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A Pedra de Toque
Nínive
O Preço da Idolatria
Era Tiro, nas costas da Fenícia, uma cidade afamada pela idolatria e
corrupção imoral, com que soube contaminar o próprio povo hebreu. Por
isso lhe coube, por intermédio de Ezequiel (26:3-5), o seguinte vaticínio:
"Assim diz o Senhor Deus: Eis que eu estou contra ti, ó Tiro, e farei
subir contra ti muitas nações, como faz o mar subir as suas ondas. Elas
destruirão os muros de Tiro e deitarão abaixo as suas torres; e eu varrerei o
seu pó, e farei dela penha descalvada. No meio do mar, virá a ser um
enxugadouro de redes, porque eu o anunciei, diz o Senhor Deus; e ela
servirá de despojo para as nações."
Nabucodonosor começou a destruição da cidade, fazendo "que o
seu exército ... prestasse grande serviço contra Tiro", na linguagem
sugestiva de Ezequiel (29:18). Alexandre terminou a obra. Cumprindo
ainda a profecia de Joel 3:8, esse monarca vendeu em cativeiro 30.000
cidadãos de Tiro. Esta cidade seria, ainda, segundo outra predição
(Zacarias 9:3 e 4), "consumida pelo fogo". Alexandre incendiou-a.
Havia uma Tiro continental, e outra na ilha próxima. Alexandre,
diante da tenaz resistência dos ilhéus, arrasou a cidade do continente e
com os escombros construiu um dique até à ilha. Que circunstanciado
cumprimento da profecia acima!
Bruce, percorrendo há cerca de um século as paragens da antiga
Tiro, lá encontrou, segundo refere, uma "pedra onde os pescadores
enxugam suas redes". E diz Meyer que "o sítio da outrora brilhante
capital se acha agora como 'uma penha descalvada', lugar onde os poucos
pescadores que ainda freqüentam aquela região estendem as redes ao
Sol." "Toda a vila de Tiro só tem cinqüenta ou sessenta famílias pobres,
que vivem obscuramente do produto de suas poucas terras e
insignificantes pescas" – diz Volney. 1
Uma Luz em Lugar Escuro 7
Referências: