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Iremos tratar aspectos importante na tentativa de replicar uma cultura local na adoração.

Assim
como um conjunto de crenças forma a mentalidade de um indivíduo, a replicação desta forma de
pensar e entender a adoração leva ao estabelecimento de uma cultura em comum no contexto
local. Esta é a iniciativa de criar um lugar para a Presença de Deus em um âmbito coletivo.

Todo contexto local tem uma cultura de adoração vigente, sendo ela formada intencionalmente
ou não. De uma forma ou de outra, construímos uma cultura a partir das escolhas e hábitos
que toleramos em nossas equipes de louvor. Portanto, sejamos intencionais com os princípios
e hábitos que gostaríamos de semear e ver amadurecer em nossos músicos e cantores, bem
como o entendimento de louvor de uma forma geral.

O DNA de um ministério local vem da soma dos indivíduos que o integram e o que cada um traz
como contribuição. É por isso que é tão necessário lançar um fundamento de identidade e
virtudes individuais, discipulando e trabalhando o caráter. Quanto mais cada integrante cresce
em maturidade e em sua diligência pessoal, mais isso fortalece o coletivo e a identidade do
grupo. Não existe crescimento coletivo sem o crescimento individual.

Unidade não é o mesmo que uniformidade, ou colocar pessoas em formas. É possível e vital
nutrir a individualidade de cada e ao mesmo tempo apontar para uma visão comum em que
todos, apesar de diferentes, estejam submetidos.

O chamado para a adoração como músico ou cantor deve ser desenvolvido como vocação
celestial, e não como uma mera carreira. A sonoridade e unção que cada uma carrega é para
um m proveitoso no Reino, e não nos sistemas humanos. Dentro desta jornada está a
iniciativa de levantarmos outros ministros a partir daquilo que recebemos de Deus, fazendo assim
discípulos de Jesus com os quais repartimos nossos saberes, virtudes e experiências.

Se desejamos gerar um DNA em nossas igrejas e ministérios em que a Presença de Deus é


central, precisamos criar contextos recorrentes em que este seja o objetivo. Assim como todo
lar possui uma cozinha, baseado na necessidade diária que temos de comer, da mesma
forma devemos criar contextos para a prática da Presença, que é o alimento espiritual.
Podemos chamar estes contextos de vigílias, cultos de oração, cultos do Espírito Santo, etc.

Outra grande chave na reprodução de uma cultura de oração e adoração é a intenção de resgatar
o senso do prazer superior da Presença. A genuína Presença de Deus é de fato prazerosa e
digna de priorizarmos, a exemplo de conferências ou acampamentos em que somos cheios do
Espírito. O que provoca tal ambiente propício não é a ocasião especial si, mas sim a disposição
de priorizarmos a Presença e o mover de Deus, somada à fome espiritual presente.

Ao pedirmos pela Presença de Deus, é importante entendermos que não se trata do Senhor “ser
convencido” a enviar o seu Espírito ou não, pois Ele já deixou claro em Sua Palavra que deseja se
mover entre nós. Cabe a nós sermos bons an triões do seu agir, como participantes ativos
da Sua Presença. A teologia da Presença não deve car apenas na teoria, mas ser vivida na
prática na maneira como a cultivamos entre nós.

Finalmente, outro aspecto importante no estabelecimento de uma cultura da Presença é


fomentar a comunicação do porquê e como fazemos e o que fazemos. Hábitos se estabelecem
através do constante padrão de demonstrar e ensinar, tanto na prática quanto na teoria, ao
mesmo tempo. O discipulado de Jesus não consistia em encontros esporádicos, mas sim uma
vida em comum onde suas ações serviam de modelo para os seus discípulos. A iniciativa de
gerar uma cultura de adoração é, em si, fazer discípulos para Jesus.
*Estas notas não contém todo o conteúdo da aula, mas sim destacam alguns pontos chaves como referência escrita para o aluno.
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