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METODOLOGIA DE ENSINO

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Sumário

NOSSA HISTÓRIA 2

INTRODUÇÃO 3

Metodologia do ensino- diferentes concepções 4

Escolha da Metodologia de Ensino 13

Metodologia de ensino 15

A escolha da melhor metodologia de ensino para uma escola 27

A tecnologia como aliada da metodologia de ensino 29

Estratégias de ensino-aprendizagem 32

CONCLUSÃO 38

REFERÊNCIAS 39

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NOSSA HISTÓRIA

A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de


empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação
e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo
serviços educacionais em nível superior.

A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de


conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua.
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de
publicação ou outras normas de comunicação.

A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma


confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica,
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido.

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INTRODUÇÃO

A metodologia consiste em uma meditação em relação aos métodos lógicos e


científicos. Inicialmente, a metodologia era descrita como parte integrante da lógica
que se focava nas diversas modalidades de pensamento e a sua aplicação.
Posteriormente, a noção que a metodologia era algo exclusivo do campo da lógica foi
abandonada, uma vez que os métodos podem ser aplicados a várias áreas do saber.

Cada área possui uma metodologia própria. A metodologia de ensino é a


aplicação de diferentes métodos no processo ensino-aprendizagem. Os principais
métodos de ensino usados no Brasil são: método Tradicional (ou Conteudista), o
Construtivismo (de Piaget), o Sociointeracionismo (de Vygotsky) e o método
Montessoriano (de Maria Montessori).

Uma metodologia de pesquisa pode variar de acordo com a sua natureza.


Assim, uma pesquisa pode ser qualitativa, quantitativa, básica ou aplicada.

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Metodologia do ensino- diferentes concepções

 Metodologia do Ensino, na concepção tradicional de educação

Conforme é possível perceber, por intermédio do texto de VEIGA1, a


concepção tradicional de educação enfatiza a visão de que metodologia do ensino
consiste num artifício que permite ensinar tudo a todos, de forma lógica. Lógica esta
que seria própria das inteligências adultas, plenamente amadurecidas e
desenvolvidas, e que possuem uma certa posição de classe (cientistas, filósofos,
pesquisadores, etc.).

Justamente para romper com esta suposta “lógica universal” (que de universal
não tinha nada), e que escamoteava o autoritarismo da metodologia do ensino, é que
se desenvolve o movimento escola novista.

Contudo, como afirma TITONE (1966)2 , o formalismo metodológico prestou


notáveis serviços à metodologia na organização lógica do processo de instrução, mas
conserva os defeitos essenciais, tais como o seu intelectualismos unilateral e
abstrato, pois, nesta visão, ao educador não interessam nem os conteúdos, nem os
sujeitos, nem os contextos, em que uma determinada prática educativa acontece.
Nenhum desses três elementos são considerados estruturantes do método didático3

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Na concepção tradicional de educação, a metodologia de ensino é entendida ,
em síntese, como um conjunto padronizado de procedimentos destinados a transmitir
todo e qualquer conhecimento universal e sistematizado.

Metodologia do Ensino, na concepção escolanovista de educação

A concepção de educação escolanovista faz de alguns princípios


(individualidade, diferenças individuais, rítmos diferenciais, potencialidades
individuais e liberdade) os pilares que vão sustentar a sua concepção de metodologia
do ensino. Esta é entendida como um conjunto de procedimentos e técnicas (neutras)
que visam desenvolver as potencialidades dos educandos, baseando-se nos
princípios: da atividade (no sentido de aprender fazendo, experimentando,
observando), da individualidade (considerando os rítmos diferenciais de um educando
para outro), da liberdade e responsabilidade; da integração dos conteúdos. Nessa
concepção, em que o educando torna-se o centro do processo educativo/formativo,
as relações educando-educador assumem um caráter eminentemente subjetivo,
afetivo e individualizante. Para esta perspectiva educacional, a metodologia do ensino
deve centrar-se no processo de aquisição de atitudes, tais como calor humano,
empatia, consideração positiva incondicional.

A metodologia do ensino é, então, “privatizada”, pois o crescimento pessoal,


interpessoal e integral é desvinculado das condições sócio-econômicas e políticas em

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que se dá. A defesa dos chamados métodos ativos e a proposta de dar vez e voz aos
alunos no processo de aprendizagem, que representam duas ideias chaves da
concepção escolanovista de educação e de metodologia do ensino, subvertem o
princípio da relação poder-submissão , transformando a relação pedagógica em uma
relação mais simétrica de afeto-camaradagem.

A concepção escolanovista de educação, ao deslocar o foco para o aluno (suas


necessidades, estágio de desenvolvimento, interesses e motivações), no processo de
ensino-aprendizagem, vai provocar uma verdadeira revolução na metodologia do
ensino, que será tomada como um campo de experimentação, um laboratório que
servirá para testar os mais variados métodos de ensino, também chamados de
métodos ativos.

Tais métodos são assim classificados: métodos de trabalho individual (Método


Montessori; Método Mackinder; Plano Dalton); métodos de trabalho
individual/coletivo, que procuram harmonizar os dois tipos de atividades (Sistema
Winteka; Plano Howard)); métodos de trabalho coletivo, que, sem renunciar ao
trabalho individual, acentuam os aspectos da colaboração (Método de Projetos;
Método de Ensino Analítico ou Global); métodos de caráter social, que são aqueles
que priorizam os aspectos ético-sociais (Cooperativas; Sistemas de Auto-gestão;
Comunidade Escolar).

Independentemente das diferenças existentes entre os métodos ativos


mencionados, todos trazem alguns elementos comuns de renovação: a importância
da atividade do aluno; a necessidade de reordenar e adequar os conteúdos,
considerando as características específicas de cada realidade particular. Além disso,
redefinem o papel que o professor/formador deve assumir na condução do processo
educativo, qualificando-o de: orientador, norteador ou condutor do processo.

Assim, em nome da auto-gestão e da autonomia, encontraremos posições as


mais diferenciadas, desde aquelas que postulam a eliminação da figura do professor,
até aquelas que o substituem pela figura do psicólogo, ou ainda pela de um
coordenador de atividades e orientador dos trabalhos dos alunos. Instauram-se,
dessa forma, os mitos da não diretividade e da democracia como democratismo.

A visão liberal de mundo que norteia essas inovações metodológicas, contudo,


não conseguiu ultrapassar os muros de algumas poucas escolas experimentais, que

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foram o palco dessas vivências. Isto porque se esbarrava com as desigualdades
sócio-econômicas e políticas engendradas pelas relações de produção e trabalho
capitalistas, que eram camufladas pela concepção liberal-burguesa de sociedade e
de educação, que, direta ou indiretamente, inspirava a maioria das novas propostas
metodológicas. Fugiam à regra aquelas que estavam voltadas, ainda que
ingenuamente, para a transformação da sociedade, em uma perspectiva de
desenvolvimento comunitário e auto-gestionário.

A concepção escolanovista de metodologia do ensino nunca se deu conta de


sua utopia libertadora tinha que se enfrentar com os próprios determinantes
estruturais (econômicos, sociais e políticos) que a mantinham prisioneira.

Na concepção escolanovista de educação, a metodologia do ensino é


entendida, em síntese, como uma estratégia que visa garantir o aprimoramento
individual e social.

Metodologia do Ensino, na concepção tecnicista de educação

Nos anos sessenta, tendo como centro de irradiação os EUA e tomando por
base alguns dos princípios da concepção de metodologia da escola ativa, desenvolve-
se a tendência denominada tecnologia educacional. Tal concepção transportará para
a metodologia do ensino as diretrizes do planejamento racional e eficiente adotado
nas modernas empresas capitalistas e baseado nos princípios da maximização da
eficiência e da eficácia na relação objetivos-meios-resultados. É a fase em que a
metodologia do ensino passa por um processo de taylorização e de modernização
tecnológica, em que se desenvolvem técnicas de operacionalização dos objetivos
educacionais, tendo em vista uma melhor programação das atividades e práticas de

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ensino, práticas estas que são cuidadosamente programadas etapa a etapa, a partir
da definição de pré-requisitos, sequências e cadeias conceituais, avaliações com
instrumentos pré-validados, etc.

Enfim, recorre-se a todo um instrumental psicométrico que, para usá-lo, o


professor precisa se transformar em um tecnólogo educacional ou, então, se tornar
um simples aplicador de instrumentos elaborados por especialistas dos mais variados
tipos, verdadeiros engenheiros educacionais de produção de materiais didáticos e
teste de avaliação educacional.

Não é preciso dizer que, durante os anos setenta, a concepção tecnicista foi
hegemônica no Brasil, principalmente nas instâncias que definiam a política e o
planejamento educacionais: coordenadorias pedagógicas, secretarias municipais e
estaduais da educação e departamentos do Ministério da Educação.

Na concepção tecnicista de educação, a metodologia do ensino é entendida,


em síntese, como uma estratégia de aprimoramento técnico, no sentido de garantir
maior eficiência e eficácia ao processo de ensino-aprendizagem.

Metodologia do Ensino, na concepção crítica de educação

A crítica à concepção de metodologia do ensino centrada prioritariamente no


processo de ensino aprendizagem, tanto na sua versão humanista (escolanovista),
quanto na tecnicista, será feita, no Brasil, ressaltando-se a dimensão sócio-política da
educação em geral e seus reflexos nas micro-situações de ensino-aprendizagem que
ocorrem na sala de aula.

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O processo de crítica e negação da concepção meramente instrumental de
metodologia, em busca de uma concepção mais totalizante, não vai se dar de forma
clara e repentina. Realizou-se a partir das reflexões críticas sobre as experiências de
educação popular e escolar dos anos sessenta, aliadas às ideias das teorias crítico-
reprodutivistas, do início dos anos setenta, e, finalmente, das propostas de
democratização da escola, no bojo dos movimentos sociais da segunda metade dos
anos setenta e início da década de oitenta.

Da tentativa de ancorar uma concepção de metodologia do ensino numa


abordagem histórico dialética, surgem várias propostas, que vou apenas citar, sem a
preocupação de descrevê-las ou analisá-las. Refiro-me às concepções de
metodologia do ensino apoiadas: na pedagogia do diálogo e do conflito; na pedagogia
dos oprimidos; na pedagogia crítica dos conteúdos; na pedagogia da prática; na
pedagogia calcada na perspectiva da investigação-ação.

Na concepção crítica de educação, a metodologia do ensino é entendida, em


síntese, como uma estratégia que visa garantir o processo de reflexão crítica sobre a
realidade vivida, percebida e concebida, visando uma tomada de consciência dessa
realidade, tendo em vista a sua transformação.

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Metodologia do Ensino, na concepção histórico-dialética de educação

Após uma breve viagem através da história das concepções de educação e de


metodologia do ensino, foi possível constatar que o próprio conceito de metodologia
e/ou didática é histórico-social, portanto tem tudo a ver com o momento e contexto
históricos dos quais é produto, bem como dos projetos, concepções e ideologias que
lhe deram origem. O que, em última instância, significa dizer que não creio na
existência de uma única e correta conceituação de metodologia do ensino,
dependendo esta das concepções de homem, educação e sociedade e dos
parâmetros teórico-epistemológicos pelos quais optamos. Isto porque não existe
nenhum método científico ou metodologia do ensino que não se vincule explicita ou
implicitamente a uma concepção epistemológica e a uma visão de mundo, pois as
práticas científicas e pedagógicas são aspectos de uma totalidade maior: a prática
social (praxis social).

Partindo desse pressuposto, arrisco uma conceituação de metodologia do


ensino ancorada na abordagem histórico-dialética ou, no dizer de alguns autores, na
Filosofia da Praxis.

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Até este ponto, procurei mostrar que as conceituações de metodologia aqui
tratadas envolviam pelo menos dois grandes eixos: um eixo que podemos chamar de
princípios e/ou diretrizes, que decorrem da escolha, feita de um modo consciente ou
não, de uma concepção de educação que, por sua vez, está comprometida com uma
visão de mundo, homem, sociedade, projeto político, etc. : e outro eixo, de natureza
mais técnico-operacional (na falta de melhor termo), que decorre da necessidade de
conduzir efetivamente a ação, o trabalho concreto (estudo, pesquisa, reflexão) dos
que atuam como sujeitos em práticas educativas.

Sendo assim, poderíamos qualificar a metodologia do ensino, em uma


perspectiva histórico dialética da educação, como sendo um conjunto de princípios
e/ou diretrizes sócio-políticos, epistemológicos e psico-pedagógicos articulados a
uma estratégia técnico-operacional capaz de reverter os princípios em passos e/ou
procedimentos orgânicos e sequenciados, que sirvam para orientar o processo de
ensino-aprendizagem em situações concretas.

Conforme foi mencionado na definição anterior, e melhor explicitando a


questão, os princípios e/ou diretrizes, coerentemente remetidos ao projeto político-
educativo, envolveriam respostas a questões relativas às seguintes dimensões:

 Sócio-política - esta dimensão nos remete a fazer algumas reflexões sobre:


a concepção de homem, mundo e sociedade que anima nosso projeto educativo; a
função ou papel da educação nesse processo, suas finalidades e objetivos sociais,
políticos, filosóficos, etc.

 Epistemológica – esta dimensão nos remete a reflexões para definir diretrizes


relativas: a como se produz o conhecimento, numa perspectiva dialética; à lógica
inerente a esse processo; a quem produz esse conhecimento; às diferenças entre o
chamado saber popular e o saber sistematizado; ao tipo de relações existentes entre
as diferentes formas de conhecimento; à importância e o sentido da teoria, numa
perspectiva de uma educação crítica e consciente; ao que significa dizer que o
processo de produção de conhecimento possui um aporte individual e sócio cultural;
o que todas estas questões têm a ver com o problema da escolha e organização dos
cnteúdos a serem trabalhados durante o processo de ensino-aprendizagem.

 Psico-pedagógica – esta dimensão nos remete a outra bateria de questões


que se referem ao plano subjetivo do processo de aprendizagem e da postura e do

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papel que cabe a quem estiver exercendo a função de dirigir a ação educativa, ou
seja, o professor/formador. No que diz respeito à dimensão psíquica do ato de
aprender, é preciso fazer algumas indagações. Como se dá o processo de
aprendizagem, a partir de uma abordagem histórico-dialética? Qual a relação entre
cultura e aprendizagem? Qual é o significado do Outro (ou dos Outros, enquanto
grupos estruturados) no processo de aprendizagem? Qual é a importância e a
contribuição do grupo de parceiros no processo de aprendizagem? E a do professor/
formador?

Da perspectiva especificamente pedagógica, caberiam outras tantas reflexões


sobre: a postura do professor na direção do processo de ensino-aprendizagem; no
seu relacionamento com os alunos, na sua capacidade técnica de, primeiramente,
escolher técnicas, recursos e materiais pedagógicos adequados para desenvolver os
conteúdos escolhidos e, em segundo lugar, de organizar e estruturar conteúdos,
levando em conta as dimensões psico-sociais e epistemológicas, acima
mencionadas.

A concepção mais geral de metodologia do ensino, acima exposta, entendida


como um conjunto de princípios e/ou diretrizes acoplada a uma estratégia técnico-
operacional, serviria como matriz geral, a partir da qual diferentes professores e/ou
formadores podem produzir e criar ordenações diferenciadas a que chamaremos de
métodos de ensino. O método de ensino-aprendizagem (menos abrangente) seria a
adaptação e a reelaboração da concepção de metodologia (mais abrangente) em
contextos e práticas educativas particulares e específicas.

Finalmente, gostaríamos de ressaltar que, a partir de uma perspectiva


histórico-dialética, a metodologia e os métodos de ensino não são esquemas
universais aplicáveis mecânica ou indiferentemente a qualquer prática educativa, em
qualquer situação, pois eles mesmos também se plasmam a partir de situações
particulares, num movimento específico. Disso decorre que a concepção de
metodologia do ensino que ora propomos não se reduz à elaboração e aplicação
mecânica e repetitiva de categorias teórico-epistemológicas abstratas e formalizantes
(ainda que extraídas da literatura marxista); mas, por reconhecer-se histórica,
ganhará mais consistência e organicidade à medida em que esteja alicerçada numa
perspectiva de avanço em reflexões teóricas, que se referendem e construam a partir

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de experiências pedagógicas vivas e particulares e das práticas sociais e científicas
em geral.

Escolha da Metodologia de Ensino

Podemos considerar como metodologia do ensino, tudo o que o professor


utiliza como meio para facilitar o conteúdo para os alunos. O termo método vem do
grego Méthodos = caminho para chegar a um fim e se refere a um caminho para
atingir um fim, um objetivo. Portanto, o método de ensino é um procedimento didático
caracterizado por certas fases e operações para alcançar um objetivo previsto.

A forma como o professor apresenta o conteúdo é de suma importância para


o processo ensino-aprendizagem. O procedimento de ensino deverá responder às
perguntas: O que eu quero ensinar? Este é o melhor caminho para trabalhar este
conteúdo com esses alunos?

Outro aspecto importante dentro do procedimento de ensino é verificar se ele


contribui para alcançar os objetivos propostos.

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Por isso, segundo Haydt (2006, p. 145), ao escolher um procedimento de
ensino, o professor deve considerar como critérios de seleção, os seguintes aspectos
básicos:

a) Adequação aos objetivos estabelecidos para o ensino e a aprendizagem;


b) A natureza do conteúdo a ser ensinado e o tipo de aprendizagem a efetivar-se;
c) As características dos alunos, como, por exemplo, sua faixa etária, o nível de
desenvolvimento mental, o grau de interesse, suas expectativas de aprendizagem;
d) As condições físicas e o tempo disponível.

Todo o procedimento de ensino baseia-se nos objetivos propostos para o


ensino, na natureza do conteúdo a ser desenvolvido, nas características dos alunos,
nas condições físicas e no tempo disponível.

Segundo Haydt (2006, p.147), os métodos de ensino podem ser


classificados em:
1 - Métodos individualizados de ensino – valorizam o atendimento às diferenças
individuais (fichas, estudo dirigido, ensino programado). A aprendizagem é sempre
uma atividade pessoal, embora muitas vezes se realize em situação social;

2 - Métodos socializados de ensino – valorizam a interação social (trabalho em


grupo, dramatização, estudo de caso);

3 - Métodos socioindividualizados – combinam a individualizada e a socializada


(método de problemas, unidades de trabalho, unidades didáticas, unidades de
experiência).

O procedimento mais adequado, segundo a autora, é aquele que ajuda o


aluno a incorporar os novos conhecimentos de “forma ativa, compreensiva e
construtiva, estimulando o pensamento operatório” (HAYDT, 2006, p. 148). Portanto,
é necessário transformar as aulas mecânicas, repetitivas, memorizadas, em tarefas
que exijam dos alunos a execução de operações mentais significativas.

No ensino, segundo Luckesi (1994), não basta definir que vai se utilizar a
“exposição oral” ou a “exposição escrita” ou o “trabalho dirigido”, etc. É preciso ter

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clareza da intenção com a qual se vai utilizar este ou aquele procedimento. E isso
depende da concepção pedagógica que gere o nosso trabalho docente.

Nessa perspectiva, o professor tem o papel de coordenar e facilitar o


processo de reconstrução do conhecimento, mediando a aprendizagem dos alunos,
instigando cada vez mais, dando a oportunidade deles aprenderem. Ao aluno cabe
manipular, construir, observar, comparar, classificar, estabelecer relações, ouvir,
falar, perguntar, propor hipóteses, experimentar, criar.

Metodologia de ensino

o que é uma metodologia de ensino, qual é a importância de sua


implementação nas escolas e quais são as principais encontradas no Brasil. Vai
compreender também como aplicá-la de forma estratégica e de que maneira a
tecnologia pode ajudar.

 O que é uma metodologia de ensino

Uma metodologia nada mais é que o direcionamento para a realização de


algum objetivo, alcançando a “linha de chegada”. A origem do termo vem do latim
“methodus” e se difundiu no meio da educação como o campo que estuda a forma
com que o conhecimento é produzido.

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Em outras palavras, a metodologia de ensino compreende todas as
ferramentas que os educadores utilizam para transmitir os seus conhecimentos aos
alunos. Cada professor utiliza um método para tal, em busca da melhor forma de
motivar crianças e jovens, direcionando-os ao aprendizado.

 A importância da escolha da metodologia

Ao escolher a metodologia de ensino ideal para a escola, é possível colocar


em prática sua missão, visão e valores implementados na aprendizagem dos alunos.
Desse modo, eles são educados seguindo esses princípios, motivados pelo que a
gestão acredita ser o melhor para o desenvolvimento pessoal e profissional dos
alunos.

A metodologia escolhida guiará os professores nesse processo, indicando


novas formas de ensino e, às vezes, até mesmo novos recursos de aprendizagem.
Além disso, é fundamental para tranquilizar os pais a respeito do que é transmitido
aos seus filhos.

 As metodologias de ensino

Agora que você sabe o que é uma metodologia de ensino e qual é a sua
importância para as escolas, é preciso entender que existem diferentes modelos
pedagógicos que podem ser aplicados. A seguir, você vai conferir como alguns deles
funcionam e quais são os benefícios de cada um. Acompanhe.

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 Metodologia de ensino tradicional

A metodologia tradicional de ensino parte do princípio em que o professor é o


narrador dos fatos e os alunos, os ouvintes. Dentro do espaço da sala de aula, o
educador prepara o conteúdo previamente e o transmite aos estudantes, que têm a
função de assimilar e memorizar o que foi ensinado.

Para saber se os estudantes conseguiram cumprir o seu papel nessa equação,


a metodologia aposta em avaliações e trabalhos valendo nota. O professor representa
o protagonismo, sendo o detentor do conhecimento e a autoridade máxima para os
seus alunos. A interação que existe entre eles se limita a esse modelo em que uma
das partes ensina e a outra aprende.

O ensino na metodologia tradicional é feito a partir de aulas padronizadas e


materiais prontos, comumente em forma de apostilas. Por meio desses recursos, os
alunos estudam com o objetivo de adquirir conhecimentos técnicos e alcançar boas
notas. Para auxiliar aqueles que não conseguem atingir o mínimo solicitado pela
escola, existem as atividades de recuperação.

Além disso, os alunos são incentivados a atingir as notas mais altas, buscando
sempre a superação. Em vista disso, essa metodologia prova-se ideal para
um sistema em que, para ter acesso a universidades e complementar o ensino com
um diploma universitário, é necessário ter boas colocações nos vestibulares.

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Por essa razão, muitas pessoas — inclusive pais e professores — apostam
nessa metodologia como uma das mais seguras para crianças e jovens. Afinal, eles
têm todas as ferramentas necessárias para chegarem preparados aos exames e
conquistar boas posições. Ademais, é um dos modelos mais utilizados pelas escolas
no Brasil.

 Tradicional de ensino sociointeracionista

Uma vertente da metodologia de ensino tradicional é a sociointeracionista.


Nesse modelo, os alunos são motivados por meio de atividades em equipe —
recursos importantes para aproximá-los de seus colegas — e, logo, desenvolvendo
habilidades socioemocionais.

Os alunos são incentivados a inovar, liderar projetos, criar soluções e lidar com
outras pessoas. Eles são reconhecidos tanto por seus resultados conquistados
quanto pelo esforço que empregaram nesse percurso. A escola que cria raízes
sociointeracionistas acredita que o conhecimento é construído aos poucos, tendo o
professor como um condutor até o aprendizado.

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A plataforma de ensino Eleva, por exemplo, utiliza elementos do
sociointeracionismo para fornecer uma nova forma de comunicação. Ela traz um
material didático atualizado e contextualizado, propondo consultorias pedagógicas e
incentivando o alinhamento entre professores e alunos, de modo que tenham os
melhores resultados.

A intenção é que esses alunos, com todos esses benefícios, desenvolvam


habilidades socioemocionais, como:

 proatividade;
 pensamento crítico;
 colaboração com colegas;
 criatividade;
 perseverança.

 Metodologia de ensino construtivista

Ao contrário da metodologia tradicional de ensino, na escola construtivista, o


aluno se torna o protagonista de seu aprendizado. O educador, nesse cenário, é o
responsável por facilitar esse processo, oferecendo o necessário para que o discente
aprenda.

A ideia surgiu por meio do trabalho do psicólogo suíço Jean Piaget. Ele
acreditava que existia uma construção do conhecimento por meio das interações
entre o meio e os sujeitos. As turmas, nesse caso, precisam ser menores, de modo

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que as experiências pelas quais os alunos passam contribuam para o seu
aprendizado.

Além disso, com salas de aulas mais reduzidas, os educadores podem


acompanhar mais de perto os alunos, personalizando a forma de ensino de acordo
com as necessidades deles. Por ser um mediador, o professor cria situações para
estimular essa construção do conhecimento, respeitando o tempo de cada estudante.

Na escola construtivista, não há, necessariamente, avaliações, pois se entende


que o aluno vai construindo o seu raciocínio lógico em sala de aula dia após dia. Ele
participa de debates, expondo a sua opinião sobre os mais diversos assuntos, e é
incentivado por meio da prática a aprender.

 Metodologia de ensino Montessori

Diferentemente das metodologias em que o professor é um condutor do ensino


ou mesmo o próprio protagonista do processo, nas escolas montessorianas há o
profissional observador. Esse educador, no caso, tem o objetivo de monitorar bem de
perto o aprendizado de crianças e jovens, verificando a evolução e descobrindo as
razões que bloqueiam o seu aprendizado, de fato. A avaliação é feita, então, por meio
dessa observação.

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O currículo dessas escolas é multidisciplinar. Elas acreditam que as
experiências são a melhor forma de aprendizado, já que unem diferentes disciplinas
para tal. Além disso, deixam todos os objetos das salas de aula ao alcance das
crianças, para motivar o aprendizado por meio dos sentidos.

Os princípios que caracterizam o conceito Montessori são:

 educar para a paz: construindo cidadãos para que, desde pequenos,


respeitem as outras pessoas e saibam conviver em sociedade;
 educar pela ciência: os conceitos científicos devem guiar a aprendizagem
dos alunos;
 educação cósmica: além do respeito às pessoas, é ensinado a respeitar a
natureza, vivendo de forma harmônica.

Um dos ingredientes de sucesso da escola montessoriana é a autoeducação.


Como cada aluno tem o seu ritmo de aprendizado, dando um passo de cada vez,
entende-se que alguns consigam avançar mais rápido do que outros, por exemplo.

Os materiais de uso mais fácil ficam na altura de seus olhos e à esquerda,


enquanto os mais difíceis ficam embaixo e à direita. Como é possível perceber, essa
organização acompanha a lógica da escrita, deixando o ambiente intuitivo para que a
criança e o jovem comecem do simples e vão progredindo no aprendizado.

Um dos diferenciais dessa metodologia é que as turmas são formadas por


alunos de diferentes idades. Isso favorece que os mais velhos transmitam as suas
experiências aos mais novos, formando uma comunidade. Cada um deles pode
escolher as atividades que sejam de seu interesse e o local onde desejam trabalhar.

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 Metodologia de ensino Reggio Emília

Reggio Emilia é uma província da região norte da Itália que também sofreu com
os efeitos da Segunda Guerra Mundial. Foi nesse contexto que surgiu essa
metodologia de ensino. A fim de reconstruir a sua história após tantas perdas e
proporcionar um ambiente melhor para as crianças, esse projeto atraiu a atenção de
Loris Malaguzzi.

O pedagogo foi responsável por levar a metodologia a outros lugares. O


princípio da Reggio Emilia é colocar as crianças como protagonistas de seu
aprendizado, com a ajuda de professores e da família.

Os educadores colocam-se na posição de aprender com os seus alunos — o


que até acontece em outros métodos de ensino, mas não de forma declarada. Eles
aprendem enquanto ensinam. A aprendizagem é pautada, então, na participação de
todos e, por essa razão, jamais é a mesma. Em outras palavras, é possível repensar
e reconstruir constantemente os conceitos.

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 Metodologia de ensino Waldorf

O educador austríaco Rudolf Steiner foi o responsável por criar a metodologia


Waldorf. Sua abordagem é mais humanista, visando ao aprendizado equacionado e
interdisciplinar, com o auxílio de elementos artísticos e práticos. O intuito é que a
vivência das crianças esteja em primeiro lugar, antes mesmo que a teoria.

Em outras palavras, os alunos aprendem tudo que é exigido pelas normas


educacionais por meio do exercício da liberdade e do desenvolvimento moral. O
ensino é mais lúdico e não há uso de materiais prontos ou livros didáticos.

Em escolas que utilizam a metodologia Waldorf, é comum ver os alunos


ajudando em processos culinários ou participando de aulas de dança, música, teatro
e tricô. A Unesco, inclusive, considera-a um método pedagógico inclusivo, que ensina
a lidar com o diferente e a respeitar a diversidade por meio dessas atividades.

Mas não pense que a metodologia Waldorf funciona somente para crianças.
Como lida com a vivência dos estudantes, o seu princípio é se desenvolver lado a
lado com eles. Nos primeiros 7 anos de ensino, cada educador é responsável por
uma turma, ensinando todas as disciplinas. No período de Ensino Médio, há

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professores especialistas para matérias específicas — porém, o jovem ainda mantém
o convívio com o tutor.

As avaliações são realizadas de forma diária, mas não testam os


conhecimentos sobre as matérias. A escola com essa metodologia acompanha o
aproveitamento dos estudantes, bem como o seu comportamento.

 Metodologia freiriana

Paulo Freire é um dos educadores mais conhecidos do Brasil. A proposta de


sua metodologia é que os alunos compreendam aspectos da vida em sociedade,
fazendo uma “leitura do mundo”, antes de entrarem em contato com as palavras.

Segundo o método freireano, há três fases no processo de desenvolvimento


do pensamento crítico. São elas:

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 investigação temática: o professor deve conhecer a fundo o aluno, desde o
seu contexto social até as suas aptidões. A partir disso, ele planeja as
temáticas a serem trabalhadas durante as aulas. Ou seja, o aprendizado é
pautado nas experiências de vida dele;
 tematização: professores e alunos, juntos, passam por um processo de
decodificação desses temas escolhidos. Então, definem um problema,
relacionado ao assunto, que se tornará um projeto;
 problematização: é quando a visão crítica começa a tomar forma. Os alunos
são incentivados a colocar a mão na massa e procurar soluções para o
problema.

Nesse contexto, o diálogo se apresenta como a melhor ferramenta de


aprendizado. Munido de confiança, o aluno passa a entender o mundo por meio do
conhecimento e a educação se torna uma forma de liberdade.

 Metodologias ativas

As metodologias ativas consistem em um modelo de aprendizagem que tem


como maior objetivo tornar o estudante motivado, interessado e engajado ao longo

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de todo o período letivo. Ou seja, tal formato apresenta um novo paradigma na
educação, que transforma a relação do educador com o discente.

Dessa maneira, o aluno passa a ser o principal protagonista do processo de


ensino, sendo que o professor assume a função de orientador ou mediador do
conhecimento. Isso abre espaço para a interação e a participação cada vez mais
proeminente dos estudantes na construção do saber.

Com isso, as metodologias ativas podem ser implementadas de diversas


formas na escola. A seguir, conheça quais são as 4 práticas mais comuns utilizadas
no contexto educacional.

1. Aprendizagem baseada em projetos

A aprendizagem baseada em projetos tem como intuito estimular os discentes


para que aprendam por meio de desafios. Assim, é preciso que o estudante esforce-
se para encontrar, de maneira colaborativa com os outros colegas, possíveis soluções
para os problemas apresentados pelo professor em sala de aula. Isso contribui,
principalmente, para o desenvolvimento de um perfil investigativo e crítico perante a
realidade, fazendo com que o conhecimento seja construído de maneira consistente.

2. Sala de aula invertida

No contexto da sala de aula invertida, ao contrário do modelo tradicional, o


aluno tem acesso aos conteúdos antecipadamente. Sendo assim, tendo um
conhecimento prévio das disciplinas, o professor pode elaborar e planejar melhor as
aulas e utilizar, sempre que possível, recursos e ferramentas que complementem o
aprendizado, como vídeos, imagens, textos, entre outros materiais.

3. Gamificação

Estratégias como a gamificação são responsáveis por favorecer a


aprendizagem e contribuir para que o discente seja protagonista de seu próprio
processo de ensino. Ela consiste, basicamente, na utilização de jogos que estimulam
o pensamento crítico, a motivação e a dedicação para os momentos de estudo.

Assim, quando aliada a conteúdos digitais, a gamificação pode ser muito bem
aproveitada também pelo educador, que terá uma visão mais ampla do desempenho

26
em sala de aula, entendendo o que deve ser modificado para atender às
necessidades dos discentes.

4. Ensino híbrido

No ensino híbrido, ocorre a junção do ensino tradicional com outros formatos


e métodos, como a educação a distância. Nesse sentido, a tecnologia tem um papel
fundamental, fazendo com que a transmissão do conhecimento ocorra de forma mais
aprofundada e sólida. Isso permite que o aluno busque, de forma autônoma, por
fontes, informações e dados que complementem o que foi passado em sala, tornando
o aprendizado mais dinâmico e eficiente.

Você agora conhece as principais metodologias de ensino que direcionam as


escolas brasileiras. Chegou, então, o momento de definir qual será a ideal para a sua
comunidade escolar — assunto para o próximo tópico.

A escolha da melhor metodologia de ensino para uma


escola
É importante ressaltar, antes de mais nada, que não existe uma metodologia
de ensino melhor ou mais eficiente — há, na verdade, algumas que são mais
adequadas à proposta da escola e às suas necessidades. Por essa razão, a escolha
precisa ser coerente para que não resulte em problemas para a gestão no futuro.

A seguir, vamos apresentar alguns fatores para levar em consideração ao


escolher a metodologia ideal para a sua escola.

 Tenha em mente as diretrizes da escola

Toda escola tem um propósito em sua criação, informação que está sob a
responsabilidade dos diretores e gestores. Ao escolher uma metodologia de ensino,
é preciso que essas diretrizes estejam em conformidade com as propostas. Nesse
cenário, deve-se analisar mais de perto se não existem incoerências que podem
colocar a escola em descrédito diante de pais, professores e alunos.

 Conheça todas as possibilidades

27
Sabendo quais são as diretrizes da escola, torna-se mais fácil escolher qual
das metodologias se encaixa melhor. Nesse momento, não fique somente na
pesquisa superficial, analisando apenas as mais presentes no país. Procure
informações sobre tudo a respeito desses métodos, desde o propósito de criação até
a avaliação dos pais sobre outras escolas que já aderiram ao projeto.

 Faça testes pontuais

Se a escola já conta com uma metodologia tradicional e a gestão considera


outras alternativas, por exemplo, o ideal é que sejam feitos alguns testes com os
alunos. A melhor forma de verificar quais métodos serão mais bem recebidos por eles
é colocando-os frente a frente com essa nova realidade. Nesse cenário, os
professores são a fonte de consulta mais confiável, pois têm uma visão amplificada
de toda a situação.

 Como aplicar uma metodologia de ensino de forma estratégica


Definidos os métodos que a escola deseja colocar em prática pelos próximos
anos, o estágio seguinte é aplicá-los de forma estratégica. Assim, é mais garantido
que o projeto terá viabilidade e proporcionará um diferencial em relação à
concorrência. Para isso, é necessário seguir alguns passos, que você vai conhecer a
seguir.

 Defina o público-alvo

Se os alunos da sua escola vêm de família de tradições, por exemplo, talvez não
seja o mais adequado investir em uma metodologia que preza pela experimentação
e que não utiliza atividades avaliativas para metrificar o aprendizado. Afinal, esses
pais não vão sentir que seus filhos estão tendo a educação necessária para o seu
desenvolvimento.

 Conheça os princípios da metodologia escolhida

Tendo conhecimento do que é fundamental para implementar a metodologia


escolhida, fica mais fácil providenciar os materiais e a infraestrutura necessários para
torná-la possível. Invista nos aspectos que contribuirão de forma mais acertada para
a escola e tenha a certeza de que não deixou nada para trás.

28
 Prepare os professores

Após definida a metodologia de ensino que a escola necessita, é preciso que


todo o quadro docente esteja em sintonia com os objetivos alinhados. Afinal, são os
professores os responsáveis por implementar, de fato, esses métodos, visando o
benefício da aprendizagem.

Por isso, certifique-se de que os educadores conhecem a metodologia em


questão. Se necessário, invista em treinamentos e na reestruturação do corpo
docente. Isso porque eles precisam se atualizar constantemente para propiciar o
melhor e mais completo ensino para os seus alunos.

 Invista em tecnologia

É sempre possível contar com os avanços tecnológicos para otimizar


processos — a fim de ganhar um diferencial competitivo e motivar os alunos da sua
escola com a presença de algo tão presente em seu dia a dia. É esse assunto que
trataremos no nosso próximo tópico.

A tecnologia como aliada da metodologia de ensino

Há algumas décadas, o máximo de tecnologia que os alunos encontravam na


escola eram os videocassetes. Alguns professores começaram a descobrir o

29
potencial dos recursos em vídeo para motivar os estudantes a compreenderem os
conteúdos vistos nas apostilas e nos livros didáticos.

Hoje, é possível contar com aparelhos inovadores, que prezam pela agilidade
e praticidade. Afinal, é mais fácil dar acesso a recursos audiovisuais para as crianças,
principalmente porque muitas delas já têm contato com smartphones, tablets,
computadores e televisores com suporte a internet.

Esse contato por aparelhos eletrônicos pode ser um desafio para escolas que
ignoram as vantagens da tecnologia para o aprendizado. Quando há a proibição, o
efeito tende a ser ineficaz. Por isso, o ideal é que se entenda como a metodologia de
ensino é beneficiada pelos avanços tecnológicos.

Para que você compreenda esses benefícios da tecnologia nas escolas,


usaremos o exemplo da plataforma adaptativa da Eleva.

 Aumenta a qualidade do ensino

Pela plataforma, os alunos têm acesso a resultados comentados dos


exercícios propostos pelo material didático. Os professores seguem um cronograma
programático e, muitas vezes, não têm o tempo que gostariam para se dedicar a
explicações mais detalhadas. Com esse recurso, ninguém sai perdendo.

Com as videoaulas, há inúmeras possibilidades de aprendizado. Caso haja


alunos tímidos, que mesmo com todo incentivo ainda não se sintam à vontade para
tirar dúvidas em sala de aula, eles conseguem fazê-lo por meio da plataforma. Se
precisam faltar a alguma aula, também não perdem o conteúdo dado.

Em pesquisa feita pela Eleva, constatou-se que os estudantes que utilizam a


plataforma de ensino apresentam um rendimento 25% maior. Isso pode ser
comprovado pelo destaque das escolas adeptas a essa ferramenta e devido ao ótimo
desempenho de seus alunos nos vestibulares mais concorridos do país e no Enem .

 Estimula novas formas de aprendizado

Muitos pais acreditam que os videogames são um mero passatempo e, às


vezes, têm a percepção de que são prejudiciais para a saúde mental de seus filhos.
Percebendo o potencial desse recurso para o aprendizado, a plataforma

30
adaptativa da Eleva propõe jogos educacionais intrinsecamente ligados aos
conteúdos aprendidos em sala de aula. Assim, eles são motivados a irem além,
superarem as fases e, logo, aprendem com mais facilidade.

Outros recursos que podem ser utilizados são:

 e-books;
 fóruns de debate;
 dicionários online;
 pesquisas.

 Aproxima professores e alunos

Por meio dos exercícios de diagnóstico que os alunos fazem na plataforma,


obtém-se um relatório com as suas dificuldades. A partir disso, os professores podem
personalizar ainda mais os métodos de ensino e sabem em quais pontos precisam
investir mais para passar os conteúdos.

Como foi possível perceber, escolher uma boa metodologia de ensino para a
escola é fundamental para ter um diferencial competitivo e levar o melhor aprendizado
para crianças e jovens. Reforçamos que o método escolhido deve ser coerente com
a missão, a visão e os valores atribuídos ao colégio.

31
Estratégias de ensino-aprendizagem

Quanto a aprendizagem entende-se que é um processo, e a resultante do ato


de aprender, e isto significa tomar conhecimento ou mesmo reter na memória, é
quando o ser humano se acha capaz de alguma coisa. Quando há aprendizagem
acontece mudança, transformação nos atos e atitudes do aprendiz. Essas mudanças
envolvem pensamento, sentimentos e ações que se projetam na realidade social.
Podemos identificar três maneiras de aprender:

- pelos aspectos cognitivos (idéias) Saber e Pensar

- pelas atitudes comportamentais - saber ser e sentir;

- Pelas habilidades (ações práticas) saber fazer e agir.

Estas aprendizagens possuem características especificas com funções de


cada lado do cérebro, permitindo ao indivíduo e ao professor o desenvolvimento de

32
uma quarta tendência de aprendizagem que venha a englobar todas num contexto da
aprendizagem social, com a capacidade de desenvolver as relações sociais. Estas
formas de aprendizagem implicam em saber ser, saber agir, com um resultado de
aprendizagem social. Neste contexto se inclui os quatro pilares da educação;
Aprender a conhecer, aprender a ser; aprender a fazer. e aprender a conviver (em
comum). O mesmo processo de aprendizagem na formação dos educadores leva a
uma interação entre o trabalho do professor, cuja função é a de facilitar.
A aprendizagem precisa ser significativa para aquele que aprende e para que isto
ocorra, é necessário que o professor relacione suas experiências com os
conhecimentos dos alunos, formulando problemas e questões ligadas aos alunos,
possibilitando a participação dos mesmos neste processo tão amplo. Segundo
IBAIXE, 2008, p. 30 a aprendizagem tem que ser pessoal, pois ninguém aprende pelo
outro, ter visão realista com objetivos que atinjam o processo educacional, tem que
ter avaliação contínua e com feedback a fim de verificar se os objetivos de
aprendizagem estão sendo atingidos. A aprendizagem também tem que promover
relacionamento interpessoal e para que realmente ocorra uma aprendizagem com
sucesso, precisa haver motivação da parte do professor. A aprendizagem
desenvolvida pelo bom professor envolve utilização de metodologias e a utilização de
técnicas, assim como a seleção de boas estratégias.
As estratégias são os meios que facilitam a aprendizagem dos alunos e os conduz
em direção aos objetivos propostos. O termo estratégias relaciona-se a todas as
ações ou atividades exercidas em sala de aula e inclui:

- metodologias;

- técnicas de ensino;

- técnicas pedagógicas;

- métodos

- recursos

33
 - TÉCNICAS DE ENSINO

A aula expositiva consiste de forma verbalizada, sendo este um procedimento


bastante antigo, mas que até hoje é muito utilizado em nossas escolas. O professor
não está peocupado com o desenvolvimento do aluno, se preocupa mesmo é com
exposição dos conteúdos. Mesmo utilizando desta técnica, o professor não deve se
ater somente a exposição verbal, pois torna muito cansativo para o aluno passar a
aula toda somente ouvindo, são tantas informações ao mesmo tempo que poderá se
tornar confuso. É importante para o professor utilizar de alguns recurso que venha
tornar sua aula mais atraente., pois pelo contrário sua técnica poderá ser considerada
como a educação bancária, não surtindo muito efeito no processo aprendizagem.

A discussão responde a vários objetivos como:

- favorecer a reflexão acerca de conhecimentos de conhecimentos obtidos


mediante leituras ou exposição;

- desenvolver novos conhecimentos mediante a utilização de conhecimentos


e experiências anteriores;

- favorecer o enfoque de um assunto sobre diferentes ângulos;

34
- dar oportunidades aos alunos para formular princípios com suas próprias
palavras e sugerir aplicações para esses princípios;

-ajudar aos a se tornar conscientizar dos problemas que aparecem na


informação obtida a partir da leitura;

- facilitar a aceitação de informações ou teorias contrárias às crenças


tradicionais ou ideias prévias. Esta estratégia é de um valor muito grande tanto para
os professores quanto para os alunos, pois através dela podem ser expostas às ideias
e informações que o aluno possui, torna desta forma uma liberdade e um ensino
democrático, onde o aluno sente prazer em participar e aprende muito mais. Porém
esta técnica é mais apropriada para o ensino superior.

- O seminário também é uma estratégia valorosa sendo um tipo de discussão


e se trabalha em grupos e ao mesmo envolve até a pesquisa, cujo seu objetivo podem
ser de:

- identificar problemas;

- reformular problemas sob ângulos diferentes;

- propor pesquisa para solucionar problemas;

- formular hipóteses de pesquisas.

- Grupo de verbalização e grupo de observação (GV/GO), com esta


estratégia, desenvolve-se um trabalho que envolve toda a classe, quando um grupo
faz as argumentações e o outro grupo observa.

Existem inúmeras estratégias que poderão ser utilizadas pelo professor para
melhorar suas aulas e aprimorar a aprendizagem do aluno. Pode-se apresentar ainda
a estratégia da:

- simulação é uma estratégia mais adequada para treinamentos e


desenvolvimento de pessoal, pois se refere a tarefas correspondentes ao próprio
cargo do treinando.

- estudo de caso é um trabalho apresentado sem qualquer interpretação,


onde se inclui declarações das personagens envolvidas, organogramas,

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demonstrativos financeiros, copias ou trechos de relatórios ou simplesmente
descrições verbais. Neste aspecto os alunos podem consultar as fontes que
desejarem. As soluções apreciações ou críticas são apresentadas à classe em
seguida discutidas e escolhem se as mais validas.

- A dramatização esta estratégia pode ser utilizada nas mais diversas


disciplinas como em Línguas, História, Geografia e outras, sendo mais aconselhável
no ensino superior, isto quando se deseja atingir objetivos no domínio afetivo.

- trabalho em grupo é importante pois indica uma interação entre duas ou


mais pessoas que buscam atingir um objetivo comum, torna-se uma atividade muito
rica que dá devidas possibilidades ao aluno de desenvolver suas capacidades de
natureza cognitiva procedimental e atitudinal. Esta estratégia facilita a construção de
conhecimentos do aluno, a troca de ideias e opiniões e a prática da cooperação para
conseguir um fim comum.

36
 RECURSOS PEDAGÓGICOS

Para desenvolver as atividades pedagógicas, com uso de metodologias e


aplicação de técnicas e estratégias, necessita-se do auxílio de recursos didáticos
entre os quais deverão ser citados os recursos audiovisuais com suas modalidades.
Tais recursos são bastante úteis e capazes de despertar a atenção dos alunos nos
momento das aulas expositivas e mesmo de outras estratégias. Os recursos
audiovisuais em sua modalidade podem ser apresentados das seguintes formas:

-recursos visuais auditivos: quadro-de-giz, flanelógrafo, imantógrafo,


cartazes, mapas, flip chart, álbum seriado, diapositivos, diafilmes, transparências
fotografias, mural didático, objetos, holografia;

- recursos auditivos: rádio, discos, fita magnética;

- recursos audiovisuais tradicionais: diapositivos com som, diafilmes com


som, cinema sonoro, televisão, videocassete;

37
- recursos audiovisuais integrados ao computador: videodisco, data-show,
projetor de multimídia.

CONCLUSÃO

Metodologia é uma palavra derivada de “método”, do Latim “methodus” cujo


significado é “caminho ou a via para a realização de algo”. Método é o processo para
se atingir um determinado fim ou para se chegar ao conhecimento. Metodologia é o
campo em que se estuda os melhores métodos praticados em determinada área para
a produção do conhecimento.

A metodologia consiste em uma meditação em relação aos métodos lógicos e


científicos. Inicialmente, a metodologia era descrita como parte integrante da lógica
que se focava nas diversas modalidades de pensamento e a sua aplicação.
Posteriormente, a noção que a metodologia era algo exclusivo do campo da lógica foi
abandonada, uma vez que os métodos podem ser aplicados a várias áreas do saber.

Cada área possui uma metodologia própria. A metodologia de ensino é a


aplicação de diferentes métodos no processo ensino-aprendizagem. Os principais
métodos de ensino usados no Brasil são: método Tradicional (ou Conteudista), o
Construtivismo (de Piaget), o Sociointeracionismo (de Vygotsky) e o método
Montessoriano (de Maria Montessori).

Uma metodologia de pesquisa pode variar de acordo com a sua natureza.


Assim, uma pesquisa pode ser qualitativa, quantitativa, básica ou aplicada.

38
REFERÊNCIAS

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JOÃO LUIZ G ASPARIN, TERESA KAZUKO TERUYA, PROGRAMA DE PÓS -GRADUAÇÃO EM
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