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Introdução:
• Essa aula é a lição de numero cinco, correspondente ao capitulo quatro de Daniel.
• Nesse capitulo o rei Nabucodonosor tem outro sonho e Daniel interpreta que o Senhor
mostra para o rei, através de um sonho, a consequência que viria sobre ele devido o sua vida
pecaminosa; caso se arrependesse de seus pecados talvez a sua tranquilidade se prolongasse
por mais um tempo, e a ira de Deus não viria tão logo para o rei (Dn. 4.37).
• O capitulo três mostrou um momento que definia muito bem como o coração do rei
estava mergulhado na altivez, prepotência, orgulho, e na soberba, a ponto de seu endeusar.
Ele construiu a estátua colossal ordenou que todos se prostrassem a ele, e o adorasse.
Porem tudo estava sobre o controle de Deus.
Por sim ele “RECONHECE” a soberania de Deus, após o livramento dado aos três jovens,
Hananias, Misael e Azarias, dentro da fornalha, porém, é evidente que não ouve uma
conversão.
OBS: Nabucodonosor estava em um estágio de soberba tão profundo que seria possível que ele vendo
tudo aquilo reconhecesse, mas como ele também estava acreditando ser um deus não deus a importância
devida “Esse deus os livrou da fornalha, mas eu construí esse magnífico império, e domine todo o
mundo”.
• Como já havíamos visto em lições passadas Deus permite que o império babilônico fosse
sobre todos os outros povos, se tornasse um ícone econômico militar e cultural.
• Deus fez com que o reinado babilônico fosse absoluto para impedir algum outro reino
pudesse ajudar Israel a fazer alianças, ou fosse liberta. Foi um potencial mundial, para
assegurar o castigo do povo hebreu.
Tudo isso era parte do plano de Deus, e estava debaixo da sua soberana vontade.
OBS: Essa não é a primeira vez que Deus usava um governador para cumprir seus propósitos; faraó foi
um dos que Deus usou para cumprir os objetivos com seu povo, aproveitando a dureza do coração de
faraó, para que o seu nome fosse exaltado no meio daquele povo, e reconhecido que somente Ele é
realmente poderoso.
OBS: Precisamos ter em mente que absolutamente tudo que ocorre em nossas vidas, no sistema global, é
fruto da vontade dEle. Deus na sua infinita soberania e infinita sabedoria nos concede vida, saúde, a
salvação etc. Sabemos que o rei falhou nesse ponto, ele acreditava que tudo o que estava acontecendo era
fruto do seu potencial, sendo que até mesmo o nosso potencial é resultante da vontade de Deus.
2) Soberba de Nabucodonosor
A Soberba – Segundo o dicionário Aurélio a soberba pode ser definida como “Orgulho,
Altivez, Elevação, Arrogância”.
29 Ao cabo de doze meses, quando passeava sobre o palácio real de Babilônia, 30 falou o rei, e disse: Não
é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a morada real, pela força do meu poder, e para a glória da
minha majestade? 31 Ainda estava a palavra na boca do rei, quando caiu uma voz do céu: A ti se diz, ó rei
Nabucodonosor: Passou de ti o reino. 32 E serás expulso do meio dos homens, e a tua morada será com os
animais do campo; far-te-ão comer erva como os bois, e passar-se-ão sete tempos sobre ti, até que
conheças que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer. (Dn. 4.29-32)
• O rei estava completamente cego pela grandeza do seu reino, com o coração cheio de
orgulho, estufou o peito e mencionou essas palavras, e imediatamente veio o juízo do
Senhor sobre ele, passando a viver como um animal do campo.
• Depois do sonho e da interpretação, o rei teve um ano para que se arrependesse de seus
pecados, Daniel sugeriu que ele seguisse o seu conselho e se arrependa, mas mesmo assim
ele resistiu então é lançado o castigo sobre ele.
O castigo de Nabucodonosor
O rei foi submetido por Deus a um castigo, ele passou a viver como um animal do campo,
comendo vegetais; seu corpo foi molhado pelo orvalho ATÉ QUE foi tomado por pelos
como penas das águias, e suas unhas crescem como garras. (Dn. 4.33)
Licantropia - Em psiquiatria, é um distúrbio onde o indivíduo pensa ser ou ter sido transformado
em qualquer animal. O termo provém do grego lykánthropos (λυκάνθρωπος): λύκος, lýkos ("lobo")
+ άνθρωπος, ánthrōpos ("homem"). No distúrbio psiquiátrico da licantropia, acredita-se que exista
um transtorno do senso de identidade própria segundo a definição de Scharfetter. É encontrado
principalmente em transtornos afetivos e esquizofrenia, mas pode ser encontrado em
outras psicopatias.
• Como a própria lição nos ensina, Deus abomina a soberba. A soberba feriu diretamente a
soberania de Deus, nos leva a apostasia, e uma sensação de autossuficiência, nos
afastando completamente de Deus, e muitas vezes até mesmo do nosso ciclo social, uma
vez que uma pessoa soberba tem um grande potencial de subestimar as outras
pessoas, e falar por muito tempo daquilo que “ele” conseguiu realizar com sua
sabedoria.
• Não podemos nos deixar cair no laço da convicção da autossuficiência, pois certamente
em pouco tempo estaremos mergulhados na soberba.
• O rei se deixou levar, e acreditou mesmo que tudo aquilo era consequência da sua
sabedoria, estratégia de guerra poder bélico. Mas aquilo só estava acontecendo porque o
senhor estava com suas mãos sobre a babilônia, permitindo o seu crescimento e se
cumprindo a promessa feita em Jeremias de que o povo estaria sobre o julgo da babilônia.
OBS: Precisamos pedir para Deus todos os dias, para que ele sonde nossos corações todo o
tempo como dizia o salmista, é preciso pedir misericórdia para que ele nos ajude a não
esquecermos tudo o que ele tem feito ou já fez em nossas vidas, mesmo que estejamos
passando por algum tipo de dificuldade devemos agradecer a ele, e reconhecer a sua infinita
sabedoria. Que Ele nos ajuda a sermos humildes e mansos de coração.
3) Soberania Divina.
- [Do lat. super] Autoridade inquestionável que Deus exerce sobre todas as coisas criadas, quer na
terra, quer nos céus, dispondo de tudo de acordo com os seus conselhos e desígnios. A soberania
divina está baseada em sua onipotência, onipresença e onisciência. Deus é absoluto e necessário -
todos precisamos dele para existir; sem Ele, não há vida nem movimento. Claudionor Correia de
Andrade; Dicionário teológico.
• Acabado do período de dos sete tempos onde o rei viveu como um animal do campo,
submetido a um grande período de humilhação perante todo o seus servos do reino. Deus
restaura a consciência do rei, e ele então levantou os olhos para o céu e bem diz o nome do
Senhor.
34 Mas ao fim daqueles dias eu, Nabucodonosor, levantei ao céu os meus olhos, e voltou a mim o meu
entendimento, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei, e glorifiquei ao que vive para sempre; porque o seu
domínio é um domínio sempiterno, e o seu reino é de geração em geração. 35 E todos os moradores da
terra são reputados em nada; e segundo a sua vontade ele opera no exército do céu e entre os moradores
da terra; não há quem lhe possa deter a mão, nem lhe dizer: Que fazes? 36 No mesmo tempo voltou a
mim o meu entendimento; e para a glória do meu reino voltou a mim a minha majestade e o meu
resplendor. (Dn. 4.34-36)
No começo da carta nos vimos o rei fazendo outra bela declaração de gratidão, e
reconhecimento da soberania de Deus, finalmente nos parece que ele reconhece de vez a
gloria do Senhor.
OBS: Aprendemos muitas lições importantes em relação a isso, a que ponto pode chegar o coração do
homem, homem que se distancia de Deus para glorificar o seu “eu”, homem que tem por mérito a suas
próprias forças. Deus abomina a soberba, uma vez que nem vida nós teria se não fosse por sua vontade,
glória e honra deve ser dada a Deus, todo momento da vida, precisamos agradecer a Deus por cada
momento que ele nos proporciona; temos que ser humildes em todos os aspectos, e saber que sem ele não
somos nada. Não podemos deixar chegar ao ponto que o rei chegou, pois Deus é tardio pra irar-se, não
devemos esperar a sua ira chegar, precisamos nos analisar, e clamar a Ele para nos ajudar a termos
mudança, de hábitos, atitudes, e de posição. Soli Deo Gloria
2) Daniel é convocado.
Sabedoria e sonhos eram dois assuntos que Daniel dominava muito bem, mais uma vez
nenhum dos caldeus conseguiram interpretar o sonho. Daniel então é chamado; a quem
diga que Daniel não foi chamado de primeira devido aos seus compromissos nas
províncias.
O comentarista Elienai Cabral lança a pergunta, será que temos coragem de fazer
o mesmo diante dos poderosos dessa terra?
Daniel tinha sua vida exemplar, e todos os que o conhecia sabia dessa inidoneidade, de
seu caráter digno de um servo de Deus, isso garantiu essa autoridade perante o rei para
aconselhar, e trazer a palavra de Deus. É assim que devemos ser; estar com a vida em
retidão darmos o exemplo seja na escola ou serviço. Já sabemos que quando o ímpio
esta precisando de alguma ajuda é para o crente quem ele recorre.
Conclusão
Precisamos estar sempre fazendo uma análise de nossa vida, checando como esta o
nosso coração, para que não deixemos a soberba e a arrogância e tantos outros males
que consomem nossas vidas e nos afastam gradualmente do Senhor. Precisamos