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Sumário
NOSSA HISTÓRIA 2
INTRODUÇÃO 3
Metodologia de ensino 15
Estratégias de ensino-aprendizagem 32
CONCLUSÃO 38
REFERÊNCIAS 39
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NOSSA HISTÓRIA
2
INTRODUÇÃO
3
Metodologia do ensino- diferentes concepções
Justamente para romper com esta suposta “lógica universal” (que de universal
não tinha nada), e que escamoteava o autoritarismo da metodologia do ensino, é que
se desenvolve o movimento escola novista.
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Na concepção tradicional de educação, a metodologia de ensino é entendida ,
em síntese, como um conjunto padronizado de procedimentos destinados a transmitir
todo e qualquer conhecimento universal e sistematizado.
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que se dá. A defesa dos chamados métodos ativos e a proposta de dar vez e voz aos
alunos no processo de aprendizagem, que representam duas ideias chaves da
concepção escolanovista de educação e de metodologia do ensino, subvertem o
princípio da relação poder-submissão , transformando a relação pedagógica em uma
relação mais simétrica de afeto-camaradagem.
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foram o palco dessas vivências. Isto porque se esbarrava com as desigualdades
sócio-econômicas e políticas engendradas pelas relações de produção e trabalho
capitalistas, que eram camufladas pela concepção liberal-burguesa de sociedade e
de educação, que, direta ou indiretamente, inspirava a maioria das novas propostas
metodológicas. Fugiam à regra aquelas que estavam voltadas, ainda que
ingenuamente, para a transformação da sociedade, em uma perspectiva de
desenvolvimento comunitário e auto-gestionário.
Nos anos sessenta, tendo como centro de irradiação os EUA e tomando por
base alguns dos princípios da concepção de metodologia da escola ativa, desenvolve-
se a tendência denominada tecnologia educacional. Tal concepção transportará para
a metodologia do ensino as diretrizes do planejamento racional e eficiente adotado
nas modernas empresas capitalistas e baseado nos princípios da maximização da
eficiência e da eficácia na relação objetivos-meios-resultados. É a fase em que a
metodologia do ensino passa por um processo de taylorização e de modernização
tecnológica, em que se desenvolvem técnicas de operacionalização dos objetivos
educacionais, tendo em vista uma melhor programação das atividades e práticas de
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ensino, práticas estas que são cuidadosamente programadas etapa a etapa, a partir
da definição de pré-requisitos, sequências e cadeias conceituais, avaliações com
instrumentos pré-validados, etc.
Não é preciso dizer que, durante os anos setenta, a concepção tecnicista foi
hegemônica no Brasil, principalmente nas instâncias que definiam a política e o
planejamento educacionais: coordenadorias pedagógicas, secretarias municipais e
estaduais da educação e departamentos do Ministério da Educação.
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O processo de crítica e negação da concepção meramente instrumental de
metodologia, em busca de uma concepção mais totalizante, não vai se dar de forma
clara e repentina. Realizou-se a partir das reflexões críticas sobre as experiências de
educação popular e escolar dos anos sessenta, aliadas às ideias das teorias crítico-
reprodutivistas, do início dos anos setenta, e, finalmente, das propostas de
democratização da escola, no bojo dos movimentos sociais da segunda metade dos
anos setenta e início da década de oitenta.
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Metodologia do Ensino, na concepção histórico-dialética de educação
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Até este ponto, procurei mostrar que as conceituações de metodologia aqui
tratadas envolviam pelo menos dois grandes eixos: um eixo que podemos chamar de
princípios e/ou diretrizes, que decorrem da escolha, feita de um modo consciente ou
não, de uma concepção de educação que, por sua vez, está comprometida com uma
visão de mundo, homem, sociedade, projeto político, etc. : e outro eixo, de natureza
mais técnico-operacional (na falta de melhor termo), que decorre da necessidade de
conduzir efetivamente a ação, o trabalho concreto (estudo, pesquisa, reflexão) dos
que atuam como sujeitos em práticas educativas.
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papel que cabe a quem estiver exercendo a função de dirigir a ação educativa, ou
seja, o professor/formador. No que diz respeito à dimensão psíquica do ato de
aprender, é preciso fazer algumas indagações. Como se dá o processo de
aprendizagem, a partir de uma abordagem histórico-dialética? Qual a relação entre
cultura e aprendizagem? Qual é o significado do Outro (ou dos Outros, enquanto
grupos estruturados) no processo de aprendizagem? Qual é a importância e a
contribuição do grupo de parceiros no processo de aprendizagem? E a do professor/
formador?
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de experiências pedagógicas vivas e particulares e das práticas sociais e científicas
em geral.
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Por isso, segundo Haydt (2006, p. 145), ao escolher um procedimento de
ensino, o professor deve considerar como critérios de seleção, os seguintes aspectos
básicos:
No ensino, segundo Luckesi (1994), não basta definir que vai se utilizar a
“exposição oral” ou a “exposição escrita” ou o “trabalho dirigido”, etc. É preciso ter
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clareza da intenção com a qual se vai utilizar este ou aquele procedimento. E isso
depende da concepção pedagógica que gere o nosso trabalho docente.
Metodologia de ensino
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Em outras palavras, a metodologia de ensino compreende todas as
ferramentas que os educadores utilizam para transmitir os seus conhecimentos aos
alunos. Cada professor utiliza um método para tal, em busca da melhor forma de
motivar crianças e jovens, direcionando-os ao aprendizado.
As metodologias de ensino
Agora que você sabe o que é uma metodologia de ensino e qual é a sua
importância para as escolas, é preciso entender que existem diferentes modelos
pedagógicos que podem ser aplicados. A seguir, você vai conferir como alguns deles
funcionam e quais são os benefícios de cada um. Acompanhe.
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Metodologia de ensino tradicional
Além disso, os alunos são incentivados a atingir as notas mais altas, buscando
sempre a superação. Em vista disso, essa metodologia prova-se ideal para
um sistema em que, para ter acesso a universidades e complementar o ensino com
um diploma universitário, é necessário ter boas colocações nos vestibulares.
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Por essa razão, muitas pessoas — inclusive pais e professores — apostam
nessa metodologia como uma das mais seguras para crianças e jovens. Afinal, eles
têm todas as ferramentas necessárias para chegarem preparados aos exames e
conquistar boas posições. Ademais, é um dos modelos mais utilizados pelas escolas
no Brasil.
Os alunos são incentivados a inovar, liderar projetos, criar soluções e lidar com
outras pessoas. Eles são reconhecidos tanto por seus resultados conquistados
quanto pelo esforço que empregaram nesse percurso. A escola que cria raízes
sociointeracionistas acredita que o conhecimento é construído aos poucos, tendo o
professor como um condutor até o aprendizado.
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A plataforma de ensino Eleva, por exemplo, utiliza elementos do
sociointeracionismo para fornecer uma nova forma de comunicação. Ela traz um
material didático atualizado e contextualizado, propondo consultorias pedagógicas e
incentivando o alinhamento entre professores e alunos, de modo que tenham os
melhores resultados.
proatividade;
pensamento crítico;
colaboração com colegas;
criatividade;
perseverança.
A ideia surgiu por meio do trabalho do psicólogo suíço Jean Piaget. Ele
acreditava que existia uma construção do conhecimento por meio das interações
entre o meio e os sujeitos. As turmas, nesse caso, precisam ser menores, de modo
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que as experiências pelas quais os alunos passam contribuam para o seu
aprendizado.
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O currículo dessas escolas é multidisciplinar. Elas acreditam que as
experiências são a melhor forma de aprendizado, já que unem diferentes disciplinas
para tal. Além disso, deixam todos os objetos das salas de aula ao alcance das
crianças, para motivar o aprendizado por meio dos sentidos.
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Metodologia de ensino Reggio Emília
Reggio Emilia é uma província da região norte da Itália que também sofreu com
os efeitos da Segunda Guerra Mundial. Foi nesse contexto que surgiu essa
metodologia de ensino. A fim de reconstruir a sua história após tantas perdas e
proporcionar um ambiente melhor para as crianças, esse projeto atraiu a atenção de
Loris Malaguzzi.
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Metodologia de ensino Waldorf
Mas não pense que a metodologia Waldorf funciona somente para crianças.
Como lida com a vivência dos estudantes, o seu princípio é se desenvolver lado a
lado com eles. Nos primeiros 7 anos de ensino, cada educador é responsável por
uma turma, ensinando todas as disciplinas. No período de Ensino Médio, há
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professores especialistas para matérias específicas — porém, o jovem ainda mantém
o convívio com o tutor.
Metodologia freiriana
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investigação temática: o professor deve conhecer a fundo o aluno, desde o
seu contexto social até as suas aptidões. A partir disso, ele planeja as
temáticas a serem trabalhadas durante as aulas. Ou seja, o aprendizado é
pautado nas experiências de vida dele;
tematização: professores e alunos, juntos, passam por um processo de
decodificação desses temas escolhidos. Então, definem um problema,
relacionado ao assunto, que se tornará um projeto;
problematização: é quando a visão crítica começa a tomar forma. Os alunos
são incentivados a colocar a mão na massa e procurar soluções para o
problema.
Metodologias ativas
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de todo o período letivo. Ou seja, tal formato apresenta um novo paradigma na
educação, que transforma a relação do educador com o discente.
3. Gamificação
Assim, quando aliada a conteúdos digitais, a gamificação pode ser muito bem
aproveitada também pelo educador, que terá uma visão mais ampla do desempenho
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em sala de aula, entendendo o que deve ser modificado para atender às
necessidades dos discentes.
4. Ensino híbrido
Toda escola tem um propósito em sua criação, informação que está sob a
responsabilidade dos diretores e gestores. Ao escolher uma metodologia de ensino,
é preciso que essas diretrizes estejam em conformidade com as propostas. Nesse
cenário, deve-se analisar mais de perto se não existem incoerências que podem
colocar a escola em descrédito diante de pais, professores e alunos.
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Sabendo quais são as diretrizes da escola, torna-se mais fácil escolher qual
das metodologias se encaixa melhor. Nesse momento, não fique somente na
pesquisa superficial, analisando apenas as mais presentes no país. Procure
informações sobre tudo a respeito desses métodos, desde o propósito de criação até
a avaliação dos pais sobre outras escolas que já aderiram ao projeto.
Defina o público-alvo
Se os alunos da sua escola vêm de família de tradições, por exemplo, talvez não
seja o mais adequado investir em uma metodologia que preza pela experimentação
e que não utiliza atividades avaliativas para metrificar o aprendizado. Afinal, esses
pais não vão sentir que seus filhos estão tendo a educação necessária para o seu
desenvolvimento.
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Prepare os professores
Invista em tecnologia
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potencial dos recursos em vídeo para motivar os estudantes a compreenderem os
conteúdos vistos nas apostilas e nos livros didáticos.
Hoje, é possível contar com aparelhos inovadores, que prezam pela agilidade
e praticidade. Afinal, é mais fácil dar acesso a recursos audiovisuais para as crianças,
principalmente porque muitas delas já têm contato com smartphones, tablets,
computadores e televisores com suporte a internet.
Esse contato por aparelhos eletrônicos pode ser um desafio para escolas que
ignoram as vantagens da tecnologia para o aprendizado. Quando há a proibição, o
efeito tende a ser ineficaz. Por isso, o ideal é que se entenda como a metodologia de
ensino é beneficiada pelos avanços tecnológicos.
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adaptativa da Eleva propõe jogos educacionais intrinsecamente ligados aos
conteúdos aprendidos em sala de aula. Assim, eles são motivados a irem além,
superarem as fases e, logo, aprendem com mais facilidade.
e-books;
fóruns de debate;
dicionários online;
pesquisas.
Como foi possível perceber, escolher uma boa metodologia de ensino para a
escola é fundamental para ter um diferencial competitivo e levar o melhor aprendizado
para crianças e jovens. Reforçamos que o método escolhido deve ser coerente com
a missão, a visão e os valores atribuídos ao colégio.
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Estratégias de ensino-aprendizagem
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uma quarta tendência de aprendizagem que venha a englobar todas num contexto da
aprendizagem social, com a capacidade de desenvolver as relações sociais. Estas
formas de aprendizagem implicam em saber ser, saber agir, com um resultado de
aprendizagem social. Neste contexto se inclui os quatro pilares da educação;
Aprender a conhecer, aprender a ser; aprender a fazer. e aprender a conviver (em
comum). O mesmo processo de aprendizagem na formação dos educadores leva a
uma interação entre o trabalho do professor, cuja função é a de facilitar.
A aprendizagem precisa ser significativa para aquele que aprende e para que isto
ocorra, é necessário que o professor relacione suas experiências com os
conhecimentos dos alunos, formulando problemas e questões ligadas aos alunos,
possibilitando a participação dos mesmos neste processo tão amplo. Segundo
IBAIXE, 2008, p. 30 a aprendizagem tem que ser pessoal, pois ninguém aprende pelo
outro, ter visão realista com objetivos que atinjam o processo educacional, tem que
ter avaliação contínua e com feedback a fim de verificar se os objetivos de
aprendizagem estão sendo atingidos. A aprendizagem também tem que promover
relacionamento interpessoal e para que realmente ocorra uma aprendizagem com
sucesso, precisa haver motivação da parte do professor. A aprendizagem
desenvolvida pelo bom professor envolve utilização de metodologias e a utilização de
técnicas, assim como a seleção de boas estratégias.
As estratégias são os meios que facilitam a aprendizagem dos alunos e os conduz
em direção aos objetivos propostos. O termo estratégias relaciona-se a todas as
ações ou atividades exercidas em sala de aula e inclui:
- metodologias;
- técnicas de ensino;
- técnicas pedagógicas;
- métodos
- recursos
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- TÉCNICAS DE ENSINO
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- dar oportunidades aos alunos para formular princípios com suas próprias
palavras e sugerir aplicações para esses princípios;
- identificar problemas;
Existem inúmeras estratégias que poderão ser utilizadas pelo professor para
melhorar suas aulas e aprimorar a aprendizagem do aluno. Pode-se apresentar ainda
a estratégia da:
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demonstrativos financeiros, copias ou trechos de relatórios ou simplesmente
descrições verbais. Neste aspecto os alunos podem consultar as fontes que
desejarem. As soluções apreciações ou críticas são apresentadas à classe em
seguida discutidas e escolhem se as mais validas.
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RECURSOS PEDAGÓGICOS
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- recursos audiovisuais integrados ao computador: videodisco, data-show,
projetor de multimídia.
CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
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39
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