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Relatório Individual da Ação n.

º 30-22/23 CF

Práticas pedagógicas inclusivas em sala de


aula

Formadora: Helena Simões

Formando: Ana Catarina Ferreira


Grupo de recrutamento: 110
Agrupamento de Escolas: Sá da Bandeira

Data: 16/06/2023
1-
Introdução/ objetivos da formação
A Ação de Formação Contínua n.º 30-22/23 CF: “Práticas pedagógicas
inclusivas em sala de aula”, iniciada em regime e-learning a 21 de março de 2023,
moderada pela Professora Formadora Helena Simões, abriu as portas a todos os
docentes(formandos), que participaram nesta ação, a uma reflexão sobre a “Escola
que temos e a Escola que queremos”, coligada ao Projeto de Educação Inclusiva
promovido pelo Ministério da Educação, através da DGE, da DGESTE, do PNPSE e da 2
ANQEP e assenta na qualidade e eficiência do sistema da educação e formação para
a promoção do sucesso escolar, especificamente no que toca aos instrumentos para a
implementação de uma escola planeada de forma verdadeiramente inclusiva.
A riqueza de partilhas e a reflexão conjunta entre a turma, conjugaram- -se
com os conteúdos sempre pertinentes e emergentes de serem discutidos, refletidos e
esclarecidos.
A Ação de formação Nº30-22/23 CF, de 25 horas acreditadas, realizou-se em
8 sessões, de 3 horas por sessão, tendo decorrido a última sessão a 6 de junho de
2023.

Esta Ação de Formação tem como objetivos:

- Explorar os documentos legislativos (DL n.º 54/2018 e 55/2018, PASEO,


Aprend. Essenciais) e de apoio à prática letiva deforma integrada, identificando
implicações para a organização de práticas pedagógicas mais inclusivas.
- Consolidar o conhecimento sobre os modelos de enquadramento à
operacionalização da educação inclusiva nas suas características essenciais.
- Planear com intencionalidade estratégica, organizando a dinâmica
pedagógica, conciliando as aprendizagens a desenvolver e as características de todos
alunos (Desenho Universal para a Aprendizagem).
- Aprofundar o conhecimento sobre metodologias e estratégias pedagógicas
inclusivas e inovadoras.
- Consolidar a implementação do ciclo: Avaliar–Planear–Agir– Rever para a
inclusão.
- Promover a avaliação como parte integrante da gestão inclusiva do
currículo e instrumento ao serviço do ensino e das aprendizagens.
- Reforçar competências de trabalho colaborativo, reflexivo e de resolução
de problemas entre os profissionais.
2- Descrição das atividades realizadas e da participação do formando
Na primeira sessão de formação e após uma breve apresentação da
formadora e dos formandos, apresentou-se o Curso de Formação, bem como os seus
conteúdos, metodologias e respetiva avaliação.
Os conteúdos desta Ação foram distribuídos por Quatro Módulos, com os 3
seguintes conteúdos:

 Módulo 1 - Impacto das orientações de política educativa nas


práticas pedagógicas
 Módulo 2 - Ambientes educativos inclusivos - opções
metodológicas
 Módulo 3 – Gerir a diversidade em sala de aula
 Módulo 4 – Avaliação como processo regulador do ensino e da
aprendizagem

Após todas as apresentações iniciais, seguiu-se a primeira tarefa pessoal, com


a utilização de uma ferramenta digital (Padlet) para elaboração de uma breve
apresentação individual e de um conteúdo de opinião sobre as nossas expectativas
em relação à formação. No final, partilhámos ao grupo as tarefas concluídas.

Como 1ª atividade em pequeno grupo, a Formadora Helena Simões sugeriu


uma breve discussão e reflexão em torno de um texto partilhado na plataforma, “A
Boa Escola”, registando os contributos partilhados, em cada grupo.

Para a elaboração desta atividade, ingressei no Grupo 2, composto pela Paula


Mairos, Catarina Ferreira, Carla Pacheco e Edite. Após a leitura e reflexão do texto,
registámos as nossas partilhas e contributos em PowerPoint, ressalvando as partes
mais importantes e a conclusão que retirámos enquanto grupo, de acordo com as
questões orientadoras propostas. Dentro desta apresentação sublinhámos que
desafios à inclusão identificámos na cultura da escola representada neste texto de
reflexão, ao qual identificámos que o fato de se conotarem como uma escola que se
encontrava no “ranking do distrito”, não pressupõe que a sua promoção para a
igualdade entre alunos seja a melhor e a mais presente. O fato desta escola ser
conhecida como a mais exigente, também reflete que não será uma escola aberta a
uma aprendizagem mais diferenciada e heterogénea, fortalecendo a ideia de que
“não é para todos”. Deste modo, concluímos que o percurso dos alunos nesta escola
não se determina consoante as necessidades de cada um, mas sim com um objetivo
comum a atingir, de uma só forma, sem diferenciação pedagógica. A própria docente
de que fala o texto “a boa escola”, não subscrevia os princípios da educação
inclusiva, havendo vários relatos de problemas semelhantes em anos anteriores,
como o próprio artigo partilhado reflete. O próprio exemplo disso, é a afirmação
retirada do texto que realça, “Se o aluno não tem melhores resultados, é porque não
estuda”, referiu laconicamente a docente em várias mensagens, apesar de, com
frequência, se recusar a esclarecer dúvidas, pois “se uns aprendem à primeira e
outros não, a culpa não é minha”. 4
Concluímos após a leitura cuidada deste documento que, é obrigação do
docente fazer cumprir o DL54. Deve-se combater a acomodação e a homogeneidade
dentro da sociedade escolar, sensibilizando e formando de forma mais ativa e
assertiva para pôr em prática as ferramentas disponíveis pelo sucesso escolar dos
alunos e pelas suas dificuldades e necessidades tão heterogéneas. Os docentes
devem estar mais abertos à inclusão, saindo da zona de conforto e procurando novas
metodologias e estratégias pelo bem de uma Escola e Educação Inclusivas.

A segunda sessão de formação, realizada no dia 28 de março de 2023, entre


as 18h30m e as 21h30m, abordou-se o Decreto-Leinº54/2018 e possibilitou-nos a
reflexão sobre de que forma DL 54 e 55 nos apontam o caminho para uma ação mais
inclusiva. Refletiu-se quanto perfil do aluno à saída da Escolaridade Obrigatória,
tendo em conta as Aprendizagens essenciais. No final da 1ª parte da sessão assistimos
a uma breve apresentação sobre a Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania.
Durante a 2ª sessão visionámos vídeos como complemento de recurso dos conteúdos
abordados. Decorrida a 2ªsessão, sugeriu-se como Tarefa, a reflexão de breves e
pertinentes questões sobre os DL 54/2018 e 55/ 2018, em pequeno grupo ( Catarina,
Ana Cristina, Ana Luísa, Edite e Paula. Deste momento de partilha de ideias e
conjugação de respostas, elaborado no word, resumimos e registámos a nossa
reflexão. Refletindo em conjunto, elaborámos esta tarefa respondendo às seguintes
questões:

 “De que forma o DL 55 se relaciona com o DL 54?”


 “Como pode a nossa prática pedagógica contribuir para que os alunos
desenvolvam competências?”
 “De que forma a ENEC nos desafia a pensar a formação de um
cidadão
 no Mundo?”

“De que forma o DL 55 se relaciona com o DL 54?”


O DL nº55/2018 estabelece o currículo dos ensinos básico e secundário
e os princípios orientadores da avaliação das aprendizagens.

O Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho , estabelece os princípios e as


normas que garantem a inclusão, enquanto processo que visa responder à
diversidade das necessidades e potencialidades de todos e de cada um dos
alunos, através do aumento da participação nos processos de aprendizagem e
na vida da comunidade educativa. 5
Deste modo, concluímos que se complementam um ao outro ao nível
do Desenvolvimento Social, Pessoal e Educacional.

Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória

 “Como pode a minha prática pedagógica contribuir para que os alunos


desenvolvam competências?”

1. Através de debates, trabalhos colaborativos, dinâmicas de sala de


aulas, tanto entre disciplinas como entre turmas;
2. Plenários/Assembleias de Turma
3. Utilização de espaços exteriores dentro e fora da escola*:
a. - Jardins;
b. - Hortas;
c. -Museus;
d. - Centros de dia;
e. - Apoio às bibliotecas da região;

*( Consoante os conteúdos a lecionar)

Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania


 “De que forma a ENEC nos desafia a pensar a formação de um cidadão no
Mundo?”
1. Promove o pensamento crítico;
2. Respeito pela diferença ( etnias, religião, nacionalidade, deficiências,
individulidade…);

Estas são competências sociais que promovem a justiça social.


Promover as Inteligências Múltiplas, de que todos são portadores.
A comunidade escolar
( pessoal docente e não docente, pais, alunos, encarregados, sociedade e
autarquias) embora se registe melhorias com estas normativas no processo
educativo do aluno, é de salientar que continuam a haver constrangimentos
na aplicação das mesmas: 6
 (Por exemplo), falta de recursos humanos e materiais.

Após apresentação aos restantes grupos e partilha de trabalhos, a Formadora

Helena Simões propôs-nos elaborar uma reflexão individual sobre o tema:

“O que mudou? O que falta mudar? Qual o nosso papel nessa mudança?”.

Após partilhas de ideias e reflexão individual, referi no trabalho


realizado que atualmente, os docentes encontram-se muito sobrecarregados
de tarefas diversas e diferenciadas. Deste modo, relembro que o Docente já
não leciona apenas as suas disciplinas, desempenhando no presente uma
multiplicidade de funções e tarefas.

Na Escola, além do currículo das diferentes disciplinas, os docentes


desenvolvem um conjunto diversificado de ações/atividades
importantíssimas: Educação Ambiental, Educação Cívica, Educação Cultural,
Educação Financeira, Educação Sexual, e tantas mais. São funções e tarefas
profundamente exigentes e complexas. E muitas das múltiplas tarefas
desviam-nos da sua principal e essencial missão, revestindo-se de natureza
burocrática.

O professor do presente e do futuro é multifacetado, sendo também


uma ligação de compromisso com cada aluno, dando-lhe ferramentas para
atingir os seus objetivos, formando-o não só pedagogicamente mas tecendo
um futuro cidadão de uma comunidade que se requer inclusiva e aberta,
gestora de conflitos.

Existe ainda muita diferença entre a “escola que temos” para a


“escola que queremos”.

De uma escola de natureza disciplinar para uma escola que olha as


disciplinas de forma “menos disciplinado”, mas valorizando os saberes
disciplinares através do trabalho interdisciplinar, a par da aposta no trabalho
de projeto e de outras metodologias que valorizam o papel dos alunos
enquanto autores do currículo aprendido. Uma Escola onde se aprende a
aprender, a pensar, a avaliar, a saber protestar, a questionar os nossos
preconceitos, a conviver, a escutar os outros, a protelar juízos, a harmonizar
os interesses individuais com o interesse coletivo, a gerir dificuldades, a
negociar, a comunicar, a argumentar, a apreciar o valor da democracia, dos
7
direitos humanos, da solidariedade, da equidade, da tolerância, do empenho
na construção coletiva do bem comum e de um mundo melhor.

Deste modo, resumimos a reflexão frisando ser necessário continuar a


mudança para uma escola que insere a construção da cidadania no ensino
disciplinar. Uma visão de escola mais humanista, solidária e tolerante. Que
faz da ética de responsabilidade e de solidariedade o objeto e o sentido da
sua ação. Onde, todos os processos restantes (lideranças, formação,
metodologias, etc.) se conjugam. Para isso há a necessidade de conjugar
estratégias em que seja possível concretizar a diferenciação inclusiva,
reforçando-as com recursos materiais e humanos para uma concretização
com sucesso das mesmas e, deste modo, o sucesso educativo do aluno,
respeitando o processo de aprendizagem, as diferenças, as necessidades e os
seus interesses.

Na 3ª sessão, realizada a 18 de abril de 2023, entre as 18h30m e as


21h30m, discutimos e abordámos dois temas bastante pertinentes, tais como
os Ambientes educativos inclusivos, os seus princípios e respetivas opções
metodológicas. Foram apresentadas práticas de ensino e de intervenção
diferenciadas, tendo em conta o perfil do aluno, utilizando estratégias de
antecipação da diversidade em sala de aula com recurso a ambientes de
aprendizagem flexíveis e centrados no aluno (Desenho Universal para a
Aprendizagem).

Na primeira parte da sessão concluímos a discussão de grupo sobre a


Educação Inclusiva e de seguida assistimos a uma apresentação PowerPoint
sobre o Desenho Universal da Aprendizagem (DUA), complementado com um
pequeno vídeo de informação.

Durante a a sessão nº3, foi proposto um trabalho em pequeno grupo,


com recurso ao texto “Tu não precisas de Fazer” a questões detonadoras de
reflexão:

 No texto sobressai a ideia de que Inclusão não deve ser sinónimo


de facilitismo. Quais são as vossas perspetivas sobre este
assunto?

Embora os tempos estejam a mudar e que cada vez mais a


comunidade docente e não docente tem essa consciência, ainda há um longo 8
caminho pela frente.
No que diz respeito aos materiais disponíveis, à estrutura das salas de
aula e à sua lotação e aos recursos humanos disponíveis, são muitas vezes
insuficientes e/ou inadequados.
No que diz respeito aos momentos em sala de aula, por vezes as
atividades poderiam ser adaptadas de múltiplas maneiras, se houvesse mais
tempo para a sua preparação, execução e avaliação.
Com múltiplas estratégias é possível chegar a todos os alunos, embora
se deva reconhecer que a monodocência e as particularidades de cada
criança pesam muito no processo de ensino/aprendizagem.

 A ação da professora procurou minimizar o constrangimento do aluno


e foi, seguramente, bem-intencionada. Como consciencializar os
docentes de que a benevolência é uma forma de discriminação que
retira oportunidades de aprendizagens aos alunos?
1. - Momentos de reflexão e partilha ( prática/dificuldades e soluções
para ultrapassá-las);
2. - Espírito de equipa.

Realçámos igualmente que a diversidade deste tipo de práticas pode e


deve estar presente em todas as dimensões da vida do aluno, dentro e fora
da escola.

 Que medidas/propostas para combater essas práticas no âmbito do


Desenho Universal para a Aprendizagem?

1. Materiais,
2. Recursos Humanos,
3. Flexibilidade Curricular,
4. Mudança da disposição da sala de aula, tornando-a mais apelativa,
facilitadora de trabalho autónomo e manipulativo, direcionado às
necessidades/dificuldades/interesses de cada aluno.
5. Docentes sem receio de arriscar outras estratégias.

A Tarefa anterior resultou da partilha conjunta entre as colegas Clara


Correia, Catarina Ferreira e Cristina Simão.
9

Durante a primeira parte da 3ª Sessão da Ação de formação, também


aprofundámos e refletimos sobre as Estratégias alicerçadas à Educação
Inclusiva, como o Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA).

Priorizamos o uso do termo “medidas de apoio a aprendizagem” e,


sempre que utilizamos o termo “necessidades educativas”, este deverá ser
“lido” em prol de uma categoria mais alargada que integre a diversidade das
pessoas, contemplando a multiplicidade das suas dimensões e a interação
entre as mesmas.

Deste modo, surge o DUA e a abordagem multinível no acesso ao


currículo, de forma a que o Perfil dos Alunos a Saída da Escolaridade
Obrigatória seja atingido por todos.

O DUA constitui-se como uma ferramenta útil para apoiar os docentes


na conceção e implementação de pedagogia, currículo e avaliação inclusivos.
Baseado em investigação científica, o DUA sustenta-se em princípios e
orientações claras de como tornar o processo de ensino e de aprendizagem
mais flexível e eficaz para as diversas necessidades dos alunos (CAST, 2018;
Brussino, 2021).

Conhecer diferentes ou novas abordagens, percebendo que


pressupostos e mecanismos lhes estão subjacentes, poderá ajudar o docente
a ser mais eficaz nessa sua missão, pois antes de abordarmos a prática,
consideramos que fará sentido dirigir a nossa atenção para o que está antes
dela, ou que se articula com ela: a teoria.

Embora seja um tema recente, já existe na prática desde o final do


século.XX. O Desenho Universal para a Aprendizagem5 (DUA) começou como
um projeto do Centro Nacional de Acesso ao Currículo Geral (NCAC) e é
geralmente atribuído a David Rose, Anne Mayer e seus colegas6 do Center for
Applied Special Technology (CAST), apoiado pelo Escritório de Programas de
Educação Especial do Departamento de Educação dos Estados Unidos, em
1999, em Massachusets.

Na sessão nº4, no dia 2 de abril de 2023, continuámos a reflexão e a 10


abordagem referente ao tema da sessão nº 3, assistindo a uma apresentação
inicial em PowerPoint sobre os princípios do DUA, visionamento de um
pequeno vídeo e no final a realização de uma análise ao quadro de
competências sociais e emocionais propostos pela OCDE em 2021 e
posteriormente uma breve reflexão.

FATORES QUE AFETAM DE FORMA SIGNIFICATIVA O PROGRESSO E O


DESENVOLVIMENTO DO ALUNO

Aluno: Zézinho Data: 02/05/2023

Professor: Zézinhas

Identifique alguns dos fatores que de forma mais significativa


afetam o progresso e o desenvolvimento do aluno:

(a) Fatores que facilitam o progresso do aluno

(b) Fatores que impedem o progresso do aluno

A lista abaixo apresenta alguns dos fatores que podem afetar o


progresso e o desenvolvimento do aluno. Não tente usar todos os fatores.
Escolha os mais relevantes para este aluno e para as prioridades de
intervenção identificadas. Coloque um  nos fatores facilitadores e uma  nos
fatores que impedem o progresso.
Fatores da Escola
São criadas oportunidades para o
aluno se envolver na tomada de decisão
 Ambiente físico  eElogios e comentários (feedback)
de registo.
 Tamanho e traçado da sala. Os de
As metas comportamentos
aprendizagem eestão
progressos dos
claramente
alunos
definidas são frequentemente
e partilhadas elogiados.
com o aluno.
Local habitual do aluno.
 As
 Sãotarefas
usadastêm
várias
em formas
atençãode elogiode
o estilo e
 Estão disponíveis recursos
de recompensa.do aluno: o ritmo da
aprendizagem
adequados ao aluno.
atividade, a variedade das atividades,
 Os alunos são acompanhados
Existência de fatores a duração da atividade e o tempo
durante a tarefa para garantir a
distrativos no ambiente da sala permitido para completar uma tarefa. 11
compreensão e o progresso.
de aula.
 São criadas oportunidades para o
 ……
 Traçado do edifício escolar, recreio aluno generalizar a aprendizagem.
e espaço envolvente.
Monitorização sistemática e registo
 …… dos progressos do aluno.
 Gestão da sala de aula  Organização da escola
Os procedimentos e regras de sala de  Existência de rotinas para recreio e
aula são claros, compreendidos por refeições.
todos os alunos e consistentemente
Quantidade de tempo disponível para
aplicados.
o professor de educação especial apoiar
 Os equipamentos e recursos estão o professor de turma.
organizados e disponíveis.
Os professores têm tempo, nos seus
 As mudanças entre tarefas são horários, para planear e articular com os
geridas eficazmente. elementos da equipa.
 Existem recursos humanos para  Quantidade de tempo para o ensino
apoiar a concretização de objetivos coadjuvado.
específicos.
 Os professores comunicam com pais
 …… e com outros profissionais.
 Processo de ensino e de aprendizagem
Fatores
As Individuais
tarefas são adequadas ao nível de
compreensão e às competências do aluno.
Motivação
São criadaspara a aprendizagem.
oportunidades para o  Competências comunicacionais
aluno
 se envolver
Persistência em atividades
na realização nas
da tarefa,  Desenvolvimento da
quais
compossa ter sucesso.
ou sem ajuda. linguagem – compreensão
 Os conteúdos das atividades
Perseverança e são do
tolerância  Desenvolvimento da
interesse do aluno.
ao insucesso/incerteza. linguagem – expressão.
São usadas
 Atividades várias abordagens
selecionadas pelo aluno.de  Compreender instruções.
ensino.
 ajuda.  Contribuição para as discussões de
São permitidos vários modos de grupo.
 Disponibilidade
resposta pelo alunopara novas tarefas
– oral/escrita (come
situações
sistemas alternativos, se necessário).  ……
Capacidade para definir os seus  ……
próprios objetivos.
 Estilo
Casa de Aprendizagem
e Família Pensa antes de agir.
Concentração e atenção. Ativo / impulsivo.
 Crenças sobre o papel da família acompanhar a criança.
 Capacidade
na educação
Desenvolvimentopara ouvir.
daSocial
criança.
e Emocional  Completa
Perceções as tarefas
e Pontos e deover
de Vista os
Aluno
Competências da família para
resultados.
 Motivação
Crenças
Capacidade para
sobre
para acapacidades
aprendizagem.
as fazer e manterda apoiar
 Gostavaa criança
de ter maisnas atividades
amigos.
família para contribuir para a
amigos. Prefere
realizadastarefas práticas.
em contexto familiar.
Resposta ao elogio e a  Crenças sobre as suas dificuldades
mudança.
outras recompensas.
Resposta à intimidação ou  Prefere trabalho de pesquisa.
 Crenças culturais
provocação dosde da família.
pares.  Acredita que consegue
 Capacidade iniciativa. Privilegia a informação oral dificuldades.
ultrapassar
Crenças sobre com
 Relacionamento a adultos.
origem das
12
3- Avaliação dos impactes da formação na atividade profissional /
prática letiva

A avaliação dos impactos da formação, em “Estratégias inclusivas em sala de


aula”, na atividade profissional/prática letiva é positiva e sempre enriquecedora.
A Formação capacita os professores de metodologias e estratégias para
alcançar as necessidades individuais dos alunos e a adaptando assim os seus métodos. 13
Isso leva a uma melhoria na qualidade do ensino e no envolvimento dos alunos. As
estratégias inclusivas ajudam a envolver todos os alunos, tornando a aprendizagem
mais significativa e eficaz.
A adoção de estratégias inclusivas fortalece o relacionamento entre
professores e alunos, bem como entre os próprios alunos. Criando um ambiente de
aprendizagem mais positivo, onde todos se sentem valorizados e respeitados.
Em geral, a formação de estratégias inclusivas na vida profissional de um
professor é fundamental pelos benefícios que traz para os alunos, bem como para o
próprio professor, na construção de uma escola de todos, para todos, onde as
diferenças são valorizadas e incluídas.
A formação pode resultar em mudanças significativas na abordagem
pedagógica do professor, abrindo-nos a novos mundos metodológicos e saíndo da
zona de conforto em prol de uma escola aberta a novas estratégias inclusivas de
ensino, facilitando assim a adaptação curricular e o envolvimento dos alunos na sala
de aula, em todo e qualquer momento, sendo este último o agente ativo do próprio
processo de ensino aprendizagem.
4- Auto-avaliação
a) Para efeitos de auto-avaliação, assinale com X a pontuação que melhor
corresponda à sua participação e trabalho na ação de formação:

Auto-avaliação

Insuficiente
(8 a 8,9)

(6,5 a 7,9)
Muito Bom
Excelente
Itens de avaliação

(5 a 6,4)

(1 a 4,9)
(9 a 10)

Regular
Bom
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Participação e Empenho x

Trabalho Realizado x

b) Súmula descritivo-reflexiva sobre a auto-avaliação:

Tendo em conta o decorrer desta formação, participei ativamente em


todas as sessões em que estive presente, demonstrando gosto e interesse
pelas temáticas abordadas.
Realço as partilhas de práticas, situações e reflexões, pois foram
gratificantes, dando-nos outros ângulos de visão, outra abertura.
Enriqueceu bastante a minha experiência, auxiliando na procura de
novas estratégias e ideias, sensibilizando-me para questões até agora menos
valorizadas ou menos questionadas.
5- Conclusão/ Sugestões
Após o término desta formação, agradeço a todos os colegas pela rica
partilha que fui testemunha/cúmplice e que muito me ajudou no esclarecimento de
certas temáticas tão complexas, como as contidas pela Educação Inclusiva. Agradeço
também à formadora Helena que de uma forma muito assertiva e clara, nos colocou 15
perante situações concretas e reais, que nos fizeram refletir o nosso dia-a-dia e de
como podemos ter papel ativo nesta emergente mudança para uma escola realmente
inclusiva.
A escola inclusiva é uma escola onde todos aprendem, onde ninguém fica
para trás, onde todos pertencem e onde cada um se sente escola, onde se aprende
em todo o lugar, onde “eu aprendo contigo, mas tu aprendes comigo”, e onde todos
aprendem com todos, onde não há muros-muralhas, mas há limites e limitações, e
onde se procuram soluções e desafios. A escola inclusiva, por outro lado, não é uma
escola onde só alguns aprendem, onde se perdem alunos, onde nem todos pertencem
e se sentem estranhos, onde é suposto aprender-se tudo na sala de aula, onde o
aluno só aprende com o professor, onde a aprendizagem está emparedada em
quadros e manuais escolares e onde o foco são as dificuldades e os problemas.
Devemos mudar vícios e rotinas, tornando a escola uma escola de todos e
para todos.
Para Ações de formação futura, reconheço que a elevada complexidade dos
temas abordados aqui exige ser dada por um período mais alargado.
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