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Orientações para os Facilitadores de


Pequenos Grupos

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OBJETIVO
Tornar líderes aptos a planejar, desenvolver e conduzir Pequenos Grupos, em todas as
suas fases, rotinas e necessidades.

INTRODUÇÃO
Pequenos Grupos no Novo Testamento
(At 2:42-47; 1 Co 12:7; Hb 10:24-25; 2 Tm 2:2)
Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos e à comunhão, ao partir do pão e às
orações. Todos estavam cheios de temor, e muitas maravilhas e sinais eram feitos
pelos apóstolos. Os que criam mantinham-se unidos e tinham
tudo em comum. Vendendo suas propriedades e bens, distribuíam a cada um
conforme a sua necessidade. Todos os dias, continuavam a reunir-se no pátio do
templo. Partiam o pão em suas casas, e juntos participavam das re-feições, com alegria
e sinceridade de coração, louvando a Deus e tendo a simpatia de todo o povo. E o
Senhor lhes acrescentava diariamente os que iam sendo salvos. (At 2:42-47 – NVI)

Os Pequenos Grupos eram parte essencial da estrutura da igreja primitiva. A nova


comunidade que se formou no Dia de Pentecostes passou a funcionar, de imediato,
em Pequenos Grupos, que se dedicavam, integralmente, ao ensino dos apóstolos, à
prática da Ceia e à comunhão e à oração uns pelos outros. Esses Pequenos
Ajuntamentos, caracterizados por mutualidade, prestação de contas, serviço, amor e
evangelismo, não só edificavam a igreja mas eram também veículos para alcançar o
perdido para Cristo.

VISÃO DA IGREJA
Ser uma comunidade de discípulos autênticos de Jesus.

MISSÃO DA IGREJA
Fazer discípulos que todos os dias e para toda a vida, escolham SER como Jesus.

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Missão do Pequeno Grupo

A Primeira Igreja Batista de Cuiabá tem como estratégia ser uma igreja de Pequenos
Grupos, que prioriza relacionamentos e cujas ações se concentram em Cuidar, Edificar e
Multiplicar frutos do reino em Pequenos Ajuntamentos, e, aos domingos, num Grande
Ajuntamento, para uma grande celebração ao Senhor. Na Pib de Cuiabá, Pequenos
Grupos se constituem num espaço de pastoreio interpessoal entre os que buscam e
seguem Jesus, onde cada membro usa seus dons espirituais para servir, encorajar e
edificar uns aos outros, a fim de que o Corpo de Cristo seja cuidado e aperfeiçoado e
possa impactar a sociedade.

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LIDERANÇA
Cada Pequeno Grupo Pib deve ter líder e aprendiz de líder, necessariamente membro
da igreja, a fim de que estejam perfeitamente alinhados com a visão que Deus tem nos
dado.

Papel do líder facilitador Papel do Aprendiz


Gerais  Apoiar e assessorar o(a) líder
 Promover e avaliar a vivência e a facilitador no cumprimento do seu
prática CEM papel (ANEXO 1)
 Investir na formação de novos  Participar da condução dos
líderes encontros e da vida do grupo
 Buscar capacitação para o bom  Estreitar o relacionamento com o
exercício da sua liderança. lider facilitador com a finalidade
Específicos: de aprender sobre sua vida prática
 Assegurar a permanente atração e  Desenvolver o dom de liderança,
inclusão de pessoas preparando-se para a
 Realizar e estimular pastoreio multiplicação do grupo e
mútuo através da prática do “uns participando da classe dos
aos outros” facilitadores
 Mobilizar para o serviço que
atenda a necessidade do grupo,
da igreja e da sociedade
 Estimular o grupo a uma vida
devocional e à pratica de
disciplinas espirituais

Papel do Orientador e Supervisor Papel do Coordenador


 Cuidar dos líderes  Acompanhar
 Apoiar com recursos e soluções  Preparar Supervisores
 Promover encontro de líderes  Gerenciar as demandas
(ágapes) (cadastros, eventos e ações
 Manter a visão diversas)

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Ensinar Facilitar
prover informações prover experiências

As experiências de vida são compartilhadas e


Repasse de informações e conteúdos
conversadas à luz de um assunto específico.
baseado na cognição, ou seja, da lógica do
O facilitador prepara o ambiente para que o
professor para a razão do aluno. A
grupo converse sobre o assunto e chegue às
participação do aluno vem em segundo
plano, sendo a preleção do professor o conclusões esperadas. (anexo 2)
maior destaque dentro da aula. A avaliação O alvo aqui não é apenas memorizar
é feita normalmente verificando o quanto informações, mas, mudar valores e atitudes a
do conteúdo ensinado foi guardado pelo partir dos princípios aplicados.
aluno em sua memória.

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VALORES
“PG na palma da mão”

indicador Rumo
médio Rendição
anelar Responsabilidade
mínimo Renovação
polegar Relacionamento

“8 Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu
o ministério da reconciliação, 19 a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o
mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da
reconciliação. 20 De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus
exortasse por nosso intermédio. Em nome de Cristo, pois, rogamos que vos reconcilieis com
Deu”s. 2 Coríntios 5:18-20

Rumo
Todo grupo precisa ter sempre um líder conectado à visão Pastoral.
Rendição
Oração/Adoração – Este é um valor a ser priorizado na vida de qualquer grupo, que se
reúne diante de Deus para agradecer, dedicar, apresentar e,principalmente, adorar por
tudo quanto Ele tem feito e pelo que ele é.
Responsabilidade
Em relacionamentos autênticos, prestar contas é uma submissão voluntária, uns aos
outros, na busca de apoio, encorajamento e ajuda em áreas específicas, permitindo
responsabilidade partilhada.
Renovação
Facilitar o crescimento e a multiplicação gerando um novo grupo, viabilizará a
possibilidade de ver mais pessoas alcançadas por Cristo e crescendo na graça e no
conhecimento de Cristo.
Relacionamento
Para que possa haver o clima de confiança e a autenticidade relacional dentro de
qualquer grupo é preciso que haja transparência e sinceridade na comunicação de
sentimentos, lutas, alegrias e tristezas, se falando sempre a verdade em amor.
Relacionamentos abertos e honestos devem ser protegidos com um acordo de
segurança: o que se diz no grupo permanece confidencial, não devendo ser repetido
em lugar nenhum; as opiniões serão respeitadas e as diferenças permitidas

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FUNCIONAMENTO
Membros
O ideal para um PG é ter de quatro a dezessete membros (incluindo líder e aprendiz) e
aceitar a participação de quaisquer pessoas, crentes ou não. A participação de crentes
de outras comunidades evangélicas não deve ser incentivada, com exceção daqueles
que estejam em processo de transferência para a PIB.
Pastoreio
O acompanhamento e o pastoreio interpessoal é a essência do Pequeno Grupo. Deus
espera que dispensemos o tipo de cuidado que Ele dispensaria às Suas ovelhas. Esta
verdade fica clara em Ezequiel 34:1-16, onde Deus repreende os pastores de Israel por
não darem o cuidado apropriado ao Seu povo. Analisando esta passagem, conferimos
a expectativa de Deus em relação a Seus pastores:
• Alimentar as ovelhas famintas;
• Abrigar as ovelhas cansadas;
• Resgatar as ovelhas perdidas;
• Trazer de volta as ovelhas desgarradas;
• Trazer de volta as ovelhas desgarradas;
• Medicar as ovelhas feridas;
• Fortalecer as ovelhas enfermas.

NOTA: Liderar um Pequeno Grupo é um verdadeiro sacerdócio que requer do líder e do


aprendiz o exercício de função pastoral em relação a seus liderados. Este papel transcende,
certamente, o tempo e o espaço das reuniões. Esta é a razão de termos limitado a membresia,
sob um único líder, para cerca de quinze pessoas. Se alguém tiver mais do que este total de
pessoas para cuidar corre o risco da sobrecarga,

Desenvolvendo o Aprendiz
Delegar é confiar responsabilidades às pessoas o suficiente para permitir que
desempenhem seus papeis e funções mesmo cada um de seu jeito.
Líderes tendem a ser centralizadores, mas a missão que Jesus nos deu não combina
com isso. Pelo contrário, considere os passos a seguir para o desenvolvimento
sustentável de novos líderes:
1. Eu faço – Você observa
A melhor forma de desenvolver uma pessoa é convidando-a a caminhar junto. Por
isso Jesus convocou os discípulos: “Sigam-me”
Caminhando junto, a pessoa terá oportunidade de observar, na prática, suas
intenções, planos e ações.
2. Eu faço – Você ajuda
Na caminhada, dê a oportunidade ao aprendiz de se envolver contribuindo com
alguma ajuda, fazendo-o perceber que tem potencial e capacidade de fazer.
As pessoas são motivadas por líderes que realizam e as envolvem no processo de
realização.

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3. Você faz – Eu ajudo


Durante o processo anterior, o aprendiz perceberá que é capaz de fazer e esse é o
momento do desafio. Desafios são sempre recebidos com surpresa e até espanto.
Diante de um desafio geralmente aparecem as desculpas e o sentimento do “não
consigo.”Depois de investir nos discípulos Jesus mostrou que acreditava neles,
enviando-os em missão de evangelismo para vários lugares
4. Você faz – Eu observo
Nessa fase o aprendiz já estará mais confiante (ainda que um pouco inseguro, pois
a presença do líder ainda afeta) e você continuará a lhe dar crédito, publicamente.
Permita que o aprendiz faça e não intervenha, apenas observando. Esteja pronto
para dar retorno através de uma avaliação amorosa, porém sincera. Jesus, tendo
cumprido sua missão e capacitado discípulos, saiu de cena (fisicamente) dizendo
que esses fariam coisas maiores que Ele. Deixou a garantia de sua ajuda sempre
que fosse necessário e lhes deu a Grande Comissão (Mt 28)

VIDA DO LIDER FACILITADOR


VIDA DE ORAÇÃO - Sem uma vida de oração ativa o líder facilitador perderá facilmente
o rumo que o Senhor tem para ele e para seu grupo. Ficará também sem ter com quem
dividir de forma restauradora as lutas inerentes a todo processo de liderança. Uma
vida de oração garante comunhão diária com o Senhor da obra e permite que Ele fale
diretamente ao líder facilitador, trazendo transformação e edificação pessoal e
fazendo com que ele seja um agente disto na vida de seus liderados.

VIDA DE MEDITAÇÃO - Isto é necessário pois é através da meditação disciplinada da


Palavra de Deus que chegaremos ao completo conhecimento do nosso Senhor e
também obteremos conselhos práticos para os enfrentamentos diários da nossa
jornada. O salmista nos ensina a "esconder" a palavra do Senhor no coração para não
pecar contra Deus; e este esconder só acontece através da meditação séria e aplicada
nas Escrituras.

A Reunião

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ANEXO 1

Relatório Semanal
LIDERES :

PARTICIPANTES FREQUENTES:

PARTICIPANTES VISITANTES:

HISTORICO DO PG

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ANEXO 2

Principio de Observação de um texto bíblico

1 - Há Algo para crer? O que o texto ensina sobre Deus e suas ações? Sobre a vida
com Ele? Sobre a vida sem ele?
2- Há Algum motivo de louvor? O que no texto lhe transmite alegria? Que nova
compreensão você recebeu da grandeza e da bondade de Deus?
3 – Há algo para pedir a Deus? Que necessidades suas ou de outros Deus pode e
quer satisfazer, segundo esta passagem?
4 – Algo para planejar e pelo que orar? Que ação prática devo fazer? Qual o
primeiro passo? Como e quando começar?

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