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É interessante notar como Alexandre de Moraes encaminha sua fala para o fim a que se determina

fundamentar, com o fim de votar e consonância com o relator.


Ele primeiro trás à luz os impedimentos principiológicos, constitucionais e legais à atuação judicial
no que concerne à interpretação do sistema jurídico vigente no país, pelo STF, com o fim de criar
inovação na interpretação da norma legal.

Ora o juiz, em suas decisões está limitado, pois suas decisões prolatadas sempre devem ser
devidamente fundamentadas

Limites do ativismo judicial

primeiro: doutrina norte americana


as questões poíticas, o judiciario não deveria se intrometer nas questões liagadas ao jogo político,
problema o stf tem se intrometido no jogo politico

segundo: fundamentação da decisão: o judiciário precisa prolatar decisões sempre fundamentadas


(legitimação)

argumentos capazes de convencer racionalmente

decisão será legitima ou ilegitima

o jiuz está usando argumentos racionais capazes de convencer, questão de legitimação social da
decisão judicial

se a decisão ativista pretende inovar na ordem juridica,

limite final: impossível lidar com ativismo sem dominarmos o principio da proporcionalidade

é que quando um juiz vai dar proteção ou tutela a um direito fundamental, ele está limitado ao
nucleo essencial do direito fundamental, mínimo existencial, mínimo imprescindível,

a margem que o poder legislativo tem para disciplinar a proteção de um direito fundamental é
ampla, já o judiciário está limitado a próximo ao núcleo para tutelar de forma direta um direito
fundamental

A jurisdição constitucional introduz, na verdade, dois elementos


perturbadores na lógica representativa clássica: a lei não passa mais pela
vontade dos eleitos, mas da Constituição tal como interpretada e imposta
pelos juízes constitucionais, os cidadãos têm no Tribunal Constitucional um
instrumento permanente para controlar, entre duas eleições, o trabalho legislativo de seus
representantes. Esses dois elementos esboçam uma nova
forma de democracia, que propus chamar de democracia contínua. Ela se
distingue da forma direta de democracia que abole a distinção entre
representante e representado e se distingue, igualmente, da forma puramente
representativa, que reduz ao máximo a comunicação entre representantes e
representados. A democracia contínua se poderia definir – ao menos
provisoriamente – como um além da representação, não porque suprima sua
importância, mas porque a transforma e alarga o espaço de participação
popular por meio de formas particulares – e, notadamente, pela jurisdição
constitucional – que permitem aos indivíduos exercerem um trabalho
político: o controle, fora os momentos eleitorais, da ação dos governantes.

ROUSSEAU, Dominique. A Justiça Constitucional na Europa, Paris: Montchrestien, 1992, p. 155-


156 apud PAIVA, Rebecca de Souza. Juristocracia e a Efetivação dos Direitos Fundamentais:
Tensão entre a Forma Democrática de Governo e o Constitucionalismo.

Muito embora a grande maioria da doutrina brasileira tenha a opinião de que a realização de prévia licitação produz a melhor contratação,
devido ao fato de assegurar a maior vantagem possível à Administração Pública, com observância de princípios, como isonomia e
impessoalidade, existem alguns casos, positivados na própria Constituição Federal em que a contratação direta é possível, e inclusive mais
vantajosa para a Administração Pública (MARINELA, 2012, p. 357).

Vejamos o que dispõe o Art. 37, inciso XXI da Constituição Federal:

XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação
pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as
condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à
garantia do cumprimento das obrigações.

Como pode ser observado no dispositivo constitucional retro transcrito, a Constituição assegura que em certos casos específicos previstos na
legislação, que as obras, serviços, compras e alienações podem ser contratados sem o devido processo licitatório.

Disserte a respeito da aplicabilidade das licitações e os casos previstos de contratação direta.

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