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As Bodas do Cordeiro

Mateus 22.1-14

Após galardoar seus servos fiéis, no seu Tribunal, Jesus introduzirá a Igreja nas mansões
celestiais, onde a espera para servir a grande Ceia, em sua festa nupcial. “Bem-aventurados
aqueles servos, os quais, quando o Senhor vier, achar vigiando! Em verdade vos digo que se
cingirá, e os fará assentar à mesa, e, chegando-se, os servirá” (Lc 12.37).
Naquele momento glorioso, os salvos de todos os lugares do mundo, em todos os tempos, ao
longo da História, estarão reunidos, sob os olhares dos milhões de anjos, querubins, serafins e
demais seres celestiais, participando da celebração do maior evento nupcial do universo.

I - O Significado das Bodas do Cordeiro

1. O que será?

Será o maior evento matrimonial do universo. Os chamados “casamentos do século” nem de


longe podem comparar-se às Bodas do Cordeiro. Jesus previu esse acontecimento: “E eu vos
destino o Reino, como meu Pai mó destinou, para que comais e bebais à minha mesa no meu
Reino” (Lc 22.29,30).

2. Quem Participará das Bodas do Cordeiro?

Milhões e milhões de salvos entrarão nas Bodas do Cordeiro. João viu a multidão incalculável de
remidos por Cristo, que estarão com Ele nos céus: “E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno
és de tomar o livro e de abrir os seus selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste
para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo, e nação” (Ap 5.9).

3. Quem Ficará de Fora?

O Apocalipse nos diz quem não entrará na nova Jerusalém. Quem não puder entrar lá é porque
não terá sido arrebatado. “E eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo para dar a cada
um segundo a sua obra. Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, o Primeiro e o Derradeiro.
Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que
tenham direito à árvore da vida e possam entrar na cidade pelas portas. Ficarão de fora os cães e
os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e
comete a mentira” (Ap 22.12-15).

II - A Rejeição ao Convite do Rei

1. O Convite ao Povo de Israel.

Na parábola das Bodas, Jesus quis antecipar o que acontecerá com os que não estiverem
preparados para entrar no céu. No texto de Mateus 22.1-14, vê-se que “um certo rei que
celebrou as bodas de seu filho” (v. 2). Esse rei representa Deus, o Pai, que já preparou tudo nos
céus, para as Bodas do Cordeiro, de seu Filho Jesus Cristo. Num primeiro momento, aquele rei
manda “seus servos a chamar os convidados para as bodas; e estes não quiseram vir” (v. 3).
Refere-se aos judeus, que, durante séculos, não quiseram ouvir os profetas que lhes transmitiram
a Palavra de Deus, convidando-os para viver com Ele. Mas deram as costas para os
mensageiros. Noutro momento, o rei manda outros servos, ou outros mensageiros para convidar
o povo de Israel para as bodas do Filho do rei, mas eles rejeitam, e até matam os homens
enviados (v. 4-6). Esse texto resume, sem dúvida, o que aconteceu no relacionamento de
Deus com o povo escolhido, no Antigo Testamento.
2. A Tragédia dos que Rejeitaram a Deus

Figuradamente, o rei da parábola, que representa Deus, executou terrível juízo sobre os que
rejeitaram seu honroso convite para as bodas de seu Filho. Os judeus sofreram, ao longo dos
tempos antigos, a experiência terrível do cativeiro egípcio, de onde foram libertos por Deus;
sofreram os cativeiros assírio e babilônico, onde amargaram a dor por causa de sua
desobediência. (V.7)

3. O Rei Convida a Todos

A parábola diz que “os convidados não eram dignos” (Mt 22.8). Ou se tornaram indignos por sua
rejeição a Deus e a seu Filho prometido, o Messias de Israel. Diante dessa recusa desrespeitosa.
E os servos, saindo pelos caminhos, ajuntaram todos quantos encontraram, tanto maus como
bons; e a festa nupcial ficou cheia de convidados” (V.9,10).

4. Os que não Estão Preparados

Na parábola das bodas, o rei surpreende um homem que foi convidado, mas não estava
trajado adequadamente para a festa nupcial. “E o rei, entrando para ver os convidados, viu ali
um homem que não estava trajado com veste nupcial” (V.11). E o rei mandou que seus servos
lançassem o intruso “nas trevas exteriores”, onde “haverá pranto e ranger de dentes” (V.13).
Notemos que ele tinha autorização para estar ali, pois fora convidado. Mas sua veste não era
apropriada para estar lá. E uma figura dos crentes que estão nas igrejas, fazem parte dos
convidados, aceitaram a Cristo um dia, mas não se prepararam espiritualmente para o
grande dia das Bodas do Cordeiro. João viu os mártires da Grande Tribulação, que foram
salvos e puderam chegar aos céus, pelo fato de terem suas vestes devidamente lavadas para
estarem ali. (Ap 7.13,14).

5. Jesus Apresentará a Igreja ao Pai

Será gloriosa a apresentação da Igreja a Deus. Os salvos de todo o mundo, após passarem pelo
Tribunal de Cristo, serão apresentados ao Pai, numa solenidade divina, jamais imaginada por
qualquer pessoa na história do universo. Os crentes do Antigo Testamento juntar-se-ão aos fiéis
da Igreja, num só corpo, num só rebanho, num só grupo, para assentar-se à mesa do Rei.

6. Haverá uma Grande Ceia nos Céus

Será algo nunca visto. Jesus é quem vai servir à mesa, com os salvos sentados, ao
lado de Abraão, Isaque e Jacó. (Mt 8.11);

7. Jesus é quem vai servir

É uma inferência consistente, pois a parábola é uma figura da realidade que Cristo quis explicar
sobre a vida futura. (Luc. 12.37.)
Nas Bodas do Cordeiro, só haverá alegria, festa celestial, com a presença de bilhões de crentes
salvos, de todo o mundo, de todos os tempos, rodeados de anjos, do arcanjo, de querubins,
serafins, dos quatro seres viventes e dos vinte e quatro anciãos.

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