, o salmo foi usado para
adorar a Deus como rei.

I. ADORAÇÃO AO REI CRIADOR (vv. 1,2).

1.1 Propósito apologético.

O salmista começa com a adoração a Deus como Criador. Os israelitas sempre se sentiam
atraídos a certos elementos das religiões pagãs. Para neutralizar isso, o salmista viu a necessidade
de fundamentar a fé no Deus soberano e pessoal que criou tudo e é dono de tudo. A linguagem de
24.2 tem semelhanças com partes da mitologia dos cananeus, segundo a qual Baal venceu o deus
Yam (o mar) — também chamado Nahal (rio) —, que supostamente causava o caos. Mas o salmista
articulou uma polêmica sutil contra o paganismo: o Senhor, o único Deus, criou toda a terra e,
acabando com o caos, pôs em ordem tudo o que nela há.

1.2 Argumentos criacionistas

A visão criacionista é aquela que defende que o universo, a Terra e a vida foram criados por
Deus, conforme narrado na Bíblia. Essa cosmologia, é oposta aos contos e mitos pagãos sobre a
origem do universo. Essa visão também se opõe à teoria da evolução, que propõe que os seres vivos

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se originaram de um ancestral comum e se modificaram ao longo do tempo por meio de processos


naturais.

Argumentos bíblicos:

1.2.1 O argumento da revelação geral: Deus se revela a si mesmo através da criação, que
proclama a sua glória e o seu poder. A Bíblia diz em Salmos 19.1: “Os céus proclamam a
glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.” (BÍBLIA, 2000, p. 489).
Esse argumento mostra que Deus é criador porque a sua obra testifica do seu caráter e
da sua existência.

1.2.2 O argumento da origem: Deus é o único que existe desde a eternidade e que não teve
criador. A Bíblia diz em Salmos 90.2: “Antes que os montes nascessem, ou que tu
formasses a terra e o mundo, sim, de eternidade a eternidade, tu és Deus.” (BÍBLIA, 2000,
p. 482). Esse argumento mostra que Deus é criador porque Ele é a causa primeira de tudo
o que existe.

1.2.3 O argumento da imagem: Deus criou o homem à sua imagem e semelhança, conferindo-
lhe dignidade e responsabilidade. A Bíblia diz em Gênesis 1.26-27: “E disse Deus:
Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os
peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre
todo réptil que se move sobre a terra. E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de
Deus o criou; macho e fêmea os criou.” (BÍBLIA, 2000, p. 3). Esse argumento mostra que
Deus é criador porque Ele imprimiu a sua marca na sua obra-prima.

1.2.4 O argumento da providência: Deus sustenta e governa todas as coisas que criou, cuidando
das suas necessidades e cumprindo os seus propósitos. A Bíblia diz em Colossenses 1.16-
17: “Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e
invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades: tudo foi
criado por ele e para ele. E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem
por ele.” (BÍBLIA, 2000, p. 1137). Esse argumento mostra que Deus é criador porque Ele
é o Senhor e o sustentador de tudo o que existe.

1.2.5 O argumento da redenção: Deus enviou o seu Filho Jesus Cristo para salvar os homens
do pecado e da morte, restaurando a sua comunhão com Ele e com a sua criação. A Bíblia
diz em João 3:16-17: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho

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unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque
Deus enviou o seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o
mundo fosse salvo por ele.” (BÍBLIA, 2000, p. 895). Esse argumento mostra que Deus é
criador porque Ele é o Salvador e o Restaurador de tudo o que foi corrompido pelo pecado.

Argumentos de autores consagrados

1.2.6 O argumento do design inteligente: Deus planejou e projetou todas as coisas com
sabedoria e propósito, demonstrando a sua inteligência superior e transcendente. Segundo
William Lane Craig, filósofo e teólogo cristão:

"A sintonia fina do universo é uma evidência impressionante de que o universo não é produto
do acaso, mas sim de um projeto deliberado. A probabilidade de que todas as constantes e
quantidades físicas assumissem os valores necessários para a vida por mero acaso é tão
ínfima que beira o absurdo. A melhor explicação para esse fato é que existe um Criador
inteligente e transcendente que escolheu esses valores com o propósito de criar um universo
habitável." (CRAIG, 2012, p. 87).

1.2.7 O argumento da moralidade objetiva: Deus estabeleceu os valores e deveres morais


universais e imutáveis, que refletem o seu caráter santo e justo e que são reconhecidos
pela consciência humana. Segundo C.S. Lewis, escritor e apologista cristão:

"Existe uma Lei Moral, ou uma regra de comportamento justo, conhecida por todos os
homens; e existe uma força por trás dessa lei que realmente se importa com o nosso
comportamento e nos aprova ou desaprova de acordo com essa lei. Essa força é o que as
pessoas chamam de 'Deus'." (LEWIS, 2009, p. 29).

1.2.8 O argumento da razão: Deus dotou os seres humanos com a capacidade de raciocinar e
conhecer a verdade, que não pode ser explicada pelo naturalismo ou pelo materialismo.
Segundo Alvin Plantinga, filósofo e apologista cristão:

"Se o naturalismo é verdadeiro, então as nossas faculdades cognitivas não foram projetadas
para produzir crenças verdadeiras, mas apenas para nos ajudar a sobreviver. Mas se esse
é o caso, então não temos nenhuma razão para confiar na confiabilidade das nossas
faculdades cognitivas ou nas crenças que elas produzem. Portanto, se o naturalismo é
verdadeiro, então não podemos saber se ele é verdadeiro." (PLANTINGA, 2011, p. 316).

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1.2.9 O argumento da experiência pessoal: Deus se relaciona pessoalmente com os seus filhos
por meio da fé em Jesus Cristo e da atuação do Espírito Santo em suas vidas, concedendo-
lhes paz, alegria e esperança. Segundo Ravi Zacharias, escritor e apologista cristão:

"Deus não é apenas o Deus dos argumentos; ele é também o Deus das experiências. Você
pode ter todos os argumentos do mundo à sua disposição; mas se você não tiver encontrado
a Deus em sua própria vida pessoal, tudo isso será vazio." (ZACHARIAS, 2008, p. 31).

1.3 A soberania de Deus sobre todas as coisas.

Soberania divina é o atributo de Deus que o qualifica como supremo governante de todas as
coisas. Ele tem o direito, a autoridade e o poder de fazer tudo o que ele quer, como ele quer, quando
ele quer e onde ele quer, de acordo com o seu propósito e a sua vontade.

Segundo a visão arminiana, Deus exerce a sua soberania com amor, justiça e sabedoria. Ele
faz isso sem decretar exaustivamente todas as coisas, portanto, Deus não o autor do mal. Mesmo
sendo soberano, Deus não viola o livre-arbítrio humano os tornando meros fantoches.

O Salmo 24.1,2 é um texto bíblico que expressa a soberania de Deus sobre todas as coisas.
Ele diz: “Do Senhor é a terra e tudo o que nela existe, o mundo e os que nele vivem; pois foi ele
quem fundou-a sobre os mares e firmou-a sobre as águas.” A partir desse texto, podemos destacar
dois aspectos da soberania de Deus:

1.3.1 Deus é soberano sobre a criação: Ele é o criador e o dono de tudo o que existe. Tudo
pertence a ele e depende dele para existir e subsistir. Ele determina as leis e os limites da
natureza. Ele sustenta e preserva todas as coisas pelo seu poder.

1.3.2 Deus é soberano sobre a história: Ele é o senhor do tempo e do espaço. Ele governa os
acontecimentos e as circunstâncias da vida. Ele dirige os destinos das nações e dos
indivíduos. Ele intervém na história para cumprir os seus propósitos.

II. REQUISITOS PARA ADORAR O REI (vv. 3-6).

2.1 As exigências para adorar o Rei

Deus é santo e também quer pôr ordem onde há caos moral. Quer um povo santo. Quem pode
entrar e adorar a esse Deus santo? Notam-se algumas semelhanças com o salmo 15. Aqui, o monte
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do Senhor é o santuário em Jerusalém, mas também simboliza a comunicação com Deus. Os


requisitos não são rituais, mas sim morais.

Davi ensina que o santuário era aberto a todos os judeus, todavia Deus não estava perto de
todos eles, mas tão-somente daqueles que o temiam e o serviam sinceramente, e que haviam se
purificado das contaminações do mundo, a fim de devotar-se à santidade e à justiça. Vejamos
algumas exigências para adorar o Rei e SENHOR:

2.1.1 Santidade nas ações – mãos limpas (4a). O primeiro requisito para adorar o rei é ter as
mãos limpas. Isso significa ter uma conduta reta e honesta diante de Deus e dos homens,
sem praticar o mal nem causar dano ao próximo. Ter as mãos limpas é um sinal de que
somos fiéis a Deus e que honramos o seu nome com as nossas ações.

2.1.2 Santidade nos pensamentos – coração puro (4b). O segundo requisito para adorar o rei é
ter o coração puro. Isso significa ter uma atitude sincera e íntegra diante de Deus e dos
homens, sem ter segundas intenções nem hipocrisia. Ter o coração puro implica em amar
a Deus de todo o nosso ser e ao próximo como a nós mesmos. Também implica em ter
pensamentos e sentimentos que agradam a Deus e que refletem o seu caráter.

2.1.3 Santidade no culto, adoração e serviço a Deus – não entrega a sua alma à falsidade/não
recorre aos ídolos (4c). O terceiro requisito para adorar o rei é não recorrer aos ídolos. Isso
significa não adorar nem servir a outros deuses além do único Deus verdadeiro, que nos
criou e nos salvou. Não recorrer aos ídolos implica em reconhecer que só Deus é digno de
toda a nossa adoração e devoção, e que nada nem ninguém pode ocupar o seu lugar em
nossas vidas. Também implica em não confiar em falsas fontes de segurança ou
satisfação, como o dinheiro, o poder, o prazer ou a fama.

2.1.4 Santidade no falar - nem faz juramentos com a intenção de enganar (4d). O quarto requisito
para adorar o rei é não jurar enganosamente. Isso significa não usar o nome de Deus em
vão nem fazer promessas falsas ou mentirosas diante dEle ou dos homens. Não jurar
enganosamente implica em respeitar e honrar o nome de Deus, que é santo e poderoso,
e não usá-lo para fins egoístas ou maliciosos. Também implica em ser honesto e cumpridor
da nossa palavra, sem enganar nem prejudicar ninguém com as nossas palavras.

2.2 As bençãos dispensadas aos santos que estão na presença do Rei.

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Nos versos 5-6, o salmista mostra as consequências de adorar o rei: receber as bênçãos e a
justiça de Deus, e ser parte da geração que busca a sua face. Esse texto nos ensina sobre os
benefícios de adorar o rei.

2.2.1 O primeiro benefício de adorar o Rei é receber as bênçãos do Senhor (v. 5a). Isso significa
receber a sua graça, o seu favor, o seu cuidado e o seu amor em nossas vidas.
• As bênçãos do Senhor são imerecidas, pois ele nos abençoa por causa da sua bondade
e não por causa dos nossos méritos.
• As bênçãos do Senhor são abundantes e variadas, pois ele nos abençoa em todas as
áreas da nossa vida: espiritual, física, emocional, relacional, material, etc.

2.2.2 O segundo benefício de adorar o Rei é receber a justiça do Deus que tem poder para
perdoar e salvar (v. 5b). Isso significa receber a sua justificação, a sua santificação e a
glorificação em Cristo Jesus.
• A justiça do Deus da nossa salvação é baseada na obra de Cristo na cruz, que pagou
o preço pelos nossos pecados e nos reconciliou com Deus.

2.2.3 O terceiro benefício de adorar o rei é ser parte da geração que busca a sua face. Isso
significa ter um relacionamento pessoal e íntimo com Deus, que se expressa em amor,
obediência e adoração.
• A geração que busca a sua face é formada por todos os que creem em Deus e o
seguem de todo o coração, independentemente da sua idade, raça, classe ou cultura.
• A geração que busca a sua face é caracterizada por um anseio profundo pela presença
de Deus e pela sua glória em suas vidas.

III. A ENTRADA DO REI DA GLÓRIA NO SANTUÁRIO (vv. 7-10).

A ênfase nesta parte litúrgica é colocada em Deus e sua glória. O contexto imediato provável
é a procissão da chegada da arca da aliança ao santuário (2Sm 6.12–19). Deus criou todo o universo;
é dono e rei de tudo. Os que podem entrar para adorá-lo são os que o aceitam como rei e levam a
sério a integridade moral.

O imperativo “Abram-se, portões da cidade! Abram-se, antigos portais” é dirigido aos guardas
das portas do santuário. A solenidade dessa liturgia deve produzir nos adoradores uma atitude
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reverente à medida que ingressam no santuário, pois o Deus do universo, o Rei da glória, está
entrando. Quem é o Rei de glória? Como é maravilhosa a Bíblia que Deus inspirou para que todos
nós possamos saber quem ele é!

A resposta (24.8,10) utiliza linguagem militar: é Deus quem dá a vitória ao povo; é Deus quem
vence os inimigos de seu povo. Ela se repete em 24.9,10, mas desta vez é acrescentada a expressão
forte e poderoso. Em 1Crônicas 16, são mencionados os salmos que foram usados na ocasião
original da entrada da arca. Se toda a terra pertence a Deus (24.1–2) e ele é santo (24.3–6), o desafio
desta seção (24.7–10) não é um chamado para que organizemos uma procissão, mas um grito de
batalha para a igreja (ver 2Co 10.3–5; Ef 6.10–18).

Quem é o Rei da glória?

• O Rei da glória é o Senhor da criação, o Deus que fez os céus e a terra e tudo o que neles há
(v. 1,2).

• O Rei da glória é o Senhor que é Santo, o Deus que exige pureza de coração e de mãos dos
que se aproximam dele (v. 3,4).

• O Rei da glória é o Senhor da salvação, o Deus que abençoa e recompensa os que o buscam
(v. 5,6).

• O Rei da glória é o Senhor dos Exércitos, o Deus forte e poderoso, o Deus que vence as
batalhas do seu povo (v. 8,10).

CONCLUSÃO

Finalizamos o nosso estudo, com uma aplicação mais pessoal e soteriológica.

Como podemos receber o Rei da glória em nossas vidas?

• Podemos recebê-lo em nossas vidas abrindo as portas do nosso coração para ele. Isso
significa reconhecer a sua grandeza e a nossa pequenez, a sua santidade e a nossa
pecaminosidade, a sua graça e a nossa necessidade.

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• Podemos recebê-lo em nossas vidas adorando-o com reverência e gratidão. Isso significa
louvar o seu nome e as suas obras, render-lhe honra e glória, oferecer-lhe sacrifícios de louvor
e de obediência.

• Podemos recebê-lo em nossas vidas seguindo-o com fé e esperança. Isso significa confiar na
sua palavra e nas suas promessas, submeter-se à sua vontade e ao seu reino, esperar pela
sua vinda e pela sua vitória.

ABRA JAULA – PB MURILO ALENCAR

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