Você está na página 1de 33

INTRODUÇÃO:

O Livro de Daniel é uma parte importante do Antigo Testa-


mento, encontrado na categoria dos chamados "Profe-
tas Menores". Este livro conta a história de Daniel, um
jovem judeu, e seus amigos, que foram capturados e le-
vados para a Babilônia quando o Rei Nabucodonosor
atacou Jerusalém.

Na Babilônia, Daniel se torna notável por sua habilidade


de interpretar sonhos e visões, o que o faz ganhar respei-
to e posição de influência na corte do rei babilônico. O
livro mostra como Daniel e seus amigos se mantêm fiéis
aos seus princípios em Deus, apesar de estarem sob
pressão para se conformarem com a cultura e a religião
babilônicas.

-A Babilônia.
Segundo a Bíblia, a Babilônia é usada para se referir a
qualquer coisa que seja contra os ensinamentos de
Deus, como é descrito em Apocalipse 17 e 18. Nesses
capítulos, Babilônia é chamada de "a grande prostituta"
e é associada com a corrupção e a idolatria.

Assim, hoje, "Babilônia" pode simbolizar:

- Culturas que promovem comportamentos que a Bíblia


condena (Apocalipse 18:3).
- Governos ou sistemas políticos que são injustos ou cor-
ruptos (Apocalipse 18:9-24).
- Práticas dentro da igreja que não seguem o que a Bíblia
ensina (2 Timóteo 4:3-4).

Em resumo, "Babilônia" é uma maneira de falar sobre


coisas que nós devemos evitar ou combater porque são
contra os valores bíblicos (Romanos 12:2; 1 João 2:15-17).

A história é conhecida por episódios famosos, como


quando Daniel é jogado em uma cova de leões por deso-
bedecer a uma ordem do rei e sobrevive sem nenhum ar-
ranhão, graças à proteção divina. Além desses relatos, o
livro também contém profecias sobre o futuro e o destino
das nações, que são apresentados por meio de símbolos
e de visões complexas.

Em resumo, o Livro de Daniel é uma narrativa sobre a fé, a


lealdade e a capacidade dele em se manter firme aos
seus princípios, mesmo em tempos de adversidade e de
opressão.

A BABILÔNIA VAI CAIR.

CAPÍ TULO 1
VENCENDO A BABILÔNIA ATRAVÉS DA SANTIDADE!

Daniel 1: 8. Daniel resolveu não se contaminar com as


finas iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; por
isso, pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não
se contaminar.

No capítulo 1, a história começa com a conquista de Je-


rusalém por Nabucodonosor e o cativeiro de alguns
jovens israelitas selecionados para servirem na corte ba-
bilônica.

Um versículo que me chama a atenção no capítulo 1, sem


dúvida, é o versículo 8, que diz:

"Daniel, porém, decidiu não se contaminar com as finas


iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; por isso
pediu ao chefe dos eunucos permissão para não se con-
taminar."

Na minha visão, este versículo é “chave” para o capítulo,


tendo em vista que destaca a decisão de Daniel de se
permanecer fiel aos princípios, mesmo em circunstân-
cias difíceis e sob pressão. Essa escolha estabelece
Daniel e seus amigos como exemplos a serem copiados
de integridade e de fé.

CAPÍTULO 2
EXERCENDO AUTORIDADE NA BABILÔNIA!

Daniel 2: 48.49. ” Então o rei engrandeceu Daniel e lhe deu


muitos e grandes presentes. Ele o pôs como governador
de toda a província da Babilônia. Também o fez chefe su-
premo de todos os sábios da Babilônia. A pedido de
Daniel, o rei pôs Sadraque, Mesaque e Abede-Nego como
administradores da província da Babilônia; mas Daniel
permaneceu na corte do rei. ”

O capítulo 2 do livro de Daniel é conhecido pela narrativa


do sonho de Nabucodonosor e a interpretação de Daniel.

O versículo que mais me chama a atenção é o versículo


28, que resume a clareza do capítulo 2 e o poder de Deus
em revelar mistérios ocultos:

Daniel 2: 28: "Mas há um Deus nos céus, o qual revela os


mistérios; ele, pois, fez saber ao rei Nabucodonosor o que
há de acontecer nos últimos dias. O teu sonho e as visões
da tua cabeça, quando estavas na tua cama, são estas:"

Neste versículo, Daniel está prestes a revelar e interpretar


o sonho do rei Nabucodonosor, um momento poderoso,
que não só prova a soberania de Deus, mas também, es-
tabelece Daniel como um profeta de confiança e de au-
toridade na corte babilônica.

Outro versículo que me chama a atenção no capítulo 2


de Daniel, é o versículo 47, que é a resposta do rei Nabu-
codonosor, após Daniel ter interpretado o sonho:
"Respondeu o rei a Daniel, e disse: Verdadeiramente o
vosso Deus é o Deus dos deuses, e o Senhor dos reis e o
revelador dos mistérios, pois pudeste revelar este
mistério."

Este versículo é muito poderoso porque mostra a reação


do rei Nabucodonosor ao poder de Deus, reconhecendo
a soberania divina acima de todos os outros deuses e
reis. É significativo pois demonstra o impacto do teste-
munho de Daniel e a interpretação do sonho na per-
cepção do rei sobre Deus. Além disso, este reconheci-
mento de uma autoridade pagã, como Nabucodonosor,
é um indicativo da influência que Daniel e sua fé têm na
corte babilônica e prenuncia o papel de Deus e os planos
divinos para as nações.

CAPÍTULO 3
INTERVENÇÃO E PODER DE DEUS EM MEIO A BABILÔNIA!

RECONHECENDO A SOBERANIA DE DEUS EM MEIO A BABIL-


ÔNIA.

Daniel 3: 17.18 Se o nosso Deus, a quem servimos, quiser


livrar-nos, ele nos livrará da fornalha de fogo ardente e
das suas mãos, ó rei. E mesmo que ele não nos livre, fique
sabendo, ó rei, que não prestaremos culto aos seus
deuses, nem adoraremos a imagem de ouro que o
senhor levantou.

O capítulo 3 de Daniel narra o episódio da estátua de


ouro erguida por Nabucodonosor e a provação dos três
amigos de Daniel: Sadraque, Mesaque e Abednego. Eles
se recusam a adorar a estátua e são lançados na fornal-
ha de fogo ardente, mas são milagrosamente protegidos
e não sofrem dano algum.

Uma grande lição deste capítulo é a fidelidade a Deus


acima da idolatria, mesmo sob a ameaça de morte. A
fidelidade dos três homens e a intervenção divina na pro-
teção deles demonstram o poder de Deus sobre as cir-
cunstâncias humanas e a recompensa da fé inabalável.

Os versículos que me chamam a atenção neste capítulo


são os 17-18, nos quais, Sadraque, Mesaque e Abednego
expressam a confiança inabalável que tinham em Deus
antes de serem lançados na fornalha:

"Se o nosso Deus, a quem servimos, quer livrar-nos, ele


nos livrará da fornalha de fogo ardente, e das tuas mãos,
ó rei. Mas, se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos
a teus deuses, nem adoraremos a estátua de ouro que le-
vantaste."

Estes versículos me entusiasmam porque destacam a


coragem e a fé dos amigos de Daniel, que estão dispos-
tos a enfrentar a morte a terem que comprometer sua le-
aldade a Deus. A declaração também ressalta a sobera-
nia de Deus, que tem o poder de salvar, mas cujo valor
para eles não depende da liberação do livramento. A
lição é que a verdadeira fé permanece firme, independ-
entemente dos resultados.

O versículo 25 é outro que me chama a atenção no


capítulo 3 de Daniel, ele traz a reação de surpresa do rei
Nabucodonosor ao ver os três homens judeus andando
ilesos na fornalha, acompanhados por um quarto
homem:

"Respondeu, e disse: Eis que vejo quatro homens soltos,


que andam passeando dentro do fogo, sem sofrerem
nenhum dano; e o aspecto do quarto é semelhante a um
filho dos deuses."

Este versículo é importante para mim por várias razões:

1. Validação Milagrosa:
A observação do rei confirma o milagre. Não apenas Sa-
draque, Mesaque e Abednego sobreviveram, mas eles,
eles não estão sozinhos! Há uma quarta presença com
eles, descrita por Nabucodonosor como "semelhante a
um filho dos deuses". Este é um momento de validação
divina da fé dos três amigos de Daniel.

2. Testemunho aos Poderosos:


Nabucodonosor era o governante mais poderoso da
época, e sua declaração é um poderoso testemunho que
reconhece que algo sobrenatural está ocorrendo.

3. Presença Protetora de Deus:


A menção do quarto homem é frequentemente interpre-
tada como uma manifestação da presença de Deus, pro-
tegendo seus fiéis em meio a circunstâncias impossíveis.

4. Influência na Crença:
O evento muda a perspectiva do rei sobre Deus, o que
tem implicações para o seu governo e o tratamento dos
servos de Deus.

Este versículo demonstra o poder e a soberania de Deus


que protege e salva os que são fiéis a Ele, mesmo diante
das mais terríveis perseguições.

CAPÍTULO 4
RECONHECENDO A AUTORIDADE DIVINA NA BABILÔNIA!

Daniel 4: 8. Por fim, apresentou-se Daniel, que é chamado


de Beltessazar, em honra ao nome do meu deus. Ele tem o
espírito dos santos deuses, e eu lhe contei o sonho, dizen-
do: 9. “Beltessazar, chefe dos magos, eu sei que você tem
o espírito dos santos deuses e que não há mistério que
você não possa explicar. Vou lhe contar o sonho que eu
tive, para que você me diga o que ele significa.

O capítulo 4 do livro de Daniel é único, pois é um testemu-


nho pessoal de Nabucodonosor sobre uma visão que ele
teve e como ela foi interpretada e cumprida, conforme
relatado por Daniel. A principal lição deste capítulo gira
em torno da verdade acerca da soberania de Deus sobre
todos os reinos da terra.

Os versículos que me chama a atenção é Daniel 4:34-35,


no Nabucodonosor, após ter passado por um período de
insanidade, resultante do cumprimento da visão a ele
revelada, reconhece o domínio de Deus:

"Mas, ao fim daqueles dias, eu, Nabucodonosor, levantei


os meus olhos ao céu, e a minha razão me foi restituída;
então, bendisse ao Altíssimo, e louvei e honrei ao que vive
para sempre, cujo domínio é um domínio eterno, e cujo
reino é de geração em geração. E todos os habitantes da
terra são reputados em nada; e segundo a sua vontade,
ele opera com o exército do céu e os habitantes da terra;
não há quem possa deter a sua mão, e lhe diga: Que
fazes?"

Este versículo é significativo pois mostra o ponto de


virada na atitude do rei: ele passa de um estado de orgul-
ho e auto exaltação, a um estado de humildade e de
reconhecimento da autoridade divina. Nabucodonosor
aceita que Deus é soberano e que Seu reino é eterno, uma
verdade que não muda com o tempo ou com as circun-
stâncias.

A lição é clara: independentemente do poder ou do


status de uma pessoa, Deus é o governante soberano, e
todos devem se submeter à Sua soberania. A experiência
de Nabucodonosor serve como um aviso contra o orgul-
ho e um chamado para reconhecer e louvar a soberania
de Deus.

Outro versículo que me chama a atenção no capítulo 4


de Daniel é o versículo 17. Este versículo é parte da inter-
pretação de Daniel sobre a visão de Nabucodonosor e
estabelece o propósito divino por trás dos eventos que
estavam prestes a se desenrolar:

"Esta sentença é por decreto dos vigilantes, e esta ordem


por palavra dos santos, para que conheçam os viventes
que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e
o dá a quem quer, e até o mais baixo dos homens consti-
tui sobre ele."

Este versículo é importante para mim porque:

1. Revela o Propósito Divino:


Ele deixa claro que as ações de Deus têm um propósito
educativo, não apenas para Nabucodonosor, mas para
todos os povos ("para que conheçam os viventes").

2. Afirma a Soberania de Deus: Explicita que Deus tem o


poder de dar reinos a quem Ele escolhe e reforça a lição
de que a autoridade humana é derivada e condicionada
à vontade divina.

3. Demonstra Justiça Divina:


O versículo sugere que Deus pode elevar os humildes
("até o mais baixo dos homens") e, implicitamente, di-
minuir os orgulhosos (como aconteceu com Nabucodon-
osor).

Assim, Daniel 4:17 não apenas resume a soberania de


Deus, como a principal lição do capítulo, mas também,
antecipa a humilhação de Nabucodonosor e seu eventu-
al reconhecimento da autoridade divina.

CAPÍTULO 5
SER LUZ E SABEDORIA NA BABILÔNIA!

Daniel 5: 11.12 Há aqui no seu reino um homem que tem o


espírito dos santos deuses. Nos dias de seu pai, se achou
nele luz, inteligência e sabedoria como a sabedoria dos
deuses. O seu pai, o rei Nabucodonosor, sim, o seu pai, ó
rei, o constituiu chefe dos magos, dos encantadores, dos
caldeus e dos feiticeiros, porque nesse Daniel, a quem o
rei tinha dado o nome de Beltessazar, se acharam espíri-
to excelente, conhecimento e inteligência, interpretação
de sonhos, declaração de enigmas e solução de casos
difíceis. Portanto, chame Daniel, e ele dará a interpre-
tação.

O capítulo 5 do livro de Daniel conta a história da "escrita


na parede" durante o reinado de Belsazar.
A principal lição deste capítulo é um aviso sobre a arro-
gância e a blasfêmia, e sobre como a profanação das
coisas sagradas e o orgulho diante de Deus levam à
queda. O capítulo também reforça a soberania de Deus
na determinação dos destinos dos reinos da terra.

O versículo 27, faz parte da interpretação de Daniel da es-


crita misteriosa que apareceu na parede durante o ban-
quete de Belsazar:

"TEQUEL; foste pesado na balança e foste achado em


falta."

Este versículo é importante pois resume o julgamento de


Deus sobre Belsazar. O texto que apareceu na parede,
"MENE, MENE, TEQUEL, PARSIM", é interpretado por Daniel
para significar que Deus tinha numerado os dias do re-
inado de Belsazar; pesado o rei e seu reinado e encontra-
do ambos deficientes; e que Ele dividiria o reino e o daria
aos medos e persas.

O versículo e a interpretação de Daniel destacam a men-


sagem de que nenhuma posição de poder é segura
quando é exercida com arrogância e irreverência. A
história de Belsazar serve como um exemplo do julga-
mento divino e da inevitabilidade das consequências do
pecado, mesmo para um rei poderoso. A queda de Bel-
sazar e a tomada de Babilônia pelas forças medo-per-
sas, nessa mesma noite, demonstram dramaticamente a
execução imediata do julgamento de Deus.

Outro versículo que me chama a atenção no capítulo 5


de Daniel é o versículo 5, que descreve o evento sobrenat-
ural que leva ao julgamento de Belsazar:
"Na mesma hora, apareceram dedos de mão de homem
e escreveram defronte do candelabro, sobre o reboco da
parede do palácio real, e o rei via a parte da mão que
estava escrevendo."

Este versículo é importante porque revela:

1. Sinal Sobrenatural:
Marca o momento em que um evento sobrenatural
ocorre, a aparição da mão escrevendo na parede, que
serve como um sinal de aviso divino e um prenúncio de
julgamento.

2. Ponto de Virada:
Representa um ponto de virada decisivo na narrativa, o
instante exato em que a complacência e a blasfêmia de
Belsazar são interrompidas por uma intervenção divina.

3. Medo e Confusão:
Provoca medo e confusão em Belsazar e em seus convi-
dados, demonstrando que o poder e a autoridade hu-
manos são impotentes diante de manifestações do
divino.

4. Introdução ao Julgamento:
Serve como a introdução para o julgamento que será
revelado nos versículos seguintes, estabelecendo o
cenário para o clímax da história e para a interpretação
de Daniel.

Este versículo mostra a iminência e a gravidade da situ-


ação, ressaltando que a presunção contra o Deus de
Israel terá sérias consequências. A escrita na parede é
um elemento central da história e o ponto de partida
para o julgamento que se segue, tornando este versículo
um texto chave no desenvolvimento do julgamento
divino.

CAPÍTULO 6
VIVENDO LIVRAMENTOS NA BABILÔNIA!

Daniel 6: 22. O meu Deus enviou o seu anjo e fechou a


boca dos leões, para que não me fizessem mal algum.
Porque fui considerado inocente diante dele. E também
não cometi nenhum delito contra o senhor, ó rei. 23. Então
o rei, com muita alegria, mandou que tirassem Daniel da
cova. Assim, Daniel foi tirado da cova, e não se achou
nele ferimento algum, porque havia confiado em seu
Deus.

O capítulo 6 de Daniel relata a história de Daniel na cova


dos leões. A principal lição deste capítulo é sobre a fideli-
dade e a integridade inabaláveis diante das adversi-
dades e das proibições do governo, bem como a sobera-
nia e o poder de Deus para salvar aqueles que perman-
ecem fiéis a Ele.

O versículo 22 é aquele que me chama a atenção neste


capítulo, pois ele reflete lições que Daniel, já retirado da
cova dos leões, diz ao rei Dario:

"O meu Deus enviou o seu anjo, e fechou a boca dos


leões, para que não me fizessem dano, porque foi
achada em mim inocência diante dele; e também diante
de ti, ó rei, não cometi delito algum."
Este versículo é chave porque:

1. Demonstra Proteção Divina:


Mostra, de forma direta, a proteção de Deus sobre Daniel,
um testemunho de que sua fidelidade foi recompensada.

2. Afirma a Inocência de Daniel:


Daniel é querido diante de Deus e do rei, reforçando a
ideia de que ele foi jogado na cova dos leões injusta-
mente.

3. Testemunho de Fé:
Serve como um poderoso testemunho da fé de Daniel e
da presença e intervenção de Deus na vida daqueles que
O honram.

4. Influencia o Poder Governante:


Após esse acontecimento, o rei Dario faz um decreto que
reconhece o poder do Deus de Daniel, mostrando como a
fé de uma pessoa pode ter um impacto sobre uma nação
inteira.

O capítulo 6 ensina sobre a importância da fidelidade a


Deus acima das leis dos homens, principalmente,
quando essas leis entram em conflito com os manda-
mentos divinos.
A história de Daniel na cova dos leões continua a nos in-
spirar a permanecer firmes na fé, mesmo quando enfren-
tamos perseguições ou provações.

Outro versículo que me chama atenção é o 10. Após a re-


alização do decreto que proibia a oração a qualquer
deus ou homem, exceto ao rei Dario, Daniel mantém sua
devoção inabalável:

"Quando Daniel soube que o documento estava assina-


do, entrou em sua casa (ora havia no seu quarto janelas
abertas para Jerusalém); três vezes no dia se punha de
joelhos, e orava, e dava graças diante do seu Deus, como
costumava fazer."

Este versículo é significativo porque:

1. Constância na Fé:
Mostra a constância e a disciplina de Daniel em sua
prática espiritual, apesar das circunstâncias perigosas.

2. Não negociar os princípios bíblicos:


Fica claro a coragem de Daniel em permanecer fiel a
Deus a despeito da lei que ele sabia ser errada , colocan-
do sua obediência a Deus, acima da obediência aos de-
cretos da Babilônia.

Além disso, este capítulo destaca a prática devocional


de Daniel e seu comprometimento com Deus. O exemplo
de Daniel nos inspira a priorizar nossas “obrigações” es-
pirituais, mesmo sob pena de possíveis perdas pessoais.

CAPÍTULO 7
VIVENDO O REINO DE DEUS EM MEIO A BABILÔNIA!

Daniel 7: 14. Foi-lhe dado o domínio, a glória e o reino,


para que as pessoas de todos os povos, nações e línguas
o servissem. O seu domínio é domínio eterno, que não
passará, e o seu reino jamais será destruído. ”

O capítulo 7 de Daniel é um ponto de virada, mudando de


histórias históricas para visões sobre o futuro. Daniel tem
uma visão de quatro grandes bestas, que representam
quatro reinos que surgirão na terra. Esta visão é seguida
pela descrição de um julgamento divino e pela con-
cessão de autoridade eterna a "um como o Filho do
Homem". A principal lição deste capítulo é sobre a so-
berania de Deus sobre os impérios humanos e a promes-
sa de que, no final, o Reino de Deus prevalecerá e será es-
tabelecido para sempre.
Um versículo que considero chave � no capítulo 7 é o
versículo 14, que descreve a visão do "Filho do Homem" e
a autoridade que lhe é dada:

"E foi-lhe dado domínio, e glória, e o reino, para que todos


os povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é
um domínio eterno que não passará, e o seu reino não
será destruído."

Este versículo é chave pois:

1. Estabelecimento do Reino Eterno:


Difere o tempo dos reinos terrenos, representados pelas
bestas e enfatiza que, embora os impérios humanos
venham e vão, o reino do "Filho do Homem" durará para
sempre.

2. Promessa Messiânica:
Este versículo é uma profecia messiânica que aponta
para a vinda de Cristo e o estabelecimento de Seu reino
eterno.

3. Soberania Divina:
Reafirma a soberania absoluta de Deus sobre todos os
reinos e poderes, um tema recorrente no livro de Daniel.

Este versículo nos aponta a esperança do futuro encon-


trada em Daniel, que não importa quão poderosos sejam
os reinos terrenos, eles são temporários e, no fim, Deus
estabelecerá um reino que jamais será destruído.

Outro versículo importante no capítulo 7 de Daniel é o


versículo 13:
"Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que
vinha nas nuvens do céu um como o Filho do Homem; ele
se dirigiu ao Ancião de Dias, e o fizeram chegar até ele."
Este versículo é chave por várias razões:

1. Imagens do "Filho do Homem”.

2. Céu Contra Terra:


A visão contrasta o reino celestial dos reinos terrenos
simbolizados pelas bestas. O "Filho do Homem" vem "nas
nuvens do céu", com total autoridade divina.

3. Entrega do Reino:
O ato de o "Filho do Homem" ser levado perante o "Ancião
de Dias" e receber um reino implica uma transferência de
autoridade e poder que tem implicações eternas.

4. Perspectiva de futuro:
Esse texto é fundamental para a compreensão es-
catológica do livro de Daniel, oferecendo uma visão da
vitória final de Deus e do estabelecimento do Seu reino.

Portanto, o versículo 13 é um ponto de transição chave na


visão de Daniel, estabelecendo o FILHO DO HOMEM que
receberá o reino eterno mencionado no versículo 14.

CAPÍTULO 8
VIVENDO EM DISCERNIMENTO EM MEIO A BABILÔNIA!

Daniel 8: 16. E ouvi uma voz de homem que vinha das


margens do rio Ulai e que gritou assim: — Gabriel, ex-
plique a visão a esse homem.

O capítulo 8 do livro de Daniel continua com as narrativas


das visões do futuro e de profecias. Neste capítulo, Daniel
tem uma visão de um carneiro e um bode, que simboli-
zam os reinos da Média , da Pérsia e da Grécia, respecti-
vamente. A visão também inclui uma descrição de um
chifre pequeno que se torna grande e poderoso, geral-
mente interpretado como um símbolo de um rei opressor
que desafiaria o povo de Deus e profanaria o templo.
A lição chave deste capítulo é a soberania e o controle de
Deus sobre os acontecimentos mundiais, mesmo
quando forças opressoras parecem dominar.

Um versículo chave do capítulo 8 é o versículo 25, que fala


sobre o fim do “chifre pequeno”:

"E por causa da sua inteligência, também fará prosperar


o engano na sua mão; e no seu coração se engrande-
cerá, e durante a prosperidade destruirá muitos; ele
também se levantará contra o Príncipe dos príncipes,
mas sem mão será quebrado."
Este versículo é importante porque:

1. Destino do Opressor:
Fala do destino do chifre pequeno, representando a
queda de poderes opressores, reforçando a ideia de que
nenhum mal é eterno e que os regimes opressores serão
finalmente derrotados.

2. Soberania de Deus:
Destaca que, apesar do poder terreno do chifre pequeno,
ele será destruído "sem mão", sugerindo uma inter-
venção divina, e não humana.

3. Vitória Divina:
O "Príncipe dos príncipes" é uma referência a Deus e
indica que a vitória final pertence ao poder soberano de
Deus.

4. Profecia e Cumprimento:
Este versículo, como muitos em Daniel, é visto como uma
profecia que encontra cumprimento em eventos históri-
cos, oferecendo esperança e encorajamento aos que en-
frentam perseguição.

Outro versículo chave no capítulo 8 de Daniel é o versícu-


lo 19, no qual o anjo Gabriel, que foi encarregado de inter-
pretar a visão para Daniel, fala sobre o tempo em que a
profecia se cumprirá:

"E disse: Eis que te farei saber o que acontecerá no último


tempo da ira; porque isso pertence ao tempo determina-
do do fim."

Este versículo é significativo por várias razões:

1. Foco nos sinais do fim:


O anjo Gabriel aponta especificamente para "o último
tempo da ira" e "o tempo determinado do fim", o que
coloca a visão no contexto da escatologia, o estudo dos
últimos tempos.

2. A Natureza Profética:
Indica que a visão que Daniel teve é mais do que uma
mera representação simbólica de eventos futuros; está
relacionada a um plano divinamente ordenado que se
desdobrará na história.

3. Ira Divina:
A referência à "ira" sugere que haverá um período de jul-
gamento e de tribulação que é parte do processo por
meio do qual Deus conduziria a história à sua conclusão.

4. Conforto e Esperança:
Este texto oferece conforto e esperança de que, por mais
caóticos ou perturbadores que sejam os eventos do
mundo, eles sempre estão sob a soberania de Deus e
fazem parte do Seu plano definitivo.

5. Chamada à Perseverança:
Para aqueles que sofrem perseguição ou enfrentam
tempos difíceis, saber que tais eventos são temporários e
que um "tempo determinado do fim" está estabelecido
pode ser um poderoso motivador para preservação na
fé.
A lição do capítulo 8 de Daniel é um lembrete do controle
providencial de Deus, de Sua capacidade de derrubar os
poderosos e de proteger Seu povo. A visão e sua interpre-
tação reforçam a fé na justiça final de Deus e em Seu
eterno plano redentor.

CAPÍTULO 9
OUVE, PERDOA, ATENDE E AGE!

Daniel 9: 18. 19 “ Inclina, ó Deus meu, os ouvidos e ouve!


Abre os olhos e olha para a nossa desolação e para a
cidade que é chamada pelo teu nome! Lançamos as
nossas súplicas diante de ti não porque confiamos em
nossas justiças, mas porque confiamos em tuas muitas
misericórdias. Ó Senhor, ouve! Ó Senhor, perdoa! Ó
Senhor, atende-nos e age! Não te demores, por amor de ti
mesmo, ó meu Deus, porque a tua cidade e o teu povo
são chamados pelo teu nome”.

O capítulo 9 do livro de Daniel é conhecido principal-


mente pela oração de Daniel e pela profecia das Setenta
Semanas. A principal lição deste capítulo é a importân-
cia da confissão e arrependimento dos pecados e a
compreensão da soberania de Deus na condução da
história, particularmente em relação ao futuro do povo
de Israel.

Um versículo chave é Daniel 9:24, que traz a profecia das


Setenta Semanas e resume seu propósito:

"Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo,


e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a trans-
gressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniq-
uidade, e para trazer a justiça eterna, e para selar a visão
e a profecia, e para ungir o Santíssimo."

Este versículo é importante por várias razões:


1. Tempo Específico:
As "setenta semanas" são uma figura específica de
tempo que tem sido interpretada de diversas maneiras,
mas que sugere um período delimitado e ordenado por
Deus para a realização de certos eventos.

2. Propósitos da Profecia:
Enumera as ações divinas que ocorrerão - o fim do
pecado, a expiação da iniquidade e a introdução da
justiça eterna. Isso dá uma visão da abrangência e da se-
riedade do plano divino para a restauração e a re-
denção.

3. Cumprimento da Visão:
A referência a "selar a visão e a profecia" implica que
haverá um cumprimento das revelações anteriores
dadas a Daniel e a outros profetas.

4. Ungir o Santíssimo:
Esta frase tem sido interpretada como a consagração do
Messias, o líder ungido, ou como a dedicação de um
templo. É visto como uma referência à vinda de Jesus
Cristo.

A profecia das Setenta Semanas é complexa e tem sido


objeto de muita especulação e interpretação. No contex-
to de Daniel, o versículo 9:24 representa uma mensagem
de esperança e de redenção, assegurando a Daniel que,
apesar do exílio e da desolação, Deus tem um plano de-
terminado para a restauração de seu povo e para a san-
tificação de Jerusalém.

Outro versículo chave no capítulo 9 de Daniel é o versícu-


lo 27, que conclui a profecia das Setenta Semanas e de-
screve as ações do "príncipe que há de vir":

"E ele firmará um concerto com muitos por uma semana;


e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oferta
de manjares; e sobre a asa das abominações virá o as-
solador, até que a consumação, e o que está determina-
do, se derrame sobre o assolador."

Este versículo é significativo por várias razões:

1. Pacto e Traição:
A menção de um pacto que será feito e quebrado na
metade do período indicado (uma semana) fala de
traição e conflito, o que tem implicações tanto históricas
quanto escatológicas para os intérpretes da profecia.

2. Fazer cessar o Sacrifício:


A interrupção do sacrifício e da oferta no Templo é um
evento significativo, que muitos interpretam como uma
referência à profanação do Templo, um tema importante
tanto em eventos históricos quanto em discussões sobre
o fim dos tempos.

3. Abominação e Destruição:
A frase "sobre a asa das abominações virá o assolador" é
muitas vezes associada à "abominação da desolação"
mencionada por Jesus em Mateus 24:15, e é vista como
um presságio de grandes tribulações.

4. Justiça Divina:
O final do versículo, que fala da consumação e do que
está determinado se derramando sobre o assolador, en-
fatiza a justiça divina, garantindo que aqueles que com-
etem iniquidade eventualmente enfrentarão as conse-
quências de seus atos.

Sendo assim, a profecia das Setenta Semanas tem sido


objeto de intenso estudo e especulação ao longo dos
séculos, e o versículo 27 é particularmente importante
porque encapsula o clímax da profecia e oferece detal-
hes sobre eventos que despertam grande interesse entre
aqueles que estudam profecias bíblicas.

CAPÍTULO 10
REFORÇO!
POR CAUSA DAS TUAS PALAVRAS EU VIM.

Daniel 10: 12. Então ele me disse: — Não tenha medo,


Daniel, porque as suas palavras foram ouvidas, desde o
primeiro dia em que você dispôs o coração a com-
preender e a se humilhar na presença do seu Deus. Foi
por causa dessas suas palavras que eu vim. 13. Mas o
príncipe do reino da Pérsia me resistiu durante vinte e um
dias. Porém Miguel, um dos príncipes mais importantes,
veio me ajudar, e eu fiquei ali com os reis da Pérsia.

O capítulo 10 de Daniel serve como uma introdução à


última visão de Daniel, que é detalhada nos capítulos
posteriores. Neste capítulo, Daniel está em luto e jejuan-
do, quando recebe a visão de um homem celestial. A
principal lição deste capítulo é sobre a realidade da luta
espiritual e a importância da perseverança na oração e
da humilhação diante de Deus para receber entendi-
mento e revelação.

Um versículo chave de Daniel 10 é o versículo 12, onde o


anjo fala a Daniel após sua longa espera e perseverança
em oração:

"Então me disse: Não temas, Daniel, porque desde o


primeiro dia em que aplicaste o teu coração a com-
preender e a humilhar-te perante o teu Deus, foram ouvi-
das as tuas palavras; e eu vim por causa das tuas pala-
vras."

Este versículo é importante por várias razões:

1. Resposta à Oração:
O anjo confirma que as orações de Daniel foram ouvidas
"desde o primeiro dia", o que enfatiza a ideia de que Deus
escuta as orações imediatamente, mesmo que a respos-
ta possa parecer demorada.

2. Encorajamento:
"Não temas" é uma frase frequentemente usada nas Es-
crituras para oferecer conforto e encorajamento, espe-
cialmente quando os fiéis enfrentam circunstâncias de-
safiadoras.

3. A importância da Atitude Correta:


O anjo destaca que Daniel foi ouvido por causa de sua at-
itude de buscar entendimento e se humilhar diante de
Deus, reforçando a importância da humildade e da sin-
ceridade na vida de oração.

4. Luta Espiritual:
A narrativa subsequente sobre a batalha espiritual entre
os anjos e príncipes das trevas oferece uma visão rara e
detalhada da luta espiritual que pode influenciar os
eventos terrenos, sugerindo que há mais na oração do
que pode ser imediatamente aparente.

Este versículo, portanto, é um lembrete poderoso de que


a oração é ouvida e valorizada por Deus e desempenha
um papel importante no desenrolar dos acontecimentos
espirituais e terrenos. Ele estabelece o tom para as reve-
lações que se seguem e oferece conforto e esperança
aos fiéis em sua jornada espiritual.

Além do versículo 12, o versículo 21 de Daniel 10 também é


considerado chave, pois:

"Contudo eu te declararei o que está expresso na escritu-


ra da verdade; e ninguém há que se esforce comigo
contra estes, senão Miguel, vosso príncipe."
Este versículo é fundamental por várias razões:

1. Revelação da Verdade:
O anjo declara que revelará a Daniel o que está "expresso
na escritura da verdade", prometendo assim uma visão
dos eventos futuros que são de importância divina e de
certeza profética.

2. Batalha Espiritual:
A menção de ninguém para se esforçar ao lado do anjo,
"senão Miguel, vosso príncipe", sugere a existência de
uma ordem celestial e uma batalha espiritual em curso.
Miguel é identificado como um protetor especial do povo
de Daniel, geralmente interpretado como o anjo protetor
de Israel.

3. Importância de Miguel:
A referência a Miguel, que é um dos principais príncipes
ou arcanjos, ressalta a seriedade do conflito espiritual
em que Daniel está envolvido com suas orações e jejuns.

4. Intercessão Celestial:
Este versículo também enfatiza que as forças celestiais
estão ativas em responder às orações e em lutar contra
as forças da escuridão. Isso pode ser uma grande fonte
de conforto e de encorajamento para as pessoas que en-
frentam dificuldades, lembrando-lhes que não estão
sozinhos em suas lutas.

5. Soberania Divina:
Ao revelar a existência de "escritura da verdade" nos
reinos celestiais, o versículo reitera o tema da soberania
divina que percorre o livro de Daniel. Isso sugere que,
apesar do aparente caos nos assuntos humanos, há um
plano divino que está sendo cumprido.

Portanto, Daniel 10:21 apresenta um resumo da luta es-


piritual que é importante para a compreensão do capítu-
lo e nos prepara para as revelações detalhadas dos
próximos capítulos sobre o futuro, segundo a perspecti-
va divina.

CAPÍTULO 11
FORTALECER E ANIMAR!

Daniel 11: 1. Mas eu, no primeiro ano de Dario, o medo, me


levantei para o fortalecer e animar.

O capítulo 11 de Daniel contém uma das mais detalhadas


profecias encontradas na Bíblia. O anjo revela a Daniel o
que acontecerá com os reinos do mundo, especialmente
com relação ao povo de Israel, desde o período do Im-
pério Persa até o fim dos tempos. A principal lição deste
capítulo é a soberania de Deus sobre a história humana;
os impérios sobem e caem de acordo com a Sua vonta-
de, e os eventos futuros já estão conhecidos por Ele.

Dentro do capítulo 11, o versículo que quero destacar


como chave é o versículo 32:

"E aos violadores do pacto ele corromperá com lisonjas;


mas o povo que conhece ao seu Deus se tornará forte e
ativo."

Este versículo é significativo por vários motivos:

1. Contraste entre Fidelidade e Corrupção:


O versículo destaca a diferença entre aqueles que são in-
fiéis ao pacto de Deus e são corrompidos pela lisonja, e
aqueles que permanecem fiéis e conhecem a Deus, en-
contrando força nesse conhecimento.

2. Encorajamento à Resistência:
O texto oferece encorajamento para os fiéis, trazendo o
entendimento que, mesmo diante da apostasia e da
perseguição, os que realmente conhecem a Deus terão a
força para resistir e para agir.

3. Profecia de Perseguição:
O contexto do versículo fala sobre um tempo de grande
tribulação, no qual aqueles que são infiéis ao pacto
serão seduzidos pelo "rei do Norte" profano, que pode ser
interpretado como um tipo do anticristo.

4. Fidelidade Recompensada:
Implicitamente, o versículo promete recompensa e
vitória para aqueles que permanecem firmes na fé,
apesar das tentações e das perseguições.

Esse versículo, portanto, serve como um ponto de reflex-


ão sobre a importância de permanecer fiel em meio a
provações e a influência sedutora de forças opostas à
vontade de Deus. Ele resume a dualidade que percorre o
capítulo 11: a luta entre a fidelidade a Deus e a sedução do
mal.

Outro versículo que me chama atenção no capítulo 11 é o


versículo 36:

"E o rei fará conforme a sua vontade; e se levantará, e se


engrandecerá sobre todo deus, e contra o Deus dos
deuses falará coisas incríveis, e será próspero até que se
cumpra a ira; porque aquilo que está determinado será
feito."

Este versículo é importante por várias razões:

1. Descrição do Rei Arrogante:


Este versículo é considerado por muitos intérpretes como
uma descrição de um líder poderoso no fim dos tempos,
muitas vezes, associado ao anticristo- aquele que exal-
tará a si mesmo acima de Deus e de todos os deuses,
sugerindo um grau extremo de arrogância e de blas-
fêmia.

2. Soberania de Deus:
Apesar da arrogância desse rei, o texto aponta que ele
será próspero "até que se cumpra a ira", o que implica
que existe um limite definido por Deus para as ações
desse líder. Isso reforça a lição de que Deus mantém o
controle soberano sobre a história e sobre o tempo.

3. Cumprimento Profético:
A afirmação de que "aquilo que está determinado será
feito" reforça a verdade da profecia de Daniel de que os
eventos futuros estão dentro do plano e do propósito di-
vinos, mesmo aqueles que envolvem rebelião contra
Deus.

4. Advertência e Esperança:
Este versículo serve como uma advertência para os lei-
tores sobre a natureza do mal e da rebelião no fim dos
tempos, ao mesmo tempo que proporciona esperança,
indicando que tal rebelião é temporária e que a justiça
divina prevalecerá.

O versículo 36 é um ponto de virada no capítulo porque


marca uma transição para eventos que muitos
acreditam que ainda não se cumpriram. Ele prepara o
cenário para o clímax do conflito entre o reino de Deus e
os reinos deste mundo.

CAPÍTULO 12
RESPLANDECER!

Daniel 12: 3. Os que forem sábios resplandecerão como o


fulgor do firmamento, e os que conduzirem muitos à
justiça brilharão como as estrelas, sempre e eterna-
mente.

O capítulo 12 de Daniel é o último do livro e conclui as


visões de Daniel sobre o fim dos tempos. A principal lição
deste capítulo está na promessa da ressurreição dos
mortos, na recompensa eterna para os justos e na
certeza de que a história segue um plano divino, mesmo
diante de tempos de grande tribulação.

O versículo que quero destacar de Daniel 12 é o primeiro


versículo, que estabelece o tom e o contexto para o
restante do capítulo:

"E naquele tempo se levantará Miguel, o grande príncipe,


que se levanta pelos filhos do teu povo, e haverá um
tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve
nação até àquele tempo; mas naquele tempo livrar-se-á
o teu povo, todo aquele que for achado inscrito no livro."

Este versículo é significativo por várias razões:

1. Intervenção Celestial:
Miguel, o grande príncipe e protetor do povo de Daniel, é
mencionado como se levantando em um tempo de
grande angústia, o que sugere uma intervenção celestial
em tempos de extrema necessidade.

2. Grande Tribulação:
O versículo prevê um período de angústia sem prece-
dentes, frequentemente interpretado como a "Grande
Tribulação", um tempo de grande sofrimento antes do
fim dos tempos.

3. Promessa de Livramento:
Apesar da tribulação, há uma promessa de livramento
para aqueles que são "achados inscritos no livro", que
entendemos que seja o livro da vida, no qual estão escri-
tos os nomes daqueles que herdarão a salvação.

4. Soberania e Justiça de Deus:


O cenário apresenta a soberania de Deus sobre a história
e Sua justiça final, garantindo que, apesar das dificul-
dades, haverá um desfecho justo e redentor para os fiéis.

5. Esperança e Encorajamento:
Para nós Ceadianos, este texto oferece esperança e en-
corajamento, reforçando a ideia de que, independente-
mente das circunstâncias, Deus tem um plano de sal-
vação para nós.

Daniel 12:1 proporciona não apenas o contexto para o


capítulo 12, mas também resume a mensagem de esper-
ança e de soberania de Deus, que é sem dúvidas o tema
central para o livro de Daniel. Ele nos encoraja a perman-
ecer firmes na fé, mesmo diante das maiores adversi-
dades, com a promessa de que haverá um livramento
final e uma recompensa eterna.

Outro versículo que acho importante destacar no capítu-


lo 12 de Daniel é o versículo 4:

"Mas tu, Daniel, fecha as palavras e sela o livro, até ao


tempo do fim; muitos correrão de uma parte para outra, e
o conhecimento se multiplicará."

Este versículo me chamou a atenção por várias razões:

1. Selo da Profecia:
Este texto indica que as visões de Daniel devem ser sela-
das, ou seja, mantidas intactas e preservadas até o
"tempo do fim". Esta é uma instrução para garantir que
as profecias permaneçam até que chegue o momento
adequado para o seu cumprimento ou entendimento
completo.

2. Expectativa do Fim dos Tempos:


A referência ao "tempo do fim" alimenta a expectativa de
um período futuro de conclusão da história humana
como a conhecemos, no qual as profecias de Daniel
seriam particularmente relevantes.

3. Aumento do Conhecimento:
A frase "muitos correrão de uma parte para outra, e o
conhecimento se multiplicará" é frequentemente inter-
pretada como uma previsão do aumento de atividade e
de conhecimento humano, especialmente em contextos
do final dos tempos. Alguns veem isso como uma profe-
cia sobre a disseminação de informações e a busca
global por entendimento nos últimos dias.

4. Incentivo ao Estudo e Interpretação:


O selo do livro pode ser visto como um incentivo para as
gerações futuras estudarem as profecias de Daniel com
o objetivo de entender os planos de Deus para o fim dos
tempos. A multiplicação do conhecimento pode também
trazer um entendimento progressivo das profecias ao
longo da história.

5. Antecipação da Revelação:
O texto cria uma expectativa de que o entendimento das
profecias de Daniel se tornará mais claro à medida que
nos aproximamos do fim dos tempos. Isso nos incentiva
a manter uma atitude de vigilância e um estudo contínuo
das Escrituras.

Daniel 12:4, portanto, nos mostra a tensão entre a reve-


lação imediata e a futura compreensão das profecias.
Ele sugere que haverá um tempo designado no qual o
significado pleno das visões será desvendado e entendi-
do, o que muitos acreditam estar relacionado aos even-
tos finais da história do mundo.
CONCLUSÃO:

O Livro de Daniel é repleto de narrativas históricas e


visões proféticas que fornecem ensinamentos valiosos
tanto para a época em que foi escrito quanto para nós
neste tempo.

Resumo do Livro de Daniel:

1. Soberania de Deus:
Em toda a narrativa, é enfatizado que Deus é soberano
sobre os reinos do mundo e a sobre a história humana.
Ele é apresentado como o único que tem o controle dos
destinos das nações e aquele que estabelece e depõe
reis.

2. Fidelidade e Integridade:
Daniel e seus amigos hebreus demonstram fidelidade in-
abalável a Deus, mesmo quando confrontados com a
morte. Eles escolhem obedecer a Deus acima das leis hu-
manas e são preservados de maneira milagrosa, servin-
do de exemplo de integridade e de compromisso.

3. Revelação e Profecia:
O livro contém detalhadas visões proféticas sobre o
futuro, incluindo as quatro grandes bestas, a estátua do
sonho de Nabucodonosor e o carneiro e o bode. Essas
visões fornecem uma perspectiva sobre o desenrolar da
história e o tempo em que vivemos.

4. Humildade e Orgulho:
Através das histórias dos reis babilônicos e persas, o livro
ensina sobre os perigos do orgulho e da autossuficiência.
Reis poderosos são humilhados para que reconheçam
que o Altíssimo tem domínio sobre os reinos dos homens.

5. Esperança e Consolação:
O livro oferece esperança e consolação aos justos que
enfrentam perseguição e sofrimento. A promessa de res-
surreição e a vitória final de Deus sobre o mal são temas
centrais que encorajam os crentes a permanecerem
firmes.

6. Sabedoria e Discernimento:
Daniel é retratado como um homem de sabedoria e de
discernimento excepcionais, atributos que lhe permitem
interpretar sonhos e sinais e aconselhar reis. Isso desta-
ca a importância da sabedoria divina em contraste com
a sabedoria humana, que é limitada.

7. Juízo e Redenção:
O livro antecipa um tempo de juízo final, mas também de
redenção. A revelação do juízo é acompanhada por uma
mensagem de salvação para aqueles que confiam em
Deus.

8. Perseverança e a Importância da Oração:


Daniel é um modelo de perseverança na oração, mesmo
sob a ameaça de perseguição. A oração é mostrada
como essencial para a comunhão com Deus e para a ob-
tenção de força em tempos difíceis.

9. O Reino Eterno de Deus:


O Livro de Daniel revela que, apesar dos vários reinos hu-
manos que surgem e caem, o reino de Deus será estabe-
lecido para sempre. Esse reino eterno é o destino final
dos fiéis.

10. A Multiplicação do Conhecimento:


No final do livro, há uma menção de que o conhecimento
aumentará no fim dos tempos. Isso pode ser interpretado
como um incentivo ao estudo contínuo das profecias e à
preparação para os tempos vindouros.

Em resumo, o Livro de Daniel é uma poderosa mistura de


história, profecia e ensinamento moral que nos desafia a
viver com integridade e fé, confiando na soberania de
Deus e na certeza de Seu reino final. Ele nos encoraja a
sermos sábios, humildes e perseverantes, mantendo
nossos olhos na promessa de redenção e na esperança
da ressurreição.

Você também pode gostar