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Texto Base:
“Toda a Escritura é divinamente inspirada
e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça;
a fim que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente preparado para toda boa obra” (II Tm 3:16,17 EC).
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A BÍBLIA, A PALAVRA DE DEUS.
A Bíblia foi escrita durante um período de 1.600 anos, por cerca de 40 escritores sagrados de diferentes
épocas, lugares, culturas e classes sociais. Entre eles, havia poderosos monarcas, ilustres estadistas, mulheres
virtuosas, juízes, governantes, profetas e também simples lavradores e pescadores.
O primeiro livro da Bíblia (Gênesis) foi escrito por Moisés, cerca de 1.500 anos a.C.; o último (Apocalipse),
escrito pelo apóstolo João, no ano 95 d.C.
Os escritores sagrados que participaram do Cânon bíblico foram inspirados pelo Espírito Santo.
A palavra “inspiração” quer dizer sopro. Deus os encheu do Seu Espírito e, sem que perdessem sua
personalidade, puderam escrever as maiores verdades que compõem toda a Bíblia Sagrada, a Palavra de Deus, de
modo a convertê-la no primeiro livro em todo o universo. Seus ensinos não se encontram em nenhuma outra
parte da literatura. Por isso, ainda os homens mais ilustres carecem conhecer as Sagradas Escrituras.
O apóstolo Pedro escreveu: “Acima de tudo, lembrai-vos de que nenhuma profecia da Escritura é de
particular interpretação. Pois a profecia nunca foi produzida por vontade dos homens, mas os homens santos da
parte de Deus falaram movidos pelo Espírito Santo” (II Pe 1:20,21 EC).
Cada um dos escritores sagrados estava consciente de que o que escrevia era resultado da inspiração
divina. O apóstolo Paulo disse: “Disto também falamos não com palavras de sabedoria humana, mas com as que
o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais” (I Co 2:13 EC).
O profeta Jeremias diz: “Palavra que, da parte do SENHOR, veio a Jeremias, dizendo: Assim fala o
SENHOR, Deus de Israel, dizendo: Escreve num livro todas as palavras que te tenho dito”. (Jr 30:1).
A Isaías Deus disse: “Vai, pois, agora, escreve isso numa tábua perante eles e aponta-o num livro, para que
fique escrito para o tempo vindouro, para sempre e perpetuamente” (Is 30:8).
A Daniel foi ordenado: “E tu, Daniel, fecha estas palavras e sela este livro, até ao tempo do fim...” (Dn 12:4 a).
Através de todo o Cânon bíblico percebemos que é enfatizada a questão de os escritores sagrados terem
recebido de Deus essas palavras necessárias para o crescimento na fé que gera a salvação.
A fé vem como resultado de ouvir a mensagem, e a mensagem se ouve mediante a Palavra de Deus. Para
que a fé venha é necessário o contato permanente com a Palavra de Deus, e fora dela não existe outro meio para
que o homem adquira fé (Rm 10:17).
A Bíblia nos dá a faculdade de crer na obra redentora de nosso Senhor Jesus Cristo, isto nos converte em
filhos de Deus. E Pedro diz que quando somos convertidos em filhos de Deus, pela fé, somos participantes da
própria natureza de Deus. Ou seja, que se o Pai projeta, nós também podemos fazer o mesmo. A fé nos capacita
para que convertamos o feio e tenebroso em algo formoso, útil e produtivo. Uma vez que consigamos elaborar o
projeto em nossa mente, podemos apresentá-lo ao Espírito Santo, que se move no meio do caos de seus
problemas, e logo confessamos a Palavra que é quem libera todo o poder de Deus. [Assim foi na criação do
mundo – cf. Gn 1:1-12].
1. Que versículo bíblico podemos citar como prova de que a Bíblia é inspirada por Deus?
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IGREJA DE CRISTO – MINISTÉRIO NOVO HORIZONTE (PALMAS-TO) 1
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ESCOLA DE LÍDERES MÓDULO 1 – DOUTRINA E ENSINO
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ESTRUTURA BÁSICA DA BÍBLIA
A Bíblia está dividida em dois grandes volumes: O VELHO e o NOVO TESTAMENTOS, ambos
totalizando 66 livros. Os livros assim estão divididos:
a) Livros históricos e biográficos
Inclui os livros desde Gênesis até Ester, assim como Levítico. Seu conteúdo expõe dados históricos sobre
a maneira como Deus revela a Si mesmo e a Sua verdade de uma forma progressiva.
b) Livros da Lei
Inclui Levítico, partes de Êxodo, Números e Deuteronômio. Seu conteúdo expõe as leis dadas ao povo de
Israel no período de sua convivência com as nações caracterizadas pelo paganismo.
c) Livros poéticos e da sabedoria
São os livros compreendidos entre Jó e Cantares de Salomão [ou Cântico dos Cânticos]. Em seu
conteúdo destaca-se a poesia hebraica, especialmente nos Salmos. Sua exposição é variada, como por exemplo,
em Provérbios que expressa princípios para a formação individual e social.
d) Livros proféticos
Inclui desde Isaías até Malaquias. Contêm profecias acerca do Messias, dos tempos vindouros e do
destino do povo de Deus.
e) Os Evangelhos
São o começo do Novo Testamento e abrangem desde Mateus até João. Seu conteúdo principal gira em
torno da vida de Jesus, incluindo Seu nascimento, ministério, ensinos, sofrimento, morte, ressurreição e ascensão.
f) Livro de Atos
Contem a história do cristianismo do primeiro século.
g) As Epístolas [ou Cartas]
Abrangem desde Romanos até Judas. Seu conteúdo fornece orientação para a congregação quanto à fé
cristã e a prática dos parâmetros divinos.
h) Livro de Apocalipse
É o último livro da Bíblia e mostra, simbolicamente, os planos divinos a respeito dos tempos finais. Seu
conteúdo constitui uma mensagem específica às igrejas no final do primeiro século e aos crentes de todas as
épocas. Acontecimentos futuros são a sua base.
2. Os cinco primeiros livros da Bíblia são conhecidos como Pentateuco. Escreva o nome deles.
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A BÍBLIA APRESENTA JESUS CRISTO COMO PERSONAGEM CENTRAL
No decorrer dos 66 livros que a compõem, a Bíblia Sagrada faz referência ao agente usado por Deus,
como o instrumento para outorgar a salvação ao homem, a saber: JESUS, O CRISTO.
No Velho Testamento Ele é mencionado continuamente, de forma declarada e manifesta.
É a Pessoa de Jesus Cristo que facilita a coesão e unidade dos escritos bíblicos, o Velho e o Novo
Testamentos.
3. Por que se afirma que Jesus é o personagem central da Bíblia?
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5. Salmos 119:105, o que é a Palavra de Deus segundo o salmista?
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A IMPORTÂNCIA DA BÍBLIA
O Senhor Jesus disse: “Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da
boca de Deus” (Mt 4:4).
Quando nós podemos conhecer a Escritura, e a entendemos, ela é para nós como o pão. Mas se nos
conformamos com ler apenas alguns salmos ou versículos soltos da Bíblia, então não estaremos desfrutando de
um desenvolvimento normal.
Uma criança, ao nascer, é um bebê muito lindo que inspira alegria e ternura. Ela ainda não fala e
somente emite alguns sons guturais que estremecem os corações dos pais. Mas se aos doze anos esta criança
segue emitindo os mesmos sons, então estará enfrentando um problema de retardo mental. Assim como é o
natural, também o espiritual. Uma pessoa que aos dez anos de vida cristã esteja dependendo de uns quantos
versos soltos, ou apenas o Salmo 23 ou 91, é um sintoma de que está enfrentando um problema de retardo
espiritual.
“Com efeito, devendo já ser mestres, por causa do tempo decorrido, ainda necessitais de que vos torne a
ensinar os princípios elementares da Palavra de Deus; e vos haveis feitos tais que necessitais de leite e não de
alimento sólido. Ora, todo aquele que ainda se alimenta de leite, não está experimentado na Palavra da justiça,
porque é criança. Mas o mantimento sólido é para os adultos, para aqueles que, pela prática, têm as suas
faculdades exercitadas para discernir tanto o bem como o mal” (Hb 5:12-14 EC).
Um atleta que quer ser um profissional e coroar-se campeão sabe que pode alcançá-lo por meio de uma
dedicação total e prática contínua do seu esporte. De igual modo, um cristão só pode alcançar a maturidade
espiritual pelo exercitar-se nas Escrituras Sagradas. Quanto mais se aprofunda nela mais seus sentidos
espirituais se fortalecem para um desenvolvimento normal.
6. “... Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus” . - Explique o que você entende deste
TESTE versículo.
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REVELAÇÃO NA PALAVRA
Há uma grande diferença entre o conhecimento mental e o conhecimento espiritual. Talvez nunca
tenhamos questionado por que há tantos filhos de Deus que conhecem a Bíblia e esse conhecimento não os
afeta de forma alguma. Esse problema acontece porque conhecem a Bíblia apenas intelectualmente; não têm
revelação.
No Novo Testamento, nós podemos ver que a maior preocupação do apóstolo Paulo era a de que os
crentes tivessem revelação de Deus. Se observarmos atentamente as orações de Paulo, mencionadas nas
epístolas, constataremos que o seu alvo de oração era único: revelação.
“Não cesso de dar graças a Deus por vós, lembrando-me de vós nas minhas orações. Para que o Deus de
nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação”
(Ef 1:16,17 EC).
“E esta é a minha oração: que o vosso amor aumente mais e mais em pleno conhecimento e toda
percepção” (Fp 1:9 EC).
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Se observarmos todas estas orações veremos que o tema é único: revelação.
A REVELAÇÃO NO ESPÍRITO.
A revelação é algo que ocorre primeiramente no nosso espírito. O Espírito Santo transmite uma verdade
ao nosso espírito, e o nosso espírito, transmite para a nossa mente. A mente por si só não pode ter revelação de
Deus, é o nosso espírito que tem essa função. Muitos crentes vivem só como homens naturais, e assim não
podem discernir as coisas do Espírito.
Na vida cristã, o ponto mais importante é o conhecimento espiritual, a revelação.
Quando a revelação de Deus vem, então, há crescimento, há discipulado, há maturidade cristã, há
missões, há novos líderes, tudo o mais é apenas consequência de termos as nossas vidas impactadas pela luz do
Espírito Santo.
Não adianta saber com a mente, temos que ter revelação no espírito.
7. Segundo aprendemos Deus revela a Sua Palavra ao homem no seu espírito, e este à mente. Justifique por que a revelação
TESTE não ocorre no corpo ou na alma?
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Vejamos algumas passagens no Novo Testamento em que a palavra RHEMA é usada no original:
• “... Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a [rhema] palavra que sai da boca de Deus” (Mt 4:4).
• “... As palavras [rhemas] que eu vos disse são espírito e vida” (Jo 6:63). Somente o RHEMA é espírito e vida.
• “Agora, Senhor, despedes em paz o teu servo, segundo a tua [rhema] palavra” (Lc 2:29). Estas palavras de Simão
nos mostram que ele tinha o RHEMA do Senhor.
Tanto o LOGOS como o RHEMA são a Palavra de Deus, mas a primeira é a Palavra escrita na Bíblia,
enquanto a última é a Palavra de Deus falada a nós em ocasião específica.
Todos nós conhecemos muitos trechos da Bíblia. Certo dia, porém, um texto que já antes conhecíamos e
até sabíamos de cor, fala conosco pessoalmente e assume um frescor, uma vida, uma cor diferente. Aquela
verdade começa a nos aquecer o coração, gerando fé. Isto é o RHEMA. Todo RHEMA é baseado no LOGOS.
KERYGMA – é a Palavra proclamada. Podemos ver esse exemplo em Atos 2:38-41, quando Pedro fez
um apelo à conversão, onde quase três mil almas se renderam ao Senhor.
Quando proclamamos a Palavra de Deus estamos usando o KERYGMA. É quando declaramos a Palavra
diante de uma situação ou de uma necessidade.
No livro de Gênesis vemos a criação de Deus. A sua primeira providência foi dizer: “Haja luz”; e houve
luz. Isto é o KERYGMA. É quando a Palavra é proclamada e pelo poder sobrenatural do Espírito de Deus as
coisas assim acontecem.
9. Quais são as variações da Palavra de Deus?
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CONCLUSÃO
É imprescindível que você entenda a importância deste livro dos livros para a sua vida. Não ignore o que
a Palavra diz para você e para os seus. É indispensável que você busque de Deus revelação da Sua Palavra e se
alicerce única e tão somente na Palavra viva ( LOGOS) do Deus vivo a fim de que você se fortaleça
espiritualmente para, mais adiante, poder fortalecer os outros.
QUESTIONÁRIO
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LIÇÃO 02 TEMA: A IMPORTÂNCIA DA ORAÇÃO E DO JEJUM
TEXTO BASE:
“Portanto, vós orareis assim: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome, venha o teu
reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dá hoje. Perdoa-nos as
nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores. Não nos deixes cair em tentação, mas livra-
nos do mal. Porque teu é o reino e o poder, e a glória, para sempre. Amém”. (Mt 6:9-13 EC).
CONHECENDO O PODER DA ORAÇÃO
Um dos maiores privilégios que podemos obter é comunicarmo-nos com o Criador, através da oração. É
a oportunidade que o Senhor Deus nos brinda para nos relacionarmos com Ele.
O Senhor Jesus nunca ensinou os Seus discípulos como pregar, mas os ensinou como orar. Ele os reuniu
e lhes disse: “Portanto, vós orareis assim”, e, lhes deu as devidas instruções de como deveriam desenvolver a
oração eficaz.
Se você é um discípulo de Cristo tem que aprender a comunicar-se com Deus. Quando você chega em
sua casa tem a chave apropriada para poder nela entrar. Da mesma maneira, somente há uma forma para
podermos entrar no coração de Deus, e é através da oração. Esta é a chave mestre que abre a porta para nos
relacionarmos diretamente com Ele.
1. Explique, com suas palavras, por que a oração é considerada a chave mestre que abre a porta para nos relacionarmos com
TESTE Deus.
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NÍVEIS DA ORAÇÃO
Na oração do Pai Nosso que Jesus ensinou a seus discípulos aprendemos os dez níveis de uma oração eficaz.
1 – Nível de Redenção (“Pai nosso”).
O Senhor Jesus introduziu um dos pontos doutrinários mais revolucionários daquela época, ao ensinar
aos discípulos que deveriam orar dizendo: “Pai Nosso”.
Até então nenhum judeu havia se atrevido a chamar Deus de Pai. O pai de todos os israelitas era Abraão
(Jo 8:39). Que um judeu pudesse dizer que Abraão era seu pai, representava algo dignificante; mas que alguém
fosse dizer que Deus era seu pai, isto seria considerado uma blasfêmia, visto que seria colocar-se no mesmo
nível de Deus. Agora você pode imaginar como aqueles judeus sectaristas se sentiram ofendidos, quando
ouviram estas palavras de Jesus, chamando o Grande Deus YHVH (JEOVÁ /YAVÉ) de nosso PAI. Jesus podia
chamar a Deus de Pai porque tinha (e tem) a Sua mesma Natureza Divina (“Eu e o Pai somos um” – Jo 10:30).
Quando não conhecíamos a Jesus como o nosso Salvador, tínhamos outro pai, o diabo, e fazíamos os seus
desejos (Jo 8:44).
2 – Nível de Autoridade (“Que estás nos céus”).
Não há autoridade maior do que Deus. Ele está nos céus, ou seja, acima de tudo e de todos.
O apóstolo Paulo, quando escreve aos Efésios, dá-lhes a conhecer a posição de autoridade que, em Cristo
Jesus haviam adquirido; e pede, em oração que Deus lhes concedesse espírito de sabedoria e de revelação no
pleno conhecimento dEle, tendo iluminados os olhos do vosso coração. (Leia Efésios 1:16 a 23). – O apóstolo
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anela que cada crente possa compreender:
• Qual é a esperança a que Ele nos chamou;
• As riquezas da Sua glória;
• A herança que adquirimos com os santos;
• O extraordinário poder que Ele nos tem dado, que é o mesmo que operou em Cristo, ao ressuscitá-lo
dentre os mortos.
Nós, pela fé em Jesus, fomos levados ao mesmo grau de autoridade que Ele tem: “... e nos ressuscitou
juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus”. (Ef 2:6). Com isto entendemos
que o Senhor nos entregou toda autoridade espiritual. Alguns não fazem uso dela por pura ignorância,
indiferença ou incredulidade.
Se olharmos as coisas de baixo para cima, podemos sentir-nos como pontos no Universo, mas se
contemplarmos as coisas de cima para baixo veremos que as montanhas mais elevadas parecerão pontos
diminutos desdobrados sobre a face da terra. Se tomarmos nossa posição em Cristo, não estaremos jamais
debaixo das circunstâncias, mas sempre sobre elas. Jesus disse: “Eis que vos dou poder para pisar serpentes e
escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum”. (Lc 10:19). E ainda: “E estes sinais seguirão
aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se
beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão”.
(Mc 16:17,18).
Quando compreendemos esta revelação, mudamos nosso modo de orar e, passamos a ver o adversário
não mais como um grande gigante, o qual precisa-se fazer um enorme esforço para amarrá-lo e repreendê-lo,
mas, ao entendermos a Palavra de Deus e nossa posição em Cristo, vemos que o inimigo já foi derrotado e está
sob os pés de Jesus. Nós, como Igreja, somos os pés de Jesus na terra, assim o inimigo também está sob os
nossos pés.
3 – Nível de Adoração (“Santificado seja Teu Nome”).
Santificar é separar, é colocar o nome de Deus acima de todo o nome. Jesus começa com uma
afirmação da unicidade de Deus no universo em nossas vidas. Com este conceito firme em nossas mentes,
jamais corromperemos quem Deus é.
Com este início, não estamos dizendo a Deus algo que Ele ainda não sabe. Estamos reconhecendo a
veracidade do Santo ser de Deus. Estamos expressando nossa admiração e louvor pela grandeza de Deus.
Estamos necessariamente contrastando o nome de Deus com todos os outros.
“Santificado seja o Teu nome”, portanto, deve ser uma expressão substancial do coração e não um mero
código de acesso para ganhar entrada na presença de Deus. De fato, no contexto próximo de Mateus cap. 6,
Jesus está fazendo um contraste; Ele está dizendo ao povo que “não digam todas as coisas certinhas para serem
vistos pelos homens”. Em vez disso, temos que nos aproximar sinceramente de Deus, de coração, em nossas
orações, para sermos ouvidos por Ele. Jesus nos mostra que precisamos começar tornando claro que sabemos
quem é a criatura e quem é o Criador.
4 – Nível de Governo (“Venha a nós o teu reino” ).
O propósito divino é que Seu plano de governo para o ser humano seja entendido por nós, e também
aceito e expandido.
Poderá o homem governar este mundo? Poderá subsistir sem a ajuda de Deus? Jesus Cristo disse: “...
porque sem mim nada podeis fazer”. (Jo 15:5 b).
Deus estabeleceu Sua esfera de governo, em toda a criação, desde o princípio. Precisamos lembrar
sempre que Deus está no controle de tudo.
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O último mandamento do Senhor Jesus aos Seus discípulos foi: “Portanto ide, fazei discípulos de todas as
nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas
que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos”. (Mt
28:19,20).
O governo de Cristo começou a ser estabelecido em indivíduos. Estes foram os apóstolos que, em menos
de um século, haviam transformado o mundo inteiro com o Evangelho. Aqueles apóstolos estavam dispostos a
dar tudo, até mesmo suas próprias vidas, para que o reino de Deus fosse estabelecido. E esforçaram-se para
romper os moldes do paganismo que se haviam impregnado no meio de várias nações. Este trabalho, que
começou com os apóstolos, continuou com os discípulos da geração seguinte, até que fosse estabelecido nas
diferentes nações, inclusive, chegando a nós. Agora, nós devemos nos esforçar para andarmos nas mesmas
pegadas dos apóstolos, para a glória do Senhor Jesus. Ele disse : “Vós sóis o sal da terra; e se o sal for insípido,
com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens”. (Mt 5:13).
– Jamais devemos perder de vista o nosso propósito: Estabelecer o reino de Deus nesta terra.
5 – Nível de Evangelização (“Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu ” ).
Qual será a vontade do Pai?
O Senhor Jesus Cristo a ensinou: “E a vontade do Pai que me enviou é esta: Que nenhum de todos aqueles
que me deu se perca, mas que o ressuscite no último dia”. (Jo 6:39). – O que moveu Jesus a deixar o seu trono de
glória, despojando-se de tudo para fazer-se homem?
A resposta é: foi o amor a um mundo que se achava submergido em total perdição. Jesus nos deu a maior
lição de amor e misericórdia, fazendo-se servo e esvaziando-se a si mesmo, para vir à terra como homem e nos
salvar, salvação esta cujo preço lhe custou a própria vida.
Conhecer a vontade de Deus é como ter um diamante com múltiplas facetas; mas a que mais brilha é
aquela que nos motiva a buscar e salvar os perdidos.
6 – Nível de Provisão (“O pão nosso de cada dia dá-nos hoje”).
Esta não é uma exigência de abundância e riqueza. Jesus nem praticou, nem ensinou a noção materialista
de que o discípulo pode “dizer e exigir” na oração.
Diferentemente do que fazem algumas pessoas hoje em dia, que se aproximam de Deus como uns mal-
criados exigindo tudo o que querem, Jesus mostrou aqui uma dependência de Deus para as necessidades básicas
da existência diária. Precisamos de Deus todos os dias.
Sabemos que o Senhor não deseja que nos preocupemos com o dia de amanhã, por isso Ele nos orienta
para que peçamos o pão de cada dia, para que não nos esqueçamos dAquele que tudo nos provê. Precisamos
entender que Deus se preocupa com o nosso suprimento.
Não existe nada tão grande que Deus não possa fazer, mas também não existe nada tão pequeno para nós
que não seja também importante para Ele.
7 – Nível de Perdão (“E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores”).
Sabemos que a tarefa mais difícil para muitos se relaciona com o perdão. Muitos são os argumentos de tais
pessoas: “Eu perdôo, mas não esqueço”; “o que me fez, vai me pagar”; “o que ele(a) me fez não tem perdão...” –
Quando oramos sem ter transmitido perdão, nossa oração não tem poder, porque o não perdoar se converte em
uma barreira entre Deus e nós (Mt 18:23 a 35). Jesus nos ensinou que, com a medida que transmitimos perdão,
recebemos igualmente o perdão de Deus.
Certa vez, Pedro perguntou a Jesus : “Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe
perdoarei? Até sete? Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete”. (Mt 18:21,22). Somente
podem experimentar os benefícios do perdão aqueles que o tenham praticado, pois o próprio Senhor nos ensina
que não podemos incorrer no pecado da hipocrisia, pretendendo receber o perdão de Deus, sem antes termos
perdoado nosso próximo, porque isto nos exporia ao juízo mais severo de Deus.
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8 – Nível de Proteção (“E não nos deixeis cair em tentação”).
Precisamos do auxílio de Deus a cada instante para que não pequemos, para que não caiamos nas
tentações do mundo vil que nos cerca.
Deus não é apenas um guarda-livros que fica registrando os pecados cometidos e apagando-os depois.
Ele tem poder para nos auxiliar a derrotar o inimigo. O apóstolo Paulo garante que há um jeito de escapar de
cada tentação: “Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima
do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar”. (I Co 10:13).
Precisamos crer que Cristo é poderoso para socorrer os que são tentados: “Porque naquilo que ele mesmo,
sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados”. (Hb 2:18). Ele nos deixou um exemplo perfeito
de obediência para encorajar nossa fidelidade (Leia I Pedro 2:21).
Jesus foi testado e tentado pelo inimigo, e você, da mesma forma o será. Os testes virão, por isso,
prepare-se para eles. A maneira como você deve se preparar é pedindo a Deus o livramento da tentação e da
queda.
9 – Nível de Libertação (“Mas livra-nos do mal”).
Existem duas forças que operam no mundo espiritual: o bem e o mal. Muitos dizem: “ Eu não creio que
exista o mal, só aceito que exista o bem”. Isto é semelhante a dizer: “Só creio que exista o dia e não a noite ”, ou
“só aceito o quente, e não o frio”. – O apóstolo Paulo disse: “...pois que sociedade tem a justiça com a injustiça?
Ou que comunhão tem a luz com as trevas? (II Co 6:14 b – grifos acrescentados).
Para o crente poder vencer o mal, tem que primeiro passar por todos os passos explicados
anteriormente, ou seja: ser redimido, possuir autoridade e caminhar na dimensão do Espírito Santo, em
santidade de vida. Mas um dos passos mais importantes é a pessoa não guardar rancor, mas ter um coração
perdoador. Com estas características é fácil levantar um cerco de proteção ao redor de sua vida e de sua família.
Aquele que atua de maneira obediente à Palavra ativa todas as forças do bem que estão no reino espiritual,
porém o que opera de maneira indiferente em relação à Palavra de Deus, e não a obedece, com sua atitude põe
a trabalhar todas as forças do mal, ficando completamente desprotegido e expondo sua vida e de sua família à
destruição.
As forças do mal têm se levantado com muita ira contra a humanidade, porque Satanás e os seus
demônios sabem que lhes resta muito pouco tempo, e assim, utilizam toda a classe de engano para confundir e
debilitar os crentes. Por isso, requer-se que o cristão na atualidade seja muito firme em sua fé, não se deixando
mover facilmente do seu modo de pensar, e sabendo como enfrentar sem temor e com muito êxito todas as
forças malignas, como diz o apóstolo João: “Filhinhos, sois de Deus, e já os tendes vencido; porque maior é o
que está em vós do que o que está no mundo”. (I Jo 4:4).
10 – Nível de Segurança (“Porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém”).
Reino (riquezas), poder e glória (fama) são as três coisas que a humanidade mais tem buscado nos últimos
dias, mas Jesus deixa claro que elas pertencem a Deus unicamente.
Ninguém poderá encontrar um seguro mais firme e duradouro do que nós encontramos em Jesus Cristo.
O Senhor Jesus disse: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem; E
dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão”. (Jo 10:27,28).
Um dos Salmos mais conhecidos por todos os cristãos, diz: “Aquele que habita no esconderijo do
Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará. Direi do SENHOR: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha
fortaleza, e nele confiarei. Porque ele te livrará do laço do passarinheiro, e da peste perniciosa. Ele te cobrirá
com as suas penas, e debaixo das suas asas estarás seguros; a sua verdade é escudo e broquel”. (Sl 91:1-4). Todo
este Salmo fala da proteção que Deus dá àqueles que têm feito dEle seu refúgio reconhecendo que só Ele tem o
poder, o domínio do mundo e a glória para sempre.
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2. Com suas próprias palavras faça um breve comentário do que significa para você a oração do Pai Nosso.
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3. PROPÓSITOS DA ORAÇÃO COM IMPOSIÇÃO DE MÃOS.
a) Transmitir bênção;
b) Transmitir cura física;
c) Transmitir cura interior e libertação;
d) Transmitir o batismo no Espírito Santo;
e) Transmitir dons e comissionar a outros;
f) Transmitir autoridade.
O JEJUM: UMA ARMA ESPRITUAL
Em certa ocasião, Jesus orientando seus discípulos a respeito do expulsar demônios disse: “Esta casta não
pode sair com coisa alguma, a não ser com oração e jejum”. (Veja Mc 9:28,29).
Estas palavras do Senhor Jesus nos ensinam a importância do jejuar como um aspecto do guerrear
espiritual. Aqueles que têm lutado batalhas espirituais contra os poderes das trevas sabem por experiência a
preciosa verdade da qual Jesus está falando. Oração é um poderoso recurso espiritual, mas há fortificações
demoníacas que não podem ser quebradas somente por oração, sem o jejum.
É interessante observarmos que a Bíblia não contém nenhum mandamento que obrigue a prática do
jejum. Entretanto, ela nos mostra que o jejum é um ato de humilhação diante de Deus. É uma forma de colocar
a carne submissa ao Espírito. É um tipo de exercício espiritual, quando decidimos que, durante um espaço de
tempo, vamos deixar de dar atenção à nossa necessidade física para nos dedicarmos aos interesses espirituais.
Jejum não é simplesmente abstinência de alimento ou de alguma coisa. Acima de tudo é colocar Deus no
lugar supremo. É colocar a oração em primeiro lugar.
O jejum manifesta a intensidade de um desejo, a grandeza de uma determinação e da fé. O jejum, pois,
revela o fervor e a seriedade da busca da reposta à oração.
Alguns exemplos bíblicos nos mostram que Deus valoriza o jejum, quando o mesmo é feito de coração
como uma oferta ao Senhor e não com a intenção de fazer negócio com Deus. Vamos jejuar e oferecer o nosso
jejum como culto ao Senhor. Se Ele quiser nos abençoar pelo que fizemos, amém e graças a Deus. Mas jamais
devemos jejuar com a intenção de fazer “comércio espiritual”.
Na Bíblia, encontram-se muitos relatos e ensinamentos sobre o jejum:
• O povo de Nínive jejuou, ao mesmo tempo em que se arrependeu dos seus pecados e chamou pela
misericórdia Divina. Resultado: Deus perdoou o povo daquela cidade, livrando-os da destruição que lhes
sobreviria (Jonas cp. 3).
• O profeta Joel convoca o seu povo para um jejum, com pranto e choro. Resultado: Depois disso, Deus se
compadeceria de seus servos e sobre eles derramaria o Espírito Santo. (Joel 2:10 a 29).
• Durante um jejum de 40 dias, Moisés recebeu uma grande revelação de Deus: os Dez Mandamentos.
(Êxodo 34:28).
• O Senhor Jesus iniciou o Seu Ministério terreno após um jejum de 40 dias. (Mt 4:1,2).
• Cornélio, o centurião de Roma, jejuou por 4 dias e a sua oração foi prontamente ouvida por Deus. (At
10:1,2 e vs. 30,31).
• Durante um período de jejum, Daniel recebeu a revelação sobre as setenta semanas do fim dos tempos.
(Daniel cap. 9).
• Após um jejum de 21 dias, Daniel recebeu a visita de um anjo que lhe trouxe grandes revelações de Deus.
(Daniel cap. 10).
• O salmista Davi tinha o jejum como uma prática constante na sua vida. (II Sam 12:16 / Salmos 69:10 /
Salmos 109:24).
• O apóstolo Paulo tinha o costume de jejuar e isto o fortalecia nas batalhas da fé. (II Co 11:27 e II Co 6:5).
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Precisamos urgentemente de uma ação mais intensa do Espírito Santo em nossas vidas e em nossas igrejas.
Vamos jejuar e orar e humilhar-nos diante do Criador (II Cr 7:14).
5. Defina o que é jejum.
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PASSO Nº 3 – Prepare-se espiritualmente.
O fundamento básico do jejum e oração é o arrependimento. Pecados não confessados irão bloquear as
suas orações. Portanto, antes do jejum, prepare-se espiritualmente:
• Confesse e peça o perdão de Deus a cada pecado que o Espírito Santo trouxer à sua mente;
• Procure obter o perdão de todos os que o ofenderam e libere perdão;
• Peça a Deus para enchê-lo com o Seu Espírito Santo de acordo com a Sua ordem em Efésios 5:18 e a Sua
promessa em I João 5:14,15.
• Medite sobre os atributos de Deus: Seu amor, soberania, poder, sabedoria, fidelidade, Sua graça, Sua
misericórdia... (Sl 48:9,10 / Sl 103:1 a 8 v. 13).
• Comece o seu tempo de jejum e oração com uma expectativa no seu coração. (Hb 11:6).
• Não subestime a oposição espiritual. Satanás intensifica a batalha natural entre o corpo e o espírito quando
jejuamos. (Gl 5:16,17).
PASSO Nº 4 – Prepare-se fisicamente.
Jejum requer precauções conscientes. Algumas pessoas nunca devem jejuar sem a supervisão de um
profissional.
Preparação física faz com que uma mudança drástica na sua rotina alimentar seja mais fácil, de tal modo
que você possa concentrar toda a sua atenção para o Senhor em oração.
• Não comece o seu jejum de modo repentino, principalmente se for prolongado;
• Peça ajuda a Deus quanto ao tempo que você vai jejuar. Veja suas limitações físicas. (Oséias 6:6).
7. Quais são os quatro passos que é aconselhável observarmos antes de fazer o jejum?
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QUESTIONÁRIO
1. Escreva quatro formas pelas quais devemos nos aproximar de Deus na oração, segundo Hebreus 10:22.
2. Quais são os três requisitos que devemos observar ao orar? (Mateus 6: 5 a 7).
3. Quais são os dez níveis que compõem a oração do Pai Nosso?
4. Explique qual é a importância da oração para a sua vida como líder de uma Célula de Multiplicação.
5. Transcreva os versículos à frente de cada referência sobre oração:
a) Salmos 88:13
b) Mateus 21:22
c) Jeremias 33:3
6. O que se entende por imposição de mãos?
7. Quais são os propósitos da oração com imposição de mãos?
8. Cite alguns exemplos de pessoas na Bíblia que obtiveram o favor de Deus pelo jejum.
9. Cite algumas razões bíblicas do por que o cristão deve jejuar.
10. Explique qual é a importância do jejum para a sua vida como líder de uma Célula de Multiplicação.
Obs.: Responder as questões em folha separada a ser entregue para a Coordenação da E. L.,
com o devido nome do aluno e a data.
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LIÇÃO 03 TEMA: TRAUMAS FAMILIARES (AUTOIMAGEM E AUTOESTIMA)
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Cão não contou mentiras ou boatos aos seus irmãos, mas a verdade; o problema é que Cão mostrou a nudez do
líder, no caso seu pai. Sempre que nos envolvemos em desnudar nossos líderes, estamos trazendo maldição sobre
nos. Não é uma bênção ver as falhas nos outros. Para nós não importa se o líder está certo ou errado, importa é
se ele está ou não debaixo do governo de Deus.
A maldição e a benção de Noé foram inspiradas por Deus em seu tratamento governamental. Ela não
estava de acordo com os sentimentos pessoais de Noé, mas de acordo com o governo de Deus. Elas não eram de
Noé, mas do próprio Deus que exerce Seu governo sobre a humanidade. De acordo com a história e a geografia,
Sem, o primeiro filho de Noé foi o antepassado dos hebreus, dos judeus. Cão o segundo filho, o antepassado do
povo negro (hoje africano). O filho de Cão foi Cuxe, e os seus antepassados são os etíopes. Jafé, o terceiro filho
de Noé, foi o antepassado dos europeus. A história realmente comprovou a bênção de Noé. Os europeus que
descendem de Jafé cresceram e prosperaram muito mais que qualquer outro povo. Os judeus detêm os oráculos
de Deus, pois deles veio Jesus e também são descendentes de Sem. Por serem descendentes de Sem também
foram abençoados.
Nesses dois casos (Adão e Noé) o diabo entrou na família para causar destruição. A família é o centro do
propósito de Deus dentro da Visão, porque nosso alvo é alcançar milhares e milhares de famílias. Quando o
diabo consegue destruir uma família, ele resiste o crescimento da Visão e a multiplicação de discípulos. No caso
de Caim e Abel, a destruição veio por um espírito de inveja que entrou no coração de Caim e causou um trauma
na família (a morte de Abel se tornou um trauma na família de Adão). No caso da família de Noé, seu filho Cão
foi amaldiçoado por causa da quebra de autoridade espiritual dentro do lar. Isso demonstrou que um espírito de
rebelião e de deboche entrou no coração de Cão levando-o a desprezar a autoridade paternal. A maldição que
Noé lançou sobre seu filho afetou todo o curso da sua família e isso se tornou um trauma.
O PROPÓSITO DE DEUS ATRAVÉS DA FAMÍLIA
Deus definiu nossa família para demonstrar atenção e suprimento das necessidades e dos sentimentos.
1. Premiar o êxito (sucesso) por meio da família – A alegria da família pelas vitórias é importante. Quando
enfrentamos problemas e queremos fugir é porque desde crianças não fomos valorizados pela família nas
pequenas e grandes vitórias, daí nos fechamos, pois nunca nos sentimos valorizados, amados, etc.
2. Deus criou a família para ter méritos – Há famílias que só recriminam e nunca têm a compreensão uns com
os outros. A rebeldia muitas vezes é uma manifestação de algo que está lá dentro por falta de estimulo, a
falta de entendimento gera amarguras. A mentira, a falta do pai em casa ou da mãe, traz insegurança. Há
pais que mentem para seus filhos e os filhos descobrem isso depois.
3. Dar amor através dos pais – A ternura dos pais fala muito, quando os pais abandonam a família, a ausência
deles gera um enorme vazio. Quando os pais são separados, a ausência da pessoa importante gera perguntas
do tipo: “Por que outras crianças têm pai e mãe que buscam suas notas na escola e eu não?”
4. Curar imperfeições – O propósito de Deus para a família é que através dos nossos pais e irmãos em amor
venhamos a conhecer nossas imperfeições. Muitos pais exigem dos seus filhos além do que podem dar, daí
surgem surras não merecidas.
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• José era o preferido por seu pai, o que causava grande ciúme em seus irmãos;
• Jacó faz uma túnica para José, que representava a autoridade e realeza que somente os primogênitos teriam
direito de recebê-la.
Como meio de vingança seus irmãos o venderam a uma caravana que o levou para o Egito. As atitudes
dos seus irmãos demonstraram que um espírito maligno de inveja havia entrado e estava prestes a causar um
trauma que duraria longos vinte anos.
É triste toda a história que envolve a chegada e a prisão de José no Egito e todo o sofrimento de
rejeição, mas a Bíblia mostra como Deus exalta os que se humilham. Depois de tudo isso José foi elevado ao mais
alto posto do Egito e todas as pessoas de todas as nações vinham ter com ele para comprar alimentos.
O tempo passou e tudo parecia que estava perfeito na vida de José... Até a chagada dos seus irmãos.
Começa ali o processo da cura de Deus na vida de José e na família de Jacó.
• A posição de governador não apagou suas feridas – O tempo e a posição não podem apagar uma ferida na alma.
Elas precisam ser cuidadas.
• José levava a dor no coração das feridas de rejeição que ainda carregava consigo – O seu primeiro filho foi
chamado Manasses, que quer dizer: “ Deus me fez esquecer”. Esquecer de quê? Do seu passado. E dizia: “ Eu me
esqueço do que meus irmãos fizeram comigo ”. E o seu segundo filho foi Efraim, que significa: “ Deus me fez
prosperar na terra da minha aflição ’’. Isto é, como se José dissesse: “ aqui é o lugar em que eu estou, mas não o
lugar onde eu gostaria de estar; eu queria estar na terra do meu Deus e do meu pai ”. Quando José se depara com
seus irmãos, ele se prepara para uma pequena vingança:
• Tratou seus irmãos asperamente (Gn 42:7).
• Os colocou na prisão por três dias (Gn 42:15 a 17).
• Devolve o dinheiro e, juntamente com ele, uma taça especial e diz que eles é que roubaram.
José só se deixou ser tratado quando se fez conhecido de seus irmãos. Quando encarou a realidade e a
enfrentou. Desse momento em diante ele chorou intensamente; o choro que estava engasgado há 20 anos. Chorou a
dor da sua alma que não chorava há 20 anos. Depois deo choro e do perdão ele entrou num processo de cura,
aquela ferida foi sarada e ele pôde ser canal de Deus para preservar a vida da sua família e abençoá-la. Para sermos
sarados precisamos espremer a ferida, expurgar todos esses sentimentos de dor, rejeição, ódio, amargura.
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• Não deixe ninguém perceber como você é na verdade.
• Você já era um problema antes de nascer!
• Gostaria que você nunca tivesse nascido!
• Será que você não consegue fazer nada direito?
Palavras depreciativas esmagam a nossa autoestima. Penetram fundo em nosso interior, onde se
originam os conceitos e sentimentos acerca de nós mesmos: “ Você é inútil. Você é um fracasso. Você é mau.
Você é culpado”.
Este “você é” pode torna-se parte permanente nos nossos “ eu sou”. A voz interior da nossa
autoimagem então dirá: “É, eu sou inútil. Eu sou mau. Eu sou culpado. Eu sou um fracasso e nunca me darei
bem na vida”.
A autoestima da criança é formada, na maioria das vezes, nos primeiros anos de vida, porque os pais
não são constantes em seus sentimentos sobre seus filhos. Até mesmo o pai mais paciente explode críticas ou
nega aceitação e cordialidade aos filhos, às vezes.
CONSEQÜÊNCIAS DA BAIXA AUTO-ESTIMA
• Depressão, tristeza e amargura.
• Falta de paz e segurança.
• Desejo de alcançar poder, dominar de alguma
• Baixa autoconfiança.
forma.
• Retraimento social.
• Tendência a queixar-se, mostrar-se intolerante e
• Ciúmes e críticas aos outros.
sem espírito de perdão.
• Conflitos interpessoais.
• Inclinação para ser mau ouvinte e mal perdedor.
• Autocrítica, ódio de si mesmo e auto rejeição.
• Gosto pela competição.
O primeiro passo para a cura é percebermos que Deus sabe de onde vêm os sentimentos e que está tão
triste com isso quanto você. Ele deseja trabalhar conosco a fim de nos libertar desses sentimentos, pois não
quer que seus filhos desprezem a si mesmos. A nossa única esperança é adquirir todo um novo modo de ver a
nos mesmos, mediante os olhos da graça. Pela graça de Deus estamos nos tornando alguém diferente.
Devemos lembrar que não temos o direito de dizer “eu sou”, porque nunca simplesmente somos, mas sempre
estamos no processo de “nos tornar”. Já é tempo de deixarmos para traz os velhos “eu sou”. Deus não é como
alguns pais cruéis e neuróticos que precisam rebaixar a seus filhos. Pelo contrário, Ele tem prazer em elevar os
seus filhos e ajudá-los a se sentirem bem a respeito de próprios.
O baixo valor que atribuímos a nós mesmos não será curado por algo que possamos atingir ou obter
exteriormente. Essa cura terá de vir do interior, porque o problema tem raízes mais profundas. As fontes do
dano a nossa autoestima, precisam de cura, de concerto e reprogramação.
OS BENEFÍCIOS DO VALOR PRÓPRIO
Libertará você de todos os ciúmes.
Apagará toda a inferioridade.
Eliminará o medo do fracasso ou da derrota.
Dará coragem, porque quando Deus esta operando em sua vida, você se torna invencível.
Fará com que você se levante em posição reta, de um vencedor, olhando para o futuro com nova
confiança, subindo para o nível para o qual Deus o criou.
Uma baixa autoestima nos impede de desenvolvermos um ministério com excelência e sucesso.
A conversão de uma alma é um milagre de um momento, mas a formação de um santo é a tarefa de
uma vida inteira. Deus vai trabalhar em nós durante a vida inteira, até nos tomarmos homens e mulheres
segundo seu coração. Ele não tem pressa.
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QUESTIONÁRIO
1. Fale com suas próprias palavras qual o propósito de Deus para família.
2. Quais os conflitos familiares que vemos na família de Adão, e Noé?
3. Por que José é um exemplo de cura?
4. Fale sobre como é o seu relacionamento com sua família.
5. Explique o que são a autoimagem e a autoestima.
6. Como podem surgir os sentimentos de inferioridade em uma criança?
7. Cite algumas das consequências de uma baixa autoestima.
8. Fale sobre os benefícios do valor próprio.
Obs.: Responder as questões em folha separada a ser entregue para a Coordenação da E. L.,
com o devido nome do aluno e a data.
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LIÇÃO 04 TEMA: O TRATAMENTO DE DEUS PARA A FORMAÇÃO DO NOSSO CARÁTER
DEFINIÇÃO DE CARÁTER
Caráter é o sinal identificador da natureza de qualquer ser ou coisa. É o conjunto de aspectos que
caracterizam o ego, ou a personalidade de uma pessoa. O caráter é formado pela aprendizagem. Todo ser humano a
partir do seu nascimento começa a receber influências do meio ambiente onde se encontra. Estas influencias são
assimiladas e com o tempo passam a fazer parte do caráter. Esse processo de aprendizagem é feito por identificação,
imitação, punição e recompensa.
O caráter está ligado a três áreas da nossa vida:
A – A FORMA DE PENSAR
A forma de pensar de uma pessoa é percebida pela maneira como ela constrói a sua escala de valores. O
meu caráter é determinado em primeiro lugar pelo aspecto moral, ou seja, aquilo que eu considero correto, errado,
permitido, proibido e assim por diante. Se eu aprovo aquilo que definitivamente é errado então se pode dizer que o
meu caráter é defeituoso, um “mau caráter”.
Quando nos convertemos, a primeira coisa que devemos fazer é renovar a nossa mente. Renovar nesse
caso significa mudar a minha maneira de perceber as coisas e também a minha escala de valores. A vontade de
Deus é que tenhamos o caráter de Cristo, a Sua mente (I Co 2:16).
B – O ESTILO DE VIDA
O estilo de vida de uma pessoa é determinado pelos seus alvos, hábitos e costumes. Se o meu grande alvo
na vida é ganhar dinheiro, eu devo desenvolver um estilo de vida compatível com esse alvo. Devo desenvolver os
hábitos e costumes coerentes com o que quero alcançar. Se eu quero ser atleta e não treino há algo errado. Se eu
quero me desenvolver nos estudos, mas não me aplico a ler em casa também há algo errado. O estilo de vida faz
parte do nosso caráter, a prova disso é que normalmente pessoas de uma mesma profissão apresentam
características de caráter semelhantes. Não é difícil percebermos isso em empresários, caminhoneiros, médicos, etc.
C – A CONDUTA
A conduta é o conjunto de comportamentos que aprendemos e que se firmam dentro de nós. Conduta é
tudo aquilo que fazemos, falamos, sentimos, esperamos e desejamos. A conduta se manifesta na minha relação com
outras pessoas. O meu comportamento diante de outras pessoas manifesta o meu caráter, ou seja, a minha forma de
pensar e os motivos que vão dentro do coração.
Esses três elementos compõem o nosso caráter (a forma de pensar, o estilo de vida e a conduta).
Evidentemente eles não podem ser observados separadamente. Em tudo aquilo que fazemos manifestamos estes
três aspectos simultaneamente.
Todos nós, ao nos convertermos, já possuímos um caráter formado. Esse caráter foi formado por tudo
aquilo que recebemos de nosso meio ambiente. Muito daquilo que aprendemos está correto, mas existem partes da
nossa forma de pensar, do nosso estilo de vida e da nossa conduta que devem ser transformadas.
Deus está profundamente interessado em nossa conduta. Jesus e os apóstolos gastaram muito espaço para
tratar de frutos, de comportamento, de conduta e de coração.
Em Romanos 8:29 vemos que o propósito eterno de Deus é ter muitos filhos, mas não apenas isso, estes
filhos devem ser semelhantes a Jesus. Deus quer filhos que manifestem o caráter de Jesus.
Quando o homem caiu (pecado original) o propósito de Deus foi apenas adiado, não foi mudado. A Igreja
do Senhor deve atingir esta meta e os seus líderes devem mostrar o caminho, devem ir à frente do rebanho. O
caráter deo Senhor Jesus deve ser desenvolvido nos líderes da Igreja antes de ser formado no seu povo.
Não são poucos os escândalos que têm surgido entre líderes investidos de autoridade sem antes receberem
aprovação no caráter. Um líder que apresenta deficiências sérias em seu caráter constitui-se em um grande
obstáculo para que Deus possa atuar.
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As deficiências de caráter na vida dos membros da Igreja se devem, em grande parte, aos próprios líderes.
Em certo sentido a Igreja é o retrato da sua liderança. Líderes relapsos geram um povo relapso. Líderes preguiçosos
geram um povo igualmente preguiçoso. Se a liderança é imatura inevitavelmente também o povo o será. Somente
um caráter formado e aprovado pode suportar as pressões da obra e as dificuldades do ministério.
CARÁTER E DONS
Existe uma distorção que tem assolado a Igreja do Senhor durante os séculos, a valorização dos dons em
detrimento do caráter. Um dom é uma dádiva de Deus. Deus concede a todos indistintamente. Os dons podem ser:
naturais ou espirituais. Os dons naturais são aqueles com os quais nascemos como: inteligência, astúcia, memória,
capacidade do tocar, cantar, praticar determinados esportes, etc. Os dons espirituais nos são concedidos pelo
Espírito Santo como instrumentos na sua obra (I Co 12:7-11). Os dons são muito úteis, mas são secundários. Deus
coloca em primeiro lugar a vida e o caráter. Todos podem achar que um determinado irmão que possui uma grande
inteligência e capacidade extraordinária de memorização deverá se tornar um grande pregador. Isto é um tremendo
equívoco e não passa de mentalidade mundana. A Igreja de Deus não é edificada com essas coisas. Se tal irmão está
na Igreja e ainda não passou pelo processo da cruz não será útil para Deus, apesar do seu dom.
Outra pessoa pode ainda pensar que outro irmão, por ter um dom de cura e discernimento de espíritos,
venha a ser uma coluna na casa de Deus. Isto também é um engano. Os dons são úteis, mas nunca podem ser a base
da obra de edificação da Igreja. Este é o motivo porque existem tantos escândalos: priorizamos mais o dom do que o
caráter. Os dons, quer sejam espirituais, ou naturais devem passar pela cruz antes de serem úteis. O ministério é
edificado sobre o caráter e não sobre os dons. Deus não vai enviar ninguém sem antes tratar com o seu caráter. Os
dons atraem os homens, mas o caráter atrai a Deus.
No livro de Êxodo encontramos um exemplo clássico do equívoco de se priorizar os dons. A palavra do
Senhor diz que o povo de Israel estava sendo escravizado por Faraó. Moisés era o homem que Deus havia
escolhido para levar a cabo o seu propósito. Moisés havia sido criado no palácio de Faraó e recebeu a melhor
instrução da época, era um homem excepcionalmente talentoso. O próprio Moisés tinha algum entendimento
desse fato e em certo momento se dispôs ele mesmo a libertar o seu povo da escravidão (Ex 2:11-15). Moisés se
achava capaz e perfeitamente habilitado porque possuía a instrução egípcia. Deus, porem, coloca Moisés de
molho por quarenta anos no deserto de Midiã até que o seu caráter pudesse ser aprovado por Ele. Do ponto de
vista natural Moisés já estava pronto aos quarenta anos quando matou o egípcio, mas do ponto de vista de Deus
precisou de outros quarenta anos até a ponto de não mais confiar na sua força ou nos seus talentos (Ex 3:10).
Quanto mais um homem confiar em si mesmo, nos seus talentos naturais, menos utilidade terá para Deus.
O critério de Deus sempre é escolher o que se acha frágil, incapaz e desqualificado. A glória de Deus se
torna manifesta quando pessoas a quem não reputávamos qualquer valor se levantam em poder e autoridade,
porque Deus é quem faz e não é um simples uso de talentos especiais.
A CRUZ E O CARÁTER
A – A cruz e a liberdade do poder do pecado
Quando o Senhor Jesus Cristo foi crucificado, Ele não apenas morreu pelos pecadores, abrindo-lhes um
vivo caminho para obterem a vida eterna e se achegarem a Deus, mas Ele também morreu com os pecadores
sobre a cruz. Se a eficácia da cruz fosse meramente no aspecto da substituição de modo que os pecadores
tivessem a vida eterna e fossem salvos da perdição, a maneira da salvação de Deus não seria completa. Porque
uma pessoa que é salva por crer em Jesus Cristo ainda vive neste mundo e ainda existem muitas tentações. Além
disso, o diabo frequentemente busca a enganar e a natureza pecaminosa dentro dela opera continuamente.
Quando o Senhor Jesus morreu pelos pecadores na cruz, Ele libertou o homem da punição do pecado – o eterno
fogo do inferno. Quando o Senhor Jesus morreu com os pecadores na cruz, Ele libertou o homem do poder do
pecado – o velho homem está morto, e a pessoa já não é mais um escravo do pecado.
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O pecado não vem de fora, mas de dentro. Se o pecado viesse de fora, então ele não teria muito poder
sobre nós. O pecado habita com o homem. Portanto, ele é mortal para nós. A tentação vem de fora, enquanto o
pecado habita dentro de nós. Uma vez que todos no mundo são descendentes de Adão, todos têm a natureza de
Adão. Essa natureza é antiga, velha e corrupta; ela é uma natureza de pecado. Desde que essa “mãe” do pecado está
dentro do homem, ao virem tentações do lado de fora, aquilo que está dentro responde àquilo que está fora, e o
resultado são os muitos pecados. Por termos orgulho em nosso interior (embora, por vezes, oculto), tão logo venha
uma tentação exterior, a oportunidade de ficar orgulhoso vem, e tornamo-nos orgulhosos. Por termos ciúme
interiormente (embora, por vezes, oculto), tão logo venha uma tentação externa, achamos os outros melhores do
que somos e ficamos enciumados. Por termos um temperamento agitado interiormente, assim que vem uma
tentação exterior, perdemos nossa calma. Todos os pecados que o homem comete provém do velho homem
interior. Esse velho homem é verdadeiramente indigno, irreparável, imutável, incorrigível e incurável. Por isso,
precisamos nascer de novo. E isso, só se faz por meio da cruz de Cristo.
B – A operação da cruz sobre o ego
Em nossa experiência, morrer para o ego é mais profundo e mais avançado que morrer para o pecado.
Normalmente os filhos de Deus prestam muita atenção quanto a vencer pecados. A vitória sobre pecados é a base
de toda justiça e é a chave para o viver cristão adequado, mas devemos saber que isso é apenas o primeiro passo da
regeneração de um cristão. Ainda há um longo caminho diante de nós. Não o considere um fim! Após vencer os
pecados, o problema imediato que se apresenta aos cristãos é como vencer o “ego”.
A vida do ego é exatamente a vida da alma. O ego é a nossa personalidade e tudo o que está contido em
nossa personalidade. Do nosso ego provêm nossa opinião pessoal, nossos gostos, pensamentos, desejos,
preconceitos, amor e ódio. O ego é uma vida, pois ele vive nas pessoas cujo ego não foi removido. Mesmo nos
crentes que morreram para o seu ego, este frequentemente tenta ressuscitar. A vida do ego é uma vida que se
centraliza no próprio ego da pessoa: o EU.
C – Apropriando da crucificação do ego
Após um crente ser trazido por Deus a uma compreensão profunda da maldade do ego, ele estará disposto
a levar seu ego à morte. Mas qual é a maneira para o ego morrer? Não há outra maneira senão pela cruz. Devemos
ler duas passagens da Bíblia para entendermos a relação entre a cruz e o ego. “ estou crucificado com Cristo” (Gl
2:19b). “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo,dia a dia tome sua cruz e siga-me ” (Lc 9:23).
Esse versículo ressalta que as três coisas que deveríamos fazer são, na verdade, apenas uma dividida em
três passos.
1º passo: NEGAR O EGO – negar significa rejeitar, descartar, ignorar e não reconhecer mais. O significado
de negar o ego é simplesmente não permitir que o ego seja o seu Senhor. Esse passo é um ato definido; é crer
especificamente que “estou crucificado com Cristo”. Para preservar o trabalho desse passo, devemos levar a cabo o
segundo passo, que consiste em “dia a dia” tomar a cruz. Isso significa que, uma vez que entregarmos o ego à cruz
voluntariamente e o impedimos de ser o nosso Senhor, devemos, então continuar negando o ego diariamente. Essa
questão de negar o ego não pode ser realizada de uma vez por todas. O Senhor precisa nos conceder uma cruz
diária para a carregarmos diariamente. O ego é muito ativo, e Satanás, que tira vantagem do ego, também é
incansável. A todo o momento, o ego está procurando uma oportunidade de renascer e jamais deixará escapar a
menor chance que seja.
2º passo: TOMAR A CRUZ DIARIAMENTE – Esse é o ponto onde os crentes precisam ser vigilantes.
Deveríamos “dia a dia” e momento após momento tomar a cruz que o Senhor nos tem dado; e ainda continuamente
reconhecer que a cruz do Senhor é a nossa cruz e não dar qualquer espaço para o ego nem permitir que ele assuma
qualquer posição.
3º passo: SEGUIR O SENHOR – Isto é positivamente a Sua vontade. Dessa maneira, o ego não terá chance
nem possibilidade de se desenvolver. Esses três passos estão totalmente baseados e centralizados na cruz.
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O ensinamento nessas duas passagens não deve ser desvinculado um do outro. Se os tomarmos e os
praticamos juntos, teremos a experiência de vencer a todo o tempo. Entretanto, devemos permitir que o Espírito
Santo faça Sua própria obra em nós e permitir que a obra consumada da cruz seja trabalhada em nós.
OS PROPÓSITOS DO TRATAMENTO
O DESERTO
Através das Escrituras Deus se identifica com três homens. Muitas vezes Deus disse: “ Eu sou o Deus de
Abraão, de Isaque e de Jacó”. Sendo o Deus de Abraão, nos fala que é um Deus que guarda o concerto. Sendo o
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Deus de Isaque fala do Deus dos milagres, mas quando a Escritura proclama que Ele é o Deus de Jacó, fala de Deus
como sendo o Deus das mudanças, pois mudou o nome de Jacó, e a sua natureza de suplantador, para Israel. Diante
do tratamento de Deus podemos ter duas atitudes:
A de verme – Conforme o próprio Jacó foi comparado (Is 41:14-16) e até mesmo Jesus (Sl 22:6), ou a de
serpente – Representando Satanás (Ap 12:9).
UM VERME A SERPENTE
* Se esmaga quando pisado * Ataca quando pisada
* Não tem defesa * Se defende
* Entrega sua vida com facilidade * Luta até morrer
Estamos reagindo aos tratamentos de Deus como um verme ou como uma serpente?
Devemos aceitar o tratamento de Deus em nossa vida, crendo que “todas as coisas cooperam para o nosso
bem”, visando um fiel proveito: o aperfeiçoamento (maturidade) do nosso caráter.
Todos os grandes nomes mencionados na Bíblia, foram de homens que antes de realizarem qualquer coisa
relacionada ao seu ministério, passaram pelo deserto. Foram colocados a prova, sob forte pressão, pois o alvo de
Deus era formar um “caráter” solidificado. Muitos foram levados “literalmente” ao deserto, outros passaram por
provas dificílimas. Alguns fizeram do deserto sua própria casa, outros não aceitaram esse tratamento do Senhor.
Não há na Bíblia nenhuma pessoa que teve um ministério próspero e reconhecido sem ter passado pelo deserto, e
todos que tentaram assumir posições, sem a devida formação foram lançadas por terra.
Como, nós, pessoas duras, obstinadas, arrogantes e cheias de si podemos chegar à posição de expressarmos
Cristo? Através do tratamento de Deus. Dentre estes os mais eficientes são o deserto e as circunstâncias.
O deserto aponta para uma fase em nossas vidas determinada por Deus para nos amadurecer e
aprofundar no relacionamento com Ele. É um tempo difícil para a carne e para o ego, pois normalmente o
deserto vem para golpeá-los.
A Bíblia diz que Deus é pai, que nos ama e zela de nós com grande cuidado. Quando estamos no deserto,
normalmente nos entristecemos achando que Deus não nos ama, não nos ouve e que nos rejeitou. Mas é
exatamente o contrário! Nunca gostamos do deserto porque somos infantis no conhecimento de Deus. Tal como
as crianças, nós gostamos do que é agradável, mas detestamos o que nos causa desprazer. Deus não tem
compromisso em nos ser agradável. Ele tem a decisão de fazer o que será melhor. Muitas vezes o que fazemos não
agrada nossos filhos, mas não nos perturbamos. Sabemos que o que fazemos é o necessário. É o melhor. É com
essa ótica que Deus nos envia ao deserto.
Só somos totalmente conhecidos quando colocados sob pressão; e esta pressão vem para que se torne
conhecido o que realmente somos. Nós achamos que nos conhecemos bem. Que engano!
O deserto vem para nos decepcionar com toda expectativa e esperança colocada no homem. Isso não é
negativo, é muito bom para nós. Passamos a ter como única alternativa o Senhor.
Na solidão do deserto parece que não há mais ninguém com quem podemos contar. Todas as pessoas se
tornam distantes, impessoais e parecem não nos compreender. Isso é obra de Deus. Ele quer se tornar o nosso
amigo mais íntimo, nosso companheiro de todas as horas, o ombro amado onde choramos as nossas tristezas. Ele
se torna no deserto a única pessoa a quem podemos recorrer.
No deserto não tem água, não tem vida, não tem descanso. Só calor e exaustão. Nossas energias naturais
vão se esgotando pouco a pouco até não haver mais nenhuma força, nenhum animo, nenhum entusiasmo. O
tempo do deserto é tempo sem sabor, sem cor, sem novidade sem sentimento. Deus retira todos os estímulos
naturais que nos animavam no natural. O alvo de Deus é nos livrar da dependência da nossa vida natural e nos
capacitar a depender inteiramente do Seu Espírito.
No deserto conhecemos a face de Deus, ao mesmo tempo que nos conhecemos. Esse contraste entre a
Glória e a miséria é que nos torna verdadeiramente humildes. Ao sairmos do deserto, saímos convencidos de que
não há em nós mesmos nada útil para Deus, nada próprio para Deus, nada próprio para o Reino.
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Deus espera sempre uma atitude responsiva no deserto. Mas o que é ter uma atitude responsiva? É sermos
maleáveis. É não nos endurecermos ante aquilo que Deus vem golpeando. É tão triste ver crentes sendo tratados
por Deus que ao invés de se humilharem fortalecem ainda mais as antigas posições. Muitas vezes corremos esse
risco de não sermos sensíveis e não percebermos que aquilo de negativo que está acontecendo é Deus desejando nos
falar e nos mudar.
Quanto mais resistirmos em nossa obstinação e dureza mais tempo passamos no deserto. E quanto mais o
tempo passa mais duro vai se tornando o deserto. Deus nos envia ao deserto para nos levar á semelhança de Cristo,
entretanto algumas pessoas são tão duras e obstinadas que acabam morrendo no deserto. Vida cristã é coisa séria.
Que seria morrer no deserto? É viver a vida inteira resistindo a Deus e sendo resistido por Ele. Não se usufrui de
sua graça, de sua bênção, do seu descanso e da sua vida. Nada na vida dos tais funciona. Tornam-se pessoas amargas
e críticas. Acham tudo muito falho. Estão sempre cheias de autopiedade, de cobranças aos pais aos amigos a aos
líderes na igreja.
Moisés passou 40 longos anos no deserto para que Deus pudesse usá-lo. Por outro lado o Senhor Jesus
passou somente 40 dias. Moisés foi mais duro que Jesus 365 vezes.
Nosso Deus não tem prazer no deserto. Ele tem prazer é em nossa resposta. Há pessoas que contam do seu
longo tempo no deserto como se estivessem com grande vantagem. Quão ignorantes são! Estão somente dando
testemunho de sua grande dureza de coração. Não devemos endurecer-nos, pelo contrário devemos amar a
disciplina do Senhor cedendo rapidamente e mudando de coração e de atitudes. Na escola de Deus não se pode
pular de cartilha. Se somos reprovados, em algum tempo depois passaremos pelo mesmo teste. Isso se repetirá até
darmos a Deus a resposta de quebrantamento e mudança que Ele espera de nós.
QUESTIONÁRIO
Obs.: Responder as questões em folha separada a ser entregue para a Coordenação da E. L.,
com o devido nome do aluno e a data.
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LIÇÃO 05 TEMA: A PESSOA DO ESPÍRITO SANTO
O ESPÍRITO SANTO
O Espírito Santo é uma Pessoa tão real como o Senhor Jesus Cristo. É a terceira Pessoa da Trindade, na
qual Jesus tinha plena confiança de que podia representá-lo fielmente e, por isso, O deixou como uma
promessa a Seus discípulos (Jo 15:26). No entanto, é uma Pessoa a quem o mundo não vê e nem pode receber,
porque o Espírito de Deus é dado somente àqueles que reconhecem a Jesus com seu Senhor e Salvador.
A DINVINDADE DO ESPÍRITO SANTO
A obra do Espírito Santo pode ser vista desde o momento da criação (Gn 1:1,2), até os nossos dias, e
Seus atributos permitem-nos identificá-Lo como o próprio Deus.
ATRIBUTOS DIVINOS DO ESPÍRITO SANTO
• ONISCIÊNCIA (I Co 2:10,11) – Ele sabe e conhece todas as coisas.
• ONIPRESENÇA (Salmos 139:7 a 12) – Ele está em toda parte, ao mesmo tempo.
• ONIPOTÊNCIA (Lc 1:35 / Jó 33:4) – Ele tem todo o poder.
• ETERNIDADE (Hb 9:14) – Ele é o Espírito eterno.
As Escrituras mostram que há uma distinção entre o Pai, e o Filho, e o Espírito Santo:
• Mateus 28:19 – “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e
do Espírito Santo”.
• II Coríntios 13:13 - “A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo seja
com todos vós. Amém”.
• João 14:26 - “Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará
todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo que vos tenho dito”.
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1. Que atributos o Espírito Santo tem que provam a Sua divindade?
TESTE ____________________________________________________________________________________________________
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Ainda que provavelmente esta lista não seja completa, ela certamente descreve os nomes [títulos] principais
encontrados na Bíblia.
O Espírito Santo – Lc 11:13 O Espírito da Verdade – Jo 14:17
O Consolador – Jo 15:26 O Espírito do Senhor Deus [Jeová] – Is 61:1
O Espírito de Deus – Gn 1:2 O Espírito Eterno – Hb 9:14
O Espírito de Cristo – Rm 8:9 O Espírito da Glória de Deus – I Pe 4:14
O Espírito da Graça – Hb 10:29 O Espírito de Adoção – Rm 8:15
Os símbolos do Espírito Santo realçam os vários aspectos das Suas operações e da Sua Natureza. Não são
nomes, mas símbolos.
✷ O Fogo (At 2:3,4) – A ênfase principal do fogo na Bíblia é a limpeza, purificação, queima das impurezas, etc.
O fogo estará envolvido no julgamento final.
✷ O Vento (At 2:2-4) – O vento simboliza a obra regenerativa do Espírito e é indicativa de Sua operação
misteriosa, independente e penetrante.
✷ A Água (Jo 7:38,39) – A água limpa, lava o que é sujo, purifica, satisfaz a sede, refresca, mantém a vida e
torna as coisas frutíferas. Sem água não haveria vida natural alguma, sem o Espírito não haveria vida espiritual
alguma. O Espírito é como água viva ou água que produz vida.
✷ Um Selo (Ef 1:13) – O selo descreve um penhor ou entrada. Deus nos redimiu como seus e o selo
completará a compra de sua possessão (Ef 1:14). A mensagem do selo nos dá uma grande certeza e estabelece o
fato, sem nenhuma hesitação ou dúvida, de que somos seus.
✷ O Óleo (Zc 4:1-6) – No Velho Testamento todos os ministérios proféticos, reais e sacerdotais eram ungidos
com um óleo especial. Esta unção representava uma separação e santificação da pessoa para um propósito
sagrado. Ela representava a capacitação e qualificação divina para este ministério. Ninguém ousava entrar num
desses ministérios especiais sem a unção do óleo.
✷ A Pomba (Lc 3:21,22) – A natureza de pomba do Espírito Santo é uma linda verdade. Ela descreve gentileza,
ternura, sensibilidade, inocência, pureza, paz e paciência.
4. Quais são os nomes (ou títulos) com os quais o Espírito Santo é representado na Bíblia?
TESTE _______________________________________________________________________________________________________
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O ESPÍRITO SANTO EM RELAÇÃO AO CRENTE
a) Ele regenera (Tito 3:5).
A palavra grega para “regeneração” nesta passagem é “ palingenesia”, e significa “nascer de novo”. Ela
descreve a comunicação de uma vida nova.
Ao compararmos estas palavras com I Pedro 1:23, vemos que os dois poderes operativos são a Palavra e o
Espírito. Esta verdade se aplica ao novo nascimento, à criação e a todas as obras de Deus. Portanto, é de suma
importância que estejamos equipados com a Palavra para que o Espírito possa ser ativado e liberado para salvar os
homens através da pregação do Evangelho.
b) Ele habita no crente (II Tm 1:14).
Habitar significa residir permanentemente. É o mesmo que morar, assim como uma família mora numa
casa.
c) Ele liberta o crente dos poderes do pecado e da morte.
Não podemos mais dizer que somos apenas humanos porque somos seres humanos possuídos pelo Espírito
Santo.
Através desta dinâmica extra do Espírito Santo em nossas vidas, Deus quebrou a nossa servidão à escravidão
do pecado. Estamos num outro reino e capacitados a servir um novo Mestre.
A ênfase das Escrituras não é a idéia de sermos transformados na eternidade do futuro, mas durante esta vida.
O Espírito torna-se vida e liberação dentro de nós, enquanto Ele desenvolve em nós a própria imagem de Cristo (Gl
4:19 / Rm 8:29).
d) Ele nos dá a certeza da salvação (Rm 8:16 / Ef 1:13,14).
O Espírito Santo constantemente testifica do nosso relacionamento com Deus. Na verdade, todas as
experiências que passamos com o Senhor são pelo Espírito Santo. É um relacionamento real e ativo e não somente
uma doutrina.
e) Ele vivifica as Escrituras ao entendimento do crente.
O Espírito Santo está ativamente envolvido na transmissão da percepção espiritual e na iluminação da
Palavra aos corações e mentes dos crentes. Ele faz isto dentro de cada crente conforme a sua maturidade,
experiência e entrega para andar no Espírito (I Co 2:10-14).
5. Qual a obra do Espírito Santo em relação ao mundo?
TESTE _______________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
6. Com suas palavras fale sobre a obra do Espírito Santo na vida do crente.
TESTE _______________________________________________________________________________________________________
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CONCLUSÃO:
Sem a presença do Espírito Santo, a Igreja seria apenas uma reunião de pessoas sem motivo e sem
propósitos, isto porque o Espírito Santo é a fonte de vida da Igreja. É Ele quem cuida da Igreja, a Noiva de
Cristo na terra. É Ele quem opera, quem reveste de poder, quem guia cada crente em particular para que se
torne um participante da obra do Senhor Jesus aqui na terra, até que Ele volte.
QUESTIONÁRIO
1. Atos 5:3,4 – Explique por que esta passagem prova que o Espírito Santo é Deus?
2. João 16:7,8 – Qual é a obra do Espírito Santo em relação ao homem?
3. Cite quais são os símbolos do Espírito Santo.
4. Aprendemos sobre a obra do Espírito Santo em relação ao crente. Em poucas palavras fale sobre sua
experiência pessoal com o Espírito Santo.
5. Copie os versículos dos seguintes capítulos:
a) Romanos 8:14
b) Gálatas 5:22,23
c) Atos 1:8
d) Romanos 5:5
6. Quais são os passos para receber o enchimento do Espírito Santo?
Obs.: Responder as questões em folha separada a ser entregue para a Coordenação da E. L.,
com o devido nome do aluno e a data.
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LIÇÃO 06 TEMA: OS DONS ESPÍRITUAIS
OS DONS ESPIRITUAIS
Todos nós devemos buscar os dons espirituais. É através deles que manifestamos o poder de Deus, de
acordo com Sua vontade.
Paulo disse à igreja de Corinto: “Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos que sejais ignorantes” (I Co
12:1). Com certeza Deus tampouco quer que os crentes hoje sejam ignorantes.
Há muitos dons carismáticos mencionados na Bíblia.
Dentro do propósito dessa lição, iremos nos limitar a uma consideração das nove manifestações
encontradas em I Co 12:7-11.
“Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil.
Porque a um pelo Espírito é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência;
e a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar;
e a outro a operação de maravilhas; e a outro a profecia; e a outro o dom de discernir os espíritos;
e a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação das línguas.
Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a
cada um como quer”. (Grifos acrescentados)
Para simplificar o nosso estudo destas manifestações vamos classificá-las em três categorias:
a) Dons Verbais b) Dons de Revelação c) Dons de Habilidades
Línguas Palavra de conhecimento [ou da ciência] Fé
Interpretação de Línguas Palavra de Sabedoria Dons de Curar
Profecia Discernimento de Espíritos Milagres [ou maravilhas]
1. O DOM DE LÍNGUAS
Esta manifestação do Espírito tem duas funções. Em primeiro lugar, como “línguas devocionais”, o seu
propósito é edificar a pessoa que a usa. Em segundo lugar, como dom de línguas, o qual, usado juntamente com o
dom de interpretação de línguas, é para edificação de toda a igreja, e não somente o indivíduo.
Diretrizes para o uso de línguas numa reunião:
• O seu uso deveria ser motivado pelo amor (I Co 13:1).
• Tem que ser sempre acompanhado por interpretação (I Co 14:5,13,28).
• Deveria ser limitado a três expressões por reunião (I Co 14:27).
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Qualquer crente que, alguma vez já tenha falado em línguas é capaz de edificar o corpo através de uma
expressão em línguas. Portanto, você deveria estar preparado para fazer isto a qualquer hora. Procure estar
totalmente entregue ao Espírito. Esteja descansado em sua mente e seja aberto ao Espírito Santo. Desenvolva uma
sensibilidade com relação ao que o Espírito está tentando fazer ou dizer em qualquer culto em particular. Quando o
Espírito Santo quiser trazer uma expressão em línguas através de você, geralmente haverá uma conscientização
interior disto por algum tempo antes que você fale de fato. Isto é geralmente uma sensação suave no seu espírito,
uma empolgação e antecipação crescentes. Isto se desenvolve numa conscientização profunda que o Espírito trará
uma expressão verbal e que esta expressão está dentro de você. Você não tem que falar imediatamente. O espírito,
dentro do profeta, está sujeito ao (controle do) profeta - I Co 14:32.
O Espírito Santo irá movê-lo claramente na hora certa. Ele não interrompe o que já está acontecendo no
culto. Ele nunca causará uma confusão, pois Ele não é autor de confusão (I Co 14:33). Quando a expressão verbal
dada pelo Espírito Santo estiver completa, todos devem esperar em Deus pela interpretação. Geralmente algum
outro crente receberá a interpretação, mas quando isto não acontecer, então a pessoa que falou em línguas deve
orar silenciosamente para que ela também receba a interpretação (I Co 14:13).
2. Quais são os dois principais propósitos do dom de variedades de línguas?
TESTE _______________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
Simplesmente traduzida, a palavra profetizar significa “expressar palavras inspiradas”. De acordo com I
Coríntios 14:31 todos os crentes podem exercitar este dom em determinadas ocasiões, como o Espírito quiser.
Todos podem profetizar, um após outro, e não mais que três, em qualquer reunião (I Co 14:29-33).
O propósito das profecias:
• Edificar a Igreja – Isto significa estabelecer e fortalecer os crentes.
• Exortar aos crentes – Reavivá–los, confrontá–los e desafiá–los.
• Consolá–los – Falar palavras de consolo e encorajamento.
Ensinamento bíblico sobre o dom de profecia:
• A profecia não requer nenhuma interpretação – O dom de línguas requer um intérprete, mas o da profecia não.
• A profecia convence os indoutos (I Co 14:24,25) – Através da operação do dom de profecia eles serão de todos
convencidos, serão de todos julgados; os segredos de seus corações serão manifestos, eles se prostrarão diante de
Deus com humildade, reconhecendo que Deus está verdadeiramente entre nós e adorarão a Deus.
• A profecia funciona para que os crentes possam aprender (I Co 14:31) – Isto não se refere ao ensinamento que
normalmente vem da exposição da Palavra de Deus através do ministério de um mestre (Pastor, evangelista,
etc). Ao invés disso, é o aprendizado de verdades espirituais através da unção do Espírito. Tais ensinamentos
deveriam ser testados pela Palavra de Deus escrita, antes de serem completamente aceitos.
• A pessoa que estiver operando este dom é responsável pelo seu uso ou abuso (I Co 14:32).
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A profecia não é uma expressão vocal incontrolada. Nem tampouco está o profeta sob qualquer espécie de
transe ou controle mental. O espírito de profecia está sujeito ao profeta. É o profeta que está falando, em nome
de Deus, e o profeta tem controle, em todas as ocasiões, de tudo que ele ou ela estiver dizendo.
Em razão de o elemento humano ser falível, as profecias devem ser julgadas (I Co 14:29) – Como
julgaremos se uma profecia é genuína, cheia do Espírito?
• Ela nunca contradirá a Palavra de Deus escrita.
• Ela sempre exaltará a Jesus Cristo e nunca O difamará.
• Ela edificará, exortará e consolará aos crentes. Nunca deveria deixá–los confusos, aflitos e inseguros.
• Ela não quebrará o espírito da reunião, ainda que ela possa mudar a sua direção.
Falando sobre os falsos profetas, Jesus declarou: “Por seus frutos os conhecereis” (Mt 7:16 a). Deveríamos
rejeitar qualquer uma das assim chamadas “profecias” que venham de alguém cuja vida e ações sejam um opróbrio
à causa de Cristo.
3. Quais são os principais propósitos do dom de profecia?
TESTE _______________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
4. PALAVRA DE CONHECIMENTO
Uma palavra de conhecimento é um fragmento ou pequena parte do conhecimento de Deus que é dado a
uma pessoa pelo Espírito Santo. Ela nos dá certos fatos e informações através da revelação sobrenatural do
Espírito Santo. Estas informações eram anteriormente desconhecidas pela pessoa, e o conhecimento delas não
poderia ter sido obtido de nenhuma forma natural. Ele é transmitido sobrenaturalmente.
Exemplos das Escrituras:
No ministério de Jesus (Jesus como homem):
João 1:47–50 – Jesus sabia de certos fatos sobre Natanael antes de conhecê–lo.
João 4:16-20 – Novamente, Jesus sabia de muitos fatos sobre a mulher de Samaria, ainda que Ele nunca a
tivesse visto anteriormente. Ela ficou maravilhada pela precisão do Seu conhecimento com relação à sua vida
passada e presente. O exercício desta palavra de conhecimento produziu posteriormente um grande reavivamento.
Exemplos do Antigo Testamento:
II Samuel 12:1-14 – Deus revelou a Natã certos fatos e detalhes com relação à transgressão de Davi.
Uma palavra de conhecimento é diferente do conhecimento humano obtido através de maneiras naturais.
Uma palavra de conhecimento não pode ser obtida por um aprendizado intelectual. Tal conhecimento não
pode ser obtido pelo estudo de livros ou por uma carreira acadêmica de estudos numa faculdade ou universidade,
mas vem do Alto.
5. A PALAVRA DE SABEDORIA
Esse dom está no princípio da lista porque ele é muito importante. Ele nos capacita a falarmos e agirmos
com sabedoria divina e assim assegura o uso e aplicação correta de outros dons. Quando a palavra de sabedoria
está ausente os outros dons podem ser usados de maneira errada, o que causa muita confusão.
A palavra de sabedoria é a sabedoria divina sobrenaturalmente transmitida pelo Espírito Santo. Ela nos
fornece a sabedoria imediata para que saibamos o que dizer ou fazer numa dada situação difícil.
Deus frequentemente a dá junto com a palavra de conhecimento para que os crentes possam saber como
aplicar esta palavra de conhecimento corretamente. Deus revelou a Ananias o paradeiro e a condição de Saulo
através de uma palavra de conhecimento. Ele também lhe mostrou, pela palavra de sabedoria, o que ele deveria
fazer nesta situação difícil.
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Alguns exemplos bíblicos:
Lucas 4:1-13 – Jesus tentado no deserto.
As respostas que Jesus deu a Satanás foram palavras de sabedoria transmitidas pelo Espírito Santo.
Lucas 20:22-26 – Os escribas tentaram armar uma cilada para Jesus, mas a Palavra de sabedoria, dada
pelo Espírito, confundiu a todos eles.
Atos 27:23,24 – Nesta passagem vemos que palavra de sabedoria deu a Paulo o controle da situação, o
que resultou na salvação de muitas vidas.
A palavra de sabedoria é recebida silenciosamente dentro do nosso espírito. Ela sai quando é expressa
verbalmente em aconselhamentos, pregações, profecias, ou quando agimos baseados nela.
6. DISCERNIMENTO DE ESPÍRITOS
O discernimento de espíritos é um assunto mais importante do que geralmente imaginamos. Se este dom
espiritual fosse usado mais frequentemente com o seu complemento, a expulsão de demônios, muitos dos
problemas que enfrentamos hoje seriam grandemente minimizados.
O discernimento dos espíritos é o terceiro dos dons de revelação. É um dom divino transmitido pelo
Espírito Santo para que possamos penetrar na esfera espiritual para distinguirmos o espírito de Satanás (maus
espíritos), o Espírito de Deus e o espírito humano. Através dele podemos discernir a origem de certas ações,
ensinamentos e circunstâncias que foram inspiradas por seres espirituais.
Este dom fornece à Igreja informações que não são disponíveis de nenhuma outra maneira. Satanás
sempre tenta falsificar as obras do Espírito Santo. Satanás é conhecido como o enganador, o pai da mentira, e a
serpente. Todos estes títulos significam a fraudulência sutil e artificiosa que ele usa para produzir o mal
sempre que possível. Muitas vezes as suas falsificações são tão plausíveis que as pessoas podem ser
inteiramente enganadas, a menos que alguém que exercite o dom sobrenatural de discernimento de espíritos
esteja presente.
Na narrativa da jovem com o espírito de adivinhação em Atos 16, Paulo desafiou o espírito que talvez
pudesse ter enganado facilmente a outros servos de Deus. A jovem fez uma declaração perfeitamente
verdadeira quando ela disse: ''Estes homens, que nos anunciam o caminho da salvação, são servos do Deus
Altíssimo'', mas o espírito que estava falando era um espírito demoníaco, o qual Paulo repreendeu
veementemente.
A primeira e mais óbvia função deste dom é revelar a presença de espíritos malignos na vida das pessoas
ou igrejas. No entanto, ele também funciona para avaliar a fonte de uma mensagem profética, de um
ensinamento em particular, ou de alguma manifestação sobrenatural.
Se for discernimento que a fonte é demoníaca, a pessoa que exercita esse dom geralmente será capaz de
revelar 4 coisas:
1. A NATUREZA DO DEMÔNIO – Isto se refere ao tipo da sua obra: mentiras, causando enfermidades
(como por exemplo câncer, cegueira, surdez, etc.), um comportamento impuro e coisas semelhantes.
2. O NOME DO DEMÔNIO – Isto é geralmente revelado com a natureza do demônio, ainda que não seja
realmente incomum ter-se a revelação do nome próprio do demônio.
3. O NÚMERO DE DEMÔNIOS – Este é o caso da ''legião'', como no exemplo de Maria, da qual Jesus
expulsou sete demônios. Realmente não é incomum que uma pessoa seja possuída por mais de um espírito
de uma só vez.
4. A FORÇA DE DETERMINADOS DEMÔNIOS – Geralmente, durante um confronto com um espírito
maligno, a pessoa que exercia o discernimento de espíritos sabe por revelação qual, dentre os vários
demônios, é o mais forte e tem a maior autoridade.
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IGREJA DE CRISTO – MINISTÉRIO NOVO HORIZONTE (PALMAS-TO) 35
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Com relação a obter informações:
Muitas vezes, os próprios demônios dão muitas informações, verbalmente, à pessoa que eles sabem que
discerniu sobrenaturalmente a presença deles e que tem o poder de expulsá–los. No entanto, já que podemos
esperar que os demônios vão mentir, é uma boa ideia tratarmos as informações que eles dão, com suspeitas e
contarmos com as informações sobrenaturalmente dadas pelo Espírito Santo.
7. O DOM DE FÉ
Já que a fé lida com o futuro e com o invisível – as coisas não fisicamente experimentadas, o dom de fé é
a habilidade especial dada a alguém com o chamado de exercitar uma capacidade extraordinária de crer. Deus
sobrenaturalmente esvazia esta pessoa de qualquer dúvida e a enche com uma fé especial que a capacita a
realizar o propósito divino, apesar de todas as circunstâncias contrárias e contraditórias da vida. É uma
dispensação especial de fé que Deus concede a um crente cheio do Espírito quando a tarefa que Ele deu a este
crente requer mais que uma fé ordinária ou geral.
O dom de fé tem uma função vastamente superior àquela da fé geral, a qual cresce da semente original
da fé salvadora que Deus plantou em nossos corações (veja Rm 1:17).
O dom da fé não reside permanentemente em nenhum crente, mas sim em cada manifestação é um dom
de fé separado. Um episódio na vida de Elias ilustra isto quando ele declarou ao rei Acabe que não haveria
chuva até que ele falasse a palavra e que depois haveria chuva novamente de acordo com sua palavra (I Rs
17:1). O seu dom de fé produziu o cumprimento miraculoso desta profecia. Contrariamente, esta fé
extraordinária estava faltando quando Elias se assentou debaixo de um zimbro, temeroso, desanimado e
querendo morrer porque esta fé não era necessária naquele momento (I Rs 19:4). Ele não havia perdido a sua
fé em Deus ou em Sua Palavra. Sua própria fé foi fortalecida e o ensinou a crer no Senhor Deus e a se reanimar
quando Deus lhe disse que Ele tinha outros sete mil seguidores fiéis em Israel. Deus quer que você saiba que
você pode seguir adiante confiantemente, sabendo que quando as exigências especiais são colocadas sobre
você, Ele lhe dará, sobrenaturalmente, uma fé especial para capacitá–lo a cumprir os Seus propósitos.
Há alguns exemplos notáveis do dom de fé funcionando através da palavra falada.
• Josué ordenou que o sol e a lua parassem (Js 10:12-14).
• Elias controlou o tempo através de sua palavra: “... nestes anos nem orvalho nem chuva haverá senão
segundo a minha palavra [...] e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra” (I Rs 17:1 – cf Tg 5:17).
• O apóstolo Paulo silenciou a Elimas: “... e ficarás cego, sem ver o sol por algum tempo” (At 13:11).
As Escrituras ensinam o princípio da palavra da fé: “... e tudo o que disser lhe será feito” (Mc 11:23),
com relação à injunção: “Tende fé em Deus” (Mc 11:22).
8. DONS DE CURAS
As três referências a este dom em I Coríntios 12 estão nos versículos 9, 28 e 30. Em cada uma destas, as
palavras originais são: “charismata iamaton”. Ambas as palavras estão no plural, o que faz com que a tradução
correta desta frase seja: “dons de curas”.
Os dons de curas funcionam sobrenaturalmente para curarem doenças e enfermidades sem nenhuma
espécie de meios naturais. É o poder do Espírito Santo que vem sobre o corpo de uma pessoa, dissolvendo suas
enfermidades e tirando suas dores para curá-la.
O uso dos substantivos no plural enfatiza a abundância dos dons de curas de Deus disponíveis aos
homens que sofrem enfermidades. Isto também pode enfatizar que a cura de Jesus liberta de toda doença,
fraqueza, praga, deformidade e aflição. Isto também sugere que há uma grande variedade de manifestações
deste dom (I Co 12:4-7).
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O exercício dos dons de curas não dá à pessoa que o exercita a habilidade de curar todos os doentes em
todo o tempo. Algumas pessoas não compreendem bem este ponto e perguntam por que não entramos em
hospitais e lugares semelhantes e curamos a todos os que estão enfermos. Ora, até mesmo Jesus não fez isto.
Ele apenas foi a um lugar que poderia corresponder a um hospital moderno uma vez, quando Ele foi ao tanque
Betesda, onde havia multidões de doentes. Mesmo assim, Ele escolheu apenas um dentre todos eles e o curou.
Muitas vezes lemos a respeito de grandes multidões de doentes que vieram a Jesus e vemos que Ele “os curou
a todos”. Um princípio importante da cura divina é que a pessoa precisa vir a Jesus como um exercício de fé e
cooperação.
O propósito dos dons de curas:
• Libertar os doentes e destruir as obras do diabo em corpos humanos (I Jo 3:8 / At 10:38);
• Provar a asserção de Cristo de que Ele é o Filho de Deus (Jo 10:36-38);
• Confirmar a Palavra de Deus (Mc 16:17-20);
• Atrair as pessoas ao Evangelho (Mt 4:23-25);
• Trazer glória a Deus (Mc 2:12 / Lc 13:13 / Jo 9:2,3).
O Espírito Santo dá dons de curas aos seus servos para que os transmitam a quem quer que o próprio
Senhor deseje curar para os Seus propósitos. Como todos os outros dons, os dons de curas não somente têm
que ser dados, mas também têm que ser recebidos. Assim como há um princípio de fé com relação a como
ministrar estes dons, há também um princípio que trata com a maneira de recebê-los. Ou seja, a cura em geral
requer um duplo ato de fé: a fé para receber e a fé para ministrar o dom de cura.
Às vezes, Deus comunica os dons de curas através de meios extraordinários, de acordo com a Sua
vontade (por exemplo, a sombra de Pedro).
5. Quais são os principais propósitos dos dons de curas?
TESTE _______________________________________________________________________________________________________
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QUESTIONÁRIO
Obs.: Responder as questões em folha separada a ser entregue para a Coordenação da E. L.,
com o devido nome do aluno e a data.
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