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Especial - 2024
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Esse processo pode ser realizado de diversas formas, como cursos intensivos ou
de curta duração, palestras, oficinas, treinamentos, ou qualquer outro sistema que sirva
para atualizar os professores sobre as questões da atualidade.
Além disso, a sociedade está se transformando rapidamente, sendo que o perfil
dos estudantes passa por mudanças e, com essas transformações, surgem novas
metodologias de ensino. Um dos objetivos da formação continuada é provocar, no
docente, um desenvolvimento de habilidades para melhorar o processo de ensino-
aprendizagem que ocorre na instituição de ensino a cada dia.
Cada aluno apresenta uma personalidade e uma bagagem diferente, assim, é
preciso desenvolver técnicas e estratégias para aprender a lidar, com maestria, com
tal diversidade, oferecendo o melhor aprendizado para todos os alunos.
Com a formação continuada, o professor tem acesso ao que há de mais novo na
área de atuação e em didática e metodologias de ensino. Assim, ele pode relacionar o
novo conhecimento adquirido com as bases científicas da sua graduação inicial,
agregando mais suporte e conteúdo para oferecer para seus alunos.
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Organograma da
Divisão de Educação
Especial
Atendimentos
psicopedagógicos
Psicologia e
Edilma
fisioterapia
Orientação parental
Márcia Tomé Assistente social
Itinerantes
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Certificação e Carga horária
Modalidade: presencial
A formação será dividida em módulos, a cada encontro faremos atividades em
sala e extraclasse que subsidiarão o próximo encontro.
Fará jus ao Certificado aquele que obtiver percentual mínimo de 75% (setenta e
cinco por cento) de frequência e obter nota de 75 (setenta e cinco) de aproveitamento
nos trabalhos realizados
Metodologia/Estratégia
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CONTEÚDO
PROGRAMÁTICO
29/01 Reunião com os Diretores ou supervisores
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Módulo III PEI – Plano de ensino
1º - 18/04/2024 individualizado;
Planejamento;
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Módulo VII Oficinas de materiais: conhecendo
12/09/2024 meu aluno com deficiência na
prática – recursos educacionais –
materiais estruturados.
26/09/2024
Oficina prática
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Módulo II
1º - 12/03/2024
Legislação: DIREITO À EDUCAÇÃO
Constituição Federal de 1988;
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Educação Inclusiva no Brasil
1961 – Lei Nº 4.024
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) fundamentava
o atendimento educacional às pessoas com deficiência, chamadas no
texto de “excepcionais” (atualmente, este termo está em desacordo com
os direitos fundamentais das pessoas com deficiência). Segue trecho: “A
Educação de excepcionais, deve, no que for possível, enquadrar-se no
sistema geral de Educação, a fim de integrá-los na comunidade.”
1971 – Lei Nº 5.692
A segunda lei de diretrizes e bases educacionais do Brasil foi feita na
época da ditadura militar (1964-1985) e substituiu a anterior. O texto
afirma que os alunos com “deficiências físicas ou mentais, os que se
encontrem em atraso considerável quanto à idade regular de matrícula e
os superdotados deverão receber tratamento especial”. Essas normas
deveriam estar de acordo com as regras fixadas pelos Conselhos de
Educação. Ou seja, a lei não promovia a inclusão na rede regular,
determinando
1988 – ConstituiçãoaFederal
escola especial como destino certo para essas crianças.
O artigo 208, que trata da Educação Básica obrigatória e gratuita dos 4 aos 17 anos, afirma que é dever
do Estado garantir “atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência,
preferencialmente na rede regular de ensino”. Nos artigos 205 e 206, afirma-se, respectivamente, “a
Educação como um direito de todos, garantindo o pleno desenvolvimento da pessoa, o exercício da
cidadania e a qualificação para o trabalho” e “a igualdade de condições de acesso e permanência na
escola”.
1989 – Lei Nº 7.853
O texto dispõe sobre a integração social das pessoas com deficiência. Na área da Educação, por
exemplo, obriga a inserção de escolas especiais, privadas e públicas, no sistema educacional e a
oferta, obrigatória e gratuita, da Educação Especial em estabelecimento público de ensino. Também
afirma que o poder público deve se responsabilizar pela “matrícula compulsória em cursos regulares
de estabelecimentos públicos e particulares de pessoas portadoras de deficiência capazes de se
integrarem no sistema regular de ensino”. Ou seja: excluía da lei uma grande parcela das crianças ao
sugerir que elas não são capazes de se relacionar socialmente e, consequentemente, de aprender. O
acesso a material escolar, merenda escolar e bolsas de estudo também é garantido pelo texto.
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1990 – Lei Nº 8.069
Mais conhecida como Estatuto da Criança e do Adolescente, a Lei Nº 8.069 garante, entre outras coisas,
o atendimento educacional especializado às crianças com deficiência preferencialmente na rede regular
de ensino; trabalho protegido ao adolescente com deficiência e prioridade de atendimento nas ações e
políticas públicas de prevenção e proteção para famílias com crianças e adolescentes nessa condição.
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2001 – Lei Nº 10.172
O Plano Nacional de Educação (PNE) anterior, criticado por ser muito extenso, tinha quase 30 metas e
objetivos para as crianças e jovens com deficiência. Entre elas, afirmava que a Educação Especial,
“como modalidade de Educação escolar”, deveria ser promovida em todos os diferentes níveis de ensino
e que “a garantia de vagas no ensino regular para os diversos graus e tipos de deficiência” era uma
medida importante.
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2007 – Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE)
No âmbito da Educação Inclusiva, o PDE trabalha com a questão da infraestrutura das escolas,
abordando a acessibilidade das edificações escolares, da formação docente e das salas de recursos
multifuncionais.
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2011 – Decreto Nº 7.611
Revoga o decreto Nº 6.571 de 2008 e estabelece novas diretrizes para o dever do Estado com a
Educação das pessoas público-alvo da Educação Especial. Entre elas, determina que sistema
educacional seja inclusivo em todos os níveis, que o aprendizado seja ao longo de toda a vida, e impede
a exclusão do sistema educacional geral sob alegação de deficiência. Também determina que o Ensino
Fundamental seja gratuito e compulsório, asseguradas adaptações razoáveis de acordo com as
necessidades individuais, que sejam adotadas medidas de apoio individualizadas e efetivas, em
ambientes que maximizem o desenvolvimento acadêmico e social, de acordo com a meta de inclusão
plena, e diz que a oferta de Educação Especial deve se dar preferencialmente na rede regular de ensino.
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2020 – Decreto N°10.502 – Política Nacional de Educação Especial
Institui a chamada a Política Nacional de Educação Especial: Equitativa, Inclusiva e com Aprendizado ao
Longo da Vida. Para organizações da sociedade civil que trabalham pela inclusão das diversidades, a
política representa um grande risco de retrocesso na inclusão de crianças e jovens com deficiência, e de
que a presente iniciativa venha a substituir a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva
Inclusiva (listada nesse material, no ano de 2008), estimulando a matrícula em escolas especiais, em que
os estudantes com deficiência ficam segregados.
Veja o posicionamento completo da Rede Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência.
Internacional
1990 – Declaração Mundial de Educação para Todos
No documento da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco),
consta: “as necessidades básicas de aprendizagem das pessoas portadoras de deficiências requerem
atenção especial. É preciso tomar medidas que garantam a igualdade de acesso à Educação aos
portadores de todo e qualquer tipo de deficiência, como parte integrante do sistema educativo”. O texto
ainda usava o termo “portador”, hoje não mais utilizado.
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1999 – Convenção da Guatemala
A Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação
contra as Pessoas Portadoras de Deficiência, mais conhecida como Convenção da
Guatemala, resultou, no Brasil, no Decreto nº 3.956/2001. O texto brasileiro afirma que as
pessoas com deficiência têm “os mesmos direitos humanos e liberdades fundamentais que
outras pessoas e que estes direitos, inclusive o direito de não ser submetidas a
discriminação com base na deficiência, emanam da dignidade e da igualdade que são
inerentes a todo ser humano”. No vamente, o texto ainda utiliza a palavra “portador”, hoje
não mais utilizado.
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Estatuto da Criança e Adolescente(Lei nº 8.069/1990)
Garante o atendimento educacional especializado às crianças com deficiência preferencialmente na
rede regular de ensino.
A Lei foi editada em 06 de julho de 2015, mas entrou em vigor (passou a ter validade) no dia 03 de
janeiro de 2016, após cumprir um período de vacância (período destinado à assimilação do
conteúdo da nova lei) de 180 dias, passando a beneficiar mais de 45 milhões de brasileiros que
possuem algum tipo de deficiência, de acordo com os dados do IBGE.
A Lei Brasileira de Inclusão foi criada a fim de dar efetividade à Convenção Internacional da
ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados pelo
Brasil, em Nova York, no dia 30 de março de 2007.
A principal inovação da LBI foi a mudança no conceito jurídico de “deficiência”, que deixou de
ser considerada como uma condição estática e biológica da pessoa, passando a ser tratada como o
resultado da interação das barreiras impostas pelo meio com as limitações de natureza física,
mental, intelectual e sensorial do indivíduo, conforme disposto no artigo 2º, in verbis:
No entanto, mais do que o conceito de deficiência, a LBI trata de diversas ferramentas para
garantir que todos os direitos das pessoas com deficiência sejam respeitados, e para que
possam se defender da exclusão, da discriminação, do preconceito e da ausência de acesso
real à todos os setores da sociedade.
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Lei Brasileira de Inclusão - Inclusão Escolar
A LBI assegura às pessoas com deficiência a oferta de sistema educacional inclusivo em todos os
níveis e modalidades, de acordo com suas características, interesses e necessidades de
aprendizagem.
Estabeleceu, ainda, o dever do Poder Público, dentre outros, de instituir projeto pedagógico que
institucionalize o atendimento educacional especializado, assim como os demais serviços e
adaptações razoáveis, para atender às características dos estudantes com deficiência e garantir o seu
pleno acesso ao currículo em condições de igualdade, promovendo a conquista e o exercício de sua
autonomia.
Importante destacar que a LBI estabelece que as instituições privadas, de qualquer nível ou
modalidade, devem cumprir todas as políticas de inclusão e oferecimento de atendimento
educacional especializado, sendo proibida a cobrança de valores adicionais de qualquer natureza em
suas mensalidades, anuidades e matrículas.
Auxílio Inclusão
A Lei Brasileira de Inclusão criou benefício assistencial para a pessoa com deficiência moderada ou
grave que receba o benefício de prestação continuada e ingresse no mercado de trabalho em atividade
que a enquadre como segurado obrigatório do regime geral de previdência social.
A medida visa estimular as pessoas com deficiência a buscar a sua inclusão no mercado de trabalho
sem medo de, com isso, perder o direito ao recebimento do benefício de prestação continuada.
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Lei nº 12.764 de 27 de dezembro de 2012 -
Institui a Política Nacional de Proteção dos
Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro
Autista;
§ 2o A pessoa com transtorno do espectro autista é considerada pessoa com deficiência, para
todos os efeitos legais.
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ATIVIDADE COMPLAMENTAR DO
1º ENCONTRO DO MÓDULO II
1. Em 2023 foi incluída, na Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com deficiência (LBI), a formalização
do uso nacional do cordão com desenhos de girassóis como identificação de pessoas com deficiências
ocultas.
2. De acordo com a legislação vigente sobre educação especial na educação básica, as situações
singulares, os perfis dos estudantes, as características biopsicossociais dos alunos e suas faixas
etárias devem ser consideradas na formulação da proposta pedagógica das escolas da rede regular de
ensino. Essas instituições também devem prever e prover na organização de suas classes comuns:
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3. Sobre o Atendimento Educacional Especializado (AEE), assinale a afirmativa correta.
1. Alunos com deficiência: aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza física,
intelectual, mental ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua
participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. 2.
Alunos com transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam um quadro de
alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na
comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa definição alunos com autismo clássico,
síndrome de Asperger, síndrome de Rett, transtorno desintegrativo da infância (psicoses) e transtornos
invasivos sem outra especificação. 3. Alunos com altas habilidades/superdotação: aqueles que
apresentam um potencial elevado e grande envolvimento com as áreas do conhecimento humano,
isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica, liderança, psicomotora, artes e criatividade. 4.
Transtornos funcionais específicos: aqueles que apresentam prejuízos nas habilidades de leitura e
escrita ou na atenção e concentração. Características comuns que incluem dificuldades no
reconhecimento preciso e fluente de palavras, na decodificação e na ortografia.
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Texto descritivo para inserção no
portfólio
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Módulo II
2º -
20/03/2024
Programa Pedagógico Estruturado;
Introdução a ABA, Teacher, terapia
ocupacional, práticas baseadas em
evidência.
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Ensino Estruturado
Um dos alicerces do TEACCH, é o ensino com estrutura e com organização. Quando
de forma bem clara os conceitos relativos do que se quer ensinar. A utilização de pistas
visuais evidencia aos alunos o que devem fazer, como devem fazer, quando começa e
que em situações livres. Sendo assim pode-se perceber muitos benefícios ao trabalhar com
antecipar o que irá acontecer, a compreensão do aluno sobre o ambiente ao seu redor e do
que se espera desse ambiente, aumenta e dessa forma reforça sua aprendizagem,
dessa intervenção, pode-se perceber que os alunos se tornam menos propensos a crises
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Segundo a Dra Temple Grandin, em seu livro Thinking in Pictures (1996), pessoas
com autismo podem ser chamadas de pensadores visuais, ou seja, as pessoas com TEA
visual. Trabalhar com base nessa característica com as pessoas que estão dentro do
aula, com objetivos de fazer o aluno pensar, interagir, sentir, aprender. Segundo Cunha
Adaptados são recursos educacionais que favorecem o aluno com necessidades especiais
de acordo
com os critérios da sua ideação e confecção. Além disso, é essencial conhecer bem o aluno
a quem se destinará esse material, para que se possa traçar as metas a serem atingidas
por ele. A partir da definição dada pelo Prof. Eugênio Cunha sobre os materiais
com ordem e estrutura. É preciso, também, citar e enfatizar o fato que muitas são as
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Um material estruturado deve apresentar: Clareza visual, que consiste em
ao aluno o que ele deve fazer. Apoios visuais são recursos fundamentais que o professor
deve lançar mão ao confeccionar materiais, são eles que apoiarão a comunicação do
comunicação. É possível empregar diferentes tipos de apoio visual, bem como objetos
reais, miniaturas, imagens ilustradas com fotos coloridas, fotos preto e branco, desenhos
habilidades, mente visual, hiperfoco, entre outros. A finalidade é que essas características
deve ser auto instrutivo, para que o aluno possa organizar-se mentalmente e minimizar
possíveis erros. Quando houver o entendimento do que deve ser feito, o que vem a seguir e
responsividade do aluno para objetos reais, imagens fotográficas e pictogramas, uma vez
instruções verbais; oferecer clareza visual sobre o que se tem para fazer; aumentar a
a generalização, etc. Refletir sobre o que se deseja almejar ao ofertar o material estruturado é
primordial para haver execução eficaz, além disso reflete no desenvolvimento do aluno. "
Entendemos que o fundamental é saber COMO ensinar. Sejamos claros, específicos e visuais,
enfrentam muitos desafios, entre eles funcionar de maneira independente, por isso ter
acesso aos princípios dessa metodologia se torna tão urgente para os autistas brasileiros.
pessoas com TEA. Pessoas autistas aprendem ao longo da vida, em qualquer idade, mas
saibam como lidar com eles. Ao pensar em um bom programa educacional para um adulto,
deve-se estar atento para que seja individualizado e a partir de avaliação criteriosa, além
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No Brasil há uma grande lacuna na oferta de serviços educacionais e outras
Na transição para a vida adulta é necessário investir em formação para o trabalho, pois
os nossos alunos podem e devem se tornar cidadãos produtivos e um ótimo recurso a ser
pessoa para enfrentar os desafios da vida adulta. Ao estruturar esse tipo de atividades, sempre
beleza, informática ou com qualquer interesse que seja apresentado pelo aluno. Algo
importante para reflexão no caso de adultos, é que muitos desses alunos podem estar aptos
para lidar com questões relativas a aprendizagem aos 20 anos, mas aos 10 ainda não estavam;
sendo que alguns na adultez aprenderam a lidar melhor com certos comportamentos que
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Atividades Estruturadas
Por meio de atividades estruturadas nossos alunos com TEA podem aplicar o que
foi aprendido para lidar melhor com seu entorno e pares; além disso conseguem
desempenhar trabalhos que lhes sejam solicitados. Elas serão o suporte ao aluno relativo
São ferramentas fundamentais para a ação do docente que busca melhores resultados
é que sejam utilizadas em mais de uma área e possam alcançar mais de um objetivo. Ao
estruturar é importante não estar limitado apenas aos aspectos cognitivos, mas também em
aos critérios avaliativos; preocupar se que a atividade contenha atributos importantes como
qualidade, função, aplicação, segurança, durabilidade, estética, autonomia, entre outros; ter
tamanhos, pesos, proporções, molduras, dicas visuais. Outro fator importante é verificar se
não há excessos que se tornem poluidores da atividade. Como por exemplo molduras
da funcionalidade e contextualização.
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Uma atividade estruturada deve ser composta de duas áreas distintas:
Armazenamento cujo conteúdo será utilizado para que a atividade seja feita ficando à
esquerda ou acima e Execução que consiste no local onde serão executadas as tarefas
propostas e onde serão utilizados os itens apresentados na área de armazenamento,
ficando à direita ou abaixo. A disposição do material organizado da esquerda para direita
não é aleatória, a intenção é sempre dispor a ordem dos materiais de acordo com as
direções de nossas ações, ou seja, da esquerda para direita ou de cima para baixo.
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Para que se alcançar sucesso na aprendizagem deve haver uma progressão de
ensino sendo propostas da mais simples à mais complexa: em progressão. A medida que
serão aprendidas, é importante acrescentar novos elementos, mas somente antes ter a
certeza que o aluno realiza a atividade com independência, considerando que pessoas
com TEA são observadoras, minuciosas e muitas vezes podem apoiar-se a detalhes em
detrimento do todo, por isso o professor também deve estar atento a todas as
uma folha da atividade pode distrair ou frustrar o aluno, impedindo que ele execute a
atividade.
Devem ser apresentadas atividades que contenham cartões ou objetos e que possam ser
reversíveis para garantir a certificação que o aluno realmente aprendeu e não apenas
memorizou. Estruturar atividades é ser capaz de adaptar qualquer conteúdo que seja
a favorecer ainda mais sua aprendizagem e provendo evolução e inclusão. Ao atuar com
alunos especiais nessa área, além de saber suas especificidades deve-se manter o foco
efetivo nas potencialidades apresentadas, não enfatizando déficits ou naquilo que eles
ainda não podem ou sabem fazer, mas trabalhando com potenciais, habilidades
animais, esse é melhor material para trabalhar com ele; oferecer o que ele mais gosta,
professor e aluno.
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Outro aspecto igualmente relevante é o hiperfoco, que pode ser definido como a
definição faz parte dos padrões comportamentais restritos e repetitivos, presente nos
nossos alunos podem ser os mais diversos: matemática, música, desenho, pintura ou, até
mesmo, personagens históricos, quadrinhos e outros. Afirmam Leon e Moraes (2018), que
pessoas com TEA são propensas a se engajar mais nas atividades desenvolvidas de
motivação são estimuladas. Dessa forma os profissionais serão capazes de, pouco a
passo que as atividades são aprendidas, é importante acrescentar novos elementos a fim
potencial e as habilidades apresentadas pelos alunos, e isso poderá ficar mais claro com a
exploração de seus centros de interesse, será possível apontar aquele que é o seu ponto
forte; dessa forma será possível desenvolver melhores estratégias que potencializem essa
habilidades.
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Com a finalidade de serem mediadores que buscam facilitar o processo de ensino
chegar ao aluno e atender suas demandas. Esses recursos educacionais são materiais
objetivos didáticos; portanto pode-se afirmar que recursos educacionais são materiais
facilitadores da aprendizagem.
outra deficiência, é um ideal a ser buscado por meio de ações efetivas. Quando os
intelectuais, com intensidades variáveis, sendo umas mais fortes que outras. Ao perceber
essas competências, o professor deve explorá-las e aos poucos direcionar os alunos para
direção do mais simples e avançando rumo a maior complexidade. Segundo Leon (2011), as
atividades devem se tornar cada vez mais complexas à medida que o sujeito cresce e se
desenvolve.
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Os Materiais Adaptados
outro e consequentemente suas demandas também o são. Sendo assim, novamente, deve-
se ressaltar que o conhecimento sobre quem é o aluno se torna primordial para que as
devem ser autoexplicativos, de forma a deixar claro ao educando o que ele deve fazer, em
que ordem deve fazer e qual será o momento de finalizar a tarefa. Obedecer ao nível de
competência curricular apresentado pelo aluno a quem será destinado o material também é
na tarefa, de atenção, entre outros. Segundo Leon (2016), utiliza-se o contexto da criança
tanto quanto possível, de modo que as atividades façam sentido e tenham significado.
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Adaptações Curriculares
Para Educação Especial na Educação Básica de 2001 e Lei Brasileira de Inclusão (Nº
deficiência.
escolar, pois são responsáveis pelo atendimento das especificidades dos alunos com
currículo escolar previsto para eles, além disso são estratégias educativas utilizadas para
p. 36.)
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Para implantar adaptações curriculares é necessário levar em consideração
recursos adequados.
bem como da complexidade das atividades, para que o aluno possa alcançar níveis
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Não há como falar em adaptações curriculares sem que se fale em apoios, visto que
usados pelos docentes, cujas técnicas podem ser de interesse para o aluno a fim de
evidenciar seu potencial. Além disso, são considerados importantes os que oportunizam
acessibilidade, convirjam para informações e possam promover melhores relações sociais para
os indivíduos com deficiência. Os apoios são caracterizados pela intensidade e quanto a sua
pervasivo aquele que se estabelece com intensidade e longa duração. De acordo com os
A medidamateriais
equipamentos, que a inclusão de alunos
pedagógicos com comunicativos.
e sistemas necessidades especiais acontece de modo
intenso nas escolas, torna-se nítido aos professores a necessidade de preparação e busca do
conhecimento para que os alunos atinjam suas potencialidades com o uso das adaptações.
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Diante do assunto adaptações curriculares, vale ressaltar a importância do
conclusões sobre como é a atuação do sujeito, irão nortear o trabalho junto às adaptações
afim de que fique bem claro quando e como as necessidades específicas serão trabalhadas.
déficits, pois existem aqueles que podem apresentar bom desempenho frente ao ensino
frisado é o papel que desempenham, idade e nível cognitivo para que o professor identifique
os apoios que serão utilizados. Respeitar a faixa etária do educando é crucial, pois evita dois
erros fatais: exigir algo que o aluno não tenha maturidade para alcançar ou infantilizar o
processo de ensino. Por meio da observação e do conhecimento sobreo aluno é que são
pensadas nas diversas estratégias que podem ser utilizadas, até descobrir qual realmente vá
de encontro com as necessidades do aluno. Por isso é imprescindível que o professor saiba
como atuar com diferentes recursos, pois seus alunos com TEA ou outras deficiências
aprendem de formas distintas e quanto mais ele estiver capacitado, maior será o
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Ouso de avaliações criteriosas é imprescindível para obter sucesso na educação
inclusiva, pois é necessária a definição das metas que se quer alcançar com o aluno. Um
bom programa educacional nesse âmbito deve ser baseado em suas especificidades, para
ambientes, nos materiais e atividades, visando sempre seu maior rendimento escolar. Ao
pensarmos em alunos com TEA, devemos ter em mente que são seres únicos,
adaptações feitas a partir das avaliações devem propor conteúdos individualizados, que
O entendimento de que as formas de ensino para autistas são orientadas por suportes
visuais garantindo o apoio das instruções visualmente
mediadas.
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Métodos de Intervenção
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O TEACCH – tratamento e educação para autistas e crianças com déficits relacionados a
comunicação - remonta ao início da década de 1960, montado por um grupo no
Departamento de Psiquiatria da Universidade de Carolina do Norte com o intuito de atender
crianças autistas, esse grupo atuava a partir de uma visão psicanalítica (Idem, 2010).
O TEACCH tem como objetivo
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De acordo com a autora citada acima (2001, p.21), “o método ABA recebe
como critica a de supostamente robotizar as crianças, o que nos parece correto, já que a
ideia é interferir precocemente o máximo possível, para promover o desenvolvimento da
criança, de forma que ela pode ser maximamente independente o mais cedo possível.”
A esse método junta -se o uso funcional de figuras de comunicação, conhecido como PECS.
O método PECS, Sistema de comunicação através da troca de figuras, foi
desenvolvido com o intuito de ajudar crianças e adultos autistas e com outros distúrbios de
desenvolvimento a adquirir capacidade de comunicação. Método considerado simples e de
baixo custo, e quando bem implantado apresenta resultados inquestionáveis na
comunicação através de cartões em crianças que não falam, e na organização da
linguagem verbal para as crianças que falam, mas que precisam organizar a linguagem.
Outro método utilizado é TEACCH, tratamento e educação para crianças
autistas e com distúrbios da comunicação, segundo Cornelsen (2007), trata-se de uma
intervenção bastante utilizado em todo o mundo, utiliza uma avaliação chamada PEP-R
(perfil psicoeducacional revisado) para avaliar a criança, caracterizado como um programa
de aprendizado individualizado. Como afirmam Gomes e Silva: Neste método a
programação individual de cada aluno é uma das ferramentas essenciais, pois possibilita o
entendimento do que está ocorrendo, propicia confiança e segurança. As dificuldades de
generalização indicam a necessidade de rotina clara e previsível. Indica visualmente ao
estudante quais tarefas serão realizadas, além de instrumento de apoio para ensinar o que
vem antes, o que acontece depois, proporcionando o planejamento de ações e seu
encadeamento numa sequência de trabalhos.(GOMES E SILVA ,2007, p.3)
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Babtista e Bosa (2002) são incisivos ao afirmar que as formas como os
autistas comunicam suas necessidades não é imediatamente compreendida, se Faculdade
de Minas 7 adotarmos um sistema de comunicação convencional. Assim uma escuta atenta
e sem preconceitos permite-nos entender o esforço que as crianças autistas desprendem
para se fazer entender, lançam mão de ferramentas que as ajudam a serem
compreendidas. Observa-se o interesse dos métodos educacionais em desenvolver a
socialização e sobre tudo a linguagem em crianças autistas, sendo a linguagem uma
habilidade social, a criança autista tornando-se mais sociável, pode, provavelmente,
desenvolvem uma linguagem melhor, assim como se dá em crianças como desenvolvimento
normal, a linguagem, também em crianças autistas, se daria através do intercambio verbal
no contexto social.
Todavia, afirma Lamônica (1992, p. 5) “por causa de sua desvantagem nas
habilidades sociais, é necessário proporcionar períodos de interação nos quais devam ser
envidados esforços especiais para favorecer a reciprocidade da criança autista, facilitando,
assim, a comunicação social”. Assim o ensino da linguagem, aos autistas, deve ser
desenvolvido em ambientes naturais da criança, pois o mesmo facilita uma rotina na qual
eles respondem melhor aos estímulos. Nilsson (2004, p.52-53) diferencia o aprendizado
de uma criança autista e a não autista em uma visão cognitiva. O autista apresenta um
pensamento literal concreto, visual, fragmentado. Ocorre um tipo de estímulo sensorial por
vez, enquanto que em uma criança não autista ocorre a coordenação de todas as
modalidades sensoriais. “Pessoas com autismo pensam de sua própria maneira
associativa, e isto torna difícil de manter uma conversação, mesmo quando eles têma
habilidade de usar a linguagem”.
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Assim os métodos educacionais citados acima, ABA, PECS, TEACCH, de cunho visual é de
fundamental importância para a aprendizagem do autista, já que para o mesmo o
pensamento é fragmentado, e pautado na previsibilidade. Usar o lado visual como
dispositivo de substituição é oferecer à pessoa com autismo informação facilmente
compreensível sobre o que ele fará em que ordem se dará o que vem depois de uma
atividade ser terminada e onde as várias atividades deverão ocorrer. Faculdade de Minas 8
Levando sempre em consideração as diferenças entre os educandos e suas
particularidades podendo estar sendo feito adaptações de acordo com a realidade
diagnostica de cada criança e suas especificações. Neste sentido Nilsson defende que: [...]
ao usar a ideia de um programa diário visual individual, é fazê-la conter somente atividades
enfadonhas que os alunos já conhecem, sempre apresentadas na mesma ordem. Assim a
ideia perde sua função para a pessoa envolvida.
Desta forma Amy (2001) afirma a importância de uma educação voltada para
a percepção, na imitação e na motricidade, que são ferramentas indispensáveis a
comunicação. Onde somente um método não é o bastante, mas sim a mistura entre eles,
poder adaptar ao que é necessário no tempo certo e saber que assim poderemos estar
contribuindo com o desenvolvimento da criança autista, objetivo maior para a socialização.
No entanto há de ser prudente quanto aos resultados, que não são a nosso
tempo como aponta a autora citada (2001, p.19), “esperança e decepção são partes
permanentes de um trabalho cujos os resultados se medem ao microscópio, em que a
noção de tempo se congela em um universo estático e fechado, e em que, dia após dia,
o mesmo cerimonial se repete com seus rituais e suas estereotipias”. Portanto, as várias
fontes de pesquisa sobre o autismo e suas peculiaridades, passam a ser inesgotável
bem como inspiração para nova investigações que apontem melhores recursos e
aplicações, para que se possa chegar ao objetivo maior de socialização.
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ATIVIDADE COMPLAMENTAR DO
2º ENCONTRO DO MÓDULO II
LER O TEXTO ENVIADO NO GRUPO:
46