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Santarém
Janeiro de 2023
Educação Especial: Conceitos e Fundamentos
Índice
Índice------------------------------------------------------------------------------------------------
1
Introdução-----------------------------------------------------------------------------------------2
Capítulo 1 - Registo de 20 ideias-chave-------------------------------------------------3
Capítulo 2 - Produção de um texto, com base em fundamentação científica
que sintetize o mecanismo de aprendizagem, enquanto fenómeno de
processamento de comunicação--------------------------------------------------------10
Conclusão---------------------------------------------------------------------------------------16
Bibliografia--------------------------------------------------------------------------------------17
Introdução
Chamo-me Sandra Branco, sou Professora do 1.º Ciclo e inscrevi-me
nesta pós-graduação intitulada: Educação Especial: domínio Cognitivo e Motor,
com o objetivo de ingressar no grupo 910 – ao nível da Educação Especial e
adquirir conhecimentos relevantes para a minha carreira profissional, enquanto
docente.
Nos dias de hoje, cada vez mais, encontramos crianças com as mais
diversas necessidades especiais, nas mais variadas áreas. Por isso, parece-
me fazer sentido, obter conhecimentos para poder ajudar estas crianças, a
serem mais felizes e aceites pela sociedade, ajudando-as no seu processo de
aprendizagem e inclusão.
Este portfólio foi-me solicitado no âmbito da Unidade Curricular:
Educação Especial: Conceitos e Fundamentos, pela Dr.ª Fátima Duarte.
O trabalho é constituído por uma capa, contracapa, índice, introdução,
desenvolvimento de 2 capítulos: Capítulo 1 – 20 ideias chave sobre o decorrer
da unidade curricular e capítulo 2 – Produção de um texto, com base em
fundamentação científica que sintetize o mecanismo de aprendizagem,
enquanto fenómeno de processamento de comunicação.
Posteriormente segue-se a conclusão e a bibliografia.
Capítulo 1
Registo de 20 Ideias-Chave
extraídas do decorrer da
Unidade Curricular
Somos Iguais
na Diferença!
Capítulo 2
capacidade para comunicar, maior controle ela poderá ter sobre o seu meio
ambiente”. Para que tal aconteça, é preciso compreender o processo
comunicativo, seus efeitos e adaptações, sendo um profissional assertivo,
tendo foco duplo, na mensagem e no interlocutor, e ter capacidade de
perceção se o outro nos entendeu.
Moran (2000, p.13) defende a comunicação assertiva e afirma que,
educar é colaborar para que professores e alunos – nas escolas e
organizações – transformem suas vidas em processos permanentes de
aprendizagem. É ajudar os alunos na construção da sua identidade, do seu
caminho pessoal e profissional – do seu projeto de vida, no desenvolvimento
das habilidades de compreensão, emoção e comunicação que lhes permitam
encontrar seus espaços pessoais, sociais e profissionais e tornarem-se
cidadãos realizados e produtivos.
O ato pedagógico pode ser, então definido como uma atividade
sistemática de interação entre seres sociais tanto no nível do intrapessoal
como no nível de influência do meio, interação esta que se configura numa
ação exercida sobre os sujeitos ou grupos de sujeitos visando provocar neles
mudanças tão eficazes que os tornem elementos ativos desta própria ação
exercida. Presume-se aí, a interligação de três elementos: um agente (alguém,
um grupo, etc.), uma mensagem transmitida (conteúdos, métodos, habilidades)
e um educando (aluno, grupo de alunos, uma geração) [...]. (LIBÂNEO, 1994,
p.56).
Partindo desse pressuposto, o professor deixa de ser para o aluno
apenas um transmissor e passa a ser um mediador das suas aprendizagens e
saberes.
O professor pode criar situações de comunicação entre os alunos com
um propósito educativo, buscando meios e caminhos, de acordo com o que a
situação e a classe propõem; intervindo pouco, muito ou nada, o professor
coloca os alunos como sujeitos de sua própria reflexão, utilizando-se dessa
maneira da própria curiosidade natural, para fomentar a aprendizagem (TIBA,
1998, p.46).
Dessa forma poderão ser utilizados variados tipos de aprendizagem,
consoante o perfil do aluno e a sua capacidade de aprendizagem.
Estilos de aprendizagem
segundo Gardner
Porém, no decorrer do
Conclusão
Para concluir é importante refletirmos cada vez mais sobre a temática da
inclusão, tão marcante na nossa sociedade e no contexto escolar e educativo.
Educar para a diferença e incluir todos, sem exceção, em busca do
sucesso escolar e da integração no Mundo atual, tão divergente e complexo, é
tarefa diária da comunidade educativa e do sistema de ensino.
O sucesso, a aprendizagem e o conhecimento estão intrinsecamente
relacionados com a eficácia da comunicação, os estilos de aprendizagem de
cada um, a capacidade de evocação e retenção da informação e a componente
emocional, tão importante no processo de aprendizagem.
Dever-se-á respeitar a criança como um ser único, respeitando as suas
particularidades e valorizando as suas competências/capacidades, eliminando
barreiras e adaptando o meio/contexto às necessidades dos alunos, só assim é
possível obter sucesso e inclusão.
Partindo deste pressuposto, a Educação Inclusiva implica a
transformação da cultura, das práticas e das políticas vigentes na escola e nos
sistemas de ensino, de modo a garantir o acesso, a participação e a
aprendizagem de todos, sem exceção, tendo sempre em conta que o aluno
está no centro das aprendizagens e tudo se faz em prol do seu sucesso e da
sua inclusão, tornando-o parte integrante da sociedade.
E assim termino o meu trabalho com estes dois pensamentos de Paulo
Freire, que refletem bem o que é o verdadeiro significado de Educação
Inclusiva.
Bibliografia
Decreto-lei 54/2018 de 6 de julho